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Ministérios e Estruturas Da Igreja (Hinitian e Jamê) PDF
Ministérios e Estruturas Da Igreja (Hinitian e Jamê) PDF
Introdução 2
No primeiro século 8
Depois da Reforma 11
Apóstolos 13
Profetas 15
Evangelistas 16
Pastores-Mestres 18
1. O Princípio da Pluralidade 22
2. O Principio da Unidade 22
3. O Princípio da Autoridade 22
Conclusão 28
I
Ministérios e Estruturas da Igreja
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Introdução
Este não é um assunto novo para nós. Há aproximadamente 20 anos temos
começado a compreender que a restauração da igreja inclui a restauração de todos os
dons e ministérios que são citados no Novo Testamento, e nessa direção temos
avançado prudentemente. Nesta altura de nosso desenvolvimento, entendemos que
necessitamos abordar novamente o tema e progredir em direção a certas definições
que nossa situação atual requer.
Este é um dos temas em que há mais desigualdade de critérios nos diferentes
setores da cristandade de nossos dias. Por que há tantas divergências? As Escrituras
definem uma forma específica de governo e estrutura para a igreja? Creio que
responder a esta pergunta não é tão simples, e apontar qual poderia ser essa
estrutura é tarefa ainda mais difícil.
Nas Sagradas Escrituras podemos descobrir modelos e princípios, mas não um
esquema completo sobre organização e governo da igreja. Sua estrutura é dinâmica,
cresce, desenvolve-se, evolui. Necessitamos humildade para aprender de Deus, e mais
humildade ainda para não sermos sábios em nossa própria visão e aprender uns dos
outros. Como cremos que Deus tem se proposto restaurar sua igreja, cremos também
que ele guiará a seus servos passo a passo até que alcancemos a plenitude como
corpo de Cristo.
Precisamos compreender, antes de mais nada, que a Igreja, como qualquer
organismo vivo, precisa de uma estrutura básica. As figuras usadas na Bíblia para
representar a Igreja mostram isso.
Algumas figuras que podemos citar:
Templo - Mostra a intenção de Deus em ter um povo que
O adore e que seja Sua habitação - Ef 2:20-22
Corpo - Revela o padrão de relacionamento integrado,
sinconizado e participativo de cada membro - Ef 4:16
Noiva/Esposa - Com essa figura Deus estabelece o tipo de
relacionamento que ele planeja ter: comprometido, íntimo e
profundo, que leva à produção de outras vidas - AP 21:2
Família - O plano de Deus é ter muitos filhos semelhantes
a Jesus e que se relacionem como irmãos que se amam - Hb
2:10 e Rm 8:17,28,29
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Cada uma dessas figuras tem o seu tipo de estrutura, sem o que não
funcionaria.
O Templo tinha um tipo de funcionamento onde os sacerdotes serviam cada um
no seu turno e havia uma ordem estabelecida na qual as pessoas envolvidas
respondiam por seu trabalho. Não era algo voluntarioso, em que cada um agia
comforme pensasse ser o certo.
O Corpo é completamente estruturado a partir do próprio esqueleto que o
sustenta, passando pelos sistemas respiratório, digestivo, circulatório, etc., onde se
pode ver estruturas de funcionamento extremamente complexas, organizadas e
hierarquizadas. E sabemos que a doença consiste, simplesmente, no mau
funcionamento de uma dessas partes.
O relacionamento de marido e mulher somente caminha bem quando as partes
conhecem o seu papel e o desempenha bem. O marido exercendo a responsabilidade
de governar, suprindo as necessidades da esposa com amor, e ela edificando sua casa
com sabedoria e inteligência. Isso não é estrutura?
A Família é a situação resultante do relacionamento de marido e mulher no qual
foram agregadas outras pessoas (filhos) que estão aprendendo com os pais numa
estrutura que se expandiu e agora rege o relacionamento não mais de duas pessoas
mas, de tantas quantas forem agregadas. Os membros têm responsabilidades entre si
(estrutura). Cada um tem seu papel. Uns governam (pai e mãe) e outros são
governados (filhos), aprendendo, sendo informados e formados.
Deus estabeleceu uma cadeia de comando nos relacionamentos humanos e
através dela governa o mundo. A cadeia de comando de Deus relaciona-se às três
instituições estabelecidas por Ele: governo nacional, família e Igreja.
Foi Deus quem estabeleceu os poderes que estão governando. Ele estabeleceu
os reis nos seus tronos (Dn 2:21). O Governo tem a sua hierarquia ou cadeia de
comando, mas Deus é o Cabeça de todas as coisas. Até os reis respondem diante de
Deus por sua mordomia (Lc 16:2). E quando todos estão propriamente submissos à
autoridade colocada por Deus, estão sob a Sombra do Onipotente, sob as asas de sua
proteção e cobertos contra todas as tempestades. Se alguém sair de debaixo da sua
cobertura (cabeça) apropriada estará fora de proteção da nuvem de Deus.
A família é outra instituição ordenada por Deus. Ela tem sua cadeia de
comando: o marido está submisso a Deus, a esposa ao marido, e os dois lideram os
filhos.
A Igreja, a terceira instituição ordenada por Deus, não é diferente. Ela tem uma
cadeia de comando apropriada. Deus, o Cabeça de Todas as coisas, deu ao Seu filho a
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chefia da Igreja (Ef 1:20-23).Cristo agora funciona em Seu corpo através do ministério
do Espírito Santo (Jo 14:18-26). Embaixo dea autoridade de Cristo trabalham os
supervisores encarregados de administrar e liderar a Igreja.
Como a natureza da Igreja é familiar, centrada na autoridade do Pai, todo
aquele que exerce qualquer autoridade na Igreja o faz, primeiro, por delegação, isto é,
sua autoridade não é sua, segundo, seu coração deve preservar a consciência de
família e sempre lembrar de sua condição de representante do Pai. Isso vai produzir
no coração dos líderes um cuidado com os filhos de Deus como se eles fossem os pais
do rebanho, não somente líderes de uma organização.
Presbitério
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primeiro para estar com Jesus e depois para serem enviados a pregar (Mc 3:14; At 6:4;
At 20:28)
A estratégia para se atingir esses objetivos são as seguintes:
Tempo de oração e meditação na Palavra de forma pessoal.
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Diferentes Formas de Governo no Contexto Atual
Definições
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1|Desenvolvimento Histórico
da Estrutura Eclesial
No primeiro século
O Cabeça da Igreja
Os Doze
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Os Sete
Profetas
Presbíteros
Outros Apóstolos
A partir de Atos capítulo 14 (vs. 4 e 14) vemos surgir outros apóstolos, como
Paulo e Barnabé, os que, ao fundar novas comunidades em diferentes cidades,
tornaram-se autoridade sobre elas.
Mas logo em seguida começaram a estabelecer "presbíteros" (no plural) sobre a
igreja de cada cidade, à quem delegavam a tarefa de pastorear, ensinar e cuidar da
igreja, sob a autoridade dos apóstolos - Atos 14.23, 20.28, 10 Tm 5.17, Tt 1.5 e 9.
Presbitérios
Diáconos
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Bispo
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depois, o bispo de Roma reclamava para si autoridade sobre os outros bispos. Esta
pretensão teve seu reconhecimento universal nas igrejas do Ocidente. As igrejas do
Oriente resistiram a esta reivindicação de Roma.
No ano 1054, houve o cisma entre Oriente e Ocidente. Desde então, as igrejas
orientais ficaram estruturadas como igrejas nacionais sob um patriarca ou "catolicós"
(por exemplo, a Igreja Ortodoxa Russa, a Ortodoxa Grega, etc.). As igrejas do Ocidente
adquiriram uma estrutura universal sob o bispo de Roma, o Papa, com o nome de
Igreja Católica Apostólica Romana.
Depois da Reforma
As igrejas protestantes reagiram contra o centralismo e absolutismo de Roma e
foram adotando diferentes posições no que se refere a organização e governo da
igreja, no meio de um complexo quadro de divisões, que aconteceram por diversas
razões:
Por exercer o direito de discordar, fundamentado na "livre interpretação"
das Escrituras, foram iniciadas novas igrejas.
Excomunhões por intolerância religiosa.
Pelo surgimento de novos movimentos (alguns avivamentos sadios, outros
não) que as igrejas tradicionais não conseguiram assimilar. Criou-se assim
novos grupos, denominações e missões para-eclesiásticas, com suas
doutrinas e características próprias.
Por razões pouco nobres: ambições pessoais, ciúmes, contendas, etc.
Assim, nos últimos cinco séculos foram surgindo, um número cada vez maior de
denominações, organizações e missões. Estes têm levado suas diferenças aos campos
missionários em todo o mundo, com os mais variados critérios e práticas sobre o
governo da igreja e outros pontos doutrinais.
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Ef4:11 "E ele designou alguns para APÓSTOLOS, outros para PROFETAS, outros para
EVANGELISTAS, e outros para PASTORES e MESTRES," ( NVI ).
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Apóstolos
Conforme o que entendemos do Novo Testamento, há 3 classes de apóstolos:
1. Os Doze Apóstolos.
O Senhor levantou outros apóstolos e profetas como Paulo, Barnabé, etc., que,
junto com os doze, receberam pelo Espírito Santo a revelação do mistério de Cristo e
de sua igreja ( Efésios 3.1-7). Obviamente o apóstolo Paulo foi usado como importante
canal de revelação para dar-nos a conhecer o mistério de Cristo.
Todos eles tiveram a FUNÇÃO PIONEIRA, EXCLUSIVA E IRREPETÍVEL DE
ESTABELECER O IMUTÁVEL FUNDAMENTO DOUTRINAL DA IGREJA PARA TODOS OS
SÉCULOS ( Ef. 2.20 ). Esta revelação encontra-se registrada nas Sagradas Escrituras do
Novo Testamento, e não admite acréscimos nem modificações posteriores ao período
dos primitivos apóstolos ( Gl 1.8-9 ).
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Esta é a ordem de Deus para a igreja e é o que torna possível sua unidade. É
responsabilidade dos apóstolos a condução geral da obra, sob a orientação do Espírito
Santo.
CONSIDERAÇÃO CONTEXTUAL: Em nosso contexto atual, dada a condição e
necessidade da igreja, até aqui, a maior parte dos ministérios que cumprem uma
função apostólica têm sido orientados em direção a restauração das igrejas, através
de restabelecer o fundamento apostólico, compartilhar a "revelação" recebida sobre o
revelado uma vez e para sempre, transmitir a visão do reino, da unidade da igreja, etc.
A nossa função têm sido uma função apostólica e profética de restauração.
Sem descuidar deste ministério de restauração, tão necessário para a igreja de
todo o mundo, devemos avançar em direção a um ministério apostólico evangelístico
e pioneiro sob a direção do Espírito Santo.
Profetas
São poucas as referências no Novo Testamento quanto a este ministério. Dentre
as que existem podemos dizer o seguinte:
1. Ao falar sobre os apóstolos já destacamos que os profetas também são canais
de revelação. O que temos dito sobre a graça da revelação é aplicável igualmente aos
profetas. Pois ambos são mencionados no Novo Testamento como ministérios que
recebem revelação (Ef 2.20; 3.5).
2. Na ordem dos dons ministeriais, ocupam o segundo lugar: "...em segundo
lugar, profetas..."(1 Co 12.28). Também ocupa o segundo lugar em Efésios 4.11.
. É evidente que o apóstolo tinha autoridade estrutural e espiritual sobre as
igrejas que estavam sob seu ministério, enquanto o profeta parecia ter somente
autoridade espiritual.
4. Podemos perceber dois perfis diferentes de profeta: um com as
características de Ágabo, que aparentemente se movia mais na "palavra de
conhecimento". O Senhor revelou-lhe que viria fome sobre a terra habitada, por causa
disso, os discípulos de Antioquia enviaram ajuda econômica aos irmãos da Judéia
(Atos 11.27-30). Em outra ocasião revelou que Paulo seria aprisionado em Jerusalém
(Atos 21.10-11). O outro perfil, com as características de Barnabé, Silas e Judas. Destes
dois últimos diz Atos 15.32: "Judas e Silas, que eram profetas, encorajaram e
fortaleceram os irmãos com muitas palavras." Creio que este perfil difere um pouco
de Ágabo. Estes evidentemente, desenvolveram mais o ministério de edificação,
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Evangelistas
Este termo aparece somente três vezes no Novo Testamento: Uma em Efésios
4.11, já transcrita aqui no início. As outras duas são:
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Pastores-Mestres
Devido as seguintes razões, temos chegado ao convencimento de que pastor e
mestre são uma mesma função e ministério:
1 - O texto de Efésios 4.11 não diz: "a outros pastores e a outros mestres"; o
texto diz: "...alguns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, e
outros para pastores e mestres,".
2 - O termo "pastor" é uma expressão alegórica, cuja correlação literal seria
"mestre". O pastor tem ovelhas; o mestre, discípulos.
3 - Este é o único texto em que a palavra "pastor" (poimenas) aparece no grego
referindo-se a ministérios. Os outros três textos em que aparece a palavra "pastor" na
versão Revista e Corrigida da Editora Vida, Hb 13.7, 17 e 24, aparece no original grego
a palavra "dirigente" - hgoumenos - . O verbo "pastorear" é que aparece várias vezes
no grego.
4 - Na lista de 1 Coríntios 12.28, diz: primeiro apóstolos, segundo profetas,
terceiro mestres. Não se menciona "pastores", ainda que pastorear era uma das
principais funções do ministério.
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pessoa tenha, pode ficar desqualificada para o ministério por não reunir os requisitos
quanto a qualidade de vida.
4 - Outro aspecto a ter em conta é que aqueles que tem o mesmo ministério,
não são necessariamente iguais; nem em desenvolvimento ministerial, nem em
estatura espiritual, nem em nível de graça, nem em autoridade espiritual. Um profeta
pode ter um ministério muito mais abrangente e extenso que outro profeta. O mesmo
podemos dizer acerca de cada um dos outros ministérios.
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1. O Princípio da Pluralidade
Os apóstolos eram doze.
Os administradores em Atos 6 eram sete.
O número mínimo requerido para uma pluralidade é de dois. Jesus enviou os
setenta de dois em dois (Lc 10.1). E disse: "Também lhes digo que se dois de
vocês concordarem na terra..." (Mt 18.19). "Pois onde se reunirem dois ou
três..." (Mt 18.20).
É mencionado Pedro e João, Barnabé e Saulo, Paulo e Silas, etc.
Os apóstolos sempre estabeleciam "presbíteros" (plural) à frente de uma
igreja. Em Filipos fala-se de "bispos e diáconos" (Fp 1.1).
Paulo funcionava com uma equipe apostólica.
Em Jerusalém reuniram-se os apóstolos e anciãos, no primeiro concílio da
igreja, para discutir o tema da circuncisão (Atos 15). Nos séculos posteriores
muitos assuntos foram decididos por concílios.
2. O Principio da Unidade
A pluralidade funcionava em unidade. Eram doze apóstolos, mas havia uma só
igreja em Jerusalém. Os doze formavam um só ministério, uma só equipe apostólica.
"Da multidão dos que creram, uma era a mente e um o coração..." (Atos 4.32). Havia
uma só igreja em cada cidade. Pluralidade de anciãos, mas um só presbitério sobre a
única igreja da cidade. Diferentes apóstolos podem ministrar em uma mesma cidade,
mas não estruturar diferentes igrejas em torno de seus ministérios ( 1 Co 1.10-13; 3.3-
11). Este princípio de unidade devia estar vigente na igreja de cada cidade e do
mundo, e era um dos assuntos que com maior zelo observavam os apóstolos. A
unidade da estrutura é fundamental para a unidade do povo de Deus.
3. O Princípio da Autoridade
Este princípio torna possível que a igreja seja corpo. Cristo é a única autoridade
no corpo, é a única cabeça; os demais somos todos membros. Quanto a perdão,
salvação, acesso a Deus, vida, privilégios, bençãos, todos somos iguais; mas quanto a
dons, carismas, ministérios, funções e responsabilidades, somos diferentes.
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Conclusão
É muito importante que mantenhamos uma atitude de abertura e permanente
busca diante de Deus e sua Palavra em todo este tema de MINISTÉRIOS, GOVERNO E
ESTRUTURA DA IGREJA. Como temos advertido, nas Escrituras não encontramos um
"manual" com um esquema pronto e completo sobre a organização e o governo da
igreja, mas princípios permanentes e modelos da igreja do primeiro século.
A nível de desenvolvimento que hoje tem alcançado a parte do corpo de Cristo
onde temos um a responsabilidade ministerial direta, necessitamos fazer certas
definições para um funcionamento mais ordenado, coerente e dinâmico. Mas por sua
vez necessitamos humildade para aprender de Deus, e mais humildade ainda para
aprender uns com os outros, sem importar de que setor da igreja nos vem maior
clareza.
Não cabe a mim fazer uma aplicação destes princípios a nossa realidade. Outros
o farão. A tarefa que me foi designada é dar o enfoque bíblico e teológico do tema.
Ao concluir, quero expressar o seguinte: a divisão da igreja é um dos assuntos
mais difíceis e críticos da atualidade no mundo protestante. Temos sobre nós 500
anos de divisões. Mas somos um movimento de restauração e renovação da igreja.
Deus, por pura graça, tem nos dado luz sobre antigas verdades das Escrituras.
Deixando de lado todo "complexo messiânico", "iluminismo" e orgulho,
devemos declarar com fé, simplicidade e unção a convicção que Deus tem forjado em
nossos corações por sua Palavra e por seu Espírito:
1 - Reconhecemos que bíblica e teológicamente A UNIDADE É A ÚNICA
ALTERNATIVA VÁLIDA PARA A IGREJA.
2 - Reconhecemos com dor que a DIVISÃO DA IGREJA, realidade inegável e
problemática muito complexa, É UMA ANORMALIDADE, já que não obedece à
natureza da igreja; é contrária aos ensinamentos apostólicos; não contribui à
edificação dos santos; e é um estorvo em nosso testemunho ante o mundo.
3 - Cremos firmemente que Deus quer restaurar a UNIDADE TOTAL E A
SANTIDADE DE SUA IGREJA, e proclamamos que tem todo o poder de fazê-lo.
4 - Cremos que a restauração da igreja está intimamente relacionada à
restauração de todos os ministérios. Deus irá levantando ministérios apostólicos e
proféticos até que todos alcancemos gradualmente a unidade do Espírito, a unidade
da fé, a unidade do corpo de Cristo, em cada cidade, em cada nação e no mundo.
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5 - Reconhecemos que esta obra é um milagre tão grande que só Deus pode
fazê-lo. E cremos que o fará. Mais ainda, que já está fazendo.
6 - Devemos ser solícitos em buscar a unidade com todo o povo de Deus, e
gradualmente ir unindo-nos com todos aqueles com quem o Senhor nos vai unindo.
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