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FDA – CGMP DE INGREDIENTES ATIVOS – ABRIL2018.

1012853fnl (Versão em Português)


Tradução: Talk Learning (02/05/2018)

Q7 – Guia de Boas Práticas de


Fabricação para Ingredientes
Farmacêuticos Ativos

Perguntas e Respostas

Diretrizes para Indústria

U.S. Department of Health and Human Services


Food and Drug Administration
Center for Drug Evaluation and Research (CDER)
Center for Biologics Evaluation and Research (CBER)

Abril 2018
ICH
FDA – CGMP DE INGREDIENTES ATIVOS – ABRIL2018.1012853fnl (Versão em Português)
Tradução: Talk Learning (02/05/2018)

Q7 – Guia de Boas Práticas de


Fabricação para Ingredientes
Farmacêuticos Ativos
Perguntas e Respostas
Diretrizes para Indústria
Cópias adicionais disponíveis em:
Office of Communications, Division of Drug Information
Center for Drug Evaluation and Research
Food and Drug Administration
10001 New Hampshire Ave., Hillandale Bldg., 4th Floor
Silver Spring, MD 20993-0002
Phone: 855-543-3784 or 301-796-3400; Fax: 301-431-6353
Email: druginfo@fda.hhs.gov
http://www.fda.gov/Drugs/GuidanceComplianceRegulatoryInformation/Guidances/default.htm
e/ou
Office of Communication, Outreach and Development
Center for Biologics Evaluation and Research
Food and Drug Administration
10903 New Hampshire Ave., Bldg. 71, Room 3128
Silver Spring, MD 20993-0002
Phone: 800-835-4709 or 240-402-8010
Email: ocod@fda.hhs.gov
http://www.fda.gov/BiologicsBloodVaccines/GuidanceComplianceRegulatoryInformation/Guidances/default.htm

U.S. Department of Health and Human Services


Food and Drug Administration
Center for Drug Evaluation and Research (CDER)
Center for Biologics Evaluation and Research (CBER)

Abril 2018
ICH
Contém Recomendações Não Obrigatórias

ÍNDICE

I. INTRODUÇÃO (PREFÁCIO) ........................................................................................ 1


II. PERGUNTAS E RESPOSTAS........................................................................................ 2
A. Escopo (1)........................................................................................................................................ 2
B. Gestão da Qualidade (2) ................................................................................................................ 3
C. Pessoal(3) ........................................................................................................................................ 4
D. Prédios e Instalações — Contenção (4) ........................................................................................ 4
E. Equipamento de Processo — Limpeza (5) .................................................................................. 5
F. Documentação e Registros (6) ....................................................................................................... 7
G. Gestão de Materiais (7).................................................................................................................. 8
H. Controles de Produção e Processamento (8)................................................................................ 9
I. Embalagem e Rotulagem de Identificação de IFAs e Materiais Intermediários (9) ............... 10
J. Armazenamento e Distribuição (10)........................................................................................... 10
K. Controles de Laboratório (11) .................................................................................................... 11
L. Validação (12)............................................................................................................................... 12
M. Controle de Alterações (13)........................................................................................................ 13
N. Rejeição e Reutilização de Materiais (14) .................................................................................. 13
O. Reclamações e Recalls (15) .......................................................................................................... 14
P. Fabricantes sob Contrato (Inclusive Laboratórios) (16) .......................................................... 14
Q. Agentes, Intermediários, Comerciantes, Distribuidores, Reembaladores e Rerrotuladores (17)........ 15
R. Diretrizes Específicas para IFAs Fabricados por Cultura/Fermentação Celular (18) .......... 16
S. IFAs para Uso em Testes Clínicos (19)....................................................................................... 17
T. Glossário (20)................................................................................................................................ 17

ANEXO: P&Rs RELACIONADAS ÀS RESPECTIVAS SEÇÕES/PARÁGRAFOS DO ICH Q7 ................. 19

REFERÊNCIAS.......................................................................................................................... 21
Contém Recomendações Não Obrigatórias

Q7 Guias de Boas Práticas de Fabricação


para Ingredientes Farmacêuticos Ativos
Perguntas e Respostas
Diretrizes para Indústria1

Esta orientação representa o pensamento atual da Food and Drug Administration (FDA, ou Agência)
sobre este tema. O documento não estabelece quaisquer direitos para qualquer pessoa e não é obrigatório,
quer ao FDA ou para o público. Você poderá usar uma abordagem alternativa, caso esta preencha os
requisitos dos regulamentos e leis aplicáveis. Para discutir uma abordagem alternativa, entrar em contato
com o escritório do FDA responsável por esta orientação, conforme listado na página do título.

I. INTRODUÇÃO (Prefácio)

A orientação ICH Q7 Guia de Boas Práticas de Fabricação para Ingredientes


Farmacêuticos Ativos destina-se a fornecer diretrizes sobre boas práticas de fabricação
(GMP) para a produção de ingredientes farmacêuticos ativos (IFAs) sob um adequado
sistema de gestão de qualidade. Também pretende ajudar a garantir que os IFAs atendem
às características de qualidade e pureza a que se propõem, ou dizem possuir.

Desde que o Guia Q7 ICH foi concluído, a experiência com a sua implementação em todo o
mundo deu origem a pedidos de esclarecimento a respeito de dúvidas quanto à interpretação
de determinadas seções. Este documento de perguntas e respostas (P&R) destina-se a
responder a esses pedidos.

O documento ICH Q7 deve ser lido na sua íntegra independentemente da natureza das
operações de fabricação sendo executadas, para que sejam plenamente entendidas as
ligações entre determinadas seções e implementadas com sucesso apropriadas boas
práticas de fabricação (GMPs) em todas as fases da cadeia de suprimento de ingredientes
farmacêuticos ativos (IFA), incluindo sua distribuição. Uma tabela é fornecida em anexo
mostrando a ligação entre cada P&R e as seções relevantes do ICH Q7 ou de outra
orientação ICH de qualidade.

O ICH gostaria de registrar o seu reconhecimento pelo trabalho realizado pelo Esquema
de Cooperação para Inspeção Farmacêutica (PIC/S). Os PIC/S contribuíram para este
documento selecionando e revisando P&Rs relevantes que haviam sido coletadas em
sessões de treinamento desde a implantação do Q7. O resultado dessas P&Rs foi
transferido para o ICH Q7 IWG para consideração e consolidação, como apropriado.
Perguntas adicionais foram desenvolvidas com base em respostas a um levantamento do
ICH. Os PIC/S contribuíram para o desenvolvimento do documento como Parte
Interessada do ICH.

Favor observar que o ICH Q7 deve ser aplicado em combinação com os princípios
estabelecidos para desenvolvimento e fabricação contidos no ICH Q11 (ver definição de
1
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material de entrada de um IFA; ver também ICH Q8 (R2) Parte II)², Gestão de Riscos de
Qualidade (ICH Q9), e Sistemas de Qualidade Farmacêutica (ICH Q10). Os princípios de
GMP descritos no ICH Q7 deverão ser aplicados independentemente de qual abordagem é
adotada na fabricação e desenvolvimento de fármacos.
O ICH Q7 também descreve os princípios de GMP a serem aplicados na fabricação de IFAs
para uso em testes clínicos (seção XIX (19)) e IFAs fabricados por cultura/fermentação de
células (secção XVIII (18))³.

Em geral, os guias do FDA não estabelecem responsabilidades legais obrigatórias. Em


vez disso, os guias descrevem o pensamento atual da Agência sobre um determinado
tema e devem ser vistas apenas como recomendações, a menos que requisitos
regulatórios ou legais específicos sejam citados. O uso da palavra deverá em guias da
Agência significa que algo é sugerido ou recomendado, mas não exigido.

II. PERGUNTAS E RESPOSTAS

A. Escopo (1)

1.1: Segundo o ICH Q7, GMP se aplicam também a etapas de fabricação anteriores à
definição dos materiais de entrada do IFA estarem definidos, ou seja, àquelas
etapas não identificadas em cinza na Tabela 1?

A ICH Q7 não se aplica a etapas anteriores à introdução dos materiais de entrada dos
IFAs. No entanto, espera-se que um nível adequado de controles seja aplicado na
produção dos materiais de entrada dos IFAs (ICH Q7, seção I. C (1.3)).

Normalmente, o material de entrada do IFA é definido pelo requerente no


documento regulamentar apresentado, e então aprovado no processo de análise
regulamentar. Diretrizes adicionais são fornecidas para definir e justificar materiais
de entrada do IFAprovenientes de diferentes fontes (ICH Q11, seção V (5)); para
bancos de células mestre, consulte Q5B ICH, ICH Q5D.

1
Este guia foi desenvolvido pelo Grupo de Trabalho para Implementação (IWG) do Q7 do Conselho
Internacional para Harmonização dos Requisitos Técnicos para Produtos Farmacêuticos de Uso Humano (ICH)
e têm sido objeto de consulta pelos órgãos reguladores, em conformidade com o processo do ICH. As perguntas
e respostas contidas neste documento foram aprovadas pelo Comitê Diretivo do ICH, conforme a Etapa 4 do
processo ICH, de junho de 2015. Na Etapa 4 do processo, a adoção da minuta final é recomendada aos órgãos
reguladores da União Europeia, Japão e Estados Unidos.
2
A lista de referências no final deste guia do ICH Q7 P&R contém detalhes sobre outros guias do ICH citados.
3
Os algarismos arábicos entre parênteses refletem o desdobramento organizacional do documento ICH Q7 e deste
documento Q7 P&R aprovado pelo Comitê Diretivo do ICH em novembro de 2000 e junho de 2015,
respectivamente

2
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1.2: O ICH Q7 se aplica a etapas de fabricação na adição de substâncias a um IFA (p.ex.,


para estabilizar o IFA)?
Quando uma mistura é classificada no documento regulamentar apresentado como um
IFA em uma região ou país em que é usada em um produto medicinal, o ICH Q7 deve
ser aplicado também para a fabricação da mistura (ICH Q7, seção I.B (1.2), Glossário
(20) — consulte o Glossário para definição do IFA).

B. Gestão da Qualidade (2)

2.1: O que se entende por “unidades de qualidade independentes da produção”?


O objetivo do termo independentes é evitar qualquer conflito de interesses e
assegurar a tomada de decisões imparciais relacionadas com a qualidade tomadas no
âmbito da organização como um todo. A pessoa da unidade de qualidade responsável
pela tomada de decisões finais (p. ex., decisão sobre liberação de lotes) não deverá
ter responsabilidade por atividades de produção (ICH Q7, n. 2.13)4.

2.2: O ICH Q7 espera que a unidade de qualidade execute testes para liberação de IFAs?
Embora a unidade de qualidade tenha a responsabilidade pela liberação dos IFAs, o que
inclui a supervisão dos testes e seus resultados, o ICH Q7 não prescreve especificamente
quem executa os testes. O termo controle de qualidade no Glossário ICH Q7 (seção 20)
refere-se às atividades, não à estrutura organizacional.

Para exemplos de responsabilidade pela qualidade relacionados a testes e liberação,


consulte o ICH Q7, parágrafos 2.13, 2.22 e 11.12. Controles de laboratório adequados
deverão ser observados (ICH Q7, parágrafos 11.10, 16.10), independentemente de quem
executa os testes.

2.3: Outros departamentos, fora da unidade de qualidade, podem assumir a


responsabilidade pela liberação de matérias primas e materiais intermediários?
Sim. A unidade de qualidade é responsável por estabelecer um sistema para liberação ou
rejeição de matérias-primas e materiais intermediários, de embalagem e rotulagem. Essa
responsabilidade não pode ser delegada (ICH Q7, parágrafo 2.22(2)). O sistema criado
pela unidade de qualidade poderá permitir que outros departamentos liberem matérias-
primas e materiais intermediários (exceto intermediários para uso fora do controle do
fabricante (ICH Q7, parágrafo 2.22(1)), desde que a supervisão e a responsabilidade final
pelo sistema permaneçam com a unidade de qualidade.

2.4: O ICH Q7 espera que a amostragem seja realizada pela unidade de qualidade?
Não. O ICH P7 não prescreve especificamente quem deverá realizar a amostragem
(ICH P7, parágrafo 2.22). Contudo, a unidade de qualidade é responsável pela revisão e
aprovação de planos de amostragem (ICH P7, parágrafo 11.12) e pelos processos. A
amostragem deverá ser realizada por pessoal suficientemente treinado (ICH P7,
parágrafo 3.10) e ser adequadamente documentada conforme o ICH P7, parágrafo 6.52.

4 Algarismos arábicos precedidos pela palavra “parágrafo” refletem parágrafos específicos do ICH Q7.

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2.5: Qual deverá ser a frequência da revisão de qualidade de um produto?


A revisão de qualidade de um produto geralmente é feita a cada ano. O cronograma de
revisões pode ser adequadamente ajustado com base na duração do ciclo de produção e
na campanha, mediante adequada justificativa. Mesmo que nenhuma atividade de
produção tenha ocorrido durante o período de revisão, uma revisão de qualidade deverá
realizada conforme o ICH Q7, parágrafo 2.50, incluindo estabilidade, devoluções,
reclamações e recalls.

Por exemplo, a revisão de qualidade de um produto pode abranger mais ou menos que 12
meses, dependendo da duração da campanha do produto (ICH Q7, parágrafo 2.50; ICH
Q10, seção III.F (2.6)).

2.6 Os resultados da revisão de qualidade de um produto devem incluir a análise de tendências?


A análise de tendências, como parte da revisão de qualidade do produto (ICH Q7,
parágrafos 2.50, 2.51) usualmente é um elemento importante na verificação da consistência
do processo. Potenciais ferramentas a usar são descritas no ICH Q9, Anexo I.9.

C. Pessoal (3)

3.1: Qual é o objetivo da expressão contida no ICH Q7, parágrafo 3.12, "o treinamento
deverá ser periodicamente avaliado"?
No ICH Q7, parágrafo 3.12, a expressão "o treinamento deverá ser periodicamente
avaliado" diz respeito a um sistema para avaliar se o pessoal permanece proficiente e
competente em suas tarefas e responsabilidades, sejam elas mais frequentes ou
adicionais, ou ainda se novos treinamentos são necessários, e se os treinamentos
periódicos estão atualizados.

3.2: O ICH Q7 espera o uso de um consultor, e uma empresa pode delegar tarefas e/ou
responsabilidades a um consultor?
O ICH Q7 não prevê o uso de um consultor. Consultores podem executar tarefas
delegadas e/ou fornecer aconselhamento. No entanto, a responsabilidade final pela
qualidade do IFA não poderá ser delegada (ICH Q10, seção III.G (2.7); ICH Q7, seções
II.B (2.2), III.C (3. 3)).5

D. Prédios e Instalações — Contenção (4)

4.1: Quando áreas exclusivas de produção são esperadas?


5
Ver 21 U.S.C. 351 ("o termo ‘boas práticas atuais de fabricação’' inclui a implementação de supervisão e de
controles sobre o fabricante de medicamentos para garantir a qualidade,....").

4
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O ICH Q7 espera que áreas exclusivas de produção sejam implantadas para materiais
de alta sensibilidade, tais como penicilinas e cefalosporinas, face aos riscos a pacientes
(p. ex., choque anafilático em pacientes alérgicos a penicilina) devidos a vestígios
destes compostos em outros medicamentos (ICH Q7, parágrafo 4.40).

Para materiais de natureza infecciosa ou de alta atividade farmacológica ou toxicidade,


uma abordagem de base em riscos deverá ser usada para determinar medidas de
contenção adequadas, que podem incluir inativação validada, limpeza, e/ou áreas
exclusivas de produção (ICH Q7, parágrafo 4.41).

Embora o ICH Q7 não defina alta atividade farmacológica ou tóxica, estas


características são geralmente determinadas pela avaliação de dados relevantes em
animais e humanos coletados durante as fases de pesquisa e desenvolvimento.
Considerações importantes nesta avaliação de atividade farmacológica ou toxicidade
podem incluir o limite de exposição ocupacional (OEL), a exposição diária permitida
(PDE), a exposição diária aceitável (ADE), o limiar para preocupações toxicológicas
(TTC), o nível de efeitos adversos não observados (NOAEL) (diretrizes de segurança
ICH; ICH E2E, seção II.A.1 (2.1.1)) e as consequências de uma contaminação cruzada
(ICH Q9, seção IV.C (4.3)).

4.2 Em que medida a gestão de riscos de qualidade pode ser usada para o
estabelecimento de medidas adequadas de contenção para evitar a contaminação
cruzada?
Os princípios da gestão de riscos de qualidade (ICH Q9, Anexo II.4) deverão ser aplicados
no projeto de prédios, instalações e controles para efeitos de contenção, levando em
consideração as propriedades farmacológicas/toxicológicas/químicas/ biológicas da
matéria-prima e dos materiais intermediários, e/ou o IFA a ser manipulado ou fabricado.

Medidas adequadas de contenção e controles (ICH Q7, parágrafo 4.42) incluem, mas não
se limitam, ao seguinte:
x Controles técnicos (p. ex., áreas exclusivas de produção; sistemas fechados/exclusivos
de aquecimento, ventilação e ar condicionado (HVAC); sistemas fechados de
fabricação; utilização de tecnologias descartáveis; projeto de instalações e
equipamentos de contenção e facilidade de limpeza); e
x Controles de procedimentos (organizacionais) (p. ex., limpeza, fluxo de pessoal,
monitoramento ambiental e treinamento).
Sistemas de monitoramento são importantes para verificar a eficácia dos controles de
contenção.

E. Equipamento de Processo – Limpeza (5)

5.1: Para equipamento exclusivo, o "visualmente limpo" é aceitável para verificação da


eficácia de limpeza (ou seja, não se espera nenhuma determinação analítica
específica)?
"Visualmente limpo" pode ser aceitável para equipamento exclusivo, dependendo da
5
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capacidade de inspecionar visualmente e na existência de dados de suporte suficientes


provenientes de estudos de limpeza (p. ex., determinação analítica que demonstre a
eficácia de limpeza) (ICH Q7, parágrafo 12.76). O equipamento deverá ser limpo a
intervalos adequados (p. ex., tempo ou número de lotes) para evitar o acúmulo e
transporte de contaminantes (p. ex., degradantes ou níveis censuráveis de
microrganismos) para que eles não alterem negativamente a qualidade do IFA (ICH Q7,
parágrafo 5.23, seção XII.G (12.7)).

5.2 Critérios de aceitação de resíduos devem ser definidos para equipamentos exclusivos?
Sim. Independentemente de o equipamento ser exclusivo ou não, espera-se que critérios de
aceitação de resíduos sejam definidos e que o equipamento seja limpo a intervalos
adequados para evitar a acumulação e transferência de contaminantes. Esses intervalos
podem estar baseados em número de lotes, mudanças no produto, tempo, etc. (ICH Q7,
parágrafos 5.22, 5.23, 5.24, 5.25, 8.50).

Intervalos de limpeza e critérios de aceitação deverão ser estabelecidos com base em uma
compreensão do processo/reações/degradação, levando em conta solubilidade, potência,
toxicidade, etc. O estabelecimento de critérios de aceitação não implica necessariamente
na amostragem e teste após cada limpeza. A inspeção visual do equipamento para checar
sua limpeza é esperada, conforme o ICH Q7, parágrafo 5.21. Nos casos em que os dados
de validação confirmem uma limpeza eficaz, os procedimentos de limpeza deverão ser
monitorizados a intervalos adequados (ICH Q7, parágrafo 12.76).

5.3 Espera-se que os limites de tempo para limpeza do equipamento sejam confirmados na
validação de limpeza?
Sim. A limpeza do equipamento é abordada em duas secções do ICH Q7. Embora a
validação de limpeza (ICH Q7, seção XII.G (12.7)) não aborde especificamente os
limites de tempo para limpeza, o ICH Q7, parágrafo 5.21 indica que o tempo máximo
entre a conclusão do processamento e a limpeza dos equipamentos (dirty hold time) deve
ser estabelecido pela empresa. Esse tempo máximo estabelecido para o dirty hold time é
o período de tempo para o qual provas estejam disponíveis que demonstrem que o
equipamento ainda pode ser confiavelmente limpo. Esse máximo dirty hold time
estabelecido é confirmado durante a validação inicial de limpeza e pode ser estendido por
meio de dados de suporte adequados.

Embora o ICH Q7 não especifique a necessidade de estabelecer limites de tempo entre a


limpeza do equipamento e sua utilização no processo seguinte (clean hold time), o ICH
Q7, parágrafo 5.21 determina que procedimentos escritos deverão incluir instruções para
a proteção do equipamento limpo contra a contaminação antes de sua utilização ou da sua
inspeção de limpeza imediatamente antes da utilização, se possível.

5.4 Espera-se que a campanha de fabricação seja abordada na validação da limpeza?


Sim. A seção de validação de limpeza (ICH Q7, seção XII. G (12.7)) não aborda
especificamente a campanha de fabricação. No entanto, o ICH Q7, parágrafos 5.23 e
8.50 menciona a expectativa de que o equipamento seja limpo a intervalos adequados
(p. ex., tempo ou número de lotes) para evitar o acúmulo e transporte de
contaminantes de forma a que eles não alterem negativamente a qualidade do IFA. O
intervalo adequado é confirmado durante a validação de limpeza.
6
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5.5 Quando houver mudança de produto, o exame visual e testes analíticos são necessários
para verificar se o equipamento está limpo?
Uma adequada validação de limpeza verifica se o processo de limpeza é eficaz.
Durante a validação de limpeza, tanto o exame visual quanto testes analíticos deverão
ser usados para verificar a eficácia da limpeza (ICH Q7, parágrafo 12.72 a 75). Uma
vez validado o processo de limpeza, o monitoramento rotineiro de limpeza dos
equipamentos quando da mudança de produtos deverá incluir a inspeção visual (ICH
Q7, parágrafo 12.76). A frequência dos testes analíticos para verificar a eficácia em
curso do processo de limpeza validado é determinada pelo fabricante do IFA, usando
uma abordagem com base em riscos. Em situações onde o processo de limpeza não
esteja ainda validado, tanto o exame visual quanto testes analíticos são mandatórios.

F. Documentação e Registros (6)

6.1: O que se entende por "completamente distribuído" no ICH Q7, parágrafo 6.13, que
determina que "registros devem ser mantidos por pelo menos 3 anos após o lote ter
sido distribuído completamente"?
Para IFAs com uma data de reteste, o ICH Q7, parágrafo 6.13 estabelece que registros
relacionados à produção, controle e distribuição deverão ser retidos por pelo menos 3
anos após o lote de IFA ter sido "completamente distribuído", o que é entendido como a
distribuição completa do lote inteiro do IFA pelo fabricante para a etapa seguinte da
cadeia de suprimentos.

No caso de IFAs manipulados por agentes, corretores, comerciantes, distribuidores,


reempacotadores e rerrotuladores (ICH Q7, seção XVII (17)), "completamente
distribuídos" refere-se à distribuição da quantidade recebida do lote de IFAs.

A intenção do ICH Q7 é de que registros sejam mantidos por todo o período de tempo
durante o qual o IFA pode estar no mercado, a fim de investigar quaisquer problemas e/ou
reclamações sobre o produto. Com base em práticas aceitas pelas indústrias no momento
em que o ICH Q7 foi escrito, não foi previsto que um fabricante deveria definir uma data
de reteste superior a 3 anos. No entanto, o uso de "pelo menos 3 anos" nessa seção do
ICH Q7 abrange períodos mais longos de retenção de registros, o que está em
concordância com o princípio básico de GMP e/ou com requisitos regionais que indiquem
que os registros deverão ser mantidos durante todo o tempo em que o material esteja
disponível no mercado.

É uma boa prática da indústria a determinação de que a retenção de registros deva


abranger todo o período de tempo durante o qual os medicamentos nos quais o IFA foi
utilizado possam estar disponíveis no mercado.

6.2: Um sistema de numeração de lotes precisa ser sequencial?


Não, o ICH Q7, parágrafo 6.51 diz apenas que os registros de produção de lotes
deverão ter um único número de lote ou de identificação.

6.3: Quem é responsável pela emissão dos registros de produção de lotes?


7
Contém Recomendações Não Obrigatórias

O ICH Q7, seção II.C (2.3) não especifica quem é o responsável pela emissão dos
registros de produção de lotes (ICH Q7, seção VI.D (6.5)), desde que o processo de
emissão seja apresentado por escrito e aprovado pela unidade da qualidade (ICH Q7,
parágrafo 2.21).

G. Gestão de Materiais (7)

7.1: A frase “agrupamento de recipientes" tem o mesmo significado no ICH Q7,


parágrafos 7.20 e 7.24?
A frase "agrupamento de recipientes" deve ser lida no contexto de cada frase. Um
agrupamento de recipientes refere-se a múltiplos recipientes fisicamente protegidos pelo
fornecedor em uma embalagem específica, geralmente criada para facilitar o transporte
e a conferência. O ICH Q7, parágrafo 7.20 refere-se ao exame visual na entrada de
materiais antes de sua aceitação nas instalações do receptor sob quarentena.

No ICH Q7, parágrafo 7.24, a frase "agrupamento de recipientes (lotes)" contém uma
palavra adicional "lotes" porque esta seção aborda o estabelecimento do rastreamento
dos lotes do material de entrada.

7.2: O que se pretende no que toca à avaliação de fornecedores de materiais?


Frases diferentes são usadas para descrever o que se espera da avaliação de fornecedores de
materiais (ICH Q7, parágrafos 7.11, 7.12, 7.31), incluindo comerciantes, se houverem.

O ICH Q7, parágrafo 7.12 estabelece que todos os materiais deverão ser comprados de
fornecedores aprovados pela unidade da qualidade, a partir de uma especificação (ICH
Q7, parágrafo 7.31). Antes da aprovação de qualquer fornecedor, sua avaliação deverá ser
feita usando uma abordagem baseada em risco (ICH Q9, Apêndice II. 5; ICH Q7,
parágrafo 7.31). É importante que uma avaliação mais ampla seja feita para fornecedores
daqueles materiais classificados como "críticos" (ICH Q7, parágrafo 7.11).

7.3: O que se entende por "análise completa" (ICH Q7, parágrafo 7.31) de lotes de
matérias-primas para efeito de qualificação de um fornecedor?
Uma "análise completa" deverá incluir todos os testes especificados pelo usuário da
matéria-prima no seu documento de apresentação regulamentar. Nos casos em que
nenhum documento seja exigido, a análise completa deverá incluir testes de outras
especificações formais emitidas pelo usuário da matéria prima (ICH Q7, parágrafo
7.31). O Certificado de Análise de um fornecedor de matérias-primas (CoA) pode não
se alinhar necessariamente com as especificações do usuário.

7.4: Auditorias no local são exigidas para a avaliação de fornecedores?


Não. Uma auditoria local não é exigida; no entanto, a auditoria local poderá ser uma
ferramenta útil para a avaliação de um fornecedor. Uma avaliação de riscos de um
material ou serviço poderá ser usada para desenvolver uma estratégia de auditoria e para
gerenciar a avaliação contínua dos fornecedores (ICH Q7, parágrafos 7.11, 7.31).

7.5: Quais testes são considerados testes de identidade?


Para o recebimento de materiais de produção, testes de identidade e métodos
8
Contém Recomendações Não Obrigatórias

relacionados deverão ser usados, conforme descrito nas seções pertinentes de alguma
monografia farmacológica, através do preenchimento de um documento regulamentar ou
de regulamentar aprovado, ou uma especificação interna (incluindo procedimentos
metodológicos/analíticos) (ICH Q7, parágrafo 7.30). Quando disponível, um teste de
discriminação deverá ser considerado como teste de identificação. O exame visual de um
rótulo ou do material não é considerado suficiente, exceto nos casos descritos no ICH
Q7, parágrafo 7.32.

7.6: É possível estender o prazo de validade ou a data de reteste de uma matéria-prima, e


qual é a prática aceitável para determinar por quanto tempo podem ser estendidos?
A fabricação e rotulagem de matérias-primas para uso dos fabricantes de IFAs estão fora
do âmbito do ICH Q7. Por esta razão, as datas de reteste e validade, conforme definidas
no ICH Q7, não se aplicam estritamente às matérias-primas e podem ser usadas de forma
diferente pelo fornecedor da matéria-prima. Data de validade, conforme definição do
Glossário (seção 20) do ICH Q7, aplica-se especificamente aos IFAs.

Fabricantes de IFA podem reavaliar (ICH Q7, seção VII.E (7.5)) e, em seguida, usar uma
matéria-prima após a data de validade ou data de reteste, com base em uma adequada
justificativa de base científica e em uma avaliação de riscos (p. ex., a compreensão dos
atributos do material, testes e estabilidade). Justificativas semelhantes podem ser usadas
para estender a data em que o material deve ser reavaliado. É de responsabilidade do
fabricante do IFA assegurar que as matérias-primas são apropriadas para o uso pretendido
no momento de sua utilização.

H. Controles de Produção e Processamento (8)

8.1: Intervalos de rendimento definidos para o primeiro lote podem diferir dos últimos lotes em
uma campanha?
Sim. Diferentes faixas de rendimento (ICH Q7, parágrafo 8.14) podem ser descritas e
justificadas nos registros de produção/procedimentos do lote mestre, explicando as faixas
(ICH Q7, parágrafo 6.41). Por exemplo, o primeiro lote da série de produção de lotes de
um mesmo material (campanha) pode deixar algum material residual no equipamento, o
que resulta em um baixo rendimento no primeiro lote e contribui para um maior
rendimento em um lote subsequente da campanha.

8.2: O que se entende por "especificações adequadas [de cada lote] antes da mistura"
(ICH Q7, parágrafo 8.41)?
Em princípio, nenhum lote com resultados fora de especificação (OOS) deve ser
misturado (ICH Q7, parágrafo 8.41). Mistura é definida no ICH Q7, parágrafo 8.40.
Cada material intermediário e/ou lote de IFA deve estar em conformidade com as
especificações submetidas antes da mistura. Em regiões ou circunstâncias em que
existam materiais intermediários e/ou IFAs que não requerem registro, sua
conformidade com as especificações liberadas deverá ser demonstrada.

9
Contém Recomendações Não Obrigatórias

I. Embalagem e Rotulagem de Identificação de IFAs e Materiais Intermediários (9)

Sem Perguntas.

J. Armazenamento e Distribuição (10)

10.1: O que se entende por "IFAs e materiais intermediários podem ser transferidos sob
quarentena para outra unidade controlada pela empresa...” e isso é aplicável a
fabricantes sob contrato?
O ICH Q7, parágrafo 10.20 estabelece que "IFAs e materiais intermediários só devem ser
liberados para distribuição a terceiros após terem sido liberados pela unidade de
qualidade. IFAs e materiais intermediários podem ser transferidos sob quarentena para
outra unidade controlada pela empresa desde que autorizado pela unidade de qualidade e
de posse da documentação e controles adequados."

A segunda frase do ICH Q7, parágrafo 10.20 descreve situações de transporte que não
são consideradas como distribuição. O item prevê normas para a movimentação física
(transferência mas não liberação) de material sob quarentena para outra unidade. Esta
unidade pode estar no mesmo local, em um local diferente (da mesma empresa) ou estar
em um fabricante sob contrato (ver último parágrafo abaixo).

O objetivo da transferência sob quarentena é permitir o transporte e testes em paralelo.


Material transferido sob quarentena não pode ser usado para processamento adicional
até que todos os testes e avaliações de qualidade sejam feitos, e que o material seja
liberado pela unidade da qualidade, conforme definido no ICH Q7, parágrafo 2.22.

Esta disposição para transferência sob quarentena está incluída no ICH Q7 para situações
em que uma empresa esteja transportando IFAs ou materiais intermediários de uma
unidade para outra e tenha (1) a necessidade de agilizar o transporte e (2) um sistema de
gestão de material em vigor que impeça o uso do material antes de sua completa
liberação. Exemplos de circunstâncias em que uma transferência sob quarentena pode ser
necessária incluem necessidades extraordinárias da cadeia de suprimentos (p. ex., vida
útil curta) e materiais que exijam um longo período de tempo para fazer os testes
necessários (p. ex., alguns testes microbiológicos).
Com supervisão adequada, tal como descrito no ICH Q10, seção III. G (2.7), incluindo
um acordo por escrito, conforme descrito em ICH Q7, parágrafo 16.12 e controles
adequados em vigor, um fabricante sob contrato pode ser considerado uma "unidade sob
controle da empresa." Ambas as partes têm uma responsabilidade comum por justificar
claramente e documentar a necessidade de transferir o material intermediário ou o IFA
ainda não liberado, bem como para assegurar que controles adequados sejam mantidos
para impedir o uso antes de sua completa liberação.

10
Contém Recomendações Não Obrigatórias

K. Controles de Laboratório (11)

11.1: O que se espera em termos de impurezas para IFAs extraídos de tecidos de origem
herbácea ou animal (ICH Q7, seção XI.B (11.2))?
Em casos em que o próprio IFA é o extrato de uma preparação de tecidos de base
herbácea ou animal, todos os componentes desse extrato (componentes concomitantes)
poderão ser considerados como parte do IFA. Portanto, não se espera em geral um perfil
de impurezas relacionadas ao processo de produção (exceto, por exemplo, solventes no
processo). No entanto, para todos os IFAs derivados de fontes herbáceas ou animais,
devem ser estabelecidos, com base em uma avaliação de riscos, testes e limites para
possíveis contaminantes provenientes dessas fontes (p. ex., pesticidas, micotoxinas, vírus,
herbicidas, impurezas elementares e espécies erradas).

Nos casos em que fontes herbáceas ou animais fornecem material que seja posteriormente
processado para fornecer um IFA químico definido, todos os componentes, que não o IFA,
são considerados impurezas. Nesse caso, o fabricante do IFA deverá estabelecer um perfil
de impurezas, bem como uma especificação para liberação do IFA que inclua os limites de
impurezas.

Em qualquer caso, é de responsabilidade do fabricante do IFA o estabelecimento de


especificações para liberação de lotes do IFA, para garantir que eles são seguros e de
alta qualidade, de forma consistente com os adequados requisitos regulatórios, as
especificações aplicáveis nos compêndios e as expectativas regionais (ICH Q7,
parágrafo 11.21; ICH Q9; ICH Q11).

11.2: Nos casos em que um método de teste para IFAs for alterado, qual método deverá ser
usado para estudos de estabilidade já em andamento?
A empresa deverá decidir e justificar a decisão sobre qual método usar. Todos os métodos
de ensaio para estudos de estabilidade (ICH Q1A), deverão, antes de sua utilização, ser
validados e demonstrados (ICH Q7, parágrafo 11.51).

Quaisquer alterações nos métodos de teste de estabilidade deverão ser documentadas.


A aplicabilidade das alterações aos estudos de estabilidade existentes deverá ser
avaliada e poderá exigir sua submissão para registro em conformidade com os
requisitos regionais para alterações pós-aprovação (ICH Q7, parágrafo 13.11).

11.3: Quando é aceitável que um fabricante de IFAs estenda uma data de reteste de um
IFA (ICH Q7, seção XI. F (11.6))?
O propósito de uma data de reteste é garantir que o IFA ainda esteja adequado para
uso. O fabricante do IFA poderá estender a data de reteste de um lote específico, com
base em boa ciência e em resultados de estabilidade em longo prazo para esse IFA,
testando o lote específico desde que tenha sido armazenado de acordo com as
condições do rótulo. Em algumas regiões, pode ser necessária a aprovação da entidade
reguladora para a extensão de data de reteste do lote.

Se um fabricante de IFAs pretender alterar (ou seja, estender) a data de reteste para
futuros lotes de um IFA, o fabricante deverá realizar testes suficientes para sustentar a
alteração, e ainda incluir a nova data de reteste e dados de suporte em um documento
11
Contém Recomendações Não Obrigatórias

regulamentar de submissão, tal como determinado pelas exigências regionais.

11.4: O que se entende por "completamente distribuído" no ICH Q7, parágrafo 11.71, que
indica que amostras de retenção/reserva deverão ser mantidas por 3 anos após o lote
ser completamente distribuído pelo fabricante?
"Completamente distribuído" refere-se à distribuição pelo fabricante de todo o lote do
IFApara a etapa seguinte da cadeia de suprimentos. Note-se que essa retenção por três
anos de amostras de reserva/retenção aplica-se a todas as partes que fisicamente
processam ou reembalam o IFA (ICH Q7, ver o Glossário (seção 20) para definição de
fabricação).

A intenção do ICH Q7 é de que amostras sejam conservadas pelo período de tempo que
o IFA poderá estar no mercado, a fim de investigar quaisquer problemas e/ou
reclamações sobre o produto. Com base em práticas das indústrias aceitas no momento
em que o ICH Q7 foi escrito, não foi previsto que um fabricante poderia estabelecer uma
data de reteste de mais de três anos. É um princípio básico de GMP que amostras de
reservas sejam conservadas durante todo o período em que o material esteja disponível
no mercado. Por exemplo, se uma empresa define uma data de reteste de cinco anos e o
IFA foi totalmente distribuído imediatamente após a fabricação, não se pretende que a
amostra de reserva seja destruída antes que a data de reteste de cinco anos seja atingida.

11.5: Por que o ICH Q7 permite o uso de um sistema de empacotamento para reserva/retenção
de amostras que seja "mais protegido do que o sistema de embalagem comercializado"
(ICH Q7, parágrafo 11.72)?
Ao contrário das amostras de estabilidade, o objetivo da amostra de
reserva/retenção não é representar a qualidade do lote no mercado, mas sim
permitir uma futura avaliação da qualidade do lote original do IFA (p. ex., na
avaliação de potenciais falsificações). Portanto, as amostras de reserva/retenção
podem ser armazenadas em embalagens (e condições) que melhor preservem o
estado original do IFA.

L. Validação (12)

12.1: A abordagem de ciclo de vida para a validação de processos é aceitável para IFAs no ICH
P7?
Sim, o ICH Q7 não exclui a abordagem de ciclo de vida (ICH Q7, parágrafo 12.10; ICH
Q10; ICH Q11).

12.2: O intervalo de um parâmetro de processo pode ser expandido com base apenas
em um desvio de processo(s)?
Não. No entanto, informações tiradas da investigação sobre um desvio de processo
podem ser usadas para suportar a extensão do alcance de um parâmetro de processo.
Estudos e trabalhos adicionais são normalmente necessários para demonstrar que o
alcance estendido de um parâmetro de processo produz consistentemente IFAs com a
qualidade necessária (ICH Q7, parágrafos 2.16, 12.11, 13.13).

12.3: Estudos adicionais de validação de processo seriam necessários para dar suporte a
12
Contém Recomendações Não Obrigatórias

uma mudança da fonte da matéria-prima de um IFA?


Qualquer alteração da matéria prima de um IFA deve ser avaliada para checar o seu
impacto sobre o processo de fabricação e a qualidade resultante do IFA (ICH Q7,
parágrafo 7.14). Estudos adicionais de validação de processo podem ser necessários se a
alteração nas matérias-primas do IFA for considerada significativa. Na maioria dos
casos, a validação será necessária para uma fonte diferente da matéria-prima, a menos
que outro procedimento seja justificado (ICH Q7, parágrafos 12.1, 13.13).

12.4: Uma abordagem retrospectiva de validação ainda é aceitável?


Normalmente, para processos introduzidos desde a publicação do ICH Q7, uma
validação prospectiva deverá ser feita. O conceito de validação retrospectiva permanece
aceitável como uma exceção para produtos existentes, bem estabelecidos no mercado
antes da implementação do ICH Q7 (ICH Q7, parágrafo 12.44).

Se debates regulatórios vierem a redefinir como crítica uma etapa anteriormente


considerada não crítica, pode ser uma opção elaborar um protocolo descrevendo a análise
retrospectiva dos dados, juntamente com o compromisso para uma validação prospectiva
simultânea.

Independentemente do tipo de validação, o sistema de qualidade deverá confirmar


a contínua robustez do processo (p. ex., avaliação da qualidade do produto).

M. Controle de Alterações (13)

13.1: Quem é responsável por notificar o fabricante do produto farmacêutico sobre


alterações relevantes na fabricação de um IFA?
Cada parte da cadeia de suprimentos é responsável pela transferência para a parte
seguinte de informações relacionadas com a qualidade ou com alterações regulatórias. O
objetivo é que essas informações sejam transferidas em tempo hábil ao longo da cadeia
de suprimentos até o fabricante do produto (ICH Q7, parágrafos 13.17, 17.60).

N. Rejeição e Reutilização de Materiais (14)

14.1: Materiais rejeitados devem ser armazenadas sob segregação física segura?
O ICH Q7 não especifica a necessidade de segregação física e segura. Os dois parágrafos,
4.14 e 10.11 do ICH Q7 fazem apenas menção ao uso de sistemas de controle alternativo
para o armazenamento de material rejeitado. Qualquer que seja o sistema de controle
usado, seu objetivo deverá ser o de evitar o uso não intencional ou não autorizado do
material rejeitado (ICH Q7, parágrafos 7.44, 10.11, Seção XIV.A (14.1)).

14.2: A definição de data de expiração no ICH Q7 impede o retrabalho ou reprocessamento de


um IFA expirado?
De acordo com a definição, o material não deverá ser usado após a data de validade. A
intenção original desta definição no ICH Q7 foi evitar que um IFA expirado seja usado
na formulação de um produto farmacêutico.

13
Contém Recomendações Não Obrigatórias

Pode ser aceitável reprocessar (ICH Q7, Seção XIV.B (14.2)) ou retrabalhar (ICH Q7,
Secção XIV.C (14.3)) o IFA expirado quando o fabricante dispuser de toda
documentação histórica sobre GMP e todos os dados adicionais de estabilidade do IFA
retrabalhado ou reprocessado. Poderá haver também considerações sobre
registro/submissão que estão além do escopo do ICH Q7, bem como sobre GMP.

14.3: É esperada alguma validação para a recuperação de material do licor mãe?


Depende. A recuperação de materiais do licor mãe é um processo, e a necessidade de
validação deve ser avaliada como para qualquer outra etapa de processo (ICH Q7,
parágrafo 14.40). A recuperação de material do licor mãe em qualquer etapa de processo
que tenha que ser controlado segundo critérios pré-determinados para assegurar que o
IFA atende às suas especificações é, por definição, uma etapa crítica do processo e deve
portanto ser validada. Por exemplo, a recuperação do IFA do licor mãe deve ser
considerada uma etapa crítica do processo e deverá ser validada (ICH Q7, parágrafos
12.11, 12.12, 14.41, 14.43 — consulte o Glossário (seção 20) para definições de crítica,
materiais, licor mãe e validação).

O. Reclamações e Recalls (15)

15.1: Defeitos de qualidade de IFAs liberados que sejam identificados por outra entidade
pertencente à mesma empresa podem ser tratados fora do procedimento para queixas do
fabricante do IFA?
Sim. Após a liberação de um IFA para utilização, qualquer defeito de qualidade
identificado deve ser investigado e abordado de acordo com o sistema de reclamações
do fabricante ou com sistema equivalente (ou seja, não-conformidades, desvios, etc.)
(ICH Q7, parágrafos 15.10 a 15.12). Quando forem utilizados sistemas equivalentes,
tais defeitos deverão ser categorizados de forma a permitir a clara visibilidade de que o
defeito foi descoberto após sua liberação pelo site do IFA.

15.2: Uma devolução devida a qualidade, a pedido do site de fabricação do IFA, a partir
de um outro local dentro da mesma empresa, deverá ser registrada como "recall"?
Não, desde que nenhuma porção do lote tenha deixado o controle direto da empresa
para venda ou uso. A devolução deverá estar claramente visível no próprio sistema
de qualidade do site do IFA como uma devolução desencadeada pelo site de
fabricação do IFA, para que o fato fique claro no relatório de tendência do sistema
de qualidade e na avaliação de qualidade do produto (ICH Q7, parágrafos 2,50,
15.13, 15.14).

P. Fabricantes sob Contrato (Incluindo Laboratórios) (16)

16.1: O ICH Q7 impede que a unidade de qualidade independente de um fabricante sob


contrato execute as principais responsabilidades, tal como descrito no ICH Q7,
parágrafo 2.22?
Não. A intenção original da seção II.B (2.2) era distinguir as principais responsabilidades (p.
ex., análises dos registros de lotes, análises de não-conformidades e investigações, amostragem,
testes, liberação ou rejeição de materiais intermediários ou IFAs) da unidade independente de
qualidade das responsabilidades de outros departamentos da empresa.
14
Contém Recomendações Não Obrigatórias

Fabricantes sob contrato deverão ter uma unidade independente de qualidade que atenda
às responsabilidades definidas pela ICH Q7, seção II.B (2.2) para todas as atividades
realizadas.

Dada à potencial complexidade das cláusulas de um contrato de terceirização de


fabricação, as responsabilidades por GMP devem estar claramente definidas pelas partes,
em detalhes, através de um acordo escrito (ICH Q7, parágrafo 16.12). No entanto, a
responsabilidade global pela qualidade do IFA não poderá ser delegada.6

16.2: Que atividades terceirizadas são cobertas pelo ICH Q7?


No contexto do ICH Q7, fabricação sob contrato é atividade terceirizada. O termo atividades
terceirizadas, tal como definidas e descritas no ICH Q10, seção III.G (2.7) e no Glossário
(seção VI (5)), alinha-se com a descrição de fabricante sob contrato no ICH Q7, seção XVI
(16).

O ICH Q7 define produçãocomo "todas as operações de recebimento de materiais,


produção, embalagem, reembalagem, rotulagem, rerrotulagem, controle de qualidade,
liberação, armazenamento e distribuição de IFAs e controles relacionados."

"Controles relacionados" incluem quaisquer atividades ou serviços necessários para o


suporte à produção (p. ex., manutenção, calibração). O ICH Q7 aplica-se a quaisquer
atividades realizadas pelo fabricante original ou pela empresa que está executando a
atividade em nome do fabricante original.

16.3: O que se entende por “onde a subcontratação é permitida" (ICH Q7, parágrafo 16.14)?
A subcontratação, tal como usada no ICH Q7, parágrafo 16.14, refere-se ao contratante
que contrata adicionalmente uma atividade específica a outra parte (terceiros). Isso só
deverá ser feito quando o contrato original escrito e aprovado, tal conforme descrito no
ICH Q7, parágrafo 16.12, especificamente permite tal subcontratação. Mesmo quando
uma subcontratação é permitida, o contratante original deverá aprovar a subcontratação
caso ela ocorra, como consta do ICH Q7, parágrafo 16.14.

Q. Agentes, Intermediários, Comerciantes, Distribuidores, Reembaladores e Rerrotuladores (17)

17.1: O que o ICH Q7 entende por "agentes, corretores, comerciantes, distribuidores,


reembaladores e rerrotuladores"?
Independentemente de quais termos são usados em diferentes regiões, o ICH Q7 se
aplica a todas as partes da cadeia de suprimentos desde o fabricante original do
IFA/material intermediário até o fabricante do produto farmacêutico, com o objetivo
de manter a integridade, rastreabilidade e transparência da cadeia de suprimentos
(ICH Q7, seção XVII.A (17.1)).

5 Ver 21 U.S.C 351 ("a frase ‘boas práticas atuais de fabricação' inclui a implementação de supervisão e
controles sobre o fabricante de medicamentos para assegurar sua qualidade, incluindo a gestão de riscos e a
confirmação da segurança das matérias-primas e materiais usados na fabricação de medicamentos e de
produtos acabados.").
15
Contém Recomendações Não Obrigatórias

17.2: O distribuidor de um IFA poderá envolver um fabricante sob contrato na execução de


alguma etapa de produção?
Não. Se um distribuidor (ICH Q7, seção XVII.A (17.1)) de um IFA subcontrata etapas de
produção (p. ex., secagem, micronização, moagem, ou peneiração), então o distribuidor
torna-se um fabricante e está sujeito à totalidade do ICH Q7.

Esta disposição inclui, mas não está limitada, a acordos escritos apropriados, tal como
determinado pelo ICH Q7, parágrafo 16.12, que define as responsabilidades de cada
parte. Além disso, essas etapas de produção subcontratada devem ser descritas em
documentos de registro, solicitações ou equivalentes por requisitos regionais.

17.3: É aceitável substituir o rótulo original, que contém as informações do fabricante


original?
Quaisquer operações de rerrotulagem são consideradas, por definição, operações de
fabricação (ICH Q7, Glossário (seção 20)) e deverão ser realizadas sob controles
apropriados de GMP (ICH Q7, parágrafo 17.40). Com adequada justificativa, fabricantes,
incluindo reempacotadores e rerrotuladores poderão substituir o rótulo original, desde que
sejam fornecidas aos clientes informações sobre o fabricante original (ICH Q7, parágrafo
17.61) e a rastreabilidade da cadeia de suprimento seja mantida (ICH Q7, seção XVII.B
(17.2)). O novo rótulo deverá conter informações conforme o ICH Q7, parágrafos 9.42,
9.43. Distribuidores, contudo, não poderão remover um rótulo original, porém apenas
acrescentar rótulos adicionais.

17.4: Quem é considerado o fabricante original de um IFA para efeitos do Certificado de


Análise (CoA)?
O CoA deverá documentar o fabricante original para ajudar na rastreabilidade em toda
a cadeia de suprimentos (ICH Q7, seções XI.D (11.4), XVII. F (17.6)).

O fabricante original deverá ser a unidade onde o IFA/material intermediário final,


purificado, é produzido. Processamento físico adicional (p. ex., secagem, micronização,
moagem, peneiramento) de um IFA não fará com que o fabricante que executar tais
operações seja o fabricante original. Todos os CoAs autênticos, incluindo aqueles do
fabricante original, deverão estar disponíveis (ICH Q7, parágrafo 17.20).

R. Diretrizes Específicas para IFAs Fabricados por Cultura de Células/Fermentação (18)

18.1: O ICH Q7 espera a validação de etapas de remoção viral/inativação viral para


produtos biológicos/biotecnológicos?
Sim. Segundo o ICH Q7, parágrafo 18.51, etapas de inativação viral/remoção viral são
consideradas críticas para alguns processos (p. ex., linhas de células de origem humana e
animal) (ICH Q5A, seção 1). Parâmetros para validação deverão ser estabelecidos em
conformidade com o ICH Q5A, Q5D e Q6B.

Devido ao potencial de contaminação (ICH Q5A, Seção 2.B), estudos de inativação viral
16
Contém Recomendações Não Obrigatórias

deverão ser realizados em uma instalação de laboratório separada e, tipicamente, menor


(ICH Q11, Seção 7.2), e não em uma instalação clínica ou comercial de fabricação.

18.2: O parágrafo 18.14 e a seção XVIII.B (18.2) do ICH Q7 se aplicam à


fermentação clássica e a biotecnologia?
Por "fermentação clássica", o texto do ICH Q7, parágrafo 18.14 “...este guia abrange
a cultura de células/fermentação a partir do ponto em que um frasco com o banco de
células é recuperado para uso na fabricação" refere-se à "fermentação clássica" e não
à "fermentação biotecnológica /cultura celular." Embora toda a orientação do ICH Q7
não se aplique anteriormente à introdução de células no processo clássico de
fermentação, conforme mostrado no Quadro 1 do ICH Q7, seção I.C (1.3), um nível
adequado de controles de GMP deverá ser estabelecido para os bancos de células.

No caso de "fermentação biotecnológica /cultura celular", o ICH Q7, seção XVIII.B


(18.2), em “Manutenção de Bancos de Células e Registro de Informações" aplica-se
especificamente à fermentação biotecnológica /cultura celular, porque o ICH Q7 começa
com a manutenção do banco de células de trabalho (ICH Q7, seção I.C (1,3), Tabela 1).
Embora para produtos biotecnológicos toda a orientação do Q7 ICH não se aplique a antes
da manutenção do banco de células de trabalho, um nível adequado de controles de GMP
deverá ser estabelecido para os bancos de células. Ver também ICH Q5B, ICH Q5D.

S. IFAs para Uso em Testes Clínicos (19)

19.1: Um mesmo equipamento de fabricação de materiais pode ser utilizado em ensaios


pré-clínicos e clínicos?
Sim, desde que as operações sejam conduzidas sob adequadas condições de GMP
conforme o ICH Q7, incluindo o estabelecimento de métodos de limpeza eficazes,
limites seguros de resíduos e medidas adequadas de contenção (ICH Q7, seção
XIX.C (19.3)).

T. Glossário (20)

20.1: Os termos desvio e não-conformidade são sinônimos?


Não. No entanto, estão relacionados. O termo desvio, tal como usado no ICH Q7, refere-se
ao "distanciamento de uma instrução aprovada ou norma estabelecida" que pode ou não ter
impacto sobre a qualidade do material. Não-conformidade refere-se a uma condição como
resultado de uma falha do material em atender a especificações ou padrões adequados
estabelecidos que tenha impacto sobre a qualidade do material (ICH Q7, parágrafos 2.50,
14.30, Glossário (seção 20)).

17
Contém Recomendações Não Obrigatórias

ANEXO: P&Rs RELACIONADOS ÀS RESPECTIVAS SEÇÕES/PARÁGRAFOS DO ICH Q7

14: Rejeição e Reutilização de Materiais

17: Agentes, Corretores, Comerciantes,

19: IFAs para Uso em Testes Clínicos


10: Armazenamento e Distribuição
Rotulagem de IFAs e Materiais

Cultura/Fermentação Celular
9: Embalagem e Identificação

11: Controles de Laboratório


6: Documentação e Registros

16: Fabricantes sob Contrato


5: Equipamento de Processo

(inclusive Laboratórios)

Distribuidores, Reembaladores e
8: Controles de Produção e

13: Controle de Alterações

15: Reclamações e Recalls

18: Orientação Específica

Outras Diretrizes do ICH


para IFAs fabricados por
2: Gestão da Qualidade

4: Prédios e Instalações

7: Gestão de Materiais
Seções do
ICH Q7

Intermediários
Processamento

12: Validação
1: Introdução

20: Glossário
Rerrotuladores
3: Pessoal

i
1. Introdução – Escopo
1 1.3 Q11
Q5B
Q5D
2 1.2 20
2. Gestão da Qualidade
1 2.13
2 2.13 11.12 16.10 20
2.22 11.10
3 2.22
4 2.22 3.10 6.52 11.12
5 2.50 Q10
6 2.50 Q9
2.51
3. Pessoal
1 3.12
2 2.2 3.3 Q10
4. Prédios e Instalações – Contenção
1 4.40 E2E
4.41 Q9
2 4.42 Q9
5. Equipamento de Processo – Limpeza
1 5.23 12.76
12.7
2 5.21 8.50 12.76
to
5.25
3 5.21 12.7
4 5.23 8.50 12.7
5 12.72to
12.76
6. Documentos e Registros
1 6.13 17
2 6.51
3 2.21 6.5
2.3
7. Gestão de Materiais
1 7.20
7.24
2 7.11 Q9
7.12
7.31
3 7.31
4 7.11
7.31
5 7.30
7.32
6 7.5 20
8. Controle de Produção e de Processamento
1 6.41 8.14
2 8.40
8.41
9. Embalagem e Identificação – Rotulagem de IFAs e Materais Intermediários
10. Armazenamento e Distribuição
1 2.22 10.20 16.12 Q10

19
Contém Recomendações Não Obrigatórias

14: Rejeição e Reutilização de Materiais

19: IFAs para Uso em Testes Clínicos


10: Armazenamento e Distribuição

17: Agentes, Corretores, Comerciantes,


Rotulagem de IFAs e Materiais

Cultura/Fermentação Celular
9: Embalagem e Identificação

11: Controles de Laboratório

16: Fabricantes sob Contrato


5: Equipamento de Processo

6: Documentação e Registros

8: Controles de Produção e

(inclusive Laboratórios)

Distribuidores, Reembaladores e
13: Controle de Alterações

para IFAs Fabricadas por


15: Reclamações e Recalls

18: Orientação Específica

Outras Diretrizes do ICH


2: Gestão da Qualidade

4: Prédios e Instalações

7: Gestão de Materiais
Seções do
ICH Q7

Processamento

Intermediários
1: Introdução

12: Validação

20: Glossário
Rerrotuladores
3: Pessoal

11. Controles de Laboratório


1 11.2 Q9
11.21 Q11
2 11.51 13.11 Q1A
3 11.6
4 11.71 20

5 11.72
12. Validação
1 12.10 Q10
Q11
2 2.16 12.11 13.13
3 7.14 12.1 13.13
4 12.44
13. Controle de Alterações
1 13.17 17.60
14. Rejeição e Reutilização de Materiais
1 4.14 7.44 10.11 14.1
2 14.2
14.3
3 12.11 14.40 20
12.12 14.41
14.43
15. Reclamações e Recalls
1 15.10
a
15.12
2 2.50 15.13
15.14
16. Gestão de Contratos (inclusive Laboratórios)
1 2.2 16.12
2.22
2 16 Q10
3 16.12
16.14
17. Agentes, Intermediários, Comerciantes, Distribuidores, Reembaladores e Rerrotuladores
1 17.1
2 16.12 17.1
3 9.42 17.2 20
9.43 17.40
17.61
4 11.4 17.20
17.6
18. Orientação Específica para IFAs Fabricados por Cultura/Fermentação Celular
1 18.51 Q5A
Q5D
Q6B
Q11
2 1.3 18.14 Q5B
18.2 Q5D
19. IFAs para Uso em Testes Clínicos
1 19.3
20. Glossário
1 2.50 14.30 20

20
Contém Recomendações Não Obrigatórias

REFERÊNCIAS

Exceto onde indicado em contrário, os seguintes documentos estão disponíveis na página da


web sobre guias do FDA para Medicamentos
http://www.fda.gov/Drugs/GuidanceComplianceRegulatoryInformation/Guidances/default.htm.
Nossos guias são atualizados periodicamente. Para certificar-se de que você tem a versão mais
recente de uma orientação, verifique a página de web sobre guias do FDA para Medicamentos.

ICH E2E Planejamento de Farmacovigilância

ICH Q1A(R2) Testes de Estabilidade de Novas Substâncias e Produtos Farmacêuticos

ICH Q5A Avaliação da Segurança Viral de Produtos Biotecnológicos Derivados de Linhas de


Células de Origem Humana ou Animal

ICH Q5B Qualidade de Produtos Biotecnológicos: Análise da Expressão ‘Construção em


Células’ Usada na Produção de Produtos r-DNA Derivados de Proteínas

ICH Q5D Qualidade de Produtos Biotecnológicos: Derivação e Caracterização de Substratos


de Células Utilizados na Fabricação de Produtos Biotecnológicos/Biológicos

ICH Q6B Especificações: Procedimentos de Teste e Critérios de Aceitação para Produtos


Biotecnológicos/Biológicos

ICH Q7 Guia de Boas Práticas de Fabricação para Ingredientes Farmacêuticos Ativos

ICH Q8(R2) DesenvolvimentoFarmacêutico


Part I: DesenvolvimentoFarmacêutico
Part II: Anexo ao DesenvolvimentoFarmacêutico

ICH Q9 Gestão de Riscos de Qualidade

ICH Q10 Sistemas de Qualidade Farmacêutica

ICH Q-IWG Material de Treinamento para Q8/Q9/Q10 disponíveis na Internet


em http://www/ich/org

ICH Q11 Desenvolvimento e Fabricação de Substâncias Farmacêuticas

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