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GOIÂNIA
2018
Bruno Da Silva Monteiro
Gabriel Araujo Ramos
Rangel Martins Araújo
GOIÂNIA
2018
RESUMO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 4
1.1 Objetivos ...................................................................................................................... 4
1.2 Produto ......................................................................................................................... 4
1.3 Condições Iniciais......................................................................................................... 6
2 PROPOSIÇÃO DO LAYOUT .............................................................................................. 7
3 CÁLCULO DA CARGA TÉRMICA ................................................................................... 10
3.1 Condução ................................................................................................................... 11
3.2 Produto ...................................................................................................................... 12
3.3 Infiltração de ar externo .............................................................................................. 14
3.4 Presença de Pessoas................................................................................................. 15
3.5 Iluminação .................................................................................................................. 16
3.6 Equipamentos ............................................................................................................ 17
3.7 Carga térmica Parcial ................................................................................................. 17
4 LEVANTAMENTO DOS PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS................................................. 19
4.1 Fluido Refrigerante ..................................................................................................... 19
5 DETERMINAÇÃO DO CICLO TEÓRICO ......................................................................... 21
6 SELEÇÃO DE EQUIPAMENTOS ..................................................................................... 23
6.1 Evaporador ................................................................................................................. 23
6.2 Compressor................................................................................................................ 27
6.3 Condensador .............................................................................................................. 29
6.4 Válvula de Expansão .................................................................................................. 31
6.5 Acessórios.................................................................................................................. 32
7 TUBULAÇÃO ................................................................................................................... 36
7.1 Dimensionamento e Layout ........................................................................................ 37
7.2 Perda de Carga na Tubulação.................................................................................... 40
8 DETERMINAÇÃO DO CICLO REAL ................................................................................ 41
9 CONCLUSÃO ................................................................................................................... 41
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA ...................................................................................... 45
4
1 INTRODUÇÃO
1.1 Objetivos
1.2 Produto
𝑇𝑖𝑛𝑡 [°C] 10
TBS [°C] 35
2 PROPOSIÇÃO DO LAYOUT
Diâmetro [cm] 25
Altura [cm] 12
Fonte: http://www.fibrav.com.br
9
NBR 6136) e isolamento térmico entre elas. Haverá uma porta destinada à entrada
e saída de produto, pessoas e equipamentos com largura de 1m e altura de 2,1m
na posição esqerda. O material da porta deve ser liso, constituída de material não
absorvente (segundo norma).
Portanto, dada a largura e o comprimento das estantes de armazenamento
e a largura mínima dos corredores é possível determinar as dimensões da câmara.
Define-se, dessa forma, um espaço de 17m x 6,5m, com área total de 110,5m² e
pé direito de 3m. O volume total da câmara é 331,5m³. A Figura 5 mostra a planta
baixa da câmara.
Figura 5 – Layout da Câmara
3.1 Condução
Uma vez que a câmara será construída no subsolo com o piso a 5m de
profundidade e o pé direito da sala tem 3m de altura não precisaremos nos
preocupar com convecção externas nas paredes nem com radiação recebida pelas
mesmas. Restando então apenas o calor por condução (pelas paredes). Segundo
uma pesquisa realizada pela Unesp a temperatura do solo se estabiliza a uma
profundidade de 35cm da superfície (figura 6). Como a câmera está a 2m da
superfície consideraremos que as paredes, piso e teto da câmera estarão em
contato com o solo a um temperatura constante e uniforme de 26ºC. Em espaços
refrigerados, devido à necessidade de empregarem como isolantes materiais
porosos de baixa densidade e materiais que não absorvam umidade, costuma-se
utilizar basicamente poliuretano expandido (EPU), poliestireno expandido (EPS) ou
poliestireno extrudado. Utilizaremos como isolamento placas de poliestireno. As
condutividades de alguns materiais são apresentadas no anexo 1.
Fonte: Unesp
Equação 1
3.2 Produto
𝑄𝑝=𝐺𝑚𝑐𝑝,1𝑇𝑒𝑛𝑡−𝑇1 Equação 3
14
Substituindo, 𝑄𝑝=45∗2,60∗36,9−10=3,15𝐾𝑊.
Equação 4
FTA
𝑉𝑐𝑎𝑚 [m³] ΔH [kcal/m³] Q [kcal/dia] Q [KW]
[troca/dia]
consiga virar 20 queijos por minuto logo precisaria de 100 minutos para virar todos
os queijos. Também necessitamos de um certo tempo para guardar a produção
diária, por hipótese consideramos que 20 minutos seriam necessários resultando
num total de 2 horas de permanência de pessoas por dia dentro da câmara. Como
podem ocorrer outros acessos a câmara para garantir o funcionamento optamos
por superdimensionar esta presença de pessoas, consideraremos que o trabalho
será feito por 2 pessoas em 2 horas/dia.
Para se estimar esse valor, SILVA, M. N, 2005 recomenda a utilização da
Equação 9 de modo a se obter a Tabela 5.
𝑄𝑝𝑒𝑠=272+6∗𝑇𝑐𝑎𝑚∗𝜏∗𝑛∗0,86 Equação 5
onde,
→ 𝑇𝑐𝑎𝑚 é a temperatura da câmara em [ºC].
→ 𝜏 é o tempo de permanência das pessoas na câmara em [h/dia].
→ 𝑛 é o número de pessoas na câmara.
Q
𝑇𝑐𝑎𝑚 [°C] 𝜏 [h/dia] n Q [kW]
[kcal/dia]
10 2 2 1142 0,055
3.5 Iluminação
110,5 2 0,018
3.6 Equipamentos
Condução 4,2
Produto 3,15
Infiltração 2,4
Pessoas 0,055
Iluminação 0,018
Total 9,823
Carga Térmica
0,055 0,018
2,4
4,2
3,15
Condução 42,7%
Produto 32,1%
Infiltração 24,4%
Pessoas 0,6%
Iluminação 0,2%
Fonte: ciclosvirtuais.net
Os pontos de 1 a 4 são:
Ponto 1-
• T1= 10 °C
• P1= 0,4146 Mpa
• h1= 404,3 kJ/kg
• s1= 1,722 kJ/(kg K))
• x1= 1
Ponto 2-
• T2= 39,84 °C
22
Ponto 3-
• T3= 37 °C
• P3= 0,9372 Mpa
• h3= 252 kJ/kg
• x3= 0
Ponto 4-
• T4= 10 °C
• P4= 0,4146 Mpa
• h4= 252 kJ/kg
• x4= 0,2012
Tem-se que:
12,3 𝑘𝑊 = 𝑚̇ (404,3 − 252)
𝑚̇ = 0,08076 𝑘𝑔/𝑠
Utilizando esse valor no compressor, pode-se determinar o trabalho do
compressor pela equação 7.
𝑊̇ = 𝑚̇ (ℎ2 − ℎ1 ) Equação 7
Tem-se que:
𝑊̇ = 0,08076 (421,2 − 404,3)
𝑊̇ = 1,3648 𝑘𝑊
Da mesma forma pode calcular-se o calor disperso pelo condensador
através da equação 8.
𝑄̇ = 𝑚̇ (ℎ2 − ℎ3 ) Equação 8
23
Tem-se que:
𝑄̇ = 0,08076 (421,2 − 252)
𝑄̇ = 13,66 𝑘𝑊
O COP é calculado pela relação do calor trocado pelo evaporador pelo
trabalho no compressor, segundo a equação 9.
𝑄̇ ℎ1 −ℎ4
𝐶𝑂𝑃 = 𝑊̇ = Equação 6
ℎ2 −ℎ1
Tem-se que:
𝐶𝑂𝑃 = 9,012
6 SELEÇÃO DE EQUIPAMENTOS
6.1 Evaporador
Fonte: http://www.resfriando.com.br
Fonte: http://www.osmag.com.br
Tabela 11 – Desempenho Térmico
Fonte: http://www.osmag.com.br
Fonte: http://www.osmag.com.br
Fonte: http://www.osmag.com.br
27
Fonte: http://www.osmag.com.br
6.2 Compressor
Fonte: http://ozkansogutma.com.tr
Tabela 14 – Catálogo Dorin
Fonte: http://dorin.embraco.com
Fonte: http://dorin.embraco.com
29
Fonte: http://dorin.embraco.com
6.3 Condensador
Fonte: http://www.trineva.com.br
30
Com isso foi obtido Qcd = 15985,92766 Kcal/h. Com esse valor o condensador
selecionado foi o modelo TRV 121-82, com capacidade para 30166 Kcal/h, nível de
ruído 35 dBA, com 10 aletas/pol, pois o índice de poluentes presentes no ar em
Manais é duas vezes maior que o considerado tolerável. O modelo selecionado
pode ser visto na tabela 18.
Fonte: http://www.trineva.com.br
31
Fonte: http://www.trineva.com.br
Fonte: https://www.parker.com
32
Fonte: https://www.parker.com
6.5 Acessórios
Os acessórios serão apenas citados quais foram os escolhidos
• Termostato para parte fria
Modelo: KP 060L111366 (Danfoss)
Fonte: http://files.danfoss.com
Fonte: http://files.danfoss.com
• Válvula de serviço
Modelo: V07 7703010 (Danfoss)
Figura 15 – Válvula de Serviço Catálogo Danfoss
Fonte: http://files.danfoss.com
• Válvula solenoide
Modelo: EV210A 032H8001 (Danfoss)
34
Fonte: http://files.danfoss.com
Fonte: http://files.danfoss.com
• Pressostato
Modelo: BCP 017B0010
35
Figura 18 – Dimensões
Fonte: http://files.danfoss.com
Figura 19 – Pressostato Catálogo de Parker
Fonte: http://files.danfoss.com
• Separador de óleo
Modelo: OUB 1-4 040B0010
Figura 20 – Separador de Óleo Catálogo Parker
Fonte: http://files.danfoss.com
36
Fonte: http://files.danfoss.com
• Filtro Secador
Modelo: DCL 023Z8251
Figura 22 – Filtro Secador Catálogo Parker
Fonte: http://files.danfoss.com
7 TUBULAÇÃO
Fonte:https://www.heatcraft.com.br
Fonte: https://www.heatcraft.com.br
Fonte: https://www.heatcraft.com.br
40
𝛥𝑃 = 𝜌𝑔𝐻𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 Equação 14
42
9 CONCLUSÃO
Com o projeto percebe-se que com todos os equipamentos devidamente
selecionados, e apesar das perdas de carga e de diversos outros a câmara seria
possível, porém algumas alterações no layout poderiam favorecer o seu
funcionamento.
A produção diária poderia ser um fator primordial nesse projeto com relação
aos custos, porém isso não é uma mudança simples, deveria ser conversada e
detalhada para o contratante do projeto.
43
Anexo 1
44
Anexo 2
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA
BEHMER, Manuel Lecy Arruda. Tecnologia do Leite. 10 ed. São Paulo: Livraria
Nobel S.A, 1980. 320 p.
Disponível em:
<http://fep.if.usp.br/~profis/experimentando/diurno/downloads/Tabela%20de%20C
ondutividade%20Termica%20de%20Varias%20Substancias.pdf>. Acesso em: 27
de novembro de 2018.
Disponível em:
<https://www.ideau.com.br/getulio/restrito/upload/revistasartigos/217_1.pdf>.
Acesso em: 27 de novembro de 2018.
Disponível em:
<http://www.feis.unesp.br/Home/departamentos/fitossanidadeengenhariaruralesol
os715/apresentacao-aula_05-temperatura-2014.pdf>. Acesso em: 28 de
novembro de 2018.
46
http://files.danfoss.com/technicalinfo/dila/04/IC.PK.DIC.D4.28.LAM_Dila.pdf