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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA


CENTRO TECNOLÓGICO DE JOINVILLE

FELIPE PEDROSA ARRIENTE


LUCAS THOMAZ A. C. A. H. DE PAULA
NEANDER FELIPE
EDUARDO CEZAR CABRAL

ANÁLISE ESTRUTURAL DE UMA MÃO FRANCESA BIDIMENSIONAL


UTILIZANDO SOFTWARE DE ELEMENTOS FINITOS ABAQUS

Joinville
2023
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FELIPE PEDROSA ARRIENTE


LUCAS THOMAZ A. C. A. H. DE PAULA
NEANDER FELIPE
EDUARDO CEZAR CABRAL

ANÁLISE ESTRUTURAL DE UMA MÃO FRANCESA BIDIMENSIONAL


UTILIZANDO SOFTWARE DE ELEMENTOS FINITOS ABAQUS

Relatório apresentado como requisito para


obtenção de nota parcial para a disciplina
de Introdução ao método de elementos
finitos, do Centro Tecnológico de Joinville
da Universidade Federal de Santa
Catarina.

Professor: Vitor Takashi Endo.

Joinville
2023
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RESUMO

O presente trabalho teve como objetivo simular e analisar as deformações e tensões


de uma mão francesa com forças pré-determinadas e condições de contorno
apropriadas. Para fins de análise estrutural, o modelo foi criado no software de
elementos finitos ABAQUS utilizando elementos de viga simples conectados nas suas
extremidades para compor sua estrutura. Os resultados obtidos revelam os pontos de
concentração de tensão, possíveis locais de falha, deslocamentos nodais e suas
respectivas deformações lineares.

Palavras-chave: Análise numérica, mão francesa, elementos finitos, tensão,


deformação, deslocamentos nodais.
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SUMÁRIO

LISTA DE FIGURAS ........................................................................................................................... 5


LISTA DE TABELAS........................................................................................................................... 6
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 7
2 OBJETIVOS....................................................................................................................................... 7
3 METODOLOGIA ............................................................................................................................... 8
3.1) Aplicação de 100N na extremidade com furos de 5 mm ............................................. 8
3.2) Aplicação de 500N na extremidade com furos de 5 mm ........................................... 11
3.3) Aplicação de 100N na extremidade com furos de 7 mm ........................................... 13
3.4) Aplicação de 500N na extremidade com furos de 7 mm ........................................... 15
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES ................................................................................................. 17
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................................................... 19
6 REFERÊNCIAS ............................................................................................................................... 19
5

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Modelo com representação de malhas. ................................................................. 7


Figura 2 - Condições de contorno e força aplicada. ....................................................................... 9
Figura 3 – Deslocamento da estrutura. ............................................................................................. 9
Figura 4 - Máximos e mínimos deslocamentos. ................................................................... 10
Figura 5 - Distribuição da deformação devido aplicação de esforço na extremidade. ............ 10
Figura 6 - Distribuição das tensões. ................................................................................................ 11
Figura 7 - Deslocamento da estrutura............................................................................................. 11
Figura 8 - Distribuição da deformação devido aplicação de esforço na extremidade. ............ 12
Figura 9 - Distribuição das tensões. ................................................................................................ 12
Figura 10 - Deslocamento da estrutura. ......................................................................................... 13
Figura 16 - Distribuição das tensões na estrutura com furos de 7mm ...................................... 16
6

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Resumo dos resultados das análises. ......................................................................... 18


Tabela 2 - Dif. % entre deslocamentos. .......................................................................................... 18
Tabela 3 - Dif. % entre deformações............................................................................................... 18
Tabela 4 - Dif. % entre tensões........................................................................................................ 18
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1 INTRODUÇÃO

O software de elementos finitos Abaqus é uma ferramenta de simulação


estrutural muito útil e capaz de prever comportamentos dos materiais quando sujeitos
a tensões em seu corpo. Como escopo do trabalho, foi solicitada uma análise de
tensões, deformações e possíveis locais de falha para um dado componente de
escolha livre.
Para este trabalho o elemento escolhido para a análise estrutural foi uma mão
francesa. As características, dimensões, propriedades do material, configurações
deformadas e tensões resultantes serão analisadas ao longo deste relatório.
Todo o design, incluindo suas dimensões, escolha do material e pontos de
aplicação de força com suas devidas condições restritivas foram escolhidas pelos
autores, de modo a retratar a realidade de sua aplicação. Tendo os parâmetros iniciais
temos condição de começar a análise da estrutural.
Por fim, espera-se chegar a conclusões no que diz respeito à vida do material
e o que os esforços e condições de contorno resultaram no processo de carga da
estrutura.
O modelo criado no Abaqus está retratado abaixo:

Figura 1 - Modelo com representação de malhas.

2 OBJETIVOS

1. Simular computacionalmente os efeitos implicados à mão francesa


devido às forças aplicadas em sua estrutura.
2. Definir os critérios de condições de contorno.
3. Analisar os pontos críticos de tensão, deslocamentos nodais,
deformações e possíveis locais de falha.
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3 METODOLOGIA

Para a análise do problema proposto, a mão francesa foi modelada utilizando


elementos de casca, ou seja, estamos considerando para este relatório um estado
plano de tensões, sendo assim podemos caracterizar o problema como 2D.
Considera-se, como condições de contorno, a limitação dos movimentos nos 2 graus
de liberdade (x e y). Para indicar os esforços e pontos de aplicação, o software utiliza
formas cônicas laranjas com pontas azuis para as condições de contorno, e flechas
amarelas para representar as forças.
O caso proposto sugere uma situação hipotética já que, para uma análise mais
nobre, um problema em 3 dimensões seria adequado. Neste trabalho vamos
considerar diferentes aplicações da força com diferentes diâmetros de furo da haste
inclinada.
Como parâmetros geométricos da estrutura temos: 5mm de espessura para as
hastes vertical e horizontal, 20mm de espessura para a haste inclinada com
comprimento de 250mm, 195mm de comprimento para a haste vertical e 225mm de
comprimento para a haste horizontal.
O material utilizado na simulação da mão foi o aço inoxidável T600 da fabricante
URANUS com as seguintes características mecânicas:
• Módulo de Young (E): 200 GPa.
• Tensão de escoamento (Sy): 245 – 275 MPa.
• Coeficiente de Poisson: 0,33.
A seguir apresentamos as análises de tensão/deformação para os casos
aplicados. Vale ressaltar que, para todos os casos, os únicos 2 parâmetros
modificados foram as forças aplicadas e os diâmetros dos furos na haste inclinada.
Sendo assim, um esquema simplificado das localizações das condições de contorno
e da localização da força está mostrado apenas no caso 3.1 a seguir.

3.1) Aplicação de 100N na extremidade com furos de 5 mm

As condições de contorno (CC) e forças aplicadas neste caso estão mostradas


na figura abaixo. Para essa análise, fixamos a haste esquerda e aplicamos uma força
de magnitude 100N na extremidade direita da haste superior. Como mostra a figura
abaixo
9

Figura 2 - Condições de contorno e força aplicada.

Como era esperado, a estrutura sofre deformação e, com ela, aparecem os


pontos de tensão característicos. A figura abaixo explicita a distribuição do
deslocamento ao longo dos elementos devido a aplicação da carga.

Figura 3 – Deslocamento da estrutura.

Pela escala do Abaqus podemos observar o gradiente de cores


correspondentes aos diferentes deslocamentos resultantes do carregamento.
Essencialmente, os maiores deslocamentos registrados estão na faixa de 2,805e-7
mm na região superior sujeita à carga, o que é um resultado físico esperado, já que a
força aplicada é pequena quando comparada à rigidez da estrutura. Os pontos que
não sofreram deslocamentos são aqueles em azul. A figura abaixo ilustra os máximos
e mínimos deslocamentos devido o esforço.
10

Figura 4 - Máximos e mínimos deslocamentos.

Uma segunda análise é baseada nas deformações resultantes do


carregamento. A figura abaixo ilustra os pontos mais e menos deformados após a
simulação.

Figura 5 - Distribuição da deformação devido aplicação de esforço na extremidade.

As maiores deformações estão na haste superior e são da ordem de 3,281e-


10. É claro que existem mais elementos deformados, mas para efeitos de análise de
falha, consideramos sempre o pior cenário.
Finalmente, a terceira análise é feita com base nas tensões dos elementos,
como mostrado na figura abaixo.
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Figura 6 - Distribuição das tensões.

O software possui vários conjuntos de métodos e análises. Para as tensões,


utiliza-se o método de Von Mises para caracterizar os elementos. Feita a simulação,
a maior tensão detectada está na junção da haste inclinada com a haste superior, com
valor de 99,98MPa, porém outros pontos de concentração de tensão podem ser
observados numa análise mais detalhada, como por exemplo a periferia do furo mais
próximo à aplicação da carga. Percebe-se também que as partes da estrutura mais
sujeitas às tensões se encontram próximas aos pontos de aplicação das forças, como
era esperado.

3.2) Aplicação de 500N na extremidade com furos de 5 mm

Figura 7 - Deslocamento da estrutura.

Podemos notar que o deslocamento máximo ocorreu em sua extremidade onde


foi aplicada a carga, sendo na região um valor de deslocamento de 1,136e-6mm. Em
comparação com o primeiro caso, podemos notar que a distribuição na extremidade
aumenta, mesmo que ligeiramente, porém com apenas o aumento de 400 N é possível
registrar a diferença.
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Figura 8 - Distribuição da deformação devido aplicação de esforço na extremidade.

As maiores deformações estão na haste superior e são da ordem de 2,290e-9.


Conforme aumenta-se carga em sua extremidade, maior será a grandeza de sua
deformação.
Na sequência uma análise de tensões foi feita utilizando Von Mises, como
segue na figura abaixo.

Figura 9 - Distribuição das tensões.

Feita a simulação, a maior tensão detectada está na junção da haste inclinada


com a haste superior, com valor de 499MPa. Aqui podemos notar a relevância do
aumento para 50kgf aplicados pontualmente, em relação aos 10kgf. O estresse na
haste está notoriamente maior, distribuindo parte dessa tensão pelo conjunto inteiro
do objeto. Aqui já podemos criar hipóteses de melhora como aumentar espessura e
formular um material mais resistente pois, pela análise, o material irá falhar por
escoamento, já que apresenta uma tensão máxima maior que a tensão de
escoamento do material (275MPa).
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3.3) Aplicação de 100N na extremidade com furos de 7 mm

Figura 10 - Deslocamento da estrutura.

Como comentado anteriormente, a aplicação da força se mantém na


extremidade direita da haste superior, com carregamento de 100N. A diferença aqui é
que os diâmetros dos furos na haste inclinada foram acrescidos para 7mm. Nesta
situação a distribuição dos deslocamentos devido a carga é mostrada na figura acima.
Percebe-se um máximo deslocamento de 3,028e-7mm na extremidade onde
foi aplicada a carga, uma diferença de 0,223e-7 quando os furos tinham 5mm de
diâmetro. Isso representa um acréscimo de 6,95% no deslocamento quando
comparado à situação 3.1.
A figura abaixo mostra o comportamento das deformações para essa condição.

Figura 11 - Distribuição da deformação ao longo dos elementos.

A maior deformação observada foi de 4,57e-10, o que representa 39,28% a


mais na deformação quando comparada ao caso 3.1.
Após a análise de deformações, procede-se para as tensões de Von Mises.
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Figura 12 - Tensões de von Mises.

Verifica-se que os pontos críticos da mão francesa, neste caso, não estão mais
localizados na junção da haste inclinada com a haste superior (apesar de também
haver tensões consideráveis neste local), mas sim em torno dos furos mais próximos
do carregamento. Isso se deve, pois, ao aumentar o diâmetro dos furos, a haste
inclinada sofreu uma perda de rigidez, tornando a periferia dos furos pontos críticos
de concentração de tensão, o que reflete a realidade.
A figura abaixo ilustra a localização destes pontos, onde seu valor máximo
atinge 117,4 MPa, o que representa um acréscimo de 17,42% na tensão do ponto.

Figura 13 - Máximas tensões.

Fazendo uma comparação com o caso 3.1, onde apenas o diâmetro dos furos
é alterado, percebe-se um aumento significativo em todos os resultados da análise.
Com isso fica óbvio concluir que aumentar o diâmetro dos furos “enfraquece a
estrutura”.
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3.4) Aplicação de 500N na extremidade com furos de 7 mm

Figura 14 – Distribuição dos deslocamentos na estrutura com furos de 7mm.

A condição de aplicação de força se mantém o mesmo das análises anteriores.


É aplicada uma força na haste superior no lado direito, agora acrescida de 400N em
relação ao caso anterior. Neste caso são utilizados furos de 7mm, e de maneira
semelhante à comparação dos dois primeiros casos, pode-se notar um aumento no
deslocamento, em que sua máxima tem valor de 1.51e-6mm e ocorre na extremidade
direita superior da peça. Houve um aumento percentual de 24.7682% comparado ao
deslocamento da estrutura com furo de 5mm.
O resultado, ao ser comparado com a análise anterior de 100N, mostra o
esperado, o aumento da força provocou um maior deslocamento dos pontos na
estrutura. Já ao ser analisado comparando com os resultados da estrutura sofrendo a
mesma aplicação de carga, porém com furo de 5mm, pode-se notar também um maior
deslocamento da estrutura, o que pode ser explicado pelo aumento do furo. Com o
aumento do diâmetro do furo de 5mm para 7mm, há uma maior remoção de material
da região ao redor do furo. Isso pode levar a uma concentração de tensões, pois a
carga aplicada à estrutura é transferida de maneira desigual ao redor do furo.
Ao dar procedimento a análise, temos a figura que mostra o comportamento
das deformações nesse caso:
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Figura 15 – Distribuição das deformações na estrutura com furos de 7mm.

A análise das deformações na estrutura mostrou que as deformações estão na


haste superior não sofreram um aumento significativo. Pode-se observar, no entanto,
um aumento dessas deformações nos pontos de concentração de tensão. O valor
máximo de deformação encontrado foi de 2.285e-9mm encontrada na região superior
do ponto próximo a intersecção da barra superior e da barra diagonal com os furos.
Para este caso, podemos também ver uma análise de tensões feita utilizando
Von Mises, como segue na figura abaixo.

Figura 1611 - Distribuição das tensões na estrutura com furos de 7mm

Neste caso, as maiores tensões registradas estão nos pontos de concentração


de tensões ao redor dos furos, em que o máximo de tensão aplicada registrado foi de
586 MPa. Novamente, é possível notar a relevância do aumento de carga nas tensões
sofridas pela estrutura. A maior tensão registrada acontece na parte interna dos furos
de 7mm, enquanto a haste superior sofre uma tensão de valor moderado.
A comparação com o caso 3.2 mostrou um aumento de 87 Mpa devido a
existência de um furo maior e um acréscimo de 471Mpa se comparados a aplicação
de 100N de força com o mesmo diâmetro de 7mm de furo. Nota-se que há uma
tendência de a haste diagonal da mão francesa sofrer maiores tensões, deformações
e deslocamentos com o aumento das forças aplicadas ou com o aumento do diâmetro
do furo.
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Além disso, o limite de escoamento do material apresenta uma faixa de valores


que vai até 275MPa, neste caso o escoamento do material acontece pois excede mais
que o dobro a tensão de falha, logo o material vai falhar por escoamento.

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Essas análises de diferentes cenários apenas foram possíveis devido a


versatilidade da ferramenta Abaqus, que fornece relatórios precisos sobre as diversas
componentes inseridas em uma simulação, como tensão de von Mises, deformações,
forças concentradas, deslocamentos dos nós e outras. No estudo, fica evidente que a
utilização dos parâmetros e condições de contorno escolhidas foram cruciais para os
resultados obtidos ao simular as possíveis situações a qual estaria submetida a mão
francesa. Fica, por isso, claro também que o grau de refino das informações fornecidas
ao software é diretamente proporcional à qualidade dos resultados obtidos.
Fornecidas as condições e carregamentos da simulação, obteve-se das
diferentes análises que a mão francesa terá uma maior deformação de sua estrutura
no caso de aplicação de 500N com diâmetro de furo igual a 7mm, como era esperado.
É possível notar pelos resultados que um aumento no diâmetro do furo causará
maiores tensões e deformações na peça, pois ao serem comparados, houve aumento
significativo em todas as análises dos furos de 7mm em comparação com os furos de
5mm, o que é esperado devido a existência de menos material nesse ponto pelo
aumento do diâmetro, sendo então mais solicitado e, portanto, mais crítico.
Pelos resultados obtidos, pode-se analisar que, dentre as situações propostas,
as partes da mão francesa mais solicitadas pelos carregamentos e mais sujeitas às
tensões resultantes foram as hastes superior e inclinada (mais especificamente os
furos dela). Assim, para aumentar a rigidez da estrutura e aumentar sua resistência,
recomenda-se diminuir o furo, aumentar a seção da mão francesa ou até modificar o
material utilizado.
Uma análise de fadiga do material poderia ser feita neste caso, avaliando os
números de ciclos sujeitos a cargas dinâmicas na estrutura. Entretanto, consideramos
forças estáticas no problema, o que exime a análise por fadiga da estrutura.
As tabelas abaixo mostram um resumo dos resultados bem como as diferenças
percentuais quando comparadas entre si.
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Tabela 1 - Resumo dos resultados das análises.

RESUMO
Força
Diâmetro dos Deslocamentos Deformações Tensões
Caso aplicada
furos [mm] [mm] % [MPa]
[N]
3.1 100 5 2,805E-07 4,573E-10 9,998E+01
3.2 500 5 1,403E-06 2,286E-09 4,999E+02
3.3 100 7 3,028E-07 4,570E-10 1,174E+02
3.4 500 7 1,514E-06 2,285E-09 5,868E+02
Fonte: Autores (2023).

Ao analisar a tabela fornecida, fica evidente que a situação mais crítica


analisada será a do caso 3.4, em que se tem o maior furo e a maior força aplicada.
Nota-se também que os deslocamentos, tensões e deformações foram
expressivamente maiores nos casos em que a força aplicada foi de 500N. Não houve
expressivo aumento das deformações comparando-se os casos 3.2 e 3.4, porém
como esperado, as tensões e os deslocamentos da estrutura aumentaram
Tabela 2 - Dif. % entre deslocamentos.

Dif. Deslocamentos %
Caso 3.1 3.2 3.3 3.4
3.1 0,00% 80,01% 7,36% 81,47%
3.2 0,00% 78,42% 7,91%
3.3 0,00% 80,00%
3.4 0,00%
Fonte: Autores (2023).

Tabela 3 - Dif. % entre deformações.

Dif. Deformações %
Caso 3.1 3.2 3.3 3.4
3.1 0,00% 80,00% 0,07% 79,99%
3.2 0,00% 80,01% 0,04%
3.3 0,00% 80,00%
3.4 0,00%
Fonte: Autores (2023).

Tabela 4 - Dif. % entre tensões.

Dif. Tensões %
Caso 3.1 3.2 3.3 3.4
3.1 0,00% 80,00% 14,84% 82,96%
3.2 0,00% 76,52% 17,38%
3.3 0,00% 79,99%
3.4 0,00%
19

Fonte: Autores (2023).

As diferenças percentuais mostradas evidenciam o quanto o aumento dos


diâmetros e das forças influenciam no resultado.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Sabemos que mudanças na composição dos esforços e na geometria da


estrutura resultam em diferentes valores para tensões, deformações e deslocamentos.
Fica claro que os parâmetros influenciam diretamente no estado deformado da
estrutura. A ferramenta Abaqus se mostrou excelente modeladora e simuladora das
situações propostas, já que foi possível visualizar e prever com facilidade os
comportamentos dos elementos deformados, conforme o cenário proposto. É
importante ressaltar que, para uma análise mais detalhada e fiel, seria interessante
aumentar o número de pontos de interesse ao longo dos elementos ou enobrecer a
densidade da malha em locais de concentração de tensão, bem como refinar as
condições de contorno e de carregamento, a fim de tornar a simulação o mais real
possível.

6 REFERÊNCIAS

TEORIA DAS DEFORMAÇÕES. (2017, janeiro). UNIVERSIDADE ESTADUAL DE


CAMPINAS FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL Departamento de Estruturas.
Recuperado de <https://www.fec.unicamp.br/~nilson/apostilas/Deformacoes.pdf>

MATWEB MATERIAL PROPERTY DATA. (Acesso em 05.12.2023). Recuperado


de
<https://www.matweb.com/search/DataSheet.aspx?MatGUID=ffc65cbfe3f0423886b6
f5fdf1a9c472&ckck=1>

VIRTUAL INOX. (Acesso em 05.12.2023). Recuperado de


<http://virtualinox.com.br/m/Produto.aspx?IdProduto=658&IdProdutoVersao=783>

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