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Projetos Musicais - Introdução

Relembrando nossa infância na década de 70, repleta de sons


interioranos acompanhados dos sons dos trompetes, trombones, clarinetes e
outros instrumentos da Banda Musical da qual participávamos, e ainda, o canto
orfeônico do Grupo Escolar que era matéria obrigatória, porém prazerosa para
nós, e vendo quão felizes nos sentíamos não poderíamos deixar de querer que
nossa prole também desfrutasse de atividades tão deliciosas e saudáveis como as
que participamos há mais de 30 anos atrás.

É claro que muita coisa mudou de lá para cá, e acompanhamos e


também participamos das mudanças que ocorreram: A Iniciação Musical outrora
feita pelo sisudo, porém amável professor que nos mandava decorar textos sem
muito significado para nós e a esperar mais de 12 meses para pegarmos um
instrumento está dando lugar ao Ensino Coletivo, no qual o aluno já em sua
primeira aula experimenta um instrumento sugerido pelo seu biótipo. Ainda hoje
encontramos muitos professores e escolas que primeiro querem ensinar ao aluno
toda a teoria musical, valores de notas, divisão, solfejo e tudo mais que ele irá por
em prática muito tempo depois. Ocorre que na maioria das vezes o aluno não tem
discernimento suficiente para acompanhar o que o professor está lhe passando,
culminando, invariavelmente, com sua desistência. Atualmente os bons
educadores enfatizam a prática do instrumento, sendo que a teoria é aplicada
didaticamente na medida do aparecimento de novidades em seu material de
trabalho. Afinal, seguindo o curso natural do aprendizado, primeiro aprendemos a
falar e muito tempo depois é que aprendemos a escrever.

O fato é que há pouco material didático disponível para um trabalho


de musicalização passo a passo no que diz respeito ao ensino instrumental, e
enquanto falarmos em ensino instrumental estamos falando em formação de
Bandas e Fanfarras. No Brasil há apenas um Método de Ensino Coletivo,
desenvolvido pelo Prof. Dr. Joel Luis Barbosa, que é coordenador de pós-
graduação da Universidade Federal da Bahia, método este adequado à realidade
musical brasileira, porém, poucos educadores o utilizam, face à necessidade de
formação adequada por parte de quem irá aplica-lo. (Ver o tópico: O que é o
Ensino Coletivo de Instrumentos de Banda)

Especificamente para a formação de novas fanfarras,


conseqüentemente para a capacitação de Instrutores de Fanfarras, criamos o
primeiro Curso de Capacitação para Formação de Instrutores de Fanfarras, que de
tão abrangente seu conteúdo houve interesse de editoras e já está em fase de
edição o livro “Como Formar uma Fanfarra” que acompanha também um CD.
A Fanfarra tem, além da sua função de musicalização, a função de
sociabilizar seus participantes dando a eles responsabilidades e deveres.

A única base sólida em uma estrutura de mudança social e


econômica encontra-se centrada na criança. Se realmente desejamos que as
crianças de hoje tenham oportunidade, no caso das menos favorecidas, de
acreditarem que são dotadas de inteligência, habilidades, sensibilidades, portanto
pequenos cidadãos em condições de produzir e não serem meros espectadores
da história, devemos proporcionar condições, conhecimento e valores morais.

A música, desde as mais primitivas eras, sempre teve a propriedade


de aproximar os indivíduos, desenvolvendo habilidades sensoriais e possibilitando
o "aflorar" de talentos. Estudos têm comprovado que a música proporciona
relaxamento contra ansiedades e tenções que geram violência, doenças físicas e
mentais. Vale ressaltar que a música como terapia tem sido aplicada, inclusive, no
tratamento de dependentes de drogas.

O principal objetivo da formação de novas fanfarras é cada vez mais


agregar jovens aos grupos de trabalho musical, tirando as crianças dos grupos de
risco e marginalidade, através do desenvolvimento de hábitos disciplinares,
responsabilidade, auto estima, sensibilidade e encaminhamento para
profissionalização.

E como atuantes profissionalmente no maio de Bandas e Fanfarras


há mais de 20 anos sabemos que o trabalho de formação de novos músicos é
fundamental para que sempre tenhamos bons profissionais em nossas Bandas e
Orquestras.

Se todas as escolas trabalhassem pelo menos um meio de


musicalização com suas crianças veríamos, em um futuro bem próximo, crianças
com menos problemas de aprendizado, principalmente nas matérias exatas, e
veríamos, também, jovens plenamente inseridos num contexto coletivo, portanto,
de bem comum.

Uma vez desobrigada de ter em sua grade curricular o ensino de


música a escola pública deixou de ter professores especializados em Educação
Musical, principalmente o Ensino Fundamental. Raras e honrosas exceções são
alguns professores de Educação Artística que, habilitados ou não em música,
procuram um trabalho de musicalização com suas crianças, quer seja com
bandinha rítmica, flauta doce, fanfarra ou coral infantil.

Como a reinserção do ensino musical obrigatório nas escolas não


está perto de acontecer a saída que temos é a de capacitar os professores que aí
estão para que possam trabalhar a música com nossas crianças.
Impossível será, obviamente, fazermos com que um professor do
Ensino Fundamental, que nunca estudou música em sua vida, se torne após
algumas horas de capacitação um “expert” em musicalização de crianças. O que
podemos, sim, fazer é trabalharmos com o corpo docente de uma escola dando-
lhe treinamento (capacitação) apoiado por um material bem elaborado para seu
trabalho.

CURSOS DE CAPACITAÇÃO

Para capacitação de professores e formação de instrutores


disponibilizamos os seguintes cursos:

CURSO DE CAPACITAÇÃO PARA FORMAÇÃO DE INSTRUTORES DE


FANFARRAS:

Trata-se de um curso de Capacitação, destinado a todos os


interessados, para a formação de monitores que terão a função de agentes
multiplicadores, e estarão à frente dos trabalhos para a formação de Fanfarras em
suas cidades ou escolas descentralizando o ensino musical.

Ao final do curso todos os participantes estarão aptos a iniciarem ou


mesmo fazerem parte de uma Fanfarra pois terão conhecimento de como
trabalham os diversos tipos de cornetas, instrumentos de percussão, regência e
até mesmo a formação do Corpo Coreográfico e Balizas.

Para o Curso de Capacitação para Formação de Instrutores de


Fanfarras será disponibilizado todo o instrumental que compõe uma Fanfarra e
todos os participantes terão contato com todos os tipos de instrumentos da
mesma.

Todo o curso estará apoiado por uma apostila contendo tudo o que
será trabalhado e também um CD com todos os sons, limites (tessitura) dos
instrumentos, além de conter arranjos de melodias conhecidas gravadas com
todos os instrumentos separadamente e também no conjunto.

Para o Curso de Capacitação para Formação de Instrutores de


Fanfarras poderá haver até 30 participantes para interessados em Corpo Musical,
com carga horária mínima de 20 horas, e até 20 participantes para interessados
em Corpo Coreográfico e Balizas, com carga horária mínima de 10 horas.

Os participantes do Curso de Capacitação para Formação de


Instrutores de Fanfarras poderão contar também com o atendimento pós-curso
quando serão disponibilizados novos arranjos e dicas técnicas face ao
crescimento das futuras fanfarras.
CURSO DE CAPACITAÇÃO PARA PROFESSORES DO ENSINO
FUNDAMENTAL PARA FORMAÇÃO DE CORAL INFANTIL

Trata-se de um Curso de Capacitação destinado a professores do


Ensino Fundamental que busca instrumentalizar as pessoas interessadas em
formar e conduzir um coral infantil.

No Curso serão trabalhados os preceitos básicos e fundamentais de


como montar e trabalhar com um coral infantil partindo desde o número ideal de
participantes, passando por processos de musicalização (coordenação motora,
orientação espacial e temporal, discriminação de altura, intensidade, etc), regência
coral e culminando com um ótimo repertório composto de várias músicas feitas
exclusivamente para corais infantis.

Todo o Curso estará apoiado por uma bem elaborada apostila, que
todo participante irá receber, contendo informações e sugestões para cada etapa
da montagem de um coral infantil. Nela são dadas referências sobre o que é
vivenciado nas aulas práticas. É, portanto, um material para ser consultado
sempre que for necessário relembrar tópicos da formação e condução de um coral
infantil. O Curso inclui ainda um CD com as músicas que serão trabalhadas
interpretadas por um coral infantil que além de estarem gravadas com o coral
também apresenta uma versão em play-back.

Para o Curso de Capacitação de Professores do Ensino


Fundamental para formação de Coral Infantil haverá uma carga horária mínima de
16 horas para uma turma de até 30 participantes.

Encontra-se em fase de editoração o material para ser trabalhado


com os cursos de Capacitação de Professores do Ensino Fundamental para
Formação de Bandinha Rítmica e de Capacitação para o Trabalho com
Brincadeiras Infantis (brinquedos cantados, brincadeiras de roda, parlendas,
recreação, etc).
ATIVIDADES MUSICAIS COLETIVAS PARA TRABALHO COM AS FAIXAS
ETÁRIAS INFANTO JUVENIL, JUVENIL E SÊNIOR

BANDA MARCIAL e FANFARRA (Simples ou com Pisto):

No Brasil o termo Banda Marcial categoriza os grupos instrumentais


formados por instrumentos de metal (trompetes, trombones, tubas, etc) e
percussão (caixas, bombos, pratos, etc) e que se apresentam em marcha. As
Fanfarras Simples possuem os mesmos instrumentos de metal, porém lisos, ou
sem pistos. Já as Fanfarras com Pisto, como o próprio nome já diz, seus
instrumentos de metal possuem um pisto ou válvula. A forma de apresentação,
tanto da Fanfarra Simples quanto da Fanfarra com Pisto é a mesma da Banda
Marcial

Até algum tempo atrás, as Bandas Marciais Estudantis e as fanfarras


eram tidas como grupos com finalidades pouco ligadas à música. Geralmente um
instrutor voluntário tomava a frente do grupo e passava a este o que já havia
ouvido, ou mesmo “tocado” em seus tempos de colégio. As finalidades eram
pouco ligadas à música porque não se trabalhavam as técnicas musicais, muito
menos um repertório de domínio público. A peças que eram executadas pelas
Bandas Marciais e Fanfarras eram apenas “toques” com grande ênfase à
percussão. Os instrumentos de sopro, bem como seus instrumentistas, eram
bastante limitados, e, geralmente, não passavam de 1/3 do total do grupo. As
melodias executadas, após a percussão mostrar todo o seu poder de fogo, eram
do tipo “pergunta e resposta” entre dois instrumentos diferentes..

Não era difícil de se ver às vésperas do dia 7 de setembro as escolas


e prefeituras tirando o pó dos instrumentos guardados há mais de 10 meses e
colocar a Banda ou Fanfarra na avenida para representa-la.

Todas as entidades que tinham Banda ou Fanfarra, quer sejam


escolas ou prefeituras, queriam mostrar uma disciplina militar rigorosa, chegando
a ponto de em desfiles cívicos vários jovens desmaiarem face ao cansaço pela
posição estática, pela fome e outros ligados à fadiga.

Hoje em dia as Bandas Marciais e Fanfarras são verdadeiras


Orquestras de Metais donas de um repertório bem estudado e bem elaborado,
com instrumentos com inúmeros recursos, com uma boa gama de timbres e até
instrumentos sinfônicos, entre eles o Tímpano, a Trompa, o Bombo Sinfônico, o
Vibrafone, entre outros.

O instrutor com pouco preparo e muita vontade deu lugar ao Maestro


bem preparado e globalizado; o aluno que outrora queria apenas defender o nome
da escola ou da sua cidade passou a ter aulas de música e estudar técnicas
instrumentais e a sonoridade de seu instrumento.
Os donos de escolas viram em uma boa Banda Marcial ou Fanfarra
uma ótima propaganda, pois seus alunos passaram a ostentar o brasão da escola
em vários lugares do seu município e fora dele. Os dirigentes de Educação e
Cultura das Prefeituras viram também o aspecto social, proporcionando aos
jovens participantes da Banda ou Fanfarra um meio de manterem estes afastados
das armadilhas dos vícios e maus costumes.

Hoje em dia uma Banda Marcial ou uma Fanfarra não é composta


apenas por instrumentistas de sopro e percussão: Fazem parte delas também
jovens ligados à dança e à ginástica. Dirigentes de muitas Bandas contratam bons
coreógrafos e ginastas para trabalharem seu Corpo Coreográfico e suas Balizas.

Além dos corpos Musical e Coreográfico de uma Banda Marcial, que,


facilmente, podem ultrapassar o número de 120 componentes, soma-se também o
pessoal de apoio: Pais, mães ou simplesmente colaboradores se juntam ao grupo
para darem a estrutura necessária como transporte de instrumentos, cuidados
com o uniforme (lavar e passar), alimentação, primeiros socorros, etc.

A Banda Marcial por si só pode ser um grupo com excelente nível


técnico musical se trabalhada com profissionalismo e dedicação, e a ampliação
deste grupo para uma Banda Sinfônica não é mero devaneio onírico.

Várias Bandas Marciais têm hoje seus trabalhos gravados em CD,


fruto de muita dedicação à música e apoio de dirigentes. Dirigentes estes com
aguçada visão cultural e social.

ESTRUTURA DAS BANDAS MARCIAIS E FANFARRAS

Dependendo da dimensão que se queira dar o trabalho com Bandas


Marciais e Fanfarras o investimento com instrumental novo vai desde algo em
torno de R$ 7.000,00 (sete mil reais) para fanfarras simples com 25 componentes
a até cifras próximas a R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) para uma Banda
Marcial com 130 componentes e instrumentos sinfônicos (tímpanos, teclas e geral,
caixas e bombos especiais, etc). Como exemplos de grupos deste tipo citamos a
Banda Marcial Lyra de Mauá atual campeã Estadual e Nacional e a Fanfarra com
Pisto de Tremembé – Famautre – diversas vezes campeã Estadual.
A seguir segue a sugestão para formação de uma Fanfarra Marcial de porte médio
em torno de 60 participantes capaz, no aspecto instrumental, de executar os
melhores arranjos e adaptações feitos para este tipo de grupo:

- 08 cornetas si bemol com 1 pisto e gatilho


- 04 Bombardinos em Si Bemol com 1 pisto e gatilho
- 08 cornetoes si Bemo com 1 pisto e gatilho
- 04 Tubas em Si Bemol com 1 pisto e gatilho
- 04 Bombos com Coletes
- 04 Caixas altas com Coletes
- 04 Pares de pratos em bronze de 18”
- 01 Prato Suspenso de 20”
- 01 Rotonton de 7 peças
- Acessórios diversos (pandeiro, blocos sonoros, triângulos etc)

O material ao lado sugerido sendo novo tem um custo médio em


torno de R$ 35.000,00 (trinta e cinco Mil reais).

O aumento ou mesmo a diminuição do número de componentes, por


conseqüência do número de instrumentos, deverá seguir critérios técnicos
proporcionais.

Sugestão de Ante-projeto para formação de uma Banda Marcial e


Escola de Metais que deverá servir de apoio na formação de músicos que estarão
fazendo parte da Banda.
Projeto para formação da Banda Marcial e Escola de Metais
Por Fernando Rabelo

FINALIDADES

Banda e Escola de Metais:

O “Projeto Escola e Banda De Metais” tem por finalidades a


constituição de uma Banda de Metais com 120 componentes (corpo musical e
alegorias) e a implantação de cursos de música para instrumentos de metal
(trompete, trombone, bombardino, trompa, tuba) e percussão pelo MÉTODO DE
ENSINO COLETIVO DE INSTRUMENTOS DE BANDA, sendo que, além do
ensino musical teórico e prático serão principiados valores como:

- Estímulo à prática musical em grupo e por conseqüência estímulo


ao convívio social;

- Mostrar ao aluno valores morais, cívicos e de cidadania, sendo que o


respeito ao próximo será fator determinante;

- Proporcionar aos alunos participantes do projeto uma forma de


manifestação artística.

- Possibilidade de profissionalização dos alunos participantes;

Banda Marcial - Finalidades

- Divulgação do nome do município da Entidade Mantenedora


dentro e fora do Estado de São Paulo face às apresentações da Banda Marcial em
atendimento a convites e participações em concursos.

- Divulgar o nome da Prefeitura Municipal como incentivadora de


atividades culturais dentro e fora do município; (se municipal)

- Abrilhantar as atividades festivas cívico-culturais da cidade;

- Abrilhantar solenidades da comunidade quando solicitada;

Etapas para a Formação da Banda Marcial

- Definição de dias e horários de ensaios e aulas (ideal 2 vezes por


semana com duração mínima de 03 horas);
- Divulgação das atividades de Banda Marcial e Escola Metais nos meios de
comunicação;

- Divulgação das atividades da Banda Marcial e Escola de Metais


nas escolas da rede pública com a apresentação de grupos de metais;

- Seleção sem caráter eliminatório dos interessados;

- Início dos ensaios da Banda Marcial e das aulas da Escola de


Metais.

ESCOLA DE METAIS – FINALIDADES

Formação de Classes de Banda usando-se do MÉTODO DE ENSIO


COLETIVO DE INSTRUMENTOS DE BANDA, tendo em vista a preparação de
jovens executantes de instrumentos de metal (trompete, trombone, trompa,
bombardino e tuba) e percussão para fazerem parte da Banda Marcial.

O QUE É O ENSINO COLETIVO PARA INSTRUMENTOS DE BANDA

Trata-se de um dos meios mais eficientes e viáveis


economicamente para inserir o ensino da música instrumental visando a
formação de uma Banda Marcial, musical ou Fanfarra. Sua metodologia
engloba atividades através das quais o aluno desenvolve a leitura musical, o
domínio instrumental, a capacidade auditiva, as habilidades mentais e o
entendimento musical. Seu baixo custo é devido ao simples fato de se poder
ter um único professor ensinando uma classe de dezenas de alunos de
instrumentos diversos em vez de um professor para cada família de
instrumentos.

O Método de Ensino Coletivo Para Instrumentos de Banda vem


sendo desenvolvido desde a segunda década do século passado por professores
de música e educadores dos Estados Unidos e Japão.

Tradicionalmente no Brasil o ensino de instrumentos de banda é


dividido em teoria e prática separadamente usando-se de métodos de teoria e
prática de instrumento individuais. Na parte teórica, na verdade, enfatiza-se o
domínio da técnica de divisão musical, onde o aluno pronuncia os nomes das
notas sem entoa-las. A ênfase dada ao domínio desta técnica exige, muitas vezes,
uma pronúncia veloz, quase virtuosa dos nomes das notas musicais. Esta ênfase
tem desanimado muitos alunos, tirando-lhes o prazer de aprender um instrumento.
Esta parte teórica dura, em média, de 12 a 18 meses.

Ainda falando-se do ensino tradicional no Brasil, o aluno só terá


contato com o instrumento que lhe couber após 12 meses, ou mais, de
aprendizado teórico, quando então passará a usar um método específico para o
seu instrumento, onde terá de aprender todos os princípios básicos, técnicos e
mecânicos do mesmo, ou seja, posição das notas, embocadura, afinação e uma
infinidade de quesitos para o bom instrumentista. Este período de conhecimento
do instrumento também tem durado outros 12, 15 meses, para a partir de então o
aluno se iniciar na prática de conjunto e estudar o repertório que realmente irá
tocar na Banda.

Já com o Método de Ensino Coletivo o aluno tem contato desde a


primeira aula com o instrumento que melhor lhe convier aprender tendo em vista
seu biótipo. Desde as primeiras lições o aluno se encontra em um ambiente que
será trabalhado como um todo, cujo resultado final será uma Banda Marcial,
musical ou uma Fanfarra.

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