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1.1. “As venturosas naus” […] “outra vez cometendo os duros medos/ do mar incerto,
tímidos e ledos.”
1.2. O objetivo da viagem agora é regressar a Portugal com as boas notícias que tinham para
dar. E, naturalmente, regressar a casa, à família, e relatar-lhe tudo o que tinham vivido.
2. A deusa Vénus prepara uma “ínsula divina” por querer dar aos portugueses alegria nos
mares onde tanto tinham sofrido. Dar-lhes como prémio, prazer e descanso.
3.
3.1. O filho de Vénus é Cupido, o deus do Amor. Anda sempre munido de uma flecha que
atira aos corações, de forma a que as pessoas atingidas fiquem apaixonadas.
3.2. Cupido tem o poder de fazer com que os seres se apaixonem, sejam, eles seres divinos
que se humanizam pelo amor, sejam humanos que se sintam no céu pela paixão.
3.3. Vénus pretende que ele a ajude a preparar a receção aos nautas portugueses, atingindo
as ninfas do mar, que os esperarão na “insula divina”, com as suas flexas.
4. Ao chegar aos montes Idalios, Vénus encontra o filho a preparar uma expedição. O
objetivo é castigar um mundo rebelde, que comete erros sem fim, e que ele, com os que o
acompanham na sua expedição, procurará emendar.
5. (estrofes 26 a 29)
a) Critica-se o amor exagerado pela caça e pelos cães de caça, que faz os homens
esquecerem a beleza do ser humano. (est. 26)
c) Critica-se os homens do poder que se preocupam mais consigo próprios que com o bem
público. (est. 27, vv 1 a 4)
Nota: A referência à juventude do rei e à paixão pela caça poderá ser indício de que esta
crítica se dirige, de forma indireta, à corte portuguesa.