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Os Lusíadas, A ilha dos amores, questionário Raiz Editora, 9º ano, Plural 9

1. 1. Canto IX Plural 9, Raiz Ed., p. 236 Os Lusíadas

1.1. “As venturosas naus” […] “outra vez cometendo os duros medos/ do mar incerto,
tímidos e ledos.” 

1.2. O objetivo da viagem agora é regressar a Portugal com as boas notícias que tinham para
dar. E, naturalmente, regressar a casa, à família, e relatar-lhe tudo o que tinham vivido. 

1.3. Apesar do entusiasmo, os navegadores receiam os perigos do mar. Motiva-os o regresso


vitorioso à pátria e o reencontro com os seus. O verso da est. 17 “Que o coração para ele
[cada um deles] é vaso estreito” evidencia esse entusiasmo.

2. A deusa Vénus prepara uma “ínsula divina” por querer dar aos portugueses alegria nos
mares onde tanto tinham sofrido. Dar-lhes como prémio, prazer e descanso. 
3.
3.1. O filho de Vénus é Cupido, o deus do Amor. Anda sempre munido de uma flecha que
atira aos corações, de forma a que as pessoas atingidas fiquem apaixonadas. 
3.2. Cupido tem o poder de fazer com que os seres se apaixonem, sejam, eles seres divinos
que se humanizam pelo amor, sejam humanos que se sintam no céu pela paixão.
3.3. Vénus pretende que ele a ajude a preparar a receção aos nautas portugueses, atingindo
as ninfas do mar, que os esperarão na “insula divina”, com as suas flexas. 

4. Ao chegar aos montes Idalios, Vénus encontra o filho a preparar uma expedição. O
objetivo é castigar um mundo rebelde, que comete erros sem fim, e que ele, com os que o
acompanham na sua expedição, procurará emendar.

5. (estrofes 26 a 29) 

5.1. O sujeito que “vê” é Cupido. 

5.2. O que vê merece-lhe duras críticas. 

a) Critica-se o amor exagerado pela caça e pelos cães de caça, que faz os homens
esquecerem a beleza do ser humano. (est. 26) 

c) Critica-se os homens do poder que se preocupam mais consigo próprios que com o bem
público. (est. 27, vv 1 a 4) 

b) Critica-se os frequentadores do Paço e os conselheiros que adulam o rei em vez de o


ajudarem a corrigir os seus erros. (est. 27, vv. 5 a 8)

d) Critica-se os religiosos que em vez de proteger os pobres e praticar a caridade, querem


poder e riqueza. Disfarçam a tirania fingindo ser justos, mas as leis que fazem são para
favorecer o rei e prejudicar o povo. (est. 28) 

Nota: A referência à juventude do rei e à paixão pela caça poderá ser indício de que esta
crítica se dirige, de forma indireta, à corte portuguesa.

1. insular e insularidade – vocábulos derivados por sufixação de “ínsula”.  2. “Vê, enfim,


que ninguém ama o que deve…”  2.1. O conector “enfim” tem o sentido de que se está a
terminar a exposição feita.  2.2. O conector “enfim” é um advérbio.  2.3. Vê, por fim, que
ninguém ama o que deve.
8. Uma das imagens do grande mural de graffiti, feito pelos ARM Collective

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