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DE BATERIAS AUTOMOTIVAS.
[1]
Márcia Cristina de Sousa; [1]Juliana de Figueiredo Lima; [2]Eudésio O. Vilar
[1]
Discentes do Programa de Pós Graduação em Engenharia Química-UFCG.
marciacrissousa@hotmail.com , flimajuliana@gmail.com
[2]
Unidade Acadêmica de Engenharia Química-UFCG, oliveiravilar@gmail.com
RESUMO: Placas de chumbo metálicas são partes de acumuladores chumbo-ácido que armazena
energia química e a torna em energia elétrica. As ligas de chumbo realizam interações químicas e/ou
eletroquímicas em um meio de exposição, solução eletrolítica H2SO4, resultando em produtos de
corrosão e liberação de energia. A corrosão tem como intuito a deterioração de um material,
geralmente metálico, por ação química ou eletroquímica em um meio geralmente aquoso, os fatores
que interferem na aceleração da corrosão é o tipo de material,o meio corrosivo e as condições
operacionais do processo. A partir da referência de que a vida útil de uma bateria pode ser
comprometida através da sulfatação da liga de chumbo catódica, desta forma este trabalho avaliou a
suscetibilidade a corrosão destas ligas através da técnica eletroquímica Resistencia a Polarização (Rp).
Essa técnica submete às amostras a um ataque corrosivo possibilitando a avaliação do comportamento
de resistência a corrosão das mesmas, fornecendo a taxa de corrosão a partir de dados fornecidos pelo
software ECLAB V.10.37 do potenciostato Bio-Logic modelo SP-150 de acordo com a norma ASTM-
59[1]. As amostras submetidas aos experimentos foram fabricadas em processos diferentes: fundição e
laminação com e sem resfriamento, a partir da comparação dos resultados foi possível selecionar a
placa que tem o melhor rendimento de potencial à resistir a sulfatação . Verificou-se que as ligas de
chumbo fabricada no processo de laminação com resfriamento obteve melhor desempenho na
resistência a corrosão.
[5]
Fonte: BOCCHI (2000).
PbO2 4H 2e Pb 2 2H 2 O (1)
Pb 2 SO42 PbSO4
(2)
No anodo (eletrodo negativo), existirá a oxidação do chumbo, conforme a Equação
(3), seguida de sua sulfatação, segundo a Equação (4).
Pb 0 Pb 2 2e (3)
O2 4H 4e 2H 2 O
(6)
2. Procedimento experimental
(a) (b)
[6]
Fonte: QUEIROZ (2014).
Preparou-se cada amostra, com área superficial de 5cm², para remoção das camadas de
óxidos e impurezas foram lixadas com lixas de granulometria 400, 500, 600, 1200, em
seguida soldadas e isolou-se a face não exposta ao ataque corrosivo, com a resina acrílica
Mcoat-D.
Introduziu-se a amostra (eletrodo cátodo) na célula eletroquímica. A amostra ficou
mergulhada no H2SO4 a 1N. Ocorrendo a Nitrogenação da amostra por 55min (Norma da
ASTM-59), onde o agitador magnético manteve a solução sempre homogênea e o aquecedor
de água estabilizou a temperatura constante a 30°C.
A técnica de Rp foi realizada no software ÊCLAB V.10.37[8] do potenciostato com
velocidade de varredura 0,8mV/s, de acordo com a norma ASTM-59[1] . O início da varredura
ocorreu após 55 minutos de nitrogenação quando se aplicou um potencial de 30mV mais
negativo e terminou em um potencial de 30mV mais positivo; A polarização do material é
realizada através de uma fonte de corrente proveniente de um potenciostato, a corrente é
fornecida ao eletrodo de trabalho e o potencial é monitorado ou fixado em um valor constante.
A base para os cálculos de polarização linear para a medida da taxa de corrosão é a
Equação (7) de Stern-Geary. (ASTM G102[9] ).
di 1 1
2,303icor (7)
dE E 0 ba bc
babc
Considerando B vai se obter a Equação 9 para a Corrente de corrosão
2,303(babc )
106 B
icorr (9)
Rp
E
Rp (10)
i i 0, E T 0
icor EW
CR 3,2710 3 (11)
O cálculo da densidade, mostrado na Equação (12) é feito de acordo o volume das amostras e
o peso, onde o volume é a densidade do material dividida pela massa.
V
(12)
m
ni.Fi
Ew ( ) (13)
Wi
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
RpE_C01.m pr
<I> vs. Ew e
0,5
<I>/mA
-0,5
Após obter as curvas de Rp fez-se a análise de corrosão por Tafel para as ligas, na
Figura 7 é o alinhamento da interação dos pontos da amostra Fundida (as outras amostras
passam pelo mesmo procedimento e tem o mesmo comportamento). As curvas de Tafel
forneceu os parâmetros de Ba e Bc, necessários para o cálculo da taxa de corrosão.
Na Tabela 2 estão os resultados das taxas de corrosão, obtidos pelos parâmetros de
Tafel e das equações de Stern-Geary (ASTMG 102[8]).
4. CONCLUSÕES
A partir dos resultados das análises eletroquímicas aplicadas nas amostras de liga de
chumbo LCR/LSR e Fundida pode-se concluir que:
A partir da revisão teórica fez-se uma análise acerca dos assuntos referentes a corrosão das
amostras das placas de chumbo.
5. REFERÊNCIAS
[2]GENTIL, V. Corrosão. LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., ed. 4, Rio de
Janeiro, 2002.
[3] ABNT TB-170186 CS-3 - Comite Brasileiro de Eletricidade CT-1 – Comissao técnica
de Terminologia ,seçãos 50-05. 1987
[9]ASTM G102-89 – Standard practice for calculation of corrosion rates and related
information from electrochemical measurements. Reapproved1994.