Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DE COMUNICAÇÃO
AULA 2
1.1 Introdução
𝑧𝑧 = 𝑎𝑎 + 𝑗𝑗𝑗𝑗
Imaginário
z
b
r
θ
a Reais
2
A parte Real de z corresponde à incógnita a e a parte imaginária de z
corresponde à b no plano cartesiano complexo. Isto pode ser escrito da seguinte
forma:
𝑎𝑎 = 𝑟𝑟. 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 𝑒𝑒
𝑏𝑏 = 𝑟𝑟. 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠
𝑧𝑧 = 𝑎𝑎 + 𝑗𝑗𝑗𝑗 𝑒𝑒
𝑧𝑧 = 𝑟𝑟𝑒𝑒 𝑗𝑗𝑗𝑗
𝑟𝑟 = �𝑎𝑎2 + 𝑏𝑏 2 𝑒𝑒
𝑏𝑏
𝜃𝜃 = 𝑡𝑡𝑡𝑡−1
𝑎𝑎
𝑧𝑧 = 𝑎𝑎 + 𝑗𝑗𝑗𝑗
É dado por:
No plano complexo:
3
𝑟𝑟𝑒𝑒 𝑗𝑗𝑗𝑗
Imaginário
z
b
θ
a Reais
O ponto situado na reta dos números reais igual a –1 situa-se a uma distância
de dimensão 1 da origem e tem por ângulo θ o valor de π, portanto:
1𝑒𝑒 𝑗𝑗𝑗𝑗 = −1
1𝑒𝑒 𝑗𝑗2𝜋𝜋 = 1
Mais precisamente, o ângulo é 2nπ para qualquer n inteiro.
O número j tem valor 1 no eixo imaginário e o ângulo formado é de π/2.
𝜋𝜋
𝑒𝑒 𝑗𝑗 2 = 𝑗𝑗
De maneira similar:
𝜋𝜋
𝑒𝑒 −𝑗𝑗 2 = −𝑗𝑗
4
1.3.1 Tamanho do sinal
∞
𝐸𝐸𝑥𝑥 = � 𝑥𝑥 2 (𝑡𝑡). 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟
−∞
∞
𝐸𝐸𝑥𝑥 = � |𝑥𝑥|2 (𝑡𝑡). 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐
−∞
𝑇𝑇
1 2
𝑃𝑃𝑥𝑥 = lim � 𝑥𝑥 2 (𝑡𝑡). 𝑑𝑑𝑑𝑑
𝑇𝑇→∞ 𝑇𝑇 −𝑇𝑇
2
5
𝑇𝑇
1 2
𝑃𝑃𝑥𝑥 = lim � |𝑥𝑥(𝑡𝑡)|2 . 𝑑𝑑𝑑𝑑
𝑇𝑇→∞ 𝑇𝑇 −𝑇𝑇
2
6
𝑥𝑥(𝑡𝑡 − 𝑇𝑇) = 𝜙𝜙(𝑡𝑡)
Figura 4 – Sinais
7
Figura 5 – Escalonamento de sinal
8
Sinais periódicos e não periódicos
1
𝑇𝑇 = 𝑒𝑒𝑒𝑒 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 𝑆𝑆. 𝐼𝐼.
𝑓𝑓
1
𝑓𝑓 = 𝑒𝑒𝑒𝑒 𝐻𝐻𝐻𝐻𝐻𝐻𝐻𝐻𝐻𝐻 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 𝑆𝑆. 𝐼𝐼.
𝑇𝑇
9
Sinais que não se repetem no tempo são chamados aperiódicos. Um ruído
normalmente é não periódico. Pela definição de sinal periódico, necessariamente
o sinal deve começar em -∞ e se propagar indefinidamente, pois, se um sinal
começar em um tempo qualquer, então, ele assumirá valores diferentes dos do
sinal.
A possibilidade de se obter o mesmo sinal a partir do período T, para tanto,
basta que:
Figura 8
Sinais elementares
𝑥𝑥(𝑡𝑡 + 𝑇𝑇) = 𝐴𝐴 cos(2𝜋𝜋𝑓𝑓0 𝑡𝑡 + Θ𝑥𝑥 + 2𝜋𝜋𝑓𝑓0 𝑇𝑇) = 𝐴𝐴 cos(2𝜋𝜋𝑓𝑓0 𝑡𝑡 + Θ𝑥𝑥 + 2𝜋𝜋) = 𝑥𝑥(𝑡𝑡)
10
Exponencial real
Seja:
Sendo A e a reais.
Para valores de a = 0, a função é constante e vale A. para valores de a
positivos, a função é crescente com o tempo e, para valores de a negativos, a
função é decrescente.
𝑥𝑥(𝑡𝑡) = 𝑒𝑒 𝑗𝑗2𝜋𝜋𝜋𝜋𝜋𝜋
11
Figura 10 – Função exponencial em função do tempo
E o ângulo é dado:
𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 2𝜋𝜋𝜋𝜋𝜋𝜋
2𝜋𝜋𝜋𝜋 = 𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡−1
cos 2𝜋𝜋𝜋𝜋𝜋𝜋
Exponencial complexa
12
Então, A vale:
𝑥𝑥(𝑡𝑡) = |𝐴𝐴|𝑒𝑒 𝑗𝑗𝑗𝑗 . 𝑒𝑒 𝑟𝑟𝑟𝑟 . 𝑒𝑒 𝑗𝑗2𝜋𝜋𝜋𝜋𝜋𝜋 = |𝐴𝐴|. 𝑒𝑒 𝑟𝑟𝑟𝑟 . cos(2𝜋𝜋𝜋𝜋𝜋𝜋 + 𝜙𝜙) + 𝑗𝑗|𝐴𝐴|𝑒𝑒 𝑟𝑟𝑟𝑟 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 (2𝜋𝜋𝜋𝜋𝜋𝜋 + 𝜙𝜙)
Função sinc
𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 𝜋𝜋𝜋𝜋
𝑥𝑥(𝑡𝑡) = 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠(𝑡𝑡) =
𝜋𝜋𝜋𝜋
13
Figura 13 – Sinal sinc.
2 𝜏𝜏
𝑡𝑡 1 − |𝑡𝑡| 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 |𝑡𝑡| < 𝑒𝑒
𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡 � � = � 𝜏𝜏 2
𝜏𝜏 𝜏𝜏
0 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 |𝑡𝑡| >
2
1 1 𝑡𝑡 2
�− � � �
(𝑡𝑡) = . 𝑒𝑒 2 𝜎𝜎
𝜎𝜎√2𝜋𝜋
14
Sendo o desvio padrão σ, sua representação gráfica é mostrada na figura
15:
Função sinal
1, 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 𝑡𝑡 > 0
𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 (𝑡𝑡) = �0, 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 𝑡𝑡 = 0 𝑒𝑒
−1 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 𝑡𝑡 < 0
15
𝑡𝑡
𝑥𝑥(𝑡𝑡) = 𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟( )
𝑇𝑇
16
Uma função pulso quadrado pode ser obtida por meio da diferença de dois
sinais degrau, defasadas no tempo, vide a figura.
Sendo a expressão:
𝑥𝑥(𝑡𝑡) = 𝑢𝑢(𝑡𝑡 − 2) − 𝑢𝑢(𝑡𝑡 − 4)
Figura 19b
𝛿𝛿(𝑡𝑡) = 0 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 𝑡𝑡 ≠ 0
∞
� 𝛿𝛿(𝑡𝑡). 𝑑𝑑𝑑𝑑 = 1
−∞
17
A figura 20 representa a função impulso.
18
1.4 Séries de Fourier
𝜕𝜕𝜕𝜕 𝜕𝜕 2 𝑢𝑢
= 𝑘𝑘. 2
𝜕𝜕𝜕𝜕 𝜕𝜕𝑥𝑥
Amplitude x(t)
Tempo t
19
Sinais de tempo discreto são obtidos por meio de um sinal de tempo
contínuo. Para tanto, basta amostrar o sinal contínuo com uma taxa de
amostragem constante.
Sinal de tempo discreto é observado na figura 22.
Amplitude x(t)
Tempo t
20
Figura 24 – Gráfico de uma função ímpar
∞
𝐺𝐺(𝑓𝑓) = � 𝑔𝑔(𝑡𝑡). 𝑒𝑒 (−𝑗𝑗2𝜋𝜋𝜋𝜋𝑡𝑡) . 𝑑𝑑𝑑𝑑
−∞
Sendo:
𝑗𝑗 = √−1
21
∞
𝑔𝑔(𝑡𝑡) = � 𝐺𝐺(𝑓𝑓). 𝑒𝑒 (𝑗𝑗2𝜋𝜋𝜋𝜋𝜋𝜋) . 𝑑𝑑𝑑𝑑
−∞
∞
� |𝑔𝑔(𝑡𝑡)|2 . 𝑑𝑑𝑑𝑑 < ∞
−∞
𝐺𝐺(𝑓𝑓) = 𝐹𝐹[𝑔𝑔(𝑡𝑡)] 𝑒𝑒
𝑔𝑔(𝑡𝑡) = 𝐹𝐹 −1 [𝐺𝐺(𝑓𝑓)]
3.1 Propriedades
𝑐𝑐1 . 𝑔𝑔1 (𝑡𝑡) + 𝑐𝑐2 . 𝑔𝑔2 (𝑡𝑡) ⇌ 𝑐𝑐1 . 𝐺𝐺1 (𝑓𝑓) + 𝑐𝑐2 . 𝐺𝐺2 (𝑓𝑓)
22
Esta propriedade permite encontrar a transformada de Fourier de um sinal
g(t) como uma combinação linear de outras funções g(t), cujas transformadas
são conhecidas.
O escalonamento (escalamento) temporal é dado por:
1 𝑓𝑓
𝑔𝑔(𝑎𝑎𝑎𝑎) ⇌ . 𝐺𝐺 � �
|𝑎𝑎| 𝑎𝑎
𝐺𝐺(𝑡𝑡) ⇌ 𝑔𝑔(−𝑓𝑓)
23
∞
� 𝑔𝑔(𝑡𝑡). 𝑑𝑑𝑑𝑑 = 𝐺𝐺(0)
−∞
∞
𝑔𝑔(0) = � 𝐺𝐺(𝑓𝑓). 𝑑𝑑𝑑𝑑
−∞
𝑑𝑑 𝑔𝑔(𝑡𝑡)
⇌ 𝑗𝑗2𝜋𝜋𝜋𝜋. 𝐺𝐺(𝑓𝑓)
𝑑𝑑𝑑𝑑
𝑡𝑡
1
� 𝑔𝑔(𝜏𝜏). 𝑑𝑑𝑑𝑑 ⇌ 𝐺𝐺(𝑓𝑓)
−∞ 𝑗𝑗2𝜋𝜋𝜋𝜋
24
𝑔𝑔 ∗ (−𝑡𝑡) ⇌ 𝐺𝐺 ∗ (𝑓𝑓)
11 − 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀çã𝑜𝑜 𝑛𝑛𝑛𝑛 𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑í𝑛𝑛𝑛𝑛 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 𝑔𝑔1 (𝑡𝑡) ⇌ 𝐺𝐺1 (𝑓𝑓) 𝑒𝑒 𝑔𝑔2 (𝑡𝑡)
∞
⇌ 𝐺𝐺2 (𝑓𝑓), 𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒ã𝑜𝑜 𝑔𝑔1 (𝑡𝑡). 𝑔𝑔2 (𝑡𝑡) ⇌ � 𝐺𝐺1 (𝜆𝜆) . 𝐺𝐺2 (𝑓𝑓 − 𝜆𝜆). 𝑑𝑑𝑑𝑑
−∞
12 − 𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶çã𝑜𝑜 𝑛𝑛𝑛𝑛 𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑í𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 𝑔𝑔1 (𝑡𝑡) ⇌ 𝐺𝐺1 (𝑓𝑓) 𝑒𝑒 𝑔𝑔2 (𝑡𝑡) ⇌ 𝐺𝐺2 (𝑓𝑓),
∞
𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒ã𝑜𝑜 � 𝑔𝑔1 (𝜏𝜏). 𝑔𝑔2 (𝑡𝑡 − 𝜏𝜏) ⇌ 𝐺𝐺1 (𝑓𝑓). 𝐺𝐺2 (𝑓𝑓)
−∞
Exemplos:
25
Seja a função simétrica (função par) definida por:
𝑒𝑒 (−𝑎𝑎𝑎𝑎) 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 𝑡𝑡 > 0
𝑔𝑔(𝑡𝑡) = � 1 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 𝑡𝑡 = 0 𝑒𝑒
𝑒𝑒 𝑎𝑎𝑎𝑎 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 𝑡𝑡 < 0
𝑔𝑔(𝑡𝑡) = 𝑒𝑒 (−𝑎𝑎|𝑡𝑡|)
Mostrada na figura 25.
Figura 25
1
𝑔𝑔(𝑡𝑡) = 𝑒𝑒 (−𝑎𝑎𝑎𝑎) ⇌
𝑎𝑎 + 𝑗𝑗2𝜋𝜋𝜋𝜋
e
𝑎𝑎𝑎𝑎 ) 1
𝑔𝑔(𝑡𝑡) = 𝑒𝑒 (𝑒𝑒 ⇌
𝑎𝑎 − 𝑗𝑗2𝜋𝜋𝜋𝜋
2𝑎𝑎
𝐺𝐺(𝑓𝑓) =
𝑎𝑎2 + (2𝜋𝜋𝜋𝜋)2
26
2𝑎𝑎
𝑒𝑒 (−𝑎𝑎|𝑡𝑡|) ⇌
𝑎𝑎2 + (2𝜋𝜋𝜋𝜋)2
TEMA 4 – CONVOLUÇÃO
∞
𝑔𝑔1 (𝑡𝑡). 𝑔𝑔2 (𝑡𝑡) ⇌ � 𝐺𝐺1 (𝜆𝜆) . 𝐺𝐺2 (𝑓𝑓 − 𝜆𝜆). 𝑑𝑑𝑑𝑑
−∞
27
Convolução no domínio do tempo:
∞
� 𝑔𝑔1 (𝜏𝜏). 𝑔𝑔2 (𝑡𝑡 − 𝜏𝜏) ⇌ 𝐺𝐺1 (𝑓𝑓). 𝐺𝐺2 (𝑓𝑓)
−∞
∞
𝐸𝐸 = � |𝑔𝑔(𝑡𝑡)|2 . 𝑑𝑑𝑑𝑑 < ∞
−∞
Então:
∞ ∞
� |𝑔𝑔(𝑡𝑡)|2 . 𝑑𝑑𝑑𝑑 = � |𝐺𝐺(𝑓𝑓)|2 . 𝑑𝑑𝑑𝑑
−∞ −∞
∞
� |𝑔𝑔(𝑡𝑡)|2 . 𝑑𝑑𝑑𝑑
−∞
28
Vale o equivalente à energia entregue pela fonte e corresponde à área
sob a área sob a curva εg(f). A energia é dada em Joules/Hertz. Por ser uma
função de segundo grau, o espectro é uma função par e simétrico em relação à
origem.
FINALIZANDO
29
REFERÊNCIAS
30