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12.

1 - Equações Diferenciais Parciais

Equações Diferenciais Parciais

Universidade Tecnológica Federal do Paraná


Câmpus Francisco Beltrão

Disciplina: Cálculo Diferencial e Integral 4A


Prof. Dr. Jonas Joacir Radtke

Universidade Tecnológica Federal do Paraná Cálculo Diferencial e Integral 4A


12.1 - Equações Diferenciais Parciais

Equações Diferenciais Parciais


Uma equação diferencial parcial (EDP) é uma equação
envolvendo uma ou mais derivadas parciais de uma função, que
chamaremos de u.
EDPs modelam diversos problemas geométricos e fı́sicos, que
surgem quando as funções desconhecidas depende de duas ou mais
variáveis.
Dinâmica
Elasticidade
Transferência de calor
Teoria eletromagnética
Mecânica quântica
A ordem da derivada mais alta é chamada de ordem da EDP.
Como acontece com as EDOs, as EDPs de segunda ordem são as
mais importantes nas aplicações.
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12.1 - Equações Diferenciais Parciais

Uma EDP é linear se ela é do primeiro grau na função desconhecida u e


em suas derivadas parciais. Caso contrário, ela é chamada de não-linear.
Uma EDP linear é homogênea se cada um de seus termos contém u ou
uma de suas derivadas parciais. Caso contrário a equação é
não-homogênea.

∂2u 2
2∂ u
= c Equação da onda 1D
∂t 2 ∂x 2
∂u ∂2u
= c2 2 Equação do calor 1D
∂t ∂x
∂2u ∂2u
+ 2 =0 Equação da Laplace 2D
∂x 2 ∂y
2 2
∂ u ∂ u
+ 2 = f (x, y ) Equação de Poisson 2D
∂x 2 ∂y
∂2u
 2
∂2u

2 ∂ u
= c + Equação da onda 2D
∂t 2 ∂x 2 ∂y 2
∂2u ∂2u ∂2u
2
+ 2 + 2 =0 Equação de Laplace 3D
∂x ∂y ∂z

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12.1 - Equações Diferenciais Parciais

A solução de uma EDP na região R é uma função que tem todas


as suas derivadas parciais aparecendo na EDP em algum domı́nio
D contendo R e que satisfaz à EDP em qualquer ponto de R.
A unicidade da solução de uma EDP é obtida pela aplicação de
condições iniciais e/ou condições de contorno, que são
exigências de que a solução u assuma valores dados no instante
inicial (t = 0) e no contorno da região R, respectivamente.
Teorema 1: Teorema Fundamental da Superposição
Se u1 e u2 são soluções de uma EDP linear homogênea em
alguma região R, então

u = c1 u1 + c2 u2

com as constantes c1 e c2 quaisquer, é também uma solução dessa


EDP na região R.

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12.1 - Equações Diferenciais Parciais

Solução da Equação da Onda por Separação de Variávies


O modelo da corda elástica vibrante consiste na equação da onda
unidimensional
∂2u 2
2∂ u
= c (1)
∂t 2 ∂x 2
para a deflexão desconhecida u(x, t) da corda.
A corda está presa nas extremidades x = 0 e x = L. Para
representar tal condição fı́sica utilizamos as condições de
contorno

u(0, t) = 0, u(L, t) = 0, para todo t (2)

A forma do movimento da corda dependerá ainda de sua deflexão


inicial (deflexão no tempo t = 0) e de sua velocidade inicial
(velocidade em t = 0). Temos assim as duas condições iniciais

u(x,0) = f (x), ut (x,0) = g (x), 0≤x ≤L (3)

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12.1 - Equações Diferenciais Parciais

A solução da EDP (1) que satisfaça as condições de contorno (2) e


condições iniciais (3) será obtida em três passos:
Passo 1: Pelo “médodo da separação de variáveis”,
fazendo u(x, t) = F (x) G (t), obtemos de (1) duas EDOs:
uma para F (x) e outra para G (t).
Passo 2: Achamos soluções dessas EDOs que satisfaçam as
condições de contorno (2).
Passo 3: Finalmente, usando séries de Fourier, faremos uma
composição das soluções obtidas no Passo 2 para obtermos a
solução de (1) que satisfaz ambas (2) e (3), ou seja, a solução
do nosso modelo da corda vibrante.

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12.1 - Equações Diferenciais Parciais

Passo 1: Duas EDOs a partir da Equação da Onda


No “método da separação de variáveis” determinamos
soluções da equação da onda da forma
u(x, t) = F (x) G (t) (4)
onde F depende apenas de x e G apenas de t. Derivando (4),
obtemos
∂2u ∂2u
= F G̈ e = F 00 G
∂t 2 ∂x 2
na qual os pontos indicam as derivadas em relação a t e as aspas
indicam as derivadas em relação a x. Inserindo esses dados na
equação da onda (1), temos
F G̈ = c 2 F 00 G
Dividindo por c 2 F G e simplificando, vem
G̈ F 00
=
c 2G F
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12.1 - Equações Diferenciais Parciais

As variáveis estão agora separadas, com o lado esquerdo


dependendo somente de t e o direito somente de x. Logo, ambos
os lados devem ser constantes porque, se fossem variáveis, ao
variar t ou x, somente um dos lados seria afetado, deixando o
outro inalterado. Portanto, digamos:

G̈ F 00
= =k
c 2G F
Multiplicando essa expressão pelos denominadores, obtemos de
imediato duas EDOs
F 00 − kF = 0 (5)
e
G̈ − c 2 kG = 0 (6)

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12.1 - Equações Diferenciais Parciais

Passo 2: Satisfazendo as Condições de Contorno (2)


Determinemos agora soluções F e G para (5) e (6), de modo que
u = F G satisfaça as condições de contorno (2), ou seja:

u(0, t) = F (0)G (t) = 0, u(L, t) = F (L)G (t) = 0 (7)

Considerando que a solução que nos interessa é G não nula, então,


de (7) temos
F (0) = 0, F (L) = 0 (8)
Podemos mostrar que k deve ser negativo (verifique!). Portanto,
escolhendo k = −p 2 . Então, (5) transforma-se em F 00 + p 2 F = 0 e
tem como solução geral

F (x) = A cos px + B sen px

Desta e de (8), temos

F (0) = A = 0 e então F (L) = B sen pL = 0

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12.1 - Equações Diferenciais Parciais

É necessário fazer B 6= 0 um vez que, caso contrário, F ≡ 0. Logo,


sen pL = 0. Assim

pL = nπ, tal que p= (n inteiro) (9)
L
Fazendo B = 1 obtemos um número infinito de soluções
F (x) = Fn (x), onde
nπx
Fn (x) = sen (n = 1, 2, . . .) (10)
L
Agora, resolvemos (6) com k = −p 2 = −(nπ/L)2 resultante de
(9), isto é
cnπ
G̈ + λ2n G = 0 onde λn = cp =
L
Uma solução geral é

Gn (t) = Bn cos λn t + Bn∗ sen λn t

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12.1 - Equações Diferenciais Parciais

Logo, as soluções de (1) que satisfazem (2) são


un (x, t) = Fn (x)gn (t) = Gn (t)Fn (x), que escrevemos como:

nπx
un (x, t) = (Bn cos λn t + Bn∗ sen λn t) sen (n = 1, 2, . . .)
L
(11)

Essas funções são chamadas de autofunções, ou funções


caracterı́sticas, e os valores λn = cnπ/L são chamados de
autovalores, ou valores caracterı́sticos, de uma corda vibrante. O
conjunto {λ1 , λ2 , . . .}

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12.1 - Equações Diferenciais Parciais

Passo 3: Solução do Problema Inteiro por Série de Fourier

As autofunções (11) satisfazem a equação da onda (1) e as


condições de contorno (2). Em geral, uma única un não satisfará
as condições iniciais (3). Porém, como a equação da onda (1) é
linear e homogênea, segue-se do Teorema Fundamental da
Superposição que a soma de um número finito de soluções un é a
solução de (1). Para satisfazer as condições iniciais (3)
consideremos a série infinita

∞ ∞
X X nπx
u(x, t) = un (x, t) = (Bn cos λn t + Bn∗ sen λn t) sen
L
n=1 n=1
(12)

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12.1 - Equações Diferenciais Parciais

Satisfazendo à Condição Inicial sobre o Deslocamento u(x,0)



X nπx
u(x,0) = Bn sen = f (x) (13)
L
n=1

Logo, devemos escolher os Bn ’s de modo que u(x,0) se torna a


série senoidal de Fourier de f (x). Assim, pelo Teorema da Série
de Fourier de Senos, temos
Z L
2 nπx
Bn = f (x) sen dx (14)
L 0 L

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12.1 - Equações Diferenciais Parciais

Satisfazendo à Condição Inicial sobre a Velocidade ut (x,0)


Similarmente, derivando (12) em relação a t e usando a condição inicial
sobre a velocidade, obtemos
"∞ #
∂u X nπx
= (−Bn λn sen λn t + Bn∗ λn cos λn t) sen
∂t t=0 L

n=1 t=0

X nπx
= Bn∗ λn sen = g (x)
n=1
L

Portanto, devemos escolher os Bn∗ ’s tais que, para t = 0, a derivada


∂u/∂t se torne a série de Fourier senoidal de g (x). Assim, novamente do
Teorema da Série de Fourier de Senos obtemos
2 L
Z
nπx
Bn∗ λn = g (x) sen dx
L 0 L
Como λn = cnπ/L, obtemos por divisão
Z L
2 nπx
Bn∗ = g (x) sen dx (15)
cnπ 0 L

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12.1 - Equações Diferenciais Parciais

Exemplo
Ache a solução da equação da onda correspondente à deflexão
inicial triangular

 2k x

se 0 < x <
L
f (x) = L 2
2k L

 (L − x) se <x <L
L 2
e à velocidade inicial nula.

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12.1 - Equações Diferenciais Parciais

Exemplo
Encontre u(x, t) para a corda de comprimento L = 1 e c 2 = 1
quando a velocidade inicial for zero e a deflexão inicial com
pequenos valores de k, for como se segue. Faça um esboço ou
gráfico para vários valors de t.

1. k sen 2πx

2. k( sen πx − 31 sen 3πx)


5.
3. kx(1 − x)

4. kx(1 − x 2 )
6.

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Exercı́cio

7. 9.

8. 10.

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12.1 - Equações Diferenciais Parciais

Solução da Equação do Calor por Separação de Variáveis


Da equação da onda, passemos agora para a próxima “grande” EDP, a
equação do calor

∂u ∂2u
= c2 2 (16)
∂t ∂x
que fornece a temperatura u(x, t) num corpo de material homogêneo.

Consideremos inicialmente o caso onde as extremidades da barra, x = 0 e


x = L, são mantidas na temperatura zero, de modo que as condições de
contorno são

u(0, t) = 0 e u(L, t) = 0 para todo t (17)

Além disso, a temperatura inicial da barra no instante t = 0 é fornecida,


digamos por f (x), de modo que temos a condição inicial

u(x,0) = f (x) (18)

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Passo 1. Duas EDOs a partir da Equação do Calor

A substituição de um produto u(x, t) = F (x) G (t) na equação do


calor fornece F Ġ = c 2 F 00 G . Para separar as variáveis, dividimos
essa expressão por c 2 FG , obtendo

Ġ F 00
= (19)
c 2G F
O lado esquerdo depende somente de t e o lado direito somente de
x, de modo que ambos os lados devem ser iguais a uma constante
k (como na Seção 12.3). Você pode mostrar que, para k = 0 ou
k > 0, a única solução u = FG satisfazendo (2) é u ≡ 0. Para
valores negativos k = −p 2 , temos de (4),

Ġ F 00
= = −p 2 (20)
c 2G F

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12.1 - Equações Diferenciais Parciais

Multiplicando essa expressão pelos denominadores, obtemos


imediatamente duas EDOs

F 00 + p 2 F = 0 (21)

Ġ + c 2 p 2 G = 0 (22)

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12.1 - Equações Diferenciais Parciais

Passo 2: Satisfazendo as Condições de Contorno


Determinemos agora soluções F e G de modo que u = FG
satisfaça as condições de contorno, ou seja

u(0, t) = F (0)G (t) = 0, u(L, t) = F (L)G (t) = 0

Resolvendo a equação (5), onde podemos mostrar que k deve ser


negativo, digamos k = −p 2 , e tem solução geral

F (x) = A cos px + B sen px

Desta e das condições de contorno temos

F (0) = A = 0 e F (L) = B sen pL = 0

Logo

sen pL = 0, com p= , n = 1, 2, ...
L
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Fazendo B = 1, obtemos as seguintes soluções de (21) que


satisfazem (17)
nπx
Fn (x) = sen , n = 1, 2, ...
L
Agora, resolvemos (22) com k = −p 2 = −(nπ/L)2 , cuja solução
geral é
2
Gn (t) = Bn e −λn t
na qual Bn é uma constante. Logo, as funções
nπx −λ2n t
un (x, t) = Fn (x)Gn (t) = Bn sen e (23)
L
são soluções da equação do calor (16) que satisfazem (17). Estas
são autofunções do problema, correspondentes aos autovalores
λn = cnπ/L.

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12.1 - Equações Diferenciais Parciais

Passo 3: Solução do Problema Inteiro por Série de Fourier


Até aqui, temos soluções (23) que satisfazem as condições de contorno
(17). Para obtermos uma solução que também satisfaça a condição
inicial (18), consideremos uma série desses autovalores,

∞ ∞
X X nπx −λ2n t
u(x, t) = un (x, t) = Bn sen e (24)
n=1 n=1
L

Disso e de (18), temos



X nπx
u(x,0) = Bn sen = f (x)
n=1
L

Logo, para (24) satisfazer (18), os Bn ’s devem ser os coeficientes da


série de Fourier do seno, logo
Z L
2 nπx
Bn = f (x) sen dx (25)
L 0 L

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12.1 - Equações Diferenciais Parciais

Exercı́cio
Obtenha a solução para a equação do calor bidimensional estacionário
( equação de Laplace)
∂2u ∂2u
2
+ =0
∂x ∂y 2
sujas condições de contorno são apresentadas na figura abaixo


X  nπx   nπy 
u(x, y ) = A∗n sen senh
n=1
a a
Z a
2  nπx 
A∗n = f (x) sen dx
a senh (nπb/a) 0 a

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12.1 - Equações Diferenciais Parciais

Exercı́cio
Uma barra de prata lateralmente isolada de comprimento 10 cm,
difusividade térmica c 2 = 1,71 cm2 /s, tem uma temperatura inicial
f (x) e é mantida a 0o C nas extremidades x = 0 e x = 10.
Encontre a temperatura u(x, t) em instantes posteriores para f (x)
igual a:
5. f (x) = sen 0,4πx
6. f (x) = sen 0,1πx + 0,5 sen 0,2πx
7. f (x) = 0,2x se 0 < x < 5 e 0 nos demais casos
8. f (x) = 1 − 0,2|x − 5|

 x se 0 < x < 2,5
9. f (x) = 2,5 se 2,5 < x < 7,5
10 − x se 7,5 < x < 10

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Exercı́cio
13. Mostre que para a barra completamente isolada, ux (0, t) = 0,
ux (L, t) = 0, u(x,0) = f (x) e que por separação de variáveis,
chegamos à seguinte solução

X nπx −(cnπ/L)2 t
u(x, t) = A0 + An cos e
L
n=1

sendo Z L
1
A0 = f (x) dx
L 0
e Z L
2 nπx
An = f (x) cos dx
L 0 L

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12.1 - Equações Diferenciais Parciais

Exercı́cio
Encontre a temperatura da barra de comprimento com L = π,
difusividade térmica c = 1, completamente isolada ux (0, t) e
ux (L, t) = 0 e condição inicial u(x,0) = f (x), sendo
14. f (x) = x
15. f (x) = 1
16. f (x) = 0,5 cos 4x
17. f (x) = π 2 − x 2
18. f (x) = 0,5π − |x − 0,5π|
19. f (x) = (x − 0,5π)2

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12.1 - Equações Diferenciais Parciais

Exercı́cio
10. Se as extremidades x = 0 e x = L da barra são mantidas a
temperaturas constantes U1 e U2 , respectivamente, qual é a
temperatura u1 (x) na barra após um longo tempo (teoricamente,
quanto t → ∞)? Responda primeiro por palpite, depois calcule.

Exercı́cio
11. Se as extremidades x = 0 e x = L da barra são mantidas a
temperaturas constantes U1 e U2 , respectivamente, determine a
temperatura u(x, t) num instante qualquer.

Exercı́cio
20. Encontre a temperatura de uma barra cuja extremidade
esquerda é mantida a 0o C [u(0, t) = 0], a extremidade direita é
isolada [ux (L, t) = 0] e a temperatura inicial é constante
[u(x,0) = U0 ].

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12.1 - Equações Diferenciais Parciais

Exercı́cio
28. Resolva a equação de Laplace para determinar o potencial no retângulo
0 ≤ x ≤ 20, 0 ≤ y ≤ 40 cujo lado superior é mantido no potencial de 200 V ,
entando os outros lados aterrados.

Exercı́cio
29. Resolva a equação de Laplace para determinar o potencial no quadrado
0 ≤ x ≤ 2, 0 ≤ y ≤ 2 cujo lado superior é mantido no potencial de sen 0,5πx,
estando os outros lados aterrados.

Exercı́cio
30. Encontre as soluções permanentes (temperaturas) na chapa quadrada com
lados de tamanho 2 satisfazendo às seguintes condições de contorno.
Represente graficamente as isotermas.
(a) u = sen πx no lado superior e 0 nos demais lados.
(b) Condições de contorno de sua escolha (porém tais que a solução não seja
identicamente nula).

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