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A1 Exemplo resolvido 1 – Critério de dispensa dos efeitos


locais de 2ª ordem
Determinar para o pilar da Figura 1, a partir dos dados a seguir, a necessidade da consideração dos
efeitos locais de 2ª ordem para a direção da dimensão menor do pilar.
ƒ Dados:
b = 80 cm; h = 20 cm
Nd = 3000 kN;
MdA = 85 kN.m; MdB = - 30 kN.m
l e = 450 cm

Figura 1 - Condições de geometria e esforços de 1a ordem no pilar do exemplo

Trata-se de um pilar lateral (ver Figura 1), com momento atuante na direção de menor inércia.
ƒ Momento mínimo de 1ª ordem:
M1d,mín = N d ⋅ (0,015 + 0,03 ⋅ h)

M1d,mín = 3000 ⋅ (0,015 + 0,03 ⋅ 0,20)

⇒ M1d,mín = 63 kN.m

ƒ Valor de αb:
Conforme o esquema estático apresentado, o pilar é biapoiado sem cargas transversais.
No topo do pilar há um momento maior que M1d, mín. Portanto, para este caso é aplicada a expressão
(3.15).
MB
α b = 0,60 + 0,40 ⋅ ≥ 0,40
MA

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AULA 7 – DIMENSIONAMENTO DE PILARES
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−30
α b = 0,60 + 0,40 ⋅
85
α b = 0,459
ƒ Índice de esbeltez limite:

25 + 12,5 ⋅ e1
λ1 = h
αb

25 + 12,5 ⋅
(85 3000)
0,20
λ1 = = 58,32
0,459

λ1 = 58,32 ∴ 35 ≤ λ1 ≤ 90 ⇒ OK
ƒ Índice de esbeltez do pilar:
le
λ=
I
A
450
λ=
⎛ 80 ⋅ 20 3 ⎞
⎜ 12 ⎟⎠

80 ⋅ 20
λ = 77,94
Como λ>λ1 deve-se considerar os efeitos locais de 2ª ordem na direção estudada.

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A2 Exemplo resolvido 2 – Determinação de Md,tot através do


método do pilar padrão com curvatura aproximada
Determinar para o pilar da Figura 1, o momento total de dimensionamento (Md,tot) para a direção mais
esbelta do pilar, considerando concreto com fck = 35 MPa e utilizando o método do pilar-padrão com
curvatura aproximada.
ƒ Resolução
Do exemplo resolvido anterior:
Como λ = 77,94 e a seção do pilar é constante, são atendidas a condições para a aplicação do
método. No dimensionamento deverá ser observado, ainda, que as armaduras deverão ser simétricas.
α b = 0,459
M1d, A = 85 kN.m

M1d,mín = 63 kN.m

N d = 3000 kN

l e = 450 cm

ƒ Cálculo da força normal reduzida (ν):


N Sd 3000
ν= = = 0,75
Ac ⋅ fcd (80 ⋅ 20) ⋅ 3,5
1,4
ƒ Cálculo da curvatura na seção crítica:
1 0,005 0,005
= ≤
r h ⋅ (ν + 0,5 ) h
1 0,005
⇒ = = 0,02 m-1
r 0,20 ⋅ (0,75 + 0,5 )
0,005
0,02 ≤ = 0,025 (OK! )
0,20
ƒ Cálculo do momento de dimensionamento:

l e2 1
M d,tot = α b ⋅ M1d, A + N d ⋅ ⋅ ≥ M1d,A ≥ M1d,mín
10 r

4,5 2
⇒ Md,tot = 0,459 ⋅ 85 + 3000 ⋅ ⋅ 0,02 = 39,0 + 121,5 = 160,5 kN.m
10
160,5 kN.m ≥ M1d,A = 85 kN.m (OK! )

M d,tot = 160,5 kN.m

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A3 Exemplo resolvido 3 – Determinação de Md,tot através do


método do pilar padrão com rigidez κ aproximada
Para o mesmo exemplo do item anterior, determinar o momento total de dimensionamento (Md,tot) para
a direção mais esbelta do pilar, utilizando o método do pilar-padrão com rigidez κ aproximada.
ƒ Resolução
Do exemplo resolvido anterior:
Como λ = 77,94 e a seção do pilar é retangular e constante, são atendidas a condições para a
aplicação do método. No dimensionamento deverá ser observado, ainda, que as armaduras deverão ser
simétricas.
α b = 0,459
M1d, A = 85 kN.m

M1d,mín = 63 kN.m

N d = 3000 kN
λ = 77,94
ν = 0,75
ƒ 1ª iteração:
Arbitra-se, inicialmente, o Md,tot obtido com o método do pilar-padrão com curvatura aproximada.
(Md,tot )a = 160,5 kN.m

(κ ν )
a

= 32 ⋅ ⎜⎜ 1 + 5 ⋅
Md,tot
h ⋅ Nd
⎞ ⎛
⎟⎟ = 32 ⋅ ⎜ 1 + 5 ⋅
⎝ 0,
160,5 ⎞
20
⎟ = 74,80
⋅ 3000 ⎠
⎝ ⎠
α b ⋅ M1d,a 0,459 ⋅ 85
(Md,tot )1,b = 2
= = 120,7 kN.m
λ 77,94 2
1− 1−
120 ⋅ (κ ν ) 120 ⋅ 74,80

Como (M d,tot )a ≠ (M d,tot )b , é necessária nova iteração.

ƒ 2ª iteração:
Adotando-se Md,tot como a média dos valores obtidos na iteração anterior:

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(Md,tot )2,A = 160,5 + 120,7 = 140,6 kN.m


2

(κ ν) 2

= 32 ⋅ ⎜ 1 + 5 ⋅

140,6 ⎞
⎟ = 69,49
0,20 ⋅ 3000 ⎠

0,459 ⋅ 85
(Md,tot )2,B = = 143,7 kN.m
77,94 2
1−
120 ⋅ 69,49
(Md,tot )2,A ≈ (Md,tot )2,B , ou seja uma diferença de apenas 2,18 %. E assim, sucessivamente, o valor de
Md,tot converge como apresentado na tabela a seguir:

(M d ,tot )i, A (κ ν )
i
(M d ,tot )i,B Erro

1ª iteração 160,5 74,80 120,7 24,80%


2ª iteração 140,6 69,49 143,7 -2,18%
ª
3 iteração 142,1 69,90 141,4 0,48%
4ª iteração 141,8 69,81 141,9 -0,10%
5ª iteração 141,9 69,83 141,8 0,02%
ª
6 iteração 141,8 69,83 141,9 0,00%
Fazendo as verificações de valor mínimo:
⎧M1dA = 85 kN.m
M d,tot = 141,9 kN.m ≥ ⎨
⎩M1d,min = 63 kN.m
M d,tot = 141,9 kN.m

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A4 Exemplo resolvido 4 – Determinação das armaduras


para um pilar submetido a flexo-compressão normal
Determinar as armaduras para um pilar com as dimensões e disposição de armaduras conforme a
figura, submetido a um Md,tot de valor e direção também indicados.

Figura 2 - Esforços e disposição das armaduras

Outros dados:
fck 28 MPa;
aço CA 50;
Nd= 5000 kN
Resolução
ƒ Verificação das condições
5000
ν= = 0,7813
(40 ⋅ 80) ⋅ 2,8
1,4

Atendidas as condições (flexo-compressão normal, ν≥0,7) é possível empregar o processo aproximado


do item 17.2.5.1 da NBR 6118:2003.
ƒ Determinação da força normal equivalente
Número de barras na direção em que atua o momento (nh): 13
Número de barras na outra direção (nv): 5

αs =
(nh − 1) = 12 = 3,0
(n v − 1) 4
Como αs > 1, e αs < 6, e a seção é retangular, então α= αs = 3,0
d′ ≈ 3,5 + 0,5 + 1,25 = 5,25 cm
h é a dimensão do pilar em que atua o momento, no caso 40 cm.
1
β= = 3,1746
(0,39 + 0,01⋅ 3,0) − 0,8 ⋅ 5,25
40

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e MSd 250
= = = 0,125
h N Sd ⋅ h 5000 ⋅ 0,40

NSd,eq = 5000 ⋅ (1+ 3,1746 ⋅ 0,125) = 6984,12 kN

ƒ Cálculo das armaduras


A área de concreto resistente da seção do pilar é obtida por:
A cc = (80 ⋅ 40) − A s = 3200 − A s

Igualando o esforço solicitante com o resistente de concreto e aço, temos a equação:


N Sd,eq = 0,85 ⋅ fcd ⋅ A cc + fsd ⋅ A s

onde:

⎧ f 500
⎪ fyd = yk
fsd ≤ ⎨ γs = 1,15
= 434,8MPa
⎪⎩0,002 ⋅ E s = 0,002 ⋅ 210000 = 420MPa ⇒ Adotado

Assim:
2,8
6984,12 = 0,85 ⋅ ⋅ (3200 − A s ) + 42 ⋅ A s
1,4

⇒ A s = 38,32 cm 2

Como o arranjo proposto apresenta 32 barras, a área de cada barra deve ser:
38,32
as = = 1,20 cm 2
32
Adota-se então 32 φ 12,5 mm, com o arranjo disposto na Figura 2.

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A5 Exemplo resolvido 5 – Determinação das armaduras


para um pilar submetido a flexo-compressão oblíqua
Determinar os momentos resistentes de cálculo MRdx e MRdy para o pilar com as dimensões e disposição
de armaduras conforme a Figura 3.

Figura 3 - Esforços e disposição das armaduras

Outros dados:
fck = 25 MPa;
Armadura: 18 φ 20.0mm (aço CA 50);
Nd= 4100 kN
ƒ Verificação das condições para utilização da verificação da flexo-compressão normal de acordo com o
item 17.2.5.1 da NBR 6118:2003
4100
ν= = 0,7175
(40 ⋅ 80) ⋅ 2,5
1,4
Como o processo em questão consiste em verificar duas flexo-compressões normais separadamente e
atendidas as condições do item 17.2.5.1 é possível empregar o processo aproximado para cada uma das
direções principais.
ƒ Determinação da força normal solicitante de cálculo equivalente (NSd,eq) máxima para o pilar da Figura 3.
Da expressão faz-se:
N Sd,eq = 0,85 ⋅ fcd ⋅ A cc + fsd ⋅ A s

2,5
⇒ N Sd,eq = 0,85 ⋅ ⋅ ( 40 ⋅ 80 − 18 ⋅ 3,15) + 42 ⋅ 18 ⋅ 3,15 = 4771,08 + 2381,40
1,4

⇒ N Sd,eq = 7152,48 kN

ƒ Determinação do coeficiente α para a direção x


Número de barras, na borda, na direção em que atua o momento: 7
Número de barras na borda paralela à outra direção: 4

α s,x =
(nh − 1) = 6 = 2,0
(n v − 1) 3

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Como 6 > α s ,x > 1 e a seção é retangular, então αx= αs ,x= 2,0


d′ ≈ 3,5 + 0,5 + 1,0 = 5,0 cm

ƒ Determinação do coeficiente β para a direção x


1
βx = = 3,2258
5
(0,39 + 0,01⋅ 2,0) − 0,8 ⋅
40
ƒ Determinação da excentricidade máxima na direção x

⎛ e ⎞
N Sd,eqMÁX = 7152,48 kN ≥ N Sd ⋅ ⎜⎜ 1 + β x ⋅ x ⎟⎟
⎝ hx ⎠

⎛ e ⎞
⇒ 7152,48 = 4100 ⋅ ⎜⎜ 1 + 3,2258 ⋅ x ⎟⎟
⎝ 0,4 ⎠

⇒ e x = 0,092 m

ƒ Determinação de MRd,xx
MRd,xx = 4100 kN ⋅ 0,092 m = 377,2 kN.m

ƒ Procedendo analogamente para a direção Y

α s,y =
(nh − 1) = 3 = 0,5
(n v − 1) 6
Como αs ,y < 1 e a seção é retangular:
−1 −1
αy = = = −2,0
α s,y 0,5

1
βy = = 3,1250
5
[0,39 + 0,01⋅ (− 2,0)] − 0,8 ⋅
80
⎛ ey ⎞
N Sd,eqMÁX = 7152,48kN ≥ N Sd ⋅ ⎜ 1 + β y ⋅ ⎟
⎜ h ⎟
⎝ y ⎠

⎛ ey ⎞
⇒ 7152,48 = 4100 ⋅ ⎜⎜ 1 + 3,1250 ⋅ ⎟
⎝ 0,8 ⎟⎠

⇒ e y = 0,1905 m

MRd,yy = 4100 kN ⋅ 0,1905 m = 781,4 kN.m

Aplicando a expressão (4.10) para o caso de seções retangulares:


1,2 1,2
⎡ MRd,x ⎤ ⎡ MRd,y ⎤
⎢ ⎥ +⎢ ⎥ =1
⎢⎣ MRd,xx ⎥⎦ ⎢⎣ MRd,yy ⎥⎦

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Os pares possíveis para os momentos resistentes de cálculo em flexão oblíqua composta da seção
apresentada na Figura 4.3 são dados pela equação:
1,2 1,2
⎡ M Rd, x ⎤ ⎡ M Rd, y ⎤
⎢ ⎥ +⎢ ⎥ =1
⎣ 377,2 ⎦ ⎣ 781,4 ⎦
Se por exemplo na direção x tivermos MRd,x=M1d,mín x
M1d,mín = N d ⋅ (0,015 + 0,03 ⋅ h)
M1d,mín, x = 4100 ⋅ (0,015 + 0,03 ⋅ 0,40) = 110,7 kN.m

1,2 1,2
⎡ 110,7 ⎤ ⎡ M Rd, y ⎤
⇒⎢ ⎥ +⎢ ⎥ =1
⎣ 377,2 ⎦ ⎣ 781,4 ⎦
⇒ para MRd,x = 110,7 kN.m, tem - se que MRd,y = 628,7kN.m

Adotando o momento mínimo na direção y (MRd,y=M1d,míny):


M1d,mín,y = 4100 ⋅ (0,015 + 0,03 ⋅ 0,80) = 159,9 kN.m

1,2 1,2
⎡ M Rd, x ⎤ ⎡ 159,9 ⎤
⇒⎢ ⎥ +⎢ ⎥ =1
⎣ 377,2 ⎦ ⎣ 781,4 ⎦

⇒ para MRd,y = 159,9 kN.m, tem - se que MRd,x = 329,6 kN.m

As possíveis combinações são apresentadas no gráfico a seguir.

Combinações de momentos resi stentes de cál cul o

700,0
650,0
600,0
550,0
500,0
MRd,y (KN.m)

450,0
400,0
350,0
300,0
250,0
200,0
150,0
110,7

125,0

150,0

175,0

200,0

225,0

250,0

275,0

300,0

330,0

MRd,x (kN.m)

Figura 4 - Combinações de momentos resistentes de cálculo

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A6 Exemplo resolvido 6 – Determinação dos esforços de


dimensionamento de um pilar parede
Determinar os esforços para o dimensionamento do pilar-parede da Figura 5.4, parte integrante de uma
estrutura de nós fixos.

Figura 5 - Geometria e esforços do pilar

ƒ Resolução

Trata-se de um pilar-parede, pois a relação h b = 15 .

ƒ Comprimento equivalente:
l
β= , para o caso das vinculações do pilar em estudo;
b
450
β= = 1,5
300
l
le = ≥ 0,3 ⋅ l
1 + (β 3 )2

450
le = ≥ 0,3 ⋅ 450
1 + (1,5 3 )2

l e = 360 cm

ƒ Esbeltez da lâmina
O pilar-parede em estudo é composto por uma única lâmina, cuja esbeltez é:
le 360
λ = 3,46 ⋅ = 3,46 ⋅
h 20
λ = 62,28
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Como λ>35, é necessário considerar os efeitos localizados de 2ª ordem.


ƒ Largura das faixas dos “pilares isolados”:
a i = 3 ⋅ h ≤ 100 cm

a i = 3 ⋅ 20 ≤ 100 cm

a i = 60 cm

Figura 6 - Distribuição dos esforços nd(x)

ƒ Cargas Nid para cada pilar isolado:


Na Figura 6 pode–se observar que a superposição dos esforços normais devidos a Nd e M1xd segue
uma equação linear:

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nd ( x ) = 500 kN m + 1000 kN m ⋅ x , onde n d (x) é dado em kN/m e a abcissa x em m, tendo como


origem o ponto A.
nd ( A) = 500 kN m

nd ( B) = 1100 kN m

nd (C ) = 1700 kN m

nd ( D) = 2300 kN m

nd ( E ) = 2900 kN m

nd ( F ) = 3500 kN m

Para cada pilar isolado a carga Nid é:

N ( AB )d = 500 ⋅ 0,60 +
(1100 − 500) ⋅ 0,60 = 480kN
2

N (BC )d = 1100 ⋅ 0,60 +


(1700 − 1100) ⋅ 0,60 = 840kN
2

N (CD )d = 1700 ⋅ 0,60 +


(2300 − 1700) ⋅ 0,60 = 1200kN
2

N (DE )d = 2300 ⋅ 0,60 +


(2900 − 2300) ⋅ 0,60 = 1560kN
2

N (EF )d = 2900 ⋅ 0,60 +


(3500 − 2900) ⋅ 0,60 = 1920kN
2
ƒ Momentos Myid para cada pilar isolado:
Como não existe uma excentricidade inicial nesta direção, há que se considerar, para cada uma das
faixas, o momento mínimo de 1ª ordem.
M1d,mín = Nd ⋅ (0,015 + 0,03 ⋅ h)

Para cada pilar isolado o momento Myid é:


M( AB)yd = N( AB)d ⋅ (0,015 + 0,03 ⋅ 0,20) = 480 kN ⋅ 0,021m = 10,1kN.m

M(BC )yd = N(BC)d ⋅ 0,021m = 840 kN .0,021m = 17,6 kN.m

M( CD) yd = 1200 ⋅ 0,021m = 25,2 kN.m

M( DE ) yd = 1560 ⋅ 0,021m = 32,8 kN.m

M( EF ) yd = 1920 ⋅ 0,021m = 40,3 kN.m

A decomposição do pilar parede em faixas verticais forneceu cinco pilares isolados, cada qual uma
seção transversal de 20 x 60 cm e os esforços recém-calculados.
Teoricamente, o pilar-parede seria, então, composto por cinco trechos diferenciados de armadura.
Porém, o bom senso conduz a generalizar para as demais faixas uma armadura indicada pela situação
crítica. Em pilares-parede sabe-se que os esforços são oriundos, na maioria das vezes, dos esforços

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laterais (vento). Dependendo do sentido de incidência do vento a faixa mais extrema pode ser a mais ou a
menos solicitada.

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