Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Saiba que a dor, infelizmente, faz parte do processo para o bebê ficar bem. Mas agora a
boa notícia.
Para chegar à conclusão de que o colo da mamãe faz diferença, foram estudados quatro
grupo de bebês quando estes tomaram a vacinação contra a hepatite B.
No primeiro grupo, foi oferecido à criança apenas a solução glicosada. No segundo, foi
pedido para que as mães ficassem em contato direto com o seu filho na vacinação. Já o
terceiro grupo foi beneficiado com os dois procedimentos: solução glicosada e colo de
mãe. O último foi o grupo controle onde foi realizada somente a vacinação.
Quero colo - Os efeitos benéficos no contato pele a pele com a mãe não têm uma
explicação comprovada. Pode ser a liberação de substâncias calmante, conforme
estimulação sensorial múltipla como ocorre entre mãe e bebê (o toque, o cheiro da mãe
e o fato de o bebê neonato escutar os batimentos cardíacos maternos).
Dicas
Sempre que puder, esteja presente quando seu bebê tiver que passar por algum
procedimento dolorido. Seja forte e lembre-se de que isso reduzirá a dor que o pequeno
sentirá.
Não deixe de realizar procedimentos em seu bebê só porque é doloroso. Mesmo sendo
doloroso é para o bem do seu filho.
Antes de qualquer procedimento, explique para seu filho o que irá acontecer e que vai
estar com ele, mesmo que ache que ainda não entenda.
Eva Reich é uma daquelas poucas pessoas que viu seu pai trabalhar até o fim de
sua vida, de um modo extremamente doce com um recém nascido. Depois da sua
morte, ela tem continuado sua obra de prevenção, e tem elaborado a técnica de
'Gentle Bionergetics', ensinando pela América, Europa e Austrália.
O CONCEITO DO 'CONTATO'.
Segundo W.Reich, o bebê não é passivo mas nasce com um alto potencial de bio-
energia pulsante com o qual se exprime ;onde a excitação parte de seu corpo, se
expandindo para entrar em contato com o ambiente-o corpo da mãe – o duplo bio-
sistema se expressa todo com sua própria vibração auto-expressiva e no 'contato',
formando um único biossistema muito grande, no interior de qualquer campo de
energia se mescla, comunicando-se expandindo-se contra o ambiente circundante.
W.Reich chama este processo de 'Biossocial '; 'Bio' porque é uma comunicação
emotiva a um nível de pulsação plasmático-energético, 'social' porque se
desenvolve entre dois seres humanos. Segundo ele a comunicação bio-social é a
base de qualquer comunicação .A pesquisa de W.Reich nos anos 50 vem hoje
confirmar a recente indagação face o recém-nascido e sua mãe. Em vídeo-registro;
se analisou e salientou com a câmara, tornando possível visualizar a micro-
interação que não se pode observar a olho nu ,onde se vê revelado um recém -
nascido visto pela primeira vez. Todos os outros que são passivos, estimula sua
própria iniciativa sua mãe responderá, ela assinalará sua tarefa, não recebe e nem
compreende as mensagens Se o seu desejo de diálogo vem mudar o pequeno e é
motivado a explorar, a brincar e a se cercar de prazer. Se sua mãe não pode
escutar suas mensagens, o recém-nascido luta para ser notado. Chora; no entanto
se não é correspondido repetidamente, renuncia e se retira em si mesmo; não
acredita muito na sua própria capacidade em estabelecer 'Contato'. O recém-
nascido, pela estimulação de suas próprias funções vitais, tem necessidade de
radicar-se no campo de energia de sua mãe. A sua vida depende disto. Quando
está enraizado no 'Contato' com sua mãe o recém-nascido se acha um estado de
saúde: isso é observado de como é doce o calor emanado pelo corpo, é visível a cor
rosada da pele se evidencia também nos olhos brilhantes, enquanto os movimentos
expressivos do bebê provocam atenção de sua mãe. Quando esta se aproxima
durante a massagem no recém-nascido; Eva Reich fala de 'Glow and Flow'(Afeto e
Fluxo) : ' Glow and Flow' é a expressão visível do estado de saúde e bem-estar do
recém-nascido 'em Contato' com sua mãe; é a expressão visível da liberdade da
pulsação sangüínea - energética auto -expressiva , através do qual a mãe e o
recém-nascido dialogam ; únicos em um único bio-sistema, quem sabe como se
desenvolve, se a mãe pode cooperar.Dá prazer esse funcionamento e esta inter-
relação durante o 'contato-bioenergético' deste contato depende o desenvolvimento
futuro da criança.
'Os bebês aprendem mais nos três primeiros anos do que em quaisquer outros três
anos de sua vida. Se nós adultos aprendêssemos tanto em tão pouco tempo
seríamos todos gênios' (Andrew Metzolf- psicólogo americano professor de
Washington(Revista: VEJA 17 de maio de 2.000)
Eva Reich explica como o 'vínculo' é uma função de 'contato' sobre o qual se pode
trabalhar bio-energéticamente e ensinar como se faz com o método da 'Gentle
Bioenergetics', ensina sobretudo como prevenir o início da vida, o distúrbio na
informação mãe-bebê, e as conseqüências para eles ,efeitos graves para o futuro
através da criança.
'Você me sente eu sinto você; nos dois nos pertencemos' .Esta é a estrutura da
vida e do amor: um fluxo rítmico- energético entre dois seres vivos. O significado
original da palavra religião é 'pertencer'.
A capacidade da mãe de ter ' o contato' com a criança atravessa a própria pulsação
plasmática, percebida como emoção no próprio corpo, depende da sua capacidade
de suportar, sem medo, a força onde a excitação com aquela criança se exprime
durante o nascimento ; depois que teve nos braços uma criança não esquecerá
mais esta sensação.
Não temos ainda nenhuma idéia precisa sobre aquilo que é normal no esquema
interativo entre a mãe e a criança. Não se pode reduzir o saber intuitivo de uma
mãe ;existe alguma coisa a aprender/conhecer. O andamento interativo se realiza
através da correspondência intuitiva e instintiva. O apoio emocional não vem de
conselhos de especialistas mas de grupos informais de mulheres que vivem igual
experiência. A mãe dispõe de uma natural capacidade de identificar-se com as
crianças, e de se comunicar com ela , de um único modo justo entre ambos; e as
crianças confiam naturalmente em suas mães.
'Os especialistas devem aprender que as mães são sempre intuitivas ,o conselho
para os especialistas em nascimento é de se envolver o menos possível nos
afazeres da mãe.'Esta transformação é a principal característica ,segundo Silja
Wendeslstadt, de seus grupos de massagem de bebês .
_ para os bebês que não puderam ser amamentados , é com a massagem que
receberão nutrimento energético.
Todo 'o mundo das sensações 'se originam da pele elaborado pela mente.
A pele protege, limita e permite o contato com o outro, acolhe uma infinidade de
estímulos e respostas. Assim no nascimento a pele é o órgão que filtra o mundo
externo, por este motivo a pele tem uma importância fundamental no final do
nascimento.
Período Sensível
Eva Reich não somente insiste em sublinhar em seus workshops, que a mãe depois
do nascimento não deve se separar em nenhum momento do recém-nascido, mas
sustenta que a separação é um 'crime' contra a vida dos bebês e alerta para as
graves conseqüências de um tratamento insensível das mães e bebês, antes,
durante e depois do parto, porque a regra bioenergética é única e de modo
particular naqueles momentos. Tal ligação se desenvolve na mãe a partir de seu
saber instintivo e na criança, a energia para seu crescimento.
Este contato se reforça com a massagem .' A criança é acariciada, como uma planta
bem curta, tem muitas possibilidades de se desenvolver ,de crescer e de confiar em
si mesmo na adversidade inevitável da vida. Neste período pouco considerado,
profundo e aprimorado processo emotivo, entre o recém-nascido e a mãe. Uma
criança docemente abraçada já no nascimento ,aprende para sempre que é
desejada e quando adulto, será terno no abraçar. Por isso é importante que o
obstetra ensine a massagem-bebê no primeiro dia de vida e que os grupos de
bebês massagiados iniciem o mais rápido possível após o nascimento.
A massagem da mãe
Para a mãe, porém fazer massagem- bebê quando ainda esta cansada por causa do
parto, pode ser trabalhoso, sobretudo se as primeiras tentativas são frustrantes e
ela esta insegura. Neste caso, a mãe mesmo recebendo a massagem- bebê pode
fazer fluir de novo a energia, junto com um senso de bem- estar. A mãe vem
tranqüilizar sobre o fato que não é possível ter sempre um bom contato com os
bebês ,mas o que é importante é que possamos reconhecer quando um bom
contato se estabelece com as crianças ,e que eles possam reconhecer quando
perderam 'contato' e poderem recorrer pedindo ajuda.
A Espiritualidade do contato
'Se uma fraternidade internacional entre eles, seres humanos poderá ser
fundamentada sobre uma base estável, igual base natural para um funcionamento
internacional cooperativo da sociedade ;poderá ser somente o princípio do recém-
nascido; a herança bioenergética que cada recém-nascido trás consigo :Um sistema
energético enormemente produtivo e adaptado que dão a eles a fonte de contato
com o ambiente; e o modelo segundo os próprios negócios.
A tarefa de base da educação deve ser remover cada obstáculo que se opões a esta
produtividade e plasticidade dessa energia biológica naturalmente concedida.
Brilhocente
Tecer vigorante
Vigor brilhante
Isto é o homem.
É essencial, dizia o Dr. Sándor, que se deixe um espaço em aberto não projetando
expectativas sobre a outra pessoa.
COMO REGRA GERAL A PRESENÇA DO 'BOM SENSO' FAZ PARTE DOS TRABALHOS,
SEMPRE LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO AS CONDIÇÕES FÍSICAS E PSÍQUICAS DA
PESSOA NO MOMENTO.
Convém sempre estar atento para amparar e auxiliar a pessoa a se deitar caso haja
necessidade. A solução do corpo propicia condições para um reajuste postural mais
adequado para o momento ao lado da mobilização de um rebaixamento das defesas
da consciência, que facilita o vir -à- tona de conteúdos reprimidos. A soltura das
tensões de uma postura fixa promove condições para expansão e crescimento.
Para auxiliar a pessoa a ter condições de se soltar sem medo, convém orientá-la
com antecedência e informar que não vai se machucar e será amparada.
A importância do contato com a natureza para fortalecer o corpo e a alma.
EMOÇÕES VEGETATIVAS.
Imagine o organismo como um grande animal unicelular ,como por exemplo uma
ameba ou um metazoário. Mantenha essa imagem simplificada em sua mente
quando pensar em você mesmo, suas emoções e reações. Ao pensar sobre todos os
diferentes processos que ocorrem dentro de você, o processo metabólico, o
vasomotor , o cardiovascular, o respiratório ,etc., saiba que , embora você seja
composto por processos mais complexo ,fundamentalmente eles não são diferentes
da ordem básica da vida vegetativa. Como cada célula que pulsa em nosso corpo,
somos seres pulsantes. E essa pulsação é o movimento alternado de contração e
expansão que se pode encontrar em todos os lugares em que existe um sopro de
vida. É dessa forma que a água se move nos oceanos e nos rios; em um fluxo
contínuo que forma ondas e curvas, continuamente porque não o vemos se
interromper – apesar ,há uma constante mudança de maré, para dentro e para
fora, uma precipitação de fluidos como a corrente de nosso sangue, um impulso
interno que mantém seu ritmo constante, como as batidas de nosso coração.
Se você está consciente da vida vegetativa dentro de você ,pode sentir esses
movimentos sutis, como ondas suaves ou fortes . Há as correntes de plasma que
conduzem suas sensações até sua mente. Através dessas ondas, você pode
encontrar seu ritmo, e o ritmo que você ousa sentir é sua identidade .E se você não
consegue reconhecer esses movimentos através de sua mente consciente, é porque
eles não são únicos para você ,mas universais –eles são nossas emoções
vegetativas.
As mãozinhas....
Eles agarram, pegam, jogam, colocam na boca (quando conseguem é uma verdadeira
festa).
Tudo isso faz parte da estimulação - e é mais divertido quando não funciona como
exercício.
Olha a careta!
Basta fazer uma careta para ele durante algum tempo que o
pequeno imita. O sorriso, olhos esbugalhados, a expressão
triste ou espantada são aprendidas exatamente assim:
copiando a mamãe. Veja só na sequência como a Beatriz
consegue imitar a mamãe direitinho. O mais
impressionante é que os bebês consegem fazer isso desde
os primeiros minutos de vida. A lição? Eles estão
prestando uma atenção danada em tudo o que conseguem
perceber. E o que mais gostam de ver é o rosto de alguém
connhecido - de preferência a mãe e o pai, cujas vozes são
familiares e servem como um "calmante" natural.
E o pé também faz muitas coisas. Quando pequeninos: os bebês têm o instinto de fechar
os dedinhos e ficam sérios, olhando...
Cadê a mamãe?
Ao nascer os bebês ouvem tudo. O único problema é que não estão acostumados com os
sons fora do útero. Com o tempo, aprendem a descobrir onde está a mamãe, o papai ou
a vovó "de ouvido". A felicidade fica garantida quando, escondidas, falamos atrás do
bebê e ele tenta descobrir de onde vem a voz.
Além da atuação da própria natureza, sábia como ela só, o vínculo entre a mãe e o bebê
pode ser estimulado a todo instante. A massagem é um instrumento essencial nesse
processo. A partir do primeiro mês de vida da criança você pode massageá-la através da
conhecida e eficaz técnica Shantala. E antes desse período? A mãe e o filho não têm
como trocar carinhos e amor através de toques suaves? Claro que sim! E melhor: isso
pode acontecer desde a vida fetal. Uma das maneiras de viabilizar essa troca é fazendo
uso da massagem eneregética, que em simples palavras significa fazer carícias delicadas
e sem compressão.
Na gravidez, a mãe já pode massagear a barriga com leves toques, que com certeza vão
estimular o feto. Logo após seu filho ter vindo ao mundo não há nada melhor do que o
toque, para mãe e filho se reconhecerem. A técnica, bastante utilizada nas maternidades
da Espanha e da França, está sendo implantada agora no Brasil. "Acompanhei alguns
trabalhos nestes países, percebi resultados muitos satisfatório. Por isso, adaptei a
massagem e estou aplicando aqui, com muito sucesso", afirma a psicoterapeuta Clarice
Skalkowicz. Os benefícios? São muitos. A começar pelas incômodas cólicas.Um bebê
massageando dificilmente terá cólicas. A massagem ajuda também a prevenir e
amenizar problemas respiratórios como rinite e bronquite. Sem contar que seu baixinho
terá mais chances de se tornar uma pessoa mais tranqüila.
Tanto para a mãe como para o bebê é prazerosa essa troca de energia. Mais do que isso:
é um prazer que será importante para o resto da vida dessa criança, porque esse jogo de
"erotismo" - de dar e receber - vai refletir na vida adulta. "Uma criança acariciada será
um adulto mais seguro, que tomará as decisões certas. Será um ser humano mais feliz e
sem carências, porque ele teve colo e afeto", completa Clarice. Sem contar que a mãe
também é beneficiada.
5- Pernas: Com as mãos em concha, alongue a perna do início da coxa até os pézinhos.
Você pode fazer simultaniamente ou uma perna de cada vez.
Depois dobre-as em direção ao abdômen.
7-Rosto: Acaricie as orelhas e o rosto do seu
6- Costas: Com a mão direita em forma
filho. Antes de terminar, converse com o bebê,
de gancho para apoiar o bumbum, vá
dizendo que a massagem acabou e ele vai tomar
alongando as costas do bebê desde o
um banho bem gostoso, mamar e dormir como
pescoço até as nádegas.
um anjo.
Ambiente propício
O toque, o mais antigo dos sentidos, ainda é um tabu em nossa civilização. O médico
francês Frédérick Leboyer foi o responsável por introduzir no dia-adia de muitas mães,
a arte hindu de massagear as crianças aprendida com Shantalla.
Leboyer, mais poeta que médico, descobriu a magia de Shantalla durante uma viagem à
Índia. Encontrou-a em meio a uma enorme favela, em Calcutá, onde trabalhavam dois
amigos seus. Por dias, fotografou a moça (paralítica) que massageava seu bebê todas as
manhãs, aproveitando o sol.
E ensinou a muitas outras mães, através de seus livros (Shantalla, uma antiga arte de
massagem, publicado no Brasil pela editora Ground), os segredos e a forma da
massagem como lhe foram transmitidos.
A idéia é fornecer o que é fundamental para as crianças: contato, amor, carinho. Através
da comunicação entre a mão e a pele (e mãe e filho), feita silenciosa e atentamente,
como exige toda prática corporal, surge um novo relacionamento, cheio de amor e
alegria, onde o aperfeiçoamento e o cuidado se revelam, claros como o sol da manhã.
Existem livros, cursos e muitas informações sobre shantalla, mas o pouco que a gente
consegue explicar são os príncipios básicos da massagem. A shantalla é um conjunto
onde tudo interage e que você irá aperfeiçoar de acordo com sua sensibilidade. "O
importante é o contato da mão da mãe com a pele do bebê" , conta Stephánie Sapin-
Lignères, que ensina a técnica em seu curso de preparação para o parto.
A melhor hora para fazer a shantalla é antes da soneca matinal do bebê. Logo depois da
massagem, você dará o banho. No verão, pode fazê-la ao ar livre, deixando a criança ao
sol. A técnica pode ser iniciada quando o pequeno entra no segundo mês. Até então,
eles são muito frágeis para ficarem longos períodos de tempo sem roupa.
Um aviso importante: a shantalla deve ser evitada se o bebê estiver com febre, resfriado,
com disenteria ou infecções. Outro lembrete: entre o segundo e o terceiro mês, a criança
só está acordada enquanto estiver com fome. Então, para você conseguir fazer a
massagem, dê o peito apenas o suficiente para forrar o seu estômago e siga as demais
instruções. Caso contrário, se ela estiver satisfeita, bem alimentada, irá adormecer logo
em seguida, e você não poderá acarinhá-la com técnica.
Para começar
Sente-se no chão, com as pernas esticadas, costas eretas, ombros relaxados. Use óleos
vegetais naturais amornados (de hamamélis, amêndoas ou camomila, por exemplo),
para que não ocorram choques térmicos. Coloque o bebê sobre suas pernas, em cima de
um impermeável, com uma toalha ou uma fraldinha. Vocês se olham. Você se concentra
e esfrega um pouquinho do óleo nas mãos. A questão do ritmo, lento e constante, é
importante. O que muda é a pressão dos dedos, que aumentará naturalmente. Os
movimentos são feitos com firmeza, sempre de dentro para fora (do centro para as
extremidades) ou de baixo para cima. Para completar, tente começar sempre pelo lado
esquerdo e terminar do lado direito. Segundo os estudiosos da medicina oriental, este é
o sentido da energia no corpo humano. Aviso às iniciantes: não se assustem com os
gritinhos que a massagem provoca nos bebês – são de puro prazer.
1- Comece pelo peito, deslizando as 2- Em seguida, você vai cruzar suas mãos pelo
mãos do centro para as laterais, como peito saindo do quadril esquerdo do bebê e
se estivesse alisando as páginas de um chegando ao ombro direito, e do quadril direito
livro. para o ombro esquerdo. Deixe suas mãos subirem
como ondas, alternadamente.
3- O próxímo passo são os braços. Vire o bebê 4- A seguir, faça o mesmo com as duas
de lado, segure o ombro com uma das mãos mãos, indo do ombro em direção ao
(como um bracelete) e o pulso com a outra. Vá pulso. O movimento imita um rosca, com
deslizando do ombro ao pulso e alternadamente uma mão no sentido contrário da outra.
as mãos sempre que se encontrarem. Não
esqueça o ritmo.
5- Antes de fazer o outro braço, massageie a 6 – Coloque uma das mãos na base do
mãozinha com os polegares. Alongue os peito e deslize em direção ao ventre, como
dedinhos, dobrando-os para trás gentilmente. se estivesse esvazindo a barriga do bebê.
Repita com outro braço e a outra mão. Repita várias vezes, alternando o
Primeiro o esquerdo, depois o direito – este é o movimento com a outra mão.
rumo da energia, explicam os teóricos da
medicina oriental.
7- Depois, com a mão esquerda, segure >8- Chegamos às pernas. Repita os mesmos
os pés erguidos. Com o antebraço movimentos dos bracinhos, deslizando da coxa
direito, vá deslizando desde o peito até o aos tornozelos. Primeiro, alongue. Depois,
ventre. massageie com as duas mãos, sempre uma em
sentido contrário da outra.
9- Primeiro, os seus polegares vão 10- É a vez das costas. Vire o bebê de bruços,
massagear do calcanhar até os dedinhos. atravessado em seu colo, com a cabeça para o
Depois, passe a palma da sua mão na lado esquerdo. A massagem tem três tempos. No
sola do pezinho do bebê. Em seguida, primeiro, você coloca suas duas mãos juntas,
repita os mesmos movimentos com a paralelas, na nuca do bebê, e vai deslizando até
outra perna. as nádegas, massageando para frente e para trás.
As mãos vão e vêm, subindo e descendo,
mantendo o ritmo, vagarosamente.
11- No segundo tempo, sustente as 12- No terceiro tempo, segure os pezinhos com
nádegas do bebê com a mão direita, a mão direita mantendo as perninhas esticadas
enquanto a mão esquerda desliza da nuca elevadas. Enquanto isso, a mão esquerda passeia
ao bumbum, lentamente. da nuca em direção aos pés e recomeça mais
uma vez.
13- Estamos quase no fim. Vire o bebê para massagear o rosto. A
partir do meio da testa do bebê, deslize a ponta de seus dedos para
os lados, ao longo das sobrancelhas. Depois, coloque os seus dedos
entre os olhos e deslize pelas laterais das narinas. Para finalizar,
contorne a boca e o maxilar em direção às orelhas.
14- Para liberar as tensões das regiões 15- Para liberar as tensões das vértebras, em
cervical e dorsal, da caixa torácica e a especial as lombares, segure um pé do bebê e a
respiração superior, segure as mãozinhas mão do lado oposto, cruzando braço e perna, de
do bebê e cruze os bracinhos sobre o peito, forma que o pé se aproxime do ombro e a mão
fechando e abrindo. da coxa oposta. Repita o movimento do outro
lado.
Benefícios da Shantalla
Para dar as boas vindas a um bebê, não há nada melhor do que acariciá-lo
delicadamente, como no toque da borboleta, um jeito gostoso de você e seu filho se
conhecerem.
Muitos benefícios
Como é a massagem
Olho no olho
No toque da borboleta, o olhar é tão fundamental quanto a carícia. "Já vi belas fotos de
recém-nascidos olhando atentamente para o olhar da mãe. Há um estudo comparando
bebês prematuros em que a mãe ficava um longo período olhando para a criança e bebês
que não recebiam esse tipo de atenção. Os primeiros desnvolveram um QI bem maior
do que os demais".
O lugar ideal
Escolha um ambiente calmo. Dê preferência ao local mais aquecido da casa ou, então, à
hora mais quente do dia. Lembre-se que seu filho fica nuzinho durante toda a
massagem. Coloque-o sobre um colchonete coberto com um lençol ou uma toalha, pois
é comum ele fazer xixi devido ao relaxamento produzido pelo toque.
O melhor horário
Evite fazer a massagem logo depois de alimetar a criança, pois toda a sua energia está
focalizada na digestão, ou quando ela estiver com muita fome. Antes ou depois do
banho é um bom horário. Aproveite também o tempo em que a criança estiver na
banheira para fazer alguns movimentos adicionais. O ideal é tocar a criança três vezes
por dia.
Quando o bebê está maiorzinho, dificilmente a mãe conseguirá fazer a massagem mais
do que uma vez, pois ele se mexe muito. Se a mamãe quiser aproveitar o momento para
ficar conversando com o pequeno, a duração da massagem pode atingir até meia hora.
Tudo depende da disponibilidade de ambos.
Palavra de mãe
Praticamente desde que nasceu, a Tainá foi acariciada por sua mãe, Patrice Olandim
Placeres. Quando ela estava com 3 meses, Patrice começou a fazer shantalla. Pouco
depois, descobriu o toque da borboleta e quando a pequena completou 5 meses, passou
a alternar os dois tipos de massagem. Atualmente, aos 11 meses, Tainá recebe
diariamente a visita de borboleta através das mãos da mamãe.
" Ela não chora, gosta de ter contato com as pessoas e de tocá-las. É também bastante
independente. Foi ela mesma que, aos 10 meses, desmamou. Certo dia não quis mais o
peito e pronto. Durante a gravidez, eu ouvia muita música clássica e conversava com
minha filha para criar um momento de harmonia e tranquilidade", conta a mãe. Quando
Tainá era mais novinha, Patrice chegou a massageá-la três vezes ao dia. Atualmente,
com a garotinha ensaindo seus primeiros passos, uma vez, antes do banho, é suficiente.
Mas a mamãe aproveita também a hora do banho para acariciá-la mais um pouquinho.
"É importante aprender a respeitar os seus limites. Tirá-la de uma brincadeira para
massageá-la não é uma boa pedida, pois você está negando um prazer da criança e a
massagem perde muito do seu sentido", alerta.
3-A partir da sobrancelha, faça pequenos 4- Coloque dois dedos de cada mão na ponta
círculos com dedo indicador ao redor dos do nariz e desça até as orelhas. Retorne à
olhos enquanto a outra mão apóia a cabeça. posição inicial – cada mão de uma vez – e
Repita três vezes. repita três vezes.