Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2 PDF Curso de Defumados e Embutidos Parte 1 PDF
2 PDF Curso de Defumados e Embutidos Parte 1 PDF
com
Fabricação de
embutidos e defumados
provenientes da origem
animal
http://www.apostilascaju.com
ÍNDICE
Introdução
A Higiene na produção de alimentos
Sanitização do vasilhame, utensílios e local de trabalho
Produção de defumados
Defumador
Fases da defumação
Reidratação
Os aditivos da indústria da carne
Abate do suíno
Separação das peças
Limpeza da tripa do intestino fino
Fabricação do Chouriço
Separação das peças
Fabricação do Bacon
Fabricação do Lombo Defumado e Costela Defumada
Fabricação de Lingüiça Pura Frescal
Fabricação de Lingüiça Pura Defumada
Fabricação do Salsichão de Miúdos
Fabricação do Presunto Cozido
Fabricação do “Tender” (Presunto Tenro)
Fabricação da Copa Defumada em salmoura
Fabricação da Picanha Defumada
Fabricação de Frango Defumado
Fabricação de Peixe Defumado
Fabricação do Torresmo à Pururuca
Preparação da Pele à Pururuca
Preparação dos pratos com os produtos defumados
Rotulagem dos produtos
Como construir e utilizar um defumador de tambor
Defumação artesanal
Rendimento médio de um suíno tipo carne
Perguntas freqüentes
Endereços úteis
Bibliografia consultada
http://www.apostilascaju.com
2
INTRODUÇÃO
Condimentação da Peça
http://www.apostilascaju.com
3
O uso do sal (NaCl) na carne evita o desenvolvimento dos
microrganismos, desidrata e, com isso, aumenta o tempo de conservação.
Esse sal, associado ao uso de açúcar e outros condimentos, atuam
estimulando ou impressionando o paladar. Outros sais também podem ser
utilizados em carnes, tais como os sais de cura (nitrato ou nitrito de sódio ou
potássio), que são importantes para evitar o botulismo (quando a carne é
embalada a vácuo) e microrganismos em geral, responsáveis pela
deterioração.
Em relação às características sensoriais, o uso de nitrato ou nitrito
desenvolve na carne a coloração rósea que se manifesta após seu uso e
durante a defumação. Os sais de cura podem ser encontrados em casas que
vendem equipamentos, utensílios e embalagens para açougueiro ou em lojas
onde são vendidas especiarias. Esse produto pode ser vendido como
“condimento para assados” ou “condimento para cura rápida”, etc. Nesse caso,
o nitrito vem misturado ao sal de cozinha de forma a evitar ingestões em altas
doses desse produto. Também na embalagem é descrita a quantidade do
condimento para a massa cárnea, sendo que esse cálculo deve ser feito de
forma cuidadosa. O excesso prejudica a saúde.
Os produtos cárneos desenvolvem durante a defumação características
sensoriais desejáveis, como a coloração externa dourada, sabor de defumado,
textura e suculência agradável. O sabor desses produtos pode ainda ser
incrementado pelo uso de especiarias (canela, noz moscada, cravo-da-índia) e
ervas finas (estragão, salsa, mangerona, alecrim, sálvia, anis, cebolinha,
manjericão, etc.).
http://www.apostilascaju.com
4
O alimento também pode ser descongelado em água fria. Certifique-se
que a pia ou recipiente utilizado para submersão, estão limpos antes de utilizá-
los.
Dois métodos podem ser usados para este tipo de descongelamento:
Marine no refrigerador
Cozimento parcial
Utilização de defumador
http://www.apostilascaju.com
5
Uso de dois termômetros para defumação segura
Ponto de
Carne
cozimento
Peito de aves 80°C
Ave inteira 85°C
Bovino, vitela
e assados de carneiro 65 - 80°C
Carne de porco 70 - 80°C
Refrigere prontamente
http://www.apostilascaju.com 6
A HIGIENE NA PRODUÇÃO DE ALIMENTOS
http://www.apostilascaju.com 7
I – IMPORTÂNCIA
II – CUIDADOS PRINCIPAIS
5. O local de preparação deve ter sua localização correta; ser arejado, ter
parede e piso impermeáveis e de cor clara; ter bons esgotos sifonados; água
em quantidade e qualidade; ter tela nas portas e janelas.
8
Na desinfecção física usa-se vapor ou água fervente. Já na desinfecção
química usam-se os desinfetantes à base de iodo ou cloro, apropriados para a
indústria de alimentos e na dosagem recomendada no rótulo dos produtos.
OBSERVAÇÕES:
2ª) - Após a desinfecção, o material não pode ser enxaguado; deve-se deixar
que apenas escorra o excesso do desinfetante e o equipamento pode ser
usado imediatamente.
3ª) - Devemos lembrar que os microorganismos patogênicos são tão pequenos
que só podem ser vistos com auxílio de um microscópio, por isso inimigos
invisíveis muito perigosos.
9
Pré-enxaguagem (água fria);
Limpeza com detergente;
Enxaguagem;
Desinfecção.
PRODUÇÃO DE DEFUMADOS
DEFUMADOR
10
É considerado defumador todo ambiente onde se consegue controlar a
quantidade de fumaça e a temperatura. As câmaras são de tamanhos e
materiais variados, podendo ser de alvenaria ou aço e também artesanais
feitos de manilha de cimento e latão.
FASES DA DEFUMAÇÃO
REIDRATAÇÃO
11
O processo de defumação tem como característica a desidratação ou
perda de umidade dos produtos. Por isso, eles precisam ser reidratados, assim
a aparência, paladar e maciez dos produtos serão melhorados.
O processo de reidratação segue as seguintes etapas:
CONSERVANTES
ANTIOXIDANTES
12
FUNÇÃO: Retardam o aparecimento de alterações oxidativas nos alimentos.
Estabilizam a cor.
CÓDIGO DE ROTILAGEM: A. I – Ácido Ascórbico e Ascorbatos
A. XIV – Compostos de Eritorbato de Sódio
NOMES COMERCIAIS: Acelerador Regal, Exacor, Fixador de Cor, etc.
ESTABILIZANTES
CONDIMENTOS E AROMATIZANTES
CORANTES
ABATE DO SUÍNO
13
9. Retirar a barrigada (com muito cuidado para não perfurar as tripas);
10. Separar as bandas;
11. Fazer a inspeção da carcaça;
12. Separar as vísceras;
13. Fazer a inspeção das vísceras.
14
FABRICAÇÃO DO CHOURIÇO
15
1. Pesar o bacon.
2. Preparar o tempero proporcionalmente à quantidade de bacon, usando para
cada quilo: Sal 25 gramas, Pimenta Malagueta 1 grama, Pimenta do Reino
0,5 grama, Colorau 2,5 gramas, Noz moscada 1 noz para cada 20Kg.
3. Aplicar a metade do tempero, massageando todas as faces da peça.
4. Colocar em uma vasilha, tampar e levar para a geladeira, onde ficará por 24
horas.
5. Aplicar a outra metade do tempero, observando os mesmos cuidados da
primeira parcela.
6. Levar para a geladeira por mais 24 horas.
7. Pendurar no defumador.
8. Defumar por aproximadamente, 4 horas a 75ºC.
9. Deixar esfriar.
10. Armazenar em local seco, livre de moscas, poeira e outros insetos.
http://www.apostilascaju.com
1. Pesar as peças.
2. Preparar o tempero proporcionalmente à quantidade de lombo e costela,
usando par cada quilo: Sal 25 gramas, Pimenta Malagueta 1 grama, Pimenta
do Reino 0,5 grama, Colorau 2,5 gramas e Noz moscada 1 noz para 20
quilos.
3. Aplicar a metade de tempero, massageando todas as faces das peças.
4. Colocar em uma vasilha, tampar e levar para a geladeira, onde ficará por 24
horas.
5. Aplicar a outra metade do tempero, observando os mesmos cuidados da
primeira parcela.
6. Levar para a geladeira por mais 24 horas.
7. Amarrar as peças adequadamente.
8. Embrulhar o lombo e a costela com papel impermeável ou papel celofane.
9. Defumar por 4 horas à temperatura de 75ºC.
10. Desembrulhar as peças.
11. Defumar por mais 2 horas à temperatura de 75ºC.
12. Deixar esfriar
13. Armazenar em local arejado, seco, livre de moscas, poeira e outros insetos.
http://www.apostilascaju.com
16
1. Escolher a carne a ser utilizada.
2. Pesar a carne.
3. Preparar o tempero proporcionalmente à quantidade de carne usando para
cada quilo de carne: Sal 20 gramas, Alho 2 gramas, Pimenta Malagueta 1
grama, Pimenta do Reino 0,5 grama, Noz moscada 1 noz para cada 20 Kg.
4. Picar a carne em disco de três furos “rim” ou cinco furos redondos.
5. Aplicar tempero.
6. Massagear até a massa dar liga, dentro da vasilha.
7. Apertar a massa par tirar todo o ar.
8. Cobrir com plástico, ou papel celofane ou papel impermeável.
9. Tampar a vasilha e levar para a geladeira durante, aproximadamente 12
horas.
10. Embutir a massa da lingüiça, usando tripa de diâmetro desejado (a mais
usada é a de 28 mm).
11. Embalar e rotular.
12. Armazenar em temperaturas de 0ºC a 4ºC.
A lingüiça depois de pronta pode ser amarrada para que fique em pedaços
menores
17
FABRICAÇÃO DE LINGÜIÇA PURA DEFUMADA
18
1. Reunir os miúdos e as sobras comestíveis: cabeça, suã, pele, pé, ossos,
retalhos diversos, rins, língua, pulmão, e outras sobras comestíveis.
2. Colocar o material em uma panela, adicionando água até cobri-los.
3. Cozinhar até as carnes se soltarem facilmente dos ossos.
4. Retirar o material da panela separando as carnes com ossos, do material
sem osso.
5. Reservar a água do cozimento.
6. Retirar as carnes dos ossos.
7. Pesar o material obtido.
8. Adicionar 100 gramas de fígado crú para cada quilo de material.
9. Adicionar 100 gramas da água do cozimento, para cada quilo do material.
10. Preparar o tempero, usando, para cada quilo do material adicionado do
fígado crú e da água do cozimento: 30 gramas de sal, 2 gramas de alho, 1
grama de pimenta malagueta, 40 gramas de cebola de cabeça (frita em
óleo até dourar) e uma raspadinha de noz moscada.
11. Moer o material cozido juntamente com o fígado crú, a água cozimento e a
cebola frita, usando o disco de 5mm (disco de furos pequenos).
12. Misturar bem os temperos à massa.
13. Embutir a massa, usando tripas de calibre grosso (40mm) formando gomos,
aos pares, de aproximadamente 20cm de comprimento.
14. Cozinhar o salsichão por 40minutos em água quente a 80ºC.
15. Resfriar o “salsichão” em água fria, massageando os gomos, um a um.
16. Colocar os gomos em um tabuleiro ou peneira e levá-los para a geladeira,
por aproximadamente 12 horas, ou defumar por 3 horas.
17. Embalar e rotular.
18. Conservar em temperatura de, aproximadamente, 0ºC.
19
1. Selecionar e pesar as carnes do pernil traseiro. Pode-se usar o pernil inteiro
ou suas carnes.
2. Preparar a salmoura, com água filtrada ou fervida, na quantidade de 1 litro
de água para cada quilo de carne, em vasilha de plástico, vidro, louça ou
aço inoxidável.
11. Esfriar em água corrente por 15 minutos, ainda dentro das formas.
12. Levar para geladeira com temperaturas de 0ºC a 4ºC, onde ficará por 12
horas aproximadamente.
13. Desenformar.
14. Embalar e rotular.
15. Armazenar.
http://www.apostilascaju.com
20
1. Seguir os passos de número 1 ao 6, descritos anteriormente, fabricação do
Presunto Cozido.
2. Envolver as peças com atadura de Crepom.
3. Defumar durante 6 horas em temperatura de 75ºC, Observação: O “patinho”
do pernil traseiro é a peça que fica mais bonita para fabricar o “tender”.
21
Açúcar - 18 gramas
Antioxidante - 10 gramas
1. Pesar a Picanha.
2. Preparar um litro de salmoura para cada litro de picanha.
3. Usar para cada litro de água filtrada ou fervida os seguintes ingredientes:
22
- Super rendimento (para presunto) - vide bula.
- Sal de cozinha - 60 gramas
- Açúcar cristal - 18 gramas
- Antioxidante - 10 gramas
- Pimenta malagueta - 1 grama
- Alho - 1 grama
- Pimenta do Reino - 1 grama
- Noz moscada - 1 noz para 20 litros
23
1. Limpar e lavar o frango.
2. Pesar o frango.
3. Preparar o tempero, usando para cada quilo de frango:
4. Furar o frango por dentro, com um garfo, sem deixar furar a pele.
5. Esfregar bem o tempero, por dentro e por fora do frango.
6. Deixar no tempero por 24 horas em temperatura de 6º C a 8º C.
7. Amarrar o frango adequadamente com barbante.
8. Embrulhar o frango com papel impermeável ou celofane.
9. Defumar por 4 horas a temperatura de 75º C.
10. Desembrulhar o frango.
11. Defumar por mais duas horas à temperatura de 75º C.
12. Deixar esfriar.
13. Armazenar em temperatura de 0º C a 4º C.
O peixe pode ser preparado de duas formas: salga seca ou salga úmida.
24
A) Salga seca:
B) Salga em salmoura:
25
1. Escolher o toucinho.
2. Pesar o toucinho.
3. Picar o toucinho no tamanho desejado.
4. Preparar o tempero proporcionalmente à quantidade de toucinho, usando
para cada quilo de toucinho:
- Sal de cozinha - 10 gramas
- Alho - 1 grama
- Pimenta malagueta - 1 grama
- Noz moscada - 1 noz para 20 quilos
5. Aplicar o tempero, massageando bem.
6. Deixar em repouso por, pelo menos, duas horas.
7. Colocar um pouco de óleo ou gordura no fundo da panela.
8. Colocar o toucinho na panela e levá-lo no fogo.
9. Fritar até a pele começar a mudar de cor.
10. Adicionar, cuidadosamente, meio copo de cachaça para cada 3 quilos de
toucinho, sobre os torresmos, na panela.
11. Continuar a fritura até o “ponto” (ou retirá-lo 3 minutos depois de adicionar a
cachaça quando se quer o torresmo pré-frito).
12. O torresmo depois de frio deve ser armazenado em sacos plásticos,
hermeticamente fechado.
26
Podem-se preparar os mais variados pratos utilizando os produtos
defumados. Basta colocar a imaginação para funcionar.
Aqui serão citadas duas receitas como exemplo.
27
2.2. Modo de preparo:
1. Nome do produto.
2. Ingredientes.
3. Contém.
4. Data de fabricação.
5. Validade.
6. Temperatura de conservação.
7. Peso líquido.
8. Peso da embalagem.
9. Identificação do produtor: (CGC, Inscrição Estadual, Nº do Produtor
Rural, Fone, Endereço, Etc.).
10. Informações Nutricionais
28
1 - DEFUMADOR DE TAMBOR
1.1 - Serão empregados dois tambores de 200 litros. Um inteiro e outro dividido
ao meio no sentido da altura.
1.2 - Serão usados cinco pedaços de ferro da construção ou de madeira e uma
tampa de tambor.
1.3 - No fundo do tambor, cortar as partes A, B, C e D, deixando um “X”,
medindo 18 cm de largura.
29
1.4 - No meio do tambor, também na parte do fundo, fazer cortes semelhantes
de modo que coincida com o outro. Ainda neste pedaço de tambor, fazer uma
abertura de 10x10cm, para controle de temperatura e soldar quatro “chapinhas”
para evitar que o tambor de cima escorregue.
30
Observações:
31
Figura 2 – Colocação da serragem na lata.
- Peixe – 3 horas.
- Lingüiça e toucinho – 4 horas.
- Lombo, costela, leitoa, frango, coelho, etc – 6 horas, sendo que, mas quatro
horas iniciais, o produto deverá ser embrulhado em papel impermeável ou
celofane para evitar o seu ressecamento e, nas duas horas finais, o produto
será defumado desembrulhado.
- Queijos – 2 horas, em temperatura bem baixa (mais ou menos 50º C), o que
se consegue umedecendo bem a serragem durante o preparo da lata, ou
usando serragem e um pouco de carvão em brasa no chão (no fundo do
defumador).
DEFUMAÇÃO ARTESANAL
32
e até textura). Porém, somente a defumação não permite o prolongamento da
vida útil do produto, é preciso curá-lo antes.
A cura, então, é um método que desidrata, elimina microorganismos e
agrega sal e outros sabores, conseguindo estender o prazo de validade de
algum produto. Pode ser feita somente com sal, mas o usual é utilizar sal e
açúcar (50% sal, 50% açúcar – cura seca) e temperos aromáticos. É possível
ainda fazer a cura pela salmoura. Nesse caso, a cura é chamada de úmida
porque agrega líquido. Para as receitas em detalhes, veja aqui: cura /
salmoura.
Com a cura preparada, basta separar o produto a ser defumados, a fonte
de calor e o item de defumação. O produto a ser defumado pode ser qualquer
alimento (carnes, peixe, queijo etc.). A fonte de calor tem que ser baixa e lenta.
E o item de defumação é serragem de madeira preferencialmente frutífera com
especiarias (cascas de castanhas, grãos ou folhas secas/frescas aromáticas
etc).
Tendo todos os ingredientes, o próximo passo é definir o tipo de
defumação: quente ou fria. A escolha implica em saber o tipo de produto que
será defumado, já que para a defumação quente geralmente são utilizados
produtos crus e que não sofrerão nenhum outro tipo de cocção; para a fria a
indicação é utilizar produtos que já sofreram cocção (queijos) ou que serão
consumidos em parte crus, como alguns peixes e carnes.
Para fazer a defumação propriamente é preciso um local como um forno,
uma churrasqueira ou um defumador artesanal (foto abaixo). No caso de um
forno, o primeiro andar deve ser utilizado para gerar o calor (em carvão quente)
com a serragem e as especiarias, gerando a fumaça. O segundo (utilizando-se
uma grade) é onde ficará o produto a ser defumado. E um terceiro para um
nível de defumação mais branda.
Se a defumação for fria (e aqui estamos falando de processos artesanais) é
preciso colocar uma fôrma metálica com gelo no segundo andar e deixar os
produtos nos terceiro (em grade), pois a fumaça quente baterá na fôrma gelada
e será resfriada imediatamente. Ao chegar no alimento a temperatura estará
em torno dos 32º C, ao contrário dos 80º C se fosse a defumação quente, onde
a fumaça envolve o alimente direto da fonte de calor.
http://www.apostilascaju.com
33
Foto 1: forno defumador
1. Selecione o alimento
2. Prepare o alimento (tire o excesso de gordura, limpeza geral, sem
cascas)
3. Faça a cura
4. Prepare o ambiente de defumação
5. Inicie a defumação
34
Foto 4: defumação
Legenda
Foto 2: o mesmo forno com uma assadeira com gelo (para fazer a defumação à
frio);
Foto 3: frigideira de aço inox forrada com papel alumínio com carvão aquecido
e serragem;
35
Foto 5: defumador artesanal externo
36
PERGUNTAS FREQUENTES
37
flambagem (lança-chamas). · Evisceração (retirada das vísceras) - O
tempo máximo entre a sangria e a evisceração não deve passar de 30
minutos.
38
Pergunta: É possível defumar carnes em casa, para venda?
Resposta: Sim, desde que se tenha um defumador e se esteja
familiarizado com o processo completo da defumação.
39
Resposta: O baixo consumo está relacionado ao hábito alimentar e ao
poder aquisitivo, considerados os mais sérios entraves ao consumo de
carne suína. Segundo a Embrapa, haverá concorrência contínua entre os
setores bovino, avícola e suinícola. Os fatores críticos na conquista do
mercado são: preço, qualidade e facilidade de preparo do alimento. No
Brasil, o consumo médio por pessoa, no período de 1970 a 1995, atingiu 8
kg. Entretanto, em alguns estados do Sul e Sudeste, ultrapassa 20 kg/ano.
ENDEREÇOS ÚTEIS
40
Equipamentos
Tripocel
41
Tel: (0xx11) 6291-8111
Zeus@zeussa.com.br
Aroldo Barthmann
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
1. ALENCAR, N. de. Embutidos e defumados de carne suína. Manual técnico.
Belo Horizonte: SENAR – AR/MG, 1997.
10. HSU, Lígia A., SINK, J. D. Cor da carne e a defumação com fumaça líquida.
Coletânea do Instituto de Tecnologia de Alimentos. São Paulo: v. 8, p.
271-277, 1977.
42
12. MARQUES, M. F. O uso de aditivos e condimentos na indústria de carne.
In: FUNDAÇÃO CENTRO TECNOLÓGICO DE MINAS GERAIS. Cursos
rápidos de tecnologia de produtos cárneos. Belo Horizonte, 1994. p.13-18
(Embutidos finos - série A).
14. PARDI, C. M., SANTOS, I. F., SOUZA, E. R., PARDI, H.S. Tecnologia da
carne e de subprodutos/ processamento tecnológico. Ciência, higiene e
tecnologia da carne. Goiânia: Editora da UFMG, 1996. v. 2. 110p.
http://www.apostilascaju.com
43
44