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Há uma grande porção de anos, quando todas as criaturas falavam os camelos :
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eram pregoeiros (uma espécie de agentes de publicidade desses tempos) e os gaìos eram :
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barbeiros e os coelhos eram banqueiros e andavam sempre a franzir o nariz, por mais W ft
cenouras que comessefl havia um pai que tinha dois filhos. lsto passava-se na Mq
Turquia.
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dia-a-dta, como ainda hoje acontece a muita gente. Tinham uma granja e alguns animais,
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Um dos filhos era esperto e o ouiro era pateta. O pai estava longe de ser rico, vivra : s{
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entre os quais dois bois, uma vaca, um búfalo-de-água e mais uns quantos outros.
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0ra chegou um dia em que o pai, que já tinha mais de cem anos, adoeceu e morreu. :i#R.
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0s dois filhos, que )a eram homens de meia-idade, disseram um para o outro:
dividir o que o pai nos deixou... As proprìedades em comum são causa de
-Vamos
desavenças, e assim vamos ficar cada qual com a parte que Ihe couber...
Esta foi a opinião do Esperto, com a qual o Pateta concordou. Antes da morte do pai, È..r..'
tinham construÍdo uma nova granja, e o Pateta alvitrou: È,
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Vamos levar os animais a beber, e quando voltarmos deixamo-los caminhar em ''" ''
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liberdade" Os que entrarem na gran)a nova serào meus e os que entrarem na velha granla
serão teus. Está bem assim?
O Esperto apressou-se a concordar... porque naturalmente os animais iriam para
a gran)a antiga, à qual estavam habituados. E foi isso mesmo o que aconteceu, pois
todos os animais foram para a velha granja, com excepção da vaca, que preferiu
ficar só a ter de alurar os dois bois. t o Pateta exclamou:
Que vou eu fazer agora com esta vaca velha?.Já é pouca sorte!
-Não serve para qualquer trabalho... Amanhã de manhã vou vendê-la!
Mal amanheceu, o Pateta pegou numa vara e conduziu a vaca ao longo do
caminho que subia a vertente da montanha. Andou a passear avaca durante uma porção
de dias, mas não encontrou quem comprasse o animal... pela simples razão de que por
aquele caminho ninguém passava.
Foi então que o Pateta viu uma árvore, e sobre um ramo dessa árvore estava uma
poupa a canlar:
uHoopooopoo ibibik! lbibikl,
Cabe aqui explicar, para quem não conheça bem as aves do campo, que a ;,1
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poupa tem um tufo de penas na cabeça, uma espécie de penacho como usam os ëryryw@
l:
O Pateta olhou para a árvore e pensou que a poupa estava a chamá-lo para i .ffiffi
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lhe comprar a vaca" Logo volveu: i ;Ê,.,"*l
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Aflìto, o Pateta olhou melhor parao animal, viu que não era o dele, e voltou mais que
depressa à oficina do ferrador, gritando:
Este burro não é o meu! Você trocou-o! 0 meu ,.fazia" moedas de ouro, ao
-
passo que este só ,,faz,, o que todos fazeml Quero o meu burro!
0 malvado ferrador desatou a rir, respondendo:
Razão tem toda a gente em te chamar Pateta! Já se viu algum burro deitar
-
moedas de ouro? Põe-te a andar daqui!
E pôs o pobre Pateta no meio da rua, dando-lhe impulso com um pontapé no traseiro...
O Pateta nem dormiu nessa noite, mergulhado em sombrios pensamentos. A culpa
de tudo era da poupa, não havia dúvida!
Pela manhã, pegou no seu machado, subiu o caminho da montanha, apro-
ximou-se da árvore onde dormia a poupa e bradou:
Eh! Hoopooopoo ibìbik! Acorda aí! Quero o dinheiro da minha vaca, que te
vendi!
-0 negócio do burro não me convém... porque me roubaram o animal! Se não me
pagas, corto a árvorel
uHoopooopoo ibibik!,, volveu a poupa.
Mas, vendo que o Pateta ia aïacar o tronco à machadada, acrescentou:
Não cortes a minha árvore! Vou dar-te uma toalha de mesa, mas tem cuidado em
-
não lhe dizeres: "Abre-te, toalha, e cobre-te com iguarias finas e sem conta!n
O Pateta pôs a toalha debaixo do braço, mas ainda antes de chegar a casa
uAbre-te, toalha, e cobre-te com iguarias finas e sem contal,
No mesmo instante, a toalha abriu-se, estendeu-se... e cobriu-se de comida tão boa
como o Pateta nunca tinha sonhado provar...
Comeu até se farlar e, quando acabou, todas as iguarias desapareceram e a toalha
dobrou-se sozinha, para ele poder levá-la debaixo do braç0.
Quando chegou a casa, disse ao irmão:
Olha, irmão, troquei o meu burro por uma toalha de mesa!
-Cada vez estás mais pateta! exclamou o Esperto. Pois então foste trocar um
- -
burro que ,.fazia" ouro... por um pedaço de lìnho?
Pois sim, mas a mìnha toalha tem um talento volveu o Pateta. Queres ver?
-
Repetru a frase... e eis que a toalha de
-
novo se abriu e se
-
cobriu de coisas tão
boas como nem o próprio sultão se podia gabar de comer...
O Esperto comeu por sua vez, mas no fim recomendou:
Vê lá agora, Pateta, se vais falar nisto a alguéml Deixaìe estar quieto e calado e
-
vive confortavelmente alé ao fim dos teus dias.
E vai então o Pateta retorquiu:
Nada disso! Vou convidar o sultão para um festim e dizer-lhe que poderá trazer
-
com ele todo o seu exército, pois haverá comida para todos, e da boa!
Mandou o convite ao sultã0, e este, cheio de curiosidade porque lhe ofereciam um
banquete com as melhores iguarias do mundo, aceitou-o e fez-se acompanhar por todo o
seu exército há quem diga que foram cinquenta mil homens, outros afirmam que
foram cem mil
- enchendo todos os prados das redondezas...
-,
A ordem do Pateta, a toalha abriu-se, estendeu-se... e cobriu-se de petiscos tão deli-
cados e tão raros que o próprio sultão nunca os provara. E chegou para todos... e chegaria
na mesma se fossem quinhentos milou mais os convidados...
Querendo saber como tinha sido possível tal coisa, o sultão mandou investigar e,
como o Pateta era mesmo pateta, explicou o segredo da toalha. Resultado: no dia seguinte
o pobre Pateta recebeu uma ordem que dizia secamente:
o0 sultão quer que lhe dês a toalha. .. oufará com que te cortem a cabeçaln
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