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PLANO DE AULA

PROFESSOR– Habilitação Português - Inglês

IDENTIFICAÇÃO DO CANDIDATO:
NOME: Thabatha Ferreira dos Santos

TEMA: Funções da Linguagem


TÍTULO DA AULA: A prática discursiva no mundo do trabalho
PÚBLICO ALVO: Curso Técnico em Edificações
CARGA HORÁRIA: 15 MINUTOS

OBJETIVOS:
Geral:
Compreender que as funções da linguagem estão centradas na interação de sentidos e contextos
Específicos:
Identificar os elementos que constituem a comunicação
Verificar por meio de questões propostas, o uso da linguagem na construção do texto
Observar e empregar aspectos interacionistas /sociodiscursivos de produção textual relacionados a função da
linguagem no mundo do trabalho

CONTEÚDO:
Funções da linguagem
Elementos constituintes das funções de linguagem
Função referencial e aplicação na produção textual

METODOLOGIA:
1º Momento – Construiremos de maneira coletiva o conceito geral das funções da linguagem, passando por
cada elemento que constitui a comunicação; emissor, receptor, mensagem, código, conteúdo e o contexto.

2º Momento - Retomar brevemente com os alunos o que temos visto nas aulas anteriores referente a
comunicação. Lembrar sobre as funções da linguagem, na qual são seis, onde o principal objetivo delas é a
forma como cada indivíduo se expressa de acordo com o texto que ele quer e para quem ele quer mandar esse
texto.

3° Momento – Após os elementos que constituem a função da linguagem serem anotados na lousa, passaremos
a registrar quais são as seis funções da linguagem; função referencial, função emotiva ou expressiva, função
conativa ou apelativa, função metaliguística, função fática e função poética.

4° Momento – Iremos nos ater nesse momento a função referencial, visto que nessa função o foco está na
informação que deseja trazer, sendo de modo direto e objetivo a linguagem empregada, como por exemplo
textos jornalísticos, científicos, teses e relatório técnico.

5° Momento – Faremos a leitura da notícia “Brasil sai na frente com o VOLP, diz presidente da comissão do
MEC” (apresentada a baixo) e conversar com a turma levando eles a perceberem no gênero mais simples (a
notícia) os elementos da função referencial; como objetividade, ênfase na informação, conhecimento e
esclarecimento sobre determinado assunto, linguagem denotativa, entre outros aspectos.

6° Momento – Questionaremos os alunos o que eles compreenderam da notícia estudada, fazer


questionamentos orais quanto a assimilação do conteúdo da notícia. Perceber se existem na notícia os elementos
que constituem a linguagem
7° Momento – Explicaremos que a mesma função referencial presente na notícia precisa estar presente nos
relatórios técnicos (gênero mais complexo) que eles precisaram produzir já no curso, mas também quando
ganharem o mundo do trabalho.
8° Momento – Trabalharemos quanto o código empregado na notícia, pois trata-se da linguagem padrão no seu
sentido denotativo e precisa ser empregada de modo objetiva, direta, garantindo clareza ao que estão
noticiando. O mesmo acontecerá nas produções acadêmicas no curso e também na sua atividade profissional.

9° Momento – Observaremos que a função referencial é assunto de questões em avaliações externas.


Realizaremos a discussão oral de uma questão do ENEM 2010.

10° Momento – Realização das atividades: os alunos produziram uma notícia com algo que queiram noticiar da
escola ou até mesmo do bairro deles, de modo que contemple os elementos da função referencial. Trocaremos
as notícias entre os alunos e realizaremos a leitura observando se as notícias trouxeram os aspectos da função
referencial. Faremos uma conversa a respeito desses aspectos.

RECURSOS DIDÁTICOS:
Quadro
Caneta para quadro branco
Apagador
Material impresso com texto para leitura e questão para discussão.
ATIVIDADES (OU ATIVIDADES DE ASSIMILAÇÃO):

Brasil sai na frente com o VOLP, diz presidente de comissão do MEC

Juliana Doretto Especial para o UOL Educação


02/02/2009 - 00h06

Godofredo de Oliveira Neto, presidente da Colip (Comissão da Língua Portuguesa), órgão


ligado ao MEC (Ministério da Educação) que propôs medidas e prazos para a implantação do novo acordo
ortográfico no Brasil, ainda não teve de encarar grafias como "heroico" e "magoo”.
De férias, o presidente do Conselho Científico do IILP (Instituto Internacional de Língua
Portuguesa), entidade da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa), acha que terá algum
problema com a escrita sem acento de ditongos abertos como os de 'ideia' e 'assembleia', mas acredita que
a importância política do acordo e da iniciativa brasileira para a sua implantação é maior do que os
pequenos desconfortos da grafia.
Oliveira Neto concorda sobretudo com a iniciativa da ABL (Academia Brasileira de Letras) de
publicar um VOLP (Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa) brasileiro, antes de um documento
unificado.
O acordo prevê a redação de um vocabulário ortográfico comum a todos os países lusófonos.
Porém a ABL promete lançar ainda neste mês uma versão nacional, com soluções de grafia para casos não
solucionados claramente pela reforma ortográfica.
"É uma iniciativa brasileira, para aplicar no Brasil. Num encontro maior, dos oito países da CPLP
[Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste], o
Brasil vai lançar a sua proposta. Não pode simplesmente ficar esperando. Senão ficaria um vácuo", diz.
Então o VOLP nacional pode virar a base – ou mesmo a íntegra - do vocabulário unificado? O
pesquisador e também romancista diz que, sim, há essa possibilidade, apesar de Portugal já ter
demonstrado divergência em questões do uso do hífen.
Por enquanto, as medidas para a escrita do vocabulário unificado não saíram da gaveta. Em uma
reunião ocorrida em novembro de 2008 entre os ministros da Cultura e da Educação dos países da CPLP,
foi elaborada uma proposta de formar uma comissão para a redação da lista de palavras, mas sem prazo
para isso.
Para Oliveira Neto, a importância do acordo fica ressaltada, se o olharmos pela perspectiva da
política global de blocos. "A criação de um bloco lusófano mais forte só traz vantagens. Um texto
brasileiro que traduza uma descoberta científica poderá ser usado em mais sete países. Isso o torna algo
internacional.”

Questionário oral com a turma sobre a história “Brasil sai na frente com o VOLP, diz presidente da
comissão do MEC”.
1. Qual os elementos que constituem a comunicação fizeram parte da notícia?
2. Foi fácil compreender o assunto da notícia?
3. Qual era a intenção da notícia lida?

Questão para discussão oral


 Questão 97 – Enem 2010

A biosfera, que reúne todos os ambientes onde se desenvolvem os seres vivos, se divide em unidades
menores chamadas ecossistemas, que podem ser uma floresta, um deserto e até um lago. Um ecossistema tem
múltiplos mecanismos que regulam o número de organismos dentro dele, controlando sua reprodução,
crescimento e migrações.

DUARTE, M. O guia dos curiosos. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

Predomina no texto a função da linguagem:


A)emotiva, porque o autor expressa seu sentimento em relação à ecologia.
B)fática, porque o texto testa o funcionamento do canal de comunicação.
C)poética, porque o texto chama a atenção para os recursos de linguagem.
D)conativa, porque o texto procura orientar comportamentos do leitor.
E)referencial, porque o texto trata de noções e informações conceituais.

Alternativa correta – Letra E


AVALIAÇÃO:
A avaliação será participativa, ou seja, realizada durante a aula baseada nas atitudes e cooperação dos alunos.
Perguntas abertas serão feitas para que, de modo oral, os alunos possam expressar-se quanto a função da
linguagem na recepção e construção do texto. Além disso, será observado o desempenho e envolvimento do
aluno na resolução das atividades e com a aula.

REFERÊNCIAIS:
BAKHTIN, Mikhail. (1952-1953). Os gêneros do discurso. In: Bakhtin M. Estética da criação verbal. (trad.
Maria Ermantina G. Pereira.) São Paulo: Martins Fontes, 2000.
DORETTO, Juliana. Brasil sai na frente com o VOLP, diz presidente de comissão do MEC. Disponível em
http://educacao.uol.com.br/portugues/reforma-ortografica/2009/02/02/godofredo-volp.jhtm. Acesso em 18 maio
2018.
CHALHUB, Samira. Funções da linguagem. Rio de Janeiro: Ed. Ática, 1990.
SCHNEUWLY, Bernard; DOLZ, Joaquim. Gêneros orais e escritos na escola. (Trad. e Org. Roxane Rojo e
Glaís Sales Cordeiro). Campinas – SP: Mercado de Letras, 2004.

Tangará da Serra, 21 de maio de 2018.

Assinatura do candidato

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