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Exercícios Da Minigramática
Exercícios Da Minigramática
1. (FUVEST-SP – 2ª fase) "A Polícia Federal investiga os suspeitos de terem ajudado na fuga para o
Paraguai e a Argentina. A polícia desses países não puderam prendê-los porque o governo brasileiro não
fez o pedido formal de captura." (Adap. de O Estado de S.Paulo, 22/8/93.)
2. (FUVEST-SP – 2ª fase) "Uma forte massa de ar polar veio junto com a frente fria e causou
acentuada queda da temperatura. As lavouras de trigo da Região Sul foram danificadas. Isso, associado
ao longo período com registro de pouca chuva, deve reduzir o potencial produtivo da cultura" (Adap. de O
Estado de S.Paulo, 4883, Suplemento Agrícola.)
Reescreva o texto acima, reunindo em um só, composto por subordinação, os três períodos que o
compõem, mantendo as relações lógicas existentes entre eles e fazendo as adaptações necessárias.
3. (ACAFE-SC) Na frase "No restaurante, onde entrei arrastando os cascos como um dromedário,
resolvi-me ver livre das galochas", existem:
4. (UM-SP) Na oração: "Em sua vida, nunca teve muito......, apresentava-se sempre .... no..... de
tarefas...... "; as palavras adequadas para o preenchimento das lacunas são:
a) um aposto
c) um vocativo
d) um predicativo
b) de ligação
d) transobjetivo
e) intransitivo
7. (FUVEST-SP) No texto seguinte há palavras em que se omitiu o acento gráfico. Destaque duas
delas e justifique a acentuação.
I. Estes são alguns dos equipamentos que a reserva de mercado não permitia a entrada no país sem a
autorização do DEPIN. (Folha de S.Paulo, 18/10/92.)
II. Fazer pesquisa insinuando que 64% dos brasileiros acham que existe corrupção no governo Itamar
não é um ato inteligente de um jornal de que todos gostamos e que é dever de nós brasileiros lutar pela
conservação de sua isenção." (Adap. de Ewerton Almeida, vice-líder do PMDB da Bahia, Folha de S. Paulo,
8/6/93, Painel do Leitor.)
Reescreva os trechos acima, introduzindo as seqüências "cuja entrada" e "cuja isenção",
respectivamente. (Faça apenas as alterações necessárias, decorrentes da nova estrutura das frases.)
9. (UM-SP/94)
Ó tu
A palavra que aparece duas vezes no texto com a seguinte classificação morfológica,
respectivamente:
10. (FUVEST-SP – 2º fase) "Não tenho dúvidas de que a reportagem esteja à procura da verdade,
mas é preciso ressalvar de que a história não pode ser escrita com base exclusivamente em documentos
de polícia política.” (O Estado de S. Paulo, 30/8/93.)
Das duas ocorrências de “de que”, no excerto acima, uma está correta e a outra não.
Presidente da República, eu só acordava lá pelo meio-dia, depois ia almoçar lá pelas três, quatro
horas. Só então é que eu ia fazer o primeiro carreto."
O carregador não consegue passar para o mundo imaginário, e acaba misturando-o de maneira
surpreendente com o mundo real.
poucas e boas. Tipo quando seu ex-marido Charles teve um love affair com lady Camille revelado para
Deus e o mundo." (Folha de S. Paulo, 5/11/93.)
a) Identifique-as.
O defensor publico E.C.K. da 9ª Vara Criminal levou ao juiz das execuções penais, petição cobrando
investigação sobre as denúncias de corrupção envolvendo agentes penitenciários. Um grupo de presos da
Delega-cia Especializada de Roubos e Furtos denunciou que agentes do Departamento do Sistema
Penitenciário estariam cobrando CR$5.000,00 por uma vaga nos presídios da Capital. O diretor do DSP, P.
Vinholi, disse que ainda não está apurando as denúncias porque considera "impossível" ocorrer tal tipo de
transação. (Diário da Serra, Campo Grande, 26 e 27/9/93)
Indique o recurso literário evidente no trecho de "Violões que choram", poema de Cruz e Sousa.
15. (UNESP-SP) Emprega-se o termo solecismo para indicar o uso errado da concordância, regência
ou colocação. Aponte a única alternativa em que tal erro não ocorre.
16. (UNICAMP-SP) "A linguagem e figura do entendimento (...). Os bons falam virtudes e os
maliciosos, maldades (...). Sabem falar os que entendem as coisas: porque das coisas nascem as palavras
e não das palavras as coisas.”
O trecho acima, extraído da primeira gramática da lín-gua portuguesa (Fernão de Oliveira, 1536),
tinha, na primeira edição dessa obra, a seguinte ortografia:
"A linguagem e figura do entendimento (...). Os bos falão virtudes e os maliciosos maldades (...).
Sabe (~) falar os q(~) etede (~~~) as cousas: porq(~) das cousas nasce(~) as palauras e não das
palauras as cousas.”
A ortografia do português já foi, portanto, bem diferente da atual, e houve momentos em que as
pessoas que escreviam, gozavam de relativa liberdade na escolas das letras. Hoje em dia, a forma escrita
da língua é regida por convenções ortográficas rígidas, que não devem ser desobedecidas em contextos
mais formais.
Leia com atenção os trechos seguintes, tirados de edições de setembro de um jornal de São Paulo.
Identifique as palavras em que foi violada a convenção ortográ-fica vigente.
b) Mais de metade desses policiais extrapola os limites do dever por serem mau preparados.
17. (FATEC-SP) Indique a alternativa em que não é atribuída a idéia de superlativo ao adjetivo.
18. (UNICAMP-SP) O comentário seguinte faz parte de uma reportagem sobre o decreto assinado
pelo presidente José Sarney, tornando eliminatórios os exames de língua portuguesa e redação.
"Os estudantes que pretendem ingressar na UNICAMP, no próximo vestibular, concordam com o
decreto do governo. Estão reclamando, apenas, que a Universidade de Campinas está exigindo a leitura
de um livro que entrará no exame inexistente no Brasil: A Confissão de Lúcio, Mário de Sá Carneiro." (Isto
é Senhor, n 991, 14/9/88).
a) Identifique essa passagem, transcreva-a e explique por que ela é ambígua.
b) Em seguida, reescreva-a de forma a tomar clara a interpretação pretendida pela revista.
19. (UNICAMP-SP) Substitua a palavra destacada no trecho transcrito abaixo por outra que garanta
o mesmo sentido ao texto (você poderá ainda fazer outras modificações, se as julgar indispensáveis).
"Se não chegam a configurar um processo de radicalização verbal e de alarmismo deliberado, ainda
assim são preocupantes e lamentáveis as declarações do mi-nistro da Indústria e Comércio, Roberto
Cardoso Alves, de que partidos como o PT e os PCs não deveriam ter existência legal, por não possuírem,
na opinião do mi-nistro, compromisso com a democracia." (Folha de S. Paulo, 8/12/88)
20. (FAAP-SP) Observando as regras de concordância nominal e verbal, reescreva a frase que
segue.
Ao meio-dia e meio, depois de penosa escalada, durante a qual houveram perigos o mais
surpreendentes possíveis, o grupo de alpinistas franceses atingiu o ponto mais elevado da cordilheira.
22-(SÃO MARCOS-SP) Na frase "Ao pobre não lhe devo nada", encontramos um caso de:
a) anacoluto
b) pleonasmo
c) elipse
d) zeugma
e) solecismo
24. (FATEC-SP) Nas palavras poliglota, tecnocracia, acrópole, demagogo e geografia encontramos
elementos gregos que têm as seguintes significações, respectivamente:
Exercícios da Minigramática
(respostas )
l.
a) A polícia desses países não pôde prendê-los porque o governo brasileiro não fez o pedido formal de
captura.
b) A causa provável é o fato de o núcleo do sujeito (polícia) estar de um determinante plural (desses
países) . A concordância foi feita, erroneamente, com o determinante plural, em vez de ser feita com o
núcleo do sujeito, conforme as regras de concordância verbal.
As lavouras de trigo da Região Sul foram danificadas / porque uma forte a de ar polar, / vinda junto
com a frente fria, / causou acentuada queda da temperatura / o que, / associado ao longo período pouco
chuvoso, / deve reduzir o potencial produtivo da cultura.
Agora, analisando período, podemos constatar que se trata de um período composto por
subordinação, pois cinco orações subordinadas. A saber:
oração subord. adv. causal: porque uma forte massa de ar polar causou acentuada queda de
temperatura;
A questão, obviamente, admite variação na estrutura da resposta, desde que se mantenham as lições
lógicas de causa e conseqüência presentes nos períodos simples originais.
3. c
Quando a semivogal vier antes da vogal, temos ditongo crescente. Quando a vogal vier antes da
semivogal, ditongo decrescente. Nesta questão, temos os seguintes ditongos:
4. c
Trata-se de uma questão sobre emprego de parônimos (palavras parecidas na grafia ou na
pronúncia, mas com significados diferentes) e homônimos (palavras que possuem a mesma pronúncia,
mas significados
entender bem o significado que se quer dar à frase, a fim de utilizar corretamente as palavras.
Senso significa "discernimento", "juízo"; censo significa "recenseamento"; lasso significa "cansado",
fatigado"; laço significa "nó que se desata com facilidade"; cumprimento significa "o ato ou efeito de
cumprir", ou "saudações"; comprimento significa “extensão”; iminente significa "o, que está prestes a
ocorrer”; eminente significa “alto”, “elevado”, “que excede os outros”.
5.C
No texto, o termo senhora é uma expressão de chamamento, portanto, um vocativo. O vocativo deve
sempre vir isolado por vírgula(s).
6. e
mental verificar o que ele significa na frase, evitando-se decorar listas. Neste exercício, o verbo estar
é empregado no
sentido de "estar presente em algum lugar", daí sua classificação como intransitivo, isto é, só pede
complemento circunstancial.
assembléia: os ditongos de pronúncia aberta éu, éi, ói recebem acento na base.
incumbência: as palavras paroxítonas terminadas em ditongo crescente devem ser acentuadas
graficamente.
analisá-los: as formas verbais terminadas em a, e, o tônicos seguidas de -lo, -la, -los, -las devem ser
acentuadas graficamente.
8.
I. Estes são alguns dos equipamentos cuja entrada no
Cujo (cuja, cujos, cujos) é um pronome relativo que deve sempre concordar em gênero e número
com o nome a que se refere.
9. a
A palavra que é um pronome relativo quando retoma seu antecedente, projetando-o na oração
seguinte; neste caso, equivale a o qual (e flexões). Será partícula expletiva (ou de realce) quando puder
ser tirada da oração sem qualquer prejuízo ao sentido. Quando é partícula expletiva, a palavra que
costuma aparecer na expressão é que.
10. a) A primeira ocorrência é a correta. Em “Não tenho dúvida de que e reportagem...", o uso da
preposição de diante da conjunção subordinativa integrante que é obrigatório, pois a aludida preposição é
regida pelo substantivo dúvidas.
b) "... mas é preciso ressalvar que a história não pode ser
preposição de. O verbo ressalvar é transitivo direto, não exigindo, pois, preposição em seu
complemento.
11. Utiliza-se uma oração subordinada adverbial condicional. Construída com a conjunção se e o
verbo no imperfeito do subjuntivo – modo que trata dos fatos hipotéticos -, fica configurado o mundo
irreal do carregador: se eu fosse significa que eu não sou.
12.
13.
a) "... levou ao juiz das execuções penais, petição cobrando investigações..."; "... agentes do
Departamento do Sistema Penitenciário estariam cobrando CR$5.000,00 por uma vaga nos presídios da
capital...".
b) "... levou ao juiz das execuções penais, petição solicitando (ou pedindo ou requerendo)
investigações...";
"... agentes do Sistema Penitenciário estariam exigindo (ou querendo receber) CR$ 5.000,00 por uma
vaga nos presídios na capital ...".
14.
O recurso literário empregado no poema consiste na repetição do som consonantal [v]. Trata-se de
uma figura de linguagem chamada aliteração
15. a
As alternativas b e c apresentam erro com relação ao emprego do verbo haver. Quando haver é
usado no sentido de "existir”, ele deve permanecer no singular, por ser verbo impessoal. Assim a
alternativa b deveria ser construída da seguinte forma: "Deve haver explicações satisfatórias...”, e a c, da
seguinte forma: "Havia vários objeto espalhados...".
A alternativa d apresenta erro no emprego do pronome oblíquo átono lhe. Sendo o verbo amar
transitivo direto, o pronome a ser empregado como complemento verbal deveria ter sido o (ou a). Dessa
forma, a construção correta da frase é: “Se o(a) amas, deves declarar-te depressa.
A alternativa e apresenta erro no emprego do verbo fazer. Quando se refere a tempo, o verbo fazer
é impessoal, devendo, pois, permanecer na 3ª pessoa do singular. A construção correta é, "Faz já vinte
minutos que...". Daí a alternativa a ser a única alternativa correta: nela, o verbo fazer , como se
refere a tempo, é impessoal e está, portanto, na 3ª pessoa do singular.
l6.
da seguinte forma amicíssimo; já que o sufixo superlativo – íssimo – junto ao radical latino amic
e não leva hífen porque mal só exige esse sinal antes de
vogal e h. Quanto a exceções, basta retomar a etimologia da palavra – excepção – para se verificar
por que não deve ser escrita com ss.
17. d
Nesta alternativa d, a idéia de superlativo não é transmitida a um adjetivo e sim ao advérbio bem.
Nas demais alternativas a idéia de superlativo é sempre atribuída a um adjetivo: agradável, alto, satisfeito,
alta.
18
a) "... a Universidade de Campinas está exigindo a leitura de um livro que entrará no exame
inexistente no
Brasil..."
19.
"Embora (se bem que, ainda que, conquanto, mesmo que) não cheguem a configurar um processo...”
20. Ao meio-dia e meia, depois da penosa escalada, durante a qual houve perigos os mais
surpreendentes possíveis, o grupo de alpinistas franceses atingiu o ponto mais elevado da cordilheira.
Nesta frase, deve-se empregar a palavra meia, a fim de concordar com o substantivo hora implícito:
meio-dia e meia (hora).
Todas as vezes que a palavra meio se referir a um substantivo deve estar concordando com ele:
meio litro, meia dúzia.
Meio só permanece invariável quando se referir a adjetivo: A porta está meio aberta.
O verbo haver, quando empregado no sentido de "existir", ou indicando tempo, é impessoal; devendo,
portanto, permanecer na terceira pessoa do singular.
A palavra possível, quando acompanha expressões superlativas tais como o mais, a menos, o
melhor, os maiores, as menores, varia conforme o artigo que integra essas expressões.
21. e
Trata-se de um erro de regência verbal, pois o verbo responder exige a preposição a. Nessa frase a
preposição a vai se fundir com o artigo as. À fusão de duas vogais idênticas, damos o nome de crase e a
indicamos
pelo uso do acento grave: "... o candidato não respondeu às perguntas".
22. b
Trata-se de um pleonasmo (não vicioso), uma vez que ocorreu a repetição do objeto indireto ao
pobre através do pronome oblíquo lhe.
Deve-se acrescentar que o objeto antecipado deveria estar separado por vírgula. Ao pobre, não lhe
devo nada.
23. a
Os verbos derivados de ter e vir apresentam acento agudo na terceira pessoa do singular e acento
circunflexo na terceira pessoa do plural do presente do indicativo (ele convém, eles convêm; ele contém,
eles contêm). Já os verbos ler, ver (e seus derivados) apresentam ee na terceira pessoa do plural do
presente do indicativo, sendo que o primeiro e deve receber acento circunflexo (eles crêem, eles
descrêem, eles relêem, eles revêem).
24. d
Observe os radicais gregos e seus significados, que formam as palavras desse exercício.
25. b
O verbo ver e seus derivados são conjugados da seguinte forma no futuro do subjuntivo: vir, vires,
vir, virmos, vindes, virem.