No documento, discute-se como as redes sociais têm afetado negativamente a saúde mental dos brasileiros, levando a um aumento em transtornos como ansiedade e depressão. Dados mostram que o vício em redes sociais é maior do que em álcool e tabaco, e que o brasileiro é o mais ansioso do mundo. Sugere-se que o governo crie programas de saúde mental para tratar problemas no estágio inicial e prevenir o suicídio, e que o MEC prepare estudantes desde cedo para lidar com frustra
No documento, discute-se como as redes sociais têm afetado negativamente a saúde mental dos brasileiros, levando a um aumento em transtornos como ansiedade e depressão. Dados mostram que o vício em redes sociais é maior do que em álcool e tabaco, e que o brasileiro é o mais ansioso do mundo. Sugere-se que o governo crie programas de saúde mental para tratar problemas no estágio inicial e prevenir o suicídio, e que o MEC prepare estudantes desde cedo para lidar com frustra
No documento, discute-se como as redes sociais têm afetado negativamente a saúde mental dos brasileiros, levando a um aumento em transtornos como ansiedade e depressão. Dados mostram que o vício em redes sociais é maior do que em álcool e tabaco, e que o brasileiro é o mais ansioso do mundo. Sugere-se que o governo crie programas de saúde mental para tratar problemas no estágio inicial e prevenir o suicídio, e que o MEC prepare estudantes desde cedo para lidar com frustra
No episódio Noisedive da série britânica distópica Black Mirror,
os personagens vivem em função de receber “curtidas”, pois é a
reputação nas redes sociais que dita as regras da sociedade. Apesar de ficcional, o contexto vivido no seriado se aproxima muito da realidade brasileira, uma vez que com a popularização das mídias sociais, como Facebook e o Instagram, as pessoas têm buscado constantemente a aprovação alheia. Nesse sentido, faz-se necessário avaliar os efeitos negativos que as redes sociais têm causado na saúde mental do brasileiro – transtornos mentais e em casos mais graves o suicídio. Em primeira análise, há de admitir que as redes sociais têm contribuído para o aumento dos casos de transtornos psicológicos. Segundo dados da instituição de saúde pública do Reino Unido, Royal Society for Public Health, o vício em redes sociais é maior do que em álcool e tabaco. De acordo com esse mesmo estudo, as taxas de ansiedade e depressão são 70% maiores nesse grupo em relação a outras pessoas. No Brasil, essa realidade é ainda mais assustadora, pois, segundo dados da OMS, o brasileiro é o mais ansioso do mundo e tal problemática traz prejuízos tanto de ordem social como também econômica. Diante disso, é válido citar o sociólogo Émile Durkheim e seu conceito de “anomia” - palavra usada para descrever a perda de padrões e valores coletivos -, segundo ele, os indivíduos sentiam-se cada vez mais desconectados da sociedade, contribuindo para o aumento na taxa de suicídio. O Instagram foi apontado em uma pesquisa feita Movimento de Saúde Jovem, como a rede social mais prejudicial à saúde mental, afetando diretamente em sentimentos de bem-estar, autoestima e solidão, corroborando assim, com o Durkheim. Contraditoriamente, as mídias sociais aproximaram pessoas distantes geograficamente, porém, as distanciou sentimentalmente. Fica evidente, portanto, que medidas precisam ser tomadas para amenizar tal problemática. Dessa forma, o Ministério da Saúde deve criar um programa de proteção à saúde mental e à vida, disponibilizando psicólogos e psiquiatras 24 horas para a população, principalmente as mais carentes, com o fito de tratar as doenças psicológicas no seu estágio inicial, para que o suicídio seja evitado e a vida preservada. Ademais, o MEC tem a incumbência de preparar o brasileiro desde a mais tenra idade, instruindo-o a lidar com frustrações e situações adversas, com o intuito de prevenir possíveis transtornos mentais. Feito isso, o Brasil estará pronto para se tornar um país desenvolvido, capaz de oferecer qualidade de vida à sua população.