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1º Ensino Médio c) Apenas I e II.

d) Apenas II e III.
1- (MACKENZIE-SP) Sobre Os Lusíadas, é e) I, II e III.
incorreto afirmar que:
a) proposição, invocação, dedicatória e o 3- (VUNESP)
início da narração aparecem no primeiro
canto. “Ó tu, que tens de humano o gesto e o peito
b) seu herói é, na verdade, o próprio povo (Se de humano é matar uma donzela,
português. Franca e sem força, só por ter sujeito
c) no terceiro canto, Vasco da Gama inicia a O coração a quem soube vencê-la).
narração da História de Portugal ao rei de A estas criancinhas tem respeito,
Melinde. Pois o não tens à morte escura dela;
d) no episódio do Velho do Restelo, o Mova-te a piedade sua e minha,
personagem incentiva os portugueses para Pois te não move a culpa que não tinha.”
que prossigam em suas navegações.
e) durante a narrativa de um fato histórico, A estância transcrita pertence à “Os
aparece um dos mais belos episódios líricos Lusíadas”, de Luís de Camões, e faz parte
do poema: o caso de Inês de Castro. de um dos mais conhecidos episódios
daquela obra. Indique-o nas alternativas
2- (UFRGS) - Com relação ao episódio que abaixo assinaladas:
trata do Velho do Restelo (canto IV), um a) Episódio de Inês de Castro.
dos mais importantes de Os Lusíadas, b) Episódio da ilha dos Amores.
considere as afirmações abaixo. c) Episódio do Gigante Adamastor.
I. O episódio mostra que o avanço marítimo, d) Episódio dos Doze de Inglaterra.
cantado no poema, refere-se à expansão das e) Episódio da Batalha de Aljubarrota.
Coroas portuguesa e espanhola.
II. O velho amaldiçoa o primeiro homem que, 4- (PUC-SP) Dos episódios “Inês de
no mundo, lançou uma embarcação a vela Castro” e “O Velho do Restelo”, da obra
ao mar. Os Lusíadas, de Luiz de Camões, NÃO é
III. O velho, ao enumerar as possíveis possível afirmar que
consequências das navegações, manifesta a) “O Velho do Restelo”, numa antevisão
temor pelo despovoamento de Portugal. profética, previu os desastres futuros que se
abateriam sobre a Pátria e que arrastariam a
Quais estão corretas? nação portuguesa a um destino de
a) Apenas I. enfraquecimento e marasmo.
b) Apenas III.
b) “Inês de Castro” caracteriza, dentro da d) Apenas I e III.
epopeia camoniana, o gênero lírico porque é e) I, II e III.
um episódio que narra os amores
impossíveis entre Inês e seu amado Pedro. 6- (FEI)
c) Restelo era o nome da praia em frente ao
templo de Belém, de onde partiam as naus "Em tristes sombras morre a formosura,
portuguesas nas aventuras marítimas. em contínuas tristezas a alegria"
d) tanto “Inês de Castro” quanto “O Velho do
Restelo” são episódios que ilustram Nos versos citados acima, Gregório de
poeticamente diferentes circunstâncias da Matos empregou uma figura de linguagem
vida portuguesa. que consiste em aproximar termos de
e) o Velho, um dos muitos espectadores na significados opostos, como “tristezas” e
praia, engrandecia com sua fala as façanhas “alegria”. O nome desta figura de
dos navegadores, a nobreza guerreira e a linguagem é:
máquina mercantil lusitana.
a) metáfora
5- (UFRS) - Considere as seguintes b) aliteração
afirmações sobre o Barroco brasileiro: c) eufemismo
d) antítese
I. A arte barroca caracteriza-se por e) sinédoque
apresentar dualidades, conflitos, paradoxos e
contrastes, que convivem tensamente na 7- (ENEM)
unidade da obra.
II. O conceptismo e o cultismo, expressões Em um engenho sois imitadores de Cristo
da poesia barroca, apresentam um crucificado porque padeceis em um modo
imaginário bucólico, sempre povoado de muito semelhante ao que o mesmo Senhor
pastoras e ninfas. padeceu na sua cruz e em toda a sua
III. A oposição entre Reforma e paixão. A sua cruz foi composta de dois
Contrarreforma expressa, no plano religioso, madeiros, e a vossa em um engenho é de
os mesmos dilemas de que o Barroco se três. Também ali não faltaram as canas,
ocupa. porque duas vezes entraram na Paixão: uma
vez servindo para o cetro de escárnio, e
Quais estão corretas: outra vez para a esponja em que lhe deram o
a) Apenas I. fel. A Paixão de Cristo parte foi de noite sem
b) Apenas II. dormir, parte foi de dia sem descansar, e tais
c) Apenas III. são as vossas noites e os vossos dias. Cristo
despido, e vós despidos; Cristo sem comer, Não sei donde te nasce, ou não te nasce,
e vós famintos; Cristo em tudo maltratado, e Não sei onde consiste, ou não consiste.”
vós maltratados em tudo. Os ferros, as
prisões, os açoites, as chagas, os nomes c) “A cada canto um grande conselheiro,
afrontosos, de tudo isto se compõe a vossa Que nos quer governar cabana e vinha;
imitação, que, se for acompanhada de Não sabem governar sua cozinha,
paciência, também terá merecimento de E podem governar o mundo inteiro.”
martírio.
VIEIRA, A. Sermões. Tomo XI. Porto: Lello & Irmão, 1951 d) “Senhor Antão de Sousa de Meneses,
(adaptado).
Quem sobe a alto lugar, que não merece,
Homem sobe, asno vai, burro parece,
O trecho do sermão do Padre Antônio
Que o subir é desgraça muitas vezes.”
Vieira estabelece uma relação entre a
Paixão de Cristo e
e) “Ofendi-vos, meu Deus, é bem verdade,
a) a atividade dos comerciantes de açúcar
É verdade, Senhor, que hei delinquido,
nos portos brasileiros.
Delinquido vos tenho, e ofendido,
b) a função dos mestres de açúcar durante a
Ofendido vos tem minha maldade.”
safra de cana.
c) o sofrimento dos jesuítas na conversão
9- (ENEM)
dos ameríndios.
d) o papel dos senhores na administração
Quando Deus redimiu da tirania
dos engenhos.
Da mão do Faraó endurecido
e) o trabalho dos escravos na produção de
O Povo Hebreu amado, e esclarecido,
açúcar.
Páscoa ficou da redenção o dia.

8- (FAMEMA-SP) A veia lírico-amorosa do


Páscoa de flores, dia de alegria
poeta barroco Gregório de Matos (1636-
Àquele Povo foi tão afligido
1696) está bem exemplificada em:
O dia, em que por Deus foi redimido;
Ergo sois vós, Senhor, Deus da Bahia.
a) “Que és terra, homem, e em terra hás de
tornar-te,
Pois mandado pela alta Majestade
Te lembra hoje Deus por sua Igreja;
Nos remiu de tão triste cativeiro,
De pó te faz espelho, em que se veja
Nos livrou de tão vil calamidade.
A vil matéria, de que quis formar-te.”

Quem pode ser senão um verdadeiro Deus,


b) “Aquele não sei quê, que, Inês, te assiste
que veio extirpar desta cidade
No gentil corpo, e na graciosa face,
O Faraó do povo brasileiro. pecado. As obras refletem tal dualismo,
DAMASCENO, D. (Org.). Melhores poemas: permeado pela instabilidade das coisas.
Gregório de Matos. São Paulo: Globo, 2006.
d) ARCADISMO – Em oposição ao Barroco,
esse estilo procura atingir o ideal de
Com uma elaboração de linguagem e uma
simplicidade. Os árcades buscam na
visão de mundo que apresentam
natureza o ideal de uma vida simples,
princípios barrocos, o soneto de Gregório
bucólica, pastoril.
de Matos apresenta temática expressa por
e) ROMANTISMO – A arte romântica valoriza
a) visão cética sobre as relações sociais.
o folclórico, o nacional, que se manifesta pela
b) preocupação com a identidade brasileira.
exaltação da natureza pátria, pelo retorno ao
c) crítica velada à forma de governo vigente.
passado histórico e pela criação do herói
d) reflexão sobre os dogmas do cristianismo.
nacional
e) questionamento das práticas pagãs na
Bahia.
Fonte: Arial

Tamanho: 12
10- (PUC-MG/Adaptada)
Espaçamento: 1,5

Sou pastor; não te nego; os meus montados Figuras e formulas salvas em arquivo JPEG

São esses, que aí vês; vivo contente


Ao trazer entre a relva florescente
A doce companhia do meu gado.

Relacione o trecho lido ao seu respectivo


estilo, de acordo com as informações
contidas nas alternativas a seguir:
a) TROVADORISMO – O poeta, nas cantigas
de amigo, procura salientar o ambiente rural
ou marítimo onde vive, não raro pedindo
notícias à natureza circundante de seu amigo
ausente.
b) CLASSICISMO – O poeta retoma o
bucolismo da poesia da Antiguidade Clássica
em busca de paz e de equilíbrio para seu
íntimo.
c) BARROCO – O homem barroco é
angustiado, vive entre religiosidade e
paganismo, espírito e matéria, perdão e

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