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APRESENTAÇÃO
Olá, você!
Seja muito bem-vindo(a) ao Exponencial Concursos e ao nosso curso. Ago-
ra que você já deu o primeiro passo, iniciamos juntos uma jornada rumo à sua
aprovação.
Sabemos que conseguir sucesso em concursos públicos hoje em dia constitui
um grande desafio! De fato, os certames apresentam um elevado grau de difi-
culdade em suas provas, além do alto nível dos candidatos. Por isso, torna-se
necessária uma preparação com planejamento, muita disciplina e esforço ge-
nuíno!
Nesse sentido, a rotina de estudos do candidato não deve se limitar à simples
leitura do material. O nível de preparação dos concorrentes não permite mais
que você seja aprovado em algum certame apenas livrando a nota de corte. É
necessário fazer a diferença naquelas matérias chave.
E nesse cenário as disciplinas de exatas são fundamentais, pois além de
estarem presentes em boa parte dos concursos, representam um dos diferen-
ciais da prova, já que a maioria dos candidatos não têm afinidade com a nossa
disciplina.
Nessa linha, buscaremos aqui detalhar todo o conteúdo programático da ma-
téria, numa linguagem simples e objetiva, sem, contudo, ser superficial.
Nosso curso atenderá tanto aos concurseiros do nível mais básico, ou seja,
aqueles que estão vendo a matéria pela primeira vez, como àqueles mais a-
vançados, que desejam fazer uma revisão completa e detalhada da matéria.
Mas como isso é possível?
Uma das dificuldades que percebo na preparação para concursos é encontrar
um material que possa atender o aluno por completo, acompanhando o candi-
dato do nível básico ao avançado. Tenho percebido essa dificuldade entre os
concurseiros. Acompanhando os fóruns especializados, é possível perceber
indicações do tipo: “se você for iniciante, utilize o livro tal e quando estiver
mais avançado, recomendo o livro tal...”
Mas não se preocupe, o nosso curso foi planejado para ser sua única fonte
de estudo, abordando tudo de forma bem detalhada!
Espera ai, professor! Não vou precisar comprar um livro para complementar a
minha preparação?
É isso mesmo, amigo (a) concurseiro (a), você não precisará comprar livros ou
outros cursos para ter sucesso na minha disciplina! Dessa forma, proporcio-
namos a você uma redução de custos financeiros e uma considerável econo-
mia de tempo.
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
•Detalhamento
Detalhamento do objeto de estudo da aula;
•Observações
Observações sobre aulas passadas;
•Informações
Informações concernentes ao andamento do curso;
•Notícias
Notícias sobre o futuro concurso-alvo
concurso de nossas aulas.
DESENVOLVIMENTO DA AULA
•Exposição
Exposição teórica;
•Esquemas,
Esquemas, "macetes" e quadros sinóticos;
•Questõs
Questõs de fixação comentadas, de concursos anteriores e
inéditas;
CONSIDERAÇÕES FINAIS
•Dicas
Dicas e sugestões de estudo e revisão da matéria;
•Informações
Informações sobre a próxima aula.
Metodologia utilizada
Através de pesquisa minuciosa em mais de 20 manuais de raciocínio
lógico e matemática, procurei trazer tudo de mais atualizado que há sobre
cada tópico abordado, contando com o instrumento relevante que é a internet.
Assim, ao longo do curso você poderá perceber que busquei explorar de forma
didática e diversificada os conteúdos mais relevantes para a sua aprovação.
Todavia, como é de se esperar de um curso da área de exatas, a teoria será
mínima em relação à quantidade de questões comentadas. De fato, se você
quiser “fechar” a sua prova não há outro caminho senão resolver MUITAS
questões, melhor ainda se forem da banca do concurso que você prestará.
Pensando nisso, iremos comentar o máximo de questões ATUALIZADAS
da sua banca examinadora em cada assunto abordado no nosso curso! Isso
será fundamental na sua preparação, visto que poderá perceber como a
organizadora foi evoluindo ao longo dos anos no modo de cobrar determinados
assuntos até chegar ao nível atual. Outra grande vantagem é que você
perceberá como alguns assuntos se repetem mais que outros, facilitando o
direcionamento dos seus esforços. Ademais, serão utilizadas questões das
mais variadas bancas, a fim de complementarmos e termos uma visão ainda
mais geral da matéria.
De fato, pessoal, o curso que proponho é baseado especialmente nessa minha
experiência de concurseiro que estudou para um cargo da elite do serviço
público federal, bem como nos meus anos como professor, tendo percebido
quais são as principais dificuldades enfrentadas por aqueles que precisam
entender o conteúdo dessa matéria, a qual tem se tornado cada vez mais
presente nos mais variados editais, especialmente de cargos públicos bem
atraentes.
Depoimentos de alunos
Certamente a maior satisfação de um professor é notar que o seu trabalho
está sendo bem recebido pelo seu público-alvo, que está fazendo a diferença
na vida de alguns e tornando o aprendizado da sua matéria mais suave.
Nesse sentido, trago alguns dos depoimentos, feedbacks e impressões dos
nossos alunos em relação a como eles avaliam o curso que temos ministrado.
O meu objetivo ao compartilhar essas informações é deixar claro para você
que qualquer pessoa pode ter sucesso nas matérias de exatas cobra-
das em concursos públicos, com a condição de que o aluno faça a sua par-
te, esforçando-se a estudar com disciplina o conteúdo ministrado, e que o pro-
fessor seja acessível e disponibilize a você um material de qualidade, com teo-
ria adequada e numa linguagem simples, apresente diversas questões minu-
ciosamente comentadas e desenvolva estratégias de ensino voltadas à apren-
dizagem e memorização do conteúdo. Espero que também gostem dos comen-
tários a seguir:
Confesso que fico super feliz com tais palavras dos meus alunos! No entanto,
fico tão alegre quanto por saber que o meu curso é o indicado na disciplina de
Raciocínio Lógico na bibliografia do guru dos concursos fiscais, Alexan-
dre Meirelles!!!
Suporte
Por fim, informo que nosso estudo não se limita à apresentação das aulas ao
longo do curso. É mais do que natural que você tenha dúvidas, mas elas não
podem permanecer até o dia da prova, não é mesmo?
Então, estarei sempre à disposição para responder aos seus questionamentos
por meio do fórum de cada aula.
Todos têm dúvidas! Errar é comum quando se está tentando aprender. O que
não pode acontecer é você guardar sua dúvida ao invés de expor a sua dificul-
dade. Conte comigo!
Portanto, que trabalhemos juntos para alcançar a felicidade indescritível que é
ver o nome publicado no Diário Oficial!!!
Estudar é hábito. E como gostar de fazer isso? Tendo objetivo na vida, saben-
do querer, para, desse modo, centralizar a mente no alvo concreto a alcançar.
Esse gosto pelo estudo é o oposto da ambição desenfreada, do carreirismo, da
pressa de "ter algo". Na verdade, está relacionado com o "ser algo", fazendo
uma revolução silenciosa no campo das emoções, passando a ser dono de si, e
não escravo da satisfação alheia. Com isso, o gosto pelo estudo será natural,
assim como se dá com o iminente êxito.
Devido a essa complexidade natural da matemática, é importante estar moti-
vado para estudá-lo e uma excelente dica nesse sentido, é procurar perceber
como o conhecimento da área de exatas fará bem a sua vida, ao desenvolver
seu raciocínio e ser útil em vários aspectos do seu cotidiano. Diga frequente-
mente a si mesmo coisas como: "Adoro aprender Raciocínio Lógico e Matemá-
tica!".
2º) Revise!
pena de torna-las banais. Mas não basta fazer resumos, é preciso concentrar-
se naquilo que se está lendo, precisamente para os pontos fortes das discipli-
nas adentrarem no subconsciente, evitando os famosos "brancos" ou esqueci-
mentos, na hora da prova.
Uma boa sugestão para revisão da matéria consiste em fazer mapas men-
tais ou resumos esquemáticos. Uma das vantagens desse tipo de atividade
é que após a elaboração dos esquemas, não haverá mais a necessidade de
recorrer ao livro ou material de base, bastando valer-se a partir desse mo-
mento tão somente dos resumos!
No entanto, é preciso adverti-lo com relação a três aspectos sobre esses re-
sumos:
1) Não tente enfeitá-lo demais, pois isso poderá resultar numa enorme per-
ca de tempo. Seja efetivo!;
2) Evite utilizar resumos prontos, elaborados por outras pessoas, pois a
aprendizagem e memorização do conteúdo será muito maior à medida que
acontecer um envolvimento efetivo de sua parte na elaboração do esque-
ma;
3) Mais importante que ler várias vezes o mesmo conteúdo é entender a sua
essência, colocando na mente o cerne do assunto.
Por mais que se goste de determinada disciplina, pode ser bastante entediante
ficar horas e dias a fio dedicando-se unicamente a ela. Assim, constitui uma
estratégia muito interessante revezar o estudo do Raciocínio Lógico com
outras matérias do seu concurso. Por exemplo, se você tem 4 horas líquidas
disponíveis para os seus estudos, elabore um planejamento que fracione esse
tempo em, no mínimo, duas disciplinas; e quanto mais diferentes uma da ou-
tra melhor! Com isso, seu cérebro estará sempre bem receptivo a absorver
novos conhecimentos.
A ansiedade, a pressa, a agonia para estudar tudo de uma só vez gera angús-
tia, medo e depressão. Os apressados vivem uma eterna guerra de pensa-
mentos acelerados. Andam tristes, agitados, fatigados e esquecidos de tudo e
de todos. Como não ser apressado? Gostando de si mesmo, pensando para
viver, e não viver para pensar. Dinheiro, fama, status, cargo público importan-
te não compensam a sensação de ansiedade. Qualquer vitória só faz sentido
se for obtida com esforço e em clima de festa. Esse é o único modo de rees-
crevermos o script de nosso destino, pois podemos ser felizes enquanto luta-
mos. Por isso que o estudo do Raciocínio Lógico é uma oportunidade para ree-
ducar hábitos.
Como dito, o estudo para concursos difere do estudo acadêmico, não pela pro-
fundidade – já que muitas vezes é até maior –, mas por ser pautado em uma
regra básica, a qual é resumida a uma única palavra: eficiência.
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Facebook: /alexliraprofessor
Instagram: @professoralexlira
Youtube: Professor Alex Lira
Vamos ao que interessa? Bons estudos!
SUMÁRIO
PROPOSIÇÕES LÓGICAS
1. Conceito
Vamos iniciar pelo conceito mais elementar no estudo do Raciocínio Lógico:
Proposição.
1- (CESPE/MTE/Auditor-Fiscal do Trabalho/2013) A
sentença “Quem é o maior defensor de um Estado não intervencionista, que
permite que as leis de mercado sejam as únicas leis reguladoras da economia
na sociedade: o presidente do Banco Central ou o ministro da Fazenda?” é
uma proposição composta que pode ser corretamente representada na forma
(P v Q) ^ R, em que P, Q e R são proposições simples convenientemente
escolhidas.
RESOLUÇÃO:
Vamos analisar a sentença da questão: “Quem é o maior defensor de um
Estado não intervencionista, que permite que as leis de mercado sejam as
únicas leis reguladoras da economia na sociedade: o presidente do Banco
Central ou o ministro da Fazenda?”
E ai, pessoal! Será que estamos diante de uma proposição? Na verdade, a
frase acima é interrogativa. Acabamos de aprender que Sentenças
Interrogativas não são proposições lógicas, pois por meio delas não é
possível realizarmos um julgamento (verdadeiro ou falso).
Gabarito 1: Errado.
2- (FUNIVERSA/Ag de Segurança/SAPeJUS-
GO/2015) Considerando que uma proposição corresponde a uma sentença
bem definida, isto é, que pode ser classificada como verdadeira ou falsa,
excluindo-se qualquer outro julgamento, assinale a alternativa em que a
sentença apresentada corresponde a uma proposição.
a) Ele foi detido sem ter cometido crime algum?
b) Aquela penitenciária não oferece segurança para o trabalho dos agentes
prisionais.
c) Os agentes prisionais da penitenciária de Goiânia foram muito bem
treinados.
d) Fique alerta a qualquer movimentação estranha no pátio do presídio.
e) Houve fuga de presidiários, que tragédia!
RESOLUÇÃO:
Analisando as cinco frases, percebemos que quatro delas (itens A, B, D e E)
possui uma característica comum: não são proposições.
Por quê, professor?
3- (FCC/SEFAZ-SP/Fiscal de Rendas/2006)
Considere as seguintes frases:
I. Ele foi o melhor jogador do mundo em 2005.
II. 5x + y é um número inteiro.
III. João da Silva foi o secretário da Fazenda do Estado de São Paulo em 2000.
É verdade que APENAS:
a) I e II são sentenças abertas.
b) I e III são sentenças abertas.
c) II e III são sentenças abertas.
d) I é uma sentença aberta.
e) II é uma sentença aberta.
RESOLUÇÃO:
Vamos aprofundar um pouco mais o conceito de sentenças abertas.
Sentenças abertas são aquelas que não podemos determinar o sujeito,
não sendo possível julgá-las como verdadeiras ou falsas. De fato, seu
valor lógico (ou V ou F) depende do valor atribuído à variável (x, z,...) ou a
quem a frase se refere. Portanto, as sentenças abertas não são consideradas
proposições lógicas.
Por exemplo, na frase “x + 3 = 9", a sentença será verdadeira se atribuirmos
a x o valor 6. Do contrário, ela será falsa. Na frase “A cidade y é a mais
populosa do Brasil”, se nos referimos a São Paulo a sentença é verdadeira.
Senão, falsa.
Dito isto, passemos à análise da nossa questão.
A frase I é uma sentença aberta, pois “Ele” pode, nesta questão, estar se
entença aberta,
referindo a um homem qualquer. Não podemos classificá-la
classificá la em V ou F, pois
não sabemos sobre quem estamos falando.
A frase II é, sem dúvida, uma sentença aberta,, pois há duas variáveis e
infinitos valores
res que podem tornar a frase verdadeira ou falsa.
Já a frase III é uma sentença fechada,
fechada, pois facilmente podemos verificar o
sujeito e classificá-la
la em V ou F.
Gabarito 3: A.
2. Características básicas
De acordo com o que analisamos até o momento, é possível perceber
percebe que
todas as proposições lógicas possuem características fundamentais.
fundamentais
A primeira delas é que as proposições são orações.. Logo, deve possuir sujeito
e predicado (obviamente com a presença de um VERBO). Desta forma,
expressões do tipo “OsOs alunos do Exponencial Concursos.”
Concursos não são
consideradas proposições, pois não há predicado.
Além disso, como vimos no tópico anterior, as proposições lógicas são frases
declarativas,, que possibilitam ao leitor julgar a veracidade do seu conteúdo.
Por fim, dizemos que é possível
possível atribuir a uma proposição lógica apenas um
valor lógico.. O que isso quer dizer, meu amigo? Ora, é impossível que uma
proposição seja verdadeira e falsa ao mesmo tempo! Isto é, ou será
verdadeira ou será falsa, mas nunca os dois valores simultaneamente.
simultaneament
É declarativa.
2. Pelé é brasileiro.
3. O jogador de futebol.
4. A idade de Maria.
5. A metade de um número.
6. O triplo de 15 é maior do que 10.
É correto afirmar que, na relação dada, são sentenças apenas os itens de
números:
a) 1, 2 e 6 b) 2, 3 e 4 c) 3, 4 e 5 d) 1, 2, 5 e 6 e) 2, 3, 4 e 5
RESOLUÇÃO:
O enunciado da questão inicia nos dando uma aulinha de português, definindo
sentença.. Sendo a sentença uma oração, existe a necessidade que possua
verbo.
Opa! Já poderemos eliminar os itens que não possuem verbo.
verbo Assim, é fácil
perceber que os itens 3, 4 e 5 não têm verbo na sua estrutura, não sendo
sentença ou proposição lógica.
Visto que nos restaram apenas os itens 1, 2 e 6, temos que a alternativa
correta é a letra A.
Gabarito 4: A.
Princípio da Identidade
• Uma proposição verdadeira é sempre verdadeira.
verdadeira Uma
proposição falsa é sempre falsa.
Princípio da Não Contradição
• Uma proposição não pode ser verdadeira e falsa
simultaneamente
simultaneamente.
Princípio do Terceiro Excluído
• Uma proposição só pode ter um dos dois valores lógicos,
isto é, ou é verdadeira (V) ou falsa (F), não podendo
ter outro valor.
valor
4. Representação de Proposições
Uma técnica que é muito interessante utilizarmos quando formos resolver uma
questão envolvendo proposições é a representação destas por meio de letras.
Por exemplo:
p: João é professor.
q: 10 > 12.
r: Eva foi ao hospital visitar Bia.
Daqui por diante, quando afirmarmos que é verdade que “Eva foi ao hospital
visitar Bia” (p), representaremos por VL (p) = V, ou seja, o valor lógico de p
é verdadeiro.
5. Tipos de Proposições
As proposições Podem ser classificadas em simples ou compostas.
Uma proposição lógica é dita simples quando declara uma única coisa
sobre um único objeto. Ou seja, não pode ser dividida em proposições
menores. Exemplo:
P: Fernanda é empresária.
Q: Bárbara é rica.
É possível perceber que em cada uma das frases temos uma única informação
(profissão e grau da situação financeira, respectivamente) a respeito de uma
única pessoa (Fernanda e Bárbara, respectivamente). Logo, certamente
estamos diante de uma proposições lógicas simples!
Já as compostas são duas ou mais proposições conectadas entre si,
resultando numa única declaração. Exemplo:
R: Fernanda é empresária e Bárbara é rica.
Notou como agora a situação é diferente? Na realidade, temos informações
relativas a duas pessoas numa única frase declarativa conectadas por meio da
conjunção “e”, de modo que concluímos que essa sentença constitui uma
proposição lógica composta!
Simples Compostas
As bancas examinadoras
inadoras buscam induzir o candidato a erro quando colocam
no enunciado uma proposição simples, mas de tamanho muito grande grande,
afirmando ser uma proposição composta.
Para você não cair nessa cilada, basta procurar na frase a presença de um
conectivo (dentre os que veremos
ve ainda nesta
a aula) unindo as proposições
simples. Caso não encontre o conectivo, trata-se de uma proposição simples,
simples
não importa o tamanho da frase.
7- (CESPE/TRE-GO/Técnico
GO/Técnico Judiciário/2015) A
respeito de lógica proposici
proposicional, julgue o item subsequente.
A proposição “No Brasil, 20% dos acidentes de trânsito ocorrem com
indivíduos
duos que consumiram bebida alcoólica” é uma proposição simples.
RESOLUÇÃO:
O examinador usou de várias expressões para induzir o candidato a pensar
que
e estamos diante de uma proposição composta.
No entanto, basta analisarmos que a ideia básica da proposição é a seguinte:
No Brasil, 20% disso ocorrem com aqueles.
CONECTIV
CONECTIVOS LÓGICOS
Ah, meu amigo! A partir daqui se prepare para fortes emoções! Se você não
conhecer bem o funcionamento de cada conectivo lógico, lógico dificilmente
conseguirá acertar qualquer questão de lógica. Inclusive em todos os demais
assuntos que estudaremos durante
durante o curso teremos que saber de trás para
frente o “mantra” de cada conectivo.
As bancas adoram esteest assunto.. São muitas questões mesmo, pessoal.
Todavia, relaxem, estude com calma o que está por vir e faça anotações.
Releia quantas vezes forem necessárias.
necessárias. E mais importante: pratique!
Teremos muitas questões para treinar.
Professor, eu quero tudo em detalhes! Diga-me:
Diga o que são conectivos lógicos?
lógicos
Conectivos Lógicos
Conectivo "e"
Conjunção
^
Representação
(circunflexo)
Ambas as
Verdadeiro
proposições forem V
Valor lógico
Uma ou mais das
Falso
proposições for F
p q p∧q
V V V
p q p∧q
V F F
p q p∧q
F V F
p q p∧q
F F F
V V V
V F F
F V F
F F F
9- (CESPE/Polícia Federal/Agente
Administrativo/2014) Considerando que P seja a proposição “Não basta à
mulher de César ser honesta, ela precisa parecer honesta”, julgue o item
seguinte, acerca da lógica sentencial.
Se a proposição “Basta à mulher de César ser honesta” for falsa e a
proposição “A mulher de César precisa parecer honesta” for verdadeira, então
a proposição P será verdadeira.
RESOLUÇÃO:
Sejam as proposições simples:
Q: Basta à mulher de César ser honesta
R: A mulher de César precisa parecer honesta
Podemos fazer a seguinte representação da proposição P: ~ ∧ .
O enunciado afirma que Q é falsa. Logo, sua negação (o conceito de negação
ficará mais claro à frente, ainda nesta aula, quando o estudaremos em tópico
específico) é verdadeira.
Além disso, foi dito que R é verdadeira, de forma que as parcelas da
conjunção terão os seguintes valores lógicos: ∧ .
Conectivo "ou"
Disjunção
Representação ˅
p q p˅q
V V V
p q p˅q
V F V
p q p˅q
F V V
p q p˅q
F F F
V V V
V F V
F V V
F F F
bom salário”. O contrário também vale: se for verdade que “ganharei um bom
salário”, isso indica que “não passarei num concurso”.
Amigo (a), fica claro, então, que a segunda proposição composta apresenta
duas situações mutuamente excludentes, em que apenas uma de suas
partes poderá ser verdadeira, e a outra necessariamente falsa.
Portanto, a segunda sentença representa o tipo de conectivo chamado de
disjunção exclusiva, cujo símbolo é ou (∨)
Conectivo "ou"
Representação v
Proposições com
Verdadeiro valores lógicos
contrários
Valor lógico
Proposições com
Falso valores lógicos
iguais
V V F
V F V
F V V
F F F
V V F
V F V
F V V
F F F
Gabarito 12: D.
p→q
Representação →
Verdadeiro Demais casos
Valor lógico
Falso p for V e q for F
V V V
V F F
F V V
F F V
V V F
V F V
F V F
F F F
p→q
p↔q
Uma informação preciosa, que pode lhe tirar de algumas enrascadas, é saber
que a proposição bicondicional é equivalente a uma conjunção de duas
condicionais. Simbolizando isso, teremos:
p ↔ q = (p → q) ^ (q → p)
Representação ↔
p e q forem
Verdadeiro
iguais
Valor lógico
p e q forem
Falso
diferentes
V V V
V F F
F V F
F F V
p↔q=q↔p
d) p ⟷ q
e) q ∧ (p ∨ q)
RESOLUÇÃO:
O enunciado apresenta as proposições p e q, cujos valores lógicos são V e F,
respectivamente. Na sequência, exige-se que determinamos qual das
alternativas disponíveis apresenta proposição lógica composta com valor lógico
verdadeiro. Assim, não tem jeito, precisamos analisar cada um dos itens. No
entanto, trata-se de tarefa simples, pois o caminho de resolução se resume a
substituir o valor lógico (dado no enunciado) de cada proposição simples (p e
q) e verificar o resultado de acordo com a tabela-verdade de cada um dos
conectivos.
Vamos lá, então!
a) ~p ∨ q ⟶ q
b) p ∨ q ⟶ q
c) p ⟶ q
d) p ⟷ q
V⟷F
Agora estamos trabalhando com o conectivo bicondicional, cujo valor lógico
é verdadeiro quando os valores lógicos de p e q são iguais, sendo falso
quando são diferentes, que é o caso da presente alternativa, o que a torna
incorreta.
e) q ∧ (p ∨ q)
F ∧ (V ∨ F)
A segunda parte da proposição composta é formada por uma disjunção, cujo
valor lógico só será falso se ambas as proposições simples que a compõe
forem também falsas; será verdadeiro nos demais casos, como é a situação
trazida neste item, isto é, com uma das proposições simples sendo V. Logo:
F∧V
Agora ficamos com uma conjunção, em que a primeira parte tem valor lógico
falso, e a segunda é verdadeira. Ora, essa configuração torna a conjunção
falsa, pois ela só será verdadeira se ambas as proposições simples que a
compõe forem também verdadeiras, de modo que este item está incorreto.
Gabarito 19: A.
Esta questão também poderia ser resolvida por meio do uso de tabelas-
verdade, que estudaremos mais detalhadamente ainda nesta aula.
~V = F e ~F = V
~~F = F e ~~V = V
V F
F V
1º •~
2º •^
3º •˅
4º •→
5º •↔
1º •~
2º •^
3º •˅
4º •→
5º •↔
TABELAS-VERDADE
1. Conceito
Vimos muito rapidamente até aqui o uso de tabelas-verdade.
tabelas verdade. Porém, esse
tópico é tão importante na resolução das mais diversas questões de concursos
que o trataremos de forma específica, a fim de prepará-lo
prepará lo para montar as
tabelas-verdade
verdade de quaisquer proposições lógicas.
E o que é exatamente uma tabela-verdade,
tabela verdade, professor?
Nº de linhas = 2n
V V
V F
F V
F F
p q ~(p ⟶ q)
V V F
V F V
F V F
F F F
V V V
V V F
V F V
V F F
F V V
F V F
F F V
F F F
RESOLUÇÃO:
Vamos lá. Consideramos que temos três proposições simples, p, q e r, então
já sabemos que a tabela-verdade será formada por oito linhas (23 = 8).
Levando-se em conta os valores lógicos dos conectivos envolvidos, teremos:
p q r p^r q˅r (p ^ r) ⟶ (q ˅ r)
V V V V V V
V V F F V V
V F V V V V
V F F F F V
F V V F V V
F V F F V V
F F V F V V
F F F F F V
Nº de linhas = 2n
Nº de linhas = 2n
Este é um assunto que vez por outra tem sido cobrado em provas de
concursos públicos. Você verá que seria impossível resolver a questão sem
antes ter a noção do que é Tautologia, Contradição e Contingência.
Portanto, demos detida atenção ao que se segue, visto que nada impede que
esse tópico possa ser cobrado pela banca elaboradora do seu concurso.
1. Tautologia
Diz ai, professor: o que é tautologia?
Tautologia
•Construa a tabela-verdade da
1º passo: proposição composta.
V V F F V F
V F F V V V
F V V F V F
F F V V V V
V V V V
V F V V
F V F V
F F V V
Contradição
•Construa a tabela-verdade
verdade da proposição
1º passo: composta.
V V F F
V F V V
F V F F
F F V F
Assim, visto que em uma das linhas da coluna relativa à proposição em análise
a
teve como valor lógico V, então concluímos que p e ~q não é uma
contradição.
Gabarito 25: errado.
3. Contingência
Contingência
É tarefa das mais simples reconhecer uma contingência. Temos também dois
passos a serem seguidos:
•Construa a tabela-verdade
verdade da proposição
1º passo: composta.
•Analise
Analise a última coluna: Se ela
2º passo: apresentar não só valor lógico V, mas
também valor lógico F,, teremos uma
contradição.
V V V V V
V F F F F
F V F V F
F F V V V
QUESTÕES COMENTADAS
V V V V
V F V V
F V V V
F F F V
V V F F F F
V F F V F F
F V V F F V
F F V V V V
V V F F V V V
V F F V V F Z
F V V F F F V
F F V V V F F
I ~I I v ~I
V F V
F V V
~(C ^ ~G) = ~C v G
V V F F F V
V F F V V F
F V V F F V
F F V V F V
Uma vez que as os valores lógicos das proposições compostas não são iguais
em todas as linhas, concluímos que a proposição indicada pela alternativa não
é equivalente a p. Portanto, o item está errado.
d) a proposição “Se os representantes gostarem da proposta, então a
conferência terá sido um sucesso" é equivalente a p.
Recorrendo mais uma vez à tabela-verdade, teremos:
C G ~C ~G C ^ ~G G⟶C
V V F F F V
V F F V V V
F V V F F F
F F V V F V
( A v ~I) = A ⟷ I
V V V F F F V V F F F
V V F F F V V V F F F
V F V F V F V V F F F
V F F F V V F F V V F
F V V V F F V V F F F
F V F V F V V V F F F
F F V V V F V V F F F
F F F V V V F V V F F
V V V F F F V V V
V V F F F V V V V
V F V F V F F F V
V F F F V V F F V
F V V V F F V V V
F V F V F V V V V
F F V V V F V V V
F F F V V V V V V
V F
Prezado funcionário, se você não realizou o curso específico, então não pode
operar a máquina M.
Aviso II
Prezado funcionário, se você realizou o curso específico, então pode operar a
máquina M.
Paulo, funcionário desse setor, realizou o curso específico, mas foi proibido,
por seu supervisor, de operar a máquina M. A decisão do supervisor
a) opõe-se apenas ao Aviso I.
b) opõe-se ao Aviso I e pode ou não se opor ao Aviso II.
c) opõe-se aos dois avisos.
d) não se opõe ao Aviso I nem ao II.
e) opõe-se apenas ao Aviso II.
RESOLUÇÃO:
Os avisos I e II constituem as seguintes proposições:
Se você não realizou o curso específico, então não pode operar a máquina M.
Se você realizou o curso específico, então pode operar a máquina M.
A partir daí a questão especifica a situação do funcionário Paulo, que:
- Realizou o curso específico;
- Foi proibido, por seu supervisor, de operar a máquina M.
Ora, se a proposição simples “Paulo realizou o curso específico” é
verdadeira e a proposição simples “Paulo pode operar a máquina M” é
falsa, então temos as seguintes consequências nos avisos da empresa:
F V
“Se você não realizou o curso específico, então não pode operar...”.
V F
a) p é falsa e ~q é falsa.
b) p é falsa e q é falsa.
c) p e q são verdadeiras.
d) p é verdadeira e q é falsa.
e) ~p é verdadeira e q é falsa.
RESOLUÇÃO:
Sejam as proposições simples:
p: Trabalhar é saudável
q: O cigarro mata.
A afirmação "Trabalhar não é saudável" ou "o cigarro mata" trabalha com o
conectivo lógico disjunção, que só é falso quando ambas as partes da proposi-
ção composta possuem valor lógico falso.
Assim, para que a afirmação do enunciado seja FALSA, é necessário que:
VL (~p) = F, isto é, VL (p) = V;
VL (q) = F.
Gabarito 36: D.
F V
F V
V V
V V F
V V F
e) Se Carol não estuda, então Afrânio estuda e Bernadete não vai ao cinema.
O conectivo é a Condicional, que só é falsa quando a primeira proposição
simples é verdadeira e a segunda é falsa. A segunda proposição composta
é conectada por uma conjunção, que já sabemos que é falsa quando uma
das proposições simples, ou ambas, é falsa.
Veja que apenas na primeira linha da coluna resultado temos valor lógico V,
de modo que a proposição apresentada não é uma tautologia.
Gabarito 39: Errado.
F F V V V
Ao revisar seus escritos, o estudante, apesar de não recordar qual era o crime
B, lembrou que ele era inafiançável.
Tendo como referência essa situação hipotética, julgue o item que se segue.
A sentença P → S é verdadeira.
RESOLUÇÃO:
Na verdade, não temos como garantir sobre qual seja o valor lógico da sen-
tença P → S. Ora, Caso a pessoa tenha cometido o crime “A” e caso “A” seja
um crime inafiançável, teremos:
P: verdadeiro;
S: falso;
P → S: falso (antecedente V e consequente F, único caso em que o “Se
... então” é falso).
Portanto, se existe a possibilidade na situação em consideração de o condicio-
nal ser falso, então o item está errado.
Gabarito 55: Errado.
V V V V
V V F V
V F V F
V F F F
F V V V
F V F V
F F V V
F F F V
V V V V V
V V F V V
V F V F V
V F F F F
F V V V V
F V F V V
F F V V V
F F F V F
V V V V V V
V V F V V V
V F V F V F
V F F F F F
F V V V V V
F V F V V V
F F V V V V
F F F V F F
Gabarito 57: C.
RESOLUÇÃO:
A proposição composta que o enunciado quer que determinemos o seu valor
lógico é composta por dois conectivos: a disjunção e o bicondicional!
bicondicional
Ora, sabemos que a disjunção só é falsa quando
quando as duas proposições unidas
por esse conectivo são falsas. Por sua vez, o conectivo bicondicional será
verdadeiro quando ambas as proposições envolvidas possuem valores lógicos
iguais, e falsa caso tenham
ham valores lógicos contrários. Tendo isso em mente, a
tabela presente no enunciado terá a seguinte formatação:
P Q R Q↔R P ˅ (Q ↔ R)
V V V V V 1
F V V V V 2
V F V F V 3
F F V F F 4
V V F F V 5
F V F F F 6
V F F V V 7
F F F V V 8
V V F V V V V V V V
V V F F F F V F F V
V F F V F F F V F V
V F F F F F F F F V
F V V V V V V V V V
F V V F F V V V V V
F F V V F V V V V V
F F V F F V V V V V
RESOLUÇÃO:
Questão bem parecida com a anterior. A diferença é que a pergunta consiste
tão somente em determinar os valores lógicos que a proposição do enunciado
possui.
O 1º passo é montar a tabela-verdade da proposição do enunciado. Para isso,
temos de desmembrar cada proposição que compõe a proposição completa. O
resultado é esse:
p q r p˅q q^r (p ˅ q) ↔ (q ^ r)
V V V V V V
V V F V F F
V F V V F F
V F F V F F
F V V V V V
F V F V F F
F F V F F V
F F F F F V
V V F V V V V
V F V F V V V
F V F F F F V
F F V F V V V
b) Se √ = $, então 6 ÷ 2 = 3.
c) Ou 3 – 1 = 2 ou 5 + 2 = 8.
d) Se 7 – 2 = 5, então 5 + 1 = 7.
$
e) 32 = 9 se, e somente se, √ = %.
RESOLUÇÃO:
Esta questão é um bom resumo sobre o valor lógico dos conectivos.
Desejamos encontrar a alternativa que apresenta valor lógico falso.
Vamos analisar cada alternativa:
a) 23 = 8 e 1 + 4 = 5
• Conectivo: conjunção.
• Valor lógico: Só é V quando as duas proposições simples forem V.
Sejam as proposições simples:
p: 23 = 8. Valor lógico é V.
q: 1 + 4 = 5. Valor lógico é V.
Assim, o valor lógico da proposição é verdadeiro.
b) Se √8=3, então 6 ÷ 2 = 3.
• Conectivo: condicional.
• Valor lógico: Só é F quando a primeira proposição simples é V e a
segunda é F.
Sejam as proposições simples:
p: √8=3. Valor lógico é F.
q: 6 ÷ 2 = 3. Valor lógico é V.
e) 3 = 3 se e somente se 3 + 4 = 9.
RESOLUÇÃO:
A questão busca testar os nossos conhecimentos a respeito dos valores lógicos
dos conectivos.
1º Passo: Identificamos as proposições que estão envolvidas nas alternativas,
sempre que possível representando-as por letras.
• p: 3=4
• q: 3 + 4 = 9
• r: 3=3
2º Passo: julgamos o valor lógico de cada proposição (V ou F).
• p: 3=4 ; O valor lógico de p é falso, pois 3≠4.
• q: 3 + 4 = 9 ; O valor lógico de q é falso, pois 3 + 4 = 7.
• r: 3=3 ; O valor lógico de r é verdade, pois 3=3.
3º Passo: Representação simbólica de cada alternativa.
a) 3=4 ou 3 + 4 = 9; p ˅ q
b) Se 3=3, então, 3 + 4 = 9; r → q
c) 3=4 e 3 + 4 = 9; p ^ q
d) Se 3=4, então 3 + 4 = 9; p→ q
e) 3=3 se e somente se 3 + 4 = 9; r ↔q
4º Passo: análise de cada alternativa a fim de encontrar aquela que foi
respeitado o funcionamento correto do respectivo conectivo lógico, com base
no seu valor lógico.
a) p ˅ q ; F ˅ F
Alternativa errada, pois a disjunção (˅) é falsa quando as duas proposições
simples são falsas.
b) r → q ; V → F
Alternativa errada, pois a condicional (→) é falsa quando o antecedente é
verdadeiro mas o consequente é falso.
c) p ^ q ; F ^ F
Alternativa errada, pois a conjunção (^) é falsa quando uma das proposições
simples é falsa.
d) p → q ; F→ F
Alternativa correta, pois a condicional (→) só é falsa quando o antecedente é
verdadeiro mas o consequente é falso.
e) r ↔ q ; V ↔ F
Alternativa errada, pois a bicondicional (↔) é falsa quando os valores lógicos
das proposições simples são diferentes entre si.
Gabarito 69: D.
III- r ↔ s.
4º passo: Implicação da última informação do enunciado.
Considerando que Carmem canta, ou seja, a proposição simples que
chamamos de q é verdadeira, quais serão os efeitos disso sobre os valores
lógicos das proposições compostas do enunciado? Vejamos:
I- q → p: Se q é V, necessariamente p deve ser V.
II- p → r: Se p é V, necessariamente r deve ser V.
III- r ↔ s: Se r é V, necessariamente s deve ser V.
Reunindo os resultados obtidos teremos:
p: Beto bebe (V);
q: Carmem canta (V);
r: Denise dança (V);
s: Ana chora (V).
5º passo: Análise das alternativas.
a) Beto não bebe ou Ana não chora.
Alternativa errada. Para o conectivo disjunção, é necessário que pelo menos
uma das proposições seja verdadeira. No caso, nenhuma proposição é V.
b) Denise dança e Beto não bebe.
Alternativa errada. Para o conectivo conjunção, as duas proposições devem
ser verdadeiras. No caso, a proposição “Beto não bebe” é F.
c) Denise não dança ou Ana não chora.
Alternativa errada. Para o conectivo disjunção, é necessário que pelo menos
uma das proposições seja verdadeira. Acontece que nenhuma das proposições
deste item possui valor lógico V.
d) nem Beto bebe nem Denise dança.
Alternativa errada. Para o conectivo conjunção, as duas proposições devem
ser verdadeiras. No caso, nenhuma das proposições deste item possui valor
lógico V.
e) Beto bebe e Ana chora.
Esse é o nosso gabarito! Para o conectivo conjunção, as duas proposições
devem ser verdadeiras. É exatamente isso o que acontece nesse item.
Gabarito 76: E.
V V F V
V F V V
F V F F
F F V V
Assim, visto que em uma das linhas da coluna relativa à proposição em análise
teve como valor lógico F, então concluímos que p ou ~q não é uma
tautologia.
Gabarito 77: errado.
V V F V V V V V V V
V F F V F V F F F F
F V V V F V V V F V
F F V F F V V V V F
Percebemos facilmente que o item “a” está correto, visto que todos os seus
valores lógicos são V.
Gabarito 78: A.
V V V V V V V V V
V F V F F V V F F
F V V F V V F V V
F F F F V V V F V
Chegamos tranquilamente à conclusão que o item “b” está correto, visto que
todos os seus valores lógicos são V.
Gabarito 79: B.
V F F
V F F
F V F
F V F
V F V
V F V
F V V
F V V
V V V
V F V
F V V
F F F
V V F F V F V V
V F F V V F V V
F V V F V F V V
F F V V F V F F
V V F F V F F
V F F V V F F
F V V F V F F
F F V V F V F
V V F F V V F V V
V F F V V F F V V
F V V F V F F V V
F F V V F F V F F
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Espero que tenham gostado de nossa primeira aula e que, juntos possamos
terminar essa jornada! Será dessa maneira que conduziremos nossas aulas:
teoria objetiva, muitos esquemas e várias questões.
Alex Lira
Professor de Raciocínio Lógico para Concursos
Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil
professoralexlira@gmail.com
LISTA DE QUESTÕES
e) Se Carol não estuda, então Afrânio estuda e Bernadete não vai ao cinema.
Ao revisar seus escritos, o estudante, apesar de não recordar qual era o crime
B, lembrou que ele era inafiançável.
Tendo como referência essa situação hipotética, julgue o item que se segue.
A sentença Q → R é falsa.
A figura
gura acima apresenta as colunas iniciais de uma tabela-verdade,
tabela verdade, em que P,
Q e R representam proposições lógicas, e V e F correspondem,
respectivamente, aos valores lógicos verdadeiro e falso.
Com base nessas informações e utilizando os conectivos lógicos usuais,
u julgue
os itens subsecutivos.
A última coluna da tabela-verdade
tabela verdade referente à proposição lógica P v (Q↔R)
(Q
quando representada na posição horizontal é igual a
b) Se √ = $, então 6 ÷ 2 = 3.
c) Ou 3 – 1 = 2 ou 5 + 2 = 8.
d) Se 7 – 2 = 5, então 5 + 1 = 7.
$
e) 32 = 9 se, e somente se, √ = %.
d) (F ∨ G) ∧ (~F ∧ ~G) = F ∨ G.
e) (F ∨ G) ∧ ~ (~F ∧ ~G) = F ∧ G.