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IMOBILIÁRIAS
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Educação, do latim Educere, do trazer para fora, sobressair, emergir do estado potencial
para o estado de realidade manifestada. Como fazer isso, senão conectando as mais diversas
formas de pensar, os mais diferentes olhares, na direção da construção de conhecimentos e
experiências diversas, que valorizem a capacidade do indivíduo de sonhar, imaginar e criar?
Objetivos:
A locação “é o contrato pelo qual uma das partes se obriga, mediante uma
contraprestação em dinheiro, a conceder à outra, temporariamente, o uso e gozo de coisa não
fungível.”
São tratados pelo Código Civil os casos de locação de vagas de garagem, apart-
hotel, outdoors e de prédios para pessoas jurídicas de direito público. Já a Lei do Inquilinato
regulará a locação residencial (arts. 46 e 47), comercial (arts. 51 a 57) e de imóvel por
temporada (arts. 48 a 50).
Quanto ao prazo, o contrato de locação pode ser ajustado por qualquer prazo,
dependendo de outorga uxória (vênia conjugal), se esse prazo for igual ou superior a dez
anos, sob pena de ser anulável quanto ao prazo excedente.
Ocorre que, não havendo acordo, o locador ou locatário, após três anos de vigência
do contrato ou do acordo anteriormente realizado, poderão pedir revisão judicial do aluguel, a
fim de ajustá-lo ao preço de mercado.
Todo contrato de locação tem multa por infração contratual no valor de três
aluguéis, conforme praxe de mercado. A multa por infração não é cumulativa com outras
multas estabelecidas no contrato, que são específicas, como para atraso no pagamento do
aluguel e para rescisão antecipada.
Na entrega do imóvel, deve ser feita uma vistoria preliminar 30 dias antes, para
verificar os reparos que devem ser realizados na unidade e eventuais benfeitorias que devam
ficar no imóvel ou serem retiradas pelo locatário antes da devolução. Na entrega do imóvel
propriamente dita, deve ser realizada uma vistoria final com assinatura de um termo de entrega
de chaves, se o contrato terminou, ou um termo de rescisão e entrega de chaves, se o contrato
está sendo rescindido antes do seu término.
Ocorrem muitas mudanças na vida das pessoas que moram nas cidades. Os
problemas da falta de domicílios e da má distribuição dos equipamentos e serviços públicos e
privados afetam a qualidade de vida das famílias nos bairros. Infelizmente, a oferta de novas
habitações não tem aumentado em todas as regiões das cidades no ritmo e da forma
adequada, ocorrendo acréscimo de novos imóveis em alguns locais e ao mesmo tempo
carência na oferta de novas moradias em outros.
A finalidade do imóvel a ser locado não é a residência, e sim comercial, tendo como
locatários pessoa física ou jurídica, sem distinção. Não residencial, por seu turno, é o prédio
que não se destina à moradia habitual do usuário, seus familiares ou dependentes. A
finalidade, na maioria das vezes, é para uso comercial ou industrial.
Além das várias espécies citadas, há ainda a locação para escritório comercial e
de representação, corretagem, turismo, agenciamento, publicidade, advocacia, contabilidade;
para consultórios médicos e de dentistas, psicólogos e para engenheiros etc.; ainda para
tabelionatos e os demais cartorários.
A Lei do Inquilinato dispõe sobre a locação não residencial, no art. 51125: Art. 51.
I - o contrato a renovar tenha sido celebrado por escrito e com prazo determinado;
III - o locatário esteja explorando seu comércio, no mesmo ramo, pelo prazo mínimo
e ininterrupto de três anos.
Conforme disposto no art. 51, os contratos não residenciais estão protegidos pela
possibilidade de renovação, desde que cumpridos os requisitos constantes nos incisos.
Art. 55. Considera-se locação não residencial quando o locatário for pessoa jurídica
e o imóvel, destinar - se ao uso de seus titulares, diretores, sócios, gerentes, executivos ou
empregados.
Art. 56. Nos demais casos de locação não residencial, o contrato por prazo
determinado cessa de pleno direito, findo o prazo estipulado, independentemente de
notificação ou aviso.
Assim, não existe locação por temporada quando a destinação do imóvel for para
o uso comercial. A doutrina ainda afirma que há necessidade de contrato escrito. Ademais, o
projeto dessa lei previa a exigência expressa de contrato escrito. De qualquer forma, caso não
seja atendida essa forma escrita, o contrato não deverá ser considerado nulo ou anulável.
Trata-se de uma medida de proteção às partes, em razão do curto período envolvido.
O prazo máximo, portanto, será de até 90 (noventa) dias. Caso o inquilino alugue
determinada casa de campo por seis meses, estaremos diante de uma locação residencial
por período determinado e não locação por temporada.
A Lei do Inquilinato ainda traz uma exceção ao artigo 43, III. Trata-se da hipótese
de pagamento antecipado dos valores do aluguel. O preço cobrado, entretanto, não pode
exceder a 90 dias.
Cabível, nesse caso, a renovação do contrato de locação por temporada por mais
20 ou 30 dias. Não há, nesse caso, fraude de nenhuma das partes. Isso demonstra que a
análise ou não da renovação do contrato de locação deverá depender de cada caso concreto.
A própria Lei do Inquilinato excluiu de seu regime e remeteu para o Código Civil e
para eventuais leis especiais as locações relacionadas no parágrafo único de seu artigo 1º.
Dessa forma, verifica-se que são três as possibilidades de denúncia cheia: para
demolição, para edificação licenciada ou para reforma que resulte em um aumento mínimo de
50% da área útil.
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2. Com relação ao tempo do pagamento do aluguel, qual a diferença principal entre o contrato
de locação tradicional e o de locação por temporada?
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I - caução;
II - fiança;
Parágrafo único. É vedada, sob pena de nulidade, mais de uma das modalidades
de garantia num mesmo contrato de locação.
As garantias dividem-se em reais, ou seja, aquelas que recaem sobre uma coisa e
pessoais, que são aquelas chamadas de fidejussórias1. Podemos exemplificar a hipoteca
como forma de garantia real. Já a fiança é caso típico de garantia pessoal.
Art. 818. Pelo contrato de fiança, uma pessoa garante satisfazer ao credor uma
obrigação assumida pelo devedor, caso este não a cumpra.
A fiança é uma garantia fidejussória, prestada por um terceiro, que recebe o nome
de fiador, que, inclusive, pode ser uma instituição financeira (Bancos, em casos de fiança
bancária).
O fiador não poderá ser incapaz civilmente (menores, interditados, dentre outros).
Caso o fiador seja casado, deverá ter a anuência (assinatura) do cônjuge para que
a fiança tenha validade, exceto se casados no regime de separação total de bens.
Excepcionalmente, o bem de família do fiador poderá ser penhorado, conforme previsto no
artigo 3º, inciso VII, da Lei 8.009/1990.
Se a caução for realizada em dinheiro, não poderá exceder três meses de aluguel,
devendo os valores serem depositados em conta poupança, revertendo os frutos a favor do
locatário, quando do seu levantamento (art. 38, §2.º). A conta deverá ser aberta em nome do
locatário, que só poderá levantar os valores com autorização do locador.
A maior desvantagem do Seguro Fiança para o locatário é que a cada ano ele
deverá desembolsar uma importância que não lhe será restituída. Por outro lado, ele não
precisará pedir fiança a terceiros, pois seu fiador será a seguradora, além de ter descontos
progressivos nas renovações e o pagamento poderá ser parcelado.
As quotas dos fundos, por determinação de lei, podem ser dadas em garantia nos
contratos de locação (Lei 11.196/2005, art. 88), num regime de cessão fiduciária. Essas
quotas, dotadas de valor econômico, podem ser dadas em garantia ao locador que, com a
cessão, torna-se seu proprietário resolúvel, ou seja, recebe a propriedade por certo período
de tempo.
Por fim, não ocorrendo o pagamento integral da dívida no prazo de dez dias, o
credor poderá requerer ao agente fiduciário que lhe transfira, em caráter pleno, exclusivo e
irrevogável, a titularidade de quotas suficientes para a sua quitação, sem prejuízo da ação de
despejo e da demanda, por meios próprios, da diferença eventualmente existente, na hipótese
de insuficiência da garantia.
ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM
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3. A respeito das normas que disciplinam as locações de imóveis urbanos, julgue os próximos
itens.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS