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b) do Poder Legislativo:
Deputados Federais e Senadores;
Ministros do Tribunal de Contas da União;
Deputados Estaduais e Distritais;
Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais;
Presidentes das Câmaras Legislativas Municipais.
c) do Poder Judiciário:
Ministros dos Tribunais Superiores;
Membros de Tribunais;
Juízes;
Auditores da Justiça Militar.
O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos Chefes de Poder é Excelentíssimo Senhor,
seguido do cargo respectivo:
Excelentíssimo Senhor Presidente da República,
Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional,
Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal.
As demais autoridades serão tratadas com o vocativo Senhor, seguido do cargo respectivo:
Senhor Senador,
Senhor Juiz,
Senhor Ministro,
Senhor Governador,
O vocativo adequado é:
Senhor Fulano de Tal, (...)
No envelope, deve constar do endereçamento:
Ao Senhor
Fulano de Tal
Rua ABC, nº 123
12345-000 – Natal. RN
Como se depreende do exemplo acima fica dispensado o emprego do superlativo ilustríssimo para as
autoridades que recebem o tratamento de Vossa Senhoria e para particulares. É suficiente o uso do pronome de
tratamento Senhor.
Acrescente-se que doutor não é forma de tratamento, e sim título acadêmico. Evite usá-lo indiscriminadamente.
Como regra geral, empregue-o apenas em comunicações dirigidas a pessoas que tenham tal grau por terem
concluído curso universitário de doutorado. É costume designar por doutor os bacharéis, especialmente os
bacharéis em Direito e em Medicina. Nos demais casos, o tratamento Senhor confere a desejada formalidade às
comunicações.
Mencionemos, ainda, a forma Vossa Magnificência, empregada por força da tradição, em comunicações dirigidas
a reitores de universidade. Corresponde-lhe o
Magnífico Reitor,
(...)
Santíssimo Padre,
(...)
Vossa Eminência ou Vossa Eminência Reverendíssima, em comunicações aos Cardeais. Corresponde-lhe o
vocativo:
Eminentíssimo Senhor Cardeal, ou Eminentíssimo e Reverendíssimo Senhor Cardeal, (...) Vossa Excelência
Reverendíssima é usado em comunicações dirigidas a Arcebispos e Bispos; Vossa Reverendíssima ou Vossa
Senhoria Reverendíssima para Monsenhores, Cônegos e superiores religiosos. Vossa Reverência é empregada
para sacerdotes, clérigos e demais religiosos.
Umas das características do estilo da correspondência oficial e empresarial é a polidez, entendida como o
ajustamento da expressão às normas de educação ou cortesia.
No que diz respeito à utilização das formas de tratamento e endereçamento, deve-se considerar não apenas a
área de atuação da autoridade (universitária, judiciária, religiosa, etc.), mas também a posição hierárquica do
cargo que ocupa.
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2. Redação Técnica
A redação técnica é um texto redigido de maneira mais elaborada e formal. Ela difere das redações literárias,
pois são objetivas e imparciais, além do que utilizam a linguagem denotativa.
Já nas redações literárias, predominam a subjetividade e a linguagem conotativa.
Características
Esse tipo de redação apresenta algumas peculiaridades em sua estrutura e estilo. Isso porque geralmente
tratam-se de documentos oficiais de correspondência que possuem uma finalidade, seja informar, solicitar,
registrar, esclarecer, dentre outros.
Por isso, nas redações técnicas é utilizada a linguagem formal, objetiva, e segue as regras da norma culta
padrão.
Ela abriga modalidades de textos que cotidianamente nos deparamos, por exemplo, a ata de uma reunião, o
currículo, o relatório, o atestado, dentre outros.
As redações técnicas são muito utilizadas no meio acadêmico, profissional, comercial e empresarial.
Tipos
De acordo com a finalidade proposta, existem diversos tipos de Redação Técnica, a saber:
• Ata • Requerimento
• Memorando • Declaração
• Atestado • Ofício
• Circular • Procuração
• Carta Comercial • Contrato
• Relatório • Currículo
Estrutura: Como Fazer uma Redação Técnica?
Cada tipo de redação técnica apresenta uma estrutura específica, no entanto, algumas características são
comuns a todos, a saber:
• Timbre: as redações técnicas geralmente são produzidas em papel timbrado da empresa, da
universidade, da escola, etc. Além do timbre, elas podem conter carimbos com indicação da instituição que a
emitiu.
• Destinatário: alguns textos técnicos exigem a indicação do receptor da mensagem. Além do nome,
podem ser acrescidos o departamento e o cargo ocupado pelo destinatário.
• Título: algumas delas usam título, enquanto outras preenchem um campo denominado de
“assunto”.
• Tema: antes de escrever é importante estar atento ao tema (assunto) que será explorado no corpo
do texto.
• Corpo do texto: os textos das redações técnicas geralmente seguem a estrutura padrão de
introdução, desenvolvimento e conclusão.
• Saudações finais: alguns documentos admitem as saudações finais e sempre devem aparecer na
linguagem formal: atenciosamente, saudações cordiais, cumprimentos, etc.
• Assinatura: ao final do documento, muitas redações técnicas apresentam a assinatura do emissor,
bem como o cargo que ocupa.
Exemplo de Memorando
Para compreender melhor a estrutura desse tipo de produção textual, segue abaixo um exemplo de memorando:
Timbre da Instituição: Colégio São Martinho
Memorando (ou C.I) N° 28
Para: Biblioteca São Martinho
Venho Informar que os livros que foram encomendados pela biblioteca da escola já chegaram e se encontram na
direção. Aguardamos sua presença para conferir o pedido.
Tipos de Relatório
De acordo com sua finalidade, os relatórios são classificados em diversos tipos:
• Relatório Escolar: são os textos escolares em que o aluno pode relatar sobre um evento ou uma atividade
proposta pelo professor.
• Relatório Científico: são os relatórios acadêmicos produzidos após uma pesquisa. Geralmente, eles são
produzidos por pessoas do ensino superior, por exemplo, o relatório de estágio, relatório de finalização de curso,
relatório de participação num evento acadêmico.
• Relatório Administrativo: são aqueles registros em que a empresa realiza diariamente ou mensalmente.
São produzidos pelos empregados do setor administrativo, por exemplo, os “relatórios de contas”.
Além disso, eles podem ser classificados em:
• Relatório Crítico: quando surge opiniões apreciações do autor no corpo do texto.
• Relatório de Síntese: são relatórios mais simples que apresentam um resumo sobre determinada
atividade, por exemplo, um relatório sobre o filme assistido em sala.
• Relatório de Formação: quando há o desenvolvimento de um projeto ou pesquisa, são desenvolvidos
relatórios conforme o desenvolvimento da pesquisa. Ou seja, eles relatam os estágios de desenvolvimento do
trabalho.
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Estrutura Textual: Como Elaborar um Relatório?
Dependendo do tipo de relatório, eles seguem um padrão estrutural definido, a saber:
• Capa: também chamada de “folha de rosto”, geralmente os relatórios possuem uma capa, com o título do
trabalho, nome do aluno ou do grupo, do professor, da instituição e a data. Alguns modelos exigem a inclusão da
marca da instituição em que foi desenvolvido o trabalho.
• Índice: quando se trata de trabalhos mais longos e desenvolvidos em várias etapas, antes de iniciar o texto
surge o índice (ou sumário), com o nome de cada subtítulo e ainda, o número das páginas onde está localizada
cada informação.
• Título: na página seguinte, e antes de começar a escrever o relatório, esse deve apresentar um título
referente ao trabalho que fora desenvolvido (o mesmo que apareceu na capa). Abaixo pode surgir uma epígrafe,
ou seja, uma frase em letra menor e localizada na parte direita do texto, a qual faz referência ao tema do
trabalho.
• Introdução: na introdução do relatório, as informações sobre a descrição do trabalho e dos métodos
utilizados devem aparecer, por exemplo, em que local foi desenvolvido, a qual disciplina pertence o relatório,
qual professor que pediu, quais objetivos e justificativas, em quais circunstâncias foi desenvolvido, dentre outros.
• Desenvolvimento: a maior parte de seu texto está no desenvolvimento; parte em que são relatadas todas
as etapas de seu trabalho apontando dados sobre a pesquisa que podem conter gráficos, tabelas, figuras, fotos,
dentre outros.
• Conclusão: na conclusão do relatório ocorre o arremate do texto, ou seja, um resumo do que foi descrito
anteriormente. Ou seja, as principais ideias expostas em todo o trabalho devem ser concluídas, por exemplo, os
resultados obtidos e os resultados esperados. E, se for um relatório de caráter crítico, o aluno pode acrescentar
algumas observações pessoais referentes ao desenvolvimento do trabalho.
• Considerações Finais: se forem relatórios críticos, no final do texto acrescenta-se as considerações finais,
que engloba as apreciações do autor sobre a experiência retratada. Podem ser apontadas soluções, sugestões e
problemas que surgiram no desenvolvimento do trabalho.
• Bibliografia: inclui-se todo o conteúdo teórico utilizado para o desenvolvimento do trabalho seja a
bibliografia ou webgrafia. Elas seguem a forma padrão estipulada pela ABNT (Associação Brasileira de Normas
Técnicas)
Exemplo 1
Declaração
Eu, Mariana dos Santos Ferreira, portadora do documento de identidade 33.569.847-8 e CPF 325874004/21,
declaro para devidos fins que sou moradora da Rua São Gonçalo, 213, Bairro Boa Vista, e estudante do curso
de Licenciatura em Artes Visuais da Universidade Estadual de Santos (UES), desde de abril de 2008.
Assumo total responsabilidade pelas informações citadas acima.
Atenciosamente,
Santos, 14 de fevereiro de 2013
_________________________
Assinatura
Exemplo 2
Declaração de Matrícula
Declaramos, para os devidos fins, que o discente Rafael dos Santos, registrado sob o número de matrícula
1219678 no curso de Artes Gráficas na titulação de Bacharel, encontra-se atualmente na seguinte situação:
pendente.
Niterói, 05 de novembro de 2015
___________________________
Assinatura do Responsável, cargo que ocupa e carimbo da Instituição
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Gênero Textual ATA
A ATA é um tipo de texto muito utilizado em assembleias, reuniões, encontros, conferências, dentre outros. As
atas são produzidas com o intuito principal de registrar toda a informação e os acontecimentos de uma reunião
de pessoas.
Assim, alguém presente no encontro fica incumbido de redigir a ATA, geralmente um secretário, sendo um
documento de comprovação e que reproduz resumidamente e com fidelidade, todas as discussões, deliberações
e resoluções de um encontro de pessoas.
Em resumo, a ata representa um registro formal de um encontro que aponta as pessoas presentes, os assuntos
debatidos e as questões abordadas e levantadas.
Por esse motivo, é um texto de caráter polifônico, ou seja, que reúne diversas vozes. Ela pode ser lida no final da
reunião, para que todos os presentes tenham conhecimento do que foi redigido.
Trata-se de um texto de cunho oficial muito utilizado no meio acadêmico e por diversos órgãos institucionais,
portanto, esteja atento às suas características e produção.
Principais Características
• Redação técnica
• Linguagem formal
• Polifonia textual
• Texto de Valor jurídico
Estrutura
Como um documento oficial, deve obedecer alguns aspectos na sua estrutura e ser lavrado em tabelião e ser
reconhecido em cartório:
• Título: Procuração;
• Identificação do outorgante: nome, estado civil, nacionalidade, profissão, números de identidade e CPF,
residência;
• Identificação do outorgado: nome, estado civil, nacionalidade, profissão, números de identidade e CPF,
residência;
• Indicação e descrição dos poderes: o que o outorgante autoriza que o outorgado faça em seu nome, da
forma mais detalhada possível;
• Local e data;
• Assinatura do outorgante.
Exemplo
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Eu, (nome do outorgante, estado civil, nacionalidade, profissão), portador do (número de identidade) e do CPF
(número de CPF), residente em (endereço completo), nomeio e constituo meu bastante procurador (nome do
outorgado, estado civil, nacionalidade, profissão), portador do (número de identidade) e do CPF (número de
CPF), residente em (endereço completo), a quem confiro poderes para (descrição detalhada dos poderes).
(Local e data)
___________________________________
Assinatura do outorgante
Carta Comercial
A Carta Comercial ou Correspondência Técnica é um tipo de documento muito utilizada no ramo comercial e
empresarial.
São cartas enviadas pelos serviços Correios, postadas por pessoas jurídicas com ou sem fins lucrativos.
Atualmente, as cartas comerciais podem ser enviadas por correio eletrônico (e-mail comercial).
Características
A linguagem utilizada na carta comercial é formal, clara e objetiva com um texto breve e parágrafos curtos.
Portanto, ela inclui uma boa organização e apresentação. Nesse tipo de texto deve-se evitar utilizar vícios e
figuras de linguagem, gírias, expressões coloquiais, dentre outros.
Além disso, a carta comercial apresenta marcas de impessoalidade e imparcialidade. Ou seja, são escritas em
terceira pessoa e normalmente não expressam opiniões ou juízos de valor de seu remetente.
Dependendo do teor das cartas comerciais, elas podem ser informativas (comunicado), descritivas (descrição de
um produto ou serviço), narrativas (narração de um evento) ou dissertativas (sugestões e reclamações).
Ela representa um meio de comunicação muito importante entre as empresas, que pode ser uma opinião, crítica,
solicitação, comunicado, cobrança, negociação, agradecimento, propaganda, dentre outros.
Exemplo
Veja abaixo um modelo de carta comercial pronta:
Timbre da Empresa: Auto Peças Ponta Grossa
DAM 207/15 (Departamento Administrativo)
Ponta Grossa, 24 de maio de 2015
Assunto: Recebimento da Entrega
Senhor Diretor:
Informamos a vossa senhoria que recebemos a mercadoria solicitada, no dia 15 de maio, a qual faz referência
ao mês de abril. Agradecemos a celeridade da entrega dos produtos.
Atenciosamente,
Rodrigo Almeida dos Santos
Diretor do Departamento Administrativo
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Gênero Textual Atestado
Atestado é um tipo de redação técnica, motivo pelo qual assume características muito particulares e que diferem
da redação literária.
Trata-se de um documento em que é utilizada a linguagem formal, bem como a informação é objetiva e concisa.
Bastante parecido com a declaração, o atestado serve como meio de provar alguma situação, por isso, deve ser
assinado e datado.
Quanto a sua forma, o atestado pode ser mais ou menos rebuscado mediante a sua finalidade.
São exemplos:
• Atestado de antecedentes criminais
• Atestado de bons antecedentes
• Atestado de óbito
• Atestado médico
• Atestado de capacidade técnica
• Atestado de pobreza
Estrutura
Em termos documentais, deve ser impresso em papel timbrado ou deve ser carimbado pela empresa
responsável pela sua emissão.
• Título: Atestado;
• Identificação a pessoa que solicitou o atestado: nome e número de identidade. Dependendo do caso, convém
acrescentar estado civil, nacionalidade, profissão, número de CPF e residência;
• Descrição da prova: indicação do que a pessoa precisa provar com o documento;
• Local e data;
• Assinatura da pessoa responsável pela emissão do atestado (emitente).
Modelos
Atestado Médico
Atesto que (nome da pessoa que solicitou o atestado) esteve em consulta nesta clínica no período compreendido
entre ____ e ____ horas e que não se encontra em condições para trabalhar por motivos de (descrição do
problema de saúde), devendo permanecer em repouso durante 3 dias.
(Local e data)
___________________________________
Assinatura do emitente
Atestado de Bons Antecedentes
Atesto para os devidos fins que (nome da pessoa que solicitou o atestado, estado civil, nacionalidade, profissão),
portador do (número de identidade) e do CPF (número de CPF), residente em (endereço completo) é pessoa
idônea, desconhecendo qualquer fato que desabone a sua conduta.
(Local e data)
___________________________________
Assinatura do emitente
Estrutura
A circular deve obedecer a seguinte estrutura:
• Cabeçalho: identificação do órgão emitente;
• Local e data;
• Número da circular: número sequencial separado por barra do ano da sua emissão;
• Vocativo: Invocação das pessoas a quem se destina o documento;
• Mensagem: comunicação formal feita de forma sucinta e de compreensão fácil;
• Despedida: feita de forma simples;
• Identificação e assinatura do emitente.
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Como Fazer uma Circular?
• Cabeçalho: Departamento de Vendas
• Local e data: São Paulo, xx de xxxx de 20xx
• Número da circular: Circular n.º xx/20xx
• Vocativo: Caros funcionários
• Mensagem: Informação da concessão de descontos para o mês de agosto.
• Despedida: Atenciosamente
• Identificação e assinatura do emitente: Chefe do Departamento
Dentre os aspectos mais simples, devem ser capazes de identificar as partes e a sua natureza. Isso evita que,
quando estiverem diante de algum acordo desse tipo, fiquem confusos ou que sejam induzidos em errro.
Características
O contrato é um documento e, como tal, deve obedecer alguns critérios. A sua escrita contempla:
• Linguagem formal
• Objetividade
• Coerência
• Vocabulário técnico
A sua redação é estruturalmente dividida em 3 partes.
Na primeira, as pessoas que fazem parte do acordo são identificadas, bem como é descrita a natureza do
contrato.
Na segunda, constam as cláusulas com as condições do contrato. São chamadas as disposições gerais, as
quais contemplam as responsabilidades, os termos e as condições acordadas que, naturalmente, variam
conforme o tipo de documento e as necessidades de cada situação.
A validade das cláusulas, no entanto, depende de aspectos jurídicos, os quais são revistos por advogados.
A terceira parte é o fecho. Nela constam local, data, assinaturas e testemunhas, se houver.
Exemplo
CONTRATO PARTICULAR DE COMPRA E VENDA
Através do presente instrumento particular de CONTRATO DE COMPRA E VENDA, de um lado como
promitente
VENDEDOR: (nome, estado civil, nacionalidade, profissão, números de identidade e CPF, residência).
COMPRADOR: (nome, estado civil, nacionalidade, profissão, números de identidade e CPF, residência).
Primeiro - o (a) Vendedor (a), por meio deste CONTRATO DE COMPRA E VENDA, vende ao Comprador, 01
(um) bem imóvel situado (localização do imóvel).
Segundo - o (a) Vendedor (a) declara que recebeu das mãos do Comprador (a), a importância de (valor em
números e por extenso), em moeda corrente do país. O referido imóvel é de legítima propriedade do Vendedor,
sem nenhum ônus, ou hipoteca e livre de quaisquer embaraço.
Terceira - o (a) Vendedor (a) se responsabiliza por si e por seus herdeiros a nada ter o que reclamar sobre esta
venda ora realizada, nem futuramente, dando a partir da data de quitação, uso posse e domínio do referido
Imóvel ao Comprador.
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Quarta - Ambas as partes renunciam o direito de se arrepender desta venda ora realizada e se comprometem
entre si a não intentarem nenhuma outra ação no sentido de interceptar sua última ação legal.
Quinta- Fica desde já eleito o FÓRUM DE (indicação do Fórum), para serem resolvidas quaisquer questões que
porventura se originem deste contrato que lavrado foi, obriga-se a cumpri-lo e para isso assinando-os pelo
próprio punho para que conduza ao efeitos legais da lei em vigor.
(Local e data)
___________________________________
Assinatura do Vendedor
___________________________________
Assinatura do Comprador
Hoje em dia, muitas vagas de empregos pedem uma foto no currículo. Isso não é algo obrigatório, mas pode
favorecer o documento. Dessa maneira, opte por uma foto tipo 3x4 para estar na parte superior do documento e
que seja formal.
Dados Pessoais
Nome completo, endereço, idade, data de nascimento, cidade, telefone e-mail, são alguns dos dados mais
importantes e que devem estar na parte superior do currículo, como introdução do texto. Eles podem aparecer
ao lado da foto.
Note que não devemos acrescentar dados em excesso e que são irrelevantes para a conquista da vaga como
RG e CPF.
Vaga pretendida
Muitos candidatos optam por escrever a vaga de trabalho que está sendo pleiteada, por exemplo: designer
gráfico. Isso também porque uma empresa pode estar com diversas vagas abertas e para clarificar melhor essa
a pessoa identifica e direciona melhor seu currículo.
Objetivo(s)
Como uma breve introdução, o candidato poderá escrever, em poucas linhas, o objetivo que pretende, por
exemplo: “ampliar meus conhecimentos nas mais diversas áreas.”
Habilidades
Alguns modelos apresentam uma parte de habilidades, onde o concorrente poderá escrever de maneira breve
algumas de suas habilidades que poderão ser relevantes para conquistar a vaga pretendida.
Algumas habilidades que podem ser interessantes dependendo da vaga estão relacionadas com a comunicação,
liderança, empatia, iniciativa, trabalho em equipe, organização e planejamento, etc.
Formação acadêmica
Essa é uma parte crucial do currículo vitae, onde a pessoa indicará seu grau de escolaridade: segundo grau
completo, licenciatura, bacharelado, pós-graduação, especialização, mestrado, doutorado, pós-doutorado.
Certamente que devemos escrever o nome da instituição, bem como indicar a data de início e finalização do
percurso acadêmico.
Se no caso o candidato ainda estiver cursando, ele poderá indicar em parênteses essa informação, por exemplo:
Licenciatura em relações internacionais (em andamento). Outro ponto importante, é colocar por exemplo
intercâmbios que foram realizados.
Cursos complementares
Além das habilitações acadêmicas, a pessoa poderá colocar alguns cursos realizados e que poderão ser
relevantes para a vaga. Além do nome do curso, da data e do local, o número de horas poderá ser acrescido.
Participação em eventos
Além dos cursos complementares, o candidato também poderá colocar suas participações em congressos,
simpósios, palestras, workshops, etc. Nesse caso, apresentações também poderão ser acrescidas aqui.
Experiência profissional
Parte essencial do currículo é sem dúvida as experiências profissionais que devem acompanhar: nome da
empresa, cargo, data de início e saída, bem como as funções desempenhadas.
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Importante ressaltar que somente os últimos 5 anos de trabalho devem ser apresentados para que não fique um
texto exaustivo.
Além disso, a pessoa deverá focar nas experiências que sejam mais relevantes para a vaga e apresentar isso de
maneira cronológica.
Línguas estrangeiras
O conhecimento de línguas estrangeiras é sem dúvida nenhuma um grande diferencial hoje em dia para quem
pretende conquistar uma vaga no mercado de trabalho.
Aqui, o concorrente poderá indicar a instituição e as datas de realização do curso. Também é importante
informar o nível: básico, intermediário, avançado (ou fluente).
Enquanto o currículo vitae tem o foco na sua experiência profissional, o currículo lattes apresenta informações
relevantes de toda sua trajetória acadêmica. Ou seja, ele é um modelo de currículo acadêmico.
No Brasil, existe uma plataforma, a chamada "plataforma lattes", a qual é gerida pelo CNPq (Conselho Nacional
de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e tem como objetivo promover a investigação científica.
Ali, os estudantes e pesquisadores cadastram seu percurso acadêmico, desde cursos superiores, participações
e apresentações em congressos, prêmios e publicações.
Essa grande plataforma de base de dados está disponível para consulta pública, onde é possível encontrar os
currículos de diversos pesquisadores do país.
VEJA TAMBÉM: Mercado de Trabalho
Curiosidades
• O termo curriculum vitae, em latim significa "Trajetória de vida".
• O termo "plataforma lattes" é uma homenagem ao físico brasileiro Cesare Mansueto Giulio Lattes (1924-2005),
mais conhecido como César Lattes.
• Na Europa, existe um modelo de currículo europeu, chamado de Europass.
Com o intuito de esclarecer melhor a produção de um relatório e acabar com as dúvidas sobre sua estrutura,
segue abaixo um resumo detalhado de como fazer um bom relatório.
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1. Título: na capa de um relatório, também chamada de página de rosto, deve aparecer o título do trabalho com
o nome da instituição, departamento, curso, bem como do autor ou da equipe envolvida.
2. Introdução: Nessa parte inicial, é necessário apresentar um resumo dos objetivos da pesquisa e a
metodologia que foi utilizada.
3. Desenvolvimento: essa é a parte mais longa do relatório onde estão as pesquisas realizadas e os dados
obtidos no percurso. Dependendo do foco do relatório, podem surgir nessa parte do texto, entrevistas,
depoimentos, gráficos e tabelas. Esses recursos ajudam a organizar melhor a pesquisa e dar mais consistência
ao trabalho.
4. Conclusão/Considerações Finais: Ainda que alguns relatórios tenham um teor crítico, geralmente esses
textos não possui esse objetivo. Ou seja, nos relatórios a ideia principal é relatar sobre algo, e, portanto, na
conclusão, o autor deve fazer um fechamento das principais ideias desenvolvidas durante o percurso.
5. Bibliografia: nessa parte final no relatório deve conter, numa folha separada, tudo o que foi consultado
durante o percurso da pesquisa, seguindo as normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
Hoje em dia, além da bibliografia, é comum incluir a webgrafia, ou seja, os sites consultados.
PROTOCOLO
É a denominação atribuída aos setores encarregados do recebimento, registro, distribuição e movimentação e
expedição de documentos. É também o nome atribuído ao numero de registro dado ao documento ou, ainda, ao
livro de registro de documentos recebidos e expedidos.
Protocolo: Protocolo é o setor responsável pelo recebimento, registro, distribuição, controle da tramitação e
expedição de documentos, com vistas ao favorecimento de informações aos usuários internos e externos. O
protocolo compreende um conjunto de operações que possibilita o controle do fluxo documental (local por onde
passa os documentos no órgão/instituição) viabilizado a sua recuperação e o acesso a informação.
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Pode ser: Centralizado e Descentralizado
Centralização: Por sistema centralizado entende-se não apenas a reunião de documentação em um único local,
como também todas as atividades de controle – recebimento, registro, distribuição, movimentação e expedição –
de documentos de uso corrente em um único órgão de estrutura organizacional.
Dentre as várias vantagens que um sistema centralizado oferece, citam-se:
Descentralização: Recomenda-se prudência ao aplicar esse sistema. Se a centralização rígida pode ser
desastrosa, a descentralização excessiva surtirá efeitos iguais ou ainda piores.
O bom senso indica que a descentralização deve ser estabelecida levando-se em consideração as grandes
áreas de atividades de uma instituição.
Suponha-se uma empresa estruturada em departamentos como Produção, Comercialização e Transportes, além
dos órgãos de atividades-meio ou administrativos, e que cada um desses departamentos se desdobre em
divisões e/ou seções.
Uma vez constatada a necessidade de descentralização para facilitar o fluxo de informações, esta deverá ser
aplicada em nível de departamento, isto é, deverá ser mantido um arquivo junto a cada departamento, onde
estarão reunidos todos os documentos de sua área de atuação, incluindo os produzidos e recebidos pelas
divisões e seções que o compõem. Para completar o sistema, deverá ser mantido também um arquivo para a
documentação dos órgãos administrativos.
Recebimento: Inclui a atividade de receber os documentos e efetuar a separação em duas categorias: oficial,
que trata de matéria de interesse institucional e particular, que trata de conteúdo de interesse pessoal.
Os documentos oficiais são divididos em ostensivos e sigilosos. Aqueles de natureza ostensiva deverão ser
abertos e analisados. No momento da análise, deverá ser verificada a existência de outros registros relacionados
ao documento recebido, para se fazer a devida referência. Os documentos de natureza sigilosa e aqueles de
natureza particular deverão ser encaminhados diretamente aos respectivos destinatários.
Registro: Os documentos recebidos pelo protocolo são registrados em formulários ou em sistemas eletrônicos,
nos quais serão descritos os dados referentes ao seu número, nome do remetente, data e assunto, espécie,
entre outros elementos. Os elementos utilizados para o registro de documentos nos serviços de protocolo são
metadados desses documentos.
Autuação: Após o registro, os documentos são numerados (autuados) conforme sua ordem de chegada ao
arquivo. A palavra autuação também significa a criação de processo.
Classificação: Análise e identificação do conteúdo de documentos, seleção da categoria de assunto sob a qual
sejam recuperados, podendo atribuir a eles códigos. Esta tarefa é executada com o auxílio do plano de
classificação, caso a instituição possua esse instrumento.
Expedição de documentos: Após cumprirem suas respectivas funções, os documentos devem ter seu destino
decidido, seja este a sua eliminação ou recolhimento. É nesta etapa que a expedição de documentos torna-se
importante, pois por meio dela, fica mais fácil fazer uma avaliação do documento, podendo-se assim decidir de
uma forma mais confiável, o destino do documento. Dentre as recomendações com relação a expedição de
documentos, destacam-se:
É válido ressaltar que as rotinas acima descritas não valem como regras, visto que cada instituição possui suas
tipologias documentais, seus métodos de classificação, enfim, surgem situações diversas. Servem apenas como
exemplos para a elaboração de rotinas em cada instituição.
ARQUIVO
Conjunto de documentos que, independentemente da natureza ou do suporte, são reunidos por acumulação ao
longo das atividades de pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas.
Entidade administrativa responsável pela custódia, pelo tratamento documental e pela utilização dos arquivos sob
sua jurisdição. Edifício em que são guardados os arquivos. Móvel destinado à guarda de documentos. Em
processamento de dados, conjunto de dados relacionados, tratados como uma totalidade.
ARQUIVO CORRENTE - Conjunto de documentos estreitamente vinculados aos objetivos imediatos para os quais
foram produzidos ou recebidos no cumprimento de atividades-fim e atividades-meio e que se conservam junto aos
órgãos produtores em razão de sua vigência e da freqüência com que são por eles consultados.Unidade
administrativa ou órgão encarregado do arquivo corrente.
ARQUIVO CENTRAL - Unidade responsável pelo controle dos documentos acumulados pelos diversos setores e
serviços de uma administração e pelos procedimentos técnicos a que devem ser submetidos.
ARQUIVO INTERMEDIÁRIO - Constituído de documentos que não sendo de uso corrente, aguardam em
armazenamentos, sua destinação final. Unidade ou órgão responsável pelo arquivo intermediário. Arquivo Geral.
ARQUIVO HISTÓRICO - Conjunto de documentos custodiados em caráter definitivo, em função de seu valor.
Unidade administrativa ou órgão encarregado de arquivos permanentes.
MÉTODOS DE ARQUIVAMENTO
Os principais métodos de arquivamento utilizados podem ser apresentados da seguinte forma:
a) ALFABÉTICO – é utilizado quando o elemento principal a ser considerado é o nome, pode ser chamado de
sistema direto, pois a pesquisa é feita diretamente no arquivo por ordem alfabética. Este método é bastante rápido,
direto e de fácil utilização.
b) GEOGRÁFICO – também é do sistema direto, onde a busca é realizada pelos elementos procedência ou local,
que estão organizados em ordem alfabética.
c) NUMÉRICO – este método deve ser utilizado quando o elemento principal é um numero, sendo considerado
sistema indireto, pois, para localizar um documento faz-se necessário recorrer a um índice alfabético de assunto
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que fornecerá o número sob o qual o documento foi organizado. Pode ser dividido em três tipos: o numérico simples
(para cada cliente existe um numero), o método numérico cronológico (além do numero observa-se também a data
do documento), e o método dígito-terminal (os documentos são numerados sequencialmente, mas sua leitura
apresenta uma peculiaridade que caracteriza o método, ou seja os números são dispostos em três grupos de dois
dígitos cada um e são lidos da direita para a esquerda, formando pares). Este método é geralmente utilizado em
arquivos com grande volume de documentos com elemento principal número.
d) ASSUNTO OU IDEOGRÁFICOS – este método é bastante utilizado, porém, não é de fácil aplicação porque
depende de interpretação dos documentos sob analise e diante disso requer grande conhecimento das atividades
institucionais e da utilização de vocabulários controlados. Podem ser apresentados alfabética ou numericamente.
No caso da apresentação alfabética, utiliza-se a ordem alfabético-enciclopédica, quando os assuntos correlatos
são agrupados sob títulos gerais e dispostos alfabeticamente; ou a ordem dicionário, que ocorre quando os
assuntos são dispostos alfabeticamente, seguindo-se a ordem sequencial das letras.
PLANEJAMENTO DE UM ARQUIVO
• Objetivos e atividades
• Para qual usuário
• Características dos documentos
• Pessoal disponível para o arquivo
• Material, equipamentos e área disponível
• Previsão de desenvolvimento no futuro
• Grau de economia
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Uma sugestão na elaboração de estratégias para trazer solução a esta problemática é a abordagem através de
trabalhos grupais, como a formação de um grupo de Desenvolvimento Interpessoal. Daí a importância do RH
instaurar programas que visem enfatizar uma comunicação interna aprimorada, estabelecendo uma cultura de
diálogo bastante clara, transparente e harmônica. A realização de leituras coletivas ou aplicação de dinâmicas
que visem uma reflexão nesse sentido são outras ferramentas eficazes que podem ser utilizadas nesse contexto.
O pessoal responsável pelo setor de atendimento, tanto quanto os setores que integram os níveis operacionais,
todos devem procurar priorizar um diálogo saudável, zelando pelo respeito, carregados de paciência, clareza e
objetividade. É acolher aquele que lhe procura em busca de esclarecimento tendo em mente que o resultado
deste contato com o outro resultará na resolução de um problema, esclarecimento ou simplesmente a
transmissão de informações recheadas de elementos edificadores. O mais adequado é que exista um padrão de
atendimento e que esse padrão seja o mesmo tanto para fora como para dentro das empresas.
Cada indivíduo deve procurar realizar o exercício de se colocar no lugar daquele que vem em busca de auxílio e
atender ao outro da forma como acredita merecer um atendimento adequado. A postura no momento do contato
direto é um elemento importante na interpretação da mensagem presente no diálogo. A expressão corporal, a
gesticulação, a respiração, o tom de voz e o olhar também comunicam, portanto merecem a nossa atenção. A
proposição de atividades que visem o aprimoramento da percepção corporal e o trabalho da psicomotriciadade
contribui para que o colaborador tenha o entendimento de que o corpo fala, assim podendo identificar qual a
mensagem que cada um vem transmitindo e compreender a maneira mais adequada para se posicionar frente
ao diálogo.
Não é à toa que nos serviços de telefonia das Centrais de Atendimento, os operadores de telemarketing dispõem
de espelhos sobre os pontos de atendimento. Nesses casos, a visualização da imagem pessoal serve como um
instrumento de monitoramento das expressões faciais durante a fala que auxiliam na manutenção da qualidade
no atendimento.
Palestras ou cursos com temáticas voltadas à PNL (Programação Neurolingüística) causam mudanças
significativas na eficácia da comunicação entre os colaboradores. Cria-se uma forma de controle entre os
participantes, que contribui para manter o uso das técnicas exemplificadas, conservando assim os diálogos mais
claros, precisos e positivos.
Uma forma de preservação de uma comunicação benéfica é o tratamento entre os colegas de trabalho com o
entendimento de que estão lidando com clientes internos. Dessa forma, todos os requisitos do atendimento
externo devem ser postos em prática no contato com o público interno. O resultado desta prática é o aumento no
comprometimento com o trabalho, o sentimento de equipe.
A relação entre o atendimento interno e o externo é diretamente proporcional. Estes elementos estão
intrinsecamente ligados. Um bom atendimento interno repercute na satisfação do empregado com a empresa, na
qualidade do seu serviço e nas relações do convívio com os colegas de trabalho.
EXCELÊNCIA NO ATENDIMENTO
Atendimento corresponde ao ato de atender, ou seja, ao ato de prestar atenção às
pessoas com as quais mantemos contato. Quem pratica o atendimento deve ser
responsável, adotando um estado de espírito baseado na gentileza.
O “bom atendimento” é aquele que procura verdadeiramente atender às
expectativas do público. Por isso, é bom ter em mente que ele é, antes de tudo, a razão do
seu trabalho. Ao atender o público, é necessário informar e esclarecer as dúvidas, além de
agilizar o atendimento e eventualmente acalmar os ânimos quando necessário.
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A gíria é uma linguagem de caráter popular, que é usada por determinados grupos
sociais e visa substituir termos falados tradicionalmente. Exemplos de gírias muito usadas
pela população: “gato” ou “gata”, “brother”, “mano”, “tá ligado”, entre outras possibilidades.
É recomendável que as gírias sejam evitadas no ambiente de trabalho. Claro que é
compreensível falar uma ou outra gíria, mas carregar o vocabulário com elas torna a fala
inconveniente.
É importante que fique claro que o público é a razão de ser da universidade, por isso
satisfazê-lo é essencial para a manutenção do bom clima institucional.
QUEM É O PÚBLICO?
Público (ou cliente) interno — São todos os servidores e companheiros de trabalho, tais
como professores, técnicos, estagiários, bolsistas e terceirizados. Entende-se por público
interno o indivíduo que trabalha para a instituição, participando ativamente dela. De acordo
com esse conceito, os funcionários prestam serviços internos a outros funcionários, ou seja,
todos os trabalhadores (servidores e terceirizados) são “clientes” uns dos outros.
Público (ou cliente) externo — São todos aqueles atendidos pela universidade: alunos,
imprensa e a comunidade em geral.
Recepção
• Cumprimente. Frases como “Bom dia” ou “Como vai?” demonstram acolhimento e
educação.
• Se for o caso, indique um local para a pessoa sentar enquanto aguarda.
• Inicie a conversa com uma atitude amigável e prestativa.
• Seja proativo. Pergunte à pessoa: “Em que posso ajudar?”.
• Tenha paciência ao ouvir a pessoa, não a interrompa bruscamente.
• Durante o atendimento, não atenda telefonemas ou seu celular.
• Trate a todos com igualdade e cordialidade.
• Procure sorrir. Além de calorosa, essa atitude demonstra abertura e disposição.
• Ao prestar atendimento, esqueça seus problemas pessoais.
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• Evite bocejar, tossir ou emitir sons que possam ser interpreta- dos como sinal de
desleixo pela pessoa atendida.
• Procure ser discreto: discuta apenas assuntos profissionais.
• Se necessário, conduza o visitante ao destino desejado (se ele precisar, por exemplo,
se dirigir a outro setor).
• Não diga “Ele não se encontra” ou “Ele não chegou ainda”. Diga apenas “Ele não está”.
• Evite usar diminutivos como “ele deu uma saidinha” ou “quer deixar um recadinho”,
que passam a impressão de falta de seriedade com o trabalho.
• Mantenha a calma mesmo com pessoas menos educadas. Jamais as interrompa,
discuta ou seja agressivo com elas.
• Não fale baixo nem gritando, use um tom moderado. E procure transmitir as
informações de maneira rápida e correta.
• Se você não tiver resposta para a questão, procure a solução e dê um retorno à
pessoa atendida. Nunca a deixe sem reposta.
Atendimento telefônico
O atendimento telefônico requer mais concentração do que uma conversa ao vivo, por
isso:
• Seja cordial. Pergunte o nome da pessoa: “Quem quer falar, por favor?”. Nunca diga:
“Quem fala?”, “Quem é?”, “Quem gostaria?”.
• Procure ter à mão tudo o que você precisa, como caneta, papel e relação de ramais.
• Anote todos os recados e encaminhe-os à pessoa que precisa recebê-los.
• Ao falar pelo telefone, esqueça seus problemas pessoais. Sua voz deve soar calma e
agradável.
• Peça para a pessoa repetir ou falar um pouco mais alto caso necessário.
• O telefone da instituição deve ser usado apenas para assuntos de cunho profissional
e não pessoal.
• Evite deixar a pessoa esperando na linha.
• Não atenda ao telefone olhando o computador, pois essa atitude prejudica o bom
atendimento.
• Se necessário, explique novamente, de outra maneira, até que a pessoa entenda a
mensagem.
• Se outro ramal tocar na mesma sala e o responsável não estiver presente, atenda.
Informe que a pessoa procurada não está em sua mesa no momento e pergunte quem está
ligando e se deseja deixar um contato/recado. Anote e repasse ao colega.
• Ao receber recado de que alguém lhe procurou durante uma ausência, não deixe
de retornar a ligação.
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Como atender?
Veja abaixo o atendimento-padrão recomendado:
— Prefeitura de Santo Ângelo, Maria, bom dia.
Em relação aos setores/ramais, é aconselhável manter esse padrão, por exemplo:
— Extensão, Maria, bom dia.
Diante de erros e problemas:
• Peça desculpas.
• Explique o que ocorreu, evitando justificar.
• Procure corrigir o erro imediatamente ou dizer quando e como o erro será corrigido.
• Após a correção e/ou solução de algum problema, contate a pessoa interessada e
certifique-se da satisfação dela.
Dicas de postura
• Coloque-se no lugar das pessoas e procure atender às expectativas.
• Preste atenção: não apenas ouça as pessoas, mas esforce-se para entender o real
significado do que dizem.
• Seja gentil, atencioso e disposto.
• Use palavras simpáticas no relacionamento diário com as pessoas à sua volta: “Bom
dia”, “Por favor”, “Com licença”; homens devem dizer “obrigado” e mulheres, “obrigada”.
• Tente resolver na hora e não “daqui a pouco”, eliminando o hábito da
procrastinação (adiamento ou “deixar para depois”).
• Evite também o jogo de responsabilidade; há quem mande as pessoas de um lugar
para outro, sem nunca resolver nada.
• Evite falar pegando nas pessoas — mantenha uma distância razoável.
• Não se refira à pessoa como “querido”, “amigo” etc.
• Evite falar alto no seu trabalho.
• Não reclame do salário, da vida, da família e do mundo.
• Não faça fofocas.
• Procure ter flexibilidade e não aja como um “robô”, tampouco como um funcionário
rígido que diz “sinto muito, mas não podemos fugir das regras”.
• Não repreenda alguém em público, fale a sós posteriormente.
• Seja empático e aceite pontos de vista diferentes do seu.
• Assuma uma postura firme e assertiva. Adotar uma postura do tipo “isso não diz
respeito ao meu trabalho” não ajuda.
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• Às vezes, as reclamações da pessoa atendida são improcedentes, porque estão em
desacordo com os procedimentos da instituição. Se isso ocorrer, explique a situação em
termos claros e simples.
• Trabalhe em equipe: coopere com os outros colegas e mantenha relacionamentos
positivos e produtivos com outros funcionários, sejam eles do mesmo grupo ou de diferentes
setores da universidade.
Apresentação pessoal
• Evite usar roupas extravagantes, que chamem muito a atenção, como decotes muito
ousados, roupas muito curtas ou apertadas e que possam trazer algum tipo de
constrangimento ao público.
• Use bom senso ao se vestir para trabalhar. Não compareça ao trabalho de bermuda
ou como se estivesse de folga. Passe uma imagem profissional.
• Evite usar perfume muito forte.
Uso do celular
• Ao atender o celular, sendo o assunto particular, fale baixo e seja breve.
• Mantenha o toque do seu celular num tom em que somente você ouça.
• Se o telefone celular alheio tocar e seu dono não estiver no local, não atenda.
Telefone celular é um objeto pessoal.
Internet
• Procure responder os e-mails em até 24 horas.
• Cheque os e-mails a cada duas horas. Demandas mais urgentes virão pessoalmente ou
por telefone.
• Use o e-mail institucional apenas para assuntos relacionados a seu setor. A instituição
pode ter acesso aos sites que você costuma acessar, por isso, fique atento.
• A Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação, da Prefeitura Municipal de
Santo Ângelo, regulamenta o uso apropriado dos recursos tecnológicos, promovendo a
proteção dos usuários, dos equipamentos e da própria administração do sistema.
A normatização do atendimento fará com que tenhamos um sistema que garanta
uniformidade, rapidez, presteza e, sobretudo, qualidade no atendimento.
Se não nos esforçarmos em fazer o melhor, mesmo em tarefas que possam parecer
simples, jamais nos serão confiadas tarefas de maior importância.
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5. O E-MAIL NO AMBIENTE DE TRABALHO (O USO SOCIAL DO E-MAIL)
A abordagem da questão revela, inicial e essencialmente, uma característica singularíssima: a quase que
insuperável quebra da simetria entre o fático e o jurídico. O crescente, incessante e acelerado processo de
desenvolvimento e avanço tecnológico não se compatibiliza com o reflexivo e necessariamente mais lento
processo de elaboração jurídica - dogmática e normativa- por isso a abismo existente entre a tecnologia e o direito
constitue um verdadeiro problema para a análise global do fenômeno.
Por outro lado aos olhos do homem do direito sobre estes temas propõem a reformulação dos institutos jurídicos
clássicos com o fulcro de serem transplantados para outro âmbito (do mundo real, para o virtual) e assim
solucionar os conflitos que ameaçam as garantias, direitos e valores em um ambiente diverso, o virtual.
As novas tecnologias reatualizam, em cada estado e a nível transnacional, o debate sobre a primazia de direitos
que, agora, são capturados e aglutinados na rede global: liberdade de expressão, liberdade de informação,
regulamentação legal, tutela da privacidade, dos direitos personalíssimos, acesso as base digitais de dados que
contenham informações sensíveis, propriedade intelectual, direitos do autor, contratação por meio eletrônicos,
delitos informáticos, responsabilidade civil - contratual e extracontratual direta e indireta - dos diversos sujeitos
intervenientes.
Em suma: existe uma brecha delicadíssima entre o fático e o jurídico - e consequente debate que isso provoca -
em virtude da existência de outros e novos institutos jurídicos, pelo surgimento de realidades (o fato) antes
desconhecidas; a reatualização e reajuste de enfoques outrora consolidados sobre alicerces que se modificam
permanentemente; a presença de direitos e valores que - hoje se enfrentam em outra dimensão (no mundo virtual)
e que requerem de definições jurídicas, sejam de origem legal ou judicial.
O correio eletrônico é um mecanismo de transmissão caracterizado por ser: um meio eletrônico (utiliza meios
eletrônicos de gestão e transporte); assíncrono (não necessita sincronia de envio e recepção); ubíquo (permite seu
acesso em diferentes lugares); digital (utiliza informação digitalizada); informático (está em relação com as
tecnologias de informação). Suas principais vantagens são: rapidez, confiabilidade na recepção e envio de
mensagens; facilidade de arquivo, reenvio e integração; baixo custo.
A Lei Modelo das Nações Unidas (CNUDMI) sobre Comércio Eletrônico de 1996 estabelece que “por mensagem
de dados” se entenderá a informação gerada, enviada, recebida e arquivada ou comunicada por meios
eletrônicos, óticos ou similares, como podem ser outros, entre outros, o intercâmbio eletrônico de dados (EDI), o
correio eletrônico, o telegrama, o telex ou o telefax (Art.2, inc. a).
“L'écrit sur support électronique a la même force probante que l'écrit sur support papier.” (O escrito em suporte
eletrônico tem a mesma força probante que o escrito de papel).E no artigo 1316-1 que dispõe: “L'écrit sous forme
électronique est admis en preuve au même titre que l'écrit sur support papier, sous réserve que puisse être dûment
identifiée la personne dont il émane et qu'il soit établi et conservé dans des conditions de nature à en garantir
l'intégrité.” (O escrito em forma eletrônica está admitido como prova com igual força que o escrito em suporte de
papel, salvo reserva de que pode ser devidamente identificada a pessoa de que emana e que seja gerado e
conservado em condições que permitam garantir sua integridade)
Como podemos observar da leitura dos artigos, se reitera a força probatória do documento eletrônico nas mesmas
circunstâncias que o escrito em suporte de papel, porém devendo cumprir três condições fundamentais:
Os meios tecnológicos atuantes permitem gerar documentos que cumpram com todas as condições que requerem
a norma citada. Os meios que proporcionam a criptografia - entre eles especialmente a firma digital - estão hoje
em dia ao alcance de qualquer comércio ou empresa e, graças a eles, podem emitir-se documentos documentos
que cumprem com todos os requisitos da nova legislação. Tome-se em consideração que, paralelamente a esta
norma, devem emitir-se normas sobre firma eletrônica a efeitos de permitir a identificação dos firmantes/autores
dos documentos assim como integridade destes últimos. É indissolúvel, em tal sentido, o tratamento normativo de
um e outro elemento.
Assim com equiparação da validade do suporte de papel ao eletrônico o e-mail passa a ter fundamental
importância para o direito no sentido de transformar-se em um elemento criador de várias situações legais na área
trabalhista servindo em um futuro próximo como prova no processo do trabalho, por exemplo.
Não podemos afirmar nem que o trabalhador pode invocar de forma indiscriminada seu direito de inviolabilidade
das comunicações, nem tampouco que o empresário pode acessar em qualquer caso o conteúdo de um
instrumento de trabalho como o correio eletrônico uma vez que não existem direitos absolutos: nem o da liberdade
de controle da empresa e o de propriedade do e-mail que pode invocar o empresário, nem o direito do trabalhador
a inviolabilidade irrestrita de suas comunicações.
A questão fundamental gira em torno de tentar encontrar um equilíbrio entre o direito fundamental constitucional,
que é o direito de proteger tanto a liberdade como a privacidade das comunicações inerente a todos os cidadãos,
e o direito que tem o empresário a respeito do conjunto de meios de organização do trabalho na empresa. Temos
que lograr estabelecer um procedimento que proteja os direitos pessoais do trabalhador no ambiente de trabalho e
também os direitos dos empresários de controle e direção da empresa com o fulcro de evitar situações
irregulares.
No momento existe um enorme vaco legal , tanto na vertente normativa como na convencional.
Devemos esclarecer que muitas vezes o direito a intimidade é invocado de forma equivocada, pois quando o
empresário acessa o conteúdo dos e-mail’s do trabalhador não esta violando seu direito a intimidade, já que, no
posto de trabalho não se põe em jogo a intimidade, senão como um bem jurídico protegido em primeira instância,
aquele que pode eventualmente ser lesionado nestes casos, é a inviolabilidade das comunicações
independentemente do conteúdo da mensagem.
Este pode ser absolutamente profissional, e portanto não seria invocável o direito a intimidade, ou pode conter
aspectos próprios daquilo que define intimidade: o âmbito privado das pessoas, inacessível aos demais. E neste
último caso, naturalmente, o trabalhador tem que saber que este instrumento não esta a proteger sua intimidade, a
exceção de que pactue com o empresario o uso pessoal do e-mail em determinadas circunstâncias.
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Portanto o primeiro bem jurídico lesionado é o da inviolabilidade das comunicações, um direito fundamental que
contém a garantia formal de que ninguém acessará comunicações alheias independentemente do conteúdo.
Devemos partir da premissa de que o e-mail dos trabalhadores na empresa é um instrumento de trabalho e, em
determinadas circunstâncias e com determinadas políticas, é possível que o empresário possa conhecer o
conteúdo desses e-mail’s em situações de abuso a respeito das quais haja indícios objetivos de que estão sendo
perpetrados.
Esses indícios devem ser baseados em critérios objetivos como por exemplo a frequência no número de
comunicações de caráter pessoal, ou o título próprio das mensagens no caso do correio eletrônico. Nesses casos,
se o empresário tiver um indício objetivo de que está produzindo-se uma situação de abuso deverá ser permitido o
controle, estabelecendo o mínimo de garantias exigíveis, por parte do trabalhador, a respeito de seus direitos.
Em primeiro lugar deverá existir uma comunicação prévia do afetado para essa vasculha; em segundo lugar,
haverá de contar com a presença de um representante sindical, que tutele os direitos do trabalhador controlando
as garantias de transparência; e por último, um procedimento que busque o nexo causal e a proporcionalidade
entre a prática abusiva e a sanção aplicável ao fato.
Atualmente não existe um regime de sanções para faltas relacionadas com o uso das novas tecnologias, muito
menos uma graduação da sanção, com qual se produz uma situação de arbitrariedade que provoca falta de
defesa do trabalhador pela ausência do princípio da proporcionalidade.
O que não podemos aceitar é que este poder de controle do empresário autorize uma intromissão indiscriminada
em qualquer caso ao conteúdo das comunicações de seus trabalhadores via e-mail. Há que se estabelecer neste
campo as regras do jogo, e a via para fazê-lo que pode ser por meio da lei, conveção ou acordo coletivo.
Defendemos que o empresário pode acessar o e-mail de seus empregados porém não de uma forma
indiscriminada e sistemática já que o trabalhador tem direitos que podem ser invocados legitimamente como o
direito a inviolabilidade das comunicações e direito ao exercício de trabalho em condições dignas. E portanto, o
trabalhador tem direito a não sofrer intromissão em sua atividade.
Em meu modo de sentir na relação de trabalho deve ser respeitado o princípio da autonomia das partes, a
fidelidade ou boa-fé na relação contratual, já que o trabalhador deve desenvolver suas funções com um mínimo de
autonomia profissional, de capacidade de decisão em sua atividade profissional cotidiana.
Assim devem ser estabelecidos, sob uma perspectiva jurídica e portanto também social, limites para o uso
profissional do correio eletrônico, seja no contrato de trabalho de forma individual ou nas convenções coletivas de
trabalho, as partes tem que acordar as condições que regulem a utilização profissional do e-mail.
O fundamental é que a empresa tome uma posição pro-ativa e preventiva a respeito, indicando que é possível
desenvolver comunicações pessoais, através de um regulamento de empresa. Em todo o caso, por suposição, se
pode acordar entre empresário e trabalhador que, com a devida contraprestação por parte do trabalhador, este
possa fazer um uso pessoal do e-mail em determinadas circunstâncias, uma vez que é razoável pensar que o
trabalhador não pode estar oito horas por dia absolutamente desconectado com seu mundo privado.
No entanto deve o empregador salientar que o e-mail não é um meio idôneo para comunicação pessoal, e pôr
outros meios, se possível a disposição do trabalhador para que este possa comunicar-se pessoalmente fora da
vigilância e controle da empresa.
Desde uma visão realista do problema, e consciente de que a casuística é imensa, com as inovações trazidas
pelas relações jurídico laborais há necessidade que os convênios coletivos estabeleçam a partir de agora
condições para o uso racional do e-mail por parte do trabalhador e condições de acesso a seu conteúdo por parte
do empresário. Esses são os grandes traços, nossa proposta a respeito seria a de regular o tema do uso pessoal
do e-mail não só nos convênios coletivos mas também na CLT, como norma trabalhista básica.
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Se a empresa não tem nenhuma política e deixa ao talante de cada um o uso que lhe convenha do e-mail isso
implicará no desenvolvimento desproporcional de comunicações pessoais através desde meio eletrônico
ensejando então a proibição de que a empresa possa acessar o e-mail sem prévia advertência do implicado.
Fica claro então, que se a empresa quer evitar essa instrumentalização do e-mail com mensagens pessoais ou
extra laborais ou privadas, o que tem que fazer é estabelecer regras que esclareçam que o e-mail dos
trabalhadores da empresa é um instrumento de trabalho e que não é um instrumento idôneo para as
comunicações pessoais.
Devemos reconhecer que o trabalhador deva ter direito a uma comunicação externa durante o horário de trabalho,
incluído dentro da empresa. O empresário tem que aceitar o que se denomina direito ao uso social do e-mail.
Logicamente, dentro dos centros de trabalho também pode haver o uso pessoal, não abusivo e justificado, dos
meios e comunicação da empresa.
Isso parece cada dia mais certo, incluso, pela evolução da nova organização do trabalho: da mesma maneira que
o empresário pode exigir, em determinadas circunstâncias, que o trabalhador não somente opere deste centro de
trabalho, senão também de seu domicílio - o que se conhece como teletrabalho - é lógico também que o
empresário permita uma determinada permeabilidade, não abusiva, e o uso pessoal dos meios de comunicação.
É um intercâmbio moderno: se em uma empresa flexível corresponde a um trabalhador flexível, é lógico que o
trabalho estritamente profissional e o pessoal terão fronteiras muito mais flexíveis, difíceis de separar de maneira
absoluta.
É muito difícil que um empresário moderno, que presta atenção a elementos tais como a qualidade na relação de
trabalho, a participação dos trabalhadores e a identificação com os objetivos da empresa, seja um empresário que
direcione, de maneira aboluta, seus próprios meios de comunicação para um determinado uso de caráter
trabalhista, seria muito difícil, e cremos que seria opções pré-históricas.
O empresário que opte por isso, é um empresário que não teria nenhuma justificação para exigir uma cota pessoal
ao próprio trabalhador, mais além do que estritamente profissional. Hoje em dia os empresários modernos
entendem que tudo que seja de conhecimento pessoail do trabalhador redunda em benefício da eficiência da
empresa. O problema esta em ver que o uso social, o uso extra profissional, não tenha elementos de abuso e
prejuízo objetivo para empresa e é ali onde temos que intentar lograr um equilíbrio.
Em matéria de relações trabalhistas temos passado por grandes mudanças: A comunicação atualmente é uma
forma de trabalhar; a transcedência da comunicabilidade permanente é a criação de inteligência coletiva para a
empresa. Isto representa uma transformação qualitativa enorme. Essas transformações estão dentro de um
âmbito mais amplo: O direito na internet. Estamos assistindo ao nascimento do Direito das novas tecnologias.
Uma espécie de disciplina transversal que afeta todos os ramos do Direito.
Estamos em um impasse objetivo, uma vez que os protagonistas das relações laborais, tantos sindicatos como
empresários, estão acostumados a um sistema de organização de trabalho próprio do fordismo, da grande
empresa, do trabalho em cadeia. E esse tipo de organização do trabalho correspondia as tecnologias de
comunicação tradicional.
A revolução tecnológica tem sido tão avassaladora que tem transformado completamente o cenário da
organização do trabalho. Seria inviável , nesse momento, a reprodução da atividade sindical feita nas grandes
empresas, aonde todos trabalhavam nos moldes de grandes cadeias, em concentrações massivas de
trabalhadores. Agora a indústria flexibiliza os turnos de trabalho, descentraliza a empresa operando através de
sujeitos infinitamente mais pequenos e dispersos no território.
Porém seguimos o impasse cultural e social. O sindicato, que são os sujeitos mais ativos no mundo das relações
trabalhistas, estão todavia calcados em pautas excessivamente tradicionais, quanto mais a lei, que é o reflexo em
última instância das transformações que vão se reproduzindo na sociedade.
Temos uma legislação que não esta adaptada a nova situação tecnológica. E é muito triste, porque enquanto não
logramos relações trabalhistas que se adaptem mais a nova realidade tecnológica e a organização do trabalho,
estamos desaproveitando na mesma medida tudo que poderíamos ganhar em eficiência e competitividade na
empresa.
Cabe por fim cabe a nós alertar a todos que passamos por uma revolução cibernética que atinge em cheio as
relações trabalho e que portanto devem ser estudadas e solucionados os conflitos provenientes dessas
transformações munindo os atores sociais de arcabouços jurídicos e legais aptos para lidar com esses tipos de
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relações com vistas a criar um equilíbrio social entre os empregadores e empregados no trato das questões
envolvendo as relações entre o direito do trabalho e a informática.
Ética:
Ética é o nome dado ao ramo da filosofia dedicado aos assuntos morais. A palavra ética é derivada do grego, e
significa aquilo que pertence ao caráter. Ética segundo dicionário significa:
• parte da filosofia responsável pela investigação dos princípios que motivam, distorcem, disciplinam ou
orientam o comportamento humano, refletindo a respeito da essência das normas, valores, prescrições e
exortações presentes em qualquer realidade social.
• conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral de um indivíduo, de um grupo social ou de uma
sociedade.
Igualdade:
Igualdade é a ausência de diferença. A igualdade ocorre quando todas as partes estão nas mesmas condições,
possuem o mesmo valor ou são interpretadas a partir do mesmo ponto de vista, seja na comparação entre
coisas ou pessoas. Segundo dicionário significa:
• “i. de salário”: fato de não apresentar diferença quantitativa.
• fato de não se apresentar diferença de qualidade ou valor, ou de, numa comparação, mostrarem-se as
mesmas proporções, dimensões, naturezas, aparências, intensidades; uniformidade; paridade; estabilidade.
• “i. de oportunidades”: princípio segundo o qual todos os homens são submetidos à lei e gozam dos mesmos
direitos e obrigações.
Liberdade:
Liberdade significa o direito de agir segundo o seu livre arbítrio, de acordo com a própria vontade, desde que não
prejudique outra pessoa, é a sensação de estar livre e não depender de ninguém. Liberdade é também um
conjunto de ideias liberais e dos direitos de cada cidadão. Segundo dicionário significa:
• grau de independência legítimo que um cidadão, um povo ou uma nação elege como valor supremo, como
ideal.
• “l. religiosa”: conjunto de direitos reconhecidos ao indivíduo, isoladamente ou em grupo, em face da
autoridade política e perante o Estado; poder que tem o cidadão de exercer a sua vontade dentro dos limites que
lhe faculta a lei.
• “l. de movimentos”: condição daquele que não se acha submetido a qualquer força constrangedora física ou
moral.
• “l. um prisioneiro”: condição daquele que não é cativo ou que não é propriedade de outrem.
• autonomia, independência, soberania.
• possibilidade que tem o indivíduo de exprimir-se de acordo com sua vontade, sua consciência, sua
natureza.
• licença, permissão.
• atitude que revela confiança, familiaridade.
• capacidade individual de optar com total autonomia, mas dentro dos condicionamentos naturais, por meio
da qual o ser humano realiza a sua plena autodeterminação, organizando o mundo que o cerca e satisfazendo
suas necessidades materiais.
• “l. galicanas”: autonomia de que gozam certos grupos sociais; imunidades, franquias.
• maneira petulante, audaciosa de agir.
• intimidade no trato amoroso.
Solidariedade
Solidariedade é o substantivo feminino que indica a qualidade de solidário e um sentimento de identificação em
relação ao sofrimento dos outros. Segundo dicionário significa:
• caráter, condição ou estado de solidário.
• compromisso pelo qual as pessoas se obrigam umas às outras e cada uma delas a todas.
• sentimento de simpatia ou piedade pelos que sofrem.
• manifestação desse sentimento, com o intuito de confortar ou ajudar.
• cooperação ou assistência moral que se manifesta ou testemunha a alguém em certas circunstâncias.
• estado ou condição de duas ou mais pessoas que dividem igualmente entre si as responsabilidades de uma
ação ou de uma empresa ou negócio, respondendo todas por uma e cada uma por todas; interdependência.
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• “s. partidária”: identidade de sentimentos, de ideias, de doutrinas.
Honestidade
Honestidade é a palavra que indica a qualidade de ser verdadeiro: não mentir, não fraudar, não enganar. Quanto
à etimologia, a palavra honestidade tem origem no latim honos, que remete para dignidade e honra. A
honestidade pode ser uma característica de uma pessoa ou instituição, significa falar a verdade, não omitir, não
dissimular. O indivíduo que é honesto repudia a malandragem e a esperteza de querer levar vantagem em
tudo. Segundo dicionário significa:
• qualidade ou caráter de honesto, atributo do que apresenta probidade, honradez, segundo certos preceitos
morais socialmente válidos.
• característica do que é decente, do que tem pureza e é moralmente irrepreensível; castidade.
Justiça
Justiça é a particularidade do que é justo e correto, como o respeito à igualdade de todos os cidadãos, por
exemplo. Etimologicamente, este é um termo que vem do latim justitia. É o princípio básico que mantém a ordem
social através da preservação dos direitos em sua forma legal. Segundo dicionário significa:
• “não há como questionar a j. de sua causa”: qualidade do que está em conformidade com o que é direito;
maneira de perceber, avaliar o que é direito, justo.
• “a história ainda há de fazer-lhe j.”: o reconhecimento do mérito de alguém ou de algo.
• conjunto de órgãos que formam o poder judiciário.
• “a j. vem reivindicando melhores salários”: o conjunto de pessoas que participam do exercício da justiça.
• “J. Civil”: cada uma das jurisdições encarregadas de administrar a justiça.
Responsabilidade
Responsabilidade é um substantivo feminino com origem no latim e que demonstra a qualidade do que é
responsável, ou obrigação de responder por atos próprios ou alheios, ou por uma coisa confiada. A palavra
responsabilidade está relacionada com a palavra em latim respondere, que significa “responder, prometer em
troca”. Segundo dicionário significa:
• obrigação de responder pelas ações próprias ou dos outros.
• caráter ou estado do que é responsável.
• dever jurídico resultante da violação de determinado direito, através da prática de um ato contrário ao
ordenamento jurídico.
Respeito
Respeito é um substantivo masculino oriundo do latim respectus que é um sentimento positivo e significa ação
ou efeito de respeitar, apreço, consideração, deferência. Segundo dicionário significa:
• ato ou efeito de respeitar(-se).
• consideração, deferência, reverência.
• estima ou consideração por alguém ou algo.
• obediência, acatamento.
• modo pelo qual se encara uma questão; ponto de vista.
• o que motiva algo; razão, causa.
• sentimento de medo; receio.
• “envie-lhe meus r.”: cumprimentos, saudações, homenagens.
Confiança
A confiança é o sentimento de segurança ou a firme convicção (a fé) que alguém tem relativamente a outra
pessoa ou a algo. Também se trata da presunção de si próprio e de uma característica que permite levar a cabo
coisas ou situações por norma difíceis. Segundo dicionário significa:
• “ter profunda c. num amigo”: crença na probidade moral, na sinceridade, lealdade, competência, discrição
etc. de outrem; crédito, fé.
• “tem c. nos freios para correr assim?”: crença de que algo não falhará, de que é bem-feito ou forte o
suficiente para cumprir sua função.
• “ter grande c. em si”: força interior; segurança, firmeza.
• “ter c. no futuro, na vida”: esperança, otimismo.
• “o acordo foi assinado num clima de c.”: sentimento de segurança mútua.
• “gosto da c. com que me trata”: familiaridade, intimidade.
• “que c. é essa agora de me pedir dinheiro?”: liberdade excessiva; atrevimento, insolência.
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• ousadia nas iniciativas amorosas.
Disciplina
Disciplina é a obediência ao conjunto de regras e normas que são estabelecidos por determinado grupo.
Também pode se referir ao cumprimento de responsabilidades específicas de cada pessoa. Segundo dicionário
significa:
• “d. militar”: obediência às regras, aos superiores, a regulamentos.
• “é essencial a d. dentro de um hospital”: ordem, regulamento, conduta que assegura o bem-estar dos
indivíduos ou o bom funcionamento (p.ex., de uma organização).
• “esses alunos não têm d.”: ordem, bom comportamento.
• “para vencer na vida é preciso d.”: comportamento metódico, determinado; constância.
• ciência, ramo de conhecimento; matéria escolar.
• cordas ou correntes com que frades, devotos e penitentes se flagelam.
•
CIDADANIA
Todo cidadão tem direito a exercer a cidadania, isto é, seus direitos de cidadão; direitos esses que são
garantidos constitucionalmente nos princípios fundamentais.
Exercer os direitos de cidadão, na verdade, está vinculado a exercer também os deveres de cidadão. Por
exemplo, uma pessoa que deixa de votar não pode cobrar nada do governante que está no poder, afinal ela se
omitiu do dever de participar do processo de escolha dessa pessoa, e com essa atitude abriu mão também dos
seus direitos.
Direitos e deveres andam juntos no que tange ao exercício da cidadania. Não se pode conceber um direito sem
que antes este seja precedido de um dever a ser cumprido; é uma via de mão dupla, seus direitos aumentam na
mesma proporção de seus deveres perante a sociedade.
Constitucionalmente, os direitos garantidos, tanto individuais quanto coletivos, sociais ou políticos, são
precedidos de responsabilidades que o cidadão deve ter perante a sociedade. Por exemplo, a Constituição
garante o direito à propriedade privada, mas exige-se que o proprietário seja responsável pelos tributos que
o exercício desse direito gera, como o pagamento do IPTU.
Exercer a cidadania por consequência é também ser probo, agir com ética assumindo a responsabilidade que
advém de seus deveres enquanto cidadão inserido no convívio social.
No exercício das mais diversas funções públicas, os servidores, além das normatizações vigentes nos órgão e
entidades públicas que regulamentam e determinam a forma de agir dos agentes públicos, devem respeitar os
valores éticos e morais que a sociedade impõe para o convívio em grupo. A não observação desses valores
acarreta uma série de erros e problemas no atendimento ao público e aos usuários do serviço, o que contribui de
forma significativa para uma imagem negativa do órgão e do serviço.
Um dos fundamentos que precisa ser compreendido é o de que o padrão ético dos servidores públicos no
exercício de sua função pública advém de sua natureza, ou seja, do caráter público e de sua relação com o
público.
O servidor deve estar atento a esse padrão não apenas no exercício de suas funções, mas 24 horas por dia
durante toda a sua vida. O caráter público do seu serviço deve se incorporar à sua vida privada, a fim de que os
valores morais e a boa-fé, amparados constitucionalmente como princípios básicos e essenciais a uma vida
equilibrada, se insiram e seja uma constante em seu relacionamento com os colegas e com os usuários do
serviço.
Os princípios constitucionais devem ser observados para que a função pública se integre de forma
indissociável ao direito. Esses princípios são:
• – Legalidade – todo ato administrativo deve seguir fielmente os meandros da lei.
• – Impessoalidade – aqui é aplicado como sinônimo de igualdade: todos devem ser tratados de forma
igualitária e respeitando o que a lei prevê.
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• – Moralidade – respeito ao padrão moral para não comprometer os bons costumes da sociedade.
• – Publicidade – refere-se à transparência de todo ato público, salvo os casos previstos em lei.
• – Eficiência – ser o mais eficiente possível na utilização dos meios que são postos a sua disposição para a
execução do seu trabalho.
Para isso a Administração Pública vem implementando políticas públicas com enfoque em uma gestão mais
austera, com revisão de métodos e estruturas burocráticas de governabilidade.
Aliado a isto, temos presenciado uma nova gestão preocupada com a preparação dos agentes públicos para
uma prestação de serviços eficientes que atendam ao interesse público, o que engloba uma postura
governamental com tomada de decisões políticas responsáveis e práticas profissionais responsáveis por parte
de todo o funcionalismo público.
Neste sentido, Cristina Seijo Suárez e Noel Añez Tellería, em artigo publicado pela URBE, descrevem os
princípios da ética pública, que, conforme afirmam, devem ser positivos e capazes de atrair ao serviço público,
pessoas capazes de desempenhar uma gestão voltada ao coletivo. São os seguintes os princípios apresentados
pelas autoras:
• – Os processos seletivos para o ingresso na função pública devem estar ancorados no princípio do mérito e
da capacidade, e não só o ingresso como carreira no âmbito da função pública;
• – A formação continuada que se deve proporcionar aos funcionários públicos deve ser dirigida, entre outras
coisas, para transmitir a ideia de que o trabalho a serviço do setor público deve realizar-se com perfeição,
sobretudo porque se trata de trabalho realizado em benefícios de “outros”;
• – A chamada gestão de pessoal e as relações humanas na Administração Pública devem estar presididas
pelo bom propósito e uma educação esmerada. O clima e o ambiente laboral devem ser positivos e os
funcionários devem se esforçar para viver no cotidiano esse espírito de serviço para a coletividade que justifica a
própria existência da Administração Pública;
• – A atitude de serviço e interesse visando ao coletivo deve ser o elemento mais importante da cultura
administrativa. A mentalidade e o talento se encontram na raiz de todas as considerações sobre a ética pública e
explicam por si mesmos, a importância do trabalho administrativo;
• – Constitui um importante valor deontológico potencializar o orgulho são que provoca a identificação do
funcionário com os fins do organismo público no qual trabalha. Trata-se da lealdade institucional, a qual constitui
um elemento capital e uma obrigação central para uma gestão pública que aspira à manutenção de
comportamentos éticos;
• – A formação em ética deve ser um ingrediente imprescindível nos planos de formação dos funcionários
públicos. Ademais se devem buscar fórmulas educativas que tornem possível que esta disciplina se incorpore
nos programas docentes prévios ao acesso à função pública. Embora, deva estar presente na formação contínua
do funcionário. No ensino da ética pública deve-se ter presente que os conhecimentos teóricos de nada servem
se não se interiorizam na práxis do servidor público;
• – O comportamento ético deve levar o funcionário público à busca das fórmulas mais eficientes e
econômicas para levar a cabo sua tarefa;
• – A atuação pública deve estar guiada pelos princípios da igualdade e não discriminação. Ademais a
atuação de acordo com o interesse público deve ser o “normal” sem que seja moral receber retribuições
diferentes da oficial que se recebe no organismo em que se trabalha;
• – O funcionário deve atuar sempre como servidor público e não deve transmitir informação privilegiada ou
confidencial. O funcionário como qualquer outro profissional, deve guardar o sigilo de ofício;
• – O interesse coletivo no Estado social e democrático de Direito existe para ofertar aos cidadãos um
conjunto de condições que torne possível seu aperfeiçoamento integral e lhes permita um exercício efetivo de
todos os seus direitos fundamentais. Para tanto, os funcionários devem ser conscientes de sua função
promocional dos poderes públicos e atuar em consequência disto. (tradução livre).”
Por outro lado, a nova gestão pública procura colocar à disposição do cidadão instrumentos eficientes para
possibilitar uma fiscalização dos serviços prestados e das decisões tomadas pelos governantes. As ouvidorias
instituídas nos Órgãos da Administração Pública direta e indireta, bem como junto aos Tribunais de Contas e os
sistemas de transparência pública que visam a prestar informações aos cidadãos sobre a gestão pública são
exemplos desses instrumentos fiscalizatórios.
Tais instrumentos têm possibilitado aos Órgãos Públicos responsáveis pela fiscalização e tutela da ética na
Administração apresentar resultados positivos no desempenho de suas funções, cobrando atitudes coadunadas
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com a moralidade pública por parte dos agentes públicos. Ressaltando-se que, no sistema de controle atual, a
sociedade tem acesso às informações acerca da má gestão por parte de alguns agentes públicos ímprobos.
Entretanto, para que o sistema funcione de forma eficaz é necessário despertar no cidadão uma consciência
política alavancada pelo conhecimento de seus direitos e a busca da ampla democracia.
Tal objetivo somente será possível através de uma profunda mudança na educação, onde os princípios de
democracia e as noções de ética e de cidadania sejam despertados desde a infância, antes mesmo de o cidadão
estar apto a assumir qualquer função pública ou atingir a plenitude de seus direitos políticos.
Pode-se dizer que a atual Administração Pública está despertando para essa realidade, uma vez que tem
investido fortemente na preparação e aperfeiçoamento de seus agentes públicos para que os mesmos atuem
dentro de princípios éticos e condizentes com o interesse social.
Além, dos investimentos em aprimoramento dos agentes públicos, a Administração Pública passou a instituir
códigos de ética para balizar a atuação de seus agentes. Dessa forma, a cobrança de um comportamento
condizente com a moralidade administrativa é mais eficaz e facilitada.
Outra forma eficiente de moralizar a atividade administrativa tem sido a aplicação da Lei de Improbidade
Administrativa (Lei nº 8.429/92) e da Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 101/00) pelo Poder
Judiciário, onde o agente público que desvia sua atividade dos princípios constitucionais a que está obrigado
responde pelos seus atos, possibilitando à sociedade resgatar uma gestão sem vícios e voltada ao seu objetivo
maior que é o interesse social.
Assim sendo, pode-se dizer que a atual Administração Pública está caminhando no rumo de quebrar velhos
paradigmas consubstanciados em uma burocracia viciosa eivada de corrupção e desvio de finalidade.
Atualmente se está avançando para uma gestão pública comprometida com a ética e a eficiência.
Para isso, deve-se levar em conta os ensinamentos de Andrés Sanz Mulas que em artigo publicado pela Escuela
de Relaciones Laborales da Espanha, descreve algumas tarefas importantes que devem ser desenvolvidas para
se possa atingir ética nas Administrações.
“Para desenhar uma ética das Administrações seria necessário realizar as seguintes tarefas, entre outras:
– Definir claramente qual é o fim específico pelo qual se cobra a legitimidade social;
– Determinar os meios adequados para alcançar esse fim e quais valores é preciso incorporar para alcançá-lo;
– Descobrir que hábitos a organização deve adquirir em seu conjunto e os membros que a compõem para
incorporar esses valores e gerar, assim, um caráter que permita tomar decisões acertadamente em relação à
meta eleita;
– Ter em conta os valores da moral cívica da sociedade em que se está imerso;
– Conhecer quais são os direitos que a sociedade reconhece às pessoas.” (tradução livre).
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Podendo ainda conter outros nomes como: entidades,
NOÇÕES DE INFORMÁTICA órgãos, ONGs etc..
01. No que se refere às memórias cache de RAM e e) o nome contido após o símbolo “@” pode ser alterado
sua arquitetura de fabricação. Os fabricantes pelo o usuário a qualquer tempo, considerado assim, a
estabeleceram níveis diferentes de memórias parte mais flexível de um endereço de email.
caches. Estes níveis podem ser:
I - Nível 1 (level 1) ou L1, localizado em geral na placa
04. Sobre a usabilidade dos navegadores de Internet
mãe do computador, externo ao processador, podendo
podemos afirmar que:
em alguns projetos está localizado na pastilha do
I – Os navegadores Internet Explorer e o Google
processador;
Chrome utilizam o conceito de guias, possibilitando
II - Nível 2 (level 2) ou L2 sempre localizado no interior
operar diversos websites dentro da mesma janela de
do processador;
navegação. Este conceito está suprimido no Mozilla
III - Nível 3 (level 3) existente em alguns processadores,
Firefox;
quando os mesmos possuem outros níveis como L1 e
II – Todos os navegadores listados acima possibilitam a
L2 internamente em seu invólucro; nesse caso, é
navegação em modo seguro com o protocolo HTTPS;
localizada externamente ao processador na placa-mãe;
III – No menu opções do Mozilla Firefox na aba “Rede”
IV - Nível 4 (level 4) ou L4 o tipo de cache que fornece
pode ser adicionadas informações sobre um serviço de
ganhos superiores aos processadores de última
Proxy, além da possibilidade de ativar ou desativar a
geração. Porém, ainda com um custo elevado para o
navegação com Cache de conteúdo;
uso em larga escala pelo mercado.
IV – Um item de segurança encontrado no navegador
Levando em consideração os itens acima marque a Internet Explorer, é a possibilidade de bloqueio de pop-
up. Porém, no Internet Explorer não é possível adicionar
alternativa CORRETA.
uma lista de exceções para esta opção.
a) I, II e IV. b) I e IV. c) II e III.
d) III e IV. e) II e IV.
Considerando o exposto acima, marque a alternativa
CORRETA:
02. A impressora é um dispositivo clássico de saída, a) I, II e III. b) I, III e IV. c) I e IV.
onde, a informação processada em um computador d) I, II e IV. e) II e III.
pode ser convertida em símbolos impressos. Ainda
sobre este periférico, marque a alternativa
05. O software Excel no seu uso básico é usado
CORRETA.
para criação e manipulação de planilhas eletrônicas,
a) as impressoras matriciais produzem caracteres em
fazendo uso de diversas operações da matemática
forma de pontos com gotas de tintas que é depositada
através de fórmulas com sintaxe características.
no papel e secada em forma de calor.
Para fórmula =SOMA (B2:B8) teremos a seguinte
b) As impressoras a laser se tornaram populares com o
saída:
advento dos modelos mais econômicos. Com a
a) a soma dos números contidos nas células B2, B4, B5,
fabricação de impressoras com o custo e desempenho
B6, B7 e B9
extraordinários. Tendo como modo de funcionamento
b) a soma dos números contidos nas células do
um mecanismo semelhante ao das copiadoras de
intervalo iniciado em B2 até o B8.
documentos.
c) a soma dos números contidos nas células B2, B3, B4,
c) As impressoras matriciais utilizam somente papel em
B5, B6, B7, B8 e B9.
tamanho A4 em sua bandeja de impressão.
d) a soma dos números contidos nas células do
d) Por sua flexibilidade e baixo custo, as impressoras
intervalo iniciado em B3 até B8.
Jatos de Tinta são mais usadas em ambientes
e) a soma dos números contidos nas células do
corporativos de alta demanda de impressão, fazendo
intervalo iniciado em B2 até B9.
uso inclusive de cartuchos coloridos, visando diminuição
de custo de impressão e melhor qualidade dos
documentos. 06. O Excel permite a junção de várias células,
e) Apesar do crescimento do uso das impressoras a permitindo assim o comportamento como uma
laser no mercado corporativo. A falta de possibilidade única célula dentro de uma planilha. Esta opção
de recargas dos tonners dificulta a adoção em larga pode ser conseguida selecionando diversas células
escala, aumentando muito o custo de impressão. com a ajuda do mouse, acessando a opção? Marque
a alternativa CORRETA.
a) Formatar Células/Alinhamento/Mesclar Células.
03. Sobre o serviço de e-mail, ainda muito usado
b) Formatar Células/Alinhamento/Reduzir para caber.
nas corporações, marque a alternativa CORRETA.
c) Formar Células/Preenchimento/Mesclar Células.
a) o nome contido antes do símbolo “@” marca a parte
d) Formatar Células/Alinhamento/Quebrar Texto
do endereço que representa o nome do domínio da
automaticamente.
corporação responsável pelo e-mail.
e) Formatar Células/Número/Personalizado/Mesclar
b) o nome contido após o símbolo “@” representa a
Células.
parte geográfica do endereço.
c) No Brasil não é possível cadastrar endereços de e-
mail sem a parte do domínio organizacional de três (3) 07. O software Microsoft Word na versão 13
caracteres. possibilita a criação e edição de tabelas no corpo do
d) o nome contido antes do símbolo “@”, também texto. Para esta ferramenta discorre-se sobre
chamado de username, representa a parte do endereço algumas possibilidades de criação e formatação:
que contém a identificação do usuário da conta.
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I – Na aba inserir é possível acionar o item para a Qual operação você deve executar com o intuito de
criação de tabelas utilizando somente o mouse para reaver o arquivo ‗planilha.xls‘?:
selecionar o numero de linhas e colunas da nova tabela; a) Abrir a lixeira, encontrar o arquivo „planilha.xls‟ e
II – Uma possibilidade para adicionar texto dentro de clicar nele como o botão direito e em seguida escolher
uma célula da tabela é posicionar o cursor dentro da Restaurar.
célula e escrever um texto. E, para adicionar uma nova b) Abrir o prompt de comando, entrar na pasta
linha à tabela, basta posicionar o cursor na ultima célula „documentos 2018‟ e executar o comando: “undelete
da tabela e pressionar a tecla TAB; planilha.xls”.
III – Após a criação de uma tabela, ainda é possível c) Abrir a pasta „documentos 2018‟ no Windows
adicionar novos elementos como colunas e linhas; Explorer, clicar com o botão direito do mouse e, no
IV - É possível mesclar diversas células de uma tabela menu que se abre, escolher a opção Recuperar
selecionando com o mouse várias células, clicando com Arquivos Apagados. Na lista apresentada, escolher o
o botão direito do mouse sobre as linhas selecionadas arquivo „planilha.xls‟ e confirmar a recuperação.
no menu de atalho, marcando a opção Mesclar Células. d) O arquivo não pode ser recuperado, pois foi excluído
permanentemente do computador ao confirmar a
Está correto o que se afirma em: exclusão feita pressionando a tecla Delete.
a) I, II e III. b) II, III e IV. c) I, III e IV.
d) I, II, III e IV. e) I e IV. 11. Felipe precisa enviar um e-mail com o mesmo
assunto e conteúdo para uma lista de sete
08. Sobre a ferramenta ―mala direta‖ presente no destinatários. Como uma boa prática para evitar que
Microsoft Word 2013, marque alternativa CORRETA. cada um dos destinatários saiba quais os outros
a) a mala direta é um recurso do Word que visa mesclar endereços de e-mails da lista, de que forma Felipe
uma fonte de dados em um documento modelo, porém deve executar o envio do e-mail utilizando uma
essa fonte de dados não pode ser uma planilha conta do GMail?
construída no Microsoft Excel. a) Colocar entre chaves ({}) cada um dos endereços de
b) a mala direta é um recurso do Word que visa mesclar e-mails ao digitá-los no campo Cc.
uma fonte de dados em um documento modelo, b) Escrever a palavra-chave “DESTINATÁRIOS
podendo essa fonte de dados está contida em uma OCULTOS” na frente do assunto do e-mail.
planilha construída no Microsoft Excel. c) Utilizar o campo Cco para inserir os endereços de e-
c) a mala direta é um recurso do Word que visa mesclar mails da lista de destinatários.
uma fonte de dados em um documento modelo, porém d) Separar os endereços da lista de e-mails no campo
essa fonte de dados só pode utilizar elementos Para com ponto e vírgula (;).
cadastrados no Microsoft Word.
d) a mala direta é um recurso do Word que visa mesclar 12. ―Spam é o termo usado para se referir aos e-
uma fonte de dados em um documento modelo, porém mails não solicitados, que geralmente são enviados
a ferramenta mala direta não permite utilizar uma lista para um grande número de pessoas.‖ [Cartilha de
de destinatários existente. segurança para internet]
e) a mala direta é um recurso do Word que visa mesclar Das opções a seguir qual é um cuidado válido que
uma fonte de dados em um documento modelo, porém você pode ter para reduzir a quantidade
essa fonte de dados não possibilita a extração de dados de spams recebidos?
de um banco de dados, obrigando a digitação de novas a) Responda mensagens deste tipo comunicando que
bases de dados a cada criação de mala direta. você não quer mais recebê-las.
b) Ao encaminhar mensagens, mantenha a lista de
09. Ao operar o Sistema Operacional Windows 7, no antigos destinatários contida na mensagem original.
item ―pesquisar programas e arquivos no menu da c) Tenha somente uma única conta de e-mail (sendo ela
barra de tarefa‖ o usuário digita a palavra ―cmd‖ e utilizada em todas as suas atividades com e-mail) e
pressiona a tecla enter. Em seguida ainda na opção forneça-a para preencher qualquer tipo de cadastro,
de ―pesquisar programas e arquivos‖ o usuário como cadastros em lojas e listas de discussão.
digita a palavra ―regedit‖. Estes comandos abrem d) Em alguns formulários preenchidos pela Internet,
respectivamente que programas? Marque a opção fique atento a opções pré-selecionadas perguntando se
CORRETA. você quer receber e-mails (lançamentos, promoções
a) editor de registro e o painel de controle. etc.) e desmarque-as caso não deseje recebê-las.
b) o painel de controle e o prompt de comando.
c) o prompt de comando e editor de registro. 13. Em uma planilha elaborada no Microsoft-Excel,
d) o prompt de comando e o painel de controle. considere a seguinte fórmula, presente na célula
e) o editor de registro e editor de comando B11. =SE(A1=10;SOMA(B1:B10);‖‖). Qual será o
resultado:
10. Você estava trabalhando em um computador a) Não fará nada, pois a fórmula contém um erro de
com sistema operacional Windows 8.1. Ao abrir o sintaxe.
Windows Explorer, entrou na pasta ‗documentos b) Caso A1 seja igual a 10, B11 receberá a soma dos
2018‘, selecionou todos os arquivos desta pasta e valores de B1 a B10.
pressionou a tecla Delete, confirmando a exclusão c) Todas as células de B1 a B10 receberão o valor de
de todos os arquivos selecionados. Entretanto, A1, caso estejam vazios.
alguns minutos depois percebeu que, entre os d) Todos os valores das células de B1 a B10 serão
documentos apagados, estava o arquivo somados ao valor da célula A1.
‗planilha.xls‘.
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14. No Microsoft Word, a combinação das teclas 19. Considerando o editor de texto Word 2010, a
Crtl+T, em um documento aberto, irá produzir qual imagem abaixo se refere à
ação:
a) Selecionar Tudo.
b) Salvar o documento.
c) Imprimir o documento.
d) Tabular o texto do documento.
a) Formatação de fonte – Faz parte do Menu Revisão.
15. O Sistema Operacional Windows possui funções b) Formatação de página – Faz parte do Menu Inserir.
e características que o diferencia de outros tipos de c) Formatação de fonte – Faz parte do Menu Página
programas. Indique qual das alternativas abaixo não Inicial.
faz parte das funções típicas do referido sistema. d) Formatação de parágrafo – Faz parte do Menu
a) Gerenciar os recursos dos hardwares para que todas Layout de Página.
as tarefas possam ser executadas pelos usuários. e) Formatação de página – Faz parte do Menu
b) Permitir a Instalação e a Inicialização de Aplicativos. Referências.
c) Coordenar e supervisionar a ação do hardware,
permitindo que todas as partes do computador possam 20. Considerando o editor de texto
se comunicar. LibreOffice/BrOffice Writer, é possível transformar
d) Permitir o funcionamento de periféricos como um texto que foi digitado em uma coluna para duas
impressora, hd externo, mouse sem fio, pen drive, colunas. Para tanto, deve-se selecionar o texto e
conectados ao computador. clicar no Menu:
e) Navegar na Internet. a) Editar – Colunas – 2 colunas – Ok.
b) Inserir – Colunas – 2 colunas – Ok.
16. Considerando o sistema operacional Windows 7, c) Ferramentas – Colunas – 2 colunas – Ok.
sobre Bibliotecas, analise os itens abaixo e indique d) Exibir – Colunas – 2 colunas – Ok.
a alternativa correta. e) Formatar – Colunas – 2 colunas – Ok.
I) Uma Biblioteca coleta conteúdo de várias pastas.
Podem-se incluir pastas de diversos locais na mesma Respostas: 01: 02: 03: 04: 05: 06: 07:
biblioteca e, depois, exibir e organizar os arquivos 08: 09: 10: 11: 12: 13: 14: 15: 16:
nessas pastas como uma coleção.
17: 18: 19: 20:
II) Quando se remove uma pasta de uma biblioteca, a
pasta e o seu conteúdo não são excluídos do seu local
21. Considerando a planilha de cálculo Excel 2010,
original.
para ocultar as linhas de grades de uma planilha, é
III) As Bibliotecas já trazem pastas prontas, não sendo
preciso desmarcar a opção ―Linhas de Grade‖ que
permitido incluir novas pastas.
se encontra no Menu
a) Somente a afirmação I está correta.
a) Revisão – Exibir.
b) Somente a afirmação II está correta.
b) Exibição – Mostrar.
c) Somente a afirmação III está correta.
c) Página Inicial – Estilo.
d) Somente as afirmações I e II estão corretas.
d) Layout de página – Tabelas.
e) Todas as afirmações estão corretas.
e) Dados – Planilha.
17. Placa de vídeo, Editor de planilha, Editor de texto
22. Para transpor dados de linhas para colunas em
são, respectivamente,
planilha do Excel 2010, deve-se selecionar o
a) software, software, hardware.
intervalo de dados que deseja reorganizar; Copiar
b) hardware, software, software.
(Ctrl + C); clicar com o botão direito do mouse na
c) hardware, software, hardware.
primeira célula onde deseja colar os dados e
d) hardware, hardware, software.
escolher a opção
e) software, hardware, hardware.
a) colar. b) formatação. c) transpor.
d) números. e) fórmulas.
18. Considerando o Editor de texto Word 2010. Para
dividir uma tabela, deve-se posicionar o cursor na
23. Sobre a Internet e os navegadores, avalie os
linha onde se deseja dividir e fazer o seguinte
itens abaixo e indique a alternativa correta.
comando, clicando em:
I) Os navegadores Google Chrome e Mozilla Firefox
a) Ferramentas de Tabela – Layout – Dividir Tabela.
apresentam o ícone de uma estrela, próximo à barra de
b) Ferramentas de Tabela – Design – Dividir Tabela.
navegação. Esse ícone tem como função adicionar o
c) Inserir – Tabela – Dividir Tabela.
site a favoritos.
d) Editar – Tabela – Dividir Tabela.
II) Cookies são pequenos programas que adicionam
e) Ferramentas de Tabela – Referências – Dividir
funções auxiliares ao navegador.
Tabela.
III) As teclas CTRL + F, no navegador Mozilla Firefox,
tem a função de localizar pesquisa na página.
( ) Sistema ou programa que bloqueia conexões 34. Sobre a computação em nuvem, assinale a
indesejadas na Internet. afirmativa incorreta.
( ) Programa que detecta e elimina do sistema a) O tipo de serviço IaaS (Infraestrutura como serviço) é
programas espiões, ou spywares. a categoria mais básica de serviços de computação em
( ) Programa que detecta e elimina vírus e Cavalos de nuvem que fornece um ambiente sob demanda para
Tróia do computador. testes, desenvolvimento, fornecimento e gerenciamento
de aplicativos de software.
A sequência correta, de cima para baixo, é: b) O tipo de serviço SaaS (software como serviço) é um
a) 1, 3 e 2. b) 2, 1 e 3. c) 2, 3 e 1. método para fornecer aplicativos de softwarepela
d) 3, 1 e 2. e) 3, 2 e 1. internet, sob demanda. Os provedores de nuvem podem
fazer manutenções, como atualizações de software e
31. É um dispositivo de armazenamento de dados de aplicação de patch de segurança.
alta capacidade, não volátil e que não possui disco. c) A computação em nuvem facilita e reduz os custos
É construído em torno de um circuito integrado de backup de dados, recuperação de desastre e
semicondutor, o qual é responsável pelo continuidade dos negócios, uma vez que os dados
armazenamento. A eliminação das partes mecânicas podem ser espelhados em diversos sitesredundantes na
o torna completamente silencioso. Outra vantagem rede do provedor de nuvem.
é o tempo de acesso reduzido aos dados em d) Os maiores serviços de computação em nuvem são
comparação aos meios magnéticos e ópticos. executados em uma rede mundial
Assinale a alternativa que traz o dispositivo que de datacentersseguros. A computação em nuvem
melhor representa a descrição acima. elimina gastos de compra de hardware e software e de
a) HDD (Hard Disk Drive). instalação e execução de datacenters locais.
b) SSD (Solid-State Drive).
c) Memória RAM.
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35. São meios possíveis para se fazer um backup Respostas: 21: 22: 23: 24: 25: 26: 27:
(cópia de segurança): 28: 29: 30: 31: 32: 33: 34: 35: 36:
a) arquivos na nuvem, pendrive, HD externo. 37: 38: 39: 40:
b) pendrive, HD externo, memória ROM.
c) arquivos na nuvem, HD externo, memória RAM. 41. Considerando-se o modo de exibição do
d) arquivos na nuvem, HD externo, memória cache. Microsoft Office Word 2016 e o modo de exibição de
apresentação do Microsoft Office Power Point 2016,
36. A respeito de gerenciamento de arquivos e nas suas verões para área de trabalho, é correto
pastas do Windows, o ____________ é um programa afirmar que
do Microsoft Windows que tem por função gerenciar a) o modo de exibição normal no Power Point é utilizado
os objetos gravados nas unidades de disco. para apresentar os slides em tela cheia, não sendo
Assinale a alternativa que preenche a lacuna acima. possível realizar edições.
a) Gerenciador de Dispositivos b) tanto o Word quanto o Power Point possuem o modo
b) Painel de Controle de exibição layout web, que permite visualizar como o
c) Windows Explorer documento ou slide será apresentado em um navegador
d) Editor do Registro de Internet.
c) tanto o Word quanto o Power Point possuem os
modos de exibição de leitura e estrutura de tópicos.
37. O ícone do Microsoft Outlook representa d) não é possível ampliar ou reduzir o zoom de um
a funcionalidade de documento no Word, quando o modo de exibição de
leitura está habilitado.
a) enviar um e-mail. e) o modo de exibição classificação de slides no Power
b) acrescentar assinatura automática. Point permite reorganizar a ordem e inserir anotações
c) acessar o catálogo de endereços. nos slides.
d) anexar um arquivo.
42. Considerando-se o aplicativo Microsoft Outlook
38. Um funcionário de uma determinada 2016, versão para área de trabalho, é correto afirmar
universidade recebeu a demanda de realizar em seu que
computador de trabalho uma pesquisa na internet. a) o usuário pode anexar arquivos armazenados no
Para essa tarefa, ele não poderá utilizar como computador em suas mensagens, mas não é permitido
browser (navegador de internet) anexar outra mensagem de e-mail do Outlook.
a) o Microsoft Internet Explorer. b) não é disponibilizada ao usuário uma funcionalidade
b) o Microsoft Access. que verifique a ortografia e gramática na língua
c) o Mozilla Firefox portuguesa.
d) o Google Chrome. c) o texto das mensagens eletrônicas não pode ser
formatado, ou seja, não há opção para mudar o tipo,
tamanho ou cor da fonte.
39. Considere a planilha abaixo, digitada no
d) o usuário pode criar uma nova pasta, mas não pode
Microsoft Excel.
criá-la dentro das pastas nativas, como Caixa de
Entrada, Rascunhos, Itens Enviados e Itens Excluídos.
e) o usuário tem a flexibilidade de trabalhar on-line ou
off-line com seu servidor de e-mail.
Está correto o que se afirma em: 05. Um usuário de editor de textos MS Word 2013,
a) I, II e III. b) II, III e IV. c) I, III e IV. em português, precisa salvar seu arquivo. Para esse
d) I, II, III e IV. e) I e IV. caso, ele vai acessar o ícone:
a)
02. Sobre a ferramenta ―mala direta‖ presente no
Microsoft Word 2013, marque alternativa CORRETA.
a) a mala direta é um recurso do Word que visa mesclar
b)
uma fonte de dados em um documento modelo, porém
essa fonte de dados não pode ser uma planilha
construída no Microsoft Excel.
b) a mala direta é um recurso do Word que visa mesclar c)
uma fonte de dados em um documento modelo,
podendo essa fonte de dados está contida em uma
planilha construída no Microsoft Excel. d)
c) a mala direta é um recurso do Word que visa mesclar
uma fonte de dados em um documento modelo, porém
essa fonte de dados só pode utilizar elementos e)
cadastrados no Microsoft Word.
d) a mala direta é um recurso do Word que visa mesclar
uma fonte de dados em um documento modelo, porém
a ferramenta mala direta não permite utilizar uma lista 06. Um usuário do editor de textos do pacote MS
de destinatários existente. Office 2013, em português, utilizou as teclas de
e) a mala direta é um recurso do Word que visa mesclar atalho CTRL+X em um texto. Isso significa que ele
uma fonte de dados em um documento modelo, porém deseja:
essa fonte de dados não possibilita a extração de dados a) alterar uma parte do texto. b) copiar o texto.
de um banco de dados, obrigando a digitação de novas c) colar um novo texto. d) fechar o aplicativo.
bases de dados a cada criação de mala direta. e) recortar o texto.
03. Um Técnico escreveu um grande texto usando o 07. No Microsoft Word 2013, em português, para
Microsoft Word 2013, em português, mas copiar a formatação de um trecho de texto e aplicar
equivocadamente escreveu tudo em letras em outro, deve-se selecionar o trecho com a
maiúsculas. Mantendo o texto selecionado, ele formatação desejada,
deseja corrigir isso e colocar somente a primeira a) pressionar a combinação de teclas Ctrl + Alt + C,
letra de cada sentença em maiúscula. Nesse caso, selecionar o trecho onde se deseja aplicar a formatação
a) ele deve redigitar todo o texto porque não há uma e pressionar Ctrl + Alt + V.
opção para isso no Word. b) clicar em Realce de texto na guia Página Inicial,
b) ele pode usar o botão Maiúsculas e Minúsculas na selecionar o trecho onde se deseja aplicar a formatação
aba Página Inicial e selecionar a opção desejada. e clicar em Aplicar Formatação.
c) ele pode usar o botão Inverter letras da Sentença na c) pressionar as teclas de atalho Ctrl + Shift + C,
aba Layout da Página e selecionar a opção desejada. selecionar o trecho onde se deseja aplicar a formatação
d) a opção Inverter Palavras da Sentença na aba e pressionar Ctrl + Shift + V.
Página Inicial poderia ter funcionado com sucesso, se d) clicar em Copiar Formatação na guia Página Inicial,
ele ainda não tivesse salvo o documento. selecionar o trecho onde se deseja aplicar a formatação
e) o botão Maiúsculas e Minúsculas na aba Layout da e clicar em Aplicar Formatação.
Página teria sido uma solução positiva, se ele não e) clicar em Pincel de Formatação na guia Página Inicial
tivesse salvo o documento. e selecionar o trecho onde se deseja aplicar
automaticamente a formatação.
04. Considere o seguinte trecho de texto digitado no
Microsoft Word 2013, em português. 08. Sobre o uso de listas do MS Word 2013 em
Parágrafo Único - Por motivo de relevância ou força português, considere as seguintes afirmativas.
maior, e deliberação da Mesa ad referendum da maioria 1. O Word permite ao usuário trabalhar com listas com
absoluta de seus Deputados, poderá a Assembleia marcadores, letras ou números, tanto arábicos quanto
Legislativa reunir-se temporariamente, em qualquer romanos, de forma automática.
cidade do Estado. 2. É possível definir novos marcadores no Word, além
daqueles disponíveis na instalação padrão, incluindo
O trecho ―Parágrafo Único‖ está com a letra mais marcadores baseados em imagens ou símbolos.
escura ou encorpada e o trecho ―ad referendum‘‘ 3. Pode-se trabalhar com listas com múltiplos níveis,
está com a letra levemente inclinada para a direita. tanto de números quanto de letras, inclusive alternando
Para conseguir este efeito, após selecionar cada um entre ambos conforme o nível, mas não de símbolos.
dos trechos, devem ser utilizadas, respectivamente,
as teclas de atalho Assinale a alternativa que indica todas as
afirmativas corretas.
a) Ctrl + B e Ctrl + I b) Shift + B e Shift + T a) É correta apenas a afirmativa 3.
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b) São corretas apenas as afirmativas 1 e 2. e) “Vertical” e “Horizontal”.
c) São corretas apenas as afirmativas 1 e 3.
d) São corretas apenas as afirmativas 2 e 3. 12. Julgue o próximo item, relativo aos sistemas
e) São corretas as afirmativas 1, 2 e 3. operacionais Linux e Windows e ao editor de texto
Microsoft Word 2013. A Faixa de Opções do Word
09. A respeito do Microsoft Word 2013, analise as 2013 foi criada com o intuito de ajudar o usuário a
afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta. localizar rapidamente os comandos, que estão
I. O sumário de um documento pode ser gerado organizados em guias, as quais, por sua vez, são
automaticamente com base nos estilos de título (Título organizadas em grupos lógicos.
1, Título 2, Título 3 etc.) utilizados. ( ) Certo ( ) Errado
II. O sumário de um documento será atualizado
automaticamente sempre que um novo parágrafo 13. Julgue o próximo item, relativo aos sistemas
formatado com um dos estilos de título for inserido. operacionais Linux e Windows e ao editor de texto
III. Ao criar uma legenda para uma imagem contida em Microsoft Word 2013. No Word 2013, para se inserir
um documento, torna-se possível inserir, em qualquer uma página em branco no final do documento em
parte do texto, uma referência cruzada para a imagem edição, é suficiente clicar o botão Página em
em questão. Branco, localizado na guia Inserir do grupo Páginas.
IV. O índice de ilustrações de um documento pode ser ( ) Certo ( ) Errado
gerado com base nas legendas associadas a imagens
contidas nele. 14. O MS Word 2013 em português apresenta
V. O índice de ilustrações de um documento será diversos recursos de manipulação de tabelas
atualizado automaticamente sempre que uma nova criadas no próprio MS Word. Dentre esses, pode-se
imagem for inserida. citar:
a) Somente as afirmativas I, III e IV estão corretas. 1. Empregar um estilo de tabela para formatar uma
b) Todas as afirmativas estão corretas. tabela inteira rapidamente.
c) Nenhuma das afirmativas está correta. 2. Utilizar o recurso 'Formatação Condicional' para
d) Somente as afirmativas I e II estão corretas. formatar uma tabela inteira rapidamente.
e) Somente as afirmativas IV e V estão corretas. 3. Exibir ou ocultar as linhas de grade.
4. Mesclar ou dividir células da tabela.
10. Para responder à questão, considere o uso do
sistema operacional Windows 10 Pro, editor de Assinale a alternativa que indica todas as
textos Word 2013 e editor de planilhas eletrônicas afirmativas corretas.
Excel 2013, todos utilizando o idioma português, a) São corretas apenas as afirmativas 1 e 3.
país Brasil e o mouse configurado para destro. b) São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 3.
Quando for utilizada alguma palavra ou expressão c) São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 4.
entre aspas duplas significa que apenas o que está d) São corretas apenas as afirmativas 1, 3 e 4.
entre as aspas deve ser considerado (as aspas e) São corretas as afirmativas 1, 2, 3 e 4.
servem apenas para enfatizar). A figura 1 mostra
parte de uma planilha do Excel 2013. 15. Acerca da edição de textos, planilhas e
apresentações no ambiente Microsoft Office 2013,
julgue o item subsequente. No Word 2013, as barras
de ferramentas, que foram projetadas para ajudar o
usuário a encontrar rapidamente os comandos
necessários para o cumprimento de sua tarefa,
podem permanecer de forma oculta, dependendo da
configuração do aplicativo.
( ) Certo ( ) Errado
32. A assistente de uma empresa que produz 36. Julgue o próximo item, relativo aos aplicativos
material educativo está desenvolvendo um modelo para edição de textos, planilhas e apresentações do
de carta de agradecimento, para enviar aos clientes. ambiente Microsoft Office 2013. Uma forma de
Para isso, utilizou o Word 2013. Ela decidiu realçar uma palavra, em um documento no Word
adicionar uma marca d‘água, do tipo imagem, com o 2013, é adicionar um sombreamento a ela; no
logotipo da empresa. Ela encontrará o recurso entanto, esse recurso não está disponível para
necessário, para adicionar a marca d‘água, no aplicação a um parágrafo selecionado.
menu: ( ) Certo ( ) Errado
a) LAYOUT DA PÁGINA. b) DESIGN.
c) INSERIR. d) EXIBIÇÃO. 37. Julgue o próximo item, relativo aos aplicativos
e) PÁGINA INICIAL. para a edição de textos e planilhas do ambiente
Microsoft Office 2013. No Word 2013, ao se clicar,
33. Uma auxiliar da reitoria do Instituto Federal, com o botão esquerdo do mouse, a seta no botão
utilizando o Microsoft Word 2013, digitou o convite, , localizado na guia Página Inicial, grupo Fonte,
mostrado no texto I. O procedimento realizado pela serão mostradas opções para sublinhar um texto,
auxiliar, para que o texto I tenha a mesma tais como sublinhado duplo e sublinhado tracejado.
formatação do texto II, é selecionar todo o texto, em ( ) Certo ( ) Errado
seguida, clicar no ícone
38. Julgue o próximo item, relativos ao sistema
operacional Windows 8 e à edição de textos no
ambiente Microsoft Office 2013. No Word 2013, entre
as opções de colagem disponibilizadas no botão
Colar, localizado na guia Página Inicial, encontra-se
a opção Mesclar Formatação.
( ) Certo ( ) Errado
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e) a mala direta para impressão de carta personalizada
Respostas: 21: 22: 23: 24: 25: 26: 27: pode acessar tanto uma planilha Excel quanto um
28: 29: 30: 31: 32: 33: 34: 35: 36: banco de dados Access.
37: 38: 39: 40:
21. Com base na Figura 1 abaixo, considere que o 25. Observe a seguinte figura, que, ilustra uma
usuário digitou, no endereço de célula A5, o planilha eletrônica elaborada no Microsoft Excel
seguinte: =MÉDIA(A4:C4;B2), e, logo após, 2013.
pressionou a tecla ENTER (teclado). Após essa
sequência de ações, que valor conterá em
A5?
47.
(http://www.cref7.org.br/noticias/tabela-de-valores-
anuidades-2015/)
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d)
Considere que a célula E8 possui o somatório do 50. Um usuário do MS-Excel 2013, versão português,
valor total de produtos e que agora é necessário necessita contar a quantidade de dias entre duas
verificar quanto cada produto representa datas, conforme a figura a seguir. A alternativa que
percentualmente no valor total. Para que seja apresenta o uso correto da função que calcula esse
possível digitar a fórmula uma única vez e utilizar a resultado é
funcionalidade Auto Preenchimento, deve-se digitar,
na célula F2, a fórmula:
a) =E$2/E8
b) =E$2/E$8
c) =E2/E$8
d) =$E2/E8
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LEGISLAÇÃO
MUNICIPAL
Atualizada
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BEM VINDO AO CONCURSEIROS
NOTA10, AQUI SUA
APROVAÇÃO É GARANTIDA.
CONCURSEIROS NOTA 10
CONCURSEIROS NOTA 10-EMPRESA ESPECIALIZADA EM CONCURSOS PÚBLICOS.
RUA GENERAL ERNESTO DORNELES, 764 – FONE (55) 3312 6204- SANTO ANGELO/RS-
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REGIME DOS SERVIDORES MUNICIPAIS
Nosso objetivo :criamos esta versão gratuita de demonstração para que você possa adiantar seus estudos com
tópicos relevantes do edital de seu concurso e ao mesmo tempo conhecer um pouco de nosso trabalho.
Nossa missão: levar ao público um material de qualidade, com aulas de excelência, inclusive na plataforma
EAD, ao menor preço com vista a democratizar as oportunidades.
Nossa visão: ser a melhor opção para concurseiros e concurseiras que desejam a tão sonhada aprovação em
um concurso público, com baixo investimento, sendo um instrumento de alavancagem de carreiras públicas.
Nossos valores: Integridade, inteligência, inovação, inspiração, flexibilidade, valorização do ser humano,
responsabilidade social e democratização das oportunidades.
Material elaborado por Concurseirosnota10/Mundo dos Concursos CNPJ 18.617927-0001-30, fone (55) 3312-6204-Rua General Ernesto Dorneles, 764-
Santo Ângelo/RS-Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução parcial ou integral, sem autorização do autor-lei federal nº 9.610/98
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Prezado aluno, a vídeo aula que acompanha este material foi elaborada para você entender e responder cada item
abordado. Vamos ver alguns pontos relevantes do edital que estarão na sua prova.
Cargo:
Estabilidade
:
Posse:
Exercício
:
Nomeação
:
Concurso:
Nomeação:
Recondução:
Provimento:
Reintegração:
Entrada no Reversão:
cargo. Readaptação:
Aproveitamento:
Promoção:
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Todas as respostas estão na vídeo aula grátis.
Exoneração:
Vacância: Demissão:
Promoção:
14. Por que a recondução e readaptação estão nas formas de provimento e de vacância ao mesmo tempo:-----------
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15. Viviane, professora do Grupo Educacional Concurseirosnota10 na área de legislação, pergunta quais as formas
de exoneração:------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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16. Mario, professor do Grupo Educacional Concurseirosnota10, questiona se a reversão tem idade limite?----------
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17. Eduardo, membro da equipe do Grupo Educacional Concurseirosnota10, pergunta em que situação o servidor
estaria em disponibilidade remunerada?---------------------------------------------------------------------------------------------
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18. Se a prova pedir qual e a forma de provimento primário ?----------------------------------------------------------------------
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19. Carol , integrante da equipe do Grupo Educacional Concurseirosnota10, reafirma que a reintegração ocorre
devido a:--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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20. Os cargos denominados CC( cargo em comissão) tem por características:---------------------------------------------------
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21. Kleiton, professor do Grupo Educacional Concurseirosnota10, questionou se poderia assumir mais de um
concurso municipal:------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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LEI Nº 1.256
De 05 de julho de 1990.
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LEI Nº 1.25690
DISPÕE SOBRE O REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO MUNICÍPIO E DÁ OUTRAS
PROVIDÊNCIAS.
LEI: TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Esta Lei institui o Regime Jurídico dos Servidores Públicos do Município de Santo Ângelo - RS.
Art. 2º Para efeitos desta Lei, Servidor Público é a pessoa legalmente investida em cargo público.
Art. 3º Cargo Público é o criado em Lei, em número certo, com denominação própria,
remunerado pelos cofres municipais, ao qual corresponde um conjunto de atribuições e
responsabilidades cometidas a Servidor Público.
Art. 4º A investidura em cargo Público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de
provas e títulos, ressalvadas as nomeações p/ cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e
exoneração.
§ 1º. A investidura em cargo do Magistério Municipal será por concurso de provas e títulos.
§ 2º. Somente poderão ser criados cargos de provimento em comissão para atender encargos de direção, chefia ou
assessoramento, e seu provimento, nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em Lei, será destinado
aos servidores de carreira. (Parágrafo alterado pela Lei 3.070/2007).
§ 3º. VETADO.
Art. 5º Função Gratificada é a instituída por Lei para atender a encargos de direção, chefia ou
assessoramento, sendo privativa de servidor detentor de cargo de provimento efetivo,
observados os requisitos para o exercício.
Art. 6º É vetado cometer ao servidor atribuições diversas das de cargo, exceto encargos de direção, chefia ou
assessoramento e comissões legais.
TÍTULO II
DO PROVIMENTO E DA VACÂNCIA
CAPÍTULO I - DO PROVIMENTO
SEÇÃO I - DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 7º São requisitos básicos para ingresso no serviço público municipal.
I - ser brasileiro, nato ou naturalizado, ou estrangeiro, na forma da lei; (Inciso alterado pela Lei nº 3.070/2007).
II - ter idade mínima de dezoito anos;
III - estar quite com as obrigações militares e eleitorais;
IV - gozar de boa saúde física e mental, comprovada mediante inspeção médica; (Inciso alterado pela Lei nº
3.070/2007).
V - ter atendido as condições prescritas em lei para o cargo.
§ 1º Às pessoas portadoras de
necessidades especiais é
assegurado o direito de se
inscrever em concurso público para
provimento de cargo cujas
atribuições sejam compatíveis com
a necessidade especial de que são
portadoras, para as quais terão
reservadas 5% das vagas
oferecidas. (Parágrafo acrescentado
pela Lei nº 3.349/09)
IV – reversão ; V - reintegração ;
VI - aproveitamento ;
ORIGINÁRIO
DERIVADO
FORMAS DE
PROVIMENTO
VII - Suprimido (alterado pela Lei nº 3.070/2007)
SEÇÃO II
DO CONCURSO PÚBLICO
Art. 9º- As normas gerais para realização de concurso serão estabelecidos em regulamento.
Parágrafo Único. Além das normas gerais, os concursos serão regidos por instruções especiais, que deverão
ser expedidas pelo órgão competente, com ampla publicidade na imprensa local.
Art. 10. Os limites de idade para inscrição em concurso público serão fixados em lei, de acordo com a natureza de
cada cargo.
Parágrafo único. Os limites de idade para inscrição em concurso público serão fixados em lei, de acordo com
a natureza e a complexidade de cada cargo. (Parágrafo alterado pela Lei nº 3.070/2007).
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Art. 11. O prazo de validade do concurso será de até 2 anos, prorrogável,
uma vez, por igual período, conforme estabelece a Constituição Federal. (Redação alterada pela
Lei 1.261/90).
SEÇÃO III
DA NOMEAÇÃO
ART. 12. A NOMEAÇÃO É O ATO DE PROVIMENTO EM CARGO PÚBLICO E SERÁ FEITA: (ARTIGO ALTERADO PELA LEI
Nº 3.070/2007)
I - EM COMISSÃO, QUANDO SE TRATAR DE CARGO QUE, EM VIRTUDE DE LEI, ASSIM DEVA SER PROVIDO;
II - EM CARÁTER EFETIVO, NOS DEMAIS CASOS.
Art. 13. A nomeação em caráter efetivo obedecerá à ordem de classificação dos candidatos no concurso público.
SEÇÃO IV
DA POSSE E DO EXERCICÍO
Art. 14 Posse é a aceitação expressa das atribuições, deveres e responsabilidades inerentes ao
cargo público, com o compromisso de bem servir, formalizada com a assinatura de termo pela
autoridade competente e pelo nomeado. (Artigo alterado pela Lei nº 3.070/2007).
§ 1º. A posse dar-se-á no prazo de até 30 dias, contados da data de publicação do ato de nomeação.
(Parágrafo alterado pela Lei 3.729/2013).
§ 2º. No caso de nomeação de servidor público municipal para outro cargo, estando este gozo de férias ou
licenças remuneradas estabelecidas nesta lei, o prazo para a posse será contada a partir do término do gozo das
mesmas.
§ 3º. No ato da posse o servidor apresentará, obrigatoriamente, declaração sobre o exercício de outro cargo,
emprego ou função pública, e, nos casos que a lei indicar, declaração de bens e valores que constituem seu
patrimônio.
§ 4º - A posse em cargo público dependerá de previa inspeção médica e psicológica oficial. (Parágrafo alterado
pela Lei nº 3.349/09).
§ 1º É de 15 dias o prazo para o servidor entrar no exercício, contados da data da posse. (Parágrafo alterado
pela Lei 3.729/2013)
§ 2º. SERÁ TORNADO SEM EFEITO O ATO DE NOMEAÇÃO, SE NÃO OCORRER A POSSE E O EXERCÍCIO,
NOS PRAZOS LEGAIS.
§ 3º. O exercício deve ser dado pelo chefe da repartição para qual o servidor for designado.
Art. 16 Nos casos de recondução, readaptação, reintegração, reversão e aproveitamento, o prazo de que trata o §
1º do artigo anterior será contado da data da publicação do ato. (Artigo alterado pela Lei nº 3.070/2007).
Parágrafo Único. Ao entrar em exercício o servidor apresentará, ao órgão de pessoal, os elementos necessários
ao assentamento individual.
Art. 19. O nomeado que, por prescrição legal, deva prestar caução como garantia, não poderá entrar em exercício
sem prévia satisfação dessa exigência. (Artigo alterado pela Lei nº 3.070/2007).
§ 1º. A caução poderá ser feita por uma das modalidades seguintes:
I - depósito em moeda corrente; II - garantia hipotética; III - título de dívida pública;
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IV - seguro fidelidade funcional, emitido por instituições legalmente autorizada.
§ 2º. No caso de seguro, as contribuições referentes ao prêmio serão descontadas do servidor segurado, em
folha de pagamento.
§ 3º. Não poderá ser autorizado o levantamento da caução antes de tomadas as contas do servidor.
§ 4º. O responsável por alcance ou desvio de material não ficará isento da ação administrativa, cível e criminal,
ainda que o valor da caução seja superior ao montante do prejuízo causado. (Parágrafo alterado pela Lei nº
3.070/2007).
SEÇÃO V
DA ESTABILIDADE
Art. 20. O servidor nomeado para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público adquire estabilidade
após 03 anos de efetivo exercício, na forma desta Lei. (Artigo alterado pela Lei nº
3.070/2007).
Art. 21. O Servidor só perderá o cargo: (Art. alterado pela Lei nº 2.494/01).
I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; (alt. pela Lei nº 2494/01).
II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; (Alterado pela
Lei nº 2.494/01)
III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei
complementar, assegurada ampla defesa. (Alt. p/ L. 2.494/01).
IV - para cumprimento dos limites da despesa com pessoal, nos termos da Constituição
Federal e da legislação correlata. (Inciso acrescentado pela Lei nº 3.070/2007).
Art. 22. Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio
probatório por período de 03 anos, durante o qual a sua aptidão, capacidade e desempenho serão
objeto de avaliação por Comissão Especial designada para esse fim, com vista à aquisição da estabilidade,
observados os seguintes quesitos: (Artigo alterado pela Lei nº 3.070/2007).
§ 5º Três meses antes de findo o período de estágio probatório, a avaliação do desempenho do servidor, realizada
de acordo com o que dispuser a lei ou regulamento, será submetida à homologação da autoridade competente,
sem prejuízo da continuidade de apuração dos quesitos enumerados nos incisos I a VI do “caput” deste artigo.
(Parágrafo alterado pela Lei nº 3.070/2007).
§ 6º. Em todo o processo de avaliação, o servidor deverá ter vista de cada boletim de estágio, podendo se
manifestar sobre os itens avaliados pela(s) respectiva(s) chefia(s), devendo apor sua assinatura. (Parágrafo
acrescentado pela L. 2.494/01).
§ 7º. O servidor que não preencher alguns dos requisitos do estágio probatório deverá receber orientação
adequada para que possa corrigir as deficiências. (Parágrafo alterado pela Lei nº 3.070/2007).
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§ 8º. Verificado, em qualquer fase do estágio, resultado insatisfatório por três avaliações consecutivas, será
processada a exoneração do servidor. (Parágrafo acrescentado pela Lei no 2.494/01).
§ 9º. Sempre que se concluir pela exoneração do estagiário, ser-lhe-á assegurado visto do processo, pelo prazo
de cinco dias úteis para apresentar defesa e indicar as provas que pretenda produzir. (Parágrafo acrescentado pela
Lei no 2.494/01).
§ 10. A defesa, quando apresentada, será apreciada em relatório conclusivo, por Comissão especialmente
designada pelo Prefeito, podendo, também, serem determinadas diligências e ouvidas testemunhas. (Parágrafo
acrescentado pela Lei nº 2.494/01).
§ 12. O estagiário, quando convocado, deverá participar de todo e qualquer curso específico referente às atividades
de seu cargo. (Parágrafo alterado pela Lei nº 3.070/2007).
§ 13. Os casos de cometimento de falta disciplinar, inclusive durante o primeiro e o último trimestre, o estagiário terá
a sua responsabilidade apurada através de sindicância ou processo administrativo disciplinar, observadas as
normas estatutárias independente da continuidade da apuração do estágio probatório pela Comissão Especial.
(Parágrafo acrescentado pela Lei nº 3.070/2007).
SEÇÃO VI
DA RECONDUÇÃO
§ 1º. Inabilitação em estágio probatório em outro cargo municipal de provimento efetivo. (Parágrafo alterado pela
Lei nº 3.070/2007).
§ 2º. A hipótese de condução de que trata a alínea "a" do parágrafo anterior, será apurada nos termos dos
parágrafos do art. 22 e somente poderá ocorrer no prazo de dois anos a contar do exercício em outro cargo.
§ 3º. Inexistindo vaga, serão cometidas ao servidor as atribuições do cargo de origem, assegurados os direitos e
vantagens decorrentes, até o regular provimento.
SEÇÃO VII
DA READAPTAÇÃO
Art. 24. READAPTAÇÃO é a investidura do servidor efetivo em cargo de atribuições, responsabilidades, habilitação
e nível de escolaridade compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental,
verificada em inspeção médica. (Artigo alterado pela Lei nº 3.070/2007).
§ 1º. A readaptação será efetivada em cargo de igual padrão de vencimento ou inferior.
§ 2º. Realizando-se a readaptação em cargo de padrão inferior, ficará assegurado ao servidor à irredutibilidade do
valor total da remuneração já incorporada. (Parágrafo alterado pela Lei nº 3.070/2007).
§ 3º. Inexistindo vaga serão cometidas ao servidor as atribuições do cargo indicado, até o regular provimento.
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SEÇÃO VIII
DA REVERSÃO
Art. 25. REVERSÃO é o retorno do servidor aposentado por invalidez a atividade no serviço público municipal,
verificado, em processo, que não subsistem os motivos determinados da aposentadoria.
§ 2º. Em nenhum caso poderá efetuar-se a reversão sem que, mediante inspeção médica, fique provada a
capacidade para o exercício do cargo.
§ 3º. Somente poderá ocorrer reversão para cargo anteriormente ocupado ou, se transformado, no resultante de
transformação.
Art.26. Será tornada sem efeito a reversão e cassada a aposentadoria do servidor que, dentro do prazo
legal, não entrar no exercício do cargo para o qual haja sido revertido, salvo motivo de força maior,
devidamente comprovado.
Art. 27. Não poderá reverter o servidor que contar 70 anos de idade.
Art. 28. A reversão não dará direito à contagem do tempo em que o servidor esteve aposentado, para qualquer fim.
(Artigo alterado pela Lei nº 3.070/2007).
SEÇÃO IX
DA REINTEGRAÇÃO
Art. 29. REI NTEGRAÇÃO é a investidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, quando invalidada
a sua demissão por decisão judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.
Parágrafo Único. Reintegrado o servidor e não existindo vaga, aquele que houver ocupado o cargo será
reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em
disponibilidade.
SEÇÃO X
DA DISPONIBILIDADE E DO APROVEITAMENTO
Art. 30. Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade o servidor estável ficará em disponibilidade, com
remuneração proporcional ao tempo de serviço, até ser adequado o aproveitamento em outro cargo. (Art. alterado
pela Lei 2.494/01).
Art. 31. O retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á mediante aproveitamento em cargo
equivalente por sua natureza e retribuição aquele de era titular.
Parágrafo Único. No aproveitamento terá preferência o servidor que estiver há mais tempo em disponibilidade e,
no caso de empate, o que contar mais tempo de serviço público municipal. (Parágrafo alterado pela Lei
2.494/01).
Art. 32. O aproveitamento de servidor que se encontre em disponibilidade há mais de doze meses dependerá
de prévia comprovação de sua capacidade física e mental, por junta médica oficial.
Art. 33. Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade se o servidor não entrar em exercício
no prazo legal, contado da publicação do ato de aproveitamento, salvo doença comprovada por inspeção
feita por junta médica oficial do município. (Artigo alterado pela Lei nº 3.070/2007).
Art. 34. Não será realizado concurso público quando, comprovadamente, houver servidores em disponibilidade que
possam sem aproveitamento em cargos equivalentes por sua natureza e retribuição aquele de que era titular.
SEÇÃO XI
DA PROMOÇÃO
Art. 35. As promoções obedecerão às regras estabelecidas na lei que dispuser sobre os planos de carreira dos
servidores municipais. (Art. suprimido pela Lei nº 3.349/09).
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CAPÍTULO II
DA VACÂNCIA
Art. 36. A VACÂNCIA do cargo decorrerá de:
Art. 38. A abertura da vaga ocorrerá na data da publicação da lei que criar o cargo ou do ato que formalizar
qualquer das hipóteses previstas no art. 36.
Art. 39. A vacância de função gratificada dar-se-á por dispensa, a pedido ou de ofício, ou por destituição.
Parágrafo Único. A destituição será aplicada como penalidade, nos casos previstos nesta lei.
§ 1º. Poderá ser organizada e publicada no mês de janeiro a relação de substitutos para o ano todo.
Art. 41. O substituto fará jus ao vencimento do cargo em comissão ou do valor da função gratificada, se a
substituição ocorrer por prazo superior a 7 dias. (Artigo alterado pela Lei nº 3.070/2007).
Parágrafo Único. O substituto também fará jus aos vencimentos e demais vantagens do cargo substituído, sempre
que a soma dos dias das substituições intermitentes ou descontínuas no ano atingir o montante a 30 dias, devendo
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a administração efetuar o necessário registro de todos os períodos de substituição ocorridos na ficha funcional,
para efeitos de que trata o presente artigo. (Parágrafo acrescentado pela Lei 1.560/92).
CAPÍTULO II
DA REMOÇÃO
Art. 42. REMOÇÃO é o deslocamento do servidor de uma para outra repartição.
§ 2º. Fica assegurado ao servidor removido o pedido de revisão do ato, mediante justificação de que houve grave
prejuízo ao mesmo em decorrência da remoção.
Parágrafo Único. Não poderão ser removidos dirigentes Sindicais, e os candidatos a cargos da diretoria das
Entidades Sindicais, cujos nomes constem em chapa já registrada. (Parágrafo alterado pela Lei 1261/90).
Art. 44. A remoção por permuta será precedida de requerimento firmado por ambos os interessados.
CAPÍTULO III
DO EXERCÍCIO DE FUNÇÃO DE CONFIANÇA
Art. 45.A função de confiança a ser exercida exclusivamente por servidor público
efetivo, poderá ocorrer sob a forma de função gratificada. (Artigo alterado pela Lei nº
3.070/2007).
Art. 46. A função de confiança é instituída por lei para atender atribuições de direção, chefia e assessoramento,
que não justifiquem o provimento por cargo em comissão. (Artigo alterado pela Lei nº 3.070/2007).
Parágrafo único. A função gratificada poderá também ser criada em paralelo com o cargo em comissão, como
forma alternativa de provimento da posição de confiança, hipótese em que o valor da mesma não poderá ser
superior a setenta por cento do vencimento do cargo em comissão. (Parágrafo alterado pela Lei nº 3.070/2007).
Art. 47. A designação para o exercício da função gratificada, que nunca sera cumulative com o cargo em
comissão, será feita por ato expresso da autoridade competente.
Art. 48. O valor da função gratificada será percebido cumulativamente com o vencimento do cargo de provimento
efetivo.
Art. 49. O valor da função gratificada continuará sendo percebido pelo servidor que, sendo seu ocupante estiver
ausente em virtude de férias, luto, casamento, licença para tratamento de saúde, licença à gestante ou
paternidade, licença prêmio, serviços obrigatórios por lei ou atribuições decorrentes de seu cargo ou função.
Art. 50. Será tornada sem efeito a designação do servidor que não entrar no exercício da função gratificada no prazo
de dois dias a contar do ato de investidura.
Art. 51. O provimento de função gratificada poderá recair também em servidor de outra entidade pública posto a
disposição do Município sem prejuízo de seus vencimentos.
Art. 52. É facultado ao servidor efetivo do Município, quando nomeado para o exercício de cargo em comissão,
optar pela designação para o exercício da função gratificada correspondente. (Artigo alterado pela Lei nº
3.070/2007).
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Técnico-Científico que contar com 96 meses de tempo de serviço computável à
aposentadoria, e que houver exercido, por 48 meses, consecutivos ou
interpoladamente, e ao Servidor do Quadro do Magistério que contar com 48 meses
consecutivos ou interpoladamente, terá incorporado à remuneração, como
vantagem pessoal, na forma prevista neste artigo e que tenha efetuado a respectiva
contribuição previdenciária, do valor atual vigente da: (Alterada pela Lei 3.551/11.)
a) função gratificada e /ou cargo em comissão; h) desdobre;
b) regime de dedicação exclusiva; i) classe especial;
c) regime de tempo integral; j) classe multiseriada;
d) gratificação de produtividade individual; k) coordenador de escola de educação infantil – creche;
e) auxílio para diferença de caixa; l) gratificação de escola;
f) difícil acesso; m) adicionais de insalubridade, periculosidade, penosidade e
g) difícil provimento; noturno;
n) outras gratificações.
§ 1º Ao servidor efetivo do Quadro Geral e Técnico-Científico. a cada 48 meses excedentes, ao previsto no caput,
corresponderá novo acréscimo, no mesmo percentual, até o máximo de 100%, observada a seguinte
correspondência com o tempo computável à aposentadoria: (Parágrafo alterado pela L. 3.515/11)
I – Computar no mínino 96 meses de serviço e 48 meses de percepção da gratificação:
máximo de 25% / 10% do valor; (Inciso alterado pela L. 3.515/11) SEMPRE
II – Computar no mínino 144 meses de serviço e 96 meses de percepção da gratificação:
máximo de 50% / 10%do valor; (Inciso alterado pela L. 3.515/11)
III – Computar no mínino 192 meses de serviço e 144 meses de percepção da gratificação:
máximo de 75% / 10% do valor; (Inciso alterado pela L. 3.515/11)
IV – Computar no mínino 240 meses de serviço e 192 meses de percepção da gratificação: DO VALOR
máximo de 100% /10%do valor; (Inciso alterado pela L. 3.515/11)
§ 3º. Computar-se-ão, para todos os efeitos legais as permanências já ocorridas à vista de seus assentamentos
funcionais, respeitando-se o direito adquirido na contagem dos prazos para concessão do benefício. (Parágrafo
acrescentado pela Lei nº 3.070/2007).
§ 4º A incorporação será de acordo com os percentuais estabelecidos sobre a maior função exercida no período
aquisitivo, desde que pelo tempo mínimo de 30 (trinta) meses para o Quadro Geral e Técnico- Científico e 30 (trinta)
meses para o Quadro do Magistério. (Parágrafo alterado pela L. 3.515/11).
§ 5º No caso do servidor não completar o tempo mínimo, citado no parágrafo terceiro, utilizar-se a média,
obtida pela soma das vantagens e dividindo-as pelo número de vantagens, para calcular a incorporação que será
concedida pela vantagem igual ou a maior, no arredondamento (para + > 6). (Parágrafo alterado pela L.
3.515/11).
§ 6º. Ao servidor que tiver optado pelo cargo em comissão, a incorporação se dará pelo
valor da correspondente função gratificada, observado os parágrafos quarto e quinto deste
artigo. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 3.070/2007).
§ 7º. O servidor no gozo da vantagem prevista neste artigo nada perceberá pelo exercício de atividade equivalente
àquela que incorporou ao vencimento, tendo direito à diferença entre a incorporada e o valor da atividade que está
desempenhando ou à diferença a maior quando vier a desempenhar outro posto mais elevado. (Parágrafo
acrescentado pela Lei nº 3.070/2007).
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§ 8º. O servidor beneficiado por este artigo não pode se eximir, sem justo motivo, ao desempenho de função que
lhe seja atribuída, desde que compatível com a incorporada. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 3.070/2007).
§ 9º. Caso o servidor beneficiado por este artigo, eximir-se de exercer as atribuições compatíveis à incorporação,
será advertido e perderá o equivalente a 50% (cinqüenta por cento) do valor incorporado, reincidindo perderá a
totalidade do valor incorporado. Iniciando-se, novamente, a contagem de prazo, para fins de futuras incorporações.
(Parágrafo acrescentado pela Lei nº 3.070/2007).
§ 10º. A incorporação se dará como parcela autônoma à remuneração, não sendo computada ao padrão de
vencimento. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 3.070/2007).
§ 11º. O servidor que contar com 65 anos: e não tiver o tempo de serviço, previsto no parágrafo
primeiro e segundo, para cada48 meses ao servidor efetivo do Quadro Geral e
período de
Técnico-Científico, terá incorporado ao vencimento do cargo, os
percentuais previstos no parágrafo 1º deste artigo, e
48 meses para o servidor efetivo do Quadro do Magistério, consecutivos ou
interpoladamente, terá incorporado ao vencimento do cargo, os
percentuais previstos no parágrafo 2º deste artigo do valor atual vigente:
da Função Gratificada,
Cargo em Comissão,
Regime de Dedicação Exclusiva,
Regime de Tempo Integral, Gratificação de Produtividade Individual, auxílio para diferença de caixa, Difícil Acesso,
Difícil Provimento, Desdobre, Classe especial, Classe Multiseriada, Coordenador de Escola de Educação Infantil -
creche, gratificação de direção, adicionais de insalubridade, periculosidade, penosidade e noturno e que tenha
efetuado a respectiva contribuição previdenciária, como vantagem pessoal, na forma prevista neste artigo.
(Parágrafo alterado pela Lei nº 3.551/2011).
§12º. A incorporação das verbas previstas no artigo 54 aos servidores do Poder Legislativo será regulamentada
através da Lei de autoria da Mesa Diretora da Câmara de Vereadores, sendo aplicadas as normas desta Lei até
que ocorra a referida regulamentação. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 4.001/2015.)
§13º Servidores efetivos cedidos a outros órgãos da administração direta municipal, estadual ou federal contarão o
tempo e incorporarão a função gratificada ou cargo em comissão exercente no órgão cessionário, considerando o
disposto no artigo 119, §2º, da Lei Municipal nº 1.256/1990, desde que haja a respectiva contribuição ao Regime
Próprio de Previdência Social, nos termos do caput, sendo que no ato de incorporação o valor da função incorporada
será convertido ao Padrão de Referencia Remuneratório do Poder que o servidor estiver vinculado. (Parágrafo
acrescentado pela Lei nº 4.133/2017)
TÍTULO IV
DO REGIME DE TRABALHO
CAPÍTULO I
DO HORÁRIO E DO PONTO
Art. 55. O Prefeito determinará, quando não estabelecido em lei ou regulamento, o horário de expediente das
repartições.
Art. 56. A jornada normal de trabalho de cada cargo ou função é a estabelecida na legislação específica, não
podendo ser superior a oito horas diárias e a quarenta e quatro horas semanais. (Artigo alterado pela Lei nº
3.070/2007).
Art. 57. Atendendo a conveniência ou a necessidade do serviço e mediante acordo escrito, poderá ser instituído
sistema de compensação de horário, hipótese em que a jornada diária poderá ser superior a oito horas, sendo o
excesso de horas compensado pela correspondente diminuição em outro dia, observada sempre a jornada
máxima semanal.
§1º. Ponto e o registro mecânico ou não, que assinala o comparecimento do servidor ao serviço e pelo qual se
verifica diariamente, a sua entrada e saída.
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§ 2º. Salvo nos casos do inciso II deste artigo, e vedado dispensar o servidor do registro do ponto e abonar
faltas ao serviço.
CAPÍTULO II
DO SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO
Art. 59. A prestação de serviços extraordinários só poderá ocorrer por expressa determinação da autoridade
competente, mediante solicitação fundamentada do chefe da repartição, ou de oficio.
§ 2º. Salvo em casos excepcionais, devidamente justificado, sem acordo escrito, não poderá o trabalho em
horário extraordinário exceder a duas horas diárias.
Art. 60. O serviço extraordinário, excepcionalmente, poderá ser realizado sob a forma de plantões para
assegurar o funcionamento dos serviços municipais ininterruptos. (Artigo alterado pela Lei nº 3.070/2007).
Parágrafo Único. O plantão extraordinário visa a substituição do plantonista titular legalmente afastado ou em falta
ao serviço.
Art. 61. O servidor em efetivo exercício e detentor de FG, previamente convocado e autorizado por superior
imediato, com controle de ponto, fará jus a percepção de remuneração por serviço extraordinário. (Artigo alterado
pela Lei nº 3.462/2010).
CAPÍTULO III
DO REPOUSO SEMANAL
Art. 62. O servidor tem direito a repouso remunerado, num dia de cada semana, preferencialmente aos domingos,
bem como nos dias feriados, civis e religiosos.
§ 2º. Na hipótese de servidores com remuneração por produção, peça ou tarefa, a remuneração do servidor
corresponderá ao total da produção da semana, dividido pelos dias úteis da mesma semana.
§ 3º. Consideram-se já remunerados os dias de repouso semanal do servidor mensalista ou quinzenalista, cujo
vencimento remunera trinta ou quinze dias, respectivamente.
Art. 63. Perderá a remuneração do repouso o servidor que tiver faltado, sem motivo justificado, ao serviço
durante a semana, mesmo que apenas em um turno.
Parágrafo Único. São motivos justificados as concessões, licenças e afastamentos previstos em lei, nas quais o
servidor continua com o direito ao vencimento normal, como se em exercício estivesse.
Art. 64. Nos serviços públicos ininterruptos poderá ser exigido o trabalho nos dias feriados, civis e religiosos,
hipótese em que as horas trabalhadas serão pagas com acréscimo de cinqüenta por cento, salvo a concessão de
outro dia de folga compensatória.
TÍTULO V
DOS DIREITOS E VANTAGENS
CAPÍTULO I
DO VENCIMENTO E DA REMUNERAÇÃO
Art. 65. VENCIMENTO é a retribuição paga ao servidor pelo efetivo exercício do cargo, correspondente ao valor
básico fixado em lei.
Art. 66. REMUNERAÇÃO é o vencimento acrescido das vantagens pecuniárias, permanents ou temporárias,
estabelecidas em lei.
Art. 67. Nenhum servidor poderá perceber mensalmente, a título de remuneração ou subsídio, importância
maior do que a fixada como limite pela Constituição Federal, e sua interpretação, segundo o STF. (Artigo
alterado pela Lei nº 3.070/2007).
Parágrafo único. Excluem-se do teto de remuneração previsto neste artigo as diárias de viagem e as demais
parcelas de caráter indenizatório percebidas pelo servidor. (Parágrafo acrescentado pela L e i n º 3.070/2007).
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Art. 68. A lei poderá fixar a relação de valores entre a maior e a menor remuneração dos servidores municipais.
(Artigo alterado pela Lei nº 3.070/2007).
Art. 69. Incluem-se nos tetos de remuneração estabelecidos nos artigos precedentes, todos os valores
percebidos a título de remuneração salarial, inclusive o serviço extraordinário e as vantagens previstas no art. 84,
incisos II a V, e no art. 102 desta Lei. (Redação alterada pela Lei 1261/90).
Parágrafo Único. Em qualquer hipótese o total dos valores percebidos como remuneração, em espécie, a
qualquer título, por servidor público municipal, não poderá ser superior aos valores percebidos como remuneração,
em espécie, pelo Prefeito.
O servidor perderá:
Art. 70.
I - A remuneração dos dias que faltar ao serviço, bem como dos dias de repouso
da respectiva semana, sem prejuízo da penalidade disciplinar cabível.
II - A parcela da remuneração diária, proporcional aos atrasos, ausências e
saídas antecipadas, iguais ou superiores a trinta minutos, sem prejuízo da
penalidade disciplinar cabível, salvo em casos especiais, devidamente autorizado
pela chefia.
III - Metade da remuneração na hipótese prevista no parágrafo único do artigo.
150.
Art. 71. Salvo por imposição legal, ou mandado judicial, nenhum desconto incidirá sobre a remuneração ou provento.
Parágrafo Único. Mediante autorização do servidor, poderá haver consignação em folha de pagamento a favor
de terceiros, a critério da administração e com reposição de custos, até o limite de 30% da remuneração, salvo nas
autorizações coletivas, no interesse da categoria, quando não incidirá o limite de descontos. (Parágrafo alterado
pela Lei nº 3.729/2013).
Art. 72. As reposições devidas à Fazenda Municipal, poderão ser feitas em parcelas mensais, corrigidas
monetariamente mediante desconto em folha de pagamento.
§ 1º. O valor de cada parcela não poderá exceder a vinte por cento da remuneração do servidor.
§ 2º. O servidor será obrigado a repor, de uma só vez a importância do prejuízo causado a Fazenda Municipal em
virtude de alcance, desfalque, ou comissão em efetuar o recolhimento ou entradas nos prazos legais.
Art. 73. O servidor em débito com o Erário, que for demitido, exonerado ou que tiver a sua disponibilidade cassada,
terá que repor a quantia de uma só vez.
Parágrafo Único. A não quitação do débito implicará em sua inscrição em dívida ativa e cobrança judicial.
CAPÍTULO II
DAS VANTAGENS
Art. 74. Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as seguintes vantagens:
Art. 75. Os acréscimos pecuniários não serão computados nem acumulados para fim de concessão de
acréscimos ulteriores. (Artigo alterado pela Lei nº 3.070/2007).
SEÇÃO I
DAS INDENIZAÇÕES
Art. 76. Constituem indenizações ao servidor:
I - DIÁRIAS; II - AJUDA DE CUSTOS; III - TRANSPORTE.
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SUBSEÇÃO I
DAS DIÁRIAS
Art. 77. Ao servidor que, por determinação da autoridade competente, se deslocar eventual ou transitoriamente do
Município, no desempenho de suas atribuições ou em missão ou em estudo de interesse da Administração, serão
concedidos, além do transporte de locomoção urbana, diárias conforme o parágrafo 3º deste artigo. (Art. alterado
pela Lei 4.063/2016)
§ 1º. Nos casos em que o deslocamento não exija pernoite fora da sede, sendo superior a 08 horas e exija pelo
menos uma refeição de almoço ou jantar, as diárias serão pagas por metade. (Parágrafo alterado pela Lei nº
3.070/2007).
§ 4º O valor das diárias será calculado com base no Padrão de Referência Municipal - PRM, vigente na data do
deslocamento, que não poderão ter coeficiente inferior a 0,5 do PRM e serão fixadas através de Decreto do
Executivo. (Parágrafo alterado pela Lei nº 3.070/2007).
§ 5º. O valor da diária normal não poderá exceder 50% da remuneração do servidor.
(Parágrafo acrescentado pela Lei nº 3.070/2007).
§ 6º. O servidor que prestar serviços no interior do Município receberá diárias do interior, visando à satisfação
de suas necessidades básicas de alimentação. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 3.070/2007).
Art. 78. Se o deslocamento do serviço constitui exigência permanente do cargo, não fará jus a diárias. (Artigo
alterado pela Lei nº 3.070/2007)
Art. 79. O servidor que receber diárias e não se afastar da sede por qualquer motivo, fica obrigado a restituí-las
integralmente, no prazo de três dias. (Artigo alterado pela Lei nº 3.070/2007)
Parágrafo Único. Na hipótese de o servidor retornar ao Município em prazo menor que o previsto para o seu
afastamento, restituirá as diárias recebidas em excesso em igual prazo. (Parágrafo alterado pela Lei nº
3.070/2007).
Art. 80. O servidor que prestar serviços no interior do Município receberá diárias do interior visando a satisfação de
suas necessidades básicas, desde que esteja exercendo às atividades em períodos superiores a 6 horas
diárias. (Artigo alterado pela Lei nº 4.133/2017)
Parágrafo Único. A tabela de diárias do interior será fixada através de lei do Executivo, onde restará estabelecida a
base do vencimento. (Parágrafo alterado pela Lei nº 4.133/2017)
SUBSEÇÃO II
DA AJUDA DE CUSTOS
Art. 81. A ajuda de custo destina-se a cobrir as despesas de viagem e instalação do servidor que for designado
para exercer missão ou estudo fora do Município, por tempo que justifique a mudança temporária de residência.
Parágrafo Único. A concessão da ajuda de custo ficará a critério da autoridade competente, que considerará os
aspectos relacionados coma a distância percorrida, número de pessoas que acompanharão o servidor e a duração
da ausência.
Art. 82. A ajuda de custo não poderá exceder o dobro do vencimento do servidor, salvo quando o deslocamento
for para o exterior, caso em que poderá ser até de quatro vezes o vencimento, desde que arbitrada justificadamente.
SUBSEÇÃO III
DO TRANSPORTE
Art. 83. Conceder-se-á indenização de transporte ao servidor que realizar despesas com a utilização do meio
próprio de locomoção para a execução de serviços externos, por forca das atribuições próprias do cargo, nos
termos da Lei específica.
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§ 1º. Somente fará jus a indenização de transporte pelo seu valor integral, o servidor que no mês, haja efetivamente
realizado serviço externo, durante pelo menos vinte dias.
§ 2º. Se o número de dias de serviço externo for inferior ao previsto no parágrafo anterior, a indenização será
devida na proporção de um vinte avos por dia de realização do serviço.
SEÇÃO II
DAS GRATIFICAÇÕES E ADICIONAIS
Art. 84. Constituem gratificações dos servidores Municipais: (Artigo e
incisos acrescentados e alterados pela Lei nº 3.070/2007).
I - gratificação natalina;
II – gratificação de Permanência em Serviço;
III - gratificação de Formação Educacional;
IV - gratificação direção de escola (Discriminado na L. 1.257/90)
V - adicional noturno
VI – adicional por tempo de serviço
VII – adicional pelo exercício de atividades em condições penosas
insalubres ou perigosas
VIII- coordenação de Escola de Educação Infantil – creche, na forma
da Lei. (Discriminado na Lei 1.257/90)
SUBSEÇÃO I
DA GRATIFICAÇÃO NATALINA
gratificação natalina corresponde a 1/12 da remuneração integral a que o
Art. 85. A
servidor fizer jus no mês de dezembro, por mês de exercício no respectivo ano. (Artigo alterado
pela Lei nº 3.070/2007).
§ 2º. Integrará a gratificação natalina o correspondente a um doze avos do valor das horas extras recebidas no
exercício correspondente. (Parágrafo alterado pela L. 3070/2007).
fração igual ou superior a quinze dias, de exercício no mesmo mês será considerada
§ 3º. A
como mês integral. (Parágrafo alterado pela L. 3070/2007).
Art. 86. A gratificação natalina será paga até o dia vinte do mês de dezembro de cada ano. (Artigo alterado
pela L. 3.070/2007).
Parágrafo Único - Entre os meses de maio a outubro de cada ano, o Município, poderá pagar, como
adiantamento de gratificação referida, de uma só vez, quarenta por cento da remuneração percebida no mês
anterior. (Parágrafo alterado pela L. 3.070/2007).
Art. 87. O servidor exonerado, falecido, aposentado ou cedido a outro órgão perceberá, na data de
formalização do ato, sua gratificação natalina proporcionalmente aos meses de efetivo exercício calculada sobre a
remuneração do mês em que for exarado o ato correspondente. (Artigo alterado pela Lei 4.133/2017)
Art. 88. A gratificação natalina não será considerada para cálculo de qualquer vantagem pecuniária. (Artigo alterado
pela L. 3.070/2007).
SUBSEÇÃO II
DA GRATIFICAÇÃO DE PERMANÊNCIA EM SERVIÇO
Art. 89. O servidor que tenha completado as exigências para aposentadoria voluntária estabelecidas no artigo 40
parágrafo primeiro, III, da Constituição Federal e que opte, através de requerimento, por permanecer em
atividade fará jus a um abono de permanência equivalente ao valor da sua contribuição previdenciária até completar
as exigências para aposentadoria compulsória, contidas no parágrafo primeiro, II, da Constituição Federal.
(Incluída pela L. 3.070 de 2/062007)
SUBSEÇÃO III
DO ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO
Art. 90. O adicional por tempo de serviço é devido à razão da seguinte tabela:
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I - 1% - sobre o vcto da classe do servidor anualmente, ate completar 10
anos de svço ocupante de cargo efetivo.
SUBSEÇÃO IV
DOS ADICIONAIS DE PENOSIDADE, INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE
Art. 91. Os servidores que executarem atividades penosas, insalubres ou perigosas, farão jus a
uma gratificação adicional, que incidente sobre o valor do menor padrão e/ou padrão de
vencimento vigente do servidor no Município como estabelece esta Lei e apurado conforme o
LTCAT – Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho. (Art. alterado pela L.
3.320/2009).
Parágrafo único. As atividades penosas, insalubres ou perigosas serão definidas em Decreto Municipal, própria
apurada com o LTCAT – Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho. (Art. Alterado pela L.
3.320/2009).
Art. 93. O adicional de penosidade e periculosidade serão calculados sobre o padrão de remuneração do
servidor que fizer jus ao mesmo e os adicionais de insalubridade serão calculados sobre o menor padrão de
vencimento vigente no município. (Art. alterado pela L. 3.320/2009).
SUBSEÇÃO V
DO ADICIONAL NOTURNO
Art. 96. O servidor que prestar trabalho noturno fará jus a um adicional de
20% sobre o vencimento do cargo.
§ 1º. Considera-se trabalho noturno, para efeitos deste artigo, o executado
entre as 22 horas de um dia e 5 horas do dia seguinte.
§ 2º. Nos horários mistos, assim entendidos os que abrangem períodos diurnos
e noturnos, o adicional será pago proporcional às horas de trabalho noturno.
§ 1º. Será incluído na gratificação de formação educacional relativo a Conclusão do ensino fundamental,
Conclusão do ensino médio, Conclusão de graduação, Conclusão de pós, especialização L.S. (Lato Sensu) ou
E.S. (Estricto Sensu), Conclusão de mestrado, Conclusão de doutorado. REVOGADO PELA LEI Nº 4.177 DE
14/11/2017.
§ 2º. O Acréscimo será cumulativo em pontos percentuais incidindo sobre o mesmo todos os descontos, previstos
em Lei. REVOGADO PELA LEI Nº 4.177 DE 14/11/2017.
§ 3º. A incorporação se dará como parcela autônoma à remuneração, não sendo computada ao padrão de
vencimento. REVOGADO PELA LEI Nº 4.177 DE 14/11/2017.
§ 4º. A repetição de conclusão de curso no mesmo nível de formação não acarretará novo acréscimo no salário.
REVOGADO PELA LEI Nº 4.177 DE 14/11/2017.
§ 5º. O Município, na regulamentação, implantará Programa Municipal de Apoio à Formação Educacional, a seus
servidores estáveis, que poderão ser subsidiados com recursos previstos na Lei de Orçamento Municipal para
esta finalidade. REVOGADO PELA LEI Nº 4.177 DE 14/11/2017.
SEÇÃO III
DA LICENÇA-PRÊMIO
Art. 97. Por quinquênio de ininterrupto exercício conceder-se-á ao servidor licença-prêmio de
03 meses, com todas as vantagens do cargo, como se nele estivesse em exercício.
(Redação alterada pela L. 1.560/92).
a) por motivo de licença para tratamento em pessoas da família > a 30 dias; (alt. pela
L.1560/92)
b) para tratar de interesses particulares; (alterada pela L. 1560/92).
c) para tratamento de saúde por prazo > a 60 dias. (alt. pela Lei 1.560/92).
§ 2°. As Licenças para tratamento de saúde excedentes a 90 dias, consecutivos ou não, dentro do período
aquisitivo da licença prêmio, protelarão sua concessão em período = ao número de dias de licença excedentes,
salvo se decorrentes de acidente em serviço ou moléstia profissional, que não protelarão o prêmio. (Parágrafo
alterado pela Lei nº 3.070/2007).
§ 3º Os servidores que contam com 05 anos de serviço e que não infringiram proporcionalmente os critérios de
concessão da licença-prêmio por decênio da legislação anterior, terão direito a concessão da licença-prêmio por
quinquênio. (Alt. pela Lei n.º 1560/92).
§ 4º. Os servidores que contam com menos de 05 anos de serviço, terão direito a licença-prêmio por quinquênio,
quando completar o período exigido pela Lei e não infringir os critérios estabelecidos pela legislação a partir da
promulgação desta alteração. (Redação alterada pela Lei n.º 1560/92).
§ 5º Em caso de licença para tratar de interesse particular, iniciar-se-á nova contagem de período aquisitivo a partir
do retorno do servidor. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 4.001/2015).
Art. 98. A licença-prêmio será gozada de uma só vez ou em parcelas nunca inferiores a (01) um mês. (alt. pela
Lei n.º 1560/92)
§ 1º. A licença-prêmio será deferida a critério exclusivo da administração, de acordo com o interesse público e
do serviço, através de despacho da chefia competente, sendo facultado ao Município de acordo com a necessidade
de trabalho ou por motivo relevante, o pagamento em pecúnia da licença-prêmio ou parte dela. (Redação
alterada pela L. 1560/92).
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§ 2º. O número de servidores em gozo simultâneo de licença prêmio, somente poderá ser superior a um terço (1/3)
da lotação da respectiva unidade administrativa do órgão ou entidade. (Redação alterada pela L. 1560/92).
Art. 99. Terá preferência para entrar em gozo de licença-prêmio o servidor que requerer mediante prova de
moléstia.
Art. 101. O tempo total ou parcial de licença-prêmio não gozada pelo servidor, será, mediante requerimento,
averbado e contado em dobro para efeitos de aposentadoria ou disponibilidade, vedada a desconversão. (Redação
alterada pela L. 2.035/96). (Suprimido pela Lei nº 3.070/2007).
SEÇÃO IV
DO AUXÍLIO PARA DIFERENÇA DE CAIXA
Art. 102. O Servidor que por força das atribuições próprias de seu cargo pagar ou receber
recursos monetários, perceberá um auxílio para diferença de caixa, no montante de dez por
cento do vencimento. (Art. Alterado pela Lei nº 3.070/2007).
§ 1º. O servidor que estiver respondendo legalmente pelo tesouro ou caixa durante os
impedimentos legais deste fará jus ao pagamento do auxílio.
§ 2º. O auxílio de que trata este artigo só será pago enquanto o servidor estiver
efetivamente executando serviços de pagamento ou recebimento e nas férias regulamentares.
CAPÍTULO III
DAS FÉRIAS
SEÇÃO I
DO DIREITO A FÉRIAS E DE SUA DURAÇÃO
Art.103. O servidor terá direito anualmente ao gozo de período de férias, sem prejuízo de
remuneração.
Art. 104. Após, cada período de doze meses de vigência da relação de trabalho entre o
Município e o servidor, terá este direito a férias de 30 dias. (Artigo alterado pela Lei nº
3.070/2007).
Parágrafo Único. Não terá direito a férias o servidor que, no curso do período aquisitivo,
houver tido mais de 32 faltas não justificadas ao serviço, tiver gozado auxílio-doença ou licença por motivo de
doença em pessoa da família, isoladamente ou em conjunto por mais de 6 (seis) meses, embora descontínuos.
(Parágrafo alterado pela Lei nº 4.001/2015).
Art. 105. Não serão consideradas faltas ao serviço as concessões, licenças e afastamentos previstos em Lei,
nos quais o servidor continua com direito à remuneração normal, como se em exercício estivesse, bem como
nas demais hipóteses expressamente previstas nesta Lei. (Artigo alterado pela Lei nº 3.070/2007).
Art. 106. O tempo de serviço anterior será somado ao posterior para fins de aquisição do período aquisitivo
do período aquisitivo de férias nos casos de licença previstos nos incisos I, III e V do artigo 113.
Art. 107. Não terá direito a férias o servidor que, no curso do período aquisitivo tiver gozado licenças para
tratamento de saúde, por acidente em serviço ou por motivo de doenças em pessoa da família, por mais de seis
meses, embora descontínuos, e licença para tratar de interesse particular por prazo superior a trinta dias.
Parágrafo Único. Iniciar-se-á o decurso de novo período aquisitivo quando o servidor, após o implemento de
condições previsto neste artigo, retornar ao trabalho.
SEÇÃO II
DA CONCESSÃO E DO GOZO DE FÉRIAS
Art. 108. É obrigatória a concessão e gozo das férias, nos onze meses subsequentes à data a que o servidor
tiver adquirido o direito. (Redação alterada pela Lei 1560/92).
§ 1º. As férias somente poderão ser interrompidas por motivo de calamidade pública, comoção interna, convocação
para júri, serviço militar ou eleitoral, ou por motivo de superior interesse público, sendo que o restante do
período interrompido será gozado de uma só vez. (Parágrafo alterado pela Lei nº 3.070/2007).
§ 2º. As férias poderão ser parceladas em até três etapas, desde que assim requeridas pelo servidor, e no interesse
da administração pública. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 3.070/2007).
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§ 3º. O servidor que opera direta e permanentemente com Raios X ou substâncias radioativas gozará 20 (vinte)
dias consecutivos de férias, por semestre de atividade profissional, proibida em qualquer hipótese a acumulação.
(Parágrafo acrescentado pela Lei nº 3.070/2007).
§ 4º. A requerimento do servidor e no interesse da administração, poderá 1/3 das férias ser convertida em pecúnio.
(Parágrafo acrescentado pela Lei nº 3.070/2007).
Art. 109. A concessão das férias, mencionado o período de gozo, será participado, por escrito, ao servidor, com
antecedência de, no mínimo, de 15 dias, cabendo a este assinar a respectiva notificação.
Art. 110. Vencido o prazo mencionado no artigo 108, sem que a Administração tenha concedido as férias,
incumbe ao servidor no prazo de (30) trinta dias, requerer o gozo das férias. (Redação alterada pela L.
1560/92).
§ 1º. VETADO
§ 2º. Não atendido o requerimento pela autoridade competente no prazo legal, o servidor poderá ajuizar ação,
pedindo a fixação, por sentença, da época do gozo de férias, hipótese em que as mesmas serão remuneradas em
dobro. (Parágrafo alterado pela Lei nº 3.070/2007).
SEÇÃO III
DA REMUNERAÇÃO DAS FÉRIAS
Art. 111. O servidor perceberá durante as férias a remuneração integral, acrescida de 1/3 (um terço).
§ 1º. Os adicionais, exceto o por tempo de serviço, que serão sempre computados integralmente, às
gratificações, o valor da função gratificada e os desdobres não percebidos durante todo o período aquisitivo
serão computados proporcionalmente, observados os valores atuais. (Parágrafo alterado pela Lei nº 3.070/2007).
§ 2º. O pagamento de 1/3 das férias será efetuado até 02 (dois) dias antes do início do respectivo período.
(Parágrafo alterado pela Lei nº 3.070/2007).
SEÇÃO IV
DOS EFEITOS NA EXONERAÇÃO
Art. 112. No caso de exoneração, falecimento, aposentadoria ou cedência de servidor
efetivo a outro órgão, será devida a remuneração correspondente ao período de férias
cujo direito o servidor tenha adquirido nos termos do art. 104. (Artigo alterado pela Lei
4.133/2017)
§ 1º. O servidor exonerado, falecido, aposentado ou cedido a outro órgão, além do disposto no caput, terá direito
também à remuneração relativa ao período incompleto de férias, na proporção de um doze avos por mês de
serviço ou fração superior a quatorze dias. (Parágrafo alterado pela Lei nº 4.133/2017)
§ 2º. A indenização será calculada com base na remuneração do mês em que for exarado o ato. (Parágrafo alterado
pela Lei nº 4.133/2017)
CAPÍTULO IV
DAS LICENÇAS
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 113 - Conceder-se-á licença ao servidor:
I - por motivo de doença em pessoa da família;
II - para o serviço militar;
III - para concorrer a mandato eletivo; (Inciso alterado pela Lei nº 3.070/2007).
IV - para tratar de interesses particulares;
V - para desempenho de mandato classista.
VI – À gestante, adotante e paternidade (Inciso incluído pela Lei nº 3.612/2012)
VII – Por acidente em serviço (Inciso incluído pela Lei nº 3.612/2012)
VIII – Para tratamento da Saúde (Inciso incluído pela Lei nº 3.612/2012)
§ 1º. O servidor não poderá permanecer em licença da mesma espécie por período superior a vinte e quatro
meses, salvo nos casos dos incisos II, III e V.
§ 2º. A licença concedida dentro de sessenta dias do término de outra da mesma espécie será considerada como
prorrogação.
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DA LICENÇA À GESTANTE, ADOTANTE E PATERNIDADE
(incluído pela Lei nº 3.612/2012)
“Art. 113 – A. Será concedida, mediante laudo médico, licença à servidora gestante, por
cento e oitenta dias consecutivos, sem prejuízo de remuneração”.
§ 1º A licença deverá ter início no primeiro dia do nono mês de gestação, salvo
antecipação por prescrição médica.
§ 3º No caso de natimorto, decorridos trinta dias após o evento, a servidora será submetida a exame médico e, se
julgada apta, reassumirá o exercício.
§ 4º No caso de aborto não criminoso, atestado por médico oficial, a servidora terá direito de trinta dias de repouso
remunerado.
§ 5° Serão custeados com recursos do RPPS/FABS os primeiros 120 (cento e vinte dias) e o saldo remanescente
estará a cargo do órgão ao qual a servidora estiver vinculada.
“Art. 113 – B. À segurada que adotar, ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança, é devido salário-
maternidade, nos termos da Lei reguladora do RPPS/FABS.
“Art. 113 – C. A licença-paternidade será de quinze dias a contar da data do nascimento do filho, sem prejuízo
de remuneração”.
SEÇÃO VIII
DA LICENÇA POR ACIDENTE EM SERVIÇO
(incluído pela Lei nº 3.612/2012)
“Art. 113 – D. Será licenciado com remuneração integral, o servidor acidentado em serviço.”
“Art. 113 – E. Configura acidente em serviço o dano físico ou mental sofrido pelo servidor e
que se relacione, mediata ou mediatamente, com as atribuições do cargo exercido.
“Art. 113 – F. O servidor acidentado em serviço que necessite de tratamento especializado poderá ser tratado em
instituição privada à conta de recursos públicos.
Parágrafo Único. O tratamento de que trata este artigo, recomendado por junta médica oficial, constitui medida de
exceção e somente será admissível quando inexistirem meios e recursos adequados em instituição pública.”
“Art. 113 – G. A prova acidente será feita no prazo de cinco dias, prorrogável quando as circunstâncias o
exigirem.”
SEÇÃO IX
DA LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE
(incluído pela Lei nº 3.612/2012)
“Art. 113 – H. Será concedida ao servidor licença para tratamento de saúde, a pedido ou de
ofício, com base em exame médico, sem prejuízo da remuneração a que fizer jus.
“Art. 113 – I. Para licença até quinze dias, a inspeção será feita por médico servidor do
Município e, se por prazo superior, de acordo com a Lei reguladora do RPPS/FABS.
Parágrafo Único. Inexistindo médico do Município, será aceito atestado firmado por outro
médico, nas licenças até quinze dias.”
“Art. 113 – J. Será punido disciplinarmente com suspensão de quinze dias, o servidor que se recusar ao exame
médico, cessando os efeitos da penalidade logo que se verifique o exame.
“Art. 113 –L. O servidor licenciado para tratamento de saúde não poderá dedicar-se a qualquer outra atividade
remunerada, sob pena de ter cassado a licença.”
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SEÇÃO II
DA LICENÇA POR MOTIVO DE DOENÇA EM PESSOA DA FAMÍLIA
Art. 114. Poderá ser concedida licença ao servidor, por motivo de doença do cônjuge ou companheiro, do pai ou
da mãe, de filho e ou enteado e de irmão, mediante comprovação médica do município.
§ 1º. A licença somente será deferida se a assistência direta do servidor for indispensável e não puder ser
prestada simultaneamente com o exercício do cargo, o que deverá ser apurado, através de acompanhamento pela
Administração Municipal.
§ 2º. A licença será concedida sem prejuízo da remuneração até 30 (trinta) dias e, após, com os seguintes
descontos: (Redação alterada pela Lei 1560/92).
I - de 1/3 (um terço), quando exceder a 30 dias e até 60 dias; (alt. L.1560/92)
II - de 2/3 (dois terços) quando exceder 60 dias até 90 dias; (alt. L.1560/92).
III - sem remuneração, a partir do terceiro mês até o máximo de dois anos. (alt. pela Lei nº1560/92)
SEÇÃO III
DA LICENÇA PARA O SERVIÇO MILITAR
Art. 115. Ao Servidor que for convocado para o serviço militar e outros encargos de segurança
nacional, será concedida licença sem remuneração.
§ 1º. A licença será concedida a vista de documento oficial que comprove a convocação.
§ 2º. O servidor desincorporado deverá reassumir o exercício do cargo dentro de trinta dias se a
desincorporação ocorrer em outro Estado ou quinze dias se for no Rio Grande do Sul.
SEÇÃO IV
DA LICENÇA PARA CONCORRER A CARGO ELETIVO
Art. 116. O servidor ocupante de cargo efetivo que concorrer a mandato eletivo federal, estadual, distrital
ou municipal, fará jus à licença remunerada. (Artigo alterado pela Lei nº 3.070/2007).
Parágrafo único. O período de duração da licença coincidirá com o prazo de afastamento estabelecido pela
legislação federal reguladora do processo eleitoral. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 3070/2007).
§ 1º. O servidor candidato a cargo eletivo no próprio município e que exerça cargo ou função de direção, chefia,
arrecadação ou fiscalização, dele será afastado, a partir do dia imediato ao registro de sua candidatura perante a
Justiça Eleitoral, até o dia seguinte ao do pleito. (Parágrafo Suprimido pela Lei nº 3.070/2007).
§ 2º. A partir do registro da candidatura e até o quinto dia seguinte ao da eleição, salvo se lei federal específica
estabelece prazos maiores, o servidor ocupante de cargo efetivo fará jus a licença remunerada, como se em
efetivo exercício estivesse. (Parágrafo suprimido pela Lei nº 3.070/2007).
SEÇÃO V
DA LICENÇA PARA TRATAR DE INTERESSES PARTICULARES
Art. 117. A critério da administração, poderá ser concedida ao servidor estável licença para tratar de assuntos
particulares, pelo prazo de até dois anos consecutivos, sem remuneração.
§ 1º. A licença pode ser interrompida a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no interesse do serviço.
§ 2º. Não se concederá nova licença antes de decorridos dois anos do término ou interrupção da anterior.
§ 3º. O Servidor licenciado optará, em continuar contribuindo ou não para o Fundo de Aposentadoria e Benefícios
dos Servidores Públicos Municipais, assim como para o Plano de Saúde. (Parágrafo alterado pela Lei nº 3.07/2007).
§ 4º. A não contribuição para o Fundo de Aposentadoria e Benefícios dos Servidores Públicos Municipais,
suspende a contagem do tempo de serviço. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 3.070/2007).
§ 5º. O servidor licenciado optando em continuar a contribuir com o Fundo de Aposentadoria e Benefícios dos
Servidores Públicos Municipais, pagará o montante relativo à parte do servidor e a patronal. (Parágrafo
acrescentado pela Lei nº 3.070/2007).
§ 6º. O Servidor licenciado que optar em continuar com Plano de Saúde, pagará o montante relativo à parte do
servidor e a patronal exceto a parte relativa à recuperação do passivo atuarial. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº
3.070/2007).
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SEÇÃO VI
DA LICENÇA PARA DESEMPENHO DE MANDATO CLASSISTA
Art. 118. É assegurado ao servidor o direito a licença para o desempenho de mandato em confederação, federação
ou sindicato representativo da categoria, sem prejuízo da remuneração.
§ 1º. Somente poderão ser licenciados servidores eleitos para cargos de direção ou representação nas referidas
entidades, ate o máximo de um, por entidade.
§ 2º. A licença terá duração igual a do mandato, podendo ser prorrogada no caso de reeleição.
CAPÍTULO V
DO AFASTAMENTO PARA SERVIR A OUTRO ÓRGÃO OU ENTIDADE
Art. 119. O servidor poderá ser cedido para ter exercício em outro órgão ou entidade dos poderes da União, dos
Estados e dos Municípios, nas seguintes hipóteses:
I - para exercício de função de confiança;
II - em casos previstos em leis específicas. Far-se-á mediante substituição por ocupante de cargo e/ou de
qualificação similar, a fim de que as funções que lhe são inerentes não restem prejudicadas. (Redação alt. p/ Lei
2.470/01).
III – para cumprimento de convênio.
§ 1º. Na hipótese do inciso I deste artigo, a cedência será sem ônus para o Município e, nos demais casos,
conforme dispuser a lei ou o convênio.
§ 2º. A cedência não implicará alterações na situação funcional do servidor, que continuará vinculado ao Município
para fins remuneratórios; (Parágrafo acrescentado pela Lei n.º 2.470/01).
§ 3º. O pedido só será apreciado e deferido, se atender aos interesses da Administração e estiver instruído com
a expressa concordância do servidor. (Parágrafo acrescentado pela Lei n.º 2470/01).
§ 4º. A falta ou impedimento do substituto sem sua imediata substituição determinará o pronto retorno do servidor
a sua ordem. (Parágrafo acrescentado pela Lei n.º 2470/01).
§ 5º. Efetivada a cedência, o servidor se sujeitará às regras administrativas do cessionário, permanecendo, contudo,
a competência do Município cedente para a apuração e julgamento de eventual transgressão. (Parágrafo
acrescentado pela Lei n.º 2470)
CAPÍTULO VI
DAS CONCESSÕES
Art. 120. Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço:
I - por um dia quando doar sangue; (Inciso alterado pela Lei nº 3.070/2007)
II - até dois dias, para se alistar como eleitor;
III - ate cinco dias consecutivos, por motivo de:
a) casamento;
b) falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos ou enteados e irmãos;
c) Suprimido pela L. 3.349/09.
IV - ate dois dias consecutivos por motivo de falecimento de avó ou avô.
V - À servidora gestante será concedida, mediante inspeção médica, licença maternidade de 180 (cento e oitenta)
dias, sem prejuízo da remuneração. (Alterada pela L. 3.349/09).
VI - À servidora adotante será concedida licença a partir da concessão do termo de guarda ou da adoção, sem
prejuízo da remuneração, proporcional à idade do adotado: (Inciso acrescentado pela Lei nº 3.070/2007)
a - de zero a dois anos, 180 (cento e oitenta) dias; (Alterado pela L. 3.349/09).
b - de mais de dois até quatro anos, 120 (cento e vinte) dias; (Alterado pela L. 3.349/09).
c - de mais de quatro até seis anos, 90 (noventa) dias; (Alterado pela L. 3.349/09).
d - de mais de seis anos, desde que menor, 60 (sessenta) dias. (Alterado pela L. 3.349/09).
VII – Ao servidor pai, será concedida licença-paternidade de 15 dias, para nascimento do filho ou adoção, sem
prejuízo da remuneração. (Acrescentado pela L. 3.349/09).
§ 1º. No caso de natimorto, decorridos 30 (trinta) dias do evento, a servidora será submetida à inspeção médica
e, se julgada apta, reassumirá o exercício do cargo. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 3.070/2007).
§ 2º. A servidora terá direito a uma hora por dia para amamentar o próprio filho até que este complete seis
meses de idade. A hora poderá ser fracionada em dois períodos de meia hora, se a jornada for de dois turnos. Se
a saúde do filho o exigir, o período de seis meses poderá ser dilatado, por prescrição médica, em até três meses.
(Parágrafo acrescentado pela Lei nº 3.070/2007).
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Parágrafo único. (Parágrafo suprimido pela Lei nº 3.070/207).
Art. 121. Nenhum desconto sofrerá em seu vencimento o Servidor regularmente matriculado em estabelecimento
de ensino superior ou médio, por motivo de afastamento do serviço durante o período de provas e exames
a que estiver sujeito nesses institutos.
§ 1º. O mesmo direito será assegurado ao servidor que se inscrever em exames de habilitação a curso superior.
§ 2º. O servidor para gozar deste benefício deverá apresentar documentação comprobatória das datas e horários
das provas e exames.
Art. 122. Poderá ser concedido horário especial ao servidor estudante, quando comprovada a incompatibilidade
entre o horário escolar e o da repartição, sem prejuízo do exercício do cargo, desde que haja correlação do curso
com o cargo ocupado.
Parágrafo Único - Para efeito do disposto neste artigo, será exigida a compensação de horários na repartição,
respeitada a duração semanal do trabalho.
CAPÍTULO VII
DO TEMPO DE SERVIÇO
Art. 123. A apuração do tempo de serviço será feita em dias, os quais serão convertidos em anos,
considerados estes como período de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias. (Artigo alterado pela Lei nº
3.070/2007).
Parágrafo único. Os dias de efetivo exercício serão computados à vista dos comprovantes de pagamento ou dos
registros funcionais. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 3.070/2007).
§ 1º. O número de dias será convertido em anos, considerados de 365 dias. (Parágrafo suprimido pela Lei nº
3.070/2007).
§ 2º. Feita a conversão, o dias restantes, até cento e oitenta dois, não serão computados, arredondando-se para um
ano quando excederem este número, para efeito de cálculo de proventos de aposentadoria. (Parágrafo suprimido
pela Lei nº 3.070/2007).
Art. 124. Além das ausências do servidor, previstas no art. 120, são considerados como efetivo exercício os
afastamentos em virtude de: (Redação alterada pela Lei 1.560/92).
I - férias; (Red. alt. pela L. 1560/92)
II - exercício de cargo em comissão, no Município; (Red. alt. L. 1560/92)
III - convocação para o exercício militar; (alterada L. 1560/92)
IV - júri e outros serviços obrigatórios por lei; (alt. pela L. 1560/92)
V - licença: (alt. pela L. 1560/92).
a) a gestante, a adotante e a paternidade;
b) para tratamento de saúde, inclusive por acidente em serviço ou moléstia profissional; e
c) licença para tratamento de saúde de pessoa da família, quando remunerada.
VI – desempenho de mandato eletivo federal, estadual, distrital ou municipal. (Inciso acrescentado pela Lei nº
3.070/2007).
VII – desempenho de mandato classista em órgão de classe ou sindicato relativos aos servidores municipais.
(Inciso acrescentado pela Lei nº 3.070/2007).
VIII – participação em programa de treinamento regularmente instituído e correlacionado às atribuições do cargo.
(Inciso acrescentado pela Lei nº 3.070/2007).
IX para concorrer a mandato eletivo Federal, Estadual, Distrital ou Municipal, na forma determinada pela legislação
eleitoral, exceto para promoção por merecimento. (Inciso acrescentado pela Lei nº 3.070/2007).
X- para participar de cursos, congressos, que digam respeito ao interesse do serviço. (Inciso acrescentado pela Lei
nº 3.070/2007).
Art. 125. Contar-se-á para efeito de aposentadoria e incorporações o tempo: (Artigo alterado pela Lei nº
3.070/2007).
I – de contribuição no serviço público federal, estadual, distrital e municipal, inclusive o prestado às suas autarquias
e fundações; (Inciso alterado pela Lei nº 3.070/2007).
II – de contribuição na atividade privada, urbana e rural, desde que devidamente certificado, nos termos da
legislação federal pertinente; (Inciso alterado pela Lei nº 3.070/2007).
III – em que o servidor esteve em disponibilidade remunerada. (Inciso alterado pela Lei nº 3.070/2007).
Art. 126. Para efeito de disponibilidade será considerado o tempo de serviço público Federal, Estadual, Distrital e
Municipal. (Artigo alterado pela Lei nº 3.070/2007).
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Art. 127. O tempo de afastamento para exercício de mandato eletivo será contado na forma das
disposições constitucionais ou legais específicas.
CAPÍTULO VIII
DO DIREITO DE PETIÇÃO
Art. 129. É assegurado ao servidor o direito de requerer, pedir reconsideração, recorrer e representar, em defesa
de direito ou de interesse legítimo.
Parágrafo Único. As petições, salvo determinação expressa em lei ou regulamento, serão dirigidas ao Prefeito
Municipal e terão decisão final no prazo de trinta dias.
Art. 130. O pedido de reconsideração deverá conter novos argumentos ou provas suscetíveis de reformar
o despacho, a decisão ou o ato.
Parágrafo Único. O pedido de reconsideração, que não poderá ser renovado, será submetido a autoridade que
houver prolatado o despacho, proferido a decisão ou praticado o ato.
Art. 131. Caberá recurso ao Prefeito, como última instância administrativa, sendo indelegável sua decisão.
(alt. p/ Lei 1261/90).
§ 1º - VETADO
§ 2º - VETADO
Art. 132. O prazo para interposição do pedido de reconsideração ou de recurso, é de trinta dias, a contar da
publicação ou da ciência, pelo interessado, da decisão recorrida.
Parágrafo Único. O pedido de reconsideração e o recurso não terão efeito suspensivo e, se providos, seus
efeitos retroagirão à data do ato impugnado.
Art. 133. O direito de reclamação administrativa prescreve, salvo disposição legal em contrário, em 03 (três) anos
a contar do ato ou fato do qual se originar.
§ 1º. O prazo prescricional terá início na data de publicação do ato impugnado ou da data da ciência, pelo
interessado, quando o ato não for publicado.
Art. 134. A representação será dirigida ao chefe imediato do servidor que, se a solução não for de sua alçada, a
encaminhará a quem de direito.
Parágrafo Único - Se não for dado andamento à representação, dentro do prazo de cinco dias, poderá o servidor
dirigi-la direita e sucessivamente às chefias superiores.
TÍTULO VI
DO REGIME DISCIPLINAR
CAPÍTULO I
DOS DEVERES
Art. 136. São deveres do servidor:
I - exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo;
II - lealdade às instituições, a que servir;
III - observância das normas legais e regulamentares;
IV - cumprimento às ordens superiores, exceto quando manifestante ilegais;
V - atender com presteza:
a) ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas as protegidas
por sigilo;
b) a expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de
situações de interesse pessoal; e
c) às requisições para a defesa da Fazenda Pública;
VI - levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades que tiver ciência em razão do cargo;
VII - zelar pela economia do material e conservação do patrimônio público;
VIII- guardar sigilo sobre assuntos da repartição;
IX - manter conduta compatível com a moralidade administrativa;
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X - ser assíduo e pontual no serviço;
XI - tratar com urbanidade as pessoas;
XII - representar contra ilegalidade ou abuso de poder;
XIII- apresentar-se ao serviço, em boas condições, de asseio e convenientemente trajado ou com uniforme que
for determinado;
XIV - observar as normas de segurança e medicina do trabalho estabelecidas, bem como o uso obrigatório de
equipamentos de proteção, individual (EPI) que lhe forem fornecidos;
XV - manter espírito de cooperação e solidariedade com os colegas de trabalho;
XVI - freqüentar cursos e treinamentos instituídos para seu aperfeiçoamento especialização;
XVIII- sugerir providências tendentes a melhoria ou aperfeiçoamento do serviço;
Parágrafo Único. Será considerado como co-autor o superior hierárquico que, recebendo denúncia ou
representação a respeito de irregularidades no serviço ou falta cometida por servidor, seu subordinado, deixar de
tomar as providências necessárias a sua apuração.
CAPÍTULO II
DAS PROIBIÇÕES
Art. 137. É proibido ao servidor qualquer ação ou omissão capaz de comprometer a
dignidade e o decoro da função pública, ferir a disciplina e a hierarquia, prejudicar a eficiência
do serviço, ou causar dano a Administração Pública, especialmente:
I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;
II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da
repartição;
III - recusar fé a documentos públicos;
IV - opor resistência injustificada ao andamento de documentos e processo, ou execução de
serviço;
V - promover manifestação de apreço ou desapreço, no recinto da repartição;
VI - referir-se de modo depreciativo ou desrespeitoso às autoridades públicas ou aos atos do Poder Público,
mediante manifestação escrita ou oral;
VII - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em Lei, o desempenho de encargo que
seja de sua competência ou de seu subordinado;
VIII- compelir ou aliciar, mediante ato ilícito, outro servidor no sentido de filiação a associação profissional ou
sindical, ou a partido político;
IX - manter sobre sua chefia imediata, cônjuge, companheiro ou parente ate segundo grau civil, salvo se decorrente
de nomeação por concurso público;
X - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública;
XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições publicas, salvo quando se tratar de benefícios
previdenciários ou assistenciais de parentes até segundo grau;
XII - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições;
XIII- aceitar comissão, emprego ou pensão de Estado estrangeiro, sem licença prévia nos termos da lei;
XIV - praticar usura sob qualquer de suas formas;
XV - proceder de forma desidiosa no desempenho das funções;
XVI - cometer a outro servidor atribuições estranhas às do cargo que ocupa, exceto em situações de emergência
e transitórias;
XVII- utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços, ou atividades particulares; e
XVIII- exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou função e com o horário
de trabalho.
Art. 138. É lícito ao servidor criticar atos do Poder Publico do ponto de vista doutrinário ou da organização, do
serviço, em trabalho assinado.
CAPÍTULO III
DA ACUMULAÇÃO
Art. 139. É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de
horários: (Art. Alterado pela Lei nº 3.070/2007).
a) a de dois cargos de professor; (acrescentado pela L.3.070/2007).
b) a de um cargo de professor com outro, técnico ou científico; (acrescentado pela L.3.070/2007).
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.
(acrescentado pela L.3.070/2007).
§ 1º. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrente dos artigos 40, 42 e
142 da Constituição Federal com a remuneração de cargos, empregos ou função pública, ressalvados os cargos
acumuláveis na forma do “caput”, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre
nomeação e exoneração. (Parágrafo alterado pela L. 3.070/2007).
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§ 2º. A proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas
públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo
poder público. (Parágrafo alterado pela L. 3.070/2007).
CAPÍTULO IV
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 140. O Servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas atribuições.
Art. 141. A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em
prejuízo ao Erário ou a terceiros.
§ 1º. A indenização de prejuízos causados ao Erário poderá ser liquidada na forma prevista no art. 72.
§ 2º. Tratando-se de dano causado a terceiros responderá o servidor perante a Fazenda Pública, em ação
regressiva.
§ 3º. A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será executada, até o limite do valor
da herança recebida.
Art. 142. A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputadas ao servidor, nessa qualidade.
Art. 143. A responsabilidade administrativa resulta de ato omissivo ou comissivo praticado no desempenho do cargo
ou função.
Art. 144. As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si.
Art. 145. A responsabilidade civil ou administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que
negue a existência do fato ou a sua autoria.
CAPÍTULO V
DAS PENALIDADES
Art. 146. São penalidades disciplinares:
I - advertência;
II - suspensão;
III - demissão;
IV - cassação de aposentadoria e disponibilidade; e
V - destituição de cargo ou função de confiança.
Art. 147. Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a gravidade da infração cometida, os danos
que dela provierem para o serviço público, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes.
Art. 148. Não poderá ser aplicada mais de uma pena disciplinar pela mesma infração.
Parágrafo Único. No caso de infrações simultâneas, a maior absorve as demais, funcionando estas como
agravantes na gradação da penalidade.
Art. 149. Observando o disposto nos artigos precedentes, a pena de advertência ou suspensão para aplicada, a
critério da autoridade competente, por escrito, na inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamento
ou norma interna e nos casos de violação de proibição que não tipifique infração sujeita a penalidade de demissão.
Parágrafo Único. Quando houver conveniência para o serviço, a penalidade de suspensão poderá ser convertida
em multa, na base de cinqüenta por cento por dia de remuneração, ficando o servidor obrigado a permanecer em
serviço.
Art. 151. Será aplicada ao servidor a pena de demissão nos casos de:
I - crime contra a administração pública; V - improbidade administrativa;
II - abandono de cargo; VI - incontinência pública e conduta escandalosa;
III - indisciplina ou insubordinação graves ou VII - ofensa física contra qualquer pessoa,
reiteradas; cometida em serviço, salvo em legítima defesa ou
IV - inassiduidade ou impontualidade habituais; caso fortuito;
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VIII- aplicação irregular de dinheiro público; XI - corrupção;
IX - revelação de segredo apropriado em razão do XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou
cargo; funções;
X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do XIII- transgressão do art. 137, incisos X a XVI.
patrimônio municipal;
Art. 152. A acumulação de que trata o inciso XII do artigo anterior acarreta a demissão de um dos
cargos, empregos ou funções, dando-se ao servidor o prazo de cinco dias para opção.
§ 1º. Se comprovado que a acumulação se deu por má fé, o servidor será demitido de ambos os cargos e
obrigado a devolver o que houver recebido dos cofres públicos.
§ 2º. Na hipótese do parágrafo anterior, sendo um dos cargos, empregos ou funções exercido na União, nos
Estados, no Distrito Federal ou em outro Município, a demissão será comunicada ao outro órgão ou entidade
onde ocorre acumulação.
Art. 153. A demissão nos casos do inciso V, VII e X do art. 151, implica em indisponibilidade de bens e
ressarcimento ao Erário, sem prejuízo da ação penal cabível.
Art. 154. Configura abandono de cargo a ausência intencional ao service por mais de trinta dias consecutivos.
Art. 155. A demissão por inassiduidade ou impontualidade somente será aplicada quando caracterizada a
habitualidade de modo a representar seria violação dos deveres e obrigações do servidor, após anteriores
punições por advertência e suspensão.
Parágrafo Único. A aplicação da penalidade deste artigo não implicará em perda de cargo efetivo.
Parágrafo Único. Poderá ser delegada competência aos Secretários Municipais para aplicação da pena de
suspensão ou advertência.
Art. 160. A demissão por infringência ao art. 137 incisos X e XI, incompatibiliza o ex-servidor para nova
investidura em cargo ou função pública do Município, pelo prazo de cinco anos.
Parágrafo Único. Não poderá retornar ao Serviço Público Municipal o servidor que for demitido por infringência do
art. 151, incisos I, V, VIII, X e XI.
Art. 162. As penalidades aplicadas ao servidor serão registradas em sua ficha funcional.
§ 1º. A falta prevista também na lei penal como crime prescreverá juntamente com este.
§ 2º. O prazo de prescrição começa a correr na data em que a autoridade toma conhecimento da existência da
falta.
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§ 3º. A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar interrompe a prescrição.
§ 4º. Na hipótese do parágrafo anterior, todo o prazo começa a correr novamente, no dia da interrupção.
CAPÍTULO VI
DO PROCESSO DISCIPLINAR EM GERAL
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 164. A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua apuração
imediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar.
§ 1º. As denúncias sobre irregularidades serão objeto de apuração, desde que contenham a identificação e o
endereço do denunciante e sejam formuladas por escrito.
§ 2º. Quando o fato narrado, de modo evidente não configurar infração disciplinar ou ilícito penal, a denúncia
será arquivada, por falta de objeto.
Art. 165. As irregularidades e as faltas funcionais serão apuradas por meio de:
I - sindicância, quando não houver dados suficientes para sua determinação ou para apontar o servidor faltoso;
II - processo administrativo disciplinar, quando a gravidade da ação ou omissão torne o servidor passível de
demissão, cassação da aposentadoria ou da disponibilidade.
SEÇÃO II
DA SUSPENÇÃO PREVENTIVA
ART. 166. A AUTORIDADE COMPETENTE PODERÁ DETERMINAR A SUSPENSÃO PREVENTIVA DO SERVIDOR, ATÉ TRINTA
DIAS, PRORROGÁVEIS POR MAIS QUINZE SE, FUNDAMENTALMENTE, HOUVER NECESSIDADE DE SEU AFASTAMENTO PARA
APURAÇÃO DE FALTA A ELE IMPUTADA.
SEÇÃO III
DA SINDICÂNCIA
Art. 168. A Sindicância será cometida a servidor, podendo este ser dispensado de suas
atribuições normais até a apresentação do relatório.
§ 1º. A critério da autoridade competente, considerando o fato a ser apurado, a função sindicante
poderá ser atribuída a uma comissão de servidores, até o máximo de três.
Art. 169. O sindicante ou a comissão efetuará, de forma sumária, as diligências necessárias ao esclarecimento da
ocorrência e indicação do responsável, apresentando, no prazo máximo de trinta dias úteis, relatório a respeito.
(Art. Alterado pela L. 3.070/2007).
§ 1º. Preliminarmente, deverá ser ouvido o autor da representação e o servidor implicado, se houver.
§ 2º. Reunidos os elementos apurados, o sindicante ou comissão traduzirá no relatório as suas conclusões, indicando
o possível culpado, qual a irregularidade ou transgressão e o seu enquadramento nas disposições estatutárias.
Art. 170. A autoridade, d e posse do relatório acompanhado dos elementos que instituíram o processo, decidirá, no
prazo de cinco dias úteis:
I - pela aplicação de penalidade de advertência ou suspensão; II - pela instauração de processo administrativo
disciplinar; ou III - arquivamento do processo.
§ 1º. Entendendo a autoridade competente que os fatos não estão devidamente elucidados, inclusive na indicação
do possível culpado, devolverá o processo ao sindicante ou comissão, para ulteriores diligencias, em prazo certo,
não superior a cinco dias úteis.
§ 2º. De posse do novo relatório e elementos complementares, a autoridade decidirá no prazo e nos termos deste
artigo.
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SEÇÃO IV
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR
Art. 171. O processo administrativo disciplinar será conduzido por comissão de três servidores
estáveis, designada pela autoridade competente que indicará, dentre eles, o seu presidente.
Parágrafo Único. A comissão terá como secretário, o servidor designado pelo presidente,
podendo a designação recair em um de seus membros.
Art. 173. O processo administrativo será contraditório, assegurada ampla defesa ao acusado, com a utilização
dos meios recursos admitidos em direito.
Art. 174. Quando o processo administrativo disciplinar resultar de prévia sindicância, o relatório desta integrará os
autos, como peça informativa da instrução.
Parágrafo Único. Na hipótese do relatório da sindicância concluir pela prática de crime, a autoridade competente
oficiará à autoridade policial, para abertura de inquérito, independente da imediata instauração do processo
administrativo disciplinar.
Art. 175. O prazo para a conclusão do processo não excederá sessenta dias, contados da data do ato que constituir
a comissão, admitida a prorrogação por mais trinta dias, quando as circunstâncias o exigirem, mediante
autorização da autoridade que determinou a sua instauração.
Art. 176. As reuniões da comissão serão registradas em atas que deverão detalhar as deliberações adotadas.
Art. 177. Ao instalar os trabalhos da comissão, o Presidente determinará a autuação da portaria e demais
peças existentes e designará o dia, local e hora para primeira audiência e citação do indiciado.
Art. 178. A citação do indiciado deverá ser feita pessoalmente e contra-recibo, com, pelo menos, cinco dias de
antecedência em relação à audiência inicial e conterá dia, hora e local e qualificação do indiciado e a falta que
lhe e imputada.
§ 1º. Caso o indiciado se recuse a receber a citação, deverá o fato ser certificado, a vista de, no mínimo, duas
testemunhas.
§ 2º. Estando o indiciado ausente do Município, se conhecido seu endereço, será citado por via postal, em carta
registrada, juntando-se ao processo o comprovante do registro e o aviso de recebimento.
§ 3º. Achando-se o indiciado em lugar incerto e não sabido, será citado por edital, no mínimo duas vezes,
divulgado como os demais atos oficiais do Município, com prazo de quinze dias.
Art. 179. O indiciado poderá constituir procurador para fazer a sua defesa.
Parágrafo Único. Em caso de revelia, o Presidente da comissão processante designará, de ofício, um defensor.
Art. 180. Na audiência marcada, a comissão promoverá o interrogatório do indiciado, concedendo-lhe, em seguida,
o prazo de três dias, com vista do processo na repartição, para oferecer alegações escritas, requerer provas e arrolar
testemunhas, até o máximo de cinco.
Parágrafo Único. Havendo mais de um indiciado, o prazo será comum e de seis dias, contados a partir da
tomada de declarações do último deles.
Art. 181. A comissão promoverá a tomada de depoimentos, acareações, investigações e diligências cabíveis,
objetivando a coleta de prova, recorrendo, quando necessário, a técnicos e peritos de modo a permitir a completa
elucidação dos fatos.
Art. 182. O indiciado tem o direito de, pessoalmente ou por intermédio de procurador, assistir aos atos probatórios
que se realizam perante a comissão, requerendo as medidas que julgar convenientes.
§ 1º. O presidente da comissão poderá indeferir pedidos considerados impertinentes, meramente protelatórios ou de
nenhum interesse para esclarecimento dos fatos.
§ 2º. Será indeferido o pedido de prova pericial, quando a comprovação do fato independer de conhecimento
especial de perito.
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Art. 183. As testemunhas serão intimadas a depor mediante mandado expedido pelo presidente da comissão,
devendo a segunda via, com o ciente do intimado, ser anexada aos autos.
Parágrafo Único. Se a testemunha for servidor publico, a expedição do mandado será imediatamente comunicada
ao chefe da repartição onde serve, com a indicação do dia e hora marcados para a inquirição.
Art. 184. O depoimento será prestado oralmente e reduzido a termo, não sendo lícito a testemunha trazê-lo
por escrito.
§ 1º. As testemunhas serão ouvidas separadamente, com prévia intimação do indiciado ou de seu procurador.
§ 2º. Na hipótese de depoimentos contraditórios ou que infirmem, proceder-se-á a acareação entre os depoentes.
Art.185. Concluída a inquirição das testemunhas, poderá a comissão processante, se julgar útil ao esclarecimento
dos fatos, reinterrogar o indiciado.
Art. 186. Ultimada a instrução do processo, o indiciado será intimado por mandado pelo Presidente da Comissão
para apresentar defesa escrita, no prazo de quinze dias, assegurando-se-lhe a carga do processo ao procurador
por cinco dias.
Art. 187. Após o decurso do prazo, apresentada a defesa ou não, a comissão apreciará todos os
elementos do processo, apresentado relatório, no qual constará em relação a cada indiciado, separadamente, as
irregularidades de que foi acusado, as provas que instruíram o processo e as razoes de defesa, propondo,
justificadamente, a absolvição ou punição do indiciado, e indicando a pena cabível e seu fundamento legal.
Parágrafo Único. O relatório e todos os elementos dos autos serão remetidos à autoridade que determinou a
instauração do processo, dentro de dez dias, contados do término do prazo para apresentação da defesa.
Art. 188. A comissão ficará à disposição da autoridade competente, até a decisão final do processo, para prestar
esclarecimento ou providência julgada necessária.
Parágrafo Único. Nos casos do inciso I deste artigo, o prazo para decisão final será contado, respectivamente, a
partir do retorno ou recebimento dos autos.
Art. 191. As irregularidades processuais que não constituem vícios substanciais insanáveis, suscetíveis de
influírem na apuração da verdade ou na decisão do processo, não lhe determinarão a nulidade.
Art. 192. O Servidor que estiver respondendo a processo administrativo disciplinar só poderá ser exonerado a
pedido do cargo, ou aposentado voluntariamente, após a conclusão do processo e o cumprimento da penalidade,
acaso aplicada.
Parágrafo Único. Excetua-se o caso de processo administrativo instaurado apenas para apurar o abandono de
cargo, quando poderá haver exoneração a pedido, a juízo da autoridade competente.
SEÇÃO V
DA REVISÃO DO PROCESSO
Art. 193. A revisão do processo administrativo disciplinar poderá ser requerida a qualquer tempo, uma única vez,
quando:
I - a decisão for contrária ao texto da lei ou à evidência dos autos;
II - a decisão se fundar em depoimentos, exames ou documentos falsos ou viciados;
III - forem aduzidas novas provas, suscetíveis de atestar a inocência do interessado ou de autorizar diminuição da
pena.
Parágrafo Único. A simples alegação de injustiça da penalidade não constitui fundamento para a revisão do
processo.
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Art. 194. O processo de revisão será realizado por comissão designada segundo os moldes das comissões
de processo administrativo e correrá em apenso aos autos do processo originário.
Art. 196. As conclusões da comissão serão encaminhadas à autoridade competente, dentro de trinta dias,
devendo a decisão ser proferida, fundamentalmente, dentro de dez dias.
Art. 197. Julgada procedente a revisão, será tornada insubsistente ou atenuada a penalidade imposta,
restabelecendo-se os direitos decorrentes dessa decisão.
TÍTULO VII
DA SEGURIDADE SOCIAL DO SERVIDOR
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 198. É assegurado a concessão de aposentadoria e pensão aos servidores estáveis e
seus dependentes, sendo o regime de previdência social dos servidores ocupantes de cargo
de provimento efetivo é o estabelecido pelo Município em lei específica. (Art. Alterado pela L.
3.070/2007).
§ 1º. O plano de Seguridade Social será parcialmente prestado mediante sistema contributivo na forma prevista
em legislação específica. (Parágrafo alterado pela Lei no 2.494/01).
§ 2º. As prestações do Plano de Seguridade Social, não atendidos pelo sistema próprio de previdência social do
município, serão custeadas, com vantagens de natureza social, diretamente pelo próprio município. (Parágrafo
acrescentado pela Lei no 2.494/01).
§ 3º. O servidor ocupante exclusivamente de cargo de provimento em comissão, que não seja titular de cargo
efetivo na administração pública, será contribuinte compulsório do sistema nacional da previdência social, pelo qual
serão atendidas as prestações correspondentes, ficando excluído do plano de seguridade social de que trata este
Título VII. (Parágrafo acrescentado pela L. 2494/01).
Art. 199. O regime de previdência social dos ocupantes, exclusivamente, de cargo de provimento em comissão
e dos servidores contratados temporariamente é o estabelecido pela Constituição e pela legislação federal
pertinente. (Artigo alterado pela L. 3.070/2007).
I - garantir meios de subsistência nos eventos de doença, invalidez, velhice, acidente em serviço, inatividade,
falecimento e reclusão. (Inciso suprimido pela Lei nº 3.070/2007).
II - proteção à maternidade. (Inciso suprimido pela Lei nº 3.070/2007).
Art. 200. A assistência à saúde do servidor e de sua família compreende assistência médica, hospitalar e
odontológica, prestada mediante sistema próprio do Município, ou mediante convênio, nos termos da
lei. (Artigo alterado pela L. 3.070/2007).
I - QUANTO AO SERVIDOR: (SUPRIMIDO PELA L. 3.070/2007)
a) aposentadoria; b) salário- família; c) licença para tratamento de saúde;
d) licença à gestante, à adotante e à paternidade; (Suspensa a eficácia da "paternidade" pelo Decreto no 2.900
de 13/09/2002); e) licença por acidente em serviço. (Suprimido pela L. 3.070/2007).
II - QUANTO AO DEPENDENTE: (SUPRIMIDO PELA L. 3.070/2007)
a) pensão por morte; b) auxilio funeral; (excluído pela Lei 2.494/01)
c) auxilio reclusão. (Suprimido pela L. 3.070/2007)
Parágrafo Único. Os benefícios de aposentadoria e pensão por morte, serão atendidos mediante o sistema próprio
de previdência social, de natureza contributiva, conforme lei específica. (Parágrafo suprimido pela L.3.070/07)
SEÇÃO VI SEÇÃO IX
DA LICENÇA POR ACIDENTE EM SERVIÇO DO AUXÍLIO – RECLUSÃO
Art. 221. SUPRIMIDO pela Lei nº 3.611/12. Art. 235. SUPRIMIDO pela Lei nº 3.611/12.
Art. 222. SUPRIMIDO pela Lei nº 3.611/12.
Art. 223. SUPRIMIDO pela Lei nº 3.611/12.
Art. 224. SUPRIMIDO pela Lei nº 3.611/12. CAPÍTULO III
DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE
SEÇÃO VII Art. 236. SUPRIMIDO pela Lei nº 3.611/12.
DA PENSÃO POR MORTE
Art. 225. SUPRIMIDO pela Lei nº 3.611/12. CAPÍTULO IV
Art. 226. SUPRIMIDO pela Lei nº 3.611/12. DO CUSTEIO
Art. 227. SUPRIMIDO pela Lei nº 3.611/12. Art. 237. SUPRIMIDO pela Lei nº 3.611/12.
Art. 228. SUPRIMIDO pela Lei nº 3.611/12. Art. 238. SUPRIMIDO pela Lei nº 3.611/12.
Art. 229. SUPRIMIDO pela Lei nº 3.611/12.
TÍTULO VIII
DA CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA DE EXCEPCIONAL INTERESSE PÚBLICO
Art. 239. Para atender a necessidades temporárias de excepcional interesse público,
poderão ser efetuadas contratações de pessoas por tempo determinado.
Art. 241. As contratações não poderão ultrapassar o prazo de 12 (doze) meses, podendo ser prorrogado por igual
período havendo interesse público. (Art. Alterado pela L. 4.205/2018).
Art. 242. É vedado o desvio de função de pessoa contratada na forma deste título, sob pena de nulidade do
contrato e responsabilidade administrativa e civil da autoridade contratante. (Art. Alterado pela L. 4.205/2018).
Art. 243. Os contratos serão de natureza administrativa, ficando assegurados os seguintes direitos ao
contratado:
I - remuneração equivalente à percebida pelos servidores de igual ou assemelhada função no quadro permanente
do Município;
II - jornada de trabalho, serviço extraordinário, repouso semanal remunerado, adicional noturno e gratificação natalina
proporcional, nos termos da Lei;
III - férias proporcionais, ao término do contrato;
IV - inscrição em sistema oficial de previdência social.
TÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS, TRANSITÓRIAS E FINAIS
Art. 244. O Dia do Servidor Público será comemorado a vinte oito de outubro.
Art. 245. Os prazos previstos nesta Lei serão contados em dias corridos, excluindo-se o dia do começo e incluindo-
se o do vencimento, ficando prorrogado, para o primeiro dia útil seguinte o prazo vencido em dia em que não haja
expediente.
Art. 246. Consideram-se da família do servidor, além do cônjuge e filhos, quaisquer pessoas que vivam às suas
expensas e constem de seu assentamento individual.
Parágrafo Único. Equipara-se ao cônjuge a companheira ou companheiro, com mais de cinco anos de vida em
comum ou por menor tempo, se da união houver prole.
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Art. 247. Do exercício de encargos ou serviços diferentes dos definidos em lei ou regulamento, como próprios de
seu cargo ou função gratificada, não decorre nenhum direito ou servidor.
CAPÍTULO II
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS
Art. 248. As disposições desta Lei aplicam-se aos servidores dos Poderes Executivo e Legislativo, das autarquias e
fundações públicas.
Art. 249. Os atuais servidores municipais, estatutários ou celetistas, admitido mediante prévio concurso público,
ficam submetidos ao regime desta Lei.
§ 1º. Os empregos ocupados pelos servidores celetistas de que trata este artigo ficam transformadas em cargos, na
data da publicação desta Lei.
§ 3º. No que termine as férias e 13º salário, o servidor deverá optar, mediante termo escrito, pela continuidade
da contagem do tempo de serviço para posterior gozo no novo regime.
Art. 250. Os servidores celetistas n ã o concursados e estáveis nos termos do artigo 19 das Disposições
Constitucionais Transitórias da Constituição de 1988, constituirão quadro especial em extinção, excepcionalmente
regido na CLT, com remuneração e vantagens estabelecidas em lei específica, ate o ingresso por concurso em
cargo sob regime desta Lei.
Art. 251. Os contratos de trabalhos dos servidores celetistas admitidos sem concurso público e não portadores
d a estabilidade referida no artigo anterior, serão rescindidos dentro do prazo máximo de 180 dias, a contar da
vigência desta Lei.
§ 1º. Durante o prazo de que trata a este artigo, o Município promoverá a realização de concurso público para
cargos iguais ou assemelhados aos empregos desempenhados pelos referidos servidores, para oportunizar o
ingresso dos mesmos no regime jurídico instituído por esta Lei.
§ 2º. Os que lograrem aprovação e classificação de modo a permitir o aproveitamento segundo as vagas existentes
e necessidade do serviço municipal, serão nomeados em cargos sob regime desta Lei, sendo os demais,
inclusive os que não se submeterem ao concurso público, excluídos do quadro de servidores do Município.
Art. 252. Será computado o tempo de serviço prestado ao município nos regimes celetista e estatutário, para fins de
concessão dos anuênios previstos para os servidores estatutários, sob a égide desta Lei, garantida a irredutibilidade
dos vencimentos, de acordo com o art. 37, XV, da Constituição Federal. (Alterado pela L. nº 3.042 de
27/03/2007).
Parágrafo único. As outras vantagens extintas pelo presente Lei, ficam incorporadas aos novos padrões
referenciais de cada categoria funcional. (Parágrafo acrescentado pela L. nº 3.042 de 27/03/2007).
Art. 254. É assegurada a concessão de aposentadoria e pensão, a qualquer tempo, aos servidores ocupantes de
cargos efetivos bem como aos seus dependentes, que, até dezesseis de dezembro de 1998, tenham cumprido os
requisitos para a obtenção destes benefícios, com base nos critérios da legislação então vigente. (Art.
acrescentado pela Lei 2494/01).
§ 1º. O servidor de que trata este artigo, que tenha completado as exigências para aposentadoria integral e que
opte por permanecer em atividade fará jus à isenção da contribuição previdenciária até completar as exigências
para aposentadoria contidas no art. 40, parágrafo 1º, III, "a", da Constituição Federal. (Acresc. pela Lei n.º 2494/01).
§ 2º. Os proventos da aposentadoria a ser concedidas aos servidores efetivos referidos no "caput", e termos
integrais ou proporcionais ao tempo de serviço já exercido até a data de publicação da EC no 20/98, bem como
as pensões de seus dependentes, serão calculados de acordo com a legislação em vigor à época em que foram
atendidas as prescrições nela estabelecidas para a concessão destes benefícios ou nas condições da legislação
vigente. (Parágrafo acrescentado pela lei n.º 2.494/01).
§ 3º. São mantidos todos os direitos e garantias assegurados nas disposições constitucionais vigentes à data de
publicação da Emenda nº 20/98 aos servidores, inativos e pensionistas, que já cumpriram, até aquela data, os
requisitos para usufruírem tais direitos observado o disposto no art. 37, XI, da Constituição Federal. (Parágrafo
acrescentado pela Lei n.º 2.494/01).
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Art. 255. Observado o disposto no art. 40, parágrafo 10, da Constituição Federal, o tempo de serviço considerado
para legislação vigente para efeito de aposentadoria, cumprindo até que a lei discipline a matéria, será contado
como tempo de contribuição. (Parágrafo acrescentado p/ L. 2494/01).
Art. 256. Observado o disposto no art. 255, e ressalvado o direito de opção à aposentadoria pelas normas do
art. 201, é assegurado o direito à aposentadoria voluntária com proventos calculados de acordo com o art. 40,
parágrafo 3º, da Constituição Federal, àquele que tenha ingressado regularmente em cargo efetivo na
administração pública municipal, direta, autárquica e fundacional, até a data de publicação da EC n.º 20/98, quando
o servidor, cumulativamente: (Art. acrescentado pela Lei n.º 2494/01).
I - tiver 53 (cinqüenta e três) anos de idade, se homem, e 48 (quarenta e oito) anos de idade, se mulher; (Inciso
acrescentado pela Lei n.º 2494/01).
II - tiver 5 (cinco) anos de efetivo exercício no cargo em que se dará a aposentadoria; (Inciso acrescentado pela Lei
n.º 2494/01).
III - contar tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de: (inciso acrescentado pela Lei n.º 2494/01).
a) 35 (trinta e cinco) anos, se homem, e 30 (trinta) anos, se mulher, e, (Acrescentado pela L. 2494/01).
b) um período adicional de contribuição equivalente a 20% (vinte por cento) do tempo que, na data da publicação
da EC no 20/98, faltaria para atingir o limite de tempo constante da alínea anterior. (Acrescentado pela L.2494/01).
§ 1º. O servidor de que trata este artigo, desde que atendido o disposto em seus incisos I e II, e observado o
disposto no art. 4º da EC no 20/98 poderá aposentar-se com proventos proporcionais ao tempo de contribuição,
quando atendidas as seguintes condições: (Acrescentado pela L. 2494/01).
I - contar tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de: (Acresc. p/ Lei no 2494/01).
a) 30 (trinta) anos, se homem e 25 (vinte e cinco) anos, se mulher, e, (Acrescentado pela Lei 2494/01).
b) um período adicional de contribuição equivalente a 40% (quarenta por cento) do tempo que, na data da
publicação da Emenda Constitucional nº 20/98, faltaria para atingir o limite de tempo constante da alínea anterior;
(Acrescentado pela Lei n.º 2494/01).
II - os proventos da aposentadoria proporcional serão equivalentes a 70% (setenta por cento) do valor máximo que o
servidor poderia obter de acordo com o "caput", acrescido de 5% (cinco por cento) por ano de contribuição que
supere a soma a que se refere o inciso anterior, até o limite de 100% (cem por cento). (Acrescentado p/ L. 2494/01).
§ 2º. O professor, que, até a data da publicação da E.C. nº 20/98, de 15/12/98, tenha ingressado, regularmente,
em cargo efetivo de magistério e que opte por aposentar-se na forma do disposto no "caput", terá o tempo de
serviço exercido até a publicação da E.C. nº 20/98 contado com o acréscimo de 17% (dezessete por cento), se
homem, e de 20% (vinte por cento), se mulher desde que se aposente, exclusivamente, com tempo de efetivo
exercício das funções de magistério. (Parágrafo acrescentado pela Lei no 2.494/01).
§ 3º. O servidor de que trata este artigo, após completar as exigências para a aposentadoria estabelecidas no
"caput", permanecer em atividade, fará jus à isenção da contribuição previdenciária até completar as exigências para
a aposentadoria contidas no art. 40, parágrafo 1º, III, "a" da Constituição Federal. (Parágrafo acrescentado pela Lei
2.494/01).
Art. 257. A vedação prevista no art. 37, parágrafo 10, da Constituição Federal, não se aplica aos membros de poder
e aos inativos, servidores e militares, que, até a publicação da Emenda Constitucional nº 20/98, tenham
ingressado novamente no serviço público por concurso público de provas ou de provas e títulos, e pelas demais
formas previstas na Constituição Federal, sendo-lhes proibida a percepção de mais de uma aposentadoria pelo
regime de previdência a que se refere o art.40, da Constituição Federal, aplicando-se-lhes em qualquer hipótese, o
limite de que trata o parágrafo 11, deste mesmo artigo. (Acrescentado pela Lei 2.494/01).
Art. 258. O Município instituirá Conselho de Política Administrativa e remuneração de pessoal,integrada por
servidores efetivos, representativo designados pelos Poderes Executivo e Legislativo, no prazo de 30 dias após da
entrada em vigência desta Lei. (Artigo acrescentado pela Lei nº 3.070/2007).
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Prezado aluno, a vídeo aula que acompanha este material foi elaborada para você entender e responder cada item
abordado. Vamos analisar alguns pontos relevantes do edital que estarão na sua prova. Bons estudos!
PODERES EXECUTIVO
MUNICIPAIS
LEGISLATIVO
A AUTONOMIA
DO MUNICÍPIO SE
EXPRESSA POR:
IMPOSTOS
MUNICIPAIS
(de competência municipal)
Material elaborado por Concurseirosnota10/Mundo dos Concursos CNPJ 18.617927-0001-30, fone (55) 3312-6204-Rua General Ernesto Dorneles, 764-
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IMPOSTOS FEDERAIS E
ESTADUAIS QUE TÊM
COTAS PARA O MUNICÍPIO
(SEMPRE CAI)
SERVIÇOS PÚBLICOS
MUNICPAIS:
PODEM SER EXECUTADOS PELA
INICIATIVA PRIVADA MEDIANTE
CONCESSÃO, AUTORIZAÇÃO OU
PERMISSÃO.
VEDAÇÕES A TODOS OS
ENTES PÚBLICOS, INCLUSIVE
O MUNICÍPIO
1. Lombroso, Prefeito Municipal, que nunca estudou no Concurseirosnota10, teve um parecer prévio do Tribunal
de Contas do Estado reprovando as contas do Município. Esse parecer só perderá o efeito se:-----------------------
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2. Mario, Professor de língua estrangeira do Concurseironota10 , quer saber como é exercido o poder de polícia
administrativa municipal:-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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3. O Professor Kleiton, responsável pela área de produção de textos e redação do Concurseirosnota10, que saber
se pode o Município realizar desapropriação, em que casos?-------------------------------------------------------------------
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4. A desapropriação feita pelo Município prevista na CF/88 prevê que:---------------------------------------------------------
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5. Luft, operador de gravação do Grupo Educacional Concurseirosnota10, perguntou ao Professor sobre os
cargos em comissão no Município, aplicação, percentuais e formas de provimento:-------------------------------------
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6. A prof.ª. Taís Madrid, que atua no Grupo Educacional Concurseirosnota10 nas áreas de biologia e ciências da
natureza, questionou se pode haver acumulação remunerada de cargos no Município:--------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
7. Remuneração do serviço extraordinário:---------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
8. A investidura em cargo público no município se dará por:-----------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
9. O prazo para o servidor concursado adquirir a estabilidade é de:--------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
10. A Drª. Viviane a qual atua no Grupo Educacional Concurseirosnota10 nas turmas da OAB, comentou que o
servidor municipal estável só perderá o cargo nas hipóteses de----------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
11. A lei orgânica será aprovada com interstício de :-----------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
12. O número mínimo de vereadores que o Legislativo municipal comporta:---------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
13. O número máximo de vereadores que o Legislativo Municipal comporta é:------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
14. Cada legislatura terá duração de:-------------------------------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
15. O menor subsídio de vereador, previsto na Constituição , será de:------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
16. Carol, formanda do curso de Administração e estagiária no Grupo Educacional Concurseirosnota10,
questionou ao professor em qual caso o Município terá segundo turno de eleição:--------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
17. Os valores destinado ao pagamento dos vereadores não poderá ultrapassar:----------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
18. A iniciativa popular de projetos de lei de interesse específico do Município, da cidade ou de bairros, dependerá
de manifestação de, pelo menos, ---------------------------------------------------------------do eleitorado.
19. O total da despesa do Poder Legislativo Municipal, incluídos os subsídios dos Vereadores e excluídos os gastos
com inativos, não poderá ultrapassar os seguintes percentuais, relativos ao somatório da receita tributária e
das transferências previstasefetivamente realizado no exercício anterior:
a) 7%:----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
b) 6%:----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
c) 5%:----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
d) 4,5%:-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
e) 4,0%:-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
f) 3,5%:--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
20. Eduardo, membro da equipe do Grupo Educacional Concurseirosnota10, informou que da verba destinada ao
Poder Legislativo, a parte destinada a folha pagamento, incluindo os dos vereadores não ultrapassará:-----------
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
21. O Poder Executivo repassará a verba do legislativo até o dia:------------------------------------------------------------------
22. Manu , colaboradora do Grupo Educacional Concurseirosnota10, quer saber se o controle externo das contas
do executivo será feita por:--------------------------------------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE SANTO ÂNGELO
Atualizada através das Emendas à Lei Orgânica nº 01/1992, 02/1997, 01/2002, 01/2008,
02/2008, 05/2011, 06/2015 e 07/2017.
PREÂMBULO
Nós, vereadores, representantes do povo santo - angelense, invocando a proteção de Deus, reunidos em Câmara
Municipal Constituinte para instituir uma nova ordem juridical na esfera municipal, destinada a contribuir para o pleno
exercício dos direitos sociais e individuais, tendo a liberdade, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade, a segurança
e a justiça como valores supremos no Município, e objetivando implementar meios para estimular a democracia
participativa, com o fim de uma sociedade fraterna que combata as injustiças através de medidas administrativas,
assim como zelar pela guarda desta Lei Orgânica, das leis e das instituições democráticas e a conservação do
patrimônio público, promulgamos a seguinte LEI ORGÂNICA.
Título I
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Art. 1º- O Município de Santo Ângelo, parte integrante do Estado do Rio Grande do Sul e da República Federativa do
Brasil, organiza-se autônomo em tudo que respeite o interesse local, regendo-se por esta Lei Orgânica e as demais leis
que adotar, e respeitando os princípios estabelecidos nas Constituições Federal e Estadual.
Parágrafo único: Todo o Poder do Município emana do povo de Santo Ângelo, que o exerce por meio dos representantes
eleitos ou diretamente, nos termos desta Lei Orgânica.
Art. 2º- São Poderes do Município, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo e o Executivo.
§ 1º- É vedada a delegação de atribuições entre Poderes.
§ 2º- O cidadão investido na função de um deles, não pode exercer a de outro.
Art. 3º- É mantido o atual território do Município, cujos limites só podem ser alterados nos termos da legislação estadual.
Art. 4º- Os símbolos do Município são os atualmente existentes e outros que vierem a ser fixados por lei.
Título II
DA ORGANIZAÇÃO DO MUNICÍPIO
Capítulo I
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Seção I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 7º- A Administração do Município reger-se-á pelos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade,
eficiência e participação popular nas decisões.”
“Parágrafo único: É lícito a qualquer cidadão obter informações e certidões sobre assuntos referentes à administração
pública municipal.
Art. 8º- Todas as medidas do Poder Público Municipal de grande repercussão na comunidade devem ser discutidas com
as entidades representativas do Município, nas questões que digam respeito diretamente à categoria que representam,
antes de colocadas em prática.
Art. 8º (a) – À administração pública direta ou indireta, é vedada a contratação de empresas que façam uso do trabalho
infantil ou adotem práticas discriminatórias na admissão de mão-de-obra, ou que veiculem propaganda discriminatória.
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Seção II
DA COMPETÊNCIA
Art. 9º- Compete ao Município, no exercício de sua autonomia:
I - organizar-se administrativamente, observadas as legislações federal e estadual;
II - aprovar suas leis, expedir decretos e atos relativos ao interesse local;
III - administrar seus bens, adquiri-los, aliená-los, aceitar doações, legados e heranças e dispor de sua aplicação;
IV - desapropriar, por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, nos casos previstos em lei;
V - conceder e permitir os serviços públicos locais e os que lhe sejam concernentes;
VI - organizar os quadros e estabelecer o regime jurídico único de seus servidores, através de lei;
VII - elaborar o Plano de Desenvolvimento Urbano, estabelecendo as normas de edificação, loteamento e zoneamento,
bem como diretrizes urbanísticas convenientes à ordenação de seu território;
VIII - estabelecer normas de prevenção e controle de ruídos, da poluição do meio ambiente, o espaço aéreo e das
águas;
IX - conceder e permitir os serviços de transportes coletivos, táxis e outros, fixando suas tarifas, itinerários, pontos de
estacionamentos e paradas;
X - regulamentar a utilização dos logradouros públicos e sinalizar as faixas de rolamento e zonas de silêncio;
XI - regulamentar e fiscalizar a instalação e funcionamento dos elevadores;
XII - disciplinar os serviços de carga e descarga e a fixação da tonelagem máxima permitida;
XIII - estabelecer as servidões administrativas necessárias à realização de seus serviços;
XIV - disciplinar a limpeza dos logradouros públicos e a remoção do lixo domiciliar;
XV - dispor sobre a prevenção de incêndio;
XVI - licenciar estabelecimentos industriais, comerciais, de prestação de serviços e outros, assim como cassar os
alvarás de licença dos que se tornarem danosos à saúde, à higiene, ao bem-estar público e aos bons costumes;
XVII - fixar os feriados municipais e os horários de funcionamento dos estabelecimentos comerciais, industriais, de
prestação de serviços e outros;
XVIII – legislar sobre o serviço funerário e cemitérios, inclusive fiscalizando os pertences a entidades particulares;
XIX - interditar edificações em ruínas ou em condições de insalubridade e fazer demolir construções que ameacem a
segurança coletiva;
XX – regulamentar a fixação de cartazes, anúncios, emblemas e quaisquer outros meios de publicidade e propaganda;
XXI - regulamentar e fiscalizar as competições esportivas, os estádios, ginásios e demais locais destinados à prática
esportiva e os locais de espetáculos e diversões públicas;
XXII - legislar sobre a apreensão e depósito de semoventes, mercadorias e móveis em geral, no caso de transgressão
de leis e demais atos municipais, bem como sobre a forma e condições de venda das coisas apreendidas;
XXIII - legislar sobre serviços públicos, e regulamentar os processos de instalação, distribuição e consumo de água,
gás, luz e energia elétrica e todos os demais serviços de caráter e uso coletivo.
Art. 10- O Município pode celebrar convênio com a União, O Estado e Municípios, mediante autorização da Câmara
Municipal, para a execução de suas leis, serviços e decisões, bem como para executar encargos análogos dessas
esferas.
§ 1º- Os convênios podem visar à realização de obras ou à exploração de serviços públicos de interesse comum.
§ 2º- Pode, ainda, o Município, através de convênios ou consórcios com outros municípios da mesma comunidade sócio-
econômica, criar entidades intermunicipais à realização de obras, atividades ou serviços específicos de interesse
comum, devendo os mesmos ser aprovados por leis dos municípios que deles participem.
§ 3º- É permitido delegar, entre o Estado e o Município, também por convênio, os serviços de competência concorrente,
assegurados os recursos necessários.
ART. 11- COMPETE, AINDA, AO MUNICÍPIO, CONCORRENTEMENTE COM A UNIÃO OU ESTADO, OU SUPLETIVAMENTE ENTRE ELES:
I - zelar pela saúde, higiene, segurança e assistência pública;
II - promover o ensino, a educação e a cultura;
III - estimular o melhor aproveitamento da terra, promovendo as defesas contra as formas de exaustão do solo;
IV - abrir e conservar estradas e caminhos e determinar a execução de serviços públicos;
V - promover a defesa sanitária vegetal e animal e a extinção dos insetos e animais daninhos;
VI - impedir a evasão, a destruição e a descaracterização dos documentos, obras e outros bens de valor
histórico, artístico e cultural;
VII - amparar a maternidade, a infância e os desvalidos, coordenando e orientando os serviços no âmbito do
Município;
VIII - estimular a educação e a prática esportiva;
IX - proteger a juventude contra toda a exploração, assim como contra fatores que possam conduzi-la ao
abandono físico, moral e intelectual;
X - tomar medidas necessárias para restringir a mortalidade infantil, bem como medidas que impeçam a
propagação de doenças transmissíveis;
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XI - incentivar o comércio, a indústria, a agricultura, o turismo e outras fontes que visem ao desenvolvimento
econômico;
XII - fiscalizar a produção, a conservação, o comércio e o transporte dos gêneros alimentícios destinados ao
abastecimento público;
XIII - regulamentar e exercer as atribuições não vedadas pelas Constituições Federal e Estadual;
XIV - manter cursos profissionalizantes abertos à comunidade em geral e complementar o ensino público com
programas permanentes e gratuitos, com material didático, transporte, alimentação e assistência à saúde.
Parágrafo único: O disposto na alínea “a”, do inciso II deste artigo é extensivo às autarquias, no que se refere ao
patrimônio, à renda e aos serviços vinculados às suas finalidades essenciais ou delas decorrentes; mas, não se estende
aos serviços públicos concedidos, nem exonera o promitente comprador da obrigação de pagar impostos que incidam
sobre imóvel objeto de promessa de compra e venda.
Seção III
DOS SERVIDORES PÚBLICOS
Art. 13- O Município instituirá Conselho de Política Administrativa e remuneração de pessoal,
integrada por servidores efetivos designados pelos Poderes Executivo e Legislativo.
Art. 15- O Município responde pelos danos que seus servidores, no exercício de suas funções, venham a causar a
terceiros.
Parágrafo único: Cabe ao Município ação regressiva contra o servidor responsável, em caso de culpa ou dolo.
Art. 16- O servidor municipal, para exercer mandato de Prefeito, deverá afastar-se do cargo ou função, podendo optar
pela remuneração do Prefeito, sem prejuízo da percepção da verba de representação que lhe for atribuída.
Art. 17- Investido no mandato de vereador e havendo compatibilidade de horário, o servidor público municipal, da
administração direta ou indireta, pode exercer tanto a vereança com o respectivo cargo, função ou emprego, percebendo
cumulativamente, os respectivos vencimentos.
Parágrafo único: Havendo incompatibilidade de horário, o vereador que for servidor do Município afastar-se-á do cargo,
função ou emprego. www.concurseirosnota10.com.br 107
Art. 18- O Município poderá estabelecer, por lei ou convênio, o regime previdenciário de seus servidores não sujeitos à
legislação trabalhista.
Parágrafo único: No caso do regime previdenciário do Município ser estabelecido por convênio, a respectiva contribuição
será autorizada por lei.
Art. 19 - Os concursos públicos na esfera municipal deverão ser convocados com antecedência mínima de trinta dias,
com ampla publicidade nos meios de comunicação local.
Parágrafo único: São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento
efetivo em virtude de concurso público, somente perdendo tal condição nos termos previstos na Constituição
Federal e lei complementar respectiva.
Art. 20 - A remuneração e os subsídios dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta,
autarquias e fundacional, dos detentores de mandato eletivo e os proventos, pensão ou outra espécie remuneratória,
percebidos cumulativamente ou não, incluídas vantagens pessoais de qualquer natureza, não poderão exceder o
subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal.
Art. 21- Nenhuma pessoa poderá receber remuneração, a qualquer título, dos cofres públicos municipais, sem que esteja
no efetivo exercício da atividade, excetuando-se os casos de aposentadoria, licença-prêmio, férias, auxílio- doença e
cedência, devendo, no caso desta última, o Poder Executivo comunicar ao Poder Legislativo, no prazo de quinze dias
após o ato de cedência.
Art. 22- O pagamento da remuneração dos servidores municipais deverá ser feito até o último dia útil do mês à
que corresponde.
Parágrafo único: É vedado, sob pena de responsabilidade do Prefeito e do Presidente da Câmara, observadas as
competências de cada um, o pagamento da remuneração, mesmo que em parte, do Prefeito, Secretários e Vereadores,
sem que antes seja paga a dos servidores.
Art. 23 – O servidor municipal terá gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos um terço a mais do que a
remuneração normal e o seu pagamento antecipado.
Art. 24- É garantido aos servidores públicos do Município, o Padrão de Referência Municipal, incidente sobre os
coeficientes relativos aos respectivos cargos, de valor equiparado ao salário mínimo fixado pela União aos
trabalhadores urbanos e rurais. (Artigo declarado inconstitucional pelo Processo nº 70005495015 – TJ/RS)
Art. 25 - Suprimido
Art. 26 - O Município deverá indenizar integralmente as despesas necessárias de seus servidores, efetuadas em função
do deslocamento, quando estiverem prestando serviços fora de sua sede.
Art. 27- Decorridos trinta dias da data em que tiver sido protocolado o requerimento de aposentadoria, o servidor público
municipal será considerado em licença especial, podendo se afastar do serviço, salvo se antes tiver sido cientificado do
indeferimento do pedido.
Parágrafo único: O valor da função gratificada ou da gratificação de direção de escola incorporada aos cinco anos de
exercício, integram o cálculo do provento da aposentadoria, perfazendo remuneração.
Art. 28- O servidor público municipal processado civil ou criminalmente, em razão de ato praticado no exercício regular
de suas funções, terá direito à assistência judiciária pelo Município.
Art. 29- É assegurado ao servidor o direito à licença para o desempenho de mandato em confederação, federação ou
sindicato representativo da categoria, sem prejuízo da remuneração.
Parágrafo único: a licença terá a duração igual a do mandato, podendo ser prorrogada no caso de reeleição.
Art. 30- É assegurada a estabilidade provisória do servidor municipal eleito para o cargo de direção de comissões
internas de prevenção de acidentes, desde o registro de sua candidatura até um ano após o final de seu mandato.
Art. 31- O Município deverá fornecer auxílio-transporte ao servidor municipal, correspondente ao seu deslocamento para
o trabalho, nos termos da legislação federal vigente.
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Art. 32- Fica assegurado aos servidores dos Poderes Executivo e Legislativo do Município o benefício de pensão por
morte aos seus dependentes, em valor equivalente ao vencimento que o servidor percebia na atividade, sendo seu
reajuste nos mesmos percentuais atribuídos aos servidores da ativa.
Art. 34- Não serão registrados pela administração dados dos servidores municipais referentes às suas convicções
políticas, filosóficas ou religiosas e as que digam respeitoà vida privada e a intimidade pessoal do servidor, à filiação
partidária e syndical, salvo quando se tartar de processamento estatístico e não individualizado.
Parágrafo único: Será assegurado aos servidores municipais o direito administrativo de acesso às informações,
retificações ou supressão dos dados referents à sua pessoa, relacionados neste artigo.
Art. 35- Ao servidor público municipal adotante fica estendido os direitos que assistem aos pais naturais, na forma
regulada em lei.
Art. 36 – O disposto nesta Seção se aplica aos servidores dos Poderes Executivo e Legislativo.
Art. 36 (a) - É garantida aos Servidores Públicos Municipais a revisão geral anual da remuneração, na mesma data e
sem distinção de índices.
Art. 36 (b) - O Município, mediante sistema de caráter contributivo manterá regime de assistência e previdências de seus
servidores e dependentes.
Seção IV
DOS BENS MUNICIPAIS
Art. 37 - Os bens do Município compreendem todas as coisas imóveis, móveis e semoventes, direitos
e ações que a qualquer título lhe pertençam.
Art. 40 - A aquisição de bens imóveis por compra ou permuta dependerá de prévia avaliação e autorização legislativa.
Art. 41 – O uso de bens municipais por terceiros poderá ser feito mediante comissão ou permissão, conforme o interesse
public.
§ 1º- A concessão de uso dependerá de lei e concorrência pública e far-se-á mediante contrato, sob pena de nulidade do
ato.
§ 2º - A permissão de uso sera feita a título precário, por ato unilateral do Prefeito, cuja decisão deve ser comunicada
pelo Poder Executivo do Poder Legislativo, no prazo de 15 (quinze) dias.
Art. 42- Todos os bens municipais deverão ser cadastrados com identificação específica, numerando-se os móveis
segundo o que for estabelecido em regulamento.
Art. 43 - É vedado o exercício de atividades permanentes em bem público municipal por pessoa física não empregada do
Município, exceto aquela desenvolvida através de convênio ou concessão a qualquer título, mediante autorização do
Poder Legislativo.
Seção V
DOS ATOS MUNICIPAIS
Art. 44 - Os atos municipais são legislativos e administrativos e sua publicação é obrigatória sempre que criem,
modifiquem, extingam ou restrinjam direitos. www.concurseirosnota10.com.br
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Art. 45 - A obrigatoriedade da publicação se aplica:
I - às leis, decretos legislativos, resoluções;
II - aos decretos;
III - aos balancetes e balanços;
IV - aos atos normativos externos em geral;
V - às prestações de contas de auxílios concedidos pelo Estado.
Art. 46 - A publicação das Leis e atos municipais far- se-á em circulação local ou em diário oficial, conforme dispuser a
legislação. (Alterado pela Emenda à Lei Orgânica nº 07/2017, de 06 de novembro de 2017)
Art. 47 - A Prefeitura e a Câmara Municipal devem fornecer, quando solicitada, no prazo máximo de dez dias, a qualquer
interessado, certidão de atos administrativos enunciativos, sob pena de responsabilidade de autoridade ou servidor que
negar ou retardar sua expedição. No mesmo prazo, deverão atender às requisições judiciais, se outro não for fixado em
lei ou pelo juiz.
Parágrafo único: A certidão relativa ao exercício do cargo de Prefeito será fornecida pelo Presidente da Câmara, sob
pena de responsabilidade.
Seção VI
DAS OBRAS E SERVIÇOS MUNICIPAIS
Art. 48 - A execução das obras públicas municipais deverá ser precedida de projeto elaborado segundo as normas
técnicas adequadas.
Art. 49 - As concessões a terceiros, de execução de serviços públicos, serão feitas mediante contrato, após prévia
licitação.
Art. 50 - As permissões a terceiros, para execução de serviços públicos, serão sempre outorgadas a título precário,
mediante decreto.
Art. 51 - Serão nulas de pleno direito as concessões e as permissões realizadas em desacordo com o estabelecido em
lei.
§ 1º- Os serviços concedidos ou permitidos ficarão sempre sujeitos à regulamentação e fiscalização do Município,
incumbindo, aos que os executem, sua permanente atualização e adequação às necessidades dos usuários.
§ 2º- O Município poderá retomar, sem indenização, serviços concedidos ou permitidos, desde que executados em
desconformidade com o contrato ou ato permissivo, bem como aqueles que se revelem insuficientes para o atendimento
dos usuários.
Título III
DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES
Capítulo I
DO PODER LEGISLATIVO
Seção I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 52 – O Poder Legislativo é exercido pela Câmara Municipal, composta de quinze vereadores. (Alterado pela Emenda
à Lei Orgânica nº 05/2011, de 21 de junho de 2011)
Art. 53 - A Mesa Diretora da Câmara Municipal terá mandato de um ano, impedida a reeleição para o mesmo cargo.
Parágrafo Único: A Mesa Diretora, exceto a primeira de cada legislatura, será eleita na última Sessão Ordinária de cada
ano, sendo que os efeitos legais da eleição e posse nos cargos, dar-se-ão a partir de primeiro de janeiro do ano
subsequente.
Parágrafo único - (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 06/2015, de 24 de novembro de 2015)
Seção II
DAS ATRIBUIÇÕES
Art. 55 - Compete, privativamente, à Câmara Municipal:
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I - eleger sua Mesa Diretora e destituí-la na forma legal;
II - dispor sobre a organização de sua Secretaria, elaborar o regimento respectivo e nomear seus servidores;
III - dar posse ao Prefeito e ao Vice-Prefeito e conhecer de sua renúncia;
IV - conceder licença ao Prefeito e ao Vice-Prefeito, para afastamento dos respectivos cargos, quando a ausência
exceder a quinze dias;
V - julgar o Prefeito e os Vereadores por infrações legais e cassar ou declarar extintos seus mandatos;
VI - autorizar, por dois terços de seus membros, abertura de processo contra o Prefeito e o Vice-Prefeito e proceder na
tomada de contas sessenta dias após a abertura da sessão legislativa;
VII - autorizar o Prefeito a contrair empréstimos, regulando-lhe a condição e a aplicação;
VIII - autorizar o Município a firmar convênios;
IX - exercer a fiscalização financeira e orçamentária do Município, com o auxílio do Tribunal de Contas do Estado,
tomando e julgando as contas da Prefeitura.
X - criar comissão parlamentar de inquérito, mediante requerimento de um terço de seus membros, para apuração de
fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para
que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores;
XI - mudar sua sede, em definitivo, para onde for transferida a sede do município;
XII - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação
legislativa, através de decreto legislativo;
XIII - conceder título de cidadão honorário a pessoas que tenham prestados relevantes serviços ao Município, mediante
decreto legislativo aprovado por, no mínimo, dois terços de seus membros;
XIV - deliberar, mediante resolução, sobre assuntos de ordem interna e nos casos de sua competência externa, por
meio de decreto legislativo;
XV - elaborar seu Regimento Interno, aprovado por maioria absoluta dos vereadores;
XVI - elaborar leis e resoluções de sua competência exclusiva, assim como deliberar sobre requerimentos, indicações e
moções;
XVII - decidir sobre os vetos do Prefeito;
XVIII - zelar pelo fiel cumprimento das leis internas;
XIX - Suprimido.
XX - fixar por Lei, os subsídios do Prefeito, Vice-Prefeito e dos Secretários Municipais, observado o que dispõe os
artigos 37, XI, 39, §4º, 150, II, 153, III, §2º, I, em cada legislatura para a subsequente em data anterior à realização das
eleições para os respectivos cargos.
XXI - fixar por lei os subsídios dos vereadores em cada legislatura para a subsequente em data anterior à realização
das eleições para o respectivo cargo.
Art. 57 - A Câmara Municipal, ou qualquer uma de suas Comissões, poderá convocar Secretários Municipais para
prestar, pessoalmente, informações sobre assuntos previamente determinados, importando crime de responsabilidade a
ausência sem justificação adequada.
Parágrafo único: A convocação, a que se refere o caput deste artigo, deve ser encaminhada ao Prefeito Municipal, com
antecedência mínima de quarenta e oito horas da reunião à que deverá comparecer o secretário.
Art. 57 (a) - O total da despesa com a remuneração dos vereadores não poderá ultrapassar o montante de cinco por
cento da receita do Município.
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Art. 57 (b) - O total das despesas da Câmara Municipal, incluídos os subsídios dos vereadores e excluídos os gastos
com inativos, não poderá ultrapassar o percentual disposto no art. 29 - A da Constituição Federal, relativos ao somatório
da receita tributária e das transferências previstas no § 5º do art. 153 e 159, efetivamente realizado no exercício anterior.
Seção III
DOS VEREADORES
Art. 58 - No primeiro ano de cada legislatura, no dia 01 de janeiro, em sessão solene de instalação, independente do
número presente, sob a presidência do Vereador mais votado dentre os presentes, os Vereadores prestarão
compromisso e tomarão posse.
§ 1º- O Vereador que não tomar posse na sessão prevista neste artigo, deverá fazê-lo no prazo de quinze dias, salvo
motivo justo aceito pela Câmara.
§ 2º No ato da posse, os Vereadores deverão desincompstibilizar-se. Na mesma ocasião, anualmente e ao término do
mandato, deverão fazer declaração de seus bens, a qual sera transcrita em livro próprio, constando de ata o seu resumo.
Art. 59 - Os Vereadores são invioláveis por suas opiniões, palavras e voto no exercício do mandato e na circunscrição do
Município.
Parágrafo único: Os vereadores têm livre acesso aos órgãos da administração direta e indireta do Município, mesmo
sem prévio aviso, sendo-lhes devidas todas as informações necessárias.
Parágrafo único: proibições e incompatibilidades, no exercício da vereança, são similares, no que couber, ao disposto na
Constituição Federal e Estadual, para os membros do Congresso Nacional e da Assembleia Legislativa.
Parágrafo único: É assegurado amplo direito de defesa ao vereador enquadrado em qualquer dos casos deste artigo. O
rito processual será objeto de normas regimentais, observadas as disposições legais.
Art. 62 - O Vereador investido no cargo de Secretário Municipal não perde o mandato, desde que se licencie do exercício
da vereança.
Seção IV
DAS SESSÕES
Art. 63 - As Sessões da Câmara Municipal serão públicas e realizar-se-ão em horário a ser determinado pelo Regimento
Interno, garantida a transmissão pelo Rádio.
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Parágrafo único: Para fins do disposto neste artigo, a Mesa da Câmara realizará anualmente, sob pena de destituição,
licitação pública, que levará em consideração o alcance, a potência e abrangência da emissora na comunidade e o
preço.
Art. 64 - Fica instituída a tribuna popular nas sessões ordinárias da Câmara Municipal, para uso pelas entidades
representativas do Município.
§ 1º- O número de entidades a usar da tribuna popular, por sessão, é de uma, ou excepcionalmente duas, com tempo de
até dez minutos cada uma.
§ 2º- Para ter direito ao uso da tribuna popular, deverá a entidade enviar ofício à Mesa da Câmara até vinte e quatro
horas antes da sessão à que disser respeito, ou em prazo menor, com aprovação do plenário do Poder Legislativo.
Art. 65 - É assegurada a participação de servidores públicos municipais, por sua entidade sindical, nas sessões da
Câmara de Vereadores em que seus interesses profissionais e previdenciários sejam objeto de discussão e deliberação.
Parágrafo único: Os representantes da categoria mencionada neste artigo terão, nos termos do Regimento Interno da
Câmara, vez e voz para expressar suas razões.
Seção V
DO PROCESSO LEGISLATIVO
Art. 66 - A iniciativa legislativa será exercida pelo Chefe do Poder Executivo, Vereadores no exercício de mandato,
proposições apresentadas por cinco por cento dos eleitores ou cinco entidades representativas da comunidade, com
sede no Município há pelo menos um ano.
§ 1º- Para fins do disposto neste artigo, serão consideradas entidades representativas da comunidade aquelas que,
constituídas em forma de associações, alistarem-se perante a Câmara Municipal, com personalidade jurídica
reconhecida em lei e, pelo menos, um ano de existência na sede do Município.
§ 2º- Ao apresentar a proposição, os subscritos indicarão a pessoa que fará a defesa da mesma junto à Câmara, com
direito ao uso da palavra em defesa da matéria, no mesmo tempo destinado ao Vereador.
§ 3º- A Câmara deverá informar com antecedência mínima de dez dias a data em que a proposição irá à votação, que
será realizada no prazo máximo de sessenta dias de sua apresentação junto ao Legislativo.
Art. 67 - Aprovado o projeto de lei na forma regimental, será ele enviado ao Prefeito que, no prazo de quinze dias úteis
contados da data do recebimento, deverá sancioná-lo, ou então vetá-lo, se o considerar inconstitucional, contrário à lei
ou ao interesse público.
§ 1º- O veto, obrigatoriamente justificado, poderá ser total ou parcial, devendo, neste caso, abranger o texto integral de
artigo, parágrafo, inciso ou alínea.
§ 2º- Decorrido o prazo sem manifestação do Prefeito, considerar-se-á sancionado o projeto aprovado pela Câmara de
Vereadores, cabendo ao mesmo promulgá-lo em quarenta e oito horas, sendo que se não o fizer, caberá ao Presidente
do Poder Legislativo fazê-lo em igual prazo.
§ 3º- A apreciação do veto pelo Legislativo deverá ser feita dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, em uma só
discussão e votação, com parecer da comissão competente, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos
vereadores.
§ 4º- Esgotado sem deliberação o prazo estabelecido no parágrafo terceiro, o veto será colocado na ordem do dia da
sessão imediata, sobrestadas as demais proposições, até a sua votação final.
§ 5º- Havendo veto parcial ao projeto de lei e ele abranger mais de um artigo, parágrafo, inciso ou alínea, a apreciação
far-se-á por artigo, parágrafo, inciso ou alínea.
§ 6 - Havendo verto parcial ao projeto de lei e ele abranger mais de uma emenda, o veto deverá ser por emenda o
mesmo acontecendo com a Câmara, que apreciá-lo-á por emenda.
§ 7º- Rejeitado o veto, o projeto será enviado ao Prefeito Municipal para promulgação dentro de quarenta e oito horas,
sendo que se este não o fizer, caberá ao Presidente do Poder Legislativo fazê-lo em igual prazo.
§ 8º- Caso o projeto de lei seja ventado durante o recesso da Câmara, o Prefeito comunicará o veto à Comissão
Representativa e, dependendo da urgência e relevância da matéria poderá convocar extraordinariamente o Poder
Legislativo para apreciá-lo.
Art. 68 - Poderá o Prefeito enviar à Câmara Municipal projetos de lei sobre qualquer matéria, os quais se assim o
solicitar, deverão ser apreciados dentro de trinta dias, a contar do recebimento na Secretaria do Poder Legislativo.
§ 1º- Se o Prefeito julgar urgente a medida, poderá solicitar que a apreciação do projeto se faça em regime de urgência,
dentro do prazo de quinze dias.
§ 2º- Os prazos previstos neste artigo não se aplicam aos projetos de codificação como: estatutos, reorganizações dos
serviços e sistemas de classificação dos servidores e de cargos, assim como não correm nos períodos de recesso do
Poder Legislativo.
§ 3º- Decorridos os prazos previstos neste artigo, sem deliberação da Câmara ou rejeitado o projeto na forma regimental,
o seu Presidente comunicará o fato ao Prefeito, em quarenta e oito horas, sob pena de responsabilidade.
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Art. 69 - A matéria constante de proposta de projeto de lei rejeitada não poderá ser objeto de nova proposta na mesma
sessão legislativa.
Art. 70 - A presente Lei Orgânica poderá ser emendada mediante proposta:
I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara;
II - do Prefeito;
III - de cinco por cento dos eleitores do Município.
§ 1º- Em qualquer dos casos deste artigo, a proposta será discutida e votada pela Câmara em duas sessões, no prazo
de vinte dias, a contar de sua apresentação ou recebimento e havida por aprovada quando obtiver, em ambas as
votações, dois terços dos votos dos membros da Câmara.
§ 2º- O prazo previsto no parágrafo anterior não correrá no período de recesso da Câmara.
§ 3º- A emenda da Lei Orgânica será promulgada pela Mesa da Câmara com o respectivo número em ordem
cronológica.
Seção VI
DA INICIATIVA POPULAR
Art. 71 – Plebiscito é o ato pelo qual a Câmara Municipal, Poder Executivo, entidades
associativas ou eleitores solicitam manifestação popular, convocada na forma da lei, para
que a comunidade decida sobre assunto de seu interesse, atráves de referendo, consulta ou
veto popular.
Art. 73 - Consulta é o ato pelo qual a Câmara Municipal ou o Poder Executivo convocam os eleitores a se manifestarem
sobre a conveniência ou não da realização de tal evento, obra ou serviço público, que será regulamentada em lei
complementar.
Seção VII
DA COMISSÃO REPRESENTATIVA
Art. 74 - A Comissão Representativa funciona nos períodos de recesso da Câmara e tem as seguintes atribuições:
I - zelar pelas prerrogativas do Poder Legislativo; II - velar pela observância das leis;
III - autorizar o Prefeito a se ausentar do Município, do Estado e do País;
IV - convocar Secretários Municipais ou titulares de órgãos equivalentes, nos termos da Lei Orgânica, para fornecer
informações.
Parágrafo único: As normas relativas ao funcionamento e desempenho das atribuições da Comissão Representativa são
estabelecidas no Regimento Interno da Câmara Municipal.
Parágrafo Único: A Presidência da Comissão Representativa cabe ao Presidente da Câmara, cuja substituição dar-se-á
na forma regimental.
Art. 76 - A Comissão Representativa deve apresentar à Câmara relatório das medidas por ela tomadas, quando do
reinício dos trabalhos legislativos.
Seção VIII
DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Art. 77 - A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do
Município e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade,
legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será
exercida pela Câmara Municipal, mediante controle externo, e pelo sistema de controle
interno do Poder Executivo.
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§ 1º- O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas do Estado.
§ 2º- O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só
deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.
§ 3º- Prestará contas qualquer pessoa física ou entidade pública que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre
dinheiro, bens ou valores públicos ou pelos quais o Município responda ou em nome deste assuma obrigações de
natureza pecuniária.
Art. 78 - As contas do Município ficarão, durante sessenta dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para
exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade.
Art. 78 (a) - As contas apresentadas pelo Chefe do Poder Executivo ficarão disponíveis, durante todo o exercício, no
respectivo Poder Legislativo para consulta e apreciação pelos cidadãos e instituições da sociedade. (Declarado
inconstitucional, em parte, pelo Processo nº 70005631098)
Capítulo II
DO PODER EXECUTIVO
Seção I
DO PREFEITO E DO VICE-PREFEITO
Art. 79 - O Poder Executivo é exercido pelo Prefeito, com o auxílio dos Secretários e Assessores.
Art. 80 - O Prefeito e o Vice-Prefeito tomarão posse na sessão solene de instalação da Câmara Municipal, após a posse
dos Vereadores e prestarão o compromisso de manter, defender e cumprir as leis e administrar o Município visando ao
bem geral dos munícipes.
Parágrafo único: Se o Prefeito ou Vice-Prefeito não tomar posse, decorridos dez dias da data fixada, salvo motivo de
força maior, o cargo será declarado vago.
Art. 81- O Vice-Prefeito substituirá o Prefeito em seus impedimentos e ausências e sucedê-lo-á no caso de vaga.
Parágrafo único: Cabe ao Vice-Prefeito, além de outras atribuições que lhe forem conferidas por lei complementar,
auxiliar o Prefeito, sempre que por ele convocado para missões rotineiras e especiais.
Art. 82 - Em caso de impedimento do Prefeito e do Vice - Prefeito, ou vacância dos respectivos cargos, serão
sucessivamente chamados ao exercício na Chefia do Poder Executivo, o Presidente e o Vice - Presidente da Câmara
Municipal.
Parágrafo único: Estará configurada a necessidade da convocação para assumir a chefia do Executivo, através
sucessivamente do Vice-Prefeito, Presidente da Câmara ou seus Vices-Presidentes, quando o titular ou seu
substituto por qualquer motivo estiver ausente do território municipal por período mínimo de três dias. Nada obsta que
a substituição seja promovida em período menor por iniciativa de quem estiver no exercício do cargo de Prefeito.
(Declarado inconstitucional pelo Processo nº 70005631098)
Art. 83 - Vagando os cargos de Prefeito e Vice-Prefeito antes de cumpridos dois terços do mandato do Prefeito, a eleição
para ambos os cargos será feita trinta dias depois da última vaga, pela Câmara Municipal, devendo a escolha recair
entre seus membros titulares.
Seção II
DAS ATRIBUIÇÕES DO PREFEITO
Art. 84 - Compete privativamente ao Prefeito:
I - representar o Município em juízo ou fora dele;
II - nomear e exonerar os secretários municipais, os diretores de autarquias e departamentos,
além de titulares de instituições de que participe o Município;
III - iniciar o processo legislativo das leis de sua competência privativa;
IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos
para a sua fiel execução;
V - vetar projetos de lei, total ou parcialmente;
VI - dispor sobre a organização e o funcionamento da administração municipal;
VII - declarar a utilidade ou necessidade pública, ou de interesse social, de bens para fins de
desapropriação ou servidão administrativa.
VIII - expedir atos próprios de sua atividade administrativa;
IX - contratar a prestação de serviços e obras, observando o processo licitatório;
X - planejar e promover a execução dos serviços públicos municipais;
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XI - prover os cargos públicos e expedir os demais atos referentes à situação funcional dos servidores;
XII - enviar ao Poder Legislativo o Plano Plurianual de Investimentos - PPI, o projeto de Lei de Diretrizes
Orçamentárias e as Propostas de Orçamento previstas nesta lei;
XIII - prestar, anualmente, ao Poder Legislativo, dentro de sessenta dias após a abertura do ano legislativo, as contas
referentes ao exercício anterior e remetê-las, em igual prazo, ao Tribunal de Contas do Estado;
XIV - prestar à Câmara Municipal, dentro de quinze dias as informações solicitadas, sobre fatos relacionados ao
Poder Executivo e sobre matéria legislativa em tramitação na Câmara, ou sujeita à fiscalização do Poder Legislativo.
XV - colocar à disposição da Câmara Municipal, dentro de quinze dias de sua requisição, as quantias que devem ser
despendidas, de uma só vez, e, até o dia vinte e cinco de cada mês, a parcela correspondente ao duodécimo de sua
dotação orçamentária;
XVI - resolver sobre os requerimentos, reclamações ou representações que lhe forem dirigidos em matéria de
competência do Executivo Municipal;
XVII - aprovar projetos de edificações e planos de loteamento, arruamento e zoneamento urbano ou para fins
urbanos;
XVIII - administrar os bens e as rendas municipais, promover o lançamento, a fiscalização e a arrecadação dos
tributos;
XIX - propor ao Poder Legislativo o arrendamento, o aforamento ou a alienação de bens municipais, bem como a
aquisição de outros.
Art. 86 - Além dos secretários Municipais, o Prefeito poderá contar com assessores e sub-prefeitos para administrar o
Município, consoante o previsto nesta Lei Orgânica.
Seção III
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 87 - Importam responsabilidades, os atos do Prefeito ou do Vice-Prefeito que atentem contra as
Constituições Federal e Estadual e especialmente:
I - o livre exercício dos poderes constituídos; II - o exercício dos direitos individuais, políticos e sociais;
III - a probidade na administração; IV - a Lei Orçamentária Annual V - o cumprimento das leis e das decisões judiciais;
VI - as disposições constantes da presente Lei Orgânica e demais leis aprovadas pelo Poder Legislativo Municipal.
Art. 88 - Aplicam-se aos titulares de autarquias e instituições de que participe o Município, o disposto nesta seção, no
que for compatível.
Seção IV
DOS SUB-PREFEITOS
Art. 89 - Os distritos poderão ter Sub-Prefeito, nomeado pelo Prefeito Municipal, bem como Inspetor de Zona Rural, que
representarão seus distritos junto ao Poder Público Municipal.
Seção V
DA PROCURADORIA - GERAL DO MUNICÍPIO
Art. 91 - Fica instituída a Procuradoria - Geral do Município, que representa este como advocacia geral, judicial e
extrajudicial, cabendo-lhe nos termos da Lei Complementar que dispuser sobre a sua organização e funcionamento, as
atividades de Consultoria e Assessoria Jurídica do Município.
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Art. 92 - O ingresso na carreira de Procurador Municipal far-se-á mediante concurso público de provas e títulos.
(Suprimido por ADIN parte final)
Título IV
DA TRIBUTAÇÃO, ORÇAMENTO E FINANÇAS
Capítulo I
DOS IMPOSTOS MUNICIPAIS
Art. 93 - Compete ao Município instituir impostos sobre:
I - propriedade predial e territorial urbana;
II - transmissão “inter vivos”, a qualquer título por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de
direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos à sua aquisição;
III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar.
IV - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, I, b, definidos em lei complementar.
§ 1º- sem prejuízo da progressividade no tempo a que se refere o art. 182, § 4º, inciso II, o imposto previsto no inciso I
poderá:
I - ser progressivo em razão do valor do imóvel;
II - ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel.
§ 2º- O imposto previsto no inciso II:
I - não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio da pessoa jurídica em realização de
capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrentes de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa
jurídica, salvo se, nesse caso, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos,
locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil;
II - compete ao Município da situação do bem:
§ 3º- Em relação ao imposto previsto no inciso III do caput, cabe à lei complementar:
I - fixar as suas alíquotas máximas;
II - excluir da sua incidência exportações de serviços para o exterior.
Art. 94 - O Imposto Predial e Territorial Urbano deverá ser progressivo para garantir o cumprimento da
função social da propriedade.
Parágrafo único: O Poder Executivo analisará o cadastro municipal dos terrenos urbanos objetivando
reavaliá-los, analisando o valor venal para a tributação prevista no “caput” deste artigo.
Art. 96- Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado ao Município:
I - exigir ou aumentar tributos sem lei que o estabeleça;
II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida
qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercidas, independentemente da
denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos;
III - cobrar tributos:
a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver
instituído ou aumentado;
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou;
IV - utilizar tributos com efeito de confisco;
V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos, ressalvada a cobrança de
pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público.
VI - instituir impostos sobre:
a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;
b) templos de qualquer culto;
c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades
sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins
lucrativos, atendidos os requisitos de lei;
d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.
§ 1º - As vedações expressas no inciso VI, alíneas “b” e “c” compreende somente o patrimônio, a renda e os
serviços relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas.
§ 2º - A lei determinará medidas para que os consumidores sejam esclarecidos acerca
dos impostos instituídos.
§ 3º - Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou
remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser concedido mediante lei específica
municipal, que regule exclusivamente as matérias acima enumeradas ou correspondente tributo ou contribuição.
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Capítulo II
DO ORÇAMENTO E DAS FINANÇAS
Art. 97- A distribuição de recursos públicos assegurará prioridade ao atendimento das
necessidades sociais, destinando recursos, prioritariamente, para programas
de interesse social nas áreas de habitação às famílias de baixa renda, saúde e
saneamento básico, educação, infra-estrutura urbana e assistência social.
Art. 99- Os projetos de lei sobre o Plano Plurianual de Investimentos-PPI, a Lei de Diretrizes Orçamentárias-LDO e
a Lei Orçamentária Anual-LOA, serão enviados pelo Prefeito ao Poder Legislativo nos seguintes prazos: (Artigo
alterado pela Emenda n° 02, de 16 de junho de 1997)
I - o projeto de lei do Plano Plurianual de Investimento, até 30 de junho do primeiro ano do mandato do Prefeito;
II - os projetos de Lei das Diretrizes Orçamentárias, anualmente,até 30 de agosto;
III - os projetos de Lei Orçamentária Anual, até 30 de outubro de cada ano;
Art. 100- Os projetos de leis de que trata o artigo anterior, após a apreciação pelo Poder Legislativo,
deverão ser encaminhados para sanção nos seguintes prazos: (Artigo alterado pela Emenda n° 02, de 16 de
junho de 1997)
I - o projeto de lei do Plano Plurianual de Investimento, até 15 de agosto do primeiro ano do mandato do
Prefeito;
II - os projetos de Lei das Diretrizes Orçamentárias, até 15 de outubro de cada ano;
III - os projetos de Lei Orçamentária Anual, até 30 de dezembro de cada ano;
Parágrafo único: Para cumprimento dos prazos estabelecidos no presente artigo serão sobrestadas todas as
demais matérias em apreciação.
Art. 102- Quando da elaboração e discussão da proposta orçamentária, será assegurada a participação de um
representante do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais.
Art. 103- Serão destinados trinta por cento dos recursos orçamentários, no mínimo, à manutenção e desenvolvimento
do ensino.
Art. 105- O Município destinará recursos orçamentários, anualmente, para o desenvolvimento de projetos
habitacional, de infra-estrutura e saneamento.
Art. 106- A alíquota destinada à Câmara Municipal para prover suas despesas é de quatro por cento do
orçamento anual, considerando-se a receita real do Município.
Parágrafo único: Em caso de insuficiência de recursos para atender às despesas do Poder Legislativo,
proceder-se-á da mesma forma que procede o Poder Executivo.
Art. 107- O Poder Executivo efetuará o depósito do valor correspondente a um doze avos do
orçamento do Poder Legislativo, nos valores consoantes à previsão legal, em conta bancária, até o
vigésimo quinto dia de cada mês, em nome da Câmara Municipal, em agência bancária desta cidade a
ser indicada pelo Poder Legislativo. www.concurseirosnota10.com.br 118
Art. 108- Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, inclusive os créditos suplementares
e especiais, destinados ao Poder Legislativo, ser-lhe-ão entregues até o dia vinte e cinco de cada mês.
Art.109- O Município, em cooperação com o Estado, desenvolverá programa de transporte escolar, inclusive no meio
rural, que assegure os recursos financeiros e meios disponíveis para garantir o acesso de todo estudante à
escola.
Art. 111- O Município participará com recursos financeiros para o Programa de Microbacias Hidrográficas, que
deverão constar no orçamento municipal;
Parágrafo único: Os recursos a que se refere este artigo serão alocados na Secretaria Municipal de Agricultura.
Título V
DA ORDEM SOCIAL E ECONÔMICA
Capítulo I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 112- Na organização de sua economia, em cumprimento ao que estabelecem as Constituições Federal e Estadual,
o Município zelará pelos seguintes princípios:
I - promoção de bem estar do homem como fim essencial da produção e do desenvolvimento
econômico;
II - valorização econômica e social do trabalho e do trabalhador, associada a uma política de expansão das
oportunidades de emprego e de humanização do processo social de produção,com a defesa dos interesses
do povo;
III - democratização do acesso à propriedade dos meios de produção;
IV - planificação do desenvolvimento, determinante para o setor público e indicativo para o setor
privado;
V - integração e descentralização das ações públicas setoriais;
VI - proteção da natureza e ordenação territorial;
VII - condenação dos atos de exploração do homem e exploração predatória da
natureza, considerando-se juridicamente ilícito e moralmente indefensável qualquer ganho
individual ou social auferido com base neles;
VIII - integração das ações do Município com as da União e do Estado, no sentido de garantir a
segurança social, destinadas a tornar efetivos os direitos ao trabalho, à educação, à cultura,
ao desporto, ao lazer, à saúde, à habitação e à assistência social;
IX - estímulo à participação da comunidade através de suas organizações representativas;
X - preferência aos projetos de cunho comunitário nos financiamentos públicos e incentivos fiscais.
Art.113- A intervenção do Município no domínio econômico dar-se-á por meios previstos em lei, para orientar e
estimular a produção, corrigir distorções da atividade econômica e prevenir abusos do poder econômico.
Parágrafo único: No caso de ameaça ou efetiva paralisação de serviço ou atividade essencial por decisão patronal,
pode o Município intervir, tendo em vista o direito da população ao serviço ou atividade, respeitadas as
legislações federal e estadual e os direitos dos trabalhadores.
Art.115- O Município organizará sistemas e programas de prevenção e socorro nos casos de calamidade pública
em que a população tenha ameaçados seus recursos, meios de abastecimento ou de sobrevivência.
Capítulo II
DA POLÍTICA E DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL
Art. 116- O planejamento econômico, incluída a industrialização do Município, será elaborado e
acompanhado por um Conselho composto pelo Prefeito ou seu representante, que o presidirá, pelo Vice-
Prefeito, um representante de cada partido político com assento na Câmara Municipal, um
representante dos empregadores e um dos empregados, indicados pelos sindicatos das respectivas categorias
com sede no Município.
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Art. 117- Os planos de desenvolvimento econômico do Município terão objetivo de promover a melhoria
da qualidade de vida da população, a distribuição da riqueza produzida, o estímulo à permanência do homem
no campo e o desenvolvimento social e econômico sustentável.
Capítulo III
DA POLÍTICA URBANA
Art. 120- Nos projetos de loteamento deverá constar doação pelo proprietário ao Município ou ao
Estado, de área destinada à construção de escola.
Parágrafo único: Excetuam-se ao previsto neste artigo os loteamentos cujos proprietários possuir área de
terra, loteada ou para lotear, inferior a três hectares.
Art. 121- Para garantir a gestão democrática no planejamento e política urbana, deverá o Município
instituir, entre outros:
I - órgão colegiado de política urbana e gestão orçamentária participativa; II - debates,audiências e consultas
públicas;
III - conferências sobre assuntos de interesse urbano; IV - iniciativa popular de projetos de lei e de planos,
programas e projetos de desenvolvimento urbano.
Art. 122- A sede do distrito que contar com mais de trinta casas deverá ter seu perímetro urbanizado,
criando-se infra-estrutura necessária para manter o homem com o mínimo de conforto urbanístico e social.
Art. 123- No Município de Santo Ângelo é vedada a urbanização de áreas de terras às margens dos
rios, riachos e nascentes.
Parágrafo único: O Poder Municipal providenciará para que se restaurem as margens urbanizadas,
transferindo as edificações para outros locais.
Art. 124- Tem o Município poderes de desapropriação de solo urbano não edificado ou
subutilizado, mediante notificação para que promova seu adequado aproveitamento, incluindo calçamento,
iluminação e abastecimento de água e construção de rede de esgotos, em tempo a ser prescrito na lei
específica, podendo promover:
I - parcelamento e edificação compulsórias;
II - emissão de títulos da dívida pública pelo valor venal do lote urbano com
resgate em até dez anos;
III - imposto progressivo sobre o terreno no exercício temporal.
Capítulo IV
DA HABITAÇÃO
§ 1º- Para tanto, promoverá programas de construção de moradias populares, objetivando a melhoria das
condições de habitação das famílias de baixa renda, para o que implantará e manterá projetos de olarias,
cuja finalidade é:
I - a regularização fundiária; II - a dotação de infra-estrutura básica e de equipamentos sociais;
III - a implantação de empreendimentos habitacionais.
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§ 2º- O Município apoiará a construção de moradias populares realizadas pelos próprios interessados,
em regime de mutirão, por cooperativas habitacionais e outras formas alternativas.
Capítulo V
DOS TRANSPORTES E DO TRÂNSITO
Art. 126- As empresas concessionárias de transporte coletivo urbano deverão colocar à disposição dos
estudantes, tantas passagens quantas sejam necessárias para a frequência a todos os turnos escolares.
Art. 127- A Prefeitura Municipal colocará à disposição das comunidades do interior uma patrulha agrícola,
com trator de esteira, patrola, retroescavadeira, caminhão e trator com equipamentos agrícolas, dando prioridade de
atendimento às microbacias e a comunidades organizadas, objetivando atender os proprietários de até cinquenta
hectares.
Capítulo VI
DA POLÍTICA AGRÍCOLA, FUNDIÁRIA E DE ABASTECIMENTO
Art. 129- O Município, no desempenho de sua organização econômica, planejará e
executará políticas voltadas para a agricultura e o abastecimento, especialmente quanto:
I - ao desenvolvimento da propriedade em todas as suas potencialidades, a partir da
vocação e da capacidade de uso do solo, levada em conta a proteção do meio
ambiente;
II - ao fomento à produção agropecuária e a de alimentos de consumo interno;
III - ao incentivo a agroindústria;
IV - ao incentivo ao cooperativismo, ao sindicalismo e ao associativismo;
V - à implantação de cinturões verdes;
VI - ao estímulo à criação de centrais de compras para abastecimento de microprodutores rurais e empresas de
pequeno porte, com vista à diminuição do preço final das mercadorias e produtos na venda ao consumidor.
Art. 130- O Município, através do Poder Executivo, deverá participar da manutenção dos serviços de
assistência técnica e extensão rural, que dará prioridade ao atendimento dos pequenos e médios produtores
rurais e suas famílias, e às formas associativas.
Art. 131- Implantar junto à Secretaria Municipal da Agricultura, setor de fomento agrícola para a
venda de insumos, sementes e corretivos agrícolas, incentivando o sistema troca-troca, bem como a
conservação do solo através de mudas de árvores e distribuição de sementes forrageiras para adubação de
cobertura.
Art. 132- O Município deverá contribuir, inclusive com recursos, para acelerar a implantação da reforma
agrária na sua área territorial.
Art. 134- O Município destinará área específica para a comercialização de produtos hortigranjeiros, produzidos
exclusivamente no território de Santo Ângelo, não podendo um agricultor se valer de mais de um box no
espaço destinado para essa finalidade.
Art. 135 – O Municipio organizrá uma Central Muncipal de Abastecimento, para comercialização de gêneros alímenticios
básicos e hortigrutigranjeiros, objetivando oferecer à população do Municipio alimentos a preços mais acessiveis às
familias de baixa renda.
Art. 136- O Município deverá implementar projetos de cinturão verde para a produção de alimentos,
bem como estimular as formas alternativas de venda de produtos agrícolas diretamente aos
consumidores urbanos, prioritariamente nos bairros da periferia.
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§ 1º- Utilizar-se de áreas verdes de propriedades do Município que se localizarem nas proximidades de
bairros ou vilas, para a criação de pomares coletivos, cuja responsabilidade de conservação
e manutenção será da Secretaria Municipal da Agricultura e das escolas municipais existentes na localidade.
§ 2º- Poderão ser utilizadas as áreas verdes, referidas no parágrafo anterior, dependendo da produtividade
de seu solo, também para a organização de hortas comunitárias, em benefício das entidades assistenciais
do Município.
Título VI
DOS DIREITOS E GARANTIAS SOCIAIS
Capítulo I
DISPOSIÇÃO GERAL
Art. 137- Os direitos e garantias sociais são assegurados por um conjunto de ações do Município
destinadas a tornar efetivos os direitos ao trabalho, à educação, à habitação, à cultura, ao desporto, ao
lazer, à saúde e à assistência social, garantidos ao indivíduo pela Constituição Federal, guardadas as peculiaridades
locais.
§ 1°- Será estimulada e valorizada a participação da população na integração e
controle das ações mencionadas neste artigo, através de suas organizações
representativas.
§ 2º- Os projetos de cunho comunitário terão preferência nos financiamentos públicos e nos
incentivos fiscais, além de outros.
Capítulo II
DA EDUCAÇÃO
Art.138- A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, baseada
na justiça social, na democracia e no respeito aos direitos humanos, ao meio ambiente e aos valores
culturais, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício consciente da cidadania e sua qualificação para o
trabalho.
Art. 139 - O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I - igualdade de condições para acesso e permanência na escola;
II -liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;
III - pluralismo de ideias e de concepção pedagógicas;
IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
V - valorização dos profissionais do ensino, garantindo, na forma de lei, plano de
carreira para o magistério, com piso salarial profissional e ingresso no magistério público
exclusivamente por concurso público de provas e títulos, e regime jurídico único para todas
as instituições do Município.
VI - gestão democrática do ensino;
VII - garantia do padrão de qualidade;
VIII - compromisso com a luta emancipatória dos trabalhos; o combate a todas as formas de
discriminação, especialmente racial, sexual e religiosa;
IX - dimensão ético-religiosa, formação da consciência moral, cultivo da religiosidade numa relação
da pessoa consigo mesmo, com seus semelhantes e com Deus, alicerçada nos valores
transcendentes.
Parágrafo Único: É vedado o pagamento de taxas escolares, a qualquer título, nas escolas públicas municipais.
Art. 140- A lei estabelecerá o Plano Municipal de Educação, de duração plurianual, em consonância
com o Plano Estadual e Nacional de Educação, visando à articulação e ao desenvolvimento do ensino e à
integração das ações desenvolvidas pelo Poder Público que conduzem a:
I - erradicação do analfabetismo;II - universalização do atendimento escolar; III - melhoria na qualidade do ensino;
IV-formação para o trabalho;V-promoção humanística, científica e tecnológica;VI -valorização e preservação do meio
ambiente.
Art.142- Na composição do Conselho Municipal de Educação, o Poder Executivo indicará até no máximo um quinto do
seus membros, reservados os demais à participação das entidades representativas do magistério, dos pais, dos
alunos, dos funcionários e da sociedade civil organizada.Parágrafo único: (Suprimido pela Emenda n° 01, de 01
de junho de 1992)
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Art. 143- O Município organizará seu sistema de ensino atuando prioritariamente no ensino fundamental e na
educação infantil, definindo formas de colaboração de forma a assegurar a universalização do
ensino obrigatório, respeitando as diretrizes e as bases fixadas pelas legislações federal e
estadual.
Art. 144- O Município publicará, semestralmente, relatório da execução financeira de despesas com
educação, por fonte de recursos, discriminando os gastos mensais, enviando cópia ao Conselho Municipal
de Educação e ao Poder Legislativo.
Art. 145- O Município apoiará a educação especial, nos órgãos em que for desenvolvida, promovendo
convênios com entidades que preencham os requisitos do artigo 213 da Constituição Federal.
Art. 146 – O Poder Público Municipal garantirá, com recursos específicos que não os destinados à manutenção e
desenvolvimento do ensino, o atendimento em crèches e pré-escolas às crianças de zero a seis anos de idade.
Art. 147- Os diretores de escolas municipais serão eleitos dentre membros do corpo docente, pelo
voto direto e secreto dos professores, alunos, pais e funcionários, para o mandato de dois anos.
Art. 148- É assegurado aos pais, professores, alunos e funcionários organizar-se em todos os estabelecimentos de
ensino, através de associações, grêmios e outras formas.
Art. 149- As escolas públicas municipais localizadas no meio rural deverão incluir em seus currículos
disciplinas voltadas ao ensino técnico-agrícola, atendendo aos princípios básicos de formação com o meio do
educando, especialmente à agricultura alternativa.
§ 1º- Os professores de 1ª à 5ª séries deverão receber treinamento específico para lecionar no meio rural.
§ 2º- Deverão ser inseridas nas disciplinas temas que digam respeito ao meio em que vive o educando.
§ 3º- É obrigatória a introdução de disciplina de iniciação à agricultura, constando nelas, entre
outros assuntos, associativismo, sindicalismo e cooperativismo, nas escolas municipais de 6ª a 8ª séries, com a
mesma carga horária das disciplinas básicas como Português e Matemática.
Art. 150- Além de aulas teóricas, a disciplina de iniciação à agricultura deverá conter práticas, onde o Município
fornecerá o material, sementes e insumos para o desenvolvimento.
Art. 151- São obrigatórias para o 1º grau rural as disciplinas de Ecologia e Técnicas Agrícolas adequadas às
necessidades e à realidade local.
Parágrafo único: No tocante à disciplina de Ecologia, sua obrigatoriedade é estendida às escolas no meio
urbano.
Art.152- O currículo escolar das escolas municipais deverá adotar, como disciplina, a educação para o
trânsito e prevenção ao uso do fumo, álcool e psicotrópicos.
Art. 153- O ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica do cidadão e
constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurado o
respeito à diversidade cultural e religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo.
§ 2º- O sistema de ensino ouvirá entidades civis constituídas pelas diferentes denominações religiosas,
para definição do conteúdo de ensino religioso.
Art. 154- O Município deverá firmar convênio com as instituições de ensino superior de Santo Ângelo, no
sentido de colaborarem com os referidos educandários na ampliação da qualidade técnica de ensino,
oportunizando aos alunos e professores a utilização de materiais, equipamentos, laboratórios e
maquinários, não disponíveis nas instituiçõesou insuficientes para atender número maior de estudantes e
professores.
Capítulo III
DA CULTURA
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Art. 155- É obrigação do Município e direito do cidadão a conservação e proteção do patrimônio histórico,
cultural e turístico.
Art. 156- O Município estimulará o desenvolvimento das ciências, das letras e das artes, incentivará a
pesquisa e o ensino científico e tecnológico, amparará a cultura e protegerá, de modo especial,
monumentos e as paisagens naturais.
Art. 157- O Município deverá promover a história de Santo Ângelo, das Missões Jesuíticas, do Rio
Grande do Sul e do Brasil, especialmente incentivando os movimentos culturais dedicados à história, à música
e às artes cênicas, fornecendo meios adequados ao seu desenvolvimento.
Art. 158- O Poder Público, com a colaboração da comunidade, protegerá o patrimônio cultural
por meio de inventário, registros, vigilância, tombamentos, desapropriações e de outras formas
de acautelamento e preservação, observando que:
I - os proprietários de bens de qualquer natureza, tombados pelo Estado, receberão incentivos
da Prefeitura, para sua preservação e conservação;
II - os danos e ameaças ao patrimônio cultural serão punidos na forma da lei, mediante ação do
Município;
III - as instituições públicas municipais deverão priorizar a ocupação dos prédios tombados no
Município, desde que haja ofensa à sua preservação.
IV - o Município dedicará atenção especial à aquisição de bens
culturais e históricos, para garantir a sua preservação;
V - o Município proporcionará a atualização permanente e a manutenção
do acervo da Biblioteca Pública Municipal.
VI - estabelecer projetos especiais com vista à autopreservação e
integração da cultura da comunidade indígena missioneira, especialmente
quanto ao aspecto humano, ao patrimônio público municipal.
Capítulo IV
DO DESPORTO E DO TURISMO
Art. 159- É dever do Município fomentar práticas desportivas formais e não formais, como direito
de todos, observando:
I - a autonomia das entidades desportivas, dirigentes de associações, quanto à sua organização e
funcionamento;
II - a destinação de recursos públicos para a promoção prioritária do desporto educacional, construindo instalações
esportivas e recreativas para as escolas municipais.
III - o tratamento diferenciado para o desporto profissional e não profissional;
Art. 160- O Município auxiliará, pelos meios ao seu alcance, as organizações de esporte amador,
sendo que as amadoristas e os colegiais terão prioridade e isenção de pagamento de taxas no uso
de estádios, campos e instalações de propriedade do Município.
Capítulo V
DA SAÚDE, DA PREVIDÊNCIA E DO SANEAMENTO BÁSICO
Art. 161- A saúde é um direito de todos e dever do Estado, assegurado mediante políticas econômicas e
ambientais que visem à preservação e à eliminação do risco de doenças e outros agravos, e ao acesso
universal e igualitário às ações e serviços para a sua promoção, proteção e recuperação, sem qualquer
discriminação.
Parágrafo único: A equipe de que trata o inciso III deste artigo deverá prestar serviços em cada
distrito, no mínimo uma vez por mês.
Art. 164- As ações e serviços de saúde são de natureza pública. O Município disporá, nos termos da lei, a
regulamentação, a fiscalização e o controle.
Art. 165- As ações e serviços de saúde são prestados através do Sistema Único de Saúde, respeitadas
as seguintes diretrizes:
I - descentralização e direção única no Município;
II - integração das ações e serviços de saúde adequados às diversas realidades epidemiológicas;
III - universalização da assistência de igual qualidade, com instalação e acesso a todos os
níveis dos serviços de saúde a população;
IV - participação tripartite, em nível de decisão, de entidades gestoras, trabalhadores da saúde
e usuários, devendo estes ser maioria, na formulação, gestão e controle das políticas e ações de
saúde em nível municipal, e seus representantes devem ser indicados pelas próprias entidades.
§ 1º- As instituições privadas poderão participar, em caráter supletivo, do sistema de saúde do Município,
segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público, com preferência às entidades filantrópicas e às
sem fins lucrativos.
§ 2º- O Poder Público poderá intervir ou desapropriar os serviços de natureza privada necessários ao
alcance dos objetivos do Sistema Único de Saúde.
Art. 167- É de responsabilidade do Sistema Único de Saúde do Município garantir o cumprimento das
normas legais que dispuserem sobre as condições e requisitos que facilitem a remoção de órgãos, tecidos e
substâncias humanas, para fins de transplante, pesquisa ou tratamento, bem como a coleta, o processamento e a
transfusão de sangue e seus derivados, realização de aborto nos casos previstos em lei, vedado todo tipo
de comercialização.
Art. 168- O financiamento do setor de saúde é de responsabilidade do Estado, a quem cabe adotar uma
política de descentralização que considere dentro do próprio Município o aspecto de vida que a população
está submetida, promovendo a distribuição justa dos recursos.
Art. 169- A definição da política de saúde será tomada a nível municipal, através do Conselho Municipal de
Saúde.
Art. 170- A autorização para funcionamento de todo e qualquer serviço público ou privado caberá
ao Conselho Municipal de Saúde, que observará os requisitos vigentes.
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Art. 171- Os recursos repassados pelo Estado e pela União à saúde no Município não poderão ser
utilizados em outras áreas.
Art. 172- A inspeção médica nos estabelecimentos de ensino municipal terá caráter obrigatório.
Parágrafo único: Constituirá exigência indispensável, a apresentação, no ato de matrícula, de atestado de
vacina contra moléstias infecto-contagiosas.
Art. 173 – Cabe ao Poder Público recolher e industrializar o lixo urbano, diretamente ou atráves
de concessão a terceiros, mediante licitação pública.
Parágrafo único: Todo o lixo proveniente de hospitais, casas de saúde, consultórios médico-
odontológico e laboratórios clínicos, será acondicionado em recipientes apropriados e
recolhido pelo serviço de limpeza pública, que dará destino tecnicamente adequado.
Capítulo VI
DA FAMÍLIA, DO CIDADÃO, E DO DEFICIENTE
Art. 174- O Município definirá formas de participação na política de combate ao uso de entorpecentes,
objetivando a educação preventiva, a assistência e a recuperação dos dependentes de substâncias
entorpecentes ou que determinem dependência física ou psíquica.
Art. 175- O Município prestará assistência social, educacional e à saúde dos deficientes físicos, sensoriais e
mentais, visando sua integração social e profissional através de seus próprios órgãos ou convênios
com o Estado e instituições privadas.
§ 1º- É assegurada aos deficientes comprovadamente carentes a gratuidade do transporte coletivo
municipal;
§ 2º- São garantidas às pessoas deficientes as condições para a prática de educação física, de
lazer e de esporte.
§ 3º- O Município deverá criar mecanismo, mediante incentivos fiscais, que estimulem as empresas
a absorver a mão-de-obra dos deficientes.
§ 4º- As oportunidades de educação especial serão oferecidas aos portadores de deficiência múltipla,
visuais, audiovisuais, físicas e mentais, educáveis e treináveis.
§ 5- A educação especial será ministrada:
I - em escolas municipais de educação especial;
II - nas instalações de outras instituições conveniadas com o Município;
§ 6º- Os convênios a que se refere o inciso II do parágrafo 5º deste artigo poderão ser
realizados com instituições públicas ou privadas, sem fins lucrativos, sob prévia autorização legislativa.
Capítulo VII
DO MEIO AMBIENTE
Art. 176- Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do
povo eessencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder
Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo.
§ 1º- Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:
I - conservar as obras e monumentos artísticos, históricos, paisagísticos e naturais tombados,
por lei ou decreto, responsabilizando-se obrigatoriamente , na forma da lei, o agente público, em
caso de ruína, deteriorização ou mutilação da obra ou monumento.
II - fiscalizar e manter as unidades públicas de conservação e fiscalizar as reservas florestais
públicas e privadas, devendo ser averbada a delimitação das reservas no Cartório de Registro de
Imóveis.
III - licenciar a localização, instalação e operação de atividades poluidoras ou agressoras do meio
ambiente, através do órgão municipal competente;
IV - determinar a realização de estudo prévio de impacto ambiental para a implantação e
operação de atividades que possam causar significativa degradação do meio ambiente;
V - organizar o Conselho Municipal do Meio Ambiente para formular a política ambiental do
Município, tendo, entre outras competências, a de decidir, em grau de recurso, licenciamento
das atividades utilizadoras dos recursos ambientais, sendo um terço do mesmo
composto de representantes das Universidades, associações ambientais legalmente constituídas,
devendo a lei regulamentar o mandato e a forma de eleição de seus membros;
VI - fomentar e auxiliar tecnicamente associações de proteção ao meio ambiente, constituídas
na forma da lei, respeitando sua independência de atuação;
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VII - estruturar a administração integrada dos recursos ambientais, participando, obrigatoriamente, da
gestão da bacia hidrográfica com os outros municípios e os representantes dos usuários
das bacias hidrográficas;
VIII - estabelecer o tráfego de material radioativos e perigosos na zona urbana;
IX - fiscalizar o transporte e a localização de substâncias químicas perigosas, de agrotóxicos e
biocidas.
§ 2º- O Poder Público Municipal é obrigado a exigir a reconstituição do ambiente degradado resultante da mineração,
conforme dispõe o § 2º, do artigo 225 da Constituição Federal.
§ 3º- O Poder Público Municipal por si ou por seus concessionários é obrigado a coletar, tratar e destinar
adequadamente os resíduos sólidos domiciliares e de limpeza urbana.
§ 4º- As pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, que exercem atividades consideradas
poluidoras ou potencialmente poluidoras, são responsáveis pela coleta, tratamento e destinação final
adequada dos resíduos e poluentes por elas gerados.
§ 5º- O Poder Público Municipal deverá estabelecer uma zona intermediária, entre a zona industrial, a
comercial e a residencial, na qual haverá área verde.
Art. 177- Compete à administração municipal a proteção do meio ambiente, a defesa da fauna e da flora e o
equilíbrio ecológico no âmbito de sua circunscrição.
Parágrafo único: As entidades que não providenciarem nas medidas necessárias incorrerão
em infração administrativa, independente de dolo ou culpa.
Art. 179- O Poder Público exigirá de quem explorar recursos minerais no Município, inclusive
através de ação judicial, o cumprimento da obrigação de fazer a recuperação do ambiente degradado,
devendo ser depositada caução para o exercício dessas atividades ou provada a existência de seguro
adequado.
Art. 180- O Poder Público construirá todas as obras e implantará equipamentos que evitem os efeitos
prejudiciais da poluição.
Art. 181- Todo o estabelecimento comercial ou industrial que consumir lenha, ficará obrigado
a repor seis árvores por metro cúbico de lenha consumida.
Parágrafo único: Padarias, restaurantes, churrascarias, hospitais e empresas que usam lenha poderão
associar-se e recolher o valor estipulado pelo IBAMA, correspondente às árvores que são obrigadas a
repor de acordo com o consumo anual.
Art. 182- Ficam proibidas no Município a caça e a pesca predatórias, a queimada de reservas florestais e dos
resíduos das lavouras, como forma de garantir a conservação do solo.
Art. 183- Fica estipulada a distância de um metro e meio às margens das estradas para o plantio de
árvores, cana- de-açúcar e outras culturas.
Art. 184- É proibido qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do
solo, água e ar causada por qualquer forma de energia ou de substâncias sólida, líquida ou gasosa
ou combinação de elementos despejados em níveis capazes, direta ou indiretamente, de:
I - prejudicar a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
II - criar condições adversas às atividades sociais e econômicas;
III - ocasionar danos à flora, à fauna e a outros recursos minerais.
Art. 185- As autoridades incumbidas da fiscalização ou inspeção, para fins de controle da poluição ambiental, terão
livre acesso, a qualquer dia e hora, às instalações industriais, comerciais, agropecuárias e outras
particulares capazes de poluir o ambiente.
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Art. 186- O Poder Executivo deverá informar, pelo menos a cada três meses, a população, através
dos órgãos de comunicação social, sobre o estado de meio ambiente no Município e suplementar o
monitoramento, efetuado pela União e pelo Estado das fontes de poluição.
Parágrafo único: O Poder Público, ao conhecer da prática poluidora lesiva ao meio ambiente,
realizada por pessoa física ou jurídica, tem o dever, sob pena de responsabilidade, de:
I - aplicar-lhe multa;
II – notificá-la para a reparação do dano causado ao meio ambiente e, portanto, à coletividade;
III - determinar a paralisação da obra poluidora;
IV - comunicar ao Ministério Público para que seja promovida a ação competente.
Art. 188- O Poder Público Municipal, através do Executivo, deve participar no sentido de
preservar as matas existentes no Município, consoante o previsto nas Leis nº 4771, nº 5197 e nº 7511,
podendo, para tanto, firmar convênio com órgãos e entidades, mediante autorização do Poder
Legislativo.
Art. 189- O Poder Executivo determinará, através de decreto, o limite de áreas na zona urbana e junto
às sedes dos distritos, para o depósito de produtos tóxicos, incorrendo os infratores em multas
que serão delimitadas através de Decreto do Executivo.
Art. 191- Para licitação ou aprovação de qualquer obra ou atividade pública ou privada, potencialmente
causadora de risco à saúde e ao bem-estar da população, bem como aos recursos naturais, é obrigatório
a realização de estudo de impacto ambiental e de audiências públicas, competindo à comunidade requerer o
plebiscito, conforme estabelecido em lei.
Art. 192- A administração pública municipal fiscalizará as indústrias instaladas em seu território, para
que implementem as medidas necessárias com o fim de prevenir e corrigir os inconvenientes e prejuízo
da população e da contaminação das águas provindas de área territoriais e da atmosfera.
Parágrafo único: é vedada, a partir da publicação desta Lei Orgânica, a instalação de industrias ou outras
estruturas semelhantes em zonas ribeirinhas ou em locais exclusivamente residenciais, que possam causar danos à
saúde da população, tais como inalação de gases tóxicos, resíduos de produtos de pintura e assemelhados.
Art. 194- É expressamente proibido o transporte de pesticidas e outros produtos tóxicos, em cargas
mistas com outros produtos de qualquer espécie, origem ou destino, e em transportes coletivos.
Parágrafo único: Cargas de alto risco somente poderão ser transportadas na zona urbana mediante prévia
licença da Secretaria Municipal de Saúde, após vistoria e desde que adotadas as devidas medidas de
segurança.
Art. 195- Para os fins previstos na lei, define-se como pesticida a substância ou mistura de substâncias
destinadas a prevenir as ações ou destruir direta ou indiretamente insetos, ácaros, roedores,
fungos, nematóides, ervas daninhas, bactérias e outras formas de vida animal ou vegetal prejudiciais à
lavoura, à pecuária, seus produtos e outras matérias-primas alimentares. Incluem-se neste item os
desfolhantes, os dessecantes, as substâncias usadas em dedetizações doméstica. Excluem-se deste item
as vacinas, medicamentos, antibióticos de uso veterinário e agentes empregados no controle biológico.
Art. 196- Toda e qualquer embalagem de pesticida, após a utilização, é de responsabilidade de seu
usuário, que responderá pelos problemas delas advindos.
§ 3º- O abastecimento de máquinas de pulverização deverá ser feito através de abastecedouros individuais
ou comunitários, conforme modelos fornecidos pelos órgãos de assistência técnica e extensão rural.
Art. 197- Todo o trabalho de recuperação, conservação e manejo do solo e da água que venha a ser
realizado, seguirá as normas e tecnologias do Programa Nacional de Microbacias Hidrográficas, devidamente
adequado às realidades locais.
§ 1º- Os trabalhos, a que se refere este artigo, serão direcionados pela Comissão Municipal de
Microbacias Hidrográficas e coordenados pela Secretaria Municipal de Agricultura.
§ 2º- Cabe ao Poder Executivo o fornecimento de máquinas pesadas que forem necessárias à
eliminação de voçorocas e valetas nas divisas de propriedade, reconstrução de estradas, construção de
açudes e construção de terraços de retenção ou outros que venham a ocorrer.
§ 4º- As áreas de domínio das estradas municipais não poderão ser exploradas por particulares e qualquer
uso que se faça delas estará subordinado ao Programa de Microbacias Hidrográficas.
Título VII
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 198- Esta Lei Orgânica e o Ato das Disposições Transitórias, depois de assinados pelos vereadores, serão
promulgados simultaneamente pela Mesa da Câmara Municipal Constituinte e entrarão em vigor na data de sua
publicação.
Art. 1º- A Lei municipal estabelecerá a política de turismo para o Município, definindo diretrizes e observar
nas ações públicas e privadas, como forma de promover o desenvolvimento social e econômico.
Parágrafo único: O Poder Executivo elaborará inventário e regulamentará o uso, ocupação e fruição dos bens
naturais e culturais de interesse turístico, observadas as competências da União e do Estado.
Art. 2º- A lei que estabelece o plano de carreira e o regime jurídico do Servidor Público Municipal assegurará o
multiplicador de coeficiente e objeto de incidência deste, o Padrão de Referência Municipal-PRM, equiparado
ao salário mínimo previsto no art. 7º, IV da Constituição Federal:
Parágrafo único: as funções gratificadas por direção de escolas, incorporadas aos cinco anos de
exercício ininterrupto, integram a remuneração para fins de cálculo dos proventos de aposentadoria.
Art. 3º Fica estabelecido o mês de maio como data-base para a negociação coletiva entre os representantes dos
Servidores Municipais e a Administração. (Redação alterada pela Lei n°3.075, de 19 de junho de 2007).
Art. 4º- Serão estabelecidos pelo Município, em lei complementar, os critérios objetivos de classificação de
cargos públicos municipais de modo a garantir a isonomia de vencimentos.
§ 2º- As carreiras, em qualquer dos poderes, serão organizadas de modo a favorecer o acesso generalizado
aos cargos públicos.
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§ 3º- As promoções de grau nos cargos organizados em carreira obedecerão ao critério de merecimento e
antiguidade alternadamente cabendo à lei estabelecer normas que assegurem critérios objetivos na avaliação do
merecimento.
§ 4º- São estendidos aos inativos do Município quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente
concedidos aos servidores ou reclassificação do cargo ou função em que se deu a aposentadoria.
Art. 5º- Os proventos de aposentadoria dos funcionários aposentados na data da promulgação da Lei Orgânica
terão seus valores revistos, a fim de que seja estabelecido o poder aquisitivo conforme a atualização
salarial, desde a suaconcessão, obedecendo-se esse critério de atualização até a implantação do plano de
carreira para os servidores da administração direta ou indireta.
Parágrafo único: Os proventos mensais atualizados de acordo com este artigo serão definidos e pagos a
partir da promulgação da Lei Orgânica.
Art. 6º- A lei municipal definirá os direitos dos servidores do Município e acréscimos por tempo de
serviço, assegurada a licença prêmio por quinquênio.
Art. 7º- Serão remuneradas pelo Poder Executivo todas as pessoas que realizarem estágios e
desenvolverem o mesmo trabalho que desenvolve o profissional da seção onde está se realizando o estágio,
na importância proporcional à cinqüenta por cento do valor percebido pelo efetivo.
Art. 8º- O Município deverá criar um quadro especial de fiscais que terá o encargo de manter rígida
fiscalização nos locais de vendas, beneficiamentos, industrialização, peso, medida e as condições sanitárias
dos gêneros alimentícios.
§ 1º- Suprimido
§ 2º- Suprimido
Art. 11- Lei Municipal estabelecerá normas de construção dos logradouros e dos edifícios de uso
público, a fim de garantir meios adequados de acesso às pessoas portadoras de deficiência física.
Parágrafo único: O Poder Executivo Municipal adaptará os logradouros e edifícios públicos para facilitar o
acesso de deficientes físicos.
Art. 12- O Município deverá implementar medidas para criar uma escola agrícola e agropecuária em nível
de 2º grau.§ 1º- Dentro de dois meses após a promulgação da Lei Orgânica, será criada uma comissão de
estudos e elaboração do projeto da escola mencionada, a qual deverá ser constituída de um representante
dos órgãos e entidades seguintes: Prefeitura Municipal, Secretaria Municipal de Educação,
Secretaria Municipal de Agricultura, 14º Delegacia de Educação, Sindicatos dos Trabalhadores
Rurais, Secretaria Estadual da Agricultura, COTRISA, Associação dos Produtores de Leite, CPERGS,
Fundação Regional Integrada, Câmara Municipal e Sindicato dos Municipários.
§ 2º- Essa comissão terá o prazo de seis meses para apresentar ao Poder Público Municipal projeto de
viabilidade técnica, econômica e estrutural da escola.
Art. 14- Lei municipal definirá normas de incentivos às formas associativas e cooperativas, às pequenas
micro- unidades econômicas e às empresas que estabelecerem participação dos trabalhadores nos
lucros e na gestão.
Art. 15- O Poder Executivo Municipal terá o prazo de dois anos, a partir da promulgação desta Lei
Orgânica, para construir, no Cemitério Municipal, uma capela comunitária para uso das pessoas carentes.
Art. 16- Fica estipulado o prazo de um ano, a partir da promulgação desta Lei Orgânica, para o Executivo
Municipal:
I - encaminhar ao Poder Legislativo projeto instituindo o novo Código de Posturas e o Plano Diretor,
inclusive na zona urbana das sedes distritais;
II - criar e colocar em funcionamento as www.concurseirosnota10.com.br
Secretarias da
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Saúde e do Meio Ambiente e da Habitação;
III - adquirir e colocar à disposição das pessoas de baixo poder aquisitivo uma ambulância e um carro fúnebre,
que deverá ficar de plantão vinte e quatro horas por dia, inclusive feriados, dias santos e fins de
semana.
IV - estudar a poluição sonora no Município e disciplinar, através de lei complementar, o uso de
aparelhos sonoros em área residencial, a implantação e a atividade de empresas que trabalham com
aparelhos que produzam poluição sonora, assim como veículos automotores, estabelecendo horários,
dias, proibições, penalidades e defesa do bem-estar público.
V - realizar levantamento, oferecer mudas e dar orientação técnica para o proprietário de terra rural
efetuar o reflorestamento, de no mínimo dez metros de largura nas margens dos rios e riachos onde não
mais houver mata ciliar na extensão prevista na legislação vigente e no artigo 188 desta Lei Orgânica.
Art. 17- Fica estipulado o prazo de seis meses, a partir da promulgação desta Lei Orgânica, para
o Executivo Municipal:
I - enviar projetos à Câmara Municipal instituindo os novos Códigos Tributário e de Obras;
II - criar e colocar em funcionamento a Central de Abastecimento à que se refere o artigo 135
desta Lei Orgânica;
III - enviar projeto à Câmara Municipal instituindo a Secretaria do Menor Carente, que terá por objetivo
buscar soluções para o problema do menor no Município de Santo Ângelo, visando:
a) incentivar a criação e funcionamento de uma Fundação que se destine a proporcionar educação,
saúde e profissionalização do menor carente, mediante a canalização de verbas para essa finalidade;
b) a Secretaria do Menor atuar em conjunto com a Fundação, também repassando verbas,
cabendo a esta a administração dos recursos oriundos do Poder Público, de empresas, associados
e particulares para implementação da política acerca do menor carente em Santo Ângelo;
IV – fazer levantamento geral de seu patrimônio, através de inventário analítico, e com publicação do resultado;
V - enviar à Câmara projeto do novo Plano Diretor, levando em consideração as necessidades de
urbanização e de forma a garantir o crescimento das áreas comerciais, residenciais e industriais;
VI - adotar Plano Diretor dos Recursos Naturais, que será elaborado pelas entidades profissionais
ligadas ao setor, sob a coordenação do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente - COMDEMA;
VII - elaborar o plano de carreira e promover a reclassificação de cargos e salários de seus
servidores, observado o seguinte:a) vencimento igual para as mesmas funções, alternando- o de acordo com
o tempo de serviço, calculado como parcela autônoma sobre o valor básico;
b) vencimento básico nunca inferior ao salário de que trata o artigo 7º, Inciso IV da Constituição federal;
c) vencimentos diferenciados de acordo com a complexidade do serviço, calculado a partir da
adoção de um salário de referência a nível de Município, que não poderá ser inferior ao disposto no
artigo 7º, Inciso IV da Constituição federal, corrigindo mensalmente de forma de mantê-lo
atualizado em índices nunca inferiores à inflação real.
d) participação do Sindicato na Comissão elaboradora do Plano.
Art. 18 – Fica estabelecido o prazo de noventa dias, após a promulgação desta Lei Orgânica, para o Executivo
Municipal:
I - Suprimido
II - cadastrar junto à Prefeitura Municipal as pessoas que comercializarem pesticidas, sob pena de
suspensão imediata das atividades;
III - enviar projeto de lei definindo o planejamento e a ordenação das zonas de proteção dos aeródromos,
dentro de sua base territorial;
IV - Suprimido
Art. 19- A administração municipal, a partir da promulgação desta Lei Orgânica, terá o prazo de
cinco anos para promover a recuperação do Rio Itaquarinchim, deixando livre de qualquer produto poluente
as águas e margens de seu leito, podendo, para isso, firmar convênio com o Estado e a União.
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