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História
O Primeiro Templo, ou Templo de Salomão, foi construído no século X a.C., e derrubado pelos
babilónios em 586 a.C. O Segundo Templo, entretanto, foi construído por Zorobabel após o Exílio
Babilônico, e voltou a ser destruído pelos romanos no ano 70 da nossa era, durante a Primeira Guerra
Judaico-Romana. Deste modo, cada templo esteve erguido durante 400 anos.
Quando as legiões do então general Tito destruíram o templo, só uma parte do muro exterior ficou em pé.
Tito deixou este muro para que os judeus tivessem a amarga lembrança de que Roma vencera a Judeia
(daí o nome de Muro das Lamentações). Os judeus, porém, atribuíram-no a uma promessa feita por Deus,
segundo a qual sempre ficaria de pé ao menos uma parte do sagrado templo como símbolo da sua aliança
perpétua com o povo judeu. Os judeus têm pregado frente a este muro durante os derradeiros dois
milênios, crendo que este é o lugar acessível mais sagrado da Terra, já que não podem acender ao interior
da Esplanada das Mesquitas, que seria ainda mais sagrado.
A tradição de introduzir um pequeno papel com pedidos entre as fendas do muro tem vários séculos de
antiguidade. Entre as petições dos judeus estão ferventes súplicas a Deus para que regresse à terra de
Israel, o retorno de todos os exilados judeus, a reconstrução do templo (o terceiro), e a chegada da era
messiânica com a chegada do Messias judeu.
O Muro das Lamentações é sagrado para os judeus devido a ser o último pedaço do Templo pelos lados
sul e leste. Além disso, o muro é o lugar mais próximo do sancta sanctorum ou lugar "sagrado entre os
sagrados" (1 Reis 8:6-8). Das três secções do muro, a do leste, do sul e do oeste, a do oeste é o lugar
tradicional de oração (daí o seu nome em hebraico, Hakótel Hama'araví, "o Muro Ocidental").
Na Esplanada das Mesquitas, rodeada pelo muro, os muçulmanos construíram ao longo dos séculos a
Cúpula da Rocha e a Mesquita de Al-Aqsa.
Em 31 de janeiro de 2016, o Governo de Netanyahu votou a favor da criação de um novo espaço junto ao
Muro das Lamentações, onde homens e mulheres podem rezar em conjunto. Decisão histórica vem ao
encontro de duas décadas de reivindicações por parte dos grupos progressistas judeus, para que fosse
reconhecido o direito a rezarem de acordo com os seus rituais. Os judeus terão assim três espaços
diferentes para rezar - um só para homens, outro só para mulheres e outro misto.[3]
Ver também
História do judaísmo
Referências
1. Harman, Graham (2008). «The Holiness of the "Holy Land" ». A History of Palestine. [S.l.]:
Princeton University Press. pp. g.24. ISBN 0-691-11897-3
2. https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/111152/000787115.pdf?sequence=1
3. «Muro das Lamentações: homens e mulheres já poderão estar juntos em oração» (http://ex
presso.sapo.pt/internacional/2016-01-31-Muro-das-Lamentacoes-homens-e-mulheres-ja-po
derao-estar-juntos-em-oracao)
Ligações externas
Vista panorâmica em 360° do Muro das Lamentações (http://www.panoramas.dk/fullscreen
2/full25b.html)
ImagenesdeIsrael.com - O Grande Sitio de Israel na Internet (http://www.imagenesdeisrael.
com) Sitio com webcams de Israel
Streaming en directo do Muro das Lamentações (http://switch3.castup.net/cunet/gm.asp?Cli
pmediaid=45486&dr=30:00:00) (Formato WMV9)
Imagens em directo do Muro (http://www.aish.com/wallcam/)
Vista de 360º do Muro (http://www.panoramas.dk/fullscreen2/full25b.html) (Formato
QuickTime)
Parte do Muro em 3D (http://www.stereoview.forU.de/)
Jerusalem Photo Portal - Imagens do Muro (http://www.jerusalemshots.com/cat_en57.html)
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