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Seminário Teológico Reverendo Denoel Nicodemos Eller - STRDNE

Aluno: Jean Marcio Soares de Aquino


Disciplina: Evangelismo

Resumo: MARCHA TRIUNFANTE!


OS PRINCÍPIOS EVANGELÍSTICOS
QUE LEVARAM A IGREJA PRIMITIVA
À CONQUISTA DO MUNDO.

CLEOMINES ANACLETO DE FIGUEIREDO


Marcha Triunfante é um relato sobre o livro de Atos dos Apóstolos feito pelo professor e
pastor rev. Cleomines Anacleto, em 8 de fevereiro de 2016. A obra com 75 páginas trata de como
a Igreja Primitiva sob o Poder do Espírito Santo, na oração e na pregação da Palavra avançou até
chegar ao centro do Império Romano. Ao todo o autor divide sua obra em três capítulos.

CAPÍTULO 1

O autor inicia falando que evangelismo tem suas bases, sobre as quais Ele é e age. A partir
daí, ele inicia sua narração falando sobre a “Ação do Espírito Santo”, nesse quesito ele argumenta
que “no seu Plano Eterno Deus se propôs a fazer a Salvação dos pecadores. Assim, dos Céus,
enviou seu Filho, inspirou aos Santos nas profecias, falou aos pais. Então, Deus-Pai é “o autor do
Evangelismo”.”.

Dando continuidade ao seu argumento dentro do capítulo um, Anacleto discorre sobre a
“Plenitude de Fé”, dizendo que “O protomártir do cristianismo, diz a Bíblia que era “homem
cheio de fé e do Espírito Santo...” (Atos 6.5). Esta afirmação confirma o fato de que quando o
crente é cheio do Espírito Santo é também cheio de fé”.

“Poder” é outro ponto discutido por ele, aqui ele explica que “O dúnamin está diretamente
ligado a ação do Espírito na vida dos crentes. A promessa era: “recebereis poder ao descer sobre
vós o Espírito Santo”. Este era o poder necessário para o testemunho da fé”. Era comparado, ou é,
ao dínamo, que pressionado explode atingindo longe sua ação, comparado também ao guincho de
água, que quanto mais pressionado com mais força se espalha, assim “os que eram dispersos, iam
por toda parte pregando a palavra”.

Outro ponto que merece destaque é a parte que é tratada a questão de “Sabedoria”. Aqui o
professor Cleómines explica que “Jesus havia prometido que o Espírito Santo daria sabedoria aos
discípulos quando tivessem que responder aqueles que os perseguissem”.

Achei muito interessante a citação de James D. Crane que escreveu: “A sabedoria para
responder aos que contradiziam, e o poder para confundir e desfazer as perguntas traiçoeiras do
inimigo se devia à plenitude do poder do Espírito de Deus”.

No quarto ponto é tratada a questão da “Intrepidez”, aqui ele faz menção que “Os crentes
da Igreja primitiva gozavam de uma liberdade e coragem fora do comum”, para referendar sua
ideia, ele cita Paulo e outros apóstolos, mais gostei da frase de Paulo que resumi bem a questão da
intrepidez “onde está o Espírito do Senhor ai, há liberdade”.

O quinto ponto ele faz menção a “Alegria”, explicando que essa era outra ação do Espírito
na vida da igreja primitiva. Dentro desta perspectiva, o professor Cleómines faz menção a
promessa de Cristo, no memorável discurso de conforto Ele disse: “Em verdade, em verdade vos
digo que chorareis e vos lamentareis e o mundo se alegrará; vós ficareis tristes, mas a vossa
tristeza se converterá em alegria... e vosso coração se alegrara e a vossa alegria ninguém poderá
tirar”.

O “Amor” que foi um dos principais assuntos abordados pelo Senhor Jesus em seu
ministério e obras, não poderia ficar de fora. O Amor é uma ação genuína do Espírito Santo,
diante desta afirmação, o autor do livro, diz que “Nunca surgira antes sobre a terra uma
comunidade mais unida que a Igreja em Atos”, nesse ponto ele faz questão de citar a narrativa de
Atos 2.42-47, que nos mostra as bênçãos que surgiram deste amor: “perseveravam na comunhão...
tinham tudo em comum... distribuíam a medida que cada um necessitava... perseveravam
unânimes... partiam o pão de casa em casa e tomavam suas refeições com singeleza de coração”.

No ponto 7, ele da uma espacial ênfase a “Orientação ou Supervisão”, aqui ele afirma que
“o trabalho era orientado pelo Espírito, pois suas vidas eram inteiramente entregues a Ele”.

Já no ponto 9, vemos a “Aplicação da Mensagem”, no inicio desse parágrafo, para


referendar seu argumento, o professor Cleómines faz uma citação de Berkhof, “Cristo fez a obra
da redenção e o Espírito a aplica ao coração. A obra é de Cristo, Cristo realmente a aplica “por
meio da agência do Espírito Santo”.

Mensagem Evangelística em Atos

A segunda base na qual sentimos ser a Igreja em Atos essencialmente evangelística era a sua
mensagem. Jesus pregava o Evangelho; Ele era o evangelho encarnado. Deus havia preparado o
mundo para a implantação da Igreja. Havia um Governo, o Romano; uma língua, o Grego, e uma
religião, o Judaísmo. Os judeus haviam sido espalhados (diáspora), e com seu proselitismo deu ao
mundo da época uma nação monoteísta; assim pensamos na ordem.

CAPÍTULO 2

Após discorrer por todo o primeiro capítulo, agora chegamos ao segundo. Neste momento
do livro, o reverendo Cleómines começa tratando dos “Agentes do Evangelismo na Igreja em
Atos”, E de posse deste pensamento, ele afirma que o evangelismo tem seus agentes, eles cita num
primeiro momento, “A Igreja como um Todo”, para explicar melhor isso, ele nos conduz dizendo”
O agente da evangelização em última análise é o Espírito Santo; este enviado por Cristo, sendo o
próprio Cristo. Logo, é o Senhor Jesus quem realmente evangeliza. É a Ele que os homens “são
atraídos”. É Ele que pelo seu Espírito capacita os escolhidos a entender a mensagem. Entretanto,
Deus opera a proclamação por intermédio dos homens também.
“Características Gerais dos Evangelizadores em Atos”

De posse do que foi colocado pelo autor, vemos que evangelistas têm certas qualidades.

1. Convicção (É necessário que o evangelista fale de sua convicção, sua certeza. Claramente
vemos isto na Igreja de Atos, pois a linguagem é: “Não podemos deixar de falar das coisas que
vimos e ouvimos”...); 2. Plenitude do Espírito Santo (Suas vidas eram vividas por Cristo, através
do seu Espírito Santo); 3. Vida de Oração ( J. Lukass diz que o livro de Atos dos Apóstolos é um
livro de orações. Concluímos com isto que a Igreja (os evangelizadores), eram pessoas de oração);
4. Falar de Cristo; 5. Ação (É o ir. Somos chamados para sermos pescadores de homens); 6. Fé (É
exigida do obreiro, plena certeza que a Palavra do Senhor “não volta vazia”. Eles tinham fé nesta
palavra. Por isso, anunciava a Palavra de Deus); 7. Obediência (Pensamos aqui no caráter
exemplar do pregador, do que anuncia o evangelho. Ele é obediente ao Senhor. Tem uma vida
purificada e limpa. É transparente); 8. Exigiam Filiação à Igreja (É interessante observar hoje, que
grupos de evangelização fazem o trabalho e omite esta importante tarefa: encaminhar o decidido à
Igreja).

CAPÍTULO 3

Sem dúvidas, até aqui aprendemos muito. Agora avançamos para a última parte do livro,
capítulo três. Nessa parte do livro, o autor começa abordando o “Método Evangelístico em Atos”.

Ele discorre sobre o uso de métodos, nesse ponto eu endosso sua afirmação quando ele diz:
“Vale a pena pensar que aquela Igreja, tão pequena, sem os recursos que aos milhares hoje
dispomos, conseguiu atingir todo o mundo, no primeiro século”.

1. Pregação – a vontade de Deus era expressar ao povo pelos profetas por meio da
pregação.”; 1. Evangelismo Pessoal – cremos que neste método está a chave para o cumprimento
da grande comissão... ele é o melhor meio pelo qual a Igreja pode atingir todo seu campo com a
mensagem de Cristo; 2.Testemunho Pessoal – Pensamos neste método como dar o próprio
testemunho de como encontrou Cristo; 3.Evangelismo Doméstico – aqui está um dos métodos,
creio muito eficiente. Deus planeja a salvação para a casa, ou a família também; 4.Discussão –
um método que aparece nas páginas de Atos é este; 5.Ensino – Há certa dificuldade de distinguir
entre pregação e ensino. Entretanto, ambos estão em função do evangelho; 6.Discipulado –
Embora não seja um método, dedicado especialmente ao campo da conversão de pecadores,
contudo, não poderíamos deixar de dar rápidas pinceladas neste assunto, que tem sido motivo de
muitos livros hoje, porquanto, era um método dos evangelizadores no sentido de treinar outros
para a mesma tarefa.
PRINCÍPIOS DO MÉTODO

Alguns princípios devem ser seguidos neste método:

 Selecionar – esta seleção deverá ser feita em oração, pois deve ser orientada por Deus
(Atos 13.2,3).
 Treinar – isto não significa que você o mande executar alguma tarefa primeiro, a não ser
que você faça de modo natural e ele observe, assim o que ele vê colocará em prática.
 Supervisionar – quando o trabalho está sendo realizado deve o discipulador atentar ou
supervisionar o aluno.
 Doutrinar – tarefa muito importante na multiplicação – o doutrinamento. E isto é “ensinar
a pessoa a enfrentar seus problemas com a Palavra de Deus”.

Conclusão

O livro Marcha Triunfal, escrito pelo rev. Cleómines Anacleto chega ao fim apresentando
as razões pelas quais ser a Igreja em Atos dos Apóstolos, essencialmente evangelística.

Os pilares do evangelismo foram descritos:

a) Ação do Espírito Santo... Pois como assegurou alguém este livro poderia chamar-se “Atos do
Espírito Santo”. A fé, o poder, a sabedoria, a intrepidez, a alegria, o amor, a orientação, e a
aplicação da mensagem são e foram feitas naquela Igreja pela ação do Espírito Santo.

b) Mensagem Evangelística. E estamos convictos que qualquer obreiro pode tomar como modelo
os mensageiros de Atos, os assuntos que os apóstolos pregavam e obedecer às preparações para o
evangelismo, falar sobre o pecado, o arrependimento e levar tudo ao centro comum da mensagem:
Cristo; esta é a mensagem do evangelismo, e esta era a mensagem daquela Igreja.

c) Objetivo. Como toda a ação de Deus visa um objetivo, no trabalho evangelístico, este objetivo é
conseguido em primeiro lugar na Glória de Deus; também na conversão dos pecadores.

A Igreja em Atos atingiu todo o mundo de sua época. Cumpriu sua grande comissão. A
Igreja hoje também está marchando para este alvo. Jesus é o mesmo.

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