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As contradições da Bíblia.
Existem contradições na Bíblia?
È a Bíblia a palavra de Deus?
Ou é a Bíblia um livro religioso como outro qualquer?

Autor; Edenilson Costa.


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As Contradições da Bíblia
2ª edição
Com algumas alterações a critério do autor

Autor; Edenilson Costa.


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Dedicatória.

Dedico este livro a todos aqueles que, ao lê-lo sentirão que as escamas da religiosidade
cairão dos seus olhos e passarão a enxergar, meditarão e entenderão que o que eu
escrevo e outros autores endossam, faz muito sentido.
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Sumário

Introdução
As Contradições da Bíblia
Quando Deus criou os vegetais? Antes ou depois do homem?
Foi no terceiro dia, ou foi no sexto?
Qual a razão dos judeus guardarem o Sábado?
Foi porque Deus descansou no sétimo dia?
Ou para lembrar a servidão do Egito?

Quem escreveu os dez mandamentos nas tábuas de pedra?


Foi Deus quem escreveu e deu a Moisés? Ou Deus ditou e Moisés
escreveu?
Os mortos estão conscientes, ou não sabem coisa alguma?
Ou os mortos continuam vivendo?
Ou os mortos não existem mais?
Os mortos estão vivos?
Os homens são justificados é pela fé ou pelas obras?
Elias subiu ao céu, ou ninguém subiu ao céu?

A genealogia de Jesus segundo dois evangelhos canônicos.


A infância de Jesus segundo dois evangelhos canônicos.
O que Jesus fez após o batismo?
João teve certeza que Jesus era o filho de Deus? Ou ficou em dúvida?
O galo cantou quantas vezes? Uma ou duas vezes?
Qual realmente a hora em que Jesus foi crucificado?
Jesus crucificado entre os dois ladrões, verdade?
As últimas palavras de Jesus, segundo os quatros evangelhos
canônicos.
Textos difíceis de entender.
O fim de Judas Iscariotes.
A verdade sobre a ressurreição de Jesus.
A verdade mais provável sobre a ressurreição de Jesus.

Há um único Deus? Ou existe mais de um?


Cristo é quem redime o homem dos seus pecados e salva?
Ou o homem é salvo por suas obras?
Deus fez o mundo em sete dias? Verdade?
Houve de fato um dilúvio sobre toda a terra?
A Torre de Babel existiu?

De que cidade era o jovem possesso? Gerasa ou Gadara?


Quantos eram, um ou dois?
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Quantos cegos estavam em Jericó, um ou dois?


Quanto tempo ficou Jesus sepultado, três dias e três noites,
ou um dia e duas noites?
A cidade de Belém é a menor de Judá, ou não é a menor?
Na conversão de Paulo os que estavam com ele, viram a luz,
Ou só ouviram a voz?
Quem deu dízimo a quem, Abraão a Melquisedeque,
ou Melquisedeque a Abraão?
Os homens não podem ver a face de Deus, ou podem?
Dizem que Moisés escreveu os primeiros cincos livros da Bíblia,
verdade?
Muitas coisas escritas sobre Moisés merecem maiores questionamentos.
O que há de verdade sobre tudo isso?
O Decálogo de Moisés e o Código de Hamurabi.
Sobre a lei. O mesmo Deus que manda obedecê-la,
manda desobedecê-la.
O Maná não podia ficar de um dia para o outro, ou podia?
Paralelo entre Jesus Cristo e outros deuses.
Algumas cidades só existiram na Bíblia,
ou não existiam no tempo de Jesus.

O nascimento do cristianismo.
Conclusão.
Bibliografia.
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Introdução

As pessoas acreditam que a Bíblia é a palavra de Deus, e por causa desta


crença, não fazem nenhuma análise ou questionamentos, pois questionar a
Bíblia seria, no entendimento delas, questionar a Deus, e segundo os seus
entendimentos, Deus é inquestionável. (não sabendo elas que foram levadas a
pensar deste jeito).
Porém, para aqueles mais corajosos, a partir do momento que se atreveram a
questionarem e a pesquisarem a luz da razão, aquilo que parecia ser a
verdade, começa a ser colocada em dúvida.
Até o fato que Deus não se pode questionar, Deus não pode ser visto e não se
pode duvidar de Deus, passa a ser analisado.
Por que não podemos ver Deus?
Se Deus é verdadeiro, não haveria nenhum problema em se revelar ao homem.
Se Ele se revelasse, dirimia qualquer dúvida e ninguém duvidaria da sua
existência.
Segundo os evangelhos, um dos discípulos do Cristo, duvidou da ressurreição
deste, apesar de estar escrito que:
“Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé creste; bem-aventurados os que não
viram e creram”. (Jo:20;29), mesmo assim, Jesus Cristo se revelou a Tomé e
assim acabou com qualquer dúvida que Tomé viesse a ter a respeito da sua
ressurreição.
Com Deus também seria a mesma coisa, seria mais fácil se Ele se revelasse.
Acreditar-se-ia nele porque a pessoa O viu, e a sua fé suplantava a razão e
não haveria nenhum ateu.
A maioria dos ateus era crente e cristão, mas tomou coragem e foi estudar e
averiguar se a Bíblia realmente era a palavra de Deus e se haviam verdades
em seu conteúdo.
Se havia base para acreditar em um único Deus e em um suposto filho de
Deus.
Descobriram que desde a antiguidade, os homens, por não saberem explicar
alguns fenômenos da natureza e algumas observações que eles faziam dos
astros, atribuíam esta, “falta de explicação”, a um Deus.
Até o ano de 1969, os mais antigos da minha geração, acreditavam que
aquelas manchas que enxergavam na lua, era São Jorge e o dragão.
A falta de conhecimento os levou a pensar desta forma e assim eles
explicavam aos mais novos.
Mas, chegou a era espacial e o homem finalmente chegou a lua e viu que:
“O São Jorge e o dragão”, não passava do leito seco de antigos mares que
existiram na lua a milhões de anos atrás. (E observe que na década de 60 do
século XX, o homem já estava muitíssimo adiantado em tecnologia e saber).
Então, basta pesquisar para saber que havia no leito do mar vermelho uma
ponte subaquática que aparecia em determinada época do ano, quando a maré
baixava, mas que os judeus ignoravam este fenômeno e que quem escreveu o
Pentateuco, (os cincos primeiros livros da Bíblia), conhecia muito bem e fê-los
atravessarem para o lado Árabe por esta região, (como a maioria dos teólogos
acha que os israelitas nunca estiveram cativos no Egito por tanto tempo, não
há razão para acreditarmos na travessia miraculosa do relato bíblico).
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Basta pesquisar para saber que no Monte Sinai, não era Deus quem falava
com Moisés e sim um vulcão que estava em plena atividade e os criadores de
Moisés, (Moisés é mais uma figura mitológica das muitas que a Bíblia contém),
conheciam o fenômeno muito bem, fizeram supor que Deus havia descido ao
monte e falava com Moisés.
Basta pesquisar para entender que o código de leis chamado, Decálogo do
Monte Sinai, nada mais é do que o código que se atribui a Hamurabi, mas que
é muito mais antigo que Hamurabi, (algumas pesquisas o atribui aos sumérios),
e os judeus ao serem levados para Babilônia tiveram acesso a esses
documentos e resolveram plagiá-los e fazerem o seu “Decálogo do monte
Sinai”, e disseram que foi Deus quem escreveu, (ditou?), e deu a Moisés.
Basta pesquisar para saber que, Sargão I, Horús, Tamús, etc. (que não
passavam de mitos e que eram adorados como deuses, têm uma historia
idêntica a de Moisés, só que são muito mais antigos que o suposto Moisés),
foram deitados em um cesto de junco e colocados em um rio, sendo salvos por
uma princesa ou príncipe, que resolveram adotá-los.
Basta pesquisar para saber que: Jesus assim como muitos outros deuses
solares, tinham os títulos de Sol da Justiça, a Estrela da Manhã, o Rei dos
Reis, o Senhor dos Senhores, ou seja, o deus Sol, e estes deuses eram muito
mais antigos do que a data que se supõe a Jesus Cristo.
Basta pesquisar para saber que, assim como Jesus Cristo, Horús um deus
egípcio com mais de cinco mil anos, também ressuscitou seu amigo, El- Lazã-
ur, (Jesus Cristo ressuscitou Lazaro), e que também nasceu no dia 25 de
dezembro, morreu na páscoa, e ressuscitou após três dias e que o dia da
semana em sua homenagem era o dia de domingo, o Sun Day, (dia do Sol).
Basta pesquisar para saber que, os evangelhos, (se tem registros de mais
de 315 evangelhos), mas, nenhuns destes evangelhos entraram no Canon
bíblico, os quatros que entraram, foram praticamente elaborados pelos
“sábios” da recém criada igreja, ―que os escolheram, a partir dos
relatos de lendas e tradições orais e fragmentos de documentos
que depois destruíram. Estes mesmos evangelhos, posteriormente,
sofreram muitíssimas emendas e correções e revisões, (como
reconhecem até festejados teólogos)‖, para que narrassem o
nascimento e vida de sua principal criação, Jesus, e impuseram e obrigaram
a população a aceitar o cristianismo como sendo verdade e quem não
aceitava esta “verdade”, era condenado a morrer na fogueira, seus bens
eram confiscados, e suas famílias excomungadas e, foram muitos mortos na
fogueira.
Enfim, se pesquisarem, perceberá o quanto foram ingênuos em acreditarem
em coisas que nem uma criançinha quer acreditar, e, iremos comparar e
entender que existem sim, erros e várias contradições na Bíblia, e as
lideranças cristãs, sabem disso, mas persistem com os enganos porque lhes
são vantajosos.

O autor
Edenilson Costa.
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As Contradições da bíblia.
Segundo o evangelho de Mateus, Jesus disse:

“Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; Não, não; porque o que passa disto é de procedência
maligna”.( Mt: 5;37).

Quando um réu é interrogado, aquele que repete a mesma versão de um


fato,tem mais possibilidade de estar falando a verdade.

Aquele que em cada interrogatório repete uma versão diferente de um fato, os


interrogadores deduzem daí que ele está mentindo.

Com a Bíblia não é diferente, são tantas contradições e erros que, apesar dos
esforços de alguns interessados de credibilizá-la, fica difícil acreditar que ela
esteja falando a verdade.

As contradições são tantas e tão grandes que em um nesmo livro há duas ou


três versões para um mesmo fato. Compare Genesis 1;11,-13. com Genesis
2; 5,9 e 1;31. Ex:16;19,20 com Ex: 16;33,34. At: 9,7 com At: 22;9.

Sobre o Genesis teríamos que concordar com o francês Felicien Challaye,


citando o médico francês, Jean Astruc, que escreveu o seguinte:

“... demonstrou de maneira brilhante uma hipótese de importancia capital, Já sugerida


anteriormente, a saber: Que o redator ou redatores do pentatéuco justapuseram, sem fundi-la,
duas narrativas diferentes, uma em que Deus é chamado Eloim (Siló, espirito, Eloim,
espiritos, isto é, o conjunto dos espirito, pois o verbo que segue este plural está no singular),
e outra, em que Deus é chamado Iave ou Yavé (aquele que é).O texto que chamamos eloísta
compreende o primeiro capítulo do Genesis e os três primeiros versículos do capítulo II. O
texto chamado iaveista ou yaveista começa no quarto versículo do capitulo II.”
(As grandes Religiões Pg. 143, Autor Felicien Challaye)

Nesse caso teríamos que admitir que haveriam dois deuses o Eloim na criação
e Iavé na recriação.
Na minha opinião o que houve foi contradições dos autores que não sabiam
um, o que o outro estava escrevendo, quando uniu os textos os erros
apareceram.

Vai aí uma coletánea de alguns textos extraídos de forma minuciosa, para que
possamos meditar e ver que apesar de não queremos dizer que há mentiras na
Bíblia, temos que admitir que ela é muito contraditória.
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QUANDO YAVÉ CRIOU OS VEGETAIS? ANTES DO HOMEM, OU DEPOIS?

João de Freitas Faz alguns comentários às contradições que a Bíblia contém, e


eu transcrevo para o esclarecimento daqueles que durante muito tempo, (assim
como eu), leu por várias vezes estes textos, como a visão estava tapada, o
entendimento ficou sem fruto e éramos enganados por espertos que tiravam
proveito da nossa ignorância.

“Quando Yavé teria criado as vegetações? Essa foi a dúvida que surgiu para alguns
criteriosos analistas bíblicos. Hoje, já encontraram a razão de existirem duas narrativas
divergentes. É quase certo que duas pessoas contaram a mesma lenda e os textos foram
juntados apressadamente.
Assim se defendem os religiosos: "Os críticos sugerem que narrativas duplas no livro do
Gênesis são por vezes contraditórias, isto seria prova convincente de que houve mais de
um autor para o livro. Mas narrativas duplas não quer dizer versões diferentes e muito
menos que elas refletem reais contradições. Por exemplo, a dupla narrativa da criação
em Gênesis 1 e 2 mostram que a primeira é uma menção geral à criação, enquanto que a
segunda concentra-se em detalhar a criação especial do primeiro casal. Não há
contradições nas narrativas duplas. Muitos textos no oriente próximo mostram este mesmo
tipo de repetições, mas os críticos não se atreveriam a dar diferentes autores para cada um
deles. “Alguns estudiosos acreditam que narrativas repetidas podem ser apenas um
peculiar estilo literário oriental para reafirmar verdades importantes”. (CACP).
(www.joaodefreitas.com.br/criacao-dos-vegetais.htm)

Vejamos se há ou não contradições:


FOI NO TERCEIRO DIA?

“E disse Deus: Produza a terra erva verde, erva que dê semente, árvore frutífera que
dê fruto segundo a sua espécie, cuja semente está nela sobre a terra; e assim foi.
E a terra produziu erva, erva dando semente conforme a sua espécie, e a árvore
frutífera, cuja semente está nela conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom.
E foi a tarde e a manhã, o dia terceiro. (...), E criou Deus o homem à sua imagem: à
imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. (...), E Deus os abençoou, e Deus
lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os
peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a
terra.
Disse Deus: Eis que vos tenho dado toda a erva que dê semente, que está sobre a
face de toda a terra; e toda a árvore, em que há fruto que dê semente, ser-vos-á para
mantimento.
E a todo o animal da terra, e a toda a ave dos céus, e a todo o réptil da terra, em que
há alma vivente, toda a erva verde será para mantimento; e assim foi.
E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a tarde e a manhã, o
dia sexto”. (Gn: 1; 11, 13, 27-31). {grifo nosso}
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Ou foi no sexto dia?

“Estas são as origens dos céus e da terra, quando foram criados; no dia em que o
SENHOR Deus fez a terra e os céus.
E toda a planta do campo que ainda não estava na terra, e toda a erva do campo que
ainda não brotava; porque ainda o SENHOR Deus não tinha feito chover sobre a terra,
e não havia homem para lavrar a terra.
Um vapor, porém, subia da terra, e regava toda a face da terra.
E formou o SENHOR Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o
fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente.
E plantou o SENHOR Deus um jardim no Éden, do lado oriental; e pôs ali o homem que
tinha formado.
E o SENHOR Deus fez brotar da terra toda a árvore agradável à vista, e boa para
comida; e a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore do conhecimento do bem e do
mal”. (Gn: 2;4-9).
“Estudiosos bíblicos ficavam pensando por que um mesmo autor teria dito que Yavé
criara os vegetais no terceiro dia e o homem no sexto, e depois, que “não havia
ainda nenhuma planta do campo na terra, pois nenhuma erva do campo tinha ainda
brotado”, e, “formou o Senhor Deus o homem do pó da terra… então plantou o Senhor
Deus um jardim... , fez brotar da terra toda qualidade de árvores agradáveis à vista?”.
“Análises recentes, baseando nos estilos literários, trouxeram a conclusão de que o
Gênesis, assim como os livros seguintes, é uma reunião de textos escritos por vários
autores, e a narração do capítulo 1 foi redigida por um escriba enquanto a do capítulo 2
foi escrita por outro. O autor do capítulo 2 aprendera que Yavé criara o homem para
depois criar os vegetais, e o do capítulo 1 conhecia a lenda dos sete dias. É o fato de
ser feita por várias pessoas que torna a Bíblia tão contraditória. Yavé criou os vegetais
no terceiro dia para alguns, mas para outros ele só os criou depois da criação do
homem. “E, para esses, parece não ter havido sete dias durante a criação”.
(www.joaodefreitas.com.br/criacao-dos-vegetais.htm).
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Qual a razão de os Judeus guardarem o Sábado?


Por que os hebreus guardam o sábado? É uma comemoração do
livramento da servidão no Egito, ou um memorial do descanso do
Senhor? Ou há outra razão?

Foi porque Deus descansou no sétimo dia?

“Lembra-te do dia do sábado, para o santificar.


Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra.
Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu
filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro,
que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o SENHOR os céus e a terra, o mar
e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o SENHOR o dia do
sábado, e o santificou”. (Ex: 20; 8-11). {grifo nosso}

Ou para lembrar o livramento da servidão do Egito?

“Guarda o dia de sábado, para o santificar, como te ordenou o SENHOR teu Deus.
Seis dias trabalharás, e farás todo o teu trabalho.
Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR teu Deus; não farás nenhum trabalho nele, nem tu,
nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu boi, nem o teu
jumento, nem animal algum teu, nem o estrangeiro que está dentro de tuas portas; para que o
teu servo e a tua serva descansem como tu;
Porque te lembrarás que foste servo na terra do Egito, e que o SENHOR teu Deus te tirou
dali com mão forte e braço estendido; por isso o SENHOR teu Deus te ordenou que
guardasses o dia de sábado. (Dt: 5; 12-15). {grifo nosso}

Quem está com a razão? Quem disse que foi porque Deus descansou no
sétimo dia ? Ou quem disse que é para lembrar do livramento da servidão no
Egito? Ou há outra razão?

RAZÃO DA CONTRADIÇÃO:
“Como foram várias pessoas que escreveram a estória patriarcal, e não havia
unanimidade entre elas, uma escreveu o mandamento em Êxodo, 20: 8-11, e outra
escreveu o mesmo mandamento em Deuteronômio, 5: 12-15.
O que se deduz da análise bíblica é que todas as duas afirmações são lendas, uma
vez que, segundo análises históricas e arqueológicas, o êxodo é uma lenda, e o povo
de Israel nunca viveu no Egito”
(WWW.joaodefreitas.com.br)

Tocando nesse assunto o escritor Felicien Challaye, em seu livro, cita as


práticas e os costumes dos Caldeus:
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“Os caldeus distinguiam os dias fastos dos nefastos; o primeiro dia de cada setenário é
um dia tabu, impróprio para qualquer realização; eis a origem do sabá. Os setes dias
da semana são designados pelos nomes dos planetas sagrados, tradição que será
respeitada pelos gregos, romanos e judeus. Segunda é dia da luz; terça, o de Marte;
quarta, o de Mercúrio; quinta, o de Jupter; e sexta, o de Vénus. Admite-se que o carater
da divindade planetária age sobre o que nasce nesse dia; daí pessoas lunáticas,
marciais, joviais etc.
Muita idéias religiosas, difundidas alhures, provem desta Mesopotâmia, onde os judeus
foram obrigados a habitar durante o cativeiro de Babilônia, como o valor do céu, o valor
do sacrifício expiatório, os mitos da criação e do dilúvio, e a explicação das variações
das estações pela muitas idéias religiosas, morte e pela ressureição de um deus.”
(As Grandes Religiões, pg. 136 Felicien Challaye).

O que deduzimos como verdade é que os judeus guardam o sábado como dia
de descanso, não é porque Deus descansou no sétimo dia, ( pois segundo
outro texto Ele é onipotente e , portanto, não fica cansado), nem para lembrar
da escravidão e libertação dos tempos que ficaram no Egito, (pois não há
relatos históricos que comprovem que eles estiveram no Egito cativos por tanto
tempo), mas como existe relatos históricos que eles estiveram cativos em
Babilônia, eles tiveram acesso as tradições religiosas dos babilônios e
passaram a guardar o dia tabú, (sagrado), deste povo, (que atribuia caratér
sagrado ao sétimo dia , por ser em homenagem a Saturno), e introduziram
esta prática nos textos hebráicos, (que foram escrito depois da saída dos
judeus de Babilônia), como se Deus tivesse descansado neste dia para
enprestar um caratér sagrado ao dia.

QUEM ESCREVEU OS DEZ MANDAMENTOS NAS DUAS


TÁBUAS DE PEDRA?

Foi Deus quem escreveu e deu a Moisés?


“E o SENHOR me deu as duas tábuas de pedra, escritas com o dedo de Deus;
e nelas estava escrito conforme a todas aquelas palavras que o SENHOR tinha
falado convosco no monte, do meio do fogo, no dia da assembléia. (...), Estas
palavras falou o SENHOR a toda a vossa congregação no monte, do meio do fogo, da
nuvem e da escuridão, com grande voz, e nada acrescentou; e as escreveu em duas
tábuas de pedra, e a mim, mas deu.‖ (Dt: 5; 22 e 9: 10). {grifo nosso}
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Ou Foi Moisés que escreveu e Deus ditou?

“Disse mais o SENHOR a Moisés: Escreve estas palavras; porque conforme ao teor destas
palavras tenho feito aliança contigo e com Israel. E esteve ali com o SENHOR quarenta dias e
quarenta noites; não comeu pão, nem bebeu água, e escreveu nas tábuas as palavras da
aliança, os dez mandamentos”.( Ex: 34;27,28). {grifo nosso}

Paulo Cristiano, presbítero da Igreja Evangélica Assembléia de Deus, deu uma


explicação de que Deus escreveu as primeiras tábuas, que foram quebradas, e
Moisés escreveu as novas que as substituíram; mas isso é negado também no
texto de Deuteronômio. “É interessante notar" – diz o presbítero – "que as
primeiras tábuas foram escritas por Deus, mas as segundas por Moisés, pelo
menos é o que diz o texto de Êxodo 31.27-28".
(http://www.cacp.org.br/adv-decalogo-superior.htm).

Entretanto o texto de Deteuronômio nega esta versão


“Naquele mesmo tempo me disse o SENHOR: Alisa duas tábuas de pedra, como as primeiras,
e sobe a mim ao monte, e faze-te uma arca de madeira;E naquelas tábuas escreverei as
palavras que estavam nas primeiras tábuas, que quebraste, e as porás na arca.
Assim, fiz uma arca de madeira de acácia, e alisei duas tábuas de pedra, como as primeiras; e
subi ao monte com as duas tábuas na minha mão.
Então escreveu nas tábuas, conforme à primeira escritura, os dez mandamentos, que o
SENHOR vos falara no dia da assembléia, no monte, do meio do fogo; e o SENHOR mas deu
a mim;” (Dt: 10; 1-4). {grifo nosso}

“Aí está clara a divergência entre Êxodo e Deuteronômio. Em Êxodo, as primeiras


tábuas eram "obra de Deus" e as segundas de Moisés, sendo ele que "escreveu". Em
Deuteronômio, as segundas tábuas foram preparadas por Moisés, mas quem escreveu
foi Yavé.
Estudiosos atuais, como os mais avançados recursos modernos de estudo do passado,
concluíram que os cinco livros atribuídos a Moisés compõem-se de reunião de textos
escritos por várias pessoas. As diversas contradições existentes, como a mencionada
acima, são um testemunho dessa pluralidade de escritores.
Resta agora aos que insistem que tudo que está na Bíblia é verdade decidir se os dez
mandamentos foram escritos por Moisés ou pelo próprio Yavé. Todavia, se foi Yavé, o
autor do Êxodo não disse a verdade. Se foi Moisés, Deuteronômio contém informação
falsa. Conseqüentemente, a Bíblia não diz a pura verdade”.
(WWW.joaodefreitas.com.br)
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OS MORTOS ESTÃO CONSCIENTES?


OU NÃO SABEM COISA NENHUMA?
OS MORTOS CONTINUAM VIVENDO?

“Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para
levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito;
No qual também foi, e pregou aos espíritos em prisão;
Os quais noutro tempo foram rebeldes, quando a longanimidade de Deus esperava
nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca; na qual poucas (isto é, oito) almas se
salvaram pela água. (...), Os quais hão de dar conta ao que está preparado para julgar os
vivos e os mortos.
Porque por isto foi pregado o evangelho também aos mortos, para que, na verdade, fossem
julgados segundo os homens na carne, mas vivessem segundo Deus em espírito;”( l Pe;3:
18-20 e 4; 6). {grifo nosso}

Ou os mortos não existe mais?

“Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma,
nem tampouco terão eles recompensa, mas a sua memória fica entregue ao
esquecimento.Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque na
sepultura, para onde tu vais, não há obra nem projeto, nem conhecimento, nem sabedoria
alguma”. (Ecl; 9; 5,10.) {grifo nosso}

“Como Cristo poderia pregar aos espíritos dos que foram desobedientes enquanto
Noé preparava a arca e é a própria Bíblia que afirma que “os vivos sabem que hão de
morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma”? De que adianta pregar para
quem não sabe de nada? Pertencente a uma religião que não aceita a existência
desse espírito, para mim as palavras de Salomão eram confirmadas na maior parte
da Bíblia, porém, ninguém me explicava convincentemente as de Pedro, e acho que
jamais podemos harmonizá-las.
Se Salomão estiver certo, Pedro está enganado. Se Pedro estiver certo, enganado
está Salomão. Logo, não se pode dizer que tudo que está na Bíblia é verdadeiro. Se
umas coisas não são verdadeiras, não podemos garantir a veracidade de outras”.
(WWW.joaodefreitas.com.br)
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A CAUSA DA CONTRADIÇÃO

“No tempo em que foi escrito o livro de Eclesiastes, atribuído a Salomão, os hebreus
não tinham a crença na ressurreição, nem na imortalidade da alma. Todavia, durante o
cativeiro babilônico, parte deles assimilou a crença da ressurreição. Os fariseus
aceitaram a crença, e os que não a adotaram são os saduceus. A teoria da
ressurreição foi a base para que os seguidores de Jesus utilizassem para passar ao
mundo a idéia de que ele fosse o messias prometido por Miquéias, messias esse que
deveria surgir nos dias da Assíria. Muitas partes dos evangelhos dão a entender muito
claramente que o morto esteja inconsciente, mas um dia ressuscita. Em outros lugares,
aparece a idéia de que os mortos estão conscientes em uma forma de existência
diferente, como é o caso da carta de Pedro. Segundo o Evangelho de Lucas, Jesus
teria dito: “Olhai as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e
vede; porque um espírito não tem carne nem ossos, como percebeis que eu
tenho” (Lucas, 24: 39). Isso mostra que o autor do texto, além de acreditar na
ressurreição, cria também na existência do tal espírito imaterial a sobreviver ao corpo
depois da morte.”
(WWW.joaodefreitas.com.br)

Os MORTOS ESTÃO VIVOS?


Há Cristãos que crêem que os mortos estão inertes e inconscientes, e
há cristãos que afirmam que os mortos estão vivos e no céu ou no
inferno.

Os Moralistas
Questões Bíblicas para análise:
1) ―Se a pessoa ao morrer fosse para o céu ou para o inferno, que necessidade
haveria de Jesus voltar e nos ressuscitar, se já estivéssemos no céu? (os de
Cristo, na sua vinda - I Cor. 15:23). É ilógico Jesus enviar-nos do céu 'em
espírito' para a sepultura para depois ter de ressuscitar. Como
harmonizar a doutrina da ressurreição com a doutrina imortalista?
2) Como crer que ao morrermos vamos para o céu se em Hebreus 11:39 e 40
os heróis da fé ainda não obtiveram a concretização da promessa, pois Deus
não quer que sem nós eles sejam aperfeiçoados? (Lembremos de I Cor.
15:20).
3) Como crer na doutrina da imortalidade da alma sendo que a eternidade do
homem era condicional à obediência a Deus, e por desobedecer, Adão foi
privado da árvore da vida para que não se tornasse imortal como Deus? Nós
não comemos da árvore da vida... (Gênesis 3:22-23). Porque iremos comer da
árvore da vida no céu se nosso espírito é imortal? (Apocalipse 22:2).
4) Se somos imortais, porque devemos ainda ―buscar a imortalidade e a
incorruptibilidade‖? (Romanos 2:7). Se devemos buscar, é porque não a
temos.
5) Porque Jesus diz ser a morte um sono? (João 11:11-14).
Por que Jesus disse, após Sua ressurreição, que durante a morte ―ainda não
tinha subido para o Pai?‖ (João 20:17). Como harmonizar a doutrina da
imortalidade da alma com o texto de Mateus 16:27, no qual diz que ―a
recompensa será dada quando Jesus voltar‖? Se estivessem os mortos no céu
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ou no inferno, já teriam recebido a recompensa... Tal doutrina (vida após a


morte) não se harmoniza com a doutrina do Juízo.
7) Jesus disse em João 11:25: ―... Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê
em mim, ainda que esteja morto, viverá; (João 11:25 grifo meu); Ele não
disse: ―... ainda que morra, vive...‖. ―Ao contrário, Ele declarou, que no futuro
trará da sepultura aqueles que morreram nEle. Veja João 5:28 e 29‖.
(www.jesusvoltara.com.br/atuais/alma_espirito.htm)

Isso parece muito claro.


Mas vejamos também o que tem a dizer o lado imortalista.

CRISTÃOS IMORTALISTAS
"Porque também Cristo morreu uma só vez pelos pecados, o justo pelos
injustos, para levar-nos a Deus; sendo, na verdade, morto na carne, mas
vivificado no espírito; no qual também foi, e pregou aos espíritos em prisão;
os quais noutro tempo foram rebeldes, quando a longanimidade de Deus
esperava, nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca; na quais poucas,
isto é, oito almas se salvaram através da água, 21 que também agora, por
uma verdadeira figura-o batismo, vos salva, o qual não é o despojamento
da imundícia da carne, mas a indagação de uma boa consciência para com
Deus, pela ressurreição de Jesus Cristo" (I Pedro, 3: 18-21).
Pois é por isto que foi pregado o evangelho até aos mortos, para que, na
verdade, fossem julgados segundo os homens na carne, mas vivessem
segundo Deus em espírito". (I Pedro, 4: 3).
Se os mortos estão inconscientes, por que o evangelho foi pregado aos
mortos?
Ora, havia um homem rico que se vestia de púrpura e de linho finíssimo, e
todos os dias se regalava esplendidamente. Ao seu portão fora deitado um
mendigo, chamado Lázaro, todo coberto de úlceras; o qual desejava
alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios
cães vinham lamber-lhe as úlceras. Veio a morrer o mendigo, e foi levado
pelos anjos para o seio de Abraão; morreu também o rico, e foi sepultado.
No inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe a
Abraão, e a Lázaro no seu seio. E, clamando, disse: Pai Abraão, tem
misericórdia de mim, e envia-me Lázaro, para que molhe na água a ponta
do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama.
Disse, porém, Abraão: Filho lembra-te de que em tua vida recebeste os
teus bens, e Lázaro de igual modo os males; agora, porém, ele aqui
é consolado, e tu atormentado. E, além disso, entre nós e vós está
posto um grande abismo, de sorte que os que quisessem passar
daqui para vós não poderiam, nem os de lá passar para nós."
(Lucas, 16: 19-26).

Aí também está bem claro, Lázaro morreu e foi para o céu; o rico morreu e
foi para aquele lugar de eterno tormento. Diz os outros cristãos que isso é
apenas uma parábola. Mas uma parábola é uma figura que se deve basear
em realidade. Se a predileção pelos pobres, ou a situação dos judeus e
17

dos gentios, como querem os cristãos, se poderia ilustrar pelo pós morte de
um rico e um mendigo, o autor da parábola estava de acordo que após a
morte o homem segue para o céu ou para o inferno.

―Quem está com razão? Não é a chamada palavra de Deus que diz
claramente uma coisa e outra? Afinal, os mortos estão inconscientes,
dormindo no pó da terra, ou estão conscientes e podem ouvir o evangelho e
se salvar? Mas outra contradição se encontra dentro do próprio lado
imortalista: por que Jesus teria pregado o evangelho a mortos para que
pudessem ser salvos, e o rico e o Lázaro tiveram selados seus destinos, não
havendo mais volta?
O que ocorreu que cristão nenhum admite, é que uns dos autores bíblicos
criam que o homem morre, dorme e acorda no dia que o filho de deus
retornar; outros autores já criam que, após a morte, o homem tem um
espírito que se desprende do corpo e continua vendo, ouvindo e sentindo
tudo como os vivos, além do que, entre estes últimos há uma subdivisão:
uns acreditavam que ainda há esperança para os mortos, e outros criam
que, após a morte nada pode ser mudado no destino do homem‖.
(WWW.joaodefreitas.com.br)

O HOMEM É JUSTIFICADO PELA FÉ OU PELAS


OBRAS?
A FÉ
“Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em
Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo, para sermos justificados pela
fé em Cristo, e não pelas obras da lei; porquanto pelas obras da lei nenhuma
carne será justificada”. ( Gal; 2;16).

AS OBRAS
“Mas, ó homem vão, queres tu saber que a fé sem as obras é morta?” (Tg; 2; 20.)
“Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé, e não tiver as obras? Porventura a
fé pode salvá-lo?” (Tg; 2; 14).

Qual é a verdade? O homem é justificado pela fé ou pelas obras?

“Estudos têm demonstrado que havia duas correntes cristãs naqueles dias, a de Paulo e a de
Tiago, tendo prevalecido a primeira. Se vencesse a de Tiago, a história do Cristianismo seria
outra. E o que vemos aí parece um embate entre os dois. Tiago pregava a virtude das obras;
Paulo valorizava a fé. É essa mais uma das incompatibilidades dos vários autores bíblicos”.
(WWW.joaodefreitas.com.br).
18

Seremos julgados e ou salvos, somente:

Por Deus?
“Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica”.
Romanos 8:33.
“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.
Não vem das obras, para que ninguém se glorie”. Efésios 2:8-9

Pela fé?
“Por isso nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o
conhecimento do pecado. (...), Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus;
(...), Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei”. Romanos 3:20-
28.

Pelas obras?
“O qual (Deus), recompensará cada um segundo as suas obras”. Romanos 2:6

Pela fé e pelas obras?


“Vedes então que o homem é justificado pelas obras, e não somente pela fé, (...), Porque,
assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta”.
Tiago 2:24, 26.

Pelos caminhos?
“Agora vem o fim sobre ti, e enviarei sobre ti a minha ira, e te julgarei conforme os teus
caminhos, e trarei sobre ti todas as tuas abominações, (...), O rei lamentará, e o príncipe se
vestirá de desolação, e as mãos do povo da terra se conturbarão; conforme o seu
caminho lhes farei, e conforme os seus merecimentos os julgarei; e saberão que eu sou o
SENHOR. (...), Portanto, eu vos julgarei, cada um conforme os seus caminhos, ó casa
de Israel, diz o Senhor DEUS”. Ezequiel 7:3,27 e 18:30.

Ou pelo proceder e pelo fruto das obras?


“Eu, o SENHOR, esquadrinho o coração e provo os rins; e isto para dar a cada um
segundo os seus caminhos e segundo o fruto das suas ações”. Jeremias 17:10

Somos todos pecadores?


“Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus. (...), Como está escrito: Não há
um justo, nem um sequer”. Romanos 3:10,23
“Desviaram-se todos e juntamente se fizeram imundos: não há quem faça o bem, não há
sequer um”. Salmos 14:3

Ou alguns não são?


“Depois disse o SENHOR a Noé: Entra tu e toda a tua casa na arca, porque tenho visto
que és justo diante de mim nesta geração”. Gênesis 7:1
19

“Existiu, no tempo de Herodes, rei da Judéia, um sacerdote chamado Zacarias, da ordem


de Abias, e cuja mulher era das filhas de Arão; e o seu nome era Isabel.
E eram ambos justos perante Deus, andando sem repreensão em todos os mandamentos
e preceitos do Senhor”. Lucas 1:5-6
“Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó; e era este homem íntegro, reto e
temente a Deus e desviava-se do mal”. Jó 1:1
“Qualquer que é nascido de Deus não comete pecado; porque a sua semente permanece
nele; e não pode pecar, porque é nascido de Deus”. 1 João 3:9

Deus nunca muda de ideia e nem se arrepende do que faz?


“Porque eu, o SENHOR, não mudo ...”. Malaquias 3:6
“Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa;
porventura diria ele, e não o faria? Ou falaria, e não o confirmaria?” Números 23:19.
“E também aquele que é a Força de Israel não mente nem se arrepende; porquanto não é
um homem para que se arrependa”. 1 Samuel 15:29.
“Eu, o SENHOR, o disse: viva isso, e o farei, não me tornarei atrás, e não pouparei, nem
me arrependerei; conforme os teus caminhos, e conforme os teus feitos, te julgarão, diz
o Senhor DEUS”. Ezequiel 24:14
“Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em
quem não há mudança nem sombra de variação”. Tiago 1:17.

Ou as vezes, volta atrás e se arrepende?


“Então o SENHOR arrependeu-se do mal que dissera que havia de fazer ao seu povo”.
Êxodo 32:14.
“Então arrependeu-se o SENHOR de haver feito o homem sobre a terra e pesou-lhe em
seu coração.
E disse o SENHOR: Destruirei o homem que criei de sobre a face da terra, desde o
homem até ao animal, até ao réptil, e até à ave dos céus; porque me arrependo de os
haver feito”. Gênesis 6:6-7
“Se a tal nação, porém, contra a qual falar se converter da sua maldade, também eu me
arrependerei do mal que pensava fazer-lhe. (...), No momento em que falar de uma
nação e de um reino, para edificar e para plantar, (...), Se fizer o mal diante dos meus
olhos, não dando ouvidos à minha voz, então me arrependerei do bem que tinha falado
que lhe faria”. Jeremias 18:8-10
“...E o SENHOR se arrependeu de haver posto a Saul, rei sobre Israel”. 1Sam 15;35.

Jurar é permitido?
“E disse Abraão: Eu jurarei”. Gênesis 21:24
“E disse: Por mim mesmo jurei, diz o SENHOR...” Gênesis 22:16
“...E jurou Jacó pelo temor de seu pai Isaque”. Gênesis 31:53
“Ao SENHOR teu Deus temerás; a ele servirás, e a ele te chegarás, e pelo seu nome
jurarás”. Deuteronômio 10:20
20

“Porque, quando Deus fez a promessa a Abraão, como não tinha outro maior por quem
jurasse, jurou por si mesmo”, Hebreus 6:13
“Porque os homens certamente juram por alguém superior a eles, e o juramento para
confirmação é, para eles, o fim de toda a contenda”. Hebreus 6:16

Ou proibido?
“Eu, porém, vos digo que de maneira nenhuma jureis; nem pelo céu, porque é o trono de Deus;
nem pela terra, porque é o escabelo de seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do
grande Rei; nem jurarás pela tua cabeça, porque não podes tornar um cabelo branco ou preto”.
Mateus 5:34-36
“Mas, sobretudo, meus irmãos, não jureis, nem pelo céu, nem pela terra, nem façais qualquer
outro juramento; mas que a vossa palavra seja sim, sim, e não, não; para que não caiais em
condenação”. Tiago 5:12

Os filhos devem pagar pelos pecados do pai?


“Preparai a matança para os seus filhos por causa da maldade de seus pais, para que não
se levantem, e nem possuam a terra, e encham a face do mundo de cidades”. Isaías
14:21
“Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o SENHOR teu Deus, sou Deus
zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração
daqueles que me odeiam”. Êxodo 20:5
“Que guarda a beneficência em milhares; que perdoa a iniqüidade, e a transgressão e o
pecado; que ao culpado não tem por inocente; que visita a iniqüidade dos pais sobre os
filhos e sobre os filhos dos filhos até à terceira e quarta geração”. Êxodo 34:7

“Não te encurvarás a elas, nem as servirás; porque eu, o SENHOR teu Deus, sou Deus
zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos, até à terceira e quarta geração
daqueles que me odeiam”. Deuteronômio 5:9

Ou não?
“Os pais não morrerão pelos filhos, nem os filhos pelos pais; cada um morrerá pelo seu
pecado”. Deuteronômio 24:16.
“A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniqüidade do pai, nem o pai
levará a iniqüidade do filho. A justiça do justo ficará sobre ele e a impiedade do ímpio
cairá sobre ele”. Ezequiel 18:20

Devemos levar as cargas dos outros?


“Levai as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo”. Gálatas 6:2

Ou cada um levará sua propria carga?


“Porque cada qual levará a sua própria carga”. Gálatas 6:5
21

Devemos responder ao tolo?


“Responde ao tolo segundo a sua estultícia, para que não seja sábio aos seus próprios
olhos”. Provérbios 26:5

Ou não?
“Não respondas ao tolo segundo a sua estultícia; para que também não te faças
semelhante a ele”. Provérbios 26:4

É recomendavél casar?
“Aquele que encontra uma esposa, acha o bem, e alcança a benevolência do SENHOR”.
Provérbios 18:22

Ou não casar?
“Ora, quanto às coisas que me escrevestes, bom seria que o homem não tocasse em
mulher;” 1 Coríntios 7:1
“Digo, porém, aos solteiros e às viúvas, que lhes é bom se ficarem como eu.(solteiro)”.
1 Coríntios 7:8
“Estás livre de mulher? não busques mulher”. 1 Coríntios 7:27

As nossas obras devem ser vistas pelos homens?


“Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras
e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus”. Mateus 5:16

Ou devem ser realizadas secretamente?


“Mas, quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita;
Para que a tua esmola seja dada em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, ele mesmo te
recompensará publicamente”. Mateus 6:3-4

Deus é bom?
“Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, porque todos os seus caminhos justos são; Deus é a
verdade, e não há nele injustiça; justo e reto é”. Deuteronômio 32:4.
“E cantavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro, dizendo:
Grandes e maravilhosas são as tuas obras, Senhor Deus Todo-Poderoso! Justos e
verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei dos santos”. Apocalipse 15:3
Ou mau?
“Eu formo a luz, e crio as trevas; eu faço a paz, e crio o mal; eu, o SENHOR, faço todas
estas coisas”. Isaías 45:7
“Porventura da boca do Altíssimo não sai tanto o mal como o bem”? Lamentações 3:38
“Por isso também lhes dei estatutos que não eram bons, juízos pelos quais não haviam
de viver; e os contaminei em seus próprios dons, nos quais faziam passar pelo fogo
tudo o que abre a madre; para assolá-los para que soubessem que eu sou o SENHOR”.
Ezequiel 20:25-26.
22

Deus é Deus de paz?


“E o Deus de paz seja com todos vós. Amém.” Rm 15;33.
“E ele julgará entre as nações, e repreenderá a muitos povos; e estes converterão as suas
espadas em enxadões e as suas lanças em foices; uma nação não levantará espada contra
outra nação, nem aprenderão mais a guerrear.” Isaías 2:4

Ou de guerra?
“O SENHOR é homem de guerra; o SENHOR é o seu nome”. Êxodo 15:3
“Proclamai isto entre os gentios; preparai a guerra, suscitai os fortes; cheguem-se,
subam todos os homens de guerra. Forjai espadas das vossas enxadas, e lanças das
vossas foices... “ Joel 3:9-10

Deus tem compaixão dos homens?


“O SENHOR é bom para todos, e as suas misericórdias são sobre todas as suas obras”.
Salmos 145:9.

Ou não tem?
“E fá-los-ei em pedaços atirando uns contra os outros, e juntamente os pais com os
filhos, diz o SENHOR; não perdoarei, nem pouparei, nem terei deles compaixão, para
que não os destrua.” Jeremias 13:14

Deus é misericordioso?
“. Porque o Senhor é muito misericordioso e piedoso”. Tiago 5:11
“Louvai ao SENHOR, porque é bom; pois a sua benignidade dura perpetuamente”. 1 Crônicas
16:34
“... Deus é amor; e quem está em amor está em Deus, e Deus nele”. 1 João 4:16
“O SENHOR é bom para todos, e as suas misericórdias são sobre todas as suas obras”.
Salmos 145:9

Ou cruel?
“Vai, pois, agora e fere a Amaleque; e destrói totalmente a tudo o que tiver, e não lhe perdoes;
porém matarás desde o homem até a mulher, desde os meninos até aos de peito, desde os
bois até as ovelhas, e desde os camelos até aos jumentos”. 1 Samuel 15:3
“E fá-los-ei em pedaços atirando uns contra os outros, e juntamente os pais com os filhos, diz o
SENHOR; não perdoarei, nem pouparei, nem terei deles compaixão, para que não os destrua”.
Jeremias 13:14

Dependendo do momento, Deus é amor e perdão?


“Pois tu, Senhor, és bom, e pronto a perdoar, e abundante em benignidade para todos os que
te invocam”. Salmos 86:5
“Porém tu, Senhor, és um Deus cheio de compaixão, e piedoso, sofredor, e grande em
benignidade e em verdade”. Salmos 86:15
23

Ou um carrasco, que pune com morte horrível até mesmo


criança e mulheres grávidas?
“... Cairão à espada, seus filhos serão despedaçados, e as suas grávidas serão fendidas
pelo meio. Ozeias 13; 26.

A Bíblia é contra o espancamento?


“Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, (...),Não dado ao vinho, não espancador,
não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento”; 1
Timóteo 3:2,3
Ou a favor deles?
“Os vergões das feridas são a purificação dos maus, como também as pancadas que
penetram até o mais íntimo do ventre”. Provérbios 20:30

.ELIAS SUBIU AO CÉU? OU NINGUÉM JAMAIS SUBIU AO CÉU?


A Bíblia diz que Elias foi para o céu em vida. A mesma Bíblia diz que ninguém
jamais subiu ao céu? Onde está a verdade?
SUBIU AO CÉU. “E sucedeu que, indo eles andando e falando, eis que um carro de fogo, com
cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho”. ( II Reis;
2;11).

NÃO SUBIU AO CÉU. “Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu,
o Filho do homem, que está no céu”. (Jo; 3;13).

E aí? Qual é a verdade?


―‘Não há confirmação irrefutável de que o homem Jesus tenha vivido‘, diz
Robert Funk, teólogo da Universidade de Montana e um dos bravos
acadêmicos do Seminário de Jesus. ‗Existem argumentos propondo que
Jesus é a somatória de várias personagens, ou que sua pessoa possa ter
sido inflada até chegar à condição de mito‘, diz. De fato é preciso se
entregar a uma formidável devoção ao fundamentalismo para se acreditar
piamente no que a Bíblia contém sobre o assunto. As Escrituras são
contraditórias e incompletas. Na verdade, mais simbólicas do que
documentais.‖ (Istoé, 20/12/2000, pág. 60). Aí não é um ateu, mas um
teólogo, que reconhece as contradições das escrituras sagradas.
Observe a genealogia de Jesus registrada por Mateus e a escrita por Lucas.
Se uma estiver certa, a outra estará errada. Se uma pode estar errada, a
outra também pode. Como aceitar que essa palavra divina seja verdade? A
palavra inspirada não poderia contradizer-se. Se se contradiz tem tanta
segurança como a minha palavra ou a sua, que deve ser verificada. Eu
posso pensar que estou dizendo a verdade e estar enganado. Entretanto, a
prova de que tenho pelo menos um dos dois evangelistas estava
enganado; e com base e muitos estudos realizados, afirmo que todas as
duas genealogias são mitos”.
(WWW.joaodefreitas.com.br)
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O GALO CANTOU QUANTAS VEZES? UMA OU DUAS?

O GALO CANTOU UMA VEZ


Mateus informou que, após Pedro negar a Jesus por três vezes, o
galo canta uma vez.

“Então começou ele a praguejar e a jurar, dizendo: Não conheço esse homem.
E imediatamente o galo cantou.
E Pedro lembrou-se do que dissera Jesus: Antes que o galo cante, três vezes me negarás.
E, saindo dali, chorou amargamente”. (Mt: 26; 74,75.). {grifo nosso}

O GALO CANTOU DUAS VEZES


Marcos disse que, após Pedro negar a Jesus pela segunda vez, o
galo cantou. E ao afirmar Pedro pela terceira vez que não conhecia
Jesus, o galo cantou pela segunda vez.
―Mas ele negou-o, dizendo: Não o conheço, nem sei o que dizes. E saiu fora ao
alpendre, e o galo cantou.
E o galo cantou segunda vez. E Pedro lembrou-se da palavra que Jesus lhe
tinha dito: Antes que o galo cante duas vezes, três vezes me negarás. E,
retirando-se dali, chorou‖. (Mc: 14;68,72.). {grifo nosso}

E aí? Afinal, quem disse a verdade? O galo cantou uma ou duas


vezes?
―Se Mateus estava certo, Marcos estava enganado ou vice-versa. Se um
inevitavelmente estava enganado, não há nada que confirme que o outro
estava certo. Isso também, entre muitas outras coisas, desfaz o mito de
que tudo na Bíblia é verdade. Se parte não é verdade, como podemos
afirmar que outra parte seja?‖
(WWW.joaodefreitas.com.br).

O FIM DE JUDAS ISCARIOTES

“O que os cristãos conhecem sobre Judas Iscariotes é que ele traiu Jesus. Entretanto,
há duas afirmações contraditórias, o que impede um leitor cuidadoso de ter qualquer
uma como verdade. Agora foi encontrado o Evangelho de Judas, evangelho já citado
por "Santo Irineu de Lyon, no século II", segundo a Revista Época, ed. 405,
20/02/2006. Segundo esse evangelho, Judas teria "sido perdoado por Jesus e
orientado a se retirar para fazer exercícios espirituais no deserto". Não temos como
saber se é verdadeira a versão no evangelho de Judas. No entanto, temos certeza de
que uma das versões bíblia é falsa, o que não quer dizer alguma seja verdadeira”.
(João de Freitas)
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O fim de Judas Iscariotes segundo o Evangelho de Mateus é o seguinte:

“E, chegando a manhã, todos os príncipes dos sacerdotes, e os anciãos do povo, formavam
juntamente conselho contra Jesus, para o matarem;
E maniatando-o, o levaram e entregaram ao presidente Pôncio Pilatos.
Então Judas, o que o traíra, vendo que fora condenado, trouxe arrependido, as trinta moedas
de prata aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos,
Dizendo: Pequei, traindo o sangue inocente. Eles, porém, disseram: Que nos importa? Isso é
contigo.
E ele, atirando para o templo as moedas de prata, retirou-se e foi-se enforcar.
E os príncipes dos sacerdotes, tomando as moedas de prata, disseram: Não é lícito colocá-las
no cofre das ofertas, porque é preço de sangue.
E, tendo deliberado em conselho, compraram com elas o campo de um oleiro, para sepultura
dos estrangeiros”. (Mateus, 27: 1-10).

O autor de Atos dos Apóstolos já contou outra história, incompatível com a


primeira:
“Homens irmãos, convinha que se cumprisse a Escritura que o Espírito Santo predisse pela
boca de Davi, acerca de Judas, que foi o guia daqueles que prenderam a Jesus;
Porque foi contado conosco e alcançou sorte neste ministério.
Ora, este adquiriu um campo com o galardão da iniqüidade; e, precipitando-se, rebentou pelo
meio, e todas as suas entranhas se derramaram.
E foi notório a todos os que habitam em Jerusalém; de maneira que na sua própria língua esse
campo se chama Aceldama, isto é, Campo de Sangue.
Porque no livro dos Salmos está escrito: Fique deserta a sua habitação, E não haja quem nela
habite, Tome outro o seu bispado”.((Atos, 1: 16-20).

O chamado Evangelho de Judas, conforme a revista Época tem a seguinte


informação: "A delação aos sacerdotes judeus teria sido, segundo o
manuscrito, um desígnio divino para que o Filho de Deus sofresse o martírio e
salvasse os homens. Judas também afirma, de acordo com os relatos, que não
se enforcou depois, arrasado pela culpa. Teria sido perdoado por Jesus e
orientado a se retirar para fazer exercícios espirituais no deserto".

“Quem teria dito a verdade? O Evangelho de Mateus? O livro de Atos dos Apóstolos?
Ou o Evangelho de Judas? Pelo menos dois disseram mentira. Judas, arrependido,
atirou as moedas dentro do templo e se enforcou, tendo os sacerdotes adquirido com o
dinheiro o terreno chamado Acéldama, Ou Judas adquiriu o terreno e caiu
arrebentando-se? Ou Judas foi para o deserto? Como muitas coisas da origem do
cristianismo já são provadas fábulas, é possível que Judas Iscariotes nem tenha
existido”.
(WWW.joaodefreitas.com.br).
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Quem comprou o campo do oleiro, chamado campo de sangue,


foi Judas?
“Ora, este adquiriu um campo com o galardão da iniqüidade; e, precipitando-se, rebentou pelo
meio, e todas as suas entranhas se derramaram. E foi notório a todos os que habitam em
Jerusalém; de maneira que na sua própria língua esse campo se chama Aceldama, isto é,
Campo de Sangue”. Atos 1:18-19.

Ou os príncipes dos sacerdotes?


“E os príncipes dos sacerdotes, tomando as moedas de prata, disseram: Não é lícito colocá-las
no cofre das ofertas, porque são preço de sangue. E, tendo deliberado em conselho,
compraram com elas o campo de um oleiro, para sepultura dos estrangeiros”. Mateus 27:6-7.

Quem escreveu os evangelhos, nem o velho testamento


conhecia direito, pois quem escreveu esta profecia foi
Jeremias?
“Então se realizou o que vaticinara o profeta Jeremias: Tomaram as trinta moedas de prata,
preço do que foi avaliado, que certos filhos de Israel avaliaram,
E deram-nas pelo campo do oleiro, segundo o que o Senhor determinou”. Mateus 27:9-10

Ou Zacarias?
“Porque eu lhes disse: Se parece bem aos vossos olhos, dai-me o meu salário e, se não,
deixai-o. E pesaram o meu salário, trinta moedas de prata.
O SENHOR, pois, disse-me: Arroja isso ao oleiro, esse belo preço em que fui avaliado por
eles. E tomei as trinta moedas de prata, e as arrojei ao oleiro, na casa do SENHOR”.
Zacarias 11:12-13

Há um único Deus?
―Por isso hoje saberás, e refletirás no teu coração, que só o SENHOR é Deus, em
cima no céu e em baixo na terra; nenhum outro há”.( Dt 4;39). {grifo nosso}
―Ouve, Israel, o SENHOR nosso Deus é o único SENHOR‖. (Dt 6;4). {grifo nosso}
―E Jesus respondeu-lhe: O primeiro de todos os mandamentos é: Ouve, Israel, o
Senhor nosso Deus é o único Senhor”. (Mc 12;29). {grifo nosso}
―Assim que, quanto ao comer das coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que o
ídolo nada é no mundo, e que não há outro Deus, senão um só.
Todavia para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós
vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por
ele”. (1 Co 8;4,6). {grifo nosso}

Ou existe mais de um?


“E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine
sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e
sobre todo o réptil que se move sobre a terra”. (Gn 1;26). {grifo nosso}
27

A palavra “ façamos”, dá a entender que há mais de um Deus. Correto?


Por outro lado os cristãos adoram três pessoas como sendo um único Deus.
Isto têm gerado muita confusão para outros que não acredita desta forma,
dizem eles que Deus é uno e trino ao mesmo tempo, não sabendo eles que a
maioria dos deuses dos povos antigos também era adorado como sendo três
pessoas.

Jesus se dizia um pacificador?


“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o
vosso coração, nem se atemorize”. João 14:27
“Glória a Deus nas alturas, Paz na terra, boa vontade para com os homens”.
Lucas 2:14
” A palavra que ele enviou aos filhos de Israel, anunciando a paz por Jesus
Cristo (este é o Senhor de todos)”.

Ou um anti pacificador?
“Não cuideis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer paz, mas espada”.
Mateus 10:34 “Vim lançar fogo na terra; e que mais quero, se já está aceso?”
Lucas 12:49
” Cuidais vós que vim trazer paz à terra? Não, vos digo, mas antes dissensão;
Porque daqui em diante estarão cinco divididos numa casa: três contra dois, e
dois contra três.
O pai estará dividido contra o filho, e o filho contra o pai; a mãe contra a filha, e
a filha contra a mãe; a sogra contra sua nora, e a nora contra sua sogra”.
Lucas 12:51-53

Jesus é igual a Deus?


“Eu e o Pai somos um”. João 10:30

Ou é inferior ao seu pai?


“Ouvistes que eu vos disse: Vou, e venho para vós. Se me amásseis, certamente exultaríeis
porque eu disse: Vou para o Pai; porque meu Pai é maior do que eu”. João 14:28

Jesus pregava o amor aos inimigos?


“Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem,
fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos
perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus”.
Mateus 5:44
28

Ou a desunião entre os familiares?


“Porque daqui em diante estarão cinco divididos numa casa: três contra dois, e
dois contra três.
O pai estará dividido contra o filho, e o filho contra o pai; a mãe contra a filha, e
a filha contra a mãe; a sogra contra sua nora, e a nora contra sua sogra”.
Lucas 12:51-53

Jesus pregou a reconciliação com nossos adversários?


“Concilia-te depressa com o teu adversário, enquanto estás no caminho com
ele, para que não aconteça que o adversário te entregue ao juiz, e o juiz te
entregue ao oficial, e te encerrem na prisão”. Mateus 5:25

Ou sugeriu darmos um fim neles?


“Quando, pois, vais com o teu adversário ao magistrado, procura livrar-te dele
no caminho; para que não suceda que te conduza ao juiz, e o juiz te entregue
ao meirinho, e o meirinho te encerre na prisão”. Lucas 12:58

Jesus Testificava a seu respeito?


“Respondeu Jesus, e disse-lhes: Ainda que eu testifico de mim mesmo, o meu
testemunho é verdadeiro, porque sei de onde vim, e para onde vou; mas vós
não sabeis de onde venho, nem para onde vou”. João 8:14

Ou não?
“Se eu testifico de mim mesmo, o meu testemunho não é verdadeiro.
Há outro que testifica de mim, e sei que o testemunho que ele dá de mim é
verdadeiro”. João 5:31-32

De que cidade era o jovem possesso?Gerasa?


“Chegaram então ao outro lado do mar, à terra dos gerasenos”. (Marcos 5; 1)
{Almeida Revisada imprensa bíblica} [grifo nosso]
“E, logo que Jesus saíra do barco, lhe veio ao encontro, dos sepulcros, um homem com
espírito imundo,
Pois Jesus lhe dizia: Sai desse homem, espírito imundo.
E perguntou-lhe: Qual é o teu nome? Respondeu-lhe ele: Legião é o meu nome, porque
somos muitos.
Rogaram-lhe, pois, os demônios, dizendo: Manda-nos para aqueles porcos, para que
entremos neles.
E ele lho permitiu. Saindo, então, os espíritos imundos, entraram nos porcos; e
precipitou-se a manada, que era de uns dois mil, pelo despenhadeiro no mar, onde todos
se afogaram”. ( Mc 5;1 ,2, 6, 8, 9). {grifo nosso}
29

Ou Gadara?
“E, tendo chegado ao outro lado, à província dos gadarenos, saíram-lhe ao
encontro dois endemoninhados, vindos dos sepulcros; tão ferozes eram que
ninguém podia passar por aquele caminho”. (Mt 8;28). {grifo nosso}
―Marcos, por exemplo, diz que depois de cruzar o mar da Galiléia, Jesus
encontrou um homem possesso por vários demônios em Gerasa. Então
Jesus ordenou que os demônios entrassem nos 2.000 porcos que
passavam por ali e estes se precipitaram no mar e se afogaram – sem
contar que isso daria um prejuízo enorme para o proprietário dos animais.
O que o evangelista não sabia era que Gerasa fica a 50 km do mar da
Galiléia!!! Ou seja, os pobres porcos
tiveram que caminhar mais que uma maratona para achar um lugar pra se
precipitarem? Mateus, vendo a gafe, mudou o nome do lugar para Gadara,
que fica a 8 km de distancia, – um pouco mais perto – mas em outro país,
na Síria. Mais tarde os copistas mudaram o nome para Gerdesa, que fez
parte da costa do mar da Galiléia‖.
(ALFREDO BERNARCHI).

Quantos eram?
Um?
...saiu-lhe ao encontro, vindo da cidade, um homem que desde muito
tempo estava possesso de demônios. Lucas 8; 27.
“E, saindo ele do barco, lhe saiu logo ao seu encontro, dos sepulcros, um
homem com espírito imundo”. Marcos 5:2,

Ou dois?
...saíram-lhe ao encontro dois endemoninhados. (Mateus 8; 28.).

A cidade de Tiro, após ser destruída, jamais seria


reconstruída?
―Portanto assim diz o Senhor DEUS: Eis que eu estou contra ti, ó Tiro, e
farei subir contra ti muitas nações, como o mar faz subir as suas ondas,
Elas destruirão os muros de Tiro, e derrubarão as suas torres; e eu lhe
varrerei o seu pó, e dela farei uma penha descalvada. (...), e farei de ti
uma penha descalvada; virás a ser um enxugadouro das redes, nunca
mais serás edificada; porque eu o SENHOR o falei, diz o Senhor DEUS‖.
Ezequiel 26:3, 4,14

No Novo Testamento ela existe.


“E, levantando-se dali, foi para os termos de Tiro e de Sidom.
E, entrando numa casa, não queria que alguém o soubesse, mas não
pôde esconder-se; (...), E ele, tornando a sair dos termos de Tiro e
de Sidom, foi até ao mar da Galiléia, pelos confins de Decápolis.
Marcos 7:24, 31.
30

Quantos cegos estavam em Jericó?

Eram dois?
“E, saindo eles de Jericó, seguiu-o grande multidão.
E eis que dois cegos, assentados junto do caminho, ouvindo que Jesus
passava, clamaram, dizendo: Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de nós”.
(Mt 20;29,30). {grifo nosso}

Ou era só um?
“Depois, foram para Jericó. E, saindo ele de Jericó com seus discípulos e uma
grande multidão, Bartimeu, o cego, filho de Timeu, estava assentado junto do
caminho, mendigando.
E, ouvindo que era Jesus de Nazaré, começou a clamar, e a dizer: Jesus, filho
de Davi, tem misericórdia de mim”. ( Mc 10;46,47). {grifo nosso}
“E aconteceu que chegando ele perto de Jericó, estava um cego assentado
junto do caminho, mendigando.E, ouvindo passar a multidão, perguntou que
era aquilo. E disseram-lhe que Jesus Nazareno passava. Então clamou,
dizendo: Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim”, (Lc 18;35,a 38). {grifo
nosso}

Quanto tempo ficou Jesus sepultado, três dias e três noites?


“Pois, como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim
estará o Filho do homem três dias e três noites no seio da terra”. (Mt 12;40).
{grifo nosso}

Ou um dia e duas noites?


“ E, chegada a tarde, porquanto era o dia da preparação, isto é, a véspera do
sábado”, (Mc 15;42). {grifo nosso}
“E era o dia da preparação, e amanhecia o sábado”. (Lc 23;54). {grifo nosso}
“E as mulheres, que tinham vindo com ele da Galiléia, seguiram também e
viram o sepulcro, e como foi posto o seu corpo. E, voltando elas, prepararam
especiarias e ungüentos; e no sábado repousaram, conforme o mandamento”.
( Lc 23;54, 55,56). {grifo nosso}
“E no primeiro dia da semana, muito de madrugada, foram elas ao sepulcro,
levando as especiarias que tinham preparado, e algumas outras com elas.E,
entrando, não acharam o corpo do Senhor Jesus.
Não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos como vos falou, estando ainda
na Galiléia”, (Lc 24;1,3,6). {grifo nosso}
31

È aceito por toda a cristandade que Jesus Cristo, morre às três horas da tarde
de sexta-feira.
” E era já quase a hora sexta, e houve trevas em toda a terra até à hora nona, escurecendo-se
o sol”; ( Lc 23;44). (Grifo nosso).
É sepultado antes do por do sol deste dia, fica sepultado a noite de sexta, o dia
e a noite de sábado, resucitando na madrugada, despontando o primeiro dia da
semana. Portanto, duas noites e um dia. Não poderia ficar três dias e três
noites no seio da terra. Aqui também há contradição, a menos que não
queiramos admitir.

A cidade de Belém é a menor?


“E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre os milhares de Judá, de ti me sairá o que
governará em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da
eternidade,”( Mq 5;2). {grifo nosso}

Ou não é a menor?
“E tu, Belém, terra de Judá, De modo nenhum és a menor entre as capitais de Judá; Porque
de ti sairá o Guia Que há de apascentar o meu povo de Israel”, ( Mt 2;6). {grifo nosso}

Na conversão de Paulo, os que estavam com ele viram a luz?


“ E os que estavam comigo viram, em verdade, a luz, e se atemorizaram muito, mas não
ouviram a voz daquele que falava comigo”.(At 22;9). {grifo nosso}

Ou ouviram a voz?
“E os homens, que iam com ele, pararam espantados, ouvindo a voz, mas não vendo
ninguém”, (At 9;7). {grifo nosso}

Quem deu dízimo a quem? Abraão a Mequisedeque?


“A quem também Abraão deu o dízimo de tudo, e primeiramente é, por interpretação, rei de
justiça, e depois também rei de Salém, que é rei de paz;” (Hb: 7;2). {grifo nosso}

Ou melquisedeque a Abraão?
“E abençoou-o, e disse: Bendito {seja} Abrão do Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da
terra;
E bendito {seja} o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos. E deu-lhe o
dízimo de tudo”, (Gn 14;19,20,). {Almeida revista e corrigida}.[grifo nosso]

È vantagem ser sabio?


“A sabedoria é a coisa principal; adquire pois a sabedoria, emprega tudo o que
possuis na aquisição de entendimento.” Provérbios 4:7
32

Ou não?
“Porque na muita sabedoria há muito enfado; e o que aumenta em conhecimento,
aumenta em dor.” Ec. ;1;18.
“Porque está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios, E aniquilarei a inteligência dos
inteligentes.” 1 Coríntios 1:19
“Porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus; pois está escrito: Ele apanha
os sábios na sua própria astúcia”. 1 Coríntios 3:19

A sabedoria bíblica, (de Deus), dá quatro pés para os insetos.


“Mas isto comereis de todo o inseto que voa, que anda sobre quatro pés: o que tiver
pernas sobre os seus pés, para saltar com elas sobre a terra.
Deles comereis estes: a locusta segundo a sua espécie, o gafanhoto devorador segundo a
sua espécie, o grilo segundo a sua espécie, e o gafanhoto segundo a sua espécie.
E todos os outros insetos que voam, que têm quatro pés, serão para vós uma
abominação.” Levítico 11:21-23

A Ciência, (sabedoria humana e, portanto, loucura para Deus), ainda não conseguiu
encontrar esses insetos de quatro pés.

Com o intuito de corrigir esta falha a Bíblia da – Scripturae Publicações Ltda. Imprensa
bíblica brasileira, edição revista e corrigida 1997; traduz insetos como répteis:

“Mas isto comereis de todo réptil que voa, e anda sobre quatro pés; o que tiver pernas
sobre os seus pés, para saltar com elas sobre a terra.
Deles comereis estes; o gafanhoto segundo a sua espécie, e o solham segundo a sua
espécie, e o hargol segundo a sua espécie,hagabe segundo a sua espécie”. Lv 11:21,22.
“ Tambem todo réptil que voa vos será imundo; não comerá”. Dt 14:19.

Com exeção dos ptirodáctilos, (répteis voadores pré- historicos, que viveram antes do
homem), a Ciência não tem conhecimento de répteis que voe.

As serpentes falam e comem pó?


“ Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis”. Gênesis 3:4
“Então o SENHOR Deus disse à serpente: Porquanto fizeste isto, maldita serás mais que
toda a fera, e mais que todos os animais do campo; sobre o teu ventre andarás, e pó
comerás todos os dias da tua vida.” Gênesis 3:14

Está aí, mais uma espécie rara.

Os coelhos e lebres ruminam?


“Porém estes não comereis, dos que somente ruminam, ou que têm a unha fendida: o
camelo, e a lebre, e o coelho, porque ruminam mas não têm a unha fendida; imundos
vos serão”. Deuteronômio 14:7
33

A Bíblia, Vida Nova, edição revista e atualizada no Brasil da S.R. Edições Vida Nova,
de 1976, comenta no rodapé da página 208 o seguinte: “ A lebre e o arganaz,(coelhos),
só aparentemente é que pode ser considerados ruminantes, pois na realidade não o
são...”

A semente da mostarda é a menor semente que existe e após crescer se


transforma na maior das árvores?
“Outra parábola lhes propôs, dizendo: O reino dos céus é semelhante ao grão de
mostarda que o homem, pegando nele, semeou no seu campo; O qual é, realmente, a
menor de todas as sementes; mas, crescendo, é a maior das plantas, e faz-se uma árvore,
de sorte que vêm as aves do céu, e se aninham nos seus ramos”. Mateus 13:31-32

A Ciência descobriu que existem sementes muito menores que a da mostarda, dentre
elas estão as dos morangos e algumas flores, e a mostarda não se transforma na maior
das árvores.

A Terra é esferica.
“Ele é o que está assentado sobre o círculo da terra, cujos moradores são para ele como
gafanhotos; é ele o que estende os céus como cortina, e os desenrola como tenda, para
neles habitar;” Isaías 40:22

Ou é plana?
“Novamente o transportou o diabo a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os
reinos do mundo, e a glória deles.” Mateus 4:8

Naquela época em que os evangelhos foram escritos, século II da nossa era, se pensava
que a terra era plana. Com o advento do conhecimento científico, descobriu-se que ela
era redonda e posteriormente comprovou-se que ela é ovalada. Como o Velho
Testamento, (textos massoréticos), foram escritos no século IX da nossa era, e nesta
época já se sabia que a terra era redonda, este conhecimento científico foi inserido no
texto de Isaias, pois não existe este versículo no mesmo texto de Isaias dos
pergaminhos dos Essênios, encontrados às margens do Mar Morto, que foi escrito entre
os anos 100 aC a 25 dC. e encontrados em 1945.

O céu possui colunas para se apoiar?


“As colunas do céu tremem, e se espantam da sua ameaça.” Jó 26:11
34

O Sol e a Lua é quem giram em torno da terra?


“Então Josué falou ao SENHOR, no dia em que o SENHOR deu os amorreus nas mãos
dos filhos de Israel, e disse na presença dos israelitas: Sol, detém-te em Gibeom, e tu,
lua, no vale de Ajalom.
E o sol se deteve, e a lua parou, até que o povo se vingou de seus inimigos. Isto não está
escrito no livro de Jasher? O sol, pois, se deteve no meio do céu, e não se apressou a
pôr, quase um dia inteiro. Josue 10: 12,13

Para a Ciência, só a Lua é que gira em torno da Terra

Existem alguns animais na Bíblia que só existiram no imaginário de


alguns povos orientais, e portanto são mitológicos.

O Dragão
“O seu vinho é ardente veneno de dragão, e peçonha cruel de víboras”. Deuteronômio
32:33 ( Almeida Edição revista e corrigida, 1997, Scripturae Publicações)

O Unicórnio,
“Ele tem a glória do primogênito do seu touro, e os seus chifres são chifres de
unicórnio; com eles rechaçará todos os povos até às extremidades da terra; estes pois
são os dez milhares de Efraim, e estes são os milhares de Manassés. Deuteronômio
33:17 ( Almeida Edição revista e corrigida, 1997, Scripturae Publicações)
E o Leviatã.
“Poderás tirar com anzol o leviatã, ou ligarás a sua língua com uma corda”? Jó 41:1
( Almeida Edição revista e corrigida, 1997, Scripturae Publicações).

O homem tem menstruação?


“Falai aos filhos de Israel, e dizei-lhes: Qualquer homem que tiver fluxo da sua carne,
será imundo por causa do seu fluxo.
Esta, pois, será a sua imundícia, por causa do seu fluxo; se a sua carne vasa o seu fluxo
ou se a sua carne estanca o seu fluxo, esta é a sua imundícia. (...)Quando, pois, o que
tem o fluxo, estiver limpo do seu fluxo, contar-se-ão sete dias para a sua purificação, e
lavará as suas roupas, e banhará a sua carne em águas correntes; e será limpo”.
Levítico 15:2,3,13
35

Compare com o mesmo mandamento para o fluxo menstrual da mulher

“Mas a mulher, quando tiver fluxo, e o seu fluxo de sangue estiver na sua carne, estará
sete dias na sua separação, e qualquer que a tocar, será imundo até à tarde. (...),Também
a mulher, quando tiver o fluxo do seu sangue, por muitos dias fora do tempo da sua
separação, ou quando tiver fluxo de sangue por mais tempo do que a sua separação,
todos os dias do fluxo da sua imundícia será imunda, como nos dias da sua separação.
(...), Porém quando for limpa do seu fluxo, então se contarão sete dias, e depois será
limpa: Levítico 15: 19,25, 28.

O absurdo bíblico: O filho que era mais velho que o pai.


“Jeorão (...),Era da idade de trinta e dois anos quando começou a reinar, e reinou oito
anos em Jerusalém; e foi sem deixar de si saudades; e sepultaram-no na cidade de Davi,
porém não nos sepulcros dos reis.(...), E os moradores de Jerusalém, em lugar de Jeorão,
fizeram rei a Acazias, seu filho mais moço, porque a tropa, que viera com os árabes ao
arraial, tinha matado a todos os mais velhos. Assim reinou Acazias, filho de Jeorão, rei
de Judá.
Era da idade de quarenta e dois anos, quando começou a reinar, e reinou um ano em
Jerusalém; e era o nome de sua mãe Atalia, filha de Onri.” 2 Crônicas 22:1-2. (Grifo
nosso)

È, os cronistas deste textos, ou tiveram maus professores, ou fugiram


das aulas de matemática.

Moisés era manso,


“E era o homem Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia
sobre a terra.” Números 12:3.

Ou violento e sanguinário?
“E indignou-se Moisés grandemente contra os oficiais do exército, capitães dos
milhares e capitães das centenas, que vinham do serviço da guerra.
E Moisés disse-lhes: Deixastes viver todas as mulheres? (...),Agora, pois, matai
todo o homem entre as crianças, e matai toda a mulher que conheceu algum
homem, deitando-se com ele. Números 31:14-17

Os anos de fome foram sete,


“Foi, pois, Gade a Davi, e fez-lho saber; e disse-lhe: Queres que sete anos de
fome te venham à tua terra; ou que por três meses fujas de teus inimigos, e
eles te persigam; ou que por três dias haja peste na tua terra? Delibera agora,
e vê que resposta hei de dar ao que me enviou.” 2 Samuel 24:13.
36

Ou três?
“E Gade veio a Davi, e lhe disse: Assim diz o SENHOR: Escolhe para ti,
Ou três anos de fome, ou que três meses sejas consumido diante dos teus
adversários, e a espada de teus inimigos te alcance, ou que três dias a espada
do SENHOR, isto é, a peste na terra, e o anjo do SENHOR destrua todos os
termos de Israel; vê, pois, agora, que resposta hei de levar a quem me enviou.”
1 Crônicas 21:11-12

Quem incitou Davi, para que contasse o povo do seu reino, foi
Deus,
“E a ira do SENHOR se tornou a acender contra Israel; e incitou a Davi contra
eles, dizendo: Vai, numera a Israel e a Judá,. 2 samuel 24:1.

Ou Satanás?
“Então Satanás se levantou contra Israel, e incitou Davi a numerar a Israel.
1 Crônicas 21:1

No tempo do rei Davi o povo contribuiu com além de ouro, prata, cobre e
ferro e deram dez mil dracmas.
“Disse mais o rei Davi a toda a congregação: (...),Eu, pois, com todas as
minhas forças já tenho preparado para a casa de meu Deus ouro para as obras
de ouro, e prata para as de prata, e cobre para as de cobre, ferro para as de
ferro e madeira para as de madeira, pedras de ônix, e as de engaste, e pedras
ornamentais, e pedras de diversas cores, e toda a sorte de pedras preciosas, e
pedras de mármore em abundância. (...),Quem, pois, está disposto a encher a
sua mão, para oferecer hoje voluntariamente ao SENHOR?
Então os chefes dos pais, e os príncipes das tribos de Israel, e os capitães de
mil e de cem, até os chefes da obra do rei, voluntariamente contribuíram. (...),
e deram para o serviço da casa de Deus cinco mil talentos de ouro, e dez mil
dracmas, e dez mil talentos de prata, e dezoito mil talentos de cobre, e cem mil
talentos de ferro”. 1 Crônicas 29:1,2,5,6.

A dracma foi uma moeda que foi cunhada pela primeira vez no tempo do rei
Dario I, da persia, mais de quinhentos anos depois de Davi.

Dos animais que entraram na arca de Noé, foram sete casais


dos limpos e um casal de cada, dos não limpos?
“De todos os animais limpos tomarás para ti sete e sete, o macho e sua fêmea;
mas dos animais que não são limpos, dois, o macho e sua fêmea.” Gênesis
7:2
37

Ou apenas um casal de cada especie, independente de ser ou


não limpos?
“Noé entrou na arca, e com ele seus filhos, sua mulher e as mulheres de seus
filhos, por causa das águas do dilúvio.
Dos animais limpos e dos animais que não são limpos, e das aves, e de todo o
réptil sobre a terra,
Entraram de dois em dois para junto de Noé na arca, macho e fêmea, como
Deus ordenara a Noé.” Gênesis 7:7-9

Saul suicidou-se,
“Então disse Saul ao seu pajem de armas: Arranca a tua espada, e atravessa-
me com ela, para que porventura não venham estes incircuncisos, e me
atravessem e escarneçam de mim. Porém o seu pajem de armas não quis,
porque temia muito; então Saul tomou a espada, e se lançou sobre ela”.
1 Samuel 31:4

Ou foi morto?
“Então disse o moço que lhe dava a notícia: Cheguei por acaso à montanha de
Gilboa, e eis que Saul estava encostado sobre a sua lança, e eis que os carros
e a cavalaria apertavam-no.
E, olhando ele para trás de si, viu-me, e chamou-me; e eu disse: Eis-me aqui.
Então ele me disse: Peço-te, arremessa-te sobre mim, e mata-me, porque
angústias me têm cercado, pois toda a minha vida está ainda em mim.
Arremessei-me, pois, sobre ele, e o matei, porque bem sabia eu que não
viveria depois da sua queda, e tomei a coroa que tinha na cabeça, e o
bracelete que trazia no braço, e os trouxe aqui a meu senhor. 2 Samuel 1:6-
7,9-10

Quantos eram os chefes dos oficiais de Salomão, eram


duzentos e cinquenta?
“Destes, pois, eram os chefes dos oficiais que o rei Salomão tinha, duzentos e
cinqüenta, que presidiam sobre o povo” 2 Crônicas 8:10

Ou quinhentos e cinquenta?
“Estes eram os chefes dos oficiais que estavam sobre a obra de Salomão,
quinhentos e cinqüenta, que davam ordens ao povo que trabalhava na obra”.
1 Reis 9:23
38

O sucessor de Josias foi Salum?


“Porque assim diz o SENHOR acerca de Salum, filho de Josias, rei de Judá,
que reinou em lugar de Josias, seu pai, e que saiu deste lugar: Nunca mais ali
tornará”. Jeremias 22:11

Ou Jeoacaz?
“Então o povo da terra tomou a Jeoacaz, filho de Josias, e o fez rei em lugar de
seu pai, em Jerusalém”. 2 Crônicas 36:1

Todos os homens pecam,


“Quando pecarem contra ti (pois não há homem que não peque), e tu te indignares
contra eles, e os entregares às mãos do inimigo, de modo que os levem em cativeiro
para a terra inimiga, quer longe ou perto esteja,” 1 Reis 8:46
“Quem poderá dizer: Purifiquei o meu coração, limpo estou de meu pecado?”
Provérbios 20: 9
“Na verdade que não há homem justo sobre a terra, que faça o bem, e nunca peque.”
Eclesiastes 7:20
“Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade
em nós.
Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos
purificar de toda a injustiça.
Se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.
1 Jo 1:8-10.

Ou alguns não pecam?


“Qualquer que é nascido de Deus não comete pecado; porque a sua semente
permanece nele; e não pode pecar, porque é nascido de Deus”. 1 João 3:9

Os homens não podem ver Deus face a face?


“E disse mais: Não poderás ver a minha face, porquanto homem nenhum verá a minha face, e
viverá”,( Ex.33;20). {grifo nosso}
“Aquele que tem, ele só, a imortalidade, e habita na luz inacessível; a quem nenhum dos
homens viu nem pode ver, ao qual seja honra e poder sempiterno. Amém”.( 1 Tim 6;16).
{grifo nosso}

Ou podem?
“Face a face o SENHOR falou conosco no monte, do meio do fogo”. (Dt: 5;4.). {grifo
nosso}
“E chamou Jacó o nome daquele lugar Peniel, porque dizia: Tenho visto a Deus face a face, e
a minha alma foi salva”. (Gn 32;30). {grifo nosso}
“E viram o Deus de Israel, e debaixo de seus pés havia como que uma pavimentação de
pedra de safira, que se parecia com o céu na sua claridade.
39

Porém não estendeu a sua mão sobre os escolhidos dos filhos de Israel, mas viram a Deus, e
comeram e beberam”.( Ex 24;10-11). {grifo nosso}
“E disse Manoá à sua mulher: Certamente morreremos, porquanto temos visto a Deus.
Porém sua mulher lhe disse: Se o SENHOR nos quisesse matar, não aceitaria da nossa mão o
holocausto e a oferta de alimentos, nem nos mostraria tudo isto, nem nos deixaria ouvir tais
coisas neste tempo.
Depois teve esta mulher um filho, a quem pôs o nome de Sansão; e o menino cresceu, e o
SENHOR o abençoou”. (Jz 13;22 a 24). {grifo nosso}

“Com o ouvir dos meus ouvidos ouvi, mas agora te vêem os meus olhos.
E depois disto viveu Jó cento e quarenta anos; e viu a seus filhos, e aos filhos de seus filhos,
até à quarta geração. Então morreu Jó, velho e farto de dias”. (Jó 42;5,16-17). {Ou seja,
de velhice}. [grifo nosso]
“Então disse eu: Ai de mim! Pois estou perdido; porque sou um homem de lábios impuros, e
habito no meio de um povo de impuros lábios; os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos
Exércitos”. (Is 6;5). {grifo nosso}

Os antigos povos, como os babilônios, indús e egípcios, também acreditavam


que não podia ver aos deuses e todo mortal que visse os deuses morriam.
Por que se visse os deuses morriam? Será que era uma forma de amedrontá-
los para eles contimuarem acreditando no inacreditavél?
“Voltai! Nenhum mortal chega ao monte sagrado onde mora os deuses. Quem olhar a face dos
deuses, deve ser exterminado”.
(Eram os Deuses Astronautas, pg. 65, Autor: Erich Von Daniken)

Sobre a Lei, o mesmo Deus que manda obedecê-la:


Manda desobedecê-la:

“Não matarás”.(Ex: 20;13). {grifo nosso}


“Então disse o SENHOR a Josué: Não temas, e não te espantes; toma contigo toda a gente de
guerra, e levanta-te, sobe a Ai; olha que te tenho dado na tua mão o rei de Ai e o seu povo, e a
sua cidade, e a sua terra.”(Josué: 8;1).

“E sucedeu que, acabando os israelitas de matar todos os moradores de Ai no campo, no


deserto, onde os tinham seguido, e havendo todos caído ao fio da espada, até serem
consumidos, todo o Israel se tornou a Ai e a feriu ao fio de espada.
E todos os que caíram aquele dia, assim homens como mulheres, foram doze mil, todos
moradores de Ai.
E ao rei de Ai enforcou num madeiro, até à tarde; e ao pôr do sol ordenou Josué que o seu
corpo fosse tirado do madeiro; e o lançaram à porta da cidade, e levantaram sobre ele um
grande montão de pedras, até o dia de hoje”. (Josué: 8;24,25,29). {grifo nosso}
“Quando o SENHOR teu Deus te houver introduzido na terra, à qual vais para a possuir, e tiver
40

lançado fora muitas nações de diante de ti, os heteus, e os girgaseus, e os amorreus, e os


cananeus, e os perizeus, e os heveus, e os jebuseus, sete nações mais numerosas e mais
poderosas do que tu; E o SENHOR teu Deus as tiver dado diante de ti, para as ferir,
totalmente as destruirás; não farás com elas aliança, nem terás piedade delas.” (Dt: 7;1,2.).
{grifo nosso}

Josué entende isso ao pé da letra.

“E naquele mesmo dia tomou Josué a Maquedá, e feriu-a a fio de espada, bem como ao seu
rei; totalmente a destruiu com todos que nela havia, sem nada deixar; e fez ao rei de
Maquedá como fizera ao rei de Jericó.” (Josué 10;28). {Grifo noso}

O mesmo destino tiveram os moradores das cidades de Libna, Laquis, Gezer,


Eglom, Hebrom, Debir e Jericó. (Josué 10; 29-39).

“Assim feriu Josué toda aquela terra, as montanhas, o sul, e as campinas, e as descidas das
águas, e a todos os seus reis; nada deixou; mas tudo o que tinha fôlego destruiu, como
ordenara o SENHOR Deus de Israel”. (Josué 10;40). {grifo nosso}.

Ou seja, em um lugar “Deus “, diz que não pode matar e em outro manda
matar, inclusive mulheres, crianças e velhos.

“Não furtarás”. (Ex: 20; 15). {grifo nosso}

“Tão-somente os israelitas tomaram para si o gado e os despojos da cidade, conforme à


palavra do SENHOR, que tinha ordenado a Josué”.( Jos: 8;27). {grifo nosso}

Em um lugar manda não furtar e em outro o seu povo escolhido, (após matar
os moradores da cidade), toma para si, ou seja rouba todos os bens destes
moradores e este Deus que havia proibido roubar, consente com os atos de
seu povo.

“Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos
céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra”.(Ex: 20;4). {grifo nosso}

“Farás também dois querubins de ouro; de ouro batido os farás, nas duas extremidades do
propiciatório”. (Ex:25;18). {grifo nosso}
“E disse o SENHOR a Moisés: Faze-te uma serpente ardente, e põe-na sobre uma haste; e
será que viverá todo o que, tendo sido picado, olhar para ela. E Moisés fez uma serpente de
metal, e pô-la sobre uma haste; e sucedia que, picando alguma serpente a alguém, quando
esse olhava para a serpente de metal, vivia”. (Nm: 21;8,9). {grifo nosso}
41

Em um lugar diz que, não pode fazer imagem de escultura, e em outro manda
fazer, querubins de ouro e serpentes de de metal. Acaso não são imagem de
escultura?

“Não adulterarás. (Ex 20;14). {Grifo nosso}.


“ Tambem qualquer homem que adulterar com a mulher de outro, havendo adulterado
com a mulher do seu próximo, certamente morrerá o adúltero e a adúltera.” (Lv: 20;10).
{grifo nosso}.

“E mandou Davi indagar quem era aquela mulher; e disseram: Porventura não é esta Bate-
Seba, filha de Eliã, mulher de Urias, o heteu?
Então enviou Davi mensageiros, e mandou trazê-la; e ela veio, e ele se deitou com ela (pois
já estava purificada da sua imundícia); então voltou ela para sua casa...
...Escreveu na carta, dizendo: Ponde a Urias na frente da maior força da peleja; e retirai-vos de
detrás dele, para que seja ferido e morra.
...E, saindo os homens da cidade, e pelejando com Joabe, caíram alguns do povo, dos servos
de Davi; e morreu também Urias, o heteu.” (2 Sam: 11; 3,4,15,17.) {grifo nosso}
“Porque, pois, desprezaste a palavra do SENHOR, fazendo o mal diante de seus olhos? A
Urias, o heteu, feriste à espada, e a sua mulher tomaste por tua mulher; e a ele mataste com a
espada dos filhos de Amom. Assim diz o SENHOR: Eis que suscitarei da tua própria casa o
mal sobre ti, e tomarei tuas mulheres perante os teus olhos, e as darei a teu próximo, o qual se
deitará com tuas mulheres perante este sol. Então disse Davi a Natã: Pequei contra o
SENHOR. E disse Natã a Davi: Também o SENHOR perdoou o teu pecado; não morrerás.” (2
Sam: 12; 9,11,13.) {grifo nosso}

Em um lugar diz que não se pode adulterar e aquele que adulterar deve
morrer, tanto o adultéro como a adultéra.
Em outro Davi e Bete seba, cometem adultério e um asassinato e Deus os
absolve? Será que era porque Davi era rei? Onde está a imutabilidade e
ajustiça de Deus? Em um texto da Bíblia está escrito que: “... Deus não faz acepção
de pessoas”, acaso isso não é acepção?

A destruição dos Cananeus.


Falando nesse assunto, alguns podem pensar que Deus mandou matar e
destruir os cananeus porque eles eram um povo idolátra e inimigo de Deus.
Mas onde está o Deus de Justiça e de misericórdia que tanto a Bíblia fala?
Os gentios convertido à Igreja também eram idólatras e inimigos de Deus.

“Porque assim como vós também antigamente fostes desobedientes a Deus, mas agora
alcançastes misericórdia pela desobediência deles...
Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer”. . Rm 3;10 e 11 ,30
42

Mas Deus na sua misericórdia reconcilia-os consigo.

“...Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus”.
(Rm 3;23,24.).

Por que os cananeus não obtiveram esta graça também, já que Deus é
imutável e justo?

Na verdade Deus nunca esteve metido nesta historia,o que houve em tudo isso
foi um jogo de interesses.
Os cananeus deviam ser destruídos, pois suas terras eram alvos da cobiça dos
judeus que pretendiam tomar posse delas como se fossem suas. Já no Novo
Testamento, ocorreu exatamente o contrário, a Igreja precisava de mais
adeptos, para ampliar assim os seus domínios, receber mais ofertas e dízimos
e enriquecer as custas deles, então “Deus”, o da Igreja, usa de misericórdia e
os reconcilia-os com Ele.

O maná Não podia ficar de um dia para o outro?


“E disse-lhes Moisés: Ninguém deixe dele para amanhã.
Eles, porém, não deram ouvidos a Moisés, antes alguns deles deixaram dele para o dia
seguinte; e criou bichos, e cheirava mal; por isso indignou-se Moisés contra eles”.
(Ex: 16;19,20).

Ou podia?
“Disse também Moisés a Arão: Toma um vaso, e põe nele um ômer cheio de maná, e coloca-o
diante do SENHOR, para guardá-lo para as vossas gerações.
Como o SENHOR tinha ordenado a Moisés, assim Arão o pôs diante do Testemunho, para ser
guardado”. (Ex: 16;33,34).

Os israelitas eram constantemente chamados de povo rebelde e desobe


diente, também pudera, as ordens eram tão confusas.
43

A GENEALOGIA DE JESUS CRISTO


Observe a genealogia de Jesus registrada por Lucas e a escrita por
Mateus. Se uma estiver certa, a outra estará errada.

A GENEALOGIA DE JESUS SEGUNDO OS DOIS EVANGELISTAS:

(Lucas, 3:23-38) (Mateus: 1; 1-5).

Jesus --------------------------------------------------------------- Jesus


José --------------------------------------------------------------- José
Elì ---------------------------------------------------------------- Jacó
Matate ------------------------------------------------------------- Matã
Leví --------------------------------------------------------------- Eleazá
Melqui ------------------------------------------------------------ Eliude
Janai ------------------------------------------------------------ Aquim
José -------------------------------------------------------------- Sadoque
Matatias ----------------------------------------------------------- Azor
Amós ------------------------------------------------------------- Eliaquim
Naum ------------------------------------------------------------- Abiude
Esli ------------------------------------------------------------- (?)
Nagai -------------------------------------------------------------- (?)
Maate ------------------------------------------------------------- (?)
Matatias ----------------------------------------------------------- (?)
Semei ------------------------------------------------------------- (?)
Joseque ------------------------------------------------------------- (?)
Jodá ----------------------------------------------------------------- (?)
Joanã ---------------------------------------------------------------- (?)
Resá ----------------------------------------------------------------- (?)
Zobabel -------------------------------------------------------------- Zorobabel
Salatiel -------------------------------------------------------------- Salatiel
Nerí ------------------------------------------------------------------ Jaconias
Melquí --------------------------------------------------------------- Josías
Adí ------------------------------------------------------------------- Amom
Cosã ------------------------------------------------------------------ Manassés
Elmadã --------------------------------------------------------------- Ezequias
Er --------------------------------------------------------------------- Acaz
Josué ------------------------------------------------------------------ Joatão
Eliezer ----------------------------------------------------------------- Ozias
Jorim ------------------------------------------------------------------ Jorão
Matate ----------------------------------------------------------------- Josafá
Leví -------------------------------------------------------------------- Asafe
Simeão ---------------------------------------------------------------- Abias
Jodá -------------------------------------------------------------------- (?)
José -------------------------------------------------------------------- (?)
Joanã ------------------------------------------------------------------- (?)
Eliaquim -------------------------------------------------------------- (?)
Meleá ------------------------------------------------------------------ (?)
Matatá ---------------------------------------------------------------- Roboão
Natã ------------------------------------------------------------------- Salomão
44

Davi ------------------------------------------------------------------- Davi


Jessé ------------------------------------------------------------------- Jessé
Obede ------------------------------------------------------------------ Obede
Boás ------------------------------------------------------------------- Boás
Selá -------------------------------------------------------------------- Salmom
Nasson ----------------------------------------------------------------- Nasson
Aminadabe ------------------------------------------------------------ Aminadabe
Admim ----------------------------------------------------------------- Arão
Esrom ------------------------------------------------------------------- Esrom
Farés -------------------------------------------------------------------- Farés
Judá --------------------------------------------------------------------- Judá
Jacó ---------------------------------------------------------------------- Jacó
Isaque -------------------------------------------------------------------- Isaque
Abraão ------------------------------------------------------------------ Abraão.

O avô de Jesus, e pai de José, se chamava Eli ou era Jacó?


Zorobabel e Salatiel, que aparecem na genealogia como sendo filho e pai
segundo as duas narrativas, têm como os próximos ascendentes nomes
diferentes.

Para Lucas e Mateus, Jesus é descendente de Davi.


Mas é descendente de Natã ou de Salomão? Quem se enganou nessa
história?

A Genealogia, segundo Mateus, contém muito menos gerações do que a


narrada por Lucas.
Quem se enganou? Foi Lucas ou foi Mateus?
Se toda escritura é inspirada, só pode ser o espírito que se confundiu.
Podemos confiar que seja "A VERDADE" um livro com narrativas
discordantes?

Alguns cristãos tentando explicar estas contradições dizem que Mateus estava
dando a genealogia dos ascendentes de José, e Lucas estava dando a
genealogia segundo os ascendentes de Maria, mas isso não faz sentido, pois
quando os ascendentes chegam a Davi, que deveria ter ascendente de uma só
família, começa a divergir. O trisavô de Davi era Selá ou Salmon? E o trisavô
de Selá ou Salmon, era Admim ou Arão?

Se permanecermos com a genealogia em Lucas, veremos que as contradições


não param por aí.
“E Salá de Cainã, e Cainã de Arfaxade, e Arfaxade de Sem, e Sem de Noé, e Noé de
Lameque,” (Lc 3; 36).
“Estas são as gerações de Sem: Sem era da idade de cem anos e gerou a Arfaxade, dois anos
depois do dilúvio.
E viveu Sem, depois que gerou a Arfaxade, quinhentos anos, e gerou filhos e filhas.
E viveu Arfaxade trinta e cinco anos, e gerou a Selá.
E viveu Arfaxade depois que gerou a Selá, quatrocentos e três anos, e gerou filhos e filhas.
E viveu Selá trinta anos, e gerou a Éber;” (Gn 11; 10-14).
45

Percebeu que não existiu Cainã em Genesis?


Não tem como explicar, o que se vê com isso são contradições, não há outra
palavra.

"Este capítulo mostra a linhagem de Jesus através dos ascendentes de Maria,


sua mãe, que também era da linhagem davídica. Lucas enfatiza que Ele
procede da carne (i.e., filho) de Maria e, portanto, um como nós (cf. Rm 1.3).
Assim, os escritores dos Evangelhos declaram o direito legal e também físico
de Jesus ao messiado". (Miriam R. T. Argachof).

―A própria autora desse argumento chegou a transcrever os textos onde está


registrado: "(Mt 1:16) Jacó gerou a José, marido de Maria, da qual nasceu
Jesus, que se chama o Cristo". Também: "(Lc 3:23) E o mesmo Jesus,
quando começou o seu ministério, tinha cerca de 30 anos, filho, como se
julgava, de José, o qual foi filho de Heli.
Ela mesma invalidou sua argumentação de que Lucas "mostra a linhagem de
Jesus através dos ascendentes de Maria". Pois tanto Mateus quanto Lucas só
se referem a "José", embora o pai de José para um seja Eli e para outro seja
Jacó.
Não resta dúvida, um evangelista aprendeu o mito por uma fonte, e o outro
por outra, que apresentava uma linhagem diferente a partir de Davi, porém
ambos se referindo aos ancestrais paternos, nada de maternos, uma vez que
mulher não tinha qualquer importância no caso para os hebreus. Não se
pode negar que "José", o pai de Jesus, que, segundo o mito da concepção por
obra do Espírito Santo, não era pai coisa nenhuma, era descendente de
Salomão para Mateus, mas, para Lucas, era descendente de Natã, outro filho
de Davi.
Se uma está necessariamente errada, a outra também pode estar. Como
aceitar que essa palavra divina seja verdade? A palavra inspirada não poderia
contradizer-se. Se se contradiz, tem tanta segurança como a minha palavra
ou a sua, que devem ser verificadas. Eu posso pensar que estou dizendo a
verdade e estar enganado. Entretanto, tenho a prova inegável de que pelo
menos um dos dois evangelistas estava enganado; e com base e muitos
estudos realizados, afirmo que todas as duas genealogias são mitos‖.
(WWW.joaodefreitas.com.br).

O Jesus de Mateus é 11 anos, mais velho que o de


Lucas.

Os evangelhos são os únicos registros do nascimento e existência de Jesus.


Mas, os seus depoimentos são muito contraditórios.
O Jesus do evangelista Mateus, nasceu quando Herodes era rei da Judéia.

“E, tendo nascido Jesus em Belém da Judéia, no tempo do rei Herodes, eis
que uns magos vieram do oriente a Jerusalém”. Mt. 2:1.
Este Herodes morreu no ano 4,a.C. ou 750 da fundação de Roma.

―Herodes, denominado o Grande e ainda como Rei dos Judeus, nasceu em


73 a.C. (ou ano 677 da fundação de Roma) e morreu em 4 a.C. (ano 750 da
fundação de Roma)‖.
(Ivan René Franzolim)
46

―Herodes, nascido em 73 a.C. em Ashkelon, hoje ao sul de Tel Aviv,


declarou-se judeu apesar de seus pais não o serem, e foi nomeado
governador da Judéia aos 25 anos.
Mais tarde, no ano 40 a.C, foi declarado "rei dos judeus" pelo Senado
romano. Reinou entre 34 e 40 anos, segundo diferentes registros.
De acordo com as crônicas do historiador judeu Flavius Josefus, Herodes
morreu em torno no ano 4 ou 5 a.C.
www.misteriosantigos.com
(Publicado por Editorial [MisteriosAntigos] em 22/5/2007)

Como Herodes esperou 2 anos pelo retorno dos magos com a notícia
do lugar onde Jesus teria nascido, e vendo que fora enganado por
estes, furioso mandou matar as crianças da redondeza com até dois
anos.
―E vendo-se iludido pelos magos, enfureceu-se Herodes grandemente, e
mandou matar todos os meninos de Belém e de todos os seus arredores, de
dois anos para baixo, conforme o tempo do qual com precisão se informara
dos magos‖. Mt 2; 16.

Concluímos então que o Jesus do evangelista Mateus nasceu mais ou


menos no ano 6, a.C., (ou ano 748 da fundação de Roma).

O Jesus do evangelista S. Lucas, nasceu quando Quirino era


governador da Síria.

“E aconteceu naqueles dias que saiu um decreto da parte de César Augusto,


para que todo o mundo se alistasse (Este primeiro alistamento foi feito sendo
Quirino presidente da Síria)”.
Subiu também José, da Galiléia, da cidade de Nazaré, à cidade de Davi,
chamada Belém, porque era da casa e família de Davi, a fim de alistar-se com
Maria, sua esposa, que estava grávida. Enquanto estavam ali, chegou o tempo
em que ela havia de dar à luz, e teve a seu filho primogênito; envolveu-o em
faixas e o deitou em uma manjedoura, porque não havia lugar para eles na
estalagem”. (Lc. 2; 1,2, 4-7).

Quirino, foi governador da Síria, no ano 6, d.C, (ou 760 da fundação


de Roma).

―Após o exílio de Arquelau, sua tetrarquia (Judéia, Samaria e Iduméia) foi


governada por procuradores romanos (6 - 41 dC) Quirino, governador da
Síria, chegou à Judéia no ano 6 d.C a fim de alistar o povo para efeitos de
tributação‖.
(Fonte: O Mundo do Novo Testamento - Editora Vida).

"Lucas, quando dá suas coordenadas históricas, erra tudo. O rei Herodes da


Judéia já havia morrido quando Quirino passou a governar a Síria. Portanto,
pelo simples e bom motivo de que não houve simultaneidade entre ambos os
governos, nada pode ter acontecido quando um e outro governavam
simultaneamente. E mais: não se tem notícias de censo universal algum
ordenado por Augusto. É fácil concluir que estamos no meio de um cipoal"
(Revista Veja, p. 48, coluna 2, dia 13/12/92).
47

Segundo o Evangelho de Lucas, Jesus nasceu durante um alistamento


ordenado por Augusto, (Imperador romano) e tendo Quirino como
governador, que começou a governar a Síria no ano 6 dC. (ou 760 da
fundação de Roma). A história registra que quando Quirino começou
a governar a Síria, Herodes já havia morrido há 11 anos.
Os evangelistas estão se contradizendo nos seus fiéis relatos.
Quem está falando a verdade? Se for Lucas, Mateus está mentindo,
se for Mateus, Lucas é que é o mentiroso, mas a Bíblia é a palavra de
Deus e não pode haver mentiras nela.

Há os aparadores de arestas que dizem que não há


contradições nos relatos dos evangelistas e tentam uma
enrolada explicação para o fato, vamos a ela:

―A dificuldade admite mais de uma solução:


1) Pode-se admitir que Quirino tenha sido duas vezes Prefeito ou Governador
na Síria: não somente entre 6 e 12 d.C, mas também entre 12 e 8 a.C. Esta
hipótese se baseia no testemunho de Tácito (55-120) e Strabo (60 a.C - 20
d.C), que referem o seguinte: entre 12 a.C. e 1 d.C. Quirino esteve na Cilicia
(Turquia atual), que era parte da província da Síria, e promoveu a guerra
naquela região; ora somente o Prefeito ou Governador tinha autoridade para
fazer guerra mobilizando os seus súditos.
Se tal hipótese é verdadeira, vê-se que Quirino e Herodes podem ter
governado na mesma época regiões do Próximo Oriente.
2) Pode-se também admitir que, nos anos anteriores ao nascimento de Cristo,
Quirino, embora não fosse Prefeito da Síria, era comandante de exército ou
Procurador sob o Governo do Prefeito da Síria. Será lícito então pensar que o
Prefeito (da Síria), Sêncio Saturnino tenha prescrito um recenseamento, que o
Procurador do Prefeito, Quirino, haverá executado.
Em outros termos: Quirino era encarregado da política romana no Oriente
Próximo desde o ano 12 a.C, e, como tal, sob o mandato do Prefeito S.
Saturnino, da Síria, terá efetuado um recenseamento. A palavra grega
hegemoneuon utilizada por Lucas 2,1 e traduzida geralmente por Prefeito ou
Governador, pode ter o sentido amplo de Administrador ou Procurador, como
atestam os textos de Flávio José; Quirino fazia jus ao título de hegemoneuon
na qualidade de Oficial de Governo do Império de Augusto, mesmo antes de
ser Prefeito da Síria em 6-12 d.C.
3) A dificuldade se dissipa por completo se traduz o texto grego do seguinte
modo:
“ Este recenseamento ocorreu antes daquele que foi feito na época em que
Quirino era Governador da Síria".
(RENÉ LATOURELLE, Jesus Existiu? História e Hermenêutica. Ed.
Santuário, Aparecida (SP) 1989)

Segundo este texto, Jesus nasceu quando Herodes era rei da Judéia e Quirino
era procurador, e não governador da Síria entre 12 aC. a 1 dC., Logo, os
relatos dos evangelistas estariam corretos.
Então como explicar o relato de Lucas que diz que Jesus estava com quase
trinta anos quando foi batizado por João Batista no ano 15 do império de
Tibério Cesar?
48

“E no ano quinze do império de Tibério César, sendo Pôncio Pilatos presidente da


Judéia, e Herodes tetrarca da Galiléia, e seu irmão Filipe tetrarca da Ituréia e da
província de Traconites, e Lisânias tetrarca de Abilene. Sendo Anás e Caifás sumos
sacerdotes, veio no deserto a palavra de Deus a João, filho de Zacarias.(...), E aconteceu
que, como todo o povo se batizava, sendo batizado também Jesus, orando ele, o céu se
abriu; E o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea, como pomba; e ouviu-se
uma voz do céu, que dizia: Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo”. Lc
3:1,2,21,22.

“E aconteceu que, como todo o povo se batizava, sendo batizado também Jesus {...},E o
mesmo Jesus começava a ser de quase trinta anos, sendo [como se cuidava]...” Lucas
3:21,23,),

O ano 15 do imperio de Tibério Cezar, corresponde ao ano 782 da fundação de


Roma, e o ano 29 dC.

“Tibério César governou de 13 a 37 d.C.; Pôncio Pilatos de 26 a 36 d.C.;


Herodes (Antipas) de 2 a.C. a 39 d.C.; Felipe de 4 a.C. a 34 d.C.; Lisânias
(data incerta); Caifás foi sacerdote entre 19 e 36 d.C.
Pouco tempo depois de João Batista ter iniciado sua missão de anunciar a
vinda do Messias, Jesus teria sido batizado e dado início ao seu ministério.
Pelo cálculo romano o décimo quinto ano de Tibério foi de 19 de agosto do
ano 28, até 19 de agosto do ano 29 d.C.
O cálculo sírio coloca entre setembro/outubro de 27 a setembro/outubro do
ano 28. ―Assim, parece correto fixar o ano 28 ou 29, como o ano em que
Jesus começou sua vida pública...‖
(História do Cristianismo. Jesus Donini,
Ambrogio.Volume I Edições 70 (Pág. 286) Editora Jornal
do Brasil (pág. 148 História de Roma. Giordani, Mário C.
Vozes, 9ª edição (pág. 312)
(Ivan René Franzolim)

Ora, se o Jesus do Evangelho segundo S. Lucas, estaria com 29


anos no ano 29 dC, ele só poderia ter nascido no ano 1 dC, (754
da fundação de Roma), e neste ano Herodes já havia morrido há 4
anos, sendo que segundo o relato do Evangelho segundo S.
Mateus, depois que Jesus nasceu Herodes ficou no mínimo dois
anos ainda vivo, portanto no ano 1 dC, o Jesus do Evangelho
segundo S. Mateus já estaria com, no mínimo, seis anos.
É mais uma prova das contradições dos evangelhos e de quem
tenta explicá-los.
49

A infância DE JESUS SEGUNDO DOIS EVANGELHOS


CANÔNICOS
INFÂNCIA DE JESUS SEGUNDO O EVANGELHO DE MATEUS

Segundo o evangelho de Mateus, os pais de Jesus após o seu


nascimento fugiu para o Egito evitando a perseguição de Herodes.

―E, tendo nascido Jesus em Belém de Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos
vieram do oriente a Jerusalém,
Dizendo: Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? porque vimos a sua estrela no
oriente, e viemos a adorá-lo.
E o rei Herodes, ouvindo isto, perturbou-se, e toda Jerusalém com ele.
E, congregados todos os príncipes dos sacerdotes, e os escribas do povo, perguntou-lhes onde
havia de nascer o Cristo.
E eles lhe disseram: Em Belém de Judéia; porque assim está escrito pelo profeta:
E tu, Belém, terra de Judá, De modo nenhum és a menor entre as capitais de Judá; Porque de
ti sairá o Guia Que há de apascentar o meu povo de Israel.
Então Herodes, chamando secretamente os magos, inquiriu exatamente deles acerca do
tempo em que a estrela lhes aparecera.
E, enviando-os a Belém, disse: Ide, e perguntai diligentemente pelo menino e, quando o
achardes, participai-mo, para que também eu vá e o adore.
E, tendo eles ouvido o rei, partiram; e eis que a estrela, que tinham visto no oriente, ia adiante
deles, até que, chegando, se deteve sobre o lugar onde estava o menino.
E, vendo eles a estrela, regozijaram-se muito com grande alegria.
E, entrando na casa, acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e
abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro, incenso e mirra.
E, sendo por divina revelação avisados em sonhos para que não voltassem para junto de
Herodes, partiram para a sua terra por outro caminho.
E, tendo eles se retirado, eis que o anjo do Senhor apareceu a José em sonhos, dizendo:
Levanta-te, e toma o menino e sua mãe, e foge para o Egito, e demora-te lá até que eu te diga;
porque Herodes há de procurar o menino para o matar.
E, levantando-se ele, tomou o menino e sua mãe, de noite, e foi para o Egito.
E esteve lá, até à morte de Herodes, para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor
pelo profeta, que diz: Do Egito chamei o meu Filho.
Então Herodes, vendo que fora iludido pelos magos, irou-se grandemente e
mandou matar todos os meninos de dois anos para baixo que havia em Belém, e
em todos os seus arredores, segundo o tempo que com precisão inquirira dos
magos" (Mateus, 2: 1-16).
“Morto, porém, Herodes, eis que o anjo do SENHOR apareceu num sonho a José no Egito,
Dizendo: Levanta-te, e toma o menino e sua mãe, e vai para a terra de Israel; porque já estão
mortos os que procuravam a morte do menino.
50

Então ele se levantou, e tomou o menino e sua mãe, e foi para a terra de Israel.
E, ouvindo que Arquelau reinava na Judéia em lugar de Herodes, seu pai, receou ir para lá;
mas avisado em sonhos, por divina revelação, foi para as partes da Galiléia.
E chegou, e habitou numa cidade chamada Nazaré, para que se cumprisse o que fora dito
pelos profetas: Ele será chamado Nazareno”. (V. 19-22.).

Resumindo o que Mateus escreve é que Jesus nasceu em Belém, seus


pais, fugiram com ele para o Egito, para escapar de Herodes que
queria matá-lo, e só retornaram a Israel após a morte de Herodes e
foram morar em Nazaré.

A INFANÇIA DE JESUS SEGUNDO O EVANGELHO DE LUCAS


Segundo o evangelho de Lucas, desde o nascimento até os doze
anos, Jesus viveu ininterruptamente em Nazaré.

“E aconteceu naqueles dias que saiu um decreto da parte de César Augusto, para que todo o
mundo se alistasse (Este primeiro alistamento foi feito sendo Quirino presidente da Síria)”.
(Lucas, 2: 1, 2).
"Subiu também José, da Galiléia, da cidade de Nazaré, à cidade de Davi, chamada Belém,
porque era da casa e família de Davi, a fim de alistar-se com Maria, sua esposa, que estava
grávida. Enquanto estavam ali, chegou o tempo em que ela havia de dar à luz, e teve a seu
filho primogênito; envolveu-o em faixas e o deitou em uma manjedoura, porque não havia lugar
para eles na estalagem”. (v. 4-7).
"Ora, havia naquela mesma região pastores que estavam no campo, e guardavam durante as
vigílias da noite o seu rebanho. E um anjo do Senhor apareceu-lhes... O anjo, porém, lhes
disse: ...É que vos nasceu hoje, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor. E isto
vos será por sinal: Achareis um menino envolto em faixas, e deitado em uma manjedoura (v. 8-
12)...
“ E logo que os anjos se retiraram deles para o céu, diziam os pastores uns aos outros: Vamos
já até Belém, e vejamos isso que aconteceu e que o Senhor nos deu a conhecer. Foram, pois,
a toda a pressa, e acharam Maria e José, e o menino deitado na manjedoura; e, vendo-o,
divulgaram a palavra que acerca do menino lhes fora dita; e todos os que a ouviram se
admiravam do que os pastores lhes diziam”. (v. 15-18).
“Quando se completaram os oito dias para ser circuncidado o menino, foi-lhe dado o nome de
Jesus, que pelo anjo lhe fora posto antes de ser concebido. Terminados os dias da purificação,
segundo a lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém, para apresentá-lo ao Senhor (conforme está
escrito na lei do Senhor: Todo primogênito será consagrado ao Senhor), e para oferecerem um
sacrifício segundo o disposto na lei do Senhor: um par de rolas, ou dois pombinhos" (v. 21-
24)...
“Assim que cumpriram tudo segundo a lei do Senhor, voltaram à Galiléia, para sua cidade de
Nazaré. E o menino ia crescendo e fortalecendo-se, ficando cheio de sabedoria; e a graça de
51

Deus estava sobre ele. Ora, seus pais iam todos os anos a Jerusalém, à festa da páscoa.
Quando Jesus completou doze anos, subiram eles segundo o costume da festa" (v. 39-42).

Em resumo, Lucas escreve afirmando que Jesus nasceu em Belém, e foi


circuncidado no oitavo dia de vida, levado ao templo após a purificação de
Maria, e seus pais retornaram com ele para Nazaré. Após, isso eles iam a
Jerusalém todos os anos, até ele completar doze anos. Não Fugiu da
perseguição de Herodes e nem viveu nenhum tempo no Egito.

Quem terá dito a verdade?

Jesus, ao nascer, foi visitado por magos do Oriente (Mateus, 2: 1-


11) ou por pastores de ovelhas (Lucas, 2: 8-17)?
José e Maria moravam em Nazaré (Lucas, 2: 4), ou só foram
residir lá ao retornar do Egito temendo Arquelau filho de Herodes
(Mateus, 2:23)?
Jesus viveu seus primeiros anos no Egito (Mateus, 2: 14-21) ou
viveu toda a sua infância em Nazaré, indo todos os anos a
Jerusalém (Lucas, 2: 21-42)?
E a matança dos meninos (Mateus, 2: 16)? Pelo menos nessa,
podemos concordar com Lucas: ela não pode ter acontecido. Uma
barbaridade dessa não ocorreria sem ficar nenhum registro.
Ninguém da época deu essa notícia.
Jeus nasceu dois anos antes da morte de Herodes? (Mt.
2:1, ano 6 aC.) ou nasceu quando Quirino era
governador da Síria? (Lc. 2:1, 2, ano 6 dC.), ou não, ele
teria nascido no ano 1 dC., e no ano 15 do império de
Tibério Cezar, ele já estaria com quase trinta anos? (Lc
3:1,2,21,22.), ou não, segundo, RENÉ LATOURELLE, ele teria nascido
quando Quirino era procurador do governador da Síria e Herodes era rei
da Judéia, para isso ele acrescenta o que Lucas deixou de escrever:
"Este recenseamento ocorreu antes daquele que foi feito na época em que Quirino
era Governador da Síria".
(RENÉ LATOURELLE, Jesus Existiu? História e Hermenêutica. Ed. Santuário,
Aparecida (SP) 1989).
Nesse caso ele está acrescentando palavras ao evangelho e está
correndo risco de pegar as pragas escritas na Bíblia; “Porque eu
testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém
lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas
neste livro; (Ap, 22:18)
Mas cá entre nós, onde está a verdade? Se é que existe
alguma verdade nestes textos, ou tudo não passa da mais pura
mentira, contada para extorquir, enganar e dominar um povo para
proveito de poucos?
52

O QUE JESUS FEZ APÓS O BATISMO?


Após o batismo, o que fez Jesus? Foi para o deserto para um jejum
de quarenta dias? Ou começou a reunir seus discípulos logo no dia
seguinte? Como na maioria dos fatos narrados da vida de Jesus, aí
também um evangelho desmente o que o outro afirma.

“E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito
de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele.
E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.
Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo.
E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome;” (Mt:3;16,17. 4: 1,2.).
“Estas coisas aconteceram em Betânia, do outro lado do Jordão, onde João estava batizando.
No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira
o pecado do mundo.
Este é aquele do qual eu disse: Após mim vem um homem que é antes de mim, porque foi
primeiro do que eu. E eu não o conhecia; mas, para que ele fosse manifestado a Israel, vim eu,
por isso, batizando com água. E João testificou, dizendo: Eu vi o Espírito descer do céu como
pomba, e repousar sobre ele. E eu não o conhecia, mas o que me mandou a batizar com água,
esse me disse: Sobre aquele que vires descer o Espírito, e sobre ele repousar, esse é o que
batiza com o Espírito Santo. E eu vi, e tenho testificado que este é o Filho de Deus.
No dia seguinte João estava outra vez ali, e dois dos seus discípulos;
E, vendo passar a Jesus, disse: Eis aqui o Cordeiro de Deus.
E os dois discípulos ouviram-no dizer isto, e seguiram a Jesus” (Jo:1; 28-37).

―Segundo Mateus, Jesus, após ser batizado, recebeu o espírito santo, que
desceu sobre ele "como uma pomba", foi para o deserto e ficou lá
quarenta dias, sendo tentado pelo Diabo (Mateus, 3: 16 17; 4: 1 2).
Segundo o evangelho de João, Jesus veio a João para ser batizado e João
testemunhou ter visto o espírito santo descer sobre ele na forma da
pomba. E, "No dia seguinte João estava outra vez ali, com dois dos
seus discípulos e, olhando para Jesus, que passava, disse: Eis o
Cordeiro de Deus!‖(João, 1: 28 a 36). E nos versos seguintes mostra que
ele começou a reunir discípulos, começando com dois de João que o
seguiram. Aí não houve lugar para os quarenta dias de jejum.
Se no dia seguinte ao batismo Jesus estava começando a reunir os seus
discípulos, ele não fez os quarenta dias de jejum no deserto. Se ele foi
para o deserto jejuar quarenta dias, ele não começou a reunir seus
discípulos no dia seguinte após o batismo. Assim é certo que um evangelho
deu informação falsa. Se um não disse a verdade, não é seguro acreditar
que outro seja verdadeiro‖.
(WWW.joaodefreitas.com.br).
53

João teve certeza que Jesus era o Cristo o filho de


Deus?
―E João testificou, dizendo: Eu vi o Espírito descer do céu como pomba, e
repousar sobre ele.
E eu não o conhecia, mas o que me mandou a batizar com água, esse me disse:
Sobre aquele que vires descer o Espírito, e sobre ele repousar, esse é o que
batiza com o Espírito Santo.
E eu vi, e tenho testificado que este é o Filho de Deus.”( Jo: 1;32,33,34.)

Ou ficou em duvida?
“E João, ouvindo no cárcere falar dos feitos de Cristo, enviou dois dos seus
discípulos,
A dizer-lhe: És tu aquele que havia de vir, ou esperamos outro?” (Mt:11;2,3.)

João Batista não batizou Jesus


“Se, realmente, João Batista tivesse recusado a batizar Jesus, sob a
alegação de que ele (João) é que deveria ser batizado por Cristo; Se João
Batista , após o hipotético batismo, tivesse visto os céus se abrirem (coisa
admirável, espantosa, excepcional); Se realmente João Batista tivesse
assistido a uma cena inusitada de uma pomba descendo das siderais
alturas do céu sobre a cabeça de Jesus; Se tivesse ouvido a majestosa
voz de Deus vinda de distância estratosférica que dizia:‖ este é meu filho
amado, em quem me comprazo‖ (Mateus 3:16-17; Lucas 3:22);
Por que então, posteriormente, JOÃO Batista enviou dois de seus
discípulos para indagarem de Jesus se este era ou não, o messias
redentor esperado, desejando saber ainda: se ―haveremos de esperar
outro"? (evangelho de São Mateus 11:2-3 e São Lucas7:19-20).
Narrativas confusas e colidentes.
Estórias muito mal contadas!
O batismo de Jesus teria sido (se tivesse acontecido), o único dos
realizados por João Batista, com incidentes tão extraordinários,
excepcionais e jamais vistos, como os relatados nas controversas e
mitológicas narrativas dos dois evangelistas. Indubitavelmente, João não
teria feito outro batismo (se verdadeiro fosse) igual ao do ―filho amado de
Deus‖, ocasião em que teria sido, de alto e bom som, lá das ástreas e
imiscíveis alturas celestes, a própria tonitruante voz de Deus. Se,
efetivamente, o batismo tivesse sido realizado, João não poderia nunca,
jamais, em tempo algum de sua vida, mais em esquecer, (ainda tão
pequeno interregno), daqueles acontecimentos incomuns, insólitos e
formidáveis, que teriam marcado a sua existência.
Bastariam estas flagrantes, absurdas e contundentes contradições entre
as duas narrativas evangélicas sobre fato mais que relevante da vida do
suposto Jesus Cristo, que teria iniciado sua curtíssima carreira após o seu
batismo, para desmoralizar tudo que contam os evangelhos.
Jesus começou ou não começou seu ministério, que durou apenas dois
ou três anos, logo após o suposto e controverso batismo? Se João não
sabia quem era Jesus, se não o conhecia, então não houve o hipotético
batismo. Então qual seria o marco inicial da carreira de Jesus? Ou tudo
não passa de invento de caráter mitológico?
54

Reitere-se: a abertura dos céus, com uma pomba descendo, em altíssima


velocidade, do céu sobre Jesus, logo depois do batismo e ainda a voz
tonitruante, altissonante e potente de Deus, vinda lá da imensidão dos
céus, afirmando ―tu és o meu filho amado, em ti me comprazo‖ (Lucas
3:22), são fatos mais que extraordinários e transcendentais, para serem
esquecidos, rapidamente.
―A mentira tem pernas curtas‖: João Batista não batizou Jesus, pois, nem
sabia quem era ele, tanto que mandou indagar a respeito! (São Mateus
11:2-3 e São Lucas7:19-20)
Os fatos insólitos e incomuns que acontecem na vida de qualquer pessoa
ficam marcados, indelevelmente, em sua mente, como asseguram os
mestres e compêndios de psicologia. Nossa mente guarda, sem dúvida, os
fatos que nos assustaram e nos causaram perplexidade, alguns
provocando até traumas, que nos atribulam por toda existência. Fatos
extraordinários nunca são esquecidos.
Destarte, se fossem verdadeiras as contraditórias narrativas evangélicas,
João jamais iria esquecer, repita-se, e tão rapidamente, dos lances célicos
grandiosos do mais importante dos batismos que realizou. Mas, ―et pour
cause‖, apesar dos transcendentes acontecimentos da cerimônia batismal,
João Batista mandou dois de seus discípulos para perguntarem a Jesus:
―És tu aquele que estava por vir ou esperamos outro?‖
Mais gritante e estrepitosa se torna a contradição, o que a eleva ao
nível de mentira pura, quando se lê, em Mateus, 3:13-15, que João
Batista não queria batizar Jesus, sob a alegação de que ―eu é que preciso
ser batizado por ti, e tu vens a mim‖. Ora, João Batista ―o maior dos
nascidos de mulher‖ (Mateus 11:11) proferindo estas palavras,
demonstrava ter certeza absoluta, como maior profeta de todos os
tempos, que Jesus era o messias prometido‖. E por isto teimou
inicialmente com Cristo? Aliás no versículo 15-‖ in fine‖, do aludido
capítulo 3, do Evangelho Segundo Mateus, está escrito que João ficou
convencido de se tratava do esperado messias, e ―então ele o admitiu‖ e
batizou Jesus,‖ in litteris‖:‖ Por esse tempo, dirigiu-se da Galiléia para o
Jordão, a fim de que João o batizasse. Ele porém o dissuadia, dizendo: eu
é que preciso ser batizado por ti, e tu vens a mim? Mas Jesus lhe
respondeu: deixa por enquanto, porque, assim, nos convém cumprir toda
a justiça. Então, ele o admitiu‖ (Mateus 3: 13-15)
Assim:
1-Depois de reconhecer, pela sua qualidade de maior de todos os
profetas, a grandeza de Cristo, como está escrito no diálogo que
antecedeu o batismo;
2-Após a fenomenal e espetacular abertura dos céus (―mirabile
dictu!‖);
3- Depois que o Espírito Santo desceu dos céus, em forma corpórea
de uma pomba (exclamam os cristãos :― ―credo quia absurdum‖); Creio
porque é absurdo.
4-Depois de ter ouvido a voz que provinha das alturas do céu:
―Este é o meu filho amado, em quem me comprazo‖ (―res admirabilis‖);
5-por que razões Iria João Batista, pouco tempo depois, mandar
saber se Jesus era ou não o redentor que estava por vir?
Aliás, se fosse verdade o que está escrito em Mateus, 11:14, o
João Batista proviera dos céus, porque era o próprio Elias, que em vida foi
conduzido para a mansão celeste.
A reencarnação de Elias não poderia ter acontecido, porque, como foi
dito, foi vivo para os céus (?). Os vivos não reencarnam, simplesmente
55

porque não morreram, logo João Batista, sendo o próprio profeta Elias
(Mateus 11:14), a única hipótese admissível é a de que ele desceu do céu,
para onde Elias subira em vida.
Nestas condições, João- Elias não tinha porque duvidar da divindade de
Cristo e muito menos mandar indagar se Jesus era ou não o messias, ou se
haveria espera de outro redentor .
Vê-se que a atrapalhada em completa, o imbróglio é gigante e a
celeuma é tremenda. Os ―evangelhos‖ não têm nada de inspirado, porque, se
fossem a ―Palavra Deus‖, não iriam incidir em tamanhas contradições e
inqualificáveis parvoíces.
É forçoso, portanto, reconhecer que os autores dos evangelhos
implantaram um embaraçoso ―qui pro quo‖ em torno das narrativas
antagônicas, das versões colidentes que fizeram inserir nos textos
evangélicos, que se tornaram indignos de qualquer credibilidade. É ponto frio,
entre os estudiosos do novo testamento e teólogos mais eruditos, que os
evangelhos foram escritos e reescritos em lugares distantes da chamada
Palestina e não são obras das pessoas neles indicadas como seus autores.
Eles nada têm de inspiração divina, como proclamam os cristãos, porque
estão repletos de muitas outras absurdas contradições e erros ululantes.
A incontornável confusão implantada e os posteriores elogios feitos por Jesus
ao João Batista (Mateus 11:11-14), dizendo ser este último o próprio Elias,
chegam a abrir azo para que os espíritas fiquem convencidos de que a
reencarnação é bíblica. Os espiritistas se acham firmemente embasados nesta
passagem evangélica, quando sustentam, com extasioso arroubo, a doutrina
da reencarnação.
Qualquer pessoa que leia os conflitantes e incongruentes evangelhos com
independência intelectual, livre dos grilhões impostos pela religião; Qualquer
pessoa que não queira, antecipadamente, provar o improvável; chega à
cogente e imperativa conclusão, que nem o batismo de Cristo aconteceu, com
aqueles lances extraordinários e nem o João Batista teria mandado perguntar
coisa alguma sobre Jesus. Tudo não passa de mais uma das lendas da
mitologia cristã.
Os Bispos e Padres, da época do Imperador Romano Constantino I, ―o
Grande‖, elaboraram, praticamente, os quatro evangelhos que escolheram,
partindo de lendas e tradições orais e fragmentos de documentos que depois
destruíram. Estes mesmos evangelhos, posteriormente, sofreram muitíssimas
emendas e correções e revisões, como reconhecem até festejados teólogos.
Mas apesar disto tudo, os bispos e padres que participaram do negregando
Primeiro Concílio de Nicéia e os escribas que, posteriormente, adulteraram os
textos constantes dos evangelhos, não conseguiram eliminar as copiosas
incongruências e contradições destes evangelhos, escolhidos, de maneira
muito esquisita, ou seja, por sorteio, para fazerem parte do Canon do Novo
Testamento.
Havia, segundo os grandes historiadores e estudiosos, trezentos e quinze
(315) evangelhos escritos muito tempo depois da suposta morte de Cristo e
sempre uns copiados dos outros. O Concílio de Nicéia escolheu por estranho
sorteio, os quatro, que também não foram escritos pelos apóstolos ou pessoas
nele indicadas, conforme foi acentuado a linhas volvidas, se não vejamos:

―No que concerne aos Evangelhos, foram escritos em número de 315,


copiando-se sempre uns aos outros. No Concílio de Nicéia, tal número foi
reduzido para 40, e destes foram sorteados os Quatro que até hoje
estão vigorando. (La Sagesse
in JESUS NUNCA EXISTIU).
56

―As modificações mais radicais datam do concílio de Nicéia e foram


motivadas pelo acordo entre o papa Dâmaso I e o imperador Constantino.
Foi nessa ocasião que os Evangelhos mais antigos, e especialmente o
Evangelho dos Hebreus (evangelho primitivo de São Mateus), foram
declarados todos secretos (apokruphos = apócrifos). Além disso, nos
quatro Evangelhos que restavam, foram feitas adições, subtrações e
modificações que causaram o espanto de São Jerônimo, encarregado de
fazer a tradução para o latim.” (O Livro dos Mundos Esquecidos», de
Robert Charroux)

―Os documentos incluídos no assim-chamado "Novo Testamento" (a


saber, os Quatro Evangelhos, os Atos, as Cartas e o Apocalipse) são
falsificações perpetradas pelos patriarcas da Igreja Romana na época de
Constantino, por eles chamado "o Grande" porque permitiu esta
contrafação colaborando com ela‖. (Pesquisa e Compilação de dados:
E.I.E. Caminhos da Tradição)

Tais lendas teriam então sido inventadas pelos patriarcas romanos dos três
séculos que se seguiram, durante os quais todos os documentos dos
primórdios da assim-chamada "era Cristã‖ existente nos arquivos do Império
Romano foram completamente alterados. (idem, ibidem)
E os protestantes? Como ficam diante das comprovadas fraudes e
falsificações?
É certo que aceitam os quatro evangelhos (e de resto todo o ―novo
testamento‖) que foram, como se viu, totalmente adulterados e falsificados
pelos inescrupulosos bispos e padres da Igreja Católica!
Os chamados ―evangélicos‖ não aceitam e até combatem, com rigor, a
idólatra doutrina católica, mas, por estranha ironia, crêem, como se verdade
fosse, em tudo que está escrito nos evangelhos falseados e andam até,
―coram populo‖, dizendo das virtudes e correção dos escritos falsificados pelos
bispos e padres do Primeiro Concílio Nicéia que praticaram o ―falsum‖ com a
finalidade de agradar ao imperador romano Constantino I, ―o Grande‖, este
que, pelo absurdo dos absurdos, foi considerado o 13° apóstolo de Jesus. Ele
que nunca foi cristão e que só foi batizado após sua morte.

―Quando Constantino morreu, em 337, foi batizado e enterrado na


consideração de que ele se tornara o décimo terceiro Apóstolo, e na
iconografia eclesiástica veio a ser representado recebendo a coroa das
mãos de Deus.
(Pesquisa e Compilação de dados: E.I.E. Caminhos da Tradição)

Dos comentários acima aduzidos e das citações de estudiosos supra


transcritas, chega-se à inarredável conclusão de que os fatos narrados nos
evangelhos foram, induvidosa e irresponsavelmente, adulterados com adições,
subtrações e modificações e invencionices de todos os matizes, isto, se não se
considerar que foram integralmente falsificados pelos patriarcas da Igreja, na
época de Constantino, como afirmam alguns que se aplicam à chamada alta
crítica da bíblia. (Se non è vero, è bene trovato!- se não é verdade é bem
provável). Destacados cientistas e críticos da bíblia chegam a afirmar que os
evangelhos foram escritos pelos padres.
Não houve batismo de Jesus. João não mandou emissários para saber se ele
era o messias redentor, porque os evangelhos não passam de insensatas e
criminosas invencionices, praticadas, astuciosamente, muitos anos depois da
data da hipotética morte do Jesus, que nunca existiu, porque não é citado por
nenhum dos grandes historiadores da época (que cuidaram até de outros
57

inexpressivos messias). Jesus Cristo não é mencionado nos relatos de Pilatos


(“Acta Pilatis” – atos de Pilatos), sobre os incidentes ocorridos no seu
governo. Sobre o tumultuado julgamento do milagroso ―rei dos judeus‖ ou do
―filho de Deus‖, não existe qualquer menção. Pilatos, que relatou até fatos de
seu governo sem a mínima importância, não deixaria nunca de fazer constar
dos seus escritos diários o julgamento do réu que se proclamava filho de
Deus, Rei dos Judeus e até mesmo o próprio Deus, quando teria afirmado:
―Eu e o Pai somos um‖ (João: 10, vers. 30).
É preciso ler e examinar a bíblia com atenção e independência intelectual à
luz da razão, considerados os grandes avanços de todos os ramos da ciência.
Escreveram grandes estudiosos da bíblia:

―Para se tornar ateu, somente é necessário ler a Bíblia com honestidade


intelectual‖. (Gemini)

―Se mais cristãos lessem a Bíblia, haveria menos cristãos.‖ (Derek W.


Clayton)

―Quer se tornar ateu? Leia a Bíblia! Quem estuda, sabe. Quem não estuda,
acredita!‖ (Jesus não
voltará – Ceticismo Net)
Os
religiosos em geral, principalmente os chamados ―evangélicos‖, vivem com a
bíblia nas mãos, mas não a lêem ou lêem apenas as poucas partes que lhes
interessam, mesmo assim interpretando tendenciosamente os textos, guiados
por padres e pastores, interessados nas ofertas, óbolos e dízimos.

―Portanto, a Bíblia acaba sendo interpretada como convém ao leitor — o que é


extremamente perigoso. E se você não lê a Bíblia, uma outra pessoa vai
interpretá-la por você — o que é mais perigoso ainda‖
(Saramago apud Bruno O. Barros in “Lê a Bíblia e perde a Fé”)
―As religiões terminarão, assim que todos se recusarem ―dar dízimos‖.
(Lisandro Hubris)”.
Postado por “José Boy de Vasconcellos”
58

A HORA EM QUE JESUS FOI CRUCIFICADO

A que hora Jesus Foi Crucificado? Foi às 9:00 horas, ou após o meio-dia. Qual
é a verdade, se é que ela existe em algum desses textos?
Marcos, que segundo a tradição da Igreja e alguns teólogos foi o evangelho
mais antigo, afirma que:
“E era a hora terceira, e o crucificaram”. (Mc: 15;25.).{grifo nosso}
Já João que segundo os mesmos teólogos e a mesma tradição, atribui como o
último evangelho, diz o seguinte:
“Ora, era a preparação da páscoa, e cerca da hora sexta. E disse aos judeus: Eis o vosso rei.
Mas eles clamaram: Tira-o! tira-o! crucifica-o! Disse-lhes Pilatos: Hei de crucificar o vosso rei?
responderam os principais sacerdotes: Não temos rei, senão César.” (Jo: 19; 14,15.).
{grifo nosso}

―Enquanto um evangelho diz que ele foi crucificado à hora terceira,


equivalente às nove da manhã no nosso sistema, o outro diz que a sexta,
três horas depois, isto é, ao meio-dia nosso Pilatos ainda estava
apresentando Jesus ao seu povo, que pedia a sua crucifixão.
Quem terá dito a verdade? Um deu informação falsa. Se temos certeza de
que uma afirmação não é verdadeira, o contrário não podemos dizer: não
temos certeza de que existe uma verdadeira.
A única certeza que temos é que em um desses evangelhos encontramos
mais uma das afirmações falsas do livro que dizem conter só verdade‖.
(WWW.joaodefreitas.com.br).

―Contudo, Aqui não há nenhuma contradição, pois devemos ter em mente a


possibilidade de haver dois tipos de medição do tempo. E certamente os dois
escritores fizeram uso diferenciado dos mesmos.
O tempo romano era calculado de meia-noite à meia-noite, do mesmo modo
como contamos atualmente. O período de 24 horas judaico portanto
começava às 6 horas da tarde e estendia-se às 6 horas da manhã, quando
reiniciava outro período.
Assim, quando Marcos afirma que Cristo fora crucificado na terceira hora,
esse horário corresponde às 9 horas da manhã do nosso tempo (período
judaico). E quando João relata que o julgamento de Cristo foi por volta da
hora sexta (período romano), esse horário equivale às 6 da manhã.
Não há nenhuma contradição entre os evangelistas. A diversidade de
métodos e de estilo apenas acentua a liberdade que os escritores sagrados
tinham em relatar a verdade que viram.
Os dois evangelistas estão corretos em suas afirmações, João segue o
sistema de tempo romano, ao passo que Marcos segue o sistema judaico‖.
Postado por Pr. Adão Carvalho.
59

Vejamos se há contradição ou não;


João evangelista, se existiu, era judeu e escreveu seu evangelho em grego,
por que ele usaria a contagem do tempo dos romanos? Em Jo 4:6 Jesus, após
andar de Enom, na Judéia, até Sicar, em Samaria, cerca de 70 km, ficou
cansado e sentou próximo a um poço e era quase a hora sexta.
“Deixou a Judéia, e foi outra vez para a Galiléia.
E era-lhe necessário passar por Samaria.
Foi, pois, a uma cidade de Samaria, chamada Sicar, junto da herdade que Jacó
tinha dado a seu filho José.
E estava ali a fonte de Jacó. Jesus, pois, cansado do caminho, assentou-se
assim junto da fonte. Era isto quase à hora sexta.” João 4:3-6

“Veio uma mulher de Samaria tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá-me de beber.
Porque os seus discípulos tinham ido à cidade comprar comida”. João 4:6-8

Se a hora sexta, para João era ás seis horas da manhã, como explica o Pr.
Adão Carvalho, a que horas eles saíram da Judéia, andando 50 Km, para estar
em samária as seis horas da manhã?
Os discípulos haviam saído para comprar comida na cidade, antes das seis
horas da manhã?
Andaram a pé quase 50 km, em uma hora e meia ou duas horas? (a média de
um homem andando é de 7 a 8 Km por hora).
A mulher samaritana havia descido ao poço para tirar água, antes das seis
horas da manhã?
João relata que, após Jesus ser preso, no dia seguinte, pela manhã sedo,
levaram Jesus para ser interrogado pelo sinédrio, e depois o sinédrio enviou-o a
Pilatos, que interrogou-o e mandou-o para Herodes, que interrogou-o, e
reenviou-o a Pilatos, que interrogou-o e entregou-o aos soldados, que após
surrá-lo e escarnecer dele, entrega-o a Pilatos que apresenta-o ao povo, que
pede a sua crucificação, quando Pilatos finalmente resolve julgá-lo, convocando
o tribunal no Litróstroto, e tudo isso aconteceu antes das seis horas da manhã?

“Depois levaram Jesus da casa de Caifás para a audiência. E era pela manhã
cedo... João 18:28
E era a preparação da páscoa, e quase à hora sexta...”. (João 19:14).

Concluímos, pois, que João estava usando a contagem de tempo dos


hebreus, e a “hora sexta”, para ele, era ao meio dia.
60

JESUS E OS DOIS LADRÕES – VERDADE?


Alguns evangelistas afirmam que Jesus foi crucificado entre dois
ladrões. Isso é compreensível, porque quem pretendesse ser rei e
libertar um povo dominado pelos romanos era tratado até pior do
que um ladrão mesmo. Mas há um detalhe que enche de dúvida
até os cristãos. Quem disse a verdade? Será que há alguma
verdade no fato apresentado?
O evangelho de Mateus diz: ―Puseram-lhe por cima da cabeça a sua
acusação escrita: ESTE É JESUS, O REI DOS JUDEUS. Então foram crucificados
com ele dois salteadores, um à direita, e outro à esquerda. E os que iam
passando blasfemavam dele, meneando a cabeça e dizendo: Tu, que destróis o
santuário e em três dias o reedificas, salva-te a ti mesmo; se és Filho de Deus,
desce da cruz. De igual modo também os principais sacerdotes, com os escribas
e anciãos, escarnecendo, diziam: A outros salvou; a si mesmo não pode salvar.
Rei de Israel é ele; desça agora da cruz, e creremos nele; confiou em Deus,
livre-o ele agora, se lhe quer bem; porque disse: Sou Filho de Deus. O mesmo
lhe lançaram em rosto também os salteadores que com ele foram crucificados".
(Mateus, 27: 37-44).
O Evangelho de Marcos diz a mesma coisa (Marcos, 15: 27-32).

Todavia, o evangelho de Lucas diz:


―Então um dos malfeitores que estavam pendurados, blasfemava dele, dizendo:
Não és tu o Cristo? salva-te a ti mesmo e a nós. Respondendo, porém, o outro,
repreendia-o, dizendo: Nem ao menos temes a Deus, estando na mesma
condenação? E nós, na verdade, com justiça; porque recebemos o que os nossos
feitos merecem; mas este nenhum mal fez. Então disse: Jesus lembra-te de
mim, quando entrares no teu reino‖. (Lucas, 23: 39-42).

―Quem terá dito a verdade?


Dizem que o testemunho de duas pessoas é mais aceitável do que o de
uma só. Entretanto, os cristãos só contam a versão isolada de Lucas.
Mas há uma questão a ser resolvida: Se Lucas disse a verdade, Mateus e
Marcos disseram mentira. Se Mateus e marcos tiverem dito a verdade,
Lucas não foi verdadeiro. Mas os cristãos não concordam que haja
mentira na Bíblia, porque ela tem que ser totalmente "A VERDADE".
Como harmonizar isso? Alguns até tentam, mas ainda não vi nada
convincente. Se não há como conciliar as duas versões temos admitir que
uma seja falsa. E qual delas seria? Se obrigatoriamente uma é falsa,
pode-se afirmar que uma seja verdadeira? É possível que nenhuma seja
verdade. Então, não podemos dizer que a Bíblia seja "A VERDADE". Se
não há certeza sobre as palavras dos ladrões, não se pode dar certeza
das de Jesus. E a chamada "verdade" é, na verdade, "UM CONJUNTO DE
AFIRMAÇÕES INCONCILIÁVEIS".
(WWW.joaodefreitas.com.br).
61

―Uma entrada triunfal traz, primeiro o deus a cidade. Depois uma


catástrofe lança-o à prisão. Julgam-no ao pé da montanha. Seus
partidários articulam um conflito na cidade. Sua mulher implora aos
deuses e lamentam-se. O deus desapareceu. A deusa dirigiu-se ao túmulo
guardado por soldados. Dois malfeitores tinham sido julgados com
ele. Um é preso, morto, às portas de Babilônia e o outro acompanha o
deus no outro mundo. O outro, reconhecido inocente, é solto... Os deuses
favoráveis reúnem-se; há uma batalha; as forças diabólicas são vencidas.
O deus ressuscitado sai da montanha em triunfo... Após haver encontrado
na Mesopotâmia os principais dados do Antigo Testamento, a criação e o
dilúvio de Noé, encontramos aqui o dado central do Novo Testamento: o
triunfo a, a morte e a ressurreição de Deus.‖
(Historie dês Religions pag. 110-112, Denis Saurat.) {grifo nosso}

.Se haviam quatro presos e condenados, por que só foram escolhidos


Jesus e Barrabas para participar do sorteio?
―E tinham então um preso bem conhecido, chamado Barrabás.
Portanto, estando eles reunidos, disse-lhes Pilatos: Qual quereis que vos solte? Barrabás,
ou Jesus, chamado Cristo? ―Mateus 27:16-17

Mas, havia mais dois presos, porque eles não participaram


do sorteio?
―E foram crucificados com ele dois salteadores, um à direita, e outro à esquerda‖.
Mateus 27:38
62

AS ÚLTIMAS PALAVRAS DE JESUS


O que Jesus de fato disse como suas ultimas palavras?

MATEUS: ‖E perto da hora nona exclamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli,
lamá sabactâni; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?
E alguns dos que ali estavam ouvindo isto, diziam: Este chama por Elias,
E logo um deles, correndo, tomou uma esponja, e embebeu-a em vinagre, e,
pondo-a numa cana, dava-lhe de beber.
Os outros, porém, diziam: Deixa, vejamos se Elias vem livrá-lo.
E Jesus, clamando outra vez com grande voz, rendeu o espírito”. (Mt:27; 46-
50.).
LUCAS: ―E, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o
meu espírito. E, havendo dito isto, expirou”. (Lucas, 23: 46)
JOÃO: “E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a
cabeça, entregou o espírito”. (João, 19: 30).
Marcos concorda com Mateus: ―E, à hora nona, Jesus exclamou com grande voz,
dizendo: Eloí, Eloí, lamá sabactâni? que, traduzido, é: Deus meu, Deus meu, por
que me desamparaste?
E alguns dos que ali estavam ouvindo isto, diziam: Eis que chama por Elias.
E um deles correu a embeber uma esponja em vinagre e, pondo-a numa cana,
deu-lho a beber, dizendo: Deixai, vejamos se virá Elias tirá-lo.
E Jesus, dando um grande brado, expirou”. (Marcos, 15: 34-37).

“O relato de Mateus não informa com muita ênfase. “Eli, Eli, lama sabactani” não teriam
sido necessariamente suas últimas palavras. “De novo bradou Jesus com grande voz”
parece dizer que ele repetiu as palavras anteriores; mas até poderíamos admitir que,
bradar de novo, poderia ser proferindo outras palavras.
Todavia, Lucas e João apresentam especificamente suas palavras, mas não são as
mesmas: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito” são suas palavras finais segundo
Lucas. Para João foram: “está consumado”.
Mais um motivo para não aceitar cada palavra bíblica como a verdade. Se um disse a
verdade, o outro não o disse. Se um não disse a verdade, como podemos crer que o
outro tenha dito? Se parte da Bíblia não é verdadeira, não se pode afirmar com certeza
que outra parte o seja.
(WWW.joaodefreitas.com.br).
63

Textos difícil de entender.

Existem textos bíblicos de difícil compreensão, onde os teólogos e


os líderes das igrejas, só explicam com muitas enrolações e
enganos.
É o caso do texto de Lucas 23:42, 43.

―E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino.


E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso”.
(Lc: 23; 42,43.). {grifo nosso}

O ladrão ao pedir a Jesus que se lembrasse dele, Jesus diz que: “... hoje
estarás comigo no Paraíso”, segundo o evangelho de Marcos, Jesus morreu na
hora nona (três hora da tarde, segundo o nosso calendário), e foi sepultado
antes do pôr do sol, ( antes das 6 horas da tarde, segundo o nosso calendário),
que era o começo do Sábado.
“E, havendo-o tirado, envolveu-o num lençol, e pô-lo num sepulcro escavado numa penha,
onde ninguém ainda havia sido posto. E era o dia da preparação, e amanhecia o sábado”.
(Lc: 23; 53,54).

O “hoje” significava dizer que era o dia de sexa feira. Como é que Ele estaria
com o ladrão no paraíso neste dia, já que o dia de sexta feira estava se
findando ao por do sol? Além do mais Jesus não poderia estar no paraíso hoje,
com o malfeitor, pois Jesus morreu mais ou menos duas horas antes que ele,
(pois quando o soldado fura o seu lado com uma lança, sai água, coisa que só
acontece com cadavéres com duas horas de morto), e para não chegar o
Sábado com os malfeitores agonizando na cruz, quebraram suas pernas para
que morresse antes disso.

―Uma entrada triunfal traz, primeiro o deus a cidade. Depois uma


catástrofe lança-o à prisão. Julgam-no ao pé da montanha... ... O deus
desapareceu. A deusa dirigi-se ao túmulo guardado por soldados. Dois
malfeitores tinham sido julgados com ele. Um é preso, morto, às
portas de Babilônia e o outro acompanha o deus no outro mundo. O
outro, reconhecido inocente, é solto......O deus ressuscitado sai da
montanha em triunfo... Após haver encontrado na Mesopotâmia os
principais dados do Antigo Testamento, a criação e o dilúvio de Noé,
encontramos aqui o dado central do Novo Testamento: o triunfo a, a
morte e a ressurreição de Deus.
(histories dês Religions pag. 110-112, Denis Saurat.) {grifo nosso}
64

0utro texto de difícil compreensão é João 14;6.

“Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por
mim”. (Jo: 14;6.). {grifo nosso}

Era Jesus o pai? Ou Ele estava onde o pai estava?

“Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo não
as digo de mim mesmo, mas o Pai, que está em mim, é quem faz as obras”. (Jo:14;10.)

Ora se o pai estava nEle e Ele no pai como é que Ele orava ao pai dizendo:

“Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome;”
(Mt: 6,9.). }Grifo nosso}
“Eu, porém, vos digo que de maneira nenhuma jureis; nem pelo céu, porque é o trono de
Deus;”. (Mt: 5;34.). {grifo nosso}

Segundo este texto, compreende-se que Ele estava na terra e o pai estava no
céu, como é que Ele disse que “ ... ninguém vem ao Pai, senão por mim”?
Díficil de compreender não é mesmo?

Outro texto difícil de entender.


“Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia do SENHOR;”
(Ml: 4,5.).
“E os seus discípulos o interrogaram, dizendo: Por que dizem então os escribas que é mister
que Elias venha primeiro?
E Jesus, respondendo, disse-lhes: Em verdade Elias virá primeiro, e restaurará todas as
coisas;
Mas digo-vos que Elias já veio, e não o conheceram, mas fizeram-lhe tudo o que quiseram.
Assim farão eles também padecer o Filho do homem.
Então entenderam os discípulos que lhes falara de João o Batista”. (Mt: 17;10-13).
“Porque todos os profetas e a lei profetizaram até João.
E, se quereis dar crédito, é este o Elias que havia de vir”. (Mt: 11;13,14.).

E aí? João era Elias? “é este o Elias que havia de vir”, que reencarnou e ainda,
“virá primeiro”, reencarnará? É um avatá, com sucessivas reencarnações?
―Aliás, se fosse verdade o que está escrito em Mateus, 11:14, o João
Batista proviera dos céus, porque era o próprio Elias, que em vida foi
conduzido para a mansão celeste.
A reencarnação de Elias não poderia ter acontecido, porque, como foi
dito, foi vivo para os céus (?). Os vivos não reencarnam, simplesmente
porque não morreram, logo João Batista, sendo o próprio profeta Elias
(Mateus 11:14), a única hipótese admissível é a de que ele desceu do
céu, para onde Elias subira em vida‖.
(José Boy de Vasconcellos).
65

A VERDADE SOBRE A RESSURREIÇÃO DE JESUS

“Não é necessário mais do que uma leitura comparada dos relatos de Marcos, Lucas
e João, para vermos que a ressurreição de Jesus foi um conto elaborado durante
algumas décadas após ele ser executado pelos romanos. A inexistência da
ressurreição nas promessas de Yavé na lei mosaica é mais uma prova de que tal
crença foi produto do pensamento humano, e não de um ser onisciente criador de
todas as coisas. E, como criação humana, a ressurreição nunca ocorreu na
realidade, existindo apenas no mundo imaginário”.
(WWW.joaodefreitas.com.br).

A RESSURREIÇÃO SEGUNDO MARCOS

“E, passado o sábado, Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago, e Salomé, compraram
aromas para irem ungi-lo.
E, no primeiro dia da semana, foram ao sepulcro, de manhã cedo, ao nascer do sol.
E diziam umas às outras: Quem nos revolverá a pedra da porta do sepulcro?
E, olhando, viram que já a pedra estava revolvida; e era ela muito grande.
E, entrando no sepulcro, viram um jovem assentado à direita, vestido de uma roupa
comprida, branca; e ficaram espantadas”. (Marcos, 16: 1-5).

A RRESSURREIÇÃO SEGUNDO JOÃO


“E no primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda
escuro, e viu a pedra tirada do sepulcro.
Correu, pois, e foi a Simão Pedro, e ao outro discípulo, a quem Jesus amava, e disse-lhes:
Levaram o Senhor do sepulcro, e não sabemos onde o puseram.
Então Pedro saiu com o outro discípulo, e foram ao sepulcro.
E os dois corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais apressadamente do que Pedro, e
chegou primeiro ao sepulcro.
E, abaixando-se, viu no chão os lençóis; todavia não entrou.
Chegou, pois, Simão Pedro, que o seguia, e entrou no sepulcro, e viu no chão os lençóis,
E que o lenço, que tinha estado sobre a sua cabeça, não estava com os lençóis, mas enrolado
num lugar à parte.
Então entrou também o outro discípulo, que chegara primeiro ao sepulcro, e viu, e creu.
Porque ainda não sabiam a Escritura, que era necessário que ressuscitasse dentre os mortos.
Tornaram, pois, os discípulos para casa.
E Maria estava chorando fora, junto ao sepulcro. Estando ela, pois, chorando, abaixou-se para
o sepulcro.
E viu dois anjos vestidos de branco, assentados onde jazera o corpo de Jesus, um à cabeceira
e outro aos pés.
66

E disseram-lhe eles: Mulher, por que choras? Ela lhes disse: Porque levaram o meu Senhor, e
não sei onde o puseram.
E, tendo dito isto, voltou-se para trás, e viu Jesus em pé, mas não sabia que era Jesus.
Disse-lhe Jesus: Mulher, por que choras? Quem buscas? Ela, cuidando que era o hortelão,
disse-lhe: Senhor, se tu o levaste, dize-me onde o puseste, e eu o levarei.
Disse-lhe Jesus: Maria! Ela, voltando-se, disse-lhe: Raboni (que quer dizer, Mestre)”. (João,
20: 1-16).

A RESSURREIÇÃO SEGUNDO LUCAS


“E no primeiro dia da semana, muito de madrugada, foram elas ao sepulcro, levando as
especiarias que tinham preparado, e algumas outras com elas.
E acharam a pedra revolvida do sepulcro.
E, entrando, não acharam o corpo do Senhor Jesus.
E aconteceu que, estando elas muito perplexas a esse respeito, eis que pararam junto delas
dois homens, com vestes resplandecentes.
E, estando elas muito atemorizadas, e abaixando o rosto para o chão, eles lhes disseram:
Por que buscais o vivente entre os mortos? Não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos como
vos falou, estando ainda na Galiléia. Dizendo: Convém que o Filho do homem seja entregue
nas mãos de homens pecadores, e ressuscite. E lembraram-se das suas palavras. E, voltando
do sepulcro, anunciaram todas estas coisas aos onze e a todos os demais. E eram Maria
Madalena, e Joana, e Maria, mãe de Tiago, e as outras que com elas estavam, que diziam
estas coisas aos apóstolos”. (Lucas, 24: 1-10).
QUEM TERIA DITO A VERDADE?
Quem foi ao sepulcro? Maria Madalena sozinha? (João, 20: 1)
Ou ela e Maria mãe de Tiago (Marcos, 16: 1)?
Ou elas e Joana (Lucas, 24: 10)?
Maria Chegou, ou as duas marias, chegaram ao sepulcro ao levantar o sol
(Marcos 16: 1), , ou de madrugada, sendo ainda escuro (João, 20: 1).
Quantos anjos ela ou elas encontraram? Um (Marcos, 16: 5),
ou dois (Lucas, 24: 4)?
Elas foram informadas da ressurreição ao chegar ao sepulcro (Marcos, 16: 6),
ou só depois que vieram Pedro e outro discípulo (João, 20: 1-14)?
Jesus não estava mais no local (Lucas, 24: 6),
ou estava lá (João, 20: 14)?
As mulheres contaram o que viram aos onze apóstolos (Lucas, 24:
1-10) ou apenas Maria Madalena foi ao sepulcro e contou a Pedro e
outro discípulo (Jo: 1,2)?
Os discípulos creram na ressurreição ao ver os lençóis sem o corpo no
sepulcro (João, 20: 6-a8), ou receberam as informações das
mulheres e ainda não creram (Lucas, 24: 10 11)?
67

As mulheres viram no sepulcro um anjo,


―E eis que houvera um grande terremoto, porque um anjo do Senhor,
descendo do céu, chegou, removendo a pedra da porta, e sentou-se
sobre ela.
E o seu aspecto era como um relâmpago, e as suas vestes brancas
como neve‖. Mateus 28:2-3

Dois anjos,
―E viu dois anjos vestidos de branco, assentados onde jazera o corpo
de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés. João 20:12

Um jovem,
―E, entrando no sepulcro, viram um jovem assentado à direita,
vestido de uma roupa comprida, branca; e ficaram espantadas‖.
Marcos 16:5

Dois homens,
―E aconteceu que, estando elas muito perplexas a esse respeito, eis
que pararam junto delas dois homens, com vestes resplandecentes‖.
Lucas 24:4

―Se um evangelista disse a verdade, outros dois deram algumas


informações falsas. Se dois não disseram a verdade, não se pode
garantir que um tenha dito. E esse monte de contradições ocorreu entre
apenas três dos quatro evangelhos escolhidos. Agora imagine se
fôssemos reunir todos os evangelhos, que são próximo de cem! Não
precisamos de maior evidência para entender que essa ressurreição não
é mais real do que os contos sobre os deuses dos gregos, romanos,
fenícios ou outros‖.
(WWW.joaodefreitas.com.br).
68

A VERDADE MAIS PROVÁVEL SOBRE A RESSURREIÇÃO DE JESUS


―Segundo a Bíblia, os hebreus receberam a verdade divina diretamente
de Yavé. Todavia, Yavé nunca lhes prometeu ressurreição antes do
cativeiro babilônico. Por que isso foi assim? A realidade que aflora da
reunião de todos os dados existentes é que os hebreus tiveram contato
com a crença na ressurreição dos mortos no cativeiro babilônico. E os
persas, sob cujo domínio vieram depois, também criam na ressurreição.
Como os discípulos de Jesus conheciam essa crença e a adotaram,
passaram a crer que Jesus poderia ressuscitar e retornar com poder
divino para estabelecer aquele reino que esperavam vindo mais tarde a
começar a divulgar a ressurreição como um fato.
Os evangelhos foram escritos mais de quarenta anos após a morte de
Jesus, época em que deveria haver poucas pessoas dos que teriam tido
contato com ele. Assim, qualquer coisa que dissessem sobre ele teria
pouca chance de ser desmentida. Ademais, esses evangelhos devem ter
levado muito tempo para ser bem disseminados entre os povos. Isso
tornou impossível alguém provar que os prodígios e a ressurreição
fossem inventos.
Muitos historiadores viveram nos dias de Jesus, e nada escreveram sobre
ele. Entre eles, Filão de Alexandria, cujas idéias são tidas por alguns
como precursoras do cristianismo. Todavia, ele não escreveu uma
palavra sequer sobre Jesus. Disso só se pode deduzir que ele não
conheceu Jesus. Agora, pense um pouco: se Jesus tivesse feito um
pouquinho do que os evangelhos dizem que ele fez aquele historiador
não teria sido informado?
O mais evidente de tudo isso é que os discípulos de Jesus, crendo na
ressurreição dos mortos, passaram a pensar que ele tivesse ressuscitado
ou fosse ressuscitar um dia e retornaria para estabelecer o reino, e
posteriormente, muitos anos depois, alguém já começou a dizer que ele
fora visto ressuscitado, e os evangelhos, cujas contradições nos provam
sua inutilidade, ficaram como a verdade que os cristãos conhecem hoje.
Observação: Se o que crêem os cristãos fosse uma realidade, Yavé
teria informado desde o primeiro patriarca que eles iriam ressuscitar, e
não haveria nenhuma contradição nas informações bíblicas. Se essa
crença só veio a existir após o cativeiro babilônico, não resta dúvida de
que ela é criação babilônica ou de outro povo anterior. Ademais, o
messias foi prometido para destronar a Assíria e estabelecer um reino
unido de Judá e Israel; mas, isso não aconteceu, e os cristãos dizem ser
o messias uma pessoa que existiu nos dias de Roma e foi morto pelos
romanos. E ainda querem nos convencer de que a palavra bíblica é a
verdade!!! Se as pessoas bem informadas da época não tiveram
nenhuma informação sobre Jesus, isso nos indica que o que se diz sobre
Ele é apenas mais um mito‖.
(WWW.joaodefreitas.com.br).
69

Cristo é quem redime o homem dos seus pecados e salva?

“Nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no
santuário, havendo efetuado uma eterna redenção.
E por isso é Mediador de um novo testamento, para que, intervindo a morte para remissão das
transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, os chamados recebam a promessa
da herança eterna”. (Hb 9;12,15).
“Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus..
Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça
pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus;” (Rm 3;24,25).
“E, libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça.
Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo
Jesus nosso Senhor”. (Rm 6;18,23).
“Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da
vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos pais, mas com o precioso
sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado”. (1 Pe 1;18;19).

Desde tempos remotos eram feito sacrificios aos deuses.

Masson-Oursel, em seu livro: La Philosophie en Orient. Pg. 53, Escreve o


seguinte:

“ Tal é o objeto do sacrificio, ato essencial do culto. O animal do sacrificio parece ser
um substituto do fiel, que devia ser ele próprio comido pelo deus. Como diz num
poema: Ele entregou o cordeiro pela sua vida. Ele entregou cabeça de cordeiro por
cabeça de homem.”

Ou o homem se salva por suas obras?


“O qual recompensará cada um segundo as suas obras; a saber: A vida eterna aos que, com
perseverança em fazer bem, procuram glória, honra e incorrupção;
Mas a indignação e a ira aos que são contenciosos, desobedientes à verdade e obedientes à
iniqüidade; Tribulação e angústia sobre toda a alma do homem que faz o mal; primeiramente
do judeu e também do grego;
Glória, porém, e honra e paz a qualquer que pratica o bem; primeiramente ao judeu e também
ao grego;
Porque, para com Deus, não há acepção de pessoas”.( Rm 2;6 a 11).
“Disse Deus, todas as almas são minhas; como o é a alma do pai, assim também a alma do
filho é minha: a alma que pecar, essa morrerá...
...A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniqüidade do pai, nem o pai levará a
iniqüidade do filho. A justiça do justo ficará sobre ele e a impiedade do ímpio cairá sobre ele.
Mas, convertendo-se o ímpio da impiedade que cometeu, e procedendo com retidão e justiça,
conservará este a sua alma em vida...
70

Portanto, eu vos julgarei, cada um conforme os seus caminhos, ó casa de Israel, diz o Senhor
DEUS. Tornai-vos, e convertei-vos de todas as vossas transgressões, e a iniqüidade não vos
servirá de tropeço”. (Ez 18; 4,20,27,30).
“E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e
abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam
escritas nos livros, segundo as suas obras.
E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia;
e foram julgados cada um segundo as suas obras”.( Ap 20; 12,13).
“E ferirei de morte a seus filhos, e todas as igrejas saberão que eu sou aquele que sonda os
rins e os corações. E darei a cada um de vós segundo as vossas obras”. (Ap 2; 23).
“Porque o Filho do homem virá na glória de seu Pai, com os seus anjos; e então dará a cada
um segundo as suas obras”. (Mt 16;27).
“A ti também, Senhor, pertence a misericórdia; pois retribuirás a cada um segundo a sua obra”.
(Sl 62;12).
“Porque, segundo a obra do homem, ele lhe paga; e faz a cada um segundo o seu caminho”.
(Jó 34;11).
“Eu, o SENHOR, esquadrinho o coração e provo os rins; e isto para dar a cada um segundo os
seus caminhos e segundo o fruto das suas ações”. (Jr 17;10).
71

Deus fez o mundo em sete dias? Verdade ou


mentira?
―O nosso direito de trabalhar cinco ou seis dias seguidos de um descanso remunerado não
é antigo. Contudo, devemos sua origem remota aos sacerdotes caldeus. E não temos que
trabalhar oito dias para ter em seguida um sábado e um domingo, graças ao limite do
conhecimento astronômico dos antigos mesopotâmios, que não puderam avistar Urano,
Netuno, nem Plutão.
Os sacerdotes caldeus, ao inventarem as divisões do tempo, o ano (período de translação
da Terra) e o mês (decurso de uma revolução lunar), criaram a semana (latim
septimanas = sete manhãs) em honra aos sete astros que julgavam gravitar em torno da
Terra. ―Inventaron... la semana dividida en siete días, en honor de los siete astros‖ (A.
Malet, História del Oriente, pág. 118) Os nomes dos dias da semana no calendário
romano, dies solis (dia do Sol), lunae (da Lua), Martis (de Marte), miercolis (de
mercúrio), juevis (de Júpiter), Viernis (de Vênus) e saturni (de Saturno) mostram a
adoração que tinham pelos sete componentes conhecidos do nosso sistema solar à época,
excluída a Terra, que imaginavam ser o centro do sistema, ao invés do Sol. Iam além:
tinham a Terra como o centro do universo. Os hebreus, que certamente não tinham
informação da origem da semana (―septimanas‖ = sete manhãs), informaram que o
criador do universo fez todas as coisas em seis dias e descansou no sétimo dia,
estabelecendo o dever de não trabalhar no sétimo dia da semana. Mas a origem
astrológica se confirma pelos nomes que várias línguas dão aos dias. Os cristãos
primitivos, conforme escreveu Paulo aos cristãos de Colossos, não se submetiam aos
preceitos de guardar ―dias de festa, lua nova ou sábados‖ (Colossenses, 2:16). Todavia,
posteriormente os cristãos romanos converteram o ―dies solis‖ (dia do sol) em ―dies
dominicum‖ (dia do Senhor), em homenagem à ressurreição de Cristo, que teria ocorrido
no primeiro dia da semana. Posteriormente, ―O papa Silvestre I, líder cristão entre 314 e
335,... dividiu a semana da seguinte maneira: feria prima, feria secunda, feria tertia,
feria quarta, feria quinta, feria sexta e feria septima.‖ (SUPERINTERESSANTE, dez/1999,
pág. 21). ―Féria‖ significava comemoração. Para o Papa Silvestre, todos os dias seriam
sagrados. Embora tenhamos adotado os novos nomes dados pelo Papa, quanto ao sétimo
dia prevaleceu a tradição hebraica e o primeiro ficou mesmo como domingo (dies
dominicum ou dominicus dies). Séculos depois, Napoleão III, que gostava muito de
trabalhar, ou queria ver seus súditos trabalhando mais, substituiu a semana por um
período de dez dias. Esse novo calendário, por sua vez, não agradou a ninguém e foi
revogado poucos anos depois. Quando o mundo, movido pela Revolução Industrial, se
libertou um pouco dos princípios divinos, o trabalhador empregado já não tinha dia de
descanso; laboravam todos os dias. Entretanto, as conquistas justrabalhistas retomaram
aos poucos o direito de descansar um dia por semana. Porém, só no Século XX surgiu o
―repouso semanal remunerado‖, assim como vieram à existência as férias. Como se vê,
devemos remotamente o nosso repouso aos caldeus e aos hebreus. Felizmente, os
caldeus não descobriram Urano, Netuno e Plutão. Se os conhecessem, lei mosaica ou lei
de Yavé teria informado que Yavé criara o universo em nove dias, e nós teríamos uma
―demana‖ (―decimanas‖ = dez manhãs), tendo que trabalhar oito ou nove dias
consecutivos, como pretendeu, sem sucesso, Napoleão. O repouso semanal, de origem
astrológica e sagrada, pertence hoje ao âmbito jurídico trabalhista‖.
http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=1852&cat=Artigos
72

O Dilúvio
Houve de fato um dilúvio sobre toda a terra?

―De acordo com a genealogia do Gênesis, o Dilúvio Bíblico aconteceu quando Noé
tinha 600 anos de idade, o que, assumindo que a terra fora criada em 4004 a.C.,
posiciona o Dilúvio em cerca de 2400 a.C. (aproximadamente ao mesmo tempo em
que estavam sendo construídas as Pirâmides do Egito). Ainda assim, nenhum
registro histórico dessa época, nem dos egípcios, nem dos fenícios, nem dos
gregos, nem de nenhuma outra cultura menciona tal evento (depois de tudo,
dificilmente eles deixariam de mencionar). Os registros históricos de civilizações tão
antigas como a da China ou os habitantes do Vale do Indo não mostram nenhum
período de tempo em que estas civilizações houvessem sido destruídas subitamente
por uma inundação global, para serem repovoadas de forma lenta posteriormente.
Simplesmente não há nenhuma evidência de nenhum tipo, seja da arqueologia,
geologia ou história, que indique uma inundação de nível global que tenha
destruído todas as pessoas exceto oito.‖ (Darwin Magazine).

A arqueologia dá conta de que, há cerca de sete mil e


quinhentos anos, ocorreu uma grande inundação na
Mesopotâmia, decorrente de um transbordamento do Mar
Mediterrâneo.

―Pesquisas no Mar Negro confirmam que um enorme volume de água pode ter
rompido o atual Estreito de Bósforo há 7.500 anos e ocupado o Mar Negro,
elevando sua profundidade e área. A teoria foi proposta em 1997 pela dupla de
oceanógrafos Ryan e Pitman, tendo por base o estudo de fósseis e sedimentos
marinhos.
Para Ryan e Pitman, a catástrofe foi vivenciada pelos povos às margens do antigo
Mar Negro. Expulsos pelas águas, os sobreviventes migraram para a Europa Central
e Oriente Médio. Nesses locais, refizeram suas vidas, desenvolveram a agricultura,
impulsionaram o comércio e contataram outras culturas. Mas, apesar da distância
do Mar Negro, continuaram a lembrar da enchente. A história do desastre
perpetuou-se até tornar-se a fonte primária da narrativa bíblica do dilúvio‖
(Galileu, fev./2001, págs. 58, 59).

―No fim do século passado, verificou-se sensacional descoberta na colina


de Kuyundjik; gravada em doze placas de argila, encontrou uma epopéia
heróica de forte poder expressivo; pertenceu à biblioteca do rei assírio
Assurbanipal. A lenda está em língua acádica. Mais tarde, foi encontrada
outra copia do conjunto, que retrocede até o rei Hamurabi.
Inequivocamente, está comprovado que a redação primitiva do poema
épico de Gilgamés se deve aos sumérios, a este povo misterioso, cuja
origem não conhecemos, mas que nos legou os surpreendentes números
de 15 dígitos e uma avançada astronomia...
...Gilgamés encontrou o parque dos deuses, atrás do qual se alargava o
73

mar infinito. Duas vezes, os deuses advertiram Gilgamés em seu


caminho: Gilgamés para onde corres? A vida que procuras, tu não a
encontrarás. Quando os deuses criaram os homens, destinaram-lhes a
morte; a vida guardou para si próprios.
Gilgamés não lhes deu ouvidos; quaisquer que fosse os perigos queria ele
alcançar Utnapischtim, o pai dos homens. Utnapischtim, porem, vivia
além do grande mar; para lá não havia caminho e, fora do deus sol, nave
alguma voava para lá. Sob múltiplos perigos, Gilgamés atravessou o mar.
E assim, a décima primeira placa pode narrar o seu encontro com
Utnapichtim.
Gilgamés achou o corpo do pai dos homens não mais alto e largo do que
o seu próprio e julgou que se pareciam como um pai com o filho.
Utnapichtim, então conta seu passado a Gilgamés, estranhamente na
forma da primeira pessoa do singular.
Para nosso espanto, recebemos de Utnapichtim um relato exato do
dilúvio; conta ele que os ―deuses‖, o advertiram da grande maré vindoura
e lhes deram ordem para construir um barco, onde ele deveria recolher
mulheres e crianças, seus parentes e artesãos de qualquer ramo de arte.
A descrição da tempestade, das trevas, das águas e do desespero dos
homens que ele não podia levar, é de uma força narrativa ainda hoje
cativante ―...‖ Eu percebi que havia grande silêncio, não havia um só ser
humano vivo além de nós, no barco. Ao barro, ao lodo haviam retornado. A água
se estendia plana como um telhado, então eu da janela chorei, pois as águas
haviam encoberto o mundo todo. Em vão procurei por terra, somente consegui
descobrir uma montanha, o Monte Nisir, onde encalhamos e ali ficamos por sete
dias, retidos. Resolvi soltar uma pomba, que voou para longe, não encontrando
local para pouso retornou (...) Então soltei um corvo, este voou para longe
encontrou alimento e não retornou."
(TAMEN, Pedro. Gilgamesh, Rei de Uruk. São Paulo: ed. Ars Poética,
1992.)
―... Também aqui – como no relato de Noé na Bíblia – ouvimos a estória
do corvo e da pomba, que foram soltos e como finalmente, quando as
águas baixaram, o barco aportou numa montanha. O paralelismo do
relato sobre o dilúvio no poema épico de Gilgamés e na Bíblia é
indubitável, não discutido por nenhum pesquisador.
O fascinante deste paralelismo é que estamos a lidar com outros sinais e
―deuses‖ diversos, (...), Se adotarmos a hipótese de que o poema épico
de Gilgamés chegou ao Egito, vindo dos sumérios, através dos assírios e
babilônios, e que o jovem Moisés lá o tenha encontrado e adaptado ás
suas finalidades, então a historia sumeriana do dilúvio é a original, e não
a que consta na Bíblia‖.
(Eram os deuses astronautas, autor Erich Von Daniken, capitulo V,
pg. 63, 66,68.)
74

―Em Babilônia o deus é Marduk. È a ele que se refere a lenda da criação,


que outros deuses para combater Tiamat, a divindade do oceano; recebe
continua a lenda do dilúvio. Estas lendas de origem sumerianas parecem
ter sido redigidas ao tempo de Hamurabi.
Marduk é convidado pelos deles todos os poderes. Vence Tiamat, impõe
limites ao mar e cria o homem com a argila, a fim de que haja um ser
que adore, sirva e conserve os deuses.
Alguns deuses descontentes com os homens, decidem destruí-los.
Enlil (ou bel) organiza o cataclismo. Um dos deuses, Ea, aparece em
sonho a um homem de que gosta Ut-Napishtim, e ordena-lhe que
construa um navio. O homem aí coloca sua família, seus trabalhadores,
seu gado, seus animais campestres e sementes. O dilúvio começa, afoga
todos os homens. Os deuses horrorizam-se com tal espetáculo. A rainha
dos deuses, Ishtar, lamenta-se:‖ A antiga raça dos homens voltou a ser
de argila e eu concordei com uma coisa funesta, no conselho dos deuses
quando consenti nesta tempestade que destruiu meu povo!‖.
A tempestade desabou durante sete dias. Ut-Napishtim solta uma pomba,
que volta depois uma andorinha, que torna a voltar, depois um corvo,
que não regressa. Faz, então, parar o barco e oferece, no cume da
montanha, um sacrifício em torno do qual os deuses se juntam ―como
moscas‖. O deus que organizou o cataclismo, Enlil, queixa-se a Ea, que
revelou seu plano, sua traição; depois, deixa-se acalmar e confere a
imortalidade a Ut-Napishtim e a sua mulher...‖;
(As grandes religiões, de Felicien Challaye, pg. 131, 132).

Se houvesse um dilúvio em toda a terra, os arqueólogos teriam


encontrado muitos fosseis de animais que teriam morrido na mesma
época, em vários lugares em todos os continentes, como isso não
aconteceu, deduziu-se que o dilúvio se aconteceu foi local e não em
toda a terra.
75

Torre de Babel existiu?


A lenda da criação, e do dilúvio de origem suméria, foi herdada pelos babilônios, e
muitos povos antigos imitaram toda a cultura deste povo, os judeus ao entrar em contato
com a cultura dos babilônios, copiaram estas lendas e transcreveu para a Bíblia como se
fosse verdadeira.
A Torre de Babel é mais uma das lendas sumerianas que foi herdada pelos babilônios e
os judeus transcreveu para a Bíblia, para explicar a diversidade de idiomas existentes
entre os povos.
A revista ISTOÈ transcreve o seguinte:

“- Um tablete de argila com escrita cuneiforme – um dos primeiros textos da


humanidade, datado de 2500 a. C., encontrado no Iraque e traduzido em 1872 – traz um
relato controvertido que parece ser um paralelo à historia bíblica da Torre de Babel:
“... seu coração se tornou mal. Babilônia submeteu os pequenos e os grandes. Ele,
(Enki), confundiu seus idiomas... o seu lugar forte que por muitos dias eles
edificaram, numa só noite ele trouxe abaixo”.
Outro texto cuneiforme, produzido em cerca de 2200 a. C. e publicado em 1968,
faz menção de uma época em que havia “harmonia de idiomas em toda a
suméria”, e os cidadãos “adoravam ao deus Enlil em uma só língua... o deus
Enki, senhor da abundancia... e o líder dos deuses... mudou a linguagem na boca
e trouxe confusão a eles. Até então a linguagem dos homens era apenas uma”.
Na mesma revista o arqueólogo, Silva, que leciona no Centro Universitário
Adventista de São Paulo (UNASP), diz o seguinte:
-- Há elementos históricos para supor que algum tipo de dilúvio de proporção
catastrófica ocorreu de fato, assim como uma Torre de Babel.
Já o professor do Instituto de História da Universidade Federal do Rio de
Janeiro, (UFRJ), André Chevitarese, segundo a mesma revista, argumenta que:
-- A veracidade bíblica não se sustenta pela ciência, mas pela fé.
Não estou invalidando o discurso bíblico, mas prefiro seguir a linha de
pensamento dos teólogos alemães da primeira metade do século XIX.
Influenciados pelo racionalismo, eles acreditam que o dilúvio, a Torre de Babel,
Caim e Abel, Adão e Eva são formas de exprimir um Deus agindo do ponto de
vista literário”.
(ISTOÈ nº 2156, ano 35, de 9 mar/2011).

Para ele um especialista em história das religiões, o autor de Genesis, diante


da multiplicidade de línguas e com os olhos repletos de religiosidade, lançou
mão de uma narrativa que passa pela realidade para entender o mundo que o
cercava, diz a revista.
Algumas escavações são feitas no Oriente Médio e na área onde
supostamente tenha existido a Torre de Babel e são encontradas restos de
torres que eram Zigurates, ou seja, lugares de adorações e observações dos
astros, nada até hoje foi encontrado que possa provar que ali Deus tenha
confundido os idiomas.
Na revista citada acima, na pagina 66, a matéria reporta que foi encontrada
uma base de uma torre para conter enchentes, mas foi na antiga cidade de
Jericó, e não na cidade de Babilônia.
Portanto a narrativa bíblica foi baseada em lendas sumerianas e não em fatos
históricos.
76

Dizem que Moisés escreveu os primeiros 5 livros da Biblia, verdade ou


mentira?
“Ouvindo, pois, Abrão que o seu irmão estava preso, armou os seus criados, nascidos em sua casa,
trezentos e dezoito, e os perseguiu até Dã.” (Gn 14;14). {grifo nosso}

Moisés não poderia ter escrito este texto, pois no tempo de Moisés, “a terra dos
Judeus” ainda não havia sido repartida entre as tribos e ele não poderia prever
que a tribo de Dã ficaria com esta parte ao norte, pois a terra foi repartida entre
as tribos por sorteio.

¨”Todavia a terra se repartirá por sortes; segundo os nomes das tribos de seus pais a herdarão.
Segundo sair a sorte, se repartirá a herança deles entre as tribos de muitos e as de poucos.”
(Nm 26;55,56).

Além do mais Moisés não poderia escrever o episódio da sua morte.

“Assim morreu ali Moisés, servo do SENHOR, na terra de Moabe, conforme a palavra do
SENHOR. E o sepultou num vale, na terra de Moabe, em frente de Bete-Peor; e ninguém
soube até hoje o lugar da sua sepultura.
Era Moisés da idade de cento e vinte anos quando morreu; os seus olhos nunca se
escureceram, nem perdeu o seu vigor. E os filhos de Israel prantearam a Moisés trinta dias,
nas campinas de Moabe; e os dias do pranto no luto de Moisés se cumpriram.
E Josué, filho de Num, foi cheio do espírito de sabedoria, porquanto Moisés tinha posto sobre
ele as suas mãos; assim os filhos de Israel lhe deram ouvidos, e fizeram como o SENHOR
ordenara a Moisés.
E nunca mais se levantou em Israel profeta algum como Moisés, a quem o SENHOR
conhecera face a face;
Nem semelhante em todos os sinais e maravilhas, que o SENHOR o enviou para fazer na terra
do Egito, a Faraó, e a todos os seus servos, e a toda a sua terra.
E em toda a mão forte, e em todo o grande espanto, que praticou Moisés aos olhos de todo o
Israel.”( Dt 34; 5 a 12).

Muita coisa escrita sobre este Moisés, merece maiores


reflexões e questionamentos.

Moisés ao nascer foi deitado em um cesto e colocado rio abaixo, sendo


encontrado pela filha de Faraó, que o criou.

“ Felicien Challaye, em seu livro escreve o seguinte: “Outra lenda se liga ainda a Ishtar,
a do rei da Assiria, Sargon I. Filho de pai desconhecido, é exposto numa cesta de
caniço no Eufrates, salvo por um camponês e amado por Ishtar, que o faz ascender a
realeza.”
( As Grandes Religiões, pg. 134)
77

“ O primeiro livro do Mahabharata revela a estória intima da solteira Kunti, que não só
recebeu a visita do deus-sol, mas em seguida também um filho, que teria sido radiante
como o proprio sol. Como Kunti – já então! – temia a vergonha, deitou a criança numa
cestinha, abandonando-a num rio. Adhirata, um homem homesto da casta dos Suta,
pescou da agua a cestinha com a criança que passou a criar”.
( Eram os deuses astronautas, de Erich Von Daniken, pg.75.).

“ O dado geral é o das lendas de Moisés e de Romulo.”


(Orpheus, A. Reinach pg. 53.)
Depois de Moisés ter matado um egípcio que maltratava um judeu, refugiou-se
no deserto, onde Deus lhe apareceu em uma sarça ardente.

“E apareceu-lhe o anjo do SENHOR em uma chama de fogo do meio duma sarça; e olhou, e
eis que a sarça ardia no fogo, e a sarça não se consumia”.( Ex 3;2.)

Deus lhes confiou a missão de retirar seu povo do Egito e estabelece-los na


“terra prometida”.

Ao sair com o povo do Egito, ao invés dele seguir pelo caminho dos filisteus,
ele guiou o povo para o deserto e para o mar vermelho, de forma miraculosa
atravessa-no e segue para o pé do monte Sinai, onde “Deus” fala com ele e
entrega os “dez mandamentos”.

O que há de verdade em tudo isso?

Tudo nos faz supor que os judeus nunca estiveram cativos no Egito, senão
vejamos: A história registra que os judeus estiveram cativos por 70 anos em
Babilônia e ao retornarem adiquiriram deste povo, a lingua, (aramáica), a
cultura, as ciências e a crença nos deuses babilônicos etc.
Nada há registrado na história que afirme que os judeus estiveram cativos por
430 anos no Egito, nem nos documentos egípcios, nem nos documentos
judáicos.
Além do mais, os judeus não falavam a lingua dos egípcios, não aprenderam a
cultura egípcia, não herdaram a ciência egípcia, os egípcios eram exímios
construtores de canais para irrigação, e os judeus nada entendiam desta
engenharia, nem sequer os hábitos alimentares ou a culinária dos egípcios os
judeus adotaram.
Portanto só podemos concluir que esta historia foi criada pela mente literária
dos judeus mais cultos da época, que criaram um Moisés, baseado na lenda de
Minos, uma travessia do mar vermelho, e a composição de um decálogo,
copiado do famoso código de Hamurabi, para entreter e enganar o populacho
ignorante.
78

Vamos a narração desta historia.

Ao pedir a liberação do povo ao Faraó ele não liberava o povo porque era
“Deus” quem endurecia o seu coração.

“Eu, porém, endurecerei o coração de Faraó, e multiplicarei na terra do Egito os meus sinais e
as minhas maravilhas.
Faraó, pois, não vos ouvirá; e eu porei minha mão sobre o Egito, e tirarei meus exércitos, meu
povo, os filhos de Israel, da terra do Egito, com grandes juízos.” (Ex 7;3,4).

Depois da décima praga, finalmente Faraó deixa o povo ir.

Na verdade Moisés, (ou os seus criadores), estava foi aguardando a data


determinada, pois no dia 1º de abril, ou de nisã, eles saem do Egito.

“Guarda o mês de Abibe, e celebra a páscoa ao SENHOR teu Deus; porque no mês de Abibe o
SENHOR teu Deus te tirou do Egito, de noite.” (Dt 16; 1).

Eles seguem para o deserto e acampam as margens do mar vermelho, sendo


perseguido pelos egípcios que apesar de tê-los liberados, perceberam que
foram roubados.

“E o SENHOR deu ao povo graça aos olhos dos egípcios, e estes lhe davam o que pediam; e
despojaram aos egípcios.” (Ex 12;36). {grifo nosso}

Despojar - Privar da posse; desapossar, espoliar. Privar.Pron. Privar-se;


deixar, largar. Pron. Despir-se. Roubar, defraudar, saquear.( Dic. Michaellis)

Eles, (apesar de estar sendo perseguido pelos Egípcios), aguardam durante


todo o dia, e só a noite resolvem atravessar o mar.

“Então Moisés estendeu a sua mão sobre o mar, e o SENHOR fez retirar o mar por um forte
vento oriental toda aquela noite; e o mar tornou-se em seco, e as águas foram partidas.
E os filhos de Israel entraram pelo meio do mar em seco; e as águas foram-lhes como muro à
sua direita e à sua esquerda.
E os egípcios os seguiram, e entraram atrás deles todos os cavalos de Faraó, os seus carros e
os seus cavaleiros, até ao meio do mar”. (Ex: 14;21,22,23). {grifo nosso}
79

Em 1978, houve uma expedição para pesquisar este fato no mar vermelho,
tendo como chefe da expedição o arqueólogo, Ron Wyatt, e verificando as
medidas de profundidade no sonar, ele descobriu uma ponte de terra
subaquática exatamente entre a praia de Nuweiba e o lado saudita, de fato
havia restos de duas bigas e algumas ossadas humanas no leito do mar...
Mas nada comprovando que essas bigas e estes esqueletos humanos eram
dos egípcios e que estes estivessem perseguindo uma multidão de judeus,
mas que provavelmente esta ponte subaquática era utilizada como passagem
na antiguidade e que exércitos opositores se enfrentavam nesta passagem
para defender suas posições.
A maré ao baixar, naquela noite, deixou a mostra esta ponte subaquática, e foi
por alí que supostamente 2 milhões e 300 mil israelitas puderam atravessá-la.

A maré mantinha-se baixa aquela noite e pela manhã voltava a subir. Os


egípcios conheciam este fenômeno muito bem e não iriam ser pegos de
subresa, como sugere o relato bíblico, Moisés (ou os seus criadores), sabendo
disto ao invés de guiar os judeus pelo caminho dos filisteus os trouxe para o
deserto onde só tinha o mar vermelho como caminho.

O engano foi montado, e os criadores da historia de Moisés, inventou que ele


após fugir para o deserto e observando os fenômenos naturais, Moisés douto
nas ciencias antigas fez cálculos de quais periódos estes fenômenos ocorriam,
foi para o Egito, e pretendeu retirar seu povo de lá e tornar-se governante deste
povo,usando de engano, aguardou o dia exato, (1º de abril), conduziu-os ao
deserto e esperou todo o dia e a noite quando a maré estava baixando, ele
toca o cajado na água, e aparece a terra seca, (ponte de terra subaquática), e
o povo jubiloso,( e enganados), atravessam o mar a pés enxutos.

Mas a coisa não para por ai não, ele os guia no deserto, guiado por uma
nuvem de fumaça de dia e uma nuvem de fogo a noite,(de onde vem esta
fumaça e nuvem de fogo?), seguem para a base de um monte, “O monte
Sinai”,

“E o SENHOR ia adiante deles, de dia numa coluna de nuvem para os guiar pelo caminho, e
de noite numa coluna de fogo para os iluminar, para que caminhassem de dia e de noite.
Nunca tirou de diante do povo a coluna de nuvem, de dia, nem a coluna de fogo, de noite”.
( Ex 13;21,22).
80

Atividade do vulcão chileno se acentua

“Desde o último dia 2 de maio em erupção, o vulcão Chaitén, localizado no sul do


Chile, aumentou sua atividade na tarde de quarta-feira, expelindo cinzas na atmosfera e
levantando uma coluna de fumaça a seis quilômetros de altitude; por tabela, a atividade
sísmica na região ganhou força: terremotos na casa dos 2 graus na escala Richter têm
sido uma constante na região vulcânica.
Geologicamente, uma atividade mais intensa tanto pode representar o fim do ciclo
eruptivo ou o início de um novo ciclo. A localidade de Chaitén, que teve seus habitantes
evacuados após o início da erupção e sofreu graves danos devido ao transbordamento de
rios e inundações, está toda coberta de cinzas”.
(Jornal Correio da Bahia)

Ao pé do monte Sinai, o povo acampa, e Moisés sobe ao monte, o monte até


então só solta fumaça.

“E disse o SENHOR a Moisés: Eis que eu virei a ti numa nuvem espessa, para que o povo
ouça, falando eu contigo, e para que também te creiam eternamente. Porque Moisés tinha
anunciado as palavras do seu povo ao SENHOR.” (Ex 19; 9).

Moisés desce do monte e manda o povo se consagrar para o terceiro dia, ao


qual ele subirá o monte e o “Senhor” falará com ele.

“E estejam prontos para o terceiro dia; porquanto no terceiro dia o SENHOR descerá diante
dos olhos de todo o povo sobre o monte Sinai.” Ex 19;11.

Ao terceiro dia, Moisés impôs limites no pé do monte e proibiu que qualquer


pessoa ou animal subisse ou tocasse o monte, o monte tremia, fumegava,
assobiava e soltava larvas.

“E marcarás limites ao povo em redor, dizendo: Guardai-vos, não subais ao monte, nem
toqueis o seu termo; todo aquele que tocar o monte, certamente morrerá.
Nenhuma mão tocará nele; porque certamente será apedrejado ou asseteado; quer seja
animal, quer seja homem, não viverá; soando a buzina longamente, então subirão ao monte.”
Ex 19; 12,13.
“(Naquele tempo eu estava em pé entre o SENHOR e vós, para vos notificar a palavra do
SENHOR; porque temestes o fogo e não subistes ao monte), dizendo...” (Dt: 5;5.)

O povo foi proibido de subir o monte? Ou estava com medo de subir o monte?
Por que nenhuma pessoa ou animal poderia tocar o monte? Porque morreria
queimado, e se não morresse veria que não havia Deus algum falando com
Moisés, e sim um vulcão soltando larvas e que Moisés estava abrigado e
escondido. Por isso a razão da proibição de subir o monte.
81

“E aconteceu que, ao terceiro dia, ao amanhecer, houve trovões e relâmpagos sobre o monte,
e uma espessa nuvem, e um sonido de buzina mui forte, de maneira que estremeceu todo o
povo que estava no arraial.
E todo o monte Sinai fumegava, porque o SENHOR descera sobre ele em fogo; e a sua
fumaça subiu como fumaça de uma fornalha, e todo o monte tremia grandemente”.
(Ex 19; 18,19).

Moisés sobe ao monte aos olhos de um povo que não conhecia vulcão, e diz
que Deus desceria neste monte e a manifestação deste Deus seria com
trovões relampagos etc., como o vulcão ainda não estava pronto para erupir,
ele adiou o evento para o terceiro dia.
Ao terceiro dia, o vulcão entra em erupção, então ele após ter proibido o povo
de subir o monte, sobe sozinho e lá, “Deus”, fala com ele e, após ele ter
preparado umas tábuas de pedra, “Deus” escreve os Dez Mandamentos”, e ele
após 40 dias,( tempo necessário para o vulcão voltar ao normal), ele desce do
monte com o Decálogo do Monte Sinai, os Dez Mandamentos,a lei de Deus.
Fazendo uma comparação com outro código famoso, observamos que o
Decálogo é muito parecido na sua essencia com,” o código de Hamurabi”, que
viveu seis séculos antes de Moisés.

“A estela que contêm este famoso código foi encontrada em Suse, em 1901-1902. O
Deus solar Shamash, desempenha aqui o mesmo papel que o Deus bíblico do Sinai.
As leis de Hamurabi apresentam, com as leis mosáicas, analogias que não podem ser
explicadas por acaso. Ora o código babilônico é de seis séculos anteriores à data
assinalada pela tradição ao código mosáico: se, pois, este ultimo tinha sido ditado por
Deus a Moisés, Deus teria plagiado Hamurabi. Esta conclusão pareceu, com razão,
inadimíssivel ao mais universal dos sábios alemão, o Imperador Guilherme ll;numa
carta famosa, dirigida a um almirante, êle decidiu que Deus havia inspirado,
alternadamente, vários homens eminentes, Hamurabi, Moisés, Carlos Magno, Lutero e
seu avô, Guilherme l.”
( S. Reinach, Orpheus, pag. 49,50.).
82

MOISÉS E HAMURABI - A lei de Moisés não é uma cópia do famoso Código de


Hamurábi?
“Dentre as críticas que se fazem à Bíblia, está a de que Moisés teria dependido
literariamente do Código de Hamurábi, rei babilônico de 1792 a 1750 a.C. O Código
Mosaico e o de Hamurábi estão separados por um período aproximado de 600 anos,
visto que Moisés viveu depois desse tempo. De fato existem algumas semelhanças
entre a Lei mosaica e o Código de Hamurábi, como por exemplo, leis referentes ao
incesto e a aborto resultante de agressão:
a) “O homem que se deitar com a mulher de seu pai terá descoberto a nudez de seu
pai; ambos serão mortos; o seu sangue cairá sobre eles” (Lv 20:11). No Código de
Hamurábi: “Se um cidadão, depois (da morte) de seu pai, dormiu no seio de sua mãe,
queimarão a ambos” (§ 157). Excetua-se aqui a morte do pai, mas permanece o caráter
incestuoso do alerta casuístico.
b) “Se alguns homens brigarem e um ferir uma mulher grávida, e for causa de que
aborte, não resultando, porém, outro dano, este certamente será multado, conforme o
que lhe impuser o marido da mulher, e pagará segundo o arbítrio dos juízes; mas se
resultar dano, então dará vida por vida, olho por olho, dente por dente, mão por mão,
pé por pé, queimadura por queimadura, ferida por ferida, golpe por golpe” (Ex.21:22-
25). No Código de Hamurábi: “Se um cavalheiro ferir a filha de outro cavalheiro e levá-
la a ter um aborto, ele pagará dez siclos de prata pelo seu feito. Se essa mulher morrer,
eles matarão a filha dele. Se, por um golpe, ele fizer a filha de um plebeu ter um aborto,
ele pagará cinco siclos de prata. Se essa mulher morrer, ele pagará um terço de uma
mina de prata” (§§ 209-212). O Código de Hamurábi parece fazer distinção quanto à
aplicabilidade da pena de morte entre pessoas racialmente puras e os plebeus
e/ou escravas...
(“Oppert & Menant) (1877). Documents juridiques de l'Assyrie et de la
Chaldee. Paris. (Kohler, J. & Peiser, F.E.) (1890). Aus dem Babylonischen
Rechtsleben. Leipzig.
(Falkenstein, A.) (1956–;57). Die neusumerischen Gerichtsurkunden I–;III.

Se este código fosse encontrado antes da era cristã, não sobreviveria até
nossos dias como registro de um povo e como eles viviam e se comportavam,
pois estava contradizendo as “Escrituras Sagradas”, e seu destino seria a
fogueira como tantos outros documentos que desmascarava uma mentira, e foi
destruido trazendo prejuizos inestimavéis para a humanidade.

“Muitos reinos e locais citados na jornada de Moisés pelo deserto não existiam no
século XIII a.C., quando o Êxodo teria ocorrido‖.
(João de Freitas Pereira).
83

Paralelo entre Jesus Cristo e outros deuses.

Deuses antigos, como Mitra, Krishna, Attis, Hórus, Dionisio e outros,


nasceram de uma virgem.
““Hórus nasceu a 25 de Dezembro da virgem Isis-Meris, O seu nascimento foi acompanhado
por uma estrela a Leste”.

“Attis, de Phyrugia, nasceu da virgem Nana a 25 de Dezembro‖,


“Krishna, Índia, nasceu da virgem Davaki com uma estrela no Ocidente a
assinalar a sua chegada‖,
“Dionísio da Grécia nasce de uma virgem a 25 de Dezembro‖,
“Mithra, da Pérsia, nasceu de uma virgem a 25 de Dezembro‖.
(www.joaodefreitas.com.br/jesus-plagio-de-horus.htm).

Jesus Cristo também nasceu de uma virgem.


“E no sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado por Deus a uma cidade da Galiléia,
chamada Nazaré,
A uma virgem desposada com um homem, cujo nome era José, da casa de Davi; e o
nome da virgem era Maria”. (Lc: 1; 26,27).

Deuses mais antigos que Jesus ao nascer foram visitados por “uns
magos do oriente”.
““Hórus nasceu a 25 de Dezembro da virgem Isis-Meris. O seu nascimento foi acompanhado
por uma estrela a Leste, que por sua vez, foi seguida por 3 Reis em busca do salvador recém-
nascido”.
(www.joaodefreitas.com.br/jesus-plagio-de-horus.htm)

Jesus ao nascer também foi visitado por “uns magos do oriente”.


“E, tendo nascido Jesus em Belém de Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos
vieram do oriente a Jerusalém,
Dizendo: Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? porque vimos a sua estrela no
oriente, e viemos a adorá-lo”. (Mt: 2; 1,2).

Deuses mais antigos que Jesus, aos 12 anos eram crianças prodígios.
“Horus Aos 12 anos, era uma criança prodígio”.
(www.joaodefreitas.com.br/jesus-plagio-de-horus.htm).

Jesus aos doze anos foi ao templo e ensinava ao doutores.


―E, tendo ele já doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume do dia da festa...
E aconteceu que, passados três dias, o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os, e
interrogando-os”. (Lc: 2;42,46).
84

Deuses mais antigos que Jesus foram batizados aos 30 anos por
um profeta ou sacerdote.
“Horus aos 30 anos foi batizado por uma figura conhecida por Anup e que assim começou o
seu reinado”.
(www.joaodefreitas.com.br)

Jesus aos tinta anos foi batizado por João Batista.


―Então veio Jesus da Galiléia ter com João, junto do Jordão, para ser batizado por ele”. (Mt: 3 ;13).

Deuses mais antigos que Jesus viviam perambulando pelo


mundo com 12 dissipulos, dizendo fazer milagres.
“Hórus tinha 12 discípulos e viajou com eles, fez milagres tais como curar os enfermos e andar
sobre a água”.
(www.joaodefreitas.com.br/jesus-plagio-de-horus.htm)

Jesus tinha doze discípulos e com eles viajou fazendo milagres.


―E, quando já era dia, chamou a si os seus discípulos, e escolheu doze deles, a quem também
deu o nome de apóstolos:
E, descendo com eles, parou num lugar plano, e também um grande número de seus
discípulos, e grande multidão de povo de toda a Judéia, e de Jerusalém, e da costa marítima
de Tiro e de Sidom; os quais tinham vindo para ouvi-lo, e serem curados das suas
enfermidades, Como também os atormentados dos espíritos imundos; e eram curados”.
(Lc: 6;13,17,18).

Deuses mais antigos que Jesus dizia que transformava água


em vinho.
“Dionísio da Grécia praticou milagres tais como transformar a água em vinho‖
(www.joaodefreitas.com.br/jesus-plagio-de-horus.htm).

Jesus transformou água em vinho.


“Disse-lhes Jesus: Enchei de água essas talhas. E encheram-nas até em cima...
E disse-lhes: Tirai agora, e levai ao mestre-sala. E levaram.
E, logo que o mestre-sala provou a água feita vinho (não sabendo de onde viera, se bem que o sabiam os
serventes que tinham tirado a água), chamou o mestre-sala ao esposo...”. (Jo:2;7-9).

Deuses mais antigos que Jesus dizia fazer milagres e curar


enfermos.
“Hórus tinha 12 discípulos e viajou com eles, fez milagres tais como curar os enfermos...”

“Krishna, Índia, fez milagres em conjunto com os seus discípulos...‖.

―Dionísio da Grécia praticou milagres...‖.


(www.joaodefreitas.com.br/jesus-plagio-de-horus.htm)
85

Jesus fez muitos milagres, dentre eles curou enfermos.


―E percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas suas sinagogas e pregando o evangelho do
reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo”. (Mt: 4;23).

Hórus um deus egípcio de mais de 5 mil anos dizia ter andado


sobre as águas.
“Hórus tinha 12 discípulos e viajou com eles, fez milagres tais como curar os enfermos e andar
sobre a água”.
(www.joaodefreitas.com.br/jesus-plagio-de-horus.htm).

Jesus andou sobre as águas.


―Mas, à quarta vigília da noite, dirigiu-se Jesus para eles, andando por cima do mar”. (Mt: 14;25).

Horús um deus egípcio muito mais antigo que Jesus, ressuscitou


seu amigo.
“Hórus executava milagres e ressuscitou um homem, El-Azar-Ur, dentre os mortos.
[“que lembra até o nome de Lázaro]”.
(ALFREDO BERNACHI).

Jesus ressuscitou Lazaro.


―E, tendo dito isto, clamou com grande voz: Lázaro, sai para fora.
E o defunto saiu, tendo as mãos e os pés ligados com faixas, e o seu rosto envolto num lenço. Disse-lhes
Jesus: Desligai-o, e deixai-o ir”. (Jo:11;43,44).

Deuses dos primórdios da humanidade disseram ser, a


verdade, a luz, o filho de Deus, o bom pastor, o alfa e o
Omega etc.
“Hórus também era conhecido por vários nomes tais com A Verdade, A Luz, o Filho
Adorado de Deus, Bom Pastor, Cordeiro de Deus entre muitos outros”.
“Dionísio da Grécia é referido com ―Rei dos Reis,‖ ―Filho prodígio de Deus‖,
―Alpha e Omega‖,
―Mithra, da Pérsia, era referido como ―A Verdade‖, ―A Luz‖, entre muitos
outros‖.
(www.joaodefreitas.com.br/jesus-plagio-de-horus.htm).

Jesus disse ser a verdade, a luz, o filho de Deus, o bom


pastor, o alfa e o Omega etc.
―Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai,
senão por mim‖. (Jo 14;6).
―Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João.
Este veio para testemunho, para que testificasse da luz, para que todos cressem
por ele.
Não era ele a luz, mas para que testificasse da luz.
Ali estava a luz verdadeira, que ilumina a todo o homem que vem ao
mundo‖. (Jo: 1;6-9).
86

―E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me
comprazo‖. (Mt: 3;17).
―Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas ”.(Jo: 10;11).
―Eu sou o Alfa e o Omega, o princípio e o fim, diz o Senhor, que é, e que era, e
que há de vir, o Todo-Poderoso‖. (Ap: 1;6).

Os povos antigos celebravam o primeiro dia da semana em


homenagem aos seus deuses que representavam o Sol.
“Curiosamente, o dia sagrado de adoração a Mithra era a um Domingo‖.
(www.joaodefreitas.com.br/jesus-plagio-de-horus.htm).

―Os nomes dos dias da semana no calendário romano, dies solis (dia do
Sol), lunae (da Lua), Martis (de Marte), miercolis (de mercúrio), juevis (de
Júpiter), Viernis (de Vênus) e saturni (de Saturno) mostram a adoração que
tinham pelos sete componentes conhecidos do nosso sistema solar à época,
excluída a Terra, que imaginavam ser o centro do sistema, ao invés do Sol.
Iam além: tinham a Terra como o centro do universo‖.
(A. Malet, História Del Oriente, pág. 118).

Os cristãos celebram o domingo como o dia do senhor. (por


Jesus supostamente ter ressuscitado neste dia).
“E no primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda
escuro, e viu a pedra tirada do sepulcro”. (Jo: 20;1).
“Eu fui arrebatado no Espírito no dia do Senhor, e ouvi detrás de mim uma grande voz, como
de trombeta”. (Ap: 1;10)”.

Horús um antigo deus egípcio foi traido por seu amigo.


―Horús foi traído por Tifão”.
(www.joaodefreitas.com.br/jesus-plagio-de-horus.htm).

Jesus foi traído por Judas.


―... Simão o Zelote, e Judas Iscariotes, aquele que o traiu”. (Mt: 10;4).

Tamús um antigo deus sumério foi morto entre dois


malfeitores.

“Uma entrada triunfal traz, primeiro o deus a cidade. Depois uma catástrofe lança-o à
prisão. Julgam-no ao pé da montanha. Seus partidários articulam um conflito na
cidade. Sua mulher implora aos deuses e lamentam-se. O deus desapareceu. A
deusa dirigi-se ao túmulo guardado por soldados. Dois malfeitores tinham sido
julgados com ele. Um é preso, morto, às portas de Babilônia e o outro acompanha o
deus no outro mundo. O outro, reconhecido inocente, é solto... Os deuses favoráveis
87

reúnem-se; ha uma batalha; as forças diabólicas são vencidas. O deus ressuscitado


sai da montanha em triunfo... Após haver encontrado na Mesopotâmia os principais
dados do Antigo Testamento, a criação e o dilúvio de Noé, encontramos aqui o dado
central do Novo Testamento: o triunfo a, a morte e a ressurreição de Deus.”
(Historie dês Religions pag. 110-112, Denis Saurat.)

Jesus foi crucificado entre dois malfeitores.


―E foram crucificados com ele dois salteadores, um à direita, e outro à esquerda”.
(Mt: 27,38).

Muitos deuses antigos, se gabam de ter sido morto, sepultado e


resussitar três dias depois.
“Hórus, foi crucificado, enterrado e ressuscitou três dias depois”.
Attis foi crucificado, colocado no túmulo e três dias depois, ressuscitou;
“Krishna, Índia, foi crucificado, colocado no túmulo e três dias depois,
ressuscitou‖;
“Dionísio da Grécia,... Após a sua morte, ressuscitou‖.
“... Mithra, da Pérsia, após a sua morte foi enterrado, e três dias depois
ressuscitou...,
(www.joaodefreitas.com.br/jesus-plagio-de-horus.htm)
Tamús. ... Os deuses favoráveis reúnem-se; ha uma batalha; as forças diabólicas são
vencidas. O deus ressuscitado sai da montanha em triunfo... .”
(Historie dês Religions pag. 110-112, Denis Saurat.)

Jesus foi sepultado e ressuscitou três dias depois.


“E José, tomando o corpo, envolveu-o num fino e limpo lençol,
E o pôs no seu sepulcro novo, que havia aberto em rocha, e, rodando uma grande pedra para a porta do
sepulcro, retirou-se”. (...), E, no fim do sábado, quando já despontava o primeiro dia da semana, Maria
Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro. (...), Mas o anjo, respondendo, disse às mulheres: Não
tenhais medo; pois eu sei que buscais a Jesus, que foi crucificado.
Ele não está aqui, porque já ressuscitou, como havia dito. Vinde, vede o lugar onde o Senhor jazia”.
(Mt:27; 59,60 e 28: 1,5,6.).
88

“Christna, o redentor indú, nasce de uma virgem, a virgem Devanaguy, e a sua vinda
está vaticinada nos livros sagrados indús.: Atharva, Vedangas, Vedanta.
O próprio Wischnou, o Deus bom e conservador, aparece a Lakmy, a mãe da virgem
Devanaguy, para revelar o futuro destino daquele que estava para nascer e para indica-
lhe o nome que devia por a mãe do redentor, recomendando finalmente, que não
unisse sua filha em matrimônio com homem algum, pois tinha de cumprir-se os
desígnios de Deus.
Isto ocorria uns 3500 anos antes da era vulgar no palácio do rajá de Madura, pequena
província da India Oriental. O rajá sonhou que Devanaguy devia dar a luz um filho
que o devia expulsar do trono. Para o evitar fez encerrar Devanaguy em uma torre,
mandando emparedar a porta para evitar toda e qualquer possibilidade de fuga,
colocando numerosa guarda em torno da prisão. Mas tudo foi em vão, todas estas
precauções não poderiam impedir a realização da profecia de Poulastya:” E o espírito
divino de Wischnou atravessou as paredes para unir-se a sua amada”. Em certa noite,
enquanto a virgem orava, uma musica celestial veio deleitar os seus ouvidos, a prisão
iluminou-se e Wischnou apareceu ante ela com todo o esplendor da sua divina
magestade. Devanaguy ficou ofuscada pelo espírito de Deus, que nela queria encarna-
se e concebeu. Na noite do parto de Devanaguy, e quando o recém-nascido exalava os
primeiros vagidos, um vento fortíssimo fendeu o muro da prisão e a virgem com seu
filho foram transportados por um mensageiro de Wischnou a um redil de ovelhas
pertencente a Nanda.
O recém-nascido foi chamado Christina.
Quando os pastores avistaram o deposito que lhes fora confiado, postaram-se ante o
filho da virgem e o adoraram.
O rajá de Madura, ao saber do parto e da fuga maravilhosa de Devanaguy,
encolerisou-se a tal ponto, que ordenou o morticínio geral das crianças nascidas no seu
Estado, durante a noite em que Christina tinha vindo ao mundo. Um pelotão de
soldados sai imediatamente para o aprisco de Nanda, mas Christna escapa
milagrosamente ao perigo.
Quase não se podem contar as narrativas acerca dos primeiros anos de Christna, que
sempre saira vitorioso dos laços que lhe armavam os que tinha determinado a sua
morte, homens ou diabos.
Aos dezesseis anos, Christna abandona o lar dos seus parentes e começa a percorrer a
India pregando a sua doutrina.
Esta parte da sua vida é assinalada por milagres sem conta; ressuscita mortos, cura
leprosos, dá ouvidos aos surdos e vista aos cegos.
Proclama-se a segunda pessoa da trindade, isto é, Wischnou vindo a terra para salvar o
homem do pecado original.
Os povos acudiam em massa a sua passagem, ávidos de ouvir os seus sublimes
preceitos e adoravam-no como a um Deus, dizendo: “Este é realmente o redentor
prometido aos nossos pais”.
A sua moral é pura e elevada e completamente altruísta. Rodeia-se de discípulos que
deviam continuar a sua obra, e ensinava por meio de parábolas.
Um dia em que o rajá de Madura tinha enviado grande numero de soldados contra
Christina e seus discípulos, estes últimos, tomados de grande pânico, quiseram fugir
ao perigo que os ameaçava. Ardjuna, especialmente, chefe dos discípulos, parecia
transtornado na sua fé. Christna, que estava orando a pouca distancia, tendo ouvido as
suas lamentações, foi ter com eles, censurou-lhes a sua pouca fé, aparecendo-lhes com
todo o esplendor da sua majestade divina e com o rosto aureolado de tanta luz que os
discípulos não podiam encará-lo.
Em seguida a sua transfiguração os discípulos chamaram lhe de Ieseus Cristna, que
significa nascido de pura essência divina.
Outro dia em que se achava com os seus discípulos, chegaram-se a eles duas mulheres
da pior condição que, derramando perfumes sobre sua cabeça, o adoraram.
Quando Christna compreendeu que tinha chegado a hora de abandonar a terra e voltar
89

ao seio de quem o tinha enviado, separou-se de seus discípulos, proibindo-lhes que o


seguissem, dirigiu-se as margens do Gangues, entrou no rio sagrado, ajoelhou rezando
e aguardou a morte. Neste momento foi ferido por uma flecha e dependuraram-no em
uma árvore.
Aquele que o matou foi condenado a errar eternamente sobre a terra.
Quando se divulgou a morte do redentor, os seus discípulos correram a recolher os
sagrados despojos; mas já tinham desaparecido. Christina tinha ressuscitado e subido
ao céu”.
(Emilio Bossi, Jesus Cristo nunca existiu, pg. 112,113,114)

“E, assim, examinando os escritos de antigas civilizações, chegamos ao conhecimento


das origens de tudo o que a Bíblia narra como fatos reais. Concluímos então que Jesus
Cristo nada mais representa que uma cópia das lendas e mitos dos deuses adorados por
povos os mais remotos e variados”.
(La Sagesse, Jesus Cristo nunca existiu)

“A Bíblia é uma obra humana como todos os outros livros sagrados. Mais recente que
a maioria das religiões – salvo o Islame - o Cristianismo apresenta, com algumas
religiões anteriores, espantosas semelhanças. Seu Deus é o Iavé dos profetas
judeus tornado o Pai Celestial. O céu onde vive é superior a terra, como o sagrado
domina o profano em todos os cultos primitivos, como as elevações se sobrepõem as
planícies na Caldeia. Jesus nasceu de uma virgem, como Perseu nasceu de Danae;
escapa milagrosamente aos seus inimigos, como Dionísio e Horús; morre e
ressuscita como Osíris, Adônis, Dionísio Zagreu; - no começo da primavera como Átis
e como Tamúz. Alguma minúcia de sua paixão encontra-se em Babilônia. È adorado
como um salvador, como Mitra. A idéia da Trindade é comum a muitas religiões. A
Virgem satisfaz a aspiração a uma piedade mais ou menos amorosa como faz outras
divindades femininas, Isis, Ishtar, Astarte, Cibele; ela é uma mãe dolorosa como
Demeter; a imagem da Madona carregando Jesus é a de Isis tendo em seus braços o
pequeno Horús. Satanás é o Angra Mainyu do Irã. Os anjos os demônios, os santos
são os espíritos do Animismo. O último julgamento é encontrado já no Madeismo de
Zoroastro. A promessa cristã da imortalidade já existe nos mistérios órficos e
dionisíacos; os infernos órficos são já o inferno cristão. A comunhão é a participação,
de origem totêmica, à carne e ao sangue do ser sagrado. Já era feita pelo pão em
Eleuses, pelo vinho entre os fieis de Dionísio, pelo pão, o vinho e a água no
Mitraismo. O Mitraismo já tinha sacramentos, como o batismo, por exemplo. O
domingo cristão é o sabá judaico e o dia tabu dos caldeus. Os padres católicos são
barbeados, tonsurados, vestidos de sotainas, como o eram os sacerdotes de Isis;
eles adquirem caráter sagrado pela imposição das mãos que os penetra de mana; e
quando ao som de sinos, eles purificam fiéis, aspergindo-lhes água e envolvendo-os
de fumaça, eles usam ritos helênicos...
Estas semelhanças podem chocar alguns cristãos de alma acanhada, que uma
espécie de vaidade, ao mesmo tempo individual e coletiva, impele a crer no caráter
único de sua religião. Ao contrario, homens de coração mais largo poderiam, sem
renunciar a uma preferência sentimental pela personalidade ideal de Jesus, rejubilar-
90

se à idéia de que sua fé é a síntese dum vasto passado humano.”


(Felicien Challaye, As Grandes Religiões, pg. 237, 238) {grifo nosso}

“O cristianismo não passa de plágios e de uma montagem de filosofias, religiões,


valores éticos e morais, mitos e preconceitos pirateados de outras culturas. Como se
sabe, antes do mito de Cristo já existiram centenas de outros supostos «redentores»,
de outros «messias», outros «enviados»... e quase todos anunciados e nascidos de
virgens, milagreiros e humanitários que prometiam voltar para redimir o populacho de
suas culpas (quê culpa?) e de seus pecados, blábláblá. Até hoje, entre os mais
famosos e com mais status podemos citar Buda, Vishnu, Krishna, Mitra, Horus,
Adônis etc. Inclusive os preceitos e a moral usada pelo cristianismo e atribuída a
Cristo, foram sugeridos e divulgados milhares de anos antes, por filósofos, charlatães
e visionários. Exemplos:
(a). "Não faças aos outros o que não queres que a ti seja feito", pode ser encontrado
no budismo, no bramanismo e nos escritos de Confúcio seis mil anos antes.
(b). "Perdoar aos inimigos", já havia sido aconselhado por Pitágoras muitos anos
antes de Cristo.
(c). "Fraternidade e igualdade", foi insistentemente preconizada por Filón.
(d)."Tolerância e virtude". bem como o humanismo, a castidade e o pudor foram
sugeridos e recomendados por Platão.
(e). Aristóteles já enchia o saco dos gregos com a idéia de que a "comunidade deve
repousar no amor e na justiça".
(f). Sêneca aconselhava "o domínio das paixões bem como a insensibilidade à dor e
aos prazeres". Ao mesmo tempo em que pedia "indulgência para com os escravos, já
que todos os homens eram iguais". Os homens - segundo Sêneca e segundo Cristo -
deviam amar-se uns aos outros etc. Todos esses clichês e chavões que os cristãos
acreditam ser de seu mestre foram plagiados pelos inventores e gerentes da nova
religião.
Para concluir: os organizadores do cristianismo não fizeram mais que selecionar,
acrescentar e diagramar os pilares da nova e mais popular religião do planeta,
religião que assaltaria o mundo e o tomaria de surpresa, prometendo-lhe exatamente
o que a miséria e a imbecilidade generalizada de então precisava ouvir.
Não fizeram mais do que aproveitar-se da cegueira e da ignorância dos rebanhos,
inventando novelas e anedotas sem sentido que eram sempre respaldadas pelo
"mistério", pelas "complexidades divinas", pelo "sobrenatural" e pelo "incognoscível",
propagandeando um "paraíso" fora da terra (lógico) para os debilóides, e a volta do
"Salvador".
(Ézio Flavio Bazzo, - Cristo Nunca Existiu.)

“Jesus é um personagem baseado no Crestus dos essênios, que por sua vez não passa
de um mito solar, síntese de vários outros mitos de vários outros povos. Jesus é
apenas uma alegoria para o sol. Vejamos por que: Jesus nasceu no dia 25 de
Dezembro – embora em nenhum lugar da Bíblia esteja escrito, isso é defendido pela
Igreja Católica – de uma virgem; três reis vieram celebrar seu nascimento; teve doze
discípulos; era chamado de “a luz do mundo”; faziam milagres; morreu numa cruz e
ressuscitou três dias depois. Isto é apenas uma alegoria para o solstício de inverno.
Essa é uma época em que a terra se inclina, apontando o hemisfério sul em direção
ao sol. Num modelo geocêntrico parece que o sol está caminhando para o sul. No dia
22 de Dezembro ele pára de rumar e fica neste ponto por três dias, o que seria a
morte simbólica do sol. Neste ponto, acima dele fica a constelação de cruzeiro do
sul, por isso diziam que o sol morreu na cruz. No dia 25 de Dezembro ele volta a
rumar para o norte, por isso diz-se que ele nasce no dia 25 de Dezembro. Em muitos
calendários antigos o ano começa no mês de virgem, por isso dizem que o sol nasce
da virgem. Seus doze discípulos nada mais são que as doze casas do zodíaco por
onde o sol passa durante sua trajetória anual. No dia 25 o sol se alinha também com
a estrela Sírius, que é a estrela mais brilhante nessa data, e por sua vez se alinha
com as Três Marias, que seriam os reis que celebram o nascimento do sol.
Obviamente por se tratar do sol é que Jesus era chamado de “a luz do mundo” e
seus milagres nada mais são que o milagre da vida.
91

A igreja tentou muitas vezes ocultar e repreender esta interpretação, mas ela
mesma não conseguiu se desvincular de muitos traços mitológicos do culto ao sol.
Para os judeus o dia santo era o Sábado, já para os cristãos era o Domingo. Eles
mudaram o dia sagrado por conta do culto ao sol. Para os povos pagãos, o Domingo
era o dia do deus sol e é por isso que ainda hoje em inglês se chama “Sun Day”, ou
seja, “dia do sol”. Também desde as primeiras pinturas cristãs, Jesus é mostrado
com uma auréola na cabeça, que não é nada mais nada menos que um halo, luz que
emana dos astros, ou seja, do sol. Também sua coroa de espinhos nada mais é que
uma metáfora. Os espinhos são os raios do sol que emanam da coroa do astro-rei.
Em algumas gravuras antigas também dá pra notar que a auréola de Jesus emana
raios, ou seja, uma clara referencia ao culto do sol. Nos primórdios do cristianismo,
os mortos eram enterrados com a cabeça votada para o leste, onde o sol nasce. Este
era um costume dos egípcios, ligado ao deus RA, outra divindade solar. Também o
mito de Jesus não tem nada de original. As semelhanças que ele tem com outros
mitos como Mitra, Krishina e Horus são impressionantes. Vejamos o que há de
semelhante...

Mitra era uma espécie de messias dos persas de cerca de 600 anos antes de Cristo.
Filho do deus Aura-Mazda, viria livrar o mundo do seu irmão maligno, Ariman.

“Mitra nasceu de uma virgem em 25 de Dezembro.


Era considerado um professor e um grande mestre viajante.
Era chamado “o Bom Pastor”.
Era considerado “o Redentor, o Salvador, o Messias”
Era identificado com o leão e o cordeiro.
Seu dia sagrado era domingo (“Sun Day”), “Dia do Senhor”, centenas de anos antes
de Cristo.
Tinha sua festa no período que se tornou mais tarde a Páscoa cristã.
Teve doze companheiros ou discípulos.
Executava milagres.
Foi enterrado em um túmulo.
Após três dias levantou-se outra vez.
Sua ressurreição era comemorada cada ano”
(ALFREDO BERNACCHI)

Krishina é um mito ainda mais antigo, cerca de 2000 anos anterior a Cristo. Trata-se
de um avatar do Deus Vishnu – um avatar é como se fosse a personificação ou
encarnação de um deus... sugestivo, não? Vejamos:

“Krishina nasceu da Virgem Devaki (“ Divina”)


É chamado o “Pastor-Deus”.
É a segunda pessoa da trindade.
Foi perseguido por um tirano que requisitou o massacre dos milhares dos infantes.
Trabalhava milagres e maravilhas.
Em algumas tradições morreu em uma árvore.
Subiu aos céus”
(ALFREDO BERNACCHI).

Notem também o semelhança dos nomes “Krishina” e “Cristo”. Sendo que Krishina é
muito anterior a Cristo, o que se supõe?
Há também muitas semelhanças com Buda. Ele nasceu de uma virgem, era
considerado “o bom pastor”, aboliu a idolatria, pregava a paz e a humildade, falava
por parábolas, foi tentado pelo demônio e fez um “sermão da montanha” – sim...
até o nome é o mesmo.
Mas na minha opinião o mais instigante de todos são as semelhanças que o mito de
Jesus tem com o de Hórus do egípcios. A lenda de Hórus tem milhares de anos a
mais que a de Jesus e as semelhanças são impressionantes.
92

“Hórus nasceu de uma virgem em 25 de Dezembro.


Teve 12 discípulos.
Foi enterrado em um túmulo e ressuscitado.
Era também a “Maneira, a Verdade, a LUZ, O Messias, Filho Ungido de Deus, o
Pastor Bom. Etc.
Executava milagres e ressuscitou um homem, El-Azar-Ur, dentre os mortos. [que
lembra até o nome de Lázaro]
O epíteto pessoal de Hórus era “Iusa”, “o Filho sempre tornando-se” de “Ptah”, o
“Pai”.
Hórus era chamado “o KRST”, ou “Ungido” [que lembra Kristo] por muito tempo
antes que os cristãos duplicaram a história.”
(ALFREDO BERNACCHI)

“As semelhanças não param por ai. Em alguns lugares que pesquisei diz que Hórus
morreu numa cruz também, que sua figura tinha cabelos longos e barba, que desceu
ao inferno para enfrentar seu inimigo Set e que foi traído por um de seus discípulos,
Tifão. Hórus ressuscitou El-Azar-Ur (se tirar o “E” fica “Lazarur”) que em egípcio era
o nome de uma constelação, a da múmia. Quando o sol passava por ela, esta
constelação se iluminava, por isso diziam que a múmia ressuscitava. Quanto ao
discípulo traidor, é uma mera questão astrológica. Como os signos do zodíaco são os
discípulos, há sempre o traidor, que é justamente o signo de escorpião, representado
por Judas na historia de Jesus”.
(Igor Roosevelt, Publicado no Recanto das Letras em 06/07/2008
Código do texto: T1067416)
93

Diante de tantos paralelismos e conicidências, nos cabe fazer a pergunta:


Quem está plagiando quem? Levando em consideração que os deuses das
nações são muito mais antigos que Jesus. Na verdade o que ocorreu foi que
transformaram a historia de Jesus em uma sintése das lendas de vários deuses
antigos para agradar aos seus adoradores que eram muitos, e estes
adoradores aderissem a Igreja romana recém criada, enchendo-as e
aumentando a sua arrecadação e ampliando os seus domínios, fortalecendo-
as para arrebanhar mais súditos e enriquecer às custas dos povos dominados.
No mundo moderno e cristão, poucas informações temos destes deuses
antigos. Os livros de história, pouco ou quase nada falam deles. Quando se
estuda os antigos deuses egípcios encontramos Isis, Rá, Amom, Anubis, Set,
mas nunca se fala em Horús, ou Attis. Os deuses indús, encontramos
Brahmma e outros, menos Tamús Mitra e Kristna. Os deuses gregos
encontramos, Zeus, Ares Posseidon, etc., menos Dionísio.
Por que isso? È porque ao estudar estes deuses, nos deparamos com um
paralelismo muito grande com a historia de Jesus. Como estes deuses são
mais antigos que esta historia, eles destruiram todo material que viesse a
revelar esses deuses a posteridade, para que a historia não fosse comparada e
a verdade deles não fosse questionada. A conclusão que tiramos de tudo isto
é que ela é um plágio de lendas antigas.
Jesus Cristo foi um mito sintetizado de crenças antigas, como os Terapeutas.
Baseada em deuses redentores como Serapis, Hórus e Crhistna e
personalidades como Crestus dos Essênios. Mas principalmente os pilares do
mito, estão originados no messianismo hebreu e nas personalidades do Velho
Testamento.
Porém, é o Velho Testamento original ou é cópia de mitologias de outros
povos?
O próprio Jesus Cristo é um Deus redentor (que veio redimir o homem dos
seus pecados), mas, se não existisse o pecado, não haveria a nessecidade de
um Deus redentor.
A mitologia do Antigo Testamento se baseia em alguns princípios fundamentais
os quais são: Deus, a Criação, a queda dos Anjos, o Eden, Eva, Adão, a
Serpente e o pecado original, o Dilúvio, a Torre de Babel, os Anjos e o
Demônios, o Paraíso e o Inferno, os Patriarcas, um legislador ínspirados e os
Profetas.
Pois estas mitologias não são originais, porque outros povos já as tinha antes
dos hebreus.
Segundo Emilio Bossi, os hebreus se basearam nos mitos dos deuses
semíticos para criar o seu Deus. Foi depois do cativeiro babilônico que eles
formalizaram a idéia de um único Deus, pois antes disso cada tribo adorava ao
94

seu ente da natureza, seja animais, rios, montes, ou árvores sagradas. Emilio
Bossi segue nos dizendo que:

“ As origens filosóficas do Deus hebreu são comum a dos outros Deuses semíticos:
Iavé e Iaouh. Jeová nasce de Eloá, Ilon, Iaouh, Iaoh, que são os nomes dos Deuses de
diversos povos semíticos.
Sobre o Deus hebráico, tiveram inconstestavéis influencias os outros deuses não
pertencentes ao grupo semita.
Como Ahoura-Mazda, persa, o Jeová hebráico, é o que é”.
( Emilio Bocci, Jesus Cristo nunca existiu, pg 121 a 128 ).

“A junção das consoantes do tetragrama com as vogais do nome “Adonai” (a-o-ai)


formou o nome IAHOVAIH, donde surgiu Jeová e, contraindo mais um pouco, Javé.
Mas este não era o nome da divindade dos hebreus antigos, é apenas um jogo de
letras, um neologismo criado pela junção de duas palavras. (...), Curiosamente, outro
nome com que os hebreus se referiam a Deus e que está gravado nas versões mais
antigas da Bíblia é “ELOHIM”, plural de “ELOHI”, que significa “deuses”. Assim, o
primeiro capítulo do Gênese em hebraico diz que “No princípio criaram os deuses
(ELOHIM) o céu e a terra”. A palavra “Deus” em hebraico (ELOHI ou ELOAH) provém
do nome de um deus cananeu, EL. O nome da nação dos hebreus, Israel, é a fusão do
nome de três deuses estrangeiros: Ísis, dos egípcios; Rá, também dos egípcios e El,
dos cananeus. (...),“El Shaddai”, o “todos poderoso”; ou “El Sabbaoth”, o “deus dos
exércitos” de Isaías. No entanto, algumas análises nos fazem crer que não se tratava
de um mesmo deus, mas de deuses diferentes. O nome “El Shaddai” significa mais
precisamente “deus das montanhas” (...),Já o “El Sabbaoth”, nome com que era
invocado Deus durante a batalha, provavelmente não era o mesmo Deus que é dito no
Gênese. Este era, provavelmente o Baal dos fenícios, deus do trovão e um deus
violento e agressivo. Há mais semelhanças entre o Javé dos hebreus e o Baal dos
fenícios, assim como com o Marduk dos babilônios. Baal enfrentou e derrotou em
combate o mostro marinho Yamm. Marduk destruiu o dragão Tiamat antes de criar o
mundo. (...),Eu sempre estranhei o fato de o Gênese dizer que Deus descansou no
sétimo dia da criação, sendo ele um deus todo-poderoso, não precisaria descansar.
Isso ocorre no relato porque o Deus a que ele se refere é um deus agrícola e o
significado do seu descanso no “sabbath” é que a agricultura deve parar nesse dia.
Ainda hoje a palavra “sábado” tem uma referência a outro antigo deus da agricultura
homônimo do romano, mas nórdico nos países de cultura anglo-saxônica, Saturno. Em
inglês, sábado diz-se “Saturday”, ou seja, “dia de Saturno” (...), O nome com que os
hebreus se referiam ao seu deus, “Adonai”, também era o nome usado pelos fenícios
95

para se referirem ao deus Tamuz, outro deus agrícola, que foi ligeiramente
transfigurado no mítico Adônis dos gregos. Tudo leva a crer que o “Adonai” que
falavam os hebreus era o mesmo Adonai ou Tamuz dos fenícios. O nome com que os
hebreus se referiam ao seu deus, “Adonai”, também era o nome usado pelos fenícios
para se referirem ao deus Tamuz, outro deus agrícola, que foi ligeiramente
transfigurado no mítico Adônis dos gregos. Tudo leva a crer que o “Adonai” que
falavam os hebreus era o mesmo Adonai ou Tamuz dos fenícios. (...), Ao que tudo
indica, o nome de Deus, Yaho, foi tirado do nome de uma montanha. Inscrições na
sala hipostila do templo erguido por Amenhotep III foram encontradas em escavações
arqueológicas em Soleb, na margem esquerda do Nilo onde há uma referência a Yaho,
onde fica claro se tratar de uma montanha ao leste do Egito e ao sul da Palestina.
Fala sobre o “país dos beduínos de Iahuo”, onde o nome “Iahuo” está precedido do
termo “to” que indica lugar. Ou seja, Iahuo não é um deus, mas um lugar. Os
madianitas cultuavam nessa montanha o deus dos relâmpagos Iahu, e bem mais tarde
os israelitas encontrariam um lugar parecido para abrigar o seu deus, o monte Sinai.
(...), Outra fonte diz que a tradução de El Shaddai é “deus das campinas”.
(Igor Roosevelt , Publicado no Recanto das Letras
WWW.http://recantodasletras.uol.com.br/artigos/1425526) em 06/02/2009
Código do texto: T1425526)

Para explicar a origem da vida, os hebreus tomaram de empréstimo as


narrativas perpertuadas em placas de argila com escritas cuneiformes, ( em
forma de cunhas), que foram confeccionadas nos remotos tempos dos
sumérios e que continham narrativas de lendas deste povo e que deu origem
ao relato da criação de vários outros livros sagrados dos povos antigos.

“A criação tem lugar no Genésis, como em todos os outros livros sagrados de todos os
povos mais antigos.
No Zend-Avesta, livro sagrado dos persas, o ser eterno cria o Céu e a Terra, o Sol, a
Lua e as Estrelas em seis periódos, e o homem, como no Genésis é o último a ser
criado. Contando o dia de repouso temos sete dias ou periódos, número tido por
sagrado nas nações antigas, porque dimanava da primitiva adoração do Sol, da Lua, e
dos cinco planetas, e das fases lunares que se sucediam a cada sete dias.
Na criação indú, segundo as leis de Manu, o mundo estava submerso em trevas, como
no Genésis, quando o invisível Brahma as dissipou e criou as aguas, imprimindo-lhes
movimento. Criou logo uma série de divindades subalternas, chamadas anjos,
presidida por, Mahassoura. Este induziu todos os anjos á rebelião contra o criador, de
96

cujo trono se apossaram pelo seu desenfreado desejo de reinar. Então foi Siva
encarregado de os lançar fora do céu superior, sendo precipitados nos globos inferiores
(o inferno).
Brahma criou o homem e a mulher dando-lhes a conciência e a palavra e fazendo-os
superiores a tudo quanto tinha criado, mas inferiores aos Devas e a Deus. Chamou ao
homem Adima e a mulher Heva. Colocou-os em um paraíso terrestre em meio de uma
expléndida vegetação; ordenou-lhes que se unissem e procriassem e se adorassem
toda a vida, proibindo-lhes que abandonassem o paraíso terrestre, (o Ceilão).
Desobedeceram e , como por arte mágica, desapareceu todo o encanto da natureza:
Brahma perdoou-lhes, mas expulsou-os daquele lugar de delícias e condenou-os e a
seus descendentes a trabalhar, prevendo que se tornariam maus, porque o espírito do
mal tinha invadido a terra.
Entretanto consolou-os dizendo-lhes que virá a Wischnou, que se encarnará no seio de
uma mulher, para remir do pecado original o genero humano.
Na mitologia Persa, Ormuz promete ao primeiro homem e á primeira mulher a
felicidade eterna para que sejam bons. Mas um demônio, em forma de serpente, lhes é
enviado por Ariman. Eles dão crédito ás suas tentações porque ficam persuadidos de
que Ariman é o distribuidor dos bens e começam a adorá-lo. O demônio deu-lhes logo
algumas frutas das quais comeram, desaparecendo então subtamente a felicidade que
disfrutavam. Expulsos do lugar onde estavam, foram forçados a matar animais para
alimentar-se e cobrir-se com as peles; desde então é que o ódio e a inveja entraram no
coração das infelizes criaturas, que foram amaldiçoadas com a sua geração”.
( Emilio Bossi, obra citada.)

A crença nos Anjos, na imortalidade da alma e na vida futura, os hebreus


copiaram da mitologia Persa, quando durante o cativeiro babilônico este povo
invadiu a cidade de Babilônia e se apossou deste reino, passando a sua cultura
e crença aos hebreus que viviam como escravos neste reino.

“Também dos Persas tomaram os hebreus por empréstimo, durante a sua dispersão
pelas margens do Tigre e do Eufrates, depois de derrotados pelo rei de Nínive e de
Babilônia, a idéia da imortalidade da alma, da vida futura, e consequentemente a
mitologia dos Anjos, -- Gabriel, Miguel, Rafael, os Querubins, os Serafins, os Tronos,
as Denominações divididas em setes ordens, como as setes esferas dos planetas –
foram copiadas das religiões persas e caldáicas. O vocábulo Satan significava, diz
Bianchi Giovini, entre os antigos hebreus, um homem inimigo; só depois do desterro de
Babilônia se adotou para significar o anjo do mal. Até Asmodeu, que no Antigo
Testamento é a causa da histéricas pertubações das mulheres, (Tobias – III, 8, VI, 14),
é tomado do Aeshmo-daeva persa, o deus da concupiscencia”.
(Emilio Bossi, obra citada )
97

A idéia de um paraíso, os hebreus copiaram das mitologias e crenças de vários


povos antigos, adaptando ao seu modo na Bíblia.

“O Paraíso e o Inferno provém simplismente das mitologias orientais. Paraíso é


vocábulo tomado da Pérsia e significa jardim. O Paraíso existia já na mitologia dos
indús, dos persas, dos egípcios, dos gregos (Eliseu), dos romanos (Tártaro)”.
( Emilio Bossi, obra citada).

Mas as punições no além túmulo, os hebreus não copiaram dos povos antigos,
mas sim dos criadores do mito de Jesus Cristo, que absolverá todos aqueles
que andarem segundo os ritos e mandamentos de sua imaculada igreja e
condenará ao fogo eterno, todos aqueles que raciocínam com inteligência e
não aceitam ser catequisados pelos absurdos das doutrinas cristãs.

“Mas os outros povos não conheceram a eternidade das penas; esta só devia ser
proclamada pelo manso cordeiro de Nazaré”.
(Emilio Bossi, obra citada )

O Purgatório, bom isto não está na Bíblia, é uma criação católica, copiada das
idéias filosóficas de Platão.

”Enquanto ao Purgatório, a Bíblia não o conhece nem no Velho nem no Novo


Testamento. A Gregório, devem os cristãos a primeira mensão do Purgatório, cuja idéia
foi naturalmente extraída da filosófia de Platão, que tinha dividido as almas em tres
categorias; as puras, as curavéis e as incuravéis”.
(Emilio Bossi, obra citada).

O Dilúvio foi copiado de lendas antigas.

“Os Vedas, (Livro sagrado dos indús), contam também com a lenda do Dilúvio, (veja-se
Regnaud no seu livro, Comment naissent les mythes, pag. 59 a seg.) Segundo a
predição do Senhor, (Brahmma), a Terra povoou-se, e os filhos de Adima e de Heva,
fizeram tão numerosos e maus, que não poderiam viver em harmonia. Negaram a Deus
e suas promessas.
O Senhor resolveu então castigá-los com um flagelo e mandou-lhes o Diluvio, do qual
se salvou apenas Vaiwasvata, por causa das suas virtudes. O Senhor enviou-lhes um
peixe para que o avisasse do que ia suceder e ordenou-lhe que construisse uma náu,
onde se encerrasse com sua familia, um casal de cada uma das espécies de animais e
sementes de todas as plantas. Ele assim fez e quando o Dilúvio terminou, Vaiwasvata
desembarcou no cimo do Himalaia. A narrativa caldéia é ainda mais
importante porque explica melhor a origem do Genésis.
98

Aquela narrativa foi recentemente decifrada em pequenas tábulas encontrada nas


ruinas de Nínive e que continham as lendas e a mitologia toda de que a hebráica não é
mais que uma cópia. O Deus Ilu adverte a Xisutrus de que em breve um dilúvio
destruirá todo o genero humano e ordena-lhe que escreva uma historia de todas as
coisas, enterrando-a em seguida na cidade do Sol e que construa uma náu e nela se
encerre com sua familia, seus amigos, casais de todos os animais e pássaros e
alimentos para todos. Xisutrus obedeceu e quando começou o dilúvio salvou-se na
náu. Para saber se as aguas tinha baixado, fez sair do barco, por três vezes, alguns
pássaros que a terceira já não voltaram, sinal evidente de que tinham encontrado
alguma porção de terra enxuta. Assomando então a uma abertura da náu, viu que tinha
dado em seco, na encosta de uma montanha e saiu então com sua mulher e toda a
família”.
(Emilio Bossi, obra citada )

A Torre de Babel é uma lenda caldéia, para explicar as diversidades de idiomas


existentes entre os povos.

“As memórias caldéia das tábulas de Ninive falam também da lenda da torre de Babel.
Os primeiros habitantes da Terra, ensoberbecidos pela sua força e poder, começaram
a desprezar os deuses e quiseram chegar até eles, levantando no lugar onde
assentava Babilônia uma torre que chegasse até o Céu; mas quando já tinham
chegado a determinada altura, os deuses, lançando mão dos ventos, derrubaram todo
o edifício e confundiram a linguagem dos homens, que até então falavam todos o
mesmo idioma”.
(Emilio Bossi, obra citada).

Os patriarcas que tiveram vidas longéva antes do Dilúvio, são também uma
cópia dos lendários reis das tradições dos povos antigos.

”A Bíblia fala de dez patriarcas que viveram antes do dilúvio, os quais viveram em
idade muito avançada; a tradição caldéia fala também de dez reis que reinaram
432.000 anos; nas lendas árabes, indús, chinesas e germânicas, fala-se igualmente de
dez personagens místicos que viveram antes do periódo histórico, como dez eram os
primitivos reis da sagrada tradição persa e dez os heróis de Armenia...”
(Emilio Bossi, obra citada)

E Abraão existiu? Não existe provas da sua existência, pois a narrativa da


historia de Abraão é uma cópia do mito de Adgigata, um patriarca Persa,
contada no mundo antigo.
99

“Entre os patriarcas hebreus destaca-se Abraão, pelo seu famoso sacrifício: Pois bem;
não é mais que uma grosseira cópia da lenda do patriarca Adgigata, que se encontra
no Ramatsariar, livro das profecias dos indús.
Adgigata é um homem probo, predileto de Brahmma, que não tem prole, até que sua
velha esposa conceba por uma forma milagrosa.
Um dia Brahmma ordena-lhe que sacrifíque este filho e se bem que o mandadto divino
lhe despedaça o coração de pai, dispõe se a obedecer, quando Brahmma, tomando a
forma de uma pomba lhe aparece e ordena que poupe e guarde seu filho, vaticinando-
lhe que esse filho devia viver largo tempo, porque dele devia nascer a virgem que
conceberá do germen divino”.
(Emilio Bossi, obra citada).

José do Egito? Também não existiu, existe registros que esta historia é uma
cópia de um antigo conto egípcio.

“As modernas investigações feitas no Egito descobriram que a historieta de José e da


mulher de Potifar , é imitada da novela egípcia, “Dois Irmãos”.
(Emilio Bossi, obra citada)

Bom pelo menos Moisés o legislador dos hebreus existiu? Também não, quem
nos afirma isso é Louis Jacoliot, que nos narra o seguinte:

“Um homem dá á India leis políticas e religiosas e chamou-se Manu. O legislador


egípcio recebe o nome de Manes. Um cretense vai ao Egito para estudar as
instituições que intenta dar a seu país, e a historia confirma este sucesso dando-lhe o
nome de Minos.
Enfim o libertador da casta escrava dos hebreus, funda uma nova sociedade e chama-
se Moisés. “Manu, Minos, Moisés; eis aí quatro nomes que dominam todo o mundo
antigo; aparece no berço de quatro povos diversos para representar o mesmo papel,
rodeados da mesma auréola misteriosa, e os quatros são legisladores, grandes
sacerdotes e fundadores de sociedades sacerdotais e teocráticas. Que uns tenham
precedido os outros; que Manu tenha sido o percursor dos outros, isto não tem a menor
dúvida, fixando-nos na semelhança dos nomes e da identidade das instituições por eles
criadas. Em sanscrito, Manu signífica o homem por exelência, o legislador. Manes,
Minos, Moisés provem evidentemente da mesma raiz sanscrita; as ligeiras variantes da
pronúncia estão apropriadas á diversidade das línguas que se falam no Egito, na
Grécia e na Judéia.
È muito facíl demonstrar por meio das instituições idênticas, que os três últimos são os
continuadores de Manu; e quando resultar a evidência de que a antiguidade é
simplesmente uma emanação indú, já se não extranhará que as origens da Bíblia
remontem até a Alta Asia. Ficará provado assim que as influências e as recordações do
berço da humanidade, continuando-se através das idades, deram ao legislador judáico,
100

que aspirava regenerar o mundo, um nome semelhante ao de Jeseu Cristina, que


tinha, segundo as tradições indús, regenerado o mundo antigo.
O Egito, pela sua posição geográfica, deve ter sido um dos primeiros países
colonisados pela emigração dos indús, um dos primeiros que recebeu a influência da
antiga civilização, cujos raios chegaram até nós. Esta verdade torna-se evidente
quando se estuda as instituições deste país, por tal forma modelada pelas da Alta-Asia,
que não pode negar-se de modo algum a filiação.”
(Louis Jacolliot, Les vraries origenes de la Biblie. )

“Jacolliot faz em seguida o paralelo das instituições do Egito, do Antigo Testamento e


da Índia para demonstrar que as duas primeiras são uma cópia da última, e, por
conseguinte, que também Moisés e Manes derivam de Manu. A isto acrescentaremos
nós, que tudo isto já vem sendo demonstrado pela exégese e crítica literária da Bíblia,
que demonstraram definitivamente que os livros atribuidos a Moisés, como diz o
reverendo Bown. Nem sequer o profetismo é de invenção judáica”.
(Emilio Bossi, obra citada.)

Os Profetas existiram? Também não, é cópia das mitologias dos antigos


Persas, que tinham os seus Profetas para vatícinarem os vários periódos do
tempo.

”Também nisto o judaismo copiou a Pérsia, que há muito tempo já tinha imaginado que
a historia do mundo era uma serié de evoluções, a cada uma das quais presidia um
profeta”.
(Emilio Bossi, obra citada)

Elias... ?

“ Na Bíblia judáico-cristã as personalidades correspondem também a outros entes


mitólogicos; por exemplo: Elias com seus cabelos inflamados e com o seu carro de
fogo, é o Apollo grego”.
(Emilio Bossi, obra citada )

Sansão e Jonas...?

“ Até a lenda de Sansão, que em hebreu significa pequeno sol, e a de Jonas, que
permaneceu três dias no ventre de um peixe, não são originais. Sansão corresponde
ao mito pagão de Hércules que, como Jonas, permaneceu três dias no ventre de um
monstro marinho.
Temos provado, como era nosso intento, que os relatos do Antigo Testamento não são
originais, mas cópias de mitologias anteriores a ele de forma que bastaria conhecer
101

este para conhecer aquelas.


Vejamos agora. Se o Antigo Testamento não tem mitolologia original, e, estando Cristo
indissoluvelmente ligado a mitologia do Antigo Testamento , cuja sorte segue, quem
não vê que ele também se converte em uma cópia para alegoria daquele livro bíblico,
as quais lhe está dando realisar, como temos visto, com os seus próprios atos, com a
sua propria vida?”
( Emilio Bossi, Jesus Cristo nunca existiu, pg 121 a 128 )
102

Algumas cidades referidas na Bíblia, não existiam no


tempo de Jesus Cristo.
Betânia: “A cidade de Betânia só existe na bíblia”.
(Dr. José Boy de Vasconcellos).

Nazaré: “Alguns historiadores sugeriram que a ausência de referências textuais a


Nazaré no Velho Testamento e no Talmude, assim como nas obras de Josefo, sugeririam
que uma cidade chamada 'Nazaré' nem mesmo existia nos dias de Jesus.
Alguns historiadores colocaram em dúvida a tradicional associação da cidade com a vida
de Jesus, sugerindo que o que era originalmente um título, Nazareno, acabou se
transformando no nome de sua cidade natal. Alfred Loisy, por exemplo, em
O Nascimento do Cristianismo, afirma que Iesous Nazarene não significava "de Nazaré",
mas sim que seu título era "Nazareno".
Além disso, existem indicações bíblicas de que Nazareno foi uma tradução imprecisa de
Nazarita, uma pessoa que havia feito um voto de santidade e, assim, se separava das
massas. Mateus 2:23 afirma sobre Jesus, "E ele veio e morou numa cidade chamada
Nazaré: para que se cumpra o que foi dito pelos profetas, Ele será chamado de
Nazareno." Como não existem menções anteriores a 'Nazareth' nas escrituras hebraicas,
diversas Bíblias de referência sugerem que a profecia citada neste versículo está se
referindo ao versículo do Livro dos Juízes que descreve Sansão como um Nazarita.
Nenhum "historiador ou geógrafo da Antiguidade menciona [Nazaré] antes do início do
século IV."
Nazaré não é mencionada no Velho Testamento, no Talmude, nem nos Evangelhos
apócrifos ou na literatura rabínica.
Nazaré não foi incluída na lista de lugares colonizados pelas tribos de Zebulom ([Josué]
19:10-16), que menciona doze cidades e seis aldeias.
Nazaré não consta entre as 45 cidades da Galiléia mencionadas por Josefo (37-100 d.C.).

Nazaré também não se encontra entre as 63 cidades da Galiléia mencionadas no


Talmude.
O ponto de vista de Zindler é historicamente plausível se Nazaré tiver vindo a existir na
mesma época em que o os Evangelhos do Novo Testamento estivessem sendo escritos e
redigidos. A maioria dos estudiosos situa esta atividade literária entre as duas guerras
judaicas (70-132 d.C.).
Uma das objeções de ateus a respeito da existência histórica de Jesus refere-se à suposta
inexistência da cidade de Nazaré. Um exemplo desta objeção é o artigo intitulado "Where Jesus
never walked" (1) ("Onde Jesus nunca esteve") do ateu Frank Zindler, onde ele afirma que
Nazaré não é mencionada no Antigo Testamento, nem pelo apóstolo Paulo, nem pelo Talmude (que
menciona outras 63 cidades), nem por Flávio Josefo (famoso historiador judeu do séc I que menciona
45 cidades e aldeias da Galiléia, inclusive Jafa, que ficava a poucos mais de um quilômetro da Nazaré
atual).
Também afirma que nenhum historiador ou geógrafo da Antiguidade menciona Nazaré antes do início
do séc IV. Segundo alguns estudiosos como Ian Wilson, o nome de Nazaré aparece pela primeira vez
na literatura judaica em um poema escrito por volta do séc VII. (2).
No entanto a Arqueologia confirmou a existência da cidade de Nazaré. O Dr. James Strange, da
103

Universidade do Sul da Flórida, um grande especialista em arqueologia bíblica, descreve


Nazaré como sendo um lugar muito pequeno, de cerca de 60 acres, com uma população de, no
máximo 480 pessoas no início do séc. I. Dr. James observa que no ano 70 d.C (data da queda
de Jerusalém), não havia mais necessidade de sacerdotes no templo, porque o mesmo fora
destruído pelos romanos. Então, os sacerdotes foram enviados para diversos lugares. Isto foi
constatado após a descoberta de uma lista em aramaico onde aparecem 24 famílias de
sacerdotes remanejados, onde um deles consta como enviado para Nazaré.
Sabe-se também que em algumas escavações arqueológicas foram descobertas sepultura
do séc. I nas vizinhanças de Nazaré, o que definiria os limites da aldeia, uma vez que,
segundo o costume judaico, os sepultamentos tinham de ser fora do perímetro da cidade. O
Dr. Jack Finegan, outro grande especialista em arqueologia e que comandou as equipes de
escavações, observa em seu livro "The Archaeology of the New Testament" ("A
Arqueologia do Novo Testamento") o seguinte: "Conclui-se, pelas sepulturas [...]
que Nazaré era um povoado claramente estabelecido no período romano." (3)

(1) Frank Zindler, Where Jesus never walked, American Atheist, winter
1996-1997, p. 34.
(2) Wilson, Jesus: the evidence, p. 67.
(3) Jack Finegan, The Archaeology of the New Testament, Princeton,
Princeton Univ. Press, 1992, p.46.
104

O nascimento do Cristianismo
O homem desde o seu início sentiu a necessidade de cultuar um ser superior
a si. Por causa disto, ele reunia-se em grupos para cultuar coisas que ele
considerava sagrado, daí nasceram as primeiras adorações.
A primitiva seita do homem foi o Totemismo. Baseada na crença em animais
sagrados, árvores sagradas, acidentes geográficos sagrados, (lagos, rios,
montes etc.) e astros que eles consideravam sagrados, principalmente o Sol.
Acreditando que estes seres sagrados tinham uma alma e esta alma, viveria
independente no espaço, ele evoluiu para o Animismo.
Estas duas seitas deram origem a todas as outras crenças e assim surgiu a
religião.
Um povo mais poderoso absolvia as práticas e costumes daquele povo mais
fraco e aquele, dominava estes, impondo a sua religião, que a cada vitória
sobre um povo, eram acrescentadas novas crenças. Foi assim que muitos
povos que não conheciam a astrologia passaram a adorar os astros, ou não
conheciam alguns montes, rios, lagos, passaram a cultuar estes acidentes.
Os judeus, que não tinham um deus específico e cultuavam os deuses das
nações onde eles estavam cativos, (Assíria, Babilônia), quando se tornaram um
povo livre, foi obrigado a cultuar o Deus de Moisés. Passaram a adorar o Deus
de Moisés, o Deus Iavé, os povos que entravam em contato com os judeus
absorviam a adoração a Iavé e juntamente com outros deuses adoravam a
Iavé. No mundo grego, os seus habitantes cultuavam a vários deuses.
Mas brotou uma seita originada da crença dos judeus e que tinha como seu
mestre, Crestus, (hoje sabemos que Crestus era um líder dos essênios e nada
tem a ver com Cristo do moderno cristianismo), este Crestus falava em
parábolas, pregava o amor e defendia a propriedade comunitária e coletiva.
Foi morto pelos judeus radicais, mas deixou florescente o crestianismo, que
rapidamente cresceu no mundo grego.
Quando o império romano ascendeu ao poder, os Essênios, (ou crestãos),
tornaram-se uma ameaça e precisavam ser eliminados.
As perseguições foram muitas. Até fogo em Roma atearam, para acusarem os
crestãos. Os Essênios morriam nas arenas, comidos pelas feras. Aldeias
inteiras eram incendiadas e assim quase todos foram eliminados e hoje pouco
restou deste povo.
Recentemente foram descobertos os Manuscritos do Mar Morto e assim foi
possível refazer a história de um povo que era uma ameaça para o império
romano.
“Em 1947, em Coumrã, foram encontrados documentos escritos em hebreu que falavam em
Crestus e não em Cristo. A igreja, ao tomar conhecimento da descoberta de tais documentos,
pretendeu fazer crer que o tal Crestus era o mesmo Cristo de sua criação, só que as
investigações posteriores deixaram muito claro que se tratava de uma fraude da igreja e que
Crestus não era o Cristo que a igreja pretendia inventar. Tais documentos haviam sido escritos
quase um século antes da novela do Calvário e que Crestus era um líder de uma comunidade
legendária e comunista.”
(Ezio Flavio Bazzo, Cristo Nunca Existiu).
105

Da vaga deixada pelos Essênios, da decadência do império romano e do caos


que se instalou nesta época, com os bárbaros invadindo as terras do império,
houve a necessidade de buscar novas alternativas de domínios. Intelectuais
internados em mosteiros, que eram os pensadores e mentores de uma nova
ordem, criaram uma nova religião, o cristianismo. Vendo que os judeus
conseguiam manter uma nação, dominada e submissa sem a necessidade de
empregar a força de um exercito, mas unidos e obedientes a um livro, copiaram
este modelo e usaram os velhos livros que outras seitas escreveram, fizeram
adulterações, mutilações e falsificações ao seu bel prazer e criaram a sua
verdade. Impuseram aos seus súditos um Canon bíblico, ou seja, livros que
eles determinaram como sagrados e disseram que estes livros foram
inspirados pelo Espírito Santo de Deus, por isso não se podia questionar a
veracidade da Bíblia. No princípio muitos que sabiam que estes livros foram
adulterados de outros livros religiosos existentes, questionaram a autenticidade
do “livro sagrado”, mas acabaram mortos na fogueira condenados como
herege, os demais, para não ver os seus bens confiscados, as suas mulheres
estupradas e os seus filhos serem vendidos como escravos se submetiam a
esta verdade, mesmo sabendo que de verdade ela não tinha nada.
Assim a Bíblia sobreviveu por tantos anos sem ser questionada e se perpetuou
com tantas contradições e erros.
“A Igreja serviu-se de farta documentação, conforme já mencionamos anteriormente,
com Intenção de provar a existência de Cristo. No entanto, a história ignora-o
completamente...
...Ultimamente, têm-se evidenciado as adulterações e falsificações documentárias praticadas
pela Igreja, com o intuito de provar a existência real de Cristo. Modernos métodos como, por
exemplo, o método comparativo de Heqel a grafotécnica e muitos outros, denunciaram a má fé
dos que implantaram o cristianismo sobre falsas bases com uma doutrina tomada por
empréstimos de outros mais vivos e inteligentes do que eles, assim como denunciaram os
meios fraudulentos de que se valeu para provar a existência do inexistente...
...Métodos modernos, como por exemplo, o método comparativo de Hegel, a grafotécnica, o
uso dos isótopos radioativos e radio carbônicos, denunciaram a má fé daqueles que
implantaram o cristianismo, falsificando escritos e documentos na vã tentativa de provar o que
lhe era proveitoso. Por meios escusos tais como os citados, a Igreja tornou-se a potência
financeira em que hoje se constitui.”
(La Sagesse, Jesus Cristo Nunca Existiu)
(www.geocities.com/realidadebr/textos/index.html

“A história não só contesta a tudo o que vem nos Evangelhos, como prova que os
documentos em que a Igreja se baseou para formar o cristianismo foram todos
inventados ou falsificados no todo ou parte, para esse fim.
A Igreja sempre dispôs de uma equipe de falsários, os quais se dedicaram
afanosamente a adulterar e falsificar os documentos antigos com o fim de pô-los de
acordo com os seus cânones.

O piedoso e culto bispo de Cesaréia, Eusébio, como muitos outros tonsurados,


recebeu ordens papais para realizar modificações em Importantes papéis da época,
adulterando-os e emendando-os segundo suas conveniências.
Graças a esses criminosos arranjos, a Igreja terminaria autenticando impunemente,
sua novela religiosa sobre Jesus Cristo, sua família, seus discípulos e o seu tempo.
(La Sagesse, Jesus Cristo Nunca Existiu)
106

“A. Laterre patenteou igualmente, em "Jesus e sua doutrina", que a lenda composta
pelos fundadores do cristianismo para ser admitida pelos homens como verdade, fora
copiada de fontes mitológicas muito anteriores ao próprio judaísmo, remontando aos
antigos deuses indús., persas ou chineses.
O Pe. Loisy havia concluído que os documentos nos quais a Igreja firmara-se para
organizar sua doutrina provieram do ritual essênio. Jesus Cristo não tivera vida física.
Era apenas o reaproveitamento da lenda essênia do Crestus, o seu Messias... Após
a morte de Jesus, os evangelistas fizeram várias adaptações de
textos do velho testamento como previsão sobre Jesus. A isso se
deve o grande sucesso do Cristianismo‖.
(http://www.joaodefreitas.com.br/messias-nao-existiu.htm).

―Às margens do Mar Morto erguem-se, sobre uma colina, as ruínas


abandonadas, salvo de alguns beduínos, as ruínas de Qumrã.
Ora, na primavera de 1947, (Alguns dizem ter sido em 1945), um beduíno,
procurando no penhasco, vizinho a Qumrã uma ovelha desgarrada,
descobriu uma gruta onde havia conservado um lote de antigos rolos
hebraicos. No curso dos meses que seguem à data de fevereiro de 1952,
outros beduínos e, noutra ocasião, alguns arqueólogos, descobriram,
sucessivamente, dez outras grutas com rolos ou manuscritos... Alguns
manuscritos fazem-nos conhecer uma personalidade superior, chamada o
Senhor da Justiça. Eleito de Deus, ele agrupou os fieis e fundou a seita.
Pregou a mais alta moral, opondo-se as teses oficiais. Perseguido pelo
sacerdote de Jerusalém, foi condenado à morte pelo grande sacerdote e
executado. Foi para punir este crime que Deus fez tomar Jerusalém pelo
romano Pompeu, precisamente no momento de uma grande festa judaica,
a torre das expiações, em 63 antes de J.C.‖.
(Felicien Challaye, - As Grandes Religiões, pg. 237, 238).
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Conclusão
Quando personagens, lugares ou passagens da Bíblia, são questionados, os que são
cristãos logo desconfiam de quem os questionam e não averiguam se os
questionamentos têm fundamento ou não.
Foi assim com o livro, - O Código da Vincci, de Dan Brown - que afirmava que Jesus
teve esposa e filhos. Ao invés de averiguar através de pesquisas se esta afirmação
procedia, questionaram se o livro não era fictício e difamatório.
Recentemente surgiu o documentário do Discovery Channel Brasil - O sepulcro
Esquecido de Jesus Cristo-, e estão fazendo de tudo para que este documentário não
chegue ao conhecimento da sociedade, quando ela tomar conhecimento do que este
documentário contém, eles procurarão descredibilizar o seu conteúdo.
O documentário denuncia que durante uma escavação para a construção de um
conjunto de prédios nas cercanias de Jerusalém, em Israel, no ano de 1980, foi
encontrado um túmulo contendo algumas caixas de calcário com ossos humanos em seu
interior e por fora das caixas, os nomes dos seus donos escritos em hebraico.

“Uma vez localizadas as caixas, a principal era a com a inscrição Jesus, Filho de
José. Se a tumba é da família de Jesus, as outras 5 caixas tinham de conter o nome
de pessoas da árvore genealógica de Jesus e é exatamente isto que aconteceu. Para
lembrar, Jesus tinha 2 irmãs, Miriam e Salomé, e 4 irmãos, Simão, Judas, Tiago e
José. As outras caixas continham os seguintes nomes: Maria (mãe de Jesus), Mateus
(não é do discípulo, mas sim parente de Maria, mãe de Jesus), José (irmão de
Jesus), Maria Madalena, e o mais incrível, um ossuário com a inscrição Judá, Filho de
Jesus. Seria o filho de Jesus e Maria Madalena?”

Yeshua, (Jesus?), filho de José, Maria, (Mãe de Jesus?), Tiago, Josef, Judah,
Matatias, (Mateus), Simão, Miriam, Salomé, Maria de Magdala e Judas – ou
seja, a família de Jesus inteira.
Esta descoberta intrigou os estudiosos que resolveram fazer a análise do DNA
dos ossos ali encontrados e foi descoberto que; os ossos da caixa que estava
escrito que pertenceu a Jesus, provou ser filho do que estava escrito na caixa
ser de Maria, os ossos que na caixa dizia ser de Tiago, Josef, Simão, Judah,
Matatias, etc., provou ser irmãos do que, na caixa dizia ser Jesus. O que na
caixa dizia ser Maria de Magdala, não comprovou ser da família do que dizia
ser de Jesus, (pelo menos não de sangue), mas o que na caixa dizia ser de
Judá comprovou ser filho, do que dizia ser de Jesus e filho também do que na
caixa dizia ser de Maria de Magdala. Concluíram então que, Maria de Magdala,
tinha um filho por nome Judá e Jesus era seu pai.
Muita coisa foi encoberta por uma religião dominadora para que prevalecesse a
sua verdade, mas outras verdades estão sendo desenterradas.
“A terra está vomitando os males dos homens maus”.
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Quando foi descoberto o evangelho de Filipe, (um dos poucos que escapou da
fogueira dos algozes), outra verdade veio à tona, mas não deixaram a
sociedade tomar conhecimento desta verdade. Depois foi descoberto - Os
Manuscritos do Mar Morto - e assim novas verdades vieram ao conhecimento
de muitos, colocando em questionamento a verdade da religião dominante,
porém deixaram a sociedade alheia a esta verdade também.
Mas, virá o dia em que novos documentos serão descobertos e estes
documentos serão revelados a sociedade que, desmascarará a farsa que por
muitos anos foi arquitetada e colocada em prática por homens maldosos que
queriam dominar um povo e conseguiu por meio do engano, que perdura
através dos anos.
A mulher do Apocalipse, que está assentada em uma besta de sete cabeças e
dez chifres será posta nua, (desmascarada), e tocarão fogo em sua carne,
(será destruída).
“E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças, e falou comigo, dizendo-me:
Vem, mostrar-te-ei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre
muitas águas: E levou-me em espírito a um deserto, e vi uma mulher assentada sobre
uma besta de cor de escarlata, que estava cheia de nomes de blasfêmia, e tinha sete
cabeças e dez chifres. E disse-me: As águas que viste, onde se assenta a prostituta,
são povos, e multidões, e nações, e línguas. E os dez chifres que viste na besta são
os que odiarão a prostituta, e a colocarão desolada e nua, e comerão a sua carne, e a
queimarão no fogo”. (Ap. 17: 1,3,15,16)
Um dia a verdade aparecerá e colocará fim a esta falsa verdade que enganou
as nações por tanto tempo. Quando a verdade sobressair, a sociedade
compreenderá que só terá lugar no futuro, aquele que não aprender mais a
guerrear, aquele que amar a seu próximo, não se apegar aos bens materiais e
efêmeros, antes os tendo como de todos como pensava Crestus, aprendendo a
viver em paz consigo e com a natureza como pregava Buda, não destruindo a
terra que é o nosso lar, como falava os seguidores de Confúcio. Os povos
saberão que a eternidade é logo ali e não dependerão de mestres ou mentores
que lhes ensinem o caminho, (cobrando fortunas para manterem seus luxos e
privilégios e nunca precisarem trabalhar), pois o seu raciocínio lhe dirá aonde ir
e irão ao encontro de Deus e Deus se revelará e se tornará um ser real.
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Bibliografia:

Alfredo Bernarchi – Sinto muito, mas Jesus Cristo não existiu.

A.Reinach – Orpheus.

A. Falkensten – Die Neusumerisichen Gerichtsurkunden.

A. Malet – Historia Del Oriente.

A. Laterre – Jesus Cristo e sua Doutrina.

Dan Brown – O Código Da Vincci.

Denis Saurat. – Histories dês Religions.

Documentário, Discovery channel – O Sepulcro Esquecido de Jesus.


(do cineasta James Cameron e Simcha Jacobovici).

Erich Von Daniken – Eram os Deuses Astronautas?

Ézio Flavio Bazzo, - Cristo Nunca Existiu.

Emilio Bossi, Jesus Cristo nunca existiu.

Frank Zindler – Where Jesus Never Walked.

Felicien Chalaye – As Grandes Religiões.

João de Freitas Pereira. – A Origem da Bíblia.

J. Kohler e F.E. Peiser – Aus Dem Babylonishcen Reschtsleben.

Jack Finegan – The Archaeology Of The New Testanent.

La Sagesse – Jesus Cristo Nunca Existiu.

Louis Jacolliot, Les vraries origenes de la Biblie.

Masson Oursel – La Philosophie en Orient.

Oppert e Menant – Documents Juridiques de L’Assyrie Et de La


Chaldee.

Pedro Tamem – Gilgamsh, Rei de Uruk.


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Wilson Jesus – The Evidence.

Revista Galileu. (fev. 2001).

Revista ISTOÈ 20/12/2000 e 09/03/2011, nº2156 ano 35.

Revista EPOCA, Ed. 405, 20/02/2006.

Revista SUPERINTERESSANTE, 12/1999.

As citações bíblicas foram extraídas da – Bíblia Online, Almeida


corrigida e revisada fiel.

Contatos com o autor: E-mail= Edenilsoncosta_12@hotmail.com


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