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IMPLEMENTAÇÃO

DA PBE NA CLÍNICA
E MENSURAÇÃO DE
RESULTADOS
J A N L U I Z L E O N A R D I
IMPLEMENTANDO A
PRÁTICA BASEADA EM
EVIDÊNCIAS EM
PSICOLOGIA
Os Cinco “As” da PBE
Os Cinco “As” da PBE
Os Cinco “As” da PBE Faça a pergunta
clínica correta
Os Cinco “As” da PBE Faça a pergunta
clínica correta

Acesse as melhores
evidências empíricas
Os Cinco “As” da PBE Faça a pergunta
clínica correta

Acesse as melhores
evidências empíricas

Análise criticamente as
evidências encontradas
Os Cinco “As” da PBE Faça a pergunta
clínica correta

Acesse as melhores
evidências empíricas

Faça a Análise criticamente as


intervenção evidências encontradas
Os Cinco “As” da PBE Faça a pergunta
clínica correta

Avalie os Acesse as melhores


resultados evidências empíricas

Faça a Análise criticamente as


intervenção evidências encontradas
Faça a Pergunta Clínica Correta O ponto de partida é fazer uma pergunta clara e respondível

1.
Faça a Pergunta Clínica Correta O ponto de partida é fazer uma pergunta clara e respondível
Em geral, terapeutas querem saber sobre a eficácia de uma intervenção

1.
Faça a Pergunta Clínica Correta O ponto de partida é fazer uma pergunta clara e respondível
Em geral, terapeutas querem saber sobre a eficácia de uma intervenção

P Patient Paciente

I Intervention Intervenção

C Comparison Comparação

O Outcome Desfecho / Resultado

T Time-point Ponto no tempo

1.
2.
Acesse as Melhores Evidências
Siga a Pirâmide de Haynes
Acesse as Melhores Evidências Siga a Pirâmide de Haynes
Não confundir com a Pirâmide de Evidências!!!

2.
Acesse as Melhores Evidências Siga a Pirâmide de Haynes
Não confundir com a Pirâmide de Evidências!!!

2.
2.
Acesse as Melhores Evidências
Evidências pré-avaliadas:
Acesse as Melhores Evidências Evidências pré-avaliadas:
Informações resumidas sobre o que foi feito nos estudos;

2.
Acesse as Melhores Evidências Evidências pré-avaliadas:
Informações resumidas sobre o que foi feito nos estudos;

Faz uma resenha crítica (que pode ser breve ou extensa);

2.
Acesse as Melhores Evidências Evidências pré-avaliadas:
Informações resumidas sobre o que foi feito nos estudos;

Faz uma resenha crítica (que pode ser breve ou extensa);


- Limitações;

2.
Acesse as Melhores Evidências Evidências pré-avaliadas:
Informações resumidas sobre o que foi feito nos estudos;

Faz uma resenha crítica (que pode ser breve ou extensa);


- Limitações;
- Pontos positivos;

2.
Acesse as Melhores Evidências Evidências pré-avaliadas:
Informações resumidas sobre o que foi feito nos estudos;

Faz uma resenha crítica (que pode ser breve ou extensa);


- Limitações;
- Pontos positivos;

Grau de certeza podemos confiar nas evidências;

2.
Acesse as Melhores Evidências Evidências pré-avaliadas:
Informações resumidas sobre o que foi feito nos estudos;

Faz uma resenha crítica (que pode ser breve ou extensa);


- Limitações;
- Pontos positivos;

Grau de certeza podemos confiar nas evidências;

Evidências pré-avaliadas têm maior probabilidade de


estarem “prontas para uso” na tomada de decisão.

2.
2.
Acesse as Melhores Evidências
2.
Acesse as Melhores Evidências
2.
Acesse as Melhores Evidências
www.apa.org/about/offices/directorates/guidelines/clinical-practice#
www.nice.org.uk/guidance
https://www.nice.org.uk/guidance/conditions-and-diseases/mental-health-and-behavioural-conditions
https://www.nice.org.uk/guidance/conditions-and-diseases/mental-health-and-behavioural-conditions
2.
Acesse as Melhores Evidências
Sumário
Acesse as Melhores Evidências Sumário
DynaMed (www.dynamed.com);

2.
Acesse as Melhores Evidências Sumário
DynaMed (www.dynamed.com);

UpToDate (www.uptodate.com);

2.
Acesse as Melhores Evidências Sumário
DynaMed (www.dynamed.com);

UpToDate (www.uptodate.com);
.
BMJ Best Practice (bestpractice.bmj.com/info).

2.
Acesse as Melhores Evidências Sumário
DynaMed (www.dynamed.com);

UpToDate (www.uptodate.com);
.
BMJ Best Practice (bestpractice.bmj.com/info).

2.
Acesse as Melhores Evidências Sumário
DynaMed (www.dynamed.com);

UpToDate (www.uptodate.com);
.
BMJ Best Practice (bestpractice.bmj.com/info).

2.
2.
Acesse as Melhores Evidências
www.cochrane.org/evidence
2.
Acesse as Melhores Evidências
Metabuscadores:
Acesse as Melhores Evidências Metabuscadores:
TRIP: www.tripdatabase.com
- Prioriza diretrizes

2.
Acesse as Melhores Evidências Metabuscadores:
TRIP: www.tripdatabase.com
- Prioriza diretrizes

ACCESSSS: www.accessss.org

2.
Acesse as Melhores Evidências Metabuscadores:
TRIP: www.tripdatabase.com
- Prioriza diretrizes

ACCESSSS: www.accessss.org

Epistemonikos: www.epistemonikos.org
- Desenvolvido especificamente para a busca de revisões sistemáticas

2.
2.
Acesse as Melhores Evidências
Cochrane Library
Acesse as Melhores Evidências Cochrane Library

Bases de dados:

2.
Acesse as Melhores Evidências Cochrane Library
1 PSYCINFO

Bases de dados:

2.
Acesse as Melhores Evidências Cochrane Library
1 PSYCINFO

2 PUBMED

Bases de dados:

2.
Acesse as Melhores Evidências Cochrane Library
1 PSYCINFO

2 PUBMED

3 MEDLINE

Bases de dados:

2.
Acesse as Melhores Evidências Cochrane Library
1 PSYCINFO

2 PUBMED

3 MEDLINE

Bases de dados: 4 EMBASE

2.
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1 PSYCINFO

2 PUBMED

3 MEDLINE

Bases de dados: 4 EMBASE

5 CINAHL

2.
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1 PSYCINFO

2 PUBMED

3 MEDLINE

Bases de dados: 4 EMBASE

5 CINAHL

6 GOOGLE ACADÊMICO

2.
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1 PSYCINFO

2 PUBMED

3 MEDLINE

Bases de dados: 4 EMBASE

5 CINAHL

6 GOOGLE ACADÊMICO

7 ETC.

2.
Acesse as Melhores Evidências
Estruture sua questão clínica, com pelo menos a população e a intervenção de interesse do PICO.

2.
Acesse as Melhores Evidências
Estruture sua questão clínica, com pelo menos a população e a intervenção de interesse do PICO.

Defina qual tipo de literatura você vai buscar primeiro para responder adequadamente à sua questão
(você vai buscar por guidelines, por revisões sistemáticas ou por estudos primários?

2.
Acesse as Melhores Evidências
Estruture sua questão clínica, com pelo menos a população e a intervenção de interesse do PICO.

Defina qual tipo de literatura você vai buscar primeiro para responder adequadamente à sua questão
(você vai buscar por guidelines, por revisões sistemáticas ou por estudos primários?

Defina qual base de dados e buscadores são os mais apropriados e práticos para iniciar a sua busca.

2.
Acesse as Melhores Evidências
Estruture sua questão clínica, com pelo menos a população e a intervenção de interesse do PICO.

Defina qual tipo de literatura você vai buscar primeiro para responder adequadamente à sua questão
(você vai buscar por guidelines, por revisões sistemáticas ou por estudos primários?

Defina qual base de dados e buscadores são os mais apropriados e práticos para iniciar a sua busca.

Selecione as palavras-chave mais importantes de cada componente PICO, bem como todos os
termos sinônimos.

2.
Acesse as Melhores Evidências
Estruture sua questão clínica, com pelo menos a população e a intervenção de interesse do PICO.

Defina qual tipo de literatura você vai buscar primeiro para responder adequadamente à sua questão
(você vai buscar por guidelines, por revisões sistemáticas ou por estudos primários?

Defina qual base de dados e buscadores são os mais apropriados e práticos para iniciar a sua busca.

Selecione as palavras-chave mais importantes de cada componente PICO, bem como todos os
termos sinônimos.

Teste, refina e adapte sua busca conforme julgar necessário.

2.
Analise as Evidências Encontradas Como saber se o artigo que encontrei é útil?

3.
Analise as Evidências Encontradas Como saber se o artigo que encontrei é útil?

1) Leia o resumo
procurando as
seguintes
informações:

3.
Analise as Evidências Encontradas Como saber se o artigo que encontrei é útil?

1) Leia o resumo
procurando as
seguintes
informações:

Qual pergunta quer


responder;

3.
Analise as Evidências Encontradas Como saber se o artigo que encontrei é útil?

1) Leia o resumo
procurando as
seguintes
informações:

Qual pergunta quer


responder;
Tipo de desenho do
estudo;

3.
Analise as Evidências Encontradas Como saber se o artigo que encontrei é útil?

1) Leia o resumo
procurando as
seguintes
informações:
Qual pergunta quer
responder;
Tipo de desenho do
estudo;
Se pergunte se
aquilo vai ser
importante na sua
prática clínica.

3.
Analise as Evidências Encontradas Como saber se o artigo que encontrei é útil?

1) Leia o resumo 2) Se o resumo do


procurando as artigo for
seguintes satisfatório, vá
informações: para os resultados
Qual pergunta quer
responder;
Tipo de desenho do
estudo;
Se pergunte se
aquilo vai ser
importante na sua
prática clínica.

3.
Analise as Evidências Encontradas Como saber se o artigo que encontrei é útil?

1) Leia o resumo 2) Se o resumo do


procurando as artigo for
seguintes satisfatório, vá
informações: para os resultados
Qual pergunta quer
responder;
Tipo de desenho do Impacto da
estudo; intervenção
Se pergunte se (tamanho de efeito,
aquilo vai ser prós e contras);
importante na sua
prática clínica.

3.
Analise as Evidências Encontradas Como saber se o artigo que encontrei é útil?

1) Leia o resumo 2) Se o resumo do


procurando as artigo for
seguintes satisfatório, vá
informações: para os resultados
Qual pergunta quer
responder; Impacto da
Tipo de desenho do intervenção
estudo; (tamanho de efeito,
Se pergunte se prós e contras);
aquilo vai ser Aplicabilidade para
importante na sua o seu paciente.
prática clínica.

3.
Analise as Evidências Encontradas Como saber se o artigo que encontrei é útil?

1) Leia o resumo 2) Se o resumo do


procurando as artigo for
seguintes satisfatório, vá
informações: para os resultados
Qual pergunta quer 3) Se os
responder; Impacto da resultados forem
Tipo de desenho do intervenção satisfatórios,
estudo; (tamanho de efeito, avalie os riscos
Se pergunte se prós e contras); de viés
aquilo vai ser Aplicabilidade para
importante na sua o seu paciente.
prática clínica.

3.
Amostra Variável Independente
Representativa? Replicável?
Generalizável? Separada de quem a aplica?
Randomizada?
Alocação oculta?
Variável Dependente Conclusão
Tem validade e confiabilidade?
Cegamento Desfechos clínicos? É coerente com
Sujeito? Desfechos primários ou secundários? os dados (spin)?
Terapeuta? Parcimoniosa?
Estatístico?
Outros?
Análise dos Dados
Intenção de tratar?
Controle Testes estatísticos apropriados?
Coerente? Significância estatística?
Alternativas? Significância clínica?
As evidências dizem qual intervenção você deve fazer.
Faça a Intervenção

4.
As evidências dizem qual intervenção você deve fazer.
Considerações:
- Você sabe fazer?
- Se não, consegue aprender?
Faça a Intervenção

4.
As evidências dizem qual intervenção você deve fazer.
Considerações:
- Você sabe fazer?
- Se não, consegue aprender?
Faça a Intervenção

DÉFICITS NA
FORMAÇÃO
4.
As evidências dizem qual intervenção você deve fazer.
Considerações:
- Você sabe fazer?
- Se não, consegue aprender?
- Se não, encaminha para quem sabe
Faça a Intervenção

DÉFICITS NA
FORMAÇÃO
4.
As evidências dizem qual intervenção você deve fazer.
Considerações:
- Você sabe fazer?
- Se não, consegue aprender?
- Se não, encaminha para quem sabe
Faça a Intervenção

- Ferramentas necessárias

DÉFICITS NA
FORMAÇÃO
4.
Faça a Intervenção Adotar, adaptar ou abandonar?

4.
Faça a Intervenção Adotar, adaptar ou abandonar?

Adotar o protocolo
Quanto maior for a
aderência, maior a
probabilidade de
efetividade

4.
Adotar, adaptar ou abandonar?

Adaptar o protocolo
Faça a Intervenção

Adotar o protocolo Mais sensível às


particularidades do caso
Quanto maior for a
Quanto mais desviar do
aderência, maior a manual, mais imprevisíveis
probabilidade de serão os resultados
efetividade “Flexibilidade dentro da
fidelidade”

4.
Adotar, adaptar ou abandonar?

Adaptar o protocolo
Faça a Intervenção

Adotar o protocolo Mais sensível às


Quanto maior for a particularidades do caso
Quanto mais desviar do Abandonar o protocolo
aderência, maior a manual, mais imprevisíveis Antes de começar ou durante
probabilidade de serão os resultados O que colocar no lugar?
efetividade “Flexibilidade dentro da
fidelidade”

4.
Monitore o Progresso e
Avalie os Resultados

5.
É necessário algum tipo de medida antes,
durante e após o processo terapêutico.
Monitore o Progresso e
Avalie os Resultados

5.
É necessário algum tipo de medida antes,
durante e após o processo terapêutico.
Monitore o Progresso e

Instrumentos Instrumentos
padronizados individualizados Relatos de
Avalie os Resultados

de autorrelato de autorrelato terceiros

Produto de
Comportamentos- Medidas
comportamentos-
alvo fisiológicas
alvo

5.
O MEU PASSO A PASSO
1.
FAÇA
MONITORAMENTO
DO PROGRESSO
MENSURAÇÃO
DE RESULTADOS
(outcomemonitoring)

x
MONITORAMENTO
DO PROGRESSO
(progressmonitoring, practice-basedevidence)
InstrumentosPadronizados

Vantagens:
de Autorrelato

Lista de comportamentos,
pensamentos e sentimentos
com propriedades
psicométricas
A administração costuma ser
simples e rápida
Normatização
InstrumentosPadronizados

Desvantagens:
Vantagens: Mentir
de Autorrelato

Lista de comportamentos, Carecer do autoconhecimento


pensamentos e sentimentos necessário para descrever a si
com propriedades mesmo
psicométricas Ocultar os aspectos que
A administração costuma ser costumam ser socialmente
simples e rápida condenados
Normatização Exagerar ou minimizar a
gravidade de seus problemas
InstrumentosIndividualiza
dos de Autorrelato

Vantagens:
Seleção específica de alvos
adequados aos objetivos da
terapia
Indicadores 100%
individualizados
InstrumentosIndividualiza
dos de Autorrelato

Vantagens: Desvantagens:
Seleção específica de alvos As mesmas dos questionários
adequados aos objetivos da padronizados
terapia Carece de propriedades
Indicadores 100% psicométricas
individualizados Carece de normatização
Vantagens:
Relatos de Terceiros

Obtenção de dados acerca


de mudanças clinicamente
significativas nos
comportamentos do cliente
em diferentes contextos, o
que contribui para a
atenuação dos vieses
implícitos no autorrelato.
Vantagens:
Relatos de Terceiros

Obtenção de dados acerca Desvantagens:


de mudanças clinicamente Interesses do terceiro pela
significativas nos melhora (ou piora) do cliente
comportamentos do cliente Falta de repertório de
em diferentes contextos, o observação
que contribui para a Pouca informação sobre o
atenuação dos vieses cliente
implícitos no autorrelato.
MedidasComportamentais

Vantagens:
Possibilidade de elaborar
medidas individualizadas que
sejam condizentes com a
problemática de cada cliente
Estimativa mais concreta e
sensível da mudança do
cliente do que aquela
representada pela pontuação
em uma escala de autorrelato
MedidasComportamentais

Vantagens: Desvantagens:
Possibilidade de elaborar As amostras de
medidas individualizadas que comportamento podem não
sejam condizentes com a ser representativas do
problemática de cada cliente funcionamento do indivíduo
Estimativa mais concreta e (influência do contexto de
sensível da mudança do avaliação; avaliação em
cliente do que aquela horário em que o
representada pela pontuação comportamento é incomum;
em uma escala de autorrelato etc.)
MedidasFisiológicas
MedidasFisiológicas
Batimento cardíaco
Pressão arterial
MedidasFisiológicas

Volume sanguíneo
Tensão muscular
Respiração
Condutividade da pele
Hormônios
Imagens cerebrais
Batimento cardíaco Vantagens:
Impossibilidade de
Pressão arterial adulteração dos dados pelo
MedidasFisiológicas

cliente ou terceiros

Volume sanguíneo
Tensão muscular
Respiração
Condutividade da pele
Hormônios
Imagens cerebrais
Batimento cardíaco Vantagens:
Impossibilidade de
Pressão arterial adulteração dos dados pelo
MedidasFisiológicas

cliente ou terceiros

Volume sanguíneo
Tensão muscular
Respiração
Condutividade da pele
Hormônios
Imagens cerebrais Desvantagens:
Custo financeiro e pouca
praticidade do maquinário
necessário
MONITORAMENTO
DO PROGRESSO
(progressmonitoring, practice-basedevidence)
O OQ-45 é uma escala composta por 45 itens que
fornecem um escore total e representam três domínios:
OQ-45
O OQ-45 é uma escala composta por 45 itens que
fornecem um escore total e representam três domínios:
OQ-45

(1) Desconforto subjetivo, que avalia aspectos relacionados a transtornos do


humor, transtornos de ansiedade e abuso de substâncias;
O OQ-45 é uma escala composta por 45 itens que
fornecem um escore total e representam três domínios:
OQ-45

(1) Desconforto subjetivo, que avalia aspectos relacionados a transtornos do


humor, transtornos de ansiedade e abuso de substâncias;

(2) Relacionamentos interpessoais, em especial os conjugais, familiares e


amizades;
O OQ-45 é uma escala composta por 45 itens que
fornecem um escore total e representam três domínios:
OQ-45

(1) Desconforto subjetivo, que avalia aspectos relacionados a transtornos do


humor, transtornos de ansiedade e abuso de substâncias;

(2) Relacionamentos interpessoais, em especial os conjugais, familiares e


amizades;

(3) Desempenho de papel social, que abarca questões referentes a estudo,


trabalho e lazer.
0 1 2 3 4

1, 12, 13, 20, 21, 24, 31, 37, 43 – pontuar ao contrário!!!

ATENÇÃO ESPECIAL AOS SEGUINTES ITENS:

8 = SUICÍDIO
11 E 32 = ABUSO DE SUBSTÂNCIAS
44 = VIOLÊNCIA
MENSURAÇÃO DE
RESULTADOS
EXEMPLO
EXEMPLO
2.
UTILIZE UM TESPARA
O PRINCIPAL
PROBLEMA COMO
PONTO DE PARTIDA
O TES contém procedimentos padronizados de intervenção
claramente descritos e que já foram testados para o principal
problema do cliente.
O TES contém procedimentos padronizados de intervenção
claramente descritos e que já foram testados para o principal
problema do cliente.
- Impõe limites sobre improvisação desgovernada
O TES contém procedimentos padronizados de intervenção
claramente descritos e que já foram testados para o principal
problema do cliente.
- Impõe limites sobre improvisação desgovernada
- Fornece um parâmetro dos resultados esperado
O TES contém procedimentos padronizados de intervenção
claramente descritos e que já foram testados para o principal
problema do cliente.
- Impõe limites sobre improvisação desgovernada
- Fornece um parâmetro dos resultados esperados

Além disso, solucionar o principal problema do cliente pode


indiretamente resolver suas outras queixas.
https://www.oxfordclinicalpsych.com/page/ttwseries/ttwseries
3.
SELECIONE
PROCEDIMENTOS
DE INTERVENÇÃO
COM BASE NA
FORMULAÇÃO DE
CASO
FORMULAÇÃO DE CASO
FORMULAÇÃO DE CASO

Funções:
FORMULAÇÃO DE CASO

Funções:
Organizar informações relevantes sobre o paciente
FORMULAÇÃO DE CASO

Funções:
Organizar informações relevantes sobre o paciente
Registrar hipóteses sobre as causas e mantenedores dos problemas
FORMULAÇÃO DE CASO

Funções:
Organizar informações relevantes sobre o paciente
Registrar hipóteses sobre as causas e mantenedores dos problemas
Demarcar competências e recursos do paciente
FORMULAÇÃO DE CASO

Funções:
Organizar informações relevantes sobre o paciente
Registrar hipóteses sobre as causas e mantenedores dos problemas
Demarcar competências e recursos do paciente
Orientar o planejamento da intervenção
FORMULAÇÃO DE CASO

Funções:
Organizar informações relevantes sobre o paciente
Registrar hipóteses sobre as causas e mantenedores dos problemas
Demarcar competências e recursos do paciente
Orientar o planejamento da intervenção
Fornecer um parâmetro de mudança
FORMULAÇÃO DE CASO

É embasada em alguma(s) teoria(s).


FORMULAÇÃO DE CASO

É embasada em alguma(s) teoria(s).

Elaboração colaborativa entre terapeuta e paciente.


FORMULAÇÃO DE CASO

É embasada em alguma(s) teoria(s).

Elaboração colaborativa entre terapeuta e paciente.

Constantemente revista e, eventualmente, reformulada.


FORMULAÇÃO DE CASO

É embasada em alguma(s) teoria(s).

Elaboração colaborativa entre terapeuta e paciente.

Constantemente revista e, eventualmente, reformulada.


- Começa mais nomotética e vai se tornando mais idiográfica
Entrevista inicial; medição de sintomas;
testes psicológicos; conversas com
membros da família; histórico médico
Entrevista inicial; medição de sintomas;
testes psicológicos; conversas com
membros da família; histórico médico

Sinais e sintomas;
comportamentos, etc.
SEMPRE EM HIERARQUIA!
Entrevista inicial; medição de sintomas;
testes psicológicos; conversas com
membros da família; histórico médico

Sinais e sintomas;
comportamentos, etc.
SEMPRE EM HIERARQUIA!

Ajuda a escolher o TES adequado; sugere


hipóteses sobre origem e manutenção dos alvos;
comunicação entre profissionais; reembolso
FILOSOFIA: pressupostos
TEORIAS: modelos testáveis
Entrevista inicial; medição de sintomas;
testes psicológicos; conversas com
membros da família; histórico médico

Sinais e sintomas;
comportamentos, etc.
SEMPRE EM HIERARQUIA!

Ajuda a escolher o TES adequado; sugere


hipóteses sobre origem e manutenção dos alvos;
comunicação entre profissionais; reembolso
FILOSOFIA: pressupostos
TEORIAS: modelos testáveis
Entrevista inicial; medição de sintomas;
testes psicológicos; conversas com
membros da família; histórico médico

Sinais e sintomas;
comportamentos, etc.
SEMPRE EM HIERARQUIA!
Conectar a intervenção à
formulação de caso:
Relação entre alvos, processos de
Ajuda a escolher o TES adequado; sugere mudança e procedimentos é
hipóteses sobre origem e manutenção dos alvos; fundamental
comunicação entre profissionais; reembolso
1.
FAÇA
RESUMO

MONITORAMENTO
DO PROGRESSO
1. 2.
FAÇA UTILIZE UM TES
RESUMO

MONITORAMENTO PARA O PRINCIPAL


DO PROGRESSO PROBLEMA DO
CLIENTE COMO
PONTO DE PARTIDA
1. 2. 3.
FAÇA UTILIZE UM TES SELECIONE OS
RESUMO

MONITORAMENTO PARA O PRINCIPAL PROCEDIMENTOS


DO PROGRESSO PROBLEMA DO DE INTERVENÇÃO
CLIENTE COMO COM BASE NA
PONTO DE PARTIDA FORMULAÇÃO DE
CASO

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