Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Deverá ser considerada a parada que provoca acidente grave e impactos ambientais graves
e de difícil recuperação como criticidade “A”. Para qualificação como item “B”, a falha deverá ter
potencial para provocar algum tipo dano ambiental de menor impacto e imediatamente reversível,
quanto à segurança o dano em caso de acidente poderá causar danos materiais (se há a
probabilidade de danos pessoais, a criticidade é A). O ativo estará qualificado como item “C” em
caso de parada sem probabilidade de provocar qualquer tipo de acidente ou dano ambiental
(Cyrino, 2018).
Em relação a qualidade do produto, a falha ou o defeito no ativo qualificará o item como “A”
em caso de certeza da queda da qualidade e geração de itens refugados ou sucata no processo,
podendo gerar atrasos e/ou reclamações dos clientes. A qualificação do ativo como item “B” se
dará em caso de possibilidade de queda na qualidade, necessidade de reprocessamento de itens
na linha, porém de forma a não haver a possibilidade do problema não chegar às mãos do cliente.
Naturalmente os ativos “C” são aqueles que não comprometem a qualidade do produto, nem os
níveis de atendimento ao mercado (Cyrino, 2018).
O que Cyrino, 2018 caracteriza como condições de entrega, pode ser caracterizado também
como critério de custo, uma vez que em caso de falhas, ou defeitos críticos de itens qualificados
como “A”, comprometem a continuidade da operação. A quebra no desempenho destes ativos
representa a parada imediata da linha de produção comprometendo o rateio do conjunto de
despesas operacionais fixas (overhead). Importante observar que esta parcela de custos por
unidade produzida está relacionada aos gastos que independentemente do nível de produção
incorreram no custo final do produto vendido. Exemplo: A locação do espaço utilizado para a
fábrica, o salário dos funcionários diretos e indiretos, a depreciação contábil dos ativos de produção,
são custos que independentemente de haver ou não produção no nível desejado vão ocorrer e
podem impactar a rentabilidade do negócio de maneira decisiva. Tais custos não estão
prontamente consignados, por não se referirem ao trabalho nem à matéria-prima, tornando difícil
enxergá-lo num primeiro momento.
Itens qualificados como “B” na matriz de criticidade são aqueles cuja falha pode parar uma
linha de produção, porém com alternativas imediatas para reestabelecimento do sistema. E os itens
da curva “C” não interferem na linha de produção.
2.6 Confiabilidade
2.7 Mantenabilidade
Itens que demanda mais de 2 horas para reestabelecimento após a falha possuem
criticidade “A”. Daí a importância da capacidade de mobilização e resposta rápida, uma vez que,
como critério qualificador de acompanhamento e priorização na matriz de criticidade se a
manutenção não conseguir agir com rapidez e organização, qualquer falha tem potencial em se
tornar crítica. Tempo médio para reparo entre 1h e 2h classificam os ativos como itens “B” e, abaixo
de 1 hora de MTTR, item “C”.