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GFV14,74kWp
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1 – MEMORIAL DESCRITIVO
- Fonte geradora: Módulos fotovoltaicos do tipo Poli Cristalino (Si-Poly) que possuem como
matéria prima o silício que através de reação com a luz solar produz energia.
- Fixação: Suportes de alumínio compostos por partes de aço galvanizado realizam a fixação da
fonte geradora sobre o telhado do imóvel.
- Cabeamento: Cabos próprios para energia fotovoltaica, com proteção UVB, de diâmetro
nominal de 6mm² serão utilizados para a conexão entre os módulos e o inversor. Tais cabos
são projetados para trabalhar externamente.
- Conexão: As conexões são realizadas através de conectores do tipo MC4 afim de reduzir
emendas que possam apresentar mal contato através do tempo.
- Proteção: O sistema é protegido por uma caixa elétrica conhecida como String-box e conta
com disjuntores CC e CA e DPS CC e CA e fusíveis CC.
2 – OBJETIVO
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3 – CRONOGRAMA PARA IMPLANTAÇÃO
O cronograma para a implantação do sistema considera fatores adversos e pode ser alterado
conforme se faça necessário.
O Local de instalação pode ser observado no mapa abaixo e possui as seguintes características:
Residência térrea com aproximadamente 200m², localizado em área residencial com bairro já
formado e sem sombreamento, o mesmo está cercado por imóveis de altitude igual com
logradouro de paralelepípedo, água do telhado voltado a nordeste, configuração esta que
favorece a geração pelos módulos fotovoltaicos.
Altitude: 07 metros
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Medidor
4 Strings de 11 placas
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5 – RELAÇÃO DE CARGAS ATUAIS DA UNIDADE CONSUMIDORA
6 – NORMAS TÉCNICAS
7 – CONSIDERAÇÕES GERAIS
8 – PONTO DE CONEXÃO
O ponto de conexão com a rede é o local onde a energia gerada pelos módulos fotovoltaicos e
transformada pelo inversor será injetada na rede seu posicionamento é de grande importância para
que possamos acompanhar o sentido da corrente e direcionar a energia gerada da melhor maneira.
O ponto de injeção da energia gerada será diretamente nas 2 fases/neutro, o ponto de conexão
está localizado a aproximadamente 20 metros do quadro de medição e proteção geral.
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9 – SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
Junto ao padrão de entrada de energia, próximo a caixa de medição e proteção será instalada
uma placa de advertência com os seguintes dizeres: “CUIDADO – RISCO DE CHOQUE ELÉTRICO
– GERAÇÃO PRÓPRIA”. A placa foi confeccionada em metal inoxidável conforme orientações
normativas contidas na norma I-432.0004, seguindo como exemplo a imagem abaixo.
10 – ATERRAMENTO
A instalação original composta por 1 haste de cobre de 2,40 metros com seção de 5/8”
enterrada no solo próximo ao inversor.
A bitola para aterramento entre as estruturas metálicas e os string box é de 6mm² conforme
recomendado pela IEC/TS 62548:2013 (norma elaborada pela comissão de Estudo CE03:064.01
do COBEI). A conexão entre a moldura dos módulos e o cabo terra é executada por terminais
de fixação, afim de garantir a qualidade do aterramento, é feito a quebra do anodizado da
estrutura metálica para maior segurança do aterramento.
INVERSORES INVERSOR 01
MARCA Fronius
MODELO Symo 12.5 – 3 - M
POTÊNCIA 12.500 W
MAXIMA CORRENTE ENTRADA 27A/16.5A
MAXIMA CORRENTE SAÍDA 20 A
MAXIMA TENSÃO ENTRADA 1000 Vcc
TENSÃO SAIDA 220 / 380Vca
FREQUENCIA 60 Hz
TENSÃO DE OPERAÇÃO (MPPT) 320 – 800Vcc
NÚMERO DE STRINGS 4
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MÓDULOS (4 ARRANJOS)
STRINGs 01, 02, 03 e 04
POTÊNCIA MÓDULOS 335 W
MODELO MÓDULOS - BYD 335PHK-36
QUANTIDADE MÓDULOS 11
POTÊNCIA PICO 3.685 W
DESTINO INVERSOR
CORRENTE OPERAÇÃO 8,79 A
CORRENTE CURTO CIRCUITO 9,25A
TENSÃO OPERAÇÃO 419,10Vcc
TENSÃO CIRCUITO ABERTO 499,84Vcc
ÁREA DO ARRANJO 22 m²
PESO 242 Kg
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Para o local onde o sistema será instalado, na latitude 29°09’30”S e longitude 49°35’01”O
encontramos como base para análise uma irradiação média de 4,48 kWh/m²/dia em uma
inclinação de 5° com orientaçãoa nordeste.
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
5,9 5,52 4,89 4,23 3,38 2,84 3,07 3,72 3,79 4,55 5,76 6,07
O gerador foi dimensionado com base no consumo anual do imóvel, chegando a conclusão que
a quantidade média de energia gerada de aproximadamente 1.500kWh/mês atende as
necessidades financeiras do projeto. Tal dimensionamento utiliza como fonte de dados o
portal da Cresesb para obter informações sobre a irradiação e inclinação ideal dos módulos,
informações necessárias para podermos calcular e dimensionar corretamente. Neste projeto
foram consideradas perdas por transformação, transmissão, temperatura, poeira e
depreciação, e o valor total de eficiência do projeto encontrado é de 76%.
Estimativa de Geração
2.500,00
2.002,05 2.059,74
1.909,43
2.000,00 1.691,841.675,06
1.573,24
1.415,41
1.500,00 1.298,221.279,98
1.179,57
kWh
1.081,26
967,99
1.000,00
500,00
0,00
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
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11.4 – DESCRIÇÃO DO SISTEMA
Composição do gerador:
Inversor: Converte a energia CC em CA (mesma que nós utilizamos) e sincroniza com a rede da
companhia.
Cabeamentos: Cabos específicos para utilização externa, conta com várias proteções.
Conectores: Conexões especiais para garantir a eficiência e longa vida útil do sistema, também
podem ficar expostos.
Disjuntor CA: Permite o desligamento da energia que vai para a rede habilitando o
equipamento para manutenções.
DPS CA: Realiza a proteção dos módulos e do inversor contra possíveis surtos de descargas
atmosféricas na rede da Concessionária.
DPS CC: Realiza a proteção dos módulos e do inversor contra possíveis surtos de descargas
atmosféricas.
11.5 – EMISSÕES
Tais iniciativas podem representar a longo prazo uma melhoria significativa na qualidade de
vida do planeta.
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11.6 – POSICIONAMENTO DOS MÓDULOS
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11.7 – ESTRUTURAS DE APOIO
Caso seja necessário, informação mais detalhada pode-se verificar o ANEXO 06 – DATASHEET
onde possui todas as informações pertinentes aos equipamentos relacionados.
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11.8 – MÓDULOS
Os módulos são interligados em série dentro de cada string, tal tipo de ligação faz com que a
corrente do sistema seja
ja sempre constante e a sua tensão se some, o resultado se comprova
através de medição realizada posteriormente a montagem, o string instalado deve
obrigatoriamente contar com as medições próximas as fornecidas na tabela abaixo:
O modelo de ligação em série tem sua representação citada abaixo, passo importante para que
não ocorra erros de interpretação durante a sua instalação e deve ser seguido com cuidado.
Ligações em paralelo ou mista são utilizados com mais frequência em sistemas off-grid,
off pois
trabalham com banco de baterias e precisam que a sua corrente seja mais elevada afim de
otimizar o carregamento.
Algumas características dos módulos podem ser verificadas através da tabela abaixo,
aba caso
exista a necessidade de consulta mais detalhada, pode se consultar o ANEXO 5 - DATASHEET
DOS MÓDULOS que acompanha este memorial.
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11.9 – INVERSOR
O papel principal do inversor fotovoltaico no sistema é inverter a energia elétrica gerada pelos
painéis, de corrente contínua (CC) para corrente alternada (CA). O seu papel secundário é
garantir a segurança do sistema sincronizando a energia CA com a energia fornecida pela
concessionária, o inversor também tem importante papel na medição da energia gerada a fim
de se ter um registro para comparar com o desconto fornecido pela companhia.
No objeto do nosso estudo utilizaremos um inversor que trabalha com uma tensão em
corrente alternada de 380V. Os dados do inversor podem ser encontrados descritos na tabela
abaixo, caso seja necessário informações mais detalhadas pode-se verificar o ANEXO 04 –
DATASHEET DO INVERSOR onde possui todas as informações pertinentes aos equipamentos
relacionados.
Caso a rede da concessionária opere fora das faixas toleradas para a tensão e frequência
(ABNT 60149:2013) o inversor será bloqueado e desconectado da rede através de 2 relés de
proteção conectados em série (interno ao inversor) em um intervalo de tempo inferior a 2
segundos, esta proteção é conhecida como “anti-ilhamento” e após o reestabelecimento da
rede pela concessionária, o religamento do inversor é executado em 180 segundos, conforme
exigência da companhia.
11.10 – CABEAMENTO
O cabo utilizado na parte fotovoltaica será o Energyflex BR 0,6/1Kv (1.500 V DC), material
unipolar, flexível, com condutor de cobre estanhado, isolação em HEPR e cobertura em PVC
com resistência a UVB para tensões até 1 Kv.
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1. Condutor: Fios de cobre estanhado encordoado, classe 5.
2. Isolação: Composto termofixo à base de etileno-propileno de alto módulo (HEPR),
apropriado para temperatura de operação no condutor em regime permanente de até 90°C.
3. Cobertura: Camada extrudada de cloreto de polivinila – PVC (ST2), com características
especiais de resistência à chama, resistente ao UVB e livre de chumbo (isento de metais
pesados).
Caso seja necessário, informação mais detalhada pode-se verificar o ANEXO 07 – DATASHEET
onde possui todas as informações pertinentes aos cabos utilizados.
Normas de referência:
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11.12 – SISTEMA DE MONITORAMENTO
Lembrando que os dados reais somente estarão disponíveis após a instalação e configuração
do inversor.
11.13 – VERIFICAÇÕES
Conforme apresentação da tabela abaixo, todos os itens relacionados para o projeto atendem
aos valores informados pelos fabricantes, garantindo assim seu funcionamento e garantia
dentro das normas presentes em vigor.
Após verificações dos componentes verificamos quais serão as quedas de tensões existentes
no cabeamento, tanto dos módulos para o inversor, como do inversor até o ponto de conexão
com a rede.
Circuitos CC
Cto. Origem Destino Distância Bitola Proteção Resistência Tensão Isc Máx. ΔV
Nom.
CC1 String 1 Inversor 1 15m 6mm² DPS 3,11Ω/km 419,10Vcc 8,79A 12,35V 0,03%
Nota: O limite máximo para queda nos condutores CC é de 3% de acordo com a norma IEC/TS
62548:2013.
Circuitos CA
Cto. Origem Destino Distância Bitola Proteção Resistência Tensão Nom. Isc Máx. ΔV
CA1 Inversor 1 rede 3m 6mm² DPS 3,11Ω/km 380Vca 25A 0,09V 0,36%
Nota: O limite máximo para queda nos condutores CA é de 4% de acordo com a norma ABNT
NBR 5410:2013. (Tensão Nominal CA – 380Vca)
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No ramal de entrada geral, a instalação elétrica original possui fios de 10mm²para os
cabos de força (3 fases e o neutro). A distância total entre a entrada no ponto de conexão com
a rede da concessionária e o stringbox é de 20 metros. Desta forma, para uma potência
máxima injetada de 14.740W, a corrente máxima seria de 25A, consequentemente teremos
uma queda máxima de 1,78%, inferior ao limite de 2% estabelecido pela NBR 5410.
O padrão de entrada é alimentado pelo poste da rede pública de energia elétrica em frente. A
única alteração necessária para ligação efetiva do gerador fotovoltaico é a substituição do
relógio analógico para o bidirecional, que possua a habilidade de contabilizar a energia
recebida e a energia enviada. O padrão de entrada conta com poste de concreto com o visor
de medição com fácil acesso, próximo ao medidor deverá ser colocada sinalização de maneira
a orientar as partes interessadas que o imóvel está fornecendo energia.
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12 – CONCLUSÕES
13–ANEXOS
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