Em agosto de 2016 foi informado a este Juízo o ingresso da menor D. D.
S. S. na unidade de acolhimento. Foi determinada, então, a realização de relatório pela
SIP. A SIP, no entanto, não pôde prestar as informações porque o menor se evadiu do local. Em setembro de 2016 o Ministério Público pleiteou, pela primeira vez, o arquivamento do caso, em razão da insuficiência de informações. O menor voltou a ser acolhido, tendo o SAIN emitido relatório, no qual informou a necessidade de realização de audiência isolada com o padrasto, a genitora e a família extensiva, tendo sugerido, ainda, que esse Juízo verificasse os atos infracionais cometidos pelo menor. Em audiência realizada em outubro de 2016, a genitora do menor informou que: (a) o adolescente havia fugido da unidade, que ele é usuário de drogas e que não sabia o seu paradeiro; (b) o genitor do adolescente mora em Manaus – AM; (c) reside em Porto Velho há oito anos com seu companheiro e os filhos dele, sendo esses últimos usuários de drogas. O Ministério Público pleiteou a busca e apreensão do adolescente. Em novembro de 2016 o menor foi novamente acolhido. Em janeiro de 2017, a SFPP sugeriu:
Diante da situação apresentada, sugerimos que seja determinado ao SAIN
que encaminhe Estudo Diagnóstico do caso, bem como o Plano Individual do adolescente (PIA) com a máxima urgência, assim como a expedição da Guia de Acolhimento e encaminhamento da citada guia à Unidade de Acolhimento Casa Juventude.
Em fevereiro de 2017, no entanto, o adolescente já havia se evadido outra
vez. Em maio de 2017, o Conselho Tutelar veio aos autos informar que havia entregado o adolescente à sua genitora. Foi determinada, posteriormente, a expedição de ofício à SEMASF para que essa acompanhasse o caso. Relatório emitido pelo SAIN informou que a família do menor havia se mudado para uma zona rural e que não havia sido possível identificar o novo endereço. Em setembro de 2017 o Ministério Público pleiteou, pela segunda vez, a extinção do feito. Também em setembro de 2017, o menor retornou ao abrigo pleiteando o seu acolhimento. Em audiência de reavaliação, ocorrida em novembro de 2017, na qual estava presente a genitora do adolescente, foi determinada a continuidade do acolhimento desse. Em fevereiro de 2018, no entanto, o adolescente, novamente, se evadiu da unidade de acolhimento. E em março de 2018, pela terceira vez, o Ministério Público sugeriu a extinção dos autos. Verifica-se que o presente caso tramita neste Juízo há mais de 31 meses e que, apesar dos esforços envidados restaram infrutíferas as tentativas de intervenção a favor do menor e do seu núcleo familiar, razão pela qual acolho a cota ministerial e determino a extinção do presente feito. Intime-se o Ministério Público. Arquive-se.