O documento resume a obra de Antonio Geraldo Figueiredo Ferreira, destacando-o como um reinventor do romance brasileiro no século XXI. Apresenta dois de seus livros, As visitas que hoje estamos e O amor pega feito um bocejo, descrevendo-os como obras que transcendem os gêneros literários conhecidos e inauguram novos paradigmas para a literatura brasileira.
Descrição original:
Uma Conexão Que Vale a Pena: leitura à obra de Antonio Geraldo Figueiredo Ferreira
O documento resume a obra de Antonio Geraldo Figueiredo Ferreira, destacando-o como um reinventor do romance brasileiro no século XXI. Apresenta dois de seus livros, As visitas que hoje estamos e O amor pega feito um bocejo, descrevendo-os como obras que transcendem os gêneros literários conhecidos e inauguram novos paradigmas para a literatura brasileira.
O documento resume a obra de Antonio Geraldo Figueiredo Ferreira, destacando-o como um reinventor do romance brasileiro no século XXI. Apresenta dois de seus livros, As visitas que hoje estamos e O amor pega feito um bocejo, descrevendo-os como obras que transcendem os gêneros literários conhecidos e inauguram novos paradigmas para a literatura brasileira.
Reinventor do romance brasileiro no século XXI. Confesso que, dos escritores contemporâneos brasileiros, Antonio Geraldo Figueiredo Ferreira e B. Kucinski são os meus prediletos.
Não consigo aprioristicamente classificar as suas obras.
Em o seu As visitas que hoje estamos (Iluminuras, 2012) nenhum gênero literário conhecido pode ser reivindicado. Excetuando, talvez, o genial Prof. José Antônio Pasta, acredito que ninguém o tenha conseguido. Pasta diz, em orelha à obra, tratar-se de “um romance-limite”. Acredito que não haveria melhor imagem para tentar classificá-la. Só não sabemos qual é exatamente esse limite. Todavia, arrisco em dizer que é possível que a obra transcenda a todos os limites. Por que tentar circunscrever – ou “aprisionar” – esse belo livro em algum gênero conhecido? Para mim, é um contrassenso. É provável que ele tenha inaugurado, entre nós, um novo gênero que ainda não foi categorizado, tal como, certas espécies de animais que os biólogos encontram na natureza selvagem, e que sequer haviam sido suspeitadas... até pouco tempo. Mesmo o cólofon em As visitas que hoje estamos é ressignificado!! Ali tudo é paradoxalmente construído de maneira desconcertante.
E em O amor pega feito um bocejo (Companhias das Letrinhas,
2015; ilustrações de Rogério Coelho), não podemos dizer que estamos (apenas) diante de uma obra de literatura infantil... Para mim, antes de tudo, ela é sem intervalo etático. Basta-nos aproximarmos e na companhia das reminiscências do narrador-eu- lírico desse breve, mas impactante e acalentador poema-em-prosa ou dessa prosa-poética, como queiram, seguir as aventuras e desventuras delusivas (se me permitem o castelhanismo) de tia Cátia, de Cotia... que no final das contas, assim como o Quixote, é um pouco a tia de e em todos nós...
Parabéns, Antonio Geraldo Figueiredo Ferreira! Sua obra é
magnifica! Inventiva e inspiradora, ela traça novos paradigmas para a literatura brasileira. Isto para dizer o mínimo!
Que outros leitores tenha o mesmo prazer que tive em descobri-la e de pessoalmente... conhecer essa sua boa companhia e boa prosa cosmopolita-interiorana!!