Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
aluno.
Como visto, foi no final do século XIX que teve origem a busca de um espaço
assegurado e assumido para o Ensino Religioso nas escolas, em decorrência da
separação entre Estado e Igreja, como um dos primeiros atos do regime
republicano.
O regime de padroado foi extinto e a intervenção da autoridade federal e dos
estados em matéria religiosa foi proibida através do decreto 119 “A” de 1890. Igreja
e Estado são reconhecidos como instituições distintas.
Porém, foi o Parágrafo 6º, do art. 72 da Constituição da República de 1891:
“Será leigo o ensino ministrado nos estabelecimentos públicos” que trouxe mais
polêmica. Este dispositivo foi inspirado na Constituição dos Estados Unidos da
América, na tentativa de garantir ao cidadão o direito à liberdade religiosa.
A polêmica surge na interpretação da matéria constitucional, pois no Brasil a
expressão “será leigo” é interpretada por alguns segundo o pensamento francês
sobre a liberdade religiosa, sendo entendido então como irreligioso, ateu, laicista,
sem a presença de elementos oriundos das crenças dos cidadãos que freqüentam
as escolas mantidas pelos Estados da Federação. Assim a regulamentação do
dispositivo constitucional caminhou.
Mas ao mesmo tempo, os interessados pela garantia do Ensino Religioso na
Escola concebem-no como elemento eclesial no sistema escolar e assim as
discussões transcorrem ao longo do tempo.
Durante os anos 20 e 30 do século XX aconteceram conquistas pelos
defensores do direito ao Ensino Religioso na escola: os atos do Governo do Estado
permitiram a referida disciplina nas escolas, mesmo sem o amparo da Lei Maior. A
Lei Maior matinha a neutralidade como principio da liberdade religiosa, de acordo
com os juristas da época.
Foi nos anos 60 que a reorganização do Ensino Religioso teve maior ênfase,
vários decretos e portarias entraram em vigor e no estado de Minas Gerais vários
programas foram publicados. Porém, ao analisar tais programas, percebe-se que o
Ensino Religioso é concebido ainda como elemento eclesial na escola. É o
imaginário educacional da Igreja que vigora, a prática ecumênica não é vista e nem
os conteúdos diferentes dos adotados na Catequese são incluídos e assim ainda
Religião
Religião vem do verbo latino religare (re-ligare). Religar tanto pode ser um
novo liame entre um sujeito e um objeto, um sujeito e outro sujeito, como também
entre um objeto e outro objeto e também a ligação do homem com a divindade.
Há algumas discordâncias entre autores ao tentar definir o que é religião.
Entre as definições mais aceitas estão as seguintes:
- em sentido objetivo, religião é o conjunto de crenças, leis e ritos que visam
um poder que o homem considera supremo, do qual se julga dependente, com o
qual pode entrar em relação pessoal e do qual pode obter favores.
- em sentido subjetivo, religião é o conhecimento pelo homem de sua
dependência de um ser supremo pessoal, pela aceitação de varias crenças e
observância de varias leis e ritos atinentes a este ser.
Vejamos então, alguns conceitos básicos que servem para o melhor
entendimento de termos usados quando se fala em religião:
- Crença: Convicção íntima e pessoal a respeito de algo que se tem por certo
e verdadeiro. Fé religiosa.
- Culturas: O complexo dos padrões do comportamento das crenças das
instituições e de outros valores transmitidos coletivamente, típico de uma sociedade;
civilização.
- Dogma: Do Latim Eclesiástico dogma – ponto fundamental e indiscutível de
uma doutrina religiosa e, por extensão, de qualquer doutrina ou sistema.
- Doutrina: Do Latim doctrina, de docere, conjunto de princípios que servem
de base a um sistema religioso, político ou filosófico.
- Fenômeno Religioso: Algo que se mostra, revela ou manifesta-se na
experiência humana; é o resultado do processo de busca que o homem
realiza na procura do transcendente.
- Laico/leigo: Do Latim laicus, aquele que é estranho ou alheio a um assunto.
Leigo aquele que não tem ordens sacras.
- Moral: Do latim mos = costume, prática. Como atitude é a disposição da
pessoa em relação com o bem que se deve praticar. Como ciência, é a parte da
teologia que estuda o comportamento humano enquanto ajustado ou não à retidão.
Religiosidade
Religiosidade é a atitude dinâmica de abertura do homem ao sentido
fundamental de sua existência, seja qual for o modo como é percebida neste
sentido, a religiosidade está à raiz da vida humana na sua totalidade, é a relação
com a entidade divina. Como a religiosidade é exteriorizada forma-se a religião, mas
é justamente por ser subjetiva e existencial é que surge a diversidade de religiões.
A religiosidade também poderia ser chamada fé; mas em sentido amplo. A fé
se expressa em atitudes e símbolos humanos, mas aqueles que conseguem como
as diversas respostas de fé se relacionam com a busca de um sentido de vida,
comum a todos, estará em condições de viver melhor sua opção de fé.
Para quem tem fé, o caminho tem rumo definido; o que ele busca e realiza
tem nome certo. Assim, para o cristão, no centro de toda a sua caminhada está
Jesus, o Cristo, presente na comunidade, para os não cristãos seus líderes são seus
guias. Nesse caso, a religiosidade não é substituída pela fé: é por ela iluminada,
explicitada. O grupo social que vive essa atitude constitui uma comunidade de fé.
Catequese
Catequese é a educação permanente e sistemática da fé. Quem ministra
supõe que a pessoa com a qual está trabalhando já fez a sua adesão de fé, que já
se ligou a um grupo religioso.
Ensino Religioso
O Ensino Religioso tem a pretensão de auxiliar na formação integral da
pessoa, abrindo espaço para discutir e aprofundar a relação com o transcendente,
as bases humanas do ato de crer e dos valores religiosos, tendo sempre em vista os
objetivos e as características próprias da escola.
Em seu livro A Bíblia na escola, o Padre Wolfang Gruen nos descreve alguns
objetivos importantes previstos para o Ensino Religioso:
• Sensibilizar o aluno para a relevância da proposta religiosa.
• Remover preconceitos e resistências relativos à religião.
• Ajudar o aluno a questionar, deixar-se questionar, respeitar o
questionamento dos outros, antes mesmo do professor supor ou
ensinar respostas.
• Aprofundar a crença e as expressões religiosas de seu grupo e
respeitar as dos outros.
• Criticar os fatos absolutos que nossa sociedade impinge.
• Vivenciar práticas transformadoras, principalmente no que diz respeito
à justiça.
"O ensino das matérias fixadas e o das que lhes sejam acrescentadas, sem
prejuízo de sua destinação própria, deve sempre convergir para o
Todos os direitos reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios
eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
21
Conteúdos
Os conteúdos do Ensino Religioso devem considerar as exigências de um
projeto pedagógico global. Todos os conteúdos são propícios ao Ensino Religioso,
desde que respondam aos questionamentos existenciais dos educandos, segundo
as suas necessidades e interesses, orientados por um quadro referencial de valores
fundamentais.
Não tendo conteúdos prefixados por autoridade, o que dá uma liberdade
maior de organizar o ensino de modo participativo e de acordo com as necessidades
do grupo, não se pode esquecer que os conteúdos são a operacionalização dos
objetivos, ou seja, serve como conteúdo aquilo que ajuda a realizar o que está
proposto como objetivo.
No princípio, quando se pensou em organizar o Ensino Religioso nas escolas,
em muitos lugares, o caminho seguido foi o acompanhamento do calendário
religioso católico, mas logo os problemas surgiram: os alunos se cansavam de ouvir
as mesmas coisas que se repetiam ano após ano; temas importantes que não
faziam parte do calendário ficavam faltando; os temas não tinham ligação entre si; a
questão religiosa ficava resumida apenas na celebração de eventos católicos; o
comodismo das datas estabelecidas levava a um trabalho pouco criativo e sem
perspectivas.
Ficou clara então a falta de um trabalho articulado e eficiente, com seqüência,
organicidade e avanços. Então começou a haver um redirecionamento e questões
importantes começaram a serem discutidas ao pensar em conteúdos a serem
tratados dentro do Ensino Religioso.
A Secretaria do Estado de Educação de Minas Gerais, em 1997, publicou um
Programa de Ensino Religioso para o Ensino Fundamental, de 5ª a 8ª série, que traz
sugestões de conteúdos que são agrupados em:
• Conteúdos geradores e iluminadores do processo educativo: aqueles
que são trabalhados em função do ser humano, religioso, concebido
como sujeito de seu desenvolvimento e da busca da realização como
Métodos
Métodos e conteúdos têm relações estreitas, mas não são a mesma coisa.
Estamos sempre perseguindo objetivos, mas para que estes se realizem é
necessária a organização de uma seqüência de ações para atingi-los, por isso os
métodos são os meios adequados para se atingir um objetivo.
Os métodos de ensino dependem dos objetivos que são formulados tendo em
vista o conhecimento e a transformação da realidade, não se reduzem a quaisquer
medidas, procedimentos e técnicas. As concepções de sociedade, da natureza da
atividade do homem no mundo, da compreensão da prática educativa numa
determinada sociedade definem os métodos a serem utilizados.
Em seu livro Didática, 1994, Libâneo assim comenta sobre os métodos:
além daqueles religiosos, como a Bíblia, o Corão e outros; filmes; novelas de rádio e
de televisão; programas jornalísticos; dinâmicas de grupo; vídeos; visitas a
comunidades religiosas; palestras complementares dadas por pessoas de diferentes
religiões; entrevistas com pessoas que participam de diferentes religiões ou que não
são religiosas etc.
Vale a pena ressaltar que o ensino religioso deve ser trabalhado com um forte
espírito ecumênico. Mas o qual é a definição correta e clara de ecumenismo?
Terezinha M.L. Cruz, autora do livro Didática do Ensino Religioso (1997, p.24)
assim descreve:
Linguagem
Ao se pensar em qual linguagem usar no Ensino Religioso, é necessário levar
em conta qual linguagem corresponde ao nível de compreensão e à vivência
cotidiana de nossos alunos e para isso torna-se importante conhecer quais
conhecimentos os alunos trazem para a escola, que conhecimentos, habilidades e
nível de maturidade, qual é a história religiosa dos alunos.
É justamente a linguagem, enquanto expressão de determinado enfoque que
diferencia o Ensino Religioso escolar da catequese. Esta linguagem pode ter dois
aspectos: o caráter libertador ou opressor
O homem é linguagem, antes mesmo de servir-se dela para comunicação.
Linguagem é expressão, retrato da pessoa com todas as influências que nela
deixou seu contexto histórico, sócio-político-econômico, cultural, religioso, toda sua
experiência de vida.
Linguagem é também instrumento de comunicação daquilo que temos em
mente e desejamos falar aos outros.
Portanto, a linguagem é instrumento de relações sociais: de estagnação e
opressão, ou de transformação, emancipação para o melhor. O Ensino Religioso
então será libertador ou domesticador conforme a linguagem de que se serve. E
nesse contexto não basta corrigir só a linguagem e sim o que tem de mudar primeiro
é a vivência da qual brota a linguagem.
É na convivência em grupo que a dialética da transformação acontece, que a
consciência crítica é cultivada e se com vive com coerência a própria fé. O
crescimento do grupo na fé, justiça, verdade, coragem, fará com certeza com que a
linguagem seja purificada.
É claro que o professor proclama uma religião e também a maioria os alunos.
Entretanto, na aula de religião falar-se-á a linguagem não desta ou daquela tradição
religiosa, mas de todo homem disponível. Usando não de uma linha neutra, vaga;
mas de modelos concretos, coerentes com as tradições e as culturas do nosso povo.
A forma como se apresenta determinados fatos ou valores não podem
evidenciar uma determinada religiosa. Por exemplo: Na catequese usa-se a
linguagem “nós cristãos cremos que Jesus ressuscitou”, no Ensino Religioso deve-
se usar” os cristãos crêem que Jesus ressuscitou, os espíritas crêem que...); na
catequese usa-se o termo” Nossa Senhora, mãe de Jesus e de todos nós”, no
Ensino Religioso o termo já teria a seguinte expressão “Maria, a mãe de Jesus”.
O Ensino Religioso escolar pode abordar realidades da fé católica, pois elas
permeiam o ambiente brasileiro, seja qual for a religião do cidadão, mas na escola
não se usará a linguagem da fé católica e sim uma linguagem que respeite todas as
religiões e crenças.
A nossa cultura está impregnada de valores cristãos, na história, na literatura,
na arte, na filosofia; a própria vida social está configurada pelo cristianismo, desde o
nascimento, passando pelo casamento até a morte: as festas, os costumes, o
folclore, a linguagem… A Escola tem de promover uma educação integrada na
cultura. Estes valores culturais, ao encontrarem-se adulterados, estão a exigir uma
intervenção crítica fundamentada; e é a religião uma das mais importantes
instâncias críticas da sociedade e com capacidade de regenerá-la de tantos males
que a perturbam.
Tratando da forma como se usa a linguagem é interessante a colocação de
Wolfgang Gruen, em seu livro O ensino religioso na escola (1995, p.152):
Interdisciplinaridade
Ações pedagógicas contextualizadas e interdisciplinares tornam a forma de
ensinar e a forma de aprender algo prazeroso, investigativo e participativo, trazendo
motivação e alegria ao ambiente escolar. A fragmentação das disciplinas cria uma
barreira ao melhor aprendizado dos alunos que lidando com muitos conteúdos
diferentes e sem integração, torna o desempenho escolar muito baixo. Isso afeta
diretamente a auto-estima dos alunos que acabam abandonando a escola por
acreditarem que não são capacitados. Por outro lado, o professor assumindo a
postura de prático reflexivo consegue adaptar-se a situações novas e de conceber
soluções originais, tornando-se modelo de profissional inovador.
Apesar da força da disciplinaridade, a interdisciplinaridade está ganhando
vigor extraordinário nas últimas décadas. Tem sido freqüente neste século a
reorganização do conhecimento. Se admitirmos a diversidade de experiências na
vida humana, a compreensão de qualquer fenômeno social deve levar em
consideração essas dimensões, uma vez que a realidade é multidimensional.
Porém, interdisciplinaridade só se faz com espírito aberto ao diálogo e à
capacidade de fazer perguntas à vida em todas as situações.
O Ensino Religioso fica difícil de ser trabalhado com uma dimensão
interdisciplinar quando se encontram idéias e atitudes, por parte do professor ou
outros agentes da escola, que demonstram: entender o ensino religioso como um
espaço da igreja dentro da escola; separar o sagrado e o humano, como esferas que
não se tocam; perceber o religioso somente em textos ou obras produzidas em
instituições explicitamente religiosas; apresentar preconceitos contra tudo o que é
moderno no mundo; desinteresse do professor pelas outras áreas de conhecimento;
incapacidade de realizar diálogo entre fé, cultura e ciência; objetivos desvinculados
de um projeto educativo escolar mais amplo.
A interdisciplinaridade e a contextualização devem ser o recurso para
conseguir superar o arbítrio da proposição de áreas, ou agrupamentos de
Planejamento
O trabalho docente do professor de qualquer área do conhecimento não se
restringe à sala de aula, mas está diretamente ligado a exigências sociais e à
experiência de vida dos alunos. A escola, os professores e os alunos são integrantes
das dinâmicas das relações sociais, tudo o que acontece, tudo o que é construído,
tudo o que é falado e proposto está atravessado por influências econômicas,
políticas, culturais e religiosas.
Para que o professor não se perca nesta complexidade que é o dia-a-dia
escolar o professor deve sempre lançar mão de um instrumento precioso que é o
planejamento.
O planejamento escolar é um processo de racionalização, organização e
coordenação da ação docente, que ajuda na integração da atividade escolar com a
problemática do contexto social, que inclui tanto a previsão das atividades didáticas
tendo em vista os objetivos propostos, quanto a sua revisão e adequação no
decorrer do processo de ensino.
Sobre o ato de planejar, assim nos diz Libâneo, em seu livro Didática (1994,
p.222):
reformulado de acordo com as necessidades. Assim nos afirma Gandin, em seu livro
Planejamento como prática educativa (1991, p.57):
Procedimentos e Recursos
Para que o processo de ensino e aprendizagem tenha sucesso é preciso que
o método utilizado pelo professor seja ativo.
Todos os direitos reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios
eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
35
AVALIAÇÃO
A avaliação escolar é um componente importante do processo de ensino-
aprendizagem que visa, através da verificação, qualificação e apreciação qualitativa
dos resultados obtidos, determinar a correspondência destes com os objetivos
propostos e, daí, orientar a tomada de decisões em relação às atividades didáticas
seguintes. Logo, a definição dos planos com seus objetivos, conteúdos e prática
didática são elementos essenciais para dar sentido ao processo avaliativo no ensino
religioso.
facultativo de matrícula. Porém, muitas escolas fazem uso destes registros e ainda
não adotam o caráter facultativo na matrícula.
Mesmo com essas particularidades, a avaliação não deixa de ser um
elemento integrante do processo educativo na disciplina do Ensino Religioso. Cabe
ao professor implementar práticas avaliativas que permitam acompanhar o processo
de apropriação de conhecimentos pelo aluno e pela classe, cujo parâmetro são os
conteúdos tratados e os seus objetivos.
Uma avaliação significativa no Ensino Religioso exige que o educador saiba
trabalhar com objetivos tendo em vista o perfil de homem educando que deseja
formar; exige que saiba, ainda, identificar elementos que determinem o
aprimoramento do saber e da postura cidadã; e que saiba, também, reconhecer o
educando em sua totalidade afetiva, cognitiva, psicomotora e social.
Referindo-se ao Ensino Religioso, como em qualquer disciplina, a avaliação
há de ter presente os princípios e critérios da avaliação emancipatória, libertadora,
precisa ser pensada em sintonia com as concepções sociofilosóficas,
psicopedagógicas, ético-religiosas, político-epistemológicas que dão suporte à
prática educativa.
“Aquilo que para as igrejas é objeto de fé, para a escola é objeto de estudo.
Isto supõe a distinção entre fé/crença e religião, entre o ato subjetivo de crer
e o fato objetivo que o expressa. Essa condição implica a superação da
identificação entre religião e igreja, salientando sua função social e o seu
potencial de humanização das culturas. Por isso, o Ensino Religioso na
escola pública não pode ser concebido, de maneira nenhuma, como uma
espécie de licitação para as Igrejas.”
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
SENA, Luisa. Ensino religioso e formação docente. São Paulo: Paulinas, 2007.
PASSOS, João Décio. Ensino religioso: construção de uma proposta. São Paulo:
Paulinas, 2007.
WOLFF, Elias. Caminhos do Ecumenismo no Brasil. São Paulo: Paulus, 2005
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
AMARAL, T. C. I. Análise dos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino
Religioso nas Escolas Públicas Brasileiras. 2003. 117f. Dissertação de Mestrado.
Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estadual de Maringá,
Maringá, 2003.
BOURDIEU, Pierre. A Economia das Trocas Simbólicas. 5. ed. São Paulo:
Perspectiva, 2001.
BRASIL. Lei 9.475. 22 jul. 1997. Brasília, DF, 1997.
BRASIL. Constituição 1988. Constituição da República Federativa do Brasil.
Brasília, DF: Senado Federal, 1988.
BRASIL. LDBEN. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: Lei 9.394/96.
3. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
CNBB. A Igreja Católica e a Situação Política. Encarte Conjuntura Social e
Documentação Eclesial. n.641, Leitura Sócio-Pastoral da Igreja no Brasil (1960-
2000). Disponível em: <http://Hwww.cnbb.org.br/estudos/encar641.htmlH>. Acesso
em: 20 de abril de 2007.
CNBB. Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil 1995-1998.
33ª Assembléia Geral da CNBB, de 10 a 19 de maio de 1995. Brasília, DF, 1995.
Disponível em: <Hhttp://www.cnbb.org.br/index.phpH>. Acesso em: 19 maio 2007.
COMPANHIA DE JESUS. Congregação Geral XXXIV 1995-1998. Decreto 4. Nossa
Missão é a Cultura, 1995. Disponível em: <Hhttp://companhia-
jesus.pt/intro/historia.html>. Acesso: 10 de maio de 2007.
CRUZ, Therezinha M. L. da. Didática do Ensino Religioso: nas estradas da vida
– um caminho a ser feito. São Paulo: FTD, 1997.
CURY, Carlos Roberto Jamil. Ensino Religioso na escola pública: o retorno de
uma polêmica recorrente. In: Revista Brasileira de
Educação, Rio de Janeiro: RJ, ANPED, n. 27, 2004, p.183-191, set.
FIGUEIREDO, Anísia de Paulo. Ensino Religioso: perspectivas pedagógicas.
Petrópolis, RJ: Vozes, 1994.
FÓRUM PERMANENTE DO ENSINO RELIGIOSO. Parâmetros Curriculares
Nacionais: Ensino Religioso. 2. ed. São Paulo: AM Edições, 1997.
FÓRUM PERMANENTE DO ENSINO RELIGIOSO. Disponível em:
http://www.fonaper.com.br/hp/. Acesso em: 15 de maio de 2007.
Todos os direitos reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios
eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
50