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Aula 07 - Exemplos Resolvidos PDF
Aula 07 - Exemplos Resolvidos PDF
Trata-se de um pilar lateral (ver Figura 1), com momento atuante na direção de menor inércia.
Momento mínimo de 1ª ordem:
M1d,mín = N d ⋅ (0,015 + 0,03 ⋅ h)
⇒ M1d,mín = 63 kN.m
Valor de αb:
Conforme o esquema estático apresentado, o pilar é biapoiado sem cargas transversais.
No topo do pilar há um momento maior que M1d, mín. Portanto, para este caso é aplicada a expressão
(3.15).
MB
α b = 0,60 + 0,40 ⋅ ≥ 0,40
MA
−30
α b = 0,60 + 0,40 ⋅
85
α b = 0,459
Índice de esbeltez limite:
25 + 12,5 ⋅ e1
λ1 = h
αb
25 + 12,5 ⋅
(85 3000)
0,20
λ1 = = 58,32
0,459
λ1 = 58,32 ∴ 35 ≤ λ1 ≤ 90 ⇒ OK
Índice de esbeltez do pilar:
le
λ=
I
A
450
λ=
⎛ 80 ⋅ 20 3 ⎞
⎜ 12 ⎟⎠
⎝
80 ⋅ 20
λ = 77,94
Como λ>λ1 deve-se considerar os efeitos locais de 2ª ordem na direção estudada.
M1d,mín = 63 kN.m
N d = 3000 kN
l e = 450 cm
l e2 1
M d,tot = α b ⋅ M1d, A + N d ⋅ ⋅ ≥ M1d,A ≥ M1d,mín
10 r
4,5 2
⇒ Md,tot = 0,459 ⋅ 85 + 3000 ⋅ ⋅ 0,02 = 39,0 + 121,5 = 160,5 kN.m
10
160,5 kN.m ≥ M1d,A = 85 kN.m (OK! )
M1d,mín = 63 kN.m
N d = 3000 kN
λ = 77,94
ν = 0,75
1ª iteração:
Arbitra-se, inicialmente, o Md,tot obtido com o método do pilar-padrão com curvatura aproximada.
(Md,tot )a = 160,5 kN.m
(κ ν )
a
⎛
= 32 ⋅ ⎜⎜ 1 + 5 ⋅
Md,tot
h ⋅ Nd
⎞ ⎛
⎟⎟ = 32 ⋅ ⎜ 1 + 5 ⋅
⎝ 0,
160,5 ⎞
20
⎟ = 74,80
⋅ 3000 ⎠
⎝ ⎠
α b ⋅ M1d,a 0,459 ⋅ 85
(Md,tot )1,b = 2
= = 120,7 kN.m
λ 77,94 2
1− 1−
120 ⋅ (κ ν ) 120 ⋅ 74,80
2ª iteração:
Adotando-se Md,tot como a média dos valores obtidos na iteração anterior:
(κ ν) 2
⎛
= 32 ⋅ ⎜ 1 + 5 ⋅
⎝
140,6 ⎞
⎟ = 69,49
0,20 ⋅ 3000 ⎠
0,459 ⋅ 85
(Md,tot )2,B = = 143,7 kN.m
77,94 2
1−
120 ⋅ 69,49
(Md,tot )2,A ≈ (Md,tot )2,B , ou seja uma diferença de apenas 2,18 %. E assim, sucessivamente, o valor de
Md,tot converge como apresentado na tabela a seguir:
(M d ,tot )i, A (κ ν )
i
(M d ,tot )i,B Erro
Outros dados:
fck 28 MPa;
aço CA 50;
Nd= 5000 kN
Resolução
Verificação das condições
5000
ν= = 0,7813
(40 ⋅ 80) ⋅ 2,8
1,4
αs =
(nh − 1) = 12 = 3,0
(n v − 1) 4
Como αs > 1, e αs < 6, e a seção é retangular, então α= αs = 3,0
d′ ≈ 3,5 + 0,5 + 1,25 = 5,25 cm
h é a dimensão do pilar em que atua o momento, no caso 40 cm.
1
β= = 3,1746
(0,39 + 0,01⋅ 3,0) − 0,8 ⋅ 5,25
40
e MSd 250
= = = 0,125
h N Sd ⋅ h 5000 ⋅ 0,40
onde:
⎧ f 500
⎪ fyd = yk
fsd ≤ ⎨ γs = 1,15
= 434,8MPa
⎪⎩0,002 ⋅ E s = 0,002 ⋅ 210000 = 420MPa ⇒ Adotado
Assim:
2,8
6984,12 = 0,85 ⋅ ⋅ (3200 − A s ) + 42 ⋅ A s
1,4
⇒ A s = 38,32 cm 2
Como o arranjo proposto apresenta 32 barras, a área de cada barra deve ser:
38,32
as = = 1,20 cm 2
32
Adota-se então 32 φ 12,5 mm, com o arranjo disposto na Figura 2.
Outros dados:
fck = 25 MPa;
Armadura: 18 φ 20.0mm (aço CA 50);
Nd= 4100 kN
Verificação das condições para utilização da verificação da flexo-compressão normal de acordo com o
item 17.2.5.1 da NBR 6118:2003
4100
ν= = 0,7175
(40 ⋅ 80) ⋅ 2,5
1,4
Como o processo em questão consiste em verificar duas flexo-compressões normais separadamente e
atendidas as condições do item 17.2.5.1 é possível empregar o processo aproximado para cada uma das
direções principais.
Determinação da força normal solicitante de cálculo equivalente (NSd,eq) máxima para o pilar da Figura 3.
Da expressão faz-se:
N Sd,eq = 0,85 ⋅ fcd ⋅ A cc + fsd ⋅ A s
2,5
⇒ N Sd,eq = 0,85 ⋅ ⋅ ( 40 ⋅ 80 − 18 ⋅ 3,15) + 42 ⋅ 18 ⋅ 3,15 = 4771,08 + 2381,40
1,4
⇒ N Sd,eq = 7152,48 kN
α s,x =
(nh − 1) = 6 = 2,0
(n v − 1) 3
⎛ e ⎞
N Sd,eqMÁX = 7152,48 kN ≥ N Sd ⋅ ⎜⎜ 1 + β x ⋅ x ⎟⎟
⎝ hx ⎠
⎛ e ⎞
⇒ 7152,48 = 4100 ⋅ ⎜⎜ 1 + 3,2258 ⋅ x ⎟⎟
⎝ 0,4 ⎠
⇒ e x = 0,092 m
Determinação de MRd,xx
MRd,xx = 4100 kN ⋅ 0,092 m = 377,2 kN.m
α s,y =
(nh − 1) = 3 = 0,5
(n v − 1) 6
Como αs ,y < 1 e a seção é retangular:
−1 −1
αy = = = −2,0
α s,y 0,5
1
βy = = 3,1250
5
[0,39 + 0,01⋅ (− 2,0)] − 0,8 ⋅
80
⎛ ey ⎞
N Sd,eqMÁX = 7152,48kN ≥ N Sd ⋅ ⎜ 1 + β y ⋅ ⎟
⎜ h ⎟
⎝ y ⎠
⎛ ey ⎞
⇒ 7152,48 = 4100 ⋅ ⎜⎜ 1 + 3,1250 ⋅ ⎟
⎝ 0,8 ⎟⎠
⇒ e y = 0,1905 m
Os pares possíveis para os momentos resistentes de cálculo em flexão oblíqua composta da seção
apresentada na Figura 4.3 são dados pela equação:
1,2 1,2
⎡ M Rd, x ⎤ ⎡ M Rd, y ⎤
⎢ ⎥ +⎢ ⎥ =1
⎣ 377,2 ⎦ ⎣ 781,4 ⎦
Se por exemplo na direção x tivermos MRd,x=M1d,mín x
M1d,mín = N d ⋅ (0,015 + 0,03 ⋅ h)
M1d,mín, x = 4100 ⋅ (0,015 + 0,03 ⋅ 0,40) = 110,7 kN.m
1,2 1,2
⎡ 110,7 ⎤ ⎡ M Rd, y ⎤
⇒⎢ ⎥ +⎢ ⎥ =1
⎣ 377,2 ⎦ ⎣ 781,4 ⎦
⇒ para MRd,x = 110,7 kN.m, tem - se que MRd,y = 628,7kN.m
1,2 1,2
⎡ M Rd, x ⎤ ⎡ 159,9 ⎤
⇒⎢ ⎥ +⎢ ⎥ =1
⎣ 377,2 ⎦ ⎣ 781,4 ⎦
700,0
650,0
600,0
550,0
500,0
MRd,y (KN.m)
450,0
400,0
350,0
300,0
250,0
200,0
150,0
110,7
125,0
150,0
175,0
200,0
225,0
250,0
275,0
300,0
330,0
MRd,x (kN.m)
Resolução
Comprimento equivalente:
l
β= , para o caso das vinculações do pilar em estudo;
b
450
β= = 1,5
300
l
le = ≥ 0,3 ⋅ l
1 + (β 3 )2
450
le = ≥ 0,3 ⋅ 450
1 + (1,5 3 )2
l e = 360 cm
Esbeltez da lâmina
O pilar-parede em estudo é composto por uma única lâmina, cuja esbeltez é:
le 360
λ = 3,46 ⋅ = 3,46 ⋅
h 20
λ = 62,28
CURSO SOBRE A NBR 6118:2003 – CONCRETO ARMADO 11
AULA 7 – DIMENSIONAMENTO DE PILARES
12
a i = 3 ⋅ 20 ≤ 100 cm
a i = 60 cm
nd ( B) = 1100 kN m
nd (C ) = 1700 kN m
nd ( D) = 2300 kN m
nd ( E ) = 2900 kN m
nd ( F ) = 3500 kN m
N ( AB )d = 500 ⋅ 0,60 +
(1100 − 500) ⋅ 0,60 = 480kN
2
A decomposição do pilar parede em faixas verticais forneceu cinco pilares isolados, cada qual uma
seção transversal de 20 x 60 cm e os esforços recém-calculados.
Teoricamente, o pilar-parede seria, então, composto por cinco trechos diferenciados de armadura.
Porém, o bom senso conduz a generalizar para as demais faixas uma armadura indicada pela situação
crítica. Em pilares-parede sabe-se que os esforços são oriundos, na maioria das vezes, dos esforços
laterais (vento). Dependendo do sentido de incidência do vento a faixa mais extrema pode ser a mais ou a
menos solicitada.