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SETE DE SETEMBRO-RS
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
SERVENTE
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Higiene é uma palavra que veio da Grécia. Vem de hygeinos,
que significa, em grego, “o que é são”, “o que é sadio”. Antes,
em sua origem, era um adjetivo usado para qualificar a saúde.
As pessoas deviam ter uma “saúde higiênica”. Depois, a pala-
vra virou um substantivo, um conjunto de hábitos que se deve
ter para conseguir o bem-estar e a saúde.
IMPORTANTE
cheiros fortes que envolviam cidades e vilarejos sem esgotos.
Os franceses combatiam essa cheiro ruim, não com banhos
ou lavagens das ruas, mas com perfumes fortes. Até hoje os
franceses são famosos por seus perfumes, no entanto a ori-
gem dessa fama não é tão bacana assim.
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Como já foi dito, nesse período, os franceses já eram famo-
sos pelos seus fortes perfumes. Luiz XIV, o Rei-Sol, por conta
disso, disfarçou com perfumes a falta de banho. Ele adiou o
máximo que pode o seu primeiro banho. Os nobres, em vez
de banharem-se, preferiam trocar de roupas, mais de uma
vez por dia. Quem vivesse no século XVIII, além de tomar ba-
nho muito raramente, tinha que colocar pó-de-arroz nos cabe-
los, em vez de lavá-los com água e sabão. Além disso, anda-
vam pela rua aos saltos, para evitar pisar nos excrementos.
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No início do século XX, banheiro dentro de casa era luxo de
IMPORTANTE
ricos. Somente a partir de 1920 houve uma melhoria, com a
utilização de encanamentos para os esgotos. A partir de então,
as pessoas preocupadas com a higiene passaram a incluir os
banheiros de madeira nos lares. Depois vieram os banheiros
construídos com ladrilhos de cerâmica e o ferro fundido es-
maltado. Na década de 1930 surgiram os conjuntos coloridos
de pia, privada e bidê. Na década de 1950 passou-se a utilizar
o plástico.
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As doenças causadas pela água de má qualidade matam uma
criança a cada 15 segundos. Quem nos dá essa má notícia
é o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), uma
Entre no sítio da Unicef e
agência das Nações Unidas que busca promover a defesa dos
descubra outros trabalhos da direitos das crianças em 158 países e é a única organização
agência.
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mundial que se dedica especificamente às crianças. Por isso
mesmo, torna-se preocupante quando o Unicef afirma que es-
sas doenças que chegam pela água estão associadas a muitas
outras e, também, à má nutrição.
IMPORTANTE
cas. As péssimas condições dos países em desenvolvimento
fazem com que os dias “perdidos” na escola e no trabalho
representem uma perda de produtividade anual de bilhões de
dólares.
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Um estabelecimento que vende ou distribui ali-
mentos, como a cantina escolar, está sujeito às nor-
mas sanitárias. Essas normas exigem a presença de um
responsável técnico pelo estabelecimento e pelo uso de
práticas adequadas, tanto para lidar com os alimentos,
quanto com a higiene pessoal, bem como o correto arma-
zenamento de produtos e descarte de lixo. E quando o
estabelecimento de ensino permite que terceiros explo-
rem sua cantina, também é responsável por ela.
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Higiene no trabalho do
funcionário
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As ações que praticamos para manter a saúde física e mental
e prevenir doenças formam, em seu conjunto, aquilo que, de
modo simplificado, se pode chamar de higiene. Desse modo,
falar sobre os hábitos higiênicos do funcionário em seu am-
biente de trabalho é, com certeza, falar sobre os hábitos de hi-
giene pessoal do indivíduo. Qualquer trabalhador é, também,
cidadão. Não porque more em uma cidade, mas porque ele
possui direitos e deveres que são definidos pelas leis do seu
país.
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de TV,1 uma reportagem alertou os espectadores quanto
IMPORTANTE
ao perigo representado pelo hábito que muitos profissio-
nais da saúde têm de sair do hospital usando o mesmo
jaleco com o qual trabalham. A reportagem mostrou que
aquela peça do uniforme profissional pode carregar mi-
croorganismos altamente nocivos à saúde. A coisa é tão
séria que o governo britânico vai proibir os médicos do
Reino Unido de usarem jalecos de manga comprida, gra-
vatas, relógios e jóias.
1
Programa Fantástico, da Rede Globo de Televisão, levado ao ar em 28 de outubro de 2007.
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obesidade. Muitas vezes, o chulé vem acompanhado de mico-
ses, alergias e eczemas.
IMPORTANTE
de ser um indicativo de como “anda” a saúde. Na ânsia de
manter as cutículas bem aparadas, muitas mulheres acabam
exagerando no cuidado ou fazendo-o de maneira inadequada,
causando inflamações, irritações e até enfraquecimento das
unhas e deformidades.
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O essencial não é o número de vezes que se escova os dentes.
IMPORTANTE
O importante é remover as placas bacterianas. Por isso, uma
higiene bucal bem feita só será conseguida quando dedicar-
mos cerca de 5 minutos para a escovação, com uma escova
em bom estado e fazendo do jeito que o dentista ensina.
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A última unidade deste módulo será sobre segurança no tra-
balho. Mas, para chegar até lá, precisamos penetrar em uma
reflexão urgente a respeito de algo a que não nos acostuma-
mos, por mais que nos cerque e nos penetre, no campo, na
cidade e na escola: a violência, exatamente o contrário de se-
gurança.
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Segurança: construção
histórica do conceito
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O tema da segurança na escola, hoje mais presente que nunca
no cotidiano e na literatura especializada, tem íntima relação
com outro, que atormenta dia e noite nossa sociedade: o da
violência.
A escola, por se situar num espaço urbano cada vez mais po-
puloso e conturbado, acaba sendo também uma vítima das
violências da sociedade. Mas ela também contém, em si mes-
ma, relações de força nem sempre harmônicas, que geram
violências internas, contribuindo para comprometer a segu-
rança que deveria ser uma de suas características básicas.
IMPORTANTE
estranhos, combatidos pelos medicamentos, pelos raios X,
pelas cirurgias. Contra essas violências biológicas, construiu
uma segurança de saúde, no contexto da “seguridade social”.
Até na relação mais íntima da natureza com o corpo humano
– a alimentação − na ingestão de minerais, vegetais e animais,
cercou-se o homem de cuidados cada vez maiores, traduzi-
dos hoje no que se chama de “segurança alimentar”. Tanto
o exagero na comida, quanto a imoderação no consumo de
bebidas alcoólicas são consideradas violências, porque nos
rendemos a forças destrutivas da integridade de nosso corpo:
daí o julgamento imemorial de todas as sociedades em conde-
nar a gula e os rituais públicos ou solitários de embriaguez.
Um exemplo muito recente da construção do conceito de se-
gurança refere-se ao trato com os bebês. Na onda de indus-
trialização que tomou conta dos séculos XIX e XX, inventaram-
se os “leites artificiais”, como substitutos mais científicos do
leite materno e mais adequados ao preparo de mamadeiras, a
que as crianças poderiam ter acesso, independentemente da
presença das mães. As conseqüências dessa luta de forças
entre a sede do lucro de empresas e a conduta biologicamen-
te correta, longamente preparada pela evolução da natureza e
da sociedade, evidenciaram-se com a “insegurança” da saúde
dos bebês, ou seja, com o aparecimento de doenças físicas
e psicológicas causadas pela falta do aleitamento materno.
Hoje, quando as fábricas não precisam tanto da força de tra-
balho das mulheres, e estas já podem planejar a geração de
filhos, voltou-se a valorizar o “equilíbrio de forças” que repre-
senta o aleitamento, fonte de segurança muito mais eficiente
que as fórmulas mais sofisticadas dos leites em pó.
Percebe-se, por esses exemplos, que violência e segurança se
constituem não somente em conceitos articulados, como reali-
dades que se vinculam intimamente uma à outra. Ou seja: não
há segurança onde há violência. Não se constrói segurança
jogando a violência “pra baixo do tapete”. Ilhas de segurança
não educam. Impõe-se abrir os olhos para as violências, es-
truturais e conjunturais, se se deseja segurança de verdade, a
que a humanidade deu um nome mais forte: paz.
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E o que pensamos nós hoje sobre segurança e sobre as
violências?
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Segurança na
sociedade e na
comunidade
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Como dizíamos no módulo 10, sobre o espaço educativo, o
técnico em meio ambiente e em manutenção da infra-estrutu-
ra escolar engloba várias funções que hoje se ocupam com a
materialidade da escola. Uma destas funções – a da limpeza
e higiene da escola – foi tratada nas três primeiras unidades
deste módulo. Três outras deram origem a cargos ligados à
segurança, em muitas redes de ensino: a dos zeladores, a dos
vigias e a dos porteiros. Estas três funções têm uma coisa em
comum, que é tratar da integridade das pessoas e da proteção
dos bens públicos que constituem o espaço escolar, também
chamado de “patrimônio público”. Como dizem alguns, eles
estão ali para “defender” os alunos e os bens da escola.
IMPORTANTE
cos, na maior parte das vezes, no alto de suas casas-grandes e
sobrados, não eram afetados em sua segurança pela violência
que eles mesmos cometiam sobre os escravos. Por sua vez,
os escravos, no Brasil, em vez de se revoltarem, como fez Es-
pártaco em Roma, fugiam e se refugiavam nos quilombos.
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“Extremo 2: quanto menos proteção, mais insegurança. Será?”
Crédito: Projeto Vertentes do Português Rural do Estado da Bahia. Disponível em: <http://
www.vertentes.ufba.br/cinzento.htm>. Acesso em: 14 dez. 2007.
IMPORTANTE
porque elas são institucionalizadas, amparadas em lei e pro-
vêm do mesmo cofre que se fecha para remunerar as carrei-
ras desprestigiadas e se escancaram para sustentar os “altos
funcionários”. É preciso que todos os servidores públicos, em
especial os da educação, entendam que, uma vez apurada a
receita destinada a um setor (como os 25% para a manutenção
e desenvolvimento do ensino ou os 20% do Fundeb, no caso
da educação estadual), é preciso um ato político diferente de
distribuição dos recursos. Se continuar como tem acontecido,
reajustes salariais maiores para quem ganha mais provocam
aumentos menores para que ganha menos; reajustes lineares
ou iguais para todos conservam as injustas diferenças sala-
riais hoje existentes; somente reajustes maiores para os que
ganham menos podem reduzir as diferenças. E como con-
seguir isso? Pela luta sindical, pelas progressões na carreira,
propiciadas pelo avanço na formação escolar e profissional.
É claro que o aumento da riqueza do país, que resulta em
maior arrecadação da União, dos Estados e dos Municípios,
o aperfeiçoamento da gestão e a modernização tecnológica
podem criar um clima favorável à diminuição das diferenças,
mas não a garantem.
Cumpre notar que a humanidade tem evoluído bastante, tanto
na redução das desigualdades, quanto na superação de al-
gumas normas jurídicas que discriminavam os pobres, crimi-
nalizando seus atos, como violentos, e abafavam os crimes
dos ricos, os chamados “colarinhos brancos”. Com efeito, não
somente em países socialistas, como Cuba, China e Vietnam,
as diferenças salariais diminuíram ao preço da redução geral
de seu valor, como também nos países “socialdemocratas”
(Canadá, Suécia, França, Alemanha e outros) conseguiu-se
conciliar o crescimento geral das remunerações com a dimi-
nuição das desigualdades entre salários, principalmente en-
tre as remunerações de funcionários públicos. Aqui no Brasil
também houve avanços na punição de crimes de capitalistas
e de superfuncionários públicos. Mas subsistem enormes de-
sigualdades. Principalmente nas grandes cidades, provocam
contrastes violentos que estão na raiz da chamada “violência
urbana”, que alimenta a criminalidade e induz a sociedade a
multiplicar ações de prevenção e repressão, baseadas no uso
de sofisticadas barreiras defensivas e de armamento cada vez
mais caro e eficaz, a custos crescentes para o poder público
e para os cidadãos; estes últimos obrigados muitas vezes a
contratar serviços de segurança privada – o que é um contra
senso, mesmo na visão liberal de Hobbes.
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Felizmente, nosso país tem ficado longe das guerras nas últi-
mas décadas e só tem engajado suas forças armadas em mis-
sões de paz, como a que atualmente lidera no Haiti. Mas não
podemos desconsiderar a violência bélica, ou seja, os conflitos
Thomas Hobbes defendia
a idéia de que os homens
sangrentos entre sociedades nacionais. Já passamos, no sé-
só podem viver em paz culo XIX, por sérias beligerâncias na América do Sul, que cria-
se concordarem em ram hostilidades e inimizades por muitos anos, hoje superadas
submeter-se a um poder
absoluto e centralizado. graças a muitas ações de paz, incluindo os eventos culturais
De acordo com Hobbes, a e desportivos. Na Segunda Guerra Mundial, fomos induzidos
sociedade necessita de uma
autoridade à qual todos os
a participar com milhares de soldados na reconquista da Itália
membros devem render o para os aliados, contra os países do Eixo – Alemanha, Itália
suficiente da sua liberdade e Japão. Este conflito gerou insegurança para os imigrantes
natural, de forma que a
autoridade possa assegurar desses países no Sul e no Sudeste do Brasil, onde foram hos-
a paz interna e a defesa tilizados.
comum.
As maiores experiências de violência social foram as das duas
ditaduras que marcaram o Brasil, de 1937 a 1945, sob Getúlio
Vargas, e de 1964 a 1985, sob cinco generais presidentes. Nes-
te período, foram suspensos vários direitos individuais e civis,
e milhares de brasileiros e brasileiras sofreram a repressão da
violência, da prisão, da tortura e da morte. Vale a pena ler Me-
mórias do cárcere, de Graciliano Ramos, e Brasil, nunca mais,
de vários autores que testemunham as atrocidades do regime
ditatorial, ainda vivas na memória de muitos brasileiros. Con-
traditoriamente, esses períodos foram também marcados pela
expansão de conquistas de direitos, tanto trabalhistas, sob Ge-
túlio, quanto educacionais e previdenciários, sob os militares.
Infelizmente, em ambos os períodos, observou-se a explosão
migratória para as cidades e o inchaço das metrópoles, que
passaram a constituir o ambiente propício para o crescimento
das violências e da insegurança. É irônico que nesses períodos
se cultivou, por parte do Estado, a preocupação quase doentia
da “segurança nacional”, como se tivéssemos ameaçados por
algum inimigo interno. Na realidade, a grande inimiga da paz
era e continua a ser a injustiça das profundas desigualdades
sociais e econômicas. Para combatê-las, é preciso começar da
consciência de cidadania, objetivo da educação, e procurar o
aumento da escolaridade geral da população, preparando-a
para o trabalho qualificado, que incorpora ciência e tecnologia
e possibilita a difusão das riquezas geradas na sociedade.
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b) violência anômica, uma reação latente que indica um “que-
IMPORTANTE
rer-viver” alternativo à ordem, que pode se exprimir em for-
mas extremas de crueldades e desordens;
IMPORTANTE
tos de “educação do campo”, que constroem a identidade de
suas escolas por meio de um trabalho de superação cultural
e existencial dos conflitos. De outro lado, subsistem ainda os
esforços dos “extensionistas rurais”, que muito contribuíram
na incorporação de novas tecnologias no campo. Mais impor-
tante ainda é a presença e a ação do sindicalismo rural, como
agente educativo e de desenvolvimento dos trabalhadores do
campo – autônomos, arrendatários e assalariados. É interes-
sante notar que, em muitas comunidades rurais, o grau de
integração social e de respeito pelo valor da escola como bem
público e comunitário é tanto que dispensa a presença for-
mal de zeladores e vigias nas escolas. Esse “clima” constrói-se
também pelo multiuso dos prédios escolares para atividades
culturais, esportivas e religiosas da comunidade.
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Na situação-limite temos o bairro, a favela, a comu-
nidade controlada pelos traficantes, pelo crime organi-
zado, entre os quais não raro se encontram alunos ma-
triculados na escola que gostaríamos que fosse segura. A
solução será construir a “ilha de segurança”, com muros
de 2 metros, pontas de prego ou cacos de vidro, guarita
de quartel, guardas ou vigias armados, vistoria na fila de
chegada, blitz na saída, cerca elétrica e câmera de TV?
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Segurança na escola
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Nesta unidade, vamos trabalhar três conceitos: a disciplina es-
colar, o vandalismo e a segurança na escola.
IMPORTANTE
e da seletiva para a democrática. Hoje, o direito à educação
escolar e o princípio do acesso e da inclusão sobrepujam o
“direito” a certas punições, como a suspensão e a expulsão.
Nesse sentido, poderíamos dizer que as conclusões de Fou-
cault, que expusemos anteriormente, estariam superadas.
Mas, na prática, na sua escola, estão mesmo?
Nesse sentido, ajuda-nos muito a reflexão de três cientistas fran-
ceses: Clara Colombier, Gilberto Mangel e Margarida Perdriault,
que escreveram um ótimo livro a respeito de como encarar a vio-
lência pela construção de uma disciplina democrática no marco
da pedagogia institucional. Todo o texto é baseado em fatos e
experiências concretas. Na quarta parte – intitulada “Do cão de
guarda à garantia da lei”, eles colocam uma proposta provocati-
va. É preciso partir não da disciplina da caserna, do quartel, mas
da disciplina da “feira-livre”, do mercado público. Não se trata
de punir os infratores ou “agüentar” sua violência no cotidiano
da escola, mas de os educadores se disporem a uma postu-
ra de aprendizagem com a realidade, de descoberta de novas
condutas, de formação. No livro, escrito para professores, mas
perfeitamente adequado aos funcionários comprometidos com
a educação, os autores constroem toda uma nova atitude, como
se fosse um estágio de aprendizado, uma experimentação do
novo e não como se a violência fosse um dado externo de que
os educadores se devem defender ou como se os estudantes
violentos fossem “feras” a serem por eles domadas.
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Elenque as punições previstas no regi-
mento escolar. Converse com alguém da direção
e faça um levantamento dos alunos punidos com me-
didas mais graves no presente ano. Faça seus comentá-
rios no memorial.
IMPORTANTE
reprovações, conteúdos sem sentido prático, desarticula-
ção do currículo com o mundo do trabalho, relações de po-
der dos professores sobre os alunos, insatisfação dos edu-
cadores com salários e condições de trabalho; indiferença
e “desinteresse” dos alunos.
“Ontem, um ingênuo alambrado. Hoje, muro alto, portão de aço e arame farpado.
Amanhã, as cores do mural irão frutificar?”
Foto:Alessandro Guimarães Pereira.
IMPORTANTE
nossa prática de educadores encarregados do zelo e da
vigilância – ou seja, da segurança – de nosso espaço esco-
lar para torná-lo realmente educativo?
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Segurança no trabalho
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Estamos chegando ao final deste módulo. Até aqui o tema da
segurança foi abordado em sua concepção geral e em suas
relações com a educação. Resta enfocá-lo no que se refere à
segurança do próprio exercício de trabalho dos funcionários.
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Só para refletir. Quantas escolas no Brasil têm extin-
tores de incêndio suficientes para garantir a segurança
do prédio? Quantos funcionários que exercem funções
de segurança ostensiva nas escolas têm condições de
defesa pessoal? Aliás, um vigia na escola deve usar arma
habitualmente? Quantos funcionários que trabalham em
bibliotecas e laboratórios estão protegidos contra fungos
e outros agentes invasivos de sua saúde? Onde se locali-
zam os aparelhos de ar condicionado nas escolas e nos
órgãos da educação?
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Você pode acessar os FRPTXHPRVDOXQRVFRQWDPGLDVSRUDQRSDUDFRQVWUXLU
números da educação VXDFLGDGDQLDHVXDIHOLFLGDGH
básica brasileira no sítio
do Instituto Nacional 4XHP HUDP WLD +HOHQD H 6HX &DUSLQR" 7LD +HOHQD HUD D bi-
de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio bliotecária da Escola NormalGH3LUDVVXQXQJD(PPLQKDLQ
Teixeira(INEP), no endereço IkQFLDHXSDVVDYDIpULDVHPVXDFDVDHPXLWDVYH]HVHODPH
eletrônico http://www.
inep.gov.br/estatisticas/ OHYDYDSDUDDHVFROD(XÀFDYDQXPDVDODPXLWRJUDQGHGRVH
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51
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IMPORTANTE
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Para conhecimento de 6RFLDLVHDV´SUiWLFDVGHWUDEDOKRµSDUDDVRQGDJHPGDVDSWL
como a legislação mudou, G}HVGRVDOXQRVYLVDQGRDXPDLQLFLDomRjYLGDSURGXWLYD
você pode acessar a Lei
Federal nº 5.692, de 11 de
agosto de 1971, no sitio 4XDOQmRIRLPLQKDVXUSUHVDTXDQGRGHVFREULTXHD-RVHÀQD
https://www.planalto.gov. ~QLFD MRYHP FRP R *UDX FRPSOHWR QD FLGDGH WLQKD VLGR
br/ccivil_03/Leis/L5692.htm
Mas atenção! Esta Lei foi QRPHDGDVHFUHWiULDGD(VFROD5DSLGLQKRHODHQWURXHPPHX
revogada. ULWPRHHPPLQKDSURSRVWDGHOHYDUDVpULRDLPSODQWDomRGR
LGHiULR GD 5HIRUPD GH (QVLQR (PERUD HOD VH GHGLFDVVH jV
HVFULWXUDo}HV DRV UHJLVWURV GH DYDOLDomR H D RXWUDV IXQo}HV
WUDGLFLRQDLVGHXPDVHFUHWDULDHVFRODUUHYHORXVHXPDFRJHV
WRUDPDUDYLOKRVDWRWDOPHQWHLGHQWLÀFDGDFRPDproposta pe-
dagógica da escola-XQWRVUHGLJLPRVRRegimento Escolar,
Em todo o curso é tratada SHoD QHFHVViULD DWp KRMH SDUD D DXWRUL]DomR GR HVWDEHOHFL
a questão do Conselho
(VFRODU(VSHFLÀFDPHQWH
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na Unidade III, você GLWDGXUD PLOLWDU FRQVHJXLPRV GDU XP FDUiWHU GHPRFUiWLFR j
pode encontrar mais
informações.
RUJDQL]DomRGDHVFRODDVGHFLV}HVHUDPWRPDGDVHPFROHJLD
GRVHDSDUWLFLSDomRGDFRPXQLGDGHHUDWRWDODWpQDVFROKHLWDV
Os conselhos escolares
são órgãos colegiados
HQRVOXFURVGDKRUWDHVFRODUSODQWDGDQDEHLUDGRULRTXHED
compostos por QKDYDDSHTXHQDFLGDGH
representantes das
comunidades escolar (PÀQVGHHP$UHQiSROLV07RVSURIHVVRUHVHRVIXQ
e local, que têm como
atribuição deliberar FLRQiULRVHOHJHUDPPHGLUHWRUGDHVFRODHVWDGXDO7RPHLSRVVH
sobre questões HPIHYHUHLURGHQRVHXQRYRSUpGLRLQDXJXUDGRSHVVRDO
político-pedagógicas,
DGPLQLVWUDWLYDVÀQDQFHLUDV PHQWHSHORJRYHUQDGRU(UDXPDHVFRODEHPPDLRUFRPPDLV
no âmbito da escola. São GHPLODOXQRVGDSUpHVFRODjRLWDYDVpULHGR*UDX
instâncias de participação
e decisão, espaços de
1RSULPHLURHQFRQWURGR&RQVHOKR(VFRODUyUJmRGHOLEHUDWL
discussão, negociação
e encaminhamento das YRPi[LPRFRPUHSUHVHQWDQWHVGHSURIHVVRUHVIXQFLRQiULRV
demandas educacionais. SDLV H DOXQRV TXH VH UHXQLD WRGD VHJXQGDIHLUD j QRLWH WR
Possibilitam a participação
social e promovem a PDPRVYiULDVGHFLV}HVDSULQFLSDOGHLPSODQWDURJUDXH
gestão democrática. Cabe VHSRVVtYHOXPFXUVRGHOLFHQFLDWXUDFXUWDSDUDIRUPDomRGH
aos Conselhos, também,
analisar as ações a SURIHVVRUHVGHSUiWLFDVDJUtFRODVHLQGXVWULDLV(QWUHDVRXWUDV
empreender e os meios a XPDEDVWDQWHSROrPLFDDGHPXGDUPRVDIRUPDGHWUDEDOKR
utilizar para o cumprimento
GDVÀQDOLGDGHVGDHVFROD GDPDQXWHQomRGDLQIUDHVWUXWXUDGDHVFRODQRYLQKDHPIROKD
53
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IMPORTANTE
PDVVHP´FDUDGHHVFRODµ2REMHWLYRHUDWUDQVIRUPDUWRGDD
iUHDGHGH]PLOPHWURVTXDGUDGRVHP´HVSDoRHGXFDWLYRµ
$tHQWUDD/DtGHVQDKLVWyULD(ODH'RQD1HQrHUDPVHUYLGRUDV
HQFDUUHJDGDVGDOLPSH]D2TXHDOXQRVHSURIHVVRUHVVXMDYDP Paulo Reglus Neves
HODVOLPSDYDP7RGRVDQWRGLDXPDPHVPLFHeYHUGDGHTXHD Freire nasceu no dia 19
de setembro de 1921,
HVFRODGHSRLVGDVDXODVÀFDYD´XPEULQFRµFKmRVEULOKDQGRH no Recife. O autêntico
EDQKHLURVFKHLURVRV0DVTXHLGpLDVHYDORUHV´HQWUDYDPµQD trabalho de educação
por ele desenvolvido
FDEHoDHQRVFRUDo}HVGRVDOXQRVGRV´HGXFDQGRVµ"7DOYH] foi muito utilizado no
DOJRSDUHFLGRFRPRVHQWLPHQWRGRVVHQKRUHVGDVFDVDVJUDQ Brasil em campanhas
de alfabetização e, por
GHVHPUHODomRDRVHVFUDYRVGR%UDVLOFRORQLDORPXQGRpGLYL isso, ele foi acusado
GLGRHQWUHRVTXHVXMDPHRVTXHOLPSDPHQWUHRVGRPLQDGR de subverter a ordem
instituída, sendo preso
UHVHRVGRPLQDGRVHQWUHRVRSUHVVRUHVHRVRSULPLGRV após o Golpe Militar
de 1964. Exilou-se
'RLVDQRVDQWHVSRUVHUWDPEpPSURIHVVRUGD8QLYHUVLGDGH primeiro no Chile. Em
1969, trabalhou como
WLQKD OLGR FRP PHXV DOXQRV Educação como Prática da Li- professor na Universidade
berdadeGH3DXOR)UHLUHOLYURTXHDQWHFHGHXDPedagogia do de Harvard. Durante
os 10 anos seguintes,
OprimidoVHXPDLRUVXFHVVRFRPUHSHUFXVVmRPXQGLDOSDUD foi Consultor Especial
DVWHRULDVGDHGXFDomR5HVXPLQGRDLQÁXrQFLDGH3DXOR)UHL do Departamento de
Educação do Conselho
UHHPPLQKDSUiWLFDD/DtGHVHDVRXWUDV´VHUYHQWHVµSRUGH
Mundial das Igrejas,
FLVmRGR&RQVHOKR(VFRODUUHIHUHQGDGDSRUXPD$VVHPEOpLD em Genebra (Suíça).
GH3DLVH0mHVFRPPDLVGHWUH]HQWDVSHVVRDVSUHVHQWHVQmR Nesse período, deu
consultoria educacional
LULDPPDLVOLPSDUDVVDODVGHDXOD'HL[DULDPjEHLUDGDSRUWD junto a vários governos
YDVVRXUDVEDOGHVHSDQRVSDUDRSURIHVVRUHRVDOXQRVID]H do Terceiro Mundo. Em
1980, depois de 16 anos
UHPDOLPSH]DQHFHVViULD(ODVVHHQFDUUHJDULDPGH´FRRUGH de exílio, retornou ao
QDUµWRGDDFRQVHUYDomRHDGHFRUDomRGRDPELHQWHHVFRODU Brasil. Em 1989, tornou-se
Secretário de Educação
WUDQVIRUPDQGRRVGH]PLOPHWURVTXDGUDGRVHP´HVSDoRHGX no Município de São
FDWLYRµ Paulo. Foi reconhecido
mundialmente pela sua
práxis educativa por
(PPHQRVGHWULQWDGLDVDHVFRODJDQKRXKRUWDHMDUGLPIRLDU meio de numerosas
ERUL]DGDHRVFRUUHGRUHVSDVVDUDPDWHUYDVRVGHSODQWDVHVD homenagens; a ele foi
outorgado o título de
doutor Honoris Causa, por
vinte e sete universidades.
Faleceu no dia 2 de maio
de 1997, em São Paulo,
vítima de um infarto
agudo do miocárdio.
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PDPEDLDVSHJDQGRORJRDIDPDGHHVFRODPDLVERQLWDGDUHJLmR
7mRERQLWDFRPRD/DtGHVTXHVHHVTXHFHXGDYDVVRXUDHSDV
VRXDGHVÀODUWUDEDOKDQGRRXWUDEDOKDUGHVÀODQGR"QXPOLQGR
FRQMXQWRD]XOXQLIRUPHGHWRGDVDVIXQFLRQiULDVFRQIHFFLRQDGR
JUDWXLWDPHQWHSHODVDOXQDVGH3UiWLFDV,QWHJUDGDVGR/DU
(D0DULD)DXVWLQD"9RFrHVWiFXULRVR"1DVHJXQGDXQLGDGH
ela será a estrela.
9DPRVUHÁHWLUVREUHDOJXPDVUHDOLGDGHVHDOJXQV
conceitos que foram ingredientes das histórias desses
funcionários que me educaram para a felicidade.
1. Escolas Públicas²+RMHQR%UDVLODHGXFDomRHVFRODUSRGH
VHURIHUHFLGDHPHVFRODVS~EOLFDVPDQWLGDVHDGPLQLVWUD
GDVSHORVJRYHUQRVIHGHUDOHVWDGXDOHPXQLFLSDOVHPSUH
JUDWXLWDVHHVFRODVSULYDGDVPDQWLGDVSRUSHVVRDVRXHP
SUHVDVRQGHTXDVHVHPSUHRVDOXQRVRXVXDVIDPtOLDVSD
JDPPHQVDOLGDGHV$VHVFRODVSULYDGDVSRGHPVHUDVSDU
WLFXODUHVHPVHQWLGRHVWULWRFRPÀQVOXFUDWLYRVHDVVHP
ÀQV OXFUDWLYRV FRPR DV FRPXQLWiULDV FRQIHVVLRQDLV UHOL
JLRVDVHÀODQWUySLFDV(VVHVFRQFHLWRVHVWmRFRQWLGRVQRV
DUWLJRVHGD/HLQGHWDPEpPFKDPDGD
/HLGH'LUHWUL]HVH%DVHVGD(GXFDomR1DFLRQDO/'%(P
SHOR&HQVR(VFRODUHVWDYDPPDWULFXODGRVQDVYiULDV
HWDSDV GD HGXFDomR EiVLFD DOXQRV HP HVFRODV
S~EOLFDVHHPHVFRODVSULYDGDV
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Em seu Município, já existiu Escola Nor-
mal ou curso de habilitação para o magistério?
Ainda existe alternativa de formação de professores
em nível médio? Entreviste uma professora formada em
nível médio, que depois tenha feito curso superior, e
pergunte a importância de cada fase de formação para
sua atuação como docente.
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'HVGH D SULPHLUD SiJLQD GHVWH PyGXOR HVWDPRV IDODQGR GH
HGXFDomRGHHGXFDGRUHVGHHGXFDU6HUiTXHHVWDPRVHQ
WHQGHQGRDPHVPDFRLVD"9DPRVDSURIXQGDUHVVDLGpLD
1DSULPHLUDXQLGDGHSURPHWLFRQWDUDKLVWyULDGH0DULD)DXV
WLQD9DPRVOiD$FRUL]DOSHTXHQDFLGDGHGH0DWR*URVVRD
VHVVHQWDTXLO{PHWURVGDFDSLWDO&XLDEi
(VWDPRVHP2HVWDEHOHFLPHQWRRQGHHODWUDEDOKDFRP
FHUFD GH TXLQKHQWRV DOXQRV GD SUpHVFROD j RLWDYD VpULH GR
(QVLQR )XQGDPHQWDO FKDPDVH Escola Estadual de 1º Grau
Dom Antonio Campelo)LFDQDSUDoDSULQFLSDOTXDVHjEHLUD
GR5LR&XLDEiRQGHXPDSHTXHQDEDOVDWUDQVSRUWDYHtFXORVH
SHVVRDVGHXPDPDUJHPjRXWUDeQHVVHULRTXH0DULD)DXV
WLQD XPD GDV GXDV PHUHQGHLUDV GD HVFROD SHJD iJXD EHP
FHGRSDUDDEDVWHFHURVÀOWURVGHEDUURXVDGRVSHODFRPXQL
GDGH7DQWRRGHVXDFDVDFRPRRVGDHVFRODGHFDGDVDOD
GH DXOD (OD H 'RQD %HQHGLWD SUHSDUDP D PHUHQGD WRGRV RV
GLDV1DPDLRULDGDVYH]HVXPSUDWRTXHQWHFRPRFDUQHFRP
DUUR]ULVRWRGHIUDQJRRXPDFDUURQDGDWXGRWHPSHUDGRFRP
DVYHUGXUDVGDKRUWDHVFRODU
1RVSULPHLURVDQRVGHVHXWUDEDOKRDPHUHQGDQRturno ma-
tutinoHUDVHUYLGDjVQRYHHPHLDQRUHFUHLR0DVPXLWRVDOX
QRVFKHJDYDPjHVFRODHPMHMXP1XPDUHXQLmRGRConselho
59
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IMPORTANTE
EscolarIRLGHFLGLGRTXHRKRUiULR
GD UHIHLomR VHULD DQWHFLSDGR SDUD
DV RLWR KRUDV )RL SUHFLVR TXH DV
PHUHQGHLUDV FKHJDVVHP PDLV
FHGR PDV FRPSHQVRX $V SUR
IHVVRUDV QRWDUDP D GLIHUHQoD QD
SURQWLGmR DOHJULD H GHVHPSHQKR
das crianças. Maria Faustina per
FHEHXFRPRDVLPSOHVDomRGHFR
]LQKDUHGLVWULEXLUDPHUHQGDPDLV
FHGR FRQWULEXLX SDUD D HGXFDomR
das crianças.
0DULD)DXVWLQDHVWiPDLVIHOL]$Wp
PHVPR SRUTXH SRGH YROWDU EHP
antes para casa e preparar o al
PRoRSDUDRPDULGRHDÀOKDUDGD(ODpXPDPXOKHUVRIULGD
4XHPDYrSHUFHEHTXHQHODFRUUHVDQJXHGDÉIULFDGD$Pp
ULFDHGD(XURSD8PDPHVWLoDVRUULGHQWHLUUHTXLHWDSDUHFH
WHUXPDPLVVmRPDLRUTXHVXDVIRUoDVTXHVXDIUDJLOLGDGH(OD
VyIH]DVpULHGR*UDXFRUUHVSRQGHQWHDRDQWLJRFXUVR
SULPiULR 'L]HP TXH SDUD PHUHQGHLUD QmR SUHFLVD GH PDLV
HVWXGR0DVHODSHUFHEHTXHQmRpEHPDVVLPDJRUDPHVPR
WHYHWDQWDYRQWDGHGHLUjUHXQLmRTXHR6LQGLFDWRSURPRYHX
SDUDGLVFXWLUDYDORUL]DomRGRVIXQFLRQiULRVGHHVFROD4XHP
IRL"$9HU{QLFDTXHWHP*UDXHWUDEDOKDQDVHFUHWDULD9RO
WRXWRGDIDFHLUDGHSRLVGHVHLVGLDVGHYLDJHPHHVWDGDHP
&DPSLQDV63'LVVHTXHHVWmRSURSRQGRDSURÀVVLRQDOL]DomR
GRVIXQFLRQiULRV6HUiTXHHODVyFRPDVpULHSRGHUiVH
SURÀVVLRQDOL]DUPHOKRUDURVDOiULR"(ODHVWiMXQWDQGRXPGL
QKHLULQKRSDUDDIRUPDWXUDGRÀOKRPDLVYHOKRR*HUFLQR6H
GHSHQGHUGHODWRGRVRVFLQFRÀOKRVYmRSHORPHQRVWHUPL
nar o 2º Grau.
2SDLSRXFRDMXGD$JRUDPHVPRHOHQmRHVWiHPFDVDIRL
SDUD RV ODGRV GR $UDJXDLD WUDEDOKDU HP GHUUXEDGDV SDUD
SODQWDUSDVWRVSDUDRVID]HQGHLURV9ROWDHPRXWXEURSDUDD
´SROtWLFDµ1HVVHDQRDHOHLomRGHSUHIHLWRYDLVHUEHPGLIH
UHQWHDOpPGRVFDQGLGDWRVGRVSDUWLGRVGHVHPSUHRFROHJD
GHWUDEDOKRGD0DULD)DXVWLQDRSURIHVVRU-RmRWDPEpPYDL
GLVSXWDUD3UHIHLWXUD4XHYHUJRQKD-RmRDIH]SDVVDURQWHP
9HLRXPPRoRGH&XLDEiFRPXPDÀOPDGRUDHQmRpTXHR
-RmRDHVFROKHXSDUDHQWUHYLVWDUQRPHLRGD3UDoDQDKRUDGR
UHFUHLRGRVDOXQRV"´)LTXHLWmRDWRUGRDGDTXHQmRVHLRTXH
HOHSHUJXQWRXHRTXHHXUHVSRQGL6yPHOHPEURTXHTXDQ
60
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GRHXLDVDLQGRSDUDEXVFDUiJXDQRULRPHGLVVH¶0DULDFRP
HVVHVRUULVRYRFrSRGLDVHHOHJHUYHUHDGRUDSHOR3DUWLGRGDV
7UDEDOKDGRUDV·µ
2DQRGHIRLPXLWRLPSRUWDQWHSDUDR%UDVLO'HSRLVGH
PDLV GH YLQWH DQRV GH GLWDGXUD R SDtV JDQKRX XPD FRQVWL
WXLomR GHPRFUiWLFD (OD DVVHJXURX DRV FLGDGmRV EUDVLOHLURV
QRYRVHLPSRUWDQWHVGLUHLWRV1mRVyGHHOHJHUSUHIHLWRVGRV
PXQLFtSLRV JRYHUQDGRUHV GRV (VWDGRV H SUHVLGHQWH GD 5H
S~EOLFD2VWUDEDOKDGRUHVWLYHUDPUHFRQKHFLGRVHDPSOLDGRV
VHXVGLUHLWRVDXPDUHPXQHUDomRGLJQDHDFRQGLo}HVKXPD
QDV GH WUDEDOKR 2V VHUYLGRUHV S~EOLFRV DQWHV SURLELGRV GH
VHVLQGLFDOL]DUSXGHUDPVHRUJDQL]DUHPVLQGLFDWRV&RPRMi
IRLGLWRQD8QLGDGH,HPD$VVRFLDomRGRV3URÀVVLRQDLV
GD(GXFDomRGH0DWR*URVVRTXHFRQJUHJDYDRVHGXFDGRUHV
GDVHVFRODVS~EOLFDVQDHGXFDomREiVLFDWUDQVIRUPRXVHHP
6LQGLFDWRR6LQWHS07
2TXHWHPLVVRDYHUFRPD0DULD)DXVWLQD"7HPWXGRDYHU
QmRVyFRPHODPDVFRPDKLVWyULDGDHGXFDomRQR%UDVLOH
FRPRQRVVRFXUVR(ODIRLFRQYLGDGDDVHVLQGLFDOL]DUHDV
VLPLQVHULXVHHPXPJUDQGHPRYLPHQWRRGDXQLÀFDomR e
SURÀVVLRQDOL]DomRGRVWUDEDOKDGRUHVHPHGXFDomR
(ODFRPHoRXDVHVHQWLUQmRVRPHQWHXPDWUDEDOKDGRUDTXH
JDQKDYD VDOiULR FRPR PHUHQGHLUD PDV XPD HGXFDGRUD DO
JXpP LQWHJUDGD D XPD FDWHJRULD TXH UHLYLQGLFDYD PHOKRULDV
SDUDVLHSDUDDHVFRODS~EOLFD(PR6LQWHSIRUPXORXDV
SULPHLUDVSURSRVWDVGHFXUVRVWpFQLFRVSDUDDSURÀVVLRQDOL]D
omRGHIXQFLRQiULRV1R&RQJUHVVRGH$UDFDMX6(HP
TXDQGRIRLIXQGDGDD&RQIHGHUDomR1DFLRQDOGRV7UDEDOKDGR
UHV HP (GXFDomR &17( TXH VXFHGHX D &RQIHGHUDomR GRV
3URIHVVRUHVGR%UDVLO&3%LQFRUSRUDQGRDRVSURIHVVRUHVRV
´HVSHFLDOLVWDVHPHGXFDomRµHRVIXQFLRQiULRVGHHVFRODVFR
PHoRX D FLUFXODU D WHVH GH TXH RV IXQFLRQiULRV QmR VRPHQ
WHGHYLDPVHUFRQVLGHUDGRVHGXFDGRUHVFRPRGHYHULDPWHU
XPDIRUPDomRHVSHFtÀFDHPXPSULPHLURPRPHQWRSRUPHLR
de cursos técnicos em nível médioHQRIXWXURHPQtYHOVX
perior.
0DULD)DXVWLQDDVVLPFRPR'RQD%HQHGLWDQHPWLQKDPFRQ
FOXtGRRHQVLQRIXQGDPHQWDO3RGHULDPHODVVRQKDUFRPDSUR
ÀVVLRQDOL]DomRHPQtYHOPpGLR"
1HVVHSRQWRDKLVWyULDGDHGXFDomRHP0DWR*URVVRHDKLVWy
ULDGH0DULD)DXVWLQDVHGLVWDQFLDP'HSRLVGHPXLWDOXWDR6LQ
WHSFRQVHJXLXWDQWRQDUHGHHVWDGXDOGH0DWR*URVVRFRPR 61
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IMPORTANTE
QDUHGHPXQLFLSDOGH&XLDEiDRIHUWDGHFXUVRVGHSURÀVVLR
QDOL]DomRSDUDRVIXQFLRQiULRVGHHVFROD(PUHFHEHUDP
RGLSORPDGHWpFQLFRVHPDGPLQLVWUDomRHVFRODUHPXOWLPHLRV
GLGiWLFRVWUH]HQWRVIXQFLRQiULRV3HOR3URMHWR$UDUD$]XOPDLV
GHTXDWURPLOIXQFLRQiULRVIRUDPSURÀVVLRQDOL]DGRVHPWRGDV
DVUHJL}HVGR(VWDGR1R'LVWULWR)HGHUDOHQR$FUHDLQGDQD
GpFDGDGHFHQWHQDVGHIXQFLRQiULRVYLUDPVXUJLUGLDQWH O Parecer CNE/CEB n.º
16/2005 traz a proposta
GHOHVDRSRUWXQLGDGHGHHVWXGDUPDLVHPQtYHOIXQGDPHQWDOH de Resolução que inclui,
PpGLRHWDPEpPGHVHSURÀVVLRQDOL]DURXVHMDREWHUXPDIRU nos quadros anexos à
Resolução CNE/CEB n.º
PDomRSURÀVVLRQDOSRUPHLRGHKDELOLWDomRHPQtYHOPpGLR 4, de 1999, como 21ª
ÉUHD3URÀVVLRQDODiUHD
(VVHV FXUVRV GH SURÀVVLRQDOL]DomR QD iUHD GH HGXFDomR VH de Serviços de Apoio
FRQVWLWXHP SHOD LQWHJUDomR GH FRQWH~GRV WpFQLFRV HVSHFtÀ Escolar.
$TXLYROWDPRVDRFHQWURGDVUHÁH[}HVGHVVDXQLGDGHDHGX
cação.
62
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1RVGLDVGHKRMHTXDQGRVHIDODHPHGXFDomRDJHQWHSHQVD
ORJR HP escola 2 DWR SHVVRDO GH HGXFDUVH H D DomR VRFLDO
GH HGXFDU VmR DQWHULRUHV D HOD RFRUUHP HP RXWURV HVSDoRV
VRFLDLV3RUH[HPSORTXDQGRXPDFULDQoDFULDGDQDIDPtOLD
SDVVDDHQWHQGHUTXHGHYHHVFRYDURVGHQWHVDSyVDVUHIHL
o}HV HOD HVWi VH HGXFDQGR HVWi IRUPDQGR XP KiELWR FXOWL
YDQGRXPYDORU4XDQGRDWHOHYLVmRUHSHWHVHJXLGDPHQWHTXH
RVSDLVGHYHPOHYDUVHXVÀOKRVSDUDYDFLQDUDVRFLHGDGHHVWi
HGXFDQGRUHIRUoDQGRXPYDORUQDSRSXODomR(PDPERVRV
FDVRVDHVFRODQmRLQWHUIHULX(H[LVWLXHGXFDomRSRUTXHRFRU
UHXXPDWRFXOWXUDOIRUPDWLYR
2%UDVLOTXHFRQKHFHPRVFRPHoRXFRPDFKHJDGDGRVSRU
WXJXHVHVHPHFLQTHQWDDQRVGHSRLVHOHVIXQGDUDP
QRVVR SULPHLUR FROpJLR QD %DKLD 0DV Mi HVWi SURYDGR TXH
PDLVGHWULQWDPLODQRVDQWHVVHUHV
KXPDQRVKDELWDYDPRWHUULWyULREUD
VLOHLUR 3HOR PHQRV QR 3LDXt RQGH
IRUDPGHVFREHUWRVYHVWtJLRVGHDQWL
JDVFXOWXUDVLQGtJHQDV'XUDQWHWRGR
HVVH WHPSR RV tQGLRV QmR WLQKDP
HVFRODPDVWLQKDPHGXFDomR
0DULD)DXVWLQDHUDPXLWRDOHJUH*RVWDYDGHGDQoDU8PDQRL
WHDRVDLUGRFOXEHWHYHGHSDVVDUSHORPHLRGHXPDEULJD
8PDSHGUDFRPTXHDOJXpPSURFXUDYDDWLQJLURXWURDOJXpP
DFHUWRXHPFKHLRVXDFDEHoD&KHJRXPRUWDD&XLDEi2VHX
VRIULPHQWRQmROKHURXEDYDRVRUULVR1mRHQYHOKHFHXSDUD
QmRSHUGrORHQWUHDVUXJDVGRVRIULPHQWR(GXFRXPH(GX
FRXQmRVyRVÀOKRVFRPRDWDQWRVDOXQRVGH$FRUL]DO
63
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IMPORTANTE
9DPRVUHÁHWLUDJRUDVREUHPDLVDOJXQVFRQFHLWRV
5. Currículo²8PDGDVIRUPDVGHGHVFUHYHUDHGXFD
omRHVFRODUpD´WUDQVPLVVmRVLVWHPiWLFDGDFXOWXUDGHXPD
VRFLHGDGHµ 2UD D FXOWXUD FRPSUHHQGH R DF~PXOR GH FR
QKHFLPHQWRVFLHQWtÀFRVDUWtVWLFRVWHFQROyJLFRVEHPFRPR
RVYDORUHVGHXPSRYR1mRFDEHULDQRVDQRVOHWLYRVHQRV
KRUiULRVHVFRODUHVWRGDDFXOWXUDGHXPDVRFLHGDGH(QWmR
DVDXWRULGDGHVHVFROKHPGHWHUPLQDGRV´FRQWH~GRVµHRVRU
JDQL]DP HP ´PDWpULDV GH HQVLQRµ RX ´iUHDV GH HVWXGRµ D
TXHVHGiRQRPHGHFXUUtFXORRXVHMDDVSDUWHVGDFXOWXUD
TXHRDOXQRpREULJDGRDSHUFRUUHU1R%UDVLORFXUUtFXORGD
HVFRODSULPiULDHVHFXQGiULDHQVLQRIXQGDPHQWDOHHQVLQR
PpGLRSRXFRPXGRXGHDWpKRMH0DVDVFRQFHSo}HV
HDVIRUPDVWrPVLGRDOYRVGHPXLWDVUHIRUPDVLQFOXLQGRD
GHKRMHMiSDUFLDOPHQWHVXSHUDGD
$HVFRODHPTXHYRFrDWXDFRQWDFRPXPD33(RXXP333"
4XHPSDUWLFLSRXGHVXDHODERUDomR")RLDSURYDGRSHOR&RQ
VHOKR(VFRODU"4XDLVVmRRVUHSUHVHQWDQWHVGRVIXQFLRQiULRV
QR &RQVHOKR (VFRODU" 9RFr WHP DOJXPD H[SHULrQFLD FRPR
FRQVHOKHLURD"
Graduação
(GXFDomRVXSHULRU (VSHFLDOL]DomR 5HJXODU
0HVWUDGR (GXFDomRDGLVWkQFLD
'RXWRUDGR (QVLQRQRWXUQR
66
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Você conhece, em seu município ou em outro lu-
gar, alguma escola que funcione em tempo integral?
Você já ouviu falar dos CIEP’s do Rio de Janeiro? Ou
dos CAIC’s do tempo do ex-presidente Itamar Franco?
9RFrVDEHRTXHVLJQLÀFDPHVVDVVLJODV"1RDQRSDVVD-
do, sua escola cumpriu com exatidão os duzentos dias
letivos, com quatro horas de atividades diárias?
67
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68
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9RFr VDELD TXH QDV GX]HQWDV PLO HVFRODV IHGHUDLV HVWDGXDLV
HPXQLFLSDLVGR%UDVLOWUDEDOKDPPDLVGHXPPLOKmRGHIXQ
FLRQiULRVQmRGRFHQWHV"6HVRPDUPRVRVTXHWUDEDOKDPHP
yUJmRV GRV VLVWHPDV GH HQVLQR 0LQLVWpULR GD (GXFDomR VH
FUHWDULDVHVWDGXDLVHPXQLFLSDLVGLUHWRULDVUHJLRQDLVHWFVmR
TXDVHPLOKmR
'L]LDVHKiDOJXPWHPSRTXHDPDLRULDGRVIXQFLRQiULRVHUD
VHPLDQDOIDEHWD 5HDOPHQWH VH WLYHVVH VLGR IHLWR XP FHQVR
GRVIXQFLRQiULRVGDVHVFRODVHVWDGXDLVHPXQLFLSDLVHP
FHUWDPHQWHPDLVGDPHWDGHQmRKDYLDFRQFOXtGRRHQVLQRIXQ
GDPHQWDO+RMHDVLWXDomRHVWiEHPGLIHUHQWH&RPDDSRVHQ
WDGRULDGHPLOKDUHVGHIXQFLRQiULRVSRXFRHVFRODUL]DGRVFRP
RLQJUHVVRGHRXWURVPLOKDUHVSRUFRQFXUVRVS~EOLFRVHPTXH
VHH[LJLXSHORPHQRVRHQVLQRIXQGDPHQWDOHFRPDRIHUWD
GHFXUVRVGHHQVLQRIXQGDPHQWDOHPpGLRQDPRGDOLGDGHGH
HGXFDomRGHMRYHQVHDGXOWRV(-$HVWLPRTXHRVPLOKmR
GHIXQFLRQiULRVHVWDULDPDVVLPGLVWULEXtGRV
Escolaridade Fund. Profissional
Fundamental Médio Superior
Incomp. Médio
Funcionários 400.000 300.000 395.000 5.000 100.000
$PpGLDGHHVFRODULGDGHGRVEUDVLOHL
URVFRPPDLVGHTXLQ]HDQRVpGHVHWH
DQRV GH HVWXGR e XPD PpGLD PXLWR
EDL[DSRUTXHQmRDWLQJHQHPRVQRYH
52 DQRVGRHQVLQRIXQGDPHQWDOREULJDWy
ULR 1RV SDtVHV HXURSHXV D HVFRODUL
dade dos adultos passa de doze anos,
UNIDADE 5²)XQFLRQiULRVHPSULPHLUROXJDUFLGDGmRV(VFRODULGDGH
SURÀVVLRQDO
,9²DFRPSUHHQVmRGRVIXQGDPHQWRVFLHQWtÀFRWHFQROyJL-
cos dos processos produtivos, relacionando a teoria com
a prática, no ensino de cada disciplina.
70
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Vamos pensar. No mundo de
hoje, século XXI, na sociedade do
conhecimento, baseada na troca eletrônica de
informações, alguém poderá ter como objetivo
de formação escolar o simples ensino fundamental,
que corresponde ao curso primário do início do
século XX? Como ser um consumidor crítico, como
ser um intérprete de notícias e de situações que
H[LJHPRFRQKHFLPHQWRFLHQWtÀFR"&RPRGHFLGLU
entre um parto normal e um cesariano, sobre o uso
dos diferentes contraceptivos, sobre as diversas
DOWHUQDWLYDVGHRFXSDomRGHSURÀVVmRGHFXOWXUD
HGHOD]HU"&RPRÀVFDOL]DUQRVVRVJRYHUQDQWHV
como impedir os desvios de verbas públicas, sem
conhecimento mais profundo dos códigos e
linguagens a que só temos acesso no ensino
médio?
(pQHFHVViULRXPHQVLQRPpGLRGHTXDOLGDGHSDUDSUHSDUDU
DGROHVFHQWHVMRYHQVHDGXOWRVDID]HUXVRFRUUHWDPHQWHFRP
OLEHUGDGH H UHVSRQVDELOLGDGH GH WRGRV HVVHV LQVWUXPHQWRV
QRYRV TXH D FLrQFLD H D WHFQRORJLD QRV RIHUHFHP FDGD YH]
PDLVVRÀVWLFDGRV
3DUDRVDWXDLVIXQFLRQiULRVTXHDLQGDQmRFRQFOXtUDPRHQVLQR
PpGLR²FHUFDGHVHWHFHQWRVPLO²DSULPRUGLDOUHLYLQGLFDomR
QDVHVFRODVRQGHWUDEDOKDPpYLDELOL]DUDPDWUtFXODQDHGXFD
Lembremos-nos: os
colégios dos jesuítas omRGHMRYHQVHDGXOWRVMXQWRjVHFUHWDULDGHHGXFDomRHVWD
tinham muito maior GXDO RX PXQLFLSDO GH IRUPD TXH QR PHQRU SUD]R SRVVtYHO
qualidade que as aulas
régias porque os primeiros SRVVDPWHUHPVHXFXUUtFXORDHGXFDomREiVLFDFRPSOHWD
contavam com um grupo
de coadjutores, com (HQWmRFRQFOXtGRRHQVLQRPpGLRDFDERXDFDPLQKDGDGD
especialidades técnicas,
que completavam com FLGDGDQLD"1mR6mRQHFHVViULRVPDLVGRLVDYDQoRVRGDSUR
educação integral o ensino ÀVVLRQDOL]DomRRXVHMDGDPDWUtFXODHPXPFXUVRSURÀVVLRQD
que os padres davam nas
salas de aula. OL]DQWHGHQtYHOPpGLRTXHFDSDFLWHRIXQFLRQiULRHPXPDGDV
TXDWURLGHQWLGDGHVTXHMiFRQKHFHPRVWpFQLFRHPDOLPHQWD
omRHVFRODUWpFQLFRHPJHVWmRHVFRODUWpFQLFRHPPXOWLPHLRV
GLGiWLFRVHWpFQLFRHPPHLRDPELHQWHHPDQXWHQomRGDLQIUD
HVWUXWXUDHVFRODUHRGDIRUPDomRHPQtYHOVXSHULRU
7HPRVFHUWH]DGHTXHFKHJDUiRGLDHPTXHQmRVRPHQWHRV
IXQFLRQiULRV GH HVFROD HP H[HUFtFLR PDV RV DGROHVFHQWHV H
MRYHQV WHUmR D RSRUWXQLGDGH GH HVFROKHU XP GHVVHV FXUVRV
SURÀVVLRQDOL]DQWHVGHQtYHOPpGLRFRPRKRMHHVFROKHPRGH
7pFQLFR HP &RPSXWDomR GH 7pFQLFR HP (QIHUPDJHP GH
7pFQLFRHP$JURSHFXiULDGH7pFQLFRHP6HFUHWDULDGR,VVR
GHSHQGHDOpPGDVSROtWLFDVS~EOLFDVGRLQWHUHVVHGHHVWDGRV
HPXQLFtSLRVHPRIHUHFHURFXUVRGDGHPDQGDGRVVLQGLFDWRV
GHWUDEDOKDGRUHVHPHGXFDomRHGDVSUySULDVHVFRODVFRP
SURPHWLGDVFRPDTXDOLGDGHGRHQVLQR
9RFr UHSDURX TXH Mi H[LVWHP FHUFD GH FHP PLO IXQFLRQiULRV
QmRGRFHQWHVTXHWrPGLSORPDGHJUDGXDomRVXSHULRU"6mR
IRUPDGRV HP $GPLQLVWUDomR 3HGDJRJLD (FRQRPLD /HWUDV
'LUHLWR +LVWyULD *HRJUDÀD 0DWHPiWLFD (VWDWtVWLFD ,QIRUPi
WLFD H RXWUDV JUDGXDo}HV $ PDLRULD GHOHV LQJUHVVRX QD FDU
UHLUDGHIXQFLRQiULRVHPDHVFRODULGDGHVXSHULRU3RUTXHVH
VXEPHWHUDP D WDQWRV VDFULItFLRV SDUD REWHU HVVHV GLSORPDV"
0XLWDVIRUDPDVUD]}HVLQFOXLQGRDGHSRVVLELOLGDGHVGHJD
QKRVÀQDQFHLURV8PDGHODVpTXHQHQKXPFLGDGmRVHFRQIRU
PDHPÀFDUSDUDGRHPVXDHVFRODULGDGH7RGRVTXHUHP
REWHUPDLVFRQKHFLPHQWRVPDLVGRPtQLRGDFLrQFLDH
GD FXOWXUD SRGHQGR DWp VH KDELOLWDU D XPD WURFD GH
RFXSDomR1mRVmRSRXFRVRVTXHFRPHoDUDPFRPR
IXQFLRQiULRV QDV HVFRODV H KRMH VmR SURIHVVRUHV
9RFr PHVPR GHYH FRQKHFHU DOJXP SURIHVVRU TXH
Mi IRL IXQFLRQiULR 2 TXH DFRQWHFH KRMH FRP PXLWRV
IXQFLRQiULRV" (OHV H HODV JRVWDP GR TXH ID]HP PDV
JRVWDULDPGHDSHUIHLoRDUVHXVFRQKHFLPHQWRVHVHXWUD
EDOKRHPXPQtYHOVXSHULRU
-iIRLGLWRDQWHULRUPHQWHTXHRFXUVRGH3HGDJRJLDSUHSDUD
YD´DGPLQLVWUDGRUHVLQVSHWRUHVHSODQHMDGRUHVHVFRODUHVµ
²IXQo}HVHGXFDWLYDVQmRGRFHQWHVGHQtYHOVXSHULRU 72
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1mRWHPRVG~YLGDVGHTXHGDTXLDSRXFRVDQRVDFXPXODQ
GRVHXPERPQ~PHURGHIXQFLRQiULRVKDELOLWDGRVSURÀV
VLRQDOPHQWHFRPRWDLVHPQtYHOPpGLRVXUJLUiDGHPDQGD
VXÀFLHQWHSDUDDRIHUWDGHJUDGXDo}HVRXOLFHQFLDWXUDVHP
QtYHOVXSHULRUWDLVFRPRQXWULFLRQLVWDHVFRODUHQJHQKHLUR
HGXFDFLRQDOJHVWRUHVFRODUFRPXQLFDGRUHPHGXFDomRH
RXWURVGHDFRUGRFRPDHYROXomRGDVSURSRVWDVSHGDJyJL
cas das escolas.
$TXLFRQFOXtPRVHVVDXQLGDGHVHPG~YLGDDFRQTXLVWDGD
FLGDGDQLDGRVIXQFLRQiULRVSDVVDSHODHGXFDomRSHUPDQHQ
WH)XQFLRQiULRGHHVFRODDOJXPDSDUDFRQTXLVWDUVXDFLGD
GDQLDWHUiDVDWLVIDomRRXVHVHQWLUiFRPSOHWRFRPDSUR
ÀVVLRQDOL]DomRHPQtYHOPpGLR$VVLPFRPRDVSURIHVVRUDV
SULPiULDVFRQTXLVWDUDPDIRUPDomRHPQtYHOVXSHULRUGLDV
YLUmRHPTXHRVIXQFLRQiULRVGDVHVFRODVGR%UDVLOFRPR
RVGH&XEDHGHYiULRVSDtVHVHXURSHXVWHUmRGLSORPDVGH
QtYHOVXSHULRUQmRGHJUDGXDo}HVHVWUDQKDVPDVHVSHFtÀ
FRVHFRQVWLWXLQWHVGHVXDSURÀVVmRHVSHFtÀFDQDHGXFDomR
escolar.
3DVVHPRVDPDLVTXDWURFRQFHLWRV
17. Qualidade²$SDODYUDTXDOLGDGHKRMHpXVDGDHPUHODomR
DWRGRVRVEHQVHVHUYLoRV([LVWHDPDQWHLJDGHPDLRURX
PHQRU TXDOLGDGH $ URXSD 2 IHLMmR H R DUUR] VmR FODVVLÀ
FDGRVHPWLSRH2DYLmRWHPSULPHLUDFODVVHHFODV
VH HFRQ{PLFD GH DFRUGR FRP D TXDOLGDGH GRV VHUYLoRV
RFRQIRUWRGDSROWURQD4XDQGRHXHUDSHTXHQRRVWUHQV
TXH QRV OHYDYDP SDUD R PHVPR OXJDU WLQKDP YDJ}HV GH
VHJXQGDFODVVHGHSULPHLUDFODVVHHXPHVSHFLDOFKDPDGR
SXOOPDQ7DPEpPHQWUHDVHVFRODVH[LVWHPXPDVFRPPDLV
TXDOLGDGHTXHRXWUDV(PJHUDODVGRVEDLUURVFHQWUDLVRX
GDFODVVHPpGLDWrPPDLVTXDOLGDGHTXHDVGDVSHULIHULDV
RX GD ]RQD UXUDO 3URIHVVRUHV PDLV EHP IRUPDGRV H PDLV
H[SHULHQWHV ELEOLRWHFDV PDLV VRUWLGDV SUpGLRV PDLV EHP
FXLGDGRV 'L]HP TXH DV HVFRODV SULYDGDV RX SDUWLFXODUHV
WrPPDLVTXDOLGDGHTXHDVS~EOLFDV(HQWUHDVS~EOLFDVDV
IHGHUDLVVmRPHOKRUHVTXHDVRXWUDV-iQDVXQLYHUVLGDGHV
pRFRQWUiULRDVS~EOLFDVWrPPDLVTXDOLGDGHTXHDVSDUWL
FXODUHV$ÀQDORTXHpTXDOLGDGH"
73
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IMPORTANTE
Para você, o que seria qualidade na edu-
cação escolar? E o que seria qualidade do ensi-
no? Uma criança pobre está condenada a receber uma
educação de menor qualidade? Por que sim ou por que
não? Eu, professor, e você, funcionário(a), podemos in-
ÁXHQFLDU QD PHOKRULD GD TXDOLGDGH GD HVFROD RQGH
trabalhamos? Como?
74
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Na biblioteca de sua escola existem exemplares
GD /'%" 4XH DUWLJRV GHOD Mi IRUDP PRGLÀFDGRV GH
D"9RFrFRQKHFHDOJXPDELEOLRJUDÀDVREUHD
LDB? Leia o texto da lei e destaque os dispositivos cujo
VLJQLÀFDGRYRFrSUHFLVDULDDSURIXQGDU
75
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IMPORTANTE
20. Salário, Assalariado – 2VSULPHLURVSURIHVVRUHVDVVDODULD
GRVQDKLVWyULDGR%UDVLOIRUDPRVGDVDXODVUpJLDVGHSRLV
GDH[SXOVmRGRVMHVXtWDV0DVQDTXHOHWHPSRRVSRXFRV
IXQFLRQiULRVHUDPHVFUDYRVHHVFUDYDV)XQFLRQiULRVDVVD
ODULDGRVVySDVVDUDPDH[LVWLUQRWHPSRGR,PSpULRTXDQ
GRD&RUWHHDVSURYtQFLDVLQVWLWXtUDPJUDQGHVHVFRODVTXH
SUHFLVDYDPGHDOJXQV´DX[LOLDUHVµFRPRHVFULWXUiULRVH´EH
GpLVµRVLQVSHWRUHVGHDOXQRVGHHQWmR-iQR6pFXOR;;
FRPHoDUDPDVHUDGPLWLGRVPLOKDUHVGHIXQFLRQiULRVHIXQ
FLRQiULDVSRUSUiWLFDVFOLHQWHOtVWLFDVRXPHULWRFUiWLFDV1R
SULPHLUR FDVR SRU LQGLFDomR SROtWLFD GH DXWRULGDGHV HVWD
GXDLVHPXQLFLSDLVHQRVHJXQGRSRUPHLRGHFRQFXUVRV
S~EOLFRV2VIXQFLRQiULRVIRUDPHQTXDGUDGRVHPFDUUHLUDV
JHUDLVGRVVHUYLGRUHVS~EOLFRVHHPDOJXQV(VWDGRVH0XQL
FtSLRVQDFDUUHLUDXQLÀFDGDGRVSURÀVVLRQDLVGD(GXFDomR
1RFDVRGR'LVWULWR)HGHUDOHOHVFRQWDPFRPXPDFDUUHLUD
HVSHFtÀFDDFKDPDGD´FDUUHLUDDVVLVWrQFLDµ6HRVVDOiULRV
GRV SURIHVVRUHV VmR UHFRQKHFLGDPHQWH EDL[RV LPDJLQHP
RV GRV IXQFLRQiULRV 2 PRYLPHQWR GH VLQGLFDOL]DomR H GH
SURÀVVLRQDOL]DomR VmR PHFDQLVPRV SROtWLFRV H VRFLDLV GH
DÀUPDomRGDFDWHJRULDHGHYDORUL]DomRVDODULDOGRVIXQFLR
QiULRV $ XQLÀFDomR VLQGLFDO FRP RV SURIHVVRUHV WDPEpP
pXPSDVVRSDUDDYDORUL]DomRJHUDOGRVHGXFDGRUHV0DV
WDQWR RV IXQFLRQiULRV QDV HVFRODV TXDQWR VXDV OLGHUDQoDV
QRVVLQGLFDWRVSUHFLVDPVHFRORFDUDRODGRGRVSURIHVVRUHV
QDOXWDVHPTXDOTXHUFRPSOH[RGHVXEDOWHUQLGDGHRXLQIH
rioridade.
76
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O PAPEL DOS FUNCIONÁRIOS COMO
EDUCADORES
1DXQLGDGHDQWHULRUUHÁHWLPRVVREUHRIXQFLRQiULRFRPRFL
GDGmRSULQFLSDOPHQWHVREUHVHXGLUHLWRjHGXFDomREiVLFDH
superior.
$JRUDYDPRVQRVSHUJXQWDUDWpTXHSRQWRIXQFLRQiULRVHIXQ
FLRQiULDVGHHVFRODVmRHGXFDGRUHV"
(PSULPHLUROXJDUVmRHGXFDGRUHVSRUTXHVmRPHPEURVGD
VRFLHGDGHKXPDQDTXHpHVVHQFLDOPHQWHHGXFDGRUD5HIRU
oDPHVVHSDSHOHPPXLWRVFDVRVSRUVHUHPSDLVHPmHVD
TXHPFRPSHWHHGXFDURVÀOKRVFRRUGHQDUDPLVVmRHGXFDWL
YDGDIDPtOLD
$VFDQJDFHLUDVGR1RUGHVWHFRPR0DULD%RQLWDGH/DPSLmR
H'DGiGH&RULVFRTXDQGRSDULDPHUDPIRUoDGDVDHQWUHJDU
VHXÀOKRRXVXDÀOKDSDUDRXWURVFULDUHPMiTXHHVWDYDPVRE
D FRQVWDQWH SHUVHJXLomR GD SROtFLD H DV YLFLVVLWXGHV GD FDD
WLQJDHGRFDQJDoR0DVQHPSRULVVRGHL[DUDPGHVHUPmHV
GHVHXVÀOKRVHHGXFDGRUDVGDVRFLHGDGHDWpKRMHHODVVmR
H[HPSORGHGHVWHPRUHGHOLEHUWDomRIHPLQLQDHPERUDWDP
EpPFDUUHJXHPDIDPDGDPDOYDGH]D
$VFULDQoDVTXDQGRFKHJDPjHVFRODFKDPDPSURIHVVRUDV
SRUWHLUDVPHUHQGHLUDVHVHUYHQWHVGH´WLDVµQmRpYHUGDGH"
(ODVQmRID]HPGLVWLQomRHQWUHGRFHQWHVHQmRGRFHQWHV3DUD
HODVWRGDVHWRGRVVmRDGXOWRVUHVSRQViYHLVSRUVHXFXLGDGR
HGXFDomR H DWp FRUUHomR -i R PXQGR RÀFLDO D EXURFUDFLD 77
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IMPORTANTE
ID]HVVDGLVWLQomRRSURIHVVRUpHGXFDGRURVRXWURVVmRVHXV
DX[LOLDUHVVHXDSRLRVHXVXSRUWHeFRPRVHSDUWLFLSDVVHP
HPPHQRUHVFDODHFRPPHQRUUHVSRQVDELOLGDGHGDPLVVmR
HGXFDWLYDGRSURIHVVRU
3UHFLVDPRVPXGDUHVVDFRQFHSomR3URIHVVRUHVIXQFLRQiULRV
DVVLPFRPRRVGLUHWRUHVRVFRRUGHQDGRUHVVmRHGHYHPVHU
WRGRVHGXFDGRUHVFRPIXQo}HVGLVWLQWDV
eFODURTXHHVVDQRYDFRQFHSomRQmRVHHIHWLYDGDQRLWHSDUD
R GLD 0DV p QHFHVViULR TXH ÀUPHPRV XPD SRVLomR FODUD H
GHÀQLWLYD1mRpRGLSORPDGHSURIHVVRUTXHRWRUQDHGXFD
GRUPDVRVHXFRPSURPLVVRFRPRDSUHQGL]DGRGRDOXQRD
DWLWXGHGLDQWHGRVYDORUHVDSHUtFLDHPVHDWXDOL]DUFRQVWDQWH
PHQWHQRGRPtQLRGHVHXVFRQKHFLPHQWRV$OJXpPGXYLGDGH
TXHXPSURIHVVRUTXHWUDÀTXHGURJDVRXQmRWHQKDRPtQLPR
HPSHQKRHPTXHRVDOXQRVDSUHQGDPQmRpHGXFDGRU"3UR
FHGHQGRDVVLPPHVPRVHQGRSURIHVVRUGHL[DGHVHUHGXFD
GRU3RGHVHUFRQVLGHUDGRXPGHVHGXFDGRU
&DGDSURIHVVRUFRQFUHWRUH~QHSHORPHQRVWUrVFRQMXQWRVGH
FRPSHWrQFLDVDGHHVSHFLDOLVWDQXPGHWHUPLQDGRFDPSRGH
FRQKHFLPHQWR JHRJUDÀD SRU H[HPSOR D GH KDELOLWDGR QD
PHWRGRORJLDGRHQVLQR²DSUHQGL]DJHPHDGHHGXFDGRUHVFR
ODURXVHMDGHDOJXpPSUHSDUDGRHFRPSURPHWLGRFRPDHGX
FDomRHFRPDSURSRVWDSHGDJyJLFDGDHVFRODRQGHWUDEDOKD
80
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Você sabe quanto seu Estado arrecada por
mês de ICMS? E o Fundo de Participação dos
Estados, quanto está rendendo por aí? No seu Mu-
nicípio, existem duas transferências fundamentais
SDUDÀQDQFLDUDHGXFDomR)XQGRGH3DUWLFLSDomRGRV
Municípios (FPM) e Imposto sobre a Circulação de Mer-
cadorias e Serviços (ICMS). Quanto a prefeitura recebeu
com as transferências no mês passado? E a arrecada-
ção municipal de Imposto Predial e Territorial Urbano
(IPTU), Imposto Sobre Serviços (ISS) e Imposto sobre
Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), de quanto foi? Faça
o cálculo dos 25% desses montantes e veja que o di-
nheiro para a educação não é tão pouco assim. E por
que o salário dos funcionários é tão baixo? Procure a
Secretaria Municipal de Finanças ou a Câmara de
Vereadores.
84
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MANUAL DE BOAS PRÁTICAS PARA O SERVIÇO DE
LIMPEZA – ABORDAGEM TÉCNICA E PRÁTICA
SUMÁRIO
Introdução 08
Classificação das Áreas:
Critica 09
Semi-crítica 09
Não critica 09
Tipos de Limpeza:
Limpeza concorrente 10
Limpeza terminal 10
Métodos e Equipamentos de Limpeza de superfície:
Limpeza Manual Úmida 11
Limpeza Manual Molhada 11
Limpeza com máquina de lavar tipo enceradeira elétrica 11
Limpeza Seca 12
Protocolo de Higienização das Mãos 12
Protocolo de Limpeza Concorrente 14
Protocolo de Limpeza Terminal 15
Protocolo dos Procedimentos corretos das etapas:
Espanação 16
Varrição 17
Lavagem 18
Limpeza de teto 18
Limpeza de janela 19
Lavagem de parede 19
Limpeza de portas 21
Limpeza de pias 21
Limpeza de sanitários 22
Limpeza de móveis e utensílios de aço cromados e fórmicas 23
85
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Produtos de limpeza e desinfecção 23
Protocolo de uso de EPI 25
Protocolo de coleta de lixo 26
Princípios básicos na operacionalização do processo de limpeza 29
Conclusão 31
Referências 32
86
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INTRODUÇÃO
LIMPEZA
87
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necessária de limpeza, sendo imprescindível o uso de critérios de classificação das
áreas para o adequado procedimento de limpeza.
CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS
88
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DESENVOLVIMENTO
TIPOS DE LIMPEZA
Limpeza Concorrente
Limpeza Terminal
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mensal. Inclui todas as superfícies e mobiliários. Portanto, é realizada em todas as
superfícies horizontais e verticais, das áreas críticas, semi-críticas, não-críticas,
infra-estrutura e área comum.
Deverá ser realizada ao final de cada procedimento envolvendo pacientes.
90
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É utilizado para limpeza de pisos com máquinas que possuem tanque para
soluções de detergente que é dosado diretamente para a escova o que diminui o
esforço e risco para o trabalhador.
Limpeza Seca
91
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1. Abrir a torneira com a mão não dominante e molhar as mãos, sem
encostar-se à pia ou lavatório.
3. Enxaguar as mãos
http://vocesabendomais.blogspot.com/2009_08_01_archive.html
92
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2. PROTOCOLO DA LIMPEZA CONCORRENTE
MÉTODO:
93
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para a mais suja;
- Utilizar movimento único, em um só
sentido, para a limpeza de todas as
superfícies;
- Do mais distante para o mais próximo;
- Do fundo para a porta;
MÉTODO:
Reunir e organizar todo o material necessário no carrinho de limpeza.
Colocar o carrinho de limpeza do lado da porta de entrada do ambiente, sempre
94
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do lado de fora.
Utilizar os EPIs necessários e indicados para a realização do procedimento de
limpeza.
Realizar, quando necessárias, a desinfecção/descontaminação de matéria
orgânica conforme as normas vigentes.
Trocar as luvas para execução das demais etapas.
Recolher os sacos de lixo do local, separados, fechando-os com dois nós e
depositando-os, seguindo o Manual de Gerenciamento de Resíduo.
Iniciar a limpeza pelo mobiliário com solução detergente para remoção da
sujidade.
Realizar o enxágüe e sempre que necessário, realizar fricção com álcool 70%.
Proceder a limpeza da porta, do visor e da maçaneta com solução detergente.
Proceder a limpeza do piso com solução padronizada.
Realizar a limpeza do banheiro, iniciando pela pia, o vaso sanitário e por último o
piso e ralos (não esquecer de limpar o porta papel toalha, o porta papel higiênico,
o espelho, a válvula de descarga). Reorganizar o ambiente
Desprezar as soluções dos baldes, no local indicado pela chefia imediata.
Realizar a higienização dos baldes.
Proceder a limpeza do recipiente para resíduos, com solução detergente, em local
específico.
Repor os sacos de lixo, conforme Manual de Gerenciamento dos Resíduos.
Retirar e lavar as luvas.
Lavar as mãos.
Repor os produtos de higiene pessoal (sabonete, papel toalha e higiênico).
Espanação
95
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Esfregar o local com movimentos longos e retos, segurando o pano frouxamente
de maneira que absorva mais facilmente a sujidade.
Começar sempre limpando de cima para baixo
Procurar as manchas de sujeira mais fixadas sobre as superfícies e remova-as
completamente.
Utilizar solução desinfetante nas áreas criticas e semi-criticas.
Verificar a harmonia do local antes de sair
Lavar e guardar todo material de limpeza
Lavar e pendurar os equipamentos de proteção individual.
Varrição
A varrição úmida deve ser feita diariamente e mais intensamente nas áreas de
maior trafego. Não utilizar vassoura nas áreas assistenciais, evitando a suspensão
de partículas contaminantes.
Separar todo material que será utilizado e levá-lo para área a ser limpa.
Remover móveis, utensílios ou equipamentos do local se necessário.
Molhar o esfregão na água e remover o excesso de água
Aplicar sobre o piso, uma linha reta começando a limpeza do extremo da área,
trabalhando progressivamente em direção a saída, sempre em linhas paralelas.
Utilizar o identificador de piso molhado, evitando circulação de pessoas na área a
ser limpa.
Inspecionar seu trabalho, o piso não deve possuir vestígios de poeira ou resíduos.
Utilizar o equipamento de proteção individual, na execução do trabalho. Após o
seu uso lavar e pendurar para secar.
Escolher o horário de menor tráfego para realizar a operação, evitando acidentes.
96
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Nas clínicas odontológicas só realizar a limpeza do piso após terminar a limpeza
dos equipamentos.
Lavagem
LIMPEZA DE TETOS
97
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Com o material no local subir na escada com um pano umedecido em água.
Dobrar o pano em quadrados para obter mais faces de limpeza ou envolve-lo em
um rodo.
Fazer o uso da aplicação das linhas paralelas de forma que toda a área seja limpa.
Trocar a água da limpeza sempre que necessário
Inspecionar seu trabalho, lavar e guardar todo material utilizado no local indicado
LIMPEZA DE JANELAS
LAVAGEM DE PAREDES
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• Material (baldes, panos macios, luvas, escadas, escova macia, solução
detergente/desinfetante, equipamento de proteção individual, óculos de
segurança)
Retirar o pó com rodo envolto com pano úmido de cima para baixo
Utilizar escada para limpeza
Mergulhar outro pano na solução de limpeza, torcendo para retirar o excesso.
Passar o pano com auxilio de um rodo em linhas paralelas, sempre de cima para
baixo.
Caso haja manchas na parede, utilizar escova macia com solução de limpeza no
local.
Encher um balde com água limpa para enxaguar, mergulhando o pano na água,
torcendo-o para retirar o excesso. Realizar o enxágüe, com pano úmido, repetindo
a ação.
Repitir a operação com um pano limpo quase seco com movimentos retos de cima
para baixo em toda a área, a fim de secá-lo.
Inspecionar seu trabalho, limpar e guardar todo material
99
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Iniciar a operação pela parte mais alta.
Enxaguar com pano embebido em água executando movimentos retos de cima
para baixo.
Após a limpeza aplicar solução desinfetante com auxilio de um pano, realizando
movimentos paralelos de cima para baixo.
Inspecionar seu trabalho e limpar todo material
Guardar os utensílios utilizados.
LIMPEZA DE PORTAS
LIMPEZA DE PIAS
100
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Molhar a esponja na solução de limpeza
Esfregue toda a pia, inclusive colunas e torneiras
Enxágüar a pia e o lavatório com água da própria torneira (utilize um jarro)
Utilizar escovas de cerdas para remoção da sujeira aderida
Executar movimentos da extremidade para o centro da cuba
Lavar e guardar o equipamento de proteção individual utilizado.
LIMPEZA DE SANITÁRIOS
101
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LIMPEZA DE MÓVEIS E UTENSILIOS DE AÇO CROMADOS E FORMICAS
102
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• Medidas de segurança na manipulação e uso. Caso o germicida entre
em contato direto com funcionários, considerar a irritação dérmica e
toxidade.
Produtos Químicos
103
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produzir gases tóxicos, níveis de calor perigosos, danos a saúde e ao meio
ambiente, sem contar que a mistura pode neutralizar os produtos, invalidando a
aplicação.
104
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lavagem com água e sabão e desinfecção quando
indicada.
105
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426001 - COMLURB) em saco plástico nas cores verde, azul ou outra cor que o
EAS (estabelecimento de assistência a saúde) recomendar.
O EAS que adotar o sistema de reciclagem, acondicioná-los em sacos
transparentes ( Lei municipal 3273 de.2001 -COMLURB).
Manter os recipientes de lixo em locais afastados do tráfego de pessoas e
fechados.
Não colocar sacos de lixo pelos corredores, os mesmos devem ser
armazenados no container do abrigo interno e encaminhados para o abrigo
externo. No setor que não dispor de abrigo interno os resíduos deverão ser
transportados (em container) para o abrigo externo.
As caixas para materiais perfurocortante,deverão ser transportadas em
container específico, alternando com os outros tipos de resíduos.
Não desprezar o conteúdo de um saco de lixo em outro saco maior.
O carrinho que transporta o lixo não deve ser deixado nos corredores e nem em
outro local de acesso a paciente, funcionários e ao público.
No caso de haver derramamento de resíduos no piso ou em outra superfície, o
mesmo deverá ser removido. Em seguida, proceder a técnica de limpeza do
local, seguida por desinfecção quando necessário.
106
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http://www.resol.com.br/cartilha9/pdf/manual_do_funcionario.pdf
107
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PRINCÍPIOS BÁSICOS NA OPERACIONALIZAÇÃO DO PROCESSO DE
LIMPEZA
108
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• Os equipamentos metálicos ou de madeira, devem ser limpos com água e
pano úmido, usando detergente conforme a necessidade.
• Os equipamentos elétricos e eletrônicos devem ser limpos com pano seco.
• Os corredores devem ser limpos após todas as outras superfícies.
• As águas devem ser renovadas de sala para sala, os panos devem ser
higienizados de superfície para superfície.
• Não tocar em maçanetas, telefones ou superfícies limpas calçando as luvas
de trabalho.
109
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NR 6 - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
Publicação D.O.U.
Portaria MTb n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 06/07/78
Alterações/Atualizações D.O.U.
Portaria SSMT n.º 05, de 07 de maio de 1982 17/05/82
Portaria SSMT n.º 06, de 09 de março de 1983 14/03/83
Portaria DSST n.º 05, de 28 de outubro de 1991 30/10/91
Portaria DSST n.º 03, de 20 de fevereiro de 1992 21/02/92
Portaria DSST n.º 02, de 20 de maio de 1992 21/05/92
Portaria DNSST n.º 06, de 19 de agosto de 1992 20/08/92
Portaria SSST n.º 26, de 29 de dezembro de 1994 30/12/94
Portaria SIT n.º 25, de 15 de outubro de 2001 17/10/01
Portaria SIT n.º 48, de 25 de março de 2003 28/03/04
Portaria SIT n.º 108, de 30 de dezembro de 2004 10/12/04
Portaria SIT n.º 191, de 04 de dezembro de 2006 06/12/06
Portaria SIT n.º 194, de 22 de dezembro de 2006 22/12/06
Portaria SIT n.º 107, de 25 de agosto de 2009 27/08/09
Portaria SIT n.º 125, de 12 de novembro de 2009 13/11/09
Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010 08/12/10
Portaria SIT n.º 292, de 08 de dezembro de 2011 09/12/11
Portaria MTE n.º 1.134, de 23 de julho de 2014 24/07/14
Portaria MTE n.º 505, de 16 de abril de 2015 17/04/15
Portaria MTb n.º 870, de 06 de julho de 2017 07/06/17
Portaria MTb n.º 877, de 24 de outubro de 2018 Repub. 26/10/18
6.1.1 Entende-se como Equipamento Conjugado de Proteção Individual, todo aquele composto por vários dispositivos,
que o fabricante tenha associado contra um ou mais riscos que possam ocorrer simultaneamente e que sejam suscetíveis
de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
6.2 O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importado, só poderá ser posto à venda ou
utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação - CA, expedido pelo órgão nacional competente em matéria de
segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego.
6.3 A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de
conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:
a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho
ou de doenças profissionais e do trabalho;
b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e,
c) para atender a situações de emergência.
6.4 Atendidas as peculiaridades de cada atividade profissional, e observado o disposto no item 6.3, o empregador deve
fornecer aos trabalhadores os EPI adequados, de acordo com o disposto no ANEXO I desta NR.
6.4.1 As solicitações para que os produtos que não estejam relacionados no ANEXO I, desta NR, sejam considerados
como EPI, bem como as propostas para reexame daqueles ora elencados, deverão ser avaliadas por comissão tripartite a
ser constituída pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho, após ouvida a CTPP,
sendo as conclusões submetidas àquele órgão do Ministério do Trabalho e Emprego para aprovação.
6.5 Compete ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT, ouvida a
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA e trabalhadores usuários, recomendar ao empregador o EPI
adequado ao risco existente em determinada atividade. (Alterado pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010)
6.5.1 Nas empresas desobrigadas a constituir SESMT, cabe ao empregador selecionar o EPI adequado ao risco,
mediante orientação de profissional tecnicamente habilitado, ouvida a CIPA ou, na falta desta, o designado e
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trabalhadores usuários. (Alterado pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010)
6.6 Responsabilidades do empregador. (Alterado pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010)
6.7 Responsabilidades do trabalhador. (Alterado pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010)
6.8 Responsabilidades de fabricantes e/ou importadores. (Alterado pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de
2010)
111
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6.8.1.1 Os procedimentos de cadastramento de fabricante e/ou importador de EPI e de emissão e/ou renovação de CA
devem atender os requisitos estabelecidos em Portaria específica. (Inserido pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de
dezembro de 2010)
6.9.2 O órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho, quando necessário e mediante
justificativa, poderá estabelecer prazos diversos daqueles dispostos no subitem 6.9.1.
6.9.3 Todo EPI deverá apresentar em caracteres indeléveis e bem visíveis, o nome comercial da empresa fabricante, o
lote de fabricação e o número do CA, ou, no caso de EPI importado, o nome do importador, o lote de fabricação e o
número do CA.
6.9.3.1 Na impossibilidade de cumprir o determinado no item 6.9.3, o órgão nacional competente em matéria de
segurança e saúde no trabalho poderá autorizar forma alternativa de gravação, a ser proposta pelo fabricante ou
importador, devendo esta constar do CA.
6.9.3.2 A adaptação do Equipamento de Proteção Individual para uso pela pessoa com deficiência feita pelo fabricante
ou importador detentor do Certificado de Aprovação não invalida o certificado já emitido, sendo desnecessária a
emissão de novo CA. (Inserido pela Portaria MTb n.º 877, de 24 de outubro de 2018)
6.11.1.1 Sempre que julgar necessário o órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho,
poderá requisitar amostras de EPI, identificadas com o nome do fabricante e o número de referência, além de outros
requisitos.
6.12 e Subitens
(Revogados pela Portaria SIT n.º 125, de 12 de novembro de 2009)
ANEXO I
LISTA DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
(Alterado pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010)
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A - EPI PARA PROTEÇÃO DA CABEÇA
A.1 - Capacete
d) capuz para proteção da cabeça e pescoço contra umidade proveniente de operações com uso de água.
(Inserida pela Portaria MTE n.º 505, de 16 de abril de 2015)
B.1 - Óculos
e) óculos de tela para proteção limitada dos olhos contra impactos de partículas volantes.
(Inserida pela Portaria MTE n.º 1.134, de 23 de julho de 2014)
a) máscara de solda para proteção dos olhos e face contra impactos de partículas volantes, radiação ultra-violeta,
radiação infra-vermelha e luminosidade intensa.
a) protetor auditivo circum-auricular para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão sonora superiores ao
estabelecido na NR-15, Anexos n.º 1 e 2;
b) protetor auditivo de inserção para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão sonora superiores ao
estabelecido na NR-15, Anexos n.º 1 e 2;
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c) protetor auditivo semi-auricular para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão sonora superiores ao
estabelecido na NR-15, Anexos n.º 1 e 2.
a) peça semifacial filtrante (PFF1) para proteção das vias respiratórias contra poeiras e névoas;
b) peça semifacial filtrante (PFF2) para proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas e fumos;
c) peça semifacial filtrante (PFF3) para proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos;
d) peça um quarto facial, semifacial ou facial inteira com filtros para material particulado tipo P1 para proteção das vias
respiratórias contra poeiras e névoas; e ou P2 para proteção contra poeiras, névoas e fumos; e ou P3 para proteção
contra poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos;
e) peça um quarto facial, semifacial ou facial inteira com filtros químicos e ou combinados para proteção das vias
respiratórias contra gases e vapores e ou material particulado.
a) sem vedação facial tipo touca de proteção respiratória, capuz ou capacete para proteção das vias respiratórias contra
poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos e ou contra gases e vapores;
b) com vedação facial tipo peça semifacial ou facial inteira para proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas,
fumos e radionuclídeos e ou contra gases e vapores.
a) sem vedação facial de fluxo contínuo tipo capuz ou capacete para proteção das vias respiratórias em atmosferas com
concentração de oxigênio maior que 12,5%;
b) sem vedação facial de fluxo contínuo tipo capuz ou capacete para proteção das vias respiratórias em operações de
jateamento e em atmosferas com concentração de oxigênio maior que 12,5%;
c) com vedação facial de fluxo contínuo tipo peça semifacial ou facial inteira para proteção das vias respiratórias em
atmosferas com concentração de oxigênio maior que 12,5%;
d) de demanda com pressão positiva tipo peça semifacial ou facial inteira para proteção das vias respiratórias em
atmosferas com concentração de oxigênio maior que 12,5%;
e) de demanda com pressão positiva tipo peça facial inteira combinado com cilindro auxiliar para proteção das vias
respiratórias em atmosferas com concentração de oxigênio menor ou igual que 12,5%, ou seja, em atmosferas
Imediatamente Perigosas à Vida e a Saúde (IPVS).
a) de circuito aberto de demanda com pressão positiva para proteção das vias respiratórias em atmosferas com
concentração de oxigênio menor ou igual que 12,5%, ou seja, em atmosferas Imediatamente Perigosas à Vida e a Saúde
(IPVS);
b) de circuito fechado de demanda com pressão positiva para proteção das vias respiratórias em atmosferas com
concentração de oxigênio menor ou igual que 12,5%, ou seja, em atmosferas Imediatamente Perigosas à Vida e a Saúde
(IPVS).
a) respirador de fuga tipo bocal para proteção das vias respiratórias contra gases e vapores e ou material particulado em
condições de escape de atmosferas Imediatamente Perigosas à Vida e a Saúde (IPVS).
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E.1 - Vestimentas
f) vestimentas para proteção do tronco contra umidade proveniente de operações com uso de água.
E.2 - Colete à prova de balas de uso permitido para vigilantes que trabalhem portando arma de fogo, para proteção do
tronco contra riscos de origem mecânica.
F.1 - Luvas
h) luvas para proteção contra umidade proveniente de operações com uso de água;
a) creme protetor de segurança para proteção dos membros superiores contra agentes químicos.
F.3 - Manga
d) manga para proteção do braço e do antebraço contra umidade proveniente de operações com uso de água;
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F.4 - Braçadeira
F.5 - Dedeira
G.1 - Calçado
b) calçado para proteção dos pés contra agentes provenientes de energia elétrica;
f) calçado para proteção dos pés e pernas contra umidade proveniente de operações com uso de água;
G.2 - Meia
G.3 - Perneira
e) perneira para proteção da perna contra umidade proveniente de operações com uso de água.
G.4 - Calça
d) calça para proteção das pernas contra umidade proveniente de operações com uso de água.
e) calça para proteção das pernas contra umidade proveniente de precipitação pluviométrica. (NR)
(Inserida pela Portaria MTb n.º 870, de 06 de julho de 2017)
H.1 - Macacão
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a) macacão para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra agentes térmicos;
b) macacão para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra agentes químicos;
(Alterada pela Portaria MTE n.º 505, de 16 de abril de 2015)
c) macacão para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra umidade proveniente de operações com
uso de água.
d) macacão para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra umidade proveniente de precipitação
pluviométrica. (NR)
(Inserida pela Portaria MTb n.º 870, de 06 de julho de 2017)
b) vestimenta para proteção de todo o corpo contra umidade proveniente de operações com água;
d) vestimenta para proteção de todo o corpo contra umidade proveniente de precipitação pluviométrica. (NR)
(Inserida pela Portaria MTb n.º 870, de 06 de julho de 2017)
a) cinturão de segurança com dispositivo trava-queda para proteção do usuário contra quedas em operações com
movimentação vertical ou horizontal.
a) cinturão de segurança COM TALABARTE para proteção do usuário contra riscos de queda em trabalhos em altura;
b) cinturão de segurança COM TALABARTE para proteção do usuário contra riscos de queda no posicionamento em
trabalhos em altura.
ANEXO II
(Excluído pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010)
ANEXO III
(Excluído pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010)
117
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NR 9 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
Publicação D.O.U.
Portaria MTb n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 06/07/78
Alterações/Atualizações D.O.U.
Portaria SSST n.º 25, de 29 de dezembro de 1994 30/12/94
Portaria MTE n.º 1.297, de 13 de agosto de 2014 14/08/14
Portaria MTE n.º 1.471, de 24 de setembro de 2014 25/09/14
Portaria MTb n.º 1.109, de 21 de setembro de 2016 22/09/16
Portaria MTb n.º 871, de 06 de julho de 2017 07/07/17
9.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de
todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de
Riscos Ambientais - PPRA, visando à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da
antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que
venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos
naturais.
9.1.2 As ações do PPRA devem ser desenvolvidas no âmbito de cada estabelecimento da empresa, sob a
responsabilidade do empregador, com a participação dos trabalhadores, sendo sua abrangência e profundidade
dependentes das características dos riscos e das necessidades de controle.
9.1.2.1 Quando não forem identificados riscos ambientais nas fases de antecipação ou reconhecimento, descritas nos
itens 9.3.2 e 9.3.3, o PPRA poderá resumir-se às etapas previstas nas alíneas "a" e "f" do subitem 9.3.1.
9.1.3 O PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa no campo da preservação da
saúde e da integridade dos trabalhadores, devendo estar articulado com o disposto nas demais NR, em especial com
o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO previsto na NR-7.
9.1.4 Esta NR estabelece os parâmetros mínimos e diretrizes gerais a serem observados na execução do PPRA,
podendo os mesmos ser ampliados mediante negociação coletiva de trabalho.
9.1.5 Para efeito desta NR, consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos
ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são
capazes de causar danos à saúde do trabalhador.
9.1.5.1 Consideram-se agentes físicos as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores,
tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não
ionizantes, bem como o infra-som e o ultra-som.
9.1.5.2 Consideram-se agentes químicos as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo
pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da
atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão.
9.1.5.3 Consideram-se agentes biológicos as bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros.
9.2.1 O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá conter, no mínimo, a seguinte estrutura:
a) planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma;
b) estratégia e metodologia de ação;
c) forma do registro, manutenção e divulgação dos dados;
d) periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA.
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9.2.1.1 Deverá ser efetuada, sempre que necessário e pelo menos uma vez ao ano, uma análise global do PPRA para
avaliação do seu desenvolvimento e realização dos ajustes necessários e estabelecimento de novas metas e
prioridades.
9.2.2 O PPRA deverá estar descrito num documento-base contendo todos os aspectos estruturais constantes do item
9.2.1.
9.2.2.1 O documento-base e suas alterações e complementações deverão ser apresentados e discutidos na CIPA,
quando existente na empresa, de acordo com a NR-5, sendo sua cópia anexada ao livro de atas desta Comissão.
9.2.2.2 O documento-base e suas alterações deverão estar disponíveis de modo a proporcionar o imediato acesso às
autoridades competentes.
9.2.3 O cronograma previsto no item 9.2.1 deverá indicar claramente os prazos para o desenvolvimento das etapas e
cumprimento das metas do PPRA.
9.3.1.1 A elaboração, implementação, acompanhamento e avaliação do PPRA poderão ser feitas pelo Serviço
Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de
pessoas que, a critério do empregador, sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR.
9.3.2 A antecipação deverá envolver a análise de projetos de novas instalações, métodos ou processos de trabalho,
ou de modificação dos já existentes, visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de proteção para
sua redução ou eliminação.
9.3.3 O reconhecimento dos riscos ambientais deverá conter os seguintes itens, quando aplicáveis:
a) a sua identificação;
b) a determinação e localização das possíveis fontes geradoras;
c) a identificação das possíveis trajetórias e dos meios de propagação dos agentes no ambiente de trabalho;
d) a identificação das funções e determinação do número de trabalhadores expostos;
e) a caracterização das atividades e do tipo da exposição;
f) a obtenção de dados existentes na empresa, indicativos de possível comprometimento da saúde decorrente do
trabalho;
g) os possíveis danos à saúde relacionados aos riscos identificados, disponíveis na literatura técnica;
h) a descrição das medidas de controle já existentes.
9.3.4 A avaliação quantitativa deverá ser realizada sempre que necessária para:
a) comprovar o controle da exposição ou a inexistência riscos identificados na etapa de reconhecimento;
b) dimensionar a exposição dos trabalhadores;
c) subsidiar o equacionamento das medidas de controle.
9.3.5.1 Deverão ser adotadas as medidas necessárias suficientes para a eliminação, a minimização ou o controle dos
riscos ambientais sempre que forem verificadas uma ou mais das seguintes situações:
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a) identificação, na fase de antecipação, de risco potencial à saúde;
b) constatação, na fase de reconhecimento de risco evidente à saúde;
c) quando os resultados das avaliações quantitativas da exposição dos trabalhadores excederem os valores dos
limites previstos na NR-15 ou, na ausência destes os valores limites de exposição ocupacional adotados pela
ACGIH - American Conference of Governmental Industrial Higyenists, ou aqueles que venham a ser
estabelecidos em negociação coletiva de trabalho, desde que mais rigorosos do que os critérios técnico-legais
estabelecidos;
d) quando, através do controle médico da saúde, ficar caracterizado o nexo causal entre danos observados na saúde
os trabalhadores e a situação de trabalho a que eles ficam expostos.
9.3.5.2 O estudo, desenvolvimento e implantação de medidas de proteção coletiva deverá obedecer à seguinte
hierarquia:
a) medidas que eliminam ou reduzam a utilização ou a formação de agentes prejudiciais à saúde;
b) medidas que previnam a liberação ou disseminação desses agentes no ambiente de trabalho;
c) medidas que reduzam os níveis ou a concentração desses agentes no ambiente de trabalho.
9.3.5.3 A implantação de medidas de caráter coletivo deverá ser acompanhada de treinamento dos trabalhadores
quanto os procedimentos que assegurem a sua eficiência e de informação sobre as eventuais limitações de proteção
que ofereçam.
9.3.5.4 Quando comprovado pelo empregador ou instituição a inviabilidade técnica da adoção de medidas de
proteção coletiva ou quando estas não forem suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo, planejamento ou
implantação, ou ainda em caráter complementar ou emergencial, deverão ser adotadas outras medidas, obedecendo-
se à seguinte hierarquia:
a) medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho;
b) utilização de equipamento de proteção individual - EPI.
9.3.5.5 A utilização de EPI no âmbito do programa deverá considerar as Normas Legais e Administrativas em vigor
e envolver no mínimo:
a) seleção do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador está exposto e à atividade exercida,
considerando-se a eficiência necessária para o controle da exposição ao risco e o conforto oferecido segundo
avaliação do trabalhador usuário;
b) programa de treinamento dos trabalhadores quanto à sua correta utilização e orientação sobre as limitações de
proteção que o EPI oferece;
c) estabelecimento de normas ou procedimento para promover o fornecimento, o uso, a guarda, a higienização, a
conservação, a manutenção e a reposição do EPI, visando garantir as condições de proteção originalmente
estabelecidas;
d) caracterização das funções ou atividades dos trabalhadores, com a respectiva identificação dos EPI’s utilizados
para os riscos ambientais.
9.3.5.6 O PPRA deve estabelecer critérios e mecanismos de avaliação da eficácia das medidas de proteção
implantadas considerando os dados obtidos nas avaliações realizadas e no controle médico da saúde previsto na NR-
7.
9.3.6.1 Para os fins desta NR, considera-se nível de ação o valor acima do qual devem ser iniciadas ações
preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições a agentes ambientais ultrapassem os limites
de exposição. As ações devem incluir o monitoramento periódico da exposição, a informação aos trabalhadores e o
controle médico.
9.3.6.2 Deverão ser objeto de controle sistemático as situações que apresentem exposição ocupacional acima dos
níveis de ação, conforme indicado nas alíneas que seguem:
a) para agentes químicos, a metade dos limites de exposição ocupacional considerados de acordo com a alínea "c"
do subitem 9.3.5.1;
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b) para o ruído, a dose de 0,5 (dose superior a 50%), conforme critério estabelecido na NR-15, Anexo I, item 6.
9.3.7 Do monitoramento.
9.3.7.1. Para o monitoramento da exposição dos trabalhadores e das medidas de controle, deve ser realizada uma
avaliação sistemática e repetitiva da exposição a um dado risco, visando à introdução ou modificação das medidas
de controle, sempre que necessário.
9.3.8.1 Deverá ser mantido pelo empregador ou instituição um registro de dados, estruturado de forma a constituir
um histórico técnico e administrativo do desenvolvimento do PPRA.
9.3.8.2 Os dados deverão ser mantidos por um período mínimo de 20 (vinte) anos.
9.3.8.3 O registro de dados deverá estar sempre disponível aos trabalhadores interessados ou seus representantes e
para as autoridades competentes.
9.4.1 Do empregador:
I. estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade permanente da empresa ou
instituição.
9.5 Da informação.
9.5.1 Os trabalhadores interessados terão o direito de apresentar propostas e receber informações e orientações a fim
de assegurar a proteção aos riscos ambientais identificados na execução do PPRA.
9.5.2 Os empregadores deverão informar os trabalhadores de maneira apropriada e suficiente sobre os riscos
ambientais que possam originar-se nos locais de trabalho e sobre os meios disponíveis para prevenir ou limitar tais
riscos e para proteger-se dos mesmos.
9.6.1 Sempre que vários empregadores realizem simultaneamente atividades no mesmo local de trabalho terão o
dever de executar ações integradas para aplicar as medidas previstas no PPRA visando a proteção de todos os
trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados.
9.6.2 O conhecimento e a percepção que os trabalhadores têm do processo de trabalho e dos riscos ambientais
presentes, incluindo os dados consignados no Mapa de Riscos, previsto na NR-5, deverão ser considerados para fins
de planejamento e execução do PPRA em todas as suas fases.
9.6.3 O empregador deverá garantir que, na ocorrência de riscos ambientais nos locais de trabalho que coloquem em
situação de grave e iminente risco um ou mais trabalhadores, os mesmos possam interromper de imediato as suas
atividades, comunicando o fato ao superior hierárquico direto para as devidas providências.
ANEXO 1
VIBRAÇÃO
(Aprovado pela Portaria MTE n.º 1.297, de 13 de agosto de 2014)
Sumário:
1. Objetivos
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2. Disposições Gerais
3. Avaliação Preliminar da Exposição
4. Avaliação Quantitativa da Exposição
5. Medidas Preventivas e Corretivas
1. Objetivos
1.1 Definir critérios para prevenção de doenças e distúrbios decorrentes da exposição ocupacional às Vibrações em
Mãos e Braços - VMB e às Vibrações de Corpo Inteiro - VCI, no âmbito do Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais.
2. Disposições Gerais
2.1 Os empregadores devem adotar medidas de prevenção e controle da exposição às vibrações mecânicas que
possam afetar a segurança e a saúde dos trabalhadores, eliminando o risco ou, onde comprovadamente não houver
tecnologia disponível, reduzindo-o aos menores níveis possíveis.
2.1.1 No processo de eliminação ou redução dos riscos relacionados à exposição às vibrações mecânicas devem ser
considerados, entre outros fatores, os esforços físicos e aspectos posturais.
2.2 O empregador deve comprovar, no âmbito das ações de manutenção preventiva e corretiva de veículos,
máquinas, equipamentos e ferramentas, a adoção de medidas efetivas que visem o controle e a redução da exposição
a vibrações.
2.3 As ferramentas manuais vibratórias que produzam acelerações superiores a 2,5 m/s2 nas mãos dos operadores
devem informar junto às suas especificações técnicas a vibração emitida pelas mesmas, indicando as normas de
ensaio que foram utilizadas para a medição.
3.1 Deve ser realizada avaliação preliminar da exposição às VMB e VCI, no contexto do reconhecimento e da
avaliação dos riscos, considerando-se também os seguintes aspectos:
a) ambientes de trabalho, processos, operações e condições de exposição;
b) características das máquinas, veículos, ferramentas ou equipamentos de trabalho;
c) informações fornecidas por fabricantes sobre os níveis de vibração gerados por ferramentas, veículos,
máquinas ou equipamentos envolvidos na exposição, quando disponíveis;
d) condições de uso e estado de conservação de veículos, máquinas, equipamentos e ferramentas, incluindo
componentes ou dispositivos de isolamento e amortecimento que interfiram na exposição de operadores ou
condutores;
e) características da superfície de circulação, cargas transportadas e velocidades de operação, no caso de VCI;
f) estimativa de tempo efetivo de exposição diária;
g) constatação de condições específicas de trabalho que possam contribuir para o agravamento dos efeitos
decorrentes da exposição;
h) esforços físicos e aspectos posturais;
i) dados de exposição ocupacional existentes;
j) informações ou registros relacionados a queixas e antecedentes médicos relacionados aos trabalhadores
expostos.
3.2 Os resultados da avaliação preliminar devem subsidiar a adoção de medidas preventivas e corretivas, sem
prejuízo de outras medidas previstas nas demais NR.
3.3 Se a avaliação preliminar não for suficiente para permitir a tomada de decisão quanto à necessidade de
implantação de medidas preventivas e corretivas, deve-se proceder à avaliação quantitativa.
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4.1 A avaliação quantitativa deve ser representativa da exposição, abrangendo aspectos organizacionais e ambientais
que envolvam o trabalhador no exercício de suas funções.
4.1.1 Os procedimentos de avaliação quantitativa para VCI e VMB, a serem adotados no âmbito deste anexo, são
aqueles estabelecidos nas Normas de Higiene Ocupacional publicadas pela FUNDACENTRO.
4.2.1 A avaliação da exposição ocupacional à vibração em mãos e braços deve ser feita utilizando-se sistemas de
medição que permitam a obtenção da aceleração resultante de exposição normalizada (aren), parâmetro
representativo da exposição diária do trabalhador.
4.2.2 O nível de ação para a avaliação da exposição ocupacional diária à vibração em mãos e braços corresponde a
um valor de aceleração resultante de exposição normalizada (aren) de 2,5 m/s2.
4.2.3 O limite de exposição ocupacional diária à vibração em mãos e braços corresponde a um valor de aceleração
resultante de exposição normalizada (aren) de 5 m/s2.
4.2.4 As situações de exposição ocupacional superior ao nível de ação, independentemente do uso de equipamentos
de proteção individual, implicam obrigatória adoção de medidas de caráter preventivo, sem prejuízo do disposto no
item 9.3.5.1 da NR-9.
4.3.1 A avaliação da exposição ocupacional à vibração de corpo inteiro deve ser feita utilizando-se sistemas de
medição que permitam a determinação da aceleração resultante de exposição normalizada (aren) e do valor da dose
de vibração resultante (VDVR), parâmetros representativos da exposição diária do trabalhador.
4.3.2 O nível de ação para a avaliação da exposição ocupacional diária à vibração de corpo inteiro corresponde a um
valor da aceleração resultante de exposição normalizada (aren) de 0,5m/s2, ou ao valor da dose de vibração
resultante (VDVR) de 9,1m/s1,75.
4.3.3 O limite de exposição ocupacional diária à vibração de corpo inteiro corresponde ao:
a) valor da aceleração resultante de exposição normalizada (aren) de 1,1 m/s2; ou
b) valor da dose de vibração resultante (VDVR) de 21,0 m/s1,75.
4.3.3.1 Para fins de caracterização da exposição, o empregador deve comprovar a avaliação dos dois parâmetros
acima descritos.
4.3.4 As situações de exposição ocupacional superiores ao nível de ação implicam obrigatória adoção de medidas de
caráter preventivo, sem prejuízo do disposto no item 9.3.5.1 da NR-9.
4.3.5 As situações de exposição ocupacional superiores ao limite de exposição ocupacional implicam obrigatória
adoção de medidas de caráter corretivo, sem prejuízo do disposto no item 9.3.5.1 da NR-9.
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5.1.1 As medidas de caráter preventivo descritas neste item não excluem outras medidas que possam ser
consideradas necessárias ou recomendáveis em função das particularidades de cada condição de trabalho.
5.2 As medidas corretivas devem contemplar, no mínimo, uma das medidas abaixo, obedecida a hierarquia prevista
na NR-9:
a) No caso de exposição às VMB, modificação do processo ou da operação de trabalho, podendo envolver: a
substituição de ferramentas e acessórios; a reformulação ou a reorganização de bancadas e postos de trabalho; a
alteração das rotinas ou dos procedimentos de trabalho; a adequação do tipo de ferramenta, do acessório
utilizado e das velocidades operacionais;
b) No caso de exposição às VCI, modificação do processo ou da operação de trabalho, podendo envolver: o
reprojeto de plataformas de trabalho; a reformulação, a reorganização ou a alteração das rotinas ou dos
procedimentos e organização do trabalho; a adequação de veículos utilizados, especialmente pela adoção de
assentos antivibratórios; a melhoria das condições e das características dos pisos e pavimentos utilizados para
circulação das máquinas e dos veículos;
c) Redução do tempo e da intensidade de exposição diária à vibração;
d) Alternância de atividades ou operações que gerem exposições a níveis mais elevados de vibração com outras
que não apresentem exposições ou impliquem exposições a menores níveis.
5.2.1 As medidas de caráter corretivo mencionadas não excluem outras medidas que possam ser consideradas
necessárias ou recomendáveis em função das particularidades de cada condição de trabalho.
ANEXO 2
(Aprovado pela Portaria MTb n.º 1.109, de 21 de setembro de 2016)
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO EM POSTOS REVENDEDORES DE COMBUSTÍVEIS
Sumário:
1. Objetivo e Campo de Aplicação
2. Responsabilidades
3. Dos Direitos dos Trabalhadores
4. Da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA
5. Da Capacitação dos Trabalhadores
6. Do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO
7. Da Avaliação Ambiental
8. Procedimentos Operacionais
9. Atividades Operacionais
10. Ambientes de Trabalho Anexos
11. Uniformes
12. Equipamentos de Proteção Individual - EPI
13. Sinalização referente ao Benzeno
14. Controle Coletivo de Exposição durante o abastecimento
1.1 Este anexo estabelece os requisitos mínimos de segurança e saúde no trabalho para as atividades com exposição
ocupacional ao benzeno em Postos Revendedores de Combustíveis - PRC contendo essa substância. Estes requisitos
devem complementar as exigências e orientações já previstas na legislação de Segurança e Saúde no Trabalho - SST
em vigor no Brasil.
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1.1.1 Para fins deste anexo, consideram-se Postos Revendedores de Combustíveis - PRC contendo benzeno o
estabelecimento localizado em terra firme que revende, a varejo, combustíveis automotivos e abastece tanque de
consumo dos veículos automotores terrestres ou em embalagens certificadas pelo INMETRO.
2. Responsabilidades
2.1.2 Só permitir a contratação de serviços de outras empresas desde que faça constar no contrato a obrigatoriedade
do cumprimento das medidas de SST previstas neste anexo.
2.1.2.1 Os PRC devem adequar os contratos de prestação de serviços vigentes às disposições desta norma.
(vide prazo Portaria MTb n.º 1.109, de 21 de setembro de 2016)
2.1.3 Interromper todo e qualquer tipo de atividade que exponha os trabalhadores a condições de risco grave e
iminente para a sua segurança ou saúde.
2.1.4 Fornecer às empresas contratadas as informações sobre os riscos potenciais e às medidas preventivas de
exposição ao benzeno, na área da instalação em que desenvolvem suas atividades.
2.1.5 Prestar as informações que se fizerem necessárias, quando solicitadas formalmente pelos órgãos fiscalizadores
competentes com relação às disposições objeto deste anexo.
2.1.6 Informar os trabalhadores sobre os riscos potenciais de exposição ao benzeno que possam afetar sua segurança
e saúde, bem como as medidas preventivas necessárias.
2.1.7 Manter as Fichas com Dados de Segurança de Produto Químico dos combustíveis à disposição dos
trabalhadores, em local de fácil acesso para consulta.
2.1.8 Dar conhecimento sobre os procedimentos operacionais aos trabalhadores com o objetivo de informar sobre os
riscos da exposição ao benzeno e as medidas de prevenção necessárias.
2.2.1 Zelar pela sua segurança e saúde ou de terceiros que possam ser afetados pela exposição ao benzeno.
2.2.2 Comunicar imediatamente ao seu superior hierárquico as situações que considerem representar risco grave e
iminente para sua segurança e saúde ou para a de terceiros.
2.2.3 Não utilizar flanela, estopa e tecidos similares para a contenção de respingos e extravasamentos, conforme
previsto no item 9.7 deste anexo.
2.2.4 Usar os Equipamentos de Proteção Individual - EPI apenas para a finalidade a que se destinam,
responsabilizando-se pela sua guarda e conservação, devendo comunicar ao empregador qualquer alteração que o
torne impróprio para o uso, bem como cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.
3.1.1 Serem informados sobre os riscos potenciais de exposição ao benzeno que possam afetar sua segurança e
saúde, bem como as medidas preventivas necessárias.
3.1.2 Quando o trabalhador tiver convicção, fundamentada em sua capacitação e experiência, de que exista risco
grave e iminente para a sua segurança e saúde ou para a de terceiros, deve suspender a tarefa e informar
imediatamente ao seu superior hierárquico para que sejam tomadas todas as medidas de correção adequadas. Após
avaliar a situação e se constatar a existência da condição de risco grave e iminente, o superior hierárquico manterá a
suspensão da tarefa, até que venha a ser normalizada a referida situação.
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4.1 Aplicam-se aos PRC as disposições da NR-5.
4.1.1 O conteúdo do treinamento referente ao item 5.33 da NR-5, dado aos membros da CIPA ou designado, nos
PRC que operem com combustíveis líquidos contendo benzeno, deve enfatizar informações sobre os riscos da
exposição ocupacional a essa substância, assim como as medidas preventivas, observando o conteúdo do item 5.1.1
deste anexo.
5.1 Os trabalhadores que exerçam suas atividades com risco de exposição ocupacional ao benzeno devem receber
capacitação com carga horária mínima de 4 (quatro) horas.
(vide prazo Portaria MTb n.º 1.109, de 21 de setembro de 2016)
5.1.1 O conteúdo da capacitação a que se refere o item 5.1 deve contemplar os seguintes temas:
a) riscos de exposição ao benzeno e vias de absorção;
b) conceitos básicos sobre monitoramento ambiental, biológico e de saúde;
c) sinais e sintomas de intoxicação ocupacional por benzeno;
d) medidas de prevenção;
e) procedimentos de emergência;
f) caracterização básica das instalações, atividades de risco e pontos de possíveis emissões de benzeno;
g) dispositivos legais sobre o benzeno.
5.1.1.1 A capacitação referida no item 5.1 deve enfatizar a identificação das situações de risco de exposição ao
benzeno e as medidas de prevenção nas atividades de maior risco abaixo elencadas:
a) conferência do produto no caminhão-tanque no ato do descarregamento;
b) coleta de amostras no caminhão-tanque com amostrador específico;
c) medição volumétrica de tanque subterrâneo com régua;
d) estacionamento do caminhão, aterramento e conexão via mangotes aos tanques subterrâneos;
e) descarregamento de combustíveis para os tanques subterrâneos;
f) desconexão dos mangotes e retirada do conteúdo residual;
g) abastecimento de combustível para veículos;
h) abastecimento de combustíveis em recipientes certificados;
i) análises físico-químicas para o controle de qualidade dos produtos comercializados;
j) limpeza de válvulas, bombas e seus compartimentos de contenção de vazamentos;
k) esgotamento e limpeza de caixas separadoras;
l) limpeza de caixas de passagem e canaletas;
m) aferição de bombas de abastecimento;
n) manutenção operacional de bombas;
o) manutenção e reforma do sistema de abastecimento subterrâneo de combustível (SASC);
p) outras operações e atividades passíveis de exposição ao benzeno.
5.2 A capacitação referida no item 5.1 deve ser renovada com a periodicidade de 2 (dois) anos.
5.3 A capacitação referida no item 5.1 poderá ser realizada na modalidade de ensino a distância, desde que haja
previsão em acordo ou convenção coletiva.
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6.2 Os trabalhadores que exerçam suas atividades com risco de exposição ocupacional ao benzeno devem realizar,
com frequência mínima semestral, hemograma completo com contagem de plaquetas e reticulócitos,
independentemente de outros exames previstos no PCMSO.
6.2.1 Os casos de dispensa de aplicação dos exames previstos no item 6.2 devem ser justificados tecnicamente nos
PPRA e PCMSO dos PRC.
6.3 Os resultados dos hemogramas devem ser organizados sob a forma de séries históricas, de fácil compreensão,
com vistas a facilitar a detecção precoce de alterações hematológicas.
6.4 As séries históricas dos hemogramas devem ficar em poder do Médico Coordenador do PCMSO.
6.5 Ao término de seus serviços, o Médico Coordenador do PCMSO, responsável pela guarda das séries históricas,
deve repassá-las ao médico que o sucederá na função.
6.6 Os resultados dos hemogramas semestrais e a série histórica atualizada devem ser entregues aos trabalhadores,
mediante recibo, em no máximo 30 dias após a emissão dos resultados.
6.7 Ao final do contrato de trabalho, a série histórica dos hemogramas deve ser entregue ao trabalhador.
6.8 Aplicam-se aos trabalhadores dos PRC as disposições da Portaria n.° 776, de 28/04/2004, do Ministério da
Saúde, e suas eventuais atualizações, especialmente, no que tange aos critérios de interpretação da série histórica dos
hemogramas.
7. Da Avaliação Ambiental
7.2 O documento base do PPRA, referido no item 9.2.2 da NR-9, deve conter o reconhecimento de todas as
atividades, setores, áreas, operações, procedimentos e equipamentos onde possa haver exposição dos trabalhadores a
combustíveis líquidos contendo benzeno, seja pela via respiratória, seja pela via cutânea, incluindo as atividades
relacionadas no subitem 5.1.1.1 deste anexo, no que couber.
7.2.1 As informações a serem levantadas na fase de reconhecimento devem incluir os procedimentos de operação
normal, os de manutenção e os de situações de emergência.
8. Procedimentos Operacionais
8.1 Os PRC devem possuir procedimentos operacionais, com o objetivo de informar sobre os riscos da exposição ao
benzeno e as medidas de prevenção necessárias, para as atividades que se seguem:
(vide prazo Portaria MTb n.º 1.109, de 21 de setembro de 2016)
a) abastecimento de veículos com combustíveis líquidos contendo benzeno;
b) limpeza e manutenção operacional de:
- reservatório de contenção para tanques (sump de tanque);
- reservatório de contenção para bombas (sump de bombas);
- canaletas de drenagem;
- tanques e tubulações;
- caixa separadora de água-óleo (SAO);
- caixas de passagem para sistemas eletroeletrônicos;
- aferição de bombas.
c) de emergência em casos de extravazamento de combustíveis líquidos contendo benzeno, atingindo pisos,
vestimentas dos trabalhadores e o corpo dos trabalhadores, especialmente os olhos;
d) medição de tanques com régua e aferição de bombas de combustível líquido contendo benzeno;
e) recebimento de combustíveis líquidos contendo benzeno, contemplando minimamente:
- identificação e qualificação do profissional responsável pela operação;
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- isolamento da área e aterramento;
- cuidados durante a abertura do tanque;
- equipamentos de proteção coletiva e individual;
- coleta, análise e armazenamento de amostras;
- descarregamento.
f) manuseio, acondicionamento e descarte de líquidos e resíduos sólidos contaminados com derivados de petróleo
contendo benzeno.
8.2 Os PRC devem exigir das empresas contratadas para prestação de serviços de manutenção técnica a
apresentação dos procedimentos operacionais, que informem os riscos da exposição ao benzeno e as medidas de
prevenção necessárias, para as atividades que se seguem:
a) troca de tanques e linhas;
b) manutenção preventiva e corretiva de equipamentos;
c) sistema de captação e recuperação de vapores;
d) teste de estanqueidade;
e) investigação para análise de risco de contaminação de solo;
f) remediações de solo.
8.3 Os procedimentos citados nos itens 8.1 e 8.2 devem ser mantidos, por escrito, no local de trabalho, à disposição
da fiscalização e para consulta dos trabalhadores.
8.4 Os conteúdos dos procedimentos citados nos itens 8.1 e 8.2 podem ser incluídos no documento sobre os
procedimentos operacionais exigidos pelo item 20.7.1 da NR-20.
9. Atividades Operacionais
9.1 Os PRC que entrarem em operação após a vigência deste item devem possuir sistema eletrônico de medição de
estoque.
(vide prazo Portaria MTb n.º 1.109, de 21 de setembro de 2016)
9.2 Os PRC em operação e que já possuem tanques de armazenamento com viabilidade técnica para instalação de
sistemas de medição eletrônica devem instalar o sistema eletrônico de medição de estoque.
(vide prazo Portaria MTb n.º 1.109, de 21 de setembro de 2016)
9.2.1 Os tanques de armazenamento com viabilidade técnica para a instalação de sistemas de medição eletrônica são
aqueles que possuem boca de visita e que já realizaram obras para adequação ambiental.
9.2.2 Os PRC não enquadrados nos itens 9.1 e 9.2 devem adotar o sistema eletrônico de medição de estoque quando
da reforma com troca dos tanques de armazenamento.
9.3.1 Nas situações em que a medição de tanques tiver que ser realizada com o uso de régua, é obrigatória a
utilização dos EPIs referidos no item 12 deste anexo.
9.4 Todas as bombas de abastecimento de combustíveis líquidos contendo benzeno devem estar equipadas com
bicos automáticos.
(vide prazo Portaria MTb n.º 1.109, de 21 de setembro de 2016)
9.5 Ficam vedadas nos PRC as seguintes atividades envolvendo combustíveis líquidos contendo benzeno:
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a) transferência de combustível líquido contendo benzeno de veículo a veículo automotor ou de quaisquer
recipientes para veículo automotor com uso de mangueira por sucção oral;
b) transferência de combustível líquido contendo benzeno entre tanques de armazenamento por qualquer meio, salvo
em situações de emergência após a adoção das medidas de prevenção necessárias e com equipamentos
intrinsecamente seguros e apropriados para áreas classificadas;
c) armazenamento de amostras coletadas de combustíveis líquidos contendo benzeno em áreas ou recintos fechados
onde haja a presença regular de trabalhadores em quaisquer atividades;
d) enchimento de tanques veiculares após o desarme do sistema automático, referido no item 9.4, exceto quando
ocorrer o desligamento precoce do bico, em função de características do tanque do veículo;
e) comercialização de combustíveis líquidos contendo benzeno em recipientes que não sejam certificados para o seu
armazenamento;
f) qualquer tipo de acesso pessoal ao interior de tanques do caminhão ou de tubulações por onde tenham circulado
combustíveis líquidos contendo benzeno;
g) abastecimento com a utilização de bicos que não disponham de sistema de desarme automático.
9.6 Para a contenção de respingos e extravasamentos de combustíveis líquidos contendo benzeno durante o
abastecimento e outras atividades com essa possibilidade, só podem ser utilizados materiais que tenham sido
projetados para esta finalidade.
9.7 Cabe ao empregador proibir a utilização de flanela, estopa e tecidos similares para a contenção de respingos e
extravasamentos nas atividades referidas no item 9.6.
9.8 Para a limpeza de superfícies contaminadas com combustíveis líquidos contendo benzeno, será admitido apenas
o uso de tolhas de papel absorvente, desde que o trabalhador esteja utilizando luvas impermeáveis apropriadas.
9.8.1 O material referido no item 9.8 só pode ser utilizado uma única vez, devendo, a seguir, ser acondicionado para
posterior descarte em recipiente apropriado para esta finalidade, que deve estar disponível próximo à área de
operação.
9.9 As análises físico-químicas de combustíveis líquidos contendo benzeno devem ser realizadas em local ventilado
e afastado das outras áreas de trabalho, do local de tomada de refeições e de vestiários.
9.9.1 As análises em ambientes fechados devem ser realizadas sob sistema de exaustão localizada ou em capela com
exaustão.
10.1 Os PRC devem dispor de área exclusiva para armazenamento de amostras coletadas de combustíveis líquidos
contendo benzeno, dotada de ventilação e temperatura adequadas e afastada de outras áreas de trabalho, dos locais
de tomada de refeições e de vestiários.
10.2 Os PRC devem adotar medidas para garantir a qualidade do ar em seus ambientes internos anexos às áreas de
abastecimentos, de descarregamento e de respiros de tanques de combustíveis líquidos contendo benzeno, como
escritórios, lojas de conveniência e outros.
(vide prazo Portaria MTb n.º 1.109, de 21 de setembro de 2016)
10.2.1 Os sistemas de climatização que captam ar do ambiente externo ou outro de igual eficiência devem ser
instalados de forma a evitar a contaminação dos ambientes internos por vapores de combustíveis líquidos contendo
benzeno provenientes daquelas áreas.
11. Uniforme
11.1 Aplicam-se aos PRC as disposições da NR-24, especialmente, no que se refere à separação entre o uniforme e
aquelas vestimentas de uso comum.
11.2 Aos trabalhadores de PRC com atividades que impliquem em exposição ocupacional ao benzeno, serão
fornecidos, gratuitamente, pelo empregador, uniforme e calçados de trabalho adequados aos riscos.
11.3 A higienização dos uniformes será feita pelo empregador com frequência mínima semanal.
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11.4 O empregador deverá manter à disposição, nos PRC, um conjunto extra de uniforme, para pelo menos 1/3 (um
terço) do efetivo dos trabalhadores em atividade expostos a combustíveis líquidos contendo benzeno, a ser
disponibilizado em situações nas quais seu uniforme venha a ser contaminado por tais produtos.
12.1 Aplicam-se aos PRC as disposições da NR-6, da Instrução Normativa n.° 1, de 11 de abril de 1994, e
adicionalmente o que se segue.
12.1.1 Os trabalhadores que realizem, direta ou indiretamente, as atividades críticas listadas no subitem 5.1.1.1,
exceto as alíneas "d", "g" e "h", e, inclusive, no caso de atividade de descarga selada, alínea "e", devem utilizar
equipamento de proteção respiratória de face inteira, com filtro para vapores orgânicos, assim como, equipamentos
de proteção para a pele. (Alterado pela Portaria MTb n.º 871, de 06 de julho de 2017)
12.1.1.1 Quando o sistema de exaustão previsto no item 9.9.1 estiver sob manutenção, deve ser utilizado o
equipamento de proteção respiratória de forma provisória, atendendo à especificação do item 12.1.1.
12.1.1.2 O empregador pode optar por outro equipamento de proteção respiratória, mais apropriado às características
do processo de trabalho do PRC do que aquele sugerido no item 12.1.1, desde que a mudança represente uma
proteção maior para o trabalhador.
12.1.1.3 A substituição periódica dos filtros das máscaras é obrigatória e deve obedecer às orientações do fabricante
e da IN n.º 01/94 do MTE.
12.2 Os trabalhadores que realizem a atividade de abastecimento de veículos, citada nas alíneas “g” e “h” do item
5.1.1.1, em função das características inerentes à própria atividade, estão dispensados do uso de equipamento de
proteção respiratória.
13.1 Os PRC devem manter sinalização, em local visível, na altura das bombas de abastecimento de combustíveis
líquidos contendo benzeno, indicando os riscos dessa substância, nas dimensões de 20 x 14 cm com os dizeres: “A
GASOLINA CONTÉM BENZENO, SUBSTÂNCIA CANCERÍGENA. RISCO À SAÚDE.”
14.2 Para fins do presente anexo, considera-se como sistema de recuperação de vapores um sistema de captação de
vapores, instalado nos bicos de abastecimento das bombas de combustíveis líquidos contendo benzeno, que
direcione esses vapores para o tanque de combustível do próprio PRC ou para um equipamento de tratamento de
vapores.
14.3 Os PRC novos, aprovados e construídos após três anos da publicação deste anexo, devem ter instalado o
sistema previsto no item 14.1.
(vide prazo Portaria MTb n.º 1.109, de 21 de setembro de 2016)
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NR 10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE
Publicação D.O.U.
Portaria MTb n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 06/07/78
Alterações/Atualizações D.O.U.
Portaria SSMT n.º 12, de 06 de junho de 1983 14/06/83
Portaria MTE n.º 598, de 07 de dezembro de 2004 08/09/04
Portaria MTPS n.º 508, de 29 de abril de 2016 02/05/16
10.1.2 Esta NR se aplica às fases de geração, transmissão, distribuição e consumo, incluindo as etapas de projeto,
construção, montagem, operação, manutenção das instalações elétricas e quaisquer trabalhos realizados nas suas
proximidades, observando-se as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes e, na ausência ou
omissão destas, as normas internacionais cabíveis.
10.2.1 Em todas as intervenções em instalações elétricas devem ser adotadas medidas preventivas de controle do
risco elétrico e de outros riscos adicionais, mediante técnicas de análise de risco, de forma a garantir a segurança e
a saúde no trabalho.
10.2.2 As medidas de controle adotadas devem integrar-se às demais iniciativas da empresa, no âmbito da
preservação da segurança, da saúde e do meio ambiente do trabalho.
10.2.3 As empresas estão obrigadas a manter esquemas unifilares atualizados das instalações elétricas dos seus
estabelecimentos com as especificações do sistema de aterramento e demais equipamentos e dispositivos de
proteção.
10.2.4 Os estabelecimentos com carga instalada superior a 75 kW devem constituir e manter o Prontuário de
Instalações Elétricas, contendo, além do disposto no subitem 10.2.3, no mínimo:
a) conjunto de procedimentos e instruções técnicas e administrativas de segurança e saúde, implantadas e
relacionadas a esta NR e descrição das medidas de controle existentes;
b) documentação das inspeções e medições do sistema de proteção contra descargas atmosféricas e aterramentos
elétricos;
c) especificação dos equipamentos de proteção coletiva e individual e o ferramental, aplicáveis conforme
determina esta NR;
d) documentação comprobatória da qualificação, habilitação, capacitação, autorização dos trabalhadores e dos
treinamentos realizados;
e) resultados dos testes de isolação elétrica realizados em equipamentos de proteção individual e coletiva;
f) certificações dos equipamentos e materiais elétricos em áreas classificadas;
g) relatório técnico das inspeções atualizadas com recomendações, cronogramas de adequações, contemplando as
alíneas de “a” a “f”.
10.2.5 As empresas que operam em instalações ou equipamentos integrantes do sistema elétrico de potência devem
constituir prontuário com o conteúdo do item 10.2.4 e acrescentar ao prontuário os documentos a seguir listados:
a) descrição dos procedimentos para emergências;
b) certificações dos equipamentos de proteção coletiva e individual;
10.2.5.1 As empresas que realizam trabalhos em proximidade do Sistema Elétrico de Potência devem constituir
prontuário contemplando as alíneas “a”, “c”, “d” e “e”, do item 10.2.4 e alíneas “a” e “b” do item 10.2.5.
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10.2.6 O Prontuário de Instalações Elétricas deve ser organizado e mantido atualizado pelo empregador ou pessoa
formalmente designada pela empresa, devendo permanecer à disposição dos trabalhadores envolvidos nas
instalações e serviços em eletricidade.
10.2.7 Os documentos técnicos previstos no Prontuário de Instalações Elétricas devem ser elaborados por
profissional legalmente habilitado.
10.2.8.1 Em todos os serviços executados em instalações elétricas devem ser previstas e adotadas, prioritariamente,
medidas de proteção coletiva aplicáveis, mediante procedimentos, às atividades a serem desenvolvidas, de forma a
garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores.
10.2.8.2.1 Na impossibilidade de implementação do estabelecido no subitem 10.2.8.2., devem ser utilizadas outras
medidas de proteção coletiva, tais como: isolação das partes vivas, obstáculos, barreiras, sinalização, sistema de
seccionamento automático de alimentação, bloqueio do religamento automático.
10.2.8.3 O aterramento das instalações elétricas deve ser executado conforme regulamentação estabelecida pelos
órgãos competentes e, na ausência desta, deve atender às Normas Internacionais vigentes.
10.2.9.1 Nos trabalhos em instalações elétricas, quando as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente
inviáveis ou insuficientes para controlar os riscos, devem ser adotados equipamentos de proteção individual
específicos e adequados às atividades desenvolvidas, em atendimento ao disposto na NR 6.
10.2.9.2 As vestimentas de trabalho devem ser adequadas às atividades, devendo contemplar a condutibilidade,
inflamabilidade e influências eletromagnéticas.
10.2.9.3 É vedado o uso de adornos pessoais nos trabalhos com instalações elétricas ou em suas proximidades.
10.3.1 É obrigatório que os projetos de instalações elétricas especifiquem dispositivos de desligamento de circuitos
que possuam recursos para impedimento de reenergização, para sinalização de advertência com indicação da
condição operativa.
10.3.2 O projeto elétrico, na medida do possível, deve prever a instalação de dispositivo de seccionamento de ação
simultânea, que permita a aplicação de impedimento de reenergização do circuito.
10.3.3 O projeto de instalações elétricas deve considerar o espaço seguro, quanto ao dimensionamento e a
localização de seus componentes e as influências externas, quando da operação e da realização de serviços de
construção e manutenção.
10.3.3.1 Os circuitos elétricos com finalidades diferentes, tais como: comunicação, sinalização, controle e tração
elétrica devem ser identificados e instalados separadamente, salvo quando o desenvolvimento tecnológico permitir
compartilhamento, respeitadas as definições de projetos.
10.3.4 O projeto deve definir a configuração do esquema de aterramento, a obrigatoriedade ou não da interligação
entre o condutor neutro e o de proteção e a conexão à terra das partes condutoras não destinadas à condução da
eletricidade.
10.3.5 Sempre que for tecnicamente viável e necessário, devem ser projetados dispositivos de seccionamento que
incorporem recursos fixos de equipotencialização e aterramento do circuito seccionado.
10.3.6 Todo projeto deve prever condições para a adoção de aterramento temporário.
10.3.7 O projeto das instalações elétricas deve ficar à disposição dos trabalhadores autorizados, das autoridades
competentes e de outras pessoas autorizadas pela empresa e deve ser mantido atualizado.
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10.3.8 O projeto elétrico deve atender ao que dispõem as Normas Regulamentadoras de Saúde e Segurança no
Trabalho, as regulamentações técnicas oficiais estabelecidas, e ser assinado por profissional legalmente habilitado.
10.3.9 O memorial descritivo do projeto deve conter, no mínimo, os seguintes itens de segurança:
a) especificação das características relativas à proteção contra choques elétricos, queimaduras e outros riscos
adicionais;
b) indicação de posição dos dispositivos de manobra dos circuitos elétricos: (Verde - “D”, desligado e Vermelho -
“L”, ligado);
c) descrição do sistema de identificação de circuitos elétricos e equipamentos, incluindo dispositivos de manobra,
de controle, de proteção, de intertravamento, dos condutores e os próprios equipamentos e estruturas, definindo
como tais indicações devem ser aplicadas fisicamente nos componentes das instalações;
d) recomendações de restrições e advertências quanto ao acesso de pessoas aos componentes das instalações;
e) precauções aplicáveis em face das influências externas;
f) o princípio funcional dos dispositivos de proteção, constantes do projeto, destinados à segurança das pessoas;
g) descrição da compatibilidade dos dispositivos de proteção com a instalação elétrica.
10.3.10 Os projetos devem assegurar que as instalações proporcionem aos trabalhadores iluminação adequada e
uma posição de trabalho segura, de acordo com a NR 17 - Ergonomia.
10.4.1 As instalações elétricas devem ser construídas, montadas, operadas, reformadas, ampliadas, reparadas e
inspecionadas de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores e dos usuários, e serem supervisionadas
por profissional autorizado, conforme dispõe esta NR.
10.4.2 Nos trabalhos e nas atividades referidas devem ser adotadas medidas preventivas destinadas ao controle dos
riscos adicionais, especialmente quanto a altura, confinamento, campos elétricos e magnéticos, explosividade,
umidade, poeira, fauna e flora e outros agravantes, adotando-se a sinalização de segurança.
10.4.3 Nos locais de trabalho só podem ser utilizados equipamentos, dispositivos e ferramentas elétricas
compatíveis com a instalação elétrica existente, preservando-se as características de proteção, respeitadas as
recomendações do fabricante e as influências externas.
10.4.3.1 Os equipamentos, dispositivos e ferramentas que possuam isolamento elétrico devem estar adequados às
tensões envolvidas, e serem inspecionados e testados de acordo com as regulamentações existentes ou
recomendações dos fabricantes.
10.4.4 As instalações elétricas devem ser mantidas em condições seguras de funcionamento e seus sistemas de
proteção devem ser inspecionados e controlados periodicamente, de acordo com as regulamentações existentes e
definições de projetos.
10.4.4.1 Os locais de serviços elétricos, compartimentos e invólucros de equipamentos e instalações elétricas são
exclusivos para essa finalidade, sendo expressamente proibido utilizá-los para armazenamento ou guarda de
quaisquer objetos.
10.4.5 Para atividades em instalações elétricas deve ser garantida ao trabalhador iluminação adequada e uma
posição de trabalho segura, de acordo com a NR 17 - Ergonomia, de forma a permitir que ele disponha dos
membros superiores livres para a realização das tarefas.
10.4.6 Os ensaios e testes elétricos laboratoriais e de campo ou comissionamento de instalações elétricas devem
atender à regulamentação estabelecida nos itens 10.6 e 10.7, e somente podem ser realizados por trabalhadores que
atendam às condições de qualificação, habilitação, capacitação e autorização estabelecidas nesta NR.
10.5.1 Somente serão consideradas desenergizadas as instalações elétricas liberadas para trabalho, mediante os
procedimentos apropriados, obedecida a seqüência abaixo:
a) seccionamento;
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b) impedimento de reenergização;
c) constatação da ausência de tensão;
d) instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos condutores dos circuitos;
e) proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada (Anexo II);
(Alterada pela Portaria MTPS n.º 509, de 29 de abril de 2016)
f) instalação da sinalização de impedimento de reenergização.
10.5.2 O estado de instalação desenergizada deve ser mantido até a autorização para reenergização, devendo ser
reenergizada respeitando a seqüência de procedimentos abaixo:
a) retirada das ferramentas, utensílios e equipamentos;
b) retirada da zona controlada de todos os trabalhadores não envolvidos no processo de reenergização;
c) remoção do aterramento temporário, da equipotencialização e das proteções adicionais;
d) remoção da sinalização de impedimento de reenergização;
e) destravamento, se houver, e religação dos dispositivos de seccionamento.
10.5.3 As medidas constantes das alíneas apresentadas nos itens 10.5.1 e 10.5.2 podem ser alteradas, substituídas,
ampliadas ou eliminadas, em função das peculiaridades de cada situação, por profissional legalmente habilitado,
autorizado e mediante justificativa técnica previamente formalizada, desde que seja mantido o mesmo nível de
segurança originalmente preconizado.
10.5.4 Os serviços a serem executados em instalações elétricas desligadas, mas com possibilidade de energização,
por qualquer meio ou razão, devem atender ao que estabelece o disposto no item 10.6.
10.6.1 As intervenções em instalações elétricas com tensão igual ou superior a 50 Volts em corrente alternada ou
superior a 120 Volts em corrente contínua somente podem ser realizadas por trabalhadores que atendam ao que
estabelece o item 10.8 desta Norma.
10.6.1.1 Os trabalhadores de que trata o item anterior devem receber treinamento de segurança para trabalhos com
instalações elétricas energizadas, com currículo mínimo, carga horária e demais determinações estabelecidas no
Anexo III desta NR. (Alterado pela Portaria MTPS n.º 509, de 29 de abril de 2016)
10.6.1.2 As operações elementares como ligar e desligar circuitos elétricos, realizadas em baixa tensão, com
materiais e equipamentos elétricos em perfeito estado de conservação, adequados para operação, podem ser
realizadas por qualquer pessoa não advertida.
10.6.2 Os trabalhos que exigem o ingresso na zona controlada devem ser realizados mediante procedimentos
específicos respeitando as distâncias previstas no Anexo II. (Alterado pela Portaria MTPS n.º 509, de 29 de abril
de 2016)
10.6.3 Os serviços em instalações energizadas, ou em suas proximidades devem ser suspensos de imediato na
iminência de ocorrência que possa colocar os trabalhadores em perigo.
10.6.4 Sempre que inovações tecnológicas forem implementadas ou para a entrada em operações de novas
instalações ou equipamentos elétricos devem ser previamente elaboradas análises de risco, desenvolvidas com
circuitos desenergizados, e respectivos procedimentos de trabalho.
10.6.5 O responsável pela execução do serviço deve suspender as atividades quando verificar situação ou condição
de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível.
10.7.1 Os trabalhadores que intervenham em instalações elétricas energizadas com alta tensão, que exerçam suas
atividades dentro dos limites estabelecidos como zonas controladas e de risco, conforme Anexo II, devem atender
ao disposto no item 10.8 desta NR. (Alterado pela Portaria MTPS n.º 509, de 29 de abril de 2016)
10.7.2 Os trabalhadores de que trata o item 10.7.1 devem receber treinamento de segurança, específico em
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segurança no Sistema Elétrico de Potência (SEP) e em suas proximidades, com currículo mínimo, carga horária e
demais determinações estabelecidas no Anexo III desta NR. (Alterado pela Portaria MTPS n.º 509, de 29 de abril
de 2016)
10.7.3 Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles executados no Sistema Elétrico
de Potência – SEP, não podem ser realizados individualmente.
10.7.4 Todo trabalho em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aquelas que interajam com o SEP,
somente pode ser realizado mediante ordem de serviço específica para data e local, assinada por superior
responsável pela área.
10.7.5 Antes de iniciar trabalhos em circuitos energizados em AT, o superior imediato e a equipe, responsáveis pela
execução do serviço, devem realizar uma avaliação prévia, estudar e planejar as atividades e ações a serem
desenvolvidas de forma a atender os princípios técnicos básicos e as melhores técnicas de segurança em
eletricidade aplicáveis ao serviço.
10.7.6 Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT somente podem ser realizados quando houver
procedimentos específicos, detalhados e assinados por profissional autorizado.
10.7.7 A intervenção em instalações elétricas energizadas em AT dentro dos limites estabelecidos como zona de
risco, conforme Anexo II desta NR, somente pode ser realizada mediante a desativação, também conhecida como
bloqueio, dos conjuntos e dispositivos de religamento automático do circuito, sistema ou equipamento. (Alterado
pela Portaria MTPS n.º 509, de 29 de abril de 2016)
10.7.7.1 Os equipamentos e dispositivos desativados devem ser sinalizados com identificação da condição de
desativação, conforme procedimento de trabalho específico padronizado.
10.7.8 Os equipamentos, ferramentas e dispositivos isolantes ou equipados com materiais isolantes, destinados ao
trabalho em alta tensão, devem ser submetidos a testes elétricos ou ensaios de laboratório periódicos, obedecendo-
se as especificações do fabricante, os procedimentos da empresa e na ausência desses, anualmente.
10.7.9 Todo trabalhador em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles envolvidos em atividades
no SEP devem dispor de equipamento que permita a comunicação permanente com os demais membros da equipe
ou com o centro de operação durante a realização do serviço.
10.8.1 É considerado trabalhador qualificado aquele que comprovar conclusão de curso específico na área elétrica
reconhecido pelo Sistema Oficial de Ensino.
10.8.2 É considerado profissional legalmente habilitado o trabalhador previamente qualificado e com registro no
competente conselho de classe.
10.8.3 É considerado trabalhador capacitado aquele que atenda às seguintes condições, simultaneamente:
a) receba capacitação sob orientação e responsabilidade de profissional habilitado e autorizado; e
b) trabalhe sob a responsabilidade de profissional habilitado e autorizado.
10.8.3.1 A capacitação só terá validade para a empresa que o capacitou e nas condições estabelecidas pelo
profissional habilitado e autorizado responsável pela capacitação.
10.8.5 A empresa deve estabelecer sistema de identificação que permita a qualquer tempo conhecer a abrangência
da autorização de cada trabalhador, conforme o item 10.8.4.
10.8.6 Os trabalhadores autorizados a trabalhar em instalações elétricas devem ter essa condição consignada no
sistema de registro de empregado da empresa.
10.8.7 Os trabalhadores autorizados a intervir em instalações elétricas devem ser submetidos a exame de saúde
compatível com as atividades a serem desenvolvidas, realizado em conformidade com a NR 7 e registrado em seu
prontuário médico.
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10.8.8 Os trabalhadores autorizados a intervir em instalações elétricas devem possuir treinamento específico sobre
os riscos decorrentes do emprego da energia elétrica e as principais medidas de prevenção de acidentes em
instalações elétricas, de acordo com o estabelecido no Anexo III desta NR. (Alterado pela Portaria MTPS n.º 509,
de 29 de abril de 2016)
10.8.8.1 A empresa concederá autorização na forma desta NR aos trabalhadores capacitados ou qualificados e aos
profissionais habilitados que tenham participado com avaliação e aproveitamento satisfatórios dos cursos
constantes do Anexo III desta NR. (Alterado pela Portaria MTPS n.º 509, de 29 de abril de 2016)
10.8.8.2 Deve ser realizado um treinamento de reciclagem bienal e sempre que ocorrer alguma das situações a
seguir:
a) troca de função ou mudança de empresa;
b) retorno de afastamento ao trabalho ou inatividade, por período superior a três meses;
c) modificações significativas nas instalações elétricas ou troca de métodos, processos e organização do trabalho.
10.8.8.3 A carga horária e o conteúdo programático dos treinamentos de reciclagem destinados ao atendimento das
alíneas “a”, “b” e “c” do item 10.8.8.2 devem atender as necessidades da situação que o motivou.
10.8.8.4 Os trabalhos em áreas classificadas devem ser precedidos de treinamento especifico de acordo com risco
envolvido.
10.8.9 Os trabalhadores com atividades não relacionadas às instalações elétricas desenvolvidas em zona livre e na
vizinhança da zona controlada, conforme define esta NR, devem ser instruídos formalmente com conhecimentos
que permitam identificar e avaliar seus possíveis riscos e adotar as precauções cabíveis.
10.9.1 As áreas onde houver instalações ou equipamentos elétricos devem ser dotadas de proteção contra incêndio e
explosão, conforme dispõe a NR 23 – Proteção Contra Incêndios.
10.9.2 Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas de
ambientes com atmosferas potencialmente explosivas devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no âmbito
do Sistema Brasileiro de Certificação.
10.9.3 Os processos ou equipamentos susceptíveis de gerar ou acumular eletricidade estática devem dispor de
proteção específica e dispositivos de descarga elétrica.
10.9.4 Nas instalações elétricas de áreas classificadas ou sujeitas a risco acentuado de incêndio ou explosões,
devem ser adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento automático para prevenir sobretensões,
sobrecorrentes, falhas de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de operação.
10.9.5 Os serviços em instalações elétricas nas áreas classificadas somente poderão ser realizados mediante
permissão para o trabalho com liberação formalizada, conforme estabelece o item 10.5 ou supressão do agente de
risco que determina a classificação da área.
10.10.1 Nas instalações e serviços em eletricidade deve ser adotada sinalização adequada de segurança, destinada à
advertência e à identificação, obedecendo ao disposto na NR-26 – Sinalização de Segurança, de forma a atender,
dentre outras, as situações a seguir:
a) identificação de circuitos elétricos;
b) travamentos e bloqueios de dispositivos e sistemas de manobra e comandos;
c) restrições e impedimentos de acesso;
d) delimitações de áreas;
e) sinalização de áreas de circulação, de vias públicas, de veículos e de movimentação de cargas;
f) sinalização de impedimento de energização;
g) identificação de equipamento ou circuito impedido.
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10.11 - PROCEDIMENTOS DE TRABALHO
10.11.1 Os serviços em instalações elétricas devem ser planejados e realizados em conformidade com
procedimentos de trabalho específicos, padronizados, com descrição detalhada de cada tarefa, passo a passo,
assinados por profissional que atenda ao que estabelece o item 10.8 desta NR.
10.11.2 Os serviços em instalações elétricas devem ser precedidos de ordens de serviço especificas, aprovadas por
trabalhador autorizado, contendo, no mínimo, o tipo, a data, o local e as referências aos procedimentos de trabalho
a serem adotados.
10.11.3 Os procedimentos de trabalho devem conter, no mínimo, objetivo, campo de aplicação, base técnica,
competências e responsabilidades, disposições gerais, medidas de controle e orientações finais.
10.11.4 Os procedimentos de trabalho, o treinamento de segurança e saúde e a autorização de que trata o item 10.8
devem ter a participação em todo processo de desenvolvimento do Serviço Especializado de Engenharia de
Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT, quando houver.
10.11.5 A autorização referida no item 10.8 deve estar em conformidade com o treinamento ministrado, previsto no
Anexo III desta NR. (Alterado pela Portaria MTPS n.º 509, de 29 de abril de 2016)
10.11.6 Toda equipe deverá ter um de seus trabalhadores indicado e em condições de exercer a supervisão e
condução dos trabalhos.
10.11.7 Antes de iniciar trabalhos em equipe os seus membros, em conjunto com o responsável pela execução do
serviço, devem realizar uma avaliação prévia, estudar e planejar as atividades e ações a serem desenvolvidas no
local, de forma a atender os princípios técnicos básicos e as melhores técnicas de segurança aplicáveis ao serviço.
10.11.8 A alternância de atividades deve considerar a análise de riscos das tarefas e a competência dos
trabalhadores envolvidos, de forma a garantir a segurança e a saúde no trabalho.
10.12.1 As ações de emergência que envolvam as instalações ou serviços com eletricidade devem constar do plano
de emergência da empresa.
10.12.2 Os trabalhadores autorizados devem estar aptos a executar o resgate e prestar primeiros socorros a
acidentados, especialmente por meio de reanimação cardio-respiratória.
10.12.3 A empresa deve possuir métodos de resgate padronizados e adequados às suas atividades, disponibilizando
os meios para a sua aplicação.
10.12.4 Os trabalhadores autorizados devem estar aptos a manusear e operar equipamentos de prevenção e combate
a incêndio existentes nas instalações elétricas.
10.13 - RESPONSABILIDADES
10.13.1 As responsabilidades quanto ao cumprimento desta NR são solidárias aos contratantes e contratados
envolvidos.
10.13.2 É de responsabilidade dos contratantes manter os trabalhadores informados sobre os riscos a que estão
expostos, instruindo-os quanto aos procedimentos e medidas de controle contra os riscos elétricos a serem
adotados.
10.13.3 Cabe à empresa, na ocorrência de acidentes de trabalho envolvendo instalações e serviços em eletricidade,
propor e adotar medidas preventivas e corretivas.
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c) comunicar, de imediato, ao responsável pela execução do serviço as situações que considerar de risco para sua
segurança e saúde e a de outras pessoas.
10.14.1 Os trabalhadores devem interromper suas tarefas exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem
evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras pessoas, comunicando
imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis.
10.14.2 As empresas devem promover ações de controle de riscos originados por outrem em suas instalações
elétricas e oferecer, de imediato, quando cabível, denúncia aos órgãos competentes.
10.14.3 Na ocorrência do não cumprimento das normas constantes nesta NR, o MTE adotará as providências
estabelecidas na NR-03.
10.14.4 A documentação prevista nesta NR deve estar permanentemente à disposição dos trabalhadores que atuam
em serviços e instalações elétricas, respeitadas as abrangências, limitações e interferências nas tarefas.
10.14.5 A documentação prevista nesta NR deve estar, permanentemente, à disposição das autoridades
competentes.
10.14.6 Esta NR não é aplicável a instalações elétricas alimentadas por extra-baixa tensão.
GLOSSÁRIO
1. Alta Tensão (AT): tensão superior a 1000 volts em corrente alternada ou 1500 volts em corrente contínua, entre
fases ou entre fase e terra.
3. Aterramento Elétrico Temporário: ligação elétrica efetiva confiável e adequada intencional à terra, destinada a
garantir a equipotencialidade e mantida continuamente durante a intervenção na instalação elétrica.
4. Atmosfera Explosiva: mistura com o ar, sob condições atmosféricas, de substâncias inflamáveis na forma de
gás, vapor, névoa, poeira ou fibras, na qual após a ignição a combustão se propaga.
5. Baixa Tensão (BT): tensão superior a 50 volts em corrente alternada ou 120 volts em corrente contínua e igual
ou inferior a 1000 volts em corrente alternada ou 1500 volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra.
6. Barreira: dispositivo que impede qualquer contato com partes energizadas das instalações elétricas.
7. Direito de Recusa: instrumento que assegura ao trabalhador a interrupção de uma atividade de trabalho por
considerar que ela envolve grave e iminente risco para sua segurança e saúde ou de outras pessoas.
8. Equipamento de Proteção Coletiva (EPC): dispositivo, sistema, ou meio, fixo ou móvel de abrangência
coletiva, destinado a preservar a integridade física e a saúde dos trabalhadores, usuários e terceiros.
10. Extra-Baixa Tensão (EBT): tensão não superior a 50 volts em corrente alternada ou 120 volts em corrente
contínua, entre fases ou entre fase e terra.
11. Influências Externas: variáveis que devem ser consideradas na definição e seleção de medidas de proteção
para segurança das pessoas e desempenho dos componentes da instalação.
12. Instalação Elétrica: conjunto das partes elétricas e não elétricas associadas e com características coordenadas
entre si, que são necessárias ao funcionamento de uma parte determinada de um sistema elétrico.
13. Instalação Liberada para Serviços (BT/AT): aquela que garanta as condições de segurança ao trabalhador
por meio de procedimentos e equipamentos adequados desde o início até o final dos trabalhos e liberação para uso.
14. Impedimento de Reenergização: condição que garante a não energização do circuito através de recursos e
procedimentos apropriados, sob controle dos trabalhadores envolvidos nos serviços.
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15. Invólucro: envoltório de partes energizadas destinado a impedir qualquer contato com partes internas.
16. Isolamento Elétrico: processo destinado a impedir a passagem de corrente elétrica, por interposição de
materiais isolantes.
17. Obstáculo: elemento que impede o contato acidental, mas não impede o contato direto por ação deliberada.
18. Perigo: situação ou condição de risco com probabilidade de causar lesão física ou dano à saúde das pessoas por
ausência de medidas de controle.
19. Pessoa Advertida: pessoa informada ou com conhecimento suficiente para evitar os perigos da eletricidade.
20. Procedimento: seqüência de operações a serem desenvolvidas para realização de um determinado trabalho,
com a inclusão dos meios materiais e humanos, medidas de segurança e circunstâncias que impossibilitem sua
realização.
21. Prontuário: sistema organizado de forma a conter uma memória dinâmica de informações pertinentes às
instalações e aos trabalhadores.
22. Risco: capacidade de uma grandeza com potencial para causar lesões ou danos à saúde das pessoas.
23. Riscos Adicionais: todos os demais grupos ou fatores de risco, além dos elétricos, específicos de cada ambiente
ou processos de Trabalho que, direta ou indiretamente, possam afetar a segurança e a saúde no trabalho.
25. Sistema Elétrico: circuito ou circuitos elétricos inter-relacionados destinados a atingir um determinado
objetivo.
26. Sistema Elétrico de Potência (SEP): conjunto das instalações e equipamentos destinados à geração,
transmissão e distribuição de energia elétrica até a medição, inclusive.
27. Tensão de Segurança: extra baixa tensão originada em uma fonte de segurança.
28. Trabalho em Proximidade: trabalho durante o qual o trabalhador pode entrar na zona controlada, ainda que
seja com uma parte do seu corpo ou com extensões condutoras, representadas por materiais, ferramentas ou
equipamentos que manipule.
29. Travamento: ação destinada a manter, por meios mecânicos, um dispositivo de manobra fixo numa
determinada posição, de forma a impedir uma operação não autorizada.
30. Zona de Risco: entorno de parte condutora energizada, não segregada, acessível inclusive acidentalmente, de
dimensões estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais
autorizados e com a adoção de técnicas e instrumentos apropriados de trabalho.
31. Zona Controlada: entorno de parte condutora energizada, não segregada, acessível, de dimensões
estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais autorizados.
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ANEXO I
Rc
ZCP
ZR
PE
Rr
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Figura 2 - Distâncias no ar que delimitam radialmente as zonas de risco, controlada e livre, com interposição de
superfície de separação física adequada.
ZL
Rc
ZC
ZL
ZR
PE
Rr
SI
ZL = Zona livre
ZC = Zona controlada, restrita a trabalhadores autorizados.
ZR = Zona de risco, restrita a trabalhadores autorizados e com a adoção de técnicas, instrumentos e
equipamentos apropriados ao trabalho.
PE = Ponto da instalação energizado.
SI = Superfície isolante construída com material resistente e dotada de todos dispositivos de segurança.
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ANEXO II
TREINAMENTO
Programação Mínima:
1. introdução à segurança com eletricidade.
6. Regulamentações do MTE:
a) NRs;
b) NR-10 (Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade);
c) qualificação; habilitação; capacitação e autorização.
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13. Acidentes de origem elétrica:
a) causas diretas e indiretas;
b) discussão de casos;
15. Responsabilidades.
É pré-requisito para freqüentar este curso complementar, ter participado, com aproveitamento satisfatório, do curso
básico definido anteriormente.
(*) Estes tópicos deverão ser desenvolvidos e dirigidos especificamente para as condições de trabalho
características de cada ramo, padrão de operação, de nível de tensão e de outras peculiaridades específicas ao tipo
ou condição especial de atividade, sendo obedecida a hierarquia no aperfeiçoamento técnico do trabalhador.
I - Programação Mínima:
2. Organização do trabalho:
a) programação e planejamento dos serviços;
b) trabalho em equipe;
c) prontuário e cadastro das instalações;
d) métodos de trabalho; e
e) comunicação.
3. Aspectos comportamentais.
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9. Equipamentos e ferramentas de trabalho (escolha, uso, conservação, verificação, ensaios) (*).
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NR 11 - TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS
Publicação D.O.U.
Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 06/07/78
Alterações/Atualizações D.O.U.
Portaria SIT n.º 56, de 17 de julho de 2003 06/07/03
Portaria SIT n.º 82, de 01 de junho de 2004 02/06/04
11.1 Normas de segurança para operação de elevadores, guindastes, transportadores industriais e máquinas
transportadoras.
11.1.1 Os poços de elevadores e monta-cargas deverão ser cercados, solidamente, em toda sua altura, exceto as
portas ou cancelas necessárias nos pavimentos.
11.1.2 Quando a cabina do elevador não estiver ao nível do pavimento, a abertura deverá estar protegida por
corrimão ou outros dispositivos convenientes.
11.1.3 Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais como ascensores, elevadores de carga,
guindastes, monta-carga, pontes-rolantes, talhas, empilhadeiras, guinchos, esteiras-rolantes, transportadores de
diferentes tipos, serão calculados e construídos demaneira que ofereçam as necessárias garantias de resistência e
segurança e conservados em perfeitas condições de trabalho.
11.1.3.1 Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e ganchos que deverão ser
inspecionados, permanentemente, substituindo-se as suas partes defeituosas.
11.1.3.2 Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a carga máxima de trabalho permitida.
11.1.3.3 Para os equipamentos destinados à movimentação do pessoal serão exigidas condições especiais de
segurança.
11.1.4 Os carros manuais para transporte devem possuir protetores das mãos.
11.1.5 Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador deverá receber treinamento específico,
dado pela empresa, que o habilitará nessa função.
11.1.6 Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser habilitados e só poderão dirigir se
durante o horário de trabalho portarem um cartão de identificação, com o nome e fotografia, em lugar visível.
11.1.6.1 O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a revalidação, o empregado deverá passar
por exame de saúde completo, por conta do empregador.
11.1.7 Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de advertência sonora (buzina).
11.1.8 Todos os transportadores industriais serão permanentemente inspecionados e as peças defeituosas, ou que
apresentem deficiências, deverão ser imediatamente substituídas.
11.1.9 Nos locais fechados ou pouco ventilados, a emissão de gases tóxicos, por máquinas transportadoras, deverá
ser controlada para evitar concentrações, no ambiente de trabalho, acima dos limites permissíveis.
11.1.10 Em locais fechados e sem ventilação, é proibida a utilização de máquinas transportadoras, movidas a
motores de combustão interna, salvo se providas de dispositivos neutralizadores adequados.
11.2.1 Denomina-se, para fins de aplicação da presente regulamentação a expressão "Transporte manual de sacos"
toda atividade realizada de maneira contínua ou descontínua, essencial ao transporte manual de sacos, na qual o peso
da carga é suportado, integralmente, por um só trabalhador, compreendendo também o levantamento e sua
deposição.
11.2.2 Fica estabelecida a distância máxima de 60,00m (sessenta metros) para o transporte manual de um saco.
11.2.2.1 Além do limite previsto nesta norma, o transporte descarga deverá ser realizado mediante impulsão de
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vagonetes, carros, carretas, carros de mão apropriados, ou qualquer tipo de tração mecanizada.
11.2.3 É vedado o transporte manual de sacos, através de pranchas, sobre vãos superiores a 1,00m (um metro) ou
mais de extensão.
11.2.3.1 As pranchas de que trata o item 11.2.3 deverão ter a largura mínima de 0,50m (cinqüenta centímetros).
11.2.4 Na operação manual de carga e descarga de sacos, em caminhão ou vagão, o trabalhador terá o auxílio de
ajudante.
11.2.5 As pilhas de sacos, nos armazéns, devem ter altura máxima limitada ao nível de resistência do piso, à forma e
resistência dos materiais de embalagem e à estabilidade, baseada na geometria, tipo de amarração e inclinação das
pilhas. (Alterado pela Portaria SIT n.º 82, de 01 de junho de 2004)
11.2.8 Quando não for possível o emprego de processo mecanizado, admite-se o processo manual, mediante a
utilização de escada removível de madeira, com as seguintes características:
a) lance único de degraus com acesso a um patamar final;
b) a largura mínima de 1,00m (um metro), apresentando o patamar as dimensões mínimas de 1,00m x 1,00m (um
metro x um metro) e a altura máxima, em relação ao solo, de 2,25m (dois metros e vinte e cinco centímetros);
c) deverá ser guardada proporção conveniente entre o piso e o espelho dos degraus, não podendo o espelho ter
altura superior a 0,15m (quinze centímetros), nem o piso largura inferior a 0,25m (vinte e cinco centímetros);
d) deverá ser reforçada, lateral e verticalmente, por meio de estrutura metálica ou de madeira que assegure sua
estabilidade;
e) deverá possuir, lateralmente, um corrimão ou guarda-corpo na altura de 1,00m (um metro) em toda a extensão;
f) perfeitas condições de estabilidade e segurança, sendo substituída imediatamente a que apresente qualquer
defeito.
11.2.9 O piso do armazém deverá ser constituído de material não escorregadio, sem aspereza, utilizando-se, de
preferência, o mastique asfáltico, e mantido em perfeito estado de conservação.
11.2.10 Deve ser evitado o transporte manual de sacos em pisos escorregadios ou molhados.
11.2.11 A empresa deverá providenciar cobertura apropriada dos locais de carga e descarga da sacaria.
11.3.1 O peso do material armazenado não poderá exceder a capacidade de carga calculada para o piso.
11.3.2 O material armazenado deverá ser disposto de forma a evitar a obstrução de portas, equipamentos contra
incêndio, saídas de emergências, etc.
11.3.3. Material empilhado deverá ficar afastado das estruturas laterais do prédio a uma distância de pelo menos
0,50m (cinqüenta centímetros).
11.3.4 A disposição da carga não deverá dificultar o trânsito, a iluminação, e o acesso às saídas de emergência.
11.3.5 O armazenamento deverá obedecer aos requisitos de segurança especiais a cada tipo de material.
11.4 Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Chapas de Mármore, Granito e outras rochas. (Acrescentado
pela Portaria SIT n.º 56, de 17 de setembro de 2003)
11.4.1 A movimentação, armazenagem e manuseio de chapas de mármore, granito e outras rochas deve obedecer ao
disposto no Regulamento Técnico de Procedimentos constante no Anexo I desta NR. (Acrescentado pela Portaria
SIT n.º 56, de 17 de setembro de 2003)
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NR-12 - SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
Publicação D.O.U.
Portaria MTb n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 06/07/78
Atualizações D.O.U.
Portaria SSST n.º 12, de 06 de junho de 1983 14/06/83
Portaria SSST n.º 13, de 24 de outubro de 1994 26/10/94
Portaria SSST n.º 25, de 28 de janeiro de 1996 05/12/96
Portaria SSST n.º 04, de 28 de janeiro de 1997 04/03/97
Portaria SIT n.º 197, de 17 de dezembro de 2010 24/12/10
Portaria SIT n.º 293, de 08 de dezembro de 2011 09/12/11
Portaria MTE n.º 1.893, de 09 de dezembro de 2013 11/12/13
Portaria MTE n.º 857, de 25 de junho de 2015 26/06/15
Portaria MTPS n.º 211, de 09 de dezembro de 2015 10/12/15
Portaria MTPS n.º 509, de 29 de abril de 2016 02/05/16
Portaria MTb n.º 1.110, de 21 de setembro de 2016 22/09/16
Portaria MTb n.º 1.111, de 21 de setembro de 2016 22/09/16
Portaria MTb n.º 873, de 06 de julho de 2017 06/07/17
Portaria MTb n.º 98, de 08 de fevereiro de 2018 09/02/18
Portaria MTb n.º 252, de 10 de abril de 2018 12/04/18
Portaria MTb n.º 1.083, de 18 de dezembro de 2018 19/12/18
12.1 Esta Norma Regulamentadora e seus anexos definem referências técnicas, princípios fundamentais e medidas de
proteção para garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores e estabelece requisitos mínimos para a prevenção
de acidentes e doenças do trabalho nas fases de projeto e de utilização de máquinas e equipamentos de todos os tipos, e
ainda à sua fabricação, importação, comercialização, exposição e cessão a qualquer título, em todas as atividades
econômicas, sem prejuízo da observância do disposto nas demais Normas Regulamentadoras - NR aprovadas pela
Portaria n.º 3.214, de 8 de junho de 1978, nas normas técnicas oficiais e, na ausência ou omissão destas, nas normas
internacionais aplicáveis.
12.1.1 Entende-se como fase de utilização o transporte, montagem, instalação, ajuste, operação, limpeza, manutenção,
inspeção, desativação e desmonte da máquina ou equipamento. (Alterado pela Portaria MTE n.º 857, de 25/06/2015)
12.2 As disposições desta Norma referem-se a máquinas e equipamentos novos e usados, exceto nos itens em que
houver menção específica quanto à sua aplicabilidade.
12.2A As máquinas e equipamentos comprovadamente destinados à exportação estão isentos do atendimento dos
requisitos técnicos de segurança previstos nesta norma. (Inserido pela Portaria MTE n.º 857, de 25/06/2015)
12.2B Esta norma não se aplica às máquinas e equipamentos: (Item e alíneas inseridos pela Portaria MTE n.º 857, de
25/06/2015)
a) movidos ou impulsionados por força humana ou animal;
b) expostos em museus, feiras e eventos, para fins históricos ou que sejam considerados como antiguidades e não
sejam mais empregados com fins produtivos, desde que sejam adotadas medidas que garantam a preservação da
integridade física dos visitantes e expositores;
c) classificados como eletrodomésticos.
12.2C É permitida a movimentação segura de máquinas e equipamentos fora das instalações físicas da empresa para
reparos, adequações, modernização tecnológica, desativação, desmonte e descarte. (Inserido pela Portaria MTE n.º 857,
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de 25/06/2015).
12.3 O empregador deve adotar medidas de proteção para o trabalho em máquinas e equipamentos, capazes de garantir
a saúde e a integridade física dos trabalhadores, e medidas apropriadas sempre que houver pessoas com deficiência
envolvidas direta ou indiretamente no trabalho.
12.4 São consideradas medidas de proteção, a ser adotadas nessa ordem de prioridade:
a) medidas de proteção coletiva;
b) medidas administrativas ou de organização do trabalho; e
c) medidas de proteção individual.
12.5 Na aplicação desta Norma e de seus anexos, devem-se considerar as características das máquinas e equipamentos,
do processo, a apreciação de riscos e o estado da técnica. (Alterado pela Portaria MTPS n.º 509, de 29 de abril de 2016
- Vide Nota Técnica DSST/SIT n.º 48/20016)
12.5A Cabe aos trabalhadores: (Item e alíneas inseridos pela Portaria MTE n.º 857, de 25 de junho de 2015)
a) cumprir todas as orientações relativas aos procedimentos seguros de operação, alimentação, abastecimento, limpeza,
manutenção, inspeção, transporte, desativação, desmonte e descarte das máquinas e equipamentos;
b) não realizar qualquer tipo de alteração nas proteções mecânicas ou dispositivos de segurança de máquinas e
equipamentos, de maneira que possa colocar em risco a sua saúde e integridade física ou de terceiros;
c) comunicar seu superior imediato se uma proteção ou dispositivo de segurança foi removido, danificado ou se perdeu
sua função;
d) participar dos treinamentos fornecidos pelo empregador para atender às exigências/requisitos descritos nesta Norma;
e) colaborar com o empregador na implementação das disposições contidas nesta Norma.
12.5.1 Não é obrigatória a observação de novas exigências advindas de normas técnicas publicadas posteriormente à
data de fabricação, importação ou adequação das máquinas e equipamentos, desde que atendam a Norma
Regulamentadora n.º 12, publicada pela Portaria n.º 197/2010, seus anexos e suas alterações posteriores, bem como às
normas técnicas vigentes à época de sua fabricação, importação ou adequação. (Inserido pela Portaria MTb n.º 1.111,
de 21 de setembro de 2016)
12.6 Nos locais de instalação de máquinas e equipamentos, as áreas de circulação devem ser devidamente demarcadas e
em conformidade com as normas técnicas oficiais.
12.6.2 As áreas de circulação devem ser mantidas desobstruídas. (Alterado pela Portaria MTb n.º 98, de 08 e fevereiro
de 2018)
12.7 Os materiais em utilização no processo produtivo devem ser alocados em áreas especificas de armazenamento,
devidamente demarcadas com faixas na cor indicada pelas normas técnicas oficiais ou sinalizadas quando se tratar de
áreas externas.
12.8 Os espaços ao redor das máquinas e equipamentos devem ser adequados ao seu tipo e ao tipo de operação, de
forma a prevenir a ocorrência de acidentes e doenças relacionados ao trabalho.
12.8.1 A distância mínima entre máquinas, em conformidade com suas características e aplicações, deve garantir a
segurança dos trabalhadores durante sua operação, manutenção, ajuste, limpeza e inspeção, e permitir a movimentação
dos segmentos corporais, em face da natureza da tarefa.
12.8.2 As áreas de circulação e armazenamento de materiais e os espaços em torno de máquinas devem ser projetados,
dimensionados e mantidos de forma que os trabalhadores e os transportadores de materiais, mecanizados e manuais,
movimentem-se com segurança.
12.9 Os pisos dos locais de trabalho onde se instalam máquinas e equipamentos e das áreas de circulação devem:
a) ser mantidos limpos e livres de objetos, ferramentas e quaisquer materiais que ofereçam riscos de acidentes;
b) ter características de modo a prevenir riscos provenientes de graxas, óleos e outras substâncias e materiais que os
tornem escorregadios; e
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c) ser nivelados e resistentes às cargas a que estão sujeitos.
12.10 As ferramentas utilizadas no processo produtivo devem ser organizadas e armazenadas ou dispostas em locais
específicos para essa finalidade.
12.11 As máquinas estacionárias devem possuir medidas preventivas quanto à sua estabilidade, de modo que não
basculem e não se desloquem intempestivamente por vibrações, choques, forças externas previsíveis, forças dinâmicas
internas ou qualquer outro motivo acidental.
12.11.1 A instalação das máquinas estacionárias deve respeitar os requisitos necessários fornecidos pelos fabricantes ou,
na falta desses, o projeto elaborado por profissional legalmente habilitado, em especial quanto à fundação, fixação,
amortecimento, nivelamento, ventilação, alimentação elétrica, pneumática e hidráulica, aterramento e sistemas de
refrigeração.
12.12 Nas máquinas móveis que possuem rodízios, pelo menos dois deles devem possuir travas.
12.13 As máquinas, as áreas de circulação, os postos de trabalho e quaisquer outros locais em que possa haver
trabalhadores devem ficar posicionados de modo que não ocorra transporte e movimentação aérea de materiais sobre os
trabalhadores.
12.14 As instalações elétricas das máquinas e equipamentos devem ser projetadas e mantidas de modo a prevenir, por
meios seguros, os perigos de choque elétrico, incêndio, explosão e outros tipos de acidentes, conforme previsto na NR-
10.
12.15 Devem ser aterrados, conforme as normas técnicas oficiais vigentes, as instalações, carcaças, invólucros,
blindagens ou partes condutoras das máquinas e equipamentos que não façam parte dos circuitos elétricos, mas que
possam ficar sob tensão.
12.16 As instalações elétricas das máquinas e equipamentos que estejam ou possam estar em contato direto ou indireto
com água ou agentes corrosivos devem ser projetadas com meios e dispositivos que garantam sua blindagem,
estanqueidade, isolamento e aterramento, de modo a prevenir a ocorrência de acidentes.
12.17 Os condutores de alimentação elétrica das máquinas e equipamentos devem atender aos seguintes requisitos
mínimos de segurança:
a) oferecer resistência mecânica compatível com a sua utilização;
b) possuir proteção contra a possibilidade de rompimento mecânico, de contatos abrasivos e de contato com
lubrificantes, combustíveis e calor;
c) localização de forma que nenhum segmento fique em contato com as partes móveis ou cantos vivos;
d) não dificultar o trânsito de pessoas e materiais ou a operação das máquinas; (Alterada pela Portaria MTb n.º 98, de
08 e fevereiro de 2018)
e) não oferecer quaisquer outros tipos de riscos na sua localização; e
f) ser constituídos de materiais que não propaguem o fogo. (Alterada pela Portaria MTb n.º 98, de 08 e fevereiro de
2018)
12.18 Os quadros de energia das máquinas e equipamentos devem atender aos seguintes requisitos mínimos de
segurança:
a) possuir porta de acesso, mantida permanentemente fechada;
b) possuir sinalização quanto ao perigo de choque elétrico e restrição de acesso por pessoas não autorizadas;
c) ser mantidos em bom estado de conservação, limpos e livres de objetos e ferramentas;
d) possuir proteção e identificação dos circuitos; e
e) atender ao grau de proteção adequado em função do ambiente de uso.
12.19 As ligações e derivações dos condutores elétricos das máquinas e equipamentos devem ser feitas mediante
dispositivos apropriados e conforme as normas técnicas oficiais vigentes, de modo a assegurar resistência mecânica e
contato elétrico adequado, com características equivalentes aos condutores elétricos utilizados e proteção contra riscos.
12.20 As instalações elétricas das máquinas e equipamentos que utilizem energia elétrica fornecida por fonte externa
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devem possuir dispositivo protetor contra sobrecorrente, dimensionado conforme a demanda de consumo do circuito.
12.20.1 As máquinas e equipamentos devem possuir dispositivo protetor contra sobretensão quando a elevação da
tensão puder ocasionar risco de acidentes.
12.20.2 Nas máquinas e equipamentos em que a falta ou a inversão de fases da alimentação elétrica puder ocasionar
riscos, deve haver dispositivo que impeça a ocorrência de acidentes. (Alterado pela Portaria MTb n.º 1.110, de 21 de
setembro de 2016)
12.23 Os serviços e substituições de baterias devem ser realizados conforme indicação constante do manual de
operação.
12.24 Os dispositivos de partida, acionamento e parada das máquinas devem ser projetados, selecionados e instalados
de modo que:
a) não se localizem em suas zonas perigosas;
b) possam ser acionados ou desligados em caso de emergência por outra pessoa que não seja o operador;
c) impeçam acionamento ou desligamento involuntário pelo operador ou por qualquer outra forma acidental;
d) não acarretem riscos adicionais; e
e) não possam ser burlados.
12.25 Os comandos de partida ou acionamento das máquinas devem possuir dispositivos que impeçam seu
funcionamento automático ao serem energizadas.
12.26 Quando forem utilizados dispositivos de acionamento do tipo comando bimanual, visando a manter as mãos do
operador fora da zona de perigo, esses devem atender aos seguintes requisitos mínimos do comando:
a) possuir atuação síncrona, ou seja, um sinal de saída deve ser gerado somente quando os dois dispositivos de atuação
do comando -botões- forem atuados com um retardo de tempo menor ou igual a 0,5 s (meio segundo); (Retificado
pela Portaria MTE n.º 1.893, de 09 de dezembro de 2013)
b) estar sob monitoramento automático por interface de segurança;
c) ter relação entre os sinais de entrada e saída, de modo que os sinais de entrada aplicados a cada um dos dois
dispositivos de atuação do comando devem juntos se iniciar e manter o sinal de saída do dispositivo de comando
bimanual somente durante a aplicação dos dois sinais;
d) o sinal de saída deve terminar quando houver desacionamento de qualquer dos dispositivos de atuação de comando;
e) possuir dispositivos de comando que exijam uma atuação intencional a fim de minimizar a probabilidade de
comando acidental;
f) possuir distanciamento e barreiras entre os dispositivos de atuação de comando para dificultar a burla do efeito de
proteção do dispositivo de comando bimanual; e
g) tornar possível o reinício do sinal de saída somente após a desativação dos dois dispositivos de atuação do
comando.
12.27 Nas máquinas e equipamentos operados por dois ou mais dispositivos de acionamento bimanual, a atuação
síncrona é requerida somente para cada um dos dispositivos de acionamento bimanual e não entre dispositivos
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diferentes, que devem manter simultaneidade entre si. (Alterado pela Portaria MTb n.º 1.110, de 21 de setembro de
2016)
12.28 Os dispositivos de acionamento bimanual devem ser posicionados a uma distância segura da zona de perigo,
levando em consideração: (Alterado pela Portaria MTb n.º 1.110, de 21 de setembro de 2016)
a) a forma, a disposição e o tempo de resposta do dispositivo de acionamento bimanual; (Alterada pela Portaria MTb
n.º 1.110, de 21 de setembro de 2016)
b) o tempo máximo necessário para a paralisação da máquina ou para a remoção do perigo, após o término do sinal de
saída do dispositivo de acionamento bimanual; e (Alterada pela Portaria MTb n.º 1.110, de 21 de setembro de
2016)
c) a utilização projetada para a máquina.
12.29 Os dispositivos de acionamento bimanual móveis instalados em pedestais devem: (Alterado pela Portaria MTb
n.º 1.110, de 21 de setembro de 2016)
a) manter-se estáveis em sua posição de trabalho; e
b) possuir altura compatível com o alcance do operador em sua posição de trabalho. (Alterada pela Portaria MTb n.º
1.110, de 21 de setembro de 2016)
12.30 Nas máquinas e equipamentos cuja operação requeira a participação de mais de uma pessoa, o número de
dispositivos de acionamento bimanual simultâneos deve corresponder ao número de operadores expostos aos perigos
decorrentes de seu acionamento, de modo que o nível de proteção seja o mesmo para cada trabalhador. (Alterado pela
Portaria MTb n.º 1.110, de 21 de setembro de 2016)
12.30.1 Deve haver seletor do número de dispositivos de acionamento em utilização, com bloqueio que impeça a sua
seleção por pessoas não autorizadas.
12.30.2 O circuito de acionamento deve ser projetado de modo a impedir o funcionamento dos dispositivos de
acionamento bimanual habilitados pelo seletor enquanto os demais comandos não habilitados não forem desconectados.
(Alterado pela Portaria MTb n.º 1.110, de 21 de setembro de 2016)
12.30.3 Quando utilizados dois ou mais dispositivos de acionamento bimanual simultâneos, devem possuir sinal
luminoso que indique seu funcionamento. (Alterado pela Portaria MTb n.º 1.110, de 21 de setembro de 2016)
12.31 As máquinas ou equipamentos concebidos e fabricados para permitir a utilização de vários modos de comando ou
de funcionamento que apresentem níveis de segurança diferentes, devem possuir um seletor que atenda aos seguintes
requisitos:
a) bloqueio em cada posição, impedindo a sua mudança por pessoas não autorizadas;
b) correspondência de cada posição a um único modo de comando ou de funcionamento;
c) modo de comando selecionado com prioridade sobre todos os outros sistemas de comando, com exceção da parada
de emergência; e
d) a seleção deve ser visível, clara e facilmente identificável.
12.32 As máquinas e equipamentos, cujo acionamento por pessoas não autorizadas possam oferecer risco à saúde ou
integridade física de qualquer pessoa, devem possuir sistema que possibilite o bloqueio de seus dispositivos de
acionamento.
12.33 O acionamento e o desligamento simultâneo por um único comando de um conjunto de máquinas e equipamentos
ou de máquinas e equipamentos de grande dimensão devem ser precedidos da emissão de sinal sonoro ou visual.
(Alterado pela Portaria MTb n.º 98, de 08 e fevereiro de 2018)
12.34 Devem ser adotadas, quando necessárias, medidas adicionais de alerta, como sinal visual e dispositivos de
telecomunicação, considerando as características do processo produtivo e dos trabalhadores.
12.35 As máquinas e equipamentos comandados por radiofreqüência devem possuir proteção contra interferências
eletromagnéticas acidentais.
12.36 Os componentes de partida, parada, acionamento e controles que compõem a interface de operação das máquinas
e equipamentos fabricados a partir de 24 de Março de 2012 devem: (Item e alíneas alterados pela Portaria MTE n.º
857, de 25/06/2015)
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a) possibilitar a instalação e funcionamento do sistema de parada de emergência, quando aplicável, conforme itens e
subitens do capítulo sobre dispositivos de parada de emergência, desta norma; e
b) operar em extrabaixa tensão de até 25VCA(vinte e cinco volts em corrente alternada) ou de até 60VCC (sessenta
volts em corrente contínua), ou ser adotada outra medida de proteção contra choques elétricos, conforme Normas
Técnicas oficiais vigentes.
12.36.1 Os componentes de partida, parada, acionamento e controles que compõem a interface de operação das
máquinas e equipamentos fabricados até 24 de março de 2012 devem: (Item e alíneas inseridos pela Portaria MTE n.º
857, de 25/06/2015)
a) possibilitar a instalação e funcionamento do sistema de parada de emergência, quando aplicável, conforme itens e
subitens do capítulo dispositivos de parada de emergência, desta norma; e
b) quando a apreciação de risco indicar a necessidade de proteções contra choques elétricos, operar em extrabaixa
tensão de até 25VCA (vinte e cinco volts em corrente alternada) ou de até 60VCC (sessenta volts em corrente
contínua), ou ser adotada outra medida de proteção, conforme Normas Técnicas oficiais vigentes.
12.37 Se indicada pela apreciação de riscos a necessidade de redundância dos dispositivos responsáveis pela prevenção
de partida inesperada ou pela função de parada relacionada à segurança, conforme a categoria de segurança requerida, o
circuito elétrico da chave de partida de motores de máquinas e equipamentos deve: (Item e alíneas alterado pela
Portaria MTb n.º 1.083 de 18 de dezembro de 2019)
a) possuir estrutura redundante;
b) permitir que as falhas que comprometem a função de segurança sejam monitoradas; e
c) ser adequadamente dimensionado de acordo com o estabelecido pelas normas técnicas nacionais vigentes e, na
ausência ou omissão destas, pelas normas técnicas internacionais.
12.37.1 Para o atendimento aos requisitos do item 12.37, alíneas “b”, “c” e “d”, é permitida a parada controlada do
motor, desde que não haja riscos decorrentes de sua parada não instantânea. (Inserido pela Portaria MTPS n.º 509, de
29 de abril de 2016)
Sistemas de segurança.
12.38 As zonas de perigo das máquinas e equipamentos devem possuir sistemas de segurança, caracterizados por
proteções fixas, proteções móveis e dispositivos de segurança interligados, que garantam proteção à saúde e à
integridade física dos trabalhadores.
12.38.1 A adoção de sistemas de segurança, em especial nas zonas de operação que apresentem perigo, deve considerar
as características técnicas da máquina e do processo de trabalho e as medidas e alternativas técnicas existentes, de modo
a atingir o nível necessário de segurança previsto nesta Norma.
12.39 Os sistemas de segurança devem ser selecionados e instalados de modo a atender aos seguintes requisitos: (Vide
prazos no Art. 4ª da Portaria SIT n.º 197, de 17 de dezembro de 2010)
a) ter categoria de segurança conforme prévia análise de riscos prevista nas normas técnicas oficiais vigentes;
b) estar sob a responsabilidade técnica de profissional legalmente habilitado;
c) possuir conformidade técnica com o sistema de comando a que são integrados;
d) instalação de modo que não possam ser neutralizados ou burlados;
e) manterem-se sob vigilância automática, ou seja, monitoramento, de acordo com a categoria de segurança requerida,
exceto para dispositivos de segurança exclusivamente mecânicos; e
f) paralisação dos movimentos perigosos e demais riscos quando ocorrerem falhas ou situações anormais de trabalho.
12.40 Os sistemas de segurança, se indicado pela apreciação de riscos, devem exigir rearme (“reset”) manual. (Alterado
pela Portaria MTPS n.º 509, de 29 de abril de 2016)
12.40.1 Depois que um comando de parada tiver sido iniciado pelo sistema de segurança, a condição de parada deve ser
mantida até que existam condições seguras para o rearme. (Inserido pela Portaria MTPS n.º 509, de 29 de abril de
2016)
12.41 Para fins de aplicação desta Norma, considera-se proteção o elemento especificamente utilizado para prover
segurança por meio de barreira física, podendo ser:
a) proteção fixa, que deve ser mantida em sua posição de maneira permanente ou por meio de elementos de fixação
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que só permitam sua remoção ou abertura com o uso de ferramentas; (Alterada pela Portaria MTE n.º 1.893, de 09
de dezembro de 2013)
b) proteção móvel, que pode ser aberta sem o uso de ferramentas, geralmente ligada por elementos mecânicos à
estrutura da máquina ou a um elemento fixo próximo, e deve se associar a dispositivos de intertravamento.
12.42 Para fins de aplicação desta Norma, consideram-se dispositivos de segurança os componentes que, por si só ou
interligados ou associados a proteções, reduzam os riscos de acidentes e de outros agravos à saúde, sendo classificados
em:
a) comandos elétricos ou interfaces de segurança: dispositivos responsáveis por realizar o monitoramento, que
verificam a interligação, posição e funcionamento de outros dispositivos do sistema e impedem a ocorrência de
falha que provoque a perda da função de segurança, como relés de segurança, controladores configuráveis de
segurança e controlador lógico programável - CLP de segurança;
b) dispositivos de intertravamento: chaves de segurança eletromecânicas, magnéticas e eletrônicas codificadas,
optoeletrônicas, sensores indutivos de segurança e outros dispositivos de segurança que possuem a finalidade de
impedir o funcionamento de elementos da máquina sob condições específicas; (Alterada pela Portaria MTPS n.º
211, de 09 de dezembro de 2015)
c) sensores de segurança: dispositivos detectores de presença mecânicos e não mecânicos, que atuam quando uma
pessoa ou parte do seu corpo adentra a zona de detecção, enviando um sinal para interromper ou impedir o início de
funções perigosas, como cortinas de luz, detectores de presença optoeletrônicos, laser de múltiplos feixes, barreiras
óticas, monitores de área, ou scanners, batentes, tapetes e sensores de posição; (Alterada pela Portaria MTPS n.º
211, de 09 de dezembro de 2015)
d) válvulas e blocos de segurança ou sistemas pneumáticos e hidráulicos de mesma eficácia;
e) dispositivos mecânicos, tais como: dispositivos de retenção, limitadores, separadores, empurradores,
inibidores/defletores, retráteis, ajustáveis ou com auto fechamento; e (Alterada pela Portaria MTb n.º 1.110, de 21
de setembro de 2016)
f) dispositivos de validação: dispositivos suplementares de controle operados manualmente, que, quando aplicados de
modo permanente, habilitam o dispositivo de acionamento. (Alterada pela Portaria MTb n.º 1.110, de 21 de
setembro de 2016)
12.43 Os componentes relacionados aos sistemas de segurança e comandos de acionamento e parada das máquinas,
inclusive de emergência, devem garantir a manutenção do estado seguro da máquina ou equipamento quando ocorrerem
flutuações no nível de energia além dos limites considerados no projeto, incluindo o corte e restabelecimento do
fornecimento de energia. (Vide prazos no Art. 4ª da Portaria SIT n.º 197, de 17 de dezembro de 2010)
12.44 A proteção deve ser móvel quando o acesso a uma zona de perigo for requerido uma ou mais vezes por turno de
trabalho, observando-se que: (Vide prazos no Art. 4ª da Portaria SIT n.º 197, de 17 de dezembro de 2010)
a) a proteção deve ser associada a um dispositivo de intertravamento quando sua abertura não possibilitar o acesso à
zona de perigo antes da eliminação do risco; e
b) a proteção deve ser associada a um dispositivo de intertravamento com bloqueio quando sua abertura possibilitar o
acesso à zona de perigo antes da eliminação do risco.
12.45 As máquinas e equipamentos dotados de proteções móveis associadas a dispositivos de intertravamento devem:
(Vide prazos no Art. 4ª da Portaria SIT n.º 197, de 17 de dezembro de 2010)
a) operar somente quando as proteções estiverem fechadas;
b) paralisar suas funções perigosas quando as proteções forem abertas durante a operação; e
c) garantir que o fechamento das proteções por si só não possa dar inicio às funções perigosas
12.45.1 A utilização de proteções intertravadas com comando de partida, como exceção ao previsto na alínea “c”, deve
ser limitada e aplicada conforme as exigências específicas previstas em normas técnicas. (Inserido pela Portaria MTb
n.º 1.110, de 21 de setembro de 2016)
12.46 Os dispositivos de intertravamento com bloqueio associados às proteções móveis das máquinas e equipamentos
devem: (Vide prazos no Art. 4ª da Portaria SIT n.º 197, de 17 de dezembro de 2010)
a) permitir a operação somente enquanto a proteção estiver fechada e bloqueada;
b) manter a proteção fechada e bloqueada até que tenha sido eliminado o risco de lesão devido às funções perigosas da
máquina ou do equipamento; e
c) garantir que o fechamento e bloqueio da proteção por si só não possa dar inicio às funções perigosas da máquina ou
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do equipamento.
12.46.1 A utilização de proteções intertravadas com comando de partida, como exceção ao previsto na alínea “c”, deve
ser limitada e aplicada conforme as exigências específicas previstas em normas técnicas. (Inserido pela Portaria MTb
n.º 1.110, de 21 de setembro de 2016)
12.47 As transmissões de força e os componentes móveis a elas interligados, acessíveis ou expostos, devem possuir
proteções fixas, ou móveis com dispositivos de intertravamento, que impeçam o acesso por todos os lados.
12.47.1 Quando utilizadas proteções móveis para o enclausuramento de transmissões de força que possuam inércia,
devem ser utilizados dispositivos de intertravamento com bloqueio. (Vide prazos no Art. 4ª da Portaria SIT n.º 197, de
17 de dezembro de 2010)
12.47.2 O eixo cardã deve possuir proteção adequada, em perfeito estado de conservação em toda a sua extensão, fixada
na tomada de força da máquina desde a cruzeta até o acoplamento do implemento ou equipamento.
12.48 As máquinas e equipamentos que ofereçam risco de ruptura de suas partes, projeção de materiais, partículas ou
substâncias, devem possuir proteções que garantam a saúde e a segurança dos trabalhadores.
12.49 As proteções devem ser projetadas e construídas de modo a atender aos seguintes requisitos de segurança:
a) cumprir suas funções apropriadamente durante a vida útil da máquina ou possibilitar a reposição de partes
deterioradas ou danificadas;
b) ser constituídas de materiais resistentes e adequados à contenção de projeção de peças, materiais e partículas;
c) fixação firme e garantia de estabilidade e resistência mecânica compatíveis com os esforços requeridos;
d) não criar pontos de esmagamento ou agarramento com partes da máquina ou com outras proteções;
e) não possuir extremidades e arestas cortantes ou outras saliências perigosas;
f) resistir às condições ambientais do local onde estão instaladas;
g) impedir que possam ser burladas;
h) proporcionar condições de higiene e limpeza;
i) impedir o acesso à zona de perigo;
j) ter seus dispositivos de intertravamento protegidos adequadamente contra sujidade, poeiras e corrosão, se
necessário;
k) ter ação positiva, ou seja, atuação de modo positivo; e
l) não acarretar riscos adicionais.
12.50 Quando a proteção for confeccionada com material descontínuo, devem ser observadas as distâncias de segurança
para impedir o acesso às zonas de perigo, conforme previsto no Anexo I, item A.
12.51 Sempre que forem utilizados sistemas de segurança, inclusive proteções distantes, com possibilidade de alguma
pessoa ficar na zona de perigo, deve ser adotada uma das seguintes medidas adicionais de proteção coletiva para
impedir a partida da máquina enquanto houver pessoas nessa zona: (Alterado pela Portaria MTb n.º 98, de 08 e
fevereiro de 2018)
a) sensoriamento da presença de pessoas; (Inserida pela Portaria MTb n.º 98, de 08 e fevereiro de 2018)
b) proteções móveis ou sensores de segurança na entrada ou acesso à zona de perigo, associadas a rearme (“reset”)
manual. (Inserida pela Portaria MTb n.º 98, de 08 e fevereiro de 2018)
12.51.1 A localização dos atuadores de rearme (“reset”) manual deve permitir uma visão completa da zona protegida
pelo sistema. (Inserido pela Portaria MTb n.º 98, de 08 e fevereiro de 2018)
12.51.2 Quando não for possível o cumprimento da exigência do item 12.51.1, deve ser adotado o sensoriamento da
presença de pessoas nas zonas de perigo com a visualização obstruída, ou a adoção de sistema que exija a ida à zona de
perigo não visualizada, como, por exemplo, duplo rearme (“reset”). (Inserido pela Portaria MTb n.º 98, de 08 e
fevereiro de 2018)
12.51.3 Deve haver dispositivos de parada de emergência localizados no interior da zona protegida pelo sistema, bem
como meios de liberar pessoas presas dentro dela. (Inserido pela Portaria MTb n.º 98, de 08 e fevereiro de 2018)
12.52 As proteções também utilizadas como meio de acesso por exigência das características da máquina ou do
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equipamento devem atender aos requisitos de resistência e segurança adequados a ambas as finalidades.
12.53 Deve haver proteção no fundo dos degraus da escada, ou seja, nos espelhos, sempre que uma parte saliente do pé
ou da mão possa contatar uma zona perigosa.
12.54 As proteções, dispositivos e sistemas de segurança devem integrar as máquinas e equipamentos, e não podem ser
considerados itens opcionais para qualquer fim.
12.55. Em função do risco, poderá ser exigido projeto, diagrama ou representação esquemática dos sistemas de
segurança de máquinas, com respectivas especificações técnicas em língua portuguesa. (Vide prazos no Art. 4ª da
Portaria SIT n.º 197, de 17 de dezembro de 2010)
12.55.1 Quando a máquina não possuir a documentação técnica exigida, o seu proprietário deve constituí-la, sob a
responsabilidade de profissional legalmente habilitado e com respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica do
Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura - ART/CREA. (Vide prazos no Art. 4ª da Portaria SIT n.º 197, de 17 de
dezembro de 2010)
12.56 As máquinas devem ser equipadas com um ou mais dispositivos de parada de emergência, por meio dos quais
possam ser evitadas situações de perigo latentes e existentes.
12.56.1 Os dispositivos de parada de emergência não devem ser utilizados como dispositivos de partida ou de
acionamento.
12.56.2 Excetuam-se da obrigação do item 12.56 as máquinas manuais, as máquinas autopropelidas e aquelas nas quais
o dispositivo de parada de emergência não possibilita a redução do risco. (Alterado pela Portaria MTPS n.º 211, de 09
de dezembro de 2015)
12.57 Os dispositivos de parada de emergência devem ser posicionados em locais de fácil acesso e visualização pelos
operadores em seus postos de trabalho e por outras pessoas, e mantidos permanentemente desobstruídos.
12.60 O acionamento do dispositivo de parada de emergência deve também resultar na retenção do acionador, de tal
forma que quando a ação no acionador for descontinuada, este se mantenha retido até que seja desacionado.
12.60.1 O desacionamento deve ser possível apenas como resultado de uma ação manual intencionada sobre o
acionador, por meio de manobra apropriada;
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b) considerar o deslocamento e a força aplicada nos acionadores, necessários para a atuação das chaves de parada de
emergência; e
c) obedecer à distância máxima entre as chaves de parada de emergência recomendada pelo fabricante.
12.62 As chaves de parada de emergência devem ser localizadas de tal forma que todo o cabo de acionamento seja
visível a partir da posição de desacionamento da parada de emergência.
12.62.1 Se não for possível o cumprimento da exigência do item 12.62, deve-se garantir que, após a atuação e antes do
desacionamento, a máquina ou equipamento seja inspecionado em toda a extensão do cabo.
12.63 A parada de emergência deve exigir rearme, ou reset manual, a ser realizado somente após a correção do evento
que motivou o acionamento da parada de emergência.
12.63.1 A localização dos acionadores de rearme deve permitir uma visualização completa da área protegida pelo cabo.
12.64 As máquinas e equipamentos devem possuir acessos permanentemente fixados e seguros a todos os seus pontos
de operação, abastecimento, inserção de matérias-primas e retirada de produtos trabalhados, preparação, manutenção e
intervenção constante.
12.64.1 Consideram-se meios de acesso elevadores, rampas, passarelas, plataformas ou escadas de degraus.
12.64.2 Na impossibilidade técnica de adoção dos meios previstos no subitem 12.64.1, poderá ser utilizada escada fixa
tipo marinheiro.
12.64.3 Nas máquinas e equipamentos, os meios de acesso permanentes devem ser localizados e instalados de modo a
prevenir riscos de acidente e facilitar o seu acesso e utilização pelos trabalhadores.
12.65 O emprego dos meios de acesso deve considerar o ângulo de lance conforme Figura 1 do Anexo III. (Vide prazos
no Art. 4ª da Portaria SIT n.º 197, de 17 de dezembro de 2010)
12.66 Os locais ou postos de trabalho acima do piso em que haja acesso de trabalhadores, para operação ou quaisquer
outras intervenções habituais nas máquinas e equipamentos, como abastecimento, preparação, ajuste, inspeção, limpeza
e manutenção, devem possuir plataformas de trabalho estáveis e seguras. (Alterado pela Portaria MTb n.º 1.110, de 21
de setembro de 2016)
12.66.1 Na impossibilidade técnica de aplicação do previsto no item 12.66, poderá ser adotado o uso de plataformas
móveis ou elevatórias.
12.67 As plataformas móveis devem ser estáveis, de modo a não permitir sua movimentação ou tombamento durante a
realização do trabalho.
12.68 As passarelas, plataformas, rampas e escadas de degraus devem propiciar condições seguras de trabalho,
circulação, movimentação e manuseio de materiais e:
a) ser dimensionadas, construídas e fixadas de modo seguro e resistente, de forma a suportar os esforços solicitantes e
movimentação segura do trabalhador;
b) ter pisos e degraus constituídos de materiais ou revestimentos antiderrapantes;
c) ser mantidas desobstruídas; e
d) ser localizadas e instaladas de modo a prevenir riscos de queda, escorregamento, tropeçamento e dispêndio
excessivo de esforços físicos pelos trabalhadores ao utilizá-las.
12.69 As rampas com inclinação entre 10º (dez) e 20º (vinte) graus em relação ao plano horizontal devem possuir peças
transversais horizontais fixadas de modo seguro, para impedir escorregamento, distanciadas entre si 0,40 m (quarenta
centímetros) em toda sua extensão quando o piso não for antiderrapante. (Vide prazos no Art. 4ª da Portaria SIT n.º
197, de 17 de dezembro de 2010)
12.69.1 É proibida a construção de rampas com inclinação superior a 20º (vinte) graus em relação ao piso.
12.70 Os meios de acesso, exceto escada fixa do tipo marinheiro e elevador, devem possuir sistema de proteção contra
quedas com as seguintes características:
a) ser dimensionados, construídos e fixados de modo seguro e resistente, de forma a suportar os esforços solicitantes;
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b) ser constituídos de material resistente a intempéries e corrosão;
c) possuir travessão superior de 1,10 m (um metro e dez centímetros) a 1,20 m (um metro e vinte centímetros) de
altura em relação ao piso ao longo de toda a extensão, em ambos os lados;
d) o travessão superior não deve possuir superfície plana, a fim de evitar a colocação de objetos; e
e) possuir rodapé de, no mínimo, 0,20 m (vinte centímetros) de altura e travessão intermediário a 0,70 m (setenta
centímetros) de altura em relação ao piso, localizado entre o rodapé e o travessão superior.
12.71 Havendo risco de queda de objetos e materiais, o vão entre o rodapé e o travessão superior do guarda corpo deve
receber proteção fixa, integral e resistente.
12.71.1 A proteção mencionada no item 12.71 pode ser constituída de tela resistente, desde que sua malha não permita a
passagem de qualquer objeto ou material que possa causar lesões aos trabalhadores.
12.72 Para o sistema de proteção contra quedas em plataformas utilizadas em operações de abastecimento ou que
acumulam sujidades, é permitida a adoção das dimensões da Figura 5 do Anexo III.
12.73 As passarelas, plataformas e rampas devem ter as seguintes características: (Vide prazos no Art. 4ª da Portaria
SIT n.º 197, de 17 de dezembro de 2010)
a) largura útil mínima de 0,60 m (sessenta centímetros);
b) meios de drenagem, se necessário; e
c) não possuir rodapé no vão de acesso.
12.74 As escadas de degraus sem espelho devem ter: (Vide prazos no Art. 4ª da Portaria SIT n.º 197, de 17 de dezembro
de 2010)
a) largura útil mínima de 0,60 m (sessenta centímetros); (Alterada pela Portaria MTb n.º 1.110, de 21 de setembro de
2016)
b) degraus com profundidade mínima de 0,15 m (quinze centímetros);
c) degraus e lances uniformes, nivelados e sem saliências;
d) altura máxima entre os degraus de 0,25 m (vinte e cinco centímetros);
e) plataforma de descanso com largura útil mínima de 0,60 m (sessenta centímetros) e comprimento a intervalos de,
no máximo, 3,00 m (três metros) de altura; (Alterada pela Portaria MTb n.º 1.110, de 21 de setembro de 2016)
f) projeção mínima de 0,01 m (dez milímetros) de um degrau sobre o outro; e
g) degraus com profundidade que atendam à fórmula: 600≤ g +2h ≤ 660 (dimensões em milímetros), conforme Figura
2 do Anexo III.
12.75 As escadas de degraus com espelho devem ter: (Vide prazos no Art. 4ª da Portaria SIT n.º 197, de 17 de
dezembro de 2010)
a) largura útil mínima de 0,60 m (sessenta centímetros); (Alterada pela Portaria MTb n.º 1.110, de 21 de setembro de
2016)
b) degraus com profundidade mínima de 0,20 m (vinte centímetros);
c) degraus e lances uniformes, nivelados e sem saliências;
d) altura entre os degraus de 0,20 m (vinte centímetros) a 0,25 m (vinte e cinco centímetros);
e) plataforma de descanso com largura útil mínima de 0,60 m (sessenta centímetros) e comprimento a intervalos de,
no máximo, 3,00 m (três metros) de altura. (Alterada pela Portaria MTb n.º 1.110, de 21 de setembro de 2016)
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d) corrimão ou continuação dos montantes da escada ultrapassando a plataforma de descanso ou o piso superior de
1,10 m (um metro e dez centímetros) a 1,20 m (um metro e vinte centímetros);
e) largura de 0,40 m (quarenta centímetros) a 0,60 m (sessenta centímetros), conforme Figura 3 do Anexo III;
f) altura total máxima de 10,00 m (dez metros), se for de um único lance;
g) altura máxima de 6,00 m (seis metros) entre duas plataformas de descanso, se for de múltiplos lances, construídas
em lances consecutivos com eixos paralelos, distanciados no mínimo em 0,70 m (setenta centímetros), conforme
Figura 3 do Anexo III;
h) espaçamento entre barras horizontais de 0,25 m (vinte e cinco centímetros) a 0,30 m (trinta centímetros), conforme
Figura 3 do Anexo III; (Alterada pela Portaria MTE n.º 1.893, de 09 de dezembro de 2013)
i) espaçamento entre o piso da máquina ou da edificação e a primeira barra não superior a 0,55 m (cinqüenta e cinco
centímetros), conforme Figura 3 do Anexo III;
j) distância em relação à estrutura em que é fixada de, no mínimo, 0,15 m (quinze centímetros), conforme Figura 4C
do Anexo III; (Alterada pela Portaria MTE n.º 1.893, de 09 de dezembro de 2013)
k) barras horizontais de 0,025m (vinte e cinco milímetros) a 0,038 m (trinta e oito milímetros) de diâmetro ou
espessura; e (Alterada pela Portaria MTE n.º 1.893, de 09 de dezembro de 2013)
l) barras horizontais com superfícies, formas ou ranhuras a fim de prevenir deslizamentos. (Alterada pela Portaria
MTE n.º 1.893, de 09 de dezembro de 2013)
12.76.1 As gaiolas de proteção devem ter diâmetro de 0,65m (sessenta e cinco centímetros) a 0,80 m (oitenta
centímetros), conforme Figura 4 C do Anexo III; e: (Alterado pela Portaria MTE n.º 1.893, de 09 de dezembro de 2013)
a) possuir barras verticais com espaçamento máximo de 0,30m (trinta centímetros) entre si e distância máxima de
1,50m (um metro e cinquenta centímetros) entre arcos, conforme figuras 4A e 4B do Anexo III; ou (Alterada pela
Portaria MTE n.º 1.893, de 09 de dezembro de 2013)
b) vãos entre arcos de, no máximo, 0,30m (trinta centímetros), conforme Figura 3 do Anexo III, dotadas de barra
vertical de sustentação dos arcos. (Alterada pela Portaria MTE n.º 1.893, de 09 de dezembro de 2013)
Componentes pressurizados.
12.77 Devem ser adotadas medidas adicionais de proteção das mangueiras, tubulações e demais componentes
pressurizados sujeitos a eventuais impactos mecânicos e outros agentes agressivos, quando houver risco.
12.78 As mangueiras, tubulações e demais componentes pressurizados devem ser localizados ou protegidos de tal forma
que uma situação de ruptura destes componentes e vazamentos de fluidos, não possa ocasionar acidentes de trabalho.
12.79 As mangueiras utilizadas nos sistemas pressurizados devem possuir indicação da pressão máxima de trabalho
admissível especificada pelo fabricante.
12.80 Os sistemas pressurizados das máquinas devem possuir meios ou dispositivos destinados a garantir que:
a) a pressão máxima de trabalho admissível nos circuitos não possa ser excedida; e
b) quedas de pressão progressivas ou bruscas e perdas de vácuo não possam gerar perigo.
12.81 Quando as fontes de energia da máquina forem isoladas, a pressão residual dos reservatórios e de depósitos
similares, como os acumuladores hidropneumáticos, não pode gerar risco de acidentes.
12.82 Os recipientes contendo gases comprimidos utilizados em máquinas e equipamentos devem permanecer em
perfeito estado de conservação e funcionamento e ser armazenados em depósitos bem ventilados, protegidos contra
quedas, calor e impactos acidentais.
12.83 Nas atividades de montagem e desmontagem de pneumáticos das rodas das máquinas e equipamentos não
estacionários, que ofereçam riscos de acidentes, devem ser observadas as seguintes condições:
a) os pneumáticos devem ser completamente despressurizados, removendo o núcleo da válvula de calibragem antes da
desmontagem e de qualquer intervenção que possa acarretar acidentes; e
b) o enchimento de pneumáticos só poderá ser executado dentro de dispositivo de clausura ou gaiola adequadamente
dimensionada, até que seja alcançada uma pressão suficiente para forçar o talão sobre o aro e criar uma vedação
pneumática.
12.84 Em sistemas pneumáticos e hidráulicos que utilizam dois ou mais estágios com diferentes pressões como medida
de proteção, a força exercida no percurso ou circuito de segurança - aproximação - não pode ser suficiente para
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provocar danos à integridade física dos trabalhadores.
12.84.1 Para o atendimento ao disposto no item 12.84, a força exercida no percurso ou circuito de segurança deve estar
limitada a 150 N (cento e cinquenta Newtons) e a pressão de contato limitada a 50 N/cm2 (cinquenta Newtons por
centímetro quadrado), exceto nos casos em que haja previsão de outros valores em normas técnicas oficiais vigentes
especificas.
Transportadores de materiais.
12.85 Os movimentos perigosos dos transportadores contínuos de materiais devem ser protegidos, especialmente nos
pontos de esmagamento, agarramento e aprisionamento formados pelas esteiras, correias, roletes, acoplamentos, freios,
roldanas, amostradores, volantes, tambores, engrenagens, cremalheiras, correntes, guias, alinhadores, região do
esticamento e contrapeso e outras partes móveis acessíveis durante a operação normal.
12.85.1 Os transportadores contínuos de correia cuja altura da borda da correia que transporta a carga esteja superior a
2,70 m (dois metros e setenta centímetros) do piso estão dispensados da observância do item 12.85, desde que não haja
circulação nem permanência de pessoas nas zonas de perigo.
12.85.2 Os transportadores contínuos de correia em que haja proteção fixa distante, associada a proteção móvel
intertravada que restrinja o acesso a pessoal especializado para a realização de inspeções, manutenções e outras
intervenções necessárias, estão dispensados da observância do item 12.85, desde que atendido o disposto no item 12.51.
12.86 Os transportadores contínuos de correia, cuja altura da borda da correia que transporta a carga esteja superior a
2,70 m (dois metros e setenta centímetros) do piso, devem possuir, em toda a sua extensão, passarelas em ambos os
lados, atendidos os requisitos do item 12.66. (Vide prazos no Art. 4ª da Portaria SIT n.º 197, de 17 de dezembro de
2010)
12.86.1 Os transportadores cuja correia tenha largura de até 762 mm (setecentos e sessenta e dois milímetros ou 30
(trinta) polegadas podem possuir passarela em apenas um dos lados, devendo-se adotar o uso de plataformas móveis ou
elevatórias para quaisquer intervenções e inspeções. (Vide prazos no Art. 4ª da Portaria SIT n.º 197, de 17 de dezembro
de 2010)
12.86.2 Os transportadores móveis articulados em que haja possibilidade de realização de quaisquer intervenções e
inspeções a partir do solo ficam dispensados da exigência do item 12.86. (Vide prazos no Art. 4ª da Portaria SIT n.º
197, de 17 de dezembro de 2010)
12.87 Os transportadores de materiais somente devem ser utilizados para o tipo e capacidade de carga para os quais
foram projetados.
12.88 Os cabos de aço, correntes, eslingas, ganchos e outros elementos de suspensão ou tração e suas conexões devem
ser adequados ao tipo de material e dimensionados para suportar os esforços solicitantes.
12.89 Nos transportadores contínuos de materiais que necessitem de parada durante o processo é proibida a reversão de
movimento para esta finalidade.
12.90 É proibida a permanência e a circulação de pessoas sobre partes em movimento, ou que possam ficar em
movimento, dos transportadores de materiais, quando não projetadas para essas finalidades.
12.90.1 Nas situações em que haja inviabilidade técnica do cumprimento do disposto no item 12.90 devem ser adotadas
medidas que garantam a paralisação e o bloqueio dos movimentos de risco, conforme o disposto no item 12.113 e
subitem 12.113.1.
12.90.2 A permanência e a circulação de pessoas sobre os transportadores contínuos devem ser realizadas por meio de
passarelas com sistema de proteção contra quedas, conforme item 12.70.
12.90.3 É permitida a permanência e a circulação de pessoas sob os transportadores contínuos somente em locais
protegidos que ofereçam resistência e dimensões adequadas contra quedas de materiais.
12.91 Os transportadores contínuos acessíveis aos trabalhadores devem dispor, ao longo de sua extensão, de
dispositivos de parada de emergência, de modo que possam ser acionados em todas as posições de trabalho.
12.91.1. Os transportadores contínuos acessíveis aos trabalhadores ficam dispensados do cumprimento da exigência do
item 12.91 se a análise de risco assim indicar.
12.92 Os transportadores contínuos de correia devem possuir dispositivos que garantam a segurança em caso de falha
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durante sua operação normal e que interrompam seu funcionamento quando forem ultrapassados os limites de
segurança, conforme especificado em projeto, e devem contemplar, no mínimo, as seguintes condições: (Alterado pela
Portaria MTb n.º 98, de 08 e fevereiro de 2018)
a) desalinhamento anormal da correia; e
b) sobrecarga de materiais.
12.93. Durante o transporte de materiais suspensos devem ser adotadas medidas de segurança visando a garantir que
não haja pessoas sob a carga.
12.93.1 As medidas de segurança previstas no item 12.93 devem priorizar a existência de áreas exclusivas para a
circulação de cargas suspensas devidamente delimitadas e sinalizadas.
Aspectos ergonômicos.
12.94 As máquinas e equipamentos devem ser projetados, construídos e mantidos com observância aos os seguintes
aspectos:
a) atendimento da variabilidade das características antropométricas dos operadores;
b) respeito às exigências posturais, cognitivas, movimentos e esforços físicos demandados pelos operadores;
c) os componentes como monitores de vídeo, sinais e comandos, devem possibilitar a interação clara e precisa com o
operador de forma a reduzir possibilidades de erros de interpretação ou retorno de informação;
d) os comandos e indicadores devem representar, sempre que possível, a direção do movimento e demais efeitos
correspondentes;
e) os sistemas interativos, como ícones, símbolos e instruções devem ser coerentes em sua aparência e função;
f) favorecimento do desempenho e a confiabilidade das operações, com redução da probabilidade de falhas na
operação;
g) redução da exigência de força, pressão, preensão, flexão, extensão ou torção dos segmentos corporais;
h) a iluminação deve ser adequada e ficar disponível em situações de emergência, quando exigido o ingresso em seu
interior.
12.95 Os comandos das máquinas e equipamentos devem ser projetados, construídos e mantidos com observância aos
seguintes aspectos:
a) localização e distância de forma a permitir manejo fácil e seguro;
b) instalação dos comandos mais utilizados em posições mais acessíveis ao operador;
c) visibilidade, identificação e sinalização que permita serem distinguíveis entre si;
d) instalação dos elementos de acionamento manual ou a pedal de forma a facilitar a execução da manobra levando em
consideração as características biomecânicas e antropométricas dos operadores; e
e) garantia de manobras seguras e rápidas e proteção de forma a evitar movimentos involuntários.
12.96 As Máquinas e equipamentos devem ser projetados, construídos e operados levando em consideração a
necessidade de adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza
dos trabalhos a executar, oferecendo condições de conforto e segurança no trabalho, observado o disposto na NR-17.
12.97 Os assentos utilizados na operação de máquinas devem possuir estofamento e ser ajustáveis à natureza do
trabalho executado, além do previsto no subitem 17.3.3 da NR-17.
12.98 Os postos de trabalho devem ser projetados para permitir a alternância de postura e a movimentação adequada
dos segmentos corporais, garantindo espaço suficiente para operação dos controles nele instalados.
12.99 As superfícies dos postos de trabalho não devem possuir cantos vivos, superfícies ásperas, cortantes e quinas em
ângulos agudos ou rebarbas nos pontos de contato com segmentos do corpo do operador, e os elementos de fixação,
como pregos, rebites e parafusos, devem ser mantidos de forma a não acrescentar riscos à operação.
12.100 Os postos de trabalho das máquinas e equipamentos devem permitir o apoio integral das plantas dos pés no piso.
12.100.1 Deve ser fornecido apoio para os pés quando os pés do operador não alcançarem o piso, mesmo após a
regulagem do assento.
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12.101. As dimensões dos postos de trabalho das máquinas e equipamentos devem:
a) atender às características antropométricas e biomecânicas do operador, com respeito aos alcances dos segmentos
corporais e da visão;
b) assegurar a postura adequada, de forma a garantir posições confortáveis dos segmentos corporais na posição de
trabalho; e
c) evitar a flexão e a torção do tronco de forma a respeitar os ângulos e trajetórias naturais dos movimentos corpóreos,
durante a execução das tarefas.
12.102 Os locais destinados ao manuseio de materiais em processos nas máquinas e equipamentos devem ter altura e ser
posicionados de forma a garantir boas condições de postura, visualização, movimentação e operação.
12.103 Os locais de trabalho das máquinas e equipamentos devem possuir sistema de iluminação permanente que
possibilite boa visibilidade dos detalhes do trabalho, para evitar zonas de sombra ou de penumbra e efeito
estroboscópico.
12.103.1 A iluminação das partes internas das máquinas e equipamentos que requeiram operações de ajustes, inspeção,
manutenção ou outras intervenções periódicas deve ser adequada e estar disponível em situações de emergência, quando
for exigido o ingresso de pessoas, com observância, ainda das exigências específicas para áreas classificadas.
12.104 O ritmo de trabalho e a velocidade das máquinas e equipamentos devem ser compatíveis com a capacidade física
dos operadores, de modo a evitar agravos à saúde.
12.105 O bocal de abastecimento do tanque de combustível e de outros materiais deve ser localizado, no máximo, a
1,50 m (um metro e cinquenta centímetros) acima do piso ou de uma plataforma de apoio para execução da tarefa.
Riscos adicionais.
12.106 Para fins de aplicação desta Norma, devem ser considerados os seguintes riscos adicionais:
a) substâncias perigosas quaisquer, sejam agentes biológicos ou agentes químicos em estado sólido, líquido ou gasoso,
que apresentem riscos à saúde ou integridade física dos trabalhadores por meio de inalação, ingestão ou contato
com a pele, olhos ou mucosas;
b) radiações ionizantes geradas pelas máquinas e equipamentos ou provenientes de substâncias radiativas por eles
utilizadas, processadas ou produzidas;
c) radiações não ionizantes com potencial de causar danos à saúde ou integridade física dos trabalhadores;
d) vibrações;
e) ruído;
f) calor;
g) combustíveis, inflamáveis, explosivos e substâncias que reagem perigosamente; e
h) superfícies aquecidas acessíveis que apresentem risco de queimaduras causadas pelo contato com a pele.
12.107 Devem ser adotadas medidas de controle dos riscos adicionais provenientes da emissão ou liberação de agentes
químicos, físicos e biológicos pelas máquinas e equipamentos, com prioridade à sua eliminação, redução de sua emissão
ou liberação e redução da exposição dos trabalhadores, nessa ordem.
12.108 As máquinas e equipamentos que utilizem, processem ou produzam combustíveis, inflamáveis, explosivos ou
substâncias que reagem perigosamente devem oferecer medidas de proteção contra sua emissão, liberação, combustão,
explosão e reação acidentais, bem como a ocorrência de incêndio.
12.109 Devem ser adotadas medidas de proteção contra queimaduras causadas pelo contato da pele com superfícies
aquecidas de máquinas e equipamentos, tais como a redução da temperatura superficial, isolação com materiais
apropriados e barreiras, sempre que a temperatura da superfície for maior do que o limiar de queimaduras do material
do qual é constituída, para um determinado período de contato.
12.110 Devem ser elaborados e aplicados procedimentos de segurança e permissão de trabalho para garantir a utilização
segura de máquinas e equipamentos em trabalhos em espaços confinados.
Manutenção, inspeção, preparação, ajuste, reparo e limpeza. (Alterado pela Portaria MTb n.º 1.110, de 21 de
setembro de 2016)
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12.111 As máquinas e equipamentos devem ser submetidos à manutenção preventiva e corretiva, na forma e
periodicidade determinada pelo fabricante, conforme as normas técnicas oficiais nacionais vigentes e, na falta destas, as
normas técnicas internacionais.
12.111.1 As manutenções preventivas com potencial de causar acidentes do trabalho devem ser objeto de planejamento
e gerenciamento efetuado por profissional legalmente habilitado.
12.112 As manutenções preventivas e corretivas devem ser registradas em livro próprio, ficha ou sistema informatizado,
com os seguintes dados:
a) cronograma de manutenção;
b) intervenções realizadas;
c) data da realização de cada intervenção;
d) serviço realizado;
e) peças reparadas ou substituídas;
f) condições de segurança do equipamento;
g) indicação conclusiva quanto às condições de segurança da máquina; e
h) nome do responsável pela execução das intervenções.
12.112.1 O registro das manutenções deve ficar disponível aos trabalhadores envolvidos na operação, manutenção e
reparos, bem como à Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, ao Serviço de Segurança e Medicina do
Trabalho - SESMT e à fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego.
12.113 A manutenção, inspeção, reparos, limpeza, ajuste e outras intervenções que se fizerem necessárias devem ser
executadas por profissionais capacitados, qualificados ou legalmente habilitados, formalmente autorizados pelo
empregador, com as máquinas e equipamentos parados e adoção dos seguintes procedimentos:
a) isolamento e descarga de todas as fontes de energia das máquinas e equipamentos, de modo visível ou facilmente
identificável por meio dos dispositivos de comando;
b) bloqueio mecânico e elétrico na posição “desligado” ou “fechado” de todos os dispositivos de corte de fontes de
energia, a fim de impedir a reenergização, e sinalização com cartão ou etiqueta de bloqueio contendo o horário e a
data do bloqueio, o motivo da manutenção e o nome do responsável;
c) medidas que garantam que à jusante dos pontos de corte de energia não exista possibilidade de gerar risco de
acidentes;
d) medidas adicionais de segurança, quando for realizada manutenção, inspeção e reparos de equipamentos ou
máquinas sustentados somente por sistemas hidráulicos e pneumáticos; e
e) sistemas de retenção com trava mecânica, para evitar o movimento de retorno acidental de partes basculadas ou
articuladas abertas das máquinas e equipamentos.
12.113.1 Para situações especiais de regulagem, ajuste, limpeza, pesquisa de defeitos e inconformidades, em que não
seja possível o cumprimento das condições estabelecidas no item 12.113, e em outras situações que impliquem a
redução do nível de segurança das máquinas e equipamentos e houver necessidade de acesso às zonas de perigo, deve
ser possível selecionar um modo de operação que:
a) torne inoperante o modo de comando automático;
b) permita a realização dos serviços com o uso de dispositivo de acionamento de ação continuada associado à redução
da velocidade, ou dispositivos de comando por movimento limitado;
c) impeça a mudança por trabalhadores não autorizados;
d) a seleção corresponda a um único modo de comando ou de funcionamento;
e) quando selecionado, tenha prioridade sobre todos os outros sistemas de comando, com exceção da parada de
emergência; e
f) torne a seleção visível, clara e facilmente identificável.
12.114 manutenção de máquinas e equipamentos contemplará, quando indicado pelo fabricante, dentre outros itens, a
realização de ensaios não destrutivos - END, nas estruturas e componentes submetidos a solicitações de força e cuja
ruptura ou desgaste possa ocasionar acidentes. (Alterado pela Portaria MTPS n.º 509, de 29 de abril de 2016)
12.114.1 Os ensaios não destrutivos - END, quando realizados, devem atender às normas técnicas oficiais nacionais
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vigentes e, na falta destas, normas técnicas internacionais.
12.115. Nas manutenções das máquinas e equipamentos, sempre que detectado qualquer defeito em peça ou
componente que comprometa a segurança, deve ser providenciada sua reparação ou substituição imediata por outra peça
ou componente original ou equivalente, de modo a garantir as mesmas características e condições seguras de uso.
Sinalização.
12.116 As máquinas e equipamentos, bem como as instalações em que se encontram, devem possuir sinalização de
segurança para advertir os trabalhadores e terceiros sobre os riscos a que estão expostos, as instruções de operação e
manutenção e outras informações necessárias para garantir a integridade física e a saúde dos trabalhadores.
12.116.1 A sinalização de segurança compreende a utilização de cores, símbolos, inscrições, sinais luminosos ou
sonoros, entre outras formas de comunicação de mesma eficácia.
12.116.2 A sinalização, inclusive cores, das máquinas e equipamentos utilizadas nos setores alimentícios, médico e
farmacêutico deve respeitar a legislação sanitária vigente, sem prejuízo da segurança e saúde dos trabalhadores ou
terceiros.
12.116.3 A sinalização de segurança deve ser adotada em todas as fases de utilização e vida útil das máquinas e
equipamentos.
12.118 Os símbolos, inscrições e sinais luminosos e sonoros devem seguir os padrões estabelecidos pelas normas
técnicas nacionais vigentes e, na falta dessas, pelas normas técnicas internacionais.
12.119.1 As inscrições devem indicar claramente o risco e a parte da máquina ou equipamento a que se referem, e não
deve ser utilizada somente a inscrição de “perigo”.
12.120 As inscrições e símbolos devem ser utilizados nas máquinas e equipamentos para indicar as suas especificações
e limitações técnicas.
12.121 Devem ser adotados, sempre que necessário, sinais ativos de aviso ou de alerta, tais como sinais luminosos e
sonoros intermitentes, que indiquem a iminência de um acontecimento perigoso, como a partida ou a velocidade
excessiva de uma máquina, de modo que:
a) sejam emitidos antes que ocorra o acontecimento perigoso;
b) não sejam ambíguos;
c) sejam claramente compreendidos e distintos de todos os outros sinais utilizados; e
d) possam ser inequivocamente reconhecidos pelos trabalhadores.
12.123 As máquinas e equipamentos fabricados a partir da vigência desta Norma (24/12/2011) devem possuir em local
visível as seguintes informações indeléveis: (Alterado pela Portaria MTb n.º 98, de 08 e fevereiro de 2018)
a) razão social, CNPJ e endereço do fabricante ou importador;
b) informação sobre tipo, modelo e capacidade;
c) número de série ou identificação, e ano de fabricação;
d) número de registro do fabricante/importador ou do profissional legalmente habilitado no CREA; e (Alterado pela
Portaria MTb n.º 98, de 08 e fevereiro de 2018)
e) peso da máquina ou equipamento.
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12.123.1 As máquinas e equipamentos fabricados antes da vigência desta Norma (24/12/2011) devem possuir em local
visível as seguintes informações: (Inserido pela Portaria MTb n.º 98, de 08 e fevereiro de 2018)
a) informação sobre tipo, modelo e capacidade;
b) número de série ou identificação
12.124 Para advertir os trabalhadores sobre os possíveis perigos, devem ser instalados, se necessários, dispositivos
indicadores de leitura qualitativa ou quantitativa ou de controle de segurança.
12.124.1 Os indicadores devem ser de fácil leitura e distinguíveis uns dos outros.
Manuais.
12.125 As máquinas e equipamentos devem possuir manual de instruções fornecido pelo fabricante ou importador, com
informações relativas à segurança em todas as fases de utilização.
12.126 Quando inexistente ou extraviado, o manual de máquinas ou equipamentos que apresentem riscos deve ser
reconstituído pelo empregador ou pessoa por ele designada, sob a responsabilidade de profissional qualificado ou
legalmente habilitado. (Alterado pela Portaria MTPS n.º 211, de 09 de dezembro de 2015)
12.126.1 As microempresas e empresas de pequeno porte que não disponham de manual de instruções de máquinas e
equipamentos fabricados antes de 24/6/2012 devem elaborar ficha de informação contendo os seguintes itens: (Item e
alíneas inseridos pela Portaria MTE n.º 857, de 25/06/2015)
a) tipo, modelo e capacidade;
b) descrição da utilização prevista para a máquina ou equipamento;
c) indicação das medidas de segurança existentes;
d) instruções para utilização segura da máquina ou equipamento;
e) periodicidade e instruções quanto às inspeções e manutenção;
f) procedimentos a serem adotados em situações de emergência, quando aplicável.
12.126.1.1 A ficha de informação indicada no item 12.126.1 pode ser elaborada pelo empregador ou pessoa designada
por este. (Inserido pela Portaria MTE n.º 857, de 25/06/2015)
12.128 Os manuais das máquinas e equipamentos fabricados ou importados a partir da vigência desta Norma devem
conter, no mínimo, as seguintes informações:
a) razão social, CNPJ e endereço do fabricante ou importador;
b) tipo, modelo e capacidade;
c) número de série ou número de identificação e ano de fabricação;
d) normas observadas para o projeto e construção da máquina ou equipamento;
e) descrição detalhada da máquina ou equipamento e seus acessórios;
f) diagramas, inclusive circuitos elétricos, em especial a representação esquemática das funções de segurança;
g) definição da utilização prevista para a máquina ou equipamento;
h) riscos a que estão expostos os usuários, com as respectivas avaliações quantitativas de emissões geradas pela
máquina ou equipamento em sua capacidade máxima de utilização;
i) definição das medidas de segurança existentes e daquelas a serem adotadas pelos usuários;
j) especificações e limitações técnicas para a sua utilização com segurança;
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k) riscos que podem resultar de adulteração ou supressão de proteções e dispositivos de segurança;
l) riscos que podem resultar de utilizações diferentes daquelas previstas no projeto;
m) informações técnicas para subsidiar a elaboração dos procedimentos de trabalho e segurança durante todas as fases
de utilização; (Alterada pela Portaria MTPS n.º 211, de 09 de dezembro de 2015)
n) procedimentos e periodicidade para inspeções e manutenção;
o) procedimentos a serem adotados em situações de emergência;
p) indicação da vida útil da máquina ou equipamento e/ou dos componentes relacionados com a segurança. (Alterada
pela Portaria MTPS n.º 509, de 29 de abril de 2016)
12.129 Em caso de manuais reconstituídos, estes devem conter as informações previstas nas alíneas “b”, “e”, “g”, “i”,
“j”, “k", “m”, “n” e “o” do item 12.128, bem como diagramas de sistemas de segurança e diagrama unifilar ou trifilar do
sistema elétrico, conforme o caso. (Alterado pela Portaria MTPS n.º 211, de 09 de dezembro de 2015)
12.129.1 No caso de máquinas e equipamentos cujos fabricantes não estão mais em atividade, a alínea “j” do item
12.128 poderá ser substituída pelo procedimento previsto no item 12.130, contemplados os limites da máquina.
(Inserido pela Portaria MTPS n.º 211, de 09 de dezembro de 2015)
12.130 Devem ser elaborados procedimentos de trabalho e segurança específicos, padronizados, com descrição
detalhada de cada tarefa, passo a passo, a partir da análise de risco.
12.130.1 Os procedimentos de trabalho e segurança não podem ser as únicas medidas de proteção adotadas para se
prevenir acidentes, sendo considerados complementos e não substitutos das medidas de proteção coletivas necessárias
para a garantia da segurança e saúde dos trabalhadores.
12.131 Ao inicio de cada turno de trabalho ou após nova preparação da máquina ou equipamento, o operador deve
efetuar inspeção rotineira das condições de operacionalidade e segurança e, se constatadas anormalidades que afetem a
segurança, as atividades devem ser interrompidas, com a comunicação ao superior hierárquico.
12.132 Os serviços que envolvam risco de acidentes de trabalho em máquinas e equipamentos, exceto operação, devem
ser planejados e realizados em conformidade com os procedimentos de trabalho e segurança, sob supervisão e anuência
expressa de profissional habilitado ou qualificado, desde que autorizados. (Alterado pela Portaria MTPS n.º 509, de 29
de abril de 2016)
12.132.1 Os serviços que envolvam risco de acidentes de trabalho em máquinas e equipamentos, exceto operação,
devem ser precedidos de ordens de serviço - OS - específicas, contendo, no mínimo: (Alterado pela Portaria MTPS n.º
509, de 29 de abril de 2016)
a) a descrição do serviço;
b) a data e o local de realização;
c) o nome e a função dos trabalhadores; e
d) os responsáveis pelo serviço e pela emissão da OS, de acordo com os procedimentos de trabalho e segurança.
12.132.2 As empresas que não possuem serviço próprio de manutenção de suas máquinas ficam desobrigadas de
elaborar procedimentos de trabalho e segurança para essa finalidade. (Alterado pela Portaria MTPS n.º 509, de 29 de
abril de 2016)
Projeto, fabricação, importação, venda, locação, leilão, cessão a qualquer título e exposição. (Alterado pela
Portaria MTE n.º 857, de 25 de junho de 2015)
12.133 O projeto deve levar em conta a segurança intrínseca da máquina ou equipamento durante as fases de
construção, transporte, montagem, instalação, ajuste, operação, limpeza, manutenção, inspeção, desativação, desmonte e
sucateamento por meio das referências técnicas indicadas nesta Norma, a serem observadas para garantir a saúde e a
integridade física dos trabalhadores.
12.133.1 O projeto da máquina ou equipamento não deve permitir erros na montagem ou remontagem de determinadas
peças ou elementos que possam gerar riscos durante seu funcionamento, especialmente quanto ao sentido de rotação ou
deslocamento.
12.133.2 O projeto das máquinas ou equipamentos fabricados ou importados após a vigência desta Norma deve prever
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meios adequados para o seu levantamento, carregamento, instalação, remoção e transporte.
12.133.3 Devem ser previstos meios seguros para as atividades de instalação, remoção, desmonte ou transporte, mesmo
que em partes, de máquinas e equipamentos fabricados ou importados antes da vigência desta Norma.
12.134 É proibida a fabricação, importação, comercialização, leilão, locação, cessão a qualquer título e exposição de
máquinas e equipamentos que não atendam ao disposto nesta Norma. (Alterado pela Portaria MTE n.º 857, de
25/06/2015)
Capacitação.
12.135 A operação, manutenção, inspeção e demais intervenções em máquinas e equipamentos devem ser realizadas
por trabalhadores habilitados, qualificados, capacitados ou autorizados para este fim.
12.138.1 A capacitação dos trabalhadores de microempresas e empresas de pequeno porte poderá ser ministrada por
trabalhador da própria empresa que tenha sido capacitado nos termos do item 12.138 em entidade oficial de ensino de
educação profissional. (Inserido pela Portaria MTE n.º 857, de 25/06/2015)
12.138.1.1 O empregador é responsável pela capacitação realizada nos termos do item 12.138.1. (Inserido pela Portaria
MTE n.º 857, de 25/06/2015)
12.138.1.2 A capacitação dos trabalhadores de microempresas e empresas de pequeno porte, prevista no item 12.138.1,
deve contemplar o disposto no item 12.138, exceto a alínea “e”. (Inserido pela Portaria MTE n.º 857, de 25/06/2015)
12.138.2 É considerado capacitado o trabalhador de microempresa e empresa de pequeno porte que apresentar
declaração ou certificado emitido por entidade oficial de ensino de educação profissional, desde que atenda o disposto
no item 12.138. (Inserido pela Portaria MTE n.º 857, de 25/06/2015)
12.139 O material didático escrito ou audiovisual utilizado no treinamento e o fornecido aos participantes, devem ser
produzidos em linguagem adequada aos trabalhadores, e ser mantidos à disposição da fiscalização, assim como a lista
de presença dos participantes ou certificado, currículo dos ministrantes e avaliação dos capacitados.
12.140 Considera-se trabalhador ou profissional qualificado aquele que comprovar conclusão de curso específico na
área de atuação, reconhecido pelo sistema oficial de ensino, compatível com o curso a ser ministrado.
12.141 Considera-se profissional legalmente habilitado para a supervisão da capacitação aquele que comprovar
conclusão de curso específico na área de atuação, compatível com o curso a ser ministrado, com registro no competente
conselho de classe.
12.142 A capacitação só terá validade para o empregador que a realizou e nas condições estabelecidas pelo profissional
legalmente habilitado responsável pela supervisão da capacitação, exceto quanto aos trabalhadores capacitados nos
termos do item 12.138.2. (Alterada pela Portaria MTE n.º 857, de 25/06/2015)
12.142.1 Fica dispensada a exigência do item 12.142 para os operadores de injetoras com curso de capacitação
conforme o previsto no item 12.147 e seus subitens.
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12.143 São considerados autorizados os trabalhadores qualificados, capacitados ou profissionais legalmente habilitados,
com autorização dada por meio de documento formal do empregador.
12.143.1 Até a data da vigência desta Norma, será considerado capacitado o trabalhador que possuir comprovação por
meio de registro na Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS ou registro de empregado de pelo menos dois
anos de experiência na atividade e que receba reciclagem conforme o previsto no item 12.144 desta Norma.
12.144 Deve ser realizada capacitação para reciclagem do trabalhador sempre que ocorrerem modificações
significativas nas instalações e na operação de máquinas ou troca de métodos, processos e organização do trabalho.
12.144.1 O conteúdo programático da capacitação para reciclagem deve atender às necessidades da situação que a
motivou, com carga horária mínima que garanta aos trabalhadores executarem suas atividades com segurança, sendo
distribuída em no máximo oito horas diárias e realizada durante o horário normal de trabalho.
12.145 A função do trabalhador que opera e realiza intervenções em máquinas deve ser anotada no registro de
empregado, consignado em livro, ficha ou sistema eletrônico e em sua Carteira de Trabalho e Previdência Social -
CTPS.
12.146 Os operadores de máquinas autopropelidas devem portar cartão de identificação, com nome, função e fotografia
em local visível, renovado com periodicidade máxima de um ano mediante exame médico, conforme disposições
constantes das NR-7 e NR-11.
12.147 O curso de capacitação para operadores de máquinas injetoras deve possuir carga horária mínima de oito horas
por tipo de máquina citada no Anexo IX desta Norma.
12.147.1 O curso de capacitação deve ser específico para o tipo máquina em que o operador irá exercer suas funções e
atender ao seguinte conteúdo programático:
a) histórico da regulamentação de segurança sobre a máquina especificada;
b) descrição e funcionamento;
c) riscos na operação;
d) principais áreas de perigo;
e) medidas e dispositivos de segurança para evitar acidentes;
f) proteções - portas, e distâncias de segurança;
g) exigências mínimas de segurança previstas nesta Norma e na NR 10;
h) medidas de segurança para injetoras elétricas e hidráulicas de comando manual; e
i) demonstração prática dos perigos e dispositivos de segurança.
12.147.2 O instrutor do curso de capacitação para operadores de injetora deve, no mínimo, possuir:
a) formação técnica em nível médio;
b) conhecimento técnico de máquinas utilizadas na transformação de material plástico;
c) conhecimento da normatização técnica de segurança; e
d) capacitação específica de formação.
12.148 As ferramentas e materiais utilizados nas intervenções em máquinas e equipamentos devem ser adequados às
operações realizadas.
12.149 Os acessórios e ferramental utilizados pelas máquinas e equipamentos devem ser adequados às operações
realizadas.
12.150 É proibido o porte de ferramentas manuais em bolsos ou locais não apropriados a essa finalidade.
12.151 As máquinas e equipamentos tracionados devem possuir sistemas de engate padronizado para reboque pelo
sistema de tração, de modo a assegurar o acoplamento e desacoplamento fácil e seguro, bem como a impedir o
desacoplamento acidental durante a utilização.
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12.151.1 A indicação de uso dos sistemas de engate padronizado mencionados no item 12.151 deve ficar em local de
fácil visualização e afixada em local próximo da conexão.
12.151.2 Os equipamentos tracionados, caso o peso da barra do reboque assim o exija, devem possuir dispositivo de
apoio que possibilite a redução do esforço e a conexão segura ao sistema de tração.
12.151.3 A operação de engate deve ser feita em local apropriado e com o equipamento tracionado imobilizado de
forma segura com calço ou similar.
12.152 Para fins de aplicação desta Norma, os Anexos contemplam obrigações, disposições especiais ou exceções que
se aplicam a um determinado tipo de máquina ou equipamento, em caráter prioritário aos demais requisitos desta
Norma, sem prejuízo ao disposto em Norma Regulamentadora específica. (Alterado pela Portaria MTE n.º 857, de
25/06/2015)
12.152.1 Nas situações onde os itens dos Anexos conflitarem com os itens da parte geral da Norma, prevalecem os
requisitos do anexo. (Inserido pela Portaria MTPS n.º 509, de 29 de abril de 2016)
Disposições finais.
12.153 O empregador deve manter inventário atualizado das máquinas e equipamentos com identificação por tipo,
capacidade, sistemas de segurança e localização com representação esquemática, elaborado por profissional qualificado
ou legalmente habilitado. (Alterado pela Portaria MTb n.º 98, de 08 e fevereiro de 2018)
12.153.1 As informações do inventário devem subsidiar as ações de gestão para aplicação desta Norma.
12.153.2 O item 12.153 não se aplica: (Item e alíneas inseridos pela Portaria MTE n.º 857, de 25/06/2015)
a) às microempresas e as empresas de pequeno porte, que ficam dispensadas da elaboração do inventário de máquinas
e equipamentos;
b) a máquinas autopropelidas, automotrizes e máquinas e equipamentos estacionários utilizados em frentes de
trabalho.
c) as ferramentas manuais e ferramentas transportáveis. (Inserida pela Portaria MTb n.º 98, de 08 e fevereiro de
2018)
12.154 Toda a documentação referida nesta norma, inclusive o inventário previsto no item 12.153, deve ficar disponível
para o SESMT, CIPA ou Comissão Interna de Prevenção de Acidentes na Mineração - CIPAMIN, sindicatos
representantes da categoria profissional e fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego.
12.156 As máquinas autopropelidas não contempladas no item 12.155 devem atender ao disposto nos itens e subitens
12.1, 12.1.1, 12.2, 12.3, 12.4, 12.5, 12.22, 12.23, 12.38, 12.38.1, 12.47, 12.47.2, 12.48, 12.49, 12.52, 12.53, 12.54,
12.64, 12.64.3, 12.66, 12.77, 12.78, 12.94, 12.95, 12.96, 12.101, 12.105, 12.107, 12.108, 12.111, 12.112, 12.115,
12.116, 12.116.3, 12.117, 12.118, 12.121, 12.130, 12.130.1, 12.131, 12.132, 12.132.1, 12.133, 12.133.1, 12.133.2,
12.133.3, 12.134, 12.135, 12.136, 12.137, 12.138, 12.139, 12.140, 12.141, 12.142, 12.143, 12.144, 12.144.1, 12.145,
12.146, 12.151, 12.151.1, 12.151.2, 12.151.3 e itens e subitens 14, 14.1 e 14.2 do Anexo XI desta Norma.
ANEXO I
DISTÂNCIAS DE SEGURANÇA E REQUISITOS PARA O USO DE DETECTORES DE PRESENÇA
OPTOELETRÔNICOS
Este anexo estabelece referências de distâncias de segurança e requisitos para máquinas e equipamentos em geral,
devendo ser observadas, quando for o caso, as disposições contidas em anexos e normas específicas.
(Texto inserido pela Portaria MTPS n.º 509, de 29 de abril de 2016)
A) Distâncias de segurança para impedir o acesso a zonas de perigo quando utilizada barreira física
QUADRO I
Distâncias de segurança para impedir o acesso a zonas de perigo pelos membros superiores (dimensões em milímetros -
mm)
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Fonte: ABNT NBRNM-ISO 13852 - Segurança de Máquinas - Distâncias de segurança para impedir o acesso a zonas
de perigo pelos membros superiores.
Figura 1 - Alcance sobre estruturas de proteção. Para utilização do Quadro II observar a legenda da figura 1 a seguir.
Legenda:
a: altura da zona de perigo
b: altura da estrutura de proteção
c: distância horizontal à zona de perigo
QUADRO II
Alcance sobre estruturas de proteção - Alto risco (dimensões em mm)
Altura da estrutura de proteção b¹)
1000 1200 1400²) 1600 1800 2000 2200 2400 2500 2700
Altura da zona de
Distância horizontal à zona de perigo “c”
perigo a
3
2700 - - - - - - - - - -
2600 900 800 700 600 600 500 400 300 100 -
2400 1100 1100 900 800 700 600 400 300 100 -
2200 1300 1200 1000 900 800 600 400 300 - -
2000 1400 1300 1100 900 800 600 400 - - -
1800 1500 1400 1100 900 800 600 - - - -
1600 1500 1400 1100 900 800 500 - - - -
1400 1500 1400 1100 900 800 - - - - -
1200 1500 1400 1100 900 700 - - - - -
1000 1500 1400 1100 800 - - - - - -
800 1500 1300 900 600 - - - - - -
600 1400 1300 800 - - - - - - -
400 1400 1200 400 - - - - - - -
200 1200 900 - - - - - - - -
0 1100 500 - - - - - - - -
1)
Estruturas de proteção com altura inferior que 1000 mm (mil milímetros) não estão incluídas por não restringirem
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suficientemente o acesso do corpo.
2)
Estruturas de proteção com altura menor que 1400 mm (mil e quatrocentos milímetros), não devem ser usadas sem
medidas adicionais de segurança.
3)
Para zonas de perigo com altura superior a 2700 mm (dois mil e setecentos milímetros) ver figura 2.
Não devem ser feitas interpolações dos valores desse quadro; conseqüentemente, quando os valores conhecidos de “a”,
“b” ou “c” estiverem entre dois valores do quadro, os valores a serem utilizados serão os que propiciarem maior
segurança
Fonte: ABNT NBR NM-ISO 13852:2003 - Segurança de Máquinas - Distâncias de segurança para impedir o acesso a
zonas de perigo pelos membros superiores.
Legenda:
h: a altura da zona de perigo.
Se a zona de perigo oferece baixo risco, deve-se situar a uma altura “h” igual ou superior a 2500 mm (dois mil e
quinhentos milímetros), para que não necessite proteções.
Fonte: ABNT NBR NM-ISO 13852:2003 - Segurança de Máquinas - Distâncias de segurança para impedir o acesso a
zonas de perigo pelos membros superiores.
QUADRO III
Alcance ao redor - movimentos fundamentais (dimensões em mm)
Distância de segurança
Limitação do movimento Ilustração
sr
170
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Braço e mão apoiados até a articulação dos
> 130
dedos
B) Cálculo das distâncias mínimas de segurança para instalação de detectores de presença optoeletrônicos -
ESPS usando cortina de luz - AOPD.
1. A distância mínima na qual ESPS usando cortina de luz - AOPD deve ser posicionada em relação à zona de perigo,
observará o calculo de acordo com a norma ISO 13855. Para uma aproximação perpendicular a distância pode ser
calculada de acordo com a fórmula geral apresentada na seção 5 da ISO 13855, a saber:
S = (K x T) + C
Onde:
S: é a mínima distância em milímetros, da zona de perigo até o ponto, linha ou plano de detecção;
K: é um parâmetro em milímetros por segundo, derivado dos dados de velocidade de aproximação do corpo ou partes
do corpo;
T: é a performance de parada de todo o sistema - tempo de resposta total em segundos;
C: é a distância adicional em milímetros, baseada na intrusão contra a zona de perigo antes da atuação do dispositivo de
proteção.
1.1 A fim de determinar K, uma velocidade de aproximação de 1600 mm/s (mil e seiscentos milímetros por segundo)
deve ser usada para cortinas de luz dispostas horizontalmente. Para cortinas dispostas verticalmente, deve ser usada uma
velocidade de aproximação de 2000 mm/s (dois mil milímetros por segundo) se a distância mínima for igual ou menor
que 500 mm (quinhentos milímetros). Uma velocidade de aproximação de 1600 mm/s (mil e seiscentos milímetros por
segundo) pode ser usada se a distância mínima for maior que 500 mm (quinhentos milímetros).
1.2 As cortinas devem ser instaladas de forma que sua área de detecção cubra o acesso à zona de risco, com o cuidado
de não se oferecer espaços de zona morta, ou seja, espaço entre a cortina e o corpo da máquina onde pode permanecer
um trabalhador sem ser detectado.
1.3 Em respeito à capacidade de detecção da cortina de luz, deve ser usada pelo menos a distância adicional C no
quadro IV quando se calcula a mínima distância S.
1.4 Outras características de instalação de cortina de luz, tais como aproximação paralela, aproximação em ângulo e
equipamentos de dupla posição devem atender às condições específicas previstas na norma ISO 13855. A aplicação de
cortina de luz em dobradeiras hidráulicas deve atender à norma EN 12622.
Fonte: ISO 13855 - Safety of machinery - The positioning of protective equipment in respect of approach speeds of
parts of the human body.
C) Requisitos para uso de sistemas de segurança de detecção multizona - AOPD multizona em dobradeiras
hidráulicas.
(Redação dada pela Portaria MTb n.º 873, de 06 de julho de 2017)
1. As dobradeiras hidráulicas podem possuir AOPD multizona desde que acompanhado de procedimento de trabalho
detalhado que atenda à EN12622 e os testes previstos conforme as recomendações do fabricante.
1.1. Os testes devem ser realizados a cada troca de ferramenta ou qualquer manutenção, e ser realizados pelo operador a
cada início de turno de trabalho ou afastamento prolongado da máquina.
171
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2. Nas dobradeiras hidráulicas providas de AOPD multizona que utilizem pedal para acionamento de descida, este deve
ser de segurança e possuir as seguintes posições:
a) 1ª (primeira) posição = parar;
b) 2ª (segunda) posição = operar; e
c) 3ª (terceira) posição = parar em caso de emergência.
2.1. A abertura da ferramenta pode ser ativada, desde que controlado o risco de queda do produto em processo, com o
acionamento do pedal para a 3ª (terceira) posição ou liberando-o para a 1ª (primeira) posição.
2.2. Após o acionamento do pedal até a 3ª (terceira) posição, o reinício somente será possível com seu retorno para a 1ª
(primeira) posição. A 3ª (terceira) posição só pode ser acionada passando por um ponto de pressão; a força requerida
não deve exceder 350 N (trezentos e cinquenta Newtons)
ANEXO II
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA CAPACITAÇÃO.
1. A capacitação para operação segura de máquinas deve abranger as etapas teórica e prática, a fim de proporcionar a
competência adequada do operador para trabalho seguro, contendo no mínimo: (Alterado pela Portaria MTb n.º 1.083,
de 18 de dezembro de 2018)
a) descrição e identificação dos riscos associados com cada máquina e equipamento e as proteções específicas contra
cada um deles;
b) funcionamento das proteções; como e por que devem ser usadas;
c) como e em que circunstâncias uma proteção pode ser removida, e por quem, sendo na maioria dos casos, somente o
pessoal de inspeção ou manutenção;
d) o que fazer, por exemplo, contatar o supervisor, se uma proteção foi danificada ou se perdeu sua função, deixando
de garantir uma segurança adequada;
e) os princípios de segurança na utilização da máquina ou equipamento;
f) segurança para riscos mecânicos, elétricos e outros relevantes;
g) método de trabalho seguro;
h) permissão de trabalho; e
i) sistema de bloqueio de funcionamento da máquina e equipamento durante operações de inspeção, limpeza,
lubrificação e manutenção.
1.1 A capacitação de operadores de máquinas automotrizes ou autopropelidas, deve ser constituída das etapas teórica e
prática e possuir o conteúdo programático mínimo descrito nas alíneas do item 1 deste anexo e ainda:
a) noções sobre legislação de trânsito e de legislação de segurança e saúde no trabalho;
b) noções sobre acidentes e doenças decorrentes da exposição aos riscos existentes na máquina, equipamentos e
implementos;
c) medidas de controle dos riscos: EPC e EPI;
d) operação com segurança da máquina ou equipamento;
e) inspeção, regulagem e manutenção com segurança;
f) sinalização de segurança;
g) procedimentos em situação de emergência; e
h) noções sobre prestação de primeiros socorros.
1.1.1 A etapa prática deve ser supervisionada e documentada, podendo ser realizada na própria máquina que será
operada.
ANEXO III
MEIOS DE ACESSO PERMANENTES
(Alterado pela Portaria MTE n.º 1.893, de 09 de dezembro de 2013)
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Legenda:
A: rampa.
B: rampa com peças transversais para evitar o escorregamento.
C: escada com espelho.
D: escada sem espelho.
E: escada do tipo marinheiro.
Legenda:
w: largura da escada
h: altura entre degraus
r: projeção entre degraus
g: profundidade livre do degrau
α: inclinação da escada - ângulo de lance
l: comprimento da plataforma de descanso
H: altura da escada
t: profundidade total do degrau
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Figura 4A, 4B e 4C: Exemplo de detalhe da gaiola da escada fixa do tipo marinheiro.
Figura 4A Figura 4B
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Figura 4C
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Legenda:
H: altura barra superior, entre 1000 mm (mil milímetros) e 1100 mm (mil e cem milímetros)
1: plataforma
2: barra-rodapé
3: barra intermediária
4: barra superior corrimão
ANEXO IV
GLOSSÁRIO
Ação positiva: quando um componente mecânico móvel inevitavelmente move outro componente consigo, por contato
direto ou através de elementos rígidos, o segundo componente é dito como atuado em modo positivo, ou positivamente,
pelo primeiro.
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Adubadora automotriz: máquina destinada à aplicação de fertilizante sólido granulado e desenvolvida para o setor
canavieiro.
Adubadora tracionada: implemento agrícola que, quando acoplado a um trator agrícola, pode realizar a operação de
aplicar fertilizantes sólidos granulados ou em pó.
Amaciador de bifes: Máquina com dois ou mais cilindros dentados paralelos tracionados que giram em sentido de
rotação inversa, por onde são passadas peças de bife pré-cortadas. É composto por: estrutura, bocal de alimentação,
cilindros tracionados dentados e área de descarga. A operação de amaciamento consiste na introdução do bife pelo
bocal, passando-o por entre os cilindros dentados, sendo recolhido na área de descarga.
Amassadeira: Máquina concebida para uso industrial ou comercial destinada a obter uma mistura homogênea para
massas alimentícias. Composição básica: estrutura, acionamento, batedor, bacia e proteções. Para seu funcionamento, o
sistema de acionamento transmite potência para o batedor, que realiza movimento de rotação sem movimento de
translação, fazendo-o girar e misturar os ingredientes para produção da massa. O sistema de acionamento pode
transmitir potência para o batedor e para a bacia simultaneamente, mantendo ambos em movimento de rotação. Em
certos casos a bacia gira pela ação mecânica do batedor sobre a massa. Tanto o batedor quanto a bacia podem ter
velocidade de rotação contínua ou variável.
Análise de Risco: Combinação da especificação dos limites da máquina, identificação de perigos e estimativa de riscos.
(NBR 12.100) (Inserida pela Portaria MTb n.º 98, de 08 e fevereiro de 2018)
Ângulo de lance: Ângulo formado entre a inclinação do meio de acesso e o plano horizontal.
Apreciação de Risco: Processo completo que compreende a análise de risco e a avaliação de risco. (NBR 12.100)
(Inserida pela Portaria MTb n.º 98, de 08 e fevereiro de 2018)
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AOPD (Active Opto-electronic Protective Device): Dispositivo com função de detectar interrupção da emissão óptica
por um objeto opaco presente na zona de detecção especificada, como cortina de luz, detector de presença laser
múltiplos feixes, monitor de área a laser, fotocélulas de segurança para controle de acesso. Sua função é realizada por
elementos sensores e receptores optoeletrônicos.
AOPD multizona: Dispositivo de detecção de presença optoeletrônico ativo, para aplicação em dobradeiras hidráulicas,
composto por conjunto de feixes emissores/receptores alinhados em mais de uma coluna ou linha (ou ainda sistema de
monitoramento de imagem) instalado de forma a acompanhar o movimento da ferramenta móvel (punção) da máquina,
proporcionando uma zona de monitoramento da área onde ocorre a sujeição direta entre o ferramental e a chapa a ser
dobrada. Sua correta aplicação é determinada pela norma harmonizada EN 12622 - Safety of machine tools - Hydraulic
press brakes, cujos principais requisitos encontram-se transpostos nos itens 4.1.2.1.1 e seus subitens, 4.1.2.4 e 4.1.2.5 do
anexo VIII - Prensas e Similares - desta Norma. (Inserida pela Portaria MTb n.º 873, de 06 de julho de 2017)
Assento instrucional: Assento de máquina autopropelida projetado para fins exclusivamente instrucionais.
Autoteste: Teste funcional executado automaticamente pelo próprio dispositivo, na inicialização do sistema e durante
determinados períodos, para verificação de falhas e defeitos, levando o dispositivo para uma condição segura.
Avaliação de Risco: julgamento com base na análise de risco, do quanto os objetivos de redução de risco foram
atingidos. (NBR 12.100) (Inserida pela Portaria MTb n.º 98, de 08 e fevereiro de 2018)
Baixa velocidade ou velocidade reduzida: velocidade inferior à de operação, compatível com o trabalho seguro.
Balancim de braço móvel manual - balancim jacaré: Máquina destinada ao corte de couro e materiais similares,
operada por um trabalhador, dotada de uma superfície de corte não móvel correspondente à área útil total disponível e
de um braço que contém a superfície de impacto móvel, ou seja, base prensora, que é capaz de se deslocar em um
movimento de arco horizontal sobre a superfície de corte.
Balancim tipo ponte manual - balancim ponte: Máquina destinada ao corte de couro e materiais similares, operada
por um trabalhador, na qual a superfície de impacto fica conectada ou presa à ponte que se desloca horizontal e
verticalmente sobre uma superfície de corte não móvel.
Batedeira: Máquina concebida para uso industrial ou comercial destinada a obter uma mistura homogênea para massas
ou cremes, de consistência leve ou média. É composta basicamente por estrutura, acionamento, batedores
intercambiáveis que podem ter diversas geometrias, bacia e proteções. Para seu funcionamento, o motor transmite
potência para o batedor, fazendo-o girar e misturar os ingredientes para a produção da massa, mantendo a bacia fixa.
Durante o processo de operação, o batedor apresenta movimento de rotação sobre seu eixo, podendo ainda ter
movimento de translação circular, denominado planetário, enquanto a bacia permanece fixa. O batedor pode ter
velocidade de rotação e translação contínua ou variável. Em alguns casos a bacia pode ser movimentada manual ou
eletricamente na direção vertical para ajuste operacional.
Burla: Ato de anular de maneira simples o funcionamento normal e seguro de dispositivos ou sistemas da máquina,
utilizando para acionamento quaisquer objetos disponíveis, tais como, parafusos, agulhas, peças em chapa de metal,
objetos de uso diário, como chaves e moedas ou ferramentas necessárias à utilização normal da máquina.
Categoria: Classificação das partes de um sistema de comando relacionadas à segurança, com respeito à sua resistência
a defeitos e seu subsequente comportamento na condição de defeito, que é alcançada pela combinação e interligação das
partes e/ou por sua confiabilidade. O desempenho com relação à ocorrência de defeitos, de uma parte de um sistema de
comando, relacionado à segurança, é dividido em cinco categorias (B, 1, 2, 3 e 4) segundo a norma ABNT NBR 14153
- Segurança de máquinas - Partes de sistemas de comando relacionadas à segurança - Princípios gerais para projeto,
equivalente à norma EN 954-1 - Safety of machinery - Safety related parts of control systems, que leva em conta
princípios qualitativos para sua seleção. A norma europeia EN 954 foi substituída pela norma internacional ISO 13849
após um período de adaptação e convivência, sendo que a ABNT está trabalhando para a publicação da versão da norma
ABNT ISO 13849 partes1 e 2. A norma ISO 13849-1 prevê requisitos para a concepção e integração de componentes
relacionadas com a segurança dos sistemas de controle, incluindo alguns aspectos do software, é expresso por nível de
performance (PL) que é classificado de “a” até “e”. O conceito de categoria é mantido, mas existem requisitos
adicionais a serem preenchidos para que um nível de performance possa ser reivindicado por um sistema ou
componente, sendo fundamental a confiabilidade dos dados que serão empregados em uma análise quantitativa do
sistema de segurança. Máquinas importadas e componentes que já utilizam o conceito de PL não devem ser
consideradas, apenas por esta razão, em desacordo com a NR-12, pois existe uma correlação, embora não linear, entre o
os conceitos de PL e categoria (vide Nota Técnica n.º 48/2016). (Alterada pela Portaria MTb n.º 98, de 08 e fevereiro
de 2018)
Categoria B: Principalmente caracterizada pela seleção de componentes. A ocorrência de um defeito pode levar à perda
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da função de segurança (Inserida pela Portaria MTb n.º 98, de 08 e fevereiro de 2018)
Categoria 1: A ocorrência de um defeito pode levar à perda da função de segurança, porém a probabilidade de
ocorrência é menor que para a categoria B. (Inserida pela Portaria MTb n.º 98, de 08 e fevereiro de 2018)
Categoria 2: A função de segurança é verificada em intervalos pelo sistema: (Inserida pela Portaria MTb n.º 98, de 08
e fevereiro de 2018)
a) a ocorrência de um defeito pode levar a perda da função de segurança entre as verificações; e
b) a perda da função de segurança é detectada pela verificação.
Categoria 4: quando as partes dos sistemas de comando relacionadas à segurança devem ser projetadas de tal forma
que:
a) uma falha isolada em qualquer dessas partes relacionadas à segurança não leve à perda das funções de segurança, e
b) a falha isolada seja detectada antes ou durante a próxima atuação sobre a função de segurança, como, por exemplo,
imediatamente, ao ligar o comando, ao final do ciclo de operação da máquina. Se essa detecção não for possível, o
acúmulo de defeitos não deve levar à perda das funções de segurança.
Chave de partida: combinação de todos os dispositivos de manobra necessários para partir e parar um motor. (Inserida
pela Portaria MTb n.º 1.083, de 28 de dezembro de 2018)
Chave de segurança: componente associado a uma proteção utilizado para interromper o movimento de perigo e
manter a máquina parada enquanto a proteção ou porta estiver aberta, com contato mecânico - físico, como as
eletromecânicas, ou sem contato, como as ópticas e magnéticas. Deve ter ruptura positiva, duplo canal, contatos
normalmente fechados e ser monitorada por interface de segurança. A chave de segurança não deve permitir sua
manipulação - burla por meios simples, como chaves de fenda, pregos, fitas, etc.
Chave de segurança eletromecânica: seu funcionamento se dá pela inserção/remoção de um atuador externo no corpo
da chave (chave tipo 2), ou pela atuação positiva de partes da máquina ou equipamento (geralmente proteções móveis)
sobre elementos mecânicos da chave (chave tipo 1, conhecida também como chave de posição ou fim-de-curso de
segurança). Deve ter ruptura positiva - contatos ligados de forma rígida, com ao menos um contato normalmente
fechado (NF) enquanto a proteção estiver fechada, de modo a garantir a interrupção do circuito de comando elétrico
quando a proteção for aberta. É passível de desgaste, devendo ser utilizada de forma redundante e diversa quando a
análise de risco assim exigir, para evitar que uma falha mecânica, como a quebra do atuador ou de outros elementos,
leve à perda da função de segurança. Quando exigidas em redundância (duas chaves), pode-se aplicar uma delas em
modo negativo - com o fechamento do contato normalmente fechado (NF) por ação de mola gerando o sinal de parada -,
ou pode-se usar em uma delas um contato normalmente aberto (NA) - com a abertura por ação de mola gerando o sinal
de parada -, a depender também da interface de segurança utilizada, que pode operar com sinais iguais ou invertidos.
(Alterado pela Portaria MTPS n.º 509, de 29 de abril de 2016)
Circuito elétrico de comando: circuito responsável por levar o sinal gerado pelos controles da máquina ou
equipamento até os dispositivos e componentes cuja função é comandar o acionamento das máquinas e equipamentos,
tais como interfaces de segurança, relés, contatores, entre outros, geralmente localizados em painéis elétricos ou
protegidos pela estrutura ou carenagem das máquinas e equipamentos. (Inserida pela Portaria MTb n.º 98, de 08 e
fevereiro de 2018)
Colhedora de algodão: a colhedora de algodão possui um sistema de fusos giratórios que retiram a fibra do algodão
sem prejudicar a parte vegetativa da planta, ou seja, caules e folhas. Determinados modelos têm como característica a
separação da fibra e do caroço, concomitante à operação de colheita.
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Colhedora de café: equipamento agrícola automotriz que efetua a “derriça” e a colheita de café.
Colhedora de cana-de-açúcar: equipamento que permite a colheita de cana de modo uniforme, por possuir sistema de
corte de base capaz de cortar a cana-de-açúcar acompanhando o perfil do solo. Possui um sistema de elevador que
desloca a cana cortada até a unidade de transbordo.
Colhedora de forragem ou forrageira autopropelida: equipamento agrícola automotriz apropriado para colheita e
forragem de milho, sorgo, girassol e outros. Executa o corte da planta, sendo capaz de colher ou recolher, triturar e
recolher a cultura cortada em contentores ou veículos separados de transbordo.
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Colhedora de grãos: máquina destinada à colheita de grãos, como trigo, soja, milho, arroz, feijão, etc. O produto é
recolhido por meio de uma plataforma de corte e conduzido para a área de trilha e separação, onde o grão é separado da
palha, que é expelida, enquanto o grão é transportado ao tanque graneleiro.
Colhedora de laranja: máquina agrícola autopropelida que efetua a colheita da laranja e outros cítricos similares.
Controlador configurável de segurança - CCS: equipamento eletrônico computadorizado - hardware, que utiliza
memória configurável para armazenar e executar internamente intertravamentos de funções específicas de programa -
software, tais como sequenciamento, temporização, contagem e blocos de segurança, controlando e monitorando por
meio de entradas e saídas de segurança vários tipos de máquinas ou processos. Deve ter três princípios básicos de
funcionamento: - redundância, diversidade e autoteste. O software instalado deve garantir sua eficácia de forma a
reduzir ao mínimo a possibilidade de erros provenientes de falha humana no projeto, a fim de evitar o
comprometimento de qualquer função relativa à segurança, bem como não permitir alteração dos blocos de função de
segurança específicos.
Contatos espelho: um contato auxiliar normalmente fechado (NF) que não pode estar na posição fechada ao mesmo
tempo que um dos contatos principais (de força ou potência) no mesmo contator. Assim, contatos espelho é uma
característica que diz respeito à ligação mecânica entre os contatos auxiliares e os contatos principais de um contator.
(Inserida pela Portaria MTb n.º 98, de 08 e fevereiro de 2018)
Contatos mecanicamente ligados: uma combinação de contatos normalmente abertos (NA) e contatos normalmente
fechados (NF) projetada de modo que não possam estar simultaneamente na posição fechada (ou aberta). Aplica-se a
contatos auxiliares de dispositivos de comando onde a força de atuação é provida internamente, tais como: contatores.
(Inserida pela Portaria MTb n.º 98, de 08 e fevereiro de 2018)
Controlador lógico programável - CLP de segurança: equipamento eletrônico computadorizado - hardware, que
utiliza memória programável para armazenar e executar internamente instruções e funções específicas de programa -
software, tais como lógica, sequenciamento, temporização, contagem, aritmética e blocos de segurança, controlando e
monitorando por meio de entradas e saídas de segurança vários tipos de máquinas ou processos. O CLP de segurança
deve ter três princípios básicos de funcionamento: - redundância, diversidade e autoteste. O software instalado deve
garantir sua eficácia de forma a reduzir ao mínimo a possibilidade de erros provenientes de falha humana no projeto, a
fim de evitar o comprometimento de qualquer função relativa à segurança, bem como não permitir alteração dos blocos
de função de segurança específicos.
Controles: Dispositivos que compõem a interface de operação entre homem e máquina, incluídos os dispositivos de
partida, acionamento e parada, tais como botões, pedais, alavancas, "joysticks", telas sensíveis ao toque ("touch-
screen"), entre outros, geralmente visíveis. Os controles geram os sinais de comando da máquina ou equipamento.
(Inserida pela Portaria MTb n.º 98, de 08 e fevereiro de 2018)
Dispositivo de comando bimanual: Dispositivo que exige, ao menos, a atuação simultânea pela utilização das duas
mãos, com o objetivo de iniciar e manter, enquanto existir uma condição de perigo, qualquer operação da máquina,
propiciando uma medida de proteção apenas para a pessoa que o atua.
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Dispositivo de comando de ação continuada: Dispositivo de comando manual que inicia e mantém em operação
elementos da máquina ou equipamento apenas enquanto estiver atuado.
Dispositivo de comando por movimento limitado passo a passo: Dispositivo de comando cujo acionamento permite
apenas um deslocamento limitado de um elemento de uma máquina ou equipamento, reduzindo assim o risco tanto
quanto possível, ficando excluído qualquer movimento posterior até que o comando seja desativado e acionado de novo.
Dispositivo de intertravamento: Dispositivo associado a uma proteção utilizado para interromper o movimento
perigoso ou outro perigo decorrente do funcionamento da máquina enquanto a proteção ou porta for ou estiver aberta,
com acionamento por meio de contato mecânico ou físico, como as chaves de segurança eletromecânicas, ou sem
contato mecânico ou físico, como as chaves de segurança magnéticas, eletrônicas e optoeletrônicas, e os sensores
indutivos de segurança. Não devem permitir burla por meios simples, como chaves de fenda, pregos, arames, fitas, imãs
comuns etc. (Alterada pela Portaria MTb n.º 98, de 08 e fevereiro de 2018)
Dispositivo de retenção mecânica: Dispositivo que tem por função inserir em um mecanismo um obstáculo mecânico,
como cunha, veio, fuso, escora, calço etc., capaz de se opor pela sua própria resistência a qualquer movimento perigoso,
por exemplo, queda de uma corrediça no caso de falha do sistema de retenção normal.
Dispositivo inibidor ou defletor: Obstáculo físico que, sem impedir totalmente o acesso a uma zona perigosa, reduz
sua probabilidade restringindo as possibilidades de acesso.
Dispositivo limitador: Dispositivo que impede que uma máquina ou elemento de uma máquina ultrapasse um dado
limite, por exemplo, limite no espaço, limite de pressão etc.
Dispositivos responsáveis pela prevenção de partida inesperada ou pela função de parada relacionada à
segurança: São dispositivos projetados para estabelecer ou para interromper a corrente em um ou mais circuitos
elétricos, por exemplo: contatores, dispositivos de seccionamento comandados remotamente através de bobina de
mínima tensão; inversores e conversores de frequência, softstarters e demais chaves de partida. (Inserida pela Portaria
MTb n.º 1.083, de 28 de dezembro de 2018)
Distância de segurança: Distância que protege as pessoas do alcance das zonas de perigo, sob condições específicas
para diferentes situações de acesso. Quando utilizadas proteções, ou seja, barreiras físicas que restringem o acesso do
corpo ou parte dele, devem ser observadas as distâncias mínimas constantes do item A do Anexo I desta Norma, que
apresenta os principais quadros e tabelas da ABNT NBRNM-ISO 13852 - Segurança de Máquinas - Distâncias de
segurança para impedir o acesso a zonas de perigo pelos membros superiores. As distâncias de segurança para impedir o
acesso dos membros inferiores são determinadas pela ABNT NBRNM-ISO 13853 e devem ser utilizadas quando há
risco apenas para os membros inferiores, pois quando houver risco para membros superiores e inferiores as distâncias
de segurança previstas na norma para membros superiores devem ser atendidas. As normas ABNT NBRNM-ISO 13852
e ABNT NBRNM-ISO 13853 foram reunidas em uma única norma, a EN ISO 13857:2008 - Safety of machinery -
Safety distances to prevent hazard zones being reached by upper and lower limbs, ainda sem tradução no Brasil.
Diversidade: Aplicação de componentes, dispositivos ou sistemas com diferentes princípios ou tipos, podendo reduzir a
probabilidade de existir uma condição perigosa.
Engate mecânico por chaveta ou similar: Tipo de acoplamento que, uma vez colocado em funcionamento ou ativado,
não pode ser desengatado até que o martelo tenha realizado um ciclo completo. O conceito inclui ainda certos tipos de
acoplamento que somente podem ser desengatados em certas posições do ciclo de funcionamento. Prensas com esse
tipo de acoplamento são extremamente perigosas, e sua fabricação é proibida.
Equipamento tracionado: Equipamento que desenvolve a atividade para a qual foi projetado, deslocando-se por meio
do sistema de propulsão de outra máquina que o conduz.
Escada de degraus com espelho: meio de acesso permanente com um ângulo de lance de 20° (vinte graus) a 45°
(quarenta e cinco graus), cujos elementos horizontais são degraus com espelho.
Escada de degraus sem espelho: meio de acesso com um ângulo de lance de 45° (quarenta e cinco graus) a 75°
(setenta e cinco graus), cujos elementos horizontais são degraus sem espelho.
Escada do tipo marinheiro: meio permanente de acesso com um ângulo de lance de 75° (setenta e cinco graus) a 90°
(noventa graus), cujos elementos horizontais são barras ou travessas.
Escavadeira hidráulica em aplicação florestal: escavadeira projetada para executar trabalhos de construção, que pode
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ser utilizada em aplicação florestal por meio da instalação de dispositivos especiais que permitam o corte,
desgalhamento, processamento ou carregamento de toras.
Espaço confinado: qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana contínua, que possua meios
limitados de entrada e saída, com ventilação insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir deficiência
ou enriquecimento de oxigênio.
Especificação e limitação técnica: para efeito desta Norma são informações detalhadas na máquina ou manual, tais
como: capacidade, velocidade de rotação, dimensões máximas de ferramentas, massa de partes desmontáveis, dados de
regulagem, necessidade de utilização de EPI, freqüência de inspeções e manutenções etc.
ESPS (Electro-sensitive protective Systems): sistema composto por dispositivos ou componentes que operam
conjuntamente, com objetivo de proteção e sensoriamento da presença humana, compreendendo no mínimo: dispositivo
de sensoriamento, dispositivo de monitoração ou controle e dispositivo de chaveamento do sinal de saída.
Exigência Cognitiva: exigência ligada a processos mentais como percepção, atenção, memória, raciocínio, agilidade
mental, linguagem e interpretação. Envolve a necessidade de absorver informações, de memorização por meio da
captação sensitiva, ou seja, visão, audição, tato, etc., de interpretar, compreender, avaliar, discriminar para então reagir,
tomar uma decisão ou efetuar uma ação na interação entre o homem e outros elementos do sistema ou máquinas.
Fadiga do trabalhador: manifestação, mental ou física, local ou geral, não patológica, de uma tensão de trabalho
excessiva, completamente reversível mediante descanso.
Fase de utilização: fase que compreende todas as etapas de construção, transporte, montagem, instalação, ajuste,
operação, limpeza, manutenção, inspeção, desativação e desmonte.
Fatiador de frios: máquina com lâmina tracionada em formato de disco utilizada para fatiar frios. O tipo mais
frequente possui lâmina girante em forma de disco com proteção regulável para cobri-la, como borda do disco e carro
porta-frios. A operação de fatiar é feita pelo movimento de vai e vem do carro porta-frios, que conduz o material a ser
processado sobre a lâmina girante. Esse tipo de máquina oferece risco de acidente aos trabalhadores durante a operação,
regulagem manual da proteção para expor a lâmina para operação de corte, limpeza e afiação. Máquinas mais modernas
possuem lâmina girante em forma de disco com movimento de vai e vem sob uma mesa horizontal sem acesso aos
trabalhadores à zona de movimento da lâmina. A zona de corte é acessada por meio de uma calha vertical porta-frios,
que funciona como alimentador, e proteção móvel intertravada, que veda o acesso à lâmina. A descarga do material
processado se dá por esteira ou bandeja.
Fatiadora de pães: máquina concebida para uso profissional destinada a cortar pães em fatias uniformes e paralelas. É
basicamente composta por estrutura, acionamento, proteções e dispositivo de corte. O dispositivo de corte pode
seccionar o produto tanto na vertical quanto na horizontal e pode ser constituído por um conjunto de facas serrilhadas
que cortam por movimento oscilatório ou por uma serra contínua que corta pelo movimento em um único sentido. Para
seu funcionamento, o motor transmite potência para o dispositivo de corte movimentando-o enquanto o pão é
introduzido para o corte na região de carga, conduzido pelo dispositivo de alimentação.
Feller buncher: trator florestal cortador-enfeixador de troncos para abate de árvores inteiras por meio do uso de
implemento de corte com disco ou serra circular e garras para segurar e enfeixar vários troncos simultaneamente.
Forrageira tracionada: implemento agrícola que, quando acoplado a um trator agrícola, pode realizar a operação de
colheita ou recolhimento e trituração da planta forrageira, sendo o material triturado, como forragem, depositado em
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contentores ou veículos separados de transbordo.
Grau de proteção - IP: representação numérica com dois algarismos que identificam as características do invólucro
quanto à penetração de objetos sólidos ou líquidos, da maneira abaixo descrita.
1º (primeiro) algarismo - determina o grau de proteção dos equipamentos, quanto a objetos sólidos:
0 - não protegido;
1 - protegido contra objetos sólidos com diâmetro maior que 50 mm (cinquenta milímetros);
2 - protegido contra objetos sólidos com diâmetro maior que 12 mm (doze milímetros);
3 - protegido contra objetos sólidos com diâmetro maior que 2,5 mm (dois milímetros e meio);
4 - protegido contra objetos sólidos com diâmetro maior que 1 mm (um milímetro);
5 - protegido contra poeira;
6 - totalmente protegido contra poeira;
2º (segundo) algarismo - determina o grau de proteção dos equipamentos, quanto à entrada de água:
0 - não protegido;
1 - protegido contra quedas verticais de gotas d'água;
2 - protegido contra quedas verticais de gotas d'água para uma inclinação máxima de 15º (quinze graus);
3 - protegido contra água aspergida de um ângulo de +/- 69º (mais ou menos sessenta e nove graus);
4 - protegido contra projeções d'água;
5 - protegido contra jatos d'água;
6 - protegido contra ondas do mar ou jatos potentes;
7 - protegido contra imersão;
8 - protegido contra submersão.
Harvester: trator florestal cortador de troncos para abate de árvores, utilizando cabeçote processador que corta troncos
um por vez, e que tem capacidade de processar a limpeza dos galhos e corte subseqüente em toras de tamanho
padronizado.
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Implemento Agrícola e Florestal: dispositivo sem força motriz própria que é conectado a uma máquina e que, quando
puxado, arrastado ou operado, permite a execução de operações específicas voltadas para a agricultura, pecuária e
florestal, como preparo do solo, tratos culturais, plantio, colheita, abertura de valas para irrigação e drenagem,
transporte, distribuição de ração ou adubos, poda e abate de árvores, etc.
Informação ou símbolo indelével: aquele aplicado diretamente sobre a máquina, que deve ser conservado de forma
integra e legível durante todo o tempo de utilização máquina.
Interface de segurança: dispositivo responsável por realizar o monitoramento, verificando a interligação, posição e
funcionamento de outros dispositivos do sistema, impedindo a ocorrência de falha que provoque a perda da função de
segurança, como relés de segurança, controladores configuráveis de segurança e CLP de segurança.
Intertravamento com bloqueio: proteção associada a um dispositivo de intertravamento com dispositivo de bloqueio,
de tal forma que:
- as funções perigosas cobertas pela proteção não possam operar enquanto a máquina não estiver fechada e bloqueada;
- a proteção permanece bloqueada na posição fechada até que tenha desaparecido o risco de acidente devido às
funções perigosas da máquina; e
- quando a proteção estiver bloqueada na posição fechada, as funções perigosas da máquina possam operar, mas o
fechamento e o bloqueio da proteção não iniciem por si próprios a operação dessas funções.
Geralmente apresenta-se sob a forma de chave de segurança eletromecânica de duas partes: corpo e atuador - lingüeta.
Laminadora: máquina concebida para uso profissional na indústria alimentícia. Destina-se a laminar massa por
passagem consecutiva em movimento de vai e vem entre rolos rotativos tracionados com regulagem de altura. Pode
possuir rolos rotativos de corte intercambiáveis, oferecendo opção de impressão e corte da massa.
Lanterna traseira de posição: dispositivo designado para emitir um sinal de luz para indicar a presença de uma
máquina.
Limiar de queimaduras: temperatura superficial que define o limite entre a ausência de queimaduras e uma
queimadura de espessura parcial superficial, causada pelo contato da pele com uma superfície aquecida, para um
período específico de contato.
Manípulo ou pega-mão: dispositivo auxiliar, incorporado à estrutura da máquina ou nela afixado, que tem a finalidade
de permitir o acesso.
Máquina agrícola e florestal autopropelida ou automotriz: máquina destinada a atividades agrícolas e florestais que
se desloca sobre meio terrestre com sistema de propulsão próprio.
Máquina autopropelida ou automotriz: para fins desta Norma, aquela que se desloca em meio terrestre com sistema
de propulsão próprio.
Máquina de construção em aplicação agro-florestal: máquina originalmente concebida para realização de trabalhos
relacionados à construção e movimentação de solo e que recebe dispositivos específicos para realização de trabalhos
ligados a atividades agroflorestais.
Máquina e equipamento: para fins de aplicação desta Norma, o conceito inclui somente máquina e equipamento de
uso não doméstico e movido por força não humana.
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Máquina estacionária: aquela que se mantém fixa em um posto de trabalho, ou seja, transportável para uso em
bancada ou em outra superfície estável em que possa ser fixada.
Modeladora: máquina concebida para uso na indústria alimentícia, para modelar massa para pães por passagem entre
rolos rotativos, que achatam a porção de massa a ser modelada. A porção de massa achatada é enrolada pela passagem
entre duas superfícies, que podem ser duas correias transportadoras ou uma correia transportadora e uma placa fixa e,
por fim, é alongada pela passagem entre correias transportadoras. É composta basicamente por estrutura, correia
transportadora de alimentação, correias transportadoras de descarga e moldagem ou alongamento, proteções, conjunto
de guias, conjunto de rolos e acionamento. Para seu funcionamento, o motor de acionamento transmite potência às
correias transportadoras e ao conjunto de rolos, e cada rolo adquire movimento de rotação sobre seu eixo causando a
passagem da massa entre eles. Pode operar com alimentação e descarga manuais. Em determinadas situações o mesmo
tipo de máquina também é denominado alongadora.
Moedor de carne - picador de carne: máquina que utiliza rosca sem fim para moer carne. É composta por bocal
instalado em bandeja para entrada da carne e rosca sem fim dentro de duto que a conduz em direção à lâmina de corte e,
em seguida, até o bocal perfurado - zona de descarga.
Moinho para farinha de rosca: máquina concebida para uso profissional, destinada a reduzir mecanicamente partes de
pão torrado em farinha. É composta por base e bocal, acionamento, proteções e dispositivo de moagem.
Monitoramento: função intrínseca de projeto do componente ou realizada por interface de segurança que garante a
funcionalidade de um sistema de segurança quando um componente ou um dispositivo tiver sua função reduzida ou
limitada, ou quando houver situações de perigo devido a alterações nas condições do processo.
Motocultivador - trator de Rabiças, “mula mecânica” ou microtrator: equipamento motorizado de duas rodas
utilizado para tracionar implementos diversos, desde preparo de solo até colheita. Caracteriza-se pelo fato de o operador
caminhar atrás do equipamento durante o trabalho.
Motopoda: máquina similar à motosserra, dotada de cabo extensor para maior alcance nas operações de poda.
Motosserra: serra motorizada de empunhadura manual utilizada principalmente para corte e poda de árvores equipada
obrigatorimente com:
a) freio manual ou automático de corrente, que consiste em dispositivo de segurança que interrompe o giro da
corrente, acionado pela mão esquerda do operador;
b) pino pega-corrente, que consiste em dispositivo de segurança que reduz o curso da corrente em caso de
rompimento, evitando que atinja o operador;
c) protetor da mão direita, que consiste em proteção traseira que evita que a corrente atinja a mão do operador em caso
de rompimento;
d) protetor da mão esquerda, que consiste em proteção frontal para evitar que a mão do operador alcance
involuntariamente a corrente durante a operação de corte; e
e) trava de segurança do acelerador, que consiste em dispositivo que impede a aceleração involuntária.
Muting: desabilitação automática e temporária de uma função de segurança por meio de componentes de segurança ou
circuitos de comando responsáveis pela segurança, durante o funcionamento normal da máquina.
Opcional: dispositivo ou sistema não previsto nesta Norma, como faróis auxiliares.
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Outro tipo de microtrator e cortador de grama autopropelido: máquina de pequeno porte destinada à execução de
serviços gerais e de conservação de jardins residenciais ou comerciais. Seu peso bruto total sem implementos não
ultrapassa 600 kg (seiscentos quilogramas).
Permissão de trabalho - ordem de serviço: documento escrito, específico e auditável, que contenha, no mínimo, a
descrição do serviço, a data, o local, nome e a função dos trabalhadores e dos responsáveis pelo serviço e por sua
emissão e os procedimentos de trabalho e segurança.
Plantadeira tracionada: implemento agrícola que, quando acoplado a um trator agrícola, pode realizar a operação de
plantio de culturas, como sementes, mudas, tubérculos ou outros.
Plataforma ou escada externa para máquina autopropelida agrícola, florestal e de construção em aplicações
agro-florestais: dispositivo de apoio não fixado de forma permanente na máquina.
Posto de trabalho: qualquer local de máquinas e equipamentos em que seja requerida a intervenção do trabalhador.
Prensa mecânica excêntrica servoacionada: máquina que utiliza motor de torque ou servomotor ligado
mecanicamente ao eixo de acionamento da máquina. O servoacionamento deve ficar intertravado com o sistema de
segurança. Esse tipo de acionamento deve possuir um dispositivo de retenção do martelo, que pode ser incorporado no
próprio motor. O sistema redundante de frenagem deve ser dimensionado de forma que possa bloquear o movimento do
martelo em qualquer ângulo do excêntrico, em caso de emergência ou no caso de intervenção para manutenção. O
sistema deve ser intertravado ao sistema de controle elétrico de segurança e projetado para atender ao nível de categoria
4 (quatro) de proteção.
Profissional habilitado para a supervisão da capacitação: profissional que comprove conclusão de curso específico
na área de atuação, compatível com o curso a ser ministrado, com registro no competente conselho de classe, se
necessário.
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Profissional legalmente habilitado: trabalhador previamente qualificado e com registro no competente conselho de
classe, se necessário.
Profissional ou trabalhador capacitado: aquele que recebeu capacitação sob orientação e responsabilidade de
profissional habilitado.
Profissional ou trabalhador qualificado: aquele que comprove conclusão de curso específico na sua área de atuação e
reconhecido pelo sistema oficial de ensino.
Proteção fixa distante: proteção que não cobre completamente a zona de perigo, mas que impede ou reduz o acesso em
razão de suas dimensões e sua distância em relação à zona de perigo, como, por exemplo, grade de perímetro ou
proteção em túnel.
Proteção intertravada com comando de partida: Forma especial de proteção com intertravamento que, uma vez
fechada, gera um comando para iniciar as funções perigosas da máquina, sem a necessidade de comando adicional. As
limitações e exigências para sua aplicação estão previstas na norma ABNT NBR ISO 12.100 e em outras normas
específicas do tipo “c”. (Inserida pela Portaria MTb n.º 1.110, de 21 de setembro de 2016)
Psicofisiológico: característica que engloba o que constitui o caráter distintivo, particular de uma pessoa, incluindo suas
capacidades sensitivas, motoras, psíquicas e cognitivas, destacando, entre outras, questões relativas aos reflexos, à
postura, ao equilíbrio, à coordenação motora e aos mecanismos de execução dos movimentos que variam intra e inter
indivíduos. Inclui, no mínimo, o conhecimento antropológico, psicológico, fisiológico relativo ao ser humano. Engloba,
ainda, temas como níveis de vigilância, sono, motivação e emoção, memória e aprendizagem.
Pulverizador tracionado: implemento agrícola que, quando acoplado a um trator agrícola, pode realizar a operação de
aplicar agrotóxicos.
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Queimadura de espessura parcial superficial: queimadura em que a epiderme é completamente destruída, mas os
folículos pilosos e glândulas sebáceas, bem como as glândulas sudoríparas, são poupados.
Rampa: meio de acesso permanente inclinado e contínuo em ângulo de lance de 0° (zero grau) a 20° (vinte graus).
Rearme manual: Função de segurança utilizada para restaurar manualmente uma ou mais funções de segurança antes
de reiniciar uma máquina ou parte dela. (Inserido pela Portaria MTPS n.º 509, de 29 de abril de 2016)
Redundância: aplicação de mais de um componente, dispositivo ou sistema, a fim de assegurar que, havendo uma falha
em um deles na execução de sua função o outro estará disponível para executar esta função.
Relé de segurança: componente com redundância e circuito eletrônico dedicado para acionar e supervisionar funções
específicas de segurança, tais como chaves de segurança, sensores, circuitos de parada de emergência, ESPEs, válvulas
e contatores, garantido que, em caso de falha ou defeito desses ou em sua fiação, a máquina interrompa o
funcionamento e não permita a inicialização de um novo ciclo, até o defeito ser sanado. Deve ter três princípios básicos
de funcionamento: redundância, diversidade e autoteste.
Seletor - chave seletora, dispositivo de validação: chave seletora ou seletora de modo de comando com acesso restrito
ou senha de tal forma que:
a) possa ser bloqueada em cada posição, impedindo a mudança de posição por trabalhadores não autorizados;
b) cada posição corresponda a um único modo de comando ou de funcionamento;
c) o modo de comando selecionado tenha prioridade sobre todos os outros sistemas de comando, com exceção da
parada de emergência; e
d) torne a seleção visível, clara e facilmente identificável.
Serra fita para corte de carnes em varejo: máquina utilizada em açougue para corte de carnes, principalmente com
osso, constituída por duas polias que guiam a fita serrilhada, sendo que o movimento da polia inferior é tracionado. É
operada por um único trabalhador localizado em frente à máquina, deixando as partes laterais e traseiras livres. Há
constante exposição do operador à zona de corte ao manipular a peça de carne a ser cortada.
Servodrive: dispositivo eletrônico de controle utilizado para controlar servomotores, podem ser interligados a CLPs,
CNC ou computadores para realizar controles de sistemas automatizados servocontrolados. Seu funcionamento é
similar aos inversores de frequência comuns, mas possuem precisão e controle de posicionamento.
(Inserida pela Portaria MTb n.º 873, de 06 de julho de 2017)
Servomotor: dispositivo eletromecânico que apresenta movimento proporcional a um comando gerado por um
servodriver que operam em malha fechada verificando a posição atual e indo para posição desejada. Usado largamente
em máquinas CNC, equipamentos robotizados e sistemas de transporte que exijam precisão.
(Inserida pela Portaria MTb n.º 873, de 06 de julho de 2017)
Símbolo - pictograma: desenho esquemático normatizado, destinado a significar certas indicações simples.
Sistema de proteção contra quedas: estrutura fixada à máquina ou equipamento, projetada para impedir a queda de
pessoas, materiais ou objetos.
Sistema mecânico de frenagem: sistema mecânico utilizado para parada segura do movimento de risco, que garanta o
retorno à posição frenado quando houver a interrupção da fonte de energia.
Talão: parte mais rígida - reforçada do pneu, que entra em contato com o aro, garantindo sua fixação.
Tensão de trabalho - work strain: resposta interna do trabalhador ao ser exposto à pressão de trabalho, dependente de
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suas características individuais, por exemplo, tamanho, idade, capacidade, habilidade, destrezas, etc.
Tipo: No contexto dos AOPD (Active Opto-electronic Protective Device) - dispositivos de detecção de presença
optoeletrônico ativos, “tipo” refere-se aos requisitos específicos para a concepção, construção e ensaios, tal como
definido pela norma internacional IEC 61496-1 / 2, que estabelece condições óticas e de resistência a falhas. As
AOPDs/cortinas de luz, quanto ao tipo, são classificadas em cortinas de luz de tipo 4 e cortinas de luz de tipo 2. As
cortinas de luz de tipo 2 possuem apenas um microprocessador e utiliza o método de exclusão de falhas para assegurar a
integridade da função de segurança; nas cortinas de luz do tipo 4 são alcançados altos níveis de tolerância a falhas por
meio de redundância e monitoramento. Em relação à parte ótica, as cortinas de luz do tipo 2 têm um maior ângulo
efetivo de abertura (EAA) ou o campo de visão emissor/receptor, sendo, portanto, mais susceptíveis a curtos-circuitos
ópticos. A alteração da norma internacional IEC61496 de 2013, harmonizada em 2014, que se adequou aos conceitos
previstos na norma internacional ISO 13849, determinou que cortinas de luz do tipo 2 podem atender no máximo o PL
“c” e as cortinas de luz do tipo 4 podem atender o PL “e”. Monitores de área a laser (safety laser scanners) são
dispositivos de detecção de presença optoeletrônicos ativos (AOPD) do tipo 3, atingindo no máximo PL “d”.
(Inserida pela Portaria MTb n.º 873, de 06 de julho de 2017)
Trator acavalado: trator agrícola em que, devido às dimensões reduzidas, a plataforma de operação consiste apenas de
um piso pequeno nas laterais para o apoio dos pés e operação.
Trator agrícola: máquina autopropelida de médio a grande porte, destinada a puxar ou arrastar implementos agrícolas.
Possui uma ampla gama de aplicações na agricultura e pecuária, e é caracterizado por possuir no mínimo dois eixos
para pneus ou esteiras e peso, sem lastro ou implementos, maior que 600 kg (seiscentos quilogramas) e bitola mínima
entre pneus traseiros, com o maior pneu especificado, maior que 1280 mm (mil duzentos e oitenta milímetros).
Trator agrícola estreito: trator de pequeno porte destinado à produção de frutas, café e outras aplicações nas quais o
espaço é restrito e utilizado para implementos de pequeno porte. Possui bitola mínima entre pneus traseiros, com o
maior pneu especificado, menor ou igual a 1280 mm (mil duzentos e oitenta milímetros) e peso bruto total acima de 600
Kg (seiscentos quilogramas).
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Válvula e bloco de segurança: componente conectado à máquina ou equipamento com a finalidade de permitir ou
bloquear, quando acionado, a passagem de fluidos líquidos ou gasosos, como ar comprimido e fluidos hidráulicos, de
modo a iniciar ou cessar as funções da máquina ou equipamento. Deve possuir monitoramento para a verificação de sua
interligação, posição e funcionamento, impedindo a ocorrência de falha que provoque a perda da função de segurança.
Vida útil de máquina e equipamento: é aquela estimada pelo fabricante como limite temporal nos termos da norma
ABNT NBR ISO 12.100:2015. Para fins de aplicação da informação prevista no item 12.128, alínea “p”, o vencimento
do tempo de vida útil das máquinas e equipamentos e/ou de seus componentes relacionados com a segurança, por si,
não significa a proibição da continuidade da sua utilização. Recursos técnicos podem ser usados para determinar a
continuidade da utilização da máquina ou equipamento com segurança. (Inserido pela Portaria MTPS n.º 509, de 29 de
abril de 2016)
Zona perigosa: Qualquer zona dentro ou ao redor de uma máquina ou equipamento, onde uma pessoa possa ficar
exposta a risco de lesão ou dano à saúde.
ANEXO V
MOTOSSERRAS
1.1 As motopodas e similares devem atender, no que couber, o disposto no item 1 e alíneas deste Anexo.
2. Os fabricantes e importadores de motosserras e similares devem informar, nos catálogos e manuais de instruções de
todos os modelos, os níveis de ruído e vibração e a metodologia utilizada para a referida aferição.
3. As motosserras e similares fabricadas e importadas devem ser comercializadas com manual de instruções que
contenha informações relativas à segurança e à saúde no trabalho, especialmente:
a) quanto aos riscos à segurança e a saúde durante o seu manuseio;
b) instruções de segurança no trabalho com o equipamento, de acordo com o previsto nas Recomendações Práticas da
Organização Internacional do Trabalho - OIT;
c) especificações de ruído e vibração; e
d) advertências sobre o uso inadequado.
4. Os fabricantes e importadores de motosserras e similares instalados no País devem disponibilizar, por meio de seus
revendedores, treinamento e material didático para os usuários, conforme conteúdo programático relativo à utilização
constante do manual de instruções.
4.1 Os empregadores devem promover, a todos os operadores de motosserra e similares, treinamento para utilização
segura da máquina, com carga horária mínima de oito horas e conforme conteúdo programático relativo à utilização
constante do manual de instruções.
4.2 Os certificados de garantia das máquinas devem ter campo específico, a ser assinado pelo consumidor, confirmando
a disponibilidade do treinamento ou responsabilizando-se pelo treinamento dos trabalhadores que utilizarão a máquina.
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5. Todos os modelos de motosserra e similares devem conter sinalização de advertência indelével e resistente, em local
de fácil leitura e visualização do usuário, com a seguinte informação: o uso inadequado pode provocar acidentes graves
e danos à saúde.
ANEXO VI
MÁQUINAS PARA PANIFICAÇÃO E CONFEITARIA
(Inserido pela Portaria MTE n.º 197, de 17 de dezembro de 2010)
1.2 As máquinas de panificação e confeitaria não especificadas por este anexo e certificadas pelo INMETRO estão
excluídas da aplicação desta Norma Regulamentadora quanto aos requisitos técnicos de construção relacionados à
segurança da máquina.
1.2.1 As máquinas de panificação e confeitaria não especificadas ou excluídas por este anexo e fabricadas antes da
existência de programa de avaliação da conformidade no âmbito do INMETRO devem atender aos requisitos técnicos
de segurança relativos à proteção das zonas perigosas, estabelecidos pelo programa de avaliação da conformidade
específico para estas máquinas.
1.3 As modeladoras, laminadoras, fatiadoras de pães e moinhos para farinha de rosca estão dispensadas de ter a
interface de operação (circuito de comando) em extra-baixa tensão.
1.4 As microempresas e empresas de pequeno porte do setor de panificação e confeitaria ficam dispensadas do
atendimento do item 12.6 da parte geral da NR-12 que trata do arranjo físico das instalações.
1.5 Para fins de aplicação deste anexo e das Normas Técnicas oficiais vigentes, os sistemas de segurança aqui descritos
para cada máquina são resultado da apreciação de risco.
1.6 O circuito elétrico do comando da partida e parada do motor elétrico das máquinas especificadas neste anexo deve
atender ao disposto no item 12.37 e subitem 12.37.1 da parte geral desta Norma Regulamentadora.
2. Amassadeira Espiral (Vide prazos da Portaria MTb n.º 1.111, de 21 de setembro 2016)
2.2 O acesso à zona do batedor deve ser impedido por meio de proteção móvel intertravada por, no mínimo, uma chave
de segurança com duplo canal, monitorada por interface de segurança classificada como categoria 3 ou superior,
conforme os itens 12.38 a 12.55 e seus subitens e Anexo I desta Norma Regulamentadora.
2.3 As zonas perigosas entre a bacia e os roletes, quando houver, devem ser dotadas de proteções fixas ou proteções
móveis intertravadas por, no mínimo, uma chave de segurança com duplo canal, monitorada por interface de segurança
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classificada como categoria 3 ou superior, conforme os itens 12.38 a 12.55 e seus subitens e Anexo I desta Norma
Regulamentadora.
2.4 Quando a bacia tiver elementos de fixação salientes que apresentem riscos de acidentes, deve ser dotada de proteção
fixa ou proteção móvel intertravada por, no mínimo, uma chave de segurança com duplo canal, monitorada por interface
de segurança classificada como categoria 3 ou superior, conforme os itens 12.38 a 12.55 e seus subitens e Anexo I desta
Norma Regulamentadora.
2.5 Caso sejam utilizadas chaves de segurança eletromecânicas, ou seja, com atuador mecânico, no intertravamento das
proteções móveis, devem ser instaladas duas por proteção, monitoradas por uma interface de segurança classificada
como categoria 3 ou superior, conforme os itens 12.38 a 12.55 e seus subitens desta Norma Regulamentadora.
2.6 As amassadeiras deverão ser projetadas para cessar os movimentos perigosos em no máximo dois segundos quando
a proteção móvel for acionada com a bacia vazia, ou deverá ser atendido o disposto no item 12.44, alínea “b”, desta
Norma Regulamentadora.
2.6.1 Em função do desgaste natural de operação dos componentes, as amassadeiras existentes e já instaladas poderão
cessar os movimentos perigosos em tempo diferente, desde que não ultrapasse 2,5 segundos.
2.7 As amassadeiras devem ser dotadas de dispositivo de parada de emergência, conforme itens 12.56 a 12.63 e seus
subitens desta Norma Regulamentadora, atendendo:
a) amassadeiras classe 1 devem possuir um botão de parada de emergência;
b) amassadeiras classe 2 devem possuir, no mínimo, dois botões de parada de emergência.
2.7.1 O monitoramento do intertravamento da proteção móvel e dos dispositivos de parada de emergência pode ser
realizado por uma única interface de segurança classificada, no mínimo, como categoria 3, ou os dispositivos de parada
de emergência podem ser ligados de modo a cortar a alimentação elétrica da interface de segurança responsável pelo
monitoramento de proteção móvel, sem a necessidade de uma interface de segurança específica para o monitoramento
dos dispositivos de parada de emergência.
3.2 O acesso à zona do batedor deve ser impedido por meio de proteção móvel intertravada por, no mínimo, uma chave
de segurança com duplo canal, monitorada por interface de segurança classificada como categoria 3 ou superior,
conforme os itens 12.38 a 12.55 e seus subitens e Anexo I desta Norma Regulamentadora.
3.3 Caso sejam utilizadas chaves de segurança eletromecânicas, ou seja, com atuador mecânico, no intertravamento das
proteções móveis, devem ser instaladas duas por proteção, monitoradas por uma interface de segurança classificada
como categoria 3 ou superior, conforme os itens 12.38 a 12.55 e seus subitens desta Norma Regulamentadora.
3.4 Os movimentos perigosos devem cessar no máximo em dois segundos quando a proteção móvel for acionada com a
bacia vazia, ou deverá ser atendido o disposto no item 12.44, alínea “b” desta Norma Regulamentadora.
3.5 As batedeiras de classe 2, definidas no subitem 3.1, alínea “b” deste anexo, devem possuir dispositivo do tipo
carrinho manual ou similar para deslocamento da bacia a fim de reduzir o esforço físico do operador.
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3.6 As bacias das batedeiras de classe 1, definidas no subitem 3.1, alínea “a”, deste Anexo, que não possuam dispositivo
para manuseio do tipo carrinho manual ou similar para seu deslocamento, devem possuir pega, ou alças.
3.7 As batedeiras classe 1 e 2 devem possuir um botão de parada de emergência, conforme itens 12.56 a 12.63 e seus
subitens desta Norma Regulamentadora.
3.7.1 O monitoramento do intertravamento da proteção móvel e do dispositivo de parada de emergência pode ser
realizado por uma única interface de segurança classificada, no mínimo, como categoria 3, ou o dispositivo de parada de
emergência pode ser ligado de modo a cortar a alimentação elétrica da interface de segurança responsável pelo
monitoramento de proteção móvel, sem a necessidade de uma interface de segurança específica para o monitoramento
do dispositivo de parada de emergência.
3.8 As batedeiras dotadas de sistema de aquecimento por meio de queima de combustível devem atender ao disposto no
item 12.108 desta Norma Regulamentadora e aos requisitos das normas técnicas oficiais vigentes na data da fabricação
da máquina ou equipamento.
3.9 A temperatura máxima das superfícies acessíveis aos trabalhadores deve atender ao disposto no item 12.109 desta
Norma Regulamentadora e aos requisitos das normas técnicas oficiais vigentes na data da fabricação da máquina ou
equipamento.
3.10 O dispositivo para movimentação vertical da bacia deve ser resistente para suportar os esforços solicitados e não
deve gerar quaisquer riscos de aprisionamento ou compressão dos seguimentos corporais dos trabalhadores durante seu
acionamento e movimentação da bacia.
3.11 As batedeiras de classe 2, definidas no subitem 3.1, alínea “b” deste anexo, se necessário, devem possuir
dispositivo de movimentação vertical manual ou automatizado para retirada da bacia.
3.11.1 Deve haver garantia de que o batedor se movimente apenas com a bacia na posição de trabalho.
3.11.2 Os dispositivos de movimentação vertical automatizados devem dispor de comando de ação continuada para o
seu acionamento.
4. Cilindro Sovador
4.1 Para aplicação deste anexo considera-se cilindro sovador a máquina de utilização industrial concebida para sovar
massas de panificação, independente da capacidade, comprimento e diâmetro dos rolos cilíndricos.
4.1.1 O cilindro sovador consiste principalmente de dois cilindros paralelos tracionados que giram em sentido de
rotação inversa, mesa baixa, prancha de extensão traseira, motor e polias, sendo utilizado para dar ponto de massa,
homogeneizando os gases de fermentação e a textura.
4.1.2 Os conceitos e definições aqui empregados levam em conta a atual tecnologia empregada no segmento, ou seja,
alimentação manual.
4.2 Para cilindros dotados de esteira que conduz a massa para a zona de cilindragem, as definições e proteções
necessárias são as mesmas das modeladoras de pães, entendendo-se que o movimento perigoso dos rolos, previsto no
subitem 6.2.1.2 deste anexo, deve cessar no máximo em dois segundos quando a proteção móvel for acionada, ou
deverá ser atendido o disposto no item 12.44, alínea “b” desta Norma Regulamentadora.
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g) chapa de fechamento do vão entre cilindros: proteção que impede o acesso do operador à zona de convergência
entre cilindros;
h) indicador visual: mostrador com régua graduada que indica a distância entre os cilindros superior e inferior e
determina a espessura da massa;
i) proteção lateral: proteção fixa nas laterais ou conjugada com a prancha de extensão traseira;
j) lâminas de limpeza para os cilindros: lâminas paralelas ao eixo dos cilindros e com mesmo comprimento, mantidas
tensionadas para obter contato com a superfície dos cilindros, retirando os resíduos de massa;
k) chapa de fechamento da lâmina: proteção fixa que impede o acesso ao vão entre o cilindro inferior e a mesa baixa,
auxiliando a limpeza de resíduos do cilindro inferior;
l) zona perigosa: região na qual o movimento do cilindro oferece risco ao trabalhador, podendo o risco ser de
aprisionamento ou de esmagamento.
4.4 Entre o rolete obstrutivo e o cilindro tracionado superior deve haver proteção móvel intertravada - chapa de
fechamento do vão entre cilindros - por, no mínimo, uma chave de segurança com duplo canal, monitorada por interface
de segurança classificada com categoria 3 ou superior, conforme os itens 12.38 a 12.55 e seus subitens e Anexo I desta
Norma Regulamentadora.
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4.4.1 Caso sejam utilizadas chaves de segurança eletromecânicas, ou seja, com atuador mecânico, no intertravamento
das proteções móveis, devem ser instaladas duas por proteção, monitoradas por uma interface de segurança classificada
como categoria 3 ou superior, conforme os itens 12.38 a 12.55 e seus subitens desta Norma Regulamentadora.
4.4.2 O acesso à área entre o rolete obstrutivo e o cilindro tracionado superior, protegido pela chapa de fechamento do
vão entre cilindro, somente deve ser permitido quando o movimento do cilindro tracionado superior tenha cessado
totalmente por meio de sistema de frenagem, que garanta a parada imediata quando aberta a proteção móvel
intertravada, ou deve ser atendido o disposto no item 12.44, alínea “b”, e Anexo I desta Norma Regulamentadora.
4.5 Quando a ligação for trifásica, a inversão do sentido de giro dos cilindros tracionados deve ser impedida por sistema
de segurança mecânico, elétrico ou eletromecânico que dificulte a burla.
4.6 Os cilindros sovadores devem possuir dois botões de parada de emergência, conforme itens 12.56 a 12.63 e seus
subitens desta Norma Regulamentadora.
4.6.1 O monitoramento do intertravamento da proteção móvel e dos dispositivos de parada de emergência pode ser
realizado por uma única interface de segurança classificada, no mínimo, como categoria 3, ou os dispositivos de parada
de emergência podem ser ligados de modo a cortar a alimentação elétrica da interface de segurança responsável pelo
monitoramento de proteção móvel, sem a necessidade de uma interface de segurança específica para o monitoramento
dos dispositivos de parada de emergência.
5. Cilindro Laminador
5.1 Para aplicação deste anexo considera-se cilindro laminador a máquina de uso não doméstico, concebida para
laminar massas, inclusive de panificação.
5.1.1 Os cilindros laminadores (de Pastelaria) certificados pelo INMETRO ficam dispensados dos requisitos
estabelecidos neste anexo para o cilindro sovador, devendo atender à regulamentação do INMETRO.
6.2 O acesso à zona perigosa dos rolos, bem como aos elementos de transmissão das correias transportadoras, deve ser
impedido por meio de proteções, exceto a entrada e saída da massa, em que se devem respeitar as distâncias de
segurança, de modo a dificultar que as mãos e dedos dos trabalhadores alcancem as zonas de perigo, conforme os itens
12.38 a 12.55 e Anexo I desta Norma Regulamentadora.
6.2.1 O acesso à zona perigosa dos rolos para alimentação por meio da correia modeladora transportadora deve possuir
proteção móvel intertravada por, no mínimo, uma chave de segurança com duplo canal, monitorada por uma interface
de segurança, conforme os itens 12.38 a 12.55 e seus subitens desta Norma Regulamentadora.
6.2.1.1 Caso sejam utilizadas chaves de segurança eletromecânicas, ou seja, com atuador mecânico, no intertravamento
das proteções móveis, devem ser instaladas duas por proteção, monitoradas por uma interface de segurança classificada
como categoria 3 ou superior, conforme os itens 12.38 a 12.55 e seus subitens desta Norma Regulamentadora.
6.2.1.2 Nas modeladoras, os movimentos perigosos dos rolos devem cessar no máximo em dois segundos quando a
proteção móvel for acionada, ou deverá ser atendido o disposto no item 12.44, alínea “b” desta Norma
Regulamentadora.
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6.3 As modeladoras devem possuir, no mínimo, um botão de parada de emergência, conforme itens 12.56 a 12.63 e seus
subitens desta Norma Regulamentadora.
6.3.1 O monitoramento do intertravamento da proteção móvel e do dispositivo de parada de emergência pode ser
realizado por uma única interface de segurança classificada, no mínimo, como categoria 3, ou o dispositivo de parada de
emergência pode ser ligado de modo a cortar a alimentação elétrica da interface de segurança responsável pelo
monitoramento de proteção móvel, sem a necessidade de uma interface de segurança específica para o monitoramento
do dispositivo de parada de emergência.
7. Laminadora
7.2 O acesso à zona perigosa dos rolos, bem como aos elementos de transmissão da correia transportadora, deve ser
impedido por todos os lados por meio de proteções, exceto a entrada e saída da massa, em que se devem respeitar as
distâncias de segurança, de modo a impedir que as mãos e dedos dos trabalhadores alcancem as zonas de perigo,
conforme o item 12.38 a 12.55 e seus subitens e Anexo I desta Norma Regulamentadora.
7.2.1 O acesso à zona perigosa dos rolos pela correia transportadora nas mesas dianteira e traseira deve possuir proteção
móvel intertravada por, no mínimo, uma chave de segurança com duplo canal, monitorada por interface de segurança,
conforme os itens 12.38 a 12.55 e seus subitens desta Norma Regulamentadora.
7.2.1.1 Caso sejam utilizadas chaves eletromecânicas, ou seja, com atuador mecânico, no intertravamento das proteções
móveis, devem ser instaladas duas por proteção, monitoradas por uma interface de segurança classificada como
categoria 3 ou superior, conforme os itens 12.38 a 12.55 e seus subitens desta Norma Regulamentadora.
7.2.1.2 Nas laminadoras, os movimentos perigosos devem cessar no máximo em dois segundos quando a proteção
móvel for acionada, ou deverá ser atendido o disposto no item 12.44, alínea “b” desta Norma Regulamentadora.
7.3 As laminadoras devem possuir, no mínimo, um botão de parada de emergência, conforme itens 12.56 a 12.63 e seus
subitens desta Norma Regulamentadora.
7.4 O monitoramento do dispositivo de parada de emergência deve ser realizado por interface de segurança específica
ou pode ser realizado por uma das interfaces de segurança utilizadas para o monitoramento do intertravamento das
proteções móveis, classificadas como categoria 3 ou superior.
8. Fatiadora de Pães
8.2 O acesso ao dispositivo de corte deve ser impedido por todos os lados por meio de proteções, exceto a entrada e
saída dos pães, em que se devem respeitar as distâncias de segurança, de modo a impedir que as mãos e dedos dos
trabalhadores alcancem as zonas de perigo, conforme itens 12.38 a 12.55 e seus subitens e Anexo I desta Norma
Regulamentadora.
8.2.1 Quando for utilizada a proteção móvel intertravada para a entrada dos pães, esta deve ser dotada, no mínimo, de
uma chave de segurança com duplo canal, monitorada por interface de segurança, conforme os itens 12.38 a 12.55 e
seus subitens desta Norma Regulamentadora.
8.2.1.1 Caso sejam utilizadas chaves de segurança eletromecânicas, ou seja, com atuador mecânico, no intertravamento
das proteções móveis, devem ser instaladas duas por proteção, monitoradas por uma interface de segurança classificada
como categoria 3 ou superior, conforme os itens 12.38 a 12.55 e seus subitens desta Norma Regulamentadora.
8.2.2 Na região da descarga dos pães, não se aplica o disposto nos itens 12.38 a 12.55, bem como o Anexo I desta
Norma Regulamentadora, quando a distância entre as lâminas for inferior ou igual 12 mm.
8.2.3 Quando utilizadas proteções móveis, os movimentos perigosos devem cessar no máximo em dois segundos
quando a proteção for acionada, ou deverá ser atendido o disposto no item 12.44, alínea “b” desta Norma
Regulamentadora.
9.2 O acesso ao dispositivo de moagem deve ser impedido por todos os lados por meio de proteções fixas ou móveis
intertravadas, de modo a impedir que as mãos e dedos dos trabalhadores alcancem as zonas de perigo, conforme os itens
12.38 a 12.55 e seus subitens e Anexo I desta Norma Regulamentadora.
9.2.1 O acesso ao dispositivo de moagem pela região de carga pode possuir proteção que garanta, por meio de
distanciamento e/ou geometria construtiva, a não inserção de mãos e dedos dos trabalhadores nas zonas de perigo.
9.2.2 Quando forem utilizadas proteções móveis, estas devem ser intertravadas por, no mínimo, uma chave de
segurança com duplo canal, monitorada por interface de segurança, conforme os itens 12.38 a 12.55 e seus subitens
desta Norma Regulamentadora.
9.2.2.1 Caso sejam utilizadas chaves de segurança eletromecânicas, ou seja, com atuador mecânico, no intertravamento
das proteções móveis, devem ser instaladas duas por proteção, monitoradas por uma interface de segurança classificada
como categoria 3 ou superior, conforme os itens 12.38 a 12.55 e seus subitens desta Norma Regulamentadora.
9.3 O bocal, se móvel, deve ser intertravado com a base por, no mínimo, uma chave de segurança com duplo canal,
monitorada por interface de segurança, conforme os itens 12.38 a 12.55 e seus subitens desta Norma Regulamentadora,
impedindo o movimento das aletas com a máquina desmontada.
9.3.1 Caso sejam utilizadas chaves de segurança eletromecânicas, ou seja, com atuador mecânico, no intertravamento
das proteções móveis, devem ser instaladas duas por proteção, monitoradas por uma interface de segurança classificada
como categoria 3 ou superior, conforme os itens 12.38 a 12.55 e seus subitens desta Norma Regulamentadora.
9.4 O moinho para farinha de rosca não necessita de botão de parada de emergência.
ANEXO VII
MÁQUINAS PARA AÇOUGUE, MERCEARIA, BARES E RESTAURANTES
(Inserido pela Portaria MTE n.º 197, de 17 de dezembro de 2010)
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(Redação dada pela Portaria MTb n.º 1.111, de 21 de setembro de 2016)
1. Este anexo estabelece requisitos específicos de segurança para máquinas de açougue, mercearia, bares e restaurantes,
novas, usadas e importadas, a saber: serra de fita, amaciador de bife e moedor de carne.
1.1 As máquinas para açougue, mercearia, bares e restaurantes não especificadas por este anexo e certificadas pelo
INMETRO estão excluídas da aplicação desta Norma Regulamentadora quanto aos requisitos técnicos de construção
relacionados à segurança da máquina.
1.1.1 As máquinas de açougue, mercearia, bares e restaurantes não especificadas ou excluídas por este anexo e
fabricadas antes da existência de programa de avaliação da conformidade no âmbito do INMETRO devem atender aos
requisitos técnicos de segurança relativos à proteção das zonas perigosas, estabelecidos pelo programa de avaliação da
conformidade específico para estas máquinas.
1.2 As microempresas e empresas de pequeno porte de açougue, mercearia, bares e restaurantes ficam dispensadas do
atendimento do item 12.6 desta Norma Regulamentadora que trata do arranjo físico das instalações.
1.3 O amaciador de bife e o moedor de carne estão dispensados de ter a interface de operação (circuito de comando) em
extra-baixa tensão.
1.4 Para fins de aplicação deste anexo e das Normas Técnicas oficiais vigentes, os sistemas de segurança aqui descritos
para cada máquina são resultado da apreciação de risco.
1.5 O circuito elétrico do comando da partida e parada do motor elétrico das máquinas especificadas neste anexo deve
atender ao disposto no item 12.37 e subitem 12.37.1 da parte geral desta Norma Regulamentadora.
2.1 Para fins deste anexo considera-se serra de fita a máquina utilizada para corte de carnes em varejo, principalmente
com osso.
2.2 Os movimentos da fita no entorno das polias e demais partes perigosas, devem ser protegidos com proteções fixas
ou proteções móveis intertravadas, conforme os itens 12.38 a 12.55 e seus subitens desta Norma Regulamentadora, à
exceção da área operacional necessária para o corte da carne, onde uma canaleta regulável deslizante, ou outra forma,
deve enclausurar o perímetro da fita serrilhada na região de corte, liberando apenas a área mínima de fita serrilhada para
operação.
2.3 Deve ser adotado braço articulado vertical - empurrador, com movimento pendular em relação à serra, que serve
para guiar e empurrar a carne e impedir o acesso da mão à área de corte.
2.3.1 O braço articulado deve ser firmemente fixado à estrutura da máquina, não podendo apresentar folga lateral que
comprometa a segurança, e ser rígido, de modo a não permitir deformações ou flexões.
2.4 A mesa fixa deve ter guia regulável paralela à serra fita, utilizada para limitar a espessura do corte da carne.
2.5 As mesas de corte das máquinas fabricadas a partir de 24/6/2011 devem possuir uma parte móvel para facilitar o
deslocamento da carne, exceto para as serras com altura de corte não superior a 250 mm.
2.5.1 A mesa móvel deve ter dispositivo limitador do seu curso para que a proteção para as mãos não toque a fita.
2.5.2 A mesa móvel deve ter guia que permita o apoio da carne na mesa e seu movimento de corte.
2.6 A mesa móvel e o braço articulado - empurrador - devem ter manípulos - punhos - com anteparos para proteção das
mãos.
2.7 Deve ser utilizado dispositivo manual para empurrar a carne lateralmente contra a guia regulável, e
perpendicularmente à serra de fita, para o corte de peças pequenas ou para finalização do corte da carne.
2.8 A serra de fita deve possuir, no mínimo, um botão de parada de emergência, conforme itens 12.56 a 12.63 e seus
subitens desta Norma Regulamentadora.
2.9 Os movimentos perigosos devem cessar no máximo em dois segundos quando a proteção móvel for acionada, ou
deverá ser atendido o disposto no item 12.44, alínea “b” desta Norma Regulamentadora.
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2.10 O monitoramento do dispositivo de parada de emergência deve ser realizado por interface de segurança específica
ou pode ser realizado por uma das interfaces de segurança utilizadas para o monitoramento do intertravamento das
proteções móveis, classificadas como categoria 3 ou superior.
3. Amaciador de bife (Vide prazos da Portaria MTb n.º 1.111, de 21 de setembro 2016)
3.1 Para fins deste anexo, considera-se amaciador de bifes a máquina com dois ou mais cilindros dentados paralelos
tracionados que giram em sentido de rotação inversa por onde são passadas peças de bife pré-cortadas.
3.2 Os movimentos dos cilindros dentados e de seus mecanismos devem ser enclausurados por proteções fixas ou
proteções móveis intertravadas, conforme o item 12.38 a 12.55 e seus subitens desta Norma Regulamentadora.
3.3 O bocal de alimentação deve impedir o acesso dos membros superiores à área dos cilindros dentados, atuando como
proteção móvel intertravada dotada de, no mínimo, uma chave de segurança com duplo canal, monitorada por interface
de segurança, duplo canal, conforme os itens 12.38 a 12.55 e seus subitens e Anexo I desta Norma Regulamentadora.
3.3.1 Quando os cilindros dentados forem removidos juntamente com a proteção, fica dispensada a aplicação do
subitem 3.3 deste anexo.
3.4 A abertura da zona de descarga deve impedir o alcance dos membros superiores na zona de convergência dos
cilindros dentados, conforme Anexo I desta Norma Regulamentadora.
4. Moedor de carne - Picador (Vide prazos da Portaria MTb n.º 1.111, de 21 de setembro 2016)
4.1 Para fins deste anexo considera-se moedor de carne a máquina que utiliza rosca sem fim para moer carne.
4.2 Os movimentos da rosca sem fim e de seus mecanismos devem ser enclausurados por proteções fixas ou proteções
móveis intertravadas, conforme os itens 12.38 a 12.55 e seus subitens desta Norma Regulamentadora.
4.3 O bocal de alimentação ou a bandeja devem impedir o ingresso dos membros superiores na zona da rosca sem fim,
em função de sua geometria, atuando como proteção fixa ou como proteção móvel dotada de intertravamento,
monitorada por interface de segurança, conforme itens 12.38 a 12.55 e seus subitens e Anexo I desta Norma
Regulamentadora.
4.4 A abertura da zona de descarga deve impedir o alcance dos membros superiores na zona perigosa da rosca sem fim,
conforme Anexo I desta Norma Regulamentadora.
ANEXO VIII
PRENSAS E SIMILARES
(Redação dada pela Portaria MTb n.º 873, de 06 de julho de 2017)
1. Prensas
1. Prensas são máquinas utilizadas na conformação e corte de materiais diversos, utilizando ferramentas, nas quais o
movimento do martelo - punção - é proveniente de um sistema hidráulico ou pneumático - cilindro hidráulico ou
pneumático -, ou de um sistema mecânico, em que o movimento rotativo se transforma em linear por meio de sistemas
de bielas, manivelas, conjunto de alavancas ou fusos.
1.2 Para fins de aplicação deste anexo, consideram-se similares as seguintes máquinas:
a) guilhotinas, tesouras e cisalhadoras;
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b) dobradeiras;
c) dispositivos hidráulicos e/ou pneumáticos;
d) recalcadoras;
e) martelos de forjamento;
f) prensas enfardadeiras.
1.2.1 Não se aplicam as disposições deste Anexo às máquinas denominadas de balancim de braço móvel manual -
balancim jacaré - e balancim tipo ponte manual que devem atender aos requisitos do Anexo X - Máquinas para
fabricação de calçados e afins - desta Norma.
1.3 Para fins deste Anexo, entende-se como ferramentas, ferramental, estampos ou matrizes os elementos que são
fixados no martelo e na mesa das prensas e similares, com função de corte ou conformação de materiais, podendo
incorporar os sistemas de alimentação ou extração relacionados no subitem 1.4 deste anexo.
1.4 Sistemas de alimentação ou extração são meios utilizados para introduzir a matéria prima e retirar a peça processada
da matriz e podem ser:
a) manuais;
b) por gaveta;
c) por bandeja rotativa ou tambor de revólver;
d) por gravidade, qualquer que seja o meio de extração;
e) por mão mecânica;
f) por robôs;
g) contínuos - alimentadores automáticos; e
h) outros sistemas não relacionados neste subitem.
1.5 As bobinadeiras, desbobinadeiras, endireitadeiras e outros equipamentos de alimentação devem ser dotadas de
proteções em todo o perímetro, impedindo o acesso e a circulação de pessoas nas áreas de risco, conforme itens 12.5,
12.38 a 12.55 e seus subitens desta Norma.
1.6 Para fins de aplicação deste anexo e das Normas Técnicas oficiais vigentes, os sistemas de segurança aqui descritos
para cada máquina são resultado da apreciação de risco.
2.1.1 Havendo possibilidade de acesso a zonas de perigo não supervisionadas pelas cortinas de luz, devem existir
proteções móveis dotadas de intertravamento ou fixas, conforme itens 12.38 a 12.55 e seus subitens desta Norma.
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2.1.2 O número de dispositivos de acionamento bimanuais deve corresponder ao número de operadores na máquina,
conforme item 12.30 e seus subitens desta Norma Regulamentadora.
2.1.3 O sistema de intertravamento das proteções móveis referido na alínea “a” e os sistemas de segurança referidos nas
alíneas “c” do subitem 2.1 e no item 2.1.1 deste Anexo devem ser classificados como categoria 4, conforme a norma
ABNT NBR 14153.
2.1.4 Para as atividades de forjamento a frio nas prensas, a parte frontal da máquina deve estar protegida, através
proteções móveis dotadas de intertravamento, e nas demais partes da área de risco com proteções fixas, conforme itens
12.38 a 12.55 e seus subitens desta Norma.
2.1.4.1 A proteção frontal deve ser dimensionada e construída de modo a impedir que a projeção de material oriundo do
processo venha a atingir o operador.
2.2 As prensas mecânicas excêntricas de engate por chaveta ou de sistema de acoplamento equivalente de ciclo
completo e as prensas mecânicas de fricção com acionamento por fuso não podem permitir o ingresso das mãos ou dos
dedos dos operadores nas zonas de prensagem, devendo ser adotado um dos seguintes sistemas de segurança:
a) enclausuramento com proteções fixas e, havendo necessidade de troca frequente de ferramentas, com proteções
móveis dotadas de intertravamento com bloqueio, de modo a permitir a abertura somente após a parada total dos
movimentos de risco, conforme alínea “a”, do subitem 2.1, deste Anexo e 12.46 desta Norma; ou
b) operação somente com ferramentas fechadas, conforme alínea “b”, do subitem 2.1 deste Anexo.
2.4 As prensas mecânicas excêntricas com freio-embreagem pneumático e as prensas pneumáticas devem ser
comandadas por válvula de segurança específica classificada como categoria 4 conforme norma técnica vigente, com
monitoramento dinâmico e pressão residual que não comprometa a segurança do sistema, e que fique bloqueada em
caso de falha.
2.4.1 No caso de falha da válvula, somente deve ser possível voltar à condição normal de operação após o acionamento
do reset ou rearme manual.
2.4.1.1 O reset ou rearme manual deve ser incorporado à válvula de segurança ou em outro local do sistema, com
atuador situado em posição segura que proporcione boa visibilidade para verificação da inexistência de pessoas nas
zonas de perigo a fim de validar por meio de uma ação manual intencional um comando de partida.
2.4.2 Nos modelos de válvulas com monitoramento dinâmico externo por pressostato, micro-switches ou sensores de
proximidade integrados à válvula, o monitoramento deve ser realizado por interface de segurança em sistema
classificado como categoria 4 conforme a norma ABNT NBR 14153.
2.4.3 Nas válvulas de segurança, somente podem ser utilizados silenciadores de escape que não apresentem risco de
entupimento ou que tenham passagem livre correspondente ao diâmetro nominal, de maneira a não interferir no tempo
de frenagem.
2.4.4 Quando válvulas de segurança independentes forem utilizadas para o comando de prensas com freio e embreagem
separados, devem ser interligadas de modo a estabelecer entre si um monitoramento dinâmico, para assegurar que o
freio seja imediatamente aplicado caso a embreagem seja liberada durante o ciclo, e ainda para impedir que a
embreagem seja acoplada caso a válvula do freio não atue.
2.4.6 Para prensas pneumáticas, quando a massa do conjunto martelo e ferramenta for superior a 15 kg, devem ser
tomadas medidas que impeçam a queda do conjunto por gravidade em caso de despressurização acidental.
2.5 As prensas mecânicas excêntricas com freio-embreagem hidráulico devem ser comandadas por sistema de
segurança composto por válvulas em redundância, com monitoramento dinâmico e pressão residual que não
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comprometa a segurança do sistema.
2.5.1 O sistema hidráulico referido no item 2.5 deste anexo deve ser classificado como categoria 4 conforme a norma
ABNT NBR 14153.
2.5.2 No caso de falha da válvula, somente deve ser possível voltar à condição normal de operação após o acionamento
de seu reset ou rearme manual.
2.5.2.1 O reset ou rearme manual deve ser incorporado à válvula de segurança ou em outro local do sistema, com
atuador situado em posição segura que proporcione boa visibilidade para verificação da inexistência de pessoas nas
zonas de perigo a fim de validar por meio de uma ação manual intencional um comando de partida.
2.5.3 Quando o monitoramento das válvulas se der por meio de interface de segurança esta deve ser classificada como
categoria 4 conforme a norma ABNT NBR 14153.
2.5.4 Quando válvulas independentes forem utilizadas, devem ser interligadas de modo a estabelecer entre si um
monitoramento dinâmico, assegurando que não haja pressão residual capaz de comprometer o funcionamento do
conjunto freio-embreagem em caso de falha de uma das válvulas.
2.5.5 Quando forem utilizadas válvulas independentes para o comando de prensas com freio e embreagem separados,
aplica-se o disposto no subitem 2.4.4 deste anexo.
2.6 As prensas hidráulicas devem possuir bloco hidráulico de segurança ou sistema hidráulico equivalente, que possua a
mesma característica e eficácia, com monitoramento dinâmico. (Vide prazo - Portaria MTb n.º 873, de 06 de julho de
2017)
2.6.1 O bloco hidráulico de segurança ou sistema hidráulico equivalente deve ser composto por válvulas em
redundância que interrompam o fluxo principal do fluido. (Vide prazo - Portaria MTb n.º 873, de 06 de julho de 2017)
2.6.2 Em caso de falha do bloco hidráulico de segurança ou do sistema hidráulico equivalente, o sistema de segurança
deve possuir reset ou rearme manual, de modo a impedir acionamento subsequente. (Vide prazo - Portaria MTb n.º 873,
de 06 de julho de 2017)
2.6.3 Nos sistemas de válvulas com monitoramento dinâmico por micro-switches ou sensores de proximidade, o
monitoramento deve ser realizado por interface de segurança classificada como categoria 4 conforme norma ABNT
NBR 14153. (Vide prazo - Portaria MTb n.º 873, de 06 de julho de 2017)
2.6.4 As prensas hidráulicas devem possuir válvula de retenção, incorporada ou não ao bloco hidráulico de segurança,
para impedir a queda do martelo em caso de falha do sistema hidráulico, sendo que uma das válvulas em redundância
referida no item 2.6.1 pode também executar a função de válvula de retenção, não sendo exigido neste caso uma válvula
adicional para esta finalidade.
2.6.4.1 Quando utilizado sistema hidráulico equivalente, a válvula de retenção deve ser montada diretamente no corpo
do cilindro e, se isto não for possível, deve se usar tubulação rígida, soldada ou flangeada entre o cilindro e a válvula.
2.6.5 Quando o circuito hidráulico do sistema equivalente permitir uma intensificação de pressão capaz de causar danos,
deve possuir uma válvula de alivio diretamente operada, bloqueada e travada contra ajustes não autorizados, entre o
cilindro hidráulico e a válvula de retenção.
2.7 As prensas devem possuir dispositivos de parada de emergência que garantam a parada segura do movimento da
máquina, conforme itens 12.56 a 12.63 e seus subitens desta Norma Regulamentadora.
2.7.1 O sistema de parada de emergência da prensa deve ser preparado para interligação com os sistemas de parada de
emergência de equipamentos periféricos tais como desbobinadores, endireitadores e alimentadores, de modo que o
acionamento do dispositivo de parada de emergência de qualquer um dos equipamentos provoque a parada segura de
todos os demais.
2.7.2 Quando utilizados dispositivos de acionamento bimanuais conectáveis por plug ou tomada removíveis, que
contenham botão de parada de emergência, deve haver também dispositivo de parada de emergência no painel ou no
corpo da máquina.
2.7.3 Havendo vários dispositivos de acionamento bimanuais para o acionamento de uma prensa, estes devem ser
ligados de modo a garantir o funcionamento adequado do botão de parada de emergência de cada um deles, nos termos
desta Norma Regulamentadora.
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2.8 Nas prensas mecânicas excêntricas com freio-embreagem, com zona de prensagem não enclausurada por proteção
fixa, proteções móveis com intertravamento com bloqueio ou cujas ferramentas não sejam fechadas, a posição do
martelo deve ser monitorada por sinais elétricos produzidos por equipamento acoplado mecanicamente ao eixo da
máquina. (Vide prazo - Portaria MTb n.º 873, de 06 de julho de 2017)
2.8.1 O monitoramento da posição do martelo, compreendido por ponto morto inferior - PMI, ponto morto superior -
PMS e escorregamento máximo admissível, deve incluir dispositivos para assegurar que, se o escorregamento da
frenagem ultrapassar o máximo admissível de até 15º (quinze graus), especificado pela norma ABNT NBR 13930, uma
ação de parada seja iniciada e não possa ser possível o início de um novo ciclo. (Vide prazo - Portaria MTb n.º 873, de
06 de julho de 2017)
2.8.1.1 Os sinais elétricos devem ser gerados por chaves de segurança com duplo canal e ruptura positiva, monitoradas
por interface de segurança classificada como categoria 4 conforme a norma ABNT NBR 14153. (Vide prazo - Portaria
MTb n.º 873, de 06 de julho de 2017)
2.8.1.2 Quando for utilizada interface de segurança programável que tenha blocos de programação dedicados à função
de controle e supervisão do PMS, PMI e escorregamento, a exigência de duplo canal fica dispensada. (Vide prazo -
Portaria MTb n.º 873, de 06 de julho de 2017)
2.8.2 Para prensas em que não seja possível garantir a parada segura do martelo em função de sua velocidade e do
tempo de resposta da máquina, não é permitido o uso de cortinas de luz para proteção da zona de prensagem, ficando
dispensada a exigência do subitem 2.8.1 deste Anexo, devendo a zona de prensagem ser protegida com proteções fixas
ou móveis com intertravamento com bloqueio, de acordo com os itens 12.38 a 12.55 e seus subitens desta Norma
Regulamentadora.
2.9 As prensas que possuem zona de prensagem ou de trabalho enclausurada ou utilizam somente ferramentas fechadas
podem ser acionadas por pedal com atuação elétrica, pneumática ou hidráulica, não sendo permitido o uso de pedais
com atuação mecânica ou alavancas.
2.9.1 Os pedais de acionamento devem permitir o acesso somente por uma única direção e por um pé, devendo ser
protegidos para evitar seu acionamento acidental.
2.9.2 O número de pedais deve corresponder ao número de operadores conforme o item 12.30 e seus subitens desta
Norma.
2.9.3 Para atividades de forjamento a morno e a quente, podem ser utilizados pedais, sem a exigência de
enclausuramento da face de alimentação da zona de prensagem, desde que sejam adotadas medidas de proteção que
garantam o distanciamento do trabalhador das áreas de risco.
2.9.3.1 Caso necessário, as pinças e tenazes devem ser suportadas por dispositivos de alívio de peso, tais como
balancins móveis ou tripés, de modo a minimizar a sobrecarga do trabalho.
2.10 As transmissões de força, como volantes, polias, correias e engrenagens, devem ser protegidas conforme os itens
12.38 a 12.55 e seus subitens desta Norma.
2.10.1 Nas prensas mecânicas excêntricas, deve haver proteção fixa das bielas e das pontas de seus eixos que resistam
aos esforços de solicitação em caso de ruptura.
2.10.2 Os volantes vertical e horizontal das prensas de fricção com acionamento por fuso devem ser protegidos, de
modo que não sejam projetados em caso de ruptura do fuso ou do eixo.
2.11 As prensas verticais descendentes devem possuir sistema de retenção mecânica que suporte o peso do martelo e da
parte superior da ferramenta para travar o martelo no início das operações de trocas, ajustes e manutenções das
ferramentas.
2.11.1 As prensas verticais ascendentes devem possuir sistema de retenção mecânica para deter os movimentos
perigosos no início das operações de trocas, ajustes e manutenções das ferramentas.
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a ser sustentado e que impeça sua projeção ou sua simples soltura.
2.11.3 Nas situações em que não seja possível o uso do sistema de retenção mecânica, devem ser adotadas medidas
alternativas que garantam o mesmo resultado.
2.12 As prensas hidráulicas com movimento ascendente da mesa ficam dispensadas do uso do bloco hidráulico de
segurança, desde que atendidas as seguintes exigências:
a) possuir proteções móveis intertravadas monitoradas por interface de segurança, que atuem na alimentação de
energia da bomba hidráulica por meio de dois contatores ligados em série, monitorados por interface de segurança,
devendo esse sistema ser classificado como categoria 4;
b) possuir dispositivo de acionamento bimanual conforme os itens 12.26 a 12.30 e seus subitens desta Norma;
c) possuir válvula de retenção instalada diretamente no corpo do cilindro e, se isto não for possível, utilizar tubulação
rígida, soldada ou flangeada entre o cilindro e a válvula de retenção;
d) prevenir o perigo de cisalhamento ou esmagamento na zona abaixo da mesa móvel devido ao movimento
descendente da mesma durante a manutenção, ajustes ou outras intervenções com um dispositivo de retenção
mecânico dotado de intertravamento, monitorado por interface de segurança classificada como categoria 4;
e) ser adotadas medidas adicionais de proteção conforme itens 12.77 e 12.81 e seus subitens desta Norma.
2.12.1 No caso previsto no item 2.12 deste anexo, deve ser observado que não exista o acesso de qualquer parte do
corpo pela área entre a mesa e a estrutura da máquina.
2.13 As prensas e similares com movimentação horizontal ficam dispensadas da obrigatoriedade de utilização de
retenção mecânica em razão de suas características construtivas.
3.1.1 Nas guilhotinas hidráulicas e freio-embreagem, a proteção frontal deverá atender ao previsto no item 2.3, alíneas
“a” e “c”, “Sistemas de segurança das zonas de prensagem” deste Anexo.
3.1.2 Nas guilhotinas cujo acionamento do sistema de engate seja efetuado por chaveta ou acoplamento mecânico
similar associado a freio de cinta, aplica-se o item 2.2, alínea “a”, deste Anexo.
3.1.3 Não se aplica o item 12.30 desta Norma quando for utilizada proteção fixa ou móvel intertravada na área frontal
em guilhotinas hidráulicas ou freio-embreagem.
3.2.1 As guilhotinas devem possuir sistema de segurança que impeça o acesso pelas laterais e parte traseira da máquina
às zonas de perigo, conforme itens 12.38 a 12.55 e seus subitens desta Norma.
3.3.1 Aplicam-se às guilhotinas com freio-embreagem pneumático e hidráulico os itens 2.4 e 2.5, respectivamente, e
seus subitens, deste anexo.
3.3.1.1 As guilhotinas com freio-embreagem pneumático devem ser comandadas por válvula de segurança específica
classificada como categoria 4, com monitoramento dinâmico, bloqueio em caso de falha e pressão residual que não
comprometa a segurança do sistema.
3.3.1.1.1 Não se aplica o item 3.3.1.1 quando utilizada a proteção fixa prevista na alínea ‘a’ do item 2.1 para proteção
da parte frontal, lateral e traseira das guilhotinas.
3.3.1.2 A guilhotina deve possuir reset ou rearme manual, incorporado à válvula de segurança ou em outro componente
do sistema, de modo a impedir acionamento acidental em caso de falha.
3.3.1.3 Nos modelos de válvulas com monitoramento dinâmico externo por pressostato, micro-switches ou sensores de
proximidade integrados à válvula, o monitoramento deve ser realizado por interface de segurança em sistema
classificado como categoria 4.
3.3.1.4 Nas válvulas de segurança somente podem ser utilizados silenciadores de escape que não apresentem risco de
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entupimento ou que tenham passagem livre correspondente ao diâmetro nominal, de maneira a não interferir no tempo
de frenagem.
3.3.2 Aplicam-se as guilhotinas hidráulicas o item 2.6 e seus subitens, deste anexo. (Vide prazo - Portaria MTb n.º 873,
de 06 de julho de 2017)
3.3.2.1 As guilhotinas hidráulicas devem possuir bloco hidráulico de segurança ou sistema hidráulico equivalente, que
possua a mesma característica e eficácia, com monitoramento dinâmico. (Vide prazo - Portaria MTb n.º 873, de 06 de
julho de 2017)
3.3.2.1.1 O bloco hidráulico de segurança ou sistema hidráulico equivalente deve ser composto por válvulas em
redundância que interrompam o fluxo principal do fluido. (Vide prazo - Portaria MTb n.º 873, de 06 de julho de 2017)
3.3.2.1.2 Não se aplica o item 3.3.2.1 quando utilizada a proteção fixa prevista na alínea ‘a’ do item 2.1, deste anexo,
para proteção da parte frontal, lateral e traseira das guilhotinas.
3.3.2.2 A guilhotina deve possuir reset ou rearme manual, de modo a impedir acionamento acidental em caso de falha.
3.3.2.3 As guilhotinas hidráulicas devem possuir válvula de retenção, incorporada ou não ao bloco hidráulico de
segurança, para impedir a queda do suporte da faca em caso de falha do sistema hidráulico, sendo que uma das válvulas
em redundância referida no item 3.3.2.1 pode também executar a função de válvula de retenção, não sendo exigido
neste caso uma válvula adicional para esta finalidade.
3.3.2.3.1 A válvula de retenção deve ser montada diretamente no corpo do cilindro e, se isto não for possível, deve se
usar tubulação rígida, soldada ou flangeada entre o cilindro e a válvula.
3.3.2.4 Quando o circuito hidráulico do sistema equivalente permitir uma intensificação de pressão capaz de causar
danos, deve possuir uma válvula de alívio diretamente operada, bloqueada e travada contra ajustes não autorizados,
entre o cilindro hidráulico e a válvula de retenção.
4.1 As dobradeiras devem possuir sistema de segurança adequadamente selecionado e instalado de acordo com este
anexo.
4.1.1 O sistema de segurança deve impedir ou detectar o acesso pelas laterais e parte traseira da máquina às zonas de
perigo, conforme itens 12.38 a 12.55 e seus subitens desta Norma.
4.1.2 O sistema de segurança frontal deve cobrir a área de trabalho, e ser selecionado de acordo com as características
construtivas da máquina e a geometria da peça a ser conformada.
4.1.2.1 Para as dobradeiras hidráulicas é considerado sistema de segurança frontal os seguintes dispositivos detectores
de presença ESPE (Equipamento de proteção eletrossensitivo):
a) Cortinas de luz com redundância e autoteste, tipo 4 conforme norma IEC 61496, monitorada por interface de
segurança, adequadamente dimensionada e instalada, conforme a norma EN 12622; ou
b) Sistema de segurança de detecção multizona - ESPE /AOPD multizona tipo 4 conforme norma IEC 61496,
monitorada por interface de segurança, adequadamente dimensionada e instalada, conforme a norma EN 12622.
4.1.2.1.1 O Sistema de segurança de detecção multizona - ESPE /AOPD multizona deve prover uma zona de proteção
com uma capacidade de detecção de 14 mm (quatorze milímetros) que se estenda no plano vertical diretamente abaixo
da linha de centro da ferramenta superior, mas não mais que 2,5 mm (dois vírgula cinco milímetros) atrás (plano de
dobra).
4.1.2.1.1.1 A detecção da zona de proteção deve ser validada por meio dos testes previstos pelo fabricante e descritos no
manual de instruções.
4.1.2.1.1.2 A zona de proteção também deve se estender à frente do plano de dobra por, pelo menos, 15 mm.
4.1.2.1.1.3 A desativação parcial (blanking) desta zona de proteção durante o curso de fechamento é possível, se a
velocidade de fechamento é reduzida para 10 mm/s (dez milímetros por segundo) ou menos.
4.1.2.1.1.4 A desativação total (muting) desta zona de proteção pode ser feita quando a distância entre a punção e a
chapa for menor ou igual a 10mm (dez milímetros), se a velocidade de fechamento é reduzida para 10 mm/s (dez
milímetros por segundo) ou menos.
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4.1.2.1.1.5 O Sistema de segurança de detecção multizona - ESPE /AOPD multizona deve:
a) ser instalado próximo da ferramenta superior, de modo que se movimente em conjunto com o martelo, nas
dobradeiras descendentes;
b) ser instalado de forma a garantir que não esteja sujeito à interferência luminosa externa que incida inadvertidamente
no receptor, e dentro do alinhamento adequado entre emissor e receptor, e não haja reflexões óticas esperadas para
dobradeiras;
c) ser utilizado para trabalho com as ferramentas de formato e dimensões indicadas pelo fabricante da ESPE/AOPD
multizona, respeitando as limitações de uso e as medidas adicionais de segurança para garantir a zona de proteção
prevista no item 4.1.2.1.1 e 4.1.2.1.1.1 deste anexo de acordo com as informações do manual de instruções do
ESPE/AOPD multizona e anexo I C desta norma;
d) ser utilizado em conjunto com comando bimanual conforme os itens 12.26 a 12.30 e seus subitens desta norma ou
com pedal de 3 posições conforme o anexo I C desta norma.
4.1.2.1.1.6 A velocidade de movimentação de descida na aproximação é livre e devem ser respeitados os critérios de
segurança de escorregamento do ESPE /AOPD multizona previsto pelo fabricante, porém após o blanking a velocidade
deve ser menor ou igual a 10 mm/s (dez milímetros por segundo).
4.1.2.1.1.7 Em sistemas cuja tecnologia permita o monitoramento de redução contínua de velocidade, a velocidade de
10 mm/s (dez milímetros por segundo) deverá ser atingida antes da desativação do feixe superior do ESPE /AOPD
multizona.
4.1.2.1.1.8 Para um modo especial de operação, como dobra de caixa, medidas de segurança devem ser tomadas para a
desativação da(s) zona(s) de proteção frontal e/ou traseira quando disponível, mantendo ativa a zona de proteção
central, conforme indicado na figura 1:
4.1.2.1.1.8.1 Este modo especial de operação deve ser realizado pelo operador por meio de um dispositivo de validação
e deve ser automaticamente desativado:
a) a cada energização da máquina;
b) após mudanças de modos de seleção ou operação;
c) após a mudança de programa do controle numérico;
d) dentro de 8 horas de operação.
4.1.2.1.1.8.2 A desativação desta zona de proteção também é possível com o movimento em velocidade alta (mais que
10 mm/s), dado que a função “blanking” poderá ser ativada pelo sistema de controle antes de cada ciclo de dobra (p.e.
através de informação vinda do controle numérico para determinar a sequência dos ciclos desativados e não
desativados). Para cada um dos ciclos que requerem a desativação, o operador deve ter uma ação individual de
confirmação (p.e. botão de pressão ou pressão extra no pedal) para que a desativação seja permitida.
4.1.2.1.1.9 Devem existir indicadores visuais do modo de operação do ESPE/AOPD multizona (p.e. blanking e muting).
4.1.2.1.1.10 No caso de dobra de chapas onduladas, e outros obstáculos do material a ser conformado, como, por
exemplo, películas plásticas de proteção que venham a obstruir o sistema de segurança, este pode ser totalmente
desabilitado durante o estágio final de aproximação (muting) após comando de validação feito pelo operador, seja por
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um botão, ou comando no pedal, em conjunto com a redução de velocidade de descida para 10 mm/s (dez milímetros
por segundo) ou menos, e deve ser automaticamente reabilitado após ser atingido o PMS (ponto morto superior).
4.1.2.1.1.11 No caso de dobras em que a peça a ser dobrada ultrapasse a mesa da máquina, em função de sua geometria,
o sistema de segurança ESPE /AOPD multizona pode ser desativado só e unicamente durante esta dobra, em conjunto
com a redução de velocidade de descida para 10mm/s (dez milímetros por segundo) ou menos, e deve ser reabilitado
para as demais dobras;
4.1.2.1.2 No caso de uso de ferramentas de conformação nas dobradeiras hidráulicas, deve-se enclausurar a máquina,
utilizar ferramenta fechada e/ou cortina de luz conjugada com comando bimanual de acordo com os itens 12.26 a 12.30
e seus subitens desta norma.
4.1.2.2 A segurança na movimentação mecanizada (não manual) dos encostos traseiros deve ser garantida através da
determinação de uma zona de segurança maior ou igual a 50mm (cinquenta milímetros) entre o encosto e a ferramenta
inferior, e de no mínimo uma das seguintes alternativas:
a) velocidade de aproximação menor ou igual a 2m/min (dois metros por minuto), ou
b) limitação da força a 150N (cento e cinquenta Newtons), ou
c) sistema de basculamento dos encostos, associado à aproximação com movimento horizontal com no mínimo 5mm
(cinco milímetros) acima da ferramenta inferior e posterior movimentação descendente para o posicionamento final
dos encostos.
4.1.2.2.1 Estas medidas podem ser aplicadas pelo próprio sistema de comando da máquina.
4.1.2.3 A segurança contra os riscos decorrentes da aproximação da chapa a ser dobrada e o avental da máquina deve
ser garantida através da redução da velocidade de dobra (quando aplicável) e do uso do pedal de três posições conforme
anexo I C desta norma.
4.1.2.4 Deve ser realizado o teste do escorregamento nas dobradeiras hidráulicas no máximo a cada 30 (trinta) horas de
uso contínuo e/ou a cada energização da máquina, através de um sistema eletrônico de monitoramento de segurança
classificado como no mínimo de categoria 2, conforme norma ABNT NBR 14153, associado a um sistema de came,
encoder linear ou rotativo, ou automaticamente pelo próprio ESPE /AOPD multizona.
4.1.2.5 Para a função de blanking do ESPE /AOPD multizona, deve haver a garantia de velocidade lenta (menor ou
igual a 10mm/s), feita através do monitoramento direto das válvulas de velocidade rápida ou através da medição direta
de velocidade do avental, ambas por um sistema de segurança classificado no mínimo como categoria 3 conforme
norma ABNT NBR 14153.
4.1.3 Aplicam-se as dobradeiras hidráulicas o item 2.6 e seus subitens, deste anexo. (Vide prazo - Portaria MTb n.º 873,
de 06 de julho de 2017)
4.2 Os sistemas de segurança das dobradeiras freio-embreagem devem ser projetados, dimensionados e instalados com
os mesmos critérios utilizados para a segurança de prensas excêntricas do tipo freio-embreagem previstos desta norma.
4.3 Os sistemas de segurança das dobradeiras híbridas, aquelas que possuem motores hidráulicos acionados por
servomotores, devem ser projetados, dimensionados e instalados com os mesmos critérios utilizados para a segurança
de dobradeiras hidráulicas deste anexo.
5.1 Para fins deste anexo, dispositivos hidráulicos e/ou pneumáticos são máquinas de pequeno porte utilizadas na
conformação e corte de materiais diversos, ou montagem de conjuntos de peças, utilizando ou não ferramentas, nas
quais a atuação do cilindro não possui uma placa ou martelo guiados por prismas ou colunas laterais.
5.2 Os dispositivos hidráulicos e/ou pneumáticos devem possuir um dos seguintes sistemas de segurança nas zonas de
perigo, exceto se atenderem o item 12.84 e seus subitens desta norma:
a) enclausuramento da zona de perigo, com frestas ou passagens que não permitam o ingresso dos dedos e mãos,
conforme item A, do Anexo I, desta Norma, constituído de proteções fixas, conforme itens 12.38 a 12.55 e seus
subitens desta Norma; ou
b) enclausuramento da zona de perigo, com frestas ou passagens que não permitam o ingresso dos dedos e mãos,
conforme item A, do Anexo I, desta Norma, constituído de proteções fixas e proteções móveis dotadas de
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intertravamento, conforme itens 12.38 a 12.55 e seus subitens desta Norma; ou
c) sensores de segurança conforme itens 12.38 a 12.55 e seus subitens desta Norma.
5.2.1 Havendo possibilidade de acesso a zonas de perigo não supervisionadas pelos sensores de segurança previstos no
item 5.2 alínea “c”, devem existir proteções móveis dotadas de intertravamento ou fixas, conforme itens 12.38 a 12.55 e
seus subitens desta Norma.
5.3 Alternativamente aos sistemas de segurança previstos no item 5.2 e suas alíneas, podem ser adotados dispositivos de
acionamento bimanuais nos dispositivos pneumáticos que requeiram apenas um operador, atendidas as disposições dos
itens 12.26 e 12.28 desta Norma.
5.3.1 Nesse caso, as faces laterais e posterior dos dispositivos pneumáticos devem possuir proteções fixas ou proteções
móveis dotadas de intertravamento, sendo permitida uma abertura na face anterior (frontal) de até 50cm (cinquenta
centímetros) em qualquer direção - onde se localiza o operador e por onde são inseridas e retiradas as peças.
5.3.2 Para os dispositivos pneumáticos dotados apenas de controles e comandos pneumáticos de seus movimentos
perigosos, fica dispensado o monitoramento dos dispositivos de acionamento bimanuais por meio de interface de
segurança com alimentação elétrica, devendo-se garantir sua simultaneidade pelo uso de componentes e circuitos
pneumáticos que atendam ao estado da técnica.
5.4 Quando utilizadas proteções móveis ou sensores de segurança previstos no item 5.2, alíneas “b” e “c”, deste anexo,
conforme indicado pela apreciação de risco e em função da categoria de segurança requerida, os dispositivos hidráulicos
devem possuir uma das seguintes concepções: (Vide prazo - Portaria MTb n.º 873, de 06 de julho de 2017)
a) para categoria 4: duas válvulas hidráulicas de segurança monitoradas dinamicamente e ligadas em série ou bloco
hidráulico de segurança;
b) para categoria 3: uma válvula hidráulica de segurança monitorada dinamicamente e uma válvula convencional em
série;
c) para categoria 2: uma válvula hidráulica de segurança monitorada dinamicamente ou uma válvula hidráulica
convencional com verificação de funcionamento periódico.
5.5 Quando utilizadas proteções móveis ou sensores de segurança previstos no item 5.2, alíneas “b” e “c”, deste anexo,
conforme indicado pela apreciação de risco e em função da categoria de segurança requerida, os dispositivos
pneumáticos devem atender as seguintes concepções:
a) válvula pneumática de segurança dinamicamente monitorada, classificada como categoria 4, com bloqueio em caso
de falha, sendo que a comutação incompleta de uma das válvulas, ou a pressão residual originada devido a falha na
comutação ou vedações danificadas, não devem comprometer a segurança do sistema;
b) válvula pneumática de segurança monitorada classificada como categoria 3, ou circuito pneumático equivalente,
sendo que a comutação incompleta de uma das válvulas, ou a pressão residual originada devido a falha na
comutação ou vedações danificadas, não devem comprometer a segurança do sistema;
c) uma válvula pneumática monitorada ou uma válvula pneumática convencional com verificação de funcionamento
periódico, para categoria 2.
6.1 Recalcadora: É uma prensa mecânica com freio-embreagem com fechamento do martelo na posição horizontal.
Recalcar é transformar uma barra de aço sob condições controladas em estágios com matrizes sequenciais, permitindo
aproximação da geometria da peça.
6.2 Para atividades em recalcadoras no forjamento a quente podem ser utilizados pedais, sem a exigência de
enclausuramento da face de alimentação da zona de prensagem, desde que sejam utilizadas tenazes que garantam o
distanciamento do trabalhador das zonas de perigo.
6.2.1 As demais partes da máquina que permitam o acesso à área de risco devem ser protegidas por proteções móveis
intertravadas ou fixas conforme os itens 12.38 a 12.55 e seus subitens desta Norma Regulamentadora.
6.2.2 Os pedais de acionamento devem permitir o acesso somente por uma única direção e por um pé, devendo ser
protegidos para evitar seu acionamento acidental, sendo vedado o uso de pedal de atuação mecânica.
6.3 A utilização de tenazes devem ser suportadas por dispositivos de alívio de peso, tais como balancins móveis, barras
ou tripés, de modo a minimizar a sobrecarga do trabalho.
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6.4 As recalcadoras com freio-embreagem pneumático devem ser comandadas por válvula de segurança específica
classificada como categoria 4, com monitoramento dinâmico e pressão residual que não comprometa a segurança do
sistema e, que fique bloqueada em caso de falha.
6.4.1 No caso de falha da válvula, somente deve ser possível voltar à condição normal de operação após o acionamento
de seu reset ou rearme manual.
6.4.1.1 O reset ou rearme manual deve ser incorporado à válvula de segurança ou em outro local do sistema, com
atuador situado em posição segura que proporcione boa visibilidade para verificação da inexistência de pessoas nas
zonas de perigo a fim de validar por meio de uma ação manual intencional um comando de partida.
6.4.2 Nas válvulas de segurança, somente podem ser utilizados silenciadores de escape que não apresentem risco de
entupimento ou que tenham passagem livre correspondente ao diâmetro nominal, de maneira a não interferir no tempo
de frenagem.
6.4.3 Nos modelos de válvulas com monitoramento dinâmico externo por pressostato, micro-switches ou sensores de
proximidade integrados à válvula, o monitoramento deve ser realizado por interface de segurança em sistema
classificado como categoria 4.
7. Martelos de forjamento
7.2 As zonas de prensagem ou trabalho dos martelos de forjamento devem ser dotadas de proteções fixas ou, se
necessário, proteções móveis com intertravamento, conforme alínea “a”, do subitem 2.1 deste Anexo.
7.3 Para atividades em martelo de forjamento a quente, podem ser utilizados pedais ou alavancas, sem a exigência de
enclausuramento da face de alimentação e retirada de peças da zona de prensagem ou trabalho, desde que sejam
adotadas medidas de proteção que garantam o distanciamento do trabalhador das zonas de perigo por meio de barreira
física.
7.3.1 Os pedais de acionamento devem permitir o acesso somente por uma única direção e por um pé, devendo ser
protegidos para evitar seu acionamento acidental, sendo vedado o uso de pedal de atuação mecânica.
7.3.2 A utilização de tenazes devem ser suportadas por dispositivos de alívio de peso, tais como balancins móveis,
barras ou tripés, de modo a minimizar a sobrecarga do trabalho.
7.5 Para as atividades de forjamento a quente em martelos ou prensas, medidas adicionais de proteção coletiva devem
ser adotadas para evitar que a projeção de partes do material que está sendo processado ou fagulhas atinjam os
trabalhadores.
8.1 As prensas enfardadeiras verticais ficam dispensadas do uso do bloco hidráulico de segurança, desde que atendidas
as seguintes exigências:
a) proteções móveis intertravadas monitoradas por interface de segurança, que atuem na alimentação de energia da
bomba hidráulica por meio de dois contatores ligados em série, monitorados por interface de segurança, devendo
esse sistema ser classificado como categoria 4;
b) acionamento realizado por controle que exija a utilização simultânea das duas mãos do operador, sendo aceita uma
válvula hidráulica operada manualmente por alavanca conjugada com um botão de acionamento;
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c) válvula de retenção instalada diretamente no corpo do cilindro e, se isto não for possível, utilizar tubulação rígida,
soldada ou flangeada entre o cilindro e a válvula de retenção;
d) deve ser adotado procedimento de segurança para amarração e retirada dos fardos;
e) medidas adicionais de proteção conforme itens 12.77 a 12.81 e seus subitens desta norma.
9. Outras disposições
9.1 Na impossibilidade da aplicação das medidas prescritas neste anexo, podem ser adotadas outras medidas de
proteção e sistemas de segurança nas prensas e similares, observados os itens 12.5 e 12.38.1, desde que garantam a
mesma eficácia das proteções e dispositivos mencionados neste anexo, e atendam ao disposto nas normas técnicas
oficiais vigentes tipos A e B e, na ausência dessas, normas internacionais e europeias harmonizadas aplicáveis.
9.2 É proibida a importação, fabricação, comercialização, leilão, locação e cessão a qualquer título de prensas
mecânicas excêntricas e similares com acoplamento para descida do martelo por meio de engate por chaveta ou similar
e de dobradeiras mecânicas com freio de cinta, novas ou usadas, em todo o território nacional.
9.2.1 Entende-se como mecanismo similar aquele que não possibilite a parada imediata do movimento do martelo em
qualquer posição do ciclo de trabalho.
9.3.1 O projeto deverá conter memória de cálculo de dimensionamento dos componentes, especificação dos materiais
empregados e memorial descritivo de todos os componentes.
ANEXO IX
INJETORA DE MATERIAIS PLÁSTICOS
(Inserido pela Portaria MTE n.º 197, de 17 de dezembro de 2010)
1. Para fins de aplicação deste Anexo considera-se injetora a máquina utilizada para a fabricação descontínua de
produtos moldados, por meio de injeção de material no molde, que contém uma ou mais cavidades em que o produto é
formado, consistindo essencialmente na unidade de fechamento - área do molde e mecanismo de fechamento, unidade
de injeção e sistemas de acionamento e controle, conforme Figura 1 deste Anexo.
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k) máquina injetora elétrica: máquina injetora em que os acionamentos dos eixos são executados por atuadores
elétricos - servomotores;
l) motor elétrico: qualquer tipo de motor que usa energia elétrica, como servomotor ou motor linear;
m) unidade de controle do motor: unidade para controlar o movimento, o processo de parada e interrupção de
movimento de um motor elétrico, com ou sem dispositivo eletrônico integrado, tais como conversor de frequência e
contator;
n) eixo elétrico: sistema composto por um motor elétrico, uma unidade de controle motor e os contatores adicionais;
o) estado de parada: condição no qual não há movimento de uma parte da máquina com um eixo elétrico;
p) estado de parada segura: estado de parada durante o qual medidas adicionais são tomadas para evitar disparo
inesperado;
q) parada: desaceleração de um movimento de uma parte da máquina até que o estado de parada seja alcançado;
r) parada segura: parada durante a qual medidas adicionais são tomadas para evitar interrupção perigosa de
movimento;
s) entrada de comando de segurança monitorada: entrada de uma unidade de controle do motor usada para interrupção
do fornecimento de energia para o motor do eixo elétrico;
t) equipamento periférico: equipamento que interage com a máquina injetora, por exemplo, manipulador para retirada
de peças, equipamento para troca de molde e presilhas de fixação automática do molde.
1.2.1.1 O acesso à área do molde onde o ciclo é comandado, ou frontal, deve ser impedido por meio de proteções
móveis intertravadas - portas, dotadas de duas chaves de segurança eletromecânicas monitoradas por interface de
segurança, atuando na unidade de comando de tal forma que a falha em qualquer um dos dispositivos de
intertravamento ou em sua interligação seja automaticamente reconhecida e ainda seja impedido o início de qualquer
movimento posterior de perigo, conforme os itens 12.38 a 12.55 e subitens subsequentes desta Norma.
1.2.1.1.1 Quando utilizadas chaves de segurança magnéticas, eletrônicas codificadas ou optoeletrônicas, entre outras
sem atuação mecânica, pode ser adotada apenas uma chave para o intertravamento, devendo o monitoramento ser
mantido por interface de segurança.
1.2.1.2 Além do disposto no subitem 1.2.1.1 deste Anexo, a proteção frontal deve atuar no circuito de potência por meio
de uma válvula monitorada ou, de maneira indireta, por meio de duas chaves de segurança eletromecânicas monitoradas
por interface de segurança, exceto para as máquinas injetoras elétricas.
1.2.1.2.1 Quando utilizadas chaves de segurança magnéticas, eletrônicas codificadas ou optoeletrônicas, entre outras
sem atuação mecânica, pode ser adotada apenas uma chave para essa função, mantendo-se o monitoramento por
interface de segurança.
1.2.1.3 Quando utilizadas chaves de segurança magnéticas, eletrônicas codificadas ou optoeletrônicas, entre outras sem
atuação mecânica, pode ser adotado apenas um dispositivo de intertravamento, monitorado por interface de segurança,
para o atendimento de cada um dos subitens 1.2.1.1 e 1.2.1.2 deste Anexo.
1.2.1.4 O acesso à área do molde onde o ciclo não é comandado, ou traseira, deve ser impedido por meio de proteções
móveis intertravadas - portas, dotadas de duas chaves de segurança eletromecânicas monitoradas por interface de
segurança, que atuem no circuito de potência, e desliguem o motor principal.
1.2.1.4.1 Quando utilizadas chaves de segurança magnéticas, eletrônicas codificadas ou optoeletrônicas, entre outras
sem atuação mecânica, pode ser adotada apenas uma chave para essa função, mantendo-se o monitoramento por
interface de segurança.
1.2.1.6 As proteções móveis devem ser projetadas de modo que não seja possível a permanência de uma pessoa entre
elas e a área do molde.
1.2.1.6.1 Caso seja necessária a permanência ou acesso de todo o corpo entre as proteções e a área de movimento
perigoso ou dentro da área do molde, devem ser atendidos os subitens de 1.2.6.2 a 1.2.6.3.5 deste Anexo
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1.2.1.7 Deve ser instalado dispositivo mecânico de segurança autorregulável, de tal forma que atue independente da
posição da placa, ao abrir a proteção - porta, interrompendo o movimento dessa placa sem necessidade de qualquer
regulagem, ou seja, sem regulagem a cada troca de molde.
1.2.1.7.1 A partir da abertura da proteção até a efetiva atuação da segurança, é permitido um deslocamento da placa
móvel, de amplitude máxima igual ao passo do dispositivo mecânico de segurança autorregulável.
1.2.1.7.2 O dispositivo mecânico de segurança autorregulável deve ser dimensionado para resistir aos esforços do início
do movimento de fechamento da placa móvel, não sendo sua função resistir à força de fechamento.
1.2.1.7.3 Ficam dispensadas da instalação do dispositivo mecânico de segurança autorregulável as máquinas fabricadas
ou importadas que atendam aos requisitos da norma ABNT NBR 13536:2016 ou da norma harmonizada EN 201.
(Inserido pela Portaria MTb n.º 873, de 06 de julho de 2017)
1.2.1.7.3.1 As máquinas fabricadas a partir de 1º de junho de 2016 devem atender aos requisitos da norma ABNT NBR
13536:2016 e suas alterações, observado o disposto no item 12.5.1 desta Norma. (Inserido pela Portaria MTE n.º 197,
de 17 de dezembro de 2010)
1.2.1.7.3.2 As máquinas importadas devem atender a norma técnica harmonizada EN 201, vigente em sua data de
fabricação, ou a norma ABNT NBR 13536:2016 e suas alterações, observado o disposto no item 12.5.1 desta Norma.
(Inserido pela Portaria MTE n.º 197, de 17 de dezembro de 2010)
1.2.1.7.3.3 Caso a empresa comprove que deu início ao processo de compra da injetora entre 1º de junho de 2016 e 1º
de janeiro de 2017, poderá optar pelo cumprimento do Anexo IX, desde que encaminhe essa informação para o
Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho. (Inserido pela Portaria MTE n.º 197, de 17 de dezembro de 2010)
1.2.1.8 As proteções móveis intertravadas - portas, devem ainda proteger contra outros movimentos, e quando forem
abertas, devem:
a) interromper o ciclo; a plastificação pode continuar se o espirramento de material plastificado for impedido e a força
de contato do bico não puder provocar situações de perigo;
b) impedir movimento de avanço da rosca ou pistão de injeção;
c) impedir movimento de avanço da unidade de injeção; e
d) impedir movimentos perigosos dos extratores de machos e peças e de seus mecanismos de acionamento.
1.2.1.9 Dispositivos de segurança para máquinas com eixo elétrico - injetoras elétricas.
1.2.1.9.1 As máquinas injetoras elétricas devem atender aos requisitos de segurança deste Anexo, com exceção aos
subitens 1.2.1.2 e 1.2.1.7
1.2.1.9.2 Para o movimento de fechamento da placa das injetoras elétricas, o circuito de potência deve possuir ligação
em série com mais de uma unidade de controle motor, da seguinte forma:
a) uma unidade de controle de velocidade do motor tendo em sua saída mais dois contatores em série; ou
b) uma unidade de controle de velocidade do motor com uma entrada de comando de segurança monitorada, tendo em
sua saída mais um contator em série; ou
c) uma unidade de controle de velocidade do motor com duas entradas de comando de segurança monitoradas de
categoria 3, sendo que, neste caso, o uso de contator em série é desnecessário.
1.2.1.9.3 Os componentes do circuito de potência devem possuir monitoramento automático, de forma que, em caso
falha em um dos componentes, não seja possível iniciar o movimento seguinte do ciclo de injeção.
1.2.1.9.3.1 O monitoramento automático deve ser realizado ao menos uma vez a cada movimento da proteção móvel -
porta.
1.2.1.9.4 A proteção móvel - porta, das injetoras elétricas deve possuir dispositivo de intertravamento com bloqueio que
impeça sua abertura durante o movimento perigoso.
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c) manter a proteção móvel travada na posição fechada até que o estado de parada do movimento de perigo seja
alcançado, devendo a detecção de estado de parada ser segura contra falhas individuais.
1.2.1.9.5 As injetoras elétricas devem atender a uma parada de emergência controlada, com fornecimento de energia ao
circuito de potência necessária para atingir a parada e, então, quando a parada for atingida, a energia ser removida.
1.2.1.9.5.1 A atuação da parada de emergência deve interromper todos os movimentos e descarregar os acumuladores
hidráulicos.
1.2.2.1 O acesso à zona de perigo do mecanismo de fechamento deve ser impedido por meio de proteção fixa ou
proteção móvel intertravada - portas.
1.2.2.2 A proteção móvel intertravada - porta, frontal e traseira deve possuir uma chave de segurança monitorada por
interface de segurança, que atue no circuito de potência e desligue o motor principal.
1.2.2.3 As injetoras elétricas em que o desligamento do respectivo motor possa manter retida energia potencial que
traga risco de movimentos inesperados na área de mecanismo de fechamento - extração em moldes com molas, por
exemplo, deve possuir dispositivos adicionais que impeçam estes movimentos, tais como freios magnéticos.
1.2.3.1 O cilindro de plastificação deve possuir proteção fixa para impedir queimaduras resultantes do contato não
intencional em partes quentes da unidade de injeção em que a temperatura de trabalho exceda 80º C (oitenta graus
Celsius) e, em complemento, deve ser fixada uma etiqueta indicando alta temperatura.
1.2.3.2 O bico de injeção deve possuir proteção móvel intertravada com uma chave de segurança monitorada por
interface de segurança, que interrompa todos os movimentos da unidade de injeção.
1.2.3.3 O projeto das proteções deve levar em consideração as posições extremas do bico e os riscos de espirramento de
material plastificado.
1.2.3.4 As partes móveis do conjunto injetor devem receber proteções fixas, ou proteção móvel intertravada com uma
chave de segurança monitorada por interface de segurança, que interrompa todos os movimentos da unidade de injeção.
1.2.4.1 O acesso à rosca plastificadora deve ser impedido, atendendo-se às distâncias de segurança determinadas no
item A, do Anexo I, desta Norma.
1.2.4.2 No caso de unidades de injeção horizontais, admite-se uma abertura inferior na proteção do bico.
1.2.4.3 As unidades de injeção posicionadas sobre a área do molde devem ser equipadas com um dispositivo de
retenção para impedir movimentos descendentes pela ação da gravidade.
1.2.4.3.1 No caso de movimento vertical de acionamento hidráulico, uma válvula de retenção deve ser instalada de
forma direta sobre o cilindro, ou tão próximo quanto o possível daquele, usando somente tubos flangeados.
1.2.4.4 Em situações específicas de manutenção, dentre elas o acesso à zona de perigo, devem ser adotadas as medidas
adicionais previstas no subitem 12.113.1 desta Norma.
1.2.5.1 Deve existir proteção na área de descarga de peças, de modo a impedir que segmentos corporais alcancem as
zonas de perigo, conforme os itens 12.38 a 12.55 e subitens e item A, do Anexo I, desta Norma.
1.2.5.1.1 A existência de esteiras transportadoras na área de descarga não desobriga o atendimento do previsto no
subitem 1.2.5.1.
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a) a distância horizontal ou vertical entre os tirantes do fechamento for maior que 1,2 m (um metro e vinte
centímetros); ou,
b) se não existirem tirantes, a distância horizontal ou vertical equivalente, que limita o acesso à área do molde, for
maior que 1,2 m; (um metro e vinte centímetros) ou
c) uma pessoa consiga permanecer entre a proteção da área do molde - porta - e a área de movimento perigoso.
1.2.6.2 Componentes de segurança adicionais, como travas mecânicas, devem ser instalados nas proteções de todos os
lados da máquina em que o ciclo possa ser iniciado, para agir em cada movimento de abertura da proteção e impedir seu
retorno à posição “fechada”.
1.2.6.2.1 Os componentes previstos no subitem 1.2.6.2 devem ser reativados separadamente antes que se possa iniciar
outro ciclo.
1.2.6.2.2 O correto funcionamento dos componentes de segurança adicionais deve ser supervisionado por dispositivos
de segurança monitorados por interface de segurança, ao menos uma vez para cada ciclo de movimento da proteção -
porta, de tal forma que qualquer falha em tais componentes, seus dispositivos de segurança ou sua interligação seja
automaticamente reconhecida, de forma a impedir o início de qualquer movimento de fechamento do molde.
1.2.6.3 As máquinas injetoras de grande porte devem possuir dispositivos de segurança adicionais para detectar a
presença de uma pessoa entre a proteção móvel da área do molde - porta - e a própria área do molde, ou detectar uma
pessoa dentro da área do molde, conforme o item 12.42, alínea “c”, desta Norma.
1.2.6.3.1 A posição da qual estes dispositivos são reativados deve permitir uma clara visualização da área do molde,
com a utilização de meios auxiliares de visão, se necessário.
1.2.6.3.2 Quando estes dispositivos forem acionados, o circuito de controle do movimento de fechamento da placa deve
ser interrompido e, no caso de proteções - porta - com acionamento automático, o circuito de controle do movimento de
fechamento da proteção deve ser interrompido.
1.2.6.3.3 Quando a zona monitorada pelos dispositivos detectores de presença for invadida, um comando automático
deve:
a) interromper o circuito de comando do movimento de fechamento da placa e, no caso de utilização de proteções -
portas de acionamento automático, interromper o circuito de comando do movimento de fechamento da proteção;
b) impedir a injeção na área do molde; e
c) impedir o início do ciclo subsequente.
1.2.6.3.4 Pelo menos um botão de emergência deve ser instalado, em posição acessível, entre a proteção móvel da área
do molde - porta e a área do molde, conforme itens 12.56 a 12.63 e subitens desta Norma.
1.2.6.3.5 Pelo menos um botão de emergência deve ser instalado em posição acessível na parte interna da área do
molde, conforme itens 12.56 a 12.63 e subitens desta Norma.
1.2.7.1 Máquinas hidráulicas ou pneumáticas de fechamento vertical devem ser equipadas com dois dispositivos de
retenção, que podem ser, por exemplo, válvulas hidráulicas que impeçam o movimento descendente acidental da placa.
1.2.7.1.1 As válvulas previstas no subitem 1.2.7.1 devem ser instaladas diretamente no cilindro, ou o mais próximo
possível, utilizando-se somente tubos flangeados.
1.2.7.2 No local em que a placa tiver uma dimensão maior que 800 mm (oitocentos milímetros) e o curso de abertura
possa exceder 500 mm (quinhentos milímetros), ao menos um dos dispositivos de retenção deve ser mecânico.
1.2.7.2.1 Quando a proteção da área do molde for aberta ou quando outro dispositivo de segurança da área do molde
atuar, esse dispositivo de retenção mecânico deve agir automaticamente em todo o curso da placa.
1.2.7.2.1.1 Quando não for possível a abertura da proteção móvel da área do molde antes que se atinja a posição
máxima de abertura, permite-se que o dispositivo de retenção mecânico atue apenas no final do curso de abertura.
1.2.7.2.1.2 Na eventualidade da falha de um dos dispositivos de retenção o outro deverá impedir o movimento
descendente da placa.
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1.2.7.3 Os dispositivos de retenção devem ser automaticamente monitorados de modo que na falha de um deles:
a) a falha seja automaticamente reconhecida; e
b) seja impedido o início de qualquer movimento descendente da placa.
1.2.8.1 O acesso aos movimentos de perigo do carrossel deve ser impedido por proteções fixas ou proteções móveis
intertravadas conforme os itens 12.38 a 12.55 e subitens desta Norma.
1.2.8.2 O acesso à zona do molde deve ser impedido conforme o subitem 1.2.1.1 deste Anexo.
1.2.9.1 O acesso aos movimentos de perigo da mesa deve ser impedido pela adoção de sistemas de segurança previstos
nos itens 12.38 a 12.55 e subitens desta Norma e complementarmente pela adoção de dispositivos de acionamento do
tipo comando bimanual, conforme os itens 12.26, 12.27, 12.28 e 12.29 desta Norma.
1.2.9.2 Quando o movimento vertical da mesa for possível, deve ser impedido o movimento descendente acidental pela
ação da gravidade.
1.2.10.1 O acesso às zonas perigosas da unidade de injeção, quando esta se move entre as unidades de fechamento, deve
ser impedido por proteções fixas ou proteções móveis intertravadas, conforme os itens 12.38 a 12.55 e subitens desta
Norma.
1.2.10.2 O acesso à zona do molde deve ser impedido conforme o subitem 1.2.1.1 deste Anexo.
1.2.11.1 A instalação de equipamentos periféricos não deve reduzir o nível de segurança, observando-se que:
a) a instalação de equipamento periférico que implique a modificação das proteções da máquina não deve permitir
acesso às zonas de perigo;
b) se a abertura de uma proteção do equipamento periférico permitir acesso a uma zona de perigo da máquina, essa
proteção deve atuar da mesma maneira que a especificada para aquela zona da máquina ou, no caso de
possibilidade de acesso de todo o corpo, deve ser aplicado o disposto no subitem 1.2.6 deste Anexo;
c) se o equipamento periférico impede o acesso à zona de perigo da máquina e pode ser removido sem o auxílio de
ferramentas, deve ser intertravado com o circuito de comando da máquina da mesma forma que a proteção
especificada para aquela área; e
d) se a abertura de uma proteção móvel da máquina permitir acesso a uma zona de perigo de um equipamento
periférico, essa proteção deve cumprir os requisitos de segurança aplicáveis ao equipamento.
Figura 1 - Desenho esquemático de injetora horizontal apresentando as principais zonas de perigo desprovidas das
proteções fixas ou móveis.
Legenda:
1: mecanismo de fechamento
2: extrator hidráulico
3: área de descarga de peças
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4: placa móvel e placa fixa do bico (área do molde)
5: bico de injeção
6: cilindro de plastificação (canhão)
7: funil de alimentação
Fonte: Fundacentro
ANEXO X
MÁQUINAS PARA FABRICAÇÃO DE CALÇADOS E AFINS
(Redação pela Portaria MTb n.º 252, de 10 de abril de 2018)
1. Introdução
1.1 Este Anexo estabelece requisitos específicos de segurança para máquinas utilizadas na fabricação de calçados e
componentes, a saber: balancim de braço móvel manual (balancim jacaré), balancim tipo ponte manual, máquina de
cambrê com borrachão, máquina de cambrê facão, máquina automática (pneumática ou mecânica) de aplicar ilhós,
rebites e adornos, máquina de conformar traseiro, máquina de pregar salto, máquina de assentar cama de salto e rebater
traseiro, máquina prato rotativo (dublar), máquina de montar bicos, máquina de montar base de calçados (passador de
adesivo ou injetor de adesivo), máquina sorveteira, máquina de alta frequência, máquina de montar base e enfranque de
calçados, máquina automática de rebater planta de calçado, máquina injetora rotativa de carrossel móvel, máquina
manual de pregar enfeites (rebitadeira), máquina de dublar ou unir componentes de calçados com acionamento
pneumático, máquina boca de sapo, máquinas de montar lados, máquina de carimbar solas e palmilhas, máquina de
riscar e marcar cortes, máquina de dividir cortes (rachadeira), máquina de chanfrar cortes, máquina de colar fita e abrir
costura, máquinas tampográficas, máquina bordadeira, máquina de passar cola, máquina de reativar couraça a vapor,
máquina rotográfica e máquina de costura.
1.2 Para fins de aplicação deste Anexo e das Normas Técnicas oficiais vigentes, os sistemas de segurança aqui descritos
para cada máquina são resultado da apreciação de risco.
1.3 As máquinas deste Anexo que não possuem citação sobre uso de dispositivo de parada de emergência estão
dispensadas da aplicação do mesmo, conforme item 12.56 desta Norma Regulamentadora.
1.4 As máquinas deste Anexo que possuam sistemas de segurança monitorados por interface de segurança classificadas
como categoria 3 ou superior, conforme a norma ABNT NBR 14153, devem atender ao disposto em uma das alíneas do
item 12.37 e seu subitem para o comando de partida e parada do motor elétrico que provoque movimentos perigosos.
1.5 As máquinas deste Anexo que possuam sistemas de segurança classificados como categoria 2 ou inferior, conforme
a norma ABNT NBR 14153, ficam dispensadas de atender ao disposto no item 12.37.
2.1 Os balancins de braço móvel manual (balancim jacaré) devem possuir os seguintes requisitos específicos de
segurança:
a) dispositivo de acionamento bimanual de acordo com os itens 12.26 e 12.28 desta Norma Regulamentadora,
instalado junto ao braço móvel, monitorado por interface de segurança classificada como categoria 4, conforme a
norma ABNT NBR 14153;
b) força para movimentar o braço móvel menor ou igual a 50N (cinquenta Newtons); e
c) altura do piso à superfície de corte igual a 1000 +/- 30mm (mil milímetros, com tolerância de mais ou menos trinta
milímetros), podendo variar para atender o item 12.101, alínea “a”, desta Norma.
2.2 Os balancins do tipo jacaré que dispuserem de movimento angular automático do deslocamento horizontal do braço
devem:
a) adotar proteção fixa ou móvel intertravada monitorada por interface de segurança, nas partes lateral e traseira,
conforme os itens 12.38 a 12.55 desta Norma Regulamentadora;
b) possuir dispositivos de acionamento bimanual para os deslocamentos do braço móvel de acordo com os itens 12.26
e 12.28 desta Norma Regulamentadora;
c) utilizar dispositivo de parada de emergência com reset manual conforme itens 12.56 a 12.60 e subitens desta Norma
Regulamentadora, instalado na parte frontal da estrutura da máquina;
d) as proteções fixas ou móveis não devem causar riscos de acidente, como cisalhamento ou esmagamento, em função
do movimento angular do braço móvel;
e) possuir monitoramento por interface de segurança classificada como categoria 3 ou superior, conforme a norma
ABNT NBR 14153.
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Legenda:
1. braço móvel
2. dispositivo de acionamento bimanual
3. superfície de corte
Figura 2: Balancim de braço móvel manual (balancim jacaré). Vista de topo - Posição de giro do braço 180° (cento e
oitenta graus)
Legenda:
1. braço móvel
2. dispositivo de acionamento bimanual
3. superfície de corte
S1. posição de giro para direita
S2. posição de giro para esquerda
Figura 3: Balancim de braço móvel automático (movimento angular automático do deslocamento horizontal do braço) -
Vista isométrica
Legenda:
1. proteção fixa
2. braço móvel
3. dispositivo de parada de emergência
4. superfície de corte
5. corpo
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Figura 4: Balancim de braço móvel automático (movimento angular automático do deslocamento horizontal do braço) -
Vista de topo - Posição de giro do braço 180° (cento e oitenta graus)
Legenda:
1. braço móvel
2. superfície de corte
3 e 4. dispositivo de acionamento bimanual, corte
3 e 5. dispositivo de acionamento bimanual, deslocamento para direita
3 e 6. dispositivo de acionamento bimanual, deslocamento para esquerda
S1. posição de giro para direita
S2. posição de giro para esquerda
3. Balancim tipo ponte manual
3.1 Os balancins tipo ponte manual devem possuir os seguintes requisitos específicos de segurança:
a) proteção fixa ou móvel intertravada nas partes traseira e frontal da máquina que impeça o acesso à zona de risco,
exceto na região de operação, conforme Figura 5 deste Anexo;
b) proteção fixa ou móvel intertravada frontal na área de transmissão de força do deslocamento horizontal do carro,
conforme item 12.47 e subitens desta Norma Regulamentadora e Figura 5 deste Anexo;
c) acionamento por três dispositivos de acionamento bimanual de acordo com os itens 12.26 e 12.28 desta Norma
Regulamentadora, sendo dois para os deslocamentos horizontais do carro móvel e outro para realizar o movimento
vertical de corte, conforme detalhe “A” ou “B” da Figura 6 deste Anexo;
d) dispositivo de parada de emergência conforme itens 12.56 a 12.60 e subitens desta Norma Regulamentadora;
e) possuir monitoramento por interface de segurança classificada como categoria 3 ou superior, conforme a norma
ABNT NBR 14153.
3.2 Quando o balancim do tipo ponte manual dispuser de movimento automático do deslocamento horizontal do carro,
deve-se adotar cortina de luz frontal monitorada por interface de segurança classificada como categoria 3 ou superior,
conforme a norma ABNT NBR 14153 e os itens 12.38 e 12.39 desta Norma Regulamentadora.
3.3 Quando os dispositivos de acionamento bimanual forem instalados na estrutura da máquina, devem estar localizados
de forma a não causar riscos de acidente, como cisalhamento ou esmagamento, em função do movimento vertical ou
horizontal do carro.
Legenda:
1. proteção do guia do carro
2. proteção frontal
219
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3. proteção traseira
4. dispositivo de acionamento bimanual
4.1 As máquinas de cambrê com borrachão devem possuir os seguintes requisitos específicos de segurança:
a) proteções fixas nas zonas superior, lateral e traseira, de acordo com os itens 12.38 a 12.55 desta Norma
Regulamentadora, conforme Figura 7 deste Anexo;
b) acionamento de aproximação do cilindro por meio de um dispositivo de ação continuada com força de
aproximação, obedecendo o disposto nos itens 12.84 e 12.84.1 desta Norma Regulamentadora;
c) acionamento da pressão de trabalho, por meio de dispositivo de acionamento bimanual, em conformidade com o
item 12.26, alíneas “a”, “c”, “d”, “e”, “f” e “g”, desta Norma Regulamentadora, que somente poderá ocorrer após o
cilindro de posicionamento estar no ponto morto inferior;
d) caso seja utilizado pedal de acionamento para operação de aproximação, o mesmo deve possuir acesso somente por
uma única direção e por um pé, devendo ser protegido para evitar seu acionamento acidental.
4.2 A ação de retorno do cilindro não deve ocasionar risco de acidente, como cisalhamento ou esmagamento.
Legenda:
1. dispositivo de acionamento bimanual
2. matriz inferior (borrachão)
3. matriz superior
4. proteção fixa
5. estrutura da máquina
6. pedal de acionamento
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5. Máquina de cambrê facão
5.1 As máquinas de cambrê facão devem possuir os seguintes requisitos específicos de segurança:
a) proteções fixas nas zonas superior e traseira, de acordo com os itens 12.38 a 12.55 desta Norma Regulamentadora,
conforme Figura 8 deste Anexo;
b) o espaçamento entre a matriz inferior móvel e a superior fixa deve ser no máximo 6 mm (seis milímetros),
conforme Figuras 8 e 9 deste Anexo.
5.2 Quando o sistema de movimentação da matriz inferior móvel possuir limitação de força e pressão de trabalho, de
forma a não provocar danos à integridade física dos trabalhadores, obedecendo ao disposto nos itens 12.84 e 12.84.1
desta Norma Regulamentadora, ficará dispensado da obrigatoriedade prevista no item 5.1, alínea “b” deste Anexo.
5.3 Quando a máquina for dotada de dispositivo de apoio da gáspea, deve possuir limitação da força e pressão de
trabalho dos mecanismos de movimentação (cilindro pneumático), obedecendo ao disposto nos itens 12.84 e 12.84.1
desta Norma Regulamentadora.
5.4 O acionamento das máquinas de cambrê facão pode ser realizado por botão de comando simples, por pedal de
acionamento ou por outro sistema de simples acionamento.
5.5 Caso seja utilizado pedal de acionamento para operação de aproximação, o mesmo deve possuir acesso somente por
uma única direção e por um pé, devendo ser protegido para evitar seu acionamento acidental.
5.6 A ação de retorno do cilindro não deve ocasionar risco de acidente, como cisalhamento ou esmagamento.
Legenda:
1. proteção do pedal de acionamento
2. limitação da abertura da área de trabalho
Legenda:
1. proteção do pedal de acionamento
2. limitação da abertura da área de trabalho
6.1 As máquinas automáticas (pneumática ou mecânica) de aplicar ilhós, rebites e adornos devem possuir os seguintes
requisitos específicos de segurança:
a) acionamento por pedal elétrico conjugado com dispositivo mecânico limitador intertravado por chave com ruptura e
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ação positiva, sem a necessidade de monitoramento por interface de segurança, conforme Figura 10 deste Anexo;
b) caso seja utilizado pedal de acionamento para operação de aproximação, o mesmo deve possuir acesso somente por
uma única direção e por um pé, devendo ser protegido para evitar seu acionamento acidental;
c) a região de aplicação de ilhós/rebites deve ser dotada de um dispositivo de obstrução, nas partes lateral e frontal,
que dificulte o acesso a esta zona.
Figura 10: Máquina automática de aplicar ilhós, rebites e adornos - detalhe da vista frontal
Legenda:
1. dispositivo mecânico limitador
2. proteção fixa
Figura 11: Máquina automática de aplicar ilhós, rebites e adornos – vista frontal
Legenda:
1. proteção fixa
2. proteção fixa
3. proteção do pedal de acionamento
7.1 As máquinas de conformar traseiro devem possuir os seguintes requisitos específicos de segurança:
a) dispositivo de obstrução nos mecanismos de movimentação das borrachas de conformação, de acordo com os itens
12.38 a 12.55 desta Norma Regulamentadora e conforme Figura 12 deste Anexo;
b) limitação da força de aproximação dos mecanismos de movimentação das borrachas de conformação (matrizes
quente e fria) e das pinças, obedecendo ao disposto nos itens 12.84 e 12.84.1 desta Norma Regulamentadora, sendo
permitida a utilização de pedal elétrico, com proteção contra acionamento acidental ou botão de comando simples.
7.2 Quando existir a limitação da força de aproximação conforme alínea “b” do item 7.1 deste Anexo, os acionamentos
da pressão de trabalho da matriz quente e da matriz fria podem ser realizados por dispositivo de acionamento bimanual,
em conformidade com o item 12.26, alíneas “a”, ”c”, ”d”, “e”, “f” e “g”, desta Norma Regulamentadora, ou por botão
de comando simples ou por outro dispositivo de ação intencional.
7.3 Caso seja utilizado pedal de acionamento para operação de aproximação, o mesmo deve possuir acesso somente por
uma única direção e por um pé, devendo ser protegido para evitar seu acionamento acidental.
7.4 Quando utilizado dispositivo de acionamento bimanual, em conformidade com o item 12.26 e suas alíneas, para
acionamento da pressão de trabalho das matrizes quente ou fria, ficará dispensada a obrigatoriedade prevista no item
7.1, alínea “b”, deste Anexo.
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Figura 12: Máquina de conformar traseiro – vista frontal e lateral
Legenda:
1. sistema de aproximação borracha quente
2. sistema de aproximação borracha fria
3. sistema de aproximação das pinças
4. dispositivo de acionamento bimanual – matriz fria
5. comando simples de acionamento
6. proteção fixa ou móvel do mecanismo superior
7. proteção fixa ou móvel lateral
8. proteção fixa do pedal de acionamento
8.1 As máquinas de pregar salto devem possuir os seguintes requisitos específicos de segurança:
a) proteções fixas ou móveis intertravadas das áreas do mecanismo da caixa de prego e do mecanismo de
movimentação dos martelos e do retorno do apoio do salto, de acordo com os itens 12.38 a 12.55 desta Norma
Regulamentadora, conforme Figura 13 deste Anexo;
b) limitação da força de aproximação do apoio e do abastecedor de pregos, de acordo com os itens 12.84 e 12.84.1
desta Norma Regulamentadora;
c) a ação de pregar deve ser realizada através de dispositivo de acionamento bimanual, em conformidade com o item
12.26, alíneas “a”, ”c”, ”d”, “e”, “f” e “g”, desta Norma Regulamentadora;
d) o acionamento da pressão de trabalho pelo dispositivo de acionamento bimanual somente poderá ocorrer após o
cilindro de posicionamento estar no ponto morto inferior;
e) dispositivo do avanço do abastecedor de pregos dotado de dispositivo mecânico limitador intertravado por chave
com ruptura e ação positiva, sem a necessidade de monitoramento por interface de segurança, de forma que, quando
acionado, o abastecedor retorne à posição inicial.
8.2 Caso seja utilizado pedal de acionamento para operação de aproximação, o mesmo deve possuir acesso somente por
uma única direção e por um pé, devendo ser protegido para evitar seu acionamento acidental.
8.3 Quando utilizada a proteção móvel, o monitoramento das chaves de segurança deve ser realizado por interface de
segurança, atendendo à categoria 3, conforme a norma ABNT NBR 14153.
Legenda:
1. proteção fixa ou móvel intertravada da caixa de pregos
2. proteção fixa da torre de cilindros
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3. proteção fixa do apoio de salto
4. alavanca de proteção do avanço do abastecedor
5. dispositivo de acionamento bimanual
6. proteção fixa do pedal de acionamento
9.1 As máquinas de assentar cama de salto e rebater traseiro devem possuir os seguintes requisitos específicos de
segurança:
a) limitação da força de aproximação do fixador da forma, de acordo com os itens 12.84 e 12.84.1 desta Norma
Regulamentadora;
b) acionamento da pressão de trabalho por meio de dispositivo de acionamento bimanual, em conformidade com o
item 12.26, alíneas “a”, ”c”, ”d”, “e”, “f” e “g” desta Norma Regulamentadora, que somente poderá ocorrer após o
cilindro de posicionamento estar no ponto morto superior;
c) proteção fixa nas partes lateral, traseira e superior do equipamento, conforme Figura 14 deste Anexo.
9.2 Caso seja utilizado pedal de acionamento para operação de aproximação, o mesmo deve possuir acesso somente por
uma única direção e por um pé, devendo ser protegido para evitar seu acionamento acidental.
Figura 14: Máquina automática de assentar cama de salto e rebater traseiro – vista frontal
Legenda:
1. proteção superior fixa ou móvel intertravada
2. cilindro de aproximação
3. dispositivo de acionamento bimanual
4. proteção fixa do pedal de acionamento
10.1 As máquinas prato rotativo (dublar) devem possuir os seguintes requisitos específicos de segurança:
a) proteção fixa, nas partes lateral, superior e traseira da máquina, conforme os itens 12.38 a 12.55 desta Norma
Regulamentadora, conforme Figura 15 deste Anexo;
b) proteção fixa frontal, que, conjugada com o dispositivo de restrição mecânica do prato rotativo, não permita o
acesso à zona de risco;
c) prato rotativo dotado de dispositivo de restrição mecânica, conforme Figura 16 deste Anexo;
d) o espaçamento entre o dispositivo de restrição mecânica e o platô de prensagem deve ser de no máximo 4 mm
(quatro milímetros).
10.2 O acionamento das máquinas de prato rotativo (dublar) pode ser realizado por botão de comando simples, por
pedal de acionamento ou por outro sistema de simples acionamento.
10.3 Caso seja utilizado pedal de acionamento, o mesmo deve possuir acesso somente por uma única direção e por um
pé, devendo ser protegido para evitar seu acionamento acidental.
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Legenda:
1. trava mecânica do prato giratório
2. proteção fixa
3. botão de acionamento
Legenda:
1. prato giratório
S1. posição de giro para esquerda
S2. posição de giro para direita
11.1 As máquinas de montar bicos devem possuir os seguintes requisitos específicos de segurança:
a) no mínimo um dispositivo de emergência, duplo canal monitorado por interface de segurança, de acordo com os
itens 12.57 e 12.58 desta Norma Regulamentadora;
b) dispositivo de acionamento bimanual para o fechamento das tesouras, em conformidade com o item 12.26 desta
Norma Regulamentadora;
c) dispositivo de obstrução de acesso à pinça inferior, conforme Figura 17 deste Anexo;
d) limitação da força e pressão de trabalho do mecanismo de fixação da parte traseira, obedecendo aos dispostos nos
itens 12.84 e 12.84.1 desta Norma Regulamentadora;
e) monitoramento por interface de segurança classificada como categoria 3 ou superior, conforme a norma ABNT
NBR 14153.
11.2 Caso sejam utilizados pedais elétricos para o fechamento e a abertura das pinças, será permitida a utilização de
uma única proteção que evite o acionamento acidental, conforme Figura 17 deste Anexo.
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Legenda:
1. proteção fixa das pinças
2. dispositivo de acionamento bimanual
3. dispositivo de parada de emergência
4. proteção fixa do pedal de acionamento
12.1 As máquinas de montar base de calçados (passador de adesivo ou injetor de adesivo) devem possuir os seguintes
requisitos específicos de segurança:
a) pedal de acionamento da máquina com acesso somente por uma única direção e por um pé, devendo ser protegido
para evitar seu acionamento acidental;
b) a região de alimentação ou abastecimento da máquina deve ser dotada de um dispositivo de obstrução na parte
frontal, conforme Figura 18 deste Anexo;
c) limitação da força e pressão de trabalho do cilindro pneumático de leitura de altura, obedecendo ao disposto nos
itens 12.84 e 12.84.1 desta Norma Regulamentadora.
Legenda:
1. dispositivo de obstrução
2. proteção fixa do pedal de acionamento
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Legenda:
1. dispositivo de obstrução
2. proteção fixa do pedal de acionamento
Legenda:
1. câmara de compressão do calçado
2. dispositivo de restrição mecânica sobre o pino de fixação e giro da tampa da câmara de compressão
3. tampa da câmara de compressão
4. dispositivo de restrição mecânica (unha) da tampa da câmara de compressão
14.1 As máquinas de alta frequência devem possuir os seguintes requisitos específicos de segurança:
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a) proteções fixas ou móveis intertravadas, de acordo com os itens 12.38 a 12.55 desta Norma Regulamentadora;
b) acionamento através de dispositivo de acionamento bimanual, em conformidade com o item 12.26, alíneas “a”, “c”,
“d”, “e”, “f” e “g”, desta Norma Regulamentadora;
c) dispositivo de parada de emergência, duplo canal, monitorado por uma interface de segurança, de acordo com os
itens 12.56 a 12.60 desta Norma Regulamentadora;
d) área de termoconformação da máquina dotada de proteção fixa ou móvel intertravada, conforme os itens 12.38 a
12.55 e Quadro I do Anexo I desta Norma Regulamentadora.
14.1.1 Possuir monitoramento por interface de segurança classificada como categoria 3 ou superior, conforme a norma
ABNT NBR 14153, para o item 14.1, alíneas “a”, “c” e “d”, deste Anexo.
14.2 Quando o dispositivo de transporte do material da máquina for de deslocamento manual para a área de
termoconformação, exclui-se a obrigatoriedade do uso do dispositivo de acionamento bimanual, previsto no item 14.1,
alínea “b”, deste Anexo.
Legenda:
1. proteção fixa ou móvel intertravada
2. dispositivo de acionamento bimanual
3. dispositivo de parada de emergência
Figura 22: Máquina de alta frequência com corte hidropneumática/hidráulica com deslocamento automático da mesa –
Vista frontal
Legenda:
1. proteção fixa ou móvel intertravada
2. dispositivo de acionamento bimanual
3. dispositivo de parada de emergência
15.1 As máquinas de montar base e enfranque de calçados devem possuir os seguintes requisitos específicos de
segurança:
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a) proteções fixas na parte traseira e nas laterais, exceto na zona de operação da máquina, onde é posicionado o
calçado pelo operador, conforme Figura 23 deste Anexo;
b) dispositivos de obstrução que dificultem o acesso à zona de trabalho da máquina, na parte frontal, conforme Figura
23 deste Anexo;
c) pedal de acionamento com acesso somente por uma única direção e por um pé, devendo ser protegido para evitar
seu acionamento acidental;
d) dispositivo de acionamento bimanual para o fechamento da base e enfranque do cabedal do calçado e movimento
das pinças, em conformidade com os itens 12.26 e 12.28 desta Norma Regulamentadora, monitorado por interface
de segurança classificada como categoria 4, conforme a norma ABNT NBR 14153;
e) limitação da força e pressão de trabalho do cilindro pneumático de apoio da forma, obedecendo ao disposto nos
itens 12.84 e 12.84.1 desta Norma Regulamentadora.
Legenda:
1. proteção fixa
2. dispositivo de acionamento bimanual
3. proteção fixa do pedal
16.1 As máquinas automáticas de rebater planta de calçado devem possuir os seguintes requisitos específicos de
segurança:
a) proteções fixas, de acordo com os itens 12.38 a 12.55 desta Norma Regulamentadora, exceto na zona de operação
da máquina, onde é posicionado o calçado pelo operador, conforme Figura 24 deste Anexo;
b) limitação da força de aproximação do cilindro de apoio da forma, obedecendo ao disposto nos itens 12.84 e 12.84.1
desta Norma Regulamentadora;
c) acionamento da pressão de trabalho por meio de dispositivo de acionamento bimanual, em conformidade com o
item 12.26, alíneas “a”, “c”, “d”, “e”, “f” e “g”, desta Norma Regulamentadora, que somente poderá ocorrer
quando o cilindro de apoio da forma estiver no ponto morto inferior;
d) limitação da força e pressão de trabalho do movimento de rotação do dispositivo de rebatimento da planta de
calçado, obedecendo ao disposto nos itens 12.84 e 12.84.1 desta Norma Regulamentadora.
16.2 Caso seja utilizado pedal de acionamento para operação de aproximação, o mesmo deve possuir acesso somente
por uma única direção e por um pé, devendo ser protegido para evitar seu acionamento acidental.
Figura 24: Máquina automática de rebater planta com matriz – vista frontal
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Legenda:
1. cilindro de aproximação
2. dispositivo de acionamento bimanual
3. proteção fixa do pedal de acionamento
17.1 As máquinas injetoras rotativas de carrossel móvel devem possuir os seguintes requisitos específicos de segurança:
17.2 As máquinas injetoras rotativas de carrossel móvel instaladas até a data da publicação da Portaria nº 197/2010
ficam dispensadas do atendimento das dimensões previstas nos itens 12.70, alíneas “c” e “e”, 12.74 e 12.75 desta
Norma Regulamentadora.
17.3 As máquinas injetoras rotativas de carrossel móvel devem possuir, no mínimo, um dispositivo de parada de
emergência, duplo canal, localizado no painel de comando da máquina, e um dispositivo de parada de emergência na
zona de operação próximo à área de fechamento do molde, de acordo com os itens 12.56 a 12.63 desta Norma
Regulamentadora.
17.4 As máquinas injetoras rotativas de carrossel móvel podem ser acionadas por botão de comando simples para o
início de operação em modo semiautomático.
17.5 Caso seja utilizada proteção móvel, esta deve ser intertravada por chave de segurança, duplo canal, monitorada por
interface de segurança, classificada como categoria 3 ou superior, conforme a norma ABNT NBR 14153.
17.6 É permitida a ligação em série, na mesma interface de segurança, de chaves de segurança de até 4 (quatro)
proteções móveis de uso não frequente (frequência de abertura menor ou igual a uma vez por hora) e com abertura não
simultânea, ou de chaves de segurança de 1 (uma) proteção de uso frequente (frequência de abertura maior que uma vez
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por hora) e mais 1 (uma) proteção de uso não frequente, com abertura não simultânea.
17.7 O circuito elétrico do comando de partida e parada do motor elétrico da máquina injetora rotativa de carrossel
móvel deve possuir um contator, sem necessidade de monitoramento por interface de segurança.
17.8 Para as máquinas injetoras rotativas de carrossel móvel aplica-se a válvula hidráulica monitorada para o sistema de
abertura e fechamento do molde, classificada como categoria 3 ou superior, conforme a norma ABNT NBR 14153.
17.8.1 As máquinas injetoras rotativas de carrossel móvel com enclausuramento da região de injeção ou inacessíveis
aos operadores ficam dispensadas do atendimento ao item 17.8 deste Anexo.
17.9 As máquinas injetoras rotativas de carrossel móvel com abertura e fechamento do molde por força humana ficam
dispensadas do item 17.8 deste Anexo.
Legenda:
1. zona de operação
2. conjunto de injeção
3. zona de injeção
4. carrossel
5. proteção fixa ou móvel intertravada da região inferior do carrossel
18.1 As máquinas manuais de pregar enfeite (rebitadeira) devem possuir os seguintes requisitos específicos de
segurança:
a) acionamento de aproximação do cilindro por meio de um dispositivo de ação continuada com força de
aproximação, conforme itens 12.84 e 12.84.1 desta Norma Regulamentadora;
b) acionamento da pressão de trabalho, por meio de dispositivo de acionamento bimanual, em conformidade com o
item 12.26, alíneas “a”, “c”, “d”, “e”, “f” e “g”, desta Norma Regulamentadora, que somente poderá ocorrer após o
cilindro de posicionamento estar no ponto morto inferior.
18.2 Caso seja utilizado pedal de acionamento para operação de aproximação, o mesmo deve possuir acesso somente
por uma única direção e por um pé, devendo ser protegido para evitar seu acionamento acidental.
18.3 Para as máquinas manuais de pregar enfeite, não é necessária a instalação de proteções fixas ou móveis
intertravadas para região periférica da máquina, laterais, traseira e superior.
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Legenda:
1. dispositivo de acionamento bimanual
2. cilindro de aproximação
3. proteção fixa do pedal de acionamento
19.1 As máquinas de dublar ou unir componentes de calçados com acionamento pneumático devem possuir os seguintes
requisitos específicos de segurança:
a) proteções fixas nas zonas superior, lateral e traseira, de acordo com os itens 12.38 a 12.55 desta Norma
Regulamentadora, conforme Figura 27 deste Anexo;
b) proteção móvel na parte frontal, área de operação da máquina, dotada de dispositivo de restrição mecânica, que
atue de forma sincronizada à abertura dessa proteção;
c) o acionamento pode ser realizado através de um botão de comando simples.
19.2 As máquinas de dublar ou unir componentes de calçados com acionamento pneumático que possuam mesa móvel
do tipo gaveta com deslocamento manual ficam dispensadas do cumprimento do item 19.1 deste Anexo, devendo
possuir os seguintes requisitos específicos de segurança:
a) válvula pneumática que bloqueie o fluxo de ar do sistema quando a proteção móvel estiver aberta;
b) proteção móvel intertravada por chave de segurança, interligada a válvula de controle do cilindro pneumático de
atuação do platô de dublar.
19.2.1 A válvula pneumática para controle do fluxo de ar referida no item 19.2, alínea “a”, deste Anexo, pode ser
acionada de forma mecânica pelo fechamento da proteção móvel.
19.3 Quando utilizada proteção móvel, esta deve ser intertravada por chave de segurança, sem a necessidade de
monitoramento por interface de segurança, atendendo à categoria 1, conforme a norma ABNT NBR 14153.
19.4 As máquinas de dublar ou unir componentes de calçados com acionamento pneumático que possuam mesa móvel
do tipo gaveta com deslocamento pneumático ficam dispensadas do atendimento aos itens 19.1, alínea “b”, e 19.2, deste
Anexo, devendo possuir os seguintes requisitos específicos de segurança:
a) dispositivo de acionamento bimanual de acordo com os itens 12.26 e 12.28 desta Norma Regulamentadora,
monitorada por interface de segurança classificada como categoria 4, conforme a norma ABNT NBR 14153;
b) dispositivo de restrição mecânica que limite o curso de deslocamento da mesa móvel.
Figura 27: Máquina de dublar ou unir componentes de calçados – Vista frontal e lateral
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Legenda:
1. botão de acionamento
2. proteção móvel frontal
3. proteção fixa
20.1 As máquinas boca de sapo devem possuir os seguintes requisitos específicos de segurança:
a) proteções fixas, na parte traseira e nas laterais da máquina, de acordo com os itens 12.38 a 12.55 desta Norma
Regulamentadora e conforme Figura 28 deste Anexo;
b) tampa (coifa) da câmara de compressão do calçado dotada de dispositivo de restrição mecânica que suporte a
pressão interna da membrana de borracha, enquanto a mesma estiver pressurizada;
c) proteção móvel intertravada por chave de segurança duplo canal, monitorada por interface de segurança, conforme
os itens 12.38 a 12.55 desta Norma Regulamentadora, que suporte a eventual projeção de fragmentos de materiais
em caso de falha do sistema de travamento da tampa (coifa);
d) tampa (coifa) da câmara de compressão do calçado dotada de dispositivo de restrição mecânica que impeça o seu
fechamento involuntário quando a proteção móvel estiver aberta.
20.2 O acionamento das máquinas boca de sapo pode ser realizado por botão de comando simples, ou pela proteção
intertravada com comando de partida em conformidade com o item 12.45.1 desta Norma Regulamentadora, ou por
outro sistema de simples acionamento.
20.3 Fica dispensado o cumprimento da alínea “c” do item 20.1 deste Anexo, quando a tampa (coifa) de compressão for
dotada de sistema de segurança que garanta a pressurização da câmara somente se a tampa (coifa) estiver fechada e
travada, atendendo à categoria 3 prevista na norma ABNT NBR 14153.
20.3.1 Para as máquinas que possuam o sistema de segurança previsto neste item, deverá existir sistema de acionamento
por comando bimanual conforme item 12.26, alíneas “a”, “c”, “d”, “e”, “f” e “g”, desta Norma Regulamentadora.
Legenda:
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1. proteção móvel
2. botão de início do ciclo
3. proteção fixa
21.1 As máquinas de montar lados devem possuir os seguintes requisitos específicos de segurança:
a) proteção fixa no eixo cardã, de acordo com os itens 12.38 a 12.55 desta Norma Regulamentadora e conforme
Figura 29 deste Anexo;
b) dispositivo de obstrução que dificulte o acesso ao dispositivo de aquecimento e à zona de aplicação de adesivo,
conforme Figura 29 deste Anexo;
c) pedal de acionamento com acesso somente por uma única direção e por um pé, devendo ser protegido para evitar
seu acionamento acidental.
Legenda:
1. dispositivo de obstrução do sistema de aquecimento e aplicação de adesivo termoplástico
2. proteção do eixo cardã
3. proteção fixa do pedal de acionamento
22.1 As máquinas de carimbar solas e palmilhas devem possuir os seguintes requisitos específicos de segurança:
a) proteção móvel intertravada por chave de segurança duplo canal, monitorada por interface de segurança que atenda
à categoria 3, segundo a norma ABNT NBR 14.153, e conforme os itens 12.38 a 12.55 desta Norma
Regulamentadora;
b) pedal de acionamento com acesso somente por uma única direção e por um pé, devendo ser protegido para evitar
seu acionamento acidental.
Legenda:
234
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1. proteção fixa do pedal de acionamento
2. proteção móvel do carimbo
3. mesa retrátil
23.1 As máquinas de riscar e marcar cortes devem possuir os seguintes requisitos específicos de segurança:
a) proteção fixa nas laterais e na traseira e proteção móvel intertravada por chave de segurança na parte frontal da
zona de operação, conforme os itens 12.38 a 12.55 desta Norma Regulamentadora, sem a necessidade de
monitoramento por interface de segurança;
b) limitação da força e pressão de trabalho dos mecanismos de movimentação (cilindro pneumático), obedecendo ao
disposto nos itens 12.84 e 12.84.1 desta Norma Regulamentadora.
23.2 O acionamento poderá ser realizado por botão de comando simples, ou pela proteção intertravada com comando de
partida, de acordo com o item 12.45.1, ou por outro sistema de simples acionamento.
23.3 Caso seja utilizado pedal de acionamento para operação de aproximação, o mesmo deve possuir acesso somente
por uma única direção e por um pé, devendo ser protegido para evitar seu acionamento acidental.
24.1 As máquinas de dividir cortes (rachadeira) devem possuir os seguintes requisitos específicos de segurança:
a) proteção fixa e/ou proteção móvel, intertravada por chave de segurança, duplo canal, na região de operação, nos
tampos superiores e na zona de afiação da navalha, com distâncias de segurança de acordo com o Quadro II do
Anexo I desta Norma Regulamentadora;
b) proteções fixas e/ou móveis intertravadas por chave de segurança, monitoradas por interface de segurança, nas
transmissões de força, conforme itens 12.47 e 12.47.1 desta Norma Regulamentadora;
c) dispositivo de parada de emergência, duplo canal, de acordo com os itens 12.57 e 12.60 desta Norma
Regulamentadora.
24.2 O monitoramento das chaves de segurança e do botão de emergência pode ser realizado por apenas uma interface
de segurança, atendendo à categoria 3, conforme a norma ABNT NBR 14153.
24.2.1 É permitida a ligação em série, na mesma interface de segurança, de chaves de segurança de até 4 (quatro)
proteções móveis de uso não frequente (frequência de abertura menor ou igual a uma vez por hora) e com abertura não
simultânea, ou de chaves de segurança de 1 (uma) proteção de uso frequente (frequência de abertura maior que uma vez
por hora) e mais 1 (uma) proteção de uso não frequente, com abertura não simultânea.
25.1 As máquinas de chanfrar cortes devem possuir os seguintes requisitos específicos de segurança:
a) proteção fixa e/ou proteção móvel intertravada por chave de segurança, duplo canal, na zona de afiação, com
distâncias de segurança de acordo com o Quadro II do Anexo I desta Norma Regulamentadora, sem a necessidade
de monitoramento por interface de segurança;
b) proteções fixas ou móveis intertravadas, no sistema de transmissão de força, de acordo com os itens 12.38 a 12.55
desta Norma Regulamentadora;
c) o espaçamento entre o guia e a matriz corte deve ser de no máximo 4 mm (quatro milímetros).
26.1 As máquinas de colar fita e abrir costura devem possuir os seguintes requisitos específicos de segurança:
a) dispositivo de obstrução que dificulte o acesso à zona de transporte da fita de reforço;
b) limitação da força e pressão de trabalho dos mecanismos de movimentação do cilindro pneumático de fechamento,
obedecendo aos dispostos nos itens 12.84 e 12.84.1 desta Norma Regulamentadora;
c) pedal de acionamento com acesso somente por uma única direção e por um pé, devendo ser protegido para evitar
seu acionamento acidental.
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a) dispositivo de obstrução nas regiões laterais e posterior do mecanismo de movimentação do carimbador (tampão);
b) limitação da força e pressão de trabalho dos mecanismos de movimentação vertical do carimbador (tampão),
obedecendo ao disposto nos itens 12.84 e 12.84.1 desta Norma Regulamentadora.
27.2 O deslocamento horizontal do carimbador (tampão) não pode causar riscos de acidentes, como cisalhamento ou
esmagamento, em função do movimento de avanço e recuo do cilindro pneumático.
27.3 O acionamento poderá ser realizado por botão de comando simples, ou por pedal de acionamento ou por outro
sistema de acionamento.
27.3.1 Caso seja utilizado pedal de acionamento para operação de aproximação, o mesmo deve possuir acesso somente
por uma única direção e por um pé, devendo ser protegido para evitar seu acionamento acidental.
27.3.2 Caso seja utilizado acionamento por dispositivo de acionamento bimanual, este deve estar em conformidade com
o item 12.26, alíneas “a”, “c”, “d”, “e”, “f” e “g”, desta Norma Regulamentadora.
28.1 As máquinas bordadeiras devem possuir, como requisito específico de segurança, proteções fixas no sistema de
transmissão de força, de acordo com os itens 12.38 a 12.55 desta Norma Regulamentadora.
28.2 As máquinas bordadeiras que possuam mais de um cabeçote e as máquinas de costura automáticas devem possuir
os seguintes requisitos específicos de segurança:
a) possuir dispositivo de obstrução que impeça o acesso à zona de trabalho das agulhas quando o gabarito estiver
posicionado na posição de trabalho, ou proteção móvel com intertravamento, ou dispositivo óptico-eletrônico que
interrompa os movimentos gerados pelo conjunto de cabeçotes quando o sistema de segurança for acionado,
atendendo à categoria 1 prevista na norma ABNT NBR 14153;
b) possuir dispositivo que impeça os movimentos gerados pela lançadeira durante a troca de bobina, atendendo à
categoria 1 prevista na norma ABNT NBR 14153.
29.1 As máquinas de passar cola devem possuir os seguintes requisitos específicos de segurança:
a) proteção fixa no interior da câmara de armazenamento de cola, impedindo o acesso à rosca transportadora de cola,
de acordo com os itens 12.38 a 12.55 desta Norma Regulamentadora;
b) proteção fixa no sistema de transmissão de força, de acordo com os itens 12.38 a 12.55 desta Norma
Regulamentadora;
c) dispositivo de parada de emergência, sem a necessidade de monitoramento por interface de segurança, atendendo à
categoria 1 prevista na norma NBR 14153;
d) força exercida entre os rolos não pode ser suficiente para provocar danos à integridade física dos trabalhadores,
obedecendo ao disposto nos itens 12.84 e 12.84.1 desta Norma Regulamentadora.
29.2 A zona de aplicação de cola (rolos) está dispensada do atendimento da alínea “b” do item 29.1 deste Anexo.
Legenda:
1. dispositivo de parada de emergência
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2. proteção fixa do sistema de transmissão de força
3. câmara de armazenamento de cola
4. zona de aplicação de cola (rolos)
30. Máquina de reativar couraça a vapor
30.1 As máquinas de reativar couraça a vapor devem possuir, como requisito específico de segurança, limitação da
força e pressão de trabalho dos mecanismos de movimentação (cilindro pneumático), obedecendo ao disposto nos itens
12.84 e 12.84.1 desta Norma Regulamentadora.
30.2 O acionamento poderá ser realizado por botão de comando simples, ou por pedal de acionamento, ou por outro
sistema de acionamento.
30.3 Caso seja utilizado pedal de acionamento para operação de aproximação, o mesmo deve possuir acesso somente
por uma única direção e por um pé, devendo ser protegido para evitar seu acionamento acidental.
30.4 Caso seja utilizado acionamento por dispositivo de acionamento bimanual, este deve estar em conformidade com o
item 12.26, alíneas “a”, “c”, “d”, “e”, “f” e “g”, desta Norma Regulamentadora.
31.2 Caso seja utilizado pedal de acionamento para operação de aproximação, o mesmo deve possuir acesso somente
por uma única direção e por um pé, devendo ser protegido para evitar seu acionamento acidental.
31.3 A zona de aplicação de tinta (rolos) está dispensada do atendimento da alínea “b” do item 31.1 deste Anexo.
32.1 As máquinas de costura devem possuir, como requisito específico de segurança, proteções fixas no sistema de
transmissão de força, exceto no volante de regulagem, de acordo com os itens 12.38 a 12.55 desta Norma
Regulamentadora.
32.2 Os pedais de acionamento das máquinas de costura ficam dispensados da adoção de proteção fixa, exceto para os
pedais de acionamento do tipo bolha.
33.1 Na impossibilidade da aplicação das medidas prescritas neste Anexo, podem ser adotadas outras medidas de
proteção e sistemas de segurança, observados os itens 12.5 e 12.38.1 do corpo desta Norma, desde que garantam a
mesma eficácia das proteções e dos dispositivos mencionados neste Anexo, e atendam ao disposto nas normas técnicas
oficiais vigentes tipos A e B e, na ausência dessas, nas normas internacionais aplicáveis.
33.2 É permitida a adoção de outras medidas de segurança, inclusive administrativas, enquanto a empresa estiver se
adequando aos prazos previstos na portaria de publicação deste Anexo, desde que não haja exposição dos trabalhadores
a grave e iminente risco.
ANEXO XI
MÁQUINAS E IMPLEMENTOS PARA USO AGRÍCOLA E FLORESTAL
(Inserido pela Portaria MTE n.º 197, de 17 de dezembro de 2010)
1. Este Anexo aplica-se às fases de projeto, fabricação, importação, comercialização, exposição e cessão a qualquer
título de máquinas estacionárias ou não e implementos para uso agrícola e florestal, e ainda a máquinas e equipamentos
de armazenagem e secagem e seus transportadores, tais como silos e secadores.
2. As proteções, dispositivos e sistemas de segurança previstos neste Anexo devem integrar as máquinas desde a sua
fabricação, não podendo ser considerados itens opcionais para quaisquer fins.
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3. Os dispositivos de partida, acionamento e parada das máquinas e dos equipamentos estacionários devem ser
projetados, selecionados e instalados de modo que:
a) não se localizem em suas zonas perigosas;
b) impeçam acionamento ou desligamento involuntário pelo operador ou por qualquer outra forma acidental;
c) não acarretem riscos adicionais;
d) não possam ser burlados; e
e) possam ser acionados ou desligados em caso de emergência por outra pessoa que não seja o operador.
4. Os comandos de partida ou acionamento das máquinas estacionárias devem possuir dispositivos que impeçam seu
funcionamento automático ao serem energizadas.
5. As máquinas cujo acionamento por pessoas não autorizadas possam oferecer risco à saúde ou integridade física de
qualquer pessoa devem possuir sistema ou, no caso de máquinas autopropelidas, chave de ignição, para o bloqueio de
seus dispositivos de acionamento.
6. As zonas de perigo das máquinas e implementos devem possuir sistemas de segurança, caracterizados por proteções
fixas, móveis e dispositivos de segurança interligados ou não, que garantam a proteção à saúde e à integridade física dos
trabalhadores.
6.1 A adoção de sistemas de segurança, em especial nas zonas de operação que apresentem perigo, deve considerar as
características técnicas da máquina e do processo de trabalho e as medidas e alternativas técnicas existentes, de modo a
atingir o nível necessário de segurança previsto nesta Norma.
6.1.1 Os componentes funcionais das áreas de processo e trabalho das máquinas autopropelidas e implementos, que
necessitem ficar expostos para correta operação, devem ser protegidos adequadamente até a extensão máxima possível,
de forma a permitir a funcionalidade operacional a que se destinam, atendendo às normas técnicas vigentes e às
exceções constantes do Quadro II deste Anexo.
6.2 Para fins de aplicação deste Anexo, considera-se proteção o elemento especificamente utilizado para prover
segurança por meio de barreira física, podendo ser:
a) proteção fixa, que deve ser mantida em sua posição de maneira permanente ou por meio de elementos de fixação
que só permitam sua remoção ou abertura com o uso de ferramentas; (Alterada pela Portaria MTE n.º 1.893, de 09
de dezembro de 2013)
b) proteção móvel, que pode ser aberta sem o uso de ferramentas, geralmente ligada por elementos mecânicos à
estrutura da máquina ou a um elemento fixo próximo, e deve se associar a dispositivos de intertravamento.
6.3 Para fins de aplicação deste Anexo, consideram-se dispositivos de segurança os componentes que, por si só ou
interligados ou associados a proteções, reduzam os riscos de acidentes e de outros agravos à saúde, sendo classificados
em:
a) comandos elétricos ou interfaces de segurança: dispositivos responsáveis por realizar o monitoramento, que
verificam a interligação, posição e funcionamento de outros dispositivos do sistema e impedem a ocorrência de
falha que provoque a perda da função de segurança, como relés de segurança, controladores configuráveis de
segurança e controlador lógico programável - CLP de segurança;
b) dispositivos de intertravamento: chaves de segurança eletromecânicas, com ação e ruptura positiva, magnéticas e
eletrônicas codificadas, optoeletrônicas, sensores indutivos de segurança e outros dispositivos de segurança que
possuem a finalidade de impedir o funcionamento de elementos da máquina sob condições específicas;
c) sensores de segurança: dispositivos detectores de presença mecânicos e não mecânicos, que atuam quando uma
pessoa ou parte do seu corpo adentra a zona de perigo de uma máquina ou equipamento, enviando um sinal para
interromper ou impedir o início de funções perigosas, como cortinas de luz, detectores de presença optoeletrônicos,
laser de múltiplos feixes, barreiras óticas, monitores de área, ou scanners, batentes, tapetes e sensores de posição;
d) válvulas e blocos de segurança ou sistemas pneumáticos e hidráulicos de mesma eficácia;
e) dispositivos mecânicos, como: dispositivos de retenção, limitadores, separadores, empurradores, inibidores,
defletores e retráteis; e
f) dispositivos de validação: dispositivos suplementares de comando operados manualmente, que, quando aplicados
de modo permanente, habilitam o dispositivo de acionamento, como chaves seletoras bloqueáveis e dispositivos
bloqueáveis.
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6.3.1 Os componentes relacionados aos sistemas de segurança e comandos de acionamento e parada das máquinas
estacionárias, inclusive de emergência, devem garantir a manutenção do estado seguro da máquina quando ocorrerem
flutuações no nível de energia além dos limites considerados no projeto, incluindo o corte e restabelecimento do
fornecimento de energia.
6.4 As proteções devem ser projetadas e construídas de modo a atender aos seguintes requisitos de segurança:
a) cumprir suas funções apropriadamente durante a vida útil da máquina ou possibilitar a reposição de partes
deterioradas ou danificadas;
b) ser constituídas de materiais resistentes e adequados à contenção de projeção de peças, materiais e partículas;
c) fixação firme e garantia de estabilidade e resistência mecânica compatíveis com os esforços requeridos;
d) não criar pontos de esmagamento ou agarramento com partes da máquina ou com outras proteções;
e) não possuir extremidades e arestas cortantes ou outras saliências perigosas;
f) resistir às condições ambientais do local onde estão instaladas;
g) impedir que possam ser burladas;
h) proporcionar condições de higiene e limpeza;
i) impedir o acesso à zona de perigo;
j) ter seus dispositivos de intertravamento utilizados para bloqueio de funções perigosas das máquinas protegidos
adequadamente contra sujidade, poeiras e corrosão, se necessário;
k) ter ação positiva, ou seja, atuação de modo positivo;
l) não acarretar riscos adicionais; e
m) possuir dimensões conforme previsto no Item A do Anexo I desta Norma.
6.4.1 Quando a proteção for confeccionada com material descontínuo, devem ser observadas as distâncias de segurança
para impedir o acesso às zonas de perigo, conforme previsto Item A do Anexo I desta Norma.
6.5 A proteção deve ser móvel quando o acesso a uma zona de perigo for requerido uma ou mais vezes por turno de
trabalho, observando-se que:
a) a proteção deve ser associada a um dispositivo de intertravamento quando sua abertura não possibilitar o acesso à
zona de perigo antes da eliminação do risco; e
b) a proteção deve ser associada a um dispositivo de intertravamento com bloqueio quando sua abertura possibilitar o
acesso à zona de perigo antes da eliminação do risco.
6.5.1 Para as máquinas autopropelidas e seus implementos, a proteção deve ser móvel quando o acesso a uma zona de
perigo for requerido mais de uma vez por turno de trabalho.
6.5.2 As máquinas e implementos dotados de proteções móveis associadas a dispositivos de intertravamento devem:
a) operar somente quando as proteções estiverem fechadas;
b) paralisar suas funções perigosas quando as proteções forem abertas durante a operação; e
c) garantir que o fechamento das proteções por si só não possa dar inicio às funções perigosas
6.5.2.1 As máquinas autopropelidas ficam dispensadas do atendimento das alíneas “a” e “b” do subitem 6.5.2 deste
Anexo para acesso em operações de manutenção e inspeção, desde que realizadas por trabalhador capacitado ou
qualificado.
6.5.3 Para as máquinas autopropelidas, é permitida a utilização de dispositivo de intertravamento mecânico de atuação
simples e não monitorado para proteção do compartimento do motor.
6.5.4 Os dispositivos de intertravamento com bloqueio associados às proteções móveis das máquinas e equipamentos
devem:
a) permitir a operação somente enquanto a proteção estiver fechada e bloqueada;
b) manter a proteção fechada e bloqueada até que tenha sido eliminado o risco de lesão devido às funções perigosas da
máquina ou do equipamento; e
c) garantir que o fechamento e bloqueio da proteção por si só não possa dar inicio às funções perigosas da máquina ou
do equipamento.
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6.5.4.1 As máquinas autopropelidas ficam dispensadas do atendimento das alíneas “a” e “b” do subitem 6.5.4 para
acesso em operações de manutenção e inspeção, desde que realizadas por trabalhador capacitado ou qualificado.
(Alterado pela Portaria MTb n.º 1.110, de 21 de setembro de 2016)
6.6 As transmissões de força e os componentes móveis a elas interligados, acessíveis ou expostos, devem ser protegidos
por meio de proteções fixas ou móveis com dispositivos de intertravamento, que impeçam o acesso por todos os lados,
ressalvado o disposto no subitem 6.1.1 deste Anexo e as exceções previstas no Quadro II deste Anexo.
6.6.1 Quando utilizadas proteções móveis para o enclausuramento de transmissões de força que possuam inércia, devem
ser utilizados dispositivos de intertravamento com bloqueio.
6.6.1.1 Em colhedoras, em situação de manutenção ou inspeção, quando as proteções forem abertas ou acessadas com
exposição de elementos da máquina que ainda possuam rotação ou movimento após a interrupção de força, deve-se ter
na área próxima da abertura uma evidência visível da rotação, ou indicação de sinal sonoro da rotação ou adesivo de
segurança apropriado. (Inserido pela Portaria MTE n.º 1.893, de 09 de dezembro de 2013)
6.6.2 As proteções de colhedoras devem: (Inserido pela Portaria MTE n.º 1.893, de 09 de dezembro de 2013)
a) ser projetadas levando em consideração o risco para o operador e a geração de outros perigos, tais como evitar o
acúmulo de detritos e risco de incêndio;
b) atingir a extensão máxima, considerando a funcionalidade da colhedora;
c) ser sinalizadas quanto ao risco;
d) ter indicação das informações sobre os riscos contidas no manual de instruções.
6.7 O eixo cardã deve possuir proteção adequada, em perfeito estado de conservação em toda a sua extensão, fixada na
tomada de força da máquina desde a cruzeta até o acoplamento do implemento ou equipamento.
6.8 As máquinas e equipamentos que ofereçam risco de ruptura de suas partes, projeção de peças ou material em
processamento devem possuir proteções que garantam a saúde e a segurança dos trabalhadores, salvo as exceções
constantes dos Quadros I e II deste Anexo.
6.8.1 As roçadoras devem possuir dispositivos de proteção contra o arremesso de materiais sólidos.
6.9 As máquinas de cortar, picar, triturar, moer, desfibrar e similares devem possuir sistemas de segurança que
impossibilitem o contato do operador ou demais pessoas com suas zonas de perigo.
6.10 Nas proteções distantes de máquinas estacionárias, em que haja possibilidade de alguma pessoa ficar na zona de
perigo, devem ser adotadas medidas adicionais de proteção coletiva para impedir a partida da máquina, enquanto
houver a presença de pessoas nesta zona.
6.11 As aberturas para alimentação de máquinas ou implementos que estiverem situadas ao nível do ponto de apoio do
operador ou abaixo dele, devem possuir proteção que impeça a queda de pessoas em seu interior.
6.12 Quando as características da máquina ou implemento exigirem que as proteções sejam utilizadas também como
meio de acesso, estas devem atender aos requisitos de resistência e segurança adequados a ambas as finalidades.
6.12.1 O fundo dos degraus ou da escada deve possuir proteção - espelho, sempre que uma parte saliente do pé ou da
mão do trabalhador possa contatar uma zona perigosa.
6.13.1 Para mangueiras cuja pressão de trabalho seja superior a cinquenta bar, o perigo de “chicoteamento” deve ser
prevenido por proteções fixas e/ou meios de fixação como correntes, cabos ou suportes. (Inserido pela Portaria MTPS
n.º 211, de 09 de dezembro de 2015)
6.13.1.1 Adicionalmente, a relação entre a pressão de trabalho e a pressão de ruptura da mangueira deve ser no mínimo
de 3,5. (Inserido pela Portaria MTPS n.º 211, de 09 de dezembro de 2015)
6.13.1.2 Alternativamente, para prevenir o “chicoteamento”, podem ser utilizadas mangueiras e terminais que previnam
o rasgamento da mangueira na conexão e a desmontagem não intencional, utilizando-se mangueiras, no mínimo, com
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duas tramas de aço e terminais flangeados, conformados ou roscados, sendo vetada a utilização de terminais com anel
de penetração - anilhas - em contato com o elemento flexível. (Inserido pela Portaria MTPS n.º 211, de 09 de dezembro
de 2015)
6.14 Para máquinas autopropelidas, as superfícies quentes que possam ser tocadas sem intenção pelo operador durante a
operação normal da máquina devem ser protegidas. (Inserido pela Portaria MTPS n.º 211, de 09 de dezembro de 2015)
8. As máquinas autopropelidas fabricadas a partir de maio de 2008, sob a égide da redação da NR-31 dada pela Portaria
n.º 86, de 3 de março de 2005, devem possuir faróis, lanternas traseiras de posição, buzina, espelho retrovisor e sinal
sonoro automático de ré acoplado ao sistema de transmissão, salvo as exceções listadas no Quadro I deste Anexo.
9. As máquinas autopropelidas devem possuir Estrutura de Proteção na Capotagem - EPC e cinto de segurança, exceto
as constantes do Quadro II deste anexo, que devem ser utilizadas em conformidade com as especificações e
recomendações indicadas nos manuais do fabricante.
10. As máquinas autopropelidas que durante sua operação ofereçam riscos de queda de objetos sobre o posto de
trabalho devem possuir de Estrutura de Proteção contra Queda de Objetos - EPCO.
11. Na tomada de potência - TDP dos tratores agrícolas deve ser instalada uma proteção que cubra a parte superior e as
laterais, conforme Figura 1 deste Anexo.
12. As máquinas e equipamentos tracionados devem possuir sistemas de engate para reboque pelo sistema de tração, de
modo a assegurar o acoplamento e desacoplamento fácil e seguro, bem como a impedir o desacoplamento acidental
durante a utilização.
12.1 A indicação de uso dos sistemas de engate mencionados no item 12 deve ficar em local de fácil visualização e
afixada em local próximo da conexão.
12.2 Os implementos tracionados, caso o peso da barra do reboque assim exija, devem possuir dispositivo de apoio que
possibilite a redução do esforço e a conexão segura ao sistema de tração.
14. As máquinas e implementos devem possuir manual de instruções fornecido pelo fabricante ou importador, com
informações relativas à segurança nas fases de transporte, montagem, instalação, ajuste, operação, limpeza,
manutenção, inspeção, desativação e desmonte.
14.2 Os manuais das máquinas e equipamentos fabricados no Brasil ou importados devem conter, no mínimo, as
seguintes informações:
a) razão social, endereço do fabricante ou importador, e CNPJ quando houver;
b) tipo e modelo;
c) número de série ou de identificação, e ano de fabricação;
d) descrição detalhada da máquina ou equipamento e seus acessórios;
e) e)diagramas, inclusive circuitos elétricos, em particular a representação esquemática das funções de segurança, no
que couber, para máquinas estacionárias.
f) definição da utilização prevista para a máquina ou equipamento;
g) riscos a que estão expostos os usuários;
h) definição das medidas de segurança existentes e aquelas a serem adotadas pelos usuários;
i) especificações e limitações técnicas para a sua utilização com segurança, incluindo o critérios de declividade de
trabalho para máquinas e implementos, no que couber;
j) riscos que poderiam resultar de adulteração ou supressão de proteções e dispositivos de segurança;
k) riscos que poderiam resultar de utilizações diferentes daquelas previstas no projeto;
l) procedimentos para utilização da máquina ou equipamento com segurança;
m) procedimentos e periodicidade para inspeções e manutenção;
n) procedimentos básicos a serem adotados em situações de emergência.
15. As máquinas, equipamentos e implementos devem dispor de acessos permanentemente fixados e seguros a todos os
seus pontos de operação, abastecimento, inserção de matérias-primas e retirada de produtos trabalhados, preparação,
manutenção e de intervenção constante.
15.1 Consideram-se meios de acesso elevadores, rampas, passarelas, plataformas ou escadas de degraus.
15.1.1 Na impossibilidade técnica de adoção dos meios previstos no subitem 15.1, poderá ser utilizada escada fixa tipo
marinheiro.
15.1.2 As máquinas autopropelidas e implementos com impossibilidade técnica de adoção dos meios de acesso
dispostos no subitem 15.1, onde a presença do trabalhador seja necessária para inspeção e manutenção e que não sejam
acessíveis desde o solo devem possuir meios de apoio como manípulos ou corrimãos, barras, apoio para os pés ou
degraus com superfície antiderrapante, que garantam ao operador manter contato de apoio em três pontos durante todo o
tempo de acesso, de modo a torná-lo seguro, conforme o item 15.21 deste Anexo.
15.1.2.1 Deve-se utilizar uma forma de acesso seguro indicada no manual de operação, nas situações em que não sejam
aplicáveis os meios previstos no subitem 15.1.2.
15.2 Os locais ou postos de trabalho acima do nível do solo em que haja acesso de trabalhadores para intervenções
devem possuir plataformas de trabalho estáveis e seguras.
15.3 Devem ser fornecidos meios de acesso se a altura do solo ou do piso ao posto de operação das máquinas for maior
que 0,55 m (cinquenta e cinco centímetros).
15.4 Em máquinas autopropelidas da indústria de construção com aplicação agroflorestal, os meios de acesso devem ser
fornecidos se a altura do solo ao posto de operação for maior que 0,60 m (sessenta centímetros).
15.5 Em colhedoras de arroz, colhedoras equipadas com esteiras e outras colhedoras equipadas com sistema de
autonivelamento, os meios de acesso devem ser fornecidos se a altura do solo ao posto de operação for maior que 0,70
m (setenta centímetros).
15.6 Nas máquinas, equipamentos e implementos os meios de acesso permanentes devem ser localizados e instalados de
modo a prevenir riscos de acidente e facilitar sua utilização pelos trabalhadores.
15.7 Os meios de acesso de máquinas estacionárias, exceto escada fixa do tipo marinheiro e elevador, devem possuir
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sistema de proteção contra quedas com as seguintes características:
a) ser dimensionados, construídos e fixados de modo seguro e resistente, de forma a suportar os esforços solicitantes;
b) ser constituídos de material resistente a intempéries e corrosão;
c) possuir travessão superior de 1,10 m (um metro e dez centímetros) a 1,20 m (um metro e vinte centímetros) de
altura em relação ao piso ao longo de toda a extensão, em ambos os lados;
d) o travessão superior não deve possuir superfície plana, a fim de evitar a colocação de objetos; e
e) possuir rodapé de, no mínimo, 0,20 m (vinte centímetros) de altura e travessão intermediário a 0,70 m (setenta
centímetros) de altura em relação ao piso, localizado entre o rodapé e o travessão superior.
15.7.1 Havendo risco de queda de objetos e materiais, o vão entre o rodapé e o travessão superior do guarda corpo deve
receber proteção fixa, integral e resistente
15.7.1.1 A proteção mencionada no subitem 15.7.1 pode ser constituída de tela resistente, desde que sua malha não
permita a passagem de qualquer objeto ou material que possa causar lesões aos trabalhadores.
15.7.2 Para o sistema de proteção contra quedas em plataformas utilizadas em operações de abastecimento ou que
acumulam sujidades, é permitida a adoção das dimensões da Figura 5 do Anexo III desta Norma.
15.8 O emprego dos meios de acesso de máquinas estacionárias deve considerar o ângulo de lance conforme Figura 1
do Anexo III desta Norma.
15.9 As passarelas, plataformas, rampas e escadas de degraus devem propiciar condições seguras de trabalho,
circulação, movimentação e manuseio de materiais e:
a) ser dimensionadas, construídas e fixadas de modo seguro e resistente, de forma a suportar os esforços solicitantes e
movimentação segura do trabalhador;
b) ter pisos e degraus constituídos de materiais ou revestimentos antiderrapantes;
c) ser mantidas desobstruídas; e
d) ser localizadas e instaladas de modo a prevenir riscos de queda, escorregamento, tropeçamento e dispêndio
excessivo de esforços físicos pelos trabalhadores ao utilizá-las.
15.10 As rampas com inclinação entre 10º (dez) e 20º (vinte) graus em relação ao plano horizontal devem possuir peças
transversais horizontais fixadas de modo seguro, para impedir escorregamento, distanciadas entre si 0,40 m (quarenta
centímetros) em toda sua extensão.
15.11 É proibida a construção de rampas com inclinação superior a 20º (vinte) graus em relação ao piso.
15.12.1 A largura útil de plataformas de inspeção e manutenção de plantadeiras deve ser de, no mínimo, 0,3m (trinta
centímetros), conforme norma ISO 4254-9 ou alteração posterior. (Inserido pela Portaria MTPS n.º 211, de 09 de
dezembro de 2015)
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a) largura mínima de 0,60 m (sessenta centímetros);
b) degraus com profundidade mínima de 0,15 m (quinze centímetros);
c) degraus e lances uniformes, nivelados e sem saliências;
d) altura máxima entre os degraus de 0,25 m (vinte e cinco centímetros);
e) plataforma de descanso com 0,60m (sessenta centímetros) a 0,80 m (oitenta centímetros) de largura e comprimento
a intervalos de, no máximo, 3,00 m (três metros) de altura;
f) projeção mínima de 0,01 m (dez milímetros) de um degrau sobre o outro; e
g) degraus com profundidade que atendam à fórmula: 600≤ g +2h ≤ 660 (dimensões em milímetros), conforme Figura
2 deste Anexo.
15.15.1 As gaiolas de proteção devem ter diâmetro de 0,65m (sessenta e cinco centímetros) a 0,80 m (oitenta
centímetros), conforme Figura 4 C, do Anexo III e: (Alterado pela Portaria MTE n.º 1.893, de 09 de dezembro de 2013)
a) possuir barras verticais com espaçamento máximo de 0,30m (trinta centímetros) entre si e distância máxima de
1,50m (um metro e cinquenta centímetros) entre arcos, conforme figuras 4A e 4B, do Anexo III; ou (Alterada pela
Portaria MTE n.º 1.893, de 09 de dezembro de 2013)
b) vãos entre arcos de, no máximo, 0,30m (trinta centímetros), conforme Figura 3 do Anexo III, dotadas de barra
vertical de sustentação dos arcos. (Alterada pela Portaria MTE n.º 1.893, de 09 de dezembro de 2013)
15.16 Os meios de acesso das máquinas autopropelidas e implementos, devem possuir as seguintes características:
a) ser dimensionados, construídos e fixados de modo seguro e resistente, de forma a suportar os esforços solicitantes;
b) ser constituídos de material resistente a intempéries e corrosão;
c) o travessão superior não deve ter superfície plana, a fim de evitar a colocação de objetos.
15.18 Os pneus, cubos, rodas e para-lamas não são considerados degraus para acesso aos postos de trabalho.
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15.19 Os para-lamas podem ser considerados degraus para acesso desde que projetados para esse fim.
15.20 Em máquinas de esteira, as sapatas e a superfície de apoio das esteiras podem ser utilizadas como degraus de
acesso desde que projetados para esse fim e se for garantido ao operador apoio em três pontos de contato durante todo
tempo de acesso.
15.21 As máquinas autopropelidas e implementos devem ser dotados de corrimãos ou manípulos - pega-mãos, em um
ou ambos os lados dos meios de acesso que ofereçam risco de queda ou acesso às áreas de perigo, que devem possuir:
a) projeto de forma que o operador possa manter contato de apoio em três pontos durante todo o tempo de acesso;
b) largura da seção transversal entre 0,025m (vinte e cinco milímetros) e 0,038 m (trinta e oito milímetros);
c) extremidade inferior em pelo menos um corrimão ou manípulo localizada no máximo a 1600 mm (mil e seiscentos
milímetros) da superfície do solo;
d) espaço livre mínimo de 0,050m (cinquenta milímetros) entre o corrimão ou manípulo e as partes adjacentes para
acesso da mão, exceto nos pontos de fixação;
e) um manípulo instalado do último degrau superior do meio de acesso a uma altura de 0,85 m (oitenta e cinco
centímetros a 1,10 m (um metro e dez centímetros); e
f) manípulo com comprimento mínimo de 0,15 m (quinze centímetros).
15.21.1 Os pontos de apoio para mãos devem ficar a pelo menos 0,30 m (trinta centímetros) de qualquer elemento de
articulação.
15.22 As escadas usadas no acesso ao posto de operação das máquinas autopropelidas e implementos devem atender a
um dos seguintes requisitos:
a) a inclinação α deve ser entre 70º (setenta graus) e 90° (noventa graus) em relação à horizontal, conforme Figura 2
deste Anexo; ou (Alterada pela Portaria MTPS n.º 211, de 09 de dezembro de 2015)
b) no caso de inclinação α menor que 70° (setenta graus), as dimensões dos degraus devem atender à equação (2B +
G) ≤ 700 mm, onde B é a distância vertical, em mm, e G a distância horizontal, em mm, entre degraus,
permanecendo as dimensões restantes conforme Figura 2 deste Anexo. (Alterada pela Portaria MTPS n.º 211, de
09 de dezembro de 2015)
15.22.2 A conexão entre o primeiro degrau e o segundo degrau pode ser articulada.
15.22.3 Não deve haver riscos de corte, esmagamento ou movimento incontrolável para o operador na movimentação de
meios de acesso móveis.
15.23 As plataformas de máquinas autopropelidas e implementos que apresentem risco de queda de trabalhadores
devem ser acessados por degraus e possuir sistema de proteção contra quedas conforme as dimensões da Figura 5 do
Anexo III desta Norma.
15.23.1 O sistema de proteção contra quedas de plataformas que não sejam a de operação em colhedoras está
dispensado de atender aos requisitos da figura 5 do Anexo III, desde que disponham de barra superior, instalada em um
dos lados, tendo altura de 1m (um metro) a 1,1m (um metro e dez centímetros) em relação ao piso e barra intermediária
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instalada de 0,4m (quarenta centímetro) a 0,6m (sessenta centímetros) abaixo da barra superior. (Inserido pela Portaria
MTE n.º 1.893, de 09 de dezembro de 2013)
15.23.1.1 As plataformas indicadas no item 15.23.1 somente podem ser acessadas quando a máquina estiver parada.
(Inserido pela Portaria MTE n.º 1.893, de 09 de dezembro de 2013)
15.24 A plataforma de operação ou piso de trabalho das máquinas autopropelidas e implementos deve:
a) ser plana, nivelada e fixada de modo seguro e resistente;
b) possuir superfície antiderrapante;
c) possuir meios de drenagem, se necessário;
d) ser contínua, exceto para tratores denominados “acavalados”, em que poderá ser de dois níveis; e
e) não possuir rodapé no vão de entrada da plataforma.
15.24.1 Os meios de acesso móveis ou retráteis das plataformas e cabines, para fins de transporte, devem possuir
sistema para limitação do vão de acesso.
15.25 O bocal de abastecimento do tanque de combustível e de outros materiais deve ser localizado, no máximo, a 1,5
m (um metro e cinquenta centímetros) acima do ponto de apoio do operador.
15.25.1 Caso não seja possível atender ao disposto no subitem 15.25 para as operações de abastecimento de
combustível e de outros materiais, nas máquinas autopropelidas deve ser instalado degrau de acesso com manípulos que
garantam três pontos de contato durante toda a tarefa.
15.25.2 Caso não seja possível atender ao disposto no subitem 15.25 para as operações de abastecimento de
combustível das máquinas autopropelidas que possuam o tanque localizado na parte traseira ou lateral, poderá ser
utilizada plataforma ou escada externa que servirá de apoio para execução segura da tarefa.
16. As máquinas autopropelidas e implementos ficam excluídos dos requisitos do item 12.122 da parte geral da NR-12,
devendo ser adotada a sinalização de segurança conforme normas vigentes. (Inserido pela Portaria MTPS n.º 211, de 09
de dezembro de 2015)
17. As máquinas autopropelidas e seus implementos devem possuir em local visível as informações indeléveis,
contendo no mínimo: (Item e alíneas inseridos pela Portaria MTPS n.º 211, de 09 de dezembro de 2015)
a) razão social, CNPJ e endereço do fabricante ou importador;
b) informação sobre modelo, potência do motor para os tratores e capacidade quando aplicável ao tipo de equipamento
(p.ex: equipamento de transporte ou elevação de carga);
c) número de série e ano de fabricação quando não constante no número de série.
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Legenda:
B: distância vertical entre degraus sucessivos
G: distância horizontal entre degraus sucessivos
α: ângulo de inclinação em relação à horizontal.
Motocultivadores X X X X X
Outros
microtratores e cortadores de
grama autopropelidos X X X X X
(peso bruto total abaixo de
600 kg)
Pulverizadores
X
autopropelidos
Adubadoras autopropelidas e X
X
tracionadas
Colhedoras de
grãos, cereais, forragem, café,
cana-de-açúcar, algodão, X X
laranja
entre outras.
Escavadeiras Hidráulicas X
Plantadeiras tracionadas X X X X X
Plataforma porta-
implementos (acoplável ao X X X X X
motocultivador)
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Área de corte e alimentação ou de captação (plataforma de corte/recolhimento);
Colhedoras de grãos ou cereais Área de expulsão e projeção de resíduos (espalhador de palha);
Área de descarregamento (tubo descarregador de grãos).
Área de corte ou recolhimento da cana-de-açúcar a ser processada (unidades de
corte e recolhimento);
Colhedoras de cana-de-açúcar
Área de projeção/descarregamento do material (picador e transportador de
material).
Área de recolhimento da fibra do algodão;
Colhedoras de algodão
Área de descarregamento do fardo de algodão.
Área de conjunto das hastes vibratórias, lâminas retráteis, transportadores e
Colhedoras de café
descarregamento.
Área de conjunto das hastes vibratórias, lâminas retráteis, transportadores e
Colhedoras de laranja
descarregamento.
Escavadeiras hidráulicas, feller
Área de corte, desgalhamento, processamento ou carregamento de toras.
bunchers e harvesters
Área de corte ou recolhimento da planta a ser processada (plataforma de corte ou
Forrageiras tracionadas e
recolhimento);
autopropelidas
Área de descarregamento/projeção do material triturado.
Linhas de corte da palha e seus componentes;
Linhas de plantio e seus componentes;
Área de distribuição de sementes e adubos;
Plantadeiras tracionadas
Transmissões acionadas somente quando a máquina estiver em movimento de
deslocamento, exceto quanto às faces laterais. (Inserida pela Portaria MTPS n.º
211, de 09 de dezembro de 2015)
ANEXO XII
Altura nominal de trabalho (para cestas aéreas e cestos acoplados): Distância medida na elevação máxima desde o
fundo da caçamba até o solo, acrescida de 1,5 m.
Berço: Suporte de apoio da lança do guindaste na sua posição recolhida.
Caçamba ou plataforma (vide figura 1): Componente destinado à acomodação e movimentação de pessoas à posição
de trabalho.
Carga nominal (carga bruta): Capacidade estabelecida pelo fabricante ou por Profissional Legalmente Habilitado para
determinada configuração do equipamento de guindar e caçamba ou plataforma.
Capacidade nominal da caçamba ou plataforma: A capacidade máxima da caçamba, estabelecida pelo fabricante, em
termos de peso e número de ocupantes previsto.
Chassi (vide figura 1): É a estrutura de todo o conjunto onde se monta o mecanismo de giro, coluna, braços e lanças,
bem como o sistema de estabilizadores.
Classificação de capacidade de carga (tabela de carga): Conjunto de cargas nominais para as configurações
estipuladas de equipamentos de guindar e condições operacionais.
Comando: Sistema responsável pela execução de uma função.
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Controle: Atuador de interface entre o operador e o comando.
Cuba isolante ou Liner: Componente projetado para ser acomodado dentro da caçamba, plataforma ou suporte similar,
capaz de modificar as propriedades elétricas da caçamba/plataforma. Pode ser de duas naturezas:
• Liner/Cuba Isolante: Acessório da caçamba destinado a garantir a sua isolação elétrica em Cestas Aéreas Isoladas,
aplicáveis de acordo com a classe de isolação e método de trabalho.
• Liner/Cuba condutiva: Acessório da caçamba destinado à equalização de potencial entre a rede, as partes metálicas e o
eletricista, para trabalhos pelo método ao potencial.
Ensaios Não Destrutivos: Exame das Cestas Aéreas ou de seus componentes sem alteração das suas características
originais. Portanto, eles (Cesta Aérea e componentes), após serem submetidos a esses ensaios, devem funcionar como
antes. Incluem, mas não se limitam a: Inspeção Visual, ensaios de Emissão Acústica, Partícula Magnética/Líquido
Penetrante, Ultrassom e Dielétrico.
Dispositivo de tração na subida e descida do moitão: Sistema ou dispositivo que controle o içamento ou descida
motorizada da caçamba ou plataforma, impedindo a queda livre.
Eslinga, linga ou lingada: Dispositivo composto de cabos e acessórios destinados a promover a interligação entre o
equipamento de guindar e a caçamba ou plataforma.
Estabilizadores (vide figura 1): Dispositivos e sistemas utilizados para estabilizar a cesta aérea, cesto acoplado ou
equipamento de guindar.
Estabilizar/estabilidade: Condição segura de trabalho prevista pelo fabricante para evitar o tombamento.
Freio: Dispositivo utilizado para retardar ou parar o movimento.
Freio automático: Dispositivo que retarda ou para o movimento, sem atuação do operador, quando os parâmetros
operacionais específicos do equipamento são atingidos.
Giro (vide figura 1): Movimento rotativo da coluna ou torre, da lança ou braço móvel em torno do eixo vertical.
Grau de isolamento: Cestas áreas isoladas são classificadas de acordo com sua classe de isolamento elétrico, definidas
em 3 categorias conforme norma ABNT NBR 16092:2012.
Guindaste Veicular: Equipamento hidráulico veicular dotado de braço móvel articulado, telescópico ou misto
destinado a elevar cargas.
JIB: Lança auxiliar acoplada à extremidade da lança principal com objetivo de içar ou sustentar cargas adicionais.
Lança ou braço móvel (vide figura 1): Componente articulado, extensível ou misto, que sustenta e movimenta a
caçamba ou plataforma.
Manilha: Acessório para movimentação ou fixação de carga, formado por duas partes facilmente desmontáveis,
consistindo em corpo e pino.
Plano de movimentação de carga (Plano de Rigging): Consiste no planejamento formalizado de uma movimentação
com guindaste móvel ou fixo, visando à otimização dos recursos aplicados na operação (equipamentos, acessórios e
outros) para se evitar acidentes e perdas de tempo. Ele indica, por meio do estudo da carga a ser içada, das máquinas
disponíveis, dos acessórios, condições do solo e ação do vento, quais as melhores soluções para fazer um içamento
seguro e eficiente.
Ponto(s) de fixação(ões): Lugar na caçamba ou plataforma para conexão ao sistema de suspensão.
Posição de acesso: Posição que permite o acesso à plataforma ou caçamba. Posição de acesso e posição de transporte
podem ser idênticas.
Posição de transporte: A posição de transporte da plataforma ou caçamba é a posição recomendada pelo fabricante na
qual a cesta aérea ou o cesto acoplado é transportado/deslocado ao local de utilização em vias públicas ou no interior
dos canteiros de obras.
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Posição de transporte para cesto acoplado: É considerada posição de transporte aquela definida pelo fabricante,
quando as lanças do guindaste estiverem posicionadas no berço ou sobre a carroceria do caminhão, desde que não
ultrapassadas as dimensões de transporte (largura e altura) em conformidade com a legislação vigente.
Profissional de movimentação de carga (Rigger): responsável pelo planejamento e elaboração do plano de
movimentação de cargas, conforme previsto no item 12.138 desta Norma.
Sapatilha: Elemento utilizado na proteção para olhal de cabo de aço.
Sistema de suspensão: Cabo ou eslingas e outros componentes, incluindo dispositivos de fixação, utilizado para ligar o
equipamento de guindar à caçamba ou plataforma.
Sistema de suspensão dedicado: É aquele que só pode ser utilizado para a operação em conjunto com a caçamba.
Quando atendidos os requisitos de segurança previstos neste anexo, pode ser dotado de cesto acoplado ou cesto
suspenso.
Sistema limitador de momento: Sistema de segurança que atua quando alcançado o limite do momento de carga,
impedindo os movimentos que aumentem o momento de carga.
Superlaço: Olhal feito abrindo-se a ponta do cabo em duas metades. Uma metade é curvada para formar um olhal, e em
seguida a outra metade é entrelaçada no espaço vazio da primeira.
Trabalho pelo método ao potencial: Metodologia de trabalho em redes elétricas com tensões superiores a 60kV, onde,
através de vestimentas e outros meios específicos, o trabalhador é equalizado no mesmo potencial da rede elétrica
(mesmo nível de tensão), possibilitando o trabalho em contato direto com o condutor.
Válvula de Retenção: Válvula de segurança que evita movimentos involuntários e indesejáveis de um equipamento
hidráulico no caso de rompimento de mangueira e/ou perda de pressão hidráulica.
Válvula de Contrabalanço: Válvula de segurança com função de eliminar oscilações (pulsos) gerados pela ação
dinâmica do impulso de saída e do impulso de frenagem, quando dos movimentos de subida e descida do braço móvel
de um equipamento hidráulico, tornando sua movimentação mais suave e segura para o operador.
Válvula Holding: Válvula de segurança com funções de contrabalanço e retenção combinadas, possuindo ainda recurso
que permite sua operação manual para recolher o braço móvel de um equipamento hidráulico no caso de rompimento de
mangueira e/ou perda de pressão hidráulica.
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Figura 1: Exemplo de arranjo com cesto acoplado
2. CESTAS AÉREAS
2.2 A caçamba ou plataforma deve ser dimensionada para suportar e acomodar o(s) operador(es) e as ferramentas
indispensáveis para realização do serviço.
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a) as caçambas fabricadas em material não condutivo devem atender aos requisitos da norma ABNT NBR
16092:2012 e seu Anexo “C”;
b) a caçamba das cestas aéreas isoladas deve ser dotada de cuba isolante (liner), exceto para trabalho pelo método ao
potencial;
c) não deve haver aberturas nem passagens nas caçambas de cestas aéreas isoladas, exceto para trabalho pelo método
ao potencial.
2.3 As cestas aéreas, isoladas e não isoladas, devem possuir sistema de nivelamento da(s) caçamba(s) ativo e
automático, através de sistema mecânico ou hidráulico que funcione integradamente aos movimentos do braço móvel e
independente da atuação da força de gravidade.
2.3.1 As cestas áreas não isoladas com até 10 anos de uso, contados a partir da vigência deste anexo, estão dispensadas
da exigência do item 2.3, podendo possuir sistema de nivelamento da caçamba por gravidade.
2.3.2 É proibida a utilização de cestas aéreas não isoladas que não possuam sistema de nivelamento da caçamba ativo e
automático.
2.4 Para serviços em linhas, redes e instalações energizadas com tensões superiores a 1.000V, deve-se utilizar cesta
aérea isolada, que possua o grau de isolamento, categorias A, B ou C, conforme norma ABNT NBR 16092:2012, e
devem ser adotadas outras medidas de proteção coletivas para a prevenção do risco de choque elétrico, nos termos da
NR-10. (Alterado pela Portaria MTb n.º 1.083, de 18 de dezembro de 2018)
2.5 Para serviços em linhas, redes e instalações energizadas com tensões iguais ou inferiores a 1.000V, a caçamba deve
possuir isolação própria e ser equipada com cuba isolante (liner), garantindo assim o grau de isolamento adequado, e
devem ser adotadas outras medidas de proteção coletivas para a prevenção do risco de choque elétrico, nos termos da
NR-10. (Alterado pela Portaria MTb n.º 1.083, de 18 de dezembro de 2018)
2.6 Para serviços em proximidade de linhas, redes e instalações energizadas ou com possibilidade de energização
acidental, em que o trabalhador possa entrar na zona controlada com uma parte do seu corpo ou com extensões
condutoras, o equipamento também deve possuir o grau de isolamento adequado, observando-se que:
a) caso o trabalho seja realizado próximo a tensões superiores a 1.000 V, a cesta aérea deve ser isolada, conforme
previsto no item 2.4 deste Anexo;
b) caso o trabalho seja próximo a tensões igual ou inferiores a 1.000 V, a caçamba deve garantir o isolamento,
conforme previsto no item 2.5 deste Anexo;
c) devem ser adotadas outras medidas de proteção coletivas para a prevenção do risco de choque elétrico, nos termos
da NR-10.
2.7 Em cestas aéreas com duas caçambas, os controles superiores devem estar posicionados ao alcance dos operadores,
sem que haja a necessidade de desengatar seu cinto de segurança.
2.8 Os controles inferiores da cesta aérea não devem ser operados com trabalhadores na caçamba, exceto em situações
de emergência ou quando a operação ou atividade assim o exigir.
2.9 É proibida a movimentação de carga nas cestas aéreas, exceto as ferramentas, equipamentos e materiais para a
execução da tarefa acondicionados de forma segura.
2.10 As ferramentas, equipamentos e materiais a serem transportados não devem ter dimensões que possam trazer riscos
ou desconforto aos trabalhadores.
2.11 O peso total dos trabalhadores, ferramentas, equipamentos e materiais não pode exceder, em nenhum momento, a
capacidade de carga nominal da caçamba.
2.12 As cestas aéreas devem ter placa de identificação, localizada na parte inferior do equipamento, na qual constem, no
mínimo, as seguintes informações:
a) marca;
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b) modelo;
c) isolado ou não isolado;
d) teste de qualificação e data do ensaio, se aplicável;
e) número de série;
f) data de fabricação (mês e ano);
g) capacidade nominal de carga;
h) altura nominal de trabalho;
i) pressão do sistema hidráulico;
j) número de caçambas;
k) categoria de isolamento da cesta aérea, se aplicável;
l) razão Social e CNPJ do fabricante ou importador;
m) empresa instaladora;
n) existência de acessórios para manuseio de materiais (guincho e JIB);
o) indicação de que o equipamento atende a norma ABNT NBR 16092:2012.
2.13 As cestas aéreas devem ser dotadas de sinalização de segurança, atendidos os requisitos desta NR, devendo
contemplar também:
a) riscos envolvidos na operação do equipamento;
b) capacidade de carga da caçamba e dos equipamentos para movimentação de materiais (guincho e JIB);
c) informações relativas ao uso e à capacidade de carga da cesta aérea para múltiplas configurações.
2.14 Os controles das cestas aéreas devem estar identificados com símbolos e/ou inscrições com a descrição de suas
funções.
2.15 As cestas aéreas devem ser submetidas a inspeções e ensaios previstos na norma ABNT NBR 16092:2012.
2.16 Nos casos de transferência de propriedade, é responsabilidade do comprador informar ao fabricante da cesta aérea,
em um prazo de 30 dias a partir do recebimento do equipamento, seu modelo e número de série, bem como o número
do CNPJ e o endereço do novo proprietário.
2.17 O vendedor deve providenciar e entregar o manual da cesta aérea para o comprador.
3. CESTOS ACOPLADOS
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j) válvula ou chave seletora, junto ao comando dos estabilizadores, que numa posição bloqueie a operação dos
estabilizadores e na outra posição, os comandos de movimentação do equipamento de guindar;
k) sistema que impeça a operação das sapatas estabilizadoras sem o prévio recolhimento do braço móvel para uma
posição segura de transporte;
l) sistema de operação de emergência que permita a movimentação dos braços e rotação da torre em caso de pane,
exceto no caso previsto na alínea “m”;
m) recurso para operação de emergência que permita a movimentação dos braços e rotação da torre em caso de
ruptura de mangueiras hidráulicas;
n) sistema estabilizador, com indicador de inclinação instalado junto aos comandos dos estabilizadores, em ambos os
lados, para mostrar se o equipamento está posicionado dentro dos limites de inclinação permitidos pelo fabricante;
o) sistema limitador de momento de carga que, quando alcançado o limite do momento de carga, emita um alerta
visual e sonoro automaticamente e impeça o movimento de cargas acima da capacidade máxima do guindaste, bem
como bloqueie as funções que aumentem o momento de carga.
p) ponto para aterramento no equipamento de guindar;
q) sistema mecânico e/ou hidráulico, ativo e automático, que promova o nivelamento do cesto, evite seu
basculamento e assegure que o nível do cesto não oscile além de 5 graus em relação ao plano horizontal durante os
movimentos do braço móvel ao qual o cesto está acoplado.
3.2 A caçamba ou plataforma deve ser dimensionada para suportar e acomodar o(s) operador(es) e as ferramentas
indispensáveis para realização do serviço.
3.2.1 As caçambas fabricadas em material não condutivo devem atender às dimensões do Anexo “C” da norma ABNT
NBR 16092:2012.
3.3 Para serviços em linhas, redes e instalações energizadas com tensões superiores a 1.000V, a caçamba e o
equipamento de guindar devem possuir isolamento, garantido o grau de isolamento, categorias A, B ou C, conforme
norma ABNT NBR 16092:2012, e devem ser adotadas outras medidas de proteção coletivas para a prevenção do risco
de choque elétrico, nos termos da NR-10. (Alterado pela Portaria MTb n.º 1.083, de 18 de dezembro de 2018)
3.4 Para serviços em linhas, redes e instalações energizadas com tensões iguais ou inferiores a 1.000V, a caçamba deve
possuir isolação própria e ser equipada com cuba isolante (liner), garantindo assim o grau de isolamento adequado, e
devem ser adotadas outras medidas de proteção coletivas para a prevenção do risco de choque elétrico, nos termos da
NR-10. (Alterado pela Portaria MTb n.º 1.083, de 18 de dezembro de 2018)
3.5 Para serviços em proximidade de linhas, redes e instalações energizadas ou com possibilidade de energização
acidental, em que o trabalhador possa entrar na zona controlada com uma parte do seu corpo ou com extensões
condutoras, o equipamento também deve possuir o grau de isolamento adequado, observando-se que:
a) caso o trabalho seja realizado próximo a tensões superiores a 1.000 V, a caçamba e o equipamento de guindar
devem ser isolados, conforme previsto no item 3.3 deste anexo;
b) caso o trabalho seja próximo a tensões igual ou inferiores a 1.000 V, a caçamba deve garantir o isolamento,
conforme previsto no item 3.4 deste anexo.
c) devem ser adotadas outras medidas de proteção coletivas para a prevenção do risco de choque elétrico, nos termos
da NR-10.
3.6 O posto de trabalho do equipamento de guindar, junto aos comandos inferiores, não deve permitir que o operador
tenha contato com o solo na execução de serviços em proximidade de energia elétrica.
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3.6.1 O posto de trabalho deve ser fixado na parte inferior do equipamento de guindar ou no chassi do veículo.
3.7 Os equipamentos de guindar que possuam mais de um conjunto de controle inferior devem possuir meios para evitar
a operação involuntária dos controles, enquanto um dos controles estiver sendo operado.
3.8 Em cestos acoplados com duas caçambas, os controles superiores devem estar posicionados ao alcance dos
operadores, sem que haja a necessidade de desengatar seu cinto de segurança.
3.9 Os controles inferiores do guindaste não devem ser operados com trabalhadores na caçamba, exceto em situações de
emergência ou quando a operação ou atividade assim o exigir.
3.10 Quando o acesso da caçamba for por meio de portão, este não pode permitir a abertura para fora e deve ter sistema
de travamento que impeça a abertura acidental.
3.11 O sistema de estabilização deve ser utilizado conforme orientações do fabricante para garantir a estabilidade do
conjunto guindaste/cesto.
3.12 O conjunto guindaste/cesto acoplado deve ser ensaiado com carga de 1,5 vezes a capacidade nominal, a ser
aplicada no centro da caçamba na sua posição de máximo momento de tombamento, registrado em relatório do ensaio.
3.13 Estabilizadores com extensão lateral devem ser projetados para evitar sua abertura involuntária e devem ter o seu
curso máximo limitado por batentes mecânicos ou cilindros hidráulicos projetados para esta função.
3.14 As caçambas dos cestos acoplados devem ter placa de identificação na qual constem, no mínimo, as seguintes
informações:
a) razão social e CNPJ do fabricante ou importador;
b) modelo;
c) data de fabricação;
d) capacidade nominal de carga;
e) número de ocupantes;
f) eventuais restrições de uso;
g) grau de isolação elétrica da caçamba, se aplicável.
3.15 As caçambas devem possuir sinalização, atendidos os requisitos desta Norma Regulamentadora, destacando a
capacidade de carga nominal, o número de ocupantes e a tensão máxima de uso, quando aplicável.
3.16 Os equipamentos de guindar que receberem cestos acoplados para elevação de pessoas devem ser submetidos a
ensaios e inspeções periódicas de forma a garantir seu bom funcionamento e sua integridade estrutural.
3.16.1 Devem ser realizados ensaios que comprovem a integridade estrutural, tais como ultrassom e/ou emissão
acústica, conforme norma ABNT NBR 14768:2015.
4. CESTOS SUSPENSOS
4.1 Desde que não haja possibilidade de contato ou proximidade com redes energizadas ou com possibilidade de
energização, poderá ser utilizado cesto suspenso içado por equipamento de guindar, atendendo aos requisitos mínimos
previstos neste anexo, sem prejuízo do disposto nas demais Normas Regulamentadoras e normas técnicas oficiais
vigentes pertinentes à atividade, nas seguintes situações:
a) nas atividades onde tecnicamente for inviável o uso de Plataforma de Trabalho Aéreo - PTA, Cesta Aérea ou Cesto
Acoplado; ou
b) nas atividades em que o uso de Plataforma de Trabalho Aéreo - PTA, Cesta Aérea ou Cesto Acoplado ou outro
processo de trabalho represente maior risco de acidentes para sua realização.
4.2 A utilização de cesto suspenso nas hipóteses previstas no item acima, deve ser comprovada por meio de laudo
técnico e precedida por análise de risco realizada por Profissional Legalmente Habilitado com respectiva Anotação de
Responsabilidade Técnica - ART.
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4.3 É proibida a movimentação de pessoas simultaneamente com carga, exceto as ferramentas, equipamentos e
materiais para a execução da tarefa acondicionados de forma segura.
4.4 As ferramentas, equipamentos e materiais a serem transportados não devem ter dimensões que possam trazer riscos
ou desconforto aos trabalhadores.
4.5 O peso total dos trabalhadores, ferramentas, equipamentos e materiais não pode exceder, em nenhum momento, a
capacidade de carga nominal da caçamba.
4.6 Para os cestos suspensos, o peso total da carga içada, incluindo o moitão, conjunto de cabos, caçamba,
trabalhadores, ferramentas e material não deve exceder 50% da capacidade de carga nominal do equipamento de
guindar.
4.7 A utilização de cesto suspenso deverá ser objeto de planejamento formal, contemplando as seguintes etapas:
a) realização de análise de risco;
b) especificação dos materiais e ferramentas necessárias;
c) elaboração de plano de movimentação de pessoas;
d) elaboração de procedimentos operacionais e de emergência;
e) emissão de permissão de trabalho para movimentação de pessoas.
4.8 A utilização do cesto suspenso deve estar sob a responsabilidade técnica de Profissional Legalmente Habilitado.
4.9 A supervisão da operação do cesto suspenso deve ser realizada por Engenheiro de Segurança do Trabalho ou
Técnico de Segurança do Trabalho.
4.10 A operação contará com a presença física de profissional capacitado em movimentação de carga desde o
planejamento até a conclusão.
4.11 A análise de risco da operação deve prever recurso para realização de operação de emergência com vistas à retirada
do trabalhador da caçamba ou plataforma ou seu posicionamento em local seguro em caso de pane do sistema.
4.12 A análise de risco deve considerar possíveis interferências no entorno, em particular a operação de outros
equipamentos de movimentação, devendo nesse caso ser impedida a movimentação simultânea ou adotado sistema
anticolisão, quando utilizadas gruas.
4.13 Antes de içar os trabalhadores nos cestos suspensos, devem ser realizados testes operacionais de içamento com a
caçamba a cada turno e após qualquer mudança de local de instalação, configuração dos equipamentos de içamento, ou
do operador.
4.14 Os testes de içamento devem ser executados para avaliar a correta instalação e configuração dos equipamentos de
içamento, o funcionamento dos sistemas de segurança, as capacidades de carga e a existência de qualquer interferência
perigosa.
4.15 No içamento de teste, a caçamba deve ser carregada com a carga prevista para o içamento dos trabalhadores e
deslocada até a posição em que ocorre o momento de carga máximo da operação planejada.
4.16 O cesto suspenso deve ser projetado por Profissional Legalmente Habilitado, contendo as especificações
construtivas e a respectiva memória de cálculo, acompanhadas de ART.
4.17 Para efeitos de dimensionamento, devem ser considerados a carga nominal com os seguintes coeficientes de
segurança:
a) cinco para os elementos estruturais da caçamba;
b) sete para o sistema de suspensão com um único ponto de sustentação;
c) cinco para os sistemas de suspensão com dois ou mais pontos de sustentação.
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c) piso com superfície antiderrapante e sistema de drenagem cujas aberturas não permitam a passagem de uma esfera
com diâmetro de 15 mm;
d) no mínimo, conjunto estrutural, piso e sistema de proteção contra quedas confeccionados em material metálico;
e) ponto(s) de fixação para ancoragem de cinto de segurança tipo paraquedista em qualquer posição de trabalho,
sinalizados e dimensionados em função do número máximo de ocupantes da caçamba e capazes de suportar cargas
de impacto em caso de queda;
f) barra fixa no perímetro interno, na altura mínima de 990 mm, com projeção interna mínima de 50 mm a partir do
limite do travessão superior do sistema de proteção contra quedas para o apoio e proteção das mãos e capaz de
resistir aos esforços mencionados na alínea “g” deste item;
g) portão que não permita a abertura para fora e com sistema de travamento que impeça abertura acidental.
4.19 A caçamba deve ter afixada em seu interior placa de identificação indelével de fácil visualização, com no mínimo
as seguintes informações:
a) identificação do fabricante;
b) data de fabricação;
c) capacidade de carga da caçamba em peso e número de ocupantes;
d) modelo e número de identificação de caçamba que permita a rastreabilidade do projeto;
e) peso do cesto suspenso vazio (caçamba e sistema de suspensão).
4.20 Sempre que o cesto suspenso sofrer alterações que impliquem em mudança das informações constantes da placa de
identificação, esta deve ser atualizada.
4.21 O içamento do cesto suspenso somente pode ser feito por meio de cabo de aço, com fitilho de identificação ou
sistema para identificação e rastreamento previsto pelo INMETRO - Regulamento de Avaliação da Conformidade para
Cabos de Aço de Uso Geral, Portaria INMETRO/MDIC n.º 176, de 16/06/2009.
4.22 É proibida a utilização de correntes, cabos de fibras naturais ou sintéticos no içamento e/ou sustentação do cesto
suspenso.
4.23 O sistema de suspensão deve minimizar a inclinação devido ao movimento de pessoal na caçamba e não deve
permitir inclinação de mais de dez graus fora do plano horizontal.
4.24 Os sistemas de suspensão devem ser dedicados, não podendo ser utilizados para outras finalidades, e satisfazer aos
seguintes requisitos:
a) o sistema de suspensão de cabos com superlaços unidos mecanicamente deve ser projetado com sapatilha em todos
os olhais, sendo proibida a utilização de grampos, soquetes tipo cunha, ou nós;
b) o sistema de suspensão de cabos com conexões finais de soquetes com furos deve ser concebido de acordo com as
instruções do fabricante;
c) todos os sistemas de suspensão de eslinga devem utilizar uma ligação principal para a fixação ao gancho do moitão
do equipamento de içamento ou à manilha com porca e contra-pino;
d) as cargas devem ser distribuídas uniformemente entre os pontos de sustentação do sistema de suspensão;
e) o conjunto de cabos (superlaços) destinado a suspender a caçamba deve ter sua carga nominal identificada;
f) manilhas, se usadas no sistema de suspensão, devem ser do tipo com porca e contrapino;
g) deve haver um elemento reserva entre o gancho do moitão e as eslingas do sistema de suspensão, de forma a
garantir a continuidade de sustentação do sistema em caso de rompimento do primeiro elemento;
h) os ganchos devem ser dotados de sistema distorcedor e trava de segurança;
i) os cabos e suas conexões devem atender aos requisitos da norma ABNT NBR 11900 - Extremidades de laços de
cabos de aço.
4.25 Quando a análise de risco indicar a necessidade de estabilização da caçamba por auxiliar externo, esta deve ser
feita por meio de elementos de material não condutor, vedado o uso de fibras naturais.
4.26 O equipamento de guindar utilizado para movimentar pessoas no cesto suspenso deve possuir, no mínimo:
a) anemômetro que emita alerta visual e sonoro para o operador do equipamento de guindar quando for detectada a
incidência de vento com velocidade igual ou superior a 35 km/h;
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b) indicadores do raio e do ângulo de operação da lança, com dispositivos automáticos de interrupção de movimentos
(dispositivo limitador de momento de carga) que emitam um alerta visual e sonoro automaticamente e impeçam o
movimento de cargas acima da capacidade máxima do guindaste;
c) indicadores de níveis longitudinal e transversal;
d) limitador de altura de subida do moitão que interrompa a ascensão do mesmo ao atingir a altura previamente
ajustada;
e) dispositivo de tração de subida e descida do moitão que impeça a descida da caçamba ou plataforma em queda livre
(banguela);
f) ganchos com identificação e travas de segurança;
g) aterramento elétrico;
h) válvulas hidráulicas em todos os cilindros hidráulicos a fim de evitar movimentos indesejáveis em caso de perda de
pressão no sistema hidráulico, quando utilizado guindastes;
i) controles que devem voltar para a posição neutra quando liberados pelo operador;
j) dispositivo de parada de emergência;
k) dispositivo limitador de velocidade de deslocamento vertical do cesto suspenso de forma a garantir que se
mantenha, no máximo, igual a trinta metros por minuto (30m/min).
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d) confirmação de que os sinais são conhecidos de todos os envolvidos na operação.
4.29 A reunião de segurança deve instruir toda a equipe de trabalho, dentre outros envolvidos na operação, no mínimo,
sobre os seguintes perigos:
a) impacto com estruturas externas à plataforma;
b) movimento inesperado da plataforma;
c) queda de altura;
d) outros específicos associados com o içamento.
4.30 A equipe de trabalho é formada pelo(s) ocupante(s) do cesto, operador do equipamento de guindar, sinaleiro
designado e supervisor da operação.
4.31 A caçamba, o sistema de suspensão e os pontos de fixação devem ser inspecionados, pelo menos, uma vez por dia,
antes do uso, por um trabalhador capacitado para esta inspeção. A inspeção deve contemplar no mínimo os itens da
Lista de Verificação n.º 1 deste anexo, os indicados pelo fabricante da caçamba e pelo Profissional Legalmente
Habilitado responsável técnico pela utilização do cesto.
4.32 Quaisquer condições encontradas que constituam perigo devem ser corrigidas antes do içamento do pessoal.
4.33 As inspeções devem ser registradas em documentos específicos, podendo ser adotado meio eletrônico.
4.34 A equipe de trabalho deve portar rádio comunicador operando em faixa segura e exclusiva.
4.35 Os ocupantes do cesto devem portar um rádio comunicador para operação e um rádio adicional no cesto.
4.36 Deve haver comunicação permanente entre os ocupantes do cesto e o operador de guindaste.
4.37 Se houver interrupção da comunicação entre o operador do equipamento de guindar e o trabalhador ocupante do
cesto, a movimentação do cesto deve ser interrompida até que a comunicação seja restabelecida.
4.38 Os sinais de mão devem seguir regras internacionais, podendo ser criados sinais adicionais desde que sejam
conhecidos pela equipe e não entrem em conflito com os já estabelecidos pela regra internacional.
4.39 Placas ou cartazes contendo a representação dos sinais de mão devem ser afixados de modo visível dentro da
caçamba e em quaisquer locais de controle e sinalização de movimento do cesto suspenso.
4.40 Dentre os ocupantes do cesto, pelo menos um trabalhador deve ser capacitado em código de sinalização de
movimentação de carga.
4.41 É proibido o trabalho durante tempestades com descargas elétricas ou em condições climáticas adversas ou
qualquer outra condição metrológica que possa afetar a segurança dos trabalhadores.
4.42 Na utilização do cesto suspenso, deve ser garantido distanciamento das redes energizadas.
5. Os sistemas de segurança previstos neste anexo devem atingir a performance de segurança com a combinação de
componentes de diferentes tecnologias (ex: mecânica, hidráulica, pneumática e eletrônica), e da seleção da categoria de
cada componente levando em consideração a tecnologia usada.
6. Toda documentação prevista neste anexo deve permanecer no estabelecimento à disposição dos Auditores Fiscais do
Trabalho, dos representantes da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA e dos representantes das Entidades
Sindicais representativas da categoria, sendo arquivada por um período mínimo de 5 (cinco) anos.
7. Para operações específicas de transbordo em plataformas marítimas, deve ser utilizada a cesta de transferência
homologada pela Diretoria de Portos e Costas - DPC da Marinha do Brasil.
7.1 A equipe de trabalho deve ser capacitada com Curso Básico de Segurança de Plataforma (NORMAM 24) e portar
colete salva-vidas.
7.2 Devem ser realizados procedimentos de adequação da embarcação, área livre de convés e condições ambientais.
7.3 O uso de Cesto Suspenso para o transbordo de pessoas entre cais e embarcação, deve atender, adicionalmente, aos
seguintes requisitos: (Inserido pela Portaria MTb n.º 98, de 08 e fevereiro de 2018)
259
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a) deve ser emitida uma Permissão de Trabalho para a operação, cujo prazo de validade será, no máximo, aquele da
jornada de trabalho do operador do equipamento de guindar;
b) deve ser registrado o nome de cada transbordado;
c) deve ser realizada, antes da entrada dos transbordados na caçamba, tanto a bordo da embarcação quanto no cais,
uma instrução de segurança sobre as regras a serem observadas pelos mesmos durante o transbordo;
d) para atividades sobre a água, todas as pessoas transbordadas devem utilizar coletes salva-vidas homologados pela
Diretoria de Portos e Costas da Marinha do Brasil.
Lista de verificação Nº 1
260
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NR 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES
Publicação D.O.U.
Portaria MTb n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 06/07/78
Alterações/Atualizações D.O.U.
Portaria SSMT n.º 12, de 12 de novembro de 1979 23/11/79
Portaria SSMT n.º 01, de 17 de abril de 1980 25/04/80
Portaria SSMT n.º 05, de 09 de fevereiro de 1983 17/02/83
Portaria SSMT n.º 12, de 06 de junho de 1983 14/06/83
Portaria SSMT n.º 24, de 14 de setembro de 1983 15/09/83
Portaria MTE n.º 3.751, de 23 de novembro de 1990 26/11/90
Portaria DSST n.º 01, de 28 de maio de 1991 29/05/91
Portaria DNSST n.º 08, de 05 de outubro de 1992 08/10/92
Portaria DNSST n.º 09, de 05 de outubro de 1992 14/10/92
Portaria SSST n.º 04, de 11 de abril de 1994 14/04/94
Portaria SSST n.º 22, de 26 de dezembro de 1994 27/12/94
Portaria SSST n.º 14, de 20 de dezembro de 1995 22/12/95
Portaria SIT n.º 99, de 19 de outubro de 2004 21/10/04
Portaria SIT n.º 43, de 11 de março de 2008 (Rep.) 13/03/08
Portaria SIT n.º 203, de 28 de janeiro de 2011 01/02/11
Portaria SIT n.º 291, de 08 de dezembro de 2011 09/12/11
Portaria MTE n.º 1.297, de 13 de agosto de 2014 14/08/14
Portaria MTb n.º 1.084, de 18 de dezembro de 2018 19/12/18
15.1.1 Acima dos limites de tolerância previstos nos Anexos n.º 1, 2, 3, 5, 11 e 12;
15.1.4 Comprovadas através de laudo de inspeção do local de trabalho, constantes dos Anexos n.º 7, 8, 9 e 10.
15.1.5 Entende-se por "Limite de Tolerância", para os fins desta Norma, a concentração ou intensidade máxima ou
mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do trabalhador,
durante a sua vida laboral.
15.2 O exercício de trabalho em condições de insalubridade, de acordo com os subitens do item anterior, assegura ao
trabalhador a percepção de adicional, incidente sobre o salário mínimo da região, equivalente a:
15.3 No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será apenas considerado o de grau mais elevado, para
efeito de acréscimo salarial, sendo vedada a percepção cumulativa.
261
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15.4.1.1 Cabe à autoridade regional competente em matéria de segurança e saúde do trabalhador, comprovada a
insalubridade por laudo técnico de engenheiro de segurança do trabalho ou médico do trabalho, devidamente habilitado,
fixar adicional devido aos empregados expostos à insalubridade quando impraticável sua eliminação ou neutralização.
15.4.1.2 A eliminação ou neutralização da insalubridade ficará caracterizada através de avaliação pericial por órgão
competente, que comprove a inexistência de risco à saúde do trabalhador.
15.5 É facultado às empresas e aos sindicatos das categorias profissionais interessadas requererem ao Ministério do
Trabalho, através das DRTs, a realização de perícia em estabelecimento ou setor deste, com o objetivo de caracterizar e
classificar ou determinar atividade insalubre.
15.5.1 Nas perícias requeridas às Delegacias Regionais do Trabalho, desde que comprovada a insalubridade, o perito do
Ministério do Trabalho indicará o adicional devido.
15.7 O disposto no item 15.5. não prejudica a ação fiscalizadora do MTb nem a realização ex-officio da perícia, quando
solicitado pela Justiça, nas localidades onde não houver perito.
ANEXO N.º 1
LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE
1. Entende-se por Ruído Contínuo ou Intermitente, para os fins de aplicação de Limites de Tolerância, o ruído que não
seja ruído de impacto.
2. Os níveis de ruído contínuo ou intermitente devem ser medidos em decibéis (dB) com instrumento de nível de pressão
sonora operando no circuito de compensação "A" e circuito de resposta lenta (SLOW). As leituras devem ser feitas
próximas ao ouvido do trabalhador.
3. Os tempos de exposição aos níveis de ruído não devem exceder os limites de tolerância fixados no Quadro deste
anexo.
4. Para os valores encontrados de nível de ruído intermediário será considerada a máxima exposição diária permissível
262
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relativa ao nível imediatamente mais elevado.
5. Não é permitida exposição a níveis de ruído acima de 115 dB(A) para indivíduos que não estejam adequadamente
protegidos.
6. Se durante a jornada de trabalho ocorrerem dois ou mais períodos de exposição a ruído de diferentes níveis, devem ser
considerados os seus efeitos combinados, de forma que, se a soma das seguintes frações:
C1 + C2 + C3 ____________________ + Cn
T1 T2 T3 Tn
Na equação acima, Cn indica o tempo total que o trabalhador fica exposto a um nível de ruído específico, e Tn indica a
máxima exposição diária permissível a este nível, segundo o Quadro deste Anexo.
7. As atividades ou operações que exponham os trabalhadores a níveis de ruído, contínuo ou intermitente, superiores a
115 dB(A), sem proteção adequada, oferecerão risco grave e iminente.
ANEXO N.º 2
LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDOS DE IMPACTO
1. Entende-se por ruído de impacto aquele que apresenta picos de energia acústica de duração inferior a 1 (um) segundo,
a intervalos superiores a 1 (um) segundo.
2. Os níveis de impacto deverão ser avaliados em decibéis (dB), com medidor de nível de pressão sonora operando no
circuito linear e circuito de resposta para impacto. As leituras devem ser feitas próximas ao ouvido do trabalhador. O
limite de tolerância para ruído de impacto será de 130 dB (linear). Nos intervalos entre os picos, o ruído existente deverá
ser avaliado como ruído contínuo.
3. Em caso de não se dispor de medidor do nível de pressão sonora com circuito de resposta para impacto, será válida a
leitura feita no circuito de resposta rápida (FAST) e circuito de compensação "C". Neste caso, o limite de tolerância será
de 120 dB(C).
4. As atividades ou operações que exponham os trabalhadores, sem proteção adequada, a níveis de ruído de impacto
superiores a 140 dB(LINEAR), medidos no circuito de resposta para impacto, ou superiores a 130 dB(C), medidos no
circuito de resposta rápida (FAST), oferecerão risco grave e iminente.
ANEXO N.º 3
LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA EXPOSIÇÃO AO CALOR
1. A exposição ao calor deve ser avaliada através do "Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo" - IBUTG definido
pelas equações que se seguem:
Ambientes internos ou externos sem carga solar:
IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg
Ambientes externos com carga solar:
IBUTG = 0,7 tbn + 0,1 tbs + 0,2 tg
onde:
tbn = temperatura de bulbo úmido natural
tg = temperatura de globo
tbs = temperatura de bulbo seco.
2. Os aparelhos que devem ser usados nesta avaliação são: termômetro de bulbo úmido natural, termômetro de globo e
termômetro de mercúrio comum.
263
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3. As medições devem ser efetuadas no local onde permanece o trabalhador, à altura da região do corpo mais atingida.
Limites de Tolerância para exposição ao calor, em regime de trabalho intermitente com períodos de descanso no
próprio local de prestação de serviço.
1. Em função do índice obtido, o regime de trabalho intermitente será definido no Quadro N.º 1.
QUADRO N.º 1
2. Os períodos de descanso serão considerados tempo de serviço para todos os efeitos legais.
3. A determinação do tipo de atividade (Leve, Moderada ou Pesada) é feita consultando-se o Quadro n.º 3.
Limites de Tolerância para exposição ao calor, em regime de trabalho intermitente com período de descanso em
outro local (local de descanso).
1. Para os fins deste item, considera-se como local de descanso ambiente termicamente mais ameno, com o trabalhador
em repouso ou exercendo atividade leve.
QUADRO N.° 2
Onde: M é a taxa de metabolismo média ponderada para uma hora, determinada pela seguinte fórmula:
M = Mt x Tt + Md x Td
60
Sendo:
Mt - taxa de metabolismo no local de trabalho.
Tt - soma dos tempos, em minutos, em que se permanece no local de trabalho.
264
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Md - taxa de metabolismo no local de descanso.
Td - soma dos tempos, em minutos, em que se permanece no local de descanso.
______
IBUTG é o valor IBUTG médio ponderado para uma hora, determinado pela seguinte fórmula:
______
IBUTG = IBUTGt x Tt + IBUTG d xTd
60
Sendo:
IBUTGt = valor do IBUTG no local de trabalho.
IBUTGd = valor do IBUTG no local de descanso.
Tt e Td = como anteriormente definidos.
Os tempos Tt e Td devem ser tomados no período mais desfavorável do ciclo de trabalho, sendo Tt + Td = 60 minutos
corridos.
4. Os períodos de descanso serão considerados tempo de serviço para todos os efeitos legais.
QUADRO N.º 3
ANEXO N.º 4
ANEXO N.º 5
RADIAÇÕES IONIZANTES
Nas atividades ou operações onde trabalhadores possam ser expostos a radiações ionizantes, os limites de tolerância, os
princípios, as obrigações e controles básicos para a proteção do homem e do seu meio ambiente contra possíveis efeitos
indevidos causados pela radiação ionizante, são os constantes da Norma CNEN-NN-3.01: "Diretrizes Básicas de
Proteção Radiológica", de março de 2014, aprovada pela Resolução CNEN n.º 164/2014, ou daquela que venha a
substituí-la. (Atualizado pela Portaria MTb n.º 1.084, de 18 de dezembro de 2018)
ANEXO N.º 6
TRABALHO SOB CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS
(Título alterado pela Portaria SSMT n.º 24, de 14 de setembro de 1983)
Este Anexo trata dos trabalhos sob ar comprimido e dos trabalhos submersos.
265
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1. TRABALHOS SOB AR COMPRIMIDO
(Alterado pela Portaria SSMT n.º 05, de 09 de fevereiro de 1983)
1.1 Trabalhos sob ar comprimido são os efetuados em ambientes onde o trabalhador é obrigado a suportar pressões
maiores que a atmosférica e onde se exige cuidadosa descompressão, de acordo com as tabelas anexas.
1.3 O disposto neste item aplica-se a trabalhos sob ar comprimido em tubulões pneumáticos e túneis pressurizados.
1.3.1 Todo trabalho sob ar comprimido será executado de acordo com as prescrições dadas a seguir e quaisquer
modificações deverão ser previamente aprovadas pelo órgão nacional competente em segurança e medicina do trabalho.
1.3.2 O trabalhador não poderá sofrer mais que uma compressão num período de 24 (vinte e quatro) horas.
1.3.3 Durante o transcorrer dos trabalhos sob ar comprimido, nenhuma pessoa poderá ser exposta à pressão superior a
3,4 kgf/cm2, exceto em caso de emergência ou durante tratamento em câmara de recompressão, sob supervisão direta do
médico responsável.
1.3.4 A duração do período de trabalho sob ar comprimido não poderá ser superior a 8 (oito) horas, em pressões de
trabalho de 0 a 1,0 kgf/cm2; a 6 (seis) horas em pressões de trabalho de 1,1 a 2,5 kgf/cm2; e a 4 (quatro) horas, em
pressão de trabalho de 2,6 a 3,4 kgf/cm2.
1.3.5 Após a descompressão, os trabalhadores serão obrigados a permanecer, no mínimo, por 2 (duas) horas, no canteiro
de obra, cumprindo um período de observação médica.
1.3.5.1 O local adequado para o cumprimento do período de observação deverá ser designado pelo médico responsável.
266
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1.3.6 Para trabalhos sob ar comprimido, os empregados deverão satisfazer os seguintes requisitos:
a) ter mais de 18 (dezoito) e menos de 45 (quarenta e cinco) anos de idade;
b) ser submetido a exame médico obrigatório, pré-admissional e periódico, exigido pelas características e
peculiaridades próprias do trabalho;
c) ser portador de placa de identificação, de acordo com o modelo anexo (Quadro I), fornecida no ato da admissão, após
a realização do exame médico.
1.3.7 Antes da jornada de trabalho, os trabalhadores deverão ser inspecionados pelo médico, não sendo permitida a
entrada em serviço daqueles que apresentem sinais de afecções das vias respiratórias ou outras moléstias.
1.3.7.1 É vedado o trabalho àqueles que se apresentem alcoolizados ou com sinais de ingestão de bebidas alcoólicas.
1.3.8 É proibido ingerir bebidas gasosas e fumar dentro dos tubulões e túneis.
1.3.9 Junto ao local de trabalho, deverão existir instalações apropriadas à Assistência Médica, à recuperação, à
alimentação e à higiene individual dos trabalhadores sob ar comprimido.
1.3.10 Todo empregado que vá exercer trabalho sob ar comprimido deverá ser orientado quanto aos riscos decorrentes
da atividade e às precauções que deverão ser tomadas, mediante educação audiovisual.
1.3.11 Todo empregado sem prévia experiência em trabalhos sob ar comprimido deverá ficar sob supervisão de pessoa
competente, e sua compressão não poderá ser feita se não for acompanhado, na campânula, por pessoa hábil para instruí-
lo quanto ao comportamento adequado durante a compressão.
1.3.12 As turmas de trabalho deverão estar sob a responsabilidade de um encarregado de ar comprimido, cuja principal
tarefa será a de supervisionar e dirigir as operações.
1.3.13 Para efeito de remuneração, deverão ser computados na jornada de trabalho o período de trabalho, o tempo de
compressão, descompressão e o período de observação médica.
1.3.14 Em relação à supervisão médica para o trabalho sob ar comprimido, deverão ser observadas as seguintes
condições:
a) sempre que houver trabalho sob ar comprimido, deverá ser providenciada a assistência por médico qualificado, bem
como local apropriado para atendimento médico;
b) todo empregado que trabalhe sob ar comprimido deverá ter uma ficha médica, onde deverão ser registrados os dados
relativos aos exames realizados;
c) nenhum empregado poderá trabalhar sob ar comprimido, antes de ser examinado por médico qualificado, que
atestará, na ficha individual, estar essa pessoa apta para o trabalho;
d) o candidato considerado inapto não poderá exercer a função, enquanto permanecer sua inaptidão para esse trabalho;
e) o atestado de aptidão terá validade por 6 (seis) meses;
f) em caso de ausência ao trabalho por mais de 10 (dez) dias ou afastamento por doença, o empregado, ao retornar,
deverá ser submetido a novo exame médico.
1.3.15.1 Deverá estar presente no local, pelo menos, uma pessoa treinada nesse tipo de trabalho e com autoridade para
exigir o cumprimento, por parte dos empregados, de todas as medidas de segurança preconizadas neste item.
1.3.15.2 As manobras de compressão e descompressão deverão ser executadas através de dispositivos localizados no
exterior da campânula ou eclusa, pelo operador das mesmas. Tais dispositivos deverão existir também internamente,
porém serão utilizados somente em emergências. No início de cada jornada de trabalho, os dispositivos de controle
deverão ser aferidos.
267
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1.3.15.3 O operador da campânula ou eclusa anotará, em registro adequado (Quadro II) e para cada pessoa o seguinte:
a) hora exata da entrada e saída da campânula ou eclusa;
b) pressão do trabalho;
c) hora exata do início e do término de descompressão.
1.3.15.4 Sempre que as manobras citadas no subitem 1.3.15.2 não puderem ser realizadas por controles externos, os
controles de pressão deverão ser dispostos de maneira que uma pessoa, no interior da campânula, de preferência o
capataz, somente possa operá-lo sob vigilância do encarregado da campânula ou eclusa.
1.3.15.6
1.3.15.7 A comunicação entre o interior dos ambientes sob pressão de ar comprimido e o exterior deverá ser feita por
sistema de telefonia ou similar.
1.3.17 Na descompressão de trabalhadores expostos à pressão de 0,0 a 3,4 kgf/cm2, serão obedecidas as tabelas anexas
(Quadro III) de acordo com as seguintes regras:
a) sempre que duas ou mais pessoas estiverem sendo descomprimidas na mesma campânula ou eclusa e seus períodos
de trabalho ou pressão de trabalho não forem coincidentes, a descompressão processar-se-á de acordo com o maior
período ou maior pressão de trabalho experimentada pelos trabalhadores envolvidos;
b) a pressão será reduzida a uma velocidade não superior a 0,4 kgf/cm2, por minuto, até o primeiro estágio de
descompressão, de acordo com as tabelas anexas; a campânula ou eclusa deve ser mantida naquela pressão, pelo
tempo indicado em minutos, e depois diminuída a pressão à mesma velocidade anterior, até o próximo estágio e
assim por diante; para cada 5 (cinco) minutos de parada, a campânula deverá ser ventilada à razão de 1 (um) minuto.
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1.3.18 Para o tratamento de caso de doença descompressiva ou embolia traumática pelo ar, deverão ser empregadas as
tabelas de tratamento de VAN DER AUER e as de WORKMAN e GOODMAN.
1.3.19 As atividades ou operações realizadas sob ar comprimido serão consideradas insalubres de grau máximo.
1.3.20 O não-cumprimento ao disposto neste item caracteriza o grave e iminente risco para os fins e efeitos da NR-3.
QUADRO I
FRENTE
4 cm
VERSO
NOME DA CIA
4 cm
NOME DO TRABALHADOR
6 cm
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ESPECIFICAÇÃO DO MATERIAL DA PLACA:
Alumínio com espessura de 2 mm
QUADRO II
FIRMA DATA
OBRA NOME DO ENCARREGADO
COMPRESSÃO DESCOMPRESSÃO
PRESSÃO PERÍODO
NOME FUNÇÃO HORA DE
DE DE INÍCIO TÉRMINO DURAÇÃO OBS.
ENTRADA
TRABALHO TRABALHO
QUADRO III
TABELA DE DESCOMPRESSÃO
NOTAS: A velocidade de descompressão entre os estágios não deverá exceder a 0,3 kgf/cm 2 por minuto;
* incluído tempo de descompressão entre os estágios;
** somente em casos excepecionais, não podendo ultrapassar 12 horas.
TABELA DE DESCOMPRESSÃO
NOTAS:
(*) A descompressão tanto para o 1 o estágio quanto entre os estágios subseqüentes deverá ser feita a velocidade não
superior a 0,4 kgf/cm2/minuto.
(**) Não está incluído o tempo entre estágios.
(***) Para os valores limite de pressão de trabalho use a maior descompressão.
TABELA DE DESCOMPRESSÃO
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PRESSÃO DE ESTÁGIO DE DESCOMPRESSÃO (kgf/cm2)* TEMPO TOTAL DE
TRABALHO *** DESCOMPRESSÃO**
1,8 1,6 1,4 1,2 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2
(kgf/cm2) (min.)
1,0 a 1,2 -
1,2 a 1,4 5 5
1,4 a 1,6 10 10
1,6 a 1,8 5 15 20
1,8 a 2,0 5 20 35
NOTAS:
(*) A descompressão tanto para o 1 o estágio quanto entre os estágios subseqüentes deverá ser feita a velocidade não
superior a 0,4 kgf/cm 2/minuto.
(**) Não está incluído o tempo entre estágios.
(***) Para os valores limite de pressão de trabalho use a maior descompressão.
TABELA DE DESCOMPRESSÃO
NOTAS:
(*) A descompressão tanto para o 1 o estágio quanto entre os estágios subseqüentes deverá ser feita a velocidade não
superior a 0,4 kgf/cm 2/minuto.
(**) Não está incluído o tempo entre estágios.
(***) Para os valores limite de pressão de trabalho use a maior descompressão.
TABELA DE DESCOMPRESSÃO
NOTAS:
(*) A descompressão tanto para o 1 o estágio quanto entre os estágios subseqüentes deverá ser feita a velocidade não
superior a 0,4 kgf/cm 2/minuto.
(**) Não está incluído o tempo entre estágios.
(***) Para os valores limite de pressão de trabalho use a maior descompressão.
TABELA DE DESCOMPRESSÃO
271
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1,2 a 1,4 5 20 25
1,4 a 1,6 10 35 45
1,6 a 1,8 5 20 40 65
1,8 a 2,0 10 30 40 80
NOTAS:
(*) A descompressão tanto para o 1 o estágio quanto entre os estágios subseqüentes deverá ser feita a velocidade não
superior a 0,4 kgf/cm 2/minuto.
(**) Não está incluído o tempo entre estágios.
(***) Para os valores limite de pressão de trabalho use a maior descompressão.
TABELA DE DESCOMPRESSÃO
NOTAS:
(*) A descompressão tanto para o 1 o estágio quanto entre os estágios subseqüentes deverá ser feita a velocidade não
superior a 0,4 kgf/cm 2/minuto.
(**) Não está incluído o tempo entre estágios.
(***) Para os valores limite de pressão de trabalho use a maior descompressão.
TABELA DE DESCOMPRESSÃO
NOTAS:
(*) A descompressão tanto para o 1 o estágio quanto entre os estágios subseqüentes deverá ser feita a velocidade não
superior a 0,4 kgf/cm 2/minuto.
(**) Não está incluído o tempo entre estágios.
(***) Para os valores limite de pressão de trabalho use a maior descompressão.
**** Até 8 (oito) horas para pressão de trabalho de 1,0 Kg/cm 2 e até 6 (seis) horas para as demais pressões.
TABELA DE DESCOMPRESSÃO
272
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3,0 a 3,2 5 5 10
3,2 a 3,4 5 10 15
NOTAS:
(*) A descompressão tanto para o 1 o estágio quanto entre os estágios subseqüentes deverá ser feita a velocidade não
superior a 0,4 kgf/cm 2/minuto.
(**) Não está incluído o tempo entre estágios.
(***) Para os valores limite de pressão de trabalho use a maior descompressão.
TABELA DE DESCOMPRESSÃO
NOTAS:
(*) A descompressão tanto para o 1 o estágio quanto entre os estágios subseqüentes deverá ser feita a velocidade não
superior a 0,4 kgf/cm 2/minuto.
(**) Não está incluído o tempo entre estágios.
(***) Para os valores limite de pressão de trabalho use a maior descompressão.
TABELA DE DESCOMPRESSÃO
NOTAS:
(*) A descompressão tanto para o 1 o estágio quanto entre os estágios subseqüentes deverá ser feita a velocidade não
superior a 0,4 kgf/cm 2/minuto.
(**) Não está incluído o tempo entre estágios.
(***) Para os valores limite de pressão de trabalho use a maior descompressão.
TABELA DE DESCOMPRESSÃO
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2,8 a 3,0 5 15 30 35 45 130
3,0 a 3,2 5 10 20 30 35 45 145
3,2 a 3,4 5 15 25 30 35 45 155
NOTAS:
(*) A descompressão tanto para o 1 o estágio quanto entre os estágios subseqüentes deverá ser feita a velocidade não
superior a 0,4 kgf/cm 2/minuto.
(**) Não está incluído o tempo entre estágios.
(***) Para os valores limite de pressão de trabalho use a maior descompressão.
TABELA DE DESCOMPRESSÃO
NOTAS:
(*) A descompressão tanto para o 1 o estágio quanto entre os estágios subseqüentes deverá ser feita a velocidade não
superior a 0,4 kgf/cm2/minuto.
(**) Não está incluído o tempo entre estágios.
(***) Para os valores limite de pressão de trabalho use a maior descompressão.
TABELA DE DESCOMPRESSÃO
NOTAS:
(*) A descompressão tanto para o 1 o estágio quanto entre os estágios subseqüentes deverá ser feita a velocidade não
superior a 0,4 kgf/cm 2/minuto.
(**) Não está incluído o tempo entre estágios.
(***) Para os valores limite de pressão de trabalho use a maior descompressão.
TABELA DE DESCOMPRESSÃO
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2,6 a 2,8 5 15 25 30 40 45 160
2,8 a 3,0 5 10 20 25 30 40 45 175
3,0 a 3,2 5 5 15 25 25 30 40 45 190
3,2 a 3,4 5 15 20 25 30 30 40 45 210
NOTAS:
(*) A descompressão tanto para o 1 o estágio quanto entre os estágios subseqüentes deverá ser feita a velocidade não
superior a 0,4 kgf/cm 2/minuto.
(**) Não está incluído o tempo entre estágios.
(***) Para os valores limite de pressão de trabalho use a maior descompressão.
TABELA DE DESCOMPRESSÃO
NOTAS:
(*) A descompressão tanto para o 1 o estágio quanto entre os estágios subseqüentes deverá ser feita a velocidade não
superior a 0,4 kgf/cm 2/minuto.
(**) Não está incluído o tempo entre estágios.
(***) Para os valores limite de pressão de trabalho use a maior descompressão.
(****) O período de trabalho mais o tempo de descompressão (incluindo o tempo entre os estágios) não deverá
exceder a 12 horas.
2. TRABALHOS SUBMERSOS
(Alterado pela Portaria SSMT n.º 24, de 14 de setembro de 1983)
I - Águas Abrigadas: toda massa líquida que, pela existência de proteção natural ou artificial, não estiver sujeita ao
embate de ondas, nem correntezas superiores a 1 (um) nó;
II - Câmara Hiperbárica: um vaso de pressão especialmente projetado para a ocupação humana, no qual os
ocupantes podem ser submetidos a condições hiperbáricas;
III - Câmara de Superfície: uma câmara hiperbárica especialmente projetada para ser utilizada na descompressão
dos mergulhadores, requerida pela operação ou pelo tratamento hiperbárico;
IV - Câmara Submersível de Pressão Atmosférica: uma câmara resistente à pressão externa, especialmente
projetada para uso submerso, na qual os seus ocupantes permanecem submetidos à pressão atmosférica;
VI - Comandante da Embarcação: o responsável pela embarcação que serve de apoio aos trabalhos submersos;
VII - Condição Hiperbárica: qualquer condição em que a pressão ambiente seja maior que a atmosférica;
VIII - Condições Perigosas: situações em que uma operação de mergulho envolva riscos adicionais ou condições
adversas, tais como:
a) uso e manuseio de explosivos;
b) trabalhos submersos de corte e solda;
c) trabalhos em mar aberto;
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d) correntezas superiores a 2 (dois) nós;
e) estado de mar superior a "mar de pequenas vagas" (altura máxima das ondas de 2,00 (dois metros);
f) manobras de peso ou trabalhos com ferramentas que impossibilitem o controle da flutuabilidade do mergulhador;
g) trabalhos noturnos;
h) trabalhos em ambientes confinados.
IX - Contratante: pessoa física ou jurídica que contrata os serviços de mergulho ou para quem esses serviços são
prestados;
XI - Emergência: qualquer condição anormal capaz de afetar a saúde do mergulhador ou a segurança da operação
de mergulho;
XII - Empregador: pessoa física ou jurídica, responsável pela prestação dos serviços, de quem os mergulhadores
são empregados;
XIII - Equipamento Autônomo de Mergulho: aquele em que o suprimento de mistura respiratória é levado pelo
próprio mergulhador e utilizado como sua única fonte;
XIV- Linha de Vida: um cabo, manobrado do local de onde é conduzido o mergulho, que, conectado ao
mergulhador, permite recuperá-lo e içá-lo da água, com seu equipamento;
XV - Mar Aberto: toda área que se encontra sob influência direta do mar alto;
XVI - Médico Hiperbárico: médico com curso de medicina hiperbárica com currículo aprovado pela SSMT/MTb,
responsável pela realização dos exames psicofísicos admissional, periódico e demissional de conformidade com os
Anexos A e B e a NR 7.
XIX - Misturas Respiratórias Artificiais: misturas de oxigênio, hélio ou outros gases, apropriadas à respiração
durante os trabalhos submersos, quando não seja indicado o uso do ar natural;
XX - Operação de Mergulho: toda aquela que envolve trabalhos submersos e que se estende desde os
procedimentos iniciais de preparação até o final do período de observação;
XXI - Período de Observação: aquele que se inicia no momento em que o mergulhador deixa de estar submetido a
condições hiperbáricas e se estende:
a) até 12 (doze) horas para os mergulhos com ar;
b) até 24 (vinte e quatro) horas para os mergulhos com misturas respiratórias artificiais.
XXII - Plataforma de Mergulho: navio, embarcação, balsa, estrutura fixa ou flutuante, canteiro de obras, estaleiro,
cais ou local a partir do qual se realiza o mergulho;
XXIV - Programa Médico: o conjunto de atividades desenvolvidas pelo empregador, na área médica, necessária à
manutenção da saúde e integridade física do mergulhador;
XXV - Regras de Segurança: os procedimentos básicos que devem ser observados nas operações de mergulho, de
forma a garantir sua execução em perfeita segurança e assegurar a integridade física dos mergulhadores;
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XXVI - Sino Aberto: campânula com a parte inferior aberta e provida de estrado, de modo a abrigar e permitir o
transporte de, no mínimo, 2 (dois) mergulhadores, da superfície ao local de trabalho, devendo possuir sistema
próprio de comunicação, suprimento de gases de emergência e vigias que permitam a observação de seu exterior;
XXVII - Sino de Mergulho: uma câmara hiperbárica, especialmente projetada para ser utilizada em trabalhos
submersos;
XXIX - Supervisor de Mergulho: o mergulhador, qualificado e legalmente habilitado, designado pelo empregador
para supervisionar a operação de mergulho;
XXX - Técnicas de Saturação: os procedimentos pelos quais um mergulhador evita repetidas descompressões para
a pressão atmosférica, permanecendo submetido à pressão ambiente maior que aquela, de tal forma que seu
organismo se mantenha saturado com os gases inertes das misturas respiratórias;
XXXI - Técnico de Saturação: o profissional devidamente qualificado para aplicação das técnicas adequadas às
operações em saturação;
XXXII - Trabalho Submerso: qualquer trabalho realizado ou conduzido por um mergulhador em meio líquido;
XXXIII - Umbilical: o conjunto de linha de vida, mangueira de suprimento respiratório e outros componentes que
se façam necessários à execução segura do mergulho, de acordo com a sua complexidade.
2.1.1 O curso referido no inciso XVI do subitem 2.1 poderá ser ministrado por instituições reconhecidas e
autorizadas pelo MEC e credenciadas pela FUNDACENTRO para ministrar o referido curso.
2.1.2 O credenciamento junto à FUNDACENTRO referido no subitem 2.1.1 e o registro do médico hiperbárico na
SSMT/MTb serão feitos obedecendo às normas para credenciamento e registro na área de segurança e medicina do
trabalho.
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h) fornecer à equipe de mergulho as provisões, roupas de trabalho e equipamentos, inclusive os de proteção
individual, necessários à condução segura das operações planejadas;
i) assegurar que os equipamentos estejam em perfeitas condições de funcionamento e tenham os seus certificados
de garantia dentro do prazo de validade;
j) prover os meios para assegurar o cumprimento dos procedimentos normais e de emergência, necessários à
segurança da operação de mergulho, bem como à integridade física das pessoas nela envolvida;
l) fornecer, imediatamente, aos órgãos competentes, todas as informações a respeito das operações, equipamentos
de mergulho e pessoal envolvidos, quando solicitadas;
m) timbrar e assinar os livros de registro dos mergulhadores, referentes às operações de mergulho em que os
mesmos tenham participado;
n) guardar os Registros das Operações de Mergulho - ROM e outros julgados necessários, por um período mínimo
de 5 (cinco) anos, a contar da data de sua realização;
o) providenciar, para as equipes, condições adequadas de alojamento, alimentação e transporte.
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2.6.1 Será de responsabilidade do mergulhador:
a) portar, obrigatoriamente, o seu Livro de Registro do Mergulhador - LRM;
b) apresentar o LRM, sempre que solicitado pelo órgão competente, empregador, contratante ou supervisor;
c) providenciar os registros referentes a todas as operações de mergulho em que tenha tomado parte, tão breve
quanto possível, respondendo legalmente pelas anotações efetuadas;
d) informar ao supervisor de mergulho se está fisicamente inapto ou se há qualquer outra razão pela qual não possa
ser submetido a condição hiperbárica;
e) guardar os seus LRM, por um período mínimo de 5 (cinco) anos, a contar da data do último registro;
f) cumprir as regras de segurança e demais dispositivos deste item;
g) comunicar ao supervisor as irregularidades observadas durante a operação de mergulho;
h) apresentar-se para exame médico, quando determinado pelo empregador;
i) assegurar-se, antes do início da operação, de que os equipamentos individuais fornecidos pelo empregador
estejam em perfeitas condições de funcionamento.
2.8.1 A equipe básica para mergulho com “ar comprimido” até a profundidade de 50 (cinqüenta metros) e na
ausência das condições perigosas definidas no inciso VIII do subitem 2.1 deverá ter a constituição abaixo
especificada, desde que esteja prevista apenas descompressão na água:
a) 1 supervisor;
b) 1 mergulhador para a execução do trabalho;
c) 1 mergulhador de reserva, pronto para intervir em caso de emergência;
d) 1 auxiliar de superfície.
2.8.1.1 Em águas abrigadas, nas condições descritas no subitem 2.8.1, considerada a natureza do trabalho e, desde
que a profundidade não exceda a 12,00m (doze metros) a equipe básica poderá ser reduzida de seu auxiliar de
superfície.
2.8.2 Quando, em mergulhos nas condições estipuladas no subitem 2.8.1, estiver programada descompressão na
câmara de superfície, a equipe básica será acrescida de 1 (um) mergulhador, que atuará como operador de câmara.
2.8.3 Na ocorrência de quaisquer das condições perigosas enumeradas no inciso VIII do subitem 2.1, as equipes
descritas nos subitens 2.8.1 e 2.8.2 serão acrescidas de 1 (um) mergulhador, passando, respectivamente, a serem
constituídas por 5 (cinco) e 6 (seis) homens.
2.8.4 Em toda operação de mergulho em que para a realização do trabalho for previsto o emprego simultâneo de 2
(dois) ou mais mergulhadores na água, deverá existir, no mínimo, 1(um) mergulhador de reserva para cada 2 (dois)
submersos.
2.8.5 Em operação a mais de 50,00m (cinqüenta metros), ou quando for utilizado equipamento autônomo, serão
sempre empregados, no mínimo, 2 (dois) mergulhadores submersos, de modo que um possa, em caso de
necessidade, prestar assistência ao outro.
2.8.6 Nos mergulhos de intervenção, utilizando-se Misturas Respiratórias Artificiais - MRA, as equipes de mergulho
terão a seguinte constituição:
a) até a profundidade de 120,00m (cento e vinte metros):
- 1 supervisor
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- 2 mergulhadores
- 1 mergulhador encarregado da operação do sino
- 1 mergulhador auxiliar
- 1 mergulhador de reserva para atender a possíveis emergências
b) de 120,00m (cento e vinte metros) a 130,00m (cento e trinta metros):
- todos os elementos acima e mais 1 (um) mergulhador encarregado da operação da câmara hiperbárica.
2.8.7 Nas operações com técnica de saturação deverá haver, no mínimo, 2 (dois) supervisores e 2 (dois) técnicos de
saturação.
2.9.1 É obrigatória a realização de exames médicos, dentro dos padrões estabelecidos neste subitem, para o exercício
da atividade de mergulho, em nível profissional.
2.9.3 Os exames médicos só serão considerados válidos, habilitando o mergulhador para o exercício da atividade,
quando realizados por médico qualificado.
2.9.4 Caberá, igualmente, ao médico qualificado, a condução dos testes de pressão e de tolerância de oxigênio.
2.9.5 Os exames deverão ser conduzidos de acordo com os padrões psicofísicos estabelecidos nos Anexos A e B.
2.9.6 O médico concluirá os seus laudos por uma das seguintes formas:
a) apto para mergulho (integridade física e psíquica);
b) incapaz temporariamente para mergulho (patologia transitória);
c) incapaz definitivamente para mergulho (patologia permanente e/ou progressiva).
2.9.7 Os exames médicos dos mergulhadores serão realizados nas seguintes condições:
a) por ocasião da admissão;
b) a cada 6 seis meses, para todo o pessoal em efetiva atividade de mergulho;
c) imediatamente, após acidente ocorrido no desempenho de atividade de mergulho ou moléstia grave;
d) após o término de incapacidade temporária;
e) em situações especiais, por solicitação do mergulhador ao empregador.
2.9.7.1 Os exames médicos a que se refere o subitem anterior, só terão validade quando realizados em território
nacional.
2.9.8 Os exames complementares previstos nos Anexos A e B terão validade de 12 (doze) meses, ficando a critério
do médico qualificado a solicitação, a qualquer tempo, de qualquer exame que julgar necessário.
2.10.1 É obrigatório o uso de comunicações verbais em todas as operações de mergulho realizadas em condições
perigosas sendo que, em mergulhos com Misturas Respiratórias Artificiais - MRA, deverão ser incluídos
instrumentos capazes de corrigir as distorções sonoras provocadas pelos gases na transmissão da voz.
2.10.2 Em mergulho a mais de 50,00m (cinqüenta metros) de profundidade, quando utilizando sino de mergulho ou
câmara submersível de pressão atmosférica, é obrigatória a disponibilidade de intercomunicador, sem fio, que
permita comunicações verbais, para utilização em caso de emergência.
2.10.3 Em todas as operações de mergulho, serão utilizados balizamento e sinalização adequados de acordo com o
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código internacional de sinais e outros meios julgados necessários à segurança.
2.10.4 A técnica de mergulho suprido pela superfície será sempre empregada, exceto em casos especiais onde as
próprias condições de segurança indiquem ser mais apropriada a técnica de mergulho autônomo, sendo esta apoiada
por uma embarcação miúda.
2.10.5 Os umbilicais ou linhas de vida serão sempre afixados a cintas adequadas e que possam suportar o peso do
mergulhador e dos equipamentos.
2.10.6 A entrada e saída dos mergulhadores no meio líquido será sempre facilitada com o uso de cestas, convés ao
nível de água ou escadas rígidas.
2.10.7 Os mergulhos com descompressão só deverão ser planejados para situações em que uma câmara de
superfície, conforme especificada no subitem 2.11.20 e pronta para operar, possa ser alcançada em menos de 1(uma)
hora, utilizado o meio de transporte disponível no local.
2.10.7.1 Caso a profundidade seja maior que 40,00m (quarenta metros) ou o tempo de descompressão maior que 20
(vinte) minutos, é obrigatória a presença no local do mergulho de uma câmara de superfície de conformidade com o
subitem 2.11.20.
2.10.8 Sempre que for necessário pressurizar ou descomprimir um mergulhador, um segundo homem deverá
acompanhá-lo no interior da câmara.
2.10.9 O uso de câmaras de compartimento único só será permitido, em emergência, para transporte de acidentado,
até o local onde houver instalada uma câmara de duplo compartimento.
2.10.10 Nas operações de mergulho em que for obrigatória a utilização de câmara de superfície, só poderá ser
iniciado o segundo mergulho após o término do período de observação do mergulho anterior, a menos que haja no
local, em disponibilidade, uma segunda câmara e pessoal suficiente para operá-la.
2.10.11 Durante o período de observação, as câmaras de superfície deverão estar desocupadas e prontas para
utilização, de modo a atender a uma possível necessidade de recompressão do mergulhador.
2.10.11.1 Durante o período de observação, o supervisor e demais integrantes da equipe, necessários para conduzir
uma recompressão, não deverão afastar-se do local.
2.10.13 Nas operações de mergulho discriminadas neste subitem deve ser observado o seguinte:
a) mergulho com equipamento autônomo a ar comprimido: profundidade máxima igual a 40m (quarenta) metros;
b) mergulho com equipamento a ar comprido suprido pela superfície: profundidade máxima igual a 50m
(cinqüenta) metros;
c) mergulho sem apoio de sino aberto: profundidade máxima igual a 50m (cinqüenta) metros;
d) mergulho de intervenção com mistura respiratória artificial (MRA) e apoiado por sino aberto: profundidade
máxima igual a 90m (noventa) metros;
e) mergulho de intervenção com mistura respiratória artificial (MRA) e apoiado por sino de mergulho:
profundidade máxima igual a 130m (cento e trinta) metros.
2.10.13.1 Nas profundidades de 120 (cento e vinte) metros a 130m (cento e trinta) metros só poderão ser realizados
mergulhos utilizando equipamentos e equipes que permitam a técnica de saturação.
2.10.13.2 As operações de mergulho, em profundidade superior a 130m (cento e trinta) metros, só poderão ser
realizadas quando utilizando técnicas de saturação.
281
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2.10.13.3 Em profundidade superior a 90m (noventa) metros, qualquer operação de mergulho só deverá ser realizada
com sino de mergulho em conjunto com câmara de superfície adotada de todos acessórios e equipamentos
auxiliares, ficando a profundidade limitada à pressão máxima de trabalho dessa câmara.
2.10.13.4 O tempo máximo submerso diário, em mergulhos utilizando ar comprimido, não deverá ser superior a 4
(quatro) horas, respeitando-se, ainda, os seguintes limites:
a) Mergulho com Equipamento Autônomo: o tempo de fundo deverá ser mantido dentro dos limites de mergulho
sem descompressão, definidos nas tabelas em anexo;
b) Mergulho com Equipamento Suprido da Superfície: o tempo de fundo deverá ser inferior aos limites definidos
nas tabelas de mergulhos excepcionais em anexo.
2.10.13.5 Utilizando mistura respiratória artificial (MRA) em mergulho de intervenção com sino aberto, o tempo de
permanência do mergulhador na água não poderá exceder a 160 minutos.
2.10.13.6 Utilizando mistura respiratória artificial (MRA) em mergulho de intervenção com sino de mergulho, o
tempo de fundo não poderá exceder de:
a) 90 minutos, para mergulhos até 90 metros;
b) 60 minutos, para mergulhos entre 90 a 120 metros de profundidade;
c) 30 minutos, para mergulhos entre 120 a 130 metros de profundidade.
2.10.13.7 Utilizando a técnica de saturação, o período máximo submerso para cada mergulhador, incluída a
permanência no interior do sino, não poderá exceder de 8 horas em cada período de 24 horas.
2.10.13.8 Utilizando a técnica de saturação, o período máximo de permanência sob pressão será de 28 dias e o
intervalo mínimo entre duas saturações será igual ao tempo de saturação, não podendo este intervalo ser inferior a
14 dias. O tempo total de permanência sob saturação num período de 12 meses consecutivos não poderá ser superior
a 120 dias.
2.10.14 Em mergulho a mais de 150 metros de profundidade, a mistura respiratória artificial (MRA) deverá ser
devidamente aquecida para suprimento ao mergulhador.
2.10.15 Só será permitido realizar mergulhos a partir de embarcações não-fundeadas, quando o supervisor de
mergulho julgar seguro este procedimento e medidas adequadas forem tomadas para resguardar a integridade física
do mergulhador protegendo-o contra os sistemas de propulsão, fluxo de água e possíveis obstáculos.
2.10.15.1 Estes mergulhos só serão permitidos se realizados à luz do dia, exceto quando a partir de embarcação de
posicionamento dinâmico aprovada pela Diretoria de Portos e Costas (DPC), para esse tipo de operação.
2.10.16 Qualquer equipamento elétrico utilizado em submersão deverá ser dotado de dispositivo de segurança que
impeça a presença de tensões ou correntes elevadas, que possam ameaçar a integridade física do mergulhador, em
caso de mau funcionamento.
2.10.17 O supervisor de mergulho não poderá manter nenhum mergulhador submerso ou sob condição hiperbárica
contra a sua vontade, exceto quando for necessária a complementação de uma descompressão ou em caso de
tratamento hiperbárico.
2.10.17.1 O mergulhador que se recusar a iniciar o mergulho ou permanecer sob condição hiperbárica, sem motivos
justificáveis, será passível de sanções de conformidade com a legislação pertinente.
2.10.18 Qualquer operação de mergulho deverá ser interrompida ou cancelada pelo supervisor de mergulho, quando
as condições de segurança não permitirem a execução ou continuidade do trabalho.
2.10.19 A distância percorrida pelo mergulhador entre o sino de mergulho e o local de efetivo trabalho só poderá
exceder a 33 metros em situações especiais, se atendidas as seguintes exigências:
a) não houver outra alternativa para a realização da operação de mergulho sem a utilização desse excesso. Neste
caso, será o Contratante o responsável pela determinação do uso de umbilical para atender a distância superior a
33 metros, ouvidos o supervisor de mergulho e o comandante ou responsável pela plataforma de mergulho.
b) a operação de mergulho for realizada à luz do dia;
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c) o percurso entre o sino de mergulho e o local de efetivo trabalho submerso for previamente inspecionado por
uma câmara de TV submarina;
d) for estendido um cabo-guia entre o sino de mergulho e o local de trabalho submerso por um veículo de controle
remoto ou pelo primeiro mergulhador;
e) a distância percorrida pelo mergulhador não exceder a 60 metros;
f) forem utilizadas garrafas de emergência suficientes para garantir o retorno do mergulhador ao sino de mergulho,
tomando-se como base de consumo respiratório 60 litros/minuto, na profundidade considerada, com autonomia
de 3 (três) minutos;
g) for utilizado um sistema com, no mínimo, 2 alternativas de fornecimento de gás, aquecimento e comunicações;
h) for utilizado umbilical de flutuabilidade neutra.
2.10.19.1 Caso as condições de visibilidade não permitam a completa visão do trajeto do mergulhador por uma
câmara de TV fixa, será obrigatório o uso de câmara instalada em veículo autopropulsável com controle remoto.
2.10.19.2 Os mergulhadores, para utilizarem umbilical para distâncias superiores a 33 (trinta e três) metros deverão
receber treinamento prévio de resgate e retorno ao sino em situação de emergência, devidamente registrado no Livro
Registro do Mergulhador (LRM).
2.10.20 Nenhuma operação de mergulho poderá ser realizada sem ter havido uma revisão no sistema e equipamento
com antecedência não-superior a 12 (doze) horas.
2.10.21 Todos os integrantes das equipes de mergulho, especialmente os supervisores, deverão tomar as devidas
precauções, relativas à segurança das operações, no tocante ao planejamento, preparação, execução e procedimentos
de emergência, conforme discriminado a seguir:
I - Quanto ao Planejamento:
a) condições meteorológicas;
b) condições de mar;
c) movimentação de embarcações;
d) perigos submarinos, incluindo ralos, bombas de sucção ou locais onde a diferença de pressão
hidrostática possa criar uma situação de perigo para os mergulhadores;
e) profundidade e tipo de operação a ser executada;
f) adequação dos equipamentos;
g) disponibilidade e qualificação do pessoal;
h) exposição a quedas da pressão atmosférica causadas por transporte aéreo, após o mergulho;
i) operações de mergulho simultâneas.
II - Quanto à Preparação:
a) obtenção, junto aos responsáveis, pela condução de quaisquer atividades que, na área, possam interferir
com a operação, de informações que possam interessar à sua segurança;
b) seleção dos equipamentos e misturas respiratórias;
c) verificação dos sistemas e equipamentos;
d) distribuição das tarefas entre os membros da equipe;
e) habilitação dos mergulhadores para a realização do trabalho;
f) procedimentos de sinalização;
g) precauções contra possíveis perigos no local de trabalho.
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c) suprimento e composição adequada das misturas respiratórias;
d) locais de onde poderá ser conduzida a operação;
e) operações relacionadas com câmaras de compressão submersíveis;
f) identificação e características dos locais de trabalho;
g) utilização de ferramentas e outros equipamentos pelos mergulhadores;
h) limites de profundidade e tempo de trabalho;
i) descida, subida e resgate da câmara de compressão submersível e dos mergulhadores;
j) tabelas de descompressão, inclusive as de tratamento e de correção;
l) controle das alterações das condições iniciais;
m) período de observação;
n) manutenção dos registros de mergulho.
2.11.1 Os sistemas e equipamentos deverão ser instalados em local adequado, de forma a não prejudicar as
condições de segurança das operações.
2.11.2 Os equipamentos de mergulho utilizados nas operações de mergulho deverão possuir certificado de
aprovação fornecido ou homologado pela Diretoria de Portos e Costas (DPC).
Testes
De Vazamento De Ruptura
Equipamentos
Câmaras
2 anos 5 anos
Hiperbáricas
Reservatório de
5 anos 5 anos
Gases não Submerso
Reservatório de
2 anos 5 anos
Gases Submerso
Equipamentos com pressão de
2 anos 2 anos
trabalho superior a 500 mbar
2.11.5 A pressão do teste de ruptura dos equipamentos deverá ser igual a 1,5 vezes a pressão máxima de trabalho
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para a qual foram projetados.
2.11.6 Preferencialmente, serão utilizados testes hidrostáticos, contudo, em caso de impossibilidade, poderão ser
realizados testes pneumáticos, quando suficientes precauções forem tomadas para a segurança das pessoas, no caso
de falha estrutural do equipamento.
2.11.7 Os sistemas e equipamentos deverão incluir um meio de fornecer aos mergulhadores mistura respiratória
adequada (incluindo um suprimento de reserva para o caso de uma emergência ou para uma recompressão
terapêutica) em volume, temperatura e pressão capazes de permitir esforço físico vigoroso e prolongado durante a
operação.
2.11.8 Todos os equipamentos que funcionem com reciclagem de mistura respiratória deverão ser previamente
certificados por uma entidade reconhecida e aprovada pela Diretoria de Portos e Costas - DPC, quanto à sua
capacidade de fornecer misturas respiratórias nos padrões exigidos e em quantidade suficiente.
2.11.9 Todos os compressores de misturas respiratórias, especialmente os de ar, deverão ser instalados de maneira
que não exista o risco de que aspirem gases da descarga do seu próprio motor ou de ambientes onde exista qualquer
possibilidade de contaminação (praças de máquinas, porões, etc.).
2.11.10 Todos os reservatórios de gases deverão ter dispositivos de segurança que operem à pressão máxima de
trabalho.
2.11.11 Os gases ou misturas respiratórias, fornecidos em reservatórios, para as operações de mergulho, só poderão
ser utilizados se acompanhados das seguintes especificações:
a) percentual dos elementos constituintes;
b) grau de pureza;
c) tipo de análise realizada;
d) nome e assinatura do responsável pela análise
2.11.12 As Misturas Respiratórias Artificiais deverão ser analisadas no local das operações, quanto aos seus
percentuais de oxigênio, e ter, indelevelmente, marcados os seus reservatórios, de forma legível, com o nome e a
composição de seu conteúdo.
2.11.13 A equipe de mergulho deverá ter, sempre, condições de analisar, no local da operação, as Misturas
Respiratórias Artificiais empregadas, quanto ao percentual de:
a) oxigênio;
b) gás carbônico;
c) monóxido de carbono.
2.11.14 Só poderá ser realizada uma operação de mergulho se houver disponível, no local, uma quantidade de gases,
no mínimo, igual a 3 (três) vezes a necessária à pressurização das câmaras hiperbáricas, na pressão da profundidade
máxima de trabalho, durante uma operação normal.
2.11.14.1 Nos equipamentos que dispuserem de sistema de reciclagem, a quantidade de gases poderá ser apenas 2/3
(dois terços) da exigida no subitem 2.11.14.
2.11.15 Todos os indicadores de pressão, profundidade ou equivalente, deverão ser construídos de forma a não
serem afetados pelas condições ambientes, exceto aqueles projetados para tal.
2.11.16 Todos os instrumentos de controle, indicadores e outros acessórios deverão ser indelével e legivelmente
marcados, em língua portuguesa, quanto à sua função.
2.11.17 Todos os sistemas e equipamentos deverão ter manutenção permanente de forma a assegurar seu
funcionamento perfeito, quando em utilização.
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I. a natureza das operações apresentar inconvenientes ao seu uso, sendo, neste caso, utilizado um sistema
alternativo para manter a segurança dos mergulhadores;
II. a profundidade de trabalho for inferior a 30,00m (trinta metros) e um dos mergulhadores submersos já a
estiver usando.
c) nas operações utilizando sino de mergulho, meios de registrar em fita magnética todas as intercomunicações
efetuadas durante a pressurização, desde o seu início, até o retorno dos mergulhadores à superfície ou a entrada
dos mesmos numa câmara de superfície em condições normais;
d) sistema de intercomunicação, entre os mergulhadores e o supervisor da operação, em trabalhos em
profundidades superiores a 30,00m (trinta metros), exceto quando a técnica empregada seja a de mergulho
autônomo.
e) profundímetro, que permita leitura na superfície, em operações em profundidades superiores a 12 (doze) metros,
exceto quando utilizado equipamento autônomo;
f) sistema e equipamento para permitir, com segurança, a entrada e saída dos mergulhadores da água;
g) sistema de iluminação, normal e de emergência que durante o mergulho noturno seja capaz de iluminar
adequadamente o local de controle e a superfície da água, exceto quando a natureza das operações contra-
indicarem seu uso;
h) equipamento individual, de uso obrigatório, composto de:
I. roupa apropriada para cada tipo de mergulho;
II. suprimento de mistura respiratória de reserva, para o caso de emergência, a partir de 20 (vinte) metros de
profundidade;
III. relógio, quando em mergulhos autônomos;
IV. faca;
V. controle de flutuabilidade individual, para trabalhos em profundidade maior do que 12 (doze) metros ou em
condições perigosas, exceto em profundidades superiores a 50 (cinqüenta) metros;
VI. luvas de proteção, exceto quando as condições não impuserem seu uso;
VII. tabelas de descompressão impermeabilizadas, de modo a permitir sua utilização em operações de mergulho
com equipamentos autônomos;
VIII. colete inflável de mergulho, profundímetro, tubo respirador, máscara, nadadeiras e lastro adequado, quando
a técnica empregada for de mergulho autônomo;
IX. lanterna, para mergulhos noturnos ou em locais escuros.
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IV. com estojo de primeiros socorros, contendo medicamentos adequados para o tratamento de acidentes
típicos e as instruções para sua aplicação, na ausência do médico;
V. com sistema de iluminação normal e de emergência, em todos os seus compartimentos;
VI. com ferramentas adequadas para atender a uma possível emergência;
VII. com tabelas de descompressão adequadas, bem como regras para procedimentos em emergência;
VIII. nos mergulhos com misturas respiratórias artificiais, com analisador da pressão parcial ou de percentagem
de oxigênio;
IX. nos mergulhos com misturas respiratórias artificiais, com equipamento automático que registre, gráfica e
cronologicamente, as variações da pressão interna, desde o início da pressurização até o término da
descompressão ou tratamento hiperbárico.
2.11.20.1 Nos mergulhos com ar comprimido, quando a descompressão não exceder a 2 (duas) horas, ou nos casos
em que seja necessário o tratamento hiperbárico, será permitida a utilização de câmaras com diâmetro mínimo de
1,20m (um metro e vinte centímetros).
2.11.20.2 Ficam dispensados das exigências dos subitens 2.11.19 e 2.11.20 as câmaras destinadas, exclusivamente, a
transporte em condições de emergência.
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emergência, a qualquer câmara de superfície;
II. com um sistema de içamento principal e outro secundário, capazes de içar o sino até a superfície da água;
III. com recursos que os mantenham em posição adequada, evitando, tanto quanto possível, movimentos
laterais, verticais ou rotacionais excessivos;
IV. com umbilical, no qual esteja incorporada uma linha de suprimento, independente da principal, capaz de
controlar a pressurização e descompressão a partir da superfície;
V. com indicadores da profundidade externa;
VI. com sistema de proteção térmica e com suprimento externo de reserva de oxigênio, que permita a
sobrevivência autônoma de seus ocupantes por um período mínimo de 24 (vinte e quatro) horas;
VII. com reserva de Mistura Respiratória Artificial, para ser utilizada exclusivamente em casos de emergência;
VIII. com analisador da pressão parcial de gás carbônico;
IX. com equipamento apropriado para permitir que um mergulhador inconsciente seja içado para o seu interior
pelo mergulhador que ali permanece;
X. com dispositivo que permita sua fácil localização, para resgate, em caso de emergência.
2.12.1.1 Os registros das intercomunicações só poderão ser destruídos 48 (quarenta e oito) horas após o término da
operação de mergulho e caso não tenha havido nenhum acidente, situação de risco ou particularidade relevante, que,
nestes casos, serão registradas no ROM.
2.12.2 O Livro de Registro do Mergulhador (LRM) será aprovado pela Diretoria de Portos e Costas (DPC), devendo
dele constar, além dos dados pessoais do mergulhador e do registro dos exames médicos periódicos:
a) o nome e endereço do empregador;
b) a data;
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c) o nome ou outra designação da embarcação ou plataforma de mergulho de onde é conduzida a operação de
mergulho e sua localização;
d) o nome do supervisor de mergulho;
e) a máxima profundidade atingida em cada mergulho;
f) para cada mergulho, a hora em que deixou e chegou à superfície e o respectivo tempo de fundo;
g) quando o mergulho incluir um tempo numa câmara hiperbárica, detalhes de qualquer tempo dispendido fora da
câmara, a uma pressão diferente;
h) o tipo de equipamento empregado e, quando for o caso, a composição da Mistura Respiratória Artificial
utilizada;
i) o trabalho realizado em cada mergulho, mencionando o ferramental utilizado;
j) as tabelas de descompressão seguidas em cada mergulho;
l) qualquer tipo de acidente ou lesão sofrida, bem como a ocorrência de doença descompressiva ou outros males;
m) qualquer outro elemento de importância para sua saúde ou integridade física.
2.13.1 As tabelas empregadas em todas as operações de mergulho onde o ar comprimido seja utilizado como
suprimento respiratório, inclusive as de tratamento, serão as constantes do Anexo C.
2.13.1.1 Outras tabelas poderão ser empregadas, desde que devidamente homologadas pela Diretoria de Portos e
Costas - DPC.
2.13.2 As tabelas referentes à utilização de Misturas Respiratórias Artificiais só poderão ser aplicadas quando
homologadas pela Diretoria de Portos e Costas (DPC).
2.14.1 O trabalho submerso ou sob pressão somente será permitido a trabalhadores com idade mínima de 18
(dezoito) anos.
2.14.3 O descumprimento ao disposto no item 2 - Trabalhos Submersos caracterizará o grave e iminente risco para
os fins e efeitos previstos na NR-3.
ANEXO “A”
I - IDADE
O trabalho submerso ou sob pressão somente será permitido a trabalhadores com idade mínima de 18 (dezoito) anos.
II - ANAMNESE
Inabilita o candidato à atividade de mergulho a ocorrência ou constatação de patologias referentes a: epilepsia,
meningite, tuberculose, asma e qualquer doença pulmonar crônica; sinusites crônicas ou repetidas; otite média e
otite externa crônica; doença incapacitante do aparelho locomotor; distúrbios gastrointestinais crônicos ou repetidos;
alcoolismo crônico e sífilis (salvo quando convenientemente tratada e sem a persistência de nenhum sintoma
conseqüente); outras a critério médico.
2. APARELHO CIRCULATÓRIO
A integridade do aparelho circulatório será verificada pelo exame clínico, radiológico e eletrocardiográfico; a
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pressão arterial sistólica não deverá exceder a 145 mm/Hg e a diastólica a 90mm/Hg, sem nenhuma repercussão
hemodinâmica. As perturbações da circulação venosa periférica (varizes e hemorróidas) acarretam a inaptidão.
3. APARELHO RESPIRATÓRIO
Será verificada a integridade clínica e radiológica do aparelho respiratório:
a) Integridade anatômica da caixa torácica;
b) Atenção especial deve ser dada à possibilidade de tuberculose e outras doenças pulmonares pelo emprego de
telerradiografia e reação tuberculínica, quando indicada:
c) Doença pulmonar ou outra qualquer condição mórbida que dificulte a ventilação pulmonar deve ser causa de
inaptidão;
d) Incapacitam os candidatos doenças inflamatórias crônicas, tais como: tuberculose, histoplasmose,
bronquiectasia, asma brônquica, enfisema, pneumotórax, paquipleuriz e seqüela de processo cirúrgico torácico.
4. APARELHO DIGESTIVO
Será verificada a integridade anatômica e funcional do aparelho digestivo e de seus anexos:
a) candidatos com manifestação de colite, úlcera péptica, prisão de ventre, diarréia crônica, perfuração do trato
gastrointestinal ou hemorragia digestiva serão inabilitados;
b) dentes: os candidatos devem possuir número suficiente de dentes, naturais ou artificiais e boa oclusão, que
assegurem mastigação satisfatória. Doenças da cavidade oral, dentes cariados ou comprometidos por focos de
infecção podem também ser causas de inaptidão.
As próteses deverão ser fixas, de preferência. Próteses removíveis, tipo de grampos, poderão ser aceitas desde que
não interfiram com o uso efetivo dos equipamentos autônomos (válvula reguladora, respirador) e dependentes (tipo
narguilé). Os candidatos, quando portadores desse tipo de prótese, devem ser orientados para removê-la quando em
atividades de mergulho.
5. APARELHO GÊNITO-URINÁRIO
As doenças geniturinárias, crônicas ou recorrentes, bem como as doenças venéreas, ativas ou repetidas, inabilitam o
candidato.
6. SISTEMA ENDÓCRINO
As perturbações do metabolismo, da nutrição ou das funções endócrinas são incapacitantes.
IV - EXAME OFTALMO-OTORRINO-LARINGOLÓGICO
a) Deve ser verificada a ausência de doenças agudas ou crônicas em ambos os olhos;
b) Acuidade visual: é exigido 20/30 de visão em ambos os olhos corrigível para 20/20;
c) Senso cromático: são incapacitantes as discromatopsias de grau acentuado;
d) A audição deve ser normal em ambos os ouvidos. Doenças agudas ou crônicas do conduto auditivo externo, da
membrana timpânica, do ouvido médio ou interno, inabilitam o candidato. As trompas de Eustáquio deverão
estar, obrigatoriamente, permeáveis e livres para equilíbrio da pressão, durante as variações barométricas nos
mergulhos;
e) As obstruções à respiração e as sinusites crônicas são causas de inabilitação. As amígdalas com inflamações
crônicas, bem como todos os obstáculos nasofaringeanos que dificultam a ventilação adequada, devem inabilitar
os candidatos.
V - EXAME NEURO-PSIQUIÁTRICO
Será verificada a integridade anatômica e funcional do sistema nervoso:
a) a natureza especial do trabalho de mergulho requer avaliação cuidadosa dos ajustamentos nos planos emocional,
social e intelectual dos candidatos;
b) história pregressa de distúrbios neuropsíquicos ou de moléstia orgânica do sistema nervoso, epilepsia, ou pós-
traumática, inabilitam os candidatos;
c) tendências neuróticas, imaturidade ou instabilidade emocional, manifestações anti-sociais, desajustamentos ou
inadaptações inabilitam os candidatos.
VI - EXAMES COMPLEMENTARES
Serão exigidos os seguintes exames complementares:
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1. Telerradiografia do tórax (AP);
2. Eletrocardiograma basal;
3. Eletroencefalograma;
4. Urina: elementos anormais e sedimentoscopia;
5. Fezes: protozooscopia e ovohelmintoscopia;
6. Sangue: sorologia para lues, dosagem de glicose, hemograma completo, grupo sangüíneo e fator Rh;
7. Radiografia das articulações escapuloumerais, coxofemorais e dos joelhos (AP);
8. Audiometria.
ANEXO “B”
Os critérios psicofísicos para controle do pessoal em atividade de mergulho são os mesmos prescritos no Anexo A,
com as seguintes modificações:
I - IDADE
Todos os mergulhadores que permaneçam em atividade deverão ser submetidos a exames médicos periódicos.
II - ANAMNESE
A história de qualquer doença constatada após a última inspeção será meticulosamente averiguada, principalmente
as doenças neuropsiquiátricas, otorrinolaringológicas, pulmonares e cardíacas, advindas ou não de acidentes de
mergulho.
2. APARELHO CIRCULATÓRIO
a) a evidência de lesão orgânica ou de distúrbio funcional do coração será causa de inaptidão;
b) as pressões sistólica e diastólica não devem exceder 150 e 95 mm/Hg, respectivamente.
3. APARELHO RESPIRATÓRIO
Qualquer lesão pulmonar, advinda ou não de um acidente de mergulho, é incapacitante.
291
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4. APARELHO DIGESTIVO
Mesmos critérios constantes do Anexo A
5. APARELHO GÊNITO-URINÁRIO
Mesmos critérios constantes do Anexo A
6. SISTEMA ENDÓCRINO
As perturbações do metabolismo, da nutrição ou das funções endócrinas acarretam uma incapacidade temporária; a
diabetes caracterizada é motivo de inaptidão.
IV - EXAME OFTALMO-OTORRINO-LARINGOLÓGICO
Os Mesmos critérios do Anexo A com a seguinte alteração: acuidade visual: 20/40 de visão em ambos os olhos,
corrigível para 20/20.
V - EXAME NEURO-PSIQUIÁTRICO
Os mesmos critérios do Anexo A. Dar atenção a um passado de embolia traumática pelo ar ou doença descompressiva,
forma neurológica, que tenha deixado seqüelas neuropsiquiátricas.
VI - EXAMES COMPLEMENTARES
1. Telerradiografia do tórax (AP);
2. Urina: elementos normais e sedimentoscopia;
3. Fezes: protozooscopia e ovohelmintoscopia;
4. Sangue: sorologia para lues, hemograma completo, glicose;
5. ECG basal;
6. Audiometria, caso julgar necessário;
7. Radiografia das articulações escapuloumerais, coxofemorais e dos joelhos, caso julgar necessário;
8. Quaisquer outros exames (ex. ecocardiograma, cicloergometria, etc.) poderão ser solicitados a critério do médico
responsável pelo exame de saúde do mergulhador.
ANEXO “C”
TABELAS DE DESCOMPRESSÃO
1.1 - PROFUNDIDADE - significa a profundidade máxima, medida em metros, atingida pelo mergulhador durante
o mergulho.
1.2 - TEMPO DE FUNDO - é o tempo total corrido desde o início do mergulho, quando se deixa a superfície, até o
início da subida quando termina o mergulho, medido em minutos.
1.3 - TEMPO PARA PRIMEIRA PARADA - é o tempo decorrido desde quando o mergulhador deixa a
profundidade máxima até atingir a profundidade da primeira parada, considerando uma velocidade de subida de 18
(dezoito) metros por minuto.
1.5 - MERGULHO SIMPLES - é qualquer mergulho realizado após um período de tempo maior que 12 (doze) horas
de outro mergulho.
1.6 - NITROGÊNIO RESIDUAL - é o gás nitrogênio que ainda permanece nos tecidos do mergulhador após o
mesmo ter chegado à superfície.
1.7 - TEMPO DE NITROGÊNIO RESIDUAL - é a quantidade de tempo em minutos que precisa ser adicionado ao
tempo de fundo de um mergulho repetitivo para compensar o nitrogênio residual de um mergulho prévio.
1.8 - MERGULHO REPETITIVO - é qualquer mergulho realizado antes de decorridas 12 (doze) horas do término
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de outro.
1.9 - DESIGNAÇÃO DO GRUPO REPETITIVO - é a letra a qual relaciona diretamente o total de nitrogênio
residual de um mergulho com outro a ser realizado num período de tempo menor que 12 (doze) horas.
1.10 - MERGULHO REPETITIVO SIMPLES - é um mergulho no qual o tempo de fundo usado para selecionar a
tabela de descompressão é a soma do tempo de nitrogênio residual mais o tempo de fundo do mergulho posterior.
2.1 - Para dar início à descompressão, utilizar a tabela com a profundidade exata ou a próxima maior profundidade
alcançada durante o mergulho.
Exemplo: Profundidade máxima = 12,5 metros.
Selecione a tabela de 15 metros.
2.2 - Para dar início à descompressão, utilizar a tabela com o tempo de fundo exato ou com o próximo maior.
Exemplo: Tempo de fundo = 112 minutos.
Selecione 120 minutos.
2.3 - Nunca tente interpolar tempos ou profundidades entre os valores indicados nas tabelas.
2.4 - Procure sempre seguir a velocidade de subida indicada: 18 (dezoito) metros por minuto.
2.5 - Não inclua o tempo de subida entre as paradas para descompressão no tempo indicado para as paradas.
TEMPO
GRUPO
PROFUN- TEMPO DE TEMPO P/ TOTAL
PARADAS P/ DESCOMPRESSÃO (MINUTOS) REPETIT
DIDADE FUNDO 1ª PARADA P/SUBIDA
IVO
(METROS) (MINUTOS) (MIN. SEG.) (MIN. SEG.)
33m 30m 27m 24m 21m 18m 15m 12m 9m 6m 3m
200 0 0:40 *
210 0:30 2 2:40 N
230 0:30 7 7:40 N
250 0:30 11 11:40 O
12 270 0:30 15 15:40 O
(40 pés) 300 0:30 19 19:40 Z
360 0:30 23 23:40 **
480 0:30 41 4l:40 **
720 0:30 69 69:40 **
100 0 0:50 *
110 0:40 3 3:50 L
120 0:40 5 5:50 M
140 0:40 10 10:50 M
15 160 0:40 21 21:50 N
(50 pés) 180 0:40 29 29:50 O
200 0:40 35 35:50 O
220 0:40 40 40:50 Z
240 0:40 47 47:50 Z
60 0 1:00 *
70 0:50 2 3:00 K
80 0:50 7 8:00 L
100 0:50 14 15:00 M
120 0:50 26 27:00 N
140 0:50 39 40:00 O
18 160 0:50 48 49:00 Z
(60 pés) 180 0:50 56 57:00 Z
293
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200 0:40 1 69 71:00 Z
240 0:40 2 79 82:00 **
360 0:40 20 119 140:00 **
480 0:40 44 148 193:00 **
720 0:40 78 187 266:00 **
50 0 1:10 *
60 l:00 8 9:10 K
70 l:00 14 15:10 L
80 l:00 18 19:10 M
90 l:00 23 24:10 N
100 l:00 33 34:10 N
21 110 0:50 2 41 44:10 O
(70 pés) 120 0:50 4 47 52:10 O
130 0:50 6 52 59:10 O
140 0:50 8 56 65:10 Z
150 0:50 9 61 71:10 Z
160 0:50 13 72 86:10 Z
170 0:50 19 79 99:10 Z
(*) Consulte a Tabela de Limites sem Descompressão.
(**) Não deverá ser permitido nenhum mergulho repetitivo após mergulhos excepcionais.
30 0 1:30 *
40 1:20 7 8:30 J
50 1:20 18 19:30 L
60 1:20 25 26:30 M
70 1:10 7 30 38:30 N
27 80 1:10 13 40 54:30 N
(90 pés) 90 1:10 18 48 67:30 O
100 1:10 21 54 76:30 Z
110 1:10 24 61 86:30 Z
120 1:10 32 68 101:30 Z
130 1:00 5 36 74 116:30 Z
25 0 1:40 *
30 1:30 3 4:40 I
40 1:30 15 16:40 K
50 1:20 2 24 27:40 L
60 1:20 9 28 38:40 N
70 1:20 17 39 57:40 O
294
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80 1:20 23 48 72:40 O
30 90 1:10 3 23 57 84:40 Z
(100 pés) 100 1:10 7 23 66 97:40 Z
110 1:10 10 34 72 117:40 Z
120 1:10 12 41 78 132:40 Z
180 1:00 1 29 53 118 202:40 **
240 1:00 14 42 84 142 283:40 **
360 0:50 2 42 73 111 187 416:40 **
480 0:50 21 61 91 142 187 503:40 **
720 0:50 55 106 122 142 187 613:40 **
(*) Consulte a Tabela de Limites sem Descompressão.
(**) Não deverá ser permitido nenhum mergulho repetitivo após mergulhos excepcionais.
15 0 2:00 *
20 1:50 2 4:00 H
25 1:50 6 8:00 I
30 1:50 14 16:00 J
40 1:40 5 25 32:00 L
50 1:40 15 31 48:00 N
60 1:30 2 22 45 71:00 O
36 70 1:30 9 23 55 89:00 O
(120 pés) 80 1:30 15 27 63 107:00 Z
90 1:30 19 37 74 132:00 Z
100 1:30 23 45 80 150:00 Z
120 1:20 10 19 47 98 176:00 **
180 1:10 5 27 37 76 137 284:00 **
240 1:10 23 35 60 97 179 396:00 **
360 1:00 18 45 64 93 142 187 551:00 **
480 0:50 3 41 64 93 122 142 187 654:00 **
720 0:50 32 74 100 114 122 142 187 773:00 **
10 0 2:10 *
15 2:00 1 3:10 F
20 2:00 4 6:10 H
25 2:00 10 12:10 J
30 1:50 3 18 23:10 M
39 40 1:50 10 25 37:10 N
(130 pés) 50 1:40 3 21 37 63:10 O
60 1:40 9 23 52 86:10 Z
70 1:40 16 24 61 103:10 Z
80 1:30 3 19 35 72 131:10 Z
90 1:30 8 19 45 80 154:10 Z
295
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TABELA PADRÃO DE DESCOMPRESSÃO COM AR*
Tempo Total
Profun- Tempo de Tempo p/ 1ª
Paradas p/ Descompressão (minutos) p/Subida Grupo
didade Fundo Parada
(min:seg) Repetitivo
(metros) (minutos) (min:seg)
33m 30m 27m 24m 21m 18m 15m 12m 9m 6m 3m
10 0 2:20 *
15 2:10 4:20 G
20 2:10 6 8:20 I
25 2:00 2 14 18:20 J
30 2:00 5 21 28:20 K
40 1:50 2 16 26 46:20 N
50 1:50 6 24 44 76:20 O
60 1:50 16 23 56 97:20 Z
42 70 1:40 4 19 32 68 125:20 Z
(140 pés) 80 1:40 10 23 41 79 155:20 Z
90 1:30 2 14 18 42 88 166:20 **
120 1:30 12 14 36 56 120 240:20 **
180 1:20 10 26 32 54 94 168 386:20 **
240 1:10 8 28 34 50 78 124 187 511:20 **
360 1:00 9 32 42 64 84 122 142 187 684:20 **
480 1:00 31 44 59 100 114 122 142 187 801:20 **
720 0:50 16 56 88 97 100 114 122 142 187 924:20 **
5 0 2:30 C
10 2:20 1 3:30 E
15 2:20 3 5:30 G
20 2:10 2 7 11:30 H
45 25 2:10 4 17 23:30 K
(150 pés) 30 2:10 8 24 34:30 L
40 2:00 5 19 33 59:30 N
50 2:00 12 23 51 88:30 O
60 1:50 3 19 26 62 112:30 Z
70 1:50 11 19 39 75 146:30 Z
80 1:40 1 17 19 50 84 173:30 Z
5 0 2:40 D
10 2:30 1 3:40 F
15 2:20 1 4 7:40 H
20 2:20 3 11 16:40 J
48 25 2:20 7 20 29:40 K
(160 pés) 30 2:10 2 11 25 40:40 M
40 2:10 7 23 39 71:40 N
50 2:00 2 16 23 55 98:40 Z
60 2:00 9 19 33 69 132:40 Z
70 1:50 1 17 22 44 80 166:40 **
296
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51 50 2:10 5 18 23 61 109:50 Z
(170 pés) 60 2:00 2 15 22 37 74 152:50 Z
70 2:00 8 17 19 51 86 183:50 **
90 1:50 12 12 14 34 52 120 246:50 **
120 1:30 2 10 12 18 32 42 82 156 356:50 **
180 1:20 4 10 22 28 34 50 78 120 187 535:50 **
240 1:20 18 24 30 42 50 70 116 142 187 681:50 **
360 1:10 22 34 40 52 60 98 114 122 142 187 873:50 **
480 1:00 14 40 42 56 91 97 100 114 122 142 187 1007:50 **
54 5 0 3:00 D
(180 pés) 10 2:50 3 6:00 F
15 2:40 3 6 12:00 I
20 2:30 1 5 17 26:00 K
25 2:30 3 10 24 40:00 L
30 2:30 6 17 27 53:00 N
40 2:20 3 14 23 50 93:00 O
50 2:10 2 9 19 30 65 128:00 Z
60 2:10 5 16 19 44 81 168:00 Z
57 5 0 3:10 D
(190 pés) 10 2:50 1 3 7:10 G
15 2:50 4 7 14:10 I
20 2:40 2 6 20 31:10 K
25 2:40 5 11 25 44:10 M
30 2:30 1 8 19 32 63:10 N
40 2:30 8 14 23 55 103:10 O
50 2:20 4 13 22 33 72 147:10 **
60 2:20 10 17 19 50 84 183:10 **
(**) Não deverá ser permitido nenhum mergulho repetitivo após mergulhos excepcionais.
5 3:20 1 4:30
10 3:10 2 4 9:30
15 3:00 1 5 13 22:30
63 20 3:00 4 10 23 40:30
(**) 25 2:50 2 7 17 27 56:30
30 2:50 4 9 24 41 81:30
40 2:40 4 9 19 26 63 124:30
50 2:30 1 9 17 19 45 80 174:30
5 3:30 2 5:40
10 3:20 2 5 10:40
15 3:10 2 5 16 26:40
297
www.concurseirosnota10.com.br
66 20 3:00 1 3 11 24 42:40
(**) 25 3:00 3 8 19 33 66:40
30 2:50 1 7 10 23 47 91:40
40 2:50 6 12 22 29 68 140:40
50 2:40 3 12 17 18 51 86 190:40
5 3:40 2 5:50
10 3:20 1 2 6 12:50
15 3:20 3 6 18 30:50
69 20 3:10 2 5 12 26 48:50
(**) 25 3:10 4 8 22 37 74:50
30 3:00 2 8 12 23 51 99:50
40 2:50 1 7 15 22 34 74 156:50
50 2:50 5 14 16 24 51 89 202:50
5 3:50 2 6:00
10 3:30 1 3 6 14:00
72 15 3:30 4 6 21 35:00
(**) 20 3:20 3 6 15 25 53:00
25 3:10 1 4 9 24 40 82:00
30 3:10 4 8 15 22 56 109:00
40 3:00 3 7 17 22 39 75 167:00
50 2:50 1 8 15 16 29 51 94 218:00
5 1 2 7:10
10 3:50 1 4 7 16:10
15 3:40 1 4 7 22 38:10
75 20 3:30 4 7 17 27 59:10
(**) 25 3:20 2 7 10 24 45 92:10
30 3:20 6 7 17 23 59 116:10
40 3:10 5 9 17 19 45 79 178:10
60 2:40 4 10 10 10 12 22 36 64 126 298:10
90 2:10 8 10 10 10 10 10 28 28 44 68 98 186 514:10
(**) Não deverá ser permitido nenhum mergulho repetitivo após mergulhos excepcionais.
5 4:10 1 3 8:30
10 4:00 2 5 11 22:30
81 15 3:50 3 4 11 24 46:30
(**) 20 3:40 2 3 9 21 35 74:30
25 3:30 2 3 8 13 23 53 106:30
30 3:30 3 6 12 22 27 64 138:30
40 3:20 5 6 11 17 22 51 88 204:30
5 4:20 2 2 8:40
10 4:00 1 2 5 13 25:40
84 15 3:50 1 3 4 11 26 49:40
(**) 20 3:50 3 4 8 23 39 81:40
25 3:40 2 5 7 16 23 56 113:40
30 3:30 1 3 7 13 22 30 70 150:40
298
www.concurseirosnota10.com.br
40 3:20 1 6 6 13 17 27 51 93 218:40
5 4:30 2 3 9:50
10 4:10 1 3 5 16 29:50
87 15 4:00 1 3 6 12 26 52:50
(**) 20 4:00 3 7 9 23 43 89:50
25 3:50 1 3 5 8 17 23 60 120:50
30 3:40 1 5 6 15 22 36 72 162:50
40 3:30 3 5 7 15 16 32 51 95 228:50
5 4:40 3 3 11:00
10 4:20 1 3 6 17 32:00
15 4:10 2 3 6 15 26 57:00
90 20 4:00 2 3 7 10 23 47 97:00
(**) 25 3:50 1 3 6 8 19 26 61 129:00
30 3:50 2 5 7 17 22 39 75 172:00
40 3:40 4 6 9 15 17 34 51 90 231:00
60 3:00 4 10 10 10 10 10 14 28 32 50 90 187 460:00
(**) Não deverá ser permitido nenhum mergulho repetitivo após mergulhos excepcionais.
15m
12m
9m
6m
3m
75 120 01:50 5 10 10 10 10 16 24 24 36 48 64 94 142 187 684:10
(**) 180 01:30 4 8 8 10 22 24 24 32 42 44 60 84 114 122 142 187 931:10
240 01:30 9 14 21 22 22 40 40 42 56 76 98 100 114 122 142 187 1.109:10
(**) Não deverá ser permitido nenhum mergulho repetitivo após mergulhos excepcionais
299
www.concurseirosnota10.com.br
39 10 5 8 10
42 10 5 7 10
45 5 5
48 5 5
51 5 5
54 5 5
57 5 5
300
www.concurseirosnota10.com.br
TABELA DE NITROGÊNIO RESIDUAL PARA MERGULHOS A 0:10
REPETITIVOS COM AR
12:00*
B 0:10 2:11
2:10 12:00*
C 0:10 1:40 2:50
1:39 2:49 12:00*
D 0:10 1:10 2:39 5:49
1:09 2:38 5:48 12:00*
E 0:10 0:55 1:58 3:23 6:33
0:54 1:57 3:22 6:32 12:00*
F 0:10 0:46 1:30 2:29 3:58 7:06
0:45 1:29 2:28 3:57 7:05 12:00*
G 0:10 0:41 1:16 2:00 2:59 4:26 7:36
0:40 1:15 1:59 2:58 4:25 7:35 12:00*
H 0:10 0:37 1:07 1:42 2:24 3:21 4:50 8:00
0:36 1:06 1:41 2:23 3:20 4:49 7:59 12:00*
I 0:10 0:34 1:00 1:30 2:03 2:45 3:44 5:13 8:22
0:33 0:59 1:29 2:02 2:44 3:43 5:12 8:21 12:00*
J 0:10 0;32 0:55 1:20 1:48 2:21 3:05 4;03 5:41 8:41
0:31 0:54 1:19 1:47 2:20 3:04 4:02 5:40 8:40 12:00*
K 0:10 0:29 0:50 1:12 1:36 2:04 2:39 3:22 4:20 5:49 8:59
0:28 0:49 1:11 1:35 2:03 2:38 3:21 4:19 5:48 8:58 12:00*
L 0:10 0:27 0:46 1:05 1:26 1:50 2:20 2:54 3:37 4:36 6:03 9:13
0:26 0:45 1:04 1:25 1:49 2:19 2:53 3:36 4:35 6:02 9:12 12:00*
M 0:10 0:26 0:43 1:00 1:19 1:40 2:06 2:35 3:09 3:53 4:50 6:19 9:29
0:25 0:42 0:59 1:18 1:39 2:05 2:34 3:08 3:52 4:49 6:18 9:28 12:00*
N 0:10 0:25 0:40 0:55 1:12 1:31 1:54 2:19 2:48 3:23 4:05 5:04 6:33 9:44
0:24 0:39 0:54 1:11 1:30 1:53 2:18 2:47 3:22 4:04 5:03 6:32 9:43 12:00*
O 0:10 0:24 0:37 0:52 1:08 1:25 1:44 2:05 2:30 3:00 3:34 4:18 5:17 6:45 9:55
0:23 0:36 0:51 1:07 1:24 1:43 2:04 2:29 2:59 3:33 4:17 5:16 6:44 9:54 12:00*
Z 0:10 0:23 0:35 0:49 1:03 1:19 1:37 1:56 2:18 2:43 3:11 3:46 4:30 5:28 6:57 10:06
0:22 0:34 0:48 1:02 1:18 1:36 1:55 2:17 2:42 3:10 3:45 4:29 5:27 6:56 10:0 12:00
5
Nova
significação Z O N M L K J I H G F E D C B A
de Grupo
(*) Mergulos seguidos de intervalos de superficie maiores que 12 horas não são mergulhos repetitivos.
Use os tempos reais de fundo nas tabelas padrão de descompressão com ar para computar tais mergulhos.
Profundidade
de Mergulho
Repetitivo
(Metros) Z O N M L K J I H G F E D C B A
12 257 241 213 187 161 138 116 101 87 73 61 49 37 25 17 7
15 169 160 142 124 111 99 87 76 66 56 47 38 29 21 13 6
18 122 117 107 97 88 79 70 61 52 44 36 30 24 17 11 5
21 100 96 87 80 72 64 57 50 43 37 31 26 20 15 9 4
24 84 80 73 68 61 54 48 43 38 32 28 23 18 13 8 4
27 73 70 64 58 53 47 43 38 33 29 24 20 16 11 7 3
30 64 62 57 52 48 43 38 34 30 26 22 18 14 10 7 3
33 57 55 51 47 42 38 34 31 27 24 20 16 13 10 6 3
36 52 50 46 43 39 35 32 28 25 21 18 15 12 9 6 3
39 46 44 40 38 35 31 28 25 22 19 16 13 11 8 6 3
42 42 40 38 35 32 29 26 23 20 18 15 12 10 7 5 2
45 40 38 35 32 30 27 24 22 19 17 14 12 9 7 5 2
48 37 36 33 31 28 26 23 20 18 16 13 11 9 6 4 2
51 35 34 31 29 26 24 22 19 17 15 13 10 8 6 4 2
54 32 31 29 27 25 22 20 18 16 14 12 10 8 6 4 2
57 31 30 28 26 24 21 19 17 15 13 11 10 8 6 4 2
301
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Tempo Nitrogênio Residual
(Minutos)
RESPIRANDO OXIGÊNIO
150 3:12 0 0 0 0 44 53:12
5 MINUTOS
32 3:36 0 0 0 0 0 3:36
60 3:36 0 0 0 0 14 23:36
70 3:36 0 0 0 0 20 29:36
80 3:36 0 0 0 0 25 34:36
27 90 3:36 0 0 0 0 30 39:36
100 3:36 0 0 0 0 34 43:36
110 3:36 0 0 0 0 39 48:36
120 3:36 0 0 0 0 43 52:36
130 3:36 0 0 0 0 48 57:36
26 4:00 0 0 0 0 0 4:00
50 4:00 0 0 0 0 14 24:00
60 4:00 0 0 0 0 20 30:00
70 4:00 0 0 0 0 26 36:00
30 80 4:00 0 0 0 0 32 42:00
90 4:00 0 0 0 0 38 48:00
100 4:00 0 0 0 0 44 54:00
110 4:00 0 0 0 0 49 59:00
120 2:48 0 0 0 0 53 65:48
22 4:24 0 0 0 0 0 4:24
E A PRIMEIRA PARADA NA CÂMARA NÃO
40 4:24 0 0 0 0 12 22:24
50 4:24 0 0 0 0 19 29:24
CÂMARA ATÉ A SUPERFÍCIE
33 60 4:24 0 0 0 0 26 36:24
PODE EXCEDER 5 MINUTOS
RESPIRANDO OXIGÊNIO
70 4:24 0 0 0 0 33 43:24
80 3:12 0 0 0 1 40 51:12
90 3:12 0 0 0 2 46 58:12
100 3:12 0 0 0 5 51 66:12
ÁGUA
18 4:48 0 0 0 0 0 4:48
30 4:48 0 0 0 0 9 19:48
40 4:48 0 0 0 0 16 26:48
50 4:48 0 0 0 0 24 34:48
36 60 3:36 0 0 0 2 32 44:36
70 3:36 0 0 0 4 39 53:36
80 3:36 0 0 0 5 46 61:36
90 3:12 0 0 3 7 51 72:12
302
www.concurseirosnota10.com.br
100 3:12 0 0 6 15 54 86:12
15 5:12 0 0 0 0 0 5:12
30 5:12 0 0 0 0 12 23:12
40 5:12 0 0 0 0 21 32:12
50 4:00 0 0 0 3 29 43:00
39 60 4:00 0 0 0 5 37 53:00
70 4:00 0 0 0 7 45 63:00
80 3:36 0 0 6 7 51 75:36
90 3:36 0 0 10 10 56 89:36
13 5:36 0 0 0 0 0 5:36
25 5:36 0 0 0 0 11 22:36
30 5:36 0 0 0 0 15 26:36
35 5:36 0 0 0 0 20 31:36
40 4:24 0 0 0 2 24 37:24
45 4:24 0 0 0 4 29 44:24
42 50 4:24 0 0 0 6 33 50:24
55 4:24 0 0 0 7 38 56:24
60 4:24 0 0 0 8 43 62:24
65 4:00 0 0 3 7 48 70:00
70 3:36 0 2 7 7 51 79:36
11 6:00 0 0 0 0 0 6:00
25 6:00 0 0 0 0 13 25:00
30 6:00 0 0 0 0 18 30:00
35 4:48 0 0 0 4 23 38:48
45 40 4:24 0 0 3 6 27 48:24
45 4:24 0 0 5 7 33 57:24
50 4:00 0 2 5 8 38 66:00
55 3:36 2 5 9 4 44 77:36
9 6:24 0 0 0 0 0 6:24
20 6:24 0 0 0 0 11 23:24
25 6:24 0 0 0 0 16 28:24
48 30 5:12 0 0 0 2 21 35:12
35 4:48 0 0 4 6 26 48:48
40 4:24 0 3 5 8 32 61:24
45 4:00 3 4 8 8 38 73:00
7 6:48 0 0 0 0 0 6:48
20 6:48 0 0 0 0 13 25:48
25 6:48 0 0 0 0 19 31:48
51 30 5:12 0 0 3 5 23 44:12
35 4:48 0 4 4 7 29 57:48
40 4:24 4 4 8 6 36 72:24
E A PRIMEIRA
CÂMARA NÃO
MINUTOS
NA ÁGUA
303
www.concurseirosnota10.com.br
15 180 0:40 3 29 36:40
200 0:40 3 35 42:40
220 0:40 3 40 47:30
240 0:40 3 47 54:40
80 0:50 3 7 14:50
100 0:50 3 14 21:50
18 120 0:50 3 26 33:50
140 0:50 3 39 46:50
160 0:50 3 48 55:50
180 0:50 3 56 63:50
200 0:40 3 3 59 80:10
60 1:00 3 8 16:00
70 1:00 3 14 22:00
80 1:00 3 18 26:00
90 1:00 3 23 31:00
100 1:00 3 33 41:00
21 110 0:50 3 3 41 52:20
120 0:50 3 4 47 59:20
130 0:50 3 6 52 66:20
140 0:50 3 8 56 72:20
150 0:50 3 9 61 78:20
160 0:50 3 13 72 93:20
170 0:50 3 19 79 106:20
50 1:10 3 10 18:10
60 1:10 3 17 25:10
70 1:10 3 23 31:10
80 1:00 3 3 31 42:30
90 1:00 3 7 39 54:30
24 100 1:00 3 11 46 65:30
110 1:00 3 13 53 74:30
120 1:00 3 17 56 81:30
130 1:00 3 19 63 90:30
140 1:00 26 26 69 126:30
150 1:00 32 32 77 146:30
40 1:20 3 7 15:20
50 1:20 3 18 26:20
60 1:20 3 25 33:20
70 1:10 3 7 30 45:40
27 80 1:10 13 13 40 71:40
90 1:10 18 18 48 89:40
100 1:10 21 21 54 101:40
110 1:10 24 24 61 114:40
120 1:10 32 32 68 137:40
130 1:00 5 36 36 74 156:40
40 1:30 3 15 23:30
50 1:20 3 3 24 35:50
60 1:20 3 9 28 45:50
70 1:20 3 17 39 64:50
30 80 1:20 23 23 48 99:50
90 1:10 3 23 23 57 111:50
100 1:10 7 23 23 66 124:50
110 1:10 10 34 34 72 155:50
120 1:10 12 41 41 78 177:50
304
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Paradas de Descompressão Paradas na
Tempo de Tempo p/ Intervalo Tempo Total de
Profundidade na Água. Tempo em minutos Câmara
Fundo 1ª Parada de p/Subida
(metros) Respirando Ar (minutos)
(min) (min:seg) Superfície (min:seg)
15m 12m 9m 6m 3m 6m 3m
30 1:40 3 7 15:40
40 1:30 3 3 21 33:00
50 1:30 3 8 26 43:00
33 60 1:30 18 18 36 78:00
70 1:20 1 23 23 48 101:00
80 1:20 7 23 23 57 116:00
90 1:20 12 30 30 64 142:00
25 1:50 3 6 14:50
30 1:50 3 14 22:50
40 1:40 3 5 25 39:10
25 2:00 3 10 19:00
30 1:50 3 3 18 30:20
40 1:50 10 10 25 51:20
39 50 1:40 3 21 21 37 88:20
60 1:40 9 23 23 52 113:20
70 1:40 16 24 24 61 131:20
80 1:30 3 19 35 35 72 170:20
90 1:30 8 19 45 45 80 203:20
20 2:10 3 6 15:10
25 2:00 3 3 14 26:30
30 2:00 5 5 21 37:30
42 40 1:50 2 16 16 26 66:30
50 1:50 6 24 24 44 104:30
60 1:50 16 23 23 56 124:30
70 1:40 4 19 32 32 68 161:30
80 1:40 10 23 41 41 79 200:30
20 2:10 3 3 7 19:40
25 2:10 4 4 17 31:40
30 2:10 8 8 24 46:40
45 40 2:00 5 19 19 33 82:40
50 2:00 12 23 23 51 115:40
60 1:50 3 19 26 26 62 142:40
70 1:50 11 19 39 39 75 189:40
80 1:40 1 11 19 50 50 84 227:40
20 2:20 3 3 11 23:50
25 2:20 7 7 20 40:50
30 2:10 2 11 11 25 55:50
48 40 2:10 7 23 23 39 98:50
50 2:00 2 16 23 23 55 125:50
60 2:00 9 19 33 33 69 169:50
70 1:50 1 17 22 44 44 80 214:50
15 2:30 3 3 5 18:00
20 2:30 4 4 15 30:00
25 2:20 2 7 7 23 46:00
30 2:20 4 13 13 26 63:00
305
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40 2:10 1 10 23 23 45 109:00
51 50 2:10 5 18 23 23 61 137:00
60 2:00 2 15 22 37 37 74 194:00
70 2:00 8 17 19 51 51 86 239:00
15 2:40 3 3 6 19:10
20 2:30 1 5 5 17 35:10
25 2:30 3 10 10 24 54:10
54 30 2:30 6 17 17 27 74:10
40 2:20 3 14 23 23 50 120:10
50 2:10 2 9 19 30 30 65 162:10
60 2:10 5 15 19 44 44 81 216:10
15 2:50 4 4 7 22:20
20 2:40 2 6 6 20 41:20
57 25 2:40 5 11 11 25 59:20
30 2:30 1 8 19 19 32 86:20
40 2:30 8 14 23 23 55 130:20
50 2:20 4 13 22 33 33 72 184:20
60 2:20 10 17 19 50 50 84 237:20
306
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DOR NO PESCOÇO **
DOR NO PEITO * ** * ** *
DOR NO ESTÔMAGO ** *
DOR NO(S)
** *
BRAÇO(S)/PERNA(S)
DOR NOS OMBROS ** *
DOR NOS QUADRIS ** *
INCONSCIÊNCIA ** * ** * *
CHOQUE ** * ** * *
VERTIGENS/TONTEIRA **
DIFICULDADE VISUAL ** **
NÁUSEAS/VÔMITOS ** **
DIFICULDADE DE OUVIR ** **
DIFICULDADE DE
** **
FALAR
FALTA DE EQUILÍBRIO ** **
DORMÊNCIA * ** ** * *
FRAQUEZA * ** ** *
SENSAÇÃO ESTRANHA * ** ** *
PESCOÇO INCHADO **
RESPIRAÇÃO CURTA * * * * * *
CIANOSE * * * * *
MODIFICAÇÃO NA PELE **
* * = MAIS PROVÁVEL * = CAUSA POSSÍVEL
INFORMAÇÃO CONFIRMATIVA
307
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TRATAMENTO DE EMBOLIA GASOSA
COMPLETE O SIM
TRATAMENTO PELA ALÍVIO?
TABELA 6A
NÃO
PROLONGUE A
TABELA 6ª POR 20
MINUTOS DE
OXIGÊNIO A 18
METROS
COMPLETE O SIM
TRATAMENTO PELA ALÍVIO?
TABELA 6A
NÃO
PROLONGUE A TABELA
6ª POR 60 MINUTOS DE
OXIGÊNIO A 9 METROS.
COMPLETE A
DESCOMPRESSÃO
308
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TRATAMENTO DE DOENÇA DESCOMPRESSIVA
DIAGNÓSTICO:
DOENÇA
DESCOMPRESSIVA
PACIENTE RESPIRANDO
OXIGÊNIO: COMPRIMA
ATÉ 18 METROS
COMPLETE O 1º PERÍODO
DE 20 MINUTOS
RESPIRANDO OXIGÊNIO
COMPLETE O
SINTOMAS NÃO SIM
ALÍVIO? TRATAMENTO
SÉRIOS? PELA TABELA 5
SIM NÃO
SINTOMAS
SIM PIORANDO E
NECESSIDADE DE
RECOMPRESSÃO
MAIS PROFUNDA
NÃO NÃO
COMPLETE MAIS 2
PERÍODOS DE
OXIGÊNIO DA TABELA 6
NÃO
PROLONGUE A TABELA
6 POR 20 MINUTOS DE
OXIGÊNIO A 18 METROS
NÃO
309
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RECORRÊNCIA DURANTE O TRATAMENTO
DIAGNÓSTICO:
RECORRÊNCIA
DURANTE
TRATAMENTO
SINTOMAS DIAGNÓSTICO:
SIM REAPARECEM EM NÃO RECORRÊNCIA
PROFUNDIDADE DURANTE
MAIOR QUE 18 TRATAMENTO
METROS?
COMPLETE 3 PERÍODOS
DE 20 MINUTOS COM
OXIGÊNIO DA TABELA 6
PACIENTE RESPIRAR,
COMPRIMA ATÉ A SINTOMAS SIM DESCOMPRIMIDA
PROFUNDIDADE DE ALIVIADOS? PELA TABELA 6
ALÍVIO (MÁXIMO DE
50 METROS)
MANTENHA POR 30
MINUTOS
NÃO
PROLONGUE A TABELA
6 POR 20 MINUTOS COM
OXIGÊNIO A 18 METROS
NÃO
DESCOMPRIMA PELA PROLONGUE A TABELA
TABELA 4 A PARTIR DESCOMPRIMIDA
6 POR 60 MINUTOS COM
DA PROFUNDIDADE PELA TABELA 6
OXIGÊNIO A 9 METROS
DE ALÍVIO
310
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RECORRÊNCIA APÓS O TRATAMENTO
DIAGNÓSTICO:
RECORRÊNCIA APÓS
O TRATAMENTO
DIAGNÓSTICO:
RECORRÊNCIA APÓS
O TRATAMENTO
DIAGNÓSTICO:
RECORRÊNCIA APÓS
O TRATAMENTO
SIM NÃO
DIAGNÓSTICO:
RECORRÊNCIA APÓS
O TRATAMENTO
NÃO
DIAGNÓSTICO:
RECORRÊNCIA APÓS
O TRATAMENTO
NÃO
DIAGNÓSTICO:
DESCOMPRIMIDA
RECORRÊNCIA APÓS
PELA TABELA 6
O TRATAMENTO
311
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RELAÇÃO DAS TABELAS DE TRATAMENTO (*)
TABELA UTILIZAÇÃO
5 - TRATAMENTO, COM OXIGÊNIO DE DOENÇA Tratamento de doença descompressiva - sintomas sérios
DESCOMPRESSIVA - DOR SOMENTE ou dor somente usando os sintomas não são aliviados
dentro de 10 minutos a 18 metros
6 - TRATAMENTO COM OXIGÊNIO, DE DOENÇAS Tratamento de doença descompressiva - sintomas sérios
DESCOMPRESSIVA - SITOMAS SERIOS dor somente quando os sintomas são aliviados dentro de
10 minutos a 18 metros
6A - TRATAMENTO COM AR E OXIGÊNIO, DE Tratamento de embolia gasosa. Utilize também quando
EBOLSA GASOSA incapaz de determinar quando os sintomas são causados
por embolia gasosa ou grave doença descompressiva
1 A - TRATAMENTO, COM AR, DE DOENÇAS Tratamento de doença descompressiva - dor somente
DESCIMPRESSIVA - DOR SOMENTE TRATAMENTO quando não for disponível oxigênio e a dor é aliviado a
A 30 METROS profundidade maior que 20 metros
2A - TRATAMENTO, DE DOENÇA Tratamento de doença descompressiva - dor somente
DESCOMPRESSIVA - DOR SOMENTE TRATAMENTO quando não for disponível ocigênio e a dor e aliviada a
A 50 METROS profundidade maior que 20 metros
3 - TRATAMENTO, COM AR, DE DOENÇA Tratamento de doença descompressiva - sintomas sérios
DESCOMPRESSICA - SITOMAS SÉRIOS, OU ou de embolia gasosa quando não for disponível oxigênio
EMBOLIA GASOSA e os sintomas são aliviados dentro de 30 minutos a 50
metros
4 - TRATAMENTO, COM AR, DE DOENÇA Tratamento de sintomas piorando durante os primeiros 20
DESCOMPRESSIVA - SITOMAS SÉRIOS OU minutos de respiração de oxigênio a 18 metros na Tabela
EMBOLIA GASOSA. 6, ou quando os sintomas não são aliviados dentro de 30
minutos a 50 metros utilizar o tratamento com AR da
Tabela 3
(*) As tabelas de tratamento com oxigênio são apresentadas antes das de ar porque o método de tratamento com
oxigênio será sempre preferível
312
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TABELA 5
TRATAMENTO, COM OXIGÊNIO, DE DOENÇAS DESCOMPRESSIVAS
DOR SOMENTE
Tempo Total
Profundidade Tempo Mistura
Decorrido
(Metros) (Minutos) Respiratória
(Hs:Min)
18 20 Oxigênio 0:20
18 5 Ar 0:25
18 20 Oxigênio 0:45
18 a 9 30 Oxigênio 1:15
9 5 Ar 1:20
9 20 Oxigênio 1:40
9 5 Ar 1:45
9a0 30 Oxigênio 2:15
1 - Tratamento de doenças descompressivas - dor somente, quando os sintomas são aliviados dentro de 10
minutos a 18 metros.
2 - Velocidade de descida = 7,5 m/min.
3 - Velocidade de subida = 0,3 m/min. Não compense em velocidades menores. Compense em velocidades
maiores demorando a subida.
4 - O tempo em 18 metros inicia na chegada aos 18 metros.
5 - Se o oxigênio tiver que ser interrompido, permita 15 minutos de ar e então retorne à tabela no ponto onde foi
interrompida.
6 - Se tiver que interromper o oxigênio a 18 metros troque para a Tabela 6 após a chegada à parada de 9 metros.
7 - O acompanhante deve respirar ar. Se o tratamento é um mergulho repetitivo para o acompanhante ou as
tabelas forem prolongadas, o acompanhante deve respirar oxigênio durante os últimos 30 minutos até a
superfície.
TABELA 5
PERFIL PROFUNDIDADE/TEMPO
313
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TABELA 6
TEMPO TOTAL
PROFUNDIDADE TEMPO MISTURA
DECORRIDO
(METROS) (MINUTOS) RESPIRATÓRIA
(HS:MIN)
18 20 OXIGÊNIO 0:20
18 5 AR 0:25
18 20 OXIGÊNIO 0:45
18 5 AR 0:50
18 20 OXIGÊNIO 1:10
18 5 AR 1:15
18 a 9 30 OXIGÊNIO 1:45
9 15 AR 2:00
9 60 OXIGÊNIO 3:00
9 15 AR 3:15
9 60 OXIGÊNIO 4:15
9a0 30 OXIGÊNIO 4:45
1 - Tratamento de doença descompressiva - sintomas sérios ou dor somente, quando os sintomas não são aliviados
dentro de 10 minutos a 18 metros.
2 - Velocidade de descida = 7,5 m/min.
3 - Velocidade de subida = 0,3 m/min. Não compense em velocidades menores. Compense em velocidades maiores
demorando a subida.
4 - O tempo em 18 metros se inicia na chegada aos 18 metros.
5 - Se o oxigênio tiver que ser interrompido, permita 15 minutos de ar e então retorne à tabela no ponto onde foi
interrompida.
6 - O acompanhante deve respirar ar. Se o tratamento é um mergulho repetitivo para o acompanhante ou as tabelas
forem prolongadas. O acompanhante deve respirar oxigênio durante os últimos 30 minutos até a chegada à
superfície.
7 - A Tabela 6 pode ser prolongada por 25 minutos adicionais a 18 metros (20 minutos de oxigênio e 5 minutos de
ar) ou por 75 minutos adicionais a 9m (15 minutos de ar e 60 minutos de oxigênio) ou ambos
TABELA 6
PERFIL PROFUNDIDADE/TEMPO
314
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TABELA 6A
TRATAMENTO, COM AR E OXIGÊNIO, DE EMBOLIA GASOSA
TEMPO TOTAL
PROFUNDIDADE TEMPO MISTURA
DECORRIDO
(METROS) (MINUTOS) RESPIRATÓRIA
(Hs : MIN)
50 30 AR 0:30
50 a 18 4 AR 0:34
18 20 OXIGÊNIO 0:54
18 5 AR 0:59
18 20 OXIGÊNIO 1:19
18 5 AR 1:29
18 20 OXIGÊNIO 1:44
18 5 AR 1:49
18 a 9 30 OXIGÊNIO 2:19
9 15 AR 2:34
9 60 OXIGÊNIO 3:34
9 15 AR 3:49
9 60 OXIGÊNIO 4:49
9a0 30 OXIGÊNIO 5:19
1 - Tratamento de embolia gasosa. Utilize também quando for impossível determinar se os sintomas são
causados por embolia gasosa ou grave doença descompressiva.
2 - Velocidade de descida = a mais rápida que o paciente puder suportar.
3 - Velocidade de subida = 0,3 m/min. Não compense em velocidades menores. Compense em velocidades
maiores demorando a subida.
4 - O tempo a 50 metros inclui o tempo desde a superfície. 5 - Se O Oxigênio Tiver Que Ser Interrompido,
Permita 15 Minutos De Ar E Então Retorne À Tabela No Ponto Em Que Foi Interrompida.
6 - O Acompanhante Deve Respirar Ar. Se O Tratamento É Um Mergulho Repetitivo Para O Acompanhante Ou
A Tabela For Prolongada, Deve Respirar Oxigênio Durante Os Últimos 30 Minutos Até A Chegada À
Superfície.
7 - A Tabela 6 pode ser prolongada por 25 minutos adicionais a 18 metros (20 minutos de oxigênio e 5 minutos
de Ar) ou por 75 minutos adicionais a 9 metros (15 minutos no ar e 60 minutos de oxigênio) ou ambos.
TABELA 6A
PERFIL PROFUNDIDADE/TEMPO
315
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TABELA 1A
TRATAMENTO, COM AR, DE DOENÇA DESCOMPRESSIVA
DOR SOMENTE TRATAMENTO A 30 METROS
TEMPO
PROFUNDIDADE TEMPO MISTURA TOTAL
(METROS) (MINUTOS) RESPIRATÓRIA DECORRIDO
(Hs : MIN)
30 30 AR 0:30
24 12 AR 0:43
18 30 AR 1:14
15 30 AR 1:45
12 30 AR 2:16
9 60 AR 3:17
6 60 AR 4:18
3 120 AR 6:9
0 1 AR 6:20
1 - Tratamento de doença descompressiva - dor somente, quando não se dispuser de oxigênio e a dor é aliviada à
profundidade menor que 20 metros.
2 - Velocidade de descida = 7,5 m/min.
3 - Velocidade de subida = 1 minuto entre cada parada.
4 - O tempo a 30 metros inclui o tempo desde a superfície.
5 - Se a configuração das tubulações da câmara não permite o retorno à superfície desde os 3 metros dentro de 1
minuto como específico, não considere o tempo adicional requerido.
TABELA 1A
PERFIL PROFUNDIDADE/TEMPO
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TABELA 2A
TRATAMENTO, COM AR, DE DOENÇA DESCOMPRESSIVA
DOR SOMENTE TRATAMENTO A 50 METROS
TABELA 2 A
PERFIL PROFUNDIDADE/TEMPO
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TABELA 3
TRATAMENTO, COM AR, DE DOENÇA DESCOMPRESSIVA
SINTOMAS SÉRIOS OU EMBOLIA GASOSA
TEMPO TOTAL
PROFUNDIDADE MISTURA
TEMPO DECORRIDO
(METROS) RESPIRATÓRIA
(Hs : MIN)
50 30 min AR 0:30
42 12 min AR 0:43
36 12 min AR 0:56
30 12 min AR 1:09
2 12 min AR 1:22
18 30 min AR 1:53
15 30 min AR 2:24
12 30 min AR 2:55
9 12h AR 14:56
6 2h AR 16:57
3 2h AR 18:58
3a0 1 min AR 18:59
1 - Tratamento de doença descompressiva - sintomas sérios ou embolia gasosa, quando não dispuser de oxigênio e
os sintomas são aliviados dentro de 30 minutos a 50 metros.
2 - Velocidade de descida = a mais rápida que o paciente puder suportar.
3 - Velocidade de subida = 1 minuto entre cada parada.
4 - O tempo a 5 metros inclui o tempo desde a superfície.
TABELA 3
PERFIL PROFUNDIDADE/TEMPO
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TABELA 4
TRATAMENTO, COM AR, DE DOENÇA DESCOMPRESSIVA
SINTOMAS SÉRIOS OU EMBOLIA GASOSA
TEMPO TOTAL
PROFUNDIDADE MISTURA
TEMPO DECORRIDO
(METROS) RESPIRATÓRIA
(Hs : MIN)
50 l/2 a 2 h AR 2:00
42 l/2 h AR 2:31
36 l/2 h AR 3:02
30 l/2 h AR 3:33
24 l/2 h AR 4:04
18 6h AR 10:05
15 6h AR 16:06
12 6h AR 22:07
9 11 h AR 33:08
9 1h OXIGÊNIO (OU AR) 34:08
6 1h AR 35:09
6 1h OXIGÊNIO (OU AR) 36:09
3 1h AR 37:10
3 1h OXIGÊNIO (OU AR) 38:10
3a0 1 min OXIGÊNIO (OU AR) 38:11
1 - Tratamento de sintomas piorando durante os primeiros 20 minutos de respiração do oxigênio a 18 metros na
Tabela 6 ou quando os sintomas não são aliviados dentro de 30 minutos a 50metros, utilizando o tratamento com ar
da Tabela 3.
2 - Velocidade de descida = a mais rápida que o paciente puder suportar.
3 - Velocidade de subida = 1 minuto entre cada parada.
4 - O tempo a 50 metros inclui o tempo desde a superfície.
TABELA 4
PERFIL PROFUNDIDADE/TEMPO
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ANEXO N.º 7
RADIAÇÕES NÃO-IONIZANTES
1. Para os efeitos desta norma, são radiações não-ionizantes as microondas, ultravioletas e laser.
2. As operações ou atividades que exponham os trabalhadores às radiações não-ionizantes, sem a proteção adequada,
serão consideradas insalubres, em decorrência de laudo de inspeção realizada no local de trabalho.
3. As atividades ou operações que exponham os trabalhadores às radiações da luz negra (ultravioleta na faixa - 400-
320 nanômetros) não serão consideradas insalubres.
ANEXO N.º 8
(Redação dada pela Portaria MTE n.º 1.297, de 13 de agosto de 2014)
VIBRAÇÃO
Sumário:
1. Objetivos
2. Caracterização e classificação da insalubridade
1. Objetivos
1.1 Estabelecer critérios para caracterização da condição de trabalho insalubre decorrente da exposição às Vibrações
de Mãos e Braços (VMB) e Vibrações de Corpo Inteiro (VCI).
1.2 Os procedimentos técnicos para a avaliação quantitativa das VCI e VMB são os estabelecidos nas Normas de
Higiene Ocupacional da FUNDACENTRO.
2.1 Caracteriza-se a condição insalubre caso seja superado o limite de exposição ocupacional diária a VMB
correspondente a um valor de aceleração resultante de exposição normalizada (aren) de 5 m/s2.
2.2 Caracteriza-se a condição insalubre caso sejam superados quaisquer dos limites de exposição ocupacional diária
a VCI:
a) valor da aceleração resultante de exposição normalizada (aren) de 1,1 m/s2;
b) valor da dose de vibração resultante (VDVR) de 21,0 m/s1,75.
2.2.1 Para fins de caracterização da condição insalubre, o empregador deve comprovar a avaliação dos dois
parâmetros acima descritos.
2.3 As situações de exposição a VMB e VCI superiores aos limites de exposição ocupacional são caracterizadas
como insalubres em grau médio.
2.4 A avaliação quantitativa deve ser representativa da exposição, abrangendo aspectos organizacionais e ambientais
que envolvam o trabalhador no exercício de suas funções.
2.5 A caracterização da exposição deve ser objeto de laudo técnico que contemple, no mínimo, os seguintes itens:
a) Objetivo e datas em que foram desenvolvidos os procedimentos;
b) Descrição e resultado da avaliação preliminar da exposição, realizada de acordo com o item 3 do Anexo 1 da
NR-9 do MTE;
c) Metodologia e critérios empregados, inclusas a caracterização da exposição e representatividade da amostragem;
d) Instrumentais utilizados, bem como o registro dos certificados de calibração;
e) Dados obtidos e respectiva interpretação;
f) Circunstâncias específicas que envolveram a avaliação;
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g) Descrição das medidas preventivas e corretivas eventualmente existentes e indicação das necessárias, bem como
a comprovação de sua eficácia;
h) Conclusão.
ANEXO N.º 9
FRIO
1. As atividades ou operações executadas no interior de câmaras frigoríficas, ou em locais que apresentem condições
similares, que exponham os trabalhadores ao frio, sem a proteção adequada, serão consideradas insalubres em
decorrência de laudo de inspeção realizada no local de trabalho.
ANEXO N.º 10
UMIDADE
1. As atividades ou operações executadas em locais alagados ou encharcados, com umidade excessiva, capazes de
produzir danos à saúde dos trabalhadores, serão consideradas insalubres em decorrência de laudo de inspeção
realizada no local de trabalho.
ANEXO N.º 11
1. Nas atividades ou operações nas quais os trabalhadores ficam expostos a agentes químicos, a caracterização de
insalubridade ocorrerá quando forem ultrapassados os limites de tolerância constantes do Quadro n.o 1 deste Anexo.
2. Todos os valores fixados no Quadro n.o 1 - Tabela de Limites de Tolerância são válidos para absorção apenas por
via respiratória.
3. Todos os valores fixados no Quadro n.o 1 como "Asfixiantes Simples" determinam que nos ambientes de trabalho,
em presença destas substâncias, a concentração mínima de oxigênio deverá ser 18 (dezoito) por cento em volume.
As situações nas quais a concentração de oxigênio estiver abaixo deste valor serão consideradas de risco grave e
iminente.
4. Na coluna "VALOR TETO" estão assinalados os agentes químicos cujos limites de tolerância não podem ser
ultrapassados em momento algum da jornada de trabalho.
5. Na coluna "ABSORÇÃO TAMBÉM PELA PELE" estão assinalados os agentes químicos que podem ser
absorvidos, por via cutânea, e portanto exigindo na sua manipulação o uso da luvas adequadas, além do EPI
necessário à proteção de outras partes do corpo.
6. A avaliação das concentrações dos agentes químicos através de métodos de amostragem instantânea, de leitura
direta ou não, deverá ser feita pelo menos em 10 (dez) amostragens, para cada ponto - ao nível respiratório do
trabalhador. Entre cada uma das amostragens deverá haver um intervalo de, no mínimo, 20 (vinte) minutos.
7. Cada uma das concentrações obtidas nas referidas amostragens não deverá ultrapassar os valores obtidos na
equação que segue, sob pena de ser considerada situação de risco grave e iminente.
QUADRO N.º 2
L.T. F.D.
(pp, ou mg/m³)
0 a 1 3
1 a 10 2
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10 a 100 1,5
100 a 1000 1,25
acima de 1000 1,1
8. O limite de tolerância será considerado excedido quando a média aritmética das concentrações ultrapassar os
valores fixados no Quadro n.° 1.
9. Para os agentes químicos que tenham "VALOR TETO" assinalado no Quadro n.° 1 (Tabela de Limites de
Tolerância) considerar-se-á excedido o limite de tolerância, quando qualquer uma das concentrações obtidas nas
amostragens ultrapassar os valores fixados no mesmo quadro.
10. Os limites de tolerância fixados no Quadro n.° 1 são válidos para jornadas de trabalho de até 48 (quarenta e oito)
horas por semana, inclusive.
10.1 Para jornadas de trabalho que excedam as 48 (quarenta e oito) horas semanais dever-se-á cumprir o disposto no
art. 60 da CLT.
QUADRO N.º 1
Grau de
Absorção Até 48 horas/semana insalubridade a ser
AGENTES QUÍMICOS Valor teto também considerado no
p/pele ppm* mg/m3** caso de sua
caracterização
Acetaldeído 78 140 máximo
Acetato de cellosolve + 78 420 médio
Acetato de éter monoetílico de etileno glicol - - -
(vide acetado de cellsolve)
Acetato de etila 310 1090 mínimo
Acetato de 2-etóxi etila (vide acetato de - - -
cellosolve)
Acetileno Axfixiante simples -
Acetona 780 1870 mínimo
Acetonitrila 30 55 máximo
Ácido acético 8 20 médio
Ácido cianídrico + 8 9 máximo
Ácido clorídrico + 4 5,5 máximo
Ácido crômico (névoa) - 0,04 máximo
Ácido etanóico (vide ácido acético) - - -
Ácido fluorídrico 2,5 1,5 máximo
Ácido fórmico 4 7 médio
Ácido metanóico (vide ácido fórmico) - - -
Acrilato de metila + 8 27 máximo
Acrilonitrila + 16 35 máximo
Álcool isoamílico 78 280 mínimo
Álcool n-butílico + + 40 115 máximo
Álcool isobutílico 40 115 médio
Álcool sec-butílico (2-butanol) 115 350 médio
Álcool terc-butílico 78 235 médio
Álcool etílico 780 1480 mínimo
Álcool furfurílico + 4 15,5 médio
Álcool metil amílico (vide metil isobutil - - -
carbinol)
Álcool metílico + 156 200 máximo
Álcool n-propílico + 156 390 médio
Álcool isopropílico + 310 765 médio
Aldeído acético (vide acetaldeído) - - -
Aldeído fórmico (vide formaldeído) - - -
Amônia 20 14 médio
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Anidro sulfuroso (vide dióxido de enxofre) - - -
Anilina + 4 15 máximo
Argônio Asfixante simples -
Arsina (arsenamina) 0,04 0,16 máximo
Benzeno (Excluído pela Portaria n.º 03, de 10 de março de 1994)
Brometo de etila 156 695 máximo
Brometo de metila + 12 47 máximo
Bromo 0,08 0,6 máximo
Bromoetano (vide brometo de etila) - - -
Bromofórmio + 0,4 4 médio
Bromometano (vide brometo de metila) - - -
1,3 Butadieno 780 1720 médio
n-Butano 470 1090 médio
n-Butano (vide álcoo n-butílico) - - -
sec-Butanol (vide álcool sec-butílico) - - -
Butanona (vide metil etil cetona) - - -
1-Butanotiol (vide butil mercaptana) - - -
n-Butilamina + + 4 12 máximo
Butil cellosolve + 39 190 médio
n-Butil mercaptana 0,4 1,2 médio
2-Butóxi etanol (vide butil cellosolve) - - -
Cellosolve (vide 2-etóxi etanol) - - -
Chumbo - 0,1 máximo
Cianeto de metila (vide acetonitrila) - - -
Cianeto de vinila (vide acrilonitrila) - - -
Cianogênio 8 16 máximo
Ciclohexano 235 820 médio
Ciclohexanol 40 160 máximo
Ciclohexilamina + 8 32 máximo
Cloreto de carbonila (vide fosgênio) - - -
Cloreto de etila 780 2030 médio
Cloreto de fenila (vide cloro benzeno) - - -
Cloreto de metila 78 165 máximo
Cloreto de metileno 156 560 máximo
Cloreto de vinila + 156 398 máximo
Cloreto de vinilideno 8 31 máximo
Cloro 0,8 2,3 máximo
Clorobenzeno 59 275 médio
Clorobromometano 156 820 máximo
Cloroetano (vide cloreto de etila) - - -
Cloroetílico (vide cloreto de vinila) - - -
Clorodifluometano (freon 22) 780 2730 mínimo
Clorofórmio 20 94 máximo
1-Cloro 1-nitropropano 16 78 máximo
Cloroprene + 20 70 máximo
Cumeno + 39 190 máximo
Decaborano + 0,04 0,25 máximo
Demeton + 0,008 0,08 máximo
Diamina (vide hidrazina) - - -
Diborano 0,08 0,08 máximo
1,2-Dibramoetano + 16 110 médio
o-Diclorobenzeno 39 235 máximo
Diclorodifluormetano (freon 12) + 780 3860 mínimo
1,1 Dicloroetano 156 640 médio
1,2 Dicloroetano 39 156 máximo
1,1 Dicloreotileno (vide cloreto de - - -
vinilideno)
1,2 Dicloroetileno 155 615 médio
Diclorometano (vide cloreto de metilino) - - -
1,1 Dicloro-1-nitroetano + 8 47 máximo
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1,2 Dicloropropano 59 275 máximo
Diclorotetrafluoretano (freon 114) 780 5460 mínimo
Dietil amina 20 59 médio
Dietil éter (vide éter etílico) - - -
2,4 Diisocianato de tolueno (TDI) + 0,016 0,11 máximo
Diisopropilamina + 4 16 máximo
Dimetilacetamida + 8 28 máximo
Dimetilamina 8 14 médio
Dimetiformamida 8 24 médio
l,l Dimetil hidrazina + 0,4 0,8 máximo
Dióxido de carbono 3900 7020 mínimo
Dióxido de cloro 0,08 0,25 máximo
Dióxido de enxofre 4 10 máximo
Dióxido de nitrogênio + 4 7 máximo
Dissulfeto de carbono + 16 47 máximo
Estibina 0,08 0,4 máximo
Estireno 78 328 médio
Etanol (vide acetaldeído) _ _ _
Etano Asfixiante simples _
Etanol (vide etílico) _ _ _
Etanotiol (vide etil mercaptana) _ _ _
Éter decloroetílico + 4 24 máximo
Éter etílico 310 940 médio
Éter monobutílico do etileno glicol _ _ _
(vide butil cellosolve
Éter monoetílico do etileno glicol _ _ _
(vide cellosolve)
Éter monometílico do etileno glicol (vide _ _ _
metil cellosolve)
Etilamina 8 14 máximo
Etilbenzeno 78 340 médio
Etileno Asfixiante simples _
Etilenoimina + 0,4 0,8 máximo
Etil mercaptana 0,4 0,8 médio
n-Etil morfolina + 16 74 médio
2-Etoxietanol + 78 290 médio
Fenol + 4 15 máximo
Fluortriclorometano (freon 11) 780 4370 médio
Formaldeído (formol) + 1,6 2,3 máximo
Fosfina (fosfamina) 0,23 0,3 máximo
Fosgênio 0,08 0,3 máximo
Freon 11 (vide flortriclorometano) _ _ _
Freon 12 (vide diclorodiflormetano) _ _ _
Freon 22 (vide clorodifluormetano) _ _ _
Freon 113 (vide 1,1,2,tricloro-1,2,2- _ _ _
trifluoretano)
Freon 114 (vide declrorotetrafloretano) _ _ _
Gás amoníaco (vide amônia) _ _ _
Gás carbônico (vide dióxido de carbono _ _ _
Gás cianídrico (vide ácido cianídrico) _ _ _
Gás clorídrico (vide ácido clorídrico) _ _ _
Gás sulfídrico 8 12 máximo
Hélio Asfixiante simples _
Hidrazina + 0,08 0,08 máximo
Hidreto de antimônio (vide estibina) _ _ _
Hidrogênio Asfixiante simples _
Isobutanol (vide álcool isobutílico) _ _ _
Isopropilamina 4 9,5 médio
Isopropil benzeno (vide cumeno) _ _ _
Mercúrio (todas as formas exceto orgânicas) _ 0,04 máximo
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Metacrilato de metila 78 320 mínimo
Metano Asfixiante simples _
Metanol (vide álcool metílico) _ _ _
Metilamina 8 9,5 máximo
Metil cellosolve + 20 60 máximo
Metil ciclohexanol 39 180 médio
Metilclorofórmio 275 1480 médio
Metil demeton + _ 0,4 máximo
metil etil cetona 155 460 médio
Metil isobutilcarbinol + 20 78 máximo
Metil mercaptana (metanotiol) 0,4 0,8 médio
2-Metoxi etanol (vide metil cellosolve) _ _ _
Monometil hidrazina + + 0,16 0,27 máximo
Monóxido de carbono 39 43 máximo
Negro de fumo (1) 3,5 máximo
Neônio Asfixiante simples _
Níquel carbonila (níquel tetracarbonila) 0,04 0,28 máximo
Nitrato de n-propila 20 85 máximo
Nitroetano 78 245 médio
Nitrometano 78 195 máximo
1 - Nitropropano 20 70 médio
2 - Nitropropano 20 70 médio
Óxido de etileno 39 70 máximo
(1) (Incluído pela Portaria DNSST n.º 09, de 09 de outubro de 1992)
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Xileno (xilol) + 78 340 médio
ANEXO N.º 12
ASBESTO
(Instituído pela Portaria SSST n.º 01, de 28 de maio de 1991)
1. O presente Anexo aplica-se a todas e quaisquer atividades nas quais os trabalhadores estão expostos ao asbesto no
exercício do trabalho.
1.1. Entende-se por "asbesto", também denominado amianto, a forma fibrosa dos silicatos minerais pertencentes aos
grupos de rochas metamórficas das serpentinas, isto é, a crisotila (asbesto branco), e dos anfibólios, isto é, a
actinolita, a amosita (asbesto marrom), a antofilita, a crocidolita (asbesto azul), a tremolita ou qualquer mistura que
contenha um ou vários destes minerais;
1.2. Entende-se por "exposição ao asbesto", a exposição no trabalho às fibras de asbesto respiráveis ou poeira de
asbesto em suspensão no ar originada pelo asbesto ou por minerais, materiais ou produtos que contenham asbesto.
1.3. Entende-se por "fornecedor" de asbesto, o produtor e/ou distribuidor da matéria-prima “in natura”.
2. Sempre que dois ou mais empregadores, embora cada um deles com personalidade jurídica própria, levem a cabo
atividades em um mesmo local de trabalho, serão, para efeito de aplicação dos dispositivos legais previstos neste
Anexo, solidariamente responsáveis contratante(s) e contratado(s).
2.1. Compete à(s) contratante(s) garantir os dispositivos legais previstos neste Anexo por parte do(s) contratado(s).
3. Cabe ao empregador elaborar normas de procedimento a serem adotadas em situações de emergência, informando
os trabalhadores convenientemente, inclusive com treinamento específico.
3.1. Entende-se por "situações de emergência" qualquer evento não programado dentro do processo habitual de
trabalho que implique o agravamento da exposição dos trabalhadores.
4. Fica proibida a utilização de qualquer tipo de asbesto do grupo anfibólio e dos produtos que contenham estas
fibras.
4.1. A autoridade competente, após consulta prévia às organizações mais representativas de empregadores e de
trabalhadores interessados, poderá autorizar o uso de anfibólios, desde que a substituição não seja exeqüível e
sempre que sejam garantidas as medidas de proteção à saúde dos trabalhadores.
6. Fica proibido o trabalho de menores de dezoito anos em setores onde possa haver exposição à poeira de asbesto.
7. As empresas (públicas ou privadas) que produzem, utilizam ou comercializam fibras de asbesto e as responsáveis
pela remoção de sistemas que contêm ou podem liberar fibras de asbesto para o ambiente deverão ter seus
estabelecimentos cadastrados junto ao Ministério do Trabalho e da Previdência Social/Instituto Nacional de
Seguridade Social, através de seu setor competente em matéria de segurança e saúde do trabalhador.
7.2. O número de cadastro obtido será obrigatoriamente apresentado quando da aquisição da matéria-prima junto ao
fornecedor.
7.4. Os órgãos públicos responsáveis pela autorização da importação de fibras de asbesto só poderão fornecer a guia
de importação a empresas cadastradas.
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7.5. O cadastro deverá ser atualizado obrigatoriamente a cada 2 (dois) anos.
8. Antes de iniciar os trabalhos de remoção e/ou demolição, o empregador e/ou contratado, em conjunto com a
representação dos trabalhadores, deverão elaborar um plano de trabalho onde sejam especificadas as medidas a
serem tomadas, inclusive as destinadas a:
a) proporcionar toda proteção necessária aos trabalhadores;
b) limitar o desprendimento da poeira de asbesto no ar;
c) prever a eliminação dos resíduos que contenham asbesto.
9. Será de responsabilidade dos fornecedores de asbesto, assim como dos fabricantes e fornecedores de produtos
contendo asbesto, a rotulagem adequada e suficiente, de maneira facilmente compreensível pelos trabalhadores e
usuários interessados.
9.2. A rotulagem deverá, sempre que possível, ser impressa no produto, em cor contrastante, de forma visível e
legível.
10. Todos os produtos contendo asbesto deverão ser acompanhados de "instrução de uso" com, no mínimo, as
seguintes informações: tipo de asbesto, risco à saúde e doenças relacionadas, medidas de controle e proteção
adequada.
11. O empregador deverá realizar a avaliação ambiental de poeira de asbesto nos locais de trabalho, em intervalos
não superiores a 6 (seis) meses.
11.1. Os registros das avaliações deverão ser mantidos por um período não inferior a 30 (trinta) anos.
11.3. Os trabalhadores e/ou seus representantes têm o direito de solicitar avaliação ambiental complementar nos
locais de trabalho e/ou impugnar os resultados das avaliações junto à autoridade competente.
11.4. O empregador é obrigado a afixar o resultado dessas avaliações em quadro próprio de avisos para
conhecimento dos trabalhadores.
12. O limite de tolerância para fibras respiráveis de asbesto crisotila é de 2,0 f/cm3.
12.1. Entende-se por "fibras respiráveis de asbesto" aquelas com diâmetro inferior a 3 micrômetros, comprimento
maior que 5 micrômetros e relação entre comprimento e diâmetro superior a 3:1. (Alterado pela Portaria SSST n.º
22, de 26 de dezembro de 1994)
13. A avaliação ambiental será realizada pelo método do filtro de membrana, utilizando-se aumentos de 400 a 500x,
com iluminação de contraste de fase.
13.1. Serão contadas as fibras respiráveis conforme subitem 12.1 independentemente de estarem ou não ligadas ou
agregadas a outras partículas.
13.3. Os laboratórios que realizarem análise de amostras ambientais de fibras dispersas no ar devem atestar a
participação em programas de controle de qualidade laboratorial e sua aptidão para proceder às análises requeridas
pelo método do filtro de membrana. (incluído pela Portaria SSST n.º 22, de 12 de dezembro de 1994)
14. O empregador deverá fornecer gratuitamente toda vestimenta de trabalho que poderá ser contaminada por
asbesto, não podendo esta ser utilizada fora dos locais de trabalho.
14.1. O empregador será responsável pela limpeza, manutenção e guarda da vestimenta de trabalho, bem como dos
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EPI utilizados pelo trabalhador.
14.2. A troca de vestimenta de trabalho será feita com freqüência mínima de duas vezes por semana.
15. O empregador deverá dispor de vestiário duplo para os trabalhadores expostos ao asbesto.
15.1. Entende-se por "vestiário duplo" a instalação que oferece uma área para guarda de roupa pessoal e outra,
isolada, para guarda da vestimenta de trabalho, ambas com comunicação direta com a bateria de chuveiros.
15.2. As demais especificações de construção e instalação obedecerão às determinações das demais Normas
Regulamentadoras.
16. Ao final de cada jornada diária de trabalho, o empregador deverá criar condições para troca de roupa e banho do
trabalhador.
17. O empregador deverá eliminar os resíduos que contêm asbesto, de maneira que não se produza nenhum risco à
saúde dos trabalhadores e da população em geral, de conformidade com as disposições legais previstas pelos órgãos
competentes do meio ambiente e outros que porventura venham a regulamentar a matéria.
18. Todos os trabalhadores que desempenham ou tenham funções ligadas à exposição ocupacional ao asbesto serão
submetidos a exames médicos previstos no subitem 7.1.3 da NR-7, sendo que por ocasião da admissão, demissão e
anualmente devem ser realizados, obrigatoriamente, exames complementares, incluindo, além da avaliação clínica,
telerradiografia de tórax e prova de função pulmonar (espirometria).
18.1. A técnica utilizada na realização das telerradiografias de tórax deverá obedecer ao padrão determinado pela
Organização Internacional do Trabalho, especificado na Classificação Internacional de Radiografias de
Pneumoconioses (OIT-1980).
18.2. As empresas ficam obrigadas a informar aos trabalhadores examinados, em formulário próprio, os resultados
dos exames realizados.
19. Cabe ao empregador, após o término do contrato de trabalho envolvendo exposição ao asbesto, manter
disponível a realização periódica de exames médicos de controle dos trabalhadores durante 30 (trinta) anos.
19.2. O trabalhador receberá, por ocasião da demissão e retornos posteriores, comunicação da data e local da
próxima avaliação médica.
20. O empregador deve garantir informações e treinamento aos trabalhadores, com freqüência mínima anual,
priorizando os riscos e as medidas de proteção e controle devido à exposição ao asbesto.
20.1. Os programas de prevenção já previstos em lei (curso da CIPA, SIPAT, etc.) devem conter informações
específicas sobre os riscos de exposição ao asbesto.
21. Os prazos de notificações e os valores das infrações estão especificados no Anexo III.
22. As exigências contidas neste anexo entrarão em vigor em 180 (cento e oitenta dias) a contar da data de sua
publicação, revogadas as disposições em contrário.
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ANEXO N.º 1
I - IDENTIFICAÇÃO
Nome_________________________________________________________________Endereço:_______________
__________________________Bairro:________________
Cidade:_____________________________Telefone:___________CEP:____________
CGC:__________________________________________________________________
Ramo de Atividade:____________________
CNAE___________________________________
II - DADOS DE PRODUÇÃO
1. Número de Trabalhadores
Total:________________ Menores:_________________ Mulheres: _________________
Em contato direto com o asbesto: ____________________________________________
1. Procedência do asbesto
Nacional
Importado
3. Produtos Fabricados
4. Observações: ____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
NOTA: As declarações acima prestadas são de inteira responsabilidade da empresa, passíveis de verificação e
eventuais penalidades facultadas pela lei.
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ANEXO II
ANEXO III
1. O limite de tolerância para as operações com manganês e seus compostos referente à extração, tratamento,
moagem, transporte do minério, ou ainda a outras operações com exposição a poeiras do manganês ou de seus
compostos é de até 5mg/m3 no ar, para jornada de até 8 (oito) horas por dia.
2. O limite de tolerância para as operações com manganês e seus compostos referente à metalurgia de minerais de
manganês, fabricação de compostos de manganês, fabricação de baterias e pilhas secas, fabricação de vidros
especiais e cerâmicas, fabricação e uso de eletrodos de solda, fabricação de produtos químicos, tintas e fertilizantes,
ou ainda outras operações com exposição a fumos de manganês ou de seus compostos é de até 1mg/m3 no ar, para
jornada de até 8 (oito) horas por dia.
3. Sempre que os limites de tolerância forem ultrapassados, as atividades e operações com o manganês e seus
compostos serão consideradas como insalubres no grau máximo.
4. O pagamento do adicional de insalubridade por parte do empregador não o desobriga da adoção de medidas de
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prevenção e controle que visem minimizar os riscos dos ambientes de trabalho.
5. As avaliações de concentração ambiental e caracterização da insalubridade somente poderão ser realizadas por
engenheiro de segurança do trabalho ou médico do trabalho conforme previsto no art. 195 da CLT.
6. As seguintes recomendações e medidas de prevenção de controle são indicadas para as operações com manganês
e seus compostos, independentemente dos limites de tolerância terem sido ultrapassados ou não:
- Substituição de perfuração a seco por processos úmidos;
- Perfeita ventilação após detonações, antes de se reiniciarem os trabalhos;
- Ventilação adequada, durante os trabalhos, em áreas confinadas;
- Uso de equipamentos de proteção respiratória com filtros mecânicos para áreas contaminadas;
- Uso de equipamentos de proteção respiratórios com linha de ar mandado, para trabalhos, por pequenos períodos,
em áreas altamente contaminadas;
- Uso de máscaras autônomas para casos especiais e treinamentos específicos;
- Rotatividade das atividades e turnos de trabalho para os perfuradores e outras atividades penosas;
- Controle da poeira em níveis abaixo dos permitidos.
7. As seguintes precauções de ordem médica e de higiene são de caráter obrigatório para todos os trabalhadores
expostos às operações com manganês e seus compostos, independentemente dos limites de tolerância terem sido
ultrapassados ou não:
- Exames médicos pré-admissionais e periódicos;
- Exames adicionais para as causas de absenteísmo prolongado, doença, acidentes ou outros casos;
- Não-admissão de empregado portador de lesões respiratórias orgânicas, de sistema nervoso central e disfunções
sangüíneas para trabalhos em exposição ao manganês;
- Exames periódicos de acordo com os tipos de atividades de cada trabalhador, variando de períodos de 3 (três) a 6
(seis) meses para os trabalhos do subsolo e de 6 (seis) meses a anualmente para os trabalhadores de superfície;
- Análises biológicas de sangue;
- Afastamento imediato de pessoas com sintomas de intoxicação ou alterações neurológicas ou psicológicas;
- Banho obrigatório após a jornada de trabalho;
- Troca de roupas de passeio/serviço/passeio;
- Proibição de se tomarem refeições nos locais de trabalho.
1. O limite de tolerância, expresso em milhões de partículas por decímetro cúbico, é dado pela seguinte fórmula:
8,5
L.T. = ———————— mppdc (milhões de partículas por decímetro cúbico)
% quartzo + 10
Esta fórmula é válida para amostras tomadas com impactador (impinger) no nível da zona respiratória e contadas
pela técnica de campo claro. A percentagem de quartzo é a quantidade determinada através de amostras em
suspensão aérea.
2. O limite de tolerância para poeira respirável, expresso em mg/m3, é dado pela seguinte fórmula:
8
L.T. = ——————— mg/m3
% quartzo + 2
3. Tanto a concentração como a percentagem do quartzo, para a aplicação deste limite, devem ser determinadas a
partir da porção que passa por um seletor com as características do Quadro n.° 1.
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QUADRO N.º 1
4. O limite de tolerância para poeira total (respirável e não - respirável), expresso em mg/m3, é dado pela seguinte
fórmula:
24
L.T. = ————————mg/m3
% quartzo + 3
6. Os limites de tolerância fixados no item 5 são válidos para jornadas de trabalho de até 48 (quarenta e oito) horas
por semana, inclusive.
6.1. Para jornadas de trabalho que excedem a 48 (quarenta e oito) horas semanais, os limites deverão ser deduzidos,
sendo estes valores fixados pela autoridade competente.
7. Fica proibido o processo de trabalho de jateamento que utilize areia seca ou úmida como abrasivo. (Incluído pela
Portaria SIT n.º 99, de 19 de outubro de 2004)
8. As máquinas e ferramentas utilizadas nos processos de corte e acabamento de rochas ornamentais devem ser
dotadas de sistema de umidificação capaz de minimizar ou eliminar a geração de poeira decorrente de seu
funcionamento. (Aprovado pela Portaria SIT n.º43, de 11 de março de 2008)
ANEXO N.º 13
AGENTES QUÍMICOS
1. Relação das atividades e operações envolvendo agentes químicos, consideradas, insalubres em decorrência de
inspeção realizada no local de trabalho. Excluam-se desta relação as atividades ou operações com os agentes
químicos constantes dos Anexos 11 e 12.
ARSÊNICO
Extração e manipulação de arsênico e preparação de seus compostos. Fabricação e preparação de tintas à base de
arsênico.
Preparação do Secret.
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Fabricação de cartas de jogar, papéis pintados e flores artificiais à base de compostos de arsênico.
Metalurgia de minérios arsenicais (ouro, prata, chumbo, zinco, níquel, antimônio, cobalto e ferro).
Pintura manual (pincel, rolo e escova) com pigmentos de compostos de arsênico em recintos limitados ou fechados,
exceto com pincel capilar.
CARVÃO
Trabalho permanente no subsolo em operações de corte, furação e desmonte, de carregamento no local de desmonte,
em atividades de manobra, nos pontos de transferência de carga e de viradores.
Demais atividades permanentes do subsolo compreendendo serviços, tais como: operações de locomotiva,
condutores, engatadores, bombeiros, madeireiros, trilheiros e eletricistas.
Atividades permanentes de superfícies nas operações a seco, com britadores, peneiras, classificadores, carga e
descarga de silos, de transportadores de correia e de teleférreos.
CHUMBO
Fabricação de esmaltes, vernizes, cores, pigmentos, tintas, ungüentos, óleos, pastas, líquidos e pós à base de
compostos de chumbo.
Limpeza, raspagem e reparação de tanques de mistura, armazenamento e demais trabalhos com gasolina contendo
chumbo tetraetila.
Aplicação e emprego de esmaltes, vernizes, cores, pigmentos, tintas, ungüentos, óleos, pastas, líquidos e pós à base
de compostos de chumbo.
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Fabricação de porcelana com esmaltes de compostos de chumbo.
Pintura e decoração manual (pincel, rolo e escova) com pigmentos de compostos de chumbo (exceto pincel capilar),
em recintos limitados ou fechados.
CROMO
Fabricação de palitos fosfóricos à base de compostos de cromo (preparação da pasta e trabalho nos secadores).
Pintura manual com pigmentos de compostos de cromo em recintos limitados ou fechados (exceto pincel capilar).
Preparação por processos fotomecânicos de clichês para impressão à base de compostos de cromo.
Tanagem a cromo.
FÓSFORO
Destilação do petróleo.
Manipulação de alcatrão, breu, betume, antraceno, óleos minerais, óleo queimado, parafina ou outras substâncias
cancerígenas afins.
Manipulação do negro de fumo. (Excluído pela Portaria DNSST n.º 9, de 09 de outubro de 1992)
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Fabricação de fenóis, cresóis, naftóis, nitroderivados, aminoderivados, derivados halogenados e outras substâncias
tóxicas derivadas de hidrocarbonetos cíclicos.
Pintura a pistola com esmaltes, tintas, vernizes e solventes contendo hidrocarbonetos aromáticos.
Emprego de isocianatos na formação de poliuretanas (lacas de desmoldagem, lacas de dupla composição, lacas
protetoras de madeira e metais, adesivos especiais e outros produtos à base de poliisocianetos e poliuretanas).
Fabricação de linóleos, celulóides, lacas, tintas, esmaltes, vernizes, solventes, colas, artefatos de ebonite, guta-
percha, chapéus de palha e outros à base de hidrocarbonetos.
Limpeza de peças ou motores com óleo diesel aplicado sob pressão (nebulização).
Pintura a pincel com esmaltes, tintas e vernizes em solvente contendo hidrocarbonetos aromáticos.
MERCÚRIO
SILICATOS
Operações que desprendam poeira de silicatos em trabalhos permanentes no subsolo, em minas e túneis (operações
de corte, furação, desmonte, carregamentos e outras atividades exercidas no local do desmonte e britagem no
subsolo).
Fabricação de material refratário, como refratários para fôrmas, chaminés e cadinhos; recuperação de resíduos.
SUBSTÂNCIAS CANCERÍGENAS
(Alterado pela Portaria SSST n.º14, de 20 de dezembro de 1995)
Para as substâncias ou processos as seguir relacionados, não deve ser permitida nenhuma exposição ou contato, por
qualquer via:
- 4 - amino difenil (p-xenilamina);
- Produção de Benzidina;
- Betanaftilamina;
- 4 - nitrodifenil,
Entende-se por nenhuma exposição ou contato significa hermetizar o processo ou operação, através dos melhores
métodos praticáveis de engenharia, sendo que o trabalhador deve ser protegido adequadamente de modo a não
permitir nenhum contato com o carcinogênico.
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Sempre que os processos ou operações não forem hermetizados, será considerada como situação de risco grave e
iminente para o trabalhador.
OPERAÇÕES DIVERSAS
Operações com cádmio e seus compostos, extração, tratamento, preparação de ligas, fabricação e emprego de seus
compostos, solda com cádmio, utilização em fotografia com luz ultravioleta, em fabricação de vidros, como
antioxidante, em revestimentos metálicos, e outros produtos.
Operações com manganês e seus compostos: extração, tratamento, trituração, transporte de minério; fabricação de
compostos de manganês, fabricação de pilhas secas, fabricação de vidros especiais, indústria de cerâmica e ainda
outras operações com exposição prolongada à poeira de pirolusita ou de outros compostos de manganês. (Excluído
pela Portaria SNT n.º 8, de 05 de outubro de 1992)
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Fabricação e transporte de cal e cimento nas fases de grande exposição a poeiras.
Trabalhos de carregamento, descarregamento ou remoção de enxofre ou sulfitos em geral, em sacos ou a granel.
Benzeno
1. O presente Anexo tem como objetivo regulamentar ações, atribuições e procedimentos de prevenção da exposição
ocupacional ao benzeno, visando à proteção da saúde do trabalhador, visto tratar-se de um produto
comprovadamente cancerígeno.
2. O presente Anexo se aplica a todas as empresas que produzem, transportam, armazenam, utilizam ou manipulam
benzeno e suas misturas líquidas contendo 1% (um por cento) ou mais de volume e aquelas por elas contratadas, no
que couber.
2.1. O presente Anexo não se aplica às atividades de armazenamento, transporte, distribuição, venda e uso de
combustíveis derivados de petróleo.
3. Fica proibida a utilização do benzeno, a partir de 01 de janeiro de 1997, para qualquer emprego, exceto nas
indústrias e laboratórios que:
a) o produzem;
b) o utilizem em processos de síntese química;
c) o empreguem em combustíveis derivados de petróleo;
d) o empreguem em trabalhos de análise ou investigação realizados em laboratório, quando não for possível sua
substituição.
3.2. As empresas que utilizam benzeno em atividades que não as identificadas nas alíneas do item 3 e que
apresentem inviabilidade técnica ou econômica de sua substituição deverão comprová-la quando da elaboração do
Programa de Prevenção da Exposição Ocupacional ao Benzeno - PPEOB.
4. As empresas que produzem, transportam, armazenam, utilizam ou manipulam benzeno e suas misturas líquidas
contendo 1% (um por cento) ou mais de volume devem cadastrar seus estabelecimentos no DSST. (Alterado pela
Portaria SIT n.º 203, de 28 de janeiro de 2011)
4.1. Para o cadastramento previsto no item 4, a empresa deverá apresentar ao DSST as seguintes informações:
(Alterado pela Portaria SIT n.º 203, de 28 de janeiro de 2011)
a) identificação da empresa (nome, endereço, CGC, ramo de atividade e Classificação Nacional de
Atividade Econômica - CNAE);
b) número de trabalhadores por estabelecimento;
c) nome das empresas fornecedoras de benzeno, quando for o caso;
d) utilização a que se destina o benzeno;
e) quantidade média de processamento mensal;
f) documento-base do PPEOB. (Inserida pela Portaria SIT n.º 203, de 28 de janeiro de 2011)
4.1.1 Somente serão cadastradas as instalações concluídas e aptas a operar. (Inserido pela Portaria SIT n.º 203, de
28 de janeiro de 2011)
4.1.2 Para o cadastramento de empresas e instituições que utilizam benzeno apenas em seus laboratórios, processos
de análise ou pesquisa, quando não for possível a sua substituição, a solicitação deve ser acompanhada de
declaração assinada pelos responsáveis legal e técnico da empresa ou instituição, com justificativa sobre a
inviabilidade da substituição. (Alterado pela Portaria SIT n.º 291, de 08 de dezembro de 2011)
4.1.2.1 O PPEOB do laboratório de empresas ou instituições enquadradas no subitem 4.1.2 deve ser mantido à
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disposição da fiscalização no local de trabalho, não sendo necessário o seu encaminhamento para o Departamento de
Segurança e Saúde no Trabalho - DSST. (Alterado pela Portaria SIT n.º 291, de 08 de dezembro de 2011)
4.2. A comprovação de cadastramento deverá ser apresentada quando da aquisição do benzeno junto ao fornecedor.
4.4. As empresas constantes deverão manter, por 10 (dez) anos, uma relação atualizada das empresas por elas
contratadas que atuem nas áreas incluídas na caracterização prevista no PPEOB, contendo:
- identificação da contratada;
- período de contratação;
- atividade desenvolvida;
- número de trabalhadores.
4.5. O cadastramento da empresa ou instituição poderá ser suspenso em caso de infração à legislação do benzeno, de
acordo com os procedimentos previstos em portaria específica. (Alterado pela Portaria SIT n.º 203, de 28 de janeiro
de 2011)
4.6. As alterações de instalações que impliquem modificação na utilização a que se destina o benzeno e a quantidade
média de processamento mensal devem ser informadas ao DSST, para fins de atualização dos dados de
cadastramento da empresa. (Alterado pela Portaria SIT n.º 203, de 28 de janeiro de 2011)
5. As empresas que produzem, transportam, armazenam, utilizam ou manipulam benzeno em suas misturas líquidas
contendo 1% (um por cento) ou mais do volume devem apresentar ao DSST o documento-base do PPEOB,
juntamente com as informações previstas no subitem 4.1. (Alterado pela Portaria SIT n.º 203, de 28 de janeiro de
2011)
5.2. O PPEOB, elaborado pela empresa, deve representar o mais elevado grau de compromisso de sua diretoria com
os princípios e diretrizes da prevenção da exposição dos trabalhadores ao benzeno devendo:
a) ser formalizado através de ato administrativo oficial do ocupante do cargo gerencial mais elevado;
b) ter indicação de um responsável pelo Programa que responderá pelo mesmo junto aos órgãos públicos, às
representações dos trabalhadores específicas para o benzeno e ao sindicato profissional da categoria.
5.3. No PPEOB deverão estar relacionados os empregados responsáveis pela sua execução, com suas respectivas
atribuições e competências.
5.4. O conteúdo do PPEOB deve ser aquele estabelecido pela Norma Regulamentadora n.º 9 - Programa de
Prevenção de Riscos Ambientais, com a redação dada pela Portaria n.º 25, de 29.12.94, acrescido de:
- caracterização das instalações contendo benzeno ou misturas que o contenham em concentração maior do que 1%
(um por cento) em volume;
- avaliação das concentrações de benzeno para verificação da exposição ocupacional e vigilância do ambiente de
trabalho segundo a Instrução Normativa - IN n.º 01;
- ações de vigilância à saúde dos trabalhadores próprios e de terceiros, segundo a Instrução Normativa - IN n.º 02;
- descrição do cumprimento das determinações da Portaria e acordos coletivos referentes ao benzeno;
- procedimentos para o arquivamento dos resultados de avaliações ambientais previstas na IN n.º 01 por 40
(quarenta) anos;
- adequação da proteção respiratória ao disposto na Instrução Normativa n.º 01, de 11.4.94;
- definição dos procedimentos operacionais de manutenção, atividades de apoio e medidas de organização do
trabalho necessárias para a prevenção da exposição ocupacional ao benzeno. Nos procedimentos de manutenção
deverão ser descritos os de caráter emergencial, rotineiros e preditivos, objetivando minimizar possíveis
vazamentos ou emissões fugitivas;
- levantamento de todas as situações onde possam ocorrer concentrações elevadas de benzeno, com dados
qualitativos e quantitativos que contribuam para a avaliação ocupacional dos trabalhadores;
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- procedimentos para proteção coletiva e individual dos trabalhadores, do risco de exposição ao benzeno nas
situações críticas verificadas no item anterior, através de medidas tais como: organização do trabalho, sinalização
apropriada, isolamento de área, treinamento específico, ventilação apropriada, proteção respiratória adequada e
proteção para evitar contato com a pele;
- descrição dos procedimentos usuais nas operações de drenagem, lavagem, purga de equipamentos, operação
manual de válvulas, transferências, limpezas, controle de vazamentos, partidas e paradas de unidades que
requeiram procedimentos rigorosos de controle de emanação de vapores e prevenção de contato direto do
trabalhador com o benzeno;
- descrição dos procedimentos e recursos necessários para o controle da situação de emergência, até o retorno à
normalidade;
- cronograma detalhado das mudanças que deverão ser realizadas na empresa para a prevenção da exposição
ocupacional ao benzeno e a adequação ao Valor de Referência Tecnológico;
- exigências contratuais pertinentes, que visem adequar as atividades de empresas contratadas à observância do
Programa de contratante;
- procedimentos específicos de proteção para o trabalho do menor de 18 (dezoito) anos, mulheres grávidas ou em
período de amamentação.
6.1. O princípio da melhoria contínua parte do reconhecimento de que o benzeno é uma substância
comprovadamente carcinogênica, para a qual não existe limite seguro de exposição. Todos os esforços devem
ser dispendidos continuamente no sentido de buscar a tecnologia mais adequada para evitar a exposição do
trabalhador ao benzeno.
6.2. Para fins de aplicação deste Anexo, é definida uma categoria de VRT.
VRT-MPT que corresponde à concentração média de benzeno no ar ponderada pelo tempo, para uma jornada de
trabalho de 8 (oito) horas, obtida na zona de respiração dos trabalhadores, individualmente ou de Grupos
Homogêneos de Exposição - GHE, conforme definido na Instrução Normativa n.º 01.
6.2.1 Os valores Limites de Concentração - LC a serem utilizados na IN n.º 01, para o cálculo do Índice de
Julgamento "I", são os VRT-MPT estabelecidos a seguir.
7.1. O Fator de Conversão da concentração de benzeno de ppm para mg/m3 é: 1ppm = 3,19 mg/m3 nas
condições de 25º C, 101 kPa ou 1 atm.
7.2. Os prazos de adequação das empresas aos referidos VRT-MPT serão acordados entre as representações de
trabalhadores, empregadores e de governo.
7.3. Situações consideradas de maior risco ou atípicas devem ser obrigatoriamente avaliadas segundo critérios
de julgamento profissional que devem estar especificados no relatório da avaliação.
7.4. As avaliações ambientais deverão seguir o disposto na Instrução Normativa n.º 01 "Avaliação das
Concentrações de Benzeno em Ambientes de Trabalho".
8. Entende-se como Vigilância da Saúde o conjunto de ações e procedimentos que visam à detecção, o mais
precocemente possível, de efeitos nocivos induzidos pelo benzeno à saúde dos trabalhadores.
8.1. Estas ações e procedimentos deverão seguir o disposto na Instrução Normativa n.º 02 sobre "Vigilância da
Saúde dos Trabalhadores na Prevenção da Exposição Ocupacional ao Benzeno."
9. As empresas abrangidas pelo presente Anexo, e aquelas por elas contratadas quando couber, deverão garantir a
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constituição de representação específica dos trabalhadores para o benzeno objetivando a acompanhar a elaboração,
implantação e desenvolvimento do Programa de Prevenção da Exposição Ocupacional ao Benzeno.
9.1. A organização, constituição, atribuições e treinamento desta representação serão acordadas entre as
representações dos trabalhadores e empregadores.
10. Os trabalhadores das empresas abrangidas pelo presente Anexo, e aquelas por elas contratadas, com risco de
exposição ao benzeno, deverão participar de treinamento sobre os cuidados e as medidas de prevenção.
11. As áreas, recipientes, equipamentos e pontos com risco de exposição ao benzeno deverão ser sinalizadas com os
dizeres - "Perigo: Presença de Benzeno - Risco à Saúde" e o acesso a estas áreas deverá ser restringido às pessoas
autorizadas.
12. A informação sobre os riscos do benzeno à saúde deve ser permanente, colocando-se à disposição dos
trabalhadores uma "Ficha de Informações de Segurança sobre Benzeno", sempre atualizada.
13. Será de responsabilidade dos fornecedores de benzeno, assim como dos fabricantes e fornecedores de produtos
contendo benzeno, a rotulagem adequada, destacando a ação cancerígena do produto, de maneira facilmente
compreensível pelos trabalhadores e usuários, incluindo obrigatoriamente instrução de uso, riscos à saúde e doenças
relacionadas, medidas de controle adequadas, em cores contrastantes, de forma legível e visível.
14. Quando da ocorrência de situações de emergência, situação anormal que pode resultar em uma imprevista
liberação de benzeno que possa exceder o VRT-MPT, devem ser adotados os seguintes procedimentos:
a) após a ocorrência de emergência, deve-se assegurar que a área envolvida tenha retornado à condição anterior
através de monitorizações sistemáticas. O tipo de monitorização deverá ser avaliado dependendo da situação
envolvida;
b) caso haja dúvidas das condições das áreas, deve-se realizar uma bateria padronizada de avaliação ambiental nos
locais e dos grupos homogêneos de exposição envolvidos nestas áreas;
c) o registro da emergência deve ser feito segundo o roteiro que se segue: - descrição da emergência - descrever as
condições em que a emergência ocorreu indicando:
- atividade; local, data e hora da emergência;
- causas da emergência;
- planejamento feito para o retorno à situação normal;
- medidas para evitar reincidências;
- providências tomadas a respeito dos trabalhadores expostos.
15. Os dispositivos estabelecidos nos itens anteriores, decorrido o prazo para sua aplicação, são de autuação
imediata, dispensando prévia notificação, enquadrando-se na categoria "I-4", prevista na NR-28.
OPERAÇÕES DIVERSAS
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- 4,4'- metileno bis (2-cloro anilina);
- 4,4'- metileno dianilina;
- nitrosaminas;
- propano sultone;
- beta-propiolactona; e
- tálio.
Metalização a pistola.
AGENTES BIOLÓGICOS
(Revogado pela Portaria SSST n.º 12, de 12 de novembro de 1979)
ANEXO N.º 14
(Aprovado pela Portaria SSST n.º 12, de 12 de novembro de 1979)
AGENTES BIOLÓGICOS
Relação das atividades que envolvem agentes biológicos, cuja insalubridade é caracterizada pela avaliação
qualitativa.
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esterilizados;
- carnes, glândulas, vísceras, sangue, ossos, couros, pêlos e dejeções de animais portadores de doenças infecto-
contagiosas (carbunculose, brucelose, tuberculose);
- esgotos (galerias e tanques); e
- lixo urbano (coleta e industrialização).
Trabalhos e operações em contato permanente com pacientes, animais ou com material infecto-contagiante, em:
- hospitais, serviços de emergência, enfermarias, ambulatórios, postos de vacinação e outros estabelecimentos
destinados aos cuidados da saúde humana (aplica-se unicamente ao pessoal que tenha contato com os pacientes,
bem como aos que manuseiam objetos de uso desses pacientes, não previamente esterilizados);
- hospitais, ambulatórios, postos de vacinação e outros estabelecimentos destinados ao atendimento e tratamento
de animais (aplica-se apenas ao pessoal que tenha contato com tais animais);
- contato em laboratórios, com animais destinados ao preparo de soro, vacinas e outros produtos;
- laboratórios de análise clínica e histopatologia (aplica-se tão-só ao pessoal técnico);
- gabinetes de autópsias, de anatomia e histoanatomopatologia (aplica-se somente ao pessoal técnico);
- cemitérios (exumação de corpos);
- estábulos e cavalariças; e
- resíduos de animais deteriorados.
GRAUS DE INSALUBRIDADE
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NR 16 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS
Publicação D.O.U.
Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 06/07/78
Alterações/Atualizações D.O.U.
Portaria SSMT n.º 02, de 02 de fevereiro de 1979 08/02/79
Portaria MTb n.º 3.393, de 17 de dezembro de 1987 (Rev.) 23/12/87
Portaria SSST n.º 25, de 29 de dezembro de 1994 (Rep. )17/02/83
Portaria MTE n.º 545, de 10 de julho de 2000 11/07/00
Portaria SIT n.º 26, de 02 de agosto de 2000 03/08/00
Portaria MTE n.º 496, de 11 de dezembro de 2002 (Rev.) 12/12/02
Portaria MTE n.º 518, de 4 de abril de 2003 07/04/03
Portaria MTE n.º 1.885, de 02 de dezembro de 2013 03/12/13
Portaria MTE n.º 1.078, de 16 de julho de 2014 17/07/14
Portaria MTE n.º 1.565, de 13 de outubro de 2014 14/10/14
Portaria MTE n.º 1.930, de 16 de dezembro de 2014 17/12/14
Portaria MTE n.º 05, de 07 de janeiro de 2015 08/01/15
16.1 São consideradas atividades e operações perigosas as constantes dos Anexos desta Norma Regulamentadora - NR.
16.2 O exercício de trabalho em condições de periculosidade assegura ao trabalhador a percepção de adicional de 30%
(trinta por cento), incidente sobre o salário, sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participação nos
lucros da empresa.
16.2.1 O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja devido.
16.4 O disposto no item 16.3 não prejudica a ação fiscalizadora do Ministério do Trabalho nem a realização ex-officio da
perícia.
16.5 Para os fins desta Norma Regulamentadora - NR são consideradas atividades ou operações perigosas as executadas
com explosivos sujeitos a:
a) degradação química ou autocatalítica;
b) ação de agentes exteriores, tais como, calor, umidade, faíscas, fogo, fenômenos sísmicos, choque e atritos.
16.6 As operações de transporte de inflamáveis líquidos ou gasosos liquefeitos, em quaisquer vasilhames e a granel, são
consideradas em condições de periculosidade, exclusão para o transporte em pequenas quantidades, até o limite de 200
(duzentos) litros para os inflamáveis líquidos e 135 (cento e trinta e cinco) quilos para os inflamáveis gasosos liquefeitos.
16.6.1 As quantidades de inflamáveis, contidas nos tanques de consumo próprio dos veículos, não serão consideradas para
efeito desta Norma.
16.7 Para efeito desta Norma Regulamentadora considera-se líquido combustível todo aquele que possua ponto de fulgor
maior que 60ºC (sessenta graus Celsius) e inferior ou igual a 93ºC (noventa e três graus Celsius).
(Alterado pela Portaria SIT n.º 312, de 23 de março de 2012)
16.8 Todas as áreas de risco previstas nesta NR devem ser delimitadas, sob responsabilidade do empregador.
(Incluído pela Portaria SSST n.º 25, de 29 de dezembro de 1994)
ANEXO 1
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1. São consideradas atividades ou operações perigosas as enumeradas no Quadro n.° 1, seguinte:
QUADRO N.º 1
ATIVIDADES ADICIONAL DE 30%
a) no armazenamento de explosivos Todos os trabalhadores nessa atividade ou que
permaneçam na área de risco.
b) no transporte de explosivos Todos os trabalhadores nessa atividades
c) na operação de escorva dos cartuchos de Todos os trabalhadores nessa atividade
explosivos
d) na operação de carregamento de explosivos Todos os trabalhadores nessa atividade
e) na detonação Todos os trabalhadores nessa atividade
f) na verificação de denotações falhadas Todos os trabalhadores nessa atividade
g) na queima e destruição de explosivos Todos os trabalhadores nessa atividade
deteriorados
h) nas operações de manuseio de explosivos Todos os trabalhadores nessa atividade
2. O trabalhador, cuja atividade esteja enquadrada nas hipóteses acima discriminadas, faz jus ao adicional de 30% (trinta por
cento) sobre o salário, sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros ou participações
nos lucros da empresa, sendo-lhe ressalvado o direito de opção por adicional de insalubridade eventualmente devido.
QUADRO N.º 2
FAIXA DE TERRENO ATÉ A DISTÃNCIA
QUANTIDADE ARMAZENADA EM QUILO
MÁXIMA DE
até 4.500 45 metros
mais de 4.500 até 45.000 90 metros
mais de 45.000 até 90.000 110 metros
mais de 90.000 até 225.000* 180 metros
* quantidade máxima que não pode ser ultrapassada.
QUADRO N.º 3
FAIXA DE TERRENO ATÉ A DISTÃNCIA
QUANTIDADE ARMAZENADA EM QUILO
MÁXIMA
até 20 75 metros
mais de 20 até 200 220 metros
mais de 200 até 900 300 metros
mais de 900 até 2.200 370 metros
mais de 2.200 até 4.500 460 metros
mais de 4.500 até 6.800 500 metros
mais de 6.800 até 9.000* 530 metros
* quantidade máxima que não pode ser ultrapassada.
c) Nos locais de armazenagem de explosivos de ruptura e pólvoras mecânicos (pólvora negra e pólvora chocolate ou
parda), área de operação compreendida no Quadro n.º 4:
QUADRO N.º 4
FAIXA DE TERRENO ATÉ A DISTÃNCIA
QUANTIDADE EM QUILO
MÁXIMA
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até 23 45 metros
mais de 23 até 45 75 metros
mais de 45 até 90 110 metros
mais de 90 até 135 160 metros
mais de 135 até 180 200 metros
mais de 180 até 225 220 metros
mais de 225 até 270 250 metros
mais de 270 até 300 265 metros
mais de 300 até 360 280 metros
mais de 360 até 400 300 metros
mais de 400 até 450 310 metros
mais de 450 até 680 345 metros
mais de 680 até 900 365 metros
mais de 900 até 1.300 405 metros
mais de 1.300 até 1.800 435 metros
mais de 1.800 até 2.200 460 metros
mais de 2.200 até 2.700 480 metros
mais de 2.700 até 3.100 490 metros
mais de 3.100 até 3.600 510 metros
mais de 3.600 até 4.000 520 metros
mais de 4.000 até 4.500 530 metros
mais de 4.500 até 6.800 570 metros
mais de 6.800 até 9.000 620 metros
mais de 9.000 até 11.300 660 metros
mais de 11.300 até 13.600 700 metros
mais de 13.600 até 18.100 780 metros
mais de 18.100 até 22.600 860 metros
mais de 22.600 até 34.000 1.000 metros
mais de 34.000 até 45.300 1.100 metros
mais de 45.300 até 68.000 1.150 metros
mais de 68.000 até 90.700 1.250 metros
mais de 90.700 até 113.300 1.350 metros
d) quando se tratar de depósitos barricados ou entricheirados, para o efeito da delimitação de área de risco, as distâncias
previstas no Quadro n.º 4 podem ser reduzidas à metade.
e) será obrigatória a existência física de delimitação da área de risco, assim entendido qualquer obstáculo que impeça o
ingresso de pessoas não autorizadas.
ANEXO 2
1. São consideradas atividades ou operações perigosas, conferindo aos trabalhadores que se dedicam a essas
atividades ou operações, bem como aqueles que operam na área de risco adicional de 30 (trinta) por cento, as
realizadas:
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d.
nos locais de carregamento de navios-tanques, vagões- todos os trabalhadores nessas atividades
tanques e caminhões-tanques e enchimento de vasilhames, ou que operam na área de risco.
com inflamáveis líquidos ou gasosos liqüefeitos.
e.
nos locais de descarga de navios-tanques, vagões-tanques e todos os trabalhadores nessas atividades
caminhões-tanques com inflamáveis líquidos ou gasosos ou que operam na área de risco
liqüefeitos ou de vasilhames vazios não-desgaseificados ou
decantados.
f.
nos serviços de operações e manutenção de navios-tanque, todos os trabalhadores nessas atividades
vagões-tanques, caminhões-tanques, bombas e vasilhames, ou que operam na área de risco.
com inflamáveis líquidos ou gasosos liquefeitos, ou vazios
não-desgaseificados ou decantados.
g.
nas operações de desgaseificação, decantação e Todos os trabalhadores nessas atividades
reparos de vasilhames não-desgaseificados ou decantados. ou que operam na área de risco.
h.
nas operações de testes de aparelhos de consumo do gás e Todos os trabalhadores nessas atividades
seus equipamentos. ou que operam na área de risco.
i.
no transporte de inflamáveis líquidos e gasosos liqüefeitos motorista e ajudantes.
em caminhão-tanque.
j.
no transporte de vasilhames (em caminhão de carga), motorista e ajudantes
contendo inflamável líquido, em quantidade total igual ou
superior a 200 litros, quando não observado o disposto nos
subitens 4.1 e 4.2 deste Anexo.
(Alterado pela Portaria GM n.º 545, de 10 de julho de 2000)
l.
no transporte de vasilhames (em carreta ou caminhão de motorista e ajudantes.
carga), contendo inflamável gasosos e líquido, em quantidade
total igual ou superior a 135 quilos.
m.
nas operação em postos de serviço e bombas de operador de bomba e trabalhadores que operam na área
abastecimento de inflamáveis líquidos. de risco.
346
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tanques pelos processos de escapamento direto;
b) serviços de superintendência;
c) atividades de manutenção das instalações da frota de caminhões-tanques, executadas dentro da área e em torno dos
pontos de escapamento normais ou eventuais;
d) atividades de decantação, desgaseificação, lavagem, reparos, pinturas e areação de tanques, cilindros e botijões cheios de
GLP;
e) quaisquer outras atividades de manutenção ou operações, executadas dentro das áreas consideradas perigosas pelo
Ministério do Trabalho.
VI. Outras atividades, tais como: manutenção, lubrificação, lavagem de viaturas, mecânica, eletricidade, escritório de
vendas e gerência, ad referendum do Ministério do Trabalho.
VIII. Enchimento de quaisquer vasilhames (cilindros, botijões) com inflamáveis gasosos liquefeitos:
a) atividades de enchimento, pesagem, inspeção, estiva e arrumação de cilindros ou botijões cheios de GLP;
b) outras atividades executadas dentro da área considerada perigosa, ad referendum do Ministério do Trabalho.
3. São consideradas áreas de risco:
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g. Abastecimento de aeronaves Toda a área de operação.
h. Enchimento de vagões –tanques e caminhões –tanques com Círculo com raio de 15 metros com centro nas bocas de
inflamáveis líquidos. enchimento dos tanques.
i. Enchimento de vagões-tanques e caminhões-tanques Círculo com 7,5 metros centro nos pontos de vazamento
inflamáveis gasosos liquefeitos. eventual (válvula e registros).
j. Enchimento de vasilhames com inflamáveis gasosos Círculos com raio de 15 metros com centro nos bicos de
liquefeitos. enchimentos.
l. Enchimento de vasilhames com inflamáveis líquidos, em Círculo com raio de 7,5 metros com centro nos bicos de
locais abertos. enchimento.
m. Enchimento de vasilhames com inflamáveis líquidos, em Toda a área interna do recinto.
recinto fechado.
n. Manutenção de viaturas-tanques, bombas e vasilhames que Local de operação, acrescido de faixa de 7,5 metros de
continham inflamável líquido. largura em torno dos seus pontos externos.
o. Desgaseificação, decantação e reparos de vasilhames não Local da operação, acrescido de faixa de 7,5 metros de
desgaseificados ou decantados, utilizados no transporte de largura em torno dos seus pontos externos.
inflamáveis.
p. Testes em aparelhos de consumo de gás e seus Local da operação, acrescido de faixa de 7,5 metros de
equipamentos. largura em torno dos seus pontos extremos.
q. abastecimento de inflamáveis Toda a área de operação, abrangendo, no mínimo, círculo
com raio de 7,5 metros com centro no ponto de
abastecimento e o círculo com raio de 7,5 metros com
centro na bomba de abastecimento da viatura e faixa de
7,5 metros de largura para ambos os lados da máquina.
r. Armazenamento de vasilhames que contenham inflamáveis Faixa de 3 metros de largura em torno dos seus pontos
líquidos ou vazios não desgaseificados ou decantados, em externos.
locais abertos.
s. Armazenamento de vasilhames que contenham inflamáveis Toda a área interna do recinto.
líquidos ou vazios não desgaseificados, ou decantados, em
recinto fechado.
t. Carga e descarga de vasilhames contendo inflamáveis Afastamento de 3 metros da beira do cais, durante a
líquidos ou vasilhames vazios não desgaseificados ou operação, com extensão correspondente ao comprimento
decantados, transportados pôr navios, chatas ou batelões. da embarcação.
4.1 - o manuseio, a armazenagem e o transporte de líquidos inflamáveis em embalagens certificadas, simples, compostas ou
combinadas, desde que obedecidos os limites consignados no Quadro I abaixo, independentemente do número total de
embalagens manuseadas, armazenadas ou transportadas, sempre que obedecidas as Normas Regulamentadoras expedidas
pelo Ministério do Trabalho e Emprego, a Norma NBR 11564/91 e a legislação sobre produtos perigosos relativa aos meios
de transporte utilizados;
4.2 - o manuseio, a armazenagem e o transporte de recipientes de até cinco litros, lacrados na fabricação, contendo líquidos
inflamáveis, independentemente do número total de recipientes manuseados, armazenados ou transportados, sempre que
obedecidas as Normas Regulamentadoras expedidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego e a legislação sobre produtos
perigosos relativa aos meios de transporte utilizados.
QUADRO l
348
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Capacidade Máxima para Embalagens de Líquidos Inflamáveis
Embalagem combinada
Embalagem interna Embalagem Grupo de Grupo de Grupo de
Externa Embalagens* I Embalagens* lI Embalagens* III
Tambores de:
Metal 250 kg 400 kg 400 kg
Plástico 250 kg 400 kg 400 kg
Madeira Compensada 150 kg 400 kg 400 kg
Recipientes de Vidro com Fibra 75 kg 400 kg 400 kg
mais de 5 e até 10 litros; Caixas
Plástico com mais de 5 e Aço ou Alumínio 250 kg 400 kg 400 kg
até 30 litros; Metal com Madeira Natural ou 150 kg 400 kg 400 kg
mais de 5 e até 40 litros. compensada
Madeira Aglomerada 75 kg 400 kg 400 kg
Papelão 75 kg 400 kg 400 kg
Plástico Flexível 60 kg 60 kg 60 kg
Plástico Rígido 150 kg 400 kg 400 kg
Bombonas
Aço ou Alumínio 120 kg 120 kg 120 kg
Plástico 120 kg 120 kg 120 kg
Embalagens Simples
Grupo de Grupo de Embalagens* Grupo de
Embalagens* II Embalagens*
I III
Tambores
Aço, tampa não removível 250 L
Aço, tampa removível 250 L**
Alumínio, tampa não 250 L
removível
Alumínio, tampa removível 250 L** 450 L 450 L
Outros metais, tampa não 250 L
removível
Outros metais, tampa 250 L**
removível
Plástico, tampa não removível 250 L**
Plástico, tampa removível 250 L**
Bombonas
Aço, tampa não removível 60 L
Aço, tampa removível 60 L**
Alumínio, tampa não 60 L
removível
Alumínio, tampa removível 60 L** 60 L 60 L
Outros metais, tampa não 60 L
removível
Outros metais, tampa 60 L**
removível
Plástico, tampa não removível 60 L
Plástico, tampa removível 60 L**
Embalagens Compostas
Grupo de Grupo de Grupo de
Embalagens* Embalagens* Embalagens*
I II III
Plástico com tambor externo de aço ou alumínio
Plástico com tambor externo de fibra, plástico ou 250 L 250 L 250 L
compensado
Plástico com engradado ou caixa externa de aço
ou alumínio ou madeira externa ou caixa externa
120 L 250 L 250 L
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de compensado ou de cartão ou de plástico rígido
Vidro com tambor externo de aço, alumínio,
fibra,
Compensado, plástico flexível ou 60 L 60 L 60 L
Em caixa de aço, alumínio, madeira, papelão ou
60 L 60 L 60 L
compensado
* Conforme definições NBR 11564 – ABNT.
** Somente para substâncias com viscosidades maior que 200 mm²/seg
GLOSSÁRIO
(Publicado pela Portaria SIT n.º 26, de 2 de agosto de 2000)
Caixas: Elementos com faces retangulares ou poligonais, feitas de metal, madeira, papelão, plástico flexível, plástico rígido
ou outros materiais compatíveis.
Embalagens ou Embalagens Simples: Recipientes ou quaisquer outros componentes ou materiais necessários para
embalar, com a função de conter e proteger líquidos inflamáveis.
Embalagens Combinadas: Uma combinação de embalagens, consistindo em uma ou mais embalagens internas
acondicionadas numa embalagem externa.
Embalagens Compostas: Consistem em uma embalagem externa e um recipiente interno, construídos de tal forma que o
recipiente interno e a embalagem externa formam uma unidade que permanece integrada, que se enche, manuseia,
armazena, transporta e esvazia como tal.
Embalagens Certificadas: São aquelas aprovadas nos ensaios e padrões de desempenho fixados para embalagens, da NBR
11564/91.
Embalagens Externas: São a proteção exterior de uma embalagem composta ou combinada, juntamente com quaisquer
outros componentes necessários para conter e proteger recipientes ou embalagens.
Embalagens Internas: São as que para serem manuseadas, armazenadas ou transportadas, necessitam de uma embalagem
externa.
Grupo de Embalagens: Os líquidos inflamáveis classificam-se para fins de embalagens segundo 3 grupos, conforme o
nível de risco:
* Grupo de Embalagens I - alto risco
* Grupo de Embalagens II - risco médio
* Grupo de Embalagens III - baixo risco
Para efeito de classificação de Grupo de Embalagens, segundo o risco, adotar-se-á a classificação descrita na tabela do item
4 - Relação de Produtos Perigosos, da Portaria n.º 204, de 20 de maio de 1997, do Ministério dos Transportes.
Lacrados: Fechados, no processo de envazamento, de maneira estanque para que não venham a apresentar vazamentos nas
condições normais de manuseio, armazenamento ou transporte, assim como decorrentes de variações de temperatura,
umidade ou pressão ou sob os efeitos de choques e vibrações.
Líquidos Inflamáveis: Para os efeitos do adicional de periculosidade estão definidos na NR 20 - Portaria n.º 3.214/78.
Recipientes: Elementos de contenção, com quaisquer meio de fechamento, destinados a receber e conter líquidos
inflamáveis. Exemplos: latas, garrafas, etc.
Tambores: Elementos cilíndricos de fundo plano ou convexo, feitos de metal, plástico, madeira, fibra ou outros materiais
adequados. Esta definição inclui, também, outros formatos, excluídas bombonas. Por exemplo: redondo de bocal cintado ou
em formato de balde.
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ANEXO 3
(Aprovado pela Portaria MTE n.º 1.885, de 02 de dezembro de 2013)
1. As atividades ou operações que impliquem em exposição dos profissionais de segurança pessoal ou patrimonial a roubos
ou outras espécies de violência física são consideradas perigosas.
2. São considerados profissionais de segurança pessoal ou patrimonial os trabalhadores que atendam a uma das seguintes
condições:
a) empregados das empresas prestadoras de serviço nas atividades de segurança privada ou que integrem serviço orgânico
de segurança privada, devidamente registradas e autorizadas pelo Ministério da Justiça, conforme lei 7102/1983 e suas
alterações posteriores.
b) empregados que exercem a atividade de segurança patrimonial ou pessoal em instalações metroviárias, ferroviárias,
portuárias, rodoviárias, aeroportuárias e de bens públicos, contratados diretamente pela administração pública direta ou
indireta.
3. As atividades ou operações que expõem os empregados a roubos ou outras espécies de violência física, desde que
atendida uma das condições do item 2, são as constantes do quadro abaixo:
351
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ANEXO 4
(Aprovado pela Portaria MTE n.º 1.078, de 16 de julho de 2014)
3. O trabalho intermitente é equiparado à exposição permanente para fins de pagamento integral do adicional de
periculosidade nos meses em que houver exposição, excluída a exposição eventual, assim considerado o caso fortuito ou
que não faça parte da rotina.
4.1 Para os efeitos deste anexo entende-se como atividades de construção, operação e manutenção de redes de linhas aéreas
ou subterrâneas de alta e baixa tensão integrantes do SEP:
a) Montagem, instalação, substituição, conservação, reparos, ensaios e testes de: verificação, inspeção, levantamento,
supervisão e fiscalização; fusíveis, condutores, para-raios, postes, torres, chaves, muflas, isoladores, transformadores,
capacitores, medidores, reguladores de tensão, religadores, seccionalizadores, carrier (onda portadora via linhas de
transmissão), cruzetas, relé e braço de iluminação pública, aparelho de medição gráfica, bases de concreto ou
alvenaria de torres, postes e estrutura de sustentação de redes e linhas aéreas e demais componentes das redes aéreas;
b) Corte e poda de árvores;
c) Ligações e cortes de consumidores;
d) Manobras aéreas e subterrâneas de redes e linhas;
e) Manobras em subestação;
f) Testes de curto em linhas de transmissão;
g) Manutenção de fontes de alimentação de sistemas de comunicação;
h) Leitura em consumidores de alta tensão;
i) Aferição em equipamentos de medição;
j) Medidas de resistências, lançamento e instalação de cabo contra-peso;
k) Medidas de campo eletromagnético, rádio, interferência e correntes induzidas;
352
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l) Testes elétricos em instalações de terceiros em faixas de linhas de transmissão (oleodutos, gasodutos etc);
m)Pintura de estruturas e equipamentos;
n) Verificação, inspeção, inclusive aérea, fiscalização, levantamento de dados e supervisão de serviços técnicos;
o) Montagem, instalação, substituição, manutenção e reparos de: barramentos, transformadores, disjuntores, chaves e
seccionadoras, condensadores, chaves a óleo, transformadores para instrumentos, cabos subterrâneos e
subaquáticos, painéis, circuitos elétricos, contatos, muflas e isoladores e demais componentes de redes subterrâneas;
p) Construção civil, instalação, substituição e limpeza de: valas, bancos de dutos, dutos, condutos, canaletas, galerias,
túneis, caixas ou poços de inspeção, câmaras;
q) Medição, verificação, ensaios, testes, inspeção, fiscalização, levantamento de dados e supervisões de serviços técnicos.
4.2 Para os efeitos deste anexo entende-se como atividades de construção, operação e manutenção nas usinas, unidades
geradoras, subestações e cabinas de distribuição em operações, integrantes do SEP:
a) Montagem, desmontagem, operação e conservação de: medidores, relés, chaves, disjuntores e religadoras, caixas de
controle, cabos de força, cabos de controle, barramentos, baterias e carregadores, transformadores, sistemas anti-
incêndio e de resfriamento, bancos de capacitores, reatores, reguladores, equipamentos eletrônicos, eletromecânico e
eletroeletrônicos, painéis, para-raios, áreas de circulação, estruturas-suporte e demais instalações e equipamentos
elétricos;
b) Construção de: valas de dutos, canaletas, bases de equipamentos, estruturas, condutos e demais instalações;
c) Serviços de limpeza, pintura e sinalização de instalações e equipamentos elétricos;
d) Ensaios, testes, medições, supervisão, fiscalizações e levantamentos de circuitos e equipamentos elétricos, eletrônicos
de telecomunicações e telecontrole.
QUADRO I
c) Cabines de distribuição;
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II. Atividades, constantes no item 4.2, de construção, a) Pontos de medição e cabinas de distribuição, inclusive
operação e manutenção nas usinas, unidades de consumidores;
geradoras, subestações e cabinas de distribuição em
operações, integrantes do SEP, energizados ou b) Salas de controles, casa de máquinas, barragens de
desenergizados, mas com possibilidade de usinas e unidades geradoras;
energização acidental ou por falha operacional.
c) Pátios e salas de operações de subestações, inclusive
consumidoras.
III. Atividades de inspeção, testes, ensaios, calibração, a) Áreas das oficinas e laboratórios de testes e manutenção
medição e reparos em equipamentos e materiais elétrica, eletrônica e eletromecânica onde são executados
elétricos, eletrônicos, eletromecânicos e de testes, ensaios, calibração e reparos de equipamentos
segurança individual e coletiva em sistemas energizados ou passíveis de energização acidental;
elétricos de potência de alta e baixa tensão.
b) Sala de controle e casas de máquinas de usinas e
unidades geradoras;
IV. Atividades de treinamento em equipamentos ou a) Todas as áreas descritas nos itens anteriores.
instalações integrantes do SEP, energizadas ou
desenergizadas, mas com possibilidade de
energização acidental ou por falha operacional.
ANEXO 5
(Aprovado pela Portaria MTE n.º 1.565, de 13 e outubro de 2014)
1. As atividades laborais com utilização de motocicleta ou motoneta no deslocamento de trabalhador em vias públicas são
consideradas perigosas.
a) a utilização de motocicleta ou motoneta exclusivamente no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para
aquela;
b) as atividades em veículos que não necessitem de emplacamento ou que não exijam carteira nacional de habilitação para
conduzi-los;
d) as atividades com uso de motocicleta ou motoneta de forma eventual, assim considerado o fortuito, ou o que, sendo
habitual, dá-se por tempo extremamente reduzido.
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ANEXO (*)
(Adotado pela Portaria GM n.º 518, de 04 de abril de 2003)
ATIVIDADES/ÁREAS DE RISCO
1.1. Prospecção, mineração, operação, beneficiamento e Lixiviação de mineiras radiativos para a produção de
processamento de minerais radioativos. concentrados de urânio e tório.
1.2. Produção, transformação e tratamento de materiais Produção de fluoretos de urânio para a produção de
nucleares para o ciclo do combustível nuclear. hexafluoretos e urânio metálico.
1.3. Produção de radioisótopos para uso em medicina, Laboratórios para a produção de radioisótopos e
agricultura, agropecuária, pesquisa científica e tecnológica. moléculas marcadas.
1.5. Testes, ensaios e calibração de detectores e monitores de Laboratórios de ensaios para materiais radioativos
radiação com fontes de radiação.
Laboratórios de radioquímica.
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ferramentas, utensílios de laboratório, vestimentas e de materiais radioativos.
quaisquer outras áreas ou bens duráveis contaminados com
material radioativos. Coleta de rejeitos radioativos em instalações, prédios e
em áreas abertas.
2.2. Manutenção de componentes integrantes do reator e dos Instalações para tratamento de água e reatores e
sistemas hidráulicos mecânicos e elétricos, irradiados, separação e contenção de produtos radioativos.
contaminados ou situados em áreas de radiação.
Salas de operação de reatores.
2.4. Experimentos utilizados canais de irradiação. Outras áreas sujeitas a risco potencial às radiações
ionizantes, passíveis de serem atingidas por dispersão
de produtos voláteis.
2.6 Segregação, manuseio, tratamento, acondicionamento e Coletas de materiais e peças radioativas, materiais
armazenamento de rejeitos radioativos. contaminados com radiosótopos e águas radioativas.
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Salas de operação de aceleradores.
3.3. Experimentos com feixes de partículas. Laboratórios de testes com radiação e medidas
nucleares.
3.4. Medição de radiação, levantamento de dados radiológicos e Áreas de tratamento e estocagem de rejeitos
nucleares, testes, inspeções e supervisão de trabalhos técnicos. radioativos.
4. Atividades de operação com aparelhos de raios-X, com Salas de irradiação e de operação de aparelhos de
irradiadores de radiação gama, radiação beta ou radiação de raios-X e de irradiadores gama, beta ou neutrons
nêutrons, incluindo:
4.2. Radioterapia.
4.5. Testes ensaios e calibração de detectores e monitores e Manuseio de fontes amostras radioativas.
radiação.
4.9. Medição de radiação, levantamento de dados radiológicos, Laboratórios de ensaios e calibração de fontes e
ensaios, testes, inspeções, fiscalização de trabalhos técnicos. materiais radioativos.
5.1. Manuseio e aplicação de radioisótopos para diagnóstico Enfermaria de pacientes, sob tratamento com
médico e terapia. radioisótopos.
5.2. Manuseio de fontes seladas para aplicação em Área de tratamento e estocagem de rejeitos radioativos.
braquiterapia.
5.3. Obtenção de dados biológicos de pacientes com Manuseio de materiais biológicos contendo
radioisótopos incorporados. radioisótopos ou moléculas marcadas.
5.4. Segregação, manuseio, tratamento, acondicionamento e Laboratórios para descontaminação e coleta de rejeitos
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estocagem de rejeitos radioativos. radioativos.
6.2. Gerenciamento dos rejeitos radioativos existentes, ou Instalações para contenção de rejeitos radioativos.
sejam; tratamento e acondicionamento dos rejeitos líquidos,
sólidos, gasosos e aerossóis; transporte e deposição dos Instalações para asfaltamento de rejeitos radioativos.
mesmos.
Instalações para cimentação de rejeitos radioativos.
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NR 23 - PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS
Saídas.
23.2 Os locais de trabalho deverão dispor de saídas, em número suficiente e dispostas de modo que aqueles que se
encontrem nesses locais possam abandoná-los com rapidez e segurança, em caso de emergência.
23.2.1 A largura mínima das aberturas de saída deverá ser de 1,20m (um metro e vinte centímetros).
23.2.2 O sentido de abertura da porta não poderá ser para o interior do local de trabalho.
23.2.3 Onde não for possível o acesso imediato às saídas, deverão existir, em caráter permanente e completamente
desobstruídos, circulações internas ou corredores de acesso contínuos e seguros, com largura mínima de 1,20m (um
metro e vinte centímetros).
23.2.4 Quando não for possível atingir, diretamente, as portas de saída, deverão existir, em caráter permanente, vias de
passagem ou corredores, com largura mínima de 1,20m (um metro e vinte centímetros) sempre rigorosamente
desobstruídos.
23.2.5 As aberturas, saídas e vias de passagem devem ser claramente assinaladas por meio de placas ou sinais luminosos,
indicando a direção da saída.
23.2.6 As saídas devem ser dispostas de tal forma que, entre elas e qualquer local de trabalho não se tenha de percorrer
distância maior que 15,00m (quinze metros) nas de risco grande e 30,00m (trinta metros) nas de risco médio ou pequeno.
23.2.6.1 Estas distâncias poderão ser modificadas, para mais ou menos, a critério da autoridade competente em
segurança do trabalho, se houver instalações de chuveiros (sprinklers), automáticos, e segundo a natureza do risco.
23.2.7 As saídas e as vias de circulação não devem comportar escadas nem degraus; as passagens serão bem iluminadas.
23.2.8 Os pisos, de níveis diferentes, deverão ter rampas que os contornem suavemente e, neste caso, deverá ser
colocado um "aviso" no início da rampa, no sentido do da descida.
23.2.9 Escadas em espiral, de mãos ou externas de madeira, não serão consideradas partes de uma saída.
23.3 Portas.
23.3.1 As portas de saída devem ser de batentes ou portas corrediças horizontais, a critério da autoridade competente em
segurança do trabalho.
23.3.2 As portas verticais, as de enrolar e as giratórias não serão permitidas em comunicações internas.
23.3.3 Todas as portas de batente, tanto as de saída como as de comunicações internas, devem:
a) abrir no sentido da saída;
b) situar-se de tal modo que, ao se abrirem, não impeçam as vias de passagem.
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23.3.4 As portas que conduzem às escadas devem ser dispostas de maneira a não diminuírem a largura efetiva dessas
escadas.
23.3.5 As portas de saída devem ser dispostas de maneira a serem visíveis, ficando terminantemente proibido qualquer
obstáculo, mesmo ocasional, que entrave o seu acesso ou a sua vista.
23.3.6 Nenhuma porta de entrada, ou saída, ou de emergência de um estabelecimento ou local de trabalho, deverá ser
fechada a chave, aferrolhada ou presa durante as horas de trabalho.
23.3.7 Durante as horas de trabalho, poderão ser fechadas com dispositivos de segurança, que permitam a qualquer
pessoa abri-las facilmente do interior do estabelecimento ou do local de trabalho.
23.3.7.1 Em hipótese alguma, as portas de emergência deverão ser fechadas pelo lado externo, mesmo fora do horário de
trabalho.
23.4 Escadas.
23.4.1 Todas as escadas, plataformas e patamares deverão ser feitos com materiais incombustíveis e resistentes ao fogo.
23.5 Ascensores.
23.5.1 Os poços e monta-cargas respectivos, nas construções de mais de 2 (dois) pavimentos, devem ser inteiramente de
material resistente ao fogo.
23.6.1 As caixas de escadas deverão ser providas de portas corta-fogo, fechando-se automaticamente e podendo ser
abertas facilmente pelos 2 (dois) lados.
23.7.2 As máquinas e aparelhos elétricos que não devam ser desligados em caso de incêndio deverão conter placa com
aviso referente a este fato, próximo à chave de interrupção.
23.7.3 Poderão ser exigidos, para certos tipos de indústria ou de atividade em que seja grande o risco de incêndio,
requisitos especiais de construção, tais como portas e paredes corta-fogo ou diques ao redor de reservatórios elevados de
inflamáveis.
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23.8.2 Os exercícios deverão ser realizados sob a direção de um grupo de pessoas, capazes de prepará-los e dirigi-los,
comportando um chefe e ajudantes em número necessário, segundo as características do estabelecimento.
23.8.3 Os planos de exercício de alerta deverão ser preparados como se fossem para um caso real de incêndio.
23.8.4 Nas fábricas que mantenham equipes organizadas de bombeiros, os exercícios devem se realizar periodicamente,
de preferência, sem aviso e se aproximando, o mais possível, das condições reais de luta contra o incêndio.
23.8.5 As fábricas ou estabelecimentos que não mantenham equipes de bombeiros deverão ter alguns membros do
pessoal operário, bem como os guardas e vigias, especialmente exercitados no correto manejo do material de luta contra
o fogo e o seu emprego.
23.9.1 Será adotada, para efeito de facilidade na aplicação das presentes disposições, a seguinte classificação de fogo:
Classe A - são materiais de fácil combustão com a propriedade de queimarem em sua superfície e profundidade, e que
deixam resíduos, como: tecidos, madeira, papel, fibra, etc.;
Classe B - são considerados inflamáveis os produtos que queimem somente em sua superfície, não deixando resíduos,
como óleo, graxas, vernizes, tintas, gasolina, etc.;
Classe C - quando ocorrem em equipamentos elétricos energizados como motores, transformadores, quadros de
distribuição, fios, etc.
23.10.1 Nos estabelecimentos industriais de 50 (cinqüenta) ou mais empregados, deve haver um aprisionamento
conveniente de água sob pressão, a fim de, a qualquer tempo, extinguir os começos de fogo de Classe A.
23.10.2 Os pontos de captação de água deverão ser facilmente acessíveis, e situados ou protegidos de maneira a não
poderem ser danificados.
23.10.3 Os pontos de captação de água e os encanamentos de alimentação deverão ser experimentados, freqüentemente,
a fim de evitar o acúmulo de resíduos.
23.10.5 Os chuveiros automáticos devem ter seus registros sempre abertos, e só poderão ser fechados em casos de
manutenção ou inspeção, com ordem da pessoa responsável.
23.10.5.1 Um espaço livre de pelo menos 1,00m (um metro) deve existir abaixo e ao redor das cabeças dos chuveiros, a
fim de assegurar uma inundação eficaz.
23.11 Extintores.
23.11.1 Em todos os estabelecimentos ou locais de trabalho só devem ser utilizados extintores de incêndio que obedeçam
às normas brasileiras ou regulamentos técnicos do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial - INMETRO, garantindo essa exigência pela aposição nos aparelhos de identificação de conformidade de
órgãos de certificação credenciados pelo INMETRO.
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23.12.1 Todos os estabelecimentos, mesmo os dotados de chuveiros automáticos, deverão ser providos de extintores
portáteis, a fim de combater o fogo em seu início. Tais aparelhos devem ser apropriados à classe do fogo a extinguir.
23.13.2 O extintor tipo "Dióxido de Carbono" será usado, preferencialmente, nos fogos das Classes B e C, embora
possa ser usado também nos fogos de Classe A em seu início.
23.13.3 O extintor tipo "Químico Seco" usar-se-á nos fogos das Classes B e C. As unidades de tipo maior de 60 a 150
kg deverão ser montadas sobre rodas. Nos incêndios Classe D, será usado o extintor tipo "Químico Seco", porém o pó
químico será especial para cada material.
23.13.4 O extintor tipo "Água Pressurizada", ou "Água-Gás", deve ser usado em fogos Classe A, com capacidade
variável entre 10 (dez) e 18 (dezoito) litros.
23.13.5 Outros tipos de extintores portáteis só serão admitidos com a prévia autorização da autoridade competente em
matéria de segurança do trabalho.
23.13.6 Método de abafamento por meio de areia (balde areia) poderá ser usado como variante nos fogos das Classes B e
D.
23.13.7 Método de abafamento por meio de limalha de ferro fundido poderá ser usado como variante nos fogos Classe
D.
23.14.1 Todo extintor deverá ter 1 (uma) ficha de controle de inspeção (ver modelo no anexo).
23.14.2 Cada extintor deverá ser inspecionado visualmente a cada mês, examinando-se o seu aspecto externo, os lacres,
os manômetros, quando o extintor for do tipo pressurizado, verificando se o bico e válvulas de alívio não estão
entupidos.
23.14.3 Cada extintor deverá ter uma etiqueta de identificação presa ao seu bojo, com data em que foi carregado, data
para recarga e número de identificação. Essa etiqueta deverá ser protegida convenientemente a fim de evitar que esses
dados sejam danificados.
23.14.4 Os cilindros dos extintores de pressão injetada deverão ser pesados semestralmente. Se a perda de peso for além
de 10% (dez por cento) do peso original, deverá ser providenciada a sua recarga.
23.14.6 As operações de recarga dos extintores deverão ser feitas de acordo com normas técnicas oficiais vigentes no
País.
23.15.1 Nas ocupações ou locais de trabalho, a quantidade de extintores será determinada pelas condições seguintes,
estabelecidas para uma unidade extintora conforme o item 23.16.
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(*) Instituto de Resseguros do Brasil
23.15.1.1 Independentemente da área ocupada, deverá existir pelo menos 2 (dois) extintores para cada pavimento.
23.17.2 Os locais destinados aos extintores devem ser assinalados por um círculo vermelho ou por uma seta larga,
vermelha, com bordas amarelas.
23.17.3 Deverá ser pintada de vermelho uma larga área do piso embaixo do extintor, a qual não poderá ser obstruída por
forma nenhuma. Essa área deverá ser no mínimo de 1,00m x 1,00m (um metro x um metro).
23.17.4 Os extintores não deverão ter sua parte superior a mais de 1,60m (um metro e sessenta centímetros) acima do
piso. Os baldes não deverão ter seus rebordos a menos de 0,60m (sessenta centímetros) nem a mais de 1,50m (um metro
e cinqüenta centímetros) acima do piso.
23.17.5 Os extintores não deverão ser localizados nas paredes das escadas.
23.17.6 Os extintores sobre rodas deverão ter garantido sempre o livre acesso a qualquer ponto de fábrica.
23.18.1 Nos estabelecimentos de riscos elevados ou médios, deverá haver um sistema de alarme capaz de dar sinais
perceptíveis em todos os locais da construção.
23.18.2 Cada pavimento do estabelecimento deverá ser provido de um número suficiente de pontos capazes de pôr em
ação o sistema de alarme adotado.
23.18.3 As campainhas ou sirenes de alarme deverão emitir um som distinto em tonalidade e altura, de todos os outros
dispositivos acústicos do estabelecimento. 23.18.4 Os botões de acionamento de alarme devem ser colocados nas áreas
comuns dos acessos dos pavimentos.
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23.18.5 Os botões de acionamento devem ser colocados em lugar visível e no interior de caixas lacradas com tampa de
vidro ou plástico, facilmente quebrável. Esta caixa deverá conter a inscrição "Quebrar em caso de emergência".
2. Substituição de Difusor
3. Mangote
4. Válvula de Segurança
5. Válvula Completa
7. Pintura
8. Manômetro
9. Teste Hidrostático
10. Recarregado
13. Diversos
CONTROLE DE EXTINTORES
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NR 24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho
Publicação D.O.U.
Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 06/07/78
Atualizações/Alterações D.O.U.
Portaria SSST n.º 13, de 17 de setembro de 1993 21/09/93
24.1.2 As áreas destinadas aos sanitários deverão atender às dimensões mínimas essenciais. O órgão regional competente em
Segurança e Medicina do Trabalho poderá, à vista de perícia local, exigir alterações de metragem que atendam ao mínimo
de conforto exigível. É considerada satisfatória a metragem de 1 metro quadrado, para cada sanitário, por 20 operários em
atividade.
24.1.3 Os locais onde se encontrarem instalações sanitárias deverão ser submetidos a processo permanente de higienização,
de sorte que sejam mantidos limpos e desprovidos de quaisquer odores, durante toda a jornada de trabalho.
24.1.4 Os vasos sanitários deverão ser sifonados e possuir caixa de descarga automática externa de ferro fundido, material
plástico ou fibrocimento.
24.1.5 Os chuveiros poderão ser de metal ou de plástico, e deverão ser comandados por registros de metal a meia altura na
parede;
24.1.6 O mictório deverá ser de porcelana vitrificada ou de outro material equivalente, liso e impermeável, provido de
aparelho de descarga provocada ou automática, de fácil escoamento e limpeza, podendo apresentar a conformação do tipo
calha ou cuba.
24.1.6.1 No mictório do tipo calha, de uso coletivo, cada segmento, no mínimo de 0,60m, corresponderá a um mictório do
tipo cuba.
24.1.7 Os lavatórios poderão ser formados por calhas revestidas com materiais impermeáveis e laváveis, possuindo torneiras
de metal, tipo comum, espaçadas de 0,60m, devendo haver disposição de 1 (uma) torneira para cada grupo de 20 (vinte)
trabalhadores.
24.1.8 Será exigido, no conjunto de instalações sanitárias, um lavatório para cada 10 (dez) trabalhadores nas atividades ou
operações insalubres, ou nos trabalhos com exposição a substâncias tóxicas, irritantes, infectantes, alergizantes, poeiras ou
substâncias que provoquem sujidade.
24.1.8.1 O disposto no item 24.1.8 deverá também ser aplicado próximo aos locais de atividades.
24.1.9 O lavatório deverá ser provido de material para a limpeza, enxugo ou secagem das mãos, proibindo-se o uso de
toalhas coletivas.
24.1.10 Deverá haver canalização com tomada d’água, exclusivamente para uso contra incêndio.
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b) ser instalados em local adequado;
c) dispor de água quente, a critério da autoridade competente em matéria de Segurança e Medicina do Trabalho;
d) ter portas de acesso que impeçam o devassamento, ou ser construídos de modo a manter o resguardo conveniente;
e) ter piso e paredes revestidos de material resistente, liso, impermeável e lavável.
24.1.12 Será exigido 1 um chuveiro para cada 10 (dez) trabalhadores nas atividades ou operações insalubres, ou nos
trabalhos com exposição a substâncias tóxicas, irritantes, infectantes, alergizantes, poeiras ou substâncias que provoquem
sujidade, e nos casos em que estejam expostos a calor intenso.
24.1.13 Não serão permitidos aparelhos sanitários que apresentem defeitos ou soluções de continuidade que possam
acarretar infiltrações ou acidentes.
24.1.14 Quando os estabelecimentos dispuserem de instalações de privadas ou mictórios anexos às diversas seções fabris,
devem os respectivos equipamentos ser computados para efeito das proporções estabelecidas na presente Norma.
24.1.15 Nas indústrias de gêneros alimentícios ou congêneres, o isolamento das privadas deverá ser o mais rigoroso
possível, a fim de evitar poluição ou contaminação dos locais de trabalho.
24.1.16 Nas regiões onde não haja serviço de esgoto, deverá ser assegurado aos empregados um serviço de privadas, seja
por meio de fossas adequadas, seja por outro processo que não afete a saúde pública, mantidas as exigências legais.
24.1.17 Nos estabelecimentos comerciais, bancários, securitários, de escritório e afins, poderá a autoridade local competente
em matéria de Segurança e Medicina do Trabalho, em decisão fundamentada, submetida à homologação do Delegado
Regional do Trabalho, dispensar ou reduzir o número de mictórios e de chuveiros estabelecidos nesta Norma.
24.1.18 As paredes dos sanitários deverão ser construídas em alvenaria de tijolo comum ou de concreto e revestidas com
material impermeável e lavável.
24.1.19 Os pisos deverão ser impermeáveis, laváveis, de acabamento liso, inclinado para os ralos de escoamento providos de
sifões hidráulicos. Deverão também impedir a entrada de umidade e emanações no banheiro, e não apresentar ressaltos e
saliências.
24.1.20 A cobertura das instalações sanitárias deverá ter estrutura de madeira ou metálica, e as telhas poderão ser de barro
ou de fibrocimento.
24.1.20.1 Deverão ser colocadas telhas translúcidas, para melhorar a iluminação natural, e telhas de ventilação de 4 em 4
metros.
24.1.21 As janelas das instalações sanitárias deverão ter caixilhos fixos, inclinados de 45º, com vidros inclinados de 45º,
com vidros incolores e translúcidos, totalizando uma área correspondente a 1/8 da área do piso.
24.1.21.1 A parte inferior do caixilho deverá se situar, no mínimo, à altura de 1,50 m a partir do piso.
24.1.22 Os locais destinados às instalações sanitárias serão providos de uma rede de iluminação, cuja fiação deverá ser
protegida por eletrodutos.
24.1.23 Com o objetivo de manter um iluminamento mínimo de 100 lux, deverão ser instaladas lâmpadas incandescentes de
100 W/8,00 m² de área com pé-direito de 3,00m máximo, ou outro tipo de luminária que produza o mesmo efeito.
24.1.24 A rede hidráulica será abastecida por caixa d’água elevada, a qual deverá ter altura suficiente para permitir bom
funcionamento nas tomadas de água e contar com reserva para combate a incêndio de acordo com posturas locais.
24.1.24.1 Serão previstos 60 litros diários de água por trabalhador para o consumo nas instalações sanitárias.
24.1.25 As instalações sanitárias deverão dispor de água canalizada e esgotos ligados à rede geral ou à fossa séptica, com
interposição de sifões hidráulicos.
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24.1.25.1 Não poderão se comunicar diretamente com os locais de trabalho nem com os locais destinados às refeições.
24.1.25.3 No caso de se situarem fora do corpo do estabelecimento, a comunicação com os locais de trabalho deve fazer-se
por passagens cobertas.
24.1.26.1 Cada grupo de gabinete sanitário deve ser instalado em local independente, dotado de antecâmara.
24.1.27 É proibido o envolvimento das bacias ou vasos sanitários com quaisquer materiais (caixas) de madeira, blocos de
cimento e outros.
24.2 Vestiários.
24.2.1 Em todos os estabelecimentos industriais e naqueles em que a atividade exija troca de roupas ou seja imposto o uso
de uniforme ou guarda-pó, haverá local apropriado para vestiário dotado de armários individuais, observada a separação de
sexos.
24.2.2 A localização do vestiário, respeitada a determinação da autoridade regional competente em Segurança e Medicina do
Trabalho, levará em conta a conveniência do estabelecimento.
24.2.3 A área de um vestiário será dimensionada em função de um mínimo de 1,50 m² para 1 trabalhador.
24.2.4 As paredes dos vestiários deverão ser construídas em alvenaria de tijolo comum ou de concreto, e revestidas com
material impermeável e lavável.
24.2.5 Os pisos deverão ser impermeáveis, laváveis e de acabamento liso, inclinados para os ralos de escoamento providos
de sifões hidráulicos. Deverão também impedir a entrada de umidade e emanações no vestiário e não apresentar ressaltos e
saliências.
24.2.6 A cobertura dos vestiários deverá ter estrutura de madeira ou metálica, e as telhas poderão ser de barro ou de
fibrocimento.
24.2.6.1 Deverão ser colocadas telhas translúcidas para melhorar a iluminação natural.
24.2.7 As janelas dos vestiários deverão ter caixilhos fixos inclinados de 45º, com vidros incolores e translúcidos,
totalizando uma área correspondente a 1/8 da área do piso.
24.2.7.1 A parte inferior do caixilho deverá se situar, no mínimo, à altura de 1,50 a partir do piso.
24.2.8 Os locais destinados às instalações de vestiários serão providos de uma rede de iluminação, cuja fiação deverá ser
protegida por eletrodutos.
24.2.9 Com objetivo de manter um iluminamento mínimo de 100 lux, deverão ser instaladas lâmpadas incandescentes de
100 W/ 8,00 m² de área com pé-direito de 3.00 m, ou outro tipo de luminária que produza o mesmo efeito.
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24.2.10 Os armários, de aço, madeira, ou outro material de limpeza, deverão ser essencialmente individuais.
24.2.10.1 Deverão possuir aberturas para ventilação ou portas teladas podendo também ser sobrepostos.
24.2.10.2 Deverão ser pintados com tintas laváveis, ou revestidos com fórmica, se for o caso.
24.2.11 Nas atividades e operações insalubres, bem como nas atividades incompatíveis com o asseio corporal, que
exponham os empregados a poeiras e produtos graxos e oleosos, os armários serão de compartimentos duplos.
24.2.13 Os armários de um só compartimento terão as dimensões mínimas de 0,80m (oitenta centímetros) de altura por
0,30m (trinta centímetros) de largura e 0,40m (quarenta centímetros) de profundidade.
24.2.14 Nas atividades comerciais, bancárias, securitárias, de escritório e afins, nas quais não haja troca de roupa, não será o
vestiário exigido, admitindo-se gavetas, escaninhos ou cabides, onde possam os empregados guardar ou pendurar seus
pertences.
24.2.15 Em casos especiais, poderá a autoridade local competente em matéria de segurança e medicina do trabalho, em
decisão fundamentada submetida à homologação do MTb, dispensar a exigência de armários individuais para determinadas
atividades.
24.2.16 É proibida a utilização do vestiário para quaisquer outros fins, ainda em caráter provisório, não sendo permitido, sob
pena de autuação, que roupas e pertences dos empregados se encontrem fora dos respectivos armários.
24.3 Refeitórios.
24.3.1 Nos estabelecimentos em que trabalhem mais de 300 (trezentos) operários, é obrigatória a existência de refeitório,
não sendo permitido aos trabalhadores tomarem suas refeições em outro local do estabelecimento.
24.3.2 O refeitório a que se refere o item 24.3.1 obedecerá aos seguintes requisitos:
a) área de 1,00m² (um metro quadrado) por usuário, abrigando, de cada vez, 1/3 (um terço) do total de empregados por
turno de trabalho, sendo este turno o que tem maior número de empregados;
b) a circulação principal deverá ter a largura mínima de 75 cm, e a circulação entre bancos e banco/parede deverá ter a
largura mínima de 55 cm.
24.3.3 Os refeitórios serão providos de uma rede de iluminação, cuja fiação deverá ser protegida por eletrodutos.
24.3.4 Deverão ser instaladas lâmpadas incandescentes de 150 W/6,00 m² de área com pé direito de 3,00 m máximo ou
outro tipo de luminária que produza o mesmo efeito.
24.3.5 O piso será impermeável, revestido de cerâmica, plástico ou outro material lavável.
24.3.6 A cobertura deverá ter estrutura de madeira ou metálica e as telhas poderão ser de barro ou fibrocimento.
24.3.7 O teto poderá ser de laje de concreto, estuque, madeira ou outro material adequado.
24.3.8 Paredes revestidas com material liso, resistente e impermeável, até a altura de 1,50m (um metro e cinqüenta
centímetros).
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24.3.9 Ventilação e iluminação de acordo com as normas fixadas na legislação federal, estadual ou municipal.
24.3.10 Água potável, em condições higiênicas, fornecida por meio de copos individuais, ou bebedouros de jato inclinado e
guarda-protetora, proibindo-se sua instalação em pias e lavatórios, e o uso de copos coletivos.
24.3.11 Lavatórios individuais ou coletivos e pias instalados nas proximidades do refeitório, ou nele próprio, em número
suficiente, a critério da autoridade competente em matéria de Segurança e Medicina do Trabalho.
24.3.12 Mesas providas de tampo liso e de material impermeável, bancos ou cadeiras, mantidos permanentemente limpos.
24.3.13 O refeitório deverá ser instalado em local apropriado, não se comunicando diretamente com os locais de trabalho,
instalações sanitárias e locais insalubres ou perigosos.
24.3.14 É proibida, ainda que em caráter provisório, a utilização do refeitório para depósito, bem como para quaisquer
outros fins.
24.3.15 Nos estabelecimentos em que trabalhem mais de 30 (trinta) até 300 (trezentos) empregados, embora não seja
exigido o refeitório, deverão ser asseguradas aos trabalhadores condições suficientes de conforto para a ocasião das
refeições.
24.3.15.1 As condições de conforto de que trata o item 24.3.15 deverão preencher os seguintes requisitos mínimos:
a) local adequado, fora da área de trabalho;
b) piso lavável;
c) limpeza, arejamento e boa iluminação;
d) mesas e assentos em número correspondente ao de usuários;
e) lavatórios e pias instalados nas proximidades ou no próprio local;
f) fornecimento de água potável aos empregados;
g) estufa, fogão ou similar, para aquecer as refeições.
24.3.15.2 Nos estabelecimentos e frentes de trabalho com menos de 30 (trinta) trabalhadores deverão, a critério da
autoridade competente, em matéria de Segurança e Medicina do Trabalho, ser asseguradas aos trabalhadores condições
suficientes de conforto para as refeições em local que atenda aos requisitos de limpeza, arejamento, iluminação e
fornecimento de água potável.
24.3.15.4 Em casos excepcionais, considerando-se condições especiais de duração, natureza do trabalho, exigüidade de área,
peculiaridades locais e tipo de participação no PAT, poderá a autoridade competente, em matéria de Segurança e Medicina
no Trabalho, dispensar as exigências dos subitens 24.3.1 e 24.3.15.2, submetendo sua decisão à homologação do Delegado
Regional do Trabalho. (Alterado pela Portaria SSST n.º 13, de 17 de setembro de 1993)
24.3.15.5 Nos estabelecimentos em que trabalhem 30 (trinta) ou menos trabalhadores, poderão, a critério da autoridade
competente, em matéria de Segurança e Medicina do Trabalho, ser permitidas às refeições nos locais de trabalho, seguindo
as condições seguintes:
a) respeitar dispositivos legais relativos à segurança e medicina do trabalho;
b) haver interrupção das atividades do estabelecimento, nos períodos destinados às refeições;
c) não se tratar de atividades insalubres, perigosas ou incompatíveis com o asseio corporal.
24.4 Cozinhas.
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24.4.1 Deverão ficar adjacentes aos refeitórios e com ligação para os mesmos, através de aberturas por onde serão servidas
as refeições.
24.4.2 As áreas previstas para cozinha e depósito de gêneros alimentícios deverão ser de 35% (trinta e cinco por cento) e
20% (vinte por cento) respectivamente, da área do refeitório.
24.4.4 As paredes das cozinhas serão construídas em alvenaria de tijolo comum, em concreto ou em madeira, com
revestimento de material liso, resistente e impermeável - lavável em toda a extensão.
24.4.6 As portas deverão ser metálicas ou de madeira, medindo no mínimo 1,00 metro por 2,10 metros.
24.4.7.1 As aberturas, além de garantir suficiente aeração, devem ser protegidas com telas, podendo ser melhorada a
ventilação através de exaustores ou coifas.
24.4.10 Deverão ser instaladas lâmpadas incandescentes de 150 W/4,00m² com pé-direito de 3,0 m máximo, ou outro tipo
de luminária que produza o mesmo efeito.
24.4.11 Lavatório dotado de água corrente para uso dos funcionários do serviço de alimentação e dispondo de sabão e
toalhas.
24.4.12 Tratamento de lixo, de acordo com as normas locais do Serviço de Saúde Pública.
24.4.13 É indispensável que os funcionários da cozinha encarregados de manipular gêneros, refeições e utensílios,
disponham de sanitário e vestiário próprios, cujo uso seja vedado aos comensais e que não se comunique com a cozinha.
24.5 Alojamento.
24.5.1 Conceituação.
24.5.2.2 Os dormitórios deverão ter áreas mínimas dimensionadas de acordo com os módulos (camas/armários) adotados e
capazes de atender ao efeito a ser alojado, conforme o Quadro I.
Nº de tipos de cama e área área de circulação lateral à área de armário lateral à áreta total
Operários respectiva (m2) cama (m2) cama (m2) (m²)
simples
1
1,9 x 0,7 = 1,33 1,45 x 0,6 = 0,87 0,6 x 0,45 = 0,27 2,47
dupla
2
1,9 x 0,7 = 1,33 1,45 x 0,6 = 0,87 0,6 x 0,45 = 0,27 2,47
Serão permitidas o máximo de 2 (duas) camas na mesma vertical.
24.5.3 Os alojamentos deverão ser localizados em áreas que permitam atender não só às exigências construtivas como
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também evitar o devassamento aos prédios vizinhos.
24.5.4 Os alojamentos deverão ter um pavimento, podendo ter, no máximo, dois pisos quando a área disponível para a
construção for insuficiente.
24.5.5 Os alojamentos deverão ter área de circulação interna, nos dormitórios, com a largura mínima de 1,00 metro.
24.5.7 As paredes dos alojamentos poderão ser construídas em alvenaria de tijolo comum, em concreto ou em madeira.
24.5.8 Os pisos dos alojamentos deverão ser impermeáveis, laváveis e de acabamento áspero. Deverão impedir a entrada de
umidade e emanações no alojamento. Não deverão apresentar ressaltos e saliências, sendo o acabamento compatível com as
condições mínimas de conforto térmico e higiene.
24.5.9 A cobertura dos alojamentos deverá ter estrutura de madeira ou metálica, as telhas poderão ser de barro ou de
fibrocimento, e não haverá forro.
24.5.9.1 O ponto do telhado deverá ser de 1:4, independentemente do tipo de telha usada.
24.5.10 As portas dos alojamentos deverão ser metálicas ou de madeira, abrindo para fora, medindo no mínimo 1,00m x
2,10m para cada 100 operários.
24.5.11 Existindo corredor, este terá, no mínimo, uma porta em cada extremidade, abrindo para fora.
24.5.12 As janelas dos alojamentos deverão ser de madeira ou de ferro, de 60cm x 60cm, no mínimo.
24.5.12.1 A parte inferior do caixilho deverá se situar, no mínimo, no plano da cama superior (caso de camas duplas) e à
altura de 1,60 do piso no caso de camas simples.
24.5.13 A ligação do alojamento com o sanitário será feita através de portas, com mínimo de 0,80 m x 2,10 m.
24.5.14 Todo alojamento será provido de uma rede de iluminação, cuja fiação deverá ser protegida por eletrodutos.
24.5.15 Deverá ser mantido um iluminamento mínimo de 100 lux, podendo ser instaladas lâmpadas incandescentes de
100W/8,00 m² de área com pé-direito de 3 (três) metros máximo, ou outro tipo de luminária que produza o mesmo efeito.
24.5.16 Nos alojamentos deverão ser instalados bebedouros de acordo com o item 24.6.1.
24.5.17 As pinturas das paredes, portas e janelas, móveis e utensílios, deverão obedecer ao seguinte:
a) alvenaria - tinta de base plástica;
b) ferro - tinta a óleo;
c) madeira - tinta especial retardante à ação do fogo.
24.5.18 As camas poderão ser de estrutura metálica ou de madeira, oferecendo perfeita rigidez.
24.5.19 A altura livre das camas duplas deverá ser de, no mínimo, 1,10m contados do nível superior do colchão da cama de
baixo, ao nível inferior da longarina da cama de cima.
24.5.19.1 As camas superiores deverão ter proteção lateral e altura livre, mínima, de 1,10 m do teto do alojamento.
24.5.19.2 O acesso à cama superior deverá ser fixo e parte integrante da estrutura da mesma.
24.5.19.3 Os estrados das camas superiores deverão ser fechados na parte inferior.
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24.5.20 Deverão ser colocadas caixas metálicas com areia, para serem usadas como cinzeiros.
24.5.21 Os armários dos alojamentos poderão ser de aço ou de madeira, individuais, e deverão ter as seguintes dimensões
mínimas: 0,60m de frente x 0,45m de fundo x 0,90m de altura.
24.5.22 No caso de alojamentos com dois pisos deverá haver, no mínimo, duas escadas de saída, guardada a
proporcionalidade de 1,0m de largura para cada 100 operários;
24.5.23 Escadas e corredores coletivos principais terão largura mínima de 1,20m (um metro e vinte centímetros), podendo
os secundários ter 0,80m.
24.5.24.1 Estes vãos poderão dar para prisma externo descoberto, devendo este prisma ter área não menor que 9m² e
dimensão linear mínima de 2,00 m.
24.5.24.2 Os valores enumerados no item são aplicáveis ao caso de edificações que tenham altura máxima de 6,00m (seis
metros) entre a laje do teto mais alto e o piso mais baixo.
24.5.25 No caso em que a vertical Vm entre o teto mais alto e o piso mais baixo for superior a 6,00 m, a área do prisma, em
metros quadrados, será dada pela expressão V2/4 (o quadrado do valor V em metros dividido por quatro), respeitando-se,
também, o mínimo linear de 2,00m para uma dimensão do prisma.
24.5.26 Não será permitido ventilação em dormitório, feita somente de modo indireto.
24.5.27 Os corredores dos alojamentos com mais de 10 metros de comprimento terão vãos para o exterior com área não-
inferior a 1/8 (um oitavo) do respectivo piso.
24.5.28 Nos alojamentos deverão ser obedecidas as seguintes instruções gerais de uso:
a) todo quarto ou instalação deverá ser conservado limpo e todos eles serão pulverizados de 30 em 30 dias;
b) os sanitários deverão ser desinfetados diariamente;
c) o lixo deverá ser retirado diariamente e depositado em local adequado;
d) é proibida, nos dormitórios, a instalação para eletrodomésticos e o uso de fogareiro ou similares.
24.5.30 As instalações sanitárias, além de atender às exigências do item 24.1, deverão fazer parte integrante do alojamento
ou estar localizadas a uma distância máxima de 50,00 (cinqüenta metros) do mesmo.
24.5.31 O pé-direito das instalações sanitárias será, no mínimo, igual ao do alojamento onde for contíguo sendo permitidos
rebaixos para as instalações hidráulicas de, no máximo, 0,40m (quarenta centímetros).
24.6 Condições de higiene e conforto por ocasião das refeições. (Alteração dada pela Portaria nº 13, de 17/09/93)
24.6.1 As empresas urbanas e rurais, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, e os
órgãos governamentais devem oferecer a seus empregados e servidores condições de conforto e higiene que garantam
refeições adequadas por ocasião dos intervalos previstos na jornada de trabalho. (Alterado pela Portaria SSST n.º 13, de 17
de setembro de 1993)
24.6.1.1 A empresa que contratar terceiros para a prestação de serviços em seus estabelecimentos deve estender aos
trabalhadores da contratada as mesmas condições de higiene e conforto oferecidas aos seus próprios empregados. (Alterado
pela Portaria SSST n.º 13, de 17 de setembro de 1993)
24.6.2 A empresa deverá orientar os trabalhadores sobre a importância das refeições adequadas e hábitos alimentares
saudáveis. (Alterado pela Portaria SSST n.º 13, de 17 de setembro de 1993)
24.6.3 Na hipótese de o trabalhador trazer a própria alimentação, a empresa deve garantir condições de conservação e
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higiene adequadas e os meios para o aquecimento em local próximo ao destinado às refeições. (Alterado pela Portaria SSST
n.º 13, de 17 de setembro de 1993)
24.6.3.1 Aos trabalhadores rurais e aos ocupados em frentes de trabalho devem ser oferecidos dispositivos térmicos que
atendam ao disposto neste item, em número suficiente para todos os usuários. (Alterado pela Portaria SSST n.º 13, de 17 de
setembro de 1993)
24.6.3.2 Os recipientes ou marmitas utilizados pelos trabalhadores deverão ser fornecidos pelas empresas, devendo atender
às exigências de higiene e conservação e serem adequados aos equipamentos de aquecimento disponíveis. (Alterado pela
Portaria SSST n.º 13, de 17 de setembro de 1993)
24.6.4 Caberá à Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, à Comissão Interna de Prevenção de Acidentes do
Trabalho Rural - CIPATR, ao Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT e ao Serviço
Especializado em Prevenção de Acidentes do Trabalho Rural - SEPATR, quando houver, promoverem a divulgação e zelar
pela observância desta Norma. (Alterado pela Portaria SSST n.º 13, de 17 de setembro de 1993)
24.6.5 Os sindicatos de trabalhadores que tiverem conhecimento de irregularidades quanto ao cumprimento desta Norma,
poderão denunciá-las ao Ministério do Trabalho e solicitar a fiscalização dos respectivos órgãos regionais. (Alterado pela
Portaria SSST n.º 13, de 17 de setembro de 1993)
24.6.6 As empresas que concederem o benefício da alimentação aos seus empregados poderão inscrever-se no Programa de
Alimentação do Trabalhador - PAT, do Ministério do Trabalho, obedecendo aos dispositivos legais que tratam da matéria.
(Alterado pela Portaria SSST n.º 13, de 17 de setembro de 1993)
24.7 Disposições gerais. (Renumerado pela Portaria SSST n.º 13, de 17 de setembro de 1993)
24.7.1 Em todos os locais de trabalho deverá ser fornecida aos trabalhadores água potável, em condições higiênicas, sendo
proibido o uso de recipientes coletivos. Onde houver rede de abastecimento de água, deverão existir bebedouros de jato
inclinado e guarda protetora, proibida sua instalação em pias ou lavatórios, e na proporção de 1 (um) bebedouro para cada
50 (cinqüenta) empregados.
24.7.1.1 As empresas devem garantir, nos locais de trabalho, suprimento de água potável e fresca em quantidade superior a
1/4 (um quarto) de litro (250ml) por hora/homem trabalho.
24.7.1.2 Quando não for possível obter água potável corrente, essa deverá ser fornecida em recipientes portáteis
hermeticamente fechados de material adequado e construídos de maneira a permitir fácil limpeza.
24.7.2 A água não-potável para uso no local de trabalho ficará separada e deve ser afixado aviso de advertência da sua não-
potabilidade.
24.7.4 Nas operações em que se empregam dispositivos que sejam levados à boca, somente serão permitidos os de uso
estritamente individual, substituindo, sempre que for possível, por outros de processos mecânicos.
24.7.5 Os locais de trabalho serão mantidos em estado de higiene compatível com o gênero de atividade. O serviço de
limpeza será realizado, sempre que possível, fora do horário de trabalho e por processo que reduza ao mínimo o
levantamento de poeiras.
24.7.6 Deverão os responsáveis pelos estabelecimentos industriais dar aos resíduos destino e tratamento que os tornem
inócuos aos empregados e à coletividade.
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NR 26 - Sinalização de Segurança (126-000-6)
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- rede de água para incêndio (sprinklers);
- mangueira de acetileno (solda oxiacetilênica).
A cor vermelha será usada excepcionalmente com sentido de advertência de perigo:
- nas luzes a serem colocadas em barricadas, tapumes de construções e quaisquer outras obstruções temporárias;
- em botões interruptores de circuitos elétricos para paradas de emergência.
26.1.5.3 Amarelo. (126.004-9 / I2)
Em canalizações, deve-se utilizar o amarelo para identificar gases não liquefeitos.
O amarelo deverá ser empregado para indicar "Cuidado!", assinalando:
- partes baixas de escadas portáteis;
- corrimões, parapeitos, pisos e partes inferiores de escadas que apresentem risco;
- espelhos de degraus de escadas;
- bordas desguarnecidos de aberturas no solo (poços, entradas subterrâneas, etc.) e de plataformas que não possam ter
corrimões;
- bordas horizontais de portas de elevadores que se fecham verticalmente;
- faixas no piso da entrada de elevadores e plataformas de carregamento;
- meios-fios, onde haja necessidade de chamar atenção;
- paredes de fundo de corredores sem saída;
- vigas colocadas a baixa altura;
- cabines, caçambas e gatos-de-pontes-rolantes, guindastes, escavadeiras, etc.;
- equipamentos de transporte e manipulação de material, tais como empilhadeiras, tratores industriais, pontes-
rolantes, vagonetes, reboques, etc.;
- fundos de letreiros e avisos de advertência;
- pilastras, vigas, postes, colunas e partes salientes de estruturas e equipamentos em que se possa esbarrar;
- cavaletes, porteiras e lanças de cancelas;
- bandeiras como sinal de advertência (combinado ao preto);
- comandos e equipamentos suspensos que ofereçam risco;
- pára-choques para veículos de transporte pesados, com listras pretas.Listras (verticais ou inclinadas) e quadrados
pretos serão usados sobre o amarelo quando houver necessidade de melhorar a visibilidade da sinalização.
26.1.5.4 Branco. (126.005-7 / I2)
O branco será empregado em:
- passarelas e corredores de circulação, por meio de faixas (localização e largura);
- direção e circulação, por meio de sinais;
- localização e coletores de resíduos;
- localização de bebedouros;
- áreas em torno dos equipamentos de socorro de urgência, de combate a incêndio ou outros equipamentos de
emergência;
- áreas destinadas à armazenagem;
- zonas de segurança.
26.1.5.5 Preto. (126.006-5 / I2)
O preto será empregado para indicar as canalizações de inflamáveis e combustíveis de alta viscosidade (ex: óleo
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lubrificante, asfalto, óleo combustível, alcatrão, piche, etc.).
O preto poderá ser usado em substituição ao branco, ou combinado a este, quando condições especiais o exigirem.
26.1.5.6 Azul. (126.007-3 / I2)
O azul será utilizado para indicar "Cuidado!", ficando o seu emprego limitado a avisos contra uso e movimentação de
equipamentos, que deverão permanecer fora de serviço.
- empregado em barreiras e bandeirolas de advertência a serem localizadas nos pontos de comando, de partida, ou fontes
de energia dos equipamentos.
Será também empregado em:
- canalizações de ar comprimido;
- prevenção contra movimento acidental de qualquer equipamento em manutenção;
- avisos colocados no ponto de arranque ou fontes de potência.
26.1.5.7 Verde. (126.008-1 / I2)
O verde é a cor que caracteriza "segurança".
Deverá ser empregado para identificar:
- - canalizações de água;
- - caixas de equipamento de socorro de urgência;
- - caixas contendo máscaras contra gases;
- - chuveiros de segurança;
- - macas;
- - fontes lavadoras de olhos;
- - quadros para exposição de cartazes, boletins, avisos de segurança, etc.;
- - porta de entrada de salas de curativos de urgência;
- - localização de EPI; caixas contendo EPI;
- - emblemas de segurança;
- - dispositivos de segurança;
- - mangueiras de oxigênio (solda oxiacetilênica).
26.1.5.8 Laranja. (126.009-0 / I2)
O laranja deverá ser empregado para identificar:
- canalizações contendo ácidos;
- partes móveis de máquinas e equipamentos;
- partes internas das guardas de máquinas que possam ser removidas ou abertas;
- faces internas de caixas protetoras de dispositivos elétricos;
- faces externas de polias e engrenagens;
- botões de arranque de segurança;
- dispositivos de corte, borda de serras, prensas.
26.1.5.9 Púrpura. (126.010-3 / I2)
A púrpura deverá ser usada para indicar os perigos provenientes das radiações eletromagnéticas penetrantes de partículas
nucleares.
Deverá ser empregada a púrpura em:
- portas e aberturas que dão acesso a locais onde se manipulam ou armazenam materiais radioativos ou materiais
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contaminados pela radioatividade;
- locais onde tenham sido enterrados materiais e equipamentos contaminados;
- recipientes de materiais radioativos ou de refugos de materiais e equipamentos contaminados;
- sinais luminosos para indicar equipamentos produtores de radiações eletromagnéticas penetrantes e partículas
nucleares.
26.1.5.10 Lilás. (126.011-1 / I2)
O lilás deverá ser usado para indicar canalizações que contenham álcalis. As refinarias de petróleo poderão utilizar o lilás
para a identificação de lubrificantes.
26.1.5.11 Cinza. (126.012-0 / I2)
a) Cinza claro - deverá ser usado para identificar canalizações em vácuo;
b) Cinza escuro - deverá ser usado para identificar eletrodutos.
26.1.5.12 Alumínio. (126.013-8 / I2)
O alumínio será utilizado em canalizações contendo gases liquefeitos, inflamáveis e combustíveis de baixa viscosidade (ex.
óleo diesel, gasolina, querosene, óleo lubrificante, etc.).
26.1.5.13 Marrom. (126.014-6 / I2)
O marrom pode ser adotado, a critério da empresa, para identificar qualquer fluído não identificável pelas demais cores.
26.2 O corpo das máquinas deverá ser pintado em branco, preto ou verde. (126.015-4 / I2)
26.3 As canalizações industriais, para condução de líquidos e gases, deverão receber a aplicação de cores, em toda sua
extensão, a fim de facilitar a identificação do produto e evitar acidentes. (126.016-2 / I2)
26.3.1 Obrigatoriamente, a canalização de água potável deverá ser diferenciada das demais. (126.017-0 / I2)
26.3.2 Quando houver a necessidade de uma identificação mais detalhada (concentração, temperatura, pressões, pureza,
etc.), a diferenciação far-se-á através de faixas de cores diferentes, aplicadas sobre a cor básica. (126.018-9 / I2)
26.3.3 A identificação por meio de faixas deverá ser feita de modo que possibilite facilmente a sua visualização em qualquer
parte da canalização. (126.019-7 / I2)
26.3.4 Todos os acessórios das tubulações serão pintados nas cores básicas de acordo com a natureza do produto a ser
transportado. (126.020-0 / I2)
26.3.5 O sentido de transporte do fluído, quando necessário, será indicado por meio de seta pintada em cor de contraste
sobre a cor básica da tubulação. (126.021-9 / I2)
26.3.6 Para fins de segurança, os depósitos ou tanques fixos que armazenem fluidos deverão ser identificados pelo mesmo
sistema de cores que as canalizações. (126.022-7 / I2)
26.4 Sinalização para armazenamento de substâncias perigosas.
26.4.1 O armazenamento de substâncias perigosas deverá seguir padrões internacionais. (126.023-5 / I3)
a) Para fins do disposto no item anterior, considera-se substância perigosa todo material que seja, isoladamente ou não,
corrosivo, tóxico, radioativo, oxidante, e que, durante o seu manejo, armazenamento, processamento, embalagem,
transporte, possa conduzir efeitos prejudiciais sobre trabalhadores, equipamentos, ambiente de trabalho.
26.5 Símbolos para identificação dos recipientes na movimentação de materiais.
26.5.1 Na movimentação de materiais no transporte terrestre, marítimo, aéreo e intermodal, deverão ser seguidas as normas
técnicas sobre simbologia vigentes no País. (126.024-3 / I3)
26.6 Rotulagem preventiva.
26.6.1 A rotulagem dos produtos perigosos ou nocivos à saúde deverá ser feita segundo as normas constantes deste item.
(126.025-1 / I3)
26.6.2 Todas as instruções dos rótulos deverão ser breves, precisas, redigidas em termos simples e de fácil compreensão.
(126.026-0 / I3)
26.6.3 A linguagem deverá ser prática, não se baseando somente nas propriedades inerentes a um produto, mas dirigida de
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modo a evitar os riscos resultantes do uso, manipulação e armazenagem do produto. (126.027-8 / I3)
26.6.4 Onde possa ocorrer misturas de 2 (duas) ou mais substâncias químicas, com propriedades que variem em tipo ou grau
daquelas dos componentes considerados isoladamente, o rótulo deverá destacar as propriedades perigosas do produto final.
(126.028-6 / I3)
26.6.5 Do rótulo deverão constar os seguintes tópicos: (126.029-4 / I3)
- nome técnico do produto;
- palavra de advertência, designando o grau de risco;
- indicações de risco;
- medidas preventivas, abrangendo aquelas a serem tomadas;
- primeiros socorros;
- informações para médicos, em casos de acidentes; e
- instruções especiais em caso de fogo, derrame ou vazamento, quando for o caso.
26.6.6 No cumprimento do disposto no item anterior, dever-se-á adotar o seguinte procedimento: (126.030-8 / I3)
- nome técnico completo, o rótulo especificando a natureza do produto químico. Exemplo: "Ácido Corrosivo", "Composto
de Chumbo", etc. Em qualquer situação, a identificação deverá ser adequada, para permitir a escolha do tratamento
médico correto, no caso de acidente.
- Palavra de Advertência - as palavras de advertência que devem ser usadas são:
- "PERIGO", para indicar substâncias que apresentem alto risco;
- "CUIDADO", para substâncias que apresentem risco médio;
- "ATENÇÃO", para substâncias que apresentem risco leve.
- Indicações de Risco - As indicações deverão informar sobre os riscos relacionados ao manuseio de uso habitual ou
razoavelmente previsível do produto. Exemplos: "EXTREMAMENTE INFLAMÁVEIS", "NOCIVO SE ABSORVIDO
ATRAVÉS DA PELE", etc.
- Medidas Preventivas - Têm por finalidade estabelecer outras medidas a serem tomadas para evitar lesões ou danos
decorrentes dos riscos indicados. Exemplos: "MANTENHA AFASTADO DO CALOR, FAÍSCAS E CHAMAS
ABERTAS" "EVITE INALAR A POEIRA".
- Primeiros Socorros - medidas específicas que podem ser tomadas antes da chegada do médico.
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NR-35 TRABALHO EM ALTURA
Publicação D.O.U.
Portaria SIT n.º 313, de 23 de março de 2012 27/03/12
Alterações/Atualizações D.O.U.
Portaria MTE n.º 593, de 28 de abril de 2014 30/04/14
Portaria MTE n.º 1.471, de 24 de setembro de 2014 25/09/14
Portaria MTb n.º 1.113, de 21 de setembro de 2016 22/09/16
35.1.1 Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura,
envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos
trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade.
35.1.2 Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m (dois metros) do nível
inferior, onde haja risco de queda.
35.1.3 Esta norma se complementa com as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos Órgãos
competentes e, na ausência ou omissão dessas, com as normas internacionais aplicáveis.
35.2. Responsabilidades
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35.3.1 O empregador deve promover programa para capacitação dos trabalhadores à realização de
trabalho em altura.
35.3.2 Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que foi submetido e aprovado
em treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de oito horas, cujo conteúdo programático
deve, no mínimo, incluir:
a) normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura;
b) análise de Risco e condições impeditivas;
c) riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção e controle;
d) sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva;
e) equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura: seleção, inspeção, conservação e
limitação de uso;
f) acidentes típicos em trabalhos em altura;
g) rondutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de resgate e de primeiros
socorros.
35.3.3 O empregador deve realizar treinamento periódico bienal e sempre que ocorrer quaisquer das
seguintes situações:
a) mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho;
b) evento que indique a necessidade de novo treinamento;
c) retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias;
d) mudança de empresa.
35.3.3.1 O treinamento periódico bienal deve ter carga horária mínima de oito horas, conforme conteúdo
programático definido pelo empregador.
35.3.3.2 Nos casos previstos nas alíneas “a”, “b”, “c” e “d”, a carga horária e o conteúdo programático
devem atender a situação que o motivou.
35.3.4 Os treinamentos inicial, periódico e eventual para trabalho em altura podem ser ministrados em
conjunto com outros treinamentos da empresa.
35.3.5 A capacitação deve ser realizada preferencialmente durante o horário normal de trabalho.
35.3.5.1 O tempo despendido na capacitação deve ser computado como tempo de trabalho efetivo.
35.3.6 O treinamento deve ser ministrado por instrutores com comprovada proficiência no assunto, sob a
responsabilidade de profissional qualificado em segurança no trabalho.
35.3.7 Ao término do treinamento deve ser emitido certificado contendo o nome do trabalhador, conteúdo
programático, carga horária, data, local de realização do treinamento, nome e qualificação dos instrutores
e assinatura do responsável.
35.3.7.1 O certificado deve ser entregue ao trabalhador e uma cópia arquivada na empresa.
35.4.1 Todo trabalho em altura deve ser planejado, organizado e executado por trabalhador capacitado e
autorizado.
35.4.1.1 Considera-se trabalhador autorizado para trabalho em altura aquele capacitado, cujo estado de
saúde foi avaliado, tendo sido considerado apto para executar essa atividade e que possua anuência formal
da empresa.
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35.4.1.2 Cabe ao empregador avaliar o estado de saúde dos trabalhadores que exercem atividades em
altura, garantindo que:
a) os exames e a sistemática de avaliação sejam partes integrantes do Programa de Controle Médico de
Saúde Ocupacional - PCMSO, devendo estar nele consignados;
b) a avaliação seja efetuada periodicamente, considerando os riscos envolvidos em cada situação;
c) seja realizado exame médico voltado às patologias que poderão originar mal súbito e queda de altura,
considerando também os fatores psicossociais.
35.4.1.2.1 A aptidão para trabalho em altura deve ser consignada no atestado de saúde ocupacional do
trabalhador.
35.4.1.3 A empresa deve manter cadastro atualizado que permita conhecer a abrangência da autorização
de cada trabalhador para trabalho em altura.
35.4.2 No planejamento do trabalho devem ser adotadas, de acordo com a seguinte hierarquia:
a) medidas para evitar o trabalho em altura, sempre que existir meio alternativo de execução;
b) medidas que eliminem o risco de queda dos trabalhadores, na impossibilidade de execução do
trabalho de outra forma;
c) medidas que minimizem as consequências da queda, quando o risco de queda não puder ser
eliminado.
35.4.3 Todo trabalho em altura deve ser realizado sob supervisão, cuja forma será definida pela análise de
risco de acordo com as peculiaridades da atividade.
35.4.4 A execução do serviço deve considerar as influências externas que possam alterar as condições do
local de trabalho já previstas na análise de risco.
35.4.5.1 A Análise de Risco deve, além dos riscos inerentes ao trabalho em altura, considerar:
a) o local em que os serviços serão executados e seu entorno;
b) o isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho;
c) o estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem;
d) as condições meteorológicas adversas;
e) a seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de proteção coletiva e
individual, atendendo às normas técnicas vigentes, às orientações dos fabricantes e aos princípios da
redução do impacto e dos fatores de queda;
f) o risco de queda de materiais e ferramentas;
g) os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos;
h) o atendimento aos requisitos de segurança e saúde contidos nas demais normas regulamentadoras;
i) os riscos adicionais;
j) as condições impeditivas;
k) as situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros, de forma a reduzir o
tempo da suspensão inerte do trabalhador;
l) a necessidade de sistema de comunicação;
m) a forma de supervisão.
35.4.6 Para atividades rotineiras de trabalho em altura a análise de risco pode estar contemplada no
respectivo procedimento operacional.
35.4.6.1 Os procedimentos operacionais para as atividades rotineiras de trabalho em altura devem conter,
no mínimo:
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a) as diretrizes e requisitos da tarefa;
b) as orientações administrativas;
c) o detalhamento da tarefa;
d) as medidas de controle dos riscos características à rotina;
e) as condições impeditivas;
f) os sistemas de proteção coletiva e individual necessários;
g) as competências e responsabilidades.
35.4.7 As atividades de trabalho em altura não rotineiras devem ser previamente autorizadas mediante
Permissão de Trabalho.
35.4.7.1 Para as atividades não rotineiras as medidas de controle devem ser evidenciadas na Análise de
Risco e na Permissão de Trabalho.
35.4.8 A Permissão de Trabalho deve ser emitida, aprovada pelo responsável pela autorização da
permissão, disponibilizada no local de execução da atividade e, ao final, encerrada e arquivada de forma a
permitir sua rastreabilidade.
35.4.8.2 A Permissão de Trabalho deve ter validade limitada à duração da atividade, restrita ao turno de
trabalho, podendo ser revalidada pelo responsável pela aprovação nas situações em que não ocorram
mudanças nas condições estabelecidas ou na equipe de trabalho.
35.5.1 É obrigatória a utilização de sistema de proteção contra quedas sempre que não for possível evitar
o trabalho em altura. (NR)
35.5.3 A seleção do sistema de proteção contra quedas deve considerar a utilização: (NR)
a) de sistema de proteção coletiva contra quedas - SPCQ; (NR)
b) de sistema de proteção individual contra quedas - SPIQ, nas seguintes situações: (NR)
b.1) na impossibilidade de adoção do SPCQ; (NR)
b.2) sempre que o SPCQ não ofereça completa proteção contra os riscos de queda; (NR)
b.3) para atender situações de emergência. (NR)
35.5.3.1 O SPCQ deve ser projetado por profissional legalmente habilitado. (NR)
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35.5.4 O SPIQ pode ser de restrição de movimentação, de retenção de queda, de posicionamento no
trabalho ou de acesso por cordas. (NR)
35.5.5.1.1 O fabricante e/ou o fornecedor de EPI deve disponibilizar informações quanto ao desempenho
dos equipamentos e os limites de uso, considerando a massa total aplicada ao sistema (trabalhador e
equipamentos) e os demais aspectos previstos no item 35.5.11. (NR)
35.5.6 Na aquisição e periodicamente devem ser efetuadas inspeções do SPIQ, recusando-se os elementos
que apresentem defeitos ou deformações. (NR)
35.5.6.1 Antes do início dos trabalhos deve ser efetuada inspeção rotineira de todos os elementos do
SPIQ. (NR)
35.5.7 O SPIQ deve ser selecionado de forma que a força de impacto transmitida ao trabalhador seja de
no máximo 6kN quando de uma eventual queda; (NR)
35.5.8 Os sistemas de ancoragem destinados à restrição de movimentação devem ser dimensionados para
resistir às forças que possam vir a ser aplicadas. (NR)
35.5.8.1 Havendo possibilidade de ocorrência de queda com diferença de nível, em conformidade com a
análise de risco, o sistema deve ser dimensionado como de retenção de queda. (NR)
35.5.9 No SPIQ de retenção de queda e no sistema de acesso por cordas, o equipamento de proteção
individual deve ser o cinturão de segurança tipo paraquedista. (NR)
35.5.9.1 O cinturão de segurança tipo paraquedista, quando utilizado em retenção de queda, deve estar
conectado pelo seu elemento de engate para retenção de queda indicado pelo fabricante. (NR)
35.5.10 A utilização do sistema de retenção de queda por trava-queda deslizante guiado deve atender às
recomendações do fabricante, em particular no que se refere: (NR)
a) à compatibilidade do trava-quedas deslizante guiado com a linha de vida vertical; (NR)
b) ao comprimento máximo dos extensores. (NR)
35.5.11 A Análise de Risco prevista nesta norma deve considerar para o SPIQ minimamente os seguintes
aspectos: (NR)
a) que o trabalhador deve permanecer conectado ao sistema durante todo o período de exposição ao
risco de queda; (NR)
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b) distância de queda livre; (NR)
c) o fator de queda; (NR)
d) a utilização de um elemento de ligação que garanta um impacto de no máximo 6 kN seja transmitido
ao trabalhador quando da retenção de uma queda; (NR)
e) a zona livre de queda; (NR)
f) compatibilidade entre os elementos do SPIQ. (NR)
35.5.11.1.1 O talabarte, exceto quando especificado pelo fabricante e considerando suas limitações de
uso, não pode ser utilizado: (NR)
a) conectado a outro talabarte, elemento de ligação ou extensor; (NR)
b) com nós ou laços. (NR).
35.6.1 O empregador deve disponibilizar equipe para respostas em caso de emergências para trabalho em
altura.
35.6.1.1 A equipe pode ser própria, externa ou composta pelos próprios trabalhadores que executam o
trabalho em altura, em função das características das atividades.
35.6.2 O empregador deve assegurar que a equipe possua os recursos necessários para as respostas a
emergências.
35.6.3 As ações de respostas às emergências que envolvam o trabalho em altura devem constar do plano
de emergência da empresa.
35.6.4 As pessoas responsáveis pela execução das medidas de salvamento devem estar capacitadas a
executar o resgate, prestar primeiros socorros e possuir aptidão física e mental compatível com a
atividade a desempenhar.
Glossário
(Glossário com redação dada pela Portaria MTb n.º 1.113, de 21 de setembro de 2016)
Absorvedor de energia: Elemento com função de limitar a força de impacto transmitida ao trabalhador
pela dissipação da energia cinética.
Análise de Risco - AR: avaliação dos riscos potenciais, suas causas, consequências e medidas de
controle.
Ancoragem estrutural: elemento fixado de forma permanente na estrutura, no qual um dispositivo de
ancoragem ou um EPI pode ser conectado.
Atividades rotineiras: atividades habituais, independente da frequência, que fazem parte do processo de
trabalho da empresa.
Avaliação de conformidade: demonstração de que os requisitos especificados em norma técnica
relativos a um produto, processo, sistema, pessoa são atendidos.
Certificação: atestação por organismo de avaliação de conformidade relativa a produtos, processos,
sistemas ou pessoas de que o atendimento aos requisitos especificados em norma técnica foi demonstrado.
Certificado: que foi submetido à certificação.
Cinturão de segurança tipo paraquedista: Equipamento de Proteção Individual utilizado para trabalhos
em altura onde haja risco de queda, constituído de sustentação na parte inferior do peitoral, acima dos
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ombros e envolta nas coxas.
Condições impeditivas: situações que impedem a realização ou continuidade do serviço que possam
colocar em risco a saúde ou a integridade física do trabalhador.
Dispositivo de ancoragem: dispositivo removível da estrutura, projetado para utilização como parte de
um sistema pessoal de proteção contra queda, cujos elementos incorporam um ou mais pontos de
ancoragem fixos ou móveis.
Distância de frenagem: distância percorrida durante a atuação do sistema de absorção de energia,
normalmente compreendida entre o início da frenagem e o término da queda.
Distância de queda livre: distância compreendida entre o início da queda e o início da retenção.
Elemento de engate: elemento de um cinturão de segurança para conexão de um elemento de ligação.
Elemento de engate para retenção de quedas: elemento de engate projetado para suportar força de
impacto de retenção de quedas, localizado na região dorsal ou peitoral.
Elemento de fixação: elemento destinado a fixar componentes do sistema de ancoragem entre si.
Elemento de ligação: elemento com a função de conectar o cinturão de segurança ao sistema de
ancoragem, podendo incorporar um absorvedor de energia. Também chamado de componente de união.
Equipamentos auxiliares: equipamentos utilizados nos trabalhos de acesso por corda que completam o
cinturão tipo paraquedista, talabarte, trava-quedas e corda, tais como: conectores, bloqueadores, anéis de
cintas têxteis, polias, descensores, ascensores, dentre outros.
Estrutura: Estrutura artificial ou natural utilizada para integrar o sistema de ancoragem, com capacidade
de resistir aos esforços desse sistema.
Extensor: componente ou elemento de conexão de um trava-quedas deslizante guiado.
Fator de queda: razão entre a distância que o trabalhador percorreria na queda e o comprimento do
equipamento que irá detê-lo.
Força de impacto: força dinâmica gerada pela frenagem de um trabalhador durante a retenção de uma
queda.
Força máxima aplicável: Maior força que pode ser aplicada em um elemento de um sistema de
ancoragem.
Influências Externas: variáveis que devem ser consideradas na definição e seleção das medidas de
proteção, para segurança das pessoas, cujo controle não é possível implementar de forma antecipada.
Operação Assistida: atividade realizada sob supervisão permanente de profissional com conhecimentos
para avaliar os riscos nas atividades e implantar medidas para controlar, minimizar ou neutralizar tais
riscos.
Permissão de Trabalho - PT: documento escrito contendo conjunto de medidas de controle, visando ao
desenvolvimento de trabalho seguro, além de medidas de emergência e resgate.
Ponto de ancoragem: parte integrante de um sistema de ancoragem onde o equipamento de proteção
individual é conectado.
Profissional legalmente habilitado: trabalhador previamente qualificado e com registro no competente
conselho de classe.
Riscos adicionais: todos os demais grupos ou fatores de risco, além dos existentes no trabalho em altura,
específicos de cada ambiente ou atividade que, direta ou indiretamente, possam afetar a segurança e a
saúde no trabalho.
Sistema de acesso por cordas: Sistema de trabalho em que são utilizadas cordas como meio de acesso e
como proteção contra quedas.
Sistema de posicionamento no trabalho: sistema de trabalho configurado para permitir que o
trabalhador permaneça posicionado no local de trabalho, total ou parcialmente suspenso, sem o uso das
mãos.
Sistema de Proteção contra quedas - SPQ: Sistema destinado a eliminar o risco de queda dos
trabalhadores ou a minimizar as consequências da queda.
Sistema de restrição de movimentação: SPQ que limita a movimentação de modo que o trabalhador não
fique exposto a risco de queda.
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Sistema de retenção de queda: SPQ que não evita a queda, mas a interrompe depois de iniciada,
reduzindo as suas consequências.
Suspensão inerte: situação em que um trabalhador permanece suspenso pelo sistema de segurança, até o
momento do socorro.
Talabarte: dispositivo de conexão de um sistema de segurança, regulável ou não, para sustentar,
posicionar e/ou limitar a movimentação do trabalhador.
Trabalhador qualificado: trabalhador que comprove conclusão de curso específico para sua atividade
em instituição reconhecida pelo sistema oficial de ensino.
Trava-queda: dispositivo de segurança para proteção do usuário contra quedas em operações com
movimentação vertical ou horizontal, quando conectado com cinturão de segurança para proteção contra
quedas.
Zona livre de queda - ZLQ: região compreendida entre o ponto de ancoragem e o obstáculo inferior
mais próximo contra o qual o trabalhador possa colidir em caso de queda, tal como o nível do chão ou o
piso inferior.
ANEXO I
1. Campo de Aplicação
1.1 Para fins desta Norma Regulamentadora considera-se acesso por corda a técnica de progressão
utilizando cordas, com outros equipamentos para ascender, descender ou se deslocar horizontalmente,
assim como para posicionamento no local de trabalho, normalmente incorporando dois sistemas de
segurança fixados de forma independente, um como forma de acesso e o outro como corda de segurança
utilizado com cinturão de segurança tipo paraquedista.
1.2 Em situações de trabalho em planos inclinados, a aplicação deste anexo deve ser estabelecida por
Análise de Risco.
2.2 Durante a execução da atividade o trabalhador deve estar conectado a pelo menos duas cordas em
pontos de ancoragem independentes.
2.2.1 A execução da atividade com o trabalhador conectado a apenas uma corda pode ser permitida se
atendidos cumulativamente aos seguintes requisitos:
a) for evidenciado na análise de risco que o uso de uma segunda corda gera um risco superior;
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b) sejam implementadas medidas suplementares, previstas na análise de risco, que garantam um
desempenho de segurança no mínimo equivalente ao uso de duas cordas.
3. Equipamentos e cordas
3.1 As cordas utilizadas devem atender aos requisitos das normas técnicas nacionais.
3.2 Os equipamentos auxiliares utilizados devem ser certificados de acordo com normas técnicas
nacionais ou, na ausência dessas, de acordo com normas técnicas internacionais. (Vide prazo para
implementação no Art. 3ª da Portaria MTE n.º 593/2014)
3.2.1 Na inexistência de normas técnicas internacionais, a certificação por normas estrangeiras pode ser
aceita desde que atendidos aos requisitos previstos na norma europeia (EN).
3.3.1 Em função do tipo de utilização ou exposição a agentes agressivos, o intervalo entre as inspeções
deve ser reduzido.
3.4 As inspeções devem atender às recomendações do fabricante e aos critérios estabelecidos na Análise
de Risco ou no Procedimento Operacional.
3.4.1 Todo equipamento ou corda que apresente defeito, desgaste, degradação ou deformação deve ser
recusado, inutilizado e descartado.
3.4.2 A Análise de Risco deve considerar as interferências externas que possam comprometer a
integridade dos equipamentos e cordas.
3.4.2.1 Quando houver exposições a agentes químicos que possam comprometer a integridade das cordas
ou equipamentos, devem ser adotadas medidas adicionais em conformidade com as recomendações do
fabricante considerando as tabelas de incompatibilidade dos produtos identificados com as cordas e
equipamentos.
3.4.2.2 Nas atividades nas proximidades de sistemas energizados ou com possibilidade de energização,
devem ser adotadas medidas adicionais.
3.6 Os equipamentos utilizados para acesso por corda devem ser armazenados e mantidos conforme
recomendação do fabricante ou fornecedor.
4. Resgate
4.1 A equipe de trabalho deve ser capacitada para autorresgate e resgate da própria equipe.
4.2 Para cada frente de trabalho deve haver um plano de resgate dos trabalhadores.
5. Condições impeditivas
5.1 Além das condições impeditivas identificadas na Análise de Risco, como estabelece o item 35.4.5.1,
alínea ¨j¨ da NR-35, o trabalho de acesso por corda deve ser interrompido imediatamente em caso de
ventos superiores a quarenta quilômetros por hora.
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5.2 Pode ser autorizada a execução de trabalho em altura utilizando acesso por cordas em condições com
ventos superiores a quarenta quilômetros por hora e inferiores a quarenta e seis quilômetros por hora,
desde que atendidos os seguintes requisitos:
a) justificar a impossibilidade do adiamento dos serviços mediante documento assinado pelo responsável
pela execução dos serviços;
b) elaborar Análise de Risco complementar com avaliação dos riscos, suas causas, consequências e
medidas de controle, efetuada por equipe multidisciplinar coordenada por profissional qualificado em
segurança do trabalho ou, na inexistência deste, pelo responsável pelo cumprimento desta norma,
anexada à justificativa, com as medidas de proteção adicionais aplicáveis, assinada por todos os
participantes;
c) implantar medidas adicionais de segurança que possibilitem a realização das atividades;
d) ser realizada mediante operação assistida pelo supervisor das atividades.
ANEXO II
SISTEMAS DE ANCORAGEM
(Inserido pela Portaria MTb n.º 1.113, de 21 de setembro de 2016)
1. Campo de aplicação
1.1 Este Anexo se aplica ao sistema de ancoragem, definido como um conjunto de componentes,
integrante de um sistema de proteção individual contra quedas - SPIQ, que incorpora um ou mais pontos
de ancoragem, aos quais podem ser conectados Equipamentos de Proteção Individual (EPI) contra
quedas, diretamente ou por meio de outro componente, e projetado para suportar as forças aplicáveis.
1.2 Os sistemas de ancoragem tratados neste anexo podem atender às seguintes finalidades:
a) retenção de queda;
b) restrição de movimentação;
c) posicionamento no trabalho;
d) acesso por corda.
2.1.1 A estrutura integrante de um sistema de ancoragem deve ser capaz de resistir à força máxima
aplicável.
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2.2.1 Os pontos de ancoragem da ancoragem estrutural devem possuir marcação realizada pelo fabricante
ou responsável técnico contendo, no mínimo:
a) identificação do fabricante;
b) número de lote, de série ou outro meio de rastreabilidade;
c) número máximo de trabalhadores conectados simultaneamente ou força máxima aplicável.
2.2.1.1 Os pontos de ancoragem da ancoragem estrutural já instalados e que não possuem a marcação
prevista nesse item devem ter sua marcação reconstituída pelo fabricante ou responsável técnico.
3.1.1 A inspeção inicial deve ser realizada após a instalação, alteração ou mudança de local.
3.1.2 A inspeção periódica do sistema de ancoragem deve ser efetuada de acordo com o procedimento
operacional, considerando o projeto do sistema de ancoragem e o de montagem, respeitando as instruções
do fabricante e as normas regulamentadoras e técnicas aplicáveis, com periodicidade não superior a 12
meses.
3.3 O sistema de ancoragem permanente deve possuir projeto e a instalação deve estar sob
responsabilidade de profissional legalmente habilitado.
4. Projetos e especificações
4.1.1 O projeto, quando aplicável, e as especificações técnicas devem conter dimensionamento que
determine os seguintes parâmetros:
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a) a força de impacto de retenção da queda do(s) trabalhador(es), levando em conta o efeito de impactos
simultâneos ou sequenciais;
b) os esforços em cada parte do sistema de ancoragem decorrentes da força de impacto;
c) a zona livre de queda necessária.
5. Procedimentos operacionais
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