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SÃO CARLOS - SP
2017
2
São Carlos - SP
2017
3
RESUMO
SUMÁRIO
ÍNDICE DE FIGURAS .................................................................................................. 6
Capítulo 1 ........................................................................................................................ 9
INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 9
Capítulo 2 ...................................................................................................................... 10
ANÁLISE NÃO-LINEAR............................................................................................ 10
Capítulo 3 ...................................................................................................................... 26
ANÁLISE DOS RESULTADOS DAS SIMLULAÇÕES NÃO LINEARES .......... 26
3.10 Análise dos Resultados ao Longo da Espessura da Placa no Plano ZY para uma
deslocamento prescrito de 3 mm na região da carga ...................................................... 40
3.11 Influência das Não Linearidades dos Materiais e dos Danos ................................. 43
3.12 Influência de Análise Não-Linear Quase Estática (Dinâmica Implítica x Dinâmica
Explicita) ........................................................................................................................ 44
CONCLUSÕES............................................................................................................. 46
REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 47
6
ÍNDICE DE FIGURAS
ÍNDICE DE TABELAS
Capítulo 1
INTRODUÇÃO
1.2 Objetivos
Os principais objetivos deste trabalho são:
ANÁLISE NÃO-LINEAR
2.1 Preâmbulo
q 3 p max max c 0
1 pl pl
F (3.1)
1
Onde:
b0
1
c0
(3.2)
b0
1
c0
c ( c pl )
(1 ) (1 ) (3.3)
t ( t pl )
3(1 K c )
(3.4)
2Kc 1
1
3
Aqui, max é a máxima tensão efetiva principal e b 0 / c 0 é a razão especificada
pelo usuário entre a resistência a compressão biaxial e a resistência à compressão uniaxial.
A valor adotado como default é 1.16 de acordo com o manual do usário do Abaqus, e
verificado experimentalmente por Kupfer et al. (1969).
A forma da superfície de ruptura é definida pelo parâmetro K c incluído na
O modelo CPD usa a flow potential function, G( ) , que é uma função hiperbólica
não associada de Drucker-Pracger e é definida como:
2
G ( ) ( t 0 tan ) 2 q p tan (3.5)
1 d 1 st dc 1 sc dt (3.7)
1
5
Onde st e sc descrevem as rigidezes a tração e compressão recuperadas.
1 d v E0 : v pl (3.10)
Os parâmetros dos materiais que foram usados na presente análise são: o módulo
de elasticidade E0 , o coeficiente de Poisson , mesmo para o concreto fissurado. Em
virtude disso poderia ser utilizada o valor de 0 . O Ângulo de dilatãncia foi
considerado como 38°, o fator de forma foi considerado Kc 0.667 , a razão de tensões
b 0 / c 0 1.16 e a excentricidade 0.1. Os valores foram usados usando o trabalho
de Li et. al (2017) como referência. A Tabela 1 sumariza os parâmetros adotados nesta
fase do trabalho. Posteriormente estes valores serão estudados em análises paramétricas.
Tabela 1 – Parâmetros iniciais do CDP.
Parâmetro Valor Significado
tração e G f denota a energia de fratura do concreto, que representa a área abaixo da curva
Gf
w1 3.6 (3.14)
ft '
2.5 1.20
2 1.00
σt (MPa)
1.5
0.80
1
dt
0.60
0.5
0.40
0
0 0.001 0.002 0.003 0.20
ε
0.00
0.0000 0.0010 0.0020 0.0030
Curva tração - deformação para concreto
Curva tração - abertura de fissura para o concreto ε
a) b)
Figura 6 – Curvas do modelo constitutivo do concreto à tração. A) Tensão
de tração x deformação / abertura de fissura. B) Danificação do concreto na tração.
1
9
2.4.2. Comportamento na Compressão
( / c' )
f c f c' (3.15)
1 ( / c' )
Onde:
1
p/ 1 e u (3.16)
f'
1 ' c
c Ei
O valor da deformação limite do concreto c' 0.022 foi assumido com base na
recomendação de Carreira e Chu (1985) para concretos com 20MPa fc,meas 60MPa .
c Ec1
dc 1 (3.18)
1
1 c Ec1
c
pl
bc
Onde a deformação plástica vale cpl bc cin . Estudo prévios recomendam o
t Ec1
dt 1 (3.19)
1
t 1 t Ec1
pl
bt
A Tabela 4 apresenta uma relação dos parâmetros calculados inicialmente a partir
da resistência à compressão do concreto f c' . Onde f t é a resistência à tração do concreto
calculada de acordo com o fib Model Code (2010), E é um parâmetro que varia de
acordo com o tipo de agregado e é utilizado na determinação do módulo de elasticidade
inicial do concreto Ec no Model Code (2010). Na Tabela 4 c1 é a deformação na
máxima tensão de compressão do concreto, calculada de acordo com o Eurocode (NEN
1992-1-1:2004) e ilustrado na Figura 8. c' é a deformação máxima do concreto na
compressão, cujo valor foi retirado do trabalho de Carreira et al. (1985) para concretos de
peso e resistências normais.
E 0.9
Parâmetro que depende do agregado (Tabela 5.1-6, Model
Code, 2010)
Ec 29379.00 Módulo de elasticidade inicial do concreto
c1 0.002107
Deformação do concreto na máxima tensão de compressão
(Eurocode 1, NEN 1992-1-1:2004)
Deformação máxima do concreto para
c' 0.0022
20MPa fc' 60MPa (Carreira e Chu, 1985)
2.3004
Parâmetro do material que depende da forma da curva tensão
x deformação
bc 0.7 Parâmetro da danificação do concreto na compressão
30
σc (MPa)
20
10
0
0 0.001 0.002 0.003 0.004 0.005 0.006 0.007 0.008
εc (%)
1.0000
dc
0.5000
0.0000
0 0.001 0.002 0.003 0.004 0.005 0.006 0.007 0.008
εc (%)
2.6. Processamento
Capítulo 3
3.1 Preâmbulo
900
800
700
600
F (kN)
500
400
300
200
100
0
0.0 0.5 1.0 1.5 2.0 2.5 3.0 3.5
D (mm)
Não-Linear Linear
2000
1500
F (kN)
1000
500
0
0.0 0.5 1.0 1.5 2.0 2.5 3.0 3.5
Não-Linear Linear
D (mm)
Figura 15 – Curva Carga Deslocamento para Deslocamento prescrito de
3,1 mm.
2
9
25
20
15
R (KN)
10
5
0
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3
-5
Z (m)
Não-Linear Linear
Reação de Apoio
100
80
60
R (kN)
40
20
0
-20 0 0.5 1 1.5 2 2.5
Z (m)
Linear Não-Linear
-2
S (MPa)
-4
-6
-8
-10
0 0.5 1 1.5 2 2.5
Z (m)
S,max-Não-Linear S,min-Não-Linear
S,max-Linear Smin-Linear
-15
-20
-25
-30
-35
0 0.5 1 1.5 2 2.5
Z (m)
S,max-Linear S-max-Não-Linear
S,min-Linear S,min-Não-Linear
0.6
0.4
0.2
0
D (mm)
-0.2
-0.4
-0.6
-0.8
-1
-1.2
0 1 2 3 4 5
Posição X
Não-Linear Linear
3
2
1
D (mm)
0
-1
-2
-3
-4
-5
0 1 2 3 4 5
X (m)
Linear Não-Linear
a)
b)
Figura 22 – Tensões principais máximas e mínimas ao longo da espessura
da laje no plano XY.
a)
b)
c)
Figura 23 – Plastificação da laje no modelo não-linear para a carga de 40
tf.
3
6
3.8 Análise dos Resultados ao Longo da Espessura da Placa no Plano ZY para uma
carga aplicada de 400 kN
a)
b)
c)
Figura 24 – Seção que passa pelo apoio mais próximo no plano ZY.
3
7
a)
b)
c)
Figura 25 – Seção que passa pelo centro da aplicação da carga no plano
ZY.
3
8
3.9 Análise dos Resultados ao Longo da Espessura da Placa no Plano XY para
um deslocamento prescrito de 3 mm na região da carga
a)
b)
Figura 26 – Análise das tensões principais máximas ao longo da espessura
no plano XY.
a)
b)
Figura 27 – Análise da plastificação ao longo da espessura ao longo da
espessura da laje no plano XY.
4
0
3.10 Análise dos Resultados ao Longo da Espessura da Placa no Plano ZY para
uma deslocamento prescrito de 3 mm na região da carga
a)
b)
c)
Figura 28 – Análise da distribuição de tensões máximas e reações de apoio
ao longo da espessura na seção do apoio no plano ZY.
As Figura 29.a e Figura 29.b apresenta os resultados da distribuição de tensões
principais máximas e mínimas ao longo da espessura em uma seção que passa pelo centro
de aplicação da carga.
4
1
a)
b)
Figura 29 – Distribuição de tensões principais máximas e mínimas ao
longo da espessura na seção da carga no plano ZY.
a)
b)
Figura 30 – Zonas de plastificação da seção ao longo da espessura na seção
da carga no plano ZY.
4
2
A Figura 30 apresenta os resultados de plastificação/padrão de fissuração da
placa de concreto na mesma seção. A partir das figuras supracitadas pode-se visualizar a
propagação de carga a partir da seção de aplicação da mesma.
A Figura 31 apresenta a distribuição horizontal de tensões principais máximas e
mínimas da placa de concreto objetivando compreender melhor a propagação horizontal
de cargas em direção ao apoio mais próximo. Da Figura 31 observa-se que o ângulo de
45° recomendo pelo Model Code (2010) representa bem este fenômeno.
a)
b)
Figura 31 – Propagação horizontal de carga.
4
3
3.11 Influência das Não Linearidades dos Materiais e dos Danos
500
450
400
350
300
F (kN)
250
200
150
100
50
0
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8
D (mm)
Comp + Tra + Dano Com +Dano Tra
Comp+Tra+Dano Comp
Comp+Tra
Plast Aço
Linear
500
400
300
200
100
0
-5 0 5 10 15 20 25
D (mm)
1000
900
800
700
600
F (kN)
500
400
300
200
100
0
-5 0 5 10 15 20 25
D (mm)
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