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MICROGERAÇÃO FOTOVOLTAICA

Capacidade de geração 14,74kWp

GFV14,74kWp

Categoria: A1 Residencial - Trifásico


Proprietário: Marisia Farias Nunes
Endereço: Rua 11(Rua André FioravanteMinatto, 625) – Centro – Balneário
Gaivotas/SC
Sumário
1 – MEMORIAL DESCRITIVO ................................................................................................................... 3
2 - OBJETIVO .......................................................................................................................................... 3
3 – CRONOGRAMA PARA IMPLANTAÇÃO .............................................................................................. 4
4 – LOCALIZAÇÃO DA UNIDADE GERADORA .......................................................................................... 4
5 – RELAÇÕES DE CARGAS ATUAIS DA UNIDADE CONSUMIDORA .......................................................... 5
6 – NORMAS TÉCNICAS .......................................................................................................................... 5
7 – CONSIDERAÇÕES GERAIS .................................................................................................................. 5
8 – PONTO DE CONEXÃO ....................................................................................................................... 6
9 – SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA .......................................................................................................... 6
10 - ATERRAMENTO ............................................................................................................................... 6
11 – DADOS GERAIS DO SISTEMA .......................................................................................................... 7
11.1 – LOCAL DA INSTALAÇÃO ........................................................................................................... 8
11.2 – RADIAÇÃO SOLAR .................................................................................................................... 8
11.3 – DIMENSIONAMENTO DO GERADOR ........................................................................................ 8
11.4 – DESCRIÇÃO DO SISTEMA ......................................................................................................... 9
11.5 - EMISSÕES ............................................................................................................................... 10
11.6 – POSICIONAMENTO DOS MÓDULOS ....................................................................................... 10
11.7 – ESTRUTURAS DE APOIO ......................................................................................................... 10
11.8 - MÓDULOS .............................................................................................................................. 11
11.9 - INVERSOR .............................................................................................................................. 14
11.10 - CABEAMENTO ..................................................................................................................... 14
11.11 – QUADRO ELETRICO ............................................................................................................. 15
11.12 – SISTEMA DE MONITORAMENTO .......................................................................................... 16
11.13 - VERIFICAÇÕES ...................................................................................................................... 16
11.14 – PADRÃO DE ENTRADA ......................................................................................................... 17
12 – CONCLUSÕES ............................................................................................................................... 18
13 – ANEXOS ....................................................................................................................................... 18

USINA DO SOLENERGIA FOTOVOLTAICA LTDA – São Leopoldo


Fone: (51)98104-6626 – (51)3509-0178 – e-mail: pdc11@terra.com.br

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1 – MEMORIAL DESCRITIVO

Cliente: Marisia Farias Nunes

Endereço:Rua André FioravanteMinatto, 625 – Centro – Balneário Gaivotas/SC

Unidade Consumidora: 25680294

Finalidade do projeto: Geração de energia fotovoltaica

Potência do gerador: 14,74kWp

Engenheiro Responsável: Roberto Silvestrin

Número CREA 045820-2-SC

- Fonte geradora: Módulos fotovoltaicos do tipo Poli Cristalino (Si-Poly) que possuem como
matéria prima o silício que através de reação com a luz solar produz energia.

- Fixação: Suportes de alumínio compostos por partes de aço galvanizado realizam a fixação da
fonte geradora sobre o telhado do imóvel.

- Cabeamento: Cabos próprios para energia fotovoltaica, com proteção UVB, de diâmetro
nominal de 6mm² serão utilizados para a conexão entre os módulos e o inversor. Tais cabos
são projetados para trabalhar externamente.

- Conexão: As conexões são realizadas através de conectores do tipo MC4 afim de reduzir
emendas que possam apresentar mal contato através do tempo.

- Transformação: A fonte gera energia no padrão CC e se faz necessária a conversão e


sincronização desta energia gerada com a energia fornecida pela rede, sistema esse que
recebe o nome de On-grid e utiliza-se de um inversor próprio para esta função.

- Proteção: O sistema é protegido por uma caixa elétrica conhecida como String-box e conta
com disjuntores CC e CA e DPS CC e CA e fusíveis CC.

- Aterramento: Todo o sistema é devidamente aterrado a fim de proporcionar a proteção


necessária ao sistema ao longo de sua via útil.

2 – OBJETIVO

Participar do programa de microgeração distribuída obtendo créditos obtidos com a geração


fotovoltaica através da medição realizada por um medidor bidirecional ou dois medidores
aptos a registrar os eventos de geração e consumo. O objetivo deste memorial é viabilizar a
implantação do gerador do ponto de vista técnico, para que o instalador tenha referência no
momento da instalação a fim deevitarqualquer falha de execução.

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3 – CRONOGRAMA PARA IMPLANTAÇÃO

O cronograma para a implantação do sistema considera fatores adversos e pode ser alterado
conforme se faça necessário.

Etapas Inicio Termino


Elaboração Projeto 14/05/19 28/05/19
Solicitação de Acesso 28/05/19 13/06/19
Parecer Concessionária 13/06/19 13/06/19
Levantamento Equipamento 13/06/19 20/06/19
Instalação 20/06/19 24/06/19
Vistoria da Concessionária 25/06/19 25/06/19
Relatório de Vistoria 25/06/19 25/06/19
Substituição do Medidor 25/06/19 25/06/19
Finalização do projeto 25/06/19

4 – Localização da Unidade Geradora

O Local de instalação pode ser observado no mapa abaixo e possui as seguintes características:
Residência térrea com aproximadamente 200m², localizado em área residencial com bairro já
formado e sem sombreamento, o mesmo está cercado por imóveis de altitude igual com
logradouro de paralelepípedo, água do telhado voltado a nordeste, configuração esta que
favorece a geração pelos módulos fotovoltaicos.

Rua André FioravanteMinatto, 625– Centro – Balneário Gaivotas/SC–

Unidade consumidora: 25680294

Coordenadas Geográficas: Latitude 29°09'30"S – Longitude 49°35'01"O

Altitude: 07 metros

Temperatura média anual: 20 °C

Umidade relativa média anual: 80%

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Medidor
4 Strings de 11 placas

Inversor no interior casa

Imagem acima mostra a localização dos principais componentes do gerador fotovoltaico.

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5 – RELAÇÃO DE CARGAS ATUAIS DA UNIDADE CONSUMIDORA

Qtd. Descrição Potência Total


(W) (kW)
1 Ar condicionado 2800 2,80
1 TV LCD 32" 200 0,20
2 Freezer 200 0,40
1 Fogão 200 0,20
2 Chuveiro 220v 5.000 10,00
10 Lâmpadas 15 0,15
1 Ventilador 200 0,20
1 Microondas 1.300 1,30
1 Máquina de lavar roupa 1.500 1,50
1 Câmara fria 3.000 3,00
Carga Total Instalada: 19,75 kW

6 – NORMAS TÉCNICAS

- I-432.0004Requisitos para a Conexão de Micro Ou Minigeradores de Energia ao Sistema


Elétrico da CELESC Distribuição

- N3210001 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundaria de Distribuição

- ABNT NBR 5410:2004, Instalações elétricas de baixa tensão.

- ABNT NBR 16149:2013, Sistemas Fotovoltaicos (FV) – características da interface de conexão


com a rede elétrica de distribuição.

7 – CONSIDERAÇÕES GERAIS

Nenhuma adequação física se faz necessária para a implantação do gerador fotovoltaico,


tendo em vista o retorno econômico e social a médio prazo o sistema visa suprir cerca de 50%
da energia consumida atualmente. Com uma produção de energia média de 3.000 kWh/mês o
gerador fotovoltaico possui uma depreciação energética em torno de 0,7% ao ano o que se
enquadra nos valores estimados inicialmente. Opta-se pelo uso de um inversor. O
posicionamento dos módulos voltado para o nordeste favorece o cenário favorável a geração.

8 – PONTO DE CONEXÃO

O ponto de conexão com a rede é o local onde a energia gerada pelos módulos fotovoltaicos e
transformada pelo inversor será injetada na rede seu posicionamento é de grande importância para
que possamos acompanhar o sentido da corrente e direcionar a energia gerada da melhor maneira.
O ponto de injeção da energia gerada será diretamente nas 2 fases/neutro, o ponto de conexão
está localizado a aproximadamente 20 metros do quadro de medição e proteção geral.

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9 – SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

Junto ao padrão de entrada de energia, próximo a caixa de medição e proteção será instalada
uma placa de advertência com os seguintes dizeres: “CUIDADO – RISCO DE CHOQUE ELÉTRICO
– GERAÇÃO PRÓPRIA”. A placa foi confeccionada em metal inoxidável conforme orientações
normativas contidas na norma I-432.0004, seguindo como exemplo a imagem abaixo.

10 – ATERRAMENTO

A instalação original composta por 1 haste de cobre de 2,40 metros com seção de 5/8”
enterrada no solo próximo ao inversor.

A bitola para aterramento entre as estruturas metálicas e os string box é de 6mm² conforme
recomendado pela IEC/TS 62548:2013 (norma elaborada pela comissão de Estudo CE03:064.01
do COBEI). A conexão entre a moldura dos módulos e o cabo terra é executada por terminais
de fixação, afim de garantir a qualidade do aterramento, é feito a quebra do anodizado da
estrutura metálica para maior segurança do aterramento.

11 – DADOS GERAIS DO SISTEMA

Potência total: 14,74kWp

INVERSORES INVERSOR 01
MARCA Fronius
MODELO Symo 12.5 – 3 - M
POTÊNCIA 12.500 W
MAXIMA CORRENTE ENTRADA 27A/16.5A
MAXIMA CORRENTE SAÍDA 20 A
MAXIMA TENSÃO ENTRADA 1000 Vcc
TENSÃO SAIDA 220 / 380Vca
FREQUENCIA 60 Hz
TENSÃO DE OPERAÇÃO (MPPT) 320 – 800Vcc
NÚMERO DE STRINGS 4

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MÓDULOS (4 ARRANJOS)
STRINGs 01, 02, 03 e 04
POTÊNCIA MÓDULOS 335 W
MODELO MÓDULOS - BYD 335PHK-36
QUANTIDADE MÓDULOS 11
POTÊNCIA PICO 3.685 W
DESTINO INVERSOR
CORRENTE OPERAÇÃO 8,79 A
CORRENTE CURTO CIRCUITO 9,25A
TENSÃO OPERAÇÃO 419,10Vcc
TENSÃO CIRCUITO ABERTO 499,84Vcc
ÁREA DO ARRANJO 22 m²
PESO 242 Kg

DADOS DE GERAÇÃO GERADOR 14,74kWp


ENERGIA GERADA POR MÊS 1.500 Kwh
IRRADIAÇÃO MÉDIA DIÁRIA 4,48 KWh/dia
QUANTIDADE TOTAL DE MÓDULOS 44
QUANTIDADE TOTAL DE INVERSORES 1
PROTEÇÃO GERAL 40 A
NÚMERO DE FASES 3
TIPO DE MEDIDOR ATUAL DIGITAL

11.1 – LOCAL DA INSTALAÇÃO

11.2 – RADIAÇÃO SOLAR

Os valores de irradiação solar são apenas orientações para auxiliar no dimensionamento do


sistema fotovoltaico, pois são valores consolidados de um histórico de medições que varia ao
longo dos anos. O valor de irradiação solar depende da localidade e pode haver grandes
variações em todo o território nacional. A fonte utilizada para a consulta dos dados é a
SunData, e pode ser verificada através do site: www.cresesb.cepel.br.

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Para o local onde o sistema será instalado, na latitude 29°09’30”S e longitude 49°35’01”O
encontramos como base para análise uma irradiação média de 4,48 kWh/m²/dia em uma
inclinação de 5° com orientaçãoa nordeste.

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
5,9 5,52 4,89 4,23 3,38 2,84 3,07 3,72 3,79 4,55 5,76 6,07

11.3 – DIMENSIONAMENTO DO GERADOR

O gerador foi dimensionado com base no consumo anual do imóvel, chegando a conclusão que
a quantidade média de energia gerada de aproximadamente 1.500kWh/mês atende as
necessidades financeiras do projeto. Tal dimensionamento utiliza como fonte de dados o
portal da Cresesb para obter informações sobre a irradiação e inclinação ideal dos módulos,
informações necessárias para podermos calcular e dimensionar corretamente. Neste projeto
foram consideradas perdas por transformação, transmissão, temperatura, poeira e
depreciação, e o valor total de eficiência do projeto encontrado é de 76%.

Foram relacionados 44 módulos fotovoltaicos com potência de 335Wp cada, arranjados em


4stringsde 11 placas cada e 1 inversor. O inversor tem potência nominal de 12.500W.

Potencia diária gerada: 14740 * 4,48 = 66.035,2Wh/dia

Considerando Eficiência de 76% do sistema: 0,76*66.035,2 = 50.186,7 Wh/dia

Geração em um mês (30 dias): 50.186,7*30 = 1.505.602,5 Wh/mês

Geração média total: 1.500 Kwh

Estimativa de Geração
2.500,00
2.002,05 2.059,74
1.909,43
2.000,00 1.691,841.675,06
1.573,24
1.415,41
1.500,00 1.298,221.279,98
1.179,57
kWh

1.081,26
967,99
1.000,00

500,00

0,00
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

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11.4 – DESCRIÇÃO DO SISTEMA

O gerador fotovoltaico tem a capacidade de transformar a energia advinda do sol em


eletricidade, tal geração ocorre de maneira limpa sendo este um dos vários benefícios desta
solução que vem ganhando mais adeptos a cada dia. O gerador trabalha de modo
independente não dependendo de nenhum treinamento especifico para o cliente, o próprio
equipamento realiza a desconexão com a rede em caso de falhas no sistema. Pela sua
configuração simples existe uma vasta gama de aplicações para a energia.

Composição do gerador:

Módulos: Geram a energia em CC.

Inversor: Converte a energia CC em CA (mesma que nós utilizamos) e sincroniza com a rede da
companhia.

Estrutura: suporte para fixação dos módulos.

Cabeamentos: Cabos específicos para utilização externa, conta com várias proteções.

Conectores: Conexões especiais para garantir a eficiência e longa vida útil do sistema, também
podem ficar expostos.

Disjuntor CA: Permite o desligamento da energia que vai para a rede habilitando o
equipamento para manutenções.

DPS CA: Realiza a proteção dos módulos e do inversor contra possíveis surtos de descargas
atmosféricas na rede da Concessionária.

Disjuntor CC: Permite o desligamento da energia provinda dos módulos habilitando o


equipamento para manutenções.

DPS CC: Realiza a proteção dos módulos e do inversor contra possíveis surtos de descargas
atmosféricas.

11.5 – EMISSÕES

O crescente volume de emissão de gases de efeito estufa é motivo de debate e preocupação


no Brasil e no mundo, que aumenta a cada dia. A energia fotovoltaica é uma das maneiras de
frear esta evolução. Estima-se que para cada kWh gerado existe uma redução de 0,57Kg de
CO², sendo assim, podemos realizar a seguinte comparação:

Redução nas emissões mensais: 1500*0,57 = 855Kg

Redução nas emissões Anuais: (1500*12)*0,57= 10.260 Kg

Redução em 25 anos: ((1500*12)*25)*0,57 = 256.500 kg

Tais iniciativas podem representar a longo prazo uma melhoria significativa na qualidade de
vida do planeta.

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11.6 – POSICIONAMENTO DOS MÓDULOS

Os módulos possuem posicionamento estratégico com orientação para o Nordeste a fim de


maximizar a geração durante o ano. O posicionamento pode ser conferido pela imagem
abaixo.

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11.7 – ESTRUTURAS DE APOIO

Os módulos serão fixados através de estruturas metálicas de alumínio anodizado de alta


resistência e suportes de aço inoxidável. Elas serão montadas diretamente sobre o telhado da
residência com parafusos que se fixam diretamente na estrutura da cobertura proporcionando
uma alta resistência.

Caso seja necessário, informação mais detalhada pode-se verificar o ANEXO 06 – DATASHEET
onde possui todas as informações pertinentes aos equipamentos relacionados.

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11.8 – MÓDULOS

Módulo fotovoltaico é a unidade formada por um conjunto de células solares, interligadas


eletricamente e encapsuladas, com o objetivo de gerar eletricidade. O equipamento
equipamento utilizado e
abordado neste projeto é o módulo de silício policristalino (p-Si),
(p Si), são células formadas por
diversos cristais fundidos e solidificados direcionalmente, as bordas das partículas de cristais
reduzem a eficiência dos módulos policristalinos
policristalinos quando comparados ao monocristalino. Por
outro lado, sua produção requer menor energia e material, resultando em um custo final
menor.

Os módulos são interligados em série dentro de cada string, tal tipo de ligação faz com que a
corrente do sistema seja
ja sempre constante e a sua tensão se some, o resultado se comprova
através de medição realizada posteriormente a montagem, o string instalado deve
obrigatoriamente contar com as medições próximas as fornecidas na tabela abaixo:

STRING TENSÃO Vcc CORRENTE Icc


STRING 419,10 V 8,79 A

O modelo de ligação em série tem sua representação citada abaixo, passo importante para que
não ocorra erros de interpretação durante a sua instalação e deve ser seguido com cuidado.
Ligações em paralelo ou mista são utilizados com mais frequência em sistemas off-grid,
off pois
trabalham com banco de baterias e precisam que a sua corrente seja mais elevada afim de
otimizar o carregamento.

Algumas características dos módulos podem ser verificadas através da tabela abaixo,
aba caso
exista a necessidade de consulta mais detalhada, pode se consultar o ANEXO 5 - DATASHEET
DOS MÓDULOS que acompanha este memorial.

Descrição Módulo BYD-335PHK


335PHK-36
FABRICANTE BYD
NOMINAL MAX POWER (Pmax) 335w
TENSÃO OPERAÇÃO (Vmp) 38,10 V
TENSÃO CIRCUITO ABERTO (Voc) 45,44 V
CORRENTE OPERAÇÃO (Imp) 8,79 A
CORRENTE CIRCUITO ABERTO (Isc) 9,25 A
EFICIENCIA 17%
RELATÓRIO DE ENSAIO 005368/2018– ANEXO 5.1

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11.9 – INVERSOR

O papel principal do inversor fotovoltaico no sistema é inverter a energia elétrica gerada pelos
painéis, de corrente contínua (CC) para corrente alternada (CA). O seu papel secundário é
garantir a segurança do sistema sincronizando a energia CA com a energia fornecida pela
concessionária, o inversor também tem importante papel na medição da energia gerada a fim
de se ter um registro para comparar com o desconto fornecido pela companhia.

No objeto do nosso estudo utilizaremos um inversor que trabalha com uma tensão em
corrente alternada de 380V. Os dados do inversor podem ser encontrados descritos na tabela
abaixo, caso seja necessário informações mais detalhadas pode-se verificar o ANEXO 04 –
DATASHEET DO INVERSOR onde possui todas as informações pertinentes aos equipamentos
relacionados.

Descrição SYMO 12.5-3-M


TENSÃO MÁXIMA CC 1000 V
FAIXA DE TENSÃO MPPT 320- 800 V
TENSÃO NOMINAL CC 380 V
CORRENTE MÁXIMA (POR STRING) 40,5A/24,8A
NÚMERO DE MPPT 2
POTÊNCIA NOMINAL 12.500 W
TENSÃO NOMINAL CA 380 V
FAIXA DE TENSÃO CA 220 - 3800 V
FREQUÊNCIA DA REDE 60 Hz
CORRENTE MÁXIMA CA 20 A
EFICIÊNCIA MÁXIMA 97,8%
PESO 34,7 Kg
TOPOLOGIA Sem transformador
RELATÓRIO DE ENSAIO ANEXO 03.1

Caso a rede da concessionária opere fora das faixas toleradas para a tensão e frequência
(ABNT 60149:2013) o inversor será bloqueado e desconectado da rede através de 2 relés de
proteção conectados em série (interno ao inversor) em um intervalo de tempo inferior a 2
segundos, esta proteção é conhecida como “anti-ilhamento” e após o reestabelecimento da
rede pela concessionária, o religamento do inversor é executado em 180 segundos, conforme
exigência da companhia.

11.10 – CABEAMENTO

O cabo utilizado na parte fotovoltaica será o Energyflex BR 0,6/1Kv (1.500 V DC), material
unipolar, flexível, com condutor de cobre estanhado, isolação em HEPR e cobertura em PVC
com resistência a UVB para tensões até 1 Kv.

Seguem abaixo características construtivas:

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1. Condutor: Fios de cobre estanhado encordoado, classe 5.
2. Isolação: Composto termofixo à base de etileno-propileno de alto módulo (HEPR),
apropriado para temperatura de operação no condutor em regime permanente de até 90°C.
3. Cobertura: Camada extrudada de cloreto de polivinila – PVC (ST2), com características
especiais de resistência à chama, resistente ao UVB e livre de chumbo (isento de metais
pesados).
Caso seja necessário, informação mais detalhada pode-se verificar o ANEXO 07 – DATASHEET
onde possui todas as informações pertinentes aos cabos utilizados.

Normas de referência:

- NBR NM 280 – Condutores para Cabos Isolados (IEC 60228MOD);


- NBR 6251 – Cabos de Potência com isolação extrudada para tensões de 1 à 35 kV – Requisitos
construtivos;
- NBR 7286 - Cabos de Potência com isolação extrudada de borracha etilenopropileno (EPR)
para tensões de 1 à 35 kV – Requisitos de desempenho;

Aplicação: Cabos para instalações fixas em sistemas DC ou AC, facilitando as conexões de


equipamentos em sistemas industriais, para aplicação em instalações fixados em suportes,
bandejas, leitos, dutos ou ao ar livre sujeito ás intempéries. Para atender requisitos de
resistência ao UVB e de resistência à queima, estes cabos são fornecidos com um revestimento
de cobertura especialmente formulado para atendimento aos requisitos das normas UL 2556 e
IEC 60332-1. Devido ao revestimento especial dos condutores, estes cabos são
particularmente recomendados para garantir uma melhor performance das conexões ao longo
de toda sua vida útil, principalmente nas interligações de painéis e módulos de conexão nos
Sistemas fotovoltaicos.
Ensaios e Características mecânicas:

Todos os cabos produzidos são testados em fábrica, mediante os procedimentos e métodos de


ensaios previstos pelas normas NBR’s complementares, e submetidos aos seguintes ensaios de
recebimento:

Teste de continuidade e resistência elétrica máx. do condutor , referida à 20°C


-Tensão elétrica aplicada de 3,5 kV durante 5 min
- Medição da resistência de isolamento à temperatura ambiente.
- Durante a instalação estes cabos são recomendados para o esforço máximo de tração nos
condutores de 4 kgf/mm² e para instalação final raio mínimo de curvatura de 4 vezes (4xd) o
diâmetro externo.

11.11 – QUADRO ELÉTRICO (STRING-BOX)

O quadro elétrico ou string-box é o conjunto de componentes responsáveis pela segurança e


manobra do sistema, o inversor conta com o quadro elétrico individualizado facilitando a
manutenção caso necessária e aumentando a segurança do sistema. A proteção do lado
CCcontará com um par de disjuntor/fusível e DPS 1000V 40kA. Já o lado CA contará com um
disjuntor bipolar de 25 A e DPS 275V 40kA.

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11.12 – SISTEMA DE MONITORAMENTO

O inversor relacionado ao projeto está habilitado ao sistema de monitoramento remoto via


WIFI, sendo necessário a configuração após a instalação do equipamento em campo. Após a
instalação e configuração do equipamento o usuário e técnico responsável pelo sistema terão
acesso a um login e senha, ao qual dará acesso a página de monitoramento do sistema, sendo
possível obter relatórios de geração e de possíveis erros. Devido a conectividade dos
inversores também é possível realizar a atualizar do firmware remotamente caso seja
disponibilizada pelo fabricante do equipamento, sendo necessário uma pessoa física no local
para manter a integridade e garantir que o equipamento estará ligado durante todo o
processo.

Lembrando que os dados reais somente estarão disponíveis após a instalação e configuração
do inversor.

11.13 – VERIFICAÇÕES

Conforme apresentação da tabela abaixo, todos os itens relacionados para o projeto atendem
aos valores informados pelos fabricantes, garantindo assim seu funcionamento e garantia
dentro das normas presentes em vigor.

DIMENSIONADO FABRICANTE STATUS


Tensão string para inversor 419,10V 1000 V OK
Corrente string para inversor 35,16 A 40,5 A OK
Potência total (Pmax) entrada Inversor 14740W 12500 W OK
Tensão saída CA Inversor 380 V 380 V OK
Corrente máxima disjuntor CA 20 A 25 A OK

Após verificações dos componentes verificamos quais serão as quedas de tensões existentes
no cabeamento, tanto dos módulos para o inversor, como do inversor até o ponto de conexão
com a rede.

Circuitos CC
Cto. Origem Destino Distância Bitola Proteção Resistência Tensão Isc Máx. ΔV
Nom.
CC1 String 1 Inversor 1 15m 6mm² DPS 3,11Ω/km 419,10Vcc 8,79A 12,35V 0,03%

Nota: O limite máximo para queda nos condutores CC é de 3% de acordo com a norma IEC/TS
62548:2013.
Circuitos CA
Cto. Origem Destino Distância Bitola Proteção Resistência Tensão Nom. Isc Máx. ΔV
CA1 Inversor 1 rede 3m 6mm² DPS 3,11Ω/km 380Vca 25A 0,09V 0,36%

Nota: O limite máximo para queda nos condutores CA é de 4% de acordo com a norma ABNT
NBR 5410:2013. (Tensão Nominal CA – 380Vca)

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No ramal de entrada geral, a instalação elétrica original possui fios de 10mm²para os
cabos de força (3 fases e o neutro). A distância total entre a entrada no ponto de conexão com
a rede da concessionária e o stringbox é de 20 metros. Desta forma, para uma potência
máxima injetada de 14.740W, a corrente máxima seria de 25A, consequentemente teremos
uma queda máxima de 1,78%, inferior ao limite de 2% estabelecido pela NBR 5410.

11.14 – PADRÃO DE ENTRADA

O padrão de entrada é alimentado pelo poste da rede pública de energia elétrica em frente. A
única alteração necessária para ligação efetiva do gerador fotovoltaico é a substituição do
relógio analógico para o bidirecional, que possua a habilidade de contabilizar a energia
recebida e a energia enviada. O padrão de entrada conta com poste de concreto com o visor
de medição com fácil acesso, próximo ao medidor deverá ser colocada sinalização de maneira
a orientar as partes interessadas que o imóvel está fornecendo energia.

Nafoto a seguir podemos conferir o padrão de entrada atual.

O ANEXO 01 apresenta o diagrama e o ANEXO 02 representa o padrão de entrada e medição.

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12 – CONCLUSÕES

O projeto de energia fotovoltaica visa viabilizar e dar as condições necessárias para a


instalação do sistema de maneira segura e correta tanto para o cliente como para a
concessionária. Todos os tópicos aqui citados foram analisados com base nesta instalação,
podendo haver variações decorrentes de mudança climática e social. Vale ressaltar que o valor
de energia gerado pelo sistema não é padronizado, sendo influenciado por diversos fatores de
caráter incontrolável, caso o consumo do imóvel venha a subir após a implantação do sistema
consequentemente haverá um aumento no valor da conta de energia, tal situação deve ser
repassada e acompanhada com o cliente para a extinção de problemas futuros. Conclui-se que
a obra de implantação é viável tanto do ponto de vista econômico quanto social e deve ser
acompanhada de perto durante o início da entrada em funcionamento a fim de verificar se a
geração em campo condiz com a proposta informada e também verificar possíveis problemas
na geração.

13–ANEXOS

Abaixo segue a lista dos anexos deste Memorial Descritivo:


• 13.1 – ANEXO 01 (PADRÃO DE ENTRADA)
• 13.2 – ANEXO 02 (DIAGRAMA UNIFILAR)
• 13.3 – ANEXO 03 (DATASHEET INVERSOR)
• 13.4 – ANEXO 03.1 (RELATÓRIO INMETRO INVERSOR)
• 13.5 – ANEXO 04 (DATASHEET MÓDULOS)
• 13.6 – ANEXO 04.1 (RELATÓRIO INMETRO MÓDULOS)
• 13.7 – ANEXO 05 (DATASHEET E MANUAL ESTRUTURA)
• 13.8 – ANEXO 06 (DATASHEET CABOS)
• 13.9 – ANEXO 07 (DATASHEET TERMINAIS)
• 13.10 – ANEXO 08 (RRT de Projeto e Execução)

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