Doenças auto-i munes - Lupus eritematoso: O a tendimento odontológico desses pacientes deve
atentar para consequências da terapia imunossupressora, doença renal, aumento do risco cardíaco,
e das anormalidades hematológicas mucocutâ neas e mucoesqueléticas. Se houver
comprometimento renal, deve-se avaliar a dosagem mínima necessária de qualquer medicamento,
inclusive anestésicos locais.
Hepatite: Minimizar o uso de medi camentos metabolizados pelo fígado e se houver dúvidas quanto
a possível hemorragia, verificar exames relativos ao tempo de protrombina e tempo de
sangramento no pré-operatório desses pacientes.
Para prova: “se colocarem que está compensado tratar normal, se nada for relatado sem pre
considera r descompensado.”
Asma Alérgicos a sulfito – conservante presente no tubete dos anestésicos com adrenalina. Usar
prilocaína com felipressina. Verificar se é a lérgico ao látex, AAS, metilmetacrilato.
Anêmic os Pode ter problemas na cicatri zação. Verificar a necessidade de a lteração na medicação.
Risco de Endocardite infecciosa: Após procedimento odontológico invasivo, se não forem tomados
só cuidados necessários, pode-se suspeitar de endocardite infecciosa quando há febre (>38º C) sem
motivo aparente, fadiga e cansaço. Encaminhados para o cardiologista.
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Profilaxia antibiótica: Antes de procedimentos invasivos que envolvam a manipula ção de tecido
gengival, periapical ou perfuração da mucosa. Inclue remoção de sutura, bandas ortodônticas.
● 4g amoxicilina
● 600 mg Clindami cina
Pacientes de alto risco à endocardite:
Pac com válvula cardíaca protética
Endocardite infecciosa prévia
Doença Cardía ca congestiva (DCC) DCC cianótico congênito
Transplantados cardíacos com valvulopatia
Gestantes e Lactantes Profilaxias e selamentos de cavidades, devem ser rea lizados no pré-natal.
Melhor períod o de tratamento: 2° trimestre (4°,5°,6° mês) Evitar posição supina nos últimos
meses de gestação.
Radiografias - seguindo o protocolo. Evitar sempre que possível. Sedação mínima - Risco para o feto
no 1° e 2° trimestre. Sem risco em odontologia durante a lactação.
Anestésico local – Usar no máximo 2 tubetes Lidocaína 2% com epinefrina – indi cada para Gestação
normal, grávidas com história de anemia, diabéticas ou com hipertensão arteria l controlada.
Grávidas com hipertensão não controlada e história de an emia Mepivacaína 3% sem
vasoconstritor.
Analgésicos e Antiinflamatórios - Quando houver necessidade da prescrição de um analgésico, o
paracetamol (risco B) é o fárma co de escolha para qua lquer período da gestação. As doses
recomendadas são de 500mg, a cada 6 h, respeitando o limite máximo de três doses diárias, por
tempo restrito.
● Caso Clínico 1:
Paciente R.J.M 35 anos, leucoderma e na anamnese relatou ser diabético compensado, insulino
dependente e realizar hemodiálise 3 vezes por semana. Apresenta dor na região inferior direita com
edema na região vestibular dos dentes 45, 46 e 47.
-Dente 46 com coroa totalmente destruída com imagem ra diográfica de lesão periapical difusa.
-Dente 47 coroa parcialm ente destruída com comunica ção com a câmara pulpar e massa
avermelhada emergindo da cavidade.
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-Dente 45 apresenta-se com cárie profunda e teste de vitalidade a frio positivo com declínio
relativamente rápido.
Pergunta-se:
a) Faça se necessário a terapêu tica medicamentosa para essa paciente.
R: Antibioticoterapia, fazer Profilaxia Antibiótica o paci ente por realizar hemodiá lise 3x por
semana encontra-se imunossuprimido, prescrever Amoxici lina 500 mg, 4 cps (total de 2g) e pedir ao
paciente para tomar de 1h a 30 minutos antes do procedimento, e realizar as doses de manutenção
de amoxici lina 500mg de 8 em 8 horas por 7 dias.
Analgésicos - Dipirona sódi ca 500 mg 4 em 4h ou Paracetamol 750mg de 6 em 6 h.
Anestésico: Lidocaína com adrena lina 1:100.000 nas doses habituais.
Fase restauradora:
47- Restauração permanente com resina composta ou amá lgama.
45- Restauração permanente com resina composta ou amá lgama.
46- Coroa metalocerâmi ca + núcleo fundido (Prótese fixa)
Fase de manutenção:
Aqui será realizado o controle periódico da higiene bucal, reforço da motivação, a companhamento
clínico e radiográfico dos trabalhos executados, reava liação dos procedimentos reabilitadores,
reforço e/ou reaplicação das medidas preventivas responsáveis pela manutenção do estado de
saúde bucal e geral do paciente.
OBS:
→ O Abscesso Fênix radiograficam ente pode apresentar uma imagem radiolúcida apical
(RAREFAÇÃO ÓSSEA PERIAPICAL) e já o abscesso apical agudo radiograficamente pode apresentar
aumento do espaço perirradicular e/ou rom pimento da lâmina dura ou imagem apical de
esfumaçamento.
● Caso Clínico 2:
Paciente 25 anos, diabética tipo I, procurou a clínica da Uninove onde apresenta cárie profunda no
dente 24 e relata dor espontânea muito intensa aliviada por estímulo frio e ocorreu pequena
exposição pulpar antes da completa remoção da cárie.
R:
Tratamento de Urgência:
- Dente 24: Pulpite Irreversível.
Tratamento: Pulpectomia, MIC – Hidróxido de cálcio (Ca llen) e Restauração temporária.
Terapêutica:
Anestesia Lidocaína 2% com epinefrina 1:100.000
Medicação Pós-Operatória: Dipirona sódica 500mg de 4 em 4h por 24h, ou, Paracetamol 750mg, de
6 em 6 h por 24 h.
Reabilitação
36 -> Restauração definitiva com amálgama ou resina composta.
46 -> Prótese Fixa – Núcleo + Coroa (enfra quecimento das cúspides)
25-> Não tenho a mínima idéia.
22 -> Restauração definitiva , Sistema Adesivo + Resina Composta.
Manutenção:
Reavaliar o paciente para verifi car se houve para lisação da atividade cariogênica, controle do
biofilme e sucesso da terapia pulpar, bem como a saúde bucal em geral.
QUESTÕES ALTERNATIVAS.
1- Paciente jovem com 12 anos de idade, queixa-se de dor provoca da ao frio e doce, na região dos
molares superiores. Clinicamente, verifica-se no dente 16 a presença de grande quantidade de
dentina cariada sem exposição pulpar e com resposta positiva aos testes de sensibilidade.
Radiograficamente, a cárie é profunda, próxima à polpa e sem a presença de lesão periapical.
Nesse caso deve-se realizar:
A- Biopulpectomia
B- Tratamento expectante
C- Pulpotomia
D- Remoção de todo o tecido cariado e restauração
E- Proteção pulpar direta
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obs: Tratamento expectante = tratamento de espera. ex: ca peamento indireto com hidróxido de
cálcio pasta pasta (Hydcal)
2- Dente com lesão cariosa extensa, dor intensa à mudança de tempera tura, em particular ao
quente e persistente, mesmo depois de removido o estímulo. Tal situação sugere diagnóstico de:
A- Pulpite reversível
B- Pulpite hiperplásica
C- Pulpite crônica
D- Pulpite aguda
E- Necrose pulpar
3- Na radiografia periapical do dente 13, observa-se canal radicular não tratado e presença de
imagem radiolúcida circunscrita no ápice, sugestiva de g ranuloma. Clinicamente este dente não
responde aos testes de sensibilidade pulpar. A etiologia desta lesão está ligada a fatores que
levaram a:
A- Decomposição ou necrose da polpa dental, atuando com baixa intensidade sobre os tecidos
periapicais e o tratamento consiste na limpeza e obturação do canal radicular e observação
radiográfica periódica.
B- Decomposição ou necrose da polpa dental, atuando com alta intensidade sobre os tecidos
periapicais e o tratamento consiste na limpeza e obturação do canal radicular e observação
radiográfica periódica.
C- Necrose parcial da polpa dental, atuando rápida e intensamente sobre os tecidos periapi cais e o
tratamento é a cirurgia paraendodôntica com apicectomia e obturação retrógrada.
E- Necrose parcial da polpa dental, atuando rápida e intensamente sobre os tecidos periapicais e o
tratamento consiste na cirurgia paraendodôntica e obturação do canal.
4- Em casos de exposição pulpar, o capeamento pulpar direto pode ser usado como um
procedimento para a recuperação pulpar. Seu sucesso depende:
III- Os modelos de estudo montados em articulador são utilizados para avaliar critérios de oclusão
ideais, identificar dentes extruídos, analisar o plano oclusa l dentre outras funções.
É correto apenas o que se afirma em:
A- I, II e III.
B- I e II.
C- apenas II.
D- apenas III.