Na cultura Yorubá, as mulheres são vistas como mães, deusas e possuidoras de poderes espirituais e divinos. Elas desempenham papéis econômicos e políticos importantes e são indispensáveis para a continuidade da vida. A Sociedade de Gelede foi criada para homenagear as mulheres e seu poder de trazer vida ao mundo.
Na cultura Yorubá, as mulheres são vistas como mães, deusas e possuidoras de poderes espirituais e divinos. Elas desempenham papéis econômicos e políticos importantes e são indispensáveis para a continuidade da vida. A Sociedade de Gelede foi criada para homenagear as mulheres e seu poder de trazer vida ao mundo.
Na cultura Yorubá, as mulheres são vistas como mães, deusas e possuidoras de poderes espirituais e divinos. Elas desempenham papéis econômicos e políticos importantes e são indispensáveis para a continuidade da vida. A Sociedade de Gelede foi criada para homenagear as mulheres e seu poder de trazer vida ao mundo.
Na cultura Yorubá, a mulher é vista de diferentes maneiras: como mãe,
esposa, filha, deusa e até bruxa. Para os Yorubá, o maior valor dado a mulher é o de mãe, porque o povo Yorubá reverenciam as mães, que eles também chamam de Iyá nlá (grandes mães) ou de Ìyà àmi (nossas mães). Acredita-se que as mães possuem poderes espirituais e divinos, elas são muito importantes na cultura Yorubá, porque delas, depende a continuidade da humanidade. O papel da mulher Yorubá vai além do papel de mãe. Ela atua ativamente nas atividades econômicas da família e o lugar social ocupado pela mulher Yorubá, sem dúvida, possibilita-lhe o exercício de um poder fundamental para a vida africana. As mulheres se desenvolveram na cultura, na economia e até mesmo na administração de reinos Yorubá. Elas ocupam postos importantes e fiscalizam o funcionamento do Estado. Foi criada a Sociedade de Gelede, para honrar e homenagear as Grandes Mães. Essa Sociedade demonstra o reconhecimento ao poder especial das mulheres e que pode ser usado para malefícios e para benefícios. São poderes e força espiritual de vida, entre outros. Essas poderosas mães precisam se acalmadas, homenageadas e agradadas. Na cultura Yorubá, as mulheres sempre estão ligadas à Deusas Africanas, como Òsún, Yemojá, Oya, entre outras. Todas são associadas às águas de alguma forma. A água, na cultura Yorubá representa a indispensabilidade e a fonte de vida, exatamente como as mães são para os Yorubá. As mulheres são indispensáveis para os Yorubá, elas são como a água. A água é benevolente para a vida, mas pode também ser malevolente, causando enchentes e até tsunami. Assim é o poder das mães, das mulheres. A virtude que as mulheres têm de poder trazer filhos ao mundo, um fato maravilhoso e quase mágico, as aproxima do divino. Em muitos povos antigos, esse fato era inexplicável, por isso as mulheres sempre foram vistas como possuidoras de certo poder especial. Fala-se da famosa intuição feminina", mas, em todas as culturas há sempre uma tendência a transformá-la em "bruxa", no sentido de crer que tem poderes inatos para comunicar-se com forças além do alcance do entendimento do homem. O mito da "bruxa" que voa na vassoura acompanhada por pássaros macabros é quase mundial. Também temos a relação da fecundidade com o misterioso sangue menstrual, que é o marco da passagem da menina numa mulher, daí em mais algum tempo, será considerada também uma Ìyàmì, aquela que a qualquer momento inchará o ventre, revelando que tem em seu interior a "cabaça da existência", o caminho pelo qual todos vêm do Òrun para o Àyé. Porém, percebe-se que o poder das Ìyàmì, representa o próprio poder criador, criativo, que para trazer o novo, precisa destruir o velho. É a própria ordem natural, o ciclo de vida e morte que é a síntese do poder feminino. Representam os poderes místicos da mulher em seu duplo aspecto – protetor e generoso/perigoso e destrutivo. Sem o poder feminino, sem o princípio de criação, não brotam plantas, os animais não se reproduzem, a humanidade não tem continuidade. Assim, a mulher é o princípio da criação e preservação do mundo. Sem a mulher não existe vida, e por esse motivo deve ser reverenciada e respeitada. A mulher está diretamente ligada ao divino, serve como passagem e receptáculo do sagrado no mundo dos vivos, por gerar vida. A mulher é vista como o útero fecundado, a cabaça que contém a vida, a responsável pela continuidade da espécie e pela sobrevivência da comunidade. A mulher tem o poder da vida, pois todos são gerados no ventre feminino, todos nasceram de uma mulher, sendo fundamentalmente importante se curvar ante à poderosa mãe. Todas as mulheres e todas as Divindades femininas, principalmente Òsún, Yemojá, Oya e Nanã, possuem uma grande ligação com Ìyàmì. O poder feminino também é falado no Odù Oseturá. Ifá diz nesse Odù, que se não damos as honras e respeito às mulheres, elas tem a capacidade de destruir o mundo. A vida da humanidade está no ventre de uma mulher. Oseturá nos ensina que não devemos desprezar o valor das mulheres. Todos os Òrìsà sabem do poder que Olódùmarè deu a Òsún, e por esse motivo devemos dar-lhe grande respeito. No Odù Osá Meji, Ifá diz que todas as pessoas devem sempre respeitar as mulheres, pois a sabedoria do mundo pertence a elas. O Odù Oyeku Meji simboliza o principio feminino. Quando Ejiogbe (principio masculino) e Oyeku deram à luz outros quatorze Odù principais. No Odù Odi Meji, Ifá diz que nesse Odù nasceram os orgãos genitais feminino. A figura feminina na Pré-História tinha um enorme peso nas sociedades de todo o mundo. Não eram sociedades matriarcais, e sim matricêntricas, pois a mulher não dominava, mas as sociedades eram centradas nela por causa da fertilidade. Assim, pela sua inexplicável habilidade de procriar, as mulheres eram elevadas à categoria de divindades. Vestígios paleolíticos revelam que o feminino ocupava um lugar primordial, pois deste período foram encontradas estatuetas femininas, pinturas e objetos, que mostram que cultuavam a mulher como um ser sagrado. A mulher no Egito possuía um status privilegiado em comparação as de outras civilizações antigas, dado pela igualdade entre os sexos como um fato natural, sendo comum aparecer claramente a visão feminina em alguns textos de Instruções de Sabedoria. E quando casadas podiam intervir na gestão do patrimônio familiar. Trabalho de pesquisa: - consultas a vários autores: . Wande Abimbola . Popoola . F. Fatunmbi . Willian Bascan - Vários sites sobre o assunto