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As contradições da Bíblia.
Existem contradições na Bíblia?
È a Bíblia a palavra de Deus?
Ou é a Bíblia um livro religioso como outro qualquer?
As Contradições da Bíblia
2ª edição
Com algumas alterações a critério do autor
Dedicatória.
Dedico este livro a todos aqueles que, ao lê-lo sentirão que as escamas da religiosidade
cairão dos seus olhos e passarão a enxergar, meditarão e entenderão que o que eu
escrevo e outros autores endossam, faz muito sentido.
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Sumário
Introdução
As Contradições da Bíblia
Quando Deus criou os vegetais? Antes ou depois do homem?
Foi no terceiro dia, ou foi no sexto?
Qual a razão dos judeus guardarem o Sábado?
Foi porque Deus descansou no sétimo dia?
Ou para lembrar a servidão do Egito?
O nascimento do cristianismo.
Conclusão.
Bibliografia.
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Introdução
Basta pesquisar para saber que no Monte Sinai, não era Deus quem falava
com Moisés e sim um vulcão que estava em plena atividade e os criadores de
Moisés, (Moisés é mais uma figura mitológica das muitas que a Bíblia contém),
conheciam o fenômeno muito bem, fizeram supor que Deus havia descido ao
monte e falava com Moisés.
Basta pesquisar para entender que o código de leis chamado, Decálogo do
Monte Sinai, nada mais é do que o código que se atribui a Hamurabi, mas que
é muito mais antigo que Hamurabi, (algumas pesquisas o atribui aos sumérios),
e os judeus ao serem levados para Babilônia tiveram acesso a esses
documentos e resolveram plagiá-los e fazerem o seu “Decálogo do monte
Sinai”, e disseram que foi Deus quem escreveu, (ditou?), e deu a Moisés.
Basta pesquisar para saber que, Sargão I, Horús, Tamús, etc. (que não
passavam de mitos e que eram adorados como deuses, têm uma historia
idêntica a de Moisés, só que são muito mais antigos que o suposto Moisés),
foram deitados em um cesto de junco e colocados em um rio, sendo salvos por
uma princesa ou príncipe, que resolveram adotá-los.
Basta pesquisar para saber que: Jesus assim como muitos outros deuses
solares, tinham os títulos de Sol da Justiça, a Estrela da Manhã, o Rei dos
Reis, o Senhor dos Senhores, ou seja, o deus Sol, e estes deuses eram muito
mais antigos do que a data que se supõe a Jesus Cristo.
Basta pesquisar para saber que, assim como Jesus Cristo, Horús um deus
egípcio com mais de cinco mil anos, também ressuscitou seu amigo, El- Lazã-
ur, (Jesus Cristo ressuscitou Lazaro), e que também nasceu no dia 25 de
dezembro, morreu na páscoa, e ressuscitou após três dias e que o dia da
semana em sua homenagem era o dia de domingo, o Sun Day, (dia do Sol).
Basta pesquisar para saber que, os evangelhos, (se tem registros de mais
de 315 evangelhos), mas, nenhuns destes evangelhos entraram no Canon
bíblico, os quatros que entraram, foram praticamente elaborados pelos
“sábios” da recém criada igreja, ―que os escolheram, a partir dos
relatos de lendas e tradições orais e fragmentos de documentos
que depois destruíram. Estes mesmos evangelhos, posteriormente,
sofreram muitíssimas emendas e correções e revisões, (como
reconhecem até festejados teólogos)‖, para que narrassem o
nascimento e vida de sua principal criação, Jesus, e impuseram e obrigaram
a população a aceitar o cristianismo como sendo verdade e quem não
aceitava esta “verdade”, era condenado a morrer na fogueira, seus bens
eram confiscados, e suas famílias excomungadas e, foram muitos mortos na
fogueira.
Enfim, se pesquisarem, perceberá o quanto foram ingênuos em acreditarem
em coisas que nem uma criançinha quer acreditar, e, iremos comparar e
entender que existem sim, erros e várias contradições na Bíblia, e as
lideranças cristãs, sabem disso, mas persistem com os enganos porque lhes
são vantajosos.
O autor
Edenilson Costa.
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As Contradições da bíblia.
Segundo o evangelho de Mateus, Jesus disse:
“Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; Não, não; porque o que passa disto é de procedência
maligna”.( Mt: 5;37).
Com a Bíblia não é diferente, são tantas contradições e erros que, apesar dos
esforços de alguns interessados de credibilizá-la, fica difícil acreditar que ela
esteja falando a verdade.
Nesse caso teríamos que admitir que haveriam dois deuses o Eloim na criação
e Iavé na recriação.
Na minha opinião o que houve foi contradições dos autores que não sabiam
um, o que o outro estava escrevendo, quando uniu os textos os erros
apareceram.
Vai aí uma coletánea de alguns textos extraídos de forma minuciosa, para que
possamos meditar e ver que apesar de não queremos dizer que há mentiras na
Bíblia, temos que admitir que ela é muito contraditória.
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“Quando Yavé teria criado as vegetações? Essa foi a dúvida que surgiu para alguns
criteriosos analistas bíblicos. Hoje, já encontraram a razão de existirem duas narrativas
divergentes. É quase certo que duas pessoas contaram a mesma lenda e os textos foram
juntados apressadamente.
Assim se defendem os religiosos: "Os críticos sugerem que narrativas duplas no livro do
Gênesis são por vezes contraditórias, isto seria prova convincente de que houve mais de
um autor para o livro. Mas narrativas duplas não quer dizer versões diferentes e muito
menos que elas refletem reais contradições. Por exemplo, a dupla narrativa da criação
em Gênesis 1 e 2 mostram que a primeira é uma menção geral à criação, enquanto que a
segunda concentra-se em detalhar a criação especial do primeiro casal. Não há
contradições nas narrativas duplas. Muitos textos no oriente próximo mostram este mesmo
tipo de repetições, mas os críticos não se atreveriam a dar diferentes autores para cada um
deles. “Alguns estudiosos acreditam que narrativas repetidas podem ser apenas um
peculiar estilo literário oriental para reafirmar verdades importantes”. (CACP).
(www.joaodefreitas.com.br/criacao-dos-vegetais.htm)
“E disse Deus: Produza a terra erva verde, erva que dê semente, árvore frutífera que
dê fruto segundo a sua espécie, cuja semente está nela sobre a terra; e assim foi.
E a terra produziu erva, erva dando semente conforme a sua espécie, e a árvore
frutífera, cuja semente está nela conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom.
E foi a tarde e a manhã, o dia terceiro. (...), E criou Deus o homem à sua imagem: à
imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. (...), E Deus os abençoou, e Deus
lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os
peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a
terra.
Disse Deus: Eis que vos tenho dado toda a erva que dê semente, que está sobre a
face de toda a terra; e toda a árvore, em que há fruto que dê semente, ser-vos-á para
mantimento.
E a todo o animal da terra, e a toda a ave dos céus, e a todo o réptil da terra, em que
há alma vivente, toda a erva verde será para mantimento; e assim foi.
E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a tarde e a manhã, o
dia sexto”. (Gn: 1; 11, 13, 27-31). {grifo nosso}
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“Estas são as origens dos céus e da terra, quando foram criados; no dia em que o
SENHOR Deus fez a terra e os céus.
E toda a planta do campo que ainda não estava na terra, e toda a erva do campo que
ainda não brotava; porque ainda o SENHOR Deus não tinha feito chover sobre a terra,
e não havia homem para lavrar a terra.
Um vapor, porém, subia da terra, e regava toda a face da terra.
E formou o SENHOR Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o
fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente.
E plantou o SENHOR Deus um jardim no Éden, do lado oriental; e pôs ali o homem que
tinha formado.
E o SENHOR Deus fez brotar da terra toda a árvore agradável à vista, e boa para
comida; e a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore do conhecimento do bem e do
mal”. (Gn: 2;4-9).
“Estudiosos bíblicos ficavam pensando por que um mesmo autor teria dito que Yavé
criara os vegetais no terceiro dia e o homem no sexto, e depois, que “não havia
ainda nenhuma planta do campo na terra, pois nenhuma erva do campo tinha ainda
brotado”, e, “formou o Senhor Deus o homem do pó da terra… então plantou o Senhor
Deus um jardim... , fez brotar da terra toda qualidade de árvores agradáveis à vista?”.
“Análises recentes, baseando nos estilos literários, trouxeram a conclusão de que o
Gênesis, assim como os livros seguintes, é uma reunião de textos escritos por vários
autores, e a narração do capítulo 1 foi redigida por um escriba enquanto a do capítulo 2
foi escrita por outro. O autor do capítulo 2 aprendera que Yavé criara o homem para
depois criar os vegetais, e o do capítulo 1 conhecia a lenda dos sete dias. É o fato de
ser feita por várias pessoas que torna a Bíblia tão contraditória. Yavé criou os vegetais
no terceiro dia para alguns, mas para outros ele só os criou depois da criação do
homem. “E, para esses, parece não ter havido sete dias durante a criação”.
(www.joaodefreitas.com.br/criacao-dos-vegetais.htm).
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“Guarda o dia de sábado, para o santificar, como te ordenou o SENHOR teu Deus.
Seis dias trabalharás, e farás todo o teu trabalho.
Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR teu Deus; não farás nenhum trabalho nele, nem tu,
nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu boi, nem o teu
jumento, nem animal algum teu, nem o estrangeiro que está dentro de tuas portas; para que o
teu servo e a tua serva descansem como tu;
Porque te lembrarás que foste servo na terra do Egito, e que o SENHOR teu Deus te tirou
dali com mão forte e braço estendido; por isso o SENHOR teu Deus te ordenou que
guardasses o dia de sábado. (Dt: 5; 12-15). {grifo nosso}
Quem está com a razão? Quem disse que foi porque Deus descansou no
sétimo dia ? Ou quem disse que é para lembrar do livramento da servidão no
Egito? Ou há outra razão?
RAZÃO DA CONTRADIÇÃO:
“Como foram várias pessoas que escreveram a estória patriarcal, e não havia
unanimidade entre elas, uma escreveu o mandamento em Êxodo, 20: 8-11, e outra
escreveu o mesmo mandamento em Deuteronômio, 5: 12-15.
O que se deduz da análise bíblica é que todas as duas afirmações são lendas, uma
vez que, segundo análises históricas e arqueológicas, o êxodo é uma lenda, e o povo
de Israel nunca viveu no Egito”
(WWW.joaodefreitas.com.br)
“Os caldeus distinguiam os dias fastos dos nefastos; o primeiro dia de cada setenário é
um dia tabu, impróprio para qualquer realização; eis a origem do sabá. Os setes dias
da semana são designados pelos nomes dos planetas sagrados, tradição que será
respeitada pelos gregos, romanos e judeus. Segunda é dia da luz; terça, o de Marte;
quarta, o de Mercúrio; quinta, o de Jupter; e sexta, o de Vénus. Admite-se que o carater
da divindade planetária age sobre o que nasce nesse dia; daí pessoas lunáticas,
marciais, joviais etc.
Muita idéias religiosas, difundidas alhures, provem desta Mesopotâmia, onde os judeus
foram obrigados a habitar durante o cativeiro de Babilônia, como o valor do céu, o valor
do sacrifício expiatório, os mitos da criação e do dilúvio, e a explicação das variações
das estações pela muitas idéias religiosas, morte e pela ressureição de um deus.”
(As Grandes Religiões, pg. 136 Felicien Challaye).
O que deduzimos como verdade é que os judeus guardam o sábado como dia
de descanso, não é porque Deus descansou no sétimo dia, ( pois segundo
outro texto Ele é onipotente e , portanto, não fica cansado), nem para lembrar
da escravidão e libertação dos tempos que ficaram no Egito, (pois não há
relatos históricos que comprovem que eles estiveram no Egito cativos por tanto
tempo), mas como existe relatos históricos que eles estiveram cativos em
Babilônia, eles tiveram acesso as tradições religiosas dos babilônios e
passaram a guardar o dia tabú, (sagrado), deste povo, (que atribuia caratér
sagrado ao sétimo dia , por ser em homenagem a Saturno), e introduziram
esta prática nos textos hebráicos, (que foram escrito depois da saída dos
judeus de Babilônia), como se Deus tivesse descansado neste dia para
enprestar um caratér sagrado ao dia.
“Disse mais o SENHOR a Moisés: Escreve estas palavras; porque conforme ao teor destas
palavras tenho feito aliança contigo e com Israel. E esteve ali com o SENHOR quarenta dias e
quarenta noites; não comeu pão, nem bebeu água, e escreveu nas tábuas as palavras da
aliança, os dez mandamentos”.( Ex: 34;27,28). {grifo nosso}
“Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para
levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito;
No qual também foi, e pregou aos espíritos em prisão;
Os quais noutro tempo foram rebeldes, quando a longanimidade de Deus esperava
nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca; na qual poucas (isto é, oito) almas se
salvaram pela água. (...), Os quais hão de dar conta ao que está preparado para julgar os
vivos e os mortos.
Porque por isto foi pregado o evangelho também aos mortos, para que, na verdade, fossem
julgados segundo os homens na carne, mas vivessem segundo Deus em espírito;”( l Pe;3:
18-20 e 4; 6). {grifo nosso}
“Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma,
nem tampouco terão eles recompensa, mas a sua memória fica entregue ao
esquecimento.Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque na
sepultura, para onde tu vais, não há obra nem projeto, nem conhecimento, nem sabedoria
alguma”. (Ecl; 9; 5,10.) {grifo nosso}
“Como Cristo poderia pregar aos espíritos dos que foram desobedientes enquanto
Noé preparava a arca e é a própria Bíblia que afirma que “os vivos sabem que hão de
morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma”? De que adianta pregar para
quem não sabe de nada? Pertencente a uma religião que não aceita a existência
desse espírito, para mim as palavras de Salomão eram confirmadas na maior parte
da Bíblia, porém, ninguém me explicava convincentemente as de Pedro, e acho que
jamais podemos harmonizá-las.
Se Salomão estiver certo, Pedro está enganado. Se Pedro estiver certo, enganado
está Salomão. Logo, não se pode dizer que tudo que está na Bíblia é verdadeiro. Se
umas coisas não são verdadeiras, não podemos garantir a veracidade de outras”.
(WWW.joaodefreitas.com.br)
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A CAUSA DA CONTRADIÇÃO
“No tempo em que foi escrito o livro de Eclesiastes, atribuído a Salomão, os hebreus
não tinham a crença na ressurreição, nem na imortalidade da alma. Todavia, durante o
cativeiro babilônico, parte deles assimilou a crença da ressurreição. Os fariseus
aceitaram a crença, e os que não a adotaram são os saduceus. A teoria da
ressurreição foi a base para que os seguidores de Jesus utilizassem para passar ao
mundo a idéia de que ele fosse o messias prometido por Miquéias, messias esse que
deveria surgir nos dias da Assíria. Muitas partes dos evangelhos dão a entender muito
claramente que o morto esteja inconsciente, mas um dia ressuscita. Em outros lugares,
aparece a idéia de que os mortos estão conscientes em uma forma de existência
diferente, como é o caso da carta de Pedro. Segundo o Evangelho de Lucas, Jesus
teria dito: “Olhai as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e
vede; porque um espírito não tem carne nem ossos, como percebeis que eu
tenho” (Lucas, 24: 39). Isso mostra que o autor do texto, além de acreditar na
ressurreição, cria também na existência do tal espírito imaterial a sobreviver ao corpo
depois da morte.”
(WWW.joaodefreitas.com.br)
Os Moralistas
Questões Bíblicas para análise:
1) ―Se a pessoa ao morrer fosse para o céu ou para o inferno, que necessidade
haveria de Jesus voltar e nos ressuscitar, se já estivéssemos no céu? (os de
Cristo, na sua vinda - I Cor. 15:23). É ilógico Jesus enviar-nos do céu 'em
espírito' para a sepultura para depois ter de ressuscitar. Como
harmonizar a doutrina da ressurreição com a doutrina imortalista?
2) Como crer que ao morrermos vamos para o céu se em Hebreus 11:39 e 40
os heróis da fé ainda não obtiveram a concretização da promessa, pois Deus
não quer que sem nós eles sejam aperfeiçoados? (Lembremos de I Cor.
15:20).
3) Como crer na doutrina da imortalidade da alma sendo que a eternidade do
homem era condicional à obediência a Deus, e por desobedecer, Adão foi
privado da árvore da vida para que não se tornasse imortal como Deus? Nós
não comemos da árvore da vida... (Gênesis 3:22-23). Porque iremos comer da
árvore da vida no céu se nosso espírito é imortal? (Apocalipse 22:2).
4) Se somos imortais, porque devemos ainda ―buscar a imortalidade e a
incorruptibilidade‖? (Romanos 2:7). Se devemos buscar, é porque não a
temos.
5) Porque Jesus diz ser a morte um sono? (João 11:11-14).
Por que Jesus disse, após Sua ressurreição, que durante a morte ―ainda não
tinha subido para o Pai?‖ (João 20:17). Como harmonizar a doutrina da
imortalidade da alma com o texto de Mateus 16:27, no qual diz que ―a
recompensa será dada quando Jesus voltar‖? Se estivessem os mortos no céu
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CRISTÃOS IMORTALISTAS
"Porque também Cristo morreu uma só vez pelos pecados, o justo pelos
injustos, para levar-nos a Deus; sendo, na verdade, morto na carne, mas
vivificado no espírito; no qual também foi, e pregou aos espíritos em prisão;
os quais noutro tempo foram rebeldes, quando a longanimidade de Deus
esperava, nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca; na quais poucas,
isto é, oito almas se salvaram através da água, 21 que também agora, por
uma verdadeira figura-o batismo, vos salva, o qual não é o despojamento
da imundícia da carne, mas a indagação de uma boa consciência para com
Deus, pela ressurreição de Jesus Cristo" (I Pedro, 3: 18-21).
Pois é por isto que foi pregado o evangelho até aos mortos, para que, na
verdade, fossem julgados segundo os homens na carne, mas vivessem
segundo Deus em espírito". (I Pedro, 4: 3).
Se os mortos estão inconscientes, por que o evangelho foi pregado aos
mortos?
Ora, havia um homem rico que se vestia de púrpura e de linho finíssimo, e
todos os dias se regalava esplendidamente. Ao seu portão fora deitado um
mendigo, chamado Lázaro, todo coberto de úlceras; o qual desejava
alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios
cães vinham lamber-lhe as úlceras. Veio a morrer o mendigo, e foi levado
pelos anjos para o seio de Abraão; morreu também o rico, e foi sepultado.
No inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe a
Abraão, e a Lázaro no seu seio. E, clamando, disse: Pai Abraão, tem
misericórdia de mim, e envia-me Lázaro, para que molhe na água a ponta
do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama.
Disse, porém, Abraão: Filho lembra-te de que em tua vida recebeste os
teus bens, e Lázaro de igual modo os males; agora, porém, ele aqui
é consolado, e tu atormentado. E, além disso, entre nós e vós está
posto um grande abismo, de sorte que os que quisessem passar
daqui para vós não poderiam, nem os de lá passar para nós."
(Lucas, 16: 19-26).
Aí também está bem claro, Lázaro morreu e foi para o céu; o rico morreu e
foi para aquele lugar de eterno tormento. Diz os outros cristãos que isso é
apenas uma parábola. Mas uma parábola é uma figura que se deve basear
em realidade. Se a predileção pelos pobres, ou a situação dos judeus e
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dos gentios, como querem os cristãos, se poderia ilustrar pelo pós morte de
um rico e um mendigo, o autor da parábola estava de acordo que após a
morte o homem segue para o céu ou para o inferno.
―Quem está com razão? Não é a chamada palavra de Deus que diz
claramente uma coisa e outra? Afinal, os mortos estão inconscientes,
dormindo no pó da terra, ou estão conscientes e podem ouvir o evangelho e
se salvar? Mas outra contradição se encontra dentro do próprio lado
imortalista: por que Jesus teria pregado o evangelho a mortos para que
pudessem ser salvos, e o rico e o Lázaro tiveram selados seus destinos, não
havendo mais volta?
O que ocorreu que cristão nenhum admite, é que uns dos autores bíblicos
criam que o homem morre, dorme e acorda no dia que o filho de deus
retornar; outros autores já criam que, após a morte, o homem tem um
espírito que se desprende do corpo e continua vendo, ouvindo e sentindo
tudo como os vivos, além do que, entre estes últimos há uma subdivisão:
uns acreditavam que ainda há esperança para os mortos, e outros criam
que, após a morte nada pode ser mudado no destino do homem‖.
(WWW.joaodefreitas.com.br)
AS OBRAS
“Mas, ó homem vão, queres tu saber que a fé sem as obras é morta?” (Tg; 2; 20.)
“Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé, e não tiver as obras? Porventura a
fé pode salvá-lo?” (Tg; 2; 14).
“Estudos têm demonstrado que havia duas correntes cristãs naqueles dias, a de Paulo e a de
Tiago, tendo prevalecido a primeira. Se vencesse a de Tiago, a história do Cristianismo seria
outra. E o que vemos aí parece um embate entre os dois. Tiago pregava a virtude das obras;
Paulo valorizava a fé. É essa mais uma das incompatibilidades dos vários autores bíblicos”.
(WWW.joaodefreitas.com.br).
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Por Deus?
“Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica”.
Romanos 8:33.
“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.
Não vem das obras, para que ninguém se glorie”. Efésios 2:8-9
Pela fé?
“Por isso nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o
conhecimento do pecado. (...), Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus;
(...), Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei”. Romanos 3:20-
28.
Pelas obras?
“O qual (Deus), recompensará cada um segundo as suas obras”. Romanos 2:6
Pelos caminhos?
“Agora vem o fim sobre ti, e enviarei sobre ti a minha ira, e te julgarei conforme os teus
caminhos, e trarei sobre ti todas as tuas abominações, (...), O rei lamentará, e o príncipe se
vestirá de desolação, e as mãos do povo da terra se conturbarão; conforme o seu
caminho lhes farei, e conforme os seus merecimentos os julgarei; e saberão que eu sou o
SENHOR. (...), Portanto, eu vos julgarei, cada um conforme os seus caminhos, ó casa
de Israel, diz o Senhor DEUS”. Ezequiel 7:3,27 e 18:30.
Jurar é permitido?
“E disse Abraão: Eu jurarei”. Gênesis 21:24
“E disse: Por mim mesmo jurei, diz o SENHOR...” Gênesis 22:16
“...E jurou Jacó pelo temor de seu pai Isaque”. Gênesis 31:53
“Ao SENHOR teu Deus temerás; a ele servirás, e a ele te chegarás, e pelo seu nome
jurarás”. Deuteronômio 10:20
20
“Porque, quando Deus fez a promessa a Abraão, como não tinha outro maior por quem
jurasse, jurou por si mesmo”, Hebreus 6:13
“Porque os homens certamente juram por alguém superior a eles, e o juramento para
confirmação é, para eles, o fim de toda a contenda”. Hebreus 6:16
Ou proibido?
“Eu, porém, vos digo que de maneira nenhuma jureis; nem pelo céu, porque é o trono de Deus;
nem pela terra, porque é o escabelo de seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do
grande Rei; nem jurarás pela tua cabeça, porque não podes tornar um cabelo branco ou preto”.
Mateus 5:34-36
“Mas, sobretudo, meus irmãos, não jureis, nem pelo céu, nem pela terra, nem façais qualquer
outro juramento; mas que a vossa palavra seja sim, sim, e não, não; para que não caiais em
condenação”. Tiago 5:12
“Não te encurvarás a elas, nem as servirás; porque eu, o SENHOR teu Deus, sou Deus
zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos, até à terceira e quarta geração
daqueles que me odeiam”. Deuteronômio 5:9
Ou não?
“Os pais não morrerão pelos filhos, nem os filhos pelos pais; cada um morrerá pelo seu
pecado”. Deuteronômio 24:16.
“A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniqüidade do pai, nem o pai
levará a iniqüidade do filho. A justiça do justo ficará sobre ele e a impiedade do ímpio
cairá sobre ele”. Ezequiel 18:20
Ou não?
“Não respondas ao tolo segundo a sua estultícia; para que também não te faças
semelhante a ele”. Provérbios 26:4
É recomendavél casar?
“Aquele que encontra uma esposa, acha o bem, e alcança a benevolência do SENHOR”.
Provérbios 18:22
Ou não casar?
“Ora, quanto às coisas que me escrevestes, bom seria que o homem não tocasse em
mulher;” 1 Coríntios 7:1
“Digo, porém, aos solteiros e às viúvas, que lhes é bom se ficarem como eu.(solteiro)”.
1 Coríntios 7:8
“Estás livre de mulher? não busques mulher”. 1 Coríntios 7:27
Deus é bom?
“Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, porque todos os seus caminhos justos são; Deus é a
verdade, e não há nele injustiça; justo e reto é”. Deuteronômio 32:4.
“E cantavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro, dizendo:
Grandes e maravilhosas são as tuas obras, Senhor Deus Todo-Poderoso! Justos e
verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei dos santos”. Apocalipse 15:3
Ou mau?
“Eu formo a luz, e crio as trevas; eu faço a paz, e crio o mal; eu, o SENHOR, faço todas
estas coisas”. Isaías 45:7
“Porventura da boca do Altíssimo não sai tanto o mal como o bem”? Lamentações 3:38
“Por isso também lhes dei estatutos que não eram bons, juízos pelos quais não haviam
de viver; e os contaminei em seus próprios dons, nos quais faziam passar pelo fogo
tudo o que abre a madre; para assolá-los para que soubessem que eu sou o SENHOR”.
Ezequiel 20:25-26.
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Ou de guerra?
“O SENHOR é homem de guerra; o SENHOR é o seu nome”. Êxodo 15:3
“Proclamai isto entre os gentios; preparai a guerra, suscitai os fortes; cheguem-se,
subam todos os homens de guerra. Forjai espadas das vossas enxadas, e lanças das
vossas foices... “ Joel 3:9-10
Ou não tem?
“E fá-los-ei em pedaços atirando uns contra os outros, e juntamente os pais com os
filhos, diz o SENHOR; não perdoarei, nem pouparei, nem terei deles compaixão, para
que não os destrua.” Jeremias 13:14
Deus é misericordioso?
“. Porque o Senhor é muito misericordioso e piedoso”. Tiago 5:11
“Louvai ao SENHOR, porque é bom; pois a sua benignidade dura perpetuamente”. 1 Crônicas
16:34
“... Deus é amor; e quem está em amor está em Deus, e Deus nele”. 1 João 4:16
“O SENHOR é bom para todos, e as suas misericórdias são sobre todas as suas obras”.
Salmos 145:9
Ou cruel?
“Vai, pois, agora e fere a Amaleque; e destrói totalmente a tudo o que tiver, e não lhe perdoes;
porém matarás desde o homem até a mulher, desde os meninos até aos de peito, desde os
bois até as ovelhas, e desde os camelos até aos jumentos”. 1 Samuel 15:3
“E fá-los-ei em pedaços atirando uns contra os outros, e juntamente os pais com os filhos, diz o
SENHOR; não perdoarei, nem pouparei, nem terei deles compaixão, para que não os destrua”.
Jeremias 13:14
NÃO SUBIU AO CÉU. “Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu,
o Filho do homem, que está no céu”. (Jo; 3;13).
“Então começou ele a praguejar e a jurar, dizendo: Não conheço esse homem.
E imediatamente o galo cantou.
E Pedro lembrou-se do que dissera Jesus: Antes que o galo cante, três vezes me negarás.
E, saindo dali, chorou amargamente”. (Mt: 26; 74,75.). {grifo nosso}
“O que os cristãos conhecem sobre Judas Iscariotes é que ele traiu Jesus. Entretanto,
há duas afirmações contraditórias, o que impede um leitor cuidadoso de ter qualquer
uma como verdade. Agora foi encontrado o Evangelho de Judas, evangelho já citado
por "Santo Irineu de Lyon, no século II", segundo a Revista Época, ed. 405,
20/02/2006. Segundo esse evangelho, Judas teria "sido perdoado por Jesus e
orientado a se retirar para fazer exercícios espirituais no deserto". Não temos como
saber se é verdadeira a versão no evangelho de Judas. No entanto, temos certeza de
que uma das versões bíblia é falsa, o que não quer dizer alguma seja verdadeira”.
(João de Freitas)
25
“E, chegando a manhã, todos os príncipes dos sacerdotes, e os anciãos do povo, formavam
juntamente conselho contra Jesus, para o matarem;
E maniatando-o, o levaram e entregaram ao presidente Pôncio Pilatos.
Então Judas, o que o traíra, vendo que fora condenado, trouxe arrependido, as trinta moedas
de prata aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos,
Dizendo: Pequei, traindo o sangue inocente. Eles, porém, disseram: Que nos importa? Isso é
contigo.
E ele, atirando para o templo as moedas de prata, retirou-se e foi-se enforcar.
E os príncipes dos sacerdotes, tomando as moedas de prata, disseram: Não é lícito colocá-las
no cofre das ofertas, porque é preço de sangue.
E, tendo deliberado em conselho, compraram com elas o campo de um oleiro, para sepultura
dos estrangeiros”. (Mateus, 27: 1-10).
“Quem teria dito a verdade? O Evangelho de Mateus? O livro de Atos dos Apóstolos?
Ou o Evangelho de Judas? Pelo menos dois disseram mentira. Judas, arrependido,
atirou as moedas dentro do templo e se enforcou, tendo os sacerdotes adquirido com o
dinheiro o terreno chamado Acéldama, Ou Judas adquiriu o terreno e caiu
arrebentando-se? Ou Judas foi para o deserto? Como muitas coisas da origem do
cristianismo já são provadas fábulas, é possível que Judas Iscariotes nem tenha
existido”.
(WWW.joaodefreitas.com.br).
26
Ou Zacarias?
“Porque eu lhes disse: Se parece bem aos vossos olhos, dai-me o meu salário e, se não,
deixai-o. E pesaram o meu salário, trinta moedas de prata.
O SENHOR, pois, disse-me: Arroja isso ao oleiro, esse belo preço em que fui avaliado por
eles. E tomei as trinta moedas de prata, e as arrojei ao oleiro, na casa do SENHOR”.
Zacarias 11:12-13
Há um único Deus?
―Por isso hoje saberás, e refletirás no teu coração, que só o SENHOR é Deus, em
cima no céu e em baixo na terra; nenhum outro há”.( Dt 4;39). {grifo nosso}
―Ouve, Israel, o SENHOR nosso Deus é o único SENHOR‖. (Dt 6;4). {grifo nosso}
―E Jesus respondeu-lhe: O primeiro de todos os mandamentos é: Ouve, Israel, o
Senhor nosso Deus é o único Senhor”. (Mc 12;29). {grifo nosso}
―Assim que, quanto ao comer das coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que o
ídolo nada é no mundo, e que não há outro Deus, senão um só.
Todavia para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós
vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por
ele”. (1 Co 8;4,6). {grifo nosso}
Ou um anti pacificador?
“Não cuideis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer paz, mas espada”.
Mateus 10:34 “Vim lançar fogo na terra; e que mais quero, se já está aceso?”
Lucas 12:49
” Cuidais vós que vim trazer paz à terra? Não, vos digo, mas antes dissensão;
Porque daqui em diante estarão cinco divididos numa casa: três contra dois, e
dois contra três.
O pai estará dividido contra o filho, e o filho contra o pai; a mãe contra a filha, e
a filha contra a mãe; a sogra contra sua nora, e a nora contra sua sogra”.
Lucas 12:51-53
Ou não?
“Se eu testifico de mim mesmo, o meu testemunho não é verdadeiro.
Há outro que testifica de mim, e sei que o testemunho que ele dá de mim é
verdadeiro”. João 5:31-32
Ou Gadara?
“E, tendo chegado ao outro lado, à província dos gadarenos, saíram-lhe ao
encontro dois endemoninhados, vindos dos sepulcros; tão ferozes eram que
ninguém podia passar por aquele caminho”. (Mt 8;28). {grifo nosso}
―Marcos, por exemplo, diz que depois de cruzar o mar da Galiléia, Jesus
encontrou um homem possesso por vários demônios em Gerasa. Então
Jesus ordenou que os demônios entrassem nos 2.000 porcos que
passavam por ali e estes se precipitaram no mar e se afogaram – sem
contar que isso daria um prejuízo enorme para o proprietário dos animais.
O que o evangelista não sabia era que Gerasa fica a 50 km do mar da
Galiléia!!! Ou seja, os pobres porcos
tiveram que caminhar mais que uma maratona para achar um lugar pra se
precipitarem? Mateus, vendo a gafe, mudou o nome do lugar para Gadara,
que fica a 8 km de distancia, – um pouco mais perto – mas em outro país,
na Síria. Mais tarde os copistas mudaram o nome para Gerdesa, que fez
parte da costa do mar da Galiléia‖.
(ALFREDO BERNARCHI).
Quantos eram?
Um?
...saiu-lhe ao encontro, vindo da cidade, um homem que desde muito
tempo estava possesso de demônios. Lucas 8; 27.
“E, saindo ele do barco, lhe saiu logo ao seu encontro, dos sepulcros, um
homem com espírito imundo”. Marcos 5:2,
Ou dois?
...saíram-lhe ao encontro dois endemoninhados. (Mateus 8; 28.).
Eram dois?
“E, saindo eles de Jericó, seguiu-o grande multidão.
E eis que dois cegos, assentados junto do caminho, ouvindo que Jesus
passava, clamaram, dizendo: Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de nós”.
(Mt 20;29,30). {grifo nosso}
Ou era só um?
“Depois, foram para Jericó. E, saindo ele de Jericó com seus discípulos e uma
grande multidão, Bartimeu, o cego, filho de Timeu, estava assentado junto do
caminho, mendigando.
E, ouvindo que era Jesus de Nazaré, começou a clamar, e a dizer: Jesus, filho
de Davi, tem misericórdia de mim”. ( Mc 10;46,47). {grifo nosso}
“E aconteceu que chegando ele perto de Jericó, estava um cego assentado
junto do caminho, mendigando.E, ouvindo passar a multidão, perguntou que
era aquilo. E disseram-lhe que Jesus Nazareno passava. Então clamou,
dizendo: Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim”, (Lc 18;35,a 38). {grifo
nosso}
È aceito por toda a cristandade que Jesus Cristo, morre às três horas da tarde
de sexta-feira.
” E era já quase a hora sexta, e houve trevas em toda a terra até à hora nona, escurecendo-se
o sol”; ( Lc 23;44). (Grifo nosso).
É sepultado antes do por do sol deste dia, fica sepultado a noite de sexta, o dia
e a noite de sábado, resucitando na madrugada, despontando o primeiro dia da
semana. Portanto, duas noites e um dia. Não poderia ficar três dias e três
noites no seio da terra. Aqui também há contradição, a menos que não
queiramos admitir.
Ou não é a menor?
“E tu, Belém, terra de Judá, De modo nenhum és a menor entre as capitais de Judá; Porque
de ti sairá o Guia Que há de apascentar o meu povo de Israel”, ( Mt 2;6). {grifo nosso}
Ou ouviram a voz?
“E os homens, que iam com ele, pararam espantados, ouvindo a voz, mas não vendo
ninguém”, (At 9;7). {grifo nosso}
Ou melquisedeque a Abraão?
“E abençoou-o, e disse: Bendito {seja} Abrão do Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da
terra;
E bendito {seja} o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos. E deu-lhe o
dízimo de tudo”, (Gn 14;19,20,). {Almeida revista e corrigida}.[grifo nosso]
Ou não?
“Porque na muita sabedoria há muito enfado; e o que aumenta em conhecimento,
aumenta em dor.” Ec. ;1;18.
“Porque está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios, E aniquilarei a inteligência dos
inteligentes.” 1 Coríntios 1:19
“Porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus; pois está escrito: Ele apanha
os sábios na sua própria astúcia”. 1 Coríntios 3:19
A Ciência, (sabedoria humana e, portanto, loucura para Deus), ainda não conseguiu
encontrar esses insetos de quatro pés.
Com o intuito de corrigir esta falha a Bíblia da – Scripturae Publicações Ltda. Imprensa
bíblica brasileira, edição revista e corrigida 1997; traduz insetos como répteis:
“Mas isto comereis de todo réptil que voa, e anda sobre quatro pés; o que tiver pernas
sobre os seus pés, para saltar com elas sobre a terra.
Deles comereis estes; o gafanhoto segundo a sua espécie, e o solham segundo a sua
espécie, e o hargol segundo a sua espécie,hagabe segundo a sua espécie”. Lv 11:21,22.
“ Tambem todo réptil que voa vos será imundo; não comerá”. Dt 14:19.
Com exeção dos ptirodáctilos, (répteis voadores pré- historicos, que viveram antes do
homem), a Ciência não tem conhecimento de répteis que voe.
A Bíblia, Vida Nova, edição revista e atualizada no Brasil da S.R. Edições Vida Nova,
de 1976, comenta no rodapé da página 208 o seguinte: “ A lebre e o arganaz,(coelhos),
só aparentemente é que pode ser considerados ruminantes, pois na realidade não o
são...”
A Ciência descobriu que existem sementes muito menores que a da mostarda, dentre
elas estão as dos morangos e algumas flores, e a mostarda não se transforma na maior
das árvores.
A Terra é esferica.
“Ele é o que está assentado sobre o círculo da terra, cujos moradores são para ele como
gafanhotos; é ele o que estende os céus como cortina, e os desenrola como tenda, para
neles habitar;” Isaías 40:22
Ou é plana?
“Novamente o transportou o diabo a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os
reinos do mundo, e a glória deles.” Mateus 4:8
Naquela época em que os evangelhos foram escritos, século II da nossa era, se pensava
que a terra era plana. Com o advento do conhecimento científico, descobriu-se que ela
era redonda e posteriormente comprovou-se que ela é ovalada. Como o Velho
Testamento, (textos massoréticos), foram escritos no século IX da nossa era, e nesta
época já se sabia que a terra era redonda, este conhecimento científico foi inserido no
texto de Isaias, pois não existe este versículo no mesmo texto de Isaias dos
pergaminhos dos Essênios, encontrados às margens do Mar Morto, que foi escrito entre
os anos 100 aC a 25 dC. e encontrados em 1945.
O Dragão
“O seu vinho é ardente veneno de dragão, e peçonha cruel de víboras”. Deuteronômio
32:33 ( Almeida Edição revista e corrigida, 1997, Scripturae Publicações)
O Unicórnio,
“Ele tem a glória do primogênito do seu touro, e os seus chifres são chifres de
unicórnio; com eles rechaçará todos os povos até às extremidades da terra; estes pois
são os dez milhares de Efraim, e estes são os milhares de Manassés. Deuteronômio
33:17 ( Almeida Edição revista e corrigida, 1997, Scripturae Publicações)
E o Leviatã.
“Poderás tirar com anzol o leviatã, ou ligarás a sua língua com uma corda”? Jó 41:1
( Almeida Edição revista e corrigida, 1997, Scripturae Publicações).
“Mas a mulher, quando tiver fluxo, e o seu fluxo de sangue estiver na sua carne, estará
sete dias na sua separação, e qualquer que a tocar, será imundo até à tarde. (...),Também
a mulher, quando tiver o fluxo do seu sangue, por muitos dias fora do tempo da sua
separação, ou quando tiver fluxo de sangue por mais tempo do que a sua separação,
todos os dias do fluxo da sua imundícia será imunda, como nos dias da sua separação.
(...), Porém quando for limpa do seu fluxo, então se contarão sete dias, e depois será
limpa: Levítico 15: 19,25, 28.
Ou violento e sanguinário?
“E indignou-se Moisés grandemente contra os oficiais do exército, capitães dos
milhares e capitães das centenas, que vinham do serviço da guerra.
E Moisés disse-lhes: Deixastes viver todas as mulheres? (...),Agora, pois, matai
todo o homem entre as crianças, e matai toda a mulher que conheceu algum
homem, deitando-se com ele. Números 31:14-17
Ou três?
“E Gade veio a Davi, e lhe disse: Assim diz o SENHOR: Escolhe para ti,
Ou três anos de fome, ou que três meses sejas consumido diante dos teus
adversários, e a espada de teus inimigos te alcance, ou que três dias a espada
do SENHOR, isto é, a peste na terra, e o anjo do SENHOR destrua todos os
termos de Israel; vê, pois, agora, que resposta hei de levar a quem me enviou.”
1 Crônicas 21:11-12
Quem incitou Davi, para que contasse o povo do seu reino, foi
Deus,
“E a ira do SENHOR se tornou a acender contra Israel; e incitou a Davi contra
eles, dizendo: Vai, numera a Israel e a Judá,. 2 samuel 24:1.
Ou Satanás?
“Então Satanás se levantou contra Israel, e incitou Davi a numerar a Israel.
1 Crônicas 21:1
No tempo do rei Davi o povo contribuiu com além de ouro, prata, cobre e
ferro e deram dez mil dracmas.
“Disse mais o rei Davi a toda a congregação: (...),Eu, pois, com todas as
minhas forças já tenho preparado para a casa de meu Deus ouro para as obras
de ouro, e prata para as de prata, e cobre para as de cobre, ferro para as de
ferro e madeira para as de madeira, pedras de ônix, e as de engaste, e pedras
ornamentais, e pedras de diversas cores, e toda a sorte de pedras preciosas, e
pedras de mármore em abundância. (...),Quem, pois, está disposto a encher a
sua mão, para oferecer hoje voluntariamente ao SENHOR?
Então os chefes dos pais, e os príncipes das tribos de Israel, e os capitães de
mil e de cem, até os chefes da obra do rei, voluntariamente contribuíram. (...),
e deram para o serviço da casa de Deus cinco mil talentos de ouro, e dez mil
dracmas, e dez mil talentos de prata, e dezoito mil talentos de cobre, e cem mil
talentos de ferro”. 1 Crônicas 29:1,2,5,6.
A dracma foi uma moeda que foi cunhada pela primeira vez no tempo do rei
Dario I, da persia, mais de quinhentos anos depois de Davi.
Saul suicidou-se,
“Então disse Saul ao seu pajem de armas: Arranca a tua espada, e atravessa-
me com ela, para que porventura não venham estes incircuncisos, e me
atravessem e escarneçam de mim. Porém o seu pajem de armas não quis,
porque temia muito; então Saul tomou a espada, e se lançou sobre ela”.
1 Samuel 31:4
Ou foi morto?
“Então disse o moço que lhe dava a notícia: Cheguei por acaso à montanha de
Gilboa, e eis que Saul estava encostado sobre a sua lança, e eis que os carros
e a cavalaria apertavam-no.
E, olhando ele para trás de si, viu-me, e chamou-me; e eu disse: Eis-me aqui.
Então ele me disse: Peço-te, arremessa-te sobre mim, e mata-me, porque
angústias me têm cercado, pois toda a minha vida está ainda em mim.
Arremessei-me, pois, sobre ele, e o matei, porque bem sabia eu que não
viveria depois da sua queda, e tomei a coroa que tinha na cabeça, e o
bracelete que trazia no braço, e os trouxe aqui a meu senhor. 2 Samuel 1:6-
7,9-10
Ou quinhentos e cinquenta?
“Estes eram os chefes dos oficiais que estavam sobre a obra de Salomão,
quinhentos e cinqüenta, que davam ordens ao povo que trabalhava na obra”.
1 Reis 9:23
38
Ou Jeoacaz?
“Então o povo da terra tomou a Jeoacaz, filho de Josias, e o fez rei em lugar de
seu pai, em Jerusalém”. 2 Crônicas 36:1
Ou podem?
“Face a face o SENHOR falou conosco no monte, do meio do fogo”. (Dt: 5;4.). {grifo
nosso}
“E chamou Jacó o nome daquele lugar Peniel, porque dizia: Tenho visto a Deus face a face, e
a minha alma foi salva”. (Gn 32;30). {grifo nosso}
“E viram o Deus de Israel, e debaixo de seus pés havia como que uma pavimentação de
pedra de safira, que se parecia com o céu na sua claridade.
39
Porém não estendeu a sua mão sobre os escolhidos dos filhos de Israel, mas viram a Deus, e
comeram e beberam”.( Ex 24;10-11). {grifo nosso}
“E disse Manoá à sua mulher: Certamente morreremos, porquanto temos visto a Deus.
Porém sua mulher lhe disse: Se o SENHOR nos quisesse matar, não aceitaria da nossa mão o
holocausto e a oferta de alimentos, nem nos mostraria tudo isto, nem nos deixaria ouvir tais
coisas neste tempo.
Depois teve esta mulher um filho, a quem pôs o nome de Sansão; e o menino cresceu, e o
SENHOR o abençoou”. (Jz 13;22 a 24). {grifo nosso}
“Com o ouvir dos meus ouvidos ouvi, mas agora te vêem os meus olhos.
E depois disto viveu Jó cento e quarenta anos; e viu a seus filhos, e aos filhos de seus filhos,
até à quarta geração. Então morreu Jó, velho e farto de dias”. (Jó 42;5,16-17). {Ou seja,
de velhice}. [grifo nosso]
“Então disse eu: Ai de mim! Pois estou perdido; porque sou um homem de lábios impuros, e
habito no meio de um povo de impuros lábios; os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos
Exércitos”. (Is 6;5). {grifo nosso}
“E naquele mesmo dia tomou Josué a Maquedá, e feriu-a a fio de espada, bem como ao seu
rei; totalmente a destruiu com todos que nela havia, sem nada deixar; e fez ao rei de
Maquedá como fizera ao rei de Jericó.” (Josué 10;28). {Grifo noso}
“Assim feriu Josué toda aquela terra, as montanhas, o sul, e as campinas, e as descidas das
águas, e a todos os seus reis; nada deixou; mas tudo o que tinha fôlego destruiu, como
ordenara o SENHOR Deus de Israel”. (Josué 10;40). {grifo nosso}.
Ou seja, em um lugar “Deus “, diz que não pode matar e em outro manda
matar, inclusive mulheres, crianças e velhos.
Em um lugar manda não furtar e em outro o seu povo escolhido, (após matar
os moradores da cidade), toma para si, ou seja rouba todos os bens destes
moradores e este Deus que havia proibido roubar, consente com os atos de
seu povo.
“Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos
céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra”.(Ex: 20;4). {grifo nosso}
“Farás também dois querubins de ouro; de ouro batido os farás, nas duas extremidades do
propiciatório”. (Ex:25;18). {grifo nosso}
“E disse o SENHOR a Moisés: Faze-te uma serpente ardente, e põe-na sobre uma haste; e
será que viverá todo o que, tendo sido picado, olhar para ela. E Moisés fez uma serpente de
metal, e pô-la sobre uma haste; e sucedia que, picando alguma serpente a alguém, quando
esse olhava para a serpente de metal, vivia”. (Nm: 21;8,9). {grifo nosso}
41
Em um lugar diz que, não pode fazer imagem de escultura, e em outro manda
fazer, querubins de ouro e serpentes de de metal. Acaso não são imagem de
escultura?
“E mandou Davi indagar quem era aquela mulher; e disseram: Porventura não é esta Bate-
Seba, filha de Eliã, mulher de Urias, o heteu?
Então enviou Davi mensageiros, e mandou trazê-la; e ela veio, e ele se deitou com ela (pois
já estava purificada da sua imundícia); então voltou ela para sua casa...
...Escreveu na carta, dizendo: Ponde a Urias na frente da maior força da peleja; e retirai-vos de
detrás dele, para que seja ferido e morra.
...E, saindo os homens da cidade, e pelejando com Joabe, caíram alguns do povo, dos servos
de Davi; e morreu também Urias, o heteu.” (2 Sam: 11; 3,4,15,17.) {grifo nosso}
“Porque, pois, desprezaste a palavra do SENHOR, fazendo o mal diante de seus olhos? A
Urias, o heteu, feriste à espada, e a sua mulher tomaste por tua mulher; e a ele mataste com a
espada dos filhos de Amom. Assim diz o SENHOR: Eis que suscitarei da tua própria casa o
mal sobre ti, e tomarei tuas mulheres perante os teus olhos, e as darei a teu próximo, o qual se
deitará com tuas mulheres perante este sol. Então disse Davi a Natã: Pequei contra o
SENHOR. E disse Natã a Davi: Também o SENHOR perdoou o teu pecado; não morrerás.” (2
Sam: 12; 9,11,13.) {grifo nosso}
Em um lugar diz que não se pode adulterar e aquele que adulterar deve
morrer, tanto o adultéro como a adultéra.
Em outro Davi e Bete seba, cometem adultério e um asassinato e Deus os
absolve? Será que era porque Davi era rei? Onde está a imutabilidade e
ajustiça de Deus? Em um texto da Bíblia está escrito que: “... Deus não faz acepção
de pessoas”, acaso isso não é acepção?
“Porque assim como vós também antigamente fostes desobedientes a Deus, mas agora
alcançastes misericórdia pela desobediência deles...
Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer”. . Rm 3;10 e 11 ,30
42
“...Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus”.
(Rm 3;23,24.).
Por que os cananeus não obtiveram esta graça também, já que Deus é
imutável e justo?
Na verdade Deus nunca esteve metido nesta historia,o que houve em tudo isso
foi um jogo de interesses.
Os cananeus deviam ser destruídos, pois suas terras eram alvos da cobiça dos
judeus que pretendiam tomar posse delas como se fossem suas. Já no Novo
Testamento, ocorreu exatamente o contrário, a Igreja precisava de mais
adeptos, para ampliar assim os seus domínios, receber mais ofertas e dízimos
e enriquecer as custas deles, então “Deus”, o da Igreja, usa de misericórdia e
os reconcilia-os com Ele.
Ou podia?
“Disse também Moisés a Arão: Toma um vaso, e põe nele um ômer cheio de maná, e coloca-o
diante do SENHOR, para guardá-lo para as vossas gerações.
Como o SENHOR tinha ordenado a Moisés, assim Arão o pôs diante do Testemunho, para ser
guardado”. (Ex: 16;33,34).
Alguns cristãos tentando explicar estas contradições dizem que Mateus estava
dando a genealogia dos ascendentes de José, e Lucas estava dando a
genealogia segundo os ascendentes de Maria, mas isso não faz sentido, pois
quando os ascendentes chegam a Davi, que deveria ter ascendente de uma só
família, começa a divergir. O trisavô de Davi era Selá ou Salmon? E o trisavô
de Selá ou Salmon, era Admim ou Arão?
“E, tendo nascido Jesus em Belém da Judéia, no tempo do rei Herodes, eis
que uns magos vieram do oriente a Jerusalém”. Mt. 2:1.
Este Herodes morreu no ano 4,a.C. ou 750 da fundação de Roma.
Como Herodes esperou 2 anos pelo retorno dos magos com a notícia
do lugar onde Jesus teria nascido, e vendo que fora enganado por
estes, furioso mandou matar as crianças da redondeza com até dois
anos.
―E vendo-se iludido pelos magos, enfureceu-se Herodes grandemente, e
mandou matar todos os meninos de Belém e de todos os seus arredores, de
dois anos para baixo, conforme o tempo do qual com precisão se informara
dos magos‖. Mt 2; 16.
Segundo este texto, Jesus nasceu quando Herodes era rei da Judéia e Quirino
era procurador, e não governador da Síria entre 12 aC. a 1 dC., Logo, os
relatos dos evangelistas estariam corretos.
Então como explicar o relato de Lucas que diz que Jesus estava com quase
trinta anos quando foi batizado por João Batista no ano 15 do império de
Tibério Cesar?
48
“E aconteceu que, como todo o povo se batizava, sendo batizado também Jesus {...},E o
mesmo Jesus começava a ser de quase trinta anos, sendo [como se cuidava]...” Lucas
3:21,23,),
―E, tendo nascido Jesus em Belém de Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos
vieram do oriente a Jerusalém,
Dizendo: Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? porque vimos a sua estrela no
oriente, e viemos a adorá-lo.
E o rei Herodes, ouvindo isto, perturbou-se, e toda Jerusalém com ele.
E, congregados todos os príncipes dos sacerdotes, e os escribas do povo, perguntou-lhes onde
havia de nascer o Cristo.
E eles lhe disseram: Em Belém de Judéia; porque assim está escrito pelo profeta:
E tu, Belém, terra de Judá, De modo nenhum és a menor entre as capitais de Judá; Porque de
ti sairá o Guia Que há de apascentar o meu povo de Israel.
Então Herodes, chamando secretamente os magos, inquiriu exatamente deles acerca do
tempo em que a estrela lhes aparecera.
E, enviando-os a Belém, disse: Ide, e perguntai diligentemente pelo menino e, quando o
achardes, participai-mo, para que também eu vá e o adore.
E, tendo eles ouvido o rei, partiram; e eis que a estrela, que tinham visto no oriente, ia adiante
deles, até que, chegando, se deteve sobre o lugar onde estava o menino.
E, vendo eles a estrela, regozijaram-se muito com grande alegria.
E, entrando na casa, acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e
abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro, incenso e mirra.
E, sendo por divina revelação avisados em sonhos para que não voltassem para junto de
Herodes, partiram para a sua terra por outro caminho.
E, tendo eles se retirado, eis que o anjo do Senhor apareceu a José em sonhos, dizendo:
Levanta-te, e toma o menino e sua mãe, e foge para o Egito, e demora-te lá até que eu te diga;
porque Herodes há de procurar o menino para o matar.
E, levantando-se ele, tomou o menino e sua mãe, de noite, e foi para o Egito.
E esteve lá, até à morte de Herodes, para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor
pelo profeta, que diz: Do Egito chamei o meu Filho.
Então Herodes, vendo que fora iludido pelos magos, irou-se grandemente e
mandou matar todos os meninos de dois anos para baixo que havia em Belém, e
em todos os seus arredores, segundo o tempo que com precisão inquirira dos
magos" (Mateus, 2: 1-16).
“Morto, porém, Herodes, eis que o anjo do SENHOR apareceu num sonho a José no Egito,
Dizendo: Levanta-te, e toma o menino e sua mãe, e vai para a terra de Israel; porque já estão
mortos os que procuravam a morte do menino.
50
Então ele se levantou, e tomou o menino e sua mãe, e foi para a terra de Israel.
E, ouvindo que Arquelau reinava na Judéia em lugar de Herodes, seu pai, receou ir para lá;
mas avisado em sonhos, por divina revelação, foi para as partes da Galiléia.
E chegou, e habitou numa cidade chamada Nazaré, para que se cumprisse o que fora dito
pelos profetas: Ele será chamado Nazareno”. (V. 19-22.).
“E aconteceu naqueles dias que saiu um decreto da parte de César Augusto, para que todo o
mundo se alistasse (Este primeiro alistamento foi feito sendo Quirino presidente da Síria)”.
(Lucas, 2: 1, 2).
"Subiu também José, da Galiléia, da cidade de Nazaré, à cidade de Davi, chamada Belém,
porque era da casa e família de Davi, a fim de alistar-se com Maria, sua esposa, que estava
grávida. Enquanto estavam ali, chegou o tempo em que ela havia de dar à luz, e teve a seu
filho primogênito; envolveu-o em faixas e o deitou em uma manjedoura, porque não havia lugar
para eles na estalagem”. (v. 4-7).
"Ora, havia naquela mesma região pastores que estavam no campo, e guardavam durante as
vigílias da noite o seu rebanho. E um anjo do Senhor apareceu-lhes... O anjo, porém, lhes
disse: ...É que vos nasceu hoje, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor. E isto
vos será por sinal: Achareis um menino envolto em faixas, e deitado em uma manjedoura (v. 8-
12)...
“ E logo que os anjos se retiraram deles para o céu, diziam os pastores uns aos outros: Vamos
já até Belém, e vejamos isso que aconteceu e que o Senhor nos deu a conhecer. Foram, pois,
a toda a pressa, e acharam Maria e José, e o menino deitado na manjedoura; e, vendo-o,
divulgaram a palavra que acerca do menino lhes fora dita; e todos os que a ouviram se
admiravam do que os pastores lhes diziam”. (v. 15-18).
“Quando se completaram os oito dias para ser circuncidado o menino, foi-lhe dado o nome de
Jesus, que pelo anjo lhe fora posto antes de ser concebido. Terminados os dias da purificação,
segundo a lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém, para apresentá-lo ao Senhor (conforme está
escrito na lei do Senhor: Todo primogênito será consagrado ao Senhor), e para oferecerem um
sacrifício segundo o disposto na lei do Senhor: um par de rolas, ou dois pombinhos" (v. 21-
24)...
“Assim que cumpriram tudo segundo a lei do Senhor, voltaram à Galiléia, para sua cidade de
Nazaré. E o menino ia crescendo e fortalecendo-se, ficando cheio de sabedoria; e a graça de
51
Deus estava sobre ele. Ora, seus pais iam todos os anos a Jerusalém, à festa da páscoa.
Quando Jesus completou doze anos, subiram eles segundo o costume da festa" (v. 39-42).
“E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito
de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele.
E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.
Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo.
E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome;” (Mt:3;16,17. 4: 1,2.).
“Estas coisas aconteceram em Betânia, do outro lado do Jordão, onde João estava batizando.
No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira
o pecado do mundo.
Este é aquele do qual eu disse: Após mim vem um homem que é antes de mim, porque foi
primeiro do que eu. E eu não o conhecia; mas, para que ele fosse manifestado a Israel, vim eu,
por isso, batizando com água. E João testificou, dizendo: Eu vi o Espírito descer do céu como
pomba, e repousar sobre ele. E eu não o conhecia, mas o que me mandou a batizar com água,
esse me disse: Sobre aquele que vires descer o Espírito, e sobre ele repousar, esse é o que
batiza com o Espírito Santo. E eu vi, e tenho testificado que este é o Filho de Deus.
No dia seguinte João estava outra vez ali, e dois dos seus discípulos;
E, vendo passar a Jesus, disse: Eis aqui o Cordeiro de Deus.
E os dois discípulos ouviram-no dizer isto, e seguiram a Jesus” (Jo:1; 28-37).
―Segundo Mateus, Jesus, após ser batizado, recebeu o espírito santo, que
desceu sobre ele "como uma pomba", foi para o deserto e ficou lá
quarenta dias, sendo tentado pelo Diabo (Mateus, 3: 16 17; 4: 1 2).
Segundo o evangelho de João, Jesus veio a João para ser batizado e João
testemunhou ter visto o espírito santo descer sobre ele na forma da
pomba. E, "No dia seguinte João estava outra vez ali, com dois dos
seus discípulos e, olhando para Jesus, que passava, disse: Eis o
Cordeiro de Deus!‖(João, 1: 28 a 36). E nos versos seguintes mostra que
ele começou a reunir discípulos, começando com dois de João que o
seguiram. Aí não houve lugar para os quarenta dias de jejum.
Se no dia seguinte ao batismo Jesus estava começando a reunir os seus
discípulos, ele não fez os quarenta dias de jejum no deserto. Se ele foi
para o deserto jejuar quarenta dias, ele não começou a reunir seus
discípulos no dia seguinte após o batismo. Assim é certo que um evangelho
deu informação falsa. Se um não disse a verdade, não é seguro acreditar
que outro seja verdadeiro‖.
(WWW.joaodefreitas.com.br).
53
Ou ficou em duvida?
“E João, ouvindo no cárcere falar dos feitos de Cristo, enviou dois dos seus
discípulos,
A dizer-lhe: És tu aquele que havia de vir, ou esperamos outro?” (Mt:11;2,3.)
porque não morreram, logo João Batista, sendo o próprio profeta Elias
(Mateus 11:14), a única hipótese admissível é a de que ele desceu do céu,
para onde Elias subira em vida.
Nestas condições, João- Elias não tinha porque duvidar da divindade de
Cristo e muito menos mandar indagar se Jesus era ou não o messias, ou se
haveria espera de outro redentor .
Vê-se que a atrapalhada em completa, o imbróglio é gigante e a
celeuma é tremenda. Os ―evangelhos‖ não têm nada de inspirado, porque, se
fossem a ―Palavra Deus‖, não iriam incidir em tamanhas contradições e
inqualificáveis parvoíces.
É forçoso, portanto, reconhecer que os autores dos evangelhos
implantaram um embaraçoso ―qui pro quo‖ em torno das narrativas
antagônicas, das versões colidentes que fizeram inserir nos textos
evangélicos, que se tornaram indignos de qualquer credibilidade. É ponto frio,
entre os estudiosos do novo testamento e teólogos mais eruditos, que os
evangelhos foram escritos e reescritos em lugares distantes da chamada
Palestina e não são obras das pessoas neles indicadas como seus autores.
Eles nada têm de inspiração divina, como proclamam os cristãos, porque
estão repletos de muitas outras absurdas contradições e erros ululantes.
A incontornável confusão implantada e os posteriores elogios feitos por Jesus
ao João Batista (Mateus 11:11-14), dizendo ser este último o próprio Elias,
chegam a abrir azo para que os espíritas fiquem convencidos de que a
reencarnação é bíblica. Os espiritistas se acham firmemente embasados nesta
passagem evangélica, quando sustentam, com extasioso arroubo, a doutrina
da reencarnação.
Qualquer pessoa que leia os conflitantes e incongruentes evangelhos com
independência intelectual, livre dos grilhões impostos pela religião; Qualquer
pessoa que não queira, antecipadamente, provar o improvável; chega à
cogente e imperativa conclusão, que nem o batismo de Cristo aconteceu, com
aqueles lances extraordinários e nem o João Batista teria mandado perguntar
coisa alguma sobre Jesus. Tudo não passa de mais uma das lendas da
mitologia cristã.
Os Bispos e Padres, da época do Imperador Romano Constantino I, ―o
Grande‖, elaboraram, praticamente, os quatro evangelhos que escolheram,
partindo de lendas e tradições orais e fragmentos de documentos que depois
destruíram. Estes mesmos evangelhos, posteriormente, sofreram muitíssimas
emendas e correções e revisões, como reconhecem até festejados teólogos.
Mas apesar disto tudo, os bispos e padres que participaram do negregando
Primeiro Concílio de Nicéia e os escribas que, posteriormente, adulteraram os
textos constantes dos evangelhos, não conseguiram eliminar as copiosas
incongruências e contradições destes evangelhos, escolhidos, de maneira
muito esquisita, ou seja, por sorteio, para fazerem parte do Canon do Novo
Testamento.
Havia, segundo os grandes historiadores e estudiosos, trezentos e quinze
(315) evangelhos escritos muito tempo depois da suposta morte de Cristo e
sempre uns copiados dos outros. O Concílio de Nicéia escolheu por estranho
sorteio, os quatro, que também não foram escritos pelos apóstolos ou pessoas
nele indicadas, conforme foi acentuado a linhas volvidas, se não vejamos:
Tais lendas teriam então sido inventadas pelos patriarcas romanos dos três
séculos que se seguiram, durante os quais todos os documentos dos
primórdios da assim-chamada "era Cristã‖ existente nos arquivos do Império
Romano foram completamente alterados. (idem, ibidem)
E os protestantes? Como ficam diante das comprovadas fraudes e
falsificações?
É certo que aceitam os quatro evangelhos (e de resto todo o ―novo
testamento‖) que foram, como se viu, totalmente adulterados e falsificados
pelos inescrupulosos bispos e padres da Igreja Católica!
Os chamados ―evangélicos‖ não aceitam e até combatem, com rigor, a
idólatra doutrina católica, mas, por estranha ironia, crêem, como se verdade
fosse, em tudo que está escrito nos evangelhos falseados e andam até,
―coram populo‖, dizendo das virtudes e correção dos escritos falsificados pelos
bispos e padres do Primeiro Concílio Nicéia que praticaram o ―falsum‖ com a
finalidade de agradar ao imperador romano Constantino I, ―o Grande‖, este
que, pelo absurdo dos absurdos, foi considerado o 13° apóstolo de Jesus. Ele
que nunca foi cristão e que só foi batizado após sua morte.
―Quer se tornar ateu? Leia a Bíblia! Quem estuda, sabe. Quem não estuda,
acredita!‖ (Jesus não
voltará – Ceticismo Net)
Os
religiosos em geral, principalmente os chamados ―evangélicos‖, vivem com a
bíblia nas mãos, mas não a lêem ou lêem apenas as poucas partes que lhes
interessam, mesmo assim interpretando tendenciosamente os textos, guiados
por padres e pastores, interessados nas ofertas, óbolos e dízimos.
A que hora Jesus Foi Crucificado? Foi às 9:00 horas, ou após o meio-dia. Qual
é a verdade, se é que ela existe em algum desses textos?
Marcos, que segundo a tradição da Igreja e alguns teólogos foi o evangelho
mais antigo, afirma que:
“E era a hora terceira, e o crucificaram”. (Mc: 15;25.).{grifo nosso}
Já João que segundo os mesmos teólogos e a mesma tradição, atribui como o
último evangelho, diz o seguinte:
“Ora, era a preparação da páscoa, e cerca da hora sexta. E disse aos judeus: Eis o vosso rei.
Mas eles clamaram: Tira-o! tira-o! crucifica-o! Disse-lhes Pilatos: Hei de crucificar o vosso rei?
responderam os principais sacerdotes: Não temos rei, senão César.” (Jo: 19; 14,15.).
{grifo nosso}
“Veio uma mulher de Samaria tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá-me de beber.
Porque os seus discípulos tinham ido à cidade comprar comida”. João 4:6-8
Se a hora sexta, para João era ás seis horas da manhã, como explica o Pr.
Adão Carvalho, a que horas eles saíram da Judéia, andando 50 Km, para estar
em samária as seis horas da manhã?
Os discípulos haviam saído para comprar comida na cidade, antes das seis
horas da manhã?
Andaram a pé quase 50 km, em uma hora e meia ou duas horas? (a média de
um homem andando é de 7 a 8 Km por hora).
A mulher samaritana havia descido ao poço para tirar água, antes das seis
horas da manhã?
João relata que, após Jesus ser preso, no dia seguinte, pela manhã sedo,
levaram Jesus para ser interrogado pelo sinédrio, e depois o sinédrio enviou-o a
Pilatos, que interrogou-o e mandou-o para Herodes, que interrogou-o, e
reenviou-o a Pilatos, que interrogou-o e entregou-o aos soldados, que após
surrá-lo e escarnecer dele, entrega-o a Pilatos que apresenta-o ao povo, que
pede a sua crucificação, quando Pilatos finalmente resolve julgá-lo, convocando
o tribunal no Litróstroto, e tudo isso aconteceu antes das seis horas da manhã?
“Depois levaram Jesus da casa de Caifás para a audiência. E era pela manhã
cedo... João 18:28
E era a preparação da páscoa, e quase à hora sexta...”. (João 19:14).
MATEUS: ‖E perto da hora nona exclamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli,
lamá sabactâni; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?
E alguns dos que ali estavam ouvindo isto, diziam: Este chama por Elias,
E logo um deles, correndo, tomou uma esponja, e embebeu-a em vinagre, e,
pondo-a numa cana, dava-lhe de beber.
Os outros, porém, diziam: Deixa, vejamos se Elias vem livrá-lo.
E Jesus, clamando outra vez com grande voz, rendeu o espírito”. (Mt:27; 46-
50.).
LUCAS: ―E, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o
meu espírito. E, havendo dito isto, expirou”. (Lucas, 23: 46)
JOÃO: “E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a
cabeça, entregou o espírito”. (João, 19: 30).
Marcos concorda com Mateus: ―E, à hora nona, Jesus exclamou com grande voz,
dizendo: Eloí, Eloí, lamá sabactâni? que, traduzido, é: Deus meu, Deus meu, por
que me desamparaste?
E alguns dos que ali estavam ouvindo isto, diziam: Eis que chama por Elias.
E um deles correu a embeber uma esponja em vinagre e, pondo-a numa cana,
deu-lho a beber, dizendo: Deixai, vejamos se virá Elias tirá-lo.
E Jesus, dando um grande brado, expirou”. (Marcos, 15: 34-37).
“O relato de Mateus não informa com muita ênfase. “Eli, Eli, lama sabactani” não teriam
sido necessariamente suas últimas palavras. “De novo bradou Jesus com grande voz”
parece dizer que ele repetiu as palavras anteriores; mas até poderíamos admitir que,
bradar de novo, poderia ser proferindo outras palavras.
Todavia, Lucas e João apresentam especificamente suas palavras, mas não são as
mesmas: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito” são suas palavras finais segundo
Lucas. Para João foram: “está consumado”.
Mais um motivo para não aceitar cada palavra bíblica como a verdade. Se um disse a
verdade, o outro não o disse. Se um não disse a verdade, como podemos crer que o
outro tenha dito? Se parte da Bíblia não é verdadeira, não se pode afirmar com certeza
que outra parte o seja.
(WWW.joaodefreitas.com.br).
63
O ladrão ao pedir a Jesus que se lembrasse dele, Jesus diz que: “... hoje
estarás comigo no Paraíso”, segundo o evangelho de Marcos, Jesus morreu na
hora nona (três hora da tarde, segundo o nosso calendário), e foi sepultado
antes do pôr do sol, ( antes das 6 horas da tarde, segundo o nosso calendário),
que era o começo do Sábado.
“E, havendo-o tirado, envolveu-o num lençol, e pô-lo num sepulcro escavado numa penha,
onde ninguém ainda havia sido posto. E era o dia da preparação, e amanhecia o sábado”.
(Lc: 23; 53,54).
O “hoje” significava dizer que era o dia de sexa feira. Como é que Ele estaria
com o ladrão no paraíso neste dia, já que o dia de sexta feira estava se
findando ao por do sol? Além do mais Jesus não poderia estar no paraíso hoje,
com o malfeitor, pois Jesus morreu mais ou menos duas horas antes que ele,
(pois quando o soldado fura o seu lado com uma lança, sai água, coisa que só
acontece com cadavéres com duas horas de morto), e para não chegar o
Sábado com os malfeitores agonizando na cruz, quebraram suas pernas para
que morresse antes disso.
“Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por
mim”. (Jo: 14;6.). {grifo nosso}
“Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo não
as digo de mim mesmo, mas o Pai, que está em mim, é quem faz as obras”. (Jo:14;10.)
Ora se o pai estava nEle e Ele no pai como é que Ele orava ao pai dizendo:
“Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome;”
(Mt: 6,9.). }Grifo nosso}
“Eu, porém, vos digo que de maneira nenhuma jureis; nem pelo céu, porque é o trono de
Deus;”. (Mt: 5;34.). {grifo nosso}
Segundo este texto, compreende-se que Ele estava na terra e o pai estava no
céu, como é que Ele disse que “ ... ninguém vem ao Pai, senão por mim”?
Díficil de compreender não é mesmo?
E aí? João era Elias? “é este o Elias que havia de vir”, que reencarnou e ainda,
“virá primeiro”, reencarnará? É um avatá, com sucessivas reencarnações?
―Aliás, se fosse verdade o que está escrito em Mateus, 11:14, o João
Batista proviera dos céus, porque era o próprio Elias, que em vida foi
conduzido para a mansão celeste.
A reencarnação de Elias não poderia ter acontecido, porque, como foi
dito, foi vivo para os céus (?). Os vivos não reencarnam, simplesmente
porque não morreram, logo João Batista, sendo o próprio profeta Elias
(Mateus 11:14), a única hipótese admissível é a de que ele desceu do
céu, para onde Elias subira em vida‖.
(José Boy de Vasconcellos).
65
“Não é necessário mais do que uma leitura comparada dos relatos de Marcos, Lucas
e João, para vermos que a ressurreição de Jesus foi um conto elaborado durante
algumas décadas após ele ser executado pelos romanos. A inexistência da
ressurreição nas promessas de Yavé na lei mosaica é mais uma prova de que tal
crença foi produto do pensamento humano, e não de um ser onisciente criador de
todas as coisas. E, como criação humana, a ressurreição nunca ocorreu na
realidade, existindo apenas no mundo imaginário”.
(WWW.joaodefreitas.com.br).
“E, passado o sábado, Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago, e Salomé, compraram
aromas para irem ungi-lo.
E, no primeiro dia da semana, foram ao sepulcro, de manhã cedo, ao nascer do sol.
E diziam umas às outras: Quem nos revolverá a pedra da porta do sepulcro?
E, olhando, viram que já a pedra estava revolvida; e era ela muito grande.
E, entrando no sepulcro, viram um jovem assentado à direita, vestido de uma roupa
comprida, branca; e ficaram espantadas”. (Marcos, 16: 1-5).
E disseram-lhe eles: Mulher, por que choras? Ela lhes disse: Porque levaram o meu Senhor, e
não sei onde o puseram.
E, tendo dito isto, voltou-se para trás, e viu Jesus em pé, mas não sabia que era Jesus.
Disse-lhe Jesus: Mulher, por que choras? Quem buscas? Ela, cuidando que era o hortelão,
disse-lhe: Senhor, se tu o levaste, dize-me onde o puseste, e eu o levarei.
Disse-lhe Jesus: Maria! Ela, voltando-se, disse-lhe: Raboni (que quer dizer, Mestre)”. (João,
20: 1-16).
Dois anjos,
―E viu dois anjos vestidos de branco, assentados onde jazera o corpo
de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés. João 20:12
Um jovem,
―E, entrando no sepulcro, viram um jovem assentado à direita,
vestido de uma roupa comprida, branca; e ficaram espantadas‖.
Marcos 16:5
Dois homens,
―E aconteceu que, estando elas muito perplexas a esse respeito, eis
que pararam junto delas dois homens, com vestes resplandecentes‖.
Lucas 24:4
“Nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no
santuário, havendo efetuado uma eterna redenção.
E por isso é Mediador de um novo testamento, para que, intervindo a morte para remissão das
transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, os chamados recebam a promessa
da herança eterna”. (Hb 9;12,15).
“Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus..
Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça
pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus;” (Rm 3;24,25).
“E, libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça.
Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo
Jesus nosso Senhor”. (Rm 6;18,23).
“Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da
vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos pais, mas com o precioso
sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado”. (1 Pe 1;18;19).
“ Tal é o objeto do sacrificio, ato essencial do culto. O animal do sacrificio parece ser
um substituto do fiel, que devia ser ele próprio comido pelo deus. Como diz num
poema: Ele entregou o cordeiro pela sua vida. Ele entregou cabeça de cordeiro por
cabeça de homem.”
Portanto, eu vos julgarei, cada um conforme os seus caminhos, ó casa de Israel, diz o Senhor
DEUS. Tornai-vos, e convertei-vos de todas as vossas transgressões, e a iniqüidade não vos
servirá de tropeço”. (Ez 18; 4,20,27,30).
“E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e
abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam
escritas nos livros, segundo as suas obras.
E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia;
e foram julgados cada um segundo as suas obras”.( Ap 20; 12,13).
“E ferirei de morte a seus filhos, e todas as igrejas saberão que eu sou aquele que sonda os
rins e os corações. E darei a cada um de vós segundo as vossas obras”. (Ap 2; 23).
“Porque o Filho do homem virá na glória de seu Pai, com os seus anjos; e então dará a cada
um segundo as suas obras”. (Mt 16;27).
“A ti também, Senhor, pertence a misericórdia; pois retribuirás a cada um segundo a sua obra”.
(Sl 62;12).
“Porque, segundo a obra do homem, ele lhe paga; e faz a cada um segundo o seu caminho”.
(Jó 34;11).
“Eu, o SENHOR, esquadrinho o coração e provo os rins; e isto para dar a cada um segundo os
seus caminhos e segundo o fruto das suas ações”. (Jr 17;10).
71
O Dilúvio
Houve de fato um dilúvio sobre toda a terra?
―De acordo com a genealogia do Gênesis, o Dilúvio Bíblico aconteceu quando Noé
tinha 600 anos de idade, o que, assumindo que a terra fora criada em 4004 a.C.,
posiciona o Dilúvio em cerca de 2400 a.C. (aproximadamente ao mesmo tempo em
que estavam sendo construídas as Pirâmides do Egito). Ainda assim, nenhum
registro histórico dessa época, nem dos egípcios, nem dos fenícios, nem dos
gregos, nem de nenhuma outra cultura menciona tal evento (depois de tudo,
dificilmente eles deixariam de mencionar). Os registros históricos de civilizações tão
antigas como a da China ou os habitantes do Vale do Indo não mostram nenhum
período de tempo em que estas civilizações houvessem sido destruídas subitamente
por uma inundação global, para serem repovoadas de forma lenta posteriormente.
Simplesmente não há nenhuma evidência de nenhum tipo, seja da arqueologia,
geologia ou história, que indique uma inundação de nível global que tenha
destruído todas as pessoas exceto oito.‖ (Darwin Magazine).
―Pesquisas no Mar Negro confirmam que um enorme volume de água pode ter
rompido o atual Estreito de Bósforo há 7.500 anos e ocupado o Mar Negro,
elevando sua profundidade e área. A teoria foi proposta em 1997 pela dupla de
oceanógrafos Ryan e Pitman, tendo por base o estudo de fósseis e sedimentos
marinhos.
Para Ryan e Pitman, a catástrofe foi vivenciada pelos povos às margens do antigo
Mar Negro. Expulsos pelas águas, os sobreviventes migraram para a Europa Central
e Oriente Médio. Nesses locais, refizeram suas vidas, desenvolveram a agricultura,
impulsionaram o comércio e contataram outras culturas. Mas, apesar da distância
do Mar Negro, continuaram a lembrar da enchente. A história do desastre
perpetuou-se até tornar-se a fonte primária da narrativa bíblica do dilúvio‖
(Galileu, fev./2001, págs. 58, 59).
Moisés não poderia ter escrito este texto, pois no tempo de Moisés, “a terra dos
Judeus” ainda não havia sido repartida entre as tribos e ele não poderia prever
que a tribo de Dã ficaria com esta parte ao norte, pois a terra foi repartida entre
as tribos por sorteio.
¨”Todavia a terra se repartirá por sortes; segundo os nomes das tribos de seus pais a herdarão.
Segundo sair a sorte, se repartirá a herança deles entre as tribos de muitos e as de poucos.”
(Nm 26;55,56).
“Assim morreu ali Moisés, servo do SENHOR, na terra de Moabe, conforme a palavra do
SENHOR. E o sepultou num vale, na terra de Moabe, em frente de Bete-Peor; e ninguém
soube até hoje o lugar da sua sepultura.
Era Moisés da idade de cento e vinte anos quando morreu; os seus olhos nunca se
escureceram, nem perdeu o seu vigor. E os filhos de Israel prantearam a Moisés trinta dias,
nas campinas de Moabe; e os dias do pranto no luto de Moisés se cumpriram.
E Josué, filho de Num, foi cheio do espírito de sabedoria, porquanto Moisés tinha posto sobre
ele as suas mãos; assim os filhos de Israel lhe deram ouvidos, e fizeram como o SENHOR
ordenara a Moisés.
E nunca mais se levantou em Israel profeta algum como Moisés, a quem o SENHOR
conhecera face a face;
Nem semelhante em todos os sinais e maravilhas, que o SENHOR o enviou para fazer na terra
do Egito, a Faraó, e a todos os seus servos, e a toda a sua terra.
E em toda a mão forte, e em todo o grande espanto, que praticou Moisés aos olhos de todo o
Israel.”( Dt 34; 5 a 12).
“ Felicien Challaye, em seu livro escreve o seguinte: “Outra lenda se liga ainda a Ishtar,
a do rei da Assiria, Sargon I. Filho de pai desconhecido, é exposto numa cesta de
caniço no Eufrates, salvo por um camponês e amado por Ishtar, que o faz ascender a
realeza.”
( As Grandes Religiões, pg. 134)
77
“ O primeiro livro do Mahabharata revela a estória intima da solteira Kunti, que não só
recebeu a visita do deus-sol, mas em seguida também um filho, que teria sido radiante
como o proprio sol. Como Kunti – já então! – temia a vergonha, deitou a criança numa
cestinha, abandonando-a num rio. Adhirata, um homem homesto da casta dos Suta,
pescou da agua a cestinha com a criança que passou a criar”.
( Eram os deuses astronautas, de Erich Von Daniken, pg.75.).
“E apareceu-lhe o anjo do SENHOR em uma chama de fogo do meio duma sarça; e olhou, e
eis que a sarça ardia no fogo, e a sarça não se consumia”.( Ex 3;2.)
Ao sair com o povo do Egito, ao invés dele seguir pelo caminho dos filisteus,
ele guiou o povo para o deserto e para o mar vermelho, de forma miraculosa
atravessa-no e segue para o pé do monte Sinai, onde “Deus” fala com ele e
entrega os “dez mandamentos”.
Tudo nos faz supor que os judeus nunca estiveram cativos no Egito, senão
vejamos: A história registra que os judeus estiveram cativos por 70 anos em
Babilônia e ao retornarem adiquiriram deste povo, a lingua, (aramáica), a
cultura, as ciências e a crença nos deuses babilônicos etc.
Nada há registrado na história que afirme que os judeus estiveram cativos por
430 anos no Egito, nem nos documentos egípcios, nem nos documentos
judáicos.
Além do mais, os judeus não falavam a lingua dos egípcios, não aprenderam a
cultura egípcia, não herdaram a ciência egípcia, os egípcios eram exímios
construtores de canais para irrigação, e os judeus nada entendiam desta
engenharia, nem sequer os hábitos alimentares ou a culinária dos egípcios os
judeus adotaram.
Portanto só podemos concluir que esta historia foi criada pela mente literária
dos judeus mais cultos da época, que criaram um Moisés, baseado na lenda de
Minos, uma travessia do mar vermelho, e a composição de um decálogo,
copiado do famoso código de Hamurabi, para entreter e enganar o populacho
ignorante.
78
Ao pedir a liberação do povo ao Faraó ele não liberava o povo porque era
“Deus” quem endurecia o seu coração.
“Eu, porém, endurecerei o coração de Faraó, e multiplicarei na terra do Egito os meus sinais e
as minhas maravilhas.
Faraó, pois, não vos ouvirá; e eu porei minha mão sobre o Egito, e tirarei meus exércitos, meu
povo, os filhos de Israel, da terra do Egito, com grandes juízos.” (Ex 7;3,4).
“Guarda o mês de Abibe, e celebra a páscoa ao SENHOR teu Deus; porque no mês de Abibe o
SENHOR teu Deus te tirou do Egito, de noite.” (Dt 16; 1).
“E o SENHOR deu ao povo graça aos olhos dos egípcios, e estes lhe davam o que pediam; e
despojaram aos egípcios.” (Ex 12;36). {grifo nosso}
“Então Moisés estendeu a sua mão sobre o mar, e o SENHOR fez retirar o mar por um forte
vento oriental toda aquela noite; e o mar tornou-se em seco, e as águas foram partidas.
E os filhos de Israel entraram pelo meio do mar em seco; e as águas foram-lhes como muro à
sua direita e à sua esquerda.
E os egípcios os seguiram, e entraram atrás deles todos os cavalos de Faraó, os seus carros e
os seus cavaleiros, até ao meio do mar”. (Ex: 14;21,22,23). {grifo nosso}
79
Em 1978, houve uma expedição para pesquisar este fato no mar vermelho,
tendo como chefe da expedição o arqueólogo, Ron Wyatt, e verificando as
medidas de profundidade no sonar, ele descobriu uma ponte de terra
subaquática exatamente entre a praia de Nuweiba e o lado saudita, de fato
havia restos de duas bigas e algumas ossadas humanas no leito do mar...
Mas nada comprovando que essas bigas e estes esqueletos humanos eram
dos egípcios e que estes estivessem perseguindo uma multidão de judeus,
mas que provavelmente esta ponte subaquática era utilizada como passagem
na antiguidade e que exércitos opositores se enfrentavam nesta passagem
para defender suas posições.
A maré ao baixar, naquela noite, deixou a mostra esta ponte subaquática, e foi
por alí que supostamente 2 milhões e 300 mil israelitas puderam atravessá-la.
Mas a coisa não para por ai não, ele os guia no deserto, guiado por uma
nuvem de fumaça de dia e uma nuvem de fogo a noite,(de onde vem esta
fumaça e nuvem de fogo?), seguem para a base de um monte, “O monte
Sinai”,
“E o SENHOR ia adiante deles, de dia numa coluna de nuvem para os guiar pelo caminho, e
de noite numa coluna de fogo para os iluminar, para que caminhassem de dia e de noite.
Nunca tirou de diante do povo a coluna de nuvem, de dia, nem a coluna de fogo, de noite”.
( Ex 13;21,22).
80
“E disse o SENHOR a Moisés: Eis que eu virei a ti numa nuvem espessa, para que o povo
ouça, falando eu contigo, e para que também te creiam eternamente. Porque Moisés tinha
anunciado as palavras do seu povo ao SENHOR.” (Ex 19; 9).
“E estejam prontos para o terceiro dia; porquanto no terceiro dia o SENHOR descerá diante
dos olhos de todo o povo sobre o monte Sinai.” Ex 19;11.
“E marcarás limites ao povo em redor, dizendo: Guardai-vos, não subais ao monte, nem
toqueis o seu termo; todo aquele que tocar o monte, certamente morrerá.
Nenhuma mão tocará nele; porque certamente será apedrejado ou asseteado; quer seja
animal, quer seja homem, não viverá; soando a buzina longamente, então subirão ao monte.”
Ex 19; 12,13.
“(Naquele tempo eu estava em pé entre o SENHOR e vós, para vos notificar a palavra do
SENHOR; porque temestes o fogo e não subistes ao monte), dizendo...” (Dt: 5;5.)
O povo foi proibido de subir o monte? Ou estava com medo de subir o monte?
Por que nenhuma pessoa ou animal poderia tocar o monte? Porque morreria
queimado, e se não morresse veria que não havia Deus algum falando com
Moisés, e sim um vulcão soltando larvas e que Moisés estava abrigado e
escondido. Por isso a razão da proibição de subir o monte.
81
“E aconteceu que, ao terceiro dia, ao amanhecer, houve trovões e relâmpagos sobre o monte,
e uma espessa nuvem, e um sonido de buzina mui forte, de maneira que estremeceu todo o
povo que estava no arraial.
E todo o monte Sinai fumegava, porque o SENHOR descera sobre ele em fogo; e a sua
fumaça subiu como fumaça de uma fornalha, e todo o monte tremia grandemente”.
(Ex 19; 18,19).
Moisés sobe ao monte aos olhos de um povo que não conhecia vulcão, e diz
que Deus desceria neste monte e a manifestação deste Deus seria com
trovões relampagos etc., como o vulcão ainda não estava pronto para erupir,
ele adiou o evento para o terceiro dia.
Ao terceiro dia, o vulcão entra em erupção, então ele após ter proibido o povo
de subir o monte, sobe sozinho e lá, “Deus”, fala com ele e, após ele ter
preparado umas tábuas de pedra, “Deus” escreve os Dez Mandamentos”, e ele
após 40 dias,( tempo necessário para o vulcão voltar ao normal), ele desce do
monte com o Decálogo do Monte Sinai, os Dez Mandamentos,a lei de Deus.
Fazendo uma comparação com outro código famoso, observamos que o
Decálogo é muito parecido na sua essencia com,” o código de Hamurabi”, que
viveu seis séculos antes de Moisés.
“A estela que contêm este famoso código foi encontrada em Suse, em 1901-1902. O
Deus solar Shamash, desempenha aqui o mesmo papel que o Deus bíblico do Sinai.
As leis de Hamurabi apresentam, com as leis mosáicas, analogias que não podem ser
explicadas por acaso. Ora o código babilônico é de seis séculos anteriores à data
assinalada pela tradição ao código mosáico: se, pois, este ultimo tinha sido ditado por
Deus a Moisés, Deus teria plagiado Hamurabi. Esta conclusão pareceu, com razão,
inadimíssivel ao mais universal dos sábios alemão, o Imperador Guilherme ll;numa
carta famosa, dirigida a um almirante, êle decidiu que Deus havia inspirado,
alternadamente, vários homens eminentes, Hamurabi, Moisés, Carlos Magno, Lutero e
seu avô, Guilherme l.”
( S. Reinach, Orpheus, pag. 49,50.).
82
Se este código fosse encontrado antes da era cristã, não sobreviveria até
nossos dias como registro de um povo e como eles viviam e se comportavam,
pois estava contradizendo as “Escrituras Sagradas”, e seu destino seria a
fogueira como tantos outros documentos que desmascarava uma mentira, e foi
destruido trazendo prejuizos inestimavéis para a humanidade.
“Muitos reinos e locais citados na jornada de Moisés pelo deserto não existiam no
século XIII a.C., quando o Êxodo teria ocorrido‖.
(João de Freitas Pereira).
83
Deuses mais antigos que Jesus ao nascer foram visitados por “uns
magos do oriente”.
““Hórus nasceu a 25 de Dezembro da virgem Isis-Meris. O seu nascimento foi acompanhado
por uma estrela a Leste, que por sua vez, foi seguida por 3 Reis em busca do salvador recém-
nascido”.
(www.joaodefreitas.com.br/jesus-plagio-de-horus.htm)
Deuses mais antigos que Jesus, aos 12 anos eram crianças prodígios.
“Horus Aos 12 anos, era uma criança prodígio”.
(www.joaodefreitas.com.br/jesus-plagio-de-horus.htm).
Deuses mais antigos que Jesus foram batizados aos 30 anos por
um profeta ou sacerdote.
“Horus aos 30 anos foi batizado por uma figura conhecida por Anup e que assim começou o
seu reinado”.
(www.joaodefreitas.com.br)
―E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me
comprazo‖. (Mt: 3;17).
―Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas ”.(Jo: 10;11).
―Eu sou o Alfa e o Omega, o princípio e o fim, diz o Senhor, que é, e que era, e
que há de vir, o Todo-Poderoso‖. (Ap: 1;6).
―Os nomes dos dias da semana no calendário romano, dies solis (dia do
Sol), lunae (da Lua), Martis (de Marte), miercolis (de mercúrio), juevis (de
Júpiter), Viernis (de Vênus) e saturni (de Saturno) mostram a adoração que
tinham pelos sete componentes conhecidos do nosso sistema solar à época,
excluída a Terra, que imaginavam ser o centro do sistema, ao invés do Sol.
Iam além: tinham a Terra como o centro do universo‖.
(A. Malet, História Del Oriente, pág. 118).
“Uma entrada triunfal traz, primeiro o deus a cidade. Depois uma catástrofe lança-o à
prisão. Julgam-no ao pé da montanha. Seus partidários articulam um conflito na
cidade. Sua mulher implora aos deuses e lamentam-se. O deus desapareceu. A
deusa dirigi-se ao túmulo guardado por soldados. Dois malfeitores tinham sido
julgados com ele. Um é preso, morto, às portas de Babilônia e o outro acompanha o
deus no outro mundo. O outro, reconhecido inocente, é solto... Os deuses favoráveis
87
“Christna, o redentor indú, nasce de uma virgem, a virgem Devanaguy, e a sua vinda
está vaticinada nos livros sagrados indús.: Atharva, Vedangas, Vedanta.
O próprio Wischnou, o Deus bom e conservador, aparece a Lakmy, a mãe da virgem
Devanaguy, para revelar o futuro destino daquele que estava para nascer e para indica-
lhe o nome que devia por a mãe do redentor, recomendando finalmente, que não
unisse sua filha em matrimônio com homem algum, pois tinha de cumprir-se os
desígnios de Deus.
Isto ocorria uns 3500 anos antes da era vulgar no palácio do rajá de Madura, pequena
província da India Oriental. O rajá sonhou que Devanaguy devia dar a luz um filho
que o devia expulsar do trono. Para o evitar fez encerrar Devanaguy em uma torre,
mandando emparedar a porta para evitar toda e qualquer possibilidade de fuga,
colocando numerosa guarda em torno da prisão. Mas tudo foi em vão, todas estas
precauções não poderiam impedir a realização da profecia de Poulastya:” E o espírito
divino de Wischnou atravessou as paredes para unir-se a sua amada”. Em certa noite,
enquanto a virgem orava, uma musica celestial veio deleitar os seus ouvidos, a prisão
iluminou-se e Wischnou apareceu ante ela com todo o esplendor da sua divina
magestade. Devanaguy ficou ofuscada pelo espírito de Deus, que nela queria encarna-
se e concebeu. Na noite do parto de Devanaguy, e quando o recém-nascido exalava os
primeiros vagidos, um vento fortíssimo fendeu o muro da prisão e a virgem com seu
filho foram transportados por um mensageiro de Wischnou a um redil de ovelhas
pertencente a Nanda.
O recém-nascido foi chamado Christina.
Quando os pastores avistaram o deposito que lhes fora confiado, postaram-se ante o
filho da virgem e o adoraram.
O rajá de Madura, ao saber do parto e da fuga maravilhosa de Devanaguy,
encolerisou-se a tal ponto, que ordenou o morticínio geral das crianças nascidas no seu
Estado, durante a noite em que Christina tinha vindo ao mundo. Um pelotão de
soldados sai imediatamente para o aprisco de Nanda, mas Christna escapa
milagrosamente ao perigo.
Quase não se podem contar as narrativas acerca dos primeiros anos de Christna, que
sempre saira vitorioso dos laços que lhe armavam os que tinha determinado a sua
morte, homens ou diabos.
Aos dezesseis anos, Christna abandona o lar dos seus parentes e começa a percorrer a
India pregando a sua doutrina.
Esta parte da sua vida é assinalada por milagres sem conta; ressuscita mortos, cura
leprosos, dá ouvidos aos surdos e vista aos cegos.
Proclama-se a segunda pessoa da trindade, isto é, Wischnou vindo a terra para salvar o
homem do pecado original.
Os povos acudiam em massa a sua passagem, ávidos de ouvir os seus sublimes
preceitos e adoravam-no como a um Deus, dizendo: “Este é realmente o redentor
prometido aos nossos pais”.
A sua moral é pura e elevada e completamente altruísta. Rodeia-se de discípulos que
deviam continuar a sua obra, e ensinava por meio de parábolas.
Um dia em que o rajá de Madura tinha enviado grande numero de soldados contra
Christina e seus discípulos, estes últimos, tomados de grande pânico, quiseram fugir
ao perigo que os ameaçava. Ardjuna, especialmente, chefe dos discípulos, parecia
transtornado na sua fé. Christna, que estava orando a pouca distancia, tendo ouvido as
suas lamentações, foi ter com eles, censurou-lhes a sua pouca fé, aparecendo-lhes com
todo o esplendor da sua majestade divina e com o rosto aureolado de tanta luz que os
discípulos não podiam encará-lo.
Em seguida a sua transfiguração os discípulos chamaram lhe de Ieseus Cristna, que
significa nascido de pura essência divina.
Outro dia em que se achava com os seus discípulos, chegaram-se a eles duas mulheres
da pior condição que, derramando perfumes sobre sua cabeça, o adoraram.
Quando Christna compreendeu que tinha chegado a hora de abandonar a terra e voltar
89
“A Bíblia é uma obra humana como todos os outros livros sagrados. Mais recente que
a maioria das religiões – salvo o Islame - o Cristianismo apresenta, com algumas
religiões anteriores, espantosas semelhanças. Seu Deus é o Iavé dos profetas
judeus tornado o Pai Celestial. O céu onde vive é superior a terra, como o sagrado
domina o profano em todos os cultos primitivos, como as elevações se sobrepõem as
planícies na Caldeia. Jesus nasceu de uma virgem, como Perseu nasceu de Danae;
escapa milagrosamente aos seus inimigos, como Dionísio e Horús; morre e
ressuscita como Osíris, Adônis, Dionísio Zagreu; - no começo da primavera como Átis
e como Tamúz. Alguma minúcia de sua paixão encontra-se em Babilônia. È adorado
como um salvador, como Mitra. A idéia da Trindade é comum a muitas religiões. A
Virgem satisfaz a aspiração a uma piedade mais ou menos amorosa como faz outras
divindades femininas, Isis, Ishtar, Astarte, Cibele; ela é uma mãe dolorosa como
Demeter; a imagem da Madona carregando Jesus é a de Isis tendo em seus braços o
pequeno Horús. Satanás é o Angra Mainyu do Irã. Os anjos os demônios, os santos
são os espíritos do Animismo. O último julgamento é encontrado já no Madeismo de
Zoroastro. A promessa cristã da imortalidade já existe nos mistérios órficos e
dionisíacos; os infernos órficos são já o inferno cristão. A comunhão é a participação,
de origem totêmica, à carne e ao sangue do ser sagrado. Já era feita pelo pão em
Eleuses, pelo vinho entre os fieis de Dionísio, pelo pão, o vinho e a água no
Mitraismo. O Mitraismo já tinha sacramentos, como o batismo, por exemplo. O
domingo cristão é o sabá judaico e o dia tabu dos caldeus. Os padres católicos são
barbeados, tonsurados, vestidos de sotainas, como o eram os sacerdotes de Isis;
eles adquirem caráter sagrado pela imposição das mãos que os penetra de mana; e
quando ao som de sinos, eles purificam fiéis, aspergindo-lhes água e envolvendo-os
de fumaça, eles usam ritos helênicos...
Estas semelhanças podem chocar alguns cristãos de alma acanhada, que uma
espécie de vaidade, ao mesmo tempo individual e coletiva, impele a crer no caráter
único de sua religião. Ao contrario, homens de coração mais largo poderiam, sem
renunciar a uma preferência sentimental pela personalidade ideal de Jesus, rejubilar-
90
“Jesus é um personagem baseado no Crestus dos essênios, que por sua vez não passa
de um mito solar, síntese de vários outros mitos de vários outros povos. Jesus é
apenas uma alegoria para o sol. Vejamos por que: Jesus nasceu no dia 25 de
Dezembro – embora em nenhum lugar da Bíblia esteja escrito, isso é defendido pela
Igreja Católica – de uma virgem; três reis vieram celebrar seu nascimento; teve doze
discípulos; era chamado de “a luz do mundo”; faziam milagres; morreu numa cruz e
ressuscitou três dias depois. Isto é apenas uma alegoria para o solstício de inverno.
Essa é uma época em que a terra se inclina, apontando o hemisfério sul em direção
ao sol. Num modelo geocêntrico parece que o sol está caminhando para o sul. No dia
22 de Dezembro ele pára de rumar e fica neste ponto por três dias, o que seria a
morte simbólica do sol. Neste ponto, acima dele fica a constelação de cruzeiro do
sul, por isso diziam que o sol morreu na cruz. No dia 25 de Dezembro ele volta a
rumar para o norte, por isso diz-se que ele nasce no dia 25 de Dezembro. Em muitos
calendários antigos o ano começa no mês de virgem, por isso dizem que o sol nasce
da virgem. Seus doze discípulos nada mais são que as doze casas do zodíaco por
onde o sol passa durante sua trajetória anual. No dia 25 o sol se alinha também com
a estrela Sírius, que é a estrela mais brilhante nessa data, e por sua vez se alinha
com as Três Marias, que seriam os reis que celebram o nascimento do sol.
Obviamente por se tratar do sol é que Jesus era chamado de “a luz do mundo” e
seus milagres nada mais são que o milagre da vida.
91
A igreja tentou muitas vezes ocultar e repreender esta interpretação, mas ela
mesma não conseguiu se desvincular de muitos traços mitológicos do culto ao sol.
Para os judeus o dia santo era o Sábado, já para os cristãos era o Domingo. Eles
mudaram o dia sagrado por conta do culto ao sol. Para os povos pagãos, o Domingo
era o dia do deus sol e é por isso que ainda hoje em inglês se chama “Sun Day”, ou
seja, “dia do sol”. Também desde as primeiras pinturas cristãs, Jesus é mostrado
com uma auréola na cabeça, que não é nada mais nada menos que um halo, luz que
emana dos astros, ou seja, do sol. Também sua coroa de espinhos nada mais é que
uma metáfora. Os espinhos são os raios do sol que emanam da coroa do astro-rei.
Em algumas gravuras antigas também dá pra notar que a auréola de Jesus emana
raios, ou seja, uma clara referencia ao culto do sol. Nos primórdios do cristianismo,
os mortos eram enterrados com a cabeça votada para o leste, onde o sol nasce. Este
era um costume dos egípcios, ligado ao deus RA, outra divindade solar. Também o
mito de Jesus não tem nada de original. As semelhanças que ele tem com outros
mitos como Mitra, Krishina e Horus são impressionantes. Vejamos o que há de
semelhante...
Mitra era uma espécie de messias dos persas de cerca de 600 anos antes de Cristo.
Filho do deus Aura-Mazda, viria livrar o mundo do seu irmão maligno, Ariman.
Krishina é um mito ainda mais antigo, cerca de 2000 anos anterior a Cristo. Trata-se
de um avatar do Deus Vishnu – um avatar é como se fosse a personificação ou
encarnação de um deus... sugestivo, não? Vejamos:
Notem também o semelhança dos nomes “Krishina” e “Cristo”. Sendo que Krishina é
muito anterior a Cristo, o que se supõe?
Há também muitas semelhanças com Buda. Ele nasceu de uma virgem, era
considerado “o bom pastor”, aboliu a idolatria, pregava a paz e a humildade, falava
por parábolas, foi tentado pelo demônio e fez um “sermão da montanha” – sim...
até o nome é o mesmo.
Mas na minha opinião o mais instigante de todos são as semelhanças que o mito de
Jesus tem com o de Hórus do egípcios. A lenda de Hórus tem milhares de anos a
mais que a de Jesus e as semelhanças são impressionantes.
92
“As semelhanças não param por ai. Em alguns lugares que pesquisei diz que Hórus
morreu numa cruz também, que sua figura tinha cabelos longos e barba, que desceu
ao inferno para enfrentar seu inimigo Set e que foi traído por um de seus discípulos,
Tifão. Hórus ressuscitou El-Azar-Ur (se tirar o “E” fica “Lazarur”) que em egípcio era
o nome de uma constelação, a da múmia. Quando o sol passava por ela, esta
constelação se iluminava, por isso diziam que a múmia ressuscitava. Quanto ao
discípulo traidor, é uma mera questão astrológica. Como os signos do zodíaco são os
discípulos, há sempre o traidor, que é justamente o signo de escorpião, representado
por Judas na historia de Jesus”.
(Igor Roosevelt, Publicado no Recanto das Letras em 06/07/2008
Código do texto: T1067416)
93
seu ente da natureza, seja animais, rios, montes, ou árvores sagradas. Emilio
Bossi segue nos dizendo que:
“ As origens filosóficas do Deus hebreu são comum a dos outros Deuses semíticos:
Iavé e Iaouh. Jeová nasce de Eloá, Ilon, Iaouh, Iaoh, que são os nomes dos Deuses de
diversos povos semíticos.
Sobre o Deus hebráico, tiveram inconstestavéis influencias os outros deuses não
pertencentes ao grupo semita.
Como Ahoura-Mazda, persa, o Jeová hebráico, é o que é”.
( Emilio Bocci, Jesus Cristo nunca existiu, pg 121 a 128 ).
para se referirem ao deus Tamuz, outro deus agrícola, que foi ligeiramente
transfigurado no mítico Adônis dos gregos. Tudo leva a crer que o “Adonai” que
falavam os hebreus era o mesmo Adonai ou Tamuz dos fenícios. O nome com que os
hebreus se referiam ao seu deus, “Adonai”, também era o nome usado pelos fenícios
para se referirem ao deus Tamuz, outro deus agrícola, que foi ligeiramente
transfigurado no mítico Adônis dos gregos. Tudo leva a crer que o “Adonai” que
falavam os hebreus era o mesmo Adonai ou Tamuz dos fenícios. (...), Ao que tudo
indica, o nome de Deus, Yaho, foi tirado do nome de uma montanha. Inscrições na
sala hipostila do templo erguido por Amenhotep III foram encontradas em escavações
arqueológicas em Soleb, na margem esquerda do Nilo onde há uma referência a Yaho,
onde fica claro se tratar de uma montanha ao leste do Egito e ao sul da Palestina.
Fala sobre o “país dos beduínos de Iahuo”, onde o nome “Iahuo” está precedido do
termo “to” que indica lugar. Ou seja, Iahuo não é um deus, mas um lugar. Os
madianitas cultuavam nessa montanha o deus dos relâmpagos Iahu, e bem mais tarde
os israelitas encontrariam um lugar parecido para abrigar o seu deus, o monte Sinai.
(...), Outra fonte diz que a tradução de El Shaddai é “deus das campinas”.
(Igor Roosevelt , Publicado no Recanto das Letras
WWW.http://recantodasletras.uol.com.br/artigos/1425526) em 06/02/2009
Código do texto: T1425526)
“A criação tem lugar no Genésis, como em todos os outros livros sagrados de todos os
povos mais antigos.
No Zend-Avesta, livro sagrado dos persas, o ser eterno cria o Céu e a Terra, o Sol, a
Lua e as Estrelas em seis periódos, e o homem, como no Genésis é o último a ser
criado. Contando o dia de repouso temos sete dias ou periódos, número tido por
sagrado nas nações antigas, porque dimanava da primitiva adoração do Sol, da Lua, e
dos cinco planetas, e das fases lunares que se sucediam a cada sete dias.
Na criação indú, segundo as leis de Manu, o mundo estava submerso em trevas, como
no Genésis, quando o invisível Brahma as dissipou e criou as aguas, imprimindo-lhes
movimento. Criou logo uma série de divindades subalternas, chamadas anjos,
presidida por, Mahassoura. Este induziu todos os anjos á rebelião contra o criador, de
96
cujo trono se apossaram pelo seu desenfreado desejo de reinar. Então foi Siva
encarregado de os lançar fora do céu superior, sendo precipitados nos globos inferiores
(o inferno).
Brahma criou o homem e a mulher dando-lhes a conciência e a palavra e fazendo-os
superiores a tudo quanto tinha criado, mas inferiores aos Devas e a Deus. Chamou ao
homem Adima e a mulher Heva. Colocou-os em um paraíso terrestre em meio de uma
expléndida vegetação; ordenou-lhes que se unissem e procriassem e se adorassem
toda a vida, proibindo-lhes que abandonassem o paraíso terrestre, (o Ceilão).
Desobedeceram e , como por arte mágica, desapareceu todo o encanto da natureza:
Brahma perdoou-lhes, mas expulsou-os daquele lugar de delícias e condenou-os e a
seus descendentes a trabalhar, prevendo que se tornariam maus, porque o espírito do
mal tinha invadido a terra.
Entretanto consolou-os dizendo-lhes que virá a Wischnou, que se encarnará no seio de
uma mulher, para remir do pecado original o genero humano.
Na mitologia Persa, Ormuz promete ao primeiro homem e á primeira mulher a
felicidade eterna para que sejam bons. Mas um demônio, em forma de serpente, lhes é
enviado por Ariman. Eles dão crédito ás suas tentações porque ficam persuadidos de
que Ariman é o distribuidor dos bens e começam a adorá-lo. O demônio deu-lhes logo
algumas frutas das quais comeram, desaparecendo então subtamente a felicidade que
disfrutavam. Expulsos do lugar onde estavam, foram forçados a matar animais para
alimentar-se e cobrir-se com as peles; desde então é que o ódio e a inveja entraram no
coração das infelizes criaturas, que foram amaldiçoadas com a sua geração”.
( Emilio Bossi, obra citada.)
“Também dos Persas tomaram os hebreus por empréstimo, durante a sua dispersão
pelas margens do Tigre e do Eufrates, depois de derrotados pelo rei de Nínive e de
Babilônia, a idéia da imortalidade da alma, da vida futura, e consequentemente a
mitologia dos Anjos, -- Gabriel, Miguel, Rafael, os Querubins, os Serafins, os Tronos,
as Denominações divididas em setes ordens, como as setes esferas dos planetas –
foram copiadas das religiões persas e caldáicas. O vocábulo Satan significava, diz
Bianchi Giovini, entre os antigos hebreus, um homem inimigo; só depois do desterro de
Babilônia se adotou para significar o anjo do mal. Até Asmodeu, que no Antigo
Testamento é a causa da histéricas pertubações das mulheres, (Tobias – III, 8, VI, 14),
é tomado do Aeshmo-daeva persa, o deus da concupiscencia”.
(Emilio Bossi, obra citada )
97
Mas as punições no além túmulo, os hebreus não copiaram dos povos antigos,
mas sim dos criadores do mito de Jesus Cristo, que absolverá todos aqueles
que andarem segundo os ritos e mandamentos de sua imaculada igreja e
condenará ao fogo eterno, todos aqueles que raciocínam com inteligência e
não aceitam ser catequisados pelos absurdos das doutrinas cristãs.
“Mas os outros povos não conheceram a eternidade das penas; esta só devia ser
proclamada pelo manso cordeiro de Nazaré”.
(Emilio Bossi, obra citada )
O Purgatório, bom isto não está na Bíblia, é uma criação católica, copiada das
idéias filosóficas de Platão.
“Os Vedas, (Livro sagrado dos indús), contam também com a lenda do Dilúvio, (veja-se
Regnaud no seu livro, Comment naissent les mythes, pag. 59 a seg.) Segundo a
predição do Senhor, (Brahmma), a Terra povoou-se, e os filhos de Adima e de Heva,
fizeram tão numerosos e maus, que não poderiam viver em harmonia. Negaram a Deus
e suas promessas.
O Senhor resolveu então castigá-los com um flagelo e mandou-lhes o Diluvio, do qual
se salvou apenas Vaiwasvata, por causa das suas virtudes. O Senhor enviou-lhes um
peixe para que o avisasse do que ia suceder e ordenou-lhe que construisse uma náu,
onde se encerrasse com sua familia, um casal de cada uma das espécies de animais e
sementes de todas as plantas. Ele assim fez e quando o Dilúvio terminou, Vaiwasvata
desembarcou no cimo do Himalaia. A narrativa caldéia é ainda mais
importante porque explica melhor a origem do Genésis.
98
“As memórias caldéia das tábulas de Ninive falam também da lenda da torre de Babel.
Os primeiros habitantes da Terra, ensoberbecidos pela sua força e poder, começaram
a desprezar os deuses e quiseram chegar até eles, levantando no lugar onde
assentava Babilônia uma torre que chegasse até o Céu; mas quando já tinham
chegado a determinada altura, os deuses, lançando mão dos ventos, derrubaram todo
o edifício e confundiram a linguagem dos homens, que até então falavam todos o
mesmo idioma”.
(Emilio Bossi, obra citada).
Os patriarcas que tiveram vidas longéva antes do Dilúvio, são também uma
cópia dos lendários reis das tradições dos povos antigos.
”A Bíblia fala de dez patriarcas que viveram antes do dilúvio, os quais viveram em
idade muito avançada; a tradição caldéia fala também de dez reis que reinaram
432.000 anos; nas lendas árabes, indús, chinesas e germânicas, fala-se igualmente de
dez personagens místicos que viveram antes do periódo histórico, como dez eram os
primitivos reis da sagrada tradição persa e dez os heróis de Armenia...”
(Emilio Bossi, obra citada)
“Entre os patriarcas hebreus destaca-se Abraão, pelo seu famoso sacrifício: Pois bem;
não é mais que uma grosseira cópia da lenda do patriarca Adgigata, que se encontra
no Ramatsariar, livro das profecias dos indús.
Adgigata é um homem probo, predileto de Brahmma, que não tem prole, até que sua
velha esposa conceba por uma forma milagrosa.
Um dia Brahmma ordena-lhe que sacrifíque este filho e se bem que o mandadto divino
lhe despedaça o coração de pai, dispõe se a obedecer, quando Brahmma, tomando a
forma de uma pomba lhe aparece e ordena que poupe e guarde seu filho, vaticinando-
lhe que esse filho devia viver largo tempo, porque dele devia nascer a virgem que
conceberá do germen divino”.
(Emilio Bossi, obra citada).
José do Egito? Também não existiu, existe registros que esta historia é uma
cópia de um antigo conto egípcio.
Bom pelo menos Moisés o legislador dos hebreus existiu? Também não, quem
nos afirma isso é Louis Jacoliot, que nos narra o seguinte:
”Também nisto o judaismo copiou a Pérsia, que há muito tempo já tinha imaginado que
a historia do mundo era uma serié de evoluções, a cada uma das quais presidia um
profeta”.
(Emilio Bossi, obra citada)
Elias... ?
Sansão e Jonas...?
“ Até a lenda de Sansão, que em hebreu significa pequeno sol, e a de Jonas, que
permaneceu três dias no ventre de um peixe, não são originais. Sansão corresponde
ao mito pagão de Hércules que, como Jonas, permaneceu três dias no ventre de um
monstro marinho.
Temos provado, como era nosso intento, que os relatos do Antigo Testamento não são
originais, mas cópias de mitologias anteriores a ele de forma que bastaria conhecer
101
(1) Frank Zindler, Where Jesus never walked, American Atheist, winter
1996-1997, p. 34.
(2) Wilson, Jesus: the evidence, p. 67.
(3) Jack Finegan, The Archaeology of the New Testament, Princeton,
Princeton Univ. Press, 1992, p.46.
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O nascimento do Cristianismo
O homem desde o seu início sentiu a necessidade de cultuar um ser superior
a si. Por causa disto, ele reunia-se em grupos para cultuar coisas que ele
considerava sagrado, daí nasceram as primeiras adorações.
A primitiva seita do homem foi o Totemismo. Baseada na crença em animais
sagrados, árvores sagradas, acidentes geográficos sagrados, (lagos, rios,
montes etc.) e astros que eles consideravam sagrados, principalmente o Sol.
Acreditando que estes seres sagrados tinham uma alma e esta alma, viveria
independente no espaço, ele evoluiu para o Animismo.
Estas duas seitas deram origem a todas as outras crenças e assim surgiu a
religião.
Um povo mais poderoso absolvia as práticas e costumes daquele povo mais
fraco e aquele, dominava estes, impondo a sua religião, que a cada vitória
sobre um povo, eram acrescentadas novas crenças. Foi assim que muitos
povos que não conheciam a astrologia passaram a adorar os astros, ou não
conheciam alguns montes, rios, lagos, passaram a cultuar estes acidentes.
Os judeus, que não tinham um deus específico e cultuavam os deuses das
nações onde eles estavam cativos, (Assíria, Babilônia), quando se tornaram um
povo livre, foi obrigado a cultuar o Deus de Moisés. Passaram a adorar o Deus
de Moisés, o Deus Iavé, os povos que entravam em contato com os judeus
absorviam a adoração a Iavé e juntamente com outros deuses adoravam a
Iavé. No mundo grego, os seus habitantes cultuavam a vários deuses.
Mas brotou uma seita originada da crença dos judeus e que tinha como seu
mestre, Crestus, (hoje sabemos que Crestus era um líder dos essênios e nada
tem a ver com Cristo do moderno cristianismo), este Crestus falava em
parábolas, pregava o amor e defendia a propriedade comunitária e coletiva.
Foi morto pelos judeus radicais, mas deixou florescente o crestianismo, que
rapidamente cresceu no mundo grego.
Quando o império romano ascendeu ao poder, os Essênios, (ou crestãos),
tornaram-se uma ameaça e precisavam ser eliminados.
As perseguições foram muitas. Até fogo em Roma atearam, para acusarem os
crestãos. Os Essênios morriam nas arenas, comidos pelas feras. Aldeias
inteiras eram incendiadas e assim quase todos foram eliminados e hoje pouco
restou deste povo.
Recentemente foram descobertos os Manuscritos do Mar Morto e assim foi
possível refazer a história de um povo que era uma ameaça para o império
romano.
“Em 1947, em Coumrã, foram encontrados documentos escritos em hebreu que falavam em
Crestus e não em Cristo. A igreja, ao tomar conhecimento da descoberta de tais documentos,
pretendeu fazer crer que o tal Crestus era o mesmo Cristo de sua criação, só que as
investigações posteriores deixaram muito claro que se tratava de uma fraude da igreja e que
Crestus não era o Cristo que a igreja pretendia inventar. Tais documentos haviam sido escritos
quase um século antes da novela do Calvário e que Crestus era um líder de uma comunidade
legendária e comunista.”
(Ezio Flavio Bazzo, Cristo Nunca Existiu).
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“A história não só contesta a tudo o que vem nos Evangelhos, como prova que os
documentos em que a Igreja se baseou para formar o cristianismo foram todos
inventados ou falsificados no todo ou parte, para esse fim.
A Igreja sempre dispôs de uma equipe de falsários, os quais se dedicaram
afanosamente a adulterar e falsificar os documentos antigos com o fim de pô-los de
acordo com os seus cânones.
“A. Laterre patenteou igualmente, em "Jesus e sua doutrina", que a lenda composta
pelos fundadores do cristianismo para ser admitida pelos homens como verdade, fora
copiada de fontes mitológicas muito anteriores ao próprio judaísmo, remontando aos
antigos deuses indús., persas ou chineses.
O Pe. Loisy havia concluído que os documentos nos quais a Igreja firmara-se para
organizar sua doutrina provieram do ritual essênio. Jesus Cristo não tivera vida física.
Era apenas o reaproveitamento da lenda essênia do Crestus, o seu Messias... Após
a morte de Jesus, os evangelistas fizeram várias adaptações de
textos do velho testamento como previsão sobre Jesus. A isso se
deve o grande sucesso do Cristianismo‖.
(http://www.joaodefreitas.com.br/messias-nao-existiu.htm).
Conclusão
Quando personagens, lugares ou passagens da Bíblia, são questionados, os que são
cristãos logo desconfiam de quem os questionam e não averiguam se os
questionamentos têm fundamento ou não.
Foi assim com o livro, - O Código da Vincci, de Dan Brown - que afirmava que Jesus
teve esposa e filhos. Ao invés de averiguar através de pesquisas se esta afirmação
procedia, questionaram se o livro não era fictício e difamatório.
Recentemente surgiu o documentário do Discovery Channel Brasil - O sepulcro
Esquecido de Jesus Cristo-, e estão fazendo de tudo para que este documentário não
chegue ao conhecimento da sociedade, quando ela tomar conhecimento do que este
documentário contém, eles procurarão descredibilizar o seu conteúdo.
O documentário denuncia que durante uma escavação para a construção de um
conjunto de prédios nas cercanias de Jerusalém, em Israel, no ano de 1980, foi
encontrado um túmulo contendo algumas caixas de calcário com ossos humanos em seu
interior e por fora das caixas, os nomes dos seus donos escritos em hebraico.
“Uma vez localizadas as caixas, a principal era a com a inscrição Jesus, Filho de
José. Se a tumba é da família de Jesus, as outras 5 caixas tinham de conter o nome
de pessoas da árvore genealógica de Jesus e é exatamente isto que aconteceu. Para
lembrar, Jesus tinha 2 irmãs, Miriam e Salomé, e 4 irmãos, Simão, Judas, Tiago e
José. As outras caixas continham os seguintes nomes: Maria (mãe de Jesus), Mateus
(não é do discípulo, mas sim parente de Maria, mãe de Jesus), José (irmão de
Jesus), Maria Madalena, e o mais incrível, um ossuário com a inscrição Judá, Filho de
Jesus. Seria o filho de Jesus e Maria Madalena?”
Yeshua, (Jesus?), filho de José, Maria, (Mãe de Jesus?), Tiago, Josef, Judah,
Matatias, (Mateus), Simão, Miriam, Salomé, Maria de Magdala e Judas – ou
seja, a família de Jesus inteira.
Esta descoberta intrigou os estudiosos que resolveram fazer a análise do DNA
dos ossos ali encontrados e foi descoberto que; os ossos da caixa que estava
escrito que pertenceu a Jesus, provou ser filho do que estava escrito na caixa
ser de Maria, os ossos que na caixa dizia ser de Tiago, Josef, Simão, Judah,
Matatias, etc., provou ser irmãos do que, na caixa dizia ser Jesus. O que na
caixa dizia ser Maria de Magdala, não comprovou ser da família do que dizia
ser de Jesus, (pelo menos não de sangue), mas o que na caixa dizia ser de
Judá comprovou ser filho, do que dizia ser de Jesus e filho também do que na
caixa dizia ser de Maria de Magdala. Concluíram então que, Maria de Magdala,
tinha um filho por nome Judá e Jesus era seu pai.
Muita coisa foi encoberta por uma religião dominadora para que prevalecesse a
sua verdade, mas outras verdades estão sendo desenterradas.
“A terra está vomitando os males dos homens maus”.
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Quando foi descoberto o evangelho de Filipe, (um dos poucos que escapou da
fogueira dos algozes), outra verdade veio à tona, mas não deixaram a
sociedade tomar conhecimento desta verdade. Depois foi descoberto - Os
Manuscritos do Mar Morto - e assim novas verdades vieram ao conhecimento
de muitos, colocando em questionamento a verdade da religião dominante,
porém deixaram a sociedade alheia a esta verdade também.
Mas, virá o dia em que novos documentos serão descobertos e estes
documentos serão revelados a sociedade que, desmascarará a farsa que por
muitos anos foi arquitetada e colocada em prática por homens maldosos que
queriam dominar um povo e conseguiu por meio do engano, que perdura
através dos anos.
A mulher do Apocalipse, que está assentada em uma besta de sete cabeças e
dez chifres será posta nua, (desmascarada), e tocarão fogo em sua carne,
(será destruída).
“E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças, e falou comigo, dizendo-me:
Vem, mostrar-te-ei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre
muitas águas: E levou-me em espírito a um deserto, e vi uma mulher assentada sobre
uma besta de cor de escarlata, que estava cheia de nomes de blasfêmia, e tinha sete
cabeças e dez chifres. E disse-me: As águas que viste, onde se assenta a prostituta,
são povos, e multidões, e nações, e línguas. E os dez chifres que viste na besta são
os que odiarão a prostituta, e a colocarão desolada e nua, e comerão a sua carne, e a
queimarão no fogo”. (Ap. 17: 1,3,15,16)
Um dia a verdade aparecerá e colocará fim a esta falsa verdade que enganou
as nações por tanto tempo. Quando a verdade sobressair, a sociedade
compreenderá que só terá lugar no futuro, aquele que não aprender mais a
guerrear, aquele que amar a seu próximo, não se apegar aos bens materiais e
efêmeros, antes os tendo como de todos como pensava Crestus, aprendendo a
viver em paz consigo e com a natureza como pregava Buda, não destruindo a
terra que é o nosso lar, como falava os seguidores de Confúcio. Os povos
saberão que a eternidade é logo ali e não dependerão de mestres ou mentores
que lhes ensinem o caminho, (cobrando fortunas para manterem seus luxos e
privilégios e nunca precisarem trabalhar), pois o seu raciocínio lhe dirá aonde ir
e irão ao encontro de Deus e Deus se revelará e se tornará um ser real.
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Bibliografia:
A.Reinach – Orpheus.