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Comportamento de crianças brasileiras durante atendimento odontológico

Brazilian Dental Journal - Qualis C internacional

Rayen Millanao Drugowick


Department of Paediatric Dentistry and Orthodontics, School of Dentistry, Federal University of Rio de
Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil

Juliana Pires Abdelnur


Department of Paediatric Dentistry and Orthodontics, School of Dentistry, Federal University of Rio de
Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil

Rogério Gleiser

Department of Paediatric Dentistry and Orthodontics, School of Dentistry, Federal University of Rio de
Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil

CORRESPONDING AUTHOR:

Name: Rogerio Gleiser


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E-mail: rayendrugowick@hotmail.com, rayendrugo@gmail.com, rgleiser@globo.com

KEY WORDS: Behavioral Research, Child, Local Anesthesia, Pediatric Dentistry


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Comportamento de crianças brasileiras durante o atendimento odontológico.

INTRODUÇÃO

O comportamento da criança é considerado o elemento chave do atendimento odontopediátrico

(Pinkham, 1990; Klatchoian, 1999). Assim, o sucesso na Odontopediatria não depende somente da

habilidade técnica do profissional mas também da conquista e manutenção da cooperação do paciente

(Ripa & Barenie, 1979).

O medo, a ansiedade e a própria conscientização do problema odontológico podem influenciar no

comportamento da criança (Wright e Alpern, 1971; Wright et al., 1973), principalmente durante

situações vivenciadas durante o atendimento odontológico como a separação materna e a anestesia

local (Melamed, 1986, 1983; Kunzelmann & Dunninger; 1990). Esses fatores podem gerar

comportamento não cooperador, interferindo na qualidade do tratamento odontológico, resultando em

um aumento do tempo de atendimento e risco de injúria à criança (Kuhn e Allen, 1994).

Devido à importância do comportamento da criança no ambiente odontológico, alguns estudos,

realizados em diferentes países e épocas, descreveram o comportamento de crianças durante o

atendimento odontológico (Frankl et al., 1962; Sarnat et al., 1972; Koenigsberg e Johson, 1975;

Venham e Quatrocelli, 1977; Shinohara et al., 2005). Entretanto, o comportamento infantil pode diferir

de um país para outro devido a diferenças socioeconômicas, culturais e demográficas (Folayan et al.,

2002) e de uma época para outra devido a mudanças nos valores, organização social e educação

(Caldana e Biasoli Alves, 1990). Dessa forma o objetivo deste artigo foi avaliar o comportamento de

um grupo de pacientes infantis brasileiros durante o atendimento odontológico.

METODOLOGIA

Amostra

Foram selecionadas todas as crianças que compareceram, durante um período de 7 meses, a Clínica

de Odontopediatria de uma Instituição de Ensino Superior do Rio de Janeiro para seu primeiro
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atendimento odontológico, excluindo aquelas que necessitavam de atendimento de emergência.

Somente foram incluídas crianças sem experiência prévia com anestesia local odontológica e foram

excluídos pacientes com limitação visual, auditiva ou mental. Seguindo esses critérios, a amostra

contou com 56 crianças (Tabela 1). A pesquisa foi iniciada após aprovação pelo Comitê de Ética Local,

assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido pelo responsável e da anuência da criança.

Coleta de dados
O comportamento das crianças foi avaliado durante duas consultas odontológicas (M1 – consulta

inicial e M2 – consulta de tratamento), com intervalo de uma semana entre elas. Na anamnese em M1,

também foi avaliado se o paciente tinha conscientização de seu problema odontológico (Tabela 7). Na

sala de espera, em ambos os momentos, o paciente tinha a seu alcance jogos, lápis, canetas e papel para

brincar, enquanto era realizada a anamnese com a mãe. Após a pesquisa, as crianças, quando

necessário, foram remarcadas para realizar os demais procedimentos delineados no plano de

tratamento.

Durante M1 e M2, as crianças foram atendidas por um único dentista em um mesmo consultório,

utilizando-se a técnica Dizer/ Mostrar/ Fazer (Addelston, 1959), exceto durante a técnica anestésica, e

tiveram o seu comportamento avaliado por três observadores treinados (psicóloga, dentista e higienista

dental), que registravam as suas avaliações em planilhas individualizadas (por paciente) e

independentes (por profissional). A cada situação vivenciada pela criança (Tabela 2), um escore de

comportamento foi atribuído (Sarnat, 1972) (Tabela 3), podendo este variar desde um comportamento

não cooperador, até um comportamento cooperador ativo.

Análise dos dados

Foram calculadas as freqüências absolutas/relativas e as médias referentes aos escores de

comportamento (1 a 5) apresentado por todas as crianças durante as situações odontológicas, em M1 e

M2. Além disso, foram calculados a média e o desvio padrão do escore total de comportamento de cada

paciente (soma dos escores atribuídos a cada uma das situações) para cada momento.
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O Índice de correlação intraclasse (ICC) foi calculado entre os observadores utilizando-se a média

dos escores totais de comportamento. Para testar a diferença entre as médias dos escores de

comportamento nas cinco situações clínicas que se repetiam em M1 e M2, foi utilizado o teste

Wilcoxon. O teste Mann-Withney foi utilizado para a comparação das médias dos escores de

comportamento entre os gêneros e entre as respostas obtidas para a consciência do problema

odontológico. O teste Kruskall Wallis foi utilizado para a comparação das médias de escores de

comportamento entre as idades. Todos os testes foram utilizados com nível de significância de 5%.

RESULTADOS

Considerando-se a similaridade das análises das três observadoras (ICC em M1=0,99 e M2=0,98),

optou-se por utilizar somente os dados referentes à avaliação realizada pela psicóloga.

A análise global do comportamento demonstrou que a maioria dos pacientes apresentou

comportamento cooperador passivo (escore 4) em todas situações de M1 e M2 (Tabela 4). Todavia,

variações de escores de comportamento foram detectadas nas situações, desde um comportamento não

colaborador (escore 1) até um comportamento cooperador ativo (escore 5) (Tabela 4). O

comportamento neutro/indiferente (escore 3) foi, entre os comportamentos desfavoráveis (negativo), o

mais freqüente, tanto em M1, como em M2, seguido pelo não colaborador (escore 1) em M2.

Na progressão das situações clínicas, de maneira geral, observou-se uma diminuição da freqüência

de crianças apresentando comportamento cooperador passivo (escores 4), em direção a

neutro/indiferente (escore 3), com um leve desvio para aversivo (escore 2) e não cooperador (escore 3),

principalmente durante e após a realização da técnica anestésica, porém retornando a valores próximos

aos iniciais após a conclusão do tratamento (Tabela 4).

Nas situações clínicas que se repetiam em ambos os momentos (entrar na sala de espera, durante

separação materna, ao sentar na cadeira odontológica, ao exame clínico e após a realização do


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tratamento), não houve diferença estatisticamente significante das médias de escores de comportamento

entre os dois momentos (Tabela 4).

Em relação a idade (Tabela 5), gênero (Tabela 6) e conscientização do problema odontológico

(Tabela 7), não houve diferença estatisticamente significante em relação ao comportamento, em

nenhum dos momentos. Porém, foi observado uma menor variabilidade de comportamentos no decorrer

das idades, demonstrados pela diminuição dos valores de desvio padrão no aumentar da idade.

DISCUSSÃO

O propósito desta pesquisa foi avaliar o comportamento dos pacientes infantis durante o

atendimento odontológico. Com esse objetivo, os escores preconizados por Sarnat (1972), que

permitem uma melhor descrição e classificação dos comportamentos, foram utilizados.

Na análise dos resultados, apenas os dados referentes à avaliação da psicóloga foram usados devido

a pouca variabilidade entre os observadores, confirmado pelo alto valor encontrado no ICC (Fleiss e

Cohen, 1973), e por ser esta a responsável pelo treinamento com os demais avaliadores.

Apesar de todas as variações de comportamento terem sido observadas neste estudo, a maioria das

crianças apresentou comportamento cooperador passivo durante todas as situações em ambos os

momentos (Tabela 1). Assim, medo e ansiedade, fatores reportados na literatura como geradores de

comportamento negativo durante o primeiro atendimento da criança (Wright, 1975), parecem não terem

influenciado o comportamento dessas crianças, embora estes não foram avaliados nesta pesquisa.

Assim, pode-se supor a abordagem inicial com as crianças, tanto em M1, quanto em M2, em um

ambiente não ameaçador, tranqüilo e acolhedor da sala de espera, evitou o contato direto da criança

com elementos considerados como possíveis causadores de dor, desmistificando o ambiente

odontológico.

Essa primeira impressão positiva do ambiente odontológico pode ter beneficiado a mudança da sala

de espera para sala de tratamento, pois mesmo durante a separação materna, possível fator gerador de

medo nas crianças desta idade (Klatchoian,1999; Papalia e Olds, 2000), e ao sentar na cadeira
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odontológica, a maioria das crianças continuou cooperando passivamente (Tabela 1). Além disso, a

técnica Dizer/ Mostra/ Fazer (Addelston, 1959) foi utilizada durante todo o atendimento (exceto

durante a técnica anestésica), possibilitando ao profissional construir uma relação de confiança com a

criança. Talvez seja por esses mesmos motivos, que a maioria dos comportamentos desfavoráveis foi

neutro/ indiferente (escore 3), somente uma categoria abaixo do cooperador passivo (escore 4).

Na presente pesquisa, de uma forma geral, a medida que as situações tornavam-se mais invasivas, a

frequência de comportamentos passivos diminuia com um subsequente aumento de neutro/indiferente,

mais evidente durante a após a técnica anestésica. Este fato pode ser explicado pelas dificuldades

inerentes a faixa etária das crianças, tais como permanecer imoveís por um período de tempo com a

boca aberta (Possobon et al, 2003) ou por uma maior sensilidade a dor (Klatchoian, 1999).

Estudos (Frankl et al., 1962; Koenigsber e Jonhson, 1975; Olivieri e Alves, 2001) avaliando o

comportamento de crianças na mesma faixa etária e sem experiência odontológica prévia, como no

presente estudo, encontraram resultados semelhantes, maior freqüência de comportamentos positivos,

porém comportamentos negativos durante a anestesia local. Entretanto, a comparação entre os

resultados não pode ser realizada devido as diferentes metodologias empregadas.

Embora, em nenhum dos momentos, não tenha sido encontrada diferença estatisticamente

significante entre as idades em relação ao comportamento, foi possível observar uma menor

variabilidade de comportamentos no decorrer das idades, demonstrados pela diminuição dos valores de

desvio padrão no aumentar da idade (Tabela 5). A isso pode ser atribuído o fato das crianças maiores,

principalmente as de 6 anos, cooperadoras passivas em todas as situações nos dois momentos, serem

mais maduras, possuírem uma maior vivência social, mais experiências com a dor e mais contato com

diferentes profissionais da área de saúde.

A conscientização da criança do seu problema odontológico tem sido considerado um fator

associado ao comportamento não colaborador (Bailey et al, 1973; Wright e Alpern, 1971). Um paciente

infantil que acredita ter um problema requerendo tratamento ou com dor pode estar mais ansioso do
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que um que acredita estar indo ao dentista para examinar e limpar seus dentes (RIPA & BARENIE,

1979). Entretanto, neste estudo, o comportamento das crianças foi semelhante para aquelas que sabiam

ou não do seu problema odontológico (Tabela 7).

Pode-se concluir que a maioria das crianças comportaram-se cooperando passivamente nas

diferentes situações clínicas a que foram expostas, não havendo diferença entre as idades, gênero e

conscinetização do seu problema odontológico.

RESUMO

O presente estudo avaliou o comportamento de um grupo de crianças brasileiras durante o

atendimento odontológico. Foram selecionadas 56 crianças, de 3 a 6 anos de idade, sem experiência

prévia com anestesia local odontológica. O comportamento foi avaliado por três observadores, em

algumas situações durante o atendimento, em dois momentos, M1 (consulta inicial) e M2 (consulta de

tratamento), utilizando-se escores preconizados por Sarnat (1972). Também foi avaliado se o paciente

tinha conscientização de seu problema odontológico. A maioria das crianças apresentou

comportamento colaborador passivo, mesmo durante a separação materna e durante a técnica

anestésica. Todavia, variações de comportamento foram detectadas nas situações, desde um

comportamento não colaborador até um comportamento cooperador ativo. Durante e após a realização

da técnica anestésica, observou-se uma diminuição da freqüência de comportamentos cooperadores

passivos, em direção a comportamentos desfavoráveis. Em relação à idade, gênero e conscientização do

problema odontológico, não houve diferença estatisticamente significante em relação ao

comportamento, em nenhum dos momentos. Conclui-se que a maioria dos pacientes comportou-se

cooperando passivamente durante seu primeiro e segundo atendimento odontológico.

AGRADECIMENTOS

À psicóloga, Neide Moura, e a técnica em higiene dental, Mariwangle, pela colaboração neste

trabalho.
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Ao Professor Ronir Raggio Luiz pela colaboração nas análises estatísticas.

Tabela 1 – Descrição da amostra segundo idade e gênero

Gênero
Idade Total
Masculino Feminino
3 3 8 11
4 11 10 21
5 7 7 14
6 3 7 10
Total 24 32 56

Tabela 2 - Situações vivenciada pelos pacientes infantis durante momento 1 e momento 2

SITUAÇÕES EM M1 SITUAÇÕES EM M2
1A – Ao entrar na sala de espera 2A – Ao entrar na sala de espera
1B – Durante a anamnese 2B – Durante a separação materna
1C – Durante a separação materna 2C – Ao sentar na cadeira odontológica
1D – Ao sentar na cadeira odontológica 2D – Durante o exame clínico
1E – Durante a profilaxia 2E – Após ser informado que será anestesiado
1F – Durante o exame clínico 2F – Durante anestesia tópica
2G – Durante a realização da técnica anestésica
1G – Durante o exame radiográfico
(punção + injeção do anestésico no local)
1H – Após realização do atendimento 2H – Após a realização da técnica anestésica
odontológico 2I – Após realização do atendimento odontológico

Tabela 3 - Escores de comportamento atribuídos as situações vivenciadas pelos pacientes infantis


Escore Comportamento Definição
Completamente não
1 Chora, e se recusa a entrar no consultório ou a sentar-se.
cooperador, aversivo
Atrapalha o trabalho, agarra a mão do dentista, não relaxa,
2 Aversivo
senta-se e levanta alternadamente.
Precisa ser convencido, choroso, segue instruções sob
3 Neutro/indiferente
pressão.
4 Cooperação passiva Indiferente, porém obediente, segue instruções, quieto.
Sorridente, inicia pequenos diálogos, fornece informações,
5 Cooperação ativa
responde positivamente.
Sarnat et al, 1972
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M1
n=56 / total score=31,75±4,03
Absolute/relative frequency
Situations Mean
1 2 3 4 5
A 4,05 - - 1 / 1,8% 51 / 91,1% 4 / 7,1%
B 4,09 - - - 51/ 91,1% 5 / 8,9%
C 3,86 4 / 7,1% - 2 / 3,6% 44 / 78,6% 6 / 10,7%
D 3,89 2 / 3,6% 1 / 1,8% 4 / 7,1% 43 / 76,8% 6 / 10,7%
E 3,88 2 / 3,6% 1 / 1,8% 4 / 7,1% 44 / 78,6% 5 / 8,9%
F 3,95 2 / 3,6% - 4 / 7,1% 43 / 76,8% 7/ 12,5%
G 3,96 1 / 1,8% 2 / 3,6% 2 / 3,6% 44 / 78,6% 7 / 12,5%
H 4,07 1 / 1,8% - 1 / 1,8% 46 / 82,1% 8 / 14,3%
M2
n=56 / total score=34,73±6,13
Absolute/relative frequency
Situations Mean
1 2 3 4 5
A 4,07 1 / 1,8% - - 50 / 89,3% 5 / 8,9%
B 4,93 1 / 2,5% - 4 / 7,1% 44 / 78,6% 6 / 10,7%
C 3,95 3 / 5,4% - 2 / 3,6% 43 / 76,8% 8 / 14,3%
D 3,93 3 / 5,4% - 2 / 3,6% 44 / 78,6% 7 / 12,5%
E 3,91 3 / 5,4% - 2 / 3,6% 45 / 80,4% 6 / 10,7%
F 3,91 3 / 5,4% - 2 / 3,6% 45 / 80,4% 6 / 10,7%
G 3,61 4 / 7,1% 2 / 3,6% 10/17,9% 36 / 64,3% 4/ 7,1%
H 3,59 4 / 7,1% 3 / 5,4% 10/17,9% 34/ 60,7% 5 / 8,9%
I 3,84 3 / 5,4% - 5/ 8,9% 43/ 76,8% 5 / 8,9%
Tabela 4 – Médias e freqüências relativas/absolutas de escores de comportamento nas situações
vivenciadas pelas crianças em M1 e M2.

Tabela 5 – Média e desvio padrão dos escores totais de comportamento em relação a idade em M1 e
M2
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M1 M2
Idade
Média DP Média DP
3 30,36 7,25 30,09 11,67
4 31,90 3,96 35,71 3,88
5 32,42 1,45 36,35 6,55
6 * * 33,50 1,58
* Todas as crianças de 6 anos, em M1, mantiveram comportamento cooperador passivo em todas as

situações clínicas.

Tabela 6 - – Média e desvio padrão dos escores totais de comportamento em relação ao gênero em M1
e M2

M1 M2
Média DP Média DP
Masculino 31,58 3,69 34,87 6,05
Feminino 31,87 4,33 34,62 6,29

Tabela 7 – Freqüência absoluta/relativa das respostas a questão relativa a consciência do problema


odontológico, media e desvio padrão dos escores totais de comportamento para as duas respostas.

Você acha que tem algum M1 M2


N %
problema no seu dente? Média DP Media DP
Sim 28 50 32,17 0,58 34,85 0,93
Não 26 46,4 31,69 0,89 34,65 1,46
Não respondeu 2 3,6 - - - -

REFERENCES
11
Pinkram, JR. Behavioral themes in dentistry for children:1968-1990. J Dent Child 1990; 57:38-45

Klatchoian, DA. O comportamento da criança como elemento chave em odontopediatria. J. Bras.


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