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Todos os direitos dos autores deste módulo estão reservados. A reprodução, a locação, a
fotocópia e venda deste manual, sem autorização prévia da UCM-CED, são passíveis a
procedimentos judiciais.
Revisão Científica:
Fax: 23326406
E-mail: eddistsofala@ucm.ac.mz
ii Índice
Agradecimentos
Agradecimentos
Por ter financiado a revisão deste Módulo Ao Centro de Ensino à Distância da UCM.
Índice
Visão geral 1
Bem-vindo a Geometria Euclidiana e Descritiva ............................................................ 1
Objectivos do curso ....................................................................................................... 1
Quem deveria estudar este módulo ................................................................................ 2
Como está estruturado este módulo................................................................................ 3
Habilidades de estudo .................................................................................................... 4
Precisa de apoio? ........................................................................................................... 4
Unidade 01 5
Definições de Euclides .................................................................................................. 5
Introdução ............................................................................................................ 5
Unidade 02 11
Plano e espaço de incidência........................................................................................ 11
Introdução .......................................................................................................... 11
Unidade 03 23
Axiomas de incidência................................................................................................. 23
Introdução .......................................................................................................... 23
Unidade 04 26
Distância ..................................................................................................................... 26
Introdução .......................................................................................................... 26
Unidade 05 32
Ordenação nas rectas ................................................................................................... 32
Introdução .......................................................................................................... 32
Unidade 06 47
Ângulos e triângulos .................................................................................................... 47
Introdução .......................................................................................................... 47
Unidade 07 53
Separação no plano ...................................................................................................... 53
Introdução .......................................................................................................... 53
iv Índice
Unidade 08 72
Medição angular .......................................................................................................... 72
Introdução .......................................................................................................... 72
Unidade 09 81
Definições de Euclides ................................................................................................ 81
Unidade 10 95
Desigualdades geométricas .......................................................................................... 95
Introdução .......................................................................................................... 95
Unidade 11 101
Definições de Euclides .............................................................................................. 101
Introdução ........................................................................................................ 101
Unidade 12 108
Perpendicularidade no espaço .................................................................................... 108
Introdução ........................................................................................................ 108
Unidade 13 112
Paralelismo ................................................................................................................ 112
Introdução ........................................................................................................ 112
GEOMETRIA EUCLIDIANA E DESCRITICA v
Unidade 14 117
Projecções paralelas e semelhança de triângulos ........................................................ 117
Unidade 15 124
Paralelismo no espaço ............................................................................................... 124
Unidade 16 127
Noção de projecção ................................................................................................... 127
Unidade 17 135
Representação da linha recta ...................................................................................... 135
Unidade 18 153
Representação Diédrica do Plano ............................................................................... 153
Unidade 19 170
Processos geométricos auxiliares ............................................................................... 170
Unidade 20 198
Representação diédrica de figuras planas ................................................................... 198
Unidade 21 226
Intersecção de dois planos ......................................................................................... 226
Unidade 22 234
Intersecção de rectas com planos ............................................................................... 234
Unidade 23 240
Projecções de sólidos geométricos ............................................................................. 240
Bibliografia ............................................................................................................... 280
GEOMETRIA EUCLIDIANA E DESCRITICA 1
Visão geral
Bem-vindo a Geometria
Euclidiana e Descritiva
Objectivos do curso
GERAL:
ESPECIFICOS:
2 Manual de Geometria Euclidiana e Descritiva – UCM – CED
Páginas introdutórias
Um índice completo.
Conteúdo do módulo
Outros recursos
Comentários e sugestões
Habilidades de estudo
Para suceder-se bem neste módulo precisará de um pouco mais da sua
dedicação e concentração. A maior dica para alcançar o sucesso é não
ignorar os textos que são apresentados como descrição para obter as
figuras assim como, tentar sempre que resolver uma tarefa apresentar a
descrição de todo o processo. Não ignore as actividades auxiliares pois as
restantes actividades podem depender delas!
Precisa de apoio?
Em caso de dúvidas ou mesmo dificuldades na percepção dos conteúdos
ou resolução das tarefas procure contactar o seu professor/tutor da
cadeira ou ainda a coordenação do curso acessando a plataforma da
UCM-CED Curso de Licenciatura em Ensino de Matemática.
GEOMETRIA EUCLIDIANA E DESCRITICA 5
Unidade 01
Definições de Euclides
Introdução
Este capítulo introdutório destina-se a familiarizar o leitor com alguns antecedentes históricos
da geometria e a enquadrar alguns conhecimentos elementares que por ventura que por
ventura possua. Após a sua leitura, deve fazer uma ideia dos traços fundamentais da
concepção axiomática de Euclides, como exposta nos Elementos, e dos aspectos distintivos de
algumas das abordagens do problema de paralelas ao longo dos tempos. Não é essencial que
compreenda todos os pormenores técnicos das tentativas falhadas da resolução de problemas
de paralelas.
1.1 origem da geometria
23. Linhas rectas paralelas são linhas rectas que no mesmo plano
e prolongadas indefinidamente em ambas as direcções jamais se
encontram.
Teorema (Euclides)
Dados ABC e
DEF, se
, A
De =
, então
ABC = DEF
Tarefas
1. O verdadeiro ou falso
a) Postulados (ou axiomas) são asserções que são aceites, sem
mais justificação, enquanto teoremas são asserções
demonstratíveis utilizando os postulados9 e as definições)
b) Os postulados de Euclides permitem demonstrar que existem
pontos.
c) Por definição, um ângulo recto é um ângulo de 90o.
d) A geometria de Euclides é uma teorização do desenho rigoroso.
Unidade 02
Introdução
2.1 Definição
Onde:
= ( , , p , g , g),
2.2 Definição
(i) A linha r incide com o plano sse todo o ponto que incide
com r incide com ;
(ii) A linha r é paralela `a linha s sse r = s ou r e s incidem
com um mesmo plano mas não existe nenhum ponto
que incide com r e com s;
(iii) O plano é paralelo ao plano sse = ou não
existe nenhum ponto que incide com e com .
GEOMETRIA EUCLIDIANA E DESCRITICA 13
Exemplos
1. Suponhamos = (A,B,C,D), ={r,s,t,u}, g =
({B,r),(C,s),(D,s)}.
Então = ( , , g ) e um plano de incidência com a
particularidade de o ponto A não incidir com nenhuma linha
e de nenhum ponto incidir com as linhas t ou u. Somente o
ponto B incide com r, e os dois pontos C, D incidem com s.
como e finito, toda esta informação acerca de pode ser
condensada numa tabela ou matriz de incidências, em que
“1” significa incidência e “0” significa não incidência :
{( x, y, z ) IR 3 ; ax by d 0}
2.4 Definição
Sejam = ( , , g ) e ’= ( ’, ’, g ’) plano de incidência. Um
isomorfismo de em ’ ou entre ( e ’) é uma aplicação
tal que:
(1) é uma bijecção
(2) aplica pontos em pontos e linhas em linhas
(3) preserva as incidências, isto é, para qualquer ponto A e
qualquer linha tem-se (A, ) g sse ( A, ) g'
No caso de g= a
sse
Exemplos:
2.6 Definição
1. Seja
(P1) = (A1).
18 Manual de Geometria Euclidiana e Descritiva – UCM – CED
Verificação de (P1):
sejam P Q dois pontos
de P2, isto é, duas
rectas de 3 passando
por 0 e contendo essas
rectas, quer dizer, a
uma única linha de P2
passando por aqueles
dois pontos.
Pr = {t },
Que é a classe de equivalência de r para a relação de paralelismo,
= {Pr: r }
Ponhamos finalmente
{ }
(H1) = (A1)
(H2) para a linha r e todo o ponto P não incide com r existem, pelo
menos, duas linhas que incidem com P e são paralelas a r.
(H3) toda a linha incide com, pelo menos um ponto e existem, pelo
menos, quatro pontos tais que nenhuns três são colineares.
0= \ (P,r0
0= 0
g 0= g \ 0 .
+ 0 1 0 1
0 0 1 0 0 0
1 1 0 1 0 1
Unidade 03
Axiomas de incidência
Introdução
3.2 Teorema
Duas rectas têm quando muito um ponto comum
3.3 Teorema
Se uma linha intersecta um plano mas não está contida no plano,
então a linha intersecta o plano num ponto
3.4 Teorema
Para qualquer linha e qualquer ponto P, não em existe um e
um só plano contendo a linha e o ponto P.
Demonstração
Seja dados uma linha e um ponto P não em . A linha tem,
pelo menos, dois pontos, digamos Q e R, pelo axioma (I2); os
pontos P, Q e R não são colineares, pois = QR, por (I1), mas
P . Pelo axioma (I4) existe um e um só plano = PQR. Por (I5),
. Fica assim provado que existe, pelo menos, um plano
contendo a linha e o ponto P. Este é o único plano nestas
condições, pois qualquer plano contendo a linha e o ponto P
contem os pontos Q e R, logo é igual a , por (I4).
3.5 Teorema
Se duas linhas se intersectam, então a sua união está contida
num único plano
Demonstração
Apenas os passos principais deixando as justificações para o fim,
seja r e s duas linhas com um ponto comum digamos P. em r
existe, pelo menos um ponto distinto de P, digamos que Q.Q s,
a linha s e o Q determinam um plano digamos mas nenhum
plano contem r e s.
Exercícios e complementos
1. Mostre que o espaço de incidência do exemplo 3 das
Paginas 72 é um modelo dos axiomas de incidência
.
2. De exemplo de:
GEOMETRIA EUCLIDIANA E DESCRITICA 25
Unidade 04
Distância
Introdução
d: x , → IR
(D1) d(P,Q) ≥ 0;
(D2) d(P,Q) = 0 se e só se P = Q;
(D3) d(P,Q) = d(Q,P)
Observações
4.2 Teorema
A função distância d tem propriedades (D1-D2)
Demonstração
Sejam P e Q pontos quaisquer, e uma linha passando por P e Q:
4.3 Lema
Sejam uma linha recta qualquer, f: IR um sistema de
coordenadas para , e g: IR definida por g X = - fX, para
todo X . Então g é um sistema de coordenadas para .
Demonstração
Observe-se que g é bijectiva, por f o ser. Para concluir que g é um
sistema de coordenadas para note-se que, para quaisquer P e Q
,
PQ = |fP – fQ| = |-fP – (-fQ)| = |gP – gQ|
4.4 Lema
Sejam uma linha recta qualquer, f: IR um sistema de
coordenadas para , a IR e h: IR definida por
hX = fX + a, para todo X
GEOMETRIA EUCLIDIANA E DESCRITICA 29
Demonstração (Exercício)
Demonstração
Seja f um sistema de coordenadas para , e ponhamos k = fP.
Definimos g: IR pondo
gX = fX – k, para X
4.6 Um modelo
d ( P, Q) ( x1 x 2 ) 2 ( y1 y 2 ) 2
Exercícios complementares
1. Demonstre o lema 4.4
30 Manual de Geometria Euclidiana e Descritiva – UCM – CED
3. Mostre que (a) toda linha recta tem uma infinidade de pontos,
(b) quaisquer duas linhas rectas são equipotentes
f(x) = logc
x
ax
Mostre que f é uma bijecção
0, seP Q
d ( P, Q)
1, seP Q
Mostre que
GEOMETRIA EUCLIDIANA E DESCRITICA 31
8. Num dado modelo (S:d) dos axiomas (I,D) , seja lg uma linha
fixa, k > 0 uma constante real. Defini-se d3 E x E → R por
kd ( P, Q ), seP, Q l 0
d 3 ( P, Q)
d ( P , Q )
Obviamente, d3 = d, se k = 1, mas d3 ≠ d, o facto mudança de
escala só actua nos pontos de 0. Mostre que:
Unidade 05
Introdução
5.2 Teorema
Se A-B-C, então C-B-A
Demonstração
Supondo A-B-C, tem-se A, B, C distintos e colineares, e AB + BC
=AC, logo C, B e A são distintos, colineares e, tem-se CB + BA =
BC + CA = AB + BC = AC = CA, o que mostra que C-B-A.
5.3 Lema
Seja l uma linha recta qualquer, J um sistema de coordenadas
para l, e A, B, C pontos de l de coordenadas a, b, c
respectivamente. Se a-b-c, então A-B-C.
Demonstração. Supondo a-b-c, tem-se (i) a < b < c ou (ii) c < b <
a mas, em qualquer dos casos, a, b e c são distintos, logo os
pontos A,B,C são distintos, e é claro que são colineares pois estão
todos sobre a recta l. Falta ver que AB + BC = AC. Ora, no caso
(i), tem-se
E analogamente BC = c – b e AC = c – a, donde
34 Manual de Geometria Euclidiana e Descritiva – UCM – CED
AC = c – a = (c - b) + (b - a) = AB + BC
E portanto, A-B-C.
5.4 Teorema
Para qualquer três pontos colineares A, B, C um e um só deles
esta entre os outros dois.
Demonstração
Seja A, B, C distintos e colineares, e a recta que os cotem. Seja
f um sistema de coordenadas para e ponhamos a = fA, b = fB, c
= fC respectivamente. Ora, a, b e c são três números reais
distintos, logo um (a um só) deles está entre os outros dois, quer
dizer, tem-se uma e uma só das condições
a-b-a, a-c-b, b-a-c
Donde se pode concluir, pelo lema anterior, que se tem uma das
condições
A-B-B, A-C-B, B-A-C
5.5 Corolário
(a) Se A-B-C, então não se tem A-C-B
GEOMETRIA EUCLIDIANA E DESCRITICA 35
5.7 Teorema
Sejam A e B pontos distintos, então:
(1) Existe, pelo menos um ponto C tal que A-C-B;
(2) Existe, pelo menos, um ponto D tal que A-B-D.
5.8 Teorema
(a) Se A-B-C e B-C-A, então A-B-D e A-C-D.
(b) Se A-B-C e A-D-C, então A-B-C, A-D-B-C ou B = D.
Convidamos o estudante a demonstra-lo
1 | m |
dp(P,Q) = d E ( P, Q )
1 m2
5.11 Definição
GEOMETRIA EUCLIDIANA E DESCRITICA 37
5. 12 Teorema
Para quaisquer dois pontos P e Q
(a) =
(b)
(c) = {X ; não X-P-Q}
(d)
(e) =
(f) =
Demonstração
5.13 Teorema
Os pontos extremos de um segmento bem determinados pelo
segmento, quer dizer, para quaisquer segmentos e , se
= então {A, B} = {C, D}
Demonstração
5.14 Definição
5.15 Teorema
A relação de congruência de segmentos é uma relação de
equivalência no conjunto dos segmentos.
f: → IR tal que fP = 0 e
= X PQ : fX 0
Demonstração.
Demonstramos primeiramente a existência. Pelo teorema de
colocação da régua, existe um sistema de coordenadas f para a
X sse fX ≥ 0
= (X ):
em , isto é, f = g.
(a) Se e , então
(b) Se e , então
5.13 Teorema
= sse C e C ≠ A.
Se C ≠ A e C , tem-se fC> 0 e
também AC = (X: fX
x ≥ 0) logo = . Reciprocamente,
se = é evidente que C ≠ A e C
5.14 Definição
Dados dois pontos A e B, um ponto M tal que A-M-B e AM = MB
diz-se um ponto médio de AB.
5.16 Teorema
5.17 Definição
int ( )= \ {A}.
Um conjunto de S de ponto diz-se convexo sse para quaisquer
dois pontos P, Q S se tem S.
5.18 Teorema
A intersecção de dois ou mais conjuntos convexos é um conjunto
convexo.
Demonstração
GEOMETRIA EUCLIDIANA E DESCRITICA 43
S= S = {X: (
i i I ) X Si }
iI
5.20 Um modelo
No plano de Moulton S10 pode-se definir uma função, distancia dM
de modo a obter um modelo de axioma (D) dM é definido usando a
distância euclidiana usual dE seguinte modo:
dE(P,Q), se P e Q tem
abcissas do mesmo sinal
dM(P,Q)
44 Manual de Geometria Euclidiana e Descritiva – UCM – CED
x 1, sex 0
y x
2 1, sex 0
Exercícios complementos
1. Indique um sistema de coordenadas f para uma recta de
equação y = mx + b no modelo pombalino. Particularize ao caso
da recta AB, onde A = (-1,1), B = (2, - 3), e determine um ponto C,
tal que fC = 5.
GEOMETRIA EUCLIDIANA E DESCRITICA 45
3. Verdade ou falso?
(a) = somente se A = C ou A = D.
(b) AB = CD sse A = C ou A = D.
(c) Se AB = CD, então {A, B} = {C, D}.
(d) {A, B} é convexo.
(e) E união de dois conjuntos convexos é um conjunto convexo.
(P, Q) = ( x1 x 2 ) 2 ( y1 y 2 ) 2
Unidade 06
Ângulos e triângulos
Introdução
6.1 Definição
A que esta ”dentro” ou que esta “fora”? E o que é que este termos
“maior”, “dentro” etc. Significariam, se algumas coisas?), não é um
número real – é, como se disse união de duas semi-rectas não
coincidentes nem opostas. Em matemática se utiliza o termo
“ângulo” como sinonimo de média de certa espécie; falaremos
adiante na mediação de ângulos mas, por ora, os ângulos são
meras entidades ou figuras geométricas. Isto é, certo conjunto de
pontos. Para evitar possíveis confusões, o conceito acima definido
é o conceito de ângulos geométrico. Também em certas áreas de
matemática e da própria geometria se falta em “ângulos dirigidos”,
“ângulo nulo” e “ângulo raso”, conceitos quer, por agora, não
necessitamos e, por isso, não definimos.
6.2 Lema
Se A, B e C são três pontos não colineares, então
Demonstração.
ou a e, em qualquer destes
casos, os pontos A, B, C seriam
colineares.
6.3 Lema
GEOMETRIA EUCLIDIANA E DESCRITICA 49
Demonstração. Atendendo
às hipóteses tem-se, pelo
teorema 23, BA = BD r BC =
BE, e D, B, E não colinear
(porquê?) onde o resultado,
pela definição se ângulo.
6.4 Lema
Se ABC = DBE, então BA = BD ou BA= BE.
logo = ou = .
6.5 Lema
Se ABC = ADC, então B = D
Demonstração
6.6 Teorema
. Então existem
Pontos P int ED e Q int ED tais que
o lado BC . Os pontos A, B, D
são colineares no plano de
Moulton, não existindo o
“ ADC ”.
6.7 Definição
Dado um ABC e pontos D, E tais que A-B-C-E, os angulos
GEOMETRIA EUCLIDIANA E DESCRITICA 51
6.8 Lema
6.9 Definiçao
Dados tres pontos não colineares, o triangulo com vertices A,B,C
e lados AB , AC , BC é o conjunto ABC AB AC BC .
Os angulos ABC são os angulos BAC , ABC e
ACB (abreviadamente A , B , C ), respectivamente, se
não houver confusao possivel.
52 Manual de Geometria Euclidiana e Descritiva – UCM – CED
6.10 Lema
Se A, B e C são tres pontos não colineares, entao:
a) Δ ABC = Δ ACB, e
b) AB = Δ ABC AB.
Demostraçao.
a) imediato, pela definiçao de triangulo
b) execercio
6.11. teorema
6.12. corolario
Os vertices, os lados e os angvulos de um triangvulo são bem
determinados.
Exemplo
Na gigura seguinte esta representado um triangulo de vertices
2
A 1,0, D 0, , C 2,2 no modelo de Moulton
3
10
;dM .
Exercicios e complementos
1. demostre o lema 6.8
2. demostre o lema 6.10
3. complete a demonstraçao do teorema 6.11
4. prove que o vertice A do Δ ABC não esta entre dos pontos do
triangulo.
5. represente, no modelo de Moulton, o triangulo Δ ABC, onde
Unidade 07
Separação no plano
Introdução
Objectivos no plano;
d P , Q
d P , Q
E se x 1 e x
1 2
1 ou x
1
2
O
d P , Q d
E E
P O , Q O
e x 2
2
No caso contrario
Onde
PQ o
PQ x, y : 1 x 2 .
o
7.3 Um Modelo
7.4 Definiçao
7.5 Lema
Demonstraçao.
7.6 Lema
7.7 Lema
GEOMETRIA EUCLIDIANA E DESCRITICA 57
Demonstração.
7.8 Teorema
Demonstração
Pode-se demonstrar que, reciprocamente, o teorema de Pasch, se
tomado como axioma (axioma de Pasch) no lugar de (S), implica
este axioma de separação, mas não fará tal demonstração.
Demonstração.
Exercícios. [sugestão: prove
que Δ ABC e DE não
passa por A nem corta BC ,
e aplique o teorema de
Pasch.
7.10 Teorema
7.11 Teorema
Dado um Δ ABC, todo o ponto incide com uma recta que corta o
triângulo em exactamente dois pontos.
O estudante é convidado demonstrar
7.12 Lema
7.13 Corolário
Se corta AC num
ponto B tal que A-B-C,
então int BA e int BC
estão contido em lados
opostos de , mas
int BA e BA estão
contidos no mesmo lado
de .
7.14 Definição
7.15 Lema
Dado um ABC , tem-se int AC intABC
7.16 Lema
Demonstração.
D AP e D p , logo o lema
fica demonstrado se provamos
que não é se tem A-D-P. Se
fosse A-D-P, então A e P
estariam em lados opostos de
BC BD, e portanto P não
estaria do mesmo lado de BC
que A, contra a hipotipose de
ser interior ao ABC .
Se P int ABC , então BP corta int AC .
Demonstração.
Seja D tal que D-B-C.
Visto P e C estarem do
mesmo lado de AB e
C e D estarem em
lados opostos de AB .
Assim, int AD estão
contidos em lados em
lados opostos de AB ,
pelo corolário 49.
Portanto, BP não corta
AD . Mas int AD está
contido no mesmo lado
de BD que P, logo BP
não corta AD .
GEOMETRIA EUCLIDIANA E DESCRITICA 61
Portanto, a recta BP corta int AC . em algum ponto Q, pelo
Se BP corta int AC . , então P int ABC .
Demonstração. Suponhamos que BP corta int AC . , digamos em
Q. Pode ser P=Q, mas em todo o caso A e Q estão do mesmo
lado BC , e Q e P estão do mesmo lado de BC, logo P está do
mesmo lado de BC que A.
7.19 Teorema
a) P int ABC ;
b) PB Corta int AC
7.20 Teorema
opostos de BP.
62 Manual de Geometria Euclidiana e Descritiva – UCM – CED
7.21 Definição
O exterior de um triângulo é
o conjunto dos pontos que
não estão no triângulo nem
são interior ao triângulo.
7.22 Lema
Demonstração.
7.24 Definição
Dados quatro pontos A, B, C, D tais que nenhuns três são
colineares e os interiores dos segmentos AB, BC, CD e DA são
disjuntos dois a dois, o conjunto
ABCD AB BC CD DA
7.25 Lema
7.26 Teorema
Demonstração.
7.27 Definição
7.28 Lema
7.29 Teorema
Demonstração.
Os conjuntos H1 e H2 descritos no
axioma são os semi-espaços ou lados
do plano α, e este é uma face ou plano
separador de cada um dos semi-
espaços, os quais também se dizem
limitados por α. Aparte a ordem, os
GEOMETRIA EUCLIDIANA E DESCRITICA 67
H Q E : Q Pou PQ e H
1 2
Q E : PQ
7.31 Teorema
7.32 Definição
7.33 Teorema
68 Manual de Geometria Euclidiana e Descritiva – UCM – CED
7.34 Definição
1.35 Teorema 64
Exercício complementos
j x k x x se x Z , j x x 2 se x Z , k x x se
x Z
2 2
Define-se uma função d ' R x R| R pondo
| j ( x 2 ) j ( x1 ) | se, y1 y 2
d ' ( P, Q ) | k ( y 2 ) k ( y1 ) | se, x1 x 2
d ( P, Q) se, x x e, y y
E 1 2 1 2
a) Prove que ( 1
; d ' ) é um modelo de (D). [para rectas
horizontais ou verticais utilize sistemas de coordenadas
definidas à custa de j e k, respectivamente, e para as
restantes utilize sistemas de coordenadas como em
; d .
1 E
Teste
Unidade 08
Medição angular
Introdução
8.2 Definição
Demonstração.
Pelo axioma (M),
existe uma única
simetria com
F H, tal que
m( FDE) = x,
onde x =
m( BAC).
Dados os números reais a, x tais que a > 0 e 0 < x < uma recta
8.6 Teorema
8.7 Definição
Uma bissectriz de um ângulo ( CAD) é uma semi-recta AB tal
que B int( ACB) e BAC = BAD.
GEOMETRIA EUCLIDIANA E DESCRITICA 75
8.8 Teorema
Todo o ângulo possui uma única bissectriz
8.9 Definição
8.10 Teorema
Demonstração.
Sejam ABC, CBD os ângulos de um par línea, de modo que
E suponhamos x + y ≠ , com
vista a um absurdo.
Se x + y < , então existe uma
8.11 Teorema
Demonstração
A primeira parte resulta do facto de x + y = л e x + y’ = л implicar y
= y’ (V. figura acima). A segunda parte demonstra – se como para
o teorema 8.11 e fica como exercício.
8.13 Definição
8.15 Teorema
8.17 Teorema
Demonstração. Se B, C estão do
8.18 Definição
8.19 Teorema
Demonstração.
Dados P r, seja A um qualquer outro
m( APB) = 2
modo que = = t.
GEOMETRIA EUCLIDIANA E DESCRITICA 79
( x,2 y b ) se x 0, y b
Pb
P nos outros casos
m E (ABC ) se B OY
mM (ABC )
m E (Ab BCb ) se B (0, b) OY
Exercícios e complementos
4. Verdade ou falso?
(a) 180 =
(b) Se m( ABC) < m( ABD), então C int( ABD).
5. (a) Prove que a função : IR2 IR2 que associa a cada ponto
P = (x, y) o ponto P’ = P = ( 3x , y) é uma colineação que
preserva a relação entre (isto é, para quaisquer pontos A, B e C
tem-se A-B-C sse A’-B’-C’), mas não é um auto um automorfismo
de ( 1 ; d E ).
Unidade 09
Definições de Euclides
Introdução
H: {A, B, C} {D, E, F}
82 Manual de Geometria Euclidiana e Descritiva – UCM – CED
A’ = hA, B’ = hB, C’ = hC
↔ A ↔ E
↔ B ↔ D
↔ C ↔ F
9.1 Definição
9.2 Lema
9.4 Definição
9.5 A proposição
Durante a idade
média era frequente
fazer-se uma
demonstração
diferente da de
Euclides que já
podemos justificar a
nossa axiomática:
dado o ∆ABC com
= , a bissectriz
do A corta o
interior da de base,
digamos num ponto
D, pelo teorema da
barra transversal.
Demonstração
Pela objecção entre os vértices A→A, B→C, C→D corresponde-
se os lados e ângulos dos triângulos ∆ ABC e ∆ AB.
→ , → , → , A→ A, B→ C, C → B
9.7 Lema
Demonstração
9.8 Definição
9.9 Corolário
Demonstração
Axioma (LAL) é um critério de congruência de triângulos – é o
critério lado-ângulo-lado. Combinados judiciosamente alguns
resultados anteriores facilmente obtemos outros critérios de
congruência de triângulos, normalmente, os conhecidos pelas
siglas.
(LAL) – ângulo-lado-angulo;
(LAA) – lado-angulo-angulo;
(LLL) – lado-lado-lado.
Mas C'
int( BAC), logo
m( BAC') <
m( BAC) e, por
conseguinte, m( D)
< m( A),
contradizendo uma
das hipóteses.
Demonstração
A demonstração é análoga a anterior, até a conclusão ∆ ABC’ ≡ ∆
DEF. Então m( AC'B) = m( DEF) = m( C), mas AC’B é
um ângulo externo do ∆ ACC’ e, por conseguinte, é maior do que
o C, o que é absurdo.
Demonstração.
A demonstração é um pouco longa. Damos apenas as indicações
pertinentes, deixando alguns pormenores para o leitor.
Primeiramente utilizando o teorema da construção de ângulos e
segmentos, obtêm-se um único ponto C' nas condições seguintes:
9.13.1 Teorema
Demonstração
9.13.2 Corolário
GEOMETRIA EUCLIDIANA E DESCRITICA 89
Demonstração.
De facto, se r ‘e perpendicular a t
e s perpendicular a t com r ≠ s,
então r e s não podem ter nenhum
ponto comum, caso contrario
estariam em contradição com a
unicidade da perpendicular a uma
recta por um ponto dado.
Demonstração.
Por p passa uma única perpendicular
a r digamos s, por p também passa
uma única perpendicular a s,
digamos t, as rectas r e t são
distantes e ambas perpendiculares a
s, logo são paralelas, pelo corolário
anterior.
9.13.4 Definição
9.13.5 Teorema
Demonstração.
Há duas coisas a demonstrar, sempre que pretendemos mostrar
que certo conjunto de pontos é caracterizado por certa
propriedade:
(1) Todos os pontos do conjunto têm a referida propriedade; e
(2) Todos os pontos com referida propriedade pertencem ao
conjunto.
No caso em questões, em conjunto em causa é a mediatriz do
segmento , tal como foi definida em 4.3.4, e a propriedade em
questão é a propriedade “P é equidistante de A e B”, isto é, PA =
PB.
9.13.6 Definição
9.13.7 Lema
Demonstração.
Um exercício simples, por
redução ao absurdo, utilizando
o teorema do ângulo externo.
Demonstração
Constrói-se a perpendicular comum como na demonstração do
teorema 89, existência das paralelas.
Exercícios e complementos
7.Verdade ou falso?
(a) O axioma (LAL) é i independente dos restantes.
(b) Para quaisquer triângulos ∆ ABC e ∆ DEF, tem-se ∆ ABC ≡ ∆
DEF sse ângulo ∆ ABC ≡ ∆ DEF.
(c) o recíproco do critério (LAL) é o critério (ALA).
(d) Todo o triângulo equilátero é isósceles.
(e) Se A não é menor que B, e B não é maior A, então
A = B.
8. Demonstre a unicidade da perpendicular a r passando por P.
(sugestão: suponha que havia duas: utilize o teorema do ângulo
externo).
9. Prove que duas rectas são cortadas por uma transversal de tal
modo que os ângulos de um par de ângulos correspondentes são
congruentes, então as duas rectas são paralelas.
10. Um ponto A diz-se equidistante de dois pontos P e Q sse AP =
AQ.
Prove no plano e no
espaço, que se A e B são
dois pontos ambos
equidistantes de P e Q,
então todo o ponto C
entre A e B é equidistante
de P e Q.
de A e B então , .
94 Manual de Geometria Euclidiana e Descritiva – UCM – CED
GEOMETRIA EUCLIDIANA E DESCRITICA 95
Unidade 10
Desigualdades geométricas
Introdução
Introdução
10.1 Teorema
Demonstração
10.2 Teorema
AB + BC = AC sse B AC ou A = B = C, e
GEOMETRIA EUCLIDIANA E DESCRITICA 97
Demonstrações. Se B = A ou B = C, então AB + BC = AC
trivialmente, se A = C mas A ≠ B, então AB + BC > AC.
Trivialmente. Resta o caso em que se não são colineares caímos
na situação do teorema anterior, logo AB + BC = AC sse A-B-C,
são distintos podendo ser colineares ou não.
Se são colineares caímos na situação do teorema anterior, logo
AB + BC > AC (e também, AC + CB > AB e BA + AC > BC).
Se são colineares um e um só dos pontos esta entre os outros
dois. Se A-B-C, então AB + BC = AC, por definição de estar entre;
se B-C-A ou A-C-B, tem-se AB + BC > AC (exercício). Portanto,
tem-se sempre AB + AC ≥ AC e (D4) esta demonstrada.
Alem disso, vimos que com A, B, C distintos se tem a igualdade
AB + BC = AC sse A-B-C e, combinando com o que se mostrou
logo no inicio, concluiu-se a segunda parte.
Quando a terceira parte apenas resta ver que se AB + BC > AC,
então A, B e C não são colineares, o que deixamos como
exercício.
10.4 Corolário
10.6 Teorema
Um triângulo tem, quando muito, um ângulo recto. Se um triângulo
tem um ângulo recto ou um ângulo obtuso, então os outros dois
ângulos do triângulo são obtusos.
10.7 Definição
10.8 Teorema
Demonstração.
Sejam ∆ ABC e ∆ DEF
rectângulos em C e em F,
respectivamente, tais que
AB ≡ DE e AC ≡ DF, e seja
B' Є CB tal que C B' ≡ FE e
B'-C-B.
Exercícios e complementos
Unidade 11
Definições de Euclides
Introdução
Introdução
Demonstração
∆ ABD ≡ ∆ DAC, por (LAL).
O teorema seguinte afirma que um quadrilátero de Saccheri é
determinado pela base e um lado adjacente à base.
11.2 Teorema
Demonstração.
Indicamos os passos da demonstração, deixando as justificações
como exercícios para o leitor:
(1) ∆ ABD ≡ ∆ A'B'C';
(2) A ≡ A';
(3) C int( A) e C' int( A');
(4) DAC D'A'C'
(5) ≡ ;
(6) ∆ ADC ≡ ∆ A'D'C';
(7) D ≡ D'.
(8) ≡ ;
(9) C ≡ C'
11.3 Corolário
11.5 Teorema
Demonstração.
Seja □ AA1B1B um quadrilátero de Saccheri com base AA1 e topo
BB1. Pretende-se provar que BB1 ≥ AA1. Colocam-se lado a lado n
quadrilátero de Saccheri, conforme as indicações indicadas a
seguir: os pontos A, A 1, A2……, Na, são colineares, os ângulos
Bi Ai Ai + 1 (i = 1;2, …. n - 1) são rectos.
AA1 = A; A +1 (i = 1;2, …. n - 1)
AB1 = A; 1B +1 (i = 1;…. n - 1)
B B1 B2 Bn-2 Bn-1 Bn
A A1 A2 An-2 An-1 An
11.6 Corolário
Demonstração.
Sabemos que AD = BC e BD =
AC. Se fosse CADB > CBD
seria AB > CD, pelo teorema da
charneira, contradizendo o
teorema 11.5.
11.7 Teorema
Se o triangulo ∆ ABD é rectângulo em A, então m( B) + m( D)
≤ .
2
Demonstração.
Pois seja C que o quadrilátero ABCD é um quadrilátero de
Sachheri pelo corolário anterior, m(CBD) ≥ m(CADC) e, como
ABC é recto, vem
– m(<ABD) = m(<CBD) ≥ m(ADC)
2
11.8 Corolário
11.9 Teorema
Demonstração.
Suponhamos, com vista a um
absurdo, que D não esta entre B e C.
sem perda de generalidade podemos
supor D = A ou D-B-C. No primeiro
caso, o ∆ ABC é rectângulo com
sobre .
Demonstração.
Seja dado o triângulo ∆ ABC.
Podemos supor, sem perda de
generalidade, que o lado BC não é
exercido por nenhum dos outros dois.
m( B) + m( BAD) ≤ e m( DAC) + m( C) ≤
2 2
Donde o resultado, é somando membro a membro.
11.11 Corolário
11.12 Corolário
Tarefas
5. Verdade ou falso?
(a) O teorema de Saccheri Legendre depende da propriedade de
Arquimedes.
(b) O teorema de Saccheri Legendre afirma que uns triângulos
tem a soma angular igual a enquanto outros tem soma angular
menor que do que .
(c) Na geometria Neutra existem triângulos com deficiência nula.
Unidade 12
Perpendicularidade no espaço
Introdução
Introdução
12.2 Teorema
Demonstração.
Exercício. Sugestão seja A,
B tais que A-P-B e AP =
BP e considere uma terceira
recta ao arbítrio t contida em
alfa e passando por P.
12.3 Teorema
Demonstração. Exercício
12.4 Definição
12.5 Teorema
110 Manual de Geometria Euclidiana e Descritiva – UCM – CED
O plano bissector de um
segmento AB é o lugar
geométrico dos pontos do
espaço equidistantes de A e
B.
12.6 Teorema
Demonstração.
Exercícios. Sugestão: P, Q os pontos de interacção de r, s com
12.7 Teorema
12.8 Teorema
Por um ponto fora de um plano alfa passa uma e uma só recta
perpendicular a alfa.
Demonstração
GEOMETRIA EUCLIDIANA E DESCRITICA 111
12.9 Teorema
Tarefas
é a mediatriz de .
Unidade 13
Paralelismo
Introdução
Se C e D são pontos de
um mesmo lado de e
m( CAB) + m( DBA)
, então corta .
x +y
13.3 Lema
Demonstração
Admitamos o postulado de paralelismo de Euclides e
consideremos duas paralelas r, s cortadas por
um transversal t e sejam as medidas de
dois ângulos internos de um mesmo lado t e ’ ’
114 Manual de Geometria Euclidiana e Descritiva – UCM – CED
’ ’
Donde se concluiu ’ ’
13.4 Lema
Demonstração
Admitamos o recíproco do teorema dos ângulos alternos internos.
Para demonstrar o postulado de Playfair basta demonstrar a
unidade da paralela a uma recta dada r passando por um ponto P
r, uma vez que a existência já foi estabelecida (secção 4.3) seja
Q o p da perpendicular a r tirada por
13.5 Lema
Demonstração
Admitamos o postulado de
Playfair e sejam C e D pontos
de um mesmo lado de A, B tais
que m( )+m( )< ,
com vista a mostrar que a AC
corta BD seja E do mesmo lado
de AB que C tal que:
( )+ (
Exercício e complementos
1. Complete as demonstrações desta acção.
2. Verdade ou falso na geometria neutra.
(a) Se , , são pontos do mesmo lado e então
.
(b) Se , são pontos do mesmo lado e ( )+
então // .
(c) Se , são pontos do mesmo lado de e ( )
+ então corta .
(d) Se , são pontos do mesmo lado e
então corta .
(e) Se , são pontos em lados opostos de e
então corta
.
(f) Duas rectas paralelas têm uma
perpendicular comum.
116 Manual de Geometria Euclidiana e Descritiva – UCM – CED
Unidade 14
Introdução
14.1 Definição
118 Manual de Geometria Euclidiana e Descritiva – UCM – CED
Demonstração
14.3 Definição
Se a objecção entre
os vértice que torna
ângulos homólogos
congruentes é
e so neste caso
escrevemos.
Demonstração
Ou seja, que
Demonstração
Dados se então
Demonstração
Análoga o do teorema anterior mas utilizando (LAL) em vez de
(LLL). Deixamos os pormenores como exercício.
14.8 Definição
14.9 Teorema
Demonstração
Demonstração
2 2
A partir das razoes obtemos = . = donde.
Notando que
2 2 2
+ = =
Exercícios e complementares
1) Complete todas as demonstrações desta secção.
2) Prove que, entre ângulos semelhantes a razão entre dois
lados homólogos é igual a razão entre as alturas
reactivas a esses lados.
3) Onde esta o teorema de Talles?
4) Mostre como aplicar o teorema básico das projecções
paralelas para dividir um segmento dado um numero
natural qualquer de segmentos congruentes. [dado AB,
numa semirecta com marque segmentos
congruentes a partir de , com extremos 0,
B].
5) O teorema fundamental permite a definição das
funções trigonométricas Sem e Cos. Assim, dado um ângulo
agudo construindo um triângulo rectângulo com
retos, definimos.
Sen( )= Cos ( )=
Estas definições são correntes, isto é, independentes do
triângulo rectângulo escolhido, precisamente por causa do
teorema fundamental.
A definição estende-se a outros ângulos do seguinte modo:
se é obtuso e em um seu suplementar definimos.
Sem ( )= Sen ( ), Cos ( )= - Cos ( ’)
Finalmente se é recto, estipulamos
Sem (
a) Demonstre a lei dos senos ,
onde é um triangulo qualquer e a,b
são os comprimentos dos lados opostos
ao respectivamente. Sugestões: [construa uma
altitude CD e mostre que b Sem ]
124 Manual de Geometria Euclidiana e Descritiva – UCM – CED
Unidade 15
Paralelismo no espaço
Objectivos
Introdução
15.1 Definição
15.2 Teorema
15.3 Teorema
Duas rectas perpendiculares a um mesmo plano são paralelas.
15.4 Teorema
Se uma recta é perpendicular a um de dois planos paralelos então
é perpendicular ao outro.
15.5 Teorema
Quaisquer dois planos perpendiculares a mesma recta são
paralelos.
15.6 Teorema
Quaisquer dois planos de um diedro são congruentes.
Demonstração
(5) CF=AD;
(6) CF//AD;
(7)
(8)
15.7 Teorema
15.8 Teorema
Exercícios e complementos
Unidade 16
Noção de projecção
Introdução
- Projecção ortogonal.
GEOMETRIA EUCLIDIANA E DESCRITICA 129
Verifica-se que todo ponto que estiver sobre a projectante AA1 tem
como projecção o pontoA1. Por isso, para determinarmos a
posição dum ponto, referimo-lo a dois planos de projecção: O
Plano horizontal PH e o Plano vertical PV. A intersecção destes
panos chama-se linha de terra LT.
A – ponto do espaço;
Na figura ao lado,
Aa – É a cota
Aa’ – É o afastamento
GEOMETRIA EUCLIDIANA E DESCRITICA 133
16.8 Rebatimento do PV
I Diedro de projecção + +
II Diedro de projecção - +
IV Diedro de projecção + -
Tarefas
Unidade 17
O traço vertical T’ v é um
ponto do PV, portanto, de
afastamento igual a 0
(zero) e, assim, a sua
projecção horizontal Tv
encontra-se sobre a LT. As
suas projecções são, pois,
T’v Tv.
O traço horizontal Th é
um ponto do PH, portanto,
de cota igual a 0 (zero) e,
deste modo, a sua
projecção vertical T’ h
encontra-se sobre a linha
de terra. As suas
projecções são, pois, Th
T’h.
a) Traço vertical –
prolonga-se a projecção
horizontal do segmento
até a linha de terra, e
pelo ponto Tv de
encontro do
prolongamento com a
LT, levanta-se uma
perpendicular que vai
cortar o prolongamento
da projecção vertical do
segundo no ponto T’v,
traço vertical da recta.
b) Traço horizontal –
prolonga-se a projecção
vertical do segmento até
a linha de terra, e pelo
ponto T’h de encontro do
prolongamento com a
LT, baixa-se uma
perpendicular que vai
cortar o prolongamento
da projecção horizontal
do segundo no ponto Th,
traço vertical da recta.
O ponto de encontro da
recta com o bissector β 1/3
é o ponto do primeiro plano
bissector, portanto de
afastamento igual a cota:
as projecções são
simétricas em relação `a
LT, horizontal para baixo
da LT e vertical para cima,
no primeiro diedro (b1, b’ 1)
e vice-versa.
O ponto de encontro da
recta com o bissector β 2/4
é um ponto do segundo
plano bissector, tendo as
duas projecções
sobrepostas, para cima da
LT no II diedro, e para
GEOMETRIA EUCLIDIANA E DESCRITICA 141
baixo do IV (b2,b’2)
Exercícios complementares
152 Manual de Geometria Euclidiana e Descritiva – UCM – CED
14. Por um ponto dado, tirar uma recta que se apoie noutra.
Unidade 18
Introdução
Alfa – α Delta – δ Pi - π
Beta – β Teta – τ Fi - φ
Porque uma recta de nível não intersecta vo’ terá apenas um traço,
o frontal, que se situa sobre o traço vertical do plano.
frontal do seu traço frontal F2, sobre ƒα’ o traço frontal do plano
que a contém. Por F2 traça-se uma linha paralela ao eixo x, n2,
projecção frontal da recta n.
O traço horizontal de uma recta de frente, H1, único traço que tem
sobre os planos de projecção, situa-se sobre o traço horizontal do
plano que a contêm, e a sua projecção horizontal é sempre
paralela ao eixo x.
160 Manual de Geometria Euclidiana e Descritiva – UCM – CED
1º Passo
2º Passo:
1º Passo
2º Passo
Para conhece – lo, basta saber a amplitude do ângulo que ele faz
em relação ao plano frontal de projecção, amplitude esta que no
plano de desenho é determinada pelo seu traço horizontal e o eixo
x.
1º Passo
2º Passo
168 Manual de Geometria Euclidiana e Descritiva – UCM – CED
3º Passo
Exercícios complementares
Unidade 19
Introdução
1º Passo
2º Passo
3º Passo
Seguidamente,
traçam – se linhas de
chamada a partir de
A4 e B4,
perpendiculares ao
’’
eixo x, sobre os
quais se marcam os
afastamentos desses
dois pontos, que são
os mesmos e de igual
distancias, sendo as
suas designações A5
e B5.
1º Passo
2º Passo
176 Manual de Geometria Euclidiana e Descritiva – UCM – CED
A nova linha de
chamada do ponto A
é perpendicular ao
eixo x e coincidente
com n1. Transporta –
se a cota do ponto A
para a nova linha de
chamada. Esta
projecção frontal, e
coincide com a
projecção frontal da
recta n, n4, no novo
plano frontal de
projecção.
1º Passo
GEOMETRIA EUCLIDIANA E DESCRITICA 177
2º Passo
19.3 Rotação
19.4 Rebatimento
1º Passo
2º Passo
1º Passo
2º Passo
3º Passo
1º Passo
GEOMETRIA EUCLIDIANA E DESCRITICA 183
2º Passo
184 Manual de Geometria Euclidiana e Descritiva – UCM – CED
Repetindo os passos
dados para obtenção
do ponto Ar, obtêm –
se Br e Cr, como mãe
pode verificar na
figura da página
seguinte.
3º Passo
O triângulo [Ar,
Br, Cr,] é a
verdadeira
grandeza do
triângulo [ABC],
que se obteve
através do
rebatimento do
plano que o
contém, o plano
de tipo, sobre o
plano frontal de
projecção.
1ºPasso
1º Passo
Faz – se o mesmo em
relação aos pontos B e
C, para obter os seus
rebatimentos,
designadamente Br e Cr.
1º Passo
2º Passo
O procedimento é precisamente
o mesmo relativamente ao ponto
GEOMETRIA EUCLIDIANA E DESCRITICA 189
A projecção horizontal da
charneira, (e2), é um ponto
situado no eixo x. Com a ponta
seca do compasso em (e2) e uma
abertura atéA1, traça – se um
arco até ao eixo x e prolonga – se
em forma de semi – recta.
1º Passo
GEOMETRIA EUCLIDIANA E DESCRITICA 191
1º. Passo
GEOMETRIA EUCLIDIANA E DESCRITICA 193
2º. Passo
3º Passo
Exercícios complementares
Unidade 20
Introdução
1º Passo
2 Passo
3º Passo
4º Passo
1º Passo
2º Passo
3º Passo
4º Passo
1º Passo
2º Passo
3º Passo
1º Passo
contém o rectângulo ƒ .
2º Passo
1º Passo
2º Passo
210 Manual de Geometria Euclidiana e Descritiva – UCM – CED
1º Passo
2º. Passo
3º. Passo
Em seguida, traçam-se
linhas de chamada
perpendiculares ao eixo X 1,
cuja a intersecção com o
traço frontal do plano α
origina as projecções
frontais dos oito pontos,
A2,B2,C2, D2,F2,G2, e H2.
Traçando linhas de
chamadas perpendiculares
ao eixo X, marca-se sobre
elas os afastamentos dos
oito pontos e designa-se os
pontos das projecções do
mesmo nome.
1º.passo
2.º Passo
1º Passo
GEOMETRIA EUCLIDIANA E DESCRITICA 215
horizontal o pretendido, h .
2º Passo
3º Passo
Por O4 traça-se a
circunferência de raio igual a
4,5 cm, conforme os dados que
constam do enunciado deste
exercício.
4º Passo
Constrói o pentágono,
posicionando—o de modo que
o lado de maior cota seja
paralela ao plano horizontal de
projecção, ou seja, que os
pontos que o definem tenham
a mesma cota.
Seguidamente, representam-se
os cinco vértices do pentágono,
nomeadamente A4, B4,
C4,D4,E4, sendo o lado [CD], o
lado paralelo ao plano
horizontal de projecção.
5º Passo
Traçando-se linhas
perpendiculares ao eixo x’ e
passando-se pelos vértices
218 Manual de Geometria Euclidiana e Descritiva – UCM – CED
1º Passo
perpendicular a h , na qual se
marcam –se o Or’ centro
rebatido do circulo. Por Or’
traça-se uma circunferência,
que se envolve num quadrado,
no qual se traçam diagonais e
medianas, que determinam os
oitos pontos da circunferência.
2º Passo
perpendiculares a , cuja
intersecção com esse traço
origina as projecções
horizontais desses,
nomeadamente G1, F1 H1,
A1 E , B1 D1 e C1. Pela linhas
de chamada desses pontos
determinam-se as suas
projecções frontais, registando-
se a distância do ponto rebatido
2º Passo
Exercícios complementares
Unidade 21
Introdução
1º Passo
2º Passo
A projecção horizontal da
recta i, i1, coincide com o traço
horizontal do plano, h , h
GEOMETRIA EUCLIDIANA E DESCRITICA 229
1º Passo
2º Passo
A projecção frontal da
recta de intersecção
desses dois planos, i2,
é um alinha
perpendicular ao eixo
x, que contém o ponto
H, seu traço
GEOMETRIA EUCLIDIANA E DESCRITICA 231
horizontal.
1º Passo
2 º Passo
Utilizemos igualmente um
outro plano de nível, v 1,
como o segundo plano
auxiliar, a intersecção do
plano V1, com o plano B,
origina a recta m1 sendo
que a intersecção entre
os planos V1 e Y, tem
como resultado a recta n’.
Exercícios propostos
Unidade 22
Introdução
1 – Paralelismo e
2 – Perpendicularidade.
22.1 - Definição
GEOMETRIA EUCLIDIANA E DESCRITICA 235
1º Passo
2º Passo
Determina-se a recta de
projecção dos planos a e
y. onde se interceptam os
traços frontais dos planos
obtêm-se o traço frontal da
recta de intersecção dos
dois planos, cujo o traço
horizontal se encontra no
ponto de intersecção dos
traços horizontais dos dois
planos.
3º Passo
GEOMETRIA EUCLIDIANA E DESCRITICA 237
1º Passo
1º Passo
Exercícios complementares
1. Dados um plano de nível com 2,5 cm de cota e uma
recta vertical (ou projectante horizontal), com 3 cm de
afastamento, determine o ponto I, da sua intersecção.
2. Determine o ponto I, de intersecção, de uma recta de
nível com um plano projectante horizontal. A recta de
nível tem a cota igual a 3 cm, faz um ângulo de 45º
GEOMETRIA EUCLIDIANA E DESCRITICA 239
Unidade 23
Introdução
23.4 Pirâmides
1º Passo
Representa – se pelas suas projecções o pentágono regular,
base da pirâmide. Este passo da resolução do exercício
corresponde ao capitulo de projecções de figura planas, que
e certamente do seu domínio.
244 Manual de Geometria Euclidiana e Descritiva – UCM – CED
2ºpasso
3º Passo
1º Passo
2º Passo
3º Passo
1º Passo
248 Manual de Geometria Euclidiana e Descritiva – UCM – CED
2º Passo
1º Passo
2º Passo
Por A4 B4 C4 D4 e E4 traçam-
se paralelo ao eixo X cuja
intersecção com Vy=Hy
traços plano de base,
original as projecções
horizontais da base da
pirâmides, A2,B2,C2D2 e E2 e
unem-se-lhes
1º Passo
2º Passo
252 Manual de Geometria Euclidiana e Descritiva – UCM – CED
Pelas projecções do
centro da base traçam-se
para a direita linhas
paralelas ao eixo x e aos
5 cm. Em seguida,
representam-se as
projecções do vértice do
cone, v1 e v 2.
2º Passo
1º Passo
GEOMETRIA EUCLIDIANA E DESCRITICA 253
Determinam-se as
projecções do centro
o utilizando –se um
método geométrico auxiliar
que , neste caso é a
mudanças do plano frontal
de projecções e constrói-
se a base do prisma
,respeitando a posição
descrita no anunciado .
Seguidamente,
determinam-se as
projecções ortogonais do
triângulo equilátero, que
constitui uma das bases do
prisma triangular oblíquo.
2º Passo
1º Passo
1º Passo
1º Passo
2º Passo
3º Passo
,.
a projecção horizontal do
ponto de vista V encontram
se numa linha paralela ao
Desenhamos as
projecções de uma
pirâmide octogonal
oblíqua, situada no
primeiro diedro de
projecção, considerando
que:
A base da pirâmide
é um octógono
regular assente pela
base num plano de
topo que faz um
diedro de , de
abertura para
esquerda.
A circunstância
circunscreve à base
mede 2,5 cm de raio
e o seu centro é o
ponto 0 (3:3,5).
1º Passo
GEOMETRIA EUCLIDIANA E DESCRITICA 259
2º Passo
1º Passo
2º Passo
1º Passo
GEOMETRIA EUCLIDIANA E DESCRITICA 263
2º Passo
designa-se , projecção
frontal do vértice do cone.
a projecção horizontal do
cone encontra se sobre
uma linha paralela ao eixo
1º Passo
Traça-se a circunferência e
Marra-se sobre ela um certo
numero de pontos, suficientes
para determinar as suas
projecções na base do quadrado
envolvente, as suas diagonais e
medianas, efectua se o contra-
rebatimento para obter as
projecções da circunferência.
2º Passo
base com = .
1º Passo
Mantém se as cotas e
mudam as projecções
frontais. Em relação às
projecções horizontais,
como é do seu
conhecimento,
mantém, mudando os
afastamentos.
Determina se as
projecções do vértice
da base, cuja linha de
chamada situa se 4,5
cm à esquerda do
ponto de cruzamento
dos traços do plano da
base do cone.
Completa se a
resolução do exercício
conforme se pode
observar no desenho
que se segue, não
esquecendo de aplicar
traços grosso no
contorno visível do
sólido,
O sólido esta assente por uma das bases projectante frontal que
1º Passo
1º Passo
Uma vez que os dados relativos ao plano e ao centro da
base estão claramente expressos, representa se de
imediato. Com recursos a um método geométrico auxiliar
constrói se o pentágono, é verdadeira grandeza e,
posteriormente, determina se as sãs
projecções neste exercício a opção foi pela
mudança do plano frontal de projecção,
como se pode ver no desenho.
270 Manual de Geometria Euclidiana e Descritiva – UCM – CED
Na construção do
pentágono, é
necessário estar se
atento a sua posição
discreta no enunciado,
pós é a partir do
segundo plano de
projecção que tudo é
definido.
Pelas projecções
horizontais dos vértices
das bases traça-se
linhas paralelas ao
eixo, que se
intercentarao com o
segundo plano da
base, que dista do
primeiro 6 cm e que lhe
é paralelo. Recorde se
que a distancia entre
dois plano paralelo
mede se através uma
linha recta
perpendicular a ambos
os planos.
1º passo
2 º Passo
Em seguida, pelos
extremos da projecção
frontal dessa segunda base
traça-se duas linhas de
chamada, que interceptarão
as tangentes a projecção
horizontal a primeira base.
1º Passo
GEOMETRIA EUCLIDIANA E DESCRITICA 273
Antes da determinação
das projecções da base
dada do cilindro, é
necessário ter em
consideração que
deveram estar em
verdadeira grandeza para
garantir o necessário rigor
que caracteriza o
desenho geómetra em
geral, e a geometria
descritiva neste caso
particular.
Após as projecções da
base do sólido, pelos
extremos da projecção
horizontal da base mais
próxima do plano frontal
traça - se linhas que
fazem com , de
abertura direita, sob as
quais se marca 5cm, o
comprimento das
geratrizes.
23.18 As esferas
274 Manual de Geometria Euclidiana e Descritiva – UCM – CED
1º Passo
Tarefas
Bibliografia
ALEXANDROV, A. D. – Non-Euclidean Geometry, cap. XVII in
Mathematics, its Content, end Meaning, vol. III, MIT Press, 1963.