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ARTIGO DE INVESTIGAÇÃO NO ÂMBITO DA PROVA DE APTIDÃO PROFISSIONAL

LITERACIA EM SAÚDE

Inês Mariana Bessa

CONTEXTO

A adolescência compreende um período de aprendizagens e adaptações cruciais e


essenciais que se irão refletir ao longo da vida adulta. Assim, é pertinente compreender a
capacidade que os adolescentes possuem de procurar informação adequada, nas fontes
adequadas, compreendê-la, utilizada de forma adequada em situações concretas,
convertendo-a em competências de literacia em saúde que permitirão a tomada de decisões
saudáveis na fase adulta.

OBJETIVOS

- Conhecer de que forma as fontes de informação são utilizadas pelos adolescentes para
adquirir informação sobre saúde.
- Conhecer os tópicos de informação em saúde sobre os quais os adolescentes receberam
informação durante o último ano.
- Estimar as competências em e-literacia em saúde dos adolescentes.
- Aferir os temas relativos à saúde que os adolescentes procuram na internet.

INSTRUMENTOS

O instrumento Health Literacy Questionnaire for Children (HLQC) elaborado, em 2009, por
Vardavas, Kondilis, Patelarou, Akrivos, & Falagas, foi utilizado neste estudo para a avaliação
de três aspetos relacionados com a literacia em saúde: compreender quais os tópicos de
saúde sobre os quais os jovens foram educados no último anos, conhecer quais as fontes
de informação em saúde que utilizam e conhecer o seu estado de satisfação em relação à
sua interação com o seu médico (nos últimos seis meses)

A e-literacia em saúde foi avaliada pela eHealth Literacy Scale (eHEALS), elaborada em
2006 por Norman e Skinner (Norman & Skinner, 2006a). A escala é composta por oito itens
de resposta tipo Likert com cinco alternativas que vão desde “Discordo totalmente” a
“Concordo totalmente” (pontuações de 1 a 5). Dois itens suplementares à escala são
utilizados para compreender o interesse dos jovens em utilizar informação eletrónica em
saúde. Estes itens suplementares são também de resposta tipo Likert, com cinco
alternativas que vão de “Absolutamente nada” a “Muito útil” (pontuações de 1 a 5).
Pontuações mais elevadas correspondem a níveis de e-literacia em saúde mais elevados.

1
No final da aplicação deste dois instrumentos, foi ainda realizada uma última questão para
aferir os temas relativos à saúde que os adolescentes procuram, frequentemente, na
internet.

METODOLOGIA

Os questionários de autopreenchimento foram disponibilizados no Google Formulários,


aplicados a uma amostra de adolescentes da Escola Secundária de Felgueiras, a frequentar
o 9.º ano e o Ensino Secundário.
Foi solicitada a colaboração dos diretores de turma, no mês de janeiro, na aplicação dos
questionários a cinco alunos da respetiva direção de turma, respeitando uma ordem de
seleção (aluno n.º 1; aluno n.º5; aluno n.º10; aluno n.º15 e aluno n.º20) e a participação
voluntária dos alunos selecionados.

RESULTADOS

Caraterização da amostra

Responderam ao questionário 77 alunos, 31 do sexo masculino (40%) e 46 do sexo


feminino (60%). A idade dos alunos participantes varia dos 15 aos 19 anos, sendo a média
de 16,2 anos. Quanto ao ano de escolaridade, 7 alunos (9%) frequentavam o 9.º ano de
escolaridade; 27 alunos (35%) o 10.º ano de escolaridade; 22 alunos (29%) o 11.º ano de
escolaridade e 21 alunos (27%) o 12.º ano de escolaridade (gráfico 1). Todos os alunos
viviam no concelho de Felgueiras, à exceção de dois (Vizela e Porto). Um dos alunos não
respondeu a esta questão.

Gráfico 1. Frequência de respostas por ano de escolaridade.

2
Health Literacy Questionnaire for Children (HLQC)

Algumas das questões presentes no instrumento HLQC de colheita de dados, diziam


respeito à frequência de utilização dos serviços de saúde, bem como, à iniciativa para a sua
utilização.
A maior parte dos alunos, 69 (90%) foi ao médico pela última vez há menos de um ano, 7
(9%) foram pela última vez ao médico há um ano ou mais (gráfico 2).

Gráfico 2. Última ida ao médico.


80
69
70
60
50
40
30
20
10 7
1
0
Há menos de um Há um ano ou mais NR
ano

Dos 77 participantes, 50 alunos (65%) foram consultados pelo Médico de medicina geral e
familiar (gráfico 3), 8 alunos (10%) procuraram um Pediatra, 15 alunos (19%) estiveram no
Ortodontista/Dentista, 2 alunos (3%) foram consultados por um/a Ginecologista. Os
restantes 2 (2%) procuraram um Fisioterapeuta e um Psicólogo (Gráfico 3).

Gráfico 3. Tipo de médico consultado.

3
Em relação ao número de vezes que afirmaram ter ido ao médico ou hospital nos últimos
seis meses, 16 alunos (21%) não foram, 43 (56%) afirmaram ter ido 1-2 vezes, os restantes
(23%) disseram ter ido 3 ou mais vezes (gráfico 4).

Gráfico 4. Número de idas ao médico ou hospital, nos últimos seis meses.

Dos 77 participantes, 30 (39%) referem que a(s) consulta(s) foi(ram) realizada(s) pela
mesma razão da última consulta; 21 deles (27%) afirma que não e os restantes (34%) não
têm certeza.

Gráfico 5. Essa(s) consulta(s) foi(ram) realizada(s) pela(s) mesma(s) razão(ões) da última consulta.

Dos inquiridos, 37 alunos (48%) pediram para ir ao médico, 32 (42%) deles não tomaram
essa iniciativa, os restantes, não têm a certeza (gráfico 6). No caso de não ter ido por
iniciativa própria, 27 alunos referiram que quem tomou essa iniciativa foram os pais. 5
alunos afirmaram ter sido por opção do médico (gráfico 7).

4
Gráfico 6. Tomou a iniciativa para ir ao médico. Gráfico 7. Quem decidiu que devia ir ao médico?

No que respeita às fontes de informação em saúde utilizadas pelos jovens, várias questões
foram realizadas.
Os alunos na sua maioria, 49 alunos (65%) responderam que não adquirem panfletos, 14
deles referem ser no hospital, 12 inquiridos recebem pelo médico, 10 alunos na farmácia, 1
aluno referiu adquirir panfletos/brochuras pelos pais (gráfico 8).
Sobre quem é a primeira pessoa com quem falam quando têm um problema de saúde
(quando estão ou se sentem doentes), a maioria refere a mãe (65%), 23 inquiridos referem
falar com os pais; 2 alunos falam com o pai; 1 aborda o tema com a irmã; 1 fala com o
namorado e 1 afirma não falar com ninguém (gráfico 9).

Gráfico 8. Onde adquire panfletos/brochuras? Gráfico 9. Primeira pessoa com quem fala quando
tem um problema de saúde.

Quando questionados sobre os tópicos de saúde que receberam informação, no último ano,
verificou-se uma maior frequência nos itens: Saúde Oral (52%), Saúde Sexual (42%) e
Exercício Físico (28%) (gráfico 10).

Gráfico 10. Tópicos de saúde sobre os quais os jovens receberam informação, no último ano.

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Em relação às fontes de informação em saúde que utilizam, foram questionados se recebem
informação sobre saúde do farmacêutico (item 4); da televisão (item 5); das revistas (item 6);
do médico (item 7); da internet (item 8); da família (item 9); dos amigos (item 10) e de
panfletos/brochuras fornecidos no consultório médico (item 10). Os dados encontram-se na
tabela I. Assim, verificou-se que 70,1% dos alunos nunca recebem informação através de
revistas. 51,9% dos inquiridos recebe muitas vezes a informação em saúde pela família e
41,6% afirmam que a recebem sempre através do médico. O farmacêutico (54,5%); a
televisão (45%), os amigos (51,9%) e os panfletos (45,5%) raramente são utilizados como
fonte de informação em saúde.

Tabela 1. Dados relativos às fontes de informação em saúde que os alunos utilizam.


Nunca Raramente Muitas Vezes Sempre
n % N % n % n %
Item 4 Farmacêutico 22 28,6% 42 54,5% 9 11,7% 4 5,2%
Item 5 Televisão 26 33,8% 35 45,5% 16 20,8% 0 0,0%
Item 6 Revistas 54 70,1% 19 24,7% 4 5,2% 0 0,0%
Item 7 Médico 3 3,9% 10 13,0% 32 41,6% 32 41,6%
Item 8 Internet 13 16,9% 29 37,7% 33 42,9% 2 2,6%
Item 9 Família 3 3,9% 20 26,0% 40 51,9% 14 18,2%
Item 10 Amigos 25 32,5% 40 51,9% 12 15,6% 0 0,0%
Item 11 Panfletos/Brochura 31 40,3% 35 45,5% 10 13,0% 1 1,3%
s

Ainda, relativamente aos panfletos/brochuras fornecidos aos alunos, os alunos foram


questionados sobre as frequências com que fazem a leitura desses (item 12); com que são
acompanhados nessa leitura (item 13) e sobre a utilidade da sua leitura (item 14) – tabela 2.
Verifica-se que os jovens raramente (35,1 %) ou nunca (29,9%) fazem a leitura dos
panfletos. Em relação à pessoa que forneceu o panfleto, nunca (77,9%) o lê com o aluno.
No entanto, 48,1% consideram que muitas vezes é encontrada informação útil.

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Tabela 2. Dados relativos à informação de saúde contida nos panfletos/brochuras.
Nunca Raramente Muitas Vezes Sempre
n % N % n % n %
Item 12 Lê os panfletos 23 29,9% 27 35,1% 19 24,7% 8 10,4%
A pessoa que
forneceu o panfleto
Item 13 60 77,9% 13 16,9% 3 3,9% 1 1,3%
lê-o consigo

Item 14 Encontra
informação útil 21 27,3% 15 19,5% 37 48,1% 4 5,2%

Seguidamente, os itens de 15 a 19 procuraram avaliar o estado de satisfação dos alunos em


relação à sua interação com o seu médico (tabela 3). A maioria sente-se muitas vezes
(40,3%) e sempre (35,1%) à vontade quando fala com o seu médico. Quando lhe são feitas
perguntas, 72,7% afirma que o médico sempre responde às suas questões. Quando são
dadas indicações pelo médico, 49,4% dos alunos compreende-as sempre e 46,8% segue
muitas vezes as suas ordens/conselhos. No que respeita à forma como o adolescente é
influenciado por outra pessoa, 44,2% afirma que raramente.

Tabela 3. Dados relativos à satisfação da interação com o médico enquanto fonte de informação.
Nunca Raramente Muitas Vezes Sempre
n % n % n % n %
Item 15 Sente-se à vontade
quando fala com o 4 5,2% 15 19,5% 31 40,3% 27 35,1%
médico
Item 16 O médico
responde-lhe a 1 1,3% 1 1,3% 19 24,7% 56 72,7%
todas as perguntas
Item 17 Compreende as
indicações dadas 1 1,3% 4 5,2% 34 44,2% 38 49,4%
pelo médico
Item 18 Segue os
conselhos/ordens 1 1,3% 6 7,8% 36 46,8% 34 44,2%
dados pelo médico
Item 19 As outras pessoas
influenciam a forma
como segue os 27 35,1% 34 44,2% 14 18,2% 2 2,6%
conselhos do
médico

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eHealth Literacy Scale

Os níveis de e-literacia em saúde foram estudados através da eHealth Literacy Scale,


composta por 10 itens. Os resultados encontram-se resumidos na tabela 4.
De um modo geral, os adolescentes consideram a internet útil para os ajudar a tomar
decisões sobre saúde (item 1): 41 (53,2%) dos jovens referiram ser útil. 39 (50,6%) dos
adolescentes consideram importante para si poder ter acesso a recursos sobre saúde na
internet (item 2). Nos itens 3 “Sabe quais são os recursos sobre saúde disponíveis na internet” e
10 “Sente-se confiante a usar informação da internet para tomar decisões sobre saúde” 44,2% e
42,9% jovens, respetivamente, afirmam estar indecisos. Para os restantes itens (4,5,6,7,8 e
9) a maioria dos jovens concorda com as afirmações.

Tabela 4. Níveis de e-Literacia em saúde na amostra


Absolutamente Inútil Não tenho a Útil Muito útil
nada certeza
n % n % N % N % n %
Considera que a internet
é útil para o ajudar a
Item 1 2 2,6% 7 9,1% 21 27,3% 41 53,2% 6 7,8%
tomar decisões sobre a
sua saúde
Absolutamente Nada importante Não tenho a Importante Muito
nada certeza Importante
n % n % N % N % n %
Considera importante
poder ter acesso a
Item 2 1 1,3% 6 7,8% 18 23,4% 39 50,6% 13 16,9%
recursos sobre saúde na
internet
Discordo Discordo Indeciso Concordo Concordo
totalmente totalmente
n % n % N % N % n %
Sabe quais são os
Item 3 recursos sobre saúde 3 3,9% 2 2,6% 34 44,2% 35 45,5% 3 3,9%
disponíveis na internet
Sabe onde encontrar
Item 4 recursos úteis sobre 4 5,2% 12 15,6% 19 24,7% 38 49,4% 4 5,2%
saúde na internet
Sabe como encontrar
Item 5 recursos úteis sobre 2 2,6% 8 10,4% 25 32,5% 40 51,9% 2 2,6%
saúde na internet
Sabe como usar a
internet para responder 42
Item 6 5 6,5% 6 7,8% 18 23,4% 54,5% 6 7,8%
às suas perguntas sobre
saúde
Sabe como usar a
informação sobre saúde
Item 7 5 6,5% 9 11,7% 24 31,2% 36 46,8% 3 3,9%
que encontra na internet
para o ajudar
Consegue avaliar os
Item 8 recursos sobre saúde que 3 3,9% 10 13,0% 26 33,8% 33 42,9% 5 6,5%
encontra na internet
Sabe distinguir os
recursos de elevada
Item 9 5 6,5% 7 9,1% 23 29,9% 35 45,5% 7 9,1%
qualidade dos de fraca
qualidade
Sente-se confiante a usar
informação da internet
Item 10 10 13,0% 21 27,3% 33 42,9% 10 13,0% 3 3,9%
para tomar decisões
sobre saúde

O gráfico 11 apresenta a média por item e a média total dos itens. Em relação aos valores
médios obtidos em cada item, estes variaram entre 2,68 no item 10 e 3,74 no item 2. O valor
médio de e-literacia em saúde na amostra em estudo é 3,37.

8
Gráfico 11. Níveis de e-Literacia em saúde (média).

Por último, foi acrescentada uma pergunta ao questionário para aferir quais os temas
relativos à saúde que os adolescentes procuram, frequentemente, na internet. Verifica-se
que a atividade física (56 alunos) e a alimentação (49 alunos) são os temas mais
procurados. 2 dos inquiridos referem não procurar temas relativos à saúde na internet
(gráfico 12).

Gráfico 12. Temas relativos à saúde que procura, frequentemente, na internet.

DISCUSSÃO

Os adolescentes utilizaram na sua maioria, os serviços de saúde há menos de um


ano, recorrendo a consultas de medicina geral e familiar, tendo sido os próprios a solicitar
esta utilização (48%). Este resultado permite identificar a existência de um grau de
autonomia nas decisões sobre saúde nestes adolescentes que lhes permite tomar a decisão
dos serviços a utilizar consoante a sua necessidade. A mãe é a primeira pessoa com quem
falam, maioritariamente, quando apresentam necessidade de falar acerca da sua saúde.
Em termos de fontes de informação em saúde, 64% dos adolescentes da amostra
não adquirem panfletos/brochuras sobre saúde, sendo que os restantes os adquirem de
várias fontes de entre as quais instituições de saúde. A maioria dos adolescentes considera
a informação contida nesta fonte de informação útil. Cerca de 10,4% dos adolescentes
questionados afirmam ler sempre os panfletos/brochuras assim que os recebem, e cerca de

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1,3% afirma que os profissionais que os entregam lêem sempre os panfletos/brochuras com
eles.
O médico e a família são as fontes de informação em saúde mais utilizadas e que
recebem maior credibilidade por parte dos adolescentes, sendo as menos utilizadas a
televisão e as revistas. Também se verifica que os adolescentes estão satisfeitos com a
interação que estabelecem com o médico.
Em relação à internet, não fica claro que esta seja uma fonte de informação em
saúde muito generalizada, porque apesar de 42,9% dos jovens afirmar utilizar muitas vezes,
a soma de respostas nunca e raramente é superior a 55% dos inquiridos.
A temática de saúde sobre a qual a maioria dos adolescentes recebe informação é a
saúde oral.
A amostra selecionada apresenta níveis de e-literacia em saúde satisfatórios, sendo
os valores mais elevados a importância de poder ter acesso a recursos sobre saúde na
internet (item 2) e os valores mais baixos os relacionados com a confiança sentida pelos
adolescentes na utilização desta informação para tomar decisões sobre saúde (item 10).
Estes resultados, por item, vão de encontro a um outro estudo1 realizado com jovens
portugueses, com uma média de idade muito próxima da presente média da amostra. No
entanto, o valor da e-literacia em saúde obtido nesse estudo (3,46) é superior ao valor
determinado na presente investigação (3,37).
Para concluir, foi acrescentada uma pergunta ao questionário para aferir quais os
temas relativos à saúde que os adolescentes procuram, frequentemente, na internet.
Verifica--se que a atividade física e a alimentação são os temas mais procurados.

CONCLUSÕES

É essencial compreender os contextos da procura de informação em saúde, com


vista a uma estratégia de abordagem da literacia em saúde. Nesse sentido, a investigação
realizada no âmbito deste projeto permitiu determinar que fontes como os pais, o médico e a
internet, surgem como as mais utilizadas pelos adolescentes. A família é o grande suporte
de informação, o que se compreende de acordo com a idade da amostra. Deste resultado,
ressalva-se que é muito importante a integração dos pais neste processo de
desenvolvimento de competências de literacia em saúde.
Os valores da e-literacia em saúde determinados neste estudo, apesar de
satisfatórios, sugerem que os alunos ainda não se sentem confiantes na utilização da
1
Tomás, C. et al. (2014) Análise das propriedades psicométricas da versão portuguesa de um instrumento de avaliação de e-
Literacia em Saúde. Revista de Enfermagem Referência. Série IV-n.°2: pp 19-28. Disponível em:
http://dx.doi.org/10.12707/RIV14004. Consult. 12 mar. 2020.

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internet para tomarem decisões sobre saúde, apesar de considerarem muito importante
terem acesso a esta fonte de informação. Dado que os pais são uma fonte de informação
preferencial para os adolescentes, a formação dos adultos, bem como, dos adolescentes
enquanto futuros pais revela-se essencial nas áreas da utilização das tecnologias da
informação e comunicação no âmbito da saúde. O conhecimento prévio de determinadas
fontes de informação, como determinados sites, que possam ser recomendados aos jovens
e/ou às suas famílias, permitirá facilitar a pesquisa dos mesmos e orientar a procura para
informação adequada e correta.
Um dos temas relativos à saúde que os adolescentes procuram frequentemente na
internet é a atividade física. Assim sendo, considera-se que este tema deverá ser incluído no
site “Vamos Conversar”. Por exemplo, esta temática poderá ser desenvolvida em
colaboração com os alunos do curso profissional Técnico de Desporto.

WEBGRAFIA

Direção de Serviços de Prevenção da Doença e Promoção da Saúde. Divisão de Literacia, Saúde e Bem-Estar, Plano de ação para a literacia em
saúde. Disponível em: https://www.dgs.pt/documentos-e-publicacoes/plano-de-acao-para-a-literacia-em-saude-2019-2021-pdf.aspx. Consult. 20
fev. 2020.

Direção-Geral da Saúde (2019). Manual de Boas Práticas Literacia em Saúde - Capacitação dos profissionais de Saúde. Disponível em:
https://www.dgs.pt/documentos-e-publicacoes/manual-de-boas-praticas-literacia-em-saude-capacitacao-dos-profissionais-de-saude-pdf.aspx.
Consult. 05 jun. 2020.

Espanha, R. et al. (2015). Literacia em Saúde em Portugal.


Disponível em: https://content.gulbenkian.pt/wpcontent/uploads/2017/08/29203225/PGISVersCurtaFCB_FINAL2016.pdf. Consult. 05 mai. 2020.

Monteiro, M. (2009). A Literacia em Saúde. Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias. Lisboa. Disponível em:
http://recil.grupolusofona.pt/bitstream/handle/10437/1161/A%20literacia%20em%20sa%C3%BAde.pdf?sequence=1 . Consult. 10 fev. 2020.

Pedro, A. (2018) Literacia em Saúde: da gestão da informação à decisão inteligente. Universidade NOVA de Lisboa. Lisboa. Disponível em:
https://run.unl.pt/bitstream/10362/58232/1/RUN%20%20Tese%20de%20Doutoramento%20-%20Ana%20Rita%20Pedro.pdf. Consult. 10 fev.
2020
Rodrigues, V. (2018) Literacia em Saúde. Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra. Coimbra.
Disponível em: https://www.revportcardiol.org/index.php?p=revista&tipo=pdf-simple&pii=S0870255118304529 . Consult. 23 abr. 2020.

Tomás, C. et al. (2014). Literacia em Saúde na adolescência. Instituto de Ciências Biomédicas de Abel Salazar da Universidade do Porto. Porto.
Disponível em: https://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/81283/2/33340.pdf . Consult. 12 mar. 2020.

Tomás, C. et al. (2014) Análise das propriedades psicométricas da versão portuguesa de um instrumento de avaliação de e-Literacia em Saúde.
Revista de Enfermagem Referência. Série IV-n.°2: pp 19-28. Disponível em: http://dx.doi.org/10.12707/RIV14004. Consult. 12 mar. 2020.

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