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Aula 5 Balanco Energia PDF
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BALANÇOS DE ENERGIA
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INTRODUÇÃO
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3.2- FORMAS DE ENERGIA: 1ª LEI DA
TERMODINÂMICA
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Energia potencial (EP ) – devido a posição do sistema em um
campo potencial (gravitacional ou magnético).
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Em sistemas abertos ou fechados, a energia pode ser
transferida entre ele e suas vizinhança de duas formas:
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A quantidade de trabalho realizado “pelo” ou “sobre” um sistema
pode ser difícil de ser calculada.
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Adotaremos trabalho, W > 0, a exemplo do calor, Q > 0,
quando é feito pelas vizinhanças sobre o sistema.
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Energia, como trabalho, tem unidade de força x distância, por
exemplo:
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O princípio que rege o balanço de energia é a lei de
conservação de energia, também chamado de 1a Lei da
Termodinâmica, que estabelece que a energia não pode ser
criada nem destruída.
ΔE = Q + W ( 1ª Lei da Termodinâmica)
ΔE >0 (Q + W > 0)
ΔE <0 (Q + W < 0)
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3.3- BALANÇOS DE ENERGIA EM SISTEMAS
FECHADOS
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Então
ou
Sistemas Fechados
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Considere o que se segue:
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b) Se um sistema e suas vizinhanças estão à mesma
temperatura, ou se o sistema é perfeitamente isolado
(adiabático) então Q = 0.
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Exemplo 3.1:
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3.4- BALANÇOS DE ENERGIA EM SISTEMAS
ABERTOS NO ESTADO ESTACIONÁRIO
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o Para obter Wf consideremos o sistema abaixo:
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o O fluxo líquido de trabalho que é feito sobre o sistema é:
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o O balanço de energia para o sistema aberto em regime
permanente fornece:
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o U é uma propriedade extensiva como EC e EP, isto é, são
proporcionais à massa do material.
Em termos de fluxo:
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Onde vj é a velocidade da jota-ésima corrente e z é a altura
desta corrente relativa a um plano onde EP= 0.
Vimos que:
Fluxo:
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Então:
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ou
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Temos:
Sistema Aberto
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Note que se uma variável específica tem o mesmo valor na entrada e
na saída, seu termo na equação acima desaparece.
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Observe ainda:
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c) Se as velocidades lineares de todas as correntes são as
mesmas:
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Exemplo 3.2: Cálculo de Entalpia
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~
Sabendo que a energia interna específica (Û ) e o volume molar (V)
da água a 40 bares e 300 oC são iguais a 2.727 kJ/kg e 1,058 L/mol,
respectivamente, calcule a entalpia específica da água nesse estado.
Exemplo 3.3:
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o Uma forma conveniente de tabelar variações medidas de Û e Hˆ
é escolher estado de referência (temperatura, pressão e estado
de agregação), em que se define o valor Û nesse estado igual a
zero (Ûref = 0). A partir daí, listam-se valores de Û e Hˆ para uma
série de outros estados, partido desse estado de referência.
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o Desde que os valores absolutos de Hˆ não podem ser obtidos,
assume-se por conveniência para o estado de referência o
valor Ûref = 0 e portanto H^ref ~ 0. Logo, ∆H^1 = H^1 – 0 = H^1
e ∆H^2 = H^2 – 0 = H^2 e assim por diante. Uma tabela pode
então ser construída para o CO a 1 atm.
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o Esta situação é decorrente do fato de que a entalpia (como a
energia interna) ser uma propriedade de estado ou uma propriedade
de um sistema cujo valor depende somente do estado do sistema
(temperatura, pressão, fase e composição) e não de como
(caminho)o sistema alcançou aquele estado. A propriedade de
estado só depende dos estados inicial e final do sistema.
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Exemplo 3.4:
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o As linhas G-H-I ou I-H-G, respectivamente na Figura 1, ilustram
os processos de vaporização ou condensação a temperatura
constante. A água é vaporizada ou condensada a temperatura
constante quando a pressão atinge o ponto H na curva vapor-
pressão (veja também a Figura abaixo).
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o A Figura 1 também mostra as condições P-T nas quais gelo (em
sua forma comum) e vapor de água então em equilíbrio.
Sublimação é a passagem do sólido diretamente para a fase de
vapor sem mostrar-se um líquido (reta J-K contrastando com a reta
L-M-N).
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o Um termo comumente aplicado para a porção vapor-líquido da
curva vapor-pressão é a palavra saturado, o que significa o mesmo
que vapor e líquido em equilíbrio mútuo.
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o A região à direita da
curva vapor-pressão é a
região superaquecida e
a região à esquerda da
curva vapor-pressão é a
região sub-resfriada.
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Exemplo 3.6:
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Exemplo 3.7:
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^ ^ ^
ΔU m.Δ U m.( U 2 U1 ) SISTEMA FECHADO
. . ^ . ^ ^
Δ H m .Δ H m .(H 2 H1 ) SISTEMA ABERTO
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o Mesmo quando você não encontra uma tabela de entalpia e
energia interna específicas para uma substância, você
frequentemente encontra dados que ajudarão você a calcular as
variações de entalpias associadas com certos processos, a saber:
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o Para avaliar a ∆Hˆ de um processo arbitrário, você pode
substituí-lo por uma sequência hipotética de passos partindo do
estado inicial até o estado final.
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o Tendo feito isto você então avalia ∆Hˆ para cada passo onde os
dados são presumivelmente disponíveis e desde que H é uma
propriedade de estado, você calcula ∆Hˆ para o processo todo
como sendo a soma dos ∆Hˆ „ s para cada passo individual.
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Resumindo para processos a T constante e ∆P ≠ 0
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3.6.2- Variação de Temperatura
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o Uma variação ∆T
leva a uma variação
na energia interna
específica (∆Û).
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o O gráfico de Û versus T não é geralmente uma linha reta. Daí CV
ser função de T.
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o Como Û é uma propriedade de estado:
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Exemplo 3.9:
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o Para um processo A(T1, P1) → A(T2, P2), divide-se o mesmo em
duas etapas:
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o A segunda etapa é a variação da temperatura a pressão
constante dado pela expressão CP.
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o Relações simples existem entre CP e CV em dois casos:
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Como: e
Logo:
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Exemplo 3.10:
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o O cálculo de ∆H para o aquecimento e resfriamento de uma
mistura de composição conhecida pode ser frequentemente
simplificado calculando-se a capacidade calorífica da mistura da
seguinte maneira:
Onde:
Logo:
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Exemplo 3.11:
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o O calor latente de uma mudança de fase pode variar
consideravelmente com a temperatura na qual a mudança ocorre,
mas dificilmente varia muito em função da pressão no ponto de
transição: por exemplo, o calor de vaporização da água a 25 oC é
2443,9 J/g a 23,75mmHg e 2445,2 J/g a 760 mmHg, enquanto ∆
HˆV para a água a 100 oC e 760 mmHg é 2253,7 J/g.
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o Se uma mudança de fase ocorre em um sistema fechado, você
pode avaliar ∆Û = ∆H^- ∆(P.V^) para a transição. Para mudança
de fase tais como fusão, na qual estão envolvidos somente
líquidos e sólidos, variações de V^ são geralmente desprezíveis
quando comparadas ao ∆H^, tal que:
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Exemplo 3.12:
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Com que taxa, em kW, deve ser transferido calor a uma corrente
de metanol líquido no seu ponto normal de ebulição para gerar
1500 g/min de vapor saturado do metanol ?
Exemplo 3.13:
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DADOS: