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ΑΛΑΣΙΦΡΟΝΟΣ
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1ª edição, 2013
Homero
Odisseia em quadrinhos / Homero; roteiro e tradução
de Tereza Virgínia Ribeiro Barbosa; ilustrado por Piero
Bagnariol. – São Paulo: Peirópolis, 2013.
il., color. (Coleção Clássicos em HQ)
ISBN 978-85-7596-330-2 (impresso)
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Atena viso-murucututu/ ΓΛΑΥΚΩΨ ΑΘΗΝΑ
O homem versátil,
o viageiro Odisseus,
Musa, canta!
VIU CIDADES,
viu o
pensamento
das gentes.
Od. I, 44
Hermes vara-d’ouro/ ΕΡΜΗΣ ΧΡΥΣΣΟΡΑΠΙΣ
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Poseidon, trevoso-remoinho /ΠΟΣΕΙΔΩΝ ΚΥΑΝΟΧΑΙΤΗΣ, Od. III, 6
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SOFREU NO MAR
DORES, PERDEU
TODOS OS SEUS
COMPANHEIROS.
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ISSEUS
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Poseidon treme-terra/ ΠΟΣΕΙΔΩΝ ΓΑΙΗΟΧΟΣ, Od. III, 55
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...E OS DEUSES
NO OLIMPO SE
REUNIRAM.
6
Ω ΠΟΠΟΙ! ΒΡΟΤΟΙ ΑΙΤΙΟΩΝΤΑΙ ΘΕΟΥΣ! Od. I, 32
PAI NOSSO, CRÔNIDA CHEFE-MOR, COM
ÔPA! os viventes ACUSAM OS DEUSES! CERTEZA! MAS ODISSEUS NÃO MERECIA.
OS MORTAIS, POR SEUS MALES, ACUSAM MEU PEITO ARDE POR ELE. A FILHA DE
OS DEUSES!!! SÃO ELES OS LOUCOS, ATLAS RETÉM O DESGRAÇADO NUMA ILHA
NÃO NÓS. ELES CAÇAM SEUS QUE FICA NO UMBIGO DO MAR...
PRÓPRIOS SOFRIMENTOS!
416
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Hefesto, o cambo/ HΦ
VARA QUENTE,
CEGOU A VISTA DO
CICLOPE POLIFEMO,
FILHO DE TOOSA E
POSEIDON.
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/ EΠΜΗΣ Ε linh Σ,
ΡΙΟΥ as-d O d. VIII, 311
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Od. VIII, 322 s/ HΡΑ ΧΡΥΣΟΠΕΔΙΛ
Od. XI, 604
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ΑΘΗΝΗ
7
Atena viso-murucututu se mudou em Mentes. desceu do alto olimpo, veio e viu quanta falta fazia odisseus! então...
ANFIíNOMO
EURIíMACO
PóLIBO
Telêmaco
Anfimedonte
Salve, forasteiro!
Vê como Os pre-
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tendentes se
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banqueteiam.
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Σ, Od. II
I, 20
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ΕΩΣ Δ’ΕΚ ΛΕΧΕΩΝ ΠΑΡ’ΑΓΑΥΟΥ ΤΙΘΩΝΟΙΟ ΟΡΝΥΘΙ Od. V, 1 Levanta Aurora do leito de Titono.
BROTO MEU,
QUE PALAVRA VAZOU
OS MUROS DOS TEUS DENTES?
VAI, HERMES, AVISA CALIPSO:
É HORA DE LIBERTAR
ODISSEUS!
vai procurar
Estes só se Odisseus
teu pai,
ocupam de vinho, faz
Telêmaco!
mulher e falta,
música!
9
NΥN Moi ΑΓΑΣΘΕ, ΘΕΟΙ, ΒΡΟΤΟΝ ΑΝΔΡΑ ΠΑΡΕΙΝΑΙ! Od. V, 129.
INVEJAIS-ME agora, DEUSES, UM MORTAL TENHO A MEU LADO!
Sobe
pro quarto,
cuida da
roca e tear
e sozinha
ΜΗΤΕΡ! Mãe! tece a
Deixa-o. volta de
meu pai!
Culpa de nossas dores
foi o ciúme de Zeus!
10
hermes, ODISSEUS chegou aqui ABRAÇADO
AOS DESTROÇOS DA NAU QUE ZEUS MANDACHUVA,
COM UM RAIO, NO MEIO PARTIU. DO trevoso
remoinho Eu o salvei! ...
Tece, fia,
enreda, mãe!
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ã o ano, chega o quarto
culpados n ramas tramar! É já o terceir
. sabe muitas t
tua mãe é dolosa ce...
essas e juras, manda recados, depois esque
e ela, a todos, faz esperar. Faz prom
escolher um de nós!
tece enorme tecido, mortalha de Laertes, ao fim do tecido, há de
Mas, qual o quê, à noite ela tudo destece, mortal ha não há!
11
ΗΜΟΣ Δ’ΗΡΙΓΕΝΕΙΑ ΦΑΝΗ ΡΟΔΟΔΑΚΤΥΛΟΣ ΗΩΣ Od.V, 228 e quando alvorada surgiu, aurora dedirrosa...
ΦΙΛΟΙ, Convoquei
assembleia, quero
sair de viagem, saber
se meu pai está morto!
MENTΩP
12
Od. II, 420 Od. V, 268 Od. V, 242
te
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Od.
V, 2
8 5
13
Od. V, 252
254
Od. V,
ΤΙ ΠΑΘΩ!
QUE SOFRO!
Aguenta, meu
grande coração!
8, 465.
Od. V, 29
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ΦΥΡ ΡΕΑ
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14
ΩΣ ΠΟΥΛΥΠΟΔΟΣ Od.V, 432 Qual polvo que, arrancado do seu refúgio, leva pedrinhas mil nas ventosas...
...assim a pele das mãos valentes dele foi rasgada nas rochas.
ó, caudaloso, Sejas quem fores,
fujo do mar, compadece-te
de mim!
O RIO
SERENOU E
ATENDEU AS
PRECES DE
ODISSEUS
VIAGEIRO.
ΖΕΦΥΡΟΣ
velas brancas
ΕΥΚΑ
ΙΣΤΙΑ Λ
TeLêmaco!
Bons ventos
te levem!
Sopra forte,
Zéfiro!
15
Em terra estranha...
JOGA!
ΠΑΝΝΥΧΙΗ menp’h te ΚΑΙ ΗΩ Η ΠΕΙΡΕ ΚΕΛΕΥΘΟΝ. Od.II, 434 Noite adentro, aurora afora, a nau travessou rota.
em 9 fileiras,
500 homens
bem ordenados,
sacrificam 9 bois.
16
ΚΑΙ ΟΔΥΣΣΕΥΣ, ΩΣ ΤΕ ΛΕΩΝ ΟΡΕΣΙΤΡΟΦΟΣ ΕΜΕΛΛΕ Od.VI, 130 então odisseus, COMO UM LEÃO MONTÊS, AVANÇOU...
Nem vento, nem chuva o retém. O ventre faminto o impele para a caça de bois, ovelhas e até mesmo para a agreste
corça... Desfigurado e cuidadoso surgiu. vexado, as vergonhas cobriu, mesmo assim, As moças por certo assustou.
Há avras!
s de encontrar pal Um deus prará
so
De que maneira falo, pensamentos...
Mentor?
ΝΕΣΤΩΡ
ΝΕΣΤΟΡΙΔΗΣ
ΙΧΝΙΑ ΘΕΟΙΟ / nas pegadas da deusa... Od. III, 20 ΠΕΙΣΙΣΤΡΑΤΟΣ
17
Aos teus joelhos, senhora! És divina ou Forasteiro! Luz dos olhos meus! Nem mau nem insano pareces...
mortal? Deusa que mora no vasto céu? Acho Sou filha de Alcínoo, rei da terra de Esquéria.
mesmo que és deusa, tens o viso de Ártemis...
mas se mortal fores, três vezes feliz é teu Servidoras rastafári, vamos,
pai! Feliz o que contigo casar, senhora! ficai comigo. Acalmai-vos,
fugis só de ver luzerna!
E Nausícaa alvos-braços
lisonjeada está...
Cuidai dele,
lavai-o no rio!
18
Afastai-vos, moças! Eu próprio me lavo. velho como
estou, envergonho-me de lavar-me em vossa presença.
aqui, as vestes, um frasco de óleo Deixai.
Soube que
Menelau
vive...
19
Forasteiro, vejo-te como um dos deuses, segue-me à cidade,
vamos à casa de meu pai Alcínoo. Mostrarei o caminho.
Um marido ΠΟΣΙΣ
Od. V, 276
Od. VII, 14
Cinco anos não
dariam para con- Mas, filho, me espanto em Velho, o sol
tar, Telêmaco! te ver, como pareces com já se põe,
O chefe-mor teu pai! Aconselho-te, comamos!
Agamêmnon foi vai ver o Atrida
morto pela Menelau.
mulher.
Vingou-o
seu filho
Orestes.
Menelau
retornou.
Odisseus,
que a todos Não demores Libemos
superava na no mar, não te ao deus
esperteza, ausentes de Ítaca do trevoso
perdeu-se no mar! por muito tempo. remoinho!
20
quarto alumia o fogo e espera...
vai à frente nausícaa, tudo prepara, no
ΕΠΕΙ ΣΠΕΙΣΑΝ Τ’ ΕΠΙΟΝ Θ’ ΟΣΟΝ ΕΘΕΛΕ ΘΥΜΟΣ... Od. III, 342 Depois de comerem e beberem quanto o desejo impelisse...
21
o resoluto odisseus entra no palácio escondido em nevoeiro fechado e passa sem ser visto.
a Areta!
Procur
ΑΡΗΤΗ
! ΙΛΗΘΙ!
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Velho lêmac p ícia
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Od. III, 385.
a neg o mpanham
ra t r o ! ΣΑ
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22
pelo nevoeiro Corre o divo e sofrido Odisseus e abraça os joelhos da rainha Areta.
Areta, filha de Rexenor, espelho dos deuses, com ... que os deuses vos
teu marido Alcínoo e com todos teus convidados, guardem felizes!
já muito padecido, a teus joelhos me achego...
Senhora rainha,
preciso de uma escolta
para voltar!
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ΚΛΥΤΕ! Escutai: bebemos e comemos,
é tarde, vamos descansar!
FORASTEIRO,
QUAL TEU NOME?
DE ONDE VENS?
QUEM ÉS?
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ΟΣΑ ΕΙΠΕ!
quE POSSA
ZEUS man-
dachuva DAR-
-TE BOM RETORNO!
VAI, FORASTEIRO,
DESCANSAR!
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ΗΜΟΣ ‘Δ ΗΡΙΓΕΝΕΙΑ ΦΑΝΗ ΡΟΔΟΔΑΚΤΥΛΟΣ ΗΩΣ... OD. VIII, 1 ... Atena viso-murucututu tal qual pregoeiro
No que surgiu a que cedo levanta, aurora dedirrosa... gritador atravessa a cidade...
ΔΕΥΤ’ΑΓΕ!
Vinde cá, Feácios!
Há gente nova
na terra!
O homem
se parece
c’ os
deuses!
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Vinde!
Para a
praça!
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25
Amigos, chegou um forasteiro, vede! Ele
pede escolta para casa. Vamos ajudá-
-lo, mas antes celebremos, com festa,
banquete, dança e jogos! Mandai vir
Demódoco, o divo!
Filhos meus, vinde! Vinde com ΑΓΕ! Vamos! À casa de Menelau e Helena!
cavalos de pelo bonito, atrelai
o carro para Telêmaco! Ide,
procurai notícias do Laertida!
26
SAÚDO-VOS, FORASTEIROS! ESTOU EM FESTA! CELEBRO AS NÚPCIAS DE MEUS FILHOS!
ΟΙ Δ’ Ι ΞΟΝ IDE REFRESCAR-VOS E VOLTAI PARA COMER CONOSCO.
ΛΑΚΕΔΑΙ-
Partiu
ΜΟΝΑ...
Hermíone
OD. IV, 1
para com
o filho de
E ELES
Aquiles
CHEGARAM
casar-se.
À LACEDE-
MÔNIA...
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ga . aldita!
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miúda,
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27
eis que surge helena, dos aposentos incensados, tal qual ártemis, adorável sedutora...
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ΨΕΥΣΟΜΑΙ Η ΕΤΥΜΟΝ ΕΡΕΩ? Vejo à minha frente um jovem Helena rememora Troia e todos choram, enquanto
Odisseus! Engano-me? Digo a Verdade? Talvez seja ela um ΦΑΡΜΑΚΟΝ* deita no vinho dos convivais...
telêmaco, o filho que em casa deixou quando por mim, a
cadela, os aqueus foram para troia guerrear...
sim, é o menino de
quem falaste...
NAI! Sim,
por certo,
mulher!
Dura é a guerra! Foi sandice minha! Afrodite me perdeu! Abandonei menelau... Mas protegi os aqueus. Ocultei
Odisseus quando, maltrapilho e disfarçado, em casa de Príamo chegou. Reconheci-o, mas calei-me, não delatei.
ΟΔΥΣΣΕΥΣ
Menelau!
Agamêmnon!
ΝΑΙ! CERTO,
MAS QUANDO
NÓS, OS CHEFES
DE HOMENS,
Odisseus! NO VENTRE DO
CAVALO LUSTROSO
NA TOCAIA
ESPERÁVAMOS...
Poderoso Menelau,
conta as proezas
!
-n os de meu pai, suplico!
os Conta-me tudo, sem
ΚΟΙ ub ram
ΜΗΣΑΝΤΟ... c falsidade!
ΘΕ
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ΝΑΙ ΤΕΜΝΙΑΙ! Estendam os lençóis
!
* Contra a dor, a filha de Zeus tem uns remédios úteis... ΘΥΓΑΤΗΡ ΔΙΟΣ ΕΧΕ ΤΟΙΑ ΦΑΡΜΑΚΑ, ΕΣΘΛΑ... Od. IV, 220,
entorpecido, telêmaco escutava histórias. odisseus pertinaz, em terra feácea dançava e jogos disputava.
Anfíalo
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Técton
Hálio
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Clitone
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feá proezas dos
cios,
forasteiro!
Clitoneu, para correr, Mas Laodamas, o belo filho de Alcínoo, num palavrório Na luta, Euríalo
foi o melhor, em muito! voador, desafiou o valoroso Odisseus. venceu todos!
au
Amigos, vejam, o for o é m de corpo!
Cox a s e pern a st n o forte...
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grande as, br eiro pesc ém...
vig aços, por
or...
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Fo ha m
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che ado e! Não pare s a n
te
fe m jog o s , m a ca
o u de t fi
ΚΛΥΤΟΝΗΟΣ ΕΗΝ ΟΧΑ tal aifa que é tra ΤΗΙ ΕΥΡΥΑΛΟΣ
ΑΡΙΣΤΟΣ ΤΩΝ ΘΕΕΙΝ! ed vez a ΑΠΕΚΑΙΝΥΤΟ ΠΑΝΤΑΣ
e vig arg
de mercan ia de c o
luc cia, cuidos
Mas no salto foi Anfíalo! ro.. -64. E no pugilato,
. d. VI
II, 159
O Laodamas...
29
Álios,
Laodamas,
dançai!
ΑΛΙΟΣ,
ΛΑΟΔΑΜΑΣ
ΟΡΧΗΣΑΣΘΕ!
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ΕΣΤΟ ΓΕ ΛΩΣ ΜΑΚΑΡΕΣΣΙ ΘΕΟ
Σ Δ’ΑΡ’ ΕΝΩΡΤΟ
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bo la bola e atrae
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ai, esmigalhando os coraçõ
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miúdo, atrevidinho vai sujando o meu cami
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mar um pé q du e amnadnac coros çã
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Ah! cr u
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tem c ompa
Chiquinha Gonzaga, Atraente; Joaquim Manoel da Câmara, Se me desses um suspiro; Ernesto Júlio de Nazareth, Bambino.
30
Bom retorno Preclaro
forasteiro! rei Alcínoo,
estou tomado
de pasmo!
p ei ba e
nd s ia so
sses um suspiro, u eu Eu eu ser nturoso.
me de m suspiro desse t o e xtremoso onan ma isteza, , eu ria ve .
no
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Se pei ba ao n to u s
i te
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uspirco, um ai de eu o de extremos aria fidar-me
Um s amor, vindo d
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De Eu u in t e mais m’esquecer
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ssa e p itiead, osa, qua h
on e n t re isinhas que me diss sou nunca mais me
os
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um va co m m s p a s
cer pela eu benzinho e eu i, do ós se unca mais me es esqu
de
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to g rua, ela c mou-me go s t ei, d o a que e n tre n tinhas, n que ec
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Apolo
Poseidon
não riu...
Assim disse! ΩΣ ΦΑΤΟ! EU RIO, TU RIS, ELE RI! ΓΕΛΩ, ΓΕΛΑΙΣ, ΓΕΛΑΙ! ΠΑΝΤΕΣ ΓΕΛΑTE. TODOS RIDES. Odisseus rejubilou-se. ΟΔΥΣΣΕΥΣ ΤΕΡΠΕΤΟ.
José Januário Arvellos, Vivandeira; José Francisco Leal, Esta Noite; Carlos Gomes e Francisco Leite de Bittencourt Sampaio, Quem Sabe?
31
Pelo embate de antes,
reconcilio-me Feácios! Trazei
contigo, os presentes de
Odisseus! hospitalidade para o
forasteiro: manto! túnica!
ouro! Areta, coloca em uma
Recebe esta urna manto bem alvejado
espada de bronze, e túnica e taça de ouro!
punho de prata e Conduzi o forasteiro
bainha de marfim! para o banho!
o
se eu de ti me esquecer... oltae mim quan err
res t .
nem mais um riso possam à tua iro..
foraste
meus tristes lábios
desprender; para
sempre abandone-me
a esperança, se eu
de ti me esquecer.*
Vagamos
nove dias
até chegar
à terra dos comeram
homens que lótus e do
comem fLores, retorno
os lotófagos. esqueceram
Nós, gente ...
que comia pão,
descemos... Fui atrás
deles.
Tomei três da Forcei,
tripulação e busquei,
enviei, para atei os três
saber do no banco da
lugar e da nau. Todos a
gente. bordo. Muito
choro, muito
Eles, porém, pranto
se misturaram choraram...
com os
comedores Comandei
de fLores... singradura,
asas de
remos
batemos
no mar
cinzento.
Coração
ferido,
singramos...
Fomos parar nas terras dos altivos Têm videiras, mas bebem leite...
ciclopes, gente sem lei, sem trabalho, nem Zeus chove frutos para eles...
cidade. Não plantam, não aram, não pastoreiam.
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Os ciclopes são solitários, nunca deliberam em conjunto, mandam e desmandam nos filhos e nas
mulheres. Habitam as grimpas mais altas dos montes onde não vão os fazedores de naus.
avios vermelh
Lá n os
nã
o
há
Terra boa, ,n
em
to.
vento bom, gent olhados
e que come pã os, m
aci
en
água limpa. ao z
o, só m lado do mar cin
ba
lid dos
a
ora
s cabras e pr
No que desponta
a que
cedo .. .
lev anta, Aurora dedirrosa
Vistoriamos a ilha.
As Ninfas, meninas do Zeus
defensor, despacharam
cabras do seu vergel. Dormimos
Doce vinho, na praia.
carne abundante...
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Posfácio
1. Even-Zohar, Itamar. “Translation and transfer.” Polysystem Studies [=Poetics Today 11:1 (1990)],
p. 73-78.
2. CORTÁZAR, Julio. “Carta a una señorita en Paris”. Cuentos completos. 2.v. Buenos Aires: 2010.
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verbais, o tu e o vós, entre o mito distante e os inalcançáveis deuses
teriomórficos; que se misturem, ainda que timidamente, as línguas e as
formas de falar e que isso recorde a mescla dos dialetos que se veem no
poema: jônico, eólico, dórico, ático.
Que o cotidiano apareça nas cenas típicas de toda gente: o comer,
o vestir-se, o banhar-se, e que se reflita sobre as relações humanas mais
básicas, o acolhimento e o repúdio, em cenas de hospitalidade: Atena-
Mentor em Ítaca, Telêmaco em Pilos, Telêmaco em Esparta e Odisseus
na Esquéria, em Eeia, na Sicília; e que compreendamos a chegada de um
estrangeiro a terra desconhecida; sua apreensão diante da possibilidade
do habitante hostil, seu conforto em presença do anfitrião hospitaleiro;
a provisão de comida para a viagem e a troca de presentes, os pactos e o
estabelecimento de amizades.
Riqueza incrível, não? Mas a abundância de recursos, vista em
sua totalidade, configura um texto complexo e sofisticado, com histórias
paralelas, convergentes e divergentes; múltiplos narradores; cruzamentos
temporais, quiasmas, tempos mortos3, superpostos, oníricos; prolepses,
analepses. Não obstante, tudo isso é tão simples de ver, tão movimentado,
que atende tanto o público juvenil quanto os adultos. Crianças e jovens
se deixam prender nas imagens e cores, nas aventuras e disputas; os mais
experimentados se deixam levar pelo erotismo e pelos jogos de sedução
no retorno do marido, nas traições e fidelidades femininas, nos crimes
conjugais, nas referências cifradas, tudo harmonizado e ritmado na
composição da história.
Difícil tanto quanto viver, ontem e hoje, eis a Odisseia! Difícil e
perigosa, delicada, refinada, bruta e violenta e total e absolutamente
familiar, íntima, comum, doméstica e fácil de ser transposta para nossa
cultura. Por isso, nas histórias do rapsodo grego já se ouvem as cantigas,
modinhas e poesias brasileiras, tudo perfeitamente compreensível, tudo
o que disseram Chiquinha Gonzaga, Ernesto Nazareth, Carlos Gomes,
Gonçalves Dias, Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade, sem
contar o folclore português (do qual, em parte, surge o nosso), que lá, em
terras mediterrâneas, já germinava e florescia!
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Tereza Virgínia Ribeiro Barbosa é
professora de grego da Universidade Federal
de Minas Gerais desde 1980. Tem experiência
na área de letras e teatro. Participou da
elaboração do Dicionário grego-português
(Editora Ateliê) e traduziu o drama satírico
remanescente de Sófocles, Icneutas, os sátiros
rastreadores (Editora UFMG, 2012).