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Filosofia Kantiana

Informações básicas: filósofo da era moderna (filósofo moderno), nacionalidade – prussiano,


nascido em Königsberg - na Alemanha (conterrâneo do físico Gustav Kirchhoff), criticista,
idealista, iluminista

“O Ser humano é aquilo que a educação faz dele” – Immanuel Kant

 Epistemologia (Teoria do Conhecimento)


Dicotomia (separação em dois) entre o conhecimento filosófico

1. Racionalismo ou Idealismo de René Descartes – racionalismo cartesiano


2. Empirismo de Francis Bacon – empirismo baconiano
Ps: Kant considerou o empirismo baconiano de forma “indireta”, pois ele, na verdade leu a
obra de David Hume, esse último reinterpretou Bacon.

Ps 2: No começo Kant era mais racionalista, ele foi bastante influenciado pela filosofia de René
Descartes (francês, Pai da Geometria Analítica- geometria + álgebra, criador do plano que leva
o seu nome – Plano cartesiano). Todavia após a leitura de Hume, ele também sofreu uma forte
influência do empirismo. Essa forte influência levou Kant a harmonizar o que era até então
inconciliado (o empirismo e o racionalismo eram formas de conhecimento que se excluíam
mutuamente, podemos dizer que eram excludentes), Kant buscara o equilíbrio entre o
Empirismo e o Inatismo.

Esse equilíbrio foi encontrado por Kant ao perceber a limitação entre as formas de
conhecimento e essas limitações foram encontradas ao perceber que havia problemas tanto
no Inatismo quanto no Empirismo. Essa fase da vida do Kant é conhecida como “Fase Crítica”
(Criticismo).

Podemos resumir essa harmonia vendo a Teoria dos Juízos

Juízos – Formas de Conhecimento

Juízo Analítico – Forma de conhecimento lógica e segura, essa forma de conhecimento não
obtém “novos saberes”, ele é apenas dedutivo. Exemplo: Conhecimento geométrico - Todo
triângulo tem três lados

Juízo Sintético a posteriori – Forma de conhecimento insegura, essa forma de conhecimento


obtém “novos” saberes por meio das percepções, intuições sensoriais. Todavia essa forma de
conhecimento é insegura. Exemplo: Aquela casa é verde

Juízo Sintético a priori – “Há conhecimentos que são racionais (inatos), mas passam pelas
experiências. ” O Juízo Sintético a priori é a junção do Juízo Analítico e do Juízo Sintético.

Matematizando, diríamos que:

Juízo Analítico + Juízo Sintético = Juízo Sintético a priori

Kant considerou o Juízo Sintético a priori como sendo a base ideal para a Ciência.
Kant superou a dicotomia (separação) entre o Empirismo e o Racionalismo. Logo, nem
racionalismo dogmático nem empirismo, mas sim um racionalismo crítico ou criticismo é de
que trata a filosofia kantiana na área epistemológica. Essa solução kantiana é conhecida
como “Revolução Copernicana na Filosofia”.

 Metafísica (Fenômeno e Númeno)


“Só podemos analisar os objetos na medida em que eles se apresentam. ”

Kant nos admoesta a não perdemos tempo com o Númeno (Deus – na perspectiva deísta, Um
ser não imanente, própria metafísica, em geral, algo incognoscível), mas gastamos tempo com
os fenômenos.

 Ética Kantiana

Principais valores Éticos (Ética do Dever)


Imperativos Categóricos

“Agir de tal forma que sua ação seja considerada como uma norma universal. ”

“ Tomar a humanidade como fim, não como meio”

Ps: A Ética Kantiana não busca a felicidade, pois esta é passageira (efêmera) – hoje você pode
estar feliz com o que tem, mas amanhã não pode ter a mesma felicidade. A busca pela
felicidade é constante, logo a ética que se baseia na felicidade é uma ética que vai dizer
pouquíssimo sobre os valores éticos. Na Ética do Kant o Dever está em primeiro lugar e a
Felicidade sempre sendo submissa ao Dever, a Felicidade se encontra em Segundo Plano.

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