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Carinho

O colo da mamãe alivia a dor


Bebê sofre mesmo quando está com a saúde plena. O pequeno leva picada da seringa da
vacinação, depois leva outra picadinha quando faz coleta de exames laboratoriais, às
vezes na veia. Imagine só aqueles bebês que precisam mais do que apenas as vacinas e
os exames de rotina.

Saiba que a dor, infelizmente, faz parte do processo para o bebê ficar bem. Mas agora a
boa notícia.

Um estudo orientado por Ruth Gunsburg, professora do Departamento de Pediatria da


Unifesp, constatou que um colinho de mãe em conjunto com solução glicosada a 25%
(água com açúcar) pode diminuir a sensação de dor que o bebê sente nas intervenções
doloridas.

Os indicadores de dor avaliados foram a mímica facial, frequência cardíaca e saturação


de oxigenação e também foi avaliado o tempo de duração desses sintomas.

Para chegar à conclusão de que o colo da mamãe faz diferença, foram estudados quatro
grupo de bebês quando estes tomaram a vacinação contra a hepatite B.

No primeiro grupo, foi oferecido à criança apenas a solução glicosada. No segundo, foi
pedido para que as mães ficassem em contato direto com o seu filho na vacinação. Já o
terceiro grupo foi beneficiado com os dois procedimentos: solução glicosada e colo de
mãe. O último foi o grupo controle onde foi realizada somente a vacinação.

A explicação para a solução glicosada diminuir a sensação de dor é que a estimulação


do paladar libera substâncias calmantes. O contato pele a pele com a mãe diminuiu a
duração de resposta à dor e atenuou a experiência dolorosa.

Quero colo - Os efeitos benéficos no contato pele a pele com a mãe não têm uma
explicação comprovada. Pode ser a liberação de substâncias calmante, conforme
estimulação sensorial múltipla como ocorre entre mãe e bebê (o toque, o cheiro da mãe
e o fato de o bebê neonato escutar os batimentos cardíacos maternos).

Esses elementos podem bloquear a chegada do estímulo da dor ao sistema nervoso


central. A ciência ainda não achou a definição definitiva dos benefícios do colo, mas
qual bebê que não resiste a um colinho aconchegante, com altas doses de carinho e
afeto?

Dicas

Sempre que puder, esteja presente quando seu bebê tiver que passar por algum
procedimento dolorido. Seja forte e lembre-se de que isso reduzirá a dor que o pequeno
sentirá.
Não deixe de realizar procedimentos em seu bebê só porque é doloroso. Mesmo sendo
doloroso é para o bem do seu filho.

Antes de qualquer procedimento, explique para seu filho o que irá acontecer e que vai
estar com ele, mesmo que ache que ainda não entenda.

'A massagem bioenergética neonatal de Eva Reich,como promoção da saúde e


como prevenção da biopatia '.

Quando Wilhelm Reich fundou a OIRC (Organ-Infant-Research-Center) em 1949,


Eva Reich era médica e assistente de seu pai. O objetivo da Fundação do Centro
era de descobrir qualquer coisa que indicasse se a criança era saudável . Wilhelm
Reich queria compreender de que modo a criança iniciava e se desenvolvia nos
seus bloqueios musculares e emocionais; para prevenir uma formação precoce de
sua 'armadura do caráter' muscular e emocional que poderia predispo-la a uma
futura vida infeliz. De fato, sem dúvida para W. Reich a depressão crônica, a cisão
esquizofrênica ,e o traço de caráter esquizóide, o comportamento violento e
antisocial ; temos como origem a experiência traumática precoce, temos a iniciação
da vida quando a criança para se proteger da dor, contrai todo o seu 'plasma vital'.

É nesta fase da existência da existência, que se deve atuar no trabalho de


prevenção da biopatia.

Eva Reich é uma daquelas poucas pessoas que viu seu pai trabalhar até o fim de
sua vida, de um modo extremamente doce com um recém nascido. Depois da sua
morte, ela tem continuado sua obra de prevenção, e tem elaborado a técnica de
'Gentle Bionergetics', ensinando pela América, Europa e Austrália.

O CONCEITO DO 'CONTATO'.

Observando no microscópio o movimento do organismo unicelular observou como


uma ameba reagia. W.Reich tinha descoberto uma regra que, segundo ele,
regularia o processo vital de pulsação interna deste organismo unicelular e na
relação entre eles.

W.Reich chamou este organismo unicelular de 'bio-sistema'. 'Bio-sistema' consiste


num núcleo energético pulsante no centro, o sangue, e uma membrana que ele
contém.

A energia pulsa no interior da membrana e um campo energético se estende em


torno desta. Se o ambiente é estimulante, a membrana se expande com um
movimento fluído. fazendo essa energia fluir em torno da periferia e o campo de
energia se alarga , alastra. Se ao invés da estimulação por parte do ambiente é
hostil, a ameba se contrai, isto faz sua energia fluir da periferia para o centro e
assim faz também com que o campo de energia se retraia. Se a estimulação do
ambiente continua e é negativa, a pulsação cessa e a ameba morre.
Para W.Reich, metaforicamente é como se no caso de um ambiente estimulante, a
ameba dissesse 'sim' com o movimento de expansão contra o externo, enquanto ao
invés com aquela contração dissesse 'não'.

A ameba procura um encontro agradável com outra ameba mediante um


movimento ondulatório e faz 'Contato' com eles através de uma 'Ponte de Energia'.
O processo de 'contato' começa quando dois campos de energia de dois bio-
sistemas pulsantes se atraem, se tocam, se sobrepõe e se fundem, emanando luz e
vibrando juntos.

W.Reich deduziu que o movimento da 'bioenergia' no plasma da ameba é


funcionalmente idêntico ao movimento do sangue de todos os seres vivos.
(Biossistema muito mais complexo) e que a emoção (Expansão = Sim ; Contração
= Não) é um real movimento energético-expressivo do sangue Ele chama este
movimento 'linguagem expressiva do ser vivo'.W.Reich, defende que esse processo
é funcionalmente idêntico no 'Contato' entre o recém-nascido e a mãe. A função de
mãe (ou quem lhe faz a vez) é de procurar dar prazer ao recém-nascido de modo
que possa entrar em 'contato' com ela, para poder desenvolver em seu nascimento
seu potencial de crescimento. Para W.Reich o prazer torna-se o processo
especificamente produtivo do sistema biológico. O recém-nascido (passivo) na fase
'autista' é, segundo este modelo, um bebê não adequadamente estimulado pela
mãe, esta fora do mundo.

Segundo W.Reich, o bebê não é passivo mas nasce com um alto potencial de bio-
energia pulsante com o qual se exprime ;onde a excitação parte de seu corpo, se
expandindo para entrar em contato com o ambiente-o corpo da mãe – o duplo bio-
sistema se expressa todo com sua própria vibração auto-expressiva e no 'contato',
formando um único biossistema muito grande, no interior de qualquer campo de
energia se mescla, comunicando-se expandindo-se contra o ambiente circundante.

W.Reich chama este processo de 'Biossocial '; 'Bio' porque é uma comunicação
emotiva a um nível de pulsação plasmático-energético, 'social' porque se
desenvolve entre dois seres humanos. Segundo ele a comunicação bio-social é a
base de qualquer comunicação .A pesquisa de W.Reich nos anos 50 vem hoje
confirmar a recente indagação face o recém-nascido e sua mãe. Em vídeo-registro;
se analisou e salientou com a câmara, tornando possível visualizar a micro-
interação que não se pode observar a olho nu ,onde se vê revelado um recém -
nascido visto pela primeira vez. Todos os outros que são passivos, estimula sua
própria iniciativa sua mãe responderá, ela assinalará sua tarefa, não recebe e nem
compreende as mensagens Se o seu desejo de diálogo vem mudar o pequeno e é
motivado a explorar, a brincar e a se cercar de prazer. Se sua mãe não pode
escutar suas mensagens, o recém-nascido luta para ser notado. Chora; no entanto
se não é correspondido repetidamente, renuncia e se retira em si mesmo; não
acredita muito na sua própria capacidade em estabelecer 'Contato'. O recém-
nascido, pela estimulação de suas próprias funções vitais, tem necessidade de
radicar-se no campo de energia de sua mãe. A sua vida depende disto. Quando
está enraizado no 'Contato' com sua mãe o recém-nascido se acha um estado de
saúde: isso é observado de como é doce o calor emanado pelo corpo, é visível a cor
rosada da pele se evidencia também nos olhos brilhantes, enquanto os movimentos
expressivos do bebê provocam atenção de sua mãe. Quando esta se aproxima
durante a massagem no recém-nascido; Eva Reich fala de 'Glow and Flow'(Afeto e
Fluxo) : ' Glow and Flow' é a expressão visível do estado de saúde e bem-estar do
recém-nascido 'em Contato' com sua mãe; é a expressão visível da liberdade da
pulsação sangüínea - energética auto -expressiva , através do qual a mãe e o
recém-nascido dialogam ; únicos em um único bio-sistema, quem sabe como se
desenvolve, se a mãe pode cooperar.Dá prazer esse funcionamento e esta inter-
relação durante o 'contato-bioenergético' deste contato depende o desenvolvimento
futuro da criança.

'Os bebês aprendem mais nos três primeiros anos do que em quaisquer outros três
anos de sua vida. Se nós adultos aprendêssemos tanto em tão pouco tempo
seríamos todos gênios' (Andrew Metzolf- psicólogo americano professor de
Washington(Revista: VEJA 17 de maio de 2.000)

Eva Reich explica como o 'vínculo' é uma função de 'contato' sobre o qual se pode
trabalhar bio-energéticamente e ensinar como se faz com o método da 'Gentle
Bioenergetics', ensina sobretudo como prevenir o início da vida, o distúrbio na
informação mãe-bebê, e as conseqüências para eles ,efeitos graves para o futuro
através da criança.

Um diálogo especial,carinho e amor.

O 'contato' é um processo rítmico, energético ,de tensões –carinhosas e de


descarga –retenção. Como W. Reich descreve em 'A Função do Orgasmo'. Todas as
emoções tem esse ritmo: O acalentamento, o jogo, o pranto, e coisas assim.
Durante a massagem bioenergética que ensina Eva Reich, a pele da criança tem
fome de contato com o corpo da mãe e a deseja ardentemente (tensão).No contato
com as mãos da mãe a pele de ambos se carrega de energia, tornando-a rosa,
vibrante, e um sentido de bem estar, conforto, que invade todos os dois, o menino
arde de prazer de ser amado. Depois o pequeno se sacia, o bem estar flui
novamente ,e, feliz e relaxado ,se abandona nos braços da mãe.

'Você me sente eu sinto você; nos dois nos pertencemos' .Esta é a estrutura da
vida e do amor: um fluxo rítmico- energético entre dois seres vivos. O significado
original da palavra religião é 'pertencer'.

Em um continuum de experiência filogenética da criança estimula sua mãe a


responder a sua mensagem e espera que assim seja escutado.Com um senso
infinitamente sutil e refinado ,comum a todas as mulheres, a mãe sente dentro de
si a reposta 'justa', responde alegremente à sua volta ,ao feedback da criança.Este
'contato' rítmico–energético é 'Grounding and Grace'. Grace ou Graça, vem do
Grego charia- 'Amor que cura'; Graça em Hebraico significa também 'Útero'.

O grounding é a conexão energética com a mãe, é a condição com a qual a criança


poderá tecer o seu ser no mundo. Graça é a encarnação do amor e da cura com a
qual a mãe se dedica , do seu Ser mais profundo à satisfação da criança.Este
fenômeno do 'contato', que segundo W.Reich é 'a linguagem expressiva do ser
vivente'. Vem descrito em termos científicos bioenergéticamente como
superposição dos campos de energia de dois bio-sistemas vibrantes. Hoje, recente
pesquisa sobre recém-nascidos, feitas com a câmara de vídeo ,mostra ao mundo
como o fenômeno do 'contato', mãe /recém- nascido ,este diálogo /dança da
linguagem primária do ser vivente. 'Toda mãe cria e passa esta dança pessoal e
única, executando e transmitindo diante da própria criança.'

Neste peculiar e perfeito movimento ,a seqüência improvisada da adaptação


recíproca, são partes de um processo universal, comum a toda mulher. O conceito
de ' identificação vegetativa' é condição introduzida por Reich e indica a capacidade
de sentir no próprio organismo um processo específico energético, emocional, de
excitação de outra pessoa e de reconhecimento como tal. Eles descobriram que
esse é um 'contato' suficientemente profundo entre dois organismos provocando
uma ressonância energética; com isso plasmática. Esta ressonância devolve a
possibilidade vital no próprio corpo expressando na pessoa com a qual esta em
contato.

As crianças se manifestam com movimentos auto-expressivos , que são reais


processos biofísicos energéticos – plasmáticos, com os quais estimula sua mãe a
entrar em contato com eles. Neste estado de 'contato bioenergético', o fluxo de
manifestação de pulsação biofísica; a criança pode se perceber no bio-sistema
(corpo) da mãe , com movimento e sensações, podendo ser compreendidos como
se pertencesse.

A capacidade da mãe de ter ' o contato' com a criança atravessa a própria pulsação
plasmática, percebida como emoção no próprio corpo, depende da sua capacidade
de suportar, sem medo, a força onde a excitação com aquela criança se exprime
durante o nascimento ; depois que teve nos braços uma criança não esquecerá
mais esta sensação.

O problema daqueles que assistem o nascimento.

Para W.Reich era essencial que os seus colaboradores percebessem esta


capacidade de identificação vegetativa como principal instrumento para reconhecer
a tarefa da mãe e da criança. O sentido orgânico (=identificação vegetativa) do
contato, de uma função do campo de energia de ambos ,mãe e criança, sobretudo
para o especialista. O contato orgânico (bioenergético) é elemento de experiência e
de emoção essencial na inter-relação entre a mãe e a criança, sobretudo no período
pré-natal e , no primeiro dia da semana de vida. A sorte futura da criança depende
disso. Parece ser o coração dela desenvolvendo emoções do nascimento .Sabemos
muito pouco sobre isto tudo.

Os resultados de recentes observações diretas da dupla mãe/filho pressupõe que


rapidamente é possível analisar, no vídeo também, isto que acontece na inter-
relação recém-nascido-operação (obstreta,ginecologista,pediatra,etc) Se colocamos
agora critérios objetivos para escolher aquele médico que possam assistir o 'bio-
sistema' mãe /recém-nascido durante e depois do parto, facilitando o
desenvolvimento e a sua capacidade de auto-regulação da saúde. No futuro, esta
pessoa terá habilidade(identificação vegetativa) para poder seguir as mensagens
não verbais da relação mãe/recém-nascido. Esta capacidade não é muito pequena e
não é uma coisa que se procura nos ensinamentos nas escolas de especialização e
nas universidades; hoje se sabe que pessoas fortemente encouraçadas ,que
tiveram reprimidas suas próprias emoções, também tiveram uma ótima preparação
universitária ,não comunica ao nível da 'identificação vegetativa' com a relação
mãe/recém-nascido e possam infringir, sem querer prejudicar o (plasma vital) da
criança.

Não temos ainda nenhuma idéia precisa sobre aquilo que é normal no esquema
interativo entre a mãe e a criança. Não se pode reduzir o saber intuitivo de uma
mãe ;existe alguma coisa a aprender/conhecer. O andamento interativo se realiza
através da correspondência intuitiva e instintiva. O apoio emocional não vem de
conselhos de especialistas mas de grupos informais de mulheres que vivem igual
experiência. A mãe dispõe de uma natural capacidade de identificar-se com as
crianças, e de se comunicar com ela , de um único modo justo entre ambos; e as
crianças confiam naturalmente em suas mães.

'Os especialistas devem aprender que as mães são sempre intuitivas ,o conselho
para os especialistas em nascimento é de se envolver o menos possível nos
afazeres da mãe.'Esta transformação é a principal característica ,segundo Silja
Wendeslstadt, de seus grupos de massagem de bebês .

II. - Massagem – Bebê.

A massagem –bebê bioenergética oferece aos pais a possibilidade de compreender


e sustentar este carinhoso (e potente) processo de liberação da pulsação
bioenegética ; o qual, segundo Eva Reich, é o pré-requisito da saúde auto-regulada
,presente e futura.A massagem é parte de uma antiga tradição oriental, que
conhece o profundo valor da ligação entre mãe- filho Eva Reich elaborando o
pensamento de seu pai, tinha descoberto no Ocidente, sua base científica; o valor
da massagem–bebê e aplicação sem perigo no recém-nascido e também no
prematuro.

As pesquisas científicas é resultado de uma pesquisa com recém-nascidos,


massageado regularmente por suas mães, apresentou um desenvolvimento
neurológico significativamente melhor do que no grupo de controle não
massageado.

O efeito da massagem - bebê

A estimulação doce da massagem de Eva Reich, que deriva da vegetoterapia,( a


vegetoterapia é uma psicoterapia corporal assim chamada por W.Reich porque
incide sobre sistema nervoso vegetativo),faz fluir a energia através dos blocos
musculares em direção à periferia (em direção ao mundo ) .A pulsação energética -
plasmática através da comunicação mãe e criança se harmonizar de tal modo, que
muitas mulheres , com profundos problemas emocionais, podem ser tratadas da
depressão pós – parto recebendo uma quantidade suficiente de massagens ,antes,
durante e após o nascimento do bebê.

O prazer funcional que se renova com a massagem harmoniza a ação do sistema


neurovegetativo , simpático – parassimpático e tem um efeito positivo sobre todas
as funções do organismo, promovendo saúde. Basta pensar que os animais 'fazem
massagem' os recém-nascidos, são lambidos, que os pequenos que não são
lambidos morrem.Os recém-nascidos não acariciados ,terão sua qualidade de
sobrevivência gravemente comprometida.

A massagem é particularmente importante:

_ para bebês adotados e para seus novos pais ,favorece o vínculo.

_ para os bebês nascidos de cesariana, eles não receberam a forte estimulação


cutânea do nascimento pela vagina.

_ para os bebês que não puderam ser amamentados , é com a massagem que
receberão nutrimento energético.

_ para os bebês que as mães trabalham :o encontro regular e o intenso fluxo de


conforto que se transmite durante as massagens ,alimento energético de
proximidade para as mães e para as crianças.

_ para os bebês prematuros ;o afeto transmitido pela massagem no recém nascidos


é surpreendente no seu desenvolvimento.

As últimas pesquisas psicoanalíticas confirmam a importância do bom contato com


a pele par a sobrevivência do ser e as graves conseqüências de sua falta. A pele é
parte de um sentido muito amplo do corpo e muito importante para a sobrevivência
do ser. No início os bebês percebem e conhecem o mundo através da pele: o modo
com o qual virão a ser tocados, segurados nos braços e no início uma experiência
tátil.

Todo 'o mundo das sensações 'se originam da pele elaborado pela mente.

As sensações transformam-se em percepção, emoções e sentimentos.

A pele protege, limita e permite o contato com o outro, acolhe uma infinidade de
estímulos e respostas. Assim no nascimento a pele é o órgão que filtra o mundo
externo, por este motivo a pele tem uma importância fundamental no final do
nascimento.

A psicologia infantil coloca o desenvolvimento da mente e do pensamento já no


primeiro ano de vida, e a pele é o órgão principal ,através do qual isto acontece.

Os grupos de massagens - bebês

A experiência que descrevo aqui refere-se a um grupo de bebês massageados que


Silja, reuniu em seu consultório particular ,as mulheres já haviam feito a
preparação para o parto com ela anteriormente, no enfoque bioenergético suave e
se conheceram no primeiro mês de gravidez. Depois do parto quando o bebê já
com 1 ano e três meses ,a mãe retorna por 3 ou 4 encontros , junto com seu
marido com duração de uma manhã inteira. A massagem deve durar de 10 a 20
minutos, a Segunda exigência , é a resposta da criança e o seu prazer , que guia os
movimentos e a duração.

No início dos encontros, existe um trabalho com as mulheres de muito tempo de


trocas de experiências. Normalmente, o grupo é composto em média por 6
mulheres com seus bebês e quase sempre tem 1 ou 2 pais. Quando vamos iniciar a
massagem, as mães podem tirar a roupa de seus bebês , mas se os bebês choram
podem ficar vestidos. A massagem toca sobretudo a 'aura' dos bebês e faz efeito
também em seus hábitos . As mães, nas suas sessões se deitam em colchões , se
dispondo em semicírculos ,enquanto a pessoa que conduz o grupo mostra em uma
boneca massageando- a ,elas fazem a mesma coisa em seus filos. toque é suave
como sopro/vento ou como disse Eva Reich, a maneira como toca (como se fosse
uma borboleta).As mãos se movem da testa em direção aos pés( para descarregar
as tensões em direção as partes baixas do corpo, onde possam ser toleradas e
descarregadas; a massagem deve ser feitas do centro do corpo para a
periferia(alma).

Em caso de stress , a energia é encontrada no centro do corpo e graças as


estimulações, obrigam fluir para a periferia; através da pele, pelas mãos da mãe.
Um campo de energia vibrante se cria entre as mãos e a pele se estendendo por
todo o corpo. É uma experiência que produz energia para ambos, durante o qual se
entrega a uma profunda comunicação. Quando a energia começa a fluir a pele do
bebê se torna rosa e pulsante de um doce calor, provocando contrações no bebê e
também na mãe.

Apreendida a fácil técnica de Eva Reich e aprofundando o seu significado, se pode


esquece-la: tudo se transforma então em uma dança das mães com o corpo do
bebê e lentamente todo o corpo da mãe participa de um movimento rítmico,
acompanhado de um canto expontâneo. Observa-se que freqüentemente no início
as mãos da mãe são pouco hábeis e cheia de temores e não agradam muito o
bebê, mas rapidamente começa o verdadeiro 'contato' e com um pouco de
coragem, as mãos e todo o corpo da mãe se sentirão soltos. Na última sessão
parece que as mãos vibram sobre o corpo do bebê como um instrumento ;o bebê
parece ser o instrumento e maestro ao mesmo tempo e o prazer que ele sente é
visível ,com as mãos da mãe em seu corpo. Depois do bebê- massagiado, resta á
mulher ainda por muito tempo ligada a esta experiência ser outra pessoa, mãe de
seu filho.Com o fervor com o qual se comunicam entre eles se percebe quão
importante ,como uma 'identificação vegetativa'. Muitas vezes se verifica o que
chamamos um 'contato bioenergético do grupo' ,é como se os campos de energia
das mães e dos bebês se expandem e torna-se muito luminoso, quase pulsante. O
quarto parece transformar-se em um macio útero de energia que envolve tudo. Se
sente que é um momento de troca particularmente intenso. Os bebês não choram
mas escutam atentos, maravilhados e respiram profundamente. Seus aspectos são
róseos ,os olhos brilham e se vê o mesmo calor visível na mãe em seus
movimentos. Juntamente com o som de sua voz emite uma vibração de bem estar
e de amor. Quando nestes momentos alguém entra se sente 'como em outro
mundo' e espera com calma, se envolve e torna-se feliz, tudo que esta a sua volta.

Período Sensível

Vamos procurar observar e aprofundar , considerando o 'período sensível' depois do


nascimento ; um momento único no qual se desenvolve uma forte ligação de
reciprocidade, 'privilegiado' entre recém-nascido e seus pais. Nesta fase tem uma
influência profunda sua família. A antiga tradição indiana sabe bem disto; as
mulheres há milênio recebem massagens diariamente e por muitas semanas depois
do nascimento.

Nos grupos de preparação ao parto ,propõe-se normalmente que o marido faça


massagem regularmente em suas mulheres durante a gravides, e durante o esforço
pós-parto. Esta prática deverá tornar-se uma regra geral em obstetrícia, porque as
mães serão tocadas com cura e doçura durante o parto sobretudo depois tocarão os
recém-nascidos com mãos hábeis, e um recém-nascido tocado com doçura fará o
mesmo com seus filhos.

Eva Reich não somente insiste em sublinhar em seus workshops, que a mãe depois
do nascimento não deve se separar em nenhum momento do recém-nascido, mas
sustenta que a separação é um 'crime' contra a vida dos bebês e alerta para as
graves conseqüências de um tratamento insensível das mães e bebês, antes,
durante e depois do parto, porque a regra bioenergética é única e de modo
particular naqueles momentos. Tal ligação se desenvolve na mãe a partir de seu
saber instintivo e na criança, a energia para seu crescimento.

Este contato se reforça com a massagem .' A criança é acariciada, como uma planta
bem curta, tem muitas possibilidades de se desenvolver ,de crescer e de confiar em
si mesmo na adversidade inevitável da vida. Neste período pouco considerado,
profundo e aprimorado processo emotivo, entre o recém-nascido e a mãe. Uma
criança docemente abraçada já no nascimento ,aprende para sempre que é
desejada e quando adulto, será terno no abraçar. Por isso é importante que o
obstetra ensine a massagem-bebê no primeiro dia de vida e que os grupos de
bebês massagiados iniciem o mais rápido possível após o nascimento.

A massagem da mãe

Os sentimentos fortes e contrastantes de ternura e medo, que inundam o corpo da


mãe durante e após o nascimento, possam ser assim potente para superar pouco a
pouco as resistências da mãe e se opor a isto. A compreensão, se expressa
também com um toque empático da parte de quem esta próximo, pode ajudar a
superar o trauma de aceitar a criança e a sensação de desordem que traz consigo o
potencial biológico com o qual o recém-nascido e a mãe auto- regulam a
informação e deste modo poderá desenvolver em toda a sua plasticidade e
produtividade.

Para a mãe, porém fazer massagem- bebê quando ainda esta cansada por causa do
parto, pode ser trabalhoso, sobretudo se as primeiras tentativas são frustrantes e
ela esta insegura. Neste caso, a mãe mesmo recebendo a massagem- bebê pode
fazer fluir de novo a energia, junto com um senso de bem- estar. A mãe vem
tranqüilizar sobre o fato que não é possível ter sempre um bom contato com os
bebês ,mas o que é importante é que possamos reconhecer quando um bom
contato se estabelece com as crianças ,e que eles possam reconhecer quando
perderam 'contato' e poderem recorrer pedindo ajuda.

Na cidade na qual Eva Reich tem ensinado, instituiu-se um centro de 'Pronto


Socorro emocional' onde a mãe (como também os pais) com seus filhos, quando ,o
contato bioenergético entre eles é interrompido ;recebem a necessária ajuda com
'o método bioenergético suave' principalmente com a massagem bioenergética do
nascimento. Deste modo, se previne ou interrompe rapidamente um 'círculo vicioso'
como efeito negativo grave para o desenvolvimento das crianças. É relativamente
fácil reconstruir um círculo do equilíbrio natural bio - emotivo. Quando a mãe esta
sobrecarregada e o bebê chora ela fica nervosa o pequeno chora muito e ela cada
vez fica mais nervosa.

Durante o estado de abertura da mãe no período sensível, parece que acontece


qualquer coisa de particular quando ela recebe intenso contato rítmico e relaxante
da massagem bioenergética . O prazer e o calor do contato estimulado em todas as
células da mãe ,a livre pulsação bioenergética auto - expressiva. Parece que o
esquema afetivo- motor, bloqueado no passado (talvez na primeira infância? ),
talvez no momento do nascimento? Possam agora , no relatório, com o próprio
recém-nascido ,ser estimulado a desenvolver-se. Como se a natureza quisesse
,neste momento particular ,colocar à disposição do casal mãe- bebê, todo seu
potencial de cura ; e por isto, que semelhante período se situa entre a cura e o
sagrado.

A Espiritualidade do contato

Durante a massagem bioenergética pós – parto ,quando a energia entra mãe e


bebê flui e pulsa nos dois na profundidade deles ,podem viver este 'glow and flow' e
o amor vibrante irradia sobre o outro; para mim ,estamos diante de um momento
sagrado, no qual o social e o biológico se encontram.

Duas personalidades assim diferentes como Wilhelm Reich e Frédérick Leboyer, em


épocas diferentes, observaram e viram nos recém –nascidos satisfeitos, na sua
cumplicidade com o BUDA, uma graça infinita que silenciosamente irradia a qual
esperamos por toda a vida.

'Se uma fraternidade internacional entre eles, seres humanos poderá ser
fundamentada sobre uma base estável, igual base natural para um funcionamento
internacional cooperativo da sociedade ;poderá ser somente o princípio do recém-
nascido; a herança bioenergética que cada recém-nascido trás consigo :Um sistema
energético enormemente produtivo e adaptado que dão a eles a fonte de contato
com o ambiente; e o modelo segundo os próprios negócios.

A tarefa de base da educação deve ser remover cada obstáculo que se opões a esta
produtividade e plasticidade dessa energia biológica naturalmente concedida.

Geralmente entramos em contato com recém-nascidos de maneira que poderá


render um mundo mais habitável. Eles são capazes de medir
surpreendentemente ,de transmitir e participar.

Talvez possamos finalmente iniciar ,conhecer, perceber e compreender dentro de


nós o grande potencial de energia criativa e a proteger da nossa couraça os 'BEBÊS
DO FUTURO'

O desenvolvimento de um fluxo amoroso: emoção, afeto, sentimento, pensamento.


Sandor (1982)
O trabalho do Dr.Sandor também se harmoniza com o pensar de Rudof Steiner,
expresso neste poema:

No coração tece o sentir

Na cabeça brilha o pensar

Nos membros vigora o querer

Brilhocente

Tecer vigorante

Vigor brilhante

Isto é o homem.

Na emoção se manifestam mais intensos os impulsos do inconsciente. É o vir -á-


tona de explosões mais primárias. E- moção movimento que sai de si em direção
a....Numa pessoa a emoção e o afeto são modalidades do sentir.

No afeto são mobilizadas as ondulações dos humores. A emoção com somatizações


é traduzida por afeto. São bem conhecidas as manifestações de rubor; nó na
garganta; taquicardia e sudorese , entre tantas outras. Diferentes reações viscerais
podem se apresentar, traduzindo a emoção mais primária numa história de
manifestações corporais

O sentir para Jung traz a consciência englobando a emoção e o afeto.

A consistência da emoção e do afeto aumentam com a tomada de consciência.

O pensar pode trazer enaltecimento para o sentimento. Assim ocorre uma


manifestação integrada em diferentes níveis desenvolvendo um fluxo amoroso.

Durante a aplicação dos toques.

É essencial, dizia o Dr. Sándor, que se deixe um espaço em aberto não projetando
expectativas sobre a outra pessoa.

Ficaram inesquecíveis as suas palavras:

Não queiram nada.....

Apenas observem o que vai ocorrer...

Deixe surgir no momento a idéia do toque, sem planejamento prévio, convidando a


pessoa a se soltar com consciência e aceitação é um bom caminho que vai criando
as condições para que o trabalho possa se desenvolver. Também os movimentos
espontâneos ,que surgem durante o contato, devem ser sempre valorizados.
O Dr. José Ângelo Gaiarsa criou certa vez uma imagem que reflete esse mesmo
'Espaço sem expectativas'. Faz-se clara a lembrança de como se expressou:_ .....o
encontro entre o cliente e o terapeuta deve ser como dois aviões de esquadrilha
voando em paralelo, onde o cliente, um pouco mais á frente ,vai criando os
movimentos e a direção em 'Céu aberto' O terapeuta segue acompanhando um
pouco atrás e os dois formam um só movimento no 'Espaço'

Sempre é aconselhável o uso de técnicas mais simples no início de um contato.

O Dr.Sándor sorria ao dizer que as pessoas precisavam primeiro ser 'amaciadas'


para só então passarem a receber os toques mais sutis, quando já tivessem
desenvolvido a confiança e uma sensibilidade mais aprimorada. Assim, para o início
dos trabalhos ,eram indicados os giros com as grandes articulações , as seqüências
dos trabalhos mais vigorosos ,além de outras combinações, entre as quais os
pequenos estiramento dos braços Sempre foi dada ênfase aos toques nos pés
usando o método 'Calatonia' como sendo uma abordagem que poderia ser usada
desde o primeiro contato ,mesmo com quem nunca tivesse tido experiência com
trabalhos corporais. A sutileza de apenas se tocar nos pés afasta o esquema de
'defesas' naturalmente acionado quando a pessoa não está ainda preparada para
outros toques, além do fato de ser um trabalho de plena abrangências, que chega a
nível de profundidade que são de difícil alcance por meio de outros caminhos.

COMO REGRA GERAL A PRESENÇA DO 'BOM SENSO' FAZ PARTE DOS TRABALHOS,
SEMPRE LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO AS CONDIÇÕES FÍSICAS E PSÍQUICAS DA
PESSOA NO MOMENTO.

AS CRIANÇAS NÃO SE DEIXAM ENGANAR POR PALAVRAS....PELO TOQUE ELAS


SENTEM SE PODEM CONFIAR OU NÃO ...REAGEM ÁS MÍNIMAS OSCILAÇÕES DE
QUEM TOCA....

AS CRIANÇAS SÃO UM EXCELENTE TESTE PARA SABER SE O TOQUE É BOM.....SE


O TERAPEUTA É BOM.....

O PERÍODO DE GRAVIDEZ TAMBÉM REQUER UMA ATENÇÃO ESPECIAL NA SELEÇÃO


DOS TOQUES.

Os toques podem afetar o equilíbrio e a organização postural.

Muitos trabalhos alteram a organização e o equilíbrio postural, podendo acarretar


manifestações neurovegetativas, como tontura ou enjôo.

Convém sempre estar atento para amparar e auxiliar a pessoa a se deitar caso haja
necessidade. A solução do corpo propicia condições para um reajuste postural mais
adequado para o momento ao lado da mobilização de um rebaixamento das defesas
da consciência, que facilita o vir -à- tona de conteúdos reprimidos. A soltura das
tensões de uma postura fixa promove condições para expansão e crescimento.

Para auxiliar a pessoa a ter condições de se soltar sem medo, convém orientá-la
com antecedência e informar que não vai se machucar e será amparada.
A importância do contato com a natureza para fortalecer o corpo e a alma.

O contato com a natureza para a conquista do equilíbrio tanto do corpo como da


alma foi sempre enfatizado pelo Dr.Sandor. Ele falava com entusiasmo, que subir
montanhas era um excelente meio para combater depressão, pessoalmente
acredito que banhos de cachoeira também ajuda a combater a depressão, como
também trabalhar na terra.

A importância da qualidade do toque.

A segurança do gesto que se manifesta no 'tocar' é essencial para transmitir ao


paciente confiança e criar condições para que ele se solte durante o trabalho
corporal O desenvolvimento da sensibilidade das mãos e o aprimoramento do
toque, assim como a qualidade e alcance do olhar, vão interferir diretamente no
efeito dos trabalhos. O 'diálogo' por meio do toque vai aumentando de sintonia
após os primeiros contatos, até que se acaba estabelecendo um fluxo natural. A
aproximação deve sempre começar com cautela, afastando qualquer passo invasivo
e criando condições de conhecer melhor as mensagens que o corpo do paciente vai
manifestando.

.... ' a sensibilidade das mãos e a ondulação da voz interferindo no contato


terapêutico.'

Influência da voz do terapeuta.

O tom de voz ,o ritmo e a cadência são importantes canais de comunicação,


interferindo no momento em que são feitas as orientações dos toques e durante
todo tempo do encontro terapêutico. Antes do toque , o tom da voz do terapeuta já
pode começar a criar um clima que favoreça os trabalhos.

Após o toque, a voz do terapeuta orientando o paciente para observar as sensações


cria um fluxo de continuidade no contato. O tom e o ritmo dos sons são também
'toques.' É conhecido o 'poder da voz' na mobilização de sensações e de
sentimentos.

A importância da observação atenta durante a aplicação dos toques.

O corpo do paciente costuma apresentar alterações durante os toques, olhe,


escute, sinta, respire, pense, deixe que suas mãos falem. Pode-se perceber ,muitas
vezes, mínimas reações vegetativas que aparecem durante ou após os toques e
que podem ser trabalhadas também como sinalizações , auxiliando na compreensão
do que está ocorrendo. Convém estar atento para o fato de que o relaxamento traz
em si o benefício de rebaixar 'as fiscalizações do nível consciente', facilitando a
conscientização dos conteúdos reprimidos.

EMOÇÕES VEGETATIVAS.
Imagine o organismo como um grande animal unicelular ,como por exemplo uma
ameba ou um metazoário. Mantenha essa imagem simplificada em sua mente
quando pensar em você mesmo, suas emoções e reações. Ao pensar sobre todos os
diferentes processos que ocorrem dentro de você, o processo metabólico, o
vasomotor , o cardiovascular, o respiratório ,etc., saiba que , embora você seja
composto por processos mais complexo ,fundamentalmente eles não são diferentes
da ordem básica da vida vegetativa. Como cada célula que pulsa em nosso corpo,
somos seres pulsantes. E essa pulsação é o movimento alternado de contração e
expansão que se pode encontrar em todos os lugares em que existe um sopro de
vida. É dessa forma que a água se move nos oceanos e nos rios; em um fluxo
contínuo que forma ondas e curvas, continuamente porque não o vemos se
interromper – apesar ,há uma constante mudança de maré, para dentro e para
fora, uma precipitação de fluidos como a corrente de nosso sangue, um impulso
interno que mantém seu ritmo constante, como as batidas de nosso coração.

Se você está consciente da vida vegetativa dentro de você ,pode sentir esses
movimentos sutis, como ondas suaves ou fortes . Há as correntes de plasma que
conduzem suas sensações até sua mente. Através dessas ondas, você pode
encontrar seu ritmo, e o ritmo que você ousa sentir é sua identidade .E se você não
consegue reconhecer esses movimentos através de sua mente consciente, é porque
eles não são únicos para você ,mas universais –eles são nossas emoções
vegetativas.

O SISTEMA NERVOSO VEGETATIVO

Animais unicelulares que ainda não desenvolveram um sistema nervoso ainda


possuem um sistema de coordenação que conduz impulsos do núcleo até a periferia
, a membrana , e de volta para o centro. Essa transmissão não é neural, mas tem
uma origem bio-elétrica, já que os impulsos são conduzidos através das formações
de onda das correntes de plasma.

Mesmo nos estágios mais primitivos de desenvolvimento, o corpo do animal possui


um aparato central para a produção de bioeletricidade. No metazoário, esse
aparato consiste dos assim chamados gânglios vegetativos, conglomerados de
células nervosas que são dispostas em intervalos regulares e são conectadas por
finos ligamentos a todos os órgãos e suas partes. Eles regulam as funções
involuntárias da vida e são os órgãos dos sentimentos e sensações vegetativas.
Eles formam uma unidade conjuntiva, um assim chamado 'syncitium' e se dividem
ao mesmo tempo em dois grupos com uma função oposta: simpático e
parasimpático (citação extraída de Wilhelm Reich: 'A Função do Orgasmo'.)

O grupo simpático tem por função lidar com as reações de sobrevivência


provocadas pelo ambiente externo, como por exemplo, no caso de ataque ou fuga
ou em qualquer situação de emergência .

O grupo parasimpático tem por função manter constantes os processos internos de


sobrevivência , o batimento cardíaco e o metabolismo basal.

O processo global de sobrevivência é produzido por uma interação constante entre


esses dois grupos ,que trabalham reciprocamente; um por vez. Isso acontece não
apenas porque eles tem diferentes funções, mas porque a atividade parasimpática
tem uma relação específica com os subprodutos do simpático. Ela tem também por
função dissolver internamente as impulsões e impressões causadas pelas reações
aos estímulos externos. Assim, dentro do processo parasimpático pode ocorrer uma
extensão do processo metabólico, depois do evento ,a fim de descarregar o excesso
simpático.

O centro da regulação vegetativa.

No animal unicelular esse processo é espontaneamente realizado pelos movimentos


pulsatórios da célula, que libera uma energia excessiva através de expansões e
contrações alternadas. Na expansão, a célula assimila fluído e nutrição da água- na
contração , a célula descarrega fluido e resíduos. Essa atividade rítmica e
pulsatória, que é o estado geral de relaxamento e função parassimpática, permite à
célula eliminar constantemente elementos perturbadores, ao mesmo tempo que
gera energia para vitalizar funcionalmente o organismo. A regulação vegetativa é
produzida pelas lentas ondas de correntes plamáticas que estão curando o
organismo de dois modos:

1. Na descarga que se segue à fase de recuperação posterior ao evento estressante


quando os subprodutos do stress são eliminados;

2. Na fase de reabilitação, que se segue consequentemente para vitalizar e


recarregar a célula.

No organismo multicelular ,são os órgãos digestivos- os intestinos – que estão a


cargo desses procedimentos pós-afetivo. De modo similar ao mecanismo de
regulação pulsatório do animal unicelular, os intestinos geram correntes de plasma
através de seus movimentos de contração , a peristalse. Sob condições favoráveis,
a atividade peristáltica é capaz de reabsorver quaisquer restos ou resíduos do
sistema e estimular os órgãos secretores e excretores a promover a descarga final.

Esse processo de limpeza é um fenômeno biológico, que é necessário para o


organismo, para que ele possa regular e estabilizar o equilíbrio vegetativo no dia-a-
dia. Entretanto, essa regulação só pode ocorrer quando não há nenhuma tensão
interna impedindo as correntes de plasma nas paredes intestinais.

Se esse procedimentos pós-afetivo vier acompanhado de ansiedade e contração, só


vai se dar uma recuperação artificial e não haverá reabilitação. Então, a função
parassimpática do centro de regulação afetiva não pode ocorrer ,os subprodutos de
stress permanecem e o ritmo biológico é interrompido. Todas as vezes que uma
condição pós-afetiva não consegue promover descarga, reabilitação e recarga
suficientes, o organismo perde parte de sua flexibilidade. Daí, as correntes de
plasma diminuem de ritmo e nós perdemos nossas emoções.
arinho
A gente não quer só comida...

Em meio a uma chuva de recomendações - deve-se trocar


as fraldas assim, dar banho assado e fazer carinho de tal
jeito - o estudo do comportamento dos bebês nos traz uma
velha lição. Carinho é fundamental para eles serem felizes.
Não basta cuidar direitinho, é preciso estimular.

Os bebês, quando estão dentro do útero, enrolam-se, como


um círculo. Ao nascer, começam sua jornada rumo a
posição ereta, que começa na cabeça e termina nos pés, o
sinal de que são humanos. Para conquistar o conhecimento
do seu corpo e dos seus sentimentos, nada melhor que a
sua atenção. Sem ela ficam apáticos, vão definhando e morrem.

Eles conseguem perceber tudo o que os cerca, mas só


podem expressar e registrar esse conhecimento e seu corpo.
Primeiro é preciso saber que eles têm seis estados de
consciência (ou graus, como preferir). Podem estar em
inatividade alerta (aquele rostinho curioso, que parece ver
o fundo de nossos corações, quando todo o movimento
corporal cessa); alerta ativo (quando movimentam o corpo,
olhos e membros); sono tranquilo (o soninho de bebê) ou
ativo (quando se movmentam, chegando até a emitir sons
ou abrir os olhinhos) e, por último o mais angustiantes: o
choro.

A pequena Beatriz e sua mãe, Beth, fazem uma


demonstração disso funciona. Pratique estas cenas em sua
casa, durante o banho, a troca de fraldas, quando o pequeno
acorda.

As mãozinhas....

Eles ainda não domina direito as mãos, mas conseguem


fazer maravilhas com elas desde as primeiras horas, Um
objeto próximo- o rosto da mãe, do pai ou um
brinquedinho colorido - já basta para as mãozinhas irem
em sua direção.

Eles agarram, pegam, jogam, colocam na boca (quando conseguem é uma verdadeira
festa).

Tudo isso faz parte da estimulação - e é mais divertido quando não funciona como
exercício.

Olha a careta!
Basta fazer uma careta para ele durante algum tempo que o
pequeno imita. O sorriso, olhos esbugalhados, a expressão
triste ou espantada são aprendidas exatamente assim:
copiando a mamãe. Veja só na sequência como a Beatriz
consegue imitar a mamãe direitinho. O mais
impressionante é que os bebês consegem fazer isso desde
os primeiros minutos de vida. A lição? Eles estão
prestando uma atenção danada em tudo o que conseguem
perceber. E o que mais gostam de ver é o rosto de alguém
connhecido - de preferência a mãe e o pai, cujas vozes são
familiares e servem como um "calmante" natural.

E o pé também faz muitas coisas. Quando pequeninos: os bebês têm o instinto de fechar
os dedinhos e ficam sérios, olhando...

Cadê a mamãe?

Ao nascer os bebês ouvem tudo. O único problema é que não estão acostumados com os
sons fora do útero. Com o tempo, aprendem a descobrir onde está a mamãe, o papai ou
a vovó "de ouvido". A felicidade fica garantida quando, escondidas, falamos atrás do
bebê e ele tenta descobrir de onde vem a voz.

Este artigo e fotos foram cedidos gentilmente pela


Revista Mã
Massagem
Toques energéticos

Contatos precisos e delicados ajudam a recém-nascido a viver melhor e a descobrir as


maravilhas do carinho

Além da atuação da própria natureza, sábia como ela só, o vínculo entre a mãe e o bebê
pode ser estimulado a todo instante. A massagem é um instrumento essencial nesse
processo. A partir do primeiro mês de vida da criança você pode massageá-la através da
conhecida e eficaz técnica Shantala. E antes desse período? A mãe e o filho não têm
como trocar carinhos e amor através de toques suaves? Claro que sim! E melhor: isso
pode acontecer desde a vida fetal. Uma das maneiras de viabilizar essa troca é fazendo
uso da massagem eneregética, que em simples palavras significa fazer carícias delicadas
e sem compressão.

Na gravidez, a mãe já pode massagear a barriga com leves toques, que com certeza vão
estimular o feto. Logo após seu filho ter vindo ao mundo não há nada melhor do que o
toque, para mãe e filho se reconhecerem. A técnica, bastante utilizada nas maternidades
da Espanha e da França, está sendo implantada agora no Brasil. "Acompanhei alguns
trabalhos nestes países, percebi resultados muitos satisfatório. Por isso, adaptei a
massagem e estou aplicando aqui, com muito sucesso", afirma a psicoterapeuta Clarice
Skalkowicz. Os benefícios? São muitos. A começar pelas incômodas cólicas.Um bebê
massageando dificilmente terá cólicas. A massagem ajuda também a prevenir e
amenizar problemas respiratórios como rinite e bronquite. Sem contar que seu baixinho
terá mais chances de se tornar uma pessoa mais tranqüila.

Tanto para a mãe como para o bebê é prazerosa essa troca de energia. Mais do que isso:
é um prazer que será importante para o resto da vida dessa criança, porque esse jogo de
"erotismo" - de dar e receber - vai refletir na vida adulta. "Uma criança acariciada será
um adulto mais seguro, que tomará as decisões certas. Será um ser humano mais feliz e
sem carências, porque ele teve colo e afeto", completa Clarice. Sem contar que a mãe
também é beneficiada.

A prática da massagem possibilita que ambos se conheçam juntos. A mãe se sentirá


realizada ao tocar o pézinho, a mãozinha, enfim, perceber cada pedacinho daquele ser
minúsulo. O ideal é que ela entre em sintonia com o filho e esteja disponível para ele.
Inclusive se a mulher estiver passando pela depressão pós-parto, a aproximação com o
bebê pode auxiliar muito na melhora do mãe, tirando-a do estado no qual se encontra.
No entanto, ela precisa estar realmente com vontade de se ajudar. De nada adianta, por
exemplo, estar nervosa na hora da massagem por que o bebê vai perceber o seu estado
emocional e vai se sentir incomodado. O ideal é reservar um tempo do dia para
massagear o bebê com calma e paciência. Bons motivos não faltam. Siga a seqüência e
curta de montão esse momento maravilhoso.

1- Rosto: Faça movimentos circulares do meio 2- Peito: Com as mãos paralelas,


dos olhos para o queixo, com a ponta dos dedos massageie todo o peito do centro para as
indicadores. laterais.

4- Abdômen: Faça movimentos circulares com as


3- Braços: Alongue os bracinhos com as
pontas dos dedos. Comece próximo ao umbigo e
mãos em forma de concha, de cima para
vá "crecendo" até o início do peito, como se fosse
baixo, isto é, dos ombros para as
um caracol. Com a mão esquerda, segure as
mãozinhas
perninhas.

5- Pernas: Com as mãos em concha, alongue a perna do início da coxa até os pézinhos.
Você pode fazer simultaniamente ou uma perna de cada vez.
Depois dobre-as em direção ao abdômen.
7-Rosto: Acaricie as orelhas e o rosto do seu
6- Costas: Com a mão direita em forma
filho. Antes de terminar, converse com o bebê,
de gancho para apoiar o bumbum, vá
dizendo que a massagem acabou e ele vai tomar
alongando as costas do bebê desde o
um banho bem gostoso, mamar e dormir como
pescoço até as nádegas.
um anjo.

Ambiente propício

Antes de iniciar a prática, preste atenção a algumas recomendações

• Na maternidade, a massagem pode ser feita com o bebê no seu colo.


• É bom deixar o bebê sem roupa e com fralda durante as carícias, porque no final
da massagem você poderá ter surpresas, como ficar toda molhada de xixi.
• Em casa, a sugestão é fazer a massagem ao ar livre, no horário em que o sol está
fraquinho.
• Se você mora em apartamento, escolha a varanda ou um cantinho que recebe luz
solar.
• Use um óleo para bebê. Coloque um pouquinho na palma da mão. E quando
sentir necessidade, ao longo da seqüência, coloque novamente. O óleo facilita o
deslizamento de suas mãos.
• Se quiser, coloque uma vela perfumada (lavanda, camomila, etc.) no ambiente.
• Para não machucar o bebê, mantenhas as unhas sempre aparadas.
• Escolha os horários antes das mamadas, para o bebê não vomitar.
• Depois da massagem, dê um banho bem gostoso no seu filho.

O toque, o mais antigo dos sentidos, ainda é um tabu em nossa civilização. O médico
francês Frédérick Leboyer foi o responsável por introduzir no dia-adia de muitas mães,
a arte hindu de massagear as crianças aprendida com Shantalla.

Leboyer, mais poeta que médico, descobriu a magia de Shantalla durante uma viagem à
Índia. Encontrou-a em meio a uma enorme favela, em Calcutá, onde trabalhavam dois
amigos seus. Por dias, fotografou a moça (paralítica) que massageava seu bebê todas as
manhãs, aproveitando o sol.

E ensinou a muitas outras mães, através de seus livros (Shantalla, uma antiga arte de
massagem, publicado no Brasil pela editora Ground), os segredos e a forma da
massagem como lhe foram transmitidos.

A idéia é fornecer o que é fundamental para as crianças: contato, amor, carinho. Através
da comunicação entre a mão e a pele (e mãe e filho), feita silenciosa e atentamente,
como exige toda prática corporal, surge um novo relacionamento, cheio de amor e
alegria, onde o aperfeiçoamento e o cuidado se revelam, claros como o sol da manhã.

Existem livros, cursos e muitas informações sobre shantalla, mas o pouco que a gente
consegue explicar são os príncipios básicos da massagem. A shantalla é um conjunto
onde tudo interage e que você irá aperfeiçoar de acordo com sua sensibilidade. "O
importante é o contato da mão da mãe com a pele do bebê" , conta Stephánie Sapin-
Lignères, que ensina a técnica em seu curso de preparação para o parto.

A melhor hora para fazer a shantalla é antes da soneca matinal do bebê. Logo depois da
massagem, você dará o banho. No verão, pode fazê-la ao ar livre, deixando a criança ao
sol. A técnica pode ser iniciada quando o pequeno entra no segundo mês. Até então,
eles são muito frágeis para ficarem longos períodos de tempo sem roupa.

Um aviso importante: a shantalla deve ser evitada se o bebê estiver com febre, resfriado,
com disenteria ou infecções. Outro lembrete: entre o segundo e o terceiro mês, a criança
só está acordada enquanto estiver com fome. Então, para você conseguir fazer a
massagem, dê o peito apenas o suficiente para forrar o seu estômago e siga as demais
instruções. Caso contrário, se ela estiver satisfeita, bem alimentada, irá adormecer logo
em seguida, e você não poderá acarinhá-la com técnica.

Para começar

Sente-se no chão, com as pernas esticadas, costas eretas, ombros relaxados. Use óleos
vegetais naturais amornados (de hamamélis, amêndoas ou camomila, por exemplo),
para que não ocorram choques térmicos. Coloque o bebê sobre suas pernas, em cima de
um impermeável, com uma toalha ou uma fraldinha. Vocês se olham. Você se concentra
e esfrega um pouquinho do óleo nas mãos. A questão do ritmo, lento e constante, é
importante. O que muda é a pressão dos dedos, que aumentará naturalmente. Os
movimentos são feitos com firmeza, sempre de dentro para fora (do centro para as
extremidades) ou de baixo para cima. Para completar, tente começar sempre pelo lado
esquerdo e terminar do lado direito. Segundo os estudiosos da medicina oriental, este é
o sentido da energia no corpo humano. Aviso às iniciantes: não se assustem com os
gritinhos que a massagem provoca nos bebês – são de puro prazer.

1- Comece pelo peito, deslizando as 2- Em seguida, você vai cruzar suas mãos pelo
mãos do centro para as laterais, como peito saindo do quadril esquerdo do bebê e
se estivesse alisando as páginas de um chegando ao ombro direito, e do quadril direito
livro. para o ombro esquerdo. Deixe suas mãos subirem
como ondas, alternadamente.
3- O próxímo passo são os braços. Vire o bebê 4- A seguir, faça o mesmo com as duas
de lado, segure o ombro com uma das mãos mãos, indo do ombro em direção ao
(como um bracelete) e o pulso com a outra. Vá pulso. O movimento imita um rosca, com
deslizando do ombro ao pulso e alternadamente uma mão no sentido contrário da outra.
as mãos sempre que se encontrarem. Não
esqueça o ritmo.

5- Antes de fazer o outro braço, massageie a 6 – Coloque uma das mãos na base do
mãozinha com os polegares. Alongue os peito e deslize em direção ao ventre, como
dedinhos, dobrando-os para trás gentilmente. se estivesse esvazindo a barriga do bebê.
Repita com outro braço e a outra mão. Repita várias vezes, alternando o
Primeiro o esquerdo, depois o direito – este é o movimento com a outra mão.
rumo da energia, explicam os teóricos da
medicina oriental.

7- Depois, com a mão esquerda, segure >8- Chegamos às pernas. Repita os mesmos
os pés erguidos. Com o antebraço movimentos dos bracinhos, deslizando da coxa
direito, vá deslizando desde o peito até o aos tornozelos. Primeiro, alongue. Depois,
ventre. massageie com as duas mãos, sempre uma em
sentido contrário da outra.
9- Primeiro, os seus polegares vão 10- É a vez das costas. Vire o bebê de bruços,
massagear do calcanhar até os dedinhos. atravessado em seu colo, com a cabeça para o
Depois, passe a palma da sua mão na lado esquerdo. A massagem tem três tempos. No
sola do pezinho do bebê. Em seguida, primeiro, você coloca suas duas mãos juntas,
repita os mesmos movimentos com a paralelas, na nuca do bebê, e vai deslizando até
outra perna. as nádegas, massageando para frente e para trás.
As mãos vão e vêm, subindo e descendo,
mantendo o ritmo, vagarosamente.

11- No segundo tempo, sustente as 12- No terceiro tempo, segure os pezinhos com
nádegas do bebê com a mão direita, a mão direita mantendo as perninhas esticadas
enquanto a mão esquerda desliza da nuca elevadas. Enquanto isso, a mão esquerda passeia
ao bumbum, lentamente. da nuca em direção aos pés e recomeça mais
uma vez.
13- Estamos quase no fim. Vire o bebê para massagear o rosto. A
partir do meio da testa do bebê, deslize a ponta de seus dedos para
os lados, ao longo das sobrancelhas. Depois, coloque os seus dedos
entre os olhos e deslize pelas laterais das narinas. Para finalizar,
contorne a boca e o maxilar em direção às orelhas.

14- Para liberar as tensões das regiões 15- Para liberar as tensões das vértebras, em
cervical e dorsal, da caixa torácica e a especial as lombares, segure um pé do bebê e a
respiração superior, segure as mãozinhas mão do lado oposto, cruzando braço e perna, de
do bebê e cruze os bracinhos sobre o peito, forma que o pé se aproxime do ombro e a mão
fechando e abrindo. da coxa oposta. Repita o movimento do outro
lado.

16- Para relaxar as articulaçoes da pélvis e dos ligamentos


com a base da coluna, segure os dois pés, cruzando as
perninhas sobre a barriga do bebê. Em seguida, abra as
perninhas, estenda e cruze novamente, invertendo a posição.

Benefícios da Shantalla

• Aumenta a oxigenação dos tecidos e estimula o fluxo de energia pelo organismo.


• Favorecendo a respiração, ajudando o organismo a expelir toxinas e
revitalizando o corpo.
• A massagem também previne cólicas, prisão de ventre e insônia.
• Tem uma ação relaxante e melhora o humor.
• Atua diretamente sobre o desenvolvimento psicomotor.
• Contribui para o contato afetivo e promove a harmonia do bebê com o mundo
exterior.

Este artigo e fotos foram cedidos gentilmente pela


Toque da borboleta

Para dar as boas vindas a um bebê, não há nada melhor do que acariciá-lo
delicadamente, como no toque da borboleta, um jeito gostoso de você e seu filho se
conhecerem.

O oriente descobriu há milênios que o toque é essencial para o desenvolvimento integral


do ser humano. Pouco a pouco, nossa civilização vai descobrindo que carícias fazem
bem ao corpo e à alma e que quanto mais cedo têm início, melhor. Foi pensado na
importância da estimulação tátil desde os primeiros dias de vida, que a americana Eva
Reich criou uma massagem para bebês, o Toque da Borboleta.

No Brasil, primeira divulgadora da técnica é a pedagoga Maria Aparecida Alves


Giannotti, autora do livro Massagem para bebê – Toque da borboleta. Desde 1981, ela
adotou a massagem que tem a vantagem sobre a shantalla de não exigir o uso de óleos e
de poder ser feita desde os primeiros dias por ser muito suave.

Muitos benefícios

"A criança avança em termos de desenvolvimentos cognitivo, motor, de autopercepção


e efetivo", explica a pedagoga. A primeira é quanto ao padrão de sono, que se torna
mais estável.

O toque aumenta a resistência a doenças. Maria Aparecida conta que um pediatra


americano dividiu os seus pequenos pacientes em dois grupos. Parte das mães foi
orientada a tocar as costas do filho diariamente enquanto as demais não.

Resultado: as crianças que haviam sido tocadas apresentavam menor incidência de


doenças infantis. A enfermeira Ruth Rice, que trabalha com prematuros nos EUA, e a
própria Eva Reich constataram que os recém-nascidos estimulados através do toque da
borboleta apresentavam melhor desenvolvimentos neurológico e melhores reflexos em
relação aos que recebiam atendimento de rotina.

A criança desnutrida também sai ganhando - "Muitas vezes, a desnutrição é também de


afeto e carinho. A partir do estabelecimento de vínculos afetivos, ela começa a comer.
Conseqüentemente, desenvolve-se fisicamente e aceita melhor o carinho"- diz maria
Aparecida.

Como é a massagem

No toque da borboleta, os movimentos, sempre suaves, começam na cabeça e vão


descendo até os pés. São simétricos e feitos primeiro na frente e depois atrás. No final, o
bebê é embalado durante um minuto. "O balanço é superimportante. Segundo o cientista
americano Ashley Montegu, ele melhora a digestão. Nos berçários dos hospitais
americanos há uma cadeira de balanço para a enfermeira, principalmente em berçários
de alto risco", afirma a pedagoga.

Antes de começar, lave as mãos, enxugue-as e esfregue-as, isso concentra a energia.


Cada movimento é feito com extrema delicadeza. Só há dois lugares em que se exerce
uma certa pressão: na palma das mão e na sola dos pés, sempre em direção aos dedos.
Segundo a medicina tradicional chinesa, na sola dos pés estão projetados todos os
órgãos. Ao ser massageada, automaticamente os órgãos internos também o são. Para os
menos crentes nas técnicas orientais, vale lembrar que mãos e pés contêm muitas
terminações nervosas. Mais importante do que a técnica é o modo como é feita. Nada de
passar a mão e pronto. Tem de ser uma relação afetuosa, com o adulto olhando
atentamente o bebê. Caso tenha sido um parto difícil, às vezes, o bebê não gosta que se
toque a sua cabeça. Aí, você pode começar a massagem pelas costas.

Olho no olho

No toque da borboleta, o olhar é tão fundamental quanto a carícia. "Já vi belas fotos de
recém-nascidos olhando atentamente para o olhar da mãe. Há um estudo comparando
bebês prematuros em que a mãe ficava um longo período olhando para a criança e bebês
que não recebiam esse tipo de atenção. Os primeiros desnvolveram um QI bem maior
do que os demais".

O lugar ideal

Escolha um ambiente calmo. Dê preferência ao local mais aquecido da casa ou, então, à
hora mais quente do dia. Lembre-se que seu filho fica nuzinho durante toda a
massagem. Coloque-o sobre um colchonete coberto com um lençol ou uma toalha, pois
é comum ele fazer xixi devido ao relaxamento produzido pelo toque.

O melhor horário

Evite fazer a massagem logo depois de alimetar a criança, pois toda a sua energia está
focalizada na digestão, ou quando ela estiver com muita fome. Antes ou depois do
banho é um bom horário. Aproveite também o tempo em que a criança estiver na
banheira para fazer alguns movimentos adicionais. O ideal é tocar a criança três vezes
por dia.

Quando o bebê está maiorzinho, dificilmente a mãe conseguirá fazer a massagem mais
do que uma vez, pois ele se mexe muito. Se a mamãe quiser aproveitar o momento para
ficar conversando com o pequeno, a duração da massagem pode atingir até meia hora.
Tudo depende da disponibilidade de ambos.

A massagem pode ser feita desde o nascimento, mesmo em prematuros. É importante,


no entanto, respeitar os limites da criança. Se ela demonstrar que não quer ser
massageada, não force. Apenas toque o campo energético do bebê (ao redor do corpo),
dinamizando-o com movimentos circulares. Isso acalma a criança e possibilita que a
massagem seja feita logo em seguida.

Palavra de mãe

Praticamente desde que nasceu, a Tainá foi acariciada por sua mãe, Patrice Olandim
Placeres. Quando ela estava com 3 meses, Patrice começou a fazer shantalla. Pouco
depois, descobriu o toque da borboleta e quando a pequena completou 5 meses, passou
a alternar os dois tipos de massagem. Atualmente, aos 11 meses, Tainá recebe
diariamente a visita de borboleta através das mãos da mamãe.
" Ela não chora, gosta de ter contato com as pessoas e de tocá-las. É também bastante
independente. Foi ela mesma que, aos 10 meses, desmamou. Certo dia não quis mais o
peito e pronto. Durante a gravidez, eu ouvia muita música clássica e conversava com
minha filha para criar um momento de harmonia e tranquilidade", conta a mãe. Quando
Tainá era mais novinha, Patrice chegou a massageá-la três vezes ao dia. Atualmente,
com a garotinha ensaindo seus primeiros passos, uma vez, antes do banho, é suficiente.

Mas a mamãe aproveita também a hora do banho para acariciá-la mais um pouquinho.
"É importante aprender a respeitar os seus limites. Tirá-la de uma brincadeira para
massageá-la não é uma boa pedida, pois você está negando um prazer da criança e a
massagem perde muito do seu sentido", alerta.

1- Delicadamente, coloque as duas mão nos


2- Coloque dois dedos de cada mão no
rosto do bebê e desça até o queixo Repita três
meio da testa deslizando até as têmporas
vezes o movimento, com o cuidado de nunca
Retorne à posição inicial, um mão de cada
tirar as duas mãos ao mesmo tempo do rosto
vez, e repita três vezes o movimento.
da criança.

3-A partir da sobrancelha, faça pequenos 4- Coloque dois dedos de cada mão na ponta
círculos com dedo indicador ao redor dos do nariz e desça até as orelhas. Retorne à
olhos enquanto a outra mão apóia a cabeça. posição inicial – cada mão de uma vez – e
Repita três vezes. repita três vezes.

5-Cuidadosamente, segure a cabeça do bebê 6- Segure a cabeça do bebê com a mão


com uma mão. Com o indicador da outra mão, esquerda. Com dois dedos da direita, desça
faça pequenos círculos, no queixo. Repita três até o começo do osso externo. Três vezes.
vezes.

8 – Toque o bebê com uma mão. Com a outra


7 - Vire a cabeça do bebê para o lado. Com
massageie-o, do ombro às mãos. Pressione o
uma das mãos bem aberta, acaricie-a,
seu polegar na mãozinha da criança, abrindo-a
desde a orelha até o ombro. Faça este
e virando-a para cima. Repita três vezes de
movimento três vezes de cada lado
cada lado

10- Deslize dois dedos desde o pescoço até os


9- Deslize as duas mãos desde o ombro
genitais, tocando outra parte do corpo com a
até a pélvis. Repita três vezes, lembrando
mão livre. Se o umbigo não cicatrizou, faça o
que enquanto uma mão sobe, a outra fica.
movimento, mas não toque. Repita três vezes.

11 – Massageie a perna do bebê com uma mão


12 – Toque a cabeça da criança em
enquanto a outra toca qualquer parte do corpo.
direção à orelha até o ombro. A mão
Na sola do pé pressione com o polegar,
livre segura outra parte do corpo. Repita
acompanhado a curca do pé até os dedinhos. Três
três vezes.
vezes de cada lado.

14- Começando pelos ombros, as duas mãos


13- Toque os braços, um de cada vez,
decem até o bumbum. Para voltar à posição
fazendo uma leve pressão ao chegar na
inicial, suba com uma mão de cada vez. Repita
mão do bebê. Três vezes de cada lado.
três vezes.
16- Com uma das mãos, toque o bebê e com a
15- Com dois dedos, faça uma rotação ao
outra, deslize toda a perna, fazendo uma leve
redor de cada vértebra, desceno até o
pressão com o polegar na sola do pé. Repita três
cóccix. É feito apenas um vez.
vezes.

17- Ao terminar a massagem, coloque o bebê no colo, como


um arco. Por dois minutos, faça movimentos da direita para
a esquerda. Isso contribui para uma boa postura e equilíbrio.

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