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AUTORA
RAIMUNDA DO NASCIMENTO
Desenho Artístico 2
Introdução Introdução
Palavras da professora-autora
Prezado estudante,
É com imensa satisfação que apresentamos a você este
caderno de estudo da disciplina Desenho Artístico II, colocando-o a sua
disposição, a fim de contribuir para o seu aprendizado.
Os conteúdos aqui abordados o guiarão no aperfeiçoamento de
seus conhecimentos sobre o desenho artístico. Espero que sejam muito
úteis no decorrer do curso e que o estimulem a uma busca constante de
enriquecimento do saber, bem como da autoconfiança necessária para
seguir seus estudos na modalidade EaD.
71
Desenho Artístico 2
Orientações para
Dirija-se sempre à equipe constituída por professor e tutores,
estudo
a fim de esclarecer dúvidas, participando assídua e pontualmente das
atividades propostas, seja no ambiente virtual - fóruns e chats - seja no
próprio caderno – atividades complementares.
Para que você obtenha o sucesso merecido e esperado na
aprendizagem, será necessário o seu empenho. Portanto, siga nossas
recomendações e treine bastante as técnicas, explorando as várias
possibilidades do traço, a fim de intensificar a busca pelo aprimoramento
das técnicas de desenho e na obtenção da agilidade de execução de
qualquer desenho, utilizando técnicas variadas.
Lembre-se que aprender a desenhar, antes de tudo, é
aprender a observar. Aprimore, portanto, sua capacidade de observação
e, acima de tudo, seja persistente na construção de sua trajetória rumo
ao sucesso.
Raimunda do Nascimento
72
Desenho Artístico 2
Ementa Unidade 1
Percepção das
Percepção das formas. Aprimoramento das técnicas específicas de formas
Objetivos de ensino-aprendizagem
1. Promover o domínio de técnicas de desenho de observação
através do registro de composições simples e complexas, compostas com
elementos geométricos e orgânicos.
2. Promover a experimentação com diversos materiais
expressivos o domínio da técnica do carvão e outros materiais artísticos
que favoreçam a exploração de diferentes texturas, brilho e
transparência.
73
Desenho Artístico 2
Unidade 1
O artista, ao contemplar um objeto, deve ser um bom
Percepção das
formas observador, para poder examiná-lo atentamente e captar todos os
elementos da composição de sua forma final; provavelmente, você já
deve ter aprendido que é necessário, para analisar e identificar a forma
geral de um objeto, descrever seus contornos, tamanho e características
de sua superfície (texturas).
Você já parou para observar que tudo ao nosso redor tem uma
forma específica? Mas, você sabe o que é forma? Para ajudá-lo a
construir seu quadro de referências, leia a definição a seguir.
Assista ao filme Segundo Gomes Filho (2000), forma pode ser definida como a
Arte e
matemática: figura ou a imagem visível do conteúdo, ou seja, é a configuração dos
forma dentro da
forma, de corpos e dos objetos.
autoria de Luis
Barco. Depois, A forma pode ser obtida através do contorno do objeto que se
em um fórum,
discuta o que pretende representar, usando-se um recurso visual, como o desenho, por
você entendeu
sobre forma. exemplo.
Pode-se dizer que as formas nos revelam as forças eternas da
natureza e seus princípios estruturais.
As formas podem ser desenhadas como formatos geométricos
Dê uma olhada
no ambiente (FIG. 1) ou orgânicos (FIG. 2). Em geral, as formas naturais são mais
virtual da
disciplina para facilmente adaptadas a formatos orgânicos, enquanto as formas
conhecer outras
definições de abstratas e aquelas elaboradas pelo homem são mais facilmente
forma.
expressas como formatos geométricos.
Monte um álbum
com figuras ou
fotos que
representem
formas
geométricas e
formas orgânicas
e comente o que
acha de cada
uma delas. Poste
sua atividade no
ambiente
Figura 1 – Exemplo de formato geométrico Figura 2 – Exemplo de formato orgânico
virtual. Fonte: Wong ,1998, p. 150 Fonte: Wong , 1998, p. 150
74
Desenho Artístico 2
Um formato geométrico depende de meios mecânicos de Unidade 1
Percepção das
construção. Linhas retas, por exemplo, têm de ser desenhadas com o formas
75
Desenho Artístico 2
ser de diferentes tipos, e dos elementos que configuram um determinado
Unidade 1
Percepção das
formas objeto ou coisa.
Segundo Ostrower (1998), o que caracteriza os processos de
percepção é a sucessão de sínteses, que se transformam em novas
sínteses, cada vez integrando componentes diferentes ou recombinando-
os de modos diferentes e, com isso, configurando novas totalidades.
De um modo prático, o processo de percepção das formas está
totalmente relacionado à experiência do sujeito que as percebe, caso
tenha uma forte capacidade de percepção para detalhes; perceberá os
Pesquise em
revistas, sites ou no objetos e as cenas muito mais ricos e elaborados, ao passo que sujeitos
meio onde você
vive, exemplos de atentos mais à forma geral dos objetos irão representá-los de modo mais
formas naturais e
formas elaboradas vago.
pelo homem.
Escreva um As percepções espaciais estão sempre cheias de associações.
comentário sobre as
diferenças entre as A parte inferior de um plano pictórico (folha de papel onde está sendo
formas pesquisadas
e poste-o no elaborado um desenho), por exemplo, representa uma base, como se
ambiente virtual.
fosse o chão que pisamos. Num plano pictórico, a linha de base (margem
horizontal inferior) e toda a área que a acompanha tornam-se
visualmente mais pesadas. Em conseqüência direta disso, qualquer
Dê uma olhada no desenho que entre na área inferior de um plano ficará imediatamente
ambiente virtual,
onde há um carregada de peso e densidade.
exemplo bem
interessante sobre Ao contrário do que ocorre com a área inferior de um plano
centro perceptivo e
centro geométrico. pictórico, que é percebida como base carregada de peso visual e de
densidade, a parte superior nos dá idéia de abertura, transparência e
distâncias. O que for desenhado nessa área se torna mais leve e menos
denso, como se estivesse flutuando no espaço.
Procure
composições Além dessas duas áreas já citadas, existem também, dois
artísticas em livros,
sites e revistas, centros, dois núcleos perceptivos (OSTROWER, 1983), num plano
observado a posição
dos elementos no pictórico: o centro geométrico produzido pelo cruzamento dos eixos
plano pictórico, se
estão na área centrais e o centro visual perceptivo da área.
superior ou inferior,
e comente sobre o O centro perceptivo estará sempre colocado um pouco acima
que você percebe
quanto a esta do centro geométrico, a fim de compensar o peso visual da base,
disposição. Poste
sua atividade no através de um intervalo espacial maior (FIG. 3).
ambiente virtual.
76
Desenho Artístico 2
Unidade 1
Percepção das
formas
Plano Pictórico
Centro Perceptivo
Centro Geométrico
Responda o
questionário
disponível no
ambiente virtual
referente à
Unidade 1.
77
Desenho Artístico 2
78
Desenho Artístico 2
2.2 Procedimentos básicos para executar o desenho de observação Unidade 2
Noções básicas para
o desenho de
O primeiro passo para produzir o desenho de observação é observação
79
Desenho Artístico 2
Unidade 2
Noções básicas para a) Enquadramento no papel
o desenho de
observação
Consiste em escolher um tamanho de papel apropriado ao
desenho a ser realizado, ou seja, que tenha um tamanho capaz de
comportar o desenho a ser executado. Também está relacionado à
escolha do formato que melhor se ajuste ao modelo a ser desenhado,
podendo ser usado no sentido vertical ou horizontal. Por último, deve-se
procurar centralizar o modelo ou objeto desenhado na folha de papel
para criar uma composição harmônica.
b) Linha do horizonte
Ao executar um desenho, deve-se ter em mente uma linha do
horizonte, que definirá o ponto de vista do observador, ou seja, o
ângulo pelo qual o modelo ou objeto está sendo observado e pelo qual
será transmitido para a folha de papel. Esse item é fundamental quando
se executa desenho em perspectiva.
c) Pontos de fuga
O ponto de fuga é um elemento essencial do desenho em
perspectiva, a partir do qual é definido o ponto de origem dos objetos
desenhados. Nos desenhos em perspectiva podem existir múltiplos pontos
de fuga, de acordo com a complexidade e os elementos que compõem o
desenho.
d) Luz e sombra
A luz e sombra são fundamentais para a beleza e volumetria
desejada no desenho. Ao desenhar, deve-se ter o cuidado de observar a
direção e a incidência da luz sobre o objeto desenhado, a fim de
representar os efeitos de claro e escuro, de forma coerente com a
realidade.
e) Textura
São as representações da superfície dos objetos. É
fundamental a representação da textura o mais próximo possível da
realidade, isso é conseguido com a sobreposição de traços e esfumaçados
utilizando diferentes tipos de materiais como lápis, carvão ou pastel
durante a realização do desenho.
80
Desenho Artístico 2
f) Verticalidade Unidade 2
Noções básicas para
o desenho de
Ao realizar desenhos que apresentem a composição no sentido observação
81
Desenho Artístico 2
Unidade 2 madeira (FIG. 6), mais firme e versátil, podendo ser disposto em
Noções básicas para
o desenho de
observação diferentes ângulos.
b) Cavalete de estúdio
Os cavaletes de estúdio são maiores e mais pesados que o
cavalete de mesa; feitos de madeira, geralmente, são os mais firmes.
Podem ser adaptados às telas de maior porte (FIG. 7).
c) Cavalete de desenho
Existem dois tipos de cavalete de desenho: em tripé e em
caixa de madeira. O de tripé é leve e portátil. Portanto, uma boa opção
se quiser trabalhar em ambientes fechados ou ao ar livre. Pode ser
fabricado em madeira ou alumínio. O ângulo da tela e a altura são
variáveis. Alguns modelos têm pernas que terminam em ponta, podendo
82
Desenho Artístico 2
ser cravadas no solo, a fim de proporcionar firmeza e estabilidade, Unidade 2
Noções básicas para
o desenho de
quando o artista estiver trabalhando ao ar livre. observação
83
Desenho Artístico 2
Unidade 2 cena ficarão mais claros, porém, cores e os detalhes perderão nitidez. O
Noções básicas para
o desenho de
observação inverso ocorrerá quando você se aproximar.
Por essa razão, fique mais longe do motivo ou cena, ao iniciar
o desenho, a fim de obter uma visão geral, aproximando-se no momento
de fazer os detalhes.
Quanto à posição para desenhar, sentado ou em pé, ambas as
posições oferecem vantagens, dependendo da etapa de trabalho em que
você se encontre, das dimensões do papel (plano pictórico), do número
de detalhes que planeje incluir e da duração que pretende estabelecer
às sessões de desenho. Como regra geral, nas etapas iniciais do desenho,
sobretudo quando se trata de um desenho de grandes dimensões, é
melhor trabalhar em pé, para ter uma visão global da obra à medida que
a desenvolve.
A posição em pé lhe permite ainda colocar uma mesa estreita
entre você e o cavalete, para apoiar os instrumentos de desenho.
Para fazer desenhos muito detalhados ou sessões longas,
convém desenhar sentado. Neste caso, escolha um assento que permita a
você ficar numa altura confortável, de modo a alcançar toda a área de
desenho (plano pictórico). Como assento, sugerimos a banqueta que é a
melhor opção - principalmente se pretende levantar-se algumas vezes
para examinar a obra a distância.
Caso não queira utilizar o cavalete, substitua-o por uma
prancheta de desenho reclinável, que permita variação na angulação do
tampo, para facilitar a visualização do desenho.
84
Desenho Artístico 2
perpendicular ao horizonte, em pé; e a linha diagonal é aquela que se Unidade 2
Noções básicas para
apresenta atravessada (FIG. 9). o desenho de
observação
Com o auxilio de
uma máquina
Figura 9 – Posições das linhas
Fonte: Autora
fotográfica digital,
registre objetos ou
paisagens,
representando
cada uma dessas
três disposições:
A horizontalidade é percebida como posição deitada, imóvel, horizontalidade,
verticalidade e
ligada ao sono e à morte, sempre indicando uma ausência ou redução de diagonalidade.
Depois faça um
movimentos. Tem conotação expressiva de calma, serenidade e paz. comentário sobre
o que você
observou e poste-o
no ambiente
virtual.
85
Desenho Artístico 2
Unidade 2
Noções básicas para
o desenho de
observação
86
Desenho Artístico 2
Ela se fundamenta em três princípios básicos: Unidade 2
Noções básicas para
o desenho de
a) As retas paralelas indicam a profundidade e são vistas pelo observação
87
Desenho Artístico 2
Unidade 2 Perspectiva
Noções básicas para
o desenho de
observação De acordo com Edwards (2002), existem dois sistemas de
perspectivas: a perspectiva formal e a perspectiva informal.
A perspectiva formal (FIG. 14A e 14B) é aquela que se constrói
com a linha do horizonte e pontos de fuga, resultando nas linhas de
perspectiva, que formarão o desenho, indicada para composições
perspectivas que contenham figuras geométricas, objetos em geral e
Participe do fórum, projetos de arquitetura. Já a perspectiva informal - a mais indicada para
dando sua opinião
sobre a diferença desenho de composições artísticas - é aquela que usa a aferição visual,
entre perspectiva
formal e perspectiva
informal que é uma comparação das medidas do objeto real com a medida a ser
(Pesquise mais sobre
esse assunto em usada no desenho, seguindo as devidas proporções.
Edwards, 2002).
88
Desenho Artístico 2
ser adotada como referência para as medidas. Imagine, por exemplo, Unidade 2
Noções básicas para
o desenho de
que você tenha de reproduzir a cena de uma paisagem composta por uma observação
árvore, frutos e uma casa. Você poderia escolher como unidade básica à
altura da porta da casa e reproduzir toda a cena, tendo como referência
essa medida, ou seja, a árvore poderia ser três vezes maior que a altura
da porta, a fruta poderia ser um terço da altura da porta, e assim por
diante até concluir todo o desenho. Mas deve-se ter o cuidado de
respeitar as proporções sem alterá-las.
Linha do horizonte
Corresponde à altura da qual é observada a figura que
colocaremos em perspectiva. Sobre a linha do horizonte são reproduzidos
os pontos de fuga.
Em outras palavras, é uma linha horizontal e imaginária que
fica à altura dos olhos do observador, ao visualizar algo distante.
Para determinar a perspectiva de um desenho, é muito
importante determinar onde a linha está situada.
89
Desenho Artístico 2
Unidade 2 Em termos gerais, quando a linha do horizonte está perto do
Noções básicas para
o desenho de
observação centro do desenho representa nosso olhar como se estivéssemos em pé,
observando um objeto ou paisagem (FIG. 16A).
Quando a linha do horizonte está acima do meio do desenho é
como se estivéssemos olhando de cima para baixo (FIG. 16B).
Quando a linha do horizonte está abaixo do meio do desenho é
como se estivéssemos olhando de baixo para cima (FIG. 16C).
Figura 16 – A
Figura 16 - B
Figura 16 - C
Ponto de fuga
Indica o ponto para onde convergem as linhas do desenho em
perspectiva (FIG. 17A). Pode haver um ponto de fuga (perspectiva mais
simples) ou dois ou mais pontos de fuga (perspectiva mais complexa e
90
Desenho Artístico 2
dinâmica) figura 17B. Em termos gerais, normalmente, usam-se dois Unidade 2
Noções básicas para
o desenho de
pontos de fuga, para dar mais dinamismo à perspectiva. Os pontos de observação
Raios visuais
Correspondem às linhas imaginárias que, a partir dos nossos
olhos, chegam ao contorno do objeto observado.
91
Desenho Artístico 2
Unidade 2 Quadro perspectivo
Noções básicas para
o desenho de
observação É um hipotético quadro transparente, através do qual podemos
olhar a realidade espacial que queremos descrever e sobre a qual
podemos traçar a imagem (visão) externa tal e qual ela nos aparece.
Assumirá a forma da folha de papel onde é feito o desenho.
O quadro perspectivo pode ser colocado em frente ao objeto
observado ou em posição de ângulo (acidental) onde teremos,
respectivamente, uma perspectiva central ou uma perspectiva acidental
ou angular.
Perspectiva central
É o tipo de composição perspectiva que apresenta apenas um
ponto de fuga ao centro do quadro, para onde as linhas convergem,
dando a ilusão de que a composição tem profundidade.
Para conseguir esse efeito, é preciso desenhar o objeto de
frente.
Todos os desenhos mostrados na figura 16 são de perspectiva
central.
92
Desenho Artístico 2
Unidade 2
2.7 Método de transposição de medidas Noções básicas para
o desenho de
Todo desenho envolve proporção, seja o desenho de uma observação
93
Desenho Artístico 2
Unidade 2 O método de transposição de medidas com o uso do lápis se
Noções básicas para
o desenho de
observação
processa, escolhendo-se, em primeiro lugar, a cena a ser reproduzida e o
melhor ângulo para a sua visualização; depois é necessário o
distanciamento em relação à cena, dois metros aproximadamente ou
escolha a distância que melhor lhe convier, contanto que a distância
permita uma visualização geral da cena a ser desenhada; em seguida,
usa-se um lápis para servir como instrumento de aferição, escolhendo-se
um elemento da cena, para servir como unidade básica, por exemplo, se
o desenho for uma cena que tenha uma cadeira, pode-se escolher a
altura dessa cadeira como unidade básica.
Para colher a medida da unidade básica, basta pegar o lápis e
esticar o braço levando-o em direção a cadeira, com o cotovelo travado.
Treine a técnica de Feche um dos olhos e posicione o lápis sobre a altura da cadeira, como
transposição de
medidas através do mostrado na figura 19; em seguida, desloque o polegar ao longo do lápis
uso do lápis com
objetos que tenha até que a unha coincida com a base da altura da cadeira. Essa medida
em sua casa e
depois participe do colhida será a unidade básica e, a partir dela, serão feitas as relações de
fórum para contar
sua experiência. proporções entre os elementos da cena, bem como as medidas que serão
Você pode
pesquisar mais transferidas para o desenho.
sobre esse assunto
em Edwards, 2002.
94
Desenho Artístico 2
Unidade 2
Noções básicas para
o desenho de
observação
95
Desenho Artístico 2
Unidade 2
Noções básicas para
o desenho de
observação
Analise desenhos de
figuras humanas
(FIG. 20 A e 20B) e
observe se estão
dentro das devidas
proporções. Poste
sua atividade no
ambiente virtual.
Figura 21A – Desenho das proporções da figura humana medindo 8 vezes o tamanho da cabeça.
Fonte: Porte, 2002, p. 35.
Seguindo os
conteúdos
apresentados, nesta
unidade, elabore um
desenho, sobre uma
folha de papel A3,
em perspectiva, com
um tema de sua
escolha. Entregue a
atividade ao tutor
presencia
Figura 21B – Desenho das proporções da figura humana medindo 7 cabeças e meia.
Fonte: Chaves e Jubran , 2002, p. 18.
96
Desenho Artístico 2
Unidade 3 Unidade 3
Desenho de
Desenho de composições
omposições
Figura 23A – Composição com formas geométricas Figura 23B – composição de frutas
Figuras 23A e 23B – Exemplos de composições
Fonte: Autora
97
Desenho Artístico 2
Unidade 3
O processo de composição pode ser considerado o passo mais
Desenho de
composições difícil na solução dos problemas visuais. Os resultados das decisões
compositivas determinam o objetivo e o significado da manifestação
visual, ou seja, da composição artística.
O desenho é a composição completa, na qual a forma é a
parte mais evidente. Às vezes, todos os elementos visuais de um desenho
são entendidos em conjunto como forma, porém é mais comum que
formatos claramente definidos sejam tomados como formas constituintes
da composição.
98
Desenho Artístico 2
3.3 Estudo de composições simples e complexas Unidade 3
Desenho de
Uma composição artística pode ser desenvolvida de diferentes composições
99
Desenho Artístico 2
Unidade 3
Formas
Unidade
Desenho de
composições Referem-se às figuras geométricas que podem ser visualizadas Desenho d
composiçõ
nos objetos a ser desenhados, pois todo e qualquer objeto pode ser
convertido em uma figura geométrica como esferas, cubos,
paralelepípedos, cilindros, pirâmides, entre outros. Para tanto, é
preciso observar os elementos da composição com atenção, a fim de
poder identificar tais formas e, a partir delas, iniciar o contorno dos
desenhos.
No exemplo mostrado, na figura 25, podem-se observar as
figuras geométricas que formam os desenhos.
Escolha cinco
objetos de sua
residência e
identifique quais
formas geométricas
os compõem (siga o
exemplo da FIG.
25). Entregue sua
atividade ao tutor
presencial.
Estrutura do tema
Refere-se às características físicas do objeto a ser desenhado,
ou seja, seu esqueleto.
100
Desenho Artístico 2
Para entender melhor o que seria a estrutura de um tema, Unidade 3
Unidade 3
Desenho de
esenho de observe os desenhos apresentados na figura 26. composições
omposições
Desenhe a
estrutura de um
objeto de sua
preferência,
seguindo o exemplo
da FIG. 26.
Entregue sua
atividade ao tutor
presencial.
Expressividade do traço
O tipo de traço do desenho (FIG.27) deve estar de acordo com
o efeito a ser transmitido e adequado ao material a ser utilizado; um
mesmo desenho pode ser representado de diferentes formas e em
diferentes materiais, bastando modificar o traço utilizado.
Os materiais mais utilizados para desenho são os lápis grafite,
carvão, e nanquim, que podem apresentar vários efeitos, de acordo com
a variação do traço empregado.
101
Desenho Artístico 2
Unidade 3
Além da escolha dos materiais citados, a escolha do papel é
Unidade 3
Desenho de
composições muito importante, podendo-se utilizar papéis lisos, com texturas e com Desenho d
composiçõe
gramaturas variadas.
Luz
A escolha das condições da luz, assim como dos materiais e
do traço, está diretamente ligada à interpretação que o desenhista quer
dar à composição.
De acordo com as condições da luz e dos materiais usados,
um mesmo tema pode evocar emoções e sensações diferentes.
A luz clareia os objetos atingidos, mas há variações, de
acordo com a procedência e do tipo de luz. É preciso considerar se a
fonte de luz é natural, artificial, direta ou indireta, bem como se a
intensidade é fraca ou forte e a direção da luz (direita, esquerda,
frontal e superior) em relação ao objeto a ser desenhado.
Os efeitos básicos, de acordo com o tipo de luz empregada,
podem ser:
• Luz natural – produz leves contrastes de tonalidade.
• Luz artificial – produz contrastes nítidos.
• Luz difusa – provoca contrastes inexpressivos e sombras
com tonalidade muito claras.
102
Desenho Artístico 2
• Contra-luz – fonte de luz frontal, só os contornos dos Unidade 3
Desenho de
objetos a serem desenhados são iluminados, enquanto o resto é coberto composições
Siga o exemplo da
figura 28 e crie
sua própria
composição, em
uma folha de
papel A3, com
diferentes tipos
de intensidade de
luz sobre um
objeto. Entregue
sua atividade ao
tutor presencial.
Contraste de claro-escuro
O claro-escuro é um método de pintura que permite definir as
zonas de luz e sombra, modulando gradualmente a passagem da
tonalidade mais clara para a mais escura.
Esse método pode ser visto nos desenhos da figura 28.
103
Desenho Artístico 2
Unidade 3
Desenho de
composições
104
Desenho Artístico 2
Unidade 3
Desenho de
composições
Elabore, em uma
folha de papel
A3, uma
composição,
utilizando uma
paisagem e
explique passo a
passo como você
fez o desenho.
Siga a sugestão
das figuas ao
lado. Entregue
sua atividade ao
tutor presencial.
Figuras 30A, 30B e 30C – Passo a passo de uma composição com paisagem
Fonte: Chaves e Jubran , 2002, p.84-86.
105
Desenho Artístico 2
Unidade 3
também a mais simples de se compor, pois pode-se escolher os
Desenho de
composições elementos que há em casa à disposição para compor uma natureza-
morta (FIG. 31).
106
Desenho Artístico 2
Unidade 3
Desenho de
composições
107
Desenho Artístico 2
Unidade 3
Desenho de
composições
O primeiro problema que se deve resolver, antes de começar a
desenhar uma pessoa ou grupo de pessoas, refere-se à posição do
desenho no espaço do papel. Em seguida, há outros aspectos relativos à
composição que podem vir a oferecer alguma dificuldade: a definição da
forma total da figura, a determinação do ponto focal, a maneira mais
eficaz de obter o equilíbrio dos elementos, o modo de conduzir o olhar
do observador, para que ele perceba o quadro como um todo e,
finalmente, os recursos potencializadores da vitalidade da composição.
A seguir, os principais aspectos que podem vir a oferecer
alguma dificuldade durante a composição com figuras humanas:
• Forma das figuras – comece pensando sobre a forma total
do motivo e pergunte a si mesmo se ele é bastante forte para prender a
atenção do observador e, se a pose escolhida lhe parecer razoável, mas
sem nenhum dinamismo, pense em outros truques que possam torná-la
Elabore, em uma mais viva, por exemplo, uma linha de contornos mais sensível, ao invés
folha de papel A3,
uma composição com de uma simples linha curva, ou então, a utilização de trajes e acessórios;
natureza-morta,
seguindo as • Pontos focais – toda boa composição tem um ponto focal
sugestões dadas.
Entregue sua poderoso, capaz de prender a atenção do observador. No desenho de
atividade ao tutor
presencial. uma figura humana, o rosto é naturalmente preferido, mas existem
alternativas que também funcionam. Através de dramáticos contrastes
de tom, de cor ou da linha, por exemplo, pode-se salientar qualquer
parte de uma figura ou fundo;
• Espaço negativo – numa boa composição, a forma do fundo
(o espaço negativo) deve receber a mesma atenção que a forma do
motivo. Se o contorno do motivo for sugestivo, a forma do espaço
negativo tem mais chance de ser interessante. Mas isso nem sempre
acontece, portanto, é aconselhável observar uma área de cada vez e
tratar o espaço negativo como uma forma em si. Nos desenhos mais
simples de pessoas, o modelo ora flutua no espaço negativo ora
descansa, apoiando-se em um dos lados do papel. Esse tipo de desenho,
não é, particularmente, interessante. É possível conseguir um resultado
bem mais satisfatório, dividindo o espaço negativo em várias formas,
através da aplicação de tons e texturas;
108
Desenho Artístico 2
• Equilíbrio entre a figura e o fundo – é fundamental manter Unidade 3
Desenho de
o equilíbrio certo. Uma composição desequilibrada desperta no composições
109
Desenho Artístico 2
Unidade 3
Desenho de
composições
Elabore uma
composição, em Figura 34A Figura 34B
uma folha de
papel A3, com
uma figura • O segundo passo é definir os detalhes como rosto, cabelos,
humana seguindo
as sugestões roupas, conforme mostrado na figura 34C.
apresentadas ou,
se preferir, faça
exatamente o
desenho que está
sendo
apresentado na
seqüência da
figura 34.
Entregue-a ao
tutor presencial.
Figura 34C
110
Desenho Artístico 2
Tipos de lápis
O instrumento tradicional de trabalho do desenhista é o lápis
de grafite, que existe numa série de gradações: do mais mole (6B) ao
mais duro (6H). O mais usado, o médio (HB), produz uma linha de tom
médio. Quanto mais duro o lápis, mais leve e clara será sua linha. Ao
contrário, quanto mais mole, mais carregado será seu traço.
Traços fundamentais
Os traços são capazes de conferir sentido cromático e
expressivo ao desenho, por esse motivo treinar os vários tipos de traços
de acordo com o resultado que se deseja alcançar é de extrema
necessidade ao bom resultado de um desenho.
A perfeição do traço só é conseguida com muito treino. Para
isso, é preciso treinar com diferentes tipos de lápis sobre papéis com
texturas e gramaturas variadas para se conferir o efeito.
Para tanto, serão recomendados os treinos de alguns traços
básicos para ajudá-lo a desenhar. À medida que você for treinando,
descobrirá outros traços por sua conta.
No exercício, devem-se usar três tipos diferentes de lápis: 2H,
HB e 2B. Lembre-se que o objetivo do exercício é treinar vários tipos de
traços e não conseguir um desenho acabado.
111
Desenho Artístico 2
112
Desenho Artístico 2
Efeitos de linha e sombreado Unidade 4
Técnicas de
Desenhar bem é ser capaz de traduzir com fidelidade aquilo desenho
113
Desenho Artístico 2
Unidade 4
uma maçã ou qualquer outro objeto de sua preferência, contanto que
Técnicas de
desenho tenha contornos simples. Seu resultado deve seguir o exemplo
apresentado na figura 36.
Figura
37 - Desenho com traços grossos.
Fonte: Curso de desenho e pintura ,1985.
Siga o exemplo dado
nas figuras 36 a 39,
para treinar o
sombreado em
O terceiro desenho servirá para
desenhos. Escolha
apenas um objeto e
trabalhar traços de diferentes tipos. Para esse
faça todos os
desenhos em uma
exercício, use dois tipos de lápis: HB e 2B.
única folha de papel
A3. Entregue sua
Primeiro, desenhe os contornos com o lápis HB; a
atividade ao tutor
presencial.
seguir, sombreie os tons claros. Passe para o lápis
2B formando os tons mais escuros (FIG. 38).
114
Desenho Artístico 2
O quarto desenho servirá para Unidade 4
Técnicas de
trabalhar traços paralelos. Forme sombras desenho
115
Desenho Artístico 2
Unidade 4
resultados muito expressivos. Ele desliza sobre o papel com um toque
Técnicas de
desenho agradável e basta uma leve variação na pressão para obter grandes
variedades de efeitos, desde os delicados tons médios texturizados até os
escuros profundos. Pode-se também esfumá-lo com o dedo ou esfuminho
e produzir luzes, removendo-o com uma borracha.
O carvão é oferecido sob diversas formas. A mais comum é o
bastão (de carvão vegetal natural de videira ou de salgueiro). Há
também os bastões chatos de carvão, mais comprimidos, próprios para
cobrir grandes áreas, e os lápis de carvão (FIG. 40). Estes são os
melhores instrumentos para desenhos detalhados, pois você pode
apontá-los bem fino. Existem diferentes qualidades de lápis de carvão,
de duros a macios, e diversos tipos de bastão.
116
Desenho Artístico 2
se primeiro indicar com precisão a fonte de luz e deixá-la em branco Unidade 4
Técnicas de
antes de escurecer o resto do trabalho; desenho
Superfície de desenho
Um das características mais interessantes do carvão é que ele
tende a revelar a granulação e a textura do papel em que você desenha
- o que o torna particularmente expressivo em papéis bem texturizados.
O papel especial para desenho a carvão dá bons resultados, também,
com pastel seco e lápis. Sua superfície é canelada e bastante
resistente, para que possam ser rasuradas muitas vazes. Os papéis de
texturas ásperas têm granulação maior e superfície irregular, o que
torna as áreas fundidas mais vívidas e os traços largos mais arrojados.
A seguir, os principais papéis que podem ser utilizados em
desenho a carvão:
a) Papel próprio para carvão - o tipo de papel fabricado
especialmente para carvão é o Ingres, que pode ser usado, na verdade,
para lápis e vários outros materiais de desenho. Possui textura
delicadamente rugosa e uniforme, bem como a superfície dura, que
torna os traços um pouco grosseiros, mas permite esfumá-los em tons
suaves e aveludados. Geralmente é vendido em folhas avulsas, de 50 x
70 cm, mas pode ser encontrado também em blocos de tamanho
padrão.
117
Desenho Artístico 2
Unidade 4 b) Papel de aquarela – a superfície áspera de certos tipos de
Técnicas de
desenho
papel de aquarela dá uma textura dinâmica aos traços. A menos que
você aperte o carvão com muita força, até as linhas acentuadamente
pretas deixarão transparecer o branco do papel em alguns pontos.
O papel de aquarela pode ser encontrado em folhas avulsas
ou blocos. Uma dica é você experimentá-lo em alguns trabalhos, antes
de adquiri-lo em maior quantidade, pois talvez você não goste de seus
efeitos irregulares.
c) Outros tipos de papéis – além dos papéis para carvão e
aquarela, você pode usar outros tipos menos conhecidos, como o papel
de arroz japonês, o papel transparente (vegetal) e o papel-manteiga.
118
Desenho Artístico 2
Unidade 4
Técnicas de
desenho
119
Desenho Artístico 2
Unidade 4
Técnicas de
desenho
120
Desenho Artístico 2
para obter os tons em seus desenhos. O problema é que isso faz com que Unidade 4
Unidade 4
Técnicas de
écnicas de seus desenhos pareçam sempre iguais. Vale a pena, portanto, resistir ao desenho
desenho
impulso de esfumar e tentar fazer desenhos tonais baseados em traços
(FIG. 45).
Traços e esfumados
Depois de ter dominado os efeitos tonais, exclusivamente com
linhas, experimente combiná-las com pequenas áreas de tons esfumados,
para obter impressões variadas, como mostrado na figura 46.
Treine os vários
tipos de traços, com
o uso de lápis
carvão 4B, sobre
uma folha de papel
A3. Entregue a
atividade ao tutor
Figura 46 - Traços esfumados
Fonte: Curso de desenho e pintura,1985, p.67. presencial.
121
Desenho Artístico 2
Unidade 4
Agora treine os vários tipos de traços com o uso de lápis
Técnicas de
desenho carvão 4B (macio). Siga o exemplo mostrado na figura 47.
A caneta a nanquim
é muito utilizada
para desenho
técnico e pode ser
encontrada
facilmente em
livrarias. Os Figura 47 - Tipos de Traços
tamanhos de suas Fonte: Curso de desenho e pintura,1985, p.86.
pontas variam de
0,1 a 1,2.
1. Primeiramente, crie um tom uniforme, usando traços
curtos, feitos com a mesma pressão. Note como o tom escurece com a
sobreposição das marcas do lápis, enquanto o branco do papel visível
adquire uma aparência granulada, texturizada.
2. Faça traços horizontais amplos ao descer com o lápis pela
Treine vários tipos de
traços, utilizando folha, mas diminua gradualmente a pressão. Sobre a metade do trabalho
caneta a nanquim,
pena e pincel. faça uma área de negro intenso, com linhas verticais.
Observe os resultados
obtidos com cada
instrumento e analise
qual deles você 4.3 Desenho a nanquim
domina melhor.
Entregue sua Para executar essa técnica, antes de tudo é necessário
atividade ao tutor
presencial. dominar o desenho a lápis, pois é preciso ter um desenho a lápis pronto
para poder efetuar o acabamento com a nanquim (arte-final).
Essa técnica é necessária principalmente quando o desenho
vai passar posteriormente por processo de impressão ou de colorização.
Pode-se usar o papel sulfite, de preferência, branco.
Para aplicar a tinta nanquim no papel, foram desenvolvidas
Faça um desenho,
sobre uma folha de diversas ferramentas. Cada uma delas terá um determinado efeito no
papel A3, e faça o
acabamento com resultado do traço. Essas ferramentas são: caneta nanquim, pena ou
tinta nanquim
(escolha a ferramenta pincel.
que você mais
domina). Entregue A caneta a nanquim deve ser usada para linhas ou detalhes
sua atividade ao tutor
presencial. que necessitem de traços bem finos; a pena, para traços de diferentes
122
Desenho Artístico 2
espessuras, de modo que a passagem da linha fina para a grossa seja Unidade 4
Técnicas de
bem suave; e o pincel para grandes áreas de preto, contornos e linhas desenho
grossas.
Como nas demais técnicas o treino é fundamental, quanto
mais treinar cada um dos materiais citados, mais rápido você dominará
a técnica e descobrir com qual material se identifica mais.
Faça uma
composição artística
utilizando um das
técnicas
apresentadas
durante o curso e
comente suas
dificuldades para
alcançar os
objetivos da
atividade.
123
Desenho Artístico 2
Referências
Referências
124
Desenho Artístico 2
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS. Pró-reitoria de Ensino de Glossário
Glossário
Graduação. Centro de Educação a Distância. Guia de referência para
produção de material didático em educação a distância. Organizado
por Zeina Rebouças Corrêa Thomé. Manaus: EDUA, 2007.
Glossário
Ângulo de visão - posição do observador em relação aos planos
horizontal e vertical onde o objeto a ser desenhado se encontra.
Bidimensional - o que possui apenas duas dimensões (altura e largura).
Canhoto - pessoa que é mais hábil com a mão esquerda que com a
direita.
Chanfrado - cortado em ângulo.
Comprimento - extensão longitudinal de um objeto.
Concavidade - característica da área menos elevada no meio que nas
bordas; escavado.
Convergem - tendem ou dirigem para o mesmo fim.
Convexidade - o que é arredondado externamente.
Destro - pessoa que dá preferência pelo uso da mão direita.
Denso - que tem muita massa e peso em relação ao volume; espesso.
Esfuminho - instrumento de desenho feito de papel enrolado e bem
apertado usado para esfumar o traço, dando-lhes mais suavidade. Pode
ser substituído por um lenço de papel ou pedaço de tecido enrolado no
dedo.
Formatos orgânicos - são formados por curvas que fluem suavemente
com transições imperceptíveis ou conexões salientes.
Gramaturas - referentes à espessura de um papel.
Hachurado - traçado de linhas paralelas entre si, de forma a preenche
toda a superfície do desenho.
Harmônicas - disposições bem ordenadas entre as partes de um todo.
Inanimados – sem ânimo, mortos, sem vida.
125
Desenho Artístico 2
Glossário
Linha do horizonte - é a linha imaginária à altura do nível dos olhos
quando observamos algo distante. É muito usada em desenho de
perspectiva.
Limpa-tipos - espécie de borracha mole para ser usado para apagar
carvão.
Método - caminho pelo qual se chega a um certo resultado.
Motivo - o que determina alguma coisa; algo que está sendo desenhado.
Natureza-morta - trata-se de um ou vários objetos representados em um
desenho. Por exemplo: vasos, frutas, potes, tecidos, móveis, etc.
Obliqüidade - relativo a oblíquo; o que está inclinado.
Percepção - ato ou efeito de perceber. Captação dos aspectos
estruturais mais evidentes.
Perspectiva - o termo perspectiva vem do latim prospectu, que tem a
ver com olhar a adiante. É um método usado para dar noção de
profundidade ou distanciamento.
Plano pictórico - superfície bidimensional onde é feito o desenho
podendo ser uma tela, papel ou parede.
Ponto de fuga - indica o lugar para onde convergem as linhas de
perspectiva.
Proporção - indica a relação e disposição das partes dentro de um todo;
a igualdade entre duas razões. Por exemplo, ao desenhar uma figura
humana, as partes do corpo devem ser proporcionais entre si, cabeça,
tronco, pernas, mãos devem compor um todo harmônico.
Superfície - extensão de uma área; face de um objeto ou desenho.
Textura - trama que aparece na superfície de um objeto ou desenho.
Transposição - ato ou efeito de transpor; pôr algo em lugar diverso
daquele onde deveria estar. Na linguagem do desenho trata-se de
converter a medida real para uma medida proporcional, ou seja,
transpor uma medida de um objeto real para um desenho de forma que
este fique proporcional ao objeto real e caiba numa folha de papel.
Tridimensional - o que possui três dimensões (altura, largura e
profundidade).
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Desenho Artístico 2
Currículo da professora-autora Currículo da
professora-
Raimunda do Nascimento é graduada em Desenho Industrial com autora
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Desenho Artístico 2