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Graduado em Gestão de Negócios Turísticos pela Universidade Anhembi Morumbi (2006). MBA em Marketing
Geral/Produtos pela Universidade Anhembi Morumbi (2008). Pós‑graduação lato sensu em Educação a Distância
pela Universidade Paulista (2009), Gastronomia pela Universidade Paulista (2012), Administração de Empresas pela
Universidade Anhembi Morumbi (2014) e Pós‑graduação em Confeitaria e Panificação pela Universidade Anhembi
Morumbi (cursando).
Trabalha, atualmente, com produção de conteúdo e docência em disciplinas como: Cozinha Internacional,
Confeitaria, Habilidades Básicas de Cozinha, Café da Manhã e Cozinha de Carnes e Aves. Apresenta, periodicamente,
pautas gastronômicas nas emissoras Gazeta e TV Bandeirantes.
Atuou como coordenador pedagógico nacional de polos no Departamento de Educação a Distância da Laureate
International Universities de 2015 a 2017. Participou do processo de credenciamento e reconhecimento de cursos,
credenciamento, abertura e treinamento das equipes de polo e acompanhamento das visitas de comissões de avaliação
do Ministério da Educação (MEC). Também atuou como coordenador de tutoria on‑line e presencial na Universidade
Anhembi Morumbi de 2013 a 2015. Possui experiência como tutor e líder de tutoria comprovadas pelo Departamento
de Educação a Distância da Universidade Paulista de 2007 a 2013.
Em julho de 2015, foi contemplado com uma bolsa de estudos intercambista na Santa Fe University of Arts and
Design (EUA).
© Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida ou transmitida por qualquer forma e/ou
quaisquer meios (eletrônico, incluindo fotocópia e gravação) ou arquivada em qualquer sistema ou banco de dados sem
permissão escrita da Universidade Paulista.
Prof. Dr. João Carlos Di Genio
Reitor
Comissão editorial:
Dra. Angélica L. Carlini (UNIP)
Dra. Divane Alves da Silva (UNIP)
Dr. Ivan Dias da Motta (CESUMAR)
Dra. Kátia Mosorov Alonso (UFMT)
Dra. Valéria de Carvalho (UNIP)
Apoio:
Profa. Cláudia Regina Baptista – EaD
Profa. Betisa Malaman – Comissão de Qualificação e Avaliação de Cursos
Projeto gráfico:
Prof. Alexandre Ponzetto
Revisão:
Aline Ricciardi
Kleber Nascimento
Sumário
Cozinha Internacional II
APRESENTAÇÃO.......................................................................................................................................................9
INTRODUÇÃO............................................................................................................................................................9
Unidade I
1 ORIENTE MÉDIO................................................................................................................................................ 11
2 PRATOS DO ORIENTE MÉDIO....................................................................................................................... 14
2.1 Tabule......................................................................................................................................................... 14
2.2 Coalhada fresca...................................................................................................................................... 15
2.3 Arroz árabe............................................................................................................................................... 16
2.4 Mjadra (arroz com lentilha e cebola caramelizada)................................................................ 18
2.5 Mahalabie (manjar libanês)............................................................................................................... 18
2.6 Coalhada seca......................................................................................................................................... 20
2.7 Muhamra (pasta de pimentão vermelho)................................................................................... 21
2.8 Babaganush (pasta de berinjela com tahine)............................................................................ 23
2.9 Molho de tahine.................................................................................................................................... 24
2.10 Homus (pasta de grão‑de‑bico com tahine)........................................................................... 25
2.11 Fattoush (salada de verduras com pão torrado)..................................................................... 26
2.12 Fattet (músculo com pão torrado e coalhada)....................................................................... 28
2.13 Mamoul de tâmaras........................................................................................................................... 29
2.14 Arroz chairie (acompanhamento do quibe na coalhada)................................................... 31
2.15 Quibe........................................................................................................................................................ 31
2.16 Quibe de assadeira............................................................................................................................. 36
2.17 Mhamasa (recheio do quibe frito e de assadeira)................................................................. 38
2.18 Kafta modelada................................................................................................................................... 39
2.19 Molho de tomate (para kafta de forno).................................................................................... 41
2.20 Ataief....................................................................................................................................................... 42
2.21 Abobrinha recheada........................................................................................................................... 44
2.22 Charuto de folha de uva.................................................................................................................. 46
2.23 Charuto de folha de repolho.......................................................................................................... 47
2.24 Caldo árabe.................................................................................................................................................... 48
2.25 Peixe taratour....................................................................................................................................... 49
2.26 Esmallye (doce de macarrãozinho com nata)......................................................................... 50
2.27 Esfiha aberta......................................................................................................................................... 52
2.28 Esfiha fechada...................................................................................................................................... 55
2.29 Rist lauz (doce de semolina com amêndoas).......................................................................... 58
Unidade II
3 NORTE DA ÁFRICA........................................................................................................................................... 63
4 PRATOS DO NORTE DA ÁFRICA................................................................................................................... 65
4.1 Tanjia marrakchia.................................................................................................................................. 65
4.2 Falafel (bolinhos de grão‑de‑bico e fava)................................................................................... 66
4.3 Molho tahine........................................................................................................................................... 68
4.4 Pernil de cordeiro assado com ratatouille................................................................................... 68
4.5 Conserva marroquina de limão‑siciliano.................................................................................... 70
4.6 Tajine de frango com limão‑siciliano............................................................................................ 71
4.7 Couscous................................................................................................................................................... 73
4.8 Filé de peixe com harissa................................................................................................................... 73
4.9 Pastilla........................................................................................................................................................ 75
4.10 Laranja marroquina............................................................................................................................ 77
Unidade III
5 PAÍSES NÓRDICOS........................................................................................................................................... 82
6 PRATOS DOS PAÍSES NÓRDICOS................................................................................................................ 83
6.1 Dinamarca................................................................................................................................................ 83
6.1.1 Rolinhos de salmão com presunto................................................................................................... 84
6.1.2 Salmão dinamarquês.............................................................................................................................. 85
6.1.3 Molho dinamarquês (para fondue)................................................................................................... 86
6.1.4 Morangos com requeijão e baunilha............................................................................................... 87
6.1.5 Tarte dinamarquesa de maçã (frugtkage)...................................................................................... 88
6.2 Noruega..................................................................................................................................................... 90
6.2.1 Salada norueguesa.................................................................................................................................. 91
6.2.2 Bavaroise de frutas silvestres.............................................................................................................. 91
6.2.3 Donuts.......................................................................................................................................................... 92
6.2.4 Presunto gratinado com molho de uvas........................................................................................ 94
6.2.5 Sopa de castanhas................................................................................................................................... 95
6.2.6 Vinagrete de mostarda.......................................................................................................................... 96
6.3 Suécia......................................................................................................................................................... 97
6.3.1 Köttbullar.................................................................................................................................................... 99
6.3.2 Pão sueco..................................................................................................................................................101
6.3.3 Gravad lax.................................................................................................................................................102
6.3.4 Bolo varmland.........................................................................................................................................104
6.3.5 Rolinhos suecos......................................................................................................................................105
Unidade IV
7 LESTE EUROPEU..............................................................................................................................................111
8 PRATOS DO LESTE EUROPEU.....................................................................................................................112
8.1 Rússia.......................................................................................................................................................112
8.1.1 Baklava.......................................................................................................................................................113
8.1.2 Blinis demidoff........................................................................................................................................115
8.1.3 Borani de vegetais.................................................................................................................................116
8.1.4 Borsch.........................................................................................................................................................118
8.1.5 Chachlick à maneira tártara.............................................................................................................. 119
8.1.6 Colodetsi (geleia salgada)...................................................................................................................119
8.2 Turquia.....................................................................................................................................................120
8.2.1 Kremalı mantar çorbası (sopa de cogumelo cremoso).......................................................... 122
8.2.2 Tavuklu mercimek çorbası (sopa de lentilha vermelha com frango)............................... 123
8.2.3 Yogurt çorbası (sopa de iogurte).................................................................................................... 124
8.2.4 Kremalı sebze çorbası (sopa de legumes cremoso)................................................................. 125
8.2.5 Domates çorbası (sopa de tomate)................................................................................................ 126
8.2.6 Asçı salatası (salada de cozinheiro)............................................................................................... 127
8.2.7 Enginar salatası (salada de alcachofra)....................................................................................... 128
8.2.8 Yogurtlu patlıcan salatası (salada de berinjela com iogurte)............................................. 129
8.2.9 Etimekli sebze salatası (salada de legumes com torrada).................................................... 130
8.2.10 Piyaz (salada de feijão-branco miúdo).......................................................................................131
8.2.11 Çoban salatası (salada do pastor).......................................................................................................... 132
8.2.12 Bademli üzümlü pilav (arroz com amêndoa e uva‑passa)................................................ 133
8.2.13 Domatesli pilav (arroz com tomate)........................................................................................... 134
8.2.14 Etli pirinç pilavı (arroz com carne).............................................................................................. 135
8.2.15 Mercimekli bulgur pilavı (plaf de trigo com lentilhas)........................................................ 136
8.2.16 Sehriyeli pirinç pilavı (arroz com cabelo‑de‑anjo)............................................................... 137
8.2.17 Atlicanli pilav (arroz com berinjela)............................................................................................ 138
8.2.18 Mantarlı havuçlu pilav (arroz com cogumelo e com cenoura)....................................... 139
8.2.19 Perde pilavı............................................................................................................................................ 140
8.2.20 Iç Pilav......................................................................................................................................................141
8.2.21 Güveç pilavı (arroz na panela de barro).................................................................................... 143
8.2.22 Zeytinyagli taze fasulye (vagem em azeite)............................................................................ 144
8.2.23 Zeytinyagli pazı (acelga com arroz)............................................................................................ 145
8.2.24 Kadınbudu köfte (almôndegas pernas da mulher)............................................................... 146
8.2.25 Fırında patatesli levrek (robalo com batatas ao forno)....................................................... 147
8.2.26 Kalbura bastı......................................................................................................................................... 148
8.2.27 Çilekli kazandibi.................................................................................................................................. 149
8.2.28 Aşure (doce de Noé)......................................................................................................................... 150
8.2.29 Chachi kebassi..................................................................................................................................... 152
8.2.30 Filés de bacalhau à turca................................................................................................................. 152
8.2.31 Linguado à moda do mediterrâneo............................................................................................ 153
8.2.32 Spetsofai................................................................................................................................................ 154
8.3 Hungria....................................................................................................................................................156
8.3.1 Czusztatt palavzinta............................................................................................................................ 157
8.3.2 Fígado de frango à Godollo.............................................................................................................. 158
8.3.3 Porkolt de carpa.................................................................................................................................... 159
8.3.4 Sopa goulash.......................................................................................................................................... 160
8.3.5 Tarhonya....................................................................................................................................................161
8.4 Polônia.....................................................................................................................................................162
8.4.1 Charutos com folhas de repolho.................................................................................................... 163
8.4.2 Borsch........................................................................................................................................................ 165
8.4.3 Sonhos pacczki...................................................................................................................................... 166
8.4.4 Bolo polonês........................................................................................................................................... 168
8.4.5 Sopa de beterraba polonesa (barszcz).......................................................................................... 168
8.4.6 Barszcz burakowy (caldo de beterraba)........................................................................................170
8.4.7 Pierogi (pastel cozido típico polonês)...........................................................................................171
8.4.8 Sopa de pepinos.................................................................................................................................... 172
8.4.9 Zupa watrobiana................................................................................................................................... 173
APRESENTAÇÃO
O intuito da disciplina é proporcionar uma visão geral dos hábitos alimentares dos diversos
povos formadores da gastronomia mundial, além de apresentar os conhecimentos necessários para
planejamento, organização e execução dos pratos da culinária internacional.
INTRODUÇÃO
A arte de cozinhar foi evoluindo ao longo da história da sociedade, sendo envolvida pelos regionalismos.
A distinção entre a cozinha caseira e a preparada por chefs profissionais já é de longa data. Estudiosos
afirmam que desde a origem dos restaurantes, a elaboração começou a se diferenciar. Os restaurantes
modernos originaram‑se na época da Revolução Francesa, no fim do século XVIII.
Após a Revolução, muitos chefs que trabalhavam em mansões ficaram desempregados. Com isso,
surgiu a necessidade de desenvolver uma gastronomia mais tecnificada, que valorizasse a elaboração do
alimento no seu preparo e na sua forma de apresentar e servir. Essa era a demanda dos novos restaurantes.
A antiga culinária camponesa, mesmo sendo muito saborosa, não era flexível o suficiente para o
preparo de vários pratos ao mesmo instante e com a eficiência que requerem os estabelecimentos
comerciais. Essa ideia ultrapassou os séculos e permanece atualmente, pois os chefs desenvolvem cada
vez mais métodos e técnicas para aprimorar o serviço e aumentar a rentabilidade dos negócios.
10
COZINHA INTERNACIONAL II
Unidade I
1 ORIENTE MÉDIO
No Oriente Médio, o idioma árabe é o símbolo principal da unidade cultural. O islamismo estabelece
também outro grande vínculo.
Atualmente há mais de 200 milhões de árabes que vivem no Oriente
Médio e no norte da África, em 22 países: Líbano, Síria, Egito, Iraque, Líbia, Mauritânia, Arábia Saudita,
Palestina, Etiópia, Catar, Bahrein, Jordânia, Sudão, Tunísia, Marrocos, Iêmen, Kuwait, Argélia, Eritreia,
Somália, Omã e Emirados Árabes Unidos.
Quando se fala em árabe no Brasil, fala‑se principalmente dos originários da Síria ou do Líbano, maior
fonte dos imigrantes que começaram a chegar aqui por volta de 1880. Todas as iguarias e quitutes que
os brasileiros aprenderam a identificar como cozinha árabe foram trazidos por esses imigrantes. Iremos
enfocar os temperos e pratos desses dois países árabes.
Apesar dessa identidade, houve, e ainda há, no Brasil, muita confusão gerada na época em que
o Império Otomano dominou esses países, fazendo com que os imigrantes árabes chegados aqui até
1917 fossem erradamente classificados como turcos (quando, na verdade, os turcos são outro povo –
otomanos –, com língua e cultura próprias), cabe aqui falar também que o Irã não é um país árabe, pois
seu povo é de origem persa.
11
Unidade I
Um dos grandes orgulhos do povo árabe ocorre em torno da comida, cabendo às mulheres a função
de prover o alimento. O melhor elogio que alguém pode receber quando está servindo um prato a um
árabe é: “quase tão bom quanto o de minha mãe”.
Para os árabes, o ato de comer e de oferecer comida significa demonstração de afeto, uma marca
registrada desse povo, que sempre faz questão de tratar e alimentar muito bem seus convidados.
Os visitantes devem provar de tudo um pouco, pois recusar algo pode ser considerado um gesto
de ofensa.
A culinária árabe é uma arte refinada, com muitos aromas, temperos e ervas. Uma típica refeição
árabe começa com o mezze, ou seja, são servidos diversos antepastos, potes com nozes, pães, vegetais
em conserva, ou até mesmo uma refeição completa com salada, mariscos, grelhados, espetinhos de
carne e sobremesas. Trata‑se de uma “refeição” social, para que os amigos e família apreciem as iguarias
e conversem durante o evento.
Os cereais são comumente usados nas preparações: trigo, lentilhas, grão‑de‑bico, favas,
semolina e gergelim.
O pão está sempre presente, muitas vezes, substituindo os talheres, servindo
como invólucro para saladas, pastas e carnes. É muito comum ser temperado com azeite e zátar,
um típico tempero da região semelhante ao tomilho.
Dentre as carnes, destacam‑se o cabrito e
o carneiro. Os peixes são geralmente grelhados na brasa e temperados apenas com alho, suco de
limão e azeite.
O arak é uma bebida alcoólica com sabor de anis, surgiu como substituta do absinto quando este se
tornou ilegal. O café é outra bebida comum, servido durante todo o dia; é forte, espesso e, geralmente,
muito adoçado, podendo também ser aromatizado com hel (cardamomo).
Observação
Água de rosas e água de flor de laranjeiras (mai ward e mazaar): são duas essências árabes
usadas em doces e alguns pratos salgados (carneiro, tripa cheia).
Almíscar (miski): substância odorífera segregada pelo almiscareiro, planta da família das estiracáceas.
Melaço de romã (dibs romen): realça o sabor agridoce, muito utilizado em saladas, esfihas, quibe.
Pimenta síria (ba‑har): tem sabor picante e é um dos mais importantes ingredientes do quibe,
da esfiha e da culinária árabe em geral. É composta de pimenta‑da‑jamaica, pimenta‑do‑reino preta,
canela, cravo e noz‑moscada.
Trigo (bourgol): utilizado em diversos pratos e de vários tipos: trigo inteiro, mais utilizado em
sopas;
trigo grosso, como substituto do arroz e usado também em pratos com coalhada; trigo fino, para
quibes e saladas.
Zátar: mistura utilizada em saladas, massas assadas, e pães. É composta de sumac, gergelim
e tomilho.
Sumac: com folhas que assumem uma linda cor vermelha no outono, o sumac é um arbusto
altamente decorativo, cresce como planta selvagem por todo o Oriente Médio, enquanto, no
Ocidente, os cultivadores o consideram apenas ornamental. Os cozinheiros do Líbano, Síria e
Irã têm em grande conta as espigas das brilhantes bagas vermelhas, que produzem essas bagas
(quando secas, têm cor vermelho‑tijolo e são usadas inteiras ou moídas, em grande número de
pratos). As bagas são amargas e têm sabor bastante adstringente e acidez própria da fruta, mas
sem a aspereza do vinagre ou do sumo do limão. Foi usada pelos romanos antes dos limões terem
chegado à Europa.
Saiba mais
13
Unidade I
2.1 Tabule
Ingredientes
10 g de cebola‑pera em brunoise
150 g de tomate‑débora maduro e firme, com pele, sem sementes e cortado em cubos
pequenos
½ limão‑tahiti (suco)
25 ml de azeite extravirgem
14
COZINHA INTERNACIONAL II
Para degustação:
1 pão árabe
Modo de preparo
1. Lavar o trigo e espremer bem com as mãos até retirar toda a água.
A coalhada é um alimento lácteo natural, muito consumido em todo o mundo, cuja produção se dá
através da fermentação natural ou estimulada pelo leite. Tal coagulação do leite pode ser obtida usando
uma enzima designada quimosina ou coalho.
Ingredientes
Modo de preparo
1. Colocar o leite numa panela e levar ao fogo até ferver. Retirar do fogo, deixar
amornar até atingir a temperatura de 47 ºC.
15
Unidade I
Coalho (em árabe, raubi) é uma porção de coalhada feita anteriormente usada
para a produção de uma nova coalhada.
Na falta do coalho, pode‑se usar iogurte
natural. Nesse caso, porém, nas primeiras vezes em que for produzida, a coalhada
ficará mais ácida.
O arroz árabe é um prato comumente encontrado e consumido no Oriente Médio. Pode sofrer
algumas variações de ingredientes e modo de preparo, como a utilização de caldo pronto e inclusão de
macarrão cabelo‑de‑anjo.
Arroz
Ingredientes
40 ml de óleo de milho
40 g de amêndoas em lâminas
10 g de snoubar
16
COZINHA INTERNACIONAL II
Modo de preparo
Caldo de frango
Ingredientes
3 canelas em pau
Modo de preparo
1. Numa panela, colocar os peitos e as sobrecoxas de frango, cobrir com água fria e
levar à fervura.
17
Unidade I
O mjadra é um prato da culinária árabe extremamente saboroso. A base dele é feita com arroz e
lentilha, o que garante o seu delicioso sabor é a cebola que é frita e, ao mesmo tempo, caramelizada no
azeite de oliva. É muito importante utilizar um azeite de oliva de boa qualidade.
Ingredientes
5 cebolas‑pera
70 ml de azeite extravirgem
Modo de preparo
1. Lavar a lentilha e cozinhar em uma panela com abundante água até estar al dente.
Reservar a lentilha e o líquido de cocção.
2. Em uma sautoir, fritar a cebola cortada em brunoise no azeite até ficar bem
caramelizada. Adicionar o arroz e fritar mais um pouco.
4. Servir quente.
A calda/geleia do mahalabie pode (e deve) ser feita com antecedência. Como o creme é bem neutro, é
possível usar compotas variadas no sabor. O doce aceita bem, além do damasco, coberturas de marmelo,
laranja e pistache.
18
COZINHA INTERNACIONAL II
Ingredientes
30 g de amido de milho
35 g de açúcar refinado
Para decorar:
Modo de preparo
1. Misturar o leite, o amido e o açúcar. Levar ao fogo brando, mexendo sem parar,
até engrossar.
19
Unidade I
Calda
Ingredientes
70 ml de água
Modo de preparo
1. Em uma panela, colocar os damascos cortados ao meio com a água e o açúcar e levar
ao fogo. Cozinhar, mexendo de vez em quando, por aproximadamente 5 minutos ou
até que os damascos fiquem macios, formando uma calda não muito grossa.
A coalhada seca nada mais é que um tipo de iogurte/queijo sem o soro, o que a deixa mais
consistente. É ótima para servir com pães, torradas, quibe, saladas, e em sanduíches. Enfim, a variedade
e possibilidades de utilização e consumo é imensa.
20
COZINHA INTERNACIONAL II
Ingredientes
Modo de preparo
2. Amarrar a boca do saco, pendurar e deixar o soro escorrer por um período de, no
mínimo, 24 horas sob refrigeração.
3. Depois desse tempo, retirar a coalhada, bater com uma colher, colocar o sal e misturar
bem. Manter sob refrigeração.
Observação
21
Unidade I
Ingredientes
40 ml de azeite extravirgem
20 ml de melaço de romã
40 g de farinha de rosca
Para acompanhar:
1 pão árabe
Modo de preparo
22
COZINHA INTERNACIONAL II
Babaganush é uma salada feita de purê de berinjela assada ou grelhada, tahine e suco de limão,
normalmente servida acompanhada de pão ou torradas.
Figura 7
Ingredientes
1 berinjela grande
60 g de tahine
1 limão‑tahiti (suco)
Modo de preparo
1. Lavar a berinjela, retirar o cabo e fazer um corte leve em cruz, na ponta, para que o
vapor saia quando estiver assando.
2. Assar a berinjela, com a casca, diretamente na chama do fogão, virando sempre para
que asse por inteiro, até ficar bem macia.
3. Tirar a casca sob água corrente e deixar escorrer para eliminar o excesso de líquido.
23
Unidade I
Decoração
Ingredientes
10 g de gergelim branco
50 ml de azeite extravirgem
Para acompanhar:
1 pão árabe
Modo de preparo
O molho de tahine é extremamente versátil, pode ser utilizado em diversas preparações, saladas
e finalizações.
Ingredientes
15 ml de água
15 ml de suco de limão
5 ml de azeite extravirgem
20 g de pasta de tahine
5 g de alho em pasta
Modo de preparo
1. Num bowl, colocar o tahine, o suco de limão, o alho em pasta, a água e o sal,
emulsionar até ficar homogêneo. O molho deve ficar esbranquiçado e pouco
alongado (resultado da ação do limão e da água).
O homus, ou hommos, ou húmus, é um alimento típico da cultura árabe feito a partir de grão‑de‑bico
cozido e espremido, tahine, azeite, suco de limão, sal e alho. Pode ser servido como acompanhamento
em pratos ou como antepasto.
Ingredientes
60 g de tahine
1 limão‑tahiti (suco)
25
Unidade I
Modo de preparo
4. Colocar em um prato, regar com azeite e decorar com a salsa finamente picada.
Fattoush, ou fatuche, é uma salada típica da culinária árabe dos países da região do Levante,
entre eles, a Síria e o Líbano. A salada é elaborada com diferentes verduras e legumes, como tomate
(em algumas preparações, rabanete), servidos junto com pão árabe (ou pita) torrado, cortado em
cubos ou tiras. Em comparação com o tabule, as verduras usadas no fattoush são cortadas em
pedaços maiores.
Ingredientes
½ pão árabe
½ pepino japonês
½ cebola‑pera média
26
COZINHA INTERNACIONAL II
Para decorar:
¼ de romã (sementes)
Molho
Ingredientes
60 ml de melaço de romã
60 ml de azeite extravirgem
Modo de preparo
5. Polvilhar com o zátar, o sumac e o pão torrado. Decorar com as sementes de romã.
Emprega‑se o pão árabe em muitos pratos de cozinha libanesa, como na receita anterior,
cortado em quadrados ou picado e torrado. A essas torradas, dá‑se o nome de fatte, de onde
deriva, provavelmente, o nome desse prato: fattoush.
27
Unidade I
Fattet é uma preparação muito tradicional e considerada uma refeição extremamente completa.
Serve‑se, normalmente, a combinação de carne (ou frango), grão‑de‑bico, coalhada e pão seco.
Ingredientes
50 g de manteiga integral
½ canela em pau
1 cebola‑pera
50 g de grão‑de‑bico demolhado
Modo de preparo
Ingredientes
28
COZINHA INTERNACIONAL II
5 g de snoubar
Modo de preparo
Coalhada e montagem
Mamoul é um doce árabe feito à base de semolina, leite e manteiga, com recheio de tâmaras (em
alguns casos, nozes ou damascos), água de flor de laranjeira, açúcar e outros ingredientes.
Ingredientes
3 g de mahlab em grão
90 g de açúcar refinado
29
Unidade I
60 g de farinha de trigo
90 ml de leite integral
15 g de fermento químico em pó
Para polvilhar:
Modo de preparo
7. Servir frio.
Recheio de tâmaras
Ingredientes
Modo de preparo
Processar as tâmaras até formar uma pasta (se necessário, pingar um pouco de água
para ajudar no processamento). O recheio pode ser substituído por pasta de damasco ou
nozes processadas com açúcar.
30
COZINHA INTERNACIONAL II
O arroz chairie é de origem árabe e extremamente simples de ser preparado. Pode substituir o arroz
branco em quase todas as preparações. É de tempero suave e muito saboroso.
Ingredientes
500 g de risoni
600 ml de água
Modo de preparo
1. Em uma panela, derreter a manteiga, acrescentar o risoni e fritar até ficar bem
dourado. Adicionar o arroz e fritar mais um pouco.
2. Acrescentar a água, o sal, tampar a panela e cozinhar até o arroz estar macio.
3. Reservar aquecido.
2.15 Quibe
Quibe é um prato típico do Oriente Médio, que consiste em um bolinho de massa de trigo ou
semolina, recheado com carne temperada com ervas, que pode ser servido cru, cozido ou frito. O nome
deriva de kubbeh que, em árabe, significa bola.
Quibe na coalhada
Ingredientes
500 g de patinho bovino limpo (a carne deverá estar sem nervos e sem gordura, cortada
em cubos e passada pelo moedor duas vezes)
31
Unidade I
75 ml de água gelada
Modo de preparo
1. Lavar o trigo, escorrer e espremer com as mãos para retirar toda a água.
2. Misturar o trigo à carne, adicionar os temperos e passar esta mistura por duas vezes
no moedor de carne.
3. Em um bowl, colocar a mistura do quibe e amassar com as mãos, como
se estivesse
sovando uma massa, acrescentando água gelada até dar o ponto.
Coalhada
Ingredientes
70 ml de azeite extravirgem
3 l de coalhada fresca
32
COZINHA INTERNACIONAL II
500 ml de água
90 g de amido de milho
Modo de preparo
3. Diluir a coalhada com a água e acrescentar o ovo. Peneirar e levar ao fogo brando,
mexendo sempre e sem parar, até levantar fervura. Adicionar o amido de milho e
temperar com sal.
Quibe cru
Ingredientes
1 kg de patinho bovino limpo (a carne deverá estar sem nervos e sem gordura, cortada
em cubos e passada pelo moedor duas vezes)
33
Unidade I
Para decorar:
2 cebolas‑pera
40 ml de azeite extravirgem
Modo de preparo
1. Lavar o trigo, escorrer e espremer com as mãos para retirar toda a água.
2. Misturar o trigo à carne, adicionar os temperos e passar essa mistura por duas vezes
no moedor de carne.
4. Colocar em uma travessa e decorar com ramos de hortelã fresca e pétalas de cebola.
Regar com azeite.
Um bom acompanhamento para o quibe cru é o mhamasa.
Quibe frito
Ingredientes
1 kg de patinho bovino limpo (a carne deverá estar sem nervos e sem gordura, cortada
em cubos e passada pelo moedor duas vezes)
34
COZINHA INTERNACIONAL II
Para fritar:
2 l de óleo de milho
Modo de preparo
1. Lavar o trigo, escorrer e espremer com as mãos para retirar toda a água.
2. Misturar o trigo à carne, adicionar os temperos e passar essa mistura duas vezes no
moedor de carne.
Montagem
2. Molhar a mão em água fria. Segurando a massa na palma de uma das mãos, fazer
um furo com o dedo indicador da outra mão. Girar a massa continuamente até
aumentar a cavidade, tornando suas paredes bem finas, com mais ou menos ½ cm
de espessura.
35
Unidade I
Esse tipo de preparação é extremamente prático e versátil. É possível incluir diferentes tipos de
recheios e/ou coberturas. A versão original, como a da receita a seguir, é clássica e muito saborosa.
Ingredientes
1 kg de patinho bovino limpo (a carne deverá estar sem nervos e sem gordura, cortada
em cubos e passada pelo moedor duas vezes)
36
COZINHA INTERNACIONAL II
Modo de preparo
1. Lavar o trigo, escorrer e espremer com as mãos para retirar toda a água.
2. Misturar o trigo à carne, adicionar os temperos e passar essa mistura por duas vezes
no moedor de carne.
Montagem
1. Untar com óleo uma assadeira. Espalhar metade da massa de maneira uniforme,
com cerca de 1 cm de espessura. Para facilitar, antes de espalhar a massa, molhar as
mãos com água fria.
3. Para cobrir com o restante da massa, proceder da seguinte maneira: abrir pequenas
porções da massa, com as mãos sempre molhadas, e colocar sobre o recheio. No
final, alisar com as mãos até formar uma camada homogênea, da mesma espessura
que a inferior.
37
Unidade I
Lembrete
Quibe, ou kubbeh, significa bola, o que indica que, no início, era preparado
em forma de bolinhos. Hoje podemos fazê‑lo também em tabuleiro, assado,
frito ou cru. Essa última versão é ideal para os dias quentes do verão tropical
típico do Brasil.
Mhamasa é um recheio muito tradicional feito à base de carne e snoubar. O snoubar é uma semente
de uma espécie de pinheiro nativo da região do Mediterrâneo. É conhecido também como pignoli,
ou piñole, e usado no preparo de massas, esfihas, charutos recheados, coalhadas e algumas sobremesas.
Ingredientes
50 ml de óleo de milho
1 kg de coxão mole bovino limpo (a carne deverá ser moída uma vez)
3 cebolas‑pera em brunoise
200 g de snoubar
Modo de preparo
1. Em uma panela, aquecer o óleo e a manteiga, juntar a carne e selar bem, deixando‑a
bem dourada.
38
COZINHA INTERNACIONAL II
3. Resfriar e reservar.
Kafta, ou cafta, são como almôndegas que fazem parte da culinária da maioria dos países que
resultaram do colapso do Império Otomano, incluindo os países da Ásia Central e do Cáucaso, dos
Balcãs, a Turquia, o Irã, o Oriente Médio e o norte de África.
Ingredientes
2 cebolas‑pera em brunoise
200 ml de água
Para fritar:
Modo de preparo
39
Unidade I
Kafta de forno
Ingredientes
2 cebolas‑pera em brunoise
200 ml de água
Para untar:
Finalização:
4 cebolas‑pera em rodelas
Modo de preparo
1. Misturar os ingredientes da kafta e acomodar sobre uma assadeira untada com manteiga.
4. Por cima da kafta, colocar as cebolas, as batatas e, por último, o molho de tomate.
40
COZINHA INTERNACIONAL II
Esse molho é um coringa que pode ser utilizado em diferentes pratos e preparações. É de tempero
suave e pode ser personalizado com outros condimentos.
Ingredientes
3 cebolas‑pera em brunoise
60 ml de azeite extravirgem
Molho
2. Temperar com sal, pimenta‑da‑jamaica, canela e açúcar (para tirar a acidez). Reservar.
41
Unidade I
2.20 Ataief
Sobremesa tradicional árabe. Dizem que ataief, ou ataif, é o doce preferido no tempo do ramadã em
muitos cantos do mundo árabe.
Figura 11 – Ataief
Ingredientes
2 g de sal refinado
5 g de açúcar refinado
Para untar:
Modo de preparo
42
COZINHA INTERNACIONAL II
Recheio de nozes
Ingredientes
75 g de açúcar refinado
Modo de preparo
Recheio de nata
Ingredientes
40 g de açúcar refinado
25 g de amido de milho
Para decorar
Modo de preparo
43
Unidade I
3. Reservar e esfriar.
Calda
Ingredientes
50 ml de água
¼ de limão‑tahiti (suco)
Modo de preparo
1. Levar ao fogo o açúcar, a água e o suco do limão. Ferver até atingir ponto de fio grosso
(108 ºC). Retirar do fogo, acrescentar a água de flor de laranjeira, esfriar e reservar.
As abobrinhas podem ser substituídas por berinjelas, caso seja de preferência, ainda que o prato
tradicional árabe seja sempre preparado com abobrinhas.
Ingredientes
44
COZINHA INTERNACIONAL II
Modo de preparo
Molho de tomate
Ingredientes
1 cebola‑pera em brunoise
Modo de preparo
1. Suar a cebola e o alho no azeite, adicionar o tomate picado e cozinhar até formar um
molho. Temperar com sal, pimenta‑da‑jamaica, canela e açúcar (para tirar a acidez)
e cozinhar por alguns minutos.
2. Alongar com o caldo árabe fazendo com que fique um molho pálido. Corrigir os temperos.
45
Unidade I
Um dos pratos mais apreciados, o wara eyneb, ou yabrak, quer dizer folha de uva, prato completo e
saboroso, o charuto, consumido em todo o mediterrâneo com pequenas variações na receita e no nome.
Ingredientes
Para a cocção:
3 tomates‑débora concassé
2 limões-tahiti (suco)
Modo de preparo
2. Sobre os charutos, colocar um prato para fazer peso. Cobrir com caldo árabe e tampar
a panela. Cozinhar em fogo baixo.
Montagem
46
COZINHA INTERNACIONAL II
O charuto de repolho é na verdade de origem grega, sendo depois incorporado à culinária mediterrânea
(Turquia, Egito, Líbano, Síria). Considerado de difícil preparo, embora com ingredientes comuns, pode ser
servido quente ou frio.
Ingredientes
15 folhas de repolho
1 tomate‑débora concassé
Modo de preparo
4. Acomodar os charutos numa panela com galhos de hortelã, colocando sobre eles um
prato para que não desmanchem.
47
Unidade I
Observação
Preparação extremamente leve e saborosa. Pode ser servida como entrada ou como prato principal
em refeições noturnas.
Ingredientes
5 carcaças de frango
6 canelas em pau
Modo de preparo
1. Numa panela, colocar as carcaças de frango, cobrir com água fria e levar à fervura.
48
COZINHA INTERNACIONAL II
Ingredientes
3 cebolas‑pera
1 batata em rodelas
½ limão‑tahiti (suco)
Modo de preparo
Montagem
Num prato, fazer uma cama de batatas, colocar o peixe em lascas, os camarões, a cebola
caramelizada e cobrir com o molho taratour.
49
Unidade I
Molho taratour
Ingredientes
60 g de tahine
1 limão‑tahiti (suco)
Modo de preparo
Num bowl, colocar o tahine, o suco de limão, o alho em pasta, a água e o sal, emulsionar
até ficar homogêneo. O molho deve ficar esbranquiçado e pouco alongado (resultado da
ação do limão e da água).
Os doces árabes são muito frágeis e pedem muita delicadeza em sua preparação, assim como no
momento do servi-los. Procure utilizar louças delicadas ou regionais para servi‑los.
Ingredientes
Modo de preparo
50
COZINHA INTERNACIONAL II
6. Regar com a manteiga clarificada restante e levar para assar em forno pré‑aquecido
a 180 ºC por aproximadamente 20 minutos ou até que doure.
Recheio de nata
1 l de leite integral
75 g de amido de milho
Modo de preparo
3. Reservar e esfriar.
Calda
350 ml de água
½ limão‑tahiti (suco)
51
Unidade I
Modo de preparo
Levar ao fogo o açúcar, a água e o suco do limão. Ferver até atingir ponto de fio grosso
(108 ºC). Retirar do fogo, acrescentar a água de flor de laranjeira, esfriar e reservar.
Decoração
Esfiha, ou esfirra, é uma pequena torta assada originária da Síria e do Líbano encontrada em outros
países do Oriente Médio, como Jordânia, Palestina e Iraque, além do Brasil e Argentina, para onde foi
levada por imigrantes sírios e libaneses e se tornou extremamente popular.
Figura 12
Ingredientes
15 g de açúcar refinado
52
COZINHA INTERNACIONAL II
200 ml de água
5 g de sal refinado
30 ml de óleo de milho
30 g de farinha de trigo
50 ml de óleo de milho
Modo de preparo
4. Descansar sobre a bancada enfarinhada, coberta com filme plástico, até que dobre
de volume.
5. Fazer bolinhas de massa (40 g), colocar em uma assadeira untada com óleo e deixar
fermentar por 30 minutos.
6. Abrir as bolinhas de massa com as mãos. Para a esfiha de carne, deixar a massa um
pouco mais fina do que para a esfiha de zátar.
Ingredientes
5 cebolas‑pera em brunoise
1 limão‑tahiti (suco)
45 g de extrato de tomate
80 g de snoubar
Recheio de carne
Esse processo faz com que a carne não se retraia quando a esfiha for assada.
Ingredientes
100 g de zátar
50 ml de azeite extravirgem
½ limão‑tahiti (suco)
Modo de preparo
1. Recheio de zátar
54
COZINHA INTERNACIONAL II
Existem diversas receitas de esfiha. A forma tradicional sempre é feita com massa de pão, assada no forno,
com recheios que podem ser de carne bovina, carne de carneiro, queijo, coalhada ou verduras temperadas.
Ingredientes
12 g de açúcar refinado
5 g de sal refinado
20 ml de óleo de milho
60 g de farinha de trigo
50 ml de óleo de milho
Modo de preparo
4. Descansar sobre a bancada enfarinhada, coberta com filme plástico, até que dobre
de volume.
55
Unidade I
5. Abrir a massa muito fina com o rolo, cortar com um aro grande, pincelar clara nas
bordas, rechear e modelar.
Ingredientes
45 ml de óleo de milho
4 cebolas‑pera em brunoise
Modo de preparo
Ingredientes
4 cebolas‑pera em brunoise
56
COZINHA INTERNACIONAL II
½ limão‑tahiti (suco)
50 ml de azeite extravirgem
80 ml de melaço de romã
Modo de preparo
Ingredientes
1 cebola‑pera em brunoise
57
Unidade I
50 ml de azeite extravirgem
Modo de preparo
Lembrete
Assim que tirar o bolo do forno, despeje a calda fria sobre ele (esta, além de ser uma tradição, não
prejudica a receita). Corte em pequenos quadrados e sirva frio.
Ingredientes
6 g de fermento em pó químico
Para untar:
Modo de preparo
3. Acrescentar o leite aos poucos até obter uma massa pastosa e firme.
5. Com uma faca, marcar quadrados na massa e, no meio de cada quadrado, colocar
uma amêndoa.
Calda
Ingredientes
525 ml de água
1 limão‑tahiti (suco)
Modo de preparo
1. Levar ao fogo o açúcar, a água e o suco do limão. Ferver até atingir ponto de fio
grosso (108 ºC). Retirar do fogo, acrescentar a água de flor de laranjeira, esfriar e
reservar.
59
Unidade I
Saiba mais
Resumo
Exercícios
Questão 1. “Na cultura árabe, a comida representa uma importante base para a comunicação, e as
refeições são o centro dos encontros familiares e círculos sociais. A variedade de sua culinária é enorme
e, embora não exista, de fato, o que denominamos de ‘cozinha árabe’, por tratar‑se de vários países
árabes, podemos descobrir a riqueza e a peculiaridade dessas diversas cozinhas que imprimem suas
tradições e História na gastronomia da região” (BRANDÃO, 2018).
I – O carneiro assado da Arábia Saudita é resultado dos hábitos dos beduínos nômades dedicados
ao pastoreio.
60
COZINHA INTERNACIONAL II
II – Os povos dessa região não têm na carne a base de sua alimentação, como peixes ou frutos
do mar, que são muito raros em suas mesas; enquanto outros alimentos são consumidos em maior
proporção, como as frutas frescas e hortaliças.
III – A introdução das especiarias na cozinha árabe é resultado direto do comércio que eles faziam
no Mediterrâneo e lembram a intensa atividade comercial de uma época.
IV – Comparados à maioria dos doces ocidentais, a doçaria árabe é bem mais acentuada no açúcar,
mas não cai bem para o gosto dos brasileiros; apesar de sua semelhança com a confeitaria portuguesa
e com as compotas regionais e doces de fazenda.
I – Afirmativa correta.
Justificativa: ainda mais quando se considera que a carne é a base da alimentação e o fato de muitos
criarem seus próprios animais.
II – Afirmativa incorreta.
Justificativa: apesar de terem a carne como um importante alimento, os peixes ou frutos do mar são
raros. As hortaliças complementam a alimentação, mas são consumidas em menor proporção.
61
Unidade I
IV – Afirmativa incorreta.
Justificativa: os doces árabes são muito apreciados pelos brasileiros por conta da semelhança do
nível de doçura em relação a alguns doces tipicamente brasileiros.
Questão 2 (Enade 2009). A história conta que, quando Moisés e seu povo fugiram do Egito, na pressa,
levaram pães ainda não fermentados, seu único alimento durante a travessia do deserto. Portanto, o pão
de hoje, crescido e fofo, já era conhecido.
II – Nos pães regionais, como o pão de queijo e o sírio, usa‑se o fermento natural, e sua massa deve
ser armazenada em geladeira.
III – O método massa‑mãe, também chamado levain, utiliza, como produto da levedação, suco de
maçã ou uvas‑passas.
A) I, II e III.
B) I, II e V.
C) I, III e IV.
D) I, II e IV.
E) II, III e V.
62