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Primeira avaliação individual de Laboratório de Matemática III

Prof.ª Daniela Mendes


Valor 5 pontos
Nome: Ana Paula Da Costa Oliveira
Instruções
1. Cada proposta de como abordar na educação básica o tema pedido em cada
questão,
deve ser detalhada, ilustrada, e nela deve ser apresentado o passo a passo pedido em
cada questão.
2. Cópias de atividades descritas nos slides das aulas serão zeradas. Copia e cola em
geral é igual a nota anulada.
3. Não use lápis em sua avaliação, lápis tende a ficar ilegível em fotos e questões
ilegíveis
não serão pontuadas.
4. Use caneta azul ou preta na sua avaliação.
5. Escreva seu nome em todas as páginas da sua avaliação.
6. Boa avaliação!

Questão 1 (1 ponto): Explique, de forma autoral, ilustrando, passo a passo, sua


explicação, como, usando o aplicativo Ritmática, explicar que as frações 1/2, 2/4 e 4/8
são equivalentes.
1
R: Primeiro inseri nos espaços b1, b2 e b3 as respectivas frações desejadas: 2
nos
2 4
espaços em b1, 4
nos espaços em b2 e 8
nos espaços em b3 e reproduzi cada uma
dessas frações como ilustrado nas imagens a seguir.
Em seguida reproduzi os sons de pares em pares, e depois os três juntos e constatei
que todos soaram as mesmas notas nos mesmos tempos. As imagens a seguir ilustram
o fato.
2 4
Uma explicação para esse resultado seria o fato de que as 4
e 8
frações tem o
1
mesmo valor quando simplificas a fração irredutível 2
.

Questão 2 (1 ponto): Explique, de forma autoral, usando o aplicativo MusicalColorida,


ilustrando, passo a passo, sua explicação, que uma dízima periódica é um número
racional e que a raiz quadrada de 2 é um número irracional. Enfatize o conceito de
incomensurabilidade em sua explicação.
R: Uma dízima periódica é o resultado da divisão de dois números inteiros que por sua
vez resulta em um número decimal com certa periodicidade em suas casas decimais. A
11 36
imagem a seguir mostra duas dízimas periódicas obtidas das frações 13
e 17
respectivamente.
Nas duas imagens é perceptível que os números nas casas decimais se repetem
infinitamente. E mesmo que as dízimas periódicas sejam números infinitos podemos
retornar para a fração que deu origem a dízima através de alguns cálculos.
Já quando tentamos encontrar alguma representação fracionária para os números
irracionais, percebemos que é impossível, pois não existem dois números onde a
divisão entre eles resulte em um número irracional. Além disso os números irracionais
têm representações infinitas não periódicas (dízimas não periódicas) o que torna
impossível encontrar alguma fração que tenha gerado um resultado irracional. A
imagem a seguir mostra a representação do número irracional 2 (Bastante colorido).

Questão 3 (1 ponto): Usando, de forma autoral, o aplicativo Matsticks, crie o padrão


3n+2. Explique passo a passo a sua programação e apresente prints das suas telas.
R: Inicialmente, substitui por alguns números para encontrar os resultados de cada
substituição, e assim determinar o padrão com que a sequência se desenvolveria.
Constatado que para qualquer valor que eu colocasse sempre encontraria o termo
seguinte somado a 3 unidades, pensei que deveria ser algo como 3 palitos repetindo e
dois sem a repetição que simbolizariam a soma mais 2.
Depois, no programa Matsticks, digitei
Repetir n[palito_h palito_dd pular_d palito_de pular_c]
palito_h
palito_de
E para verificar se a minha programação tinha funcionado, digitei no valor n os diversos
resultados obtidos na verificação da sequência.
A seguir temos as imagens ilustrando tudo o que foi narrado.
Questão 4 (1 ponto): A partir do completamento de quadrados com o Algeplan, faça a
dedução da fórmula resolutiva da equação do segundo grau, conhecida como fórmula
de “Bháskara”.
2
R: Considere a equação quadrática 𝑎𝑥 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 0, com 𝑎, 𝑏, 𝑐 ϵ 𝑅 e 𝑎≠0.
Como determinamos a solução dessa equação?
Primeiro, vamos rearrumar a equação da seguinte forma:
2
𝑎𝑥 + 𝑏𝑥 =− 𝑐.
Agora, dividindo todos os termos por 𝑎 temos que:
2 𝑏𝑥 −𝑐
𝑥 + 𝑎
= 𝑎
.

Cada um dos termos dessa equação pode ser a representação da área de figuras
geométricas planas como mostrado a seguir.

+ =

A soma do quadrado azul de lados 𝑥 com o retângulo amarelo de base 𝑥 e altura


𝑏 −𝑐
𝑎
resulta num retângulo verde de área 𝑎
.

𝑏𝑥
Agora, vamos dividir o retângulo amarelo de área 𝑎
ao meio, pois assim teremos dois
𝑏
retângulos menores com um lado medindo 𝑥 e o outro lado medindo 2𝑎
, como
mostrado na figura a seguir:

𝑥 ⇒ 𝑥 + 𝑥

𝑏 𝑏 𝑏
𝑎 2𝑎 2𝑎

Posicionando esses retângulos aos lados do quadrado de lados x teremos:


𝑏
2𝑎

𝑥 =

𝑏
𝑥 2𝑎
𝑏
Agora, temos quase um quadrado de lados 𝑥 + 2𝑎
. Para de fato determinarmos o
quadro com esses lados, precisaremos completar esse quadrado adicionando um
𝑏
pequeno quadrado de lados 2𝑎
como mostrado na figura a seguir.

𝑏 𝑏
2𝑎 2𝑎

𝑏
𝑥 2𝑎

𝑏
E dessa mesma forma também devemos adicionar esse 2𝑎
a nossa equação. Então
teremos essa nova configuração da equação:
2 𝑏𝑥 𝑏 −𝑐 𝑏
𝑥 + 𝑎
+ 2𝑎
= 𝑎
+ 2𝑎

𝑏
Como cada lado desse quadrado lilás, tem medida 2𝑎
, sua área será:

𝑏 𝑏 𝑏²
𝐴= 2𝑎
× 2𝑎
= 4𝑎²

Assim nossa equação ficará dessa forma:


2 𝑏𝑥 𝑏² −𝑐 𝑏²
𝑥 + 𝑎
+ 4𝑎²
= 𝑎
+ 4𝑎²

𝑏 𝑏²
2𝑎 4𝑎²

𝑏²
𝑥 → 4𝑎²

𝑏
𝑥 2𝑎

Simplificando o lado direito da equação teremos:


2 𝑏𝑥 𝑏² −4𝑎𝑐+𝑏²
𝑥 + 𝑎
+ 4𝑎²
= 4𝑎²

𝑏
Pela igualdade, agora temos um quadrado de lados 𝑥 + 2𝑎
que precisa ter uma área
2
(𝑏 −4𝑎𝑐)
4𝑎²
. Como podemos resolver isso?

No lado esquerdo da equação, vamos fatorar os membros. Para isso devemos calcular a
raiz quadrada dos termos que aparecem elevados ao quadrado.
2
2 𝑏 𝑏
𝑥 𝑒 2 = 𝑥𝑒 2𝑎
.
4𝑎

Testando se realmente a fatoração funcionou é só multiplicar esses dois resultados


encontrados um pelo outro:
𝑏 𝑏𝑥
𝑥× 2𝑎
= 2𝑎
.

Retornando a equação das áreas teremos por fim:

(𝑥 + )² = 𝑏
2𝑎
−4𝑎𝑐+𝑏²
4𝑎²

𝑏 −4𝑎𝑐+𝑏²
𝑥+ 2𝑎
= ± 4𝑎²

2
𝑏 ± 𝑏 −4𝑎𝑐
𝑥+ 2𝑎
= 2𝑎

2
−𝑏± 𝑏 −4𝑎𝑐
𝑥= 2𝑎

𝑏 𝑏²
2𝑎 4𝑎²

𝑏
𝑥 2𝑎

Questão 5 (1 ponto): Usando semelhança de triângulos, faça a dedução do Teorema de


Pitágoras e ilustre sua dedução, usando representações de materiais concretos.
R: Primeiro desenhei e recortei um triângulo retângulo com medidas a, b e c, que
chamarei de 1.

Em seguida partindo do vértice A tracei uma reta perpendicular ao lado BC que


encontra o ponto D, de determinando a altura relativa à hipotenusa.

Depois, recortei esse triângulo na marcação dessa altura obtendo outros dois
triângulos que serão o 2 e o 3.
Desse modo, podemos considerar três triângulos:
∆𝐴𝐵𝐶, ∆𝐷𝐴𝐵 𝑒 ∆ 𝐷𝐴𝐶.
Podemos perceber que os três triângulos são semelhantes, pelo caso AA (dois ângulos
congruentes).
Então, a partir dessa congruência teremos as seguintes razões:
𝑎 𝑏 𝑐
∆𝐴𝐵𝐶~ ∆𝐷𝐴𝐵 ⇔ 𝑐
= ℎ
= 𝑚

Que nos dá:


𝑎ℎ = 𝑏𝑐 (1)
𝑏𝑚 = ℎ𝑐 (2)
2
𝑎𝑚 = 𝑐 (3)
𝑎 𝑐 𝑏
∆𝐴𝐵𝐶~∆ 𝐷𝐴𝐶 ⇔ 𝑏
= ℎ
= 𝑛

Que nos dá:


𝑎ℎ = 𝑏𝑐 (4)
𝑏ℎ = 𝑐𝑛 (5)
2
𝑎𝑛 = 𝑏 (6)
𝑐 ℎ 𝑚
∆𝐷𝐴𝐵~∆ 𝐷𝐶𝐴 ⇔ 𝑏
= 𝑛
= ℎ

Que nos dá:


𝑐𝑛 = 𝑏ℎ (7)
ℎ² = 𝑚𝑛 (8)
𝑏𝑚 = 𝑐ℎ (9)
De (3) e de (6), temos que:
2 2
𝑏 + 𝑐 = 𝑎𝑛 + 𝑎𝑚
2 2
𝑏 + 𝑐 = 𝑎(𝑛 + 𝑚)
Mas temos também que 𝑚 + 𝑛 = 𝑎, logo,
2 2 2
𝑏 +𝑐 =𝑎
Como queríamos encontrar.

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