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Sumário

CURSO DE PINTOR

AULA 1
ESCALAS, CÁLCULOS E
SEGURANÇA NO TRABALHO

Introdução
Escalas
Representação de um Projeto
Sistema Métrico Decimal
Área e Perímetro de Figuras Planas
Levantamento da Área
Cálculo da Tinta
Sequrança em Pintura
Segurança com as Escadas
Veja se Aprendeu

Instituto Universal Brasileiro


Administração Diretora Geral
c Luiz Fernando Diniz Naso Irene Rodrigues de Oliveira Teixeira Ribeiro
José Carlos Diniz Naso
Inês Diniz Naso Coordenação Didática
Waldomiro Recchi
Gerente Geral
Modesto Pantaléa Fotografia
Roberto Carlos Alves
Direção de Arte
Carlos Eduardo P. Naso Autor
Waldomiro Recchi
Assistente Jurídica .
Rafaela Naso Oliveira Assessoria Técnica
Tintas Coral
Produção Pincéis Tigre
Marcos Prado de Carvalho Escadas Segurança

Imagens Editoração
Alexandre Morsilla Instituto Universal Brasileiro
Mariana Vecchi
Yasmin Carolina Cavallini Impressão
IUBRA - Indústria Gráfica e Editora Ltda
Revisão Rodovia Estadual Boituva - lperó, km 1,1
Roseli Anastácio Silva Campos de Boituva - Boituva - SP
Marcia Moreira de Carvalho -- CEP 18550 - 000
Claudia de A. Maranhão Prescott Naso

Todos os direitos são reservados. Não é permitida a reprodução total ou parcial deste curso.
CURSO DE PINTOR
AULA 1 · Cor nas paredes
ESCALAS, CÁLCULOS E
SEGURANÇA NO TRABALHO • Tintas
(

Introdução • Tintas para exteriores

Para que um pintor seja um profissional • Tintas para interiores


competente, precisa ter conhecimentos sobre
tintas e produtos relacionados, saber escolher • Vernizes
e combinar cores, analisar os produtos (ba-
seando-se nas informações das embalagens)
e reparar e preparar superfícies que serão pin-
tadas ou repintadas. Deve, portanto, ser um
profissional qualificado, com conhecimentos
teóricos e práticos para oferecer serviços de
boa qualidade.

Foi pensando na formação desta mão-


de-obra especializada que o Instituto Univer-
sal Brasileiro (IUB), em parceria com Tintas
Coral, Pincéis Tigre e Escadas Segurança,
oferece o mais completo curso de qualificação
profissional na área de tintas e vernizes da • Tipos de superfícies
linha imobiliária, para que o profissional atue
na pintura de paredes de alvenaria, em ma- • Preparação de superfícies
deira, metais (ferrosos ou não), pisos e qua-
dras esportivas. • Cuidados fundamentais antes da pintura

Observe, a seguir, o programa deste curso: • Ferramentas e acessórios - tipos e téc-


nicas de aplicação
• Escalas
• Limpeza e conservação das ferramen-
• Leitura e interpretação de desenho tas e acessórios
arquitetônico

• Sistemas de medidas

• Áreas e volumes

• Cálculo de tintas

• Segurança no trabalho ----


TIGRE~
Pmc~,s T'9T~ SA

• Teoria das cores


Curso de Pintor - Aula 1 3 Instituto Universal Brasí e·
• Sistemas de pintura Terminado este programa, ao concluir
este curso, o aluno obterá as seguintes habili-
• Problemas comuns de pinturas dades e competências:
• Leitura e interpretação de plantas e
• Removedores e desoxidantes cortes de desenho arquitetônico que vão
permitir identificar a distribuição, formas e
• Problemas comuns de aplicação medidas de cômodos e outras informações
importantes para a realização do trabalho de
• Orçamento pintor.
• Execução de medições de superfícies
• Qualidade no trabalho que serão revestidas, com as quais irá cal-
cular a quantidade de material necessário
Este programa foi desenvolvido para dar para o trabalho, bem como os respectivos
aos alunos os conhecimentos teóricos necessá- custos.
rios, bem como a execução passo a passo de • Seleção de materiais, ferramentas e
todas as operações pertinentes ao exercício da equipamentos auxiliares a serem utilizados na
profissão de pintor em superfícies de alvenaria, execução dos trabalhos.
madeira, metais, pisos e quadras esportivas. • Uso de equipamentos de segurança e
Farão parte do passo-a-passo as se- de proteção (sinalização) do local da execução
guintes operações: do serviço de pintura.
• Organização do local de trabalho com
a) Preparação de superfícies em geral; todo o material e equipamentos necessários
de acordo com às atividades a desenvolver e
b) Tipos de tintas e sua aplicação com condições do local.
ferramentas adequadas para: • Preparação de tintas, vernizes e mas-
• alvenaria; sas com qualidade e quantidades necessá-
• madeira; rias à natureza do serviço que será
• metais. executado e as características da superfície
a revestir.
c) Tintas e técnicas para pintura em pisos; • Diluição de tintas, vernizes e massas
de regularização de superfícies, sempre que
d) Tintas e técnicas para pintura de qua- necessário para melhor fluidez, de acordo
dras esportivas. E muito mais! com o acabamento pretendido e, principal-
mente, do equipamento (pincel, rolo ou revól-
No passo-a-passo, serão usados produ- ver) a ser usado.
tos da Coral, ferramentas da Tigre e escadas • Remoção de revestimentos (em casos
Segurança. de reparação e conservação como pinturas
vernizes, papéis e similares) com a técnica
adequada.

Para estas competências, é impo -


tante que o pintor saiba interpretar e se-
guir as orientações e instruções
fabricantes citados nas embalagens
produtos.

• Reparação e preparo de su
cies, aplicando massas de regulariza
e demais produtos destinados a uni
2ôção de s\lpe\"~'c\es.
Curso de Pintor - Aula 1 4 Instituto Universal Brasileiro
.:J' ra de superfícies preparadas, utili- constante existente entre as dimensões de um
,~;cc técnicas e ferramentas adequadas (rolo, desenho e as dimensões reais do objeto.
""'1.I.,.•.••
1U.~ ou pincel) para a aplicação da tinta. Desta maneira, representam-se, em ta-
• Envernização da superfície, utili- manho reduzido, objetos que apresentam
- o écnicas e ferramentas adequadas à grandes dimensões.
c eza da superfície e do acabamento No caso do desenho arquitetônico, a es-
pe endido. cala de redução é a mais usada, exceto em
• Desmontagem e montagem de disposi- detalhes construtivos onde a escala usada é a
s e elementos que se encontram na área real, ou seja, o desenho é feito com a dimen-
e abalho, tais como: dispositivos elétricos, são real da peça ou do objeto desenhado.
.&e agens, prateleiras, retirar e colocar vidros As escalas de redução mais utilizadas
ando necessários, desligar aparelhos elétri- em desenho arquitetônico são:
cos com técnicas e ferramentas adequadas
ara não danificá-Ios. • 1: 100 e 1:50 - Desenhos de plantas.
• Pintura de superfície com diferentes • 1:200 e 1:250 - Plantas de cobertura.
materiais de acabamento como pisos e qua- • 1:500 - Plantas de situação.
dras esportivas. • 1:50 - Cortes, secções e fachadas.
• Procedimento de limpeza e conserva- • 1:5/1 :10 e 1:20 - Detalhes.
ção de equipamentos e ferramentas de traba-
lho, utilizando produtos adequados. A escala natural é representada por 1:1
(lê-se "um por um"), ou seja, as dimensões do
o aluno irá adquirir todas estas habilida- desenho são as mesmas da peça ou do objeto
des e competências através da leitura do ma- desenhado. Na figura 1, apresentamos a apli-
terial informativo (parte teórica) e da execução cação de dois tipos de escalas na representa-
do passo-a-passo, isto é, na prática, de todas ção de desenhos de arquitetura.
as fases das operações descritas com as dife-
rentes técnicas e produtos que fazem parte do Atenção:
dia-a-dia do profissional pintor.
1) A escala só terá efeito para o traçado
Escalas no desenho. Para colocar as cotas (medi-
das), empregam-se as medidas reais da
Para a representação gráfica, nem sem- peça (figura 2).
pre é possível fazê-Ia em seu tamanho real,
sendo necessário o uso de uma escala de re- 2) As medidas angulares não sofrem
dução ou de ampliação. Escala é a relação transformações em escalas. Assim, um ângulo

4,20
0,80

o
q
M o
o
M
3,40

Desenho feito em escala 1: 100


(cada metro vale 1 em)
Desenho feito em escala 1:50 (cada metro = 2 cm)
Figura 1 - Exemplo de uso das escalas 1:50 e 1:100

.Curso de Pintor - Aula 1 5 Instituto Universal Brasileiro


de 60° permanecerá com 60°, seja qual for a

=
escala empregada.
!
1 1 25 cm
2,50
I. 2m -I i
~I Figura 3 - Representação de uma parede com 25 cm de es-
pessura e ·2rn de comprimento na escala de 1:50.

Escala 1: 100 2 - Transformação da medida do dese-


nho para a medida real
Figura 2 - Cotas com medidas reais.
Para efetuar a transformação da medida
do desenho para a medida real, basta multipli-
Transformação de medidas car o valor da medida do desenho pelo valor
numérico da escala. Por exemplo, suponha-
Interessa-nos analisar duas situações, mos a medição com a régua de uma janela
a saber: numa planta baixa e encontramos 1,5 cm.
Qual a medida real da largura desta janela,
1- A maneira de transformar a medida sendo a escala 1:1OO?
real para a medida do desenho Solução: Para transformar a medida do
Para efetuar a transformação da medida desenho para a medida real, basta multiplicar a
real para a medida do desenho, basta dividir o medida do desenho pelo valor da escala, logo:
valor da medida real pelo valor numérico da =
1,5 cm x 100 150 cm. Portanto, a largura da
escala, valor este que não seja 1. Por exem- janela medirá 150 em (1,5 m). Figura 4.
plo, suponhamos uma parede com espessura
de "um tijolo" (25 cm) e 2 m de comprimento e
queremos desenhá-Ia na escala de 1:50. Qual 1-1,5-1
a medida dessa parede no desenho?
Solução: Antes de aplicar a regra, con- Figura 4 - Janela desenhada na escala 1: 100.
vém, para efeito de simplificação, transformar
a medida real de metro para centímetro. Para Escala na prática
isto, devemos lembrar que:
• 1 metro (m) = 100 centímetros (cm) No desenho de plantas para construção
=
• 100 cm 1.000 milímetros (mm) (arquitetônico), o emprego de escalas, princi-
=
• Portanto, 2 m 200 em palmente de redução, é muito importante.
Vimos anteriormente como fazer os cál-
Aplicando a regra, para transformar a culos para reduzir ou ampliar as cotas do que
medida real para a medida do desenho, temos se quer desenhar. Na prática, não serão ne-
que dividir a medida real do objeto (200 cm) cessários estes cálculos, já que existem esca-
pelo valor da escala, valor este que não seja 1. las (réguas) com graduações já reduzidas em
Utilizaremos, como valor de escala neste várias escalas. É o caso, por exemplo, do es-
exemplo, o número 50. Assim, teremos: calímetro triangular com seis escalas.
=
200 + 50 4 em
25 + 50 = 0,5 cm = 5 mm oescalímetro é fabricado em vá-
rios modelos e diferentes escalas para
Desta forma, concluímos que uma pa- diversas finalidades. No caso da arqui-
rede com comprimento de 2 m (200 cm) e es- tetura, o escalímetro recomendado é o
pessura de 25 cm, na escala de 1:50 será que possui as escalas de·1:125, 1:100,
desenhada com apenas 4 cm de comprimento 1:75, 1:50, 1:25 e 1:20.
e 5 mm de espessura (figura 3).
Curso de Pintor - Aula 1 6 Instituto Universal Brasileiro
A escala é representada no desenho em tes escalas do escalímetro, veja a figura 5 em
forma de fração ou, mais comumente, sepa- que apresentamos seu uso na representação
rada por dois-pontos, assim: de uma medida de 2 m.
No caso do desenho não possuir indica-
• 1:2 - Um por dois, que é uma escala de ção da escala utilizada, podemos determiná-Ia,
redução. através da figura 6 em que mostra a escala feita
em uma planta de um salão.
• 2:1 - Dois por um, que significa escala Pela simples observação desta figura, já
de ampliação. se conclui que a referida·planta de 7,00 x 4,00 m
foi desenhada em escala de redução alta (1:125
Com o escalímetro fica mais fácil dese- ou 1:100).
nhar ou mesmo identificar a escala em que o Assim, encostamos a escala 1: 125 no
desenho foi feito. No caso da escala 1:1 (na- desenho e verificamos se a medida bate. Se
tural), significa que o desenho tem a mesma não bateu, então, passamos para a escala de
medida do que se está desenhando. 1:100 para termos a certeza de que ela é a es-
Como exemplo do emprego das diferen- cala em que o desenho foi feito.

Observe que quanto


maior é o número da
escala, menor é o
I '1" '"1'111111'1"1"'1"11'111'11'1'"1"'1'
3 4 S e 7 e tamanho do desenho
Escala
feito.
1:125 ~, ., 5:' l;1 /I 01 e .
1,,, I ,I" 1 "I, ",,' I", 11'" I ," 111 111111, 11 I, 11'" "

Escala
100
o111111''''1''"1''', 1""1'
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Escala
1:75 ( mffNf 1OYv< " • mlOlu
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Escala
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Escala o . I

1:25 ~ e I
I, 1""1,, ,I,,,",, 11.".1, I 1",,1 "",,,,1,, I" 11'.11" l!~IIII 1111111 I" 1,,,,, 11111" 111111 1

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Escala
1:20 t t I
I1, 1 I 111 111I 111 111,111,1111,,,11111111 I 111,111 III IllItllltllldllllllll hu 111111111""1111111111 1'11111111111111

Figura 5 - As diferentes escalas do escalímetro.

Curso de Pintor - Aula 1 7 Instituto Universal Brasileiro


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Figura 6 - Indicação da escala utilizada na planta de um salão.

Para concluir, podemos dizer que a As secções circulares de tubulação, bem


ampliação ou redução de um desenho é como o perfil de ferros redondos para concreto,
feita a partir da escala utilizada, e esta es- grades etc., são indicadas pela medida do diâ-
cala está relacionada ao tipo de informação metro antecipado pelo símbolo 0 (figura 8).
e ao nível de detalhamento que se pretende
mostrar.
CHUVEIRO
Cotas e Indicações

Cotar um desenho significa colocar todas


as medidas e indicações necessárias a sua
)~ I
execução. No desenho arquitetônico, as plan-
tas devem conter todas as dimensões dos
compartimentos, áreas de circulação, halls,
corredores, elevações e cortes, alturas de
pisos, peitoris, barras impermeáveis, pé direito Figura 8 - Aplicação do símbolo de diâmetro (0).
etc. (figura 7).

LAJE

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5.00
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8.40

20.00
3.30 3.30

I I

Figura 7 - Colocação de cotas.

C de Pintor - Aula 1 8 Instituto Universal Brasileiro


Os vãos de portas e janelas poderão ser maneira (figura 12):
cotados da seguinte forma:

a) Por um traço de fração em que o nu-


I Em planta I • ~ 015
Isto indica piso

merador representa a largura da porta, e o de-


nominador representa a altura (figura 9).
I Em corte I .~ Nlvel zero
acima do nivel
zero, 15 em.

Figura 12 - Cotas indicadoras de diferentes níveis de piso .

••..•
I
~I~--I ON
0,80 m - Largura
2,10 m - Altura
I A estes símbolos, pode se acrescentar
as letras NA (nível acabado) e NO (nível no
Parede
Janela osso - contra piso para receber acabamento)
\ 1,20 m - Largura 1
entre parênteses.
1 1,50 m - Altura
A colocação de cotas, nas áreas em
Figura 9 - Representação de medidas de portas e janelas. forma de arco, deve ser feita como indicado na
figura 13. As cotas de raios são indicadas con-
b) Por um sinal de multiplicação em que forme representada na figura 14:
o primeiro número representa a largura e o se-
gundo, a altura (figura 10).

-~-- x
o
CX)
Ó
0,80 m - Largura
2,10 m - Altura
Figura 10 - Outra forma de dimensionar a porta.
Figura 13 - Cotação de arco.

c) Outra maneira de representar as dimen- 1 +--+--->jo-


sões de uma janela é mostrada na figura 11: o
número antes do sinal de multiplicação no nu-
merador representa a largura; o número depois
do sinal de multiplicação no numerador, a altura;
Figura 14 - Cotação de raios.
o número no denominador, o peitoril.
Os sinais indicativos de diâmetro (0) e
quadrado (.0) devem ser colocados à es-
1,20 m - Largura querda do valor da cota.
1,50 m - Altura Exemplo: 0 30 mm .0 20 mm
1,20 m - Peitoril
No desenho arquitetônico, a unidade de
medida é o metro, sempre com duas casas
Corte decimais após a vírgula. Como 'essas duas

~I casas correspondem aos valores em centí-


metros, não há necessidade de colocar o
1l:- Peitoril
símbolo m (metro), nem cm (centímetro).

Representação de um Projeto
Figura 11 - Outra maneira de dimensionar a janela.
Os desenhos de arquitetura compreen-
Peitoril é a distância em que a janela dem um conjunto de projeções, vistas e sec-
se situa acima" do piso.,. •• ções de um edifício ou parte deste, utilizando
convenções que facilitam a interpretação do
As cotas que indicam os diferentes ní- desenho e, consequentemente, a execução
veis de pisos são representadas da seguinte da obra ..
Curso de Pintor - Aula 1 9 Instituto Universal Brasileiro
Figura 15 - Plano de secção.

Planta baixa DORMITÓRIO BANHO COZINHA

É uma secção (corte), obtida, fazendo-se


/l
b1 lt\ ~
passar um plano horizontal, paralelo ao plano do
piso, a uma altura suficiente (± 1,50 m) de forma
que se cortem janelas, portas, paredes, colunas
,
o
-:7
etc., tornando visíveis os detalhes da constru- o
ção, conforme mostra a figura 15. SALA

Retirada a parte que fica acima do o


plano de secção horizontal, temos, como re-
sultado, a secção da figura 16 que ainda não o
é a representação convencional, pois está ,----
em perspectiva. Figura 17 - Planta baixa.

A representação de portas e janelas em


'plantase faz como indicada na figura 18:

_A (lI---. B

Figura 18 - Representação de portas em planta.

Nesta figura, a letra A é uma representa-


ção da porta com sentido de abertura definida
em pisos do mesmo nível. Na letra B, temos
portas com sentido de abertura definida em
pisos de diferentes níveis. As janelas são re-
Figura 16 - Parte inferior resultante da secção. presentadas conforme indicadas na figura 19.

Olhando essa secção perpendicular-


mente, vamos obter a projeção horizontal De correr
que corresponde à planta baixa da obra, in-
Pivotante
formando-nos sobre a espessura das pare-
des, distribuição dos cômodos e suas
dimensões, localização de portas, janelas
e c. (figura 17). Figura 19 - Representação de janelas em planta.

C rso de Pintor - Aula 1 10 Instituto Universal Brasileiro


Cortes (secções) ~ Corte transversal

o. desenho em planta baixa não permite Obtém-se da mesma forma que o an-
conhecer todas as dimensões e detalhes de terior, porém, neste caso, o plano de secção
uma construção. Por esta razão, torna-se ne- deverá cortar o edifício no sentido transver-
cessária a inclusão de mais dois planos de sal, ou seja, no sentido da largura (figura
projeção, mostrando cortes, vistas secciona- 22). Retirando-se a parte que fica antes do
das por planos verticais (sentido longitudinal e
transversal da planta). .

~ Corte longitudinal

É o corte obtido por um plano de secção


vertical, perpendicular ao piso (planta baixa),
que secciona o edifício no sentido do seu com-
primento (figura 20). Retiramos a parte que
fica antes do plano de secção e desenhamos
o que se apresenta, olhando exatamente de I~ Observador I
frente (como se fosse elevação), conforme
apresentado na figura 21. Figura 22 - Plano de secção transversal.

• PLANO DE SECÇÃO Observador I

Figura 20 - Plano de secção longitudinal.

Figura 21 - Corte longitudinal.

Curso de. Pintor - Aula 1 11 Instituto Unive


plano, obtém-se, olhando de frente, a vista Nem sempre os cortes são executados
do corte transversal (figura 23). por planos de secção retos. Muitas vezes,
somos obrigados a mudar de direção para que
o mesmo passe por lugares que melhor defi-
nem os detalhes (figura 25).
Além das plantas baixas e dos cortes, é
comum, nos projetos arquitetônicos, apresen-
tar-se vistas do imóvel de frente, de lado e de
fundo. O mais encontrado é a vista de frente,
conhecida como fachada. Geralmente, a fa-
Figura 23 - Corte transversal. chada apresenta, ainda que de forma simplifi-
cada, detalhes de acabamento que dão ideia
~ Indicação de corte ao proprietário da aparência do imóvel depois
de pronto (figura 26).
Os cortes são indicados nas plantas por
letras e uma linha grossa (traço e ponto), ter-
minada por seta (ou traço), que indica a posi-
ção do observador com relação ao plano de
secção (figura 24).

c
A B
COZINHA
DORMITÓRIO
Figura 26 - Fachada.

I
Planta de localização
10
I
I I É a planta que mostra a posição do imó-
10 I
I SALA vel dentro do terreno de acordo com as medi-
:0
I
das dos recuos do imóvel com relação às
divisas dos lotes (figura 27).
10
I
~--~====~==~~======~
D 4.00
Figura 24 - Indicação do corte sobre a planta.
! 5m

DORM. COZINHA
B
--_._- t Figura 27 - Planta de localização.

I
A Desenho de detalhes
t.. BANH01f J
------ Em geral, são plantas ou cortes dese-
\f SALA nhados em escalas menores que 1: 100 ou
1:50. Normalmente, emprega-se uma escala
DORM.
de 1:20 de partes das mesmas para que os de-
talhes fiquem bem claros para o construtor.
O número de plantas baixas, cortes e fa-
chadas variam de acordo com a complexidade
e Pintor - Aula 1 12 Instituto Universal Brasileiro
da obra. Por exemplo, para casa térrea, temos Unidades menores que o milímetro ai a
uma única planta e dois cortes; para sobrados, podem ser obtidas da seguinte maneira:
duas plantas (térreo e superior); para prédios
em geral, planta da garagem, do térreo e do • Dividindo-se o milímetro por 10, obte-
andar protótipo, caso todos os andares sejam mos o décimo de milímetro, que corresponde
iguais. Se houver diferença, haverá necessi- aO.1 mm.
dade de uma planta para cada andar. • Dividindo-se o décimo de milímetro por
10, temos o centésimo de milímetro que cor-
Sistema Métrico Decimal responde a 0.01 mm.
• Dividindo-se o centésimo de milímetro
o sistema métrico decimal é o adotado por 10, obtemos o milésimo de milímetro, tam-
no Brasil e tem, como unidade, o metro (m). bém chamado de micrometro ou mícron.
Medir significa comparar grandezas de
mesma espécie, tomando uma delas como pa- Os símbolos devem ser escritos com letra
drão. Por exemplo, uma sala tem a indicação de minúscula, sem ponto de abreviatura e sem a
5 m de comprimento, o que significa que esta me- letra "s" caso estejam no plural. Exemplos: 1O m
dida de comprimento é cinco vezes maior que a (certo), mas 10 m. e 10 ms (errados).
unidade usada para medi-Ia, o metro.
Não devemos confundir micrometro com
Múltiplos e submúltiplos do metro o instrumento de medida usado em metrologia.

Os múltiplos, ou unidades maiores que Exemplos de leitura


os mesmos, são:
Exemplos Lê-se
• Quilômetro (km), é igual a 1.000 m. 3km três quilômetros
• Hectômetro (hm), igual a 100 m. 5hm cinco hectômetros
• Decâmetro (dam), igual a 10 m.
12 dam doze decâmetros
Os submúltiplos do metro, ou medidas 1m um metro
menores, são: 5dm cinco decímetros
20em vinte centímetros
• Decímetro (dm), equivale à décima
parte do metro, ou seja, 0,1 m. 26mm vinte e seis milímetros
• Centímetro (cm), equivalente à centé-
sima parte do metro, ou seja, 0,01 m. Transformação de medidas
• Milímetro (mm), que equivale à milé-
sima parte do metro, ou seja, 0,001 m. Uma mesma medida pode ser indicada
. em unidades diferentes. Por exemplo, uma
Podemos ainda dizer que o decímetro pista de corrida do IUB tem 5 km (ou 5.000 m).
é igual a 10 cm, e o centímetro, 10 mm. Para transformar uma medida dada de uma
unidade para outra, devemos:

Múltiplos Submúltiplos • de uma unidade para outra imediata-


mente maior, dividir por 10.
km quilômetro dm decímetro
• de uma unidade para outra imediata-
hm hectômetro em centímetro mente menor, multiplicar por 10.

dam decâmetro mm milímetro Veja os exemplos que se seguem em ta-


belas que facilitam as conversões:
Curso de Pintor - Aula 1 13 Instituto Universal Brasileiro
1) Converter decâmetro em metro - Para converter 4 decâ metros em metro, colocamos
o número 4 na casa correspondente ao decâmetro e acrescentamo s um zero à direita, o que sig-
nifica que 4 x 10 = 40 m:

Quilômetro Hectômetro Decâmetro Metro Decímetro Centímetro Milímetro

km hm dam m dm cm mm

4 o
X 10
2) Converter decâmetro em decímetro - Acrescentamos d ois zeros à direita de 4 decâ-
metros, logo, 4 x 10 x 10 = 400 dm:

Quilômetro Hectômetro Decâmetro Metro Decímetro Centímetro Milímetro

km hm dam m dm cm mm

4 o o
X 10 X 10
3) Transformar decâmetro em centímetro - Para transformar 4 decâmetros em centímetros,
acrescentamos três zeros à direita, logo, 4 x 10 x 10 x 10 = 4.000 c m:

Quilômetro Hectômetro Decâmetro Metro Decímetro Centímetro Milímetro

km hm dam m dm cm mm

4 o o O
X 10 X 10 X 10
4) Transformar decâmetro em hectômetros - Acrescenta mos um zero à esquerda, na
casa hm (hectômetro). Neste caso, dividimos por 10, logo, 4 + 10 = 0.4 hm.

Quilômetro Hectômetro Decâmetro Metro Decímetro Centímetro Milímetro

km hm dam m dm cm mm

o 4
+10
5) Transformar decâmetro em quilômetro - Para transfpr mar 4 decâmetros em quilô-
metros, basta acrescentarmos dois zeros à esquerda de 4.
Assim, 4 + 10 + 10 = 0.04 km:

Quilômetro Hectômetro Decâmetro Metro Decímetro Centímetro Milímetro

km hm dam m dm cm mm

o 4
+ 10 + 10
Curso de Pintor - Aula 1 14 Instituto Universal Brasileiro
6)Transformar milímetros em metro - Para transformar 4 milímetros em me
centamos três zeros à esquerda até a casa de metro.
Logo, 4 + 10 + 10 + 10 = 0,004 m:

Quilômetro Hectômetro Decâmetro Metro Decímetro Centímetro Milíme o

km hm dam m dm 'em mm

O O O 4

+ 10 +10 + 10
7)Transformar quilômetros em metros - Para transformar 2 quilômetros em metros,
basta acrescentarmos três zeros à direita até a casa m (metro).
Então, 2 x 10 x 10 x 10 = 2.000 m:

Quilômetro Hectômetro Decâmetro Metro Decímetro Centímetro Milímetro

km hm dam m dm cm mm

2 O O O

x 10 x 10 x 10
No sistema decimal de medidas, temos outras unidades consideradas fundamentais, que
são as seguintes:

Unidades Descrição Abreviação

Metro Unidade de comprimento m

Metro quadrado Unidade de superfície m2

Metro cúbico Unidade de volume m3

Grama Unidade de peso 9


Litro Unidade de capacidade I

Medida de superfície

A unidade de superfície ou de área é o metro quadrado (m"). Para o pintor, essa unidade
de medida é importante, pois com a quantidade de m2 da superfície a ser pintada é que pode-
mos determinar o quanto de tinta será necessário.
Os múltiplos e submúltiplos do metro quadrado são:

Múltiplos Abreviação Submúltiplos Abreviação

Quilômetro quadrado km2 Decímetro quadrado drn"

Hectômetro quadrado hm" Centímetro quadrado cm2

Decâmetro quadrado darn" Milímetro quadrado rnrn"

Citamos, como exemplo, uma área de 50 m2 e 120 m2 de superfície para pintar.


Curso de Pintor - Aulaí 15, Instituto Universal Brasileiro
Medida de volume

A unidade de medida de volume é o metro cúbico (rn"). Os múltiplos e os submúltiplos desta


medida são:

Múltiplos Abreviação Submúltiplos Abreviação

Quilômetro cúbico km3 Decímetro cúbico drn"

Hectômetro cúbico hrn" Centímetro cúbico cm3

.
Decâmetro cúbico darn" Milímetro cúbico mrn"

Citamos, como exemplo, uma área com 3 m3 e 1,5 m3 de pedra.

Medida de massa

O grama é uma unidade de medida de massa cujo símbolo é a letra "g". Os múltiplos e sub-
múltiplos do grama são:

Unidade
Múltiplos Submúltiplos
Principal
quilograma hectograma decagrama grama decigrama centigrama miligrama

kg hg dag 9 dg cg mg

1.000 9 100 9 10 9 19 0,1 9 0,01 9 0,001 9

Observe que cada unidade de volume é dez vezes maior que a unidade imediatamente menor.
Exemplos: Um saco de cimento pesa 50 kg
Um corante com 100 9

Medida de capacidade

O litro é a unidade de medida de capacidade, cujo símbolo é a letra "I". Cada litro corres-
ponde a 1 decímetro cúbico (1 drrr'). Os múltiplos e submúltiplos desta medida são:

Unidade
Múltiplos Submúltiplos
Principal
quilolitro hectolitro decalitro litro decilitro centilitro mililitro

kl hl dai I di cl ml

.000 I 100 I 10 I 1I 0,1 I 0,01 I 0,0011

r
o, cada unidade é dez vezesmaior que a imediatamente menor. É a unidade de me-
- a ~'"8 as embalagens de tintas, massas, vernizes dentre outros.
e pio: Lata de tinta de 18 litros
Galão de tinta de 3,6 litros
ais adiante que o resultado da divisão de m2 da superfície a ser pintada, dividido
'0 da tinta nos dá o número de litros de tinta necessários para cobrir esta superfície.

16 Instituto Universal Brasileiro


Área e Perímetro Trapézio (fig
de Figuras Planas
• Área: S = B + b x h
Área é a medida de uma superfície. Em 2
geral, é indicada pela letra "S" nas fórmulas. • Perímetro: P = B + h + b

Toda medida de área é indicada ao qua-


drado. Se a unidade empregada for o milí- b
metro, então será milímetro quadrado (rnm"),

Perímetro é a soma dos lados do poli-


gono. Ele é indicado pela letra "P". h

Segue, abaixo, as fórmulas de área e pe-


rímetro dos principais polígonos:

I ••----- B ....••I
Retângulo (figura 28)

• Área"(S): largura (B) x altura (h) Figura 30 - Representação de um trapézio (B = base maior,
b = base menor).
• Perímetro (P): (2 x B) + (2 x h) ou
P=B+h+B+h
Triângulo (figura 31)

• Área: S = B x h

t
s:
2
• Perímetro: P = B + d + d

1 8--
_
·1
....
h
Figura 28 - Representação de um retângulo.

Quadrado (figura 29)


8 8
No quadrado, os quatro lados são iguais,
portanto:
• Área: S = B x B Figura 31 - Representação de um triângulo.
• Perímetro: P = 4 x B ou P = B + B + B + B
- No triângulo e trapézio, a letra "h" cor-
responde à bissetriz do ângulo e a letra "d"
t
fi
equivale à medida dos lados do triângulo.

Circunferência (figura 32)

-1 Para cálculo da área e do perímetro,


I· B •I entra na fórmula um valor de 3,1416, repre-
Figura 29 - Representação de um quadrado. sentado pela letra grega 1T (lê-se "pi"),
Curso de Pintor - Aula 1 17 Instituto Universal Brasileiro
Sólidos Geométricos

Os sólidos geométricos são form.ados


por três dimensões: altura, largura e profundi-
dade. Portanto, ocupam lugar no espaço. O
espaço ocupado pelo corpo é chamado de vo-
ILime, representado pela letra "V", sendo cal-
culado da seguinte maneira:

Cubo ou paralelepípedo (figura 34)

• Volume: V = B x C x h

Figura 32 - Representação de uma circunferência.

=
• Área: S TT X r2
• Perímetro: P 2 x = TT xr

Arco (figura 33)


';'~I----------~~
B
No cálculo da área e do perímetro,
entra na fórmula o valor do ângulo. Este valor
é representado pela letra grega a (alfa) .
=
• Área: S TTX rz x a, sendo a correspondente Figura 34 - Representação de um paralelepípedo.

360
ao valor do ângulo em graus. Pirâmide (figura 35)
• Perímetro (setor circular): P = r + r + arco
Para calcular o volume da pirâmide, pri-
meiro, devemos calcular a área da base: mul-
tiplicando esta pela altura para depois dividir
por três.
=
• Volume: V S x h
3

Figura 35 - Representação de uma pirâmide.

18 Instituto Universal Brasileiro


Cilindro (figura 36) a) A letra grega 1T é uma constam
temática e, como já foi dito, seu vai
Volume: V = 1T X r2 x h aproximadamente 3.1416.
b) A letra "r" é o raio da circunfe ê

- ~~- r
c) O raio da circunferência ele
quadrado é representado por "r".

-. Observação

h Toda fórmula que apresenta o número


dois ou três acima e à direita de algum de seus
elementos tem estes significados:

..•.. -
- • Número 2 - elevado à segunda potên-
cia ou ao quadrado (2).
• Número 3 - elevado à terceira potência
Figura 36 - Representação de um cilindro. ou ao cubo (3).

Cone (figura 37) Assim, o sinal r2 representa o valor da


medida do raio ao quadrado. Todo algarismo
Para çalcular o volume do cone, elevado ao quadrado corresponde a ele multi-
deve-se agir como no caso da pirâmide, ou plicado por ele mesmo.
seja, primeiro, calcula-se a área da base:
multiplica-se este valor pela altura para de- Exemplo:
pois dividir por três. r= 20 mm
• Volume: V = 1T X r2 x h r2 = 202 = 20 x 20 = 400
3 Logo, r2 = 400 mrn"

- Se qualquer item de uma fórmula esti-


vesse elevado ao cubo, bastaria multiplicá-Io
por si mesmo três vezes.

Exemplo:
h x = 20 mm
x3 = 203 = 20 x 20 x 20 = 8.000
Logo, x3 = 8.000 mm"

d) A letra "h" representa altura.


e) O "traço" embaixo da fórmula significa
divisão.
Figura 37- Representação de um cone.
f) O número "3" é o número da divisão.

Recapitulação Matemática
A resolução de um problema,
usando-se esta fórmula, obedece a esta
Vejamos a definição simplificada dos
ordem: substitui-se os símbolos (letras)
itens em uma fórmula para o cálculo do vo- .
pelos números correspondentes, faz-se as
lume de um cone:
operações de potência, segue-se com a
v= rr x rs x h multiplicação e encerra-se com a divisão.
3

Curso de Pintor - Aula 1 19 Instituto Unive


Vamos resolver a fórmula do cone com
os seguintes valores:
~-Trena
e1T=3,1416
e r = 20 cm
e h = 40 cm

Assim, teremos:

V = 3,1416 X 202 x 40
3

V =3,1416 x 400 x 40
3

V = 1.256,64 x 40
3
Figura 38 - Medindo o comprimento e altura das parede.

V = 50.265,60
Parede
3
Parede 1 Largura: 4,00 m Altura: 3,00 m
v = 16.755,20 em" Parede 2 Largura: 5,20 m Altura: 3,00 m
Parede 3 Largura: 5,20 m Altura: 3,00 m
Parede 4 Largura: 4,00 m Altura: 3,00 m
Levantamento da Área

o
levantamento, assim chamada a to-
~-Trena
mada de medidas das áreas ou superfícies
que serão pintadas, é o primeiro passo do pin-
tor para poder calcular o material necessário
para elaboração do orçamento.
Se o imóvel a ser pintado tem projeto
arquitetõnico, ou seja, plantas, cortes, facha-
das etc., as medidas podem ser tomadas por
esses desenhos. Caso contrário, as medidas
devem ser levantadas no próprio imóvel e isso
deve ser feito medindo-se:

e O comprimento e a altura das paredes.


e O comprimento e a largura do forro.
e altura e largura de portas,janelas, vãos etc.

Na sequência, mostraremos como pro- Figura 39 - Medindo o comprimento e a largura do forro.


ceder para a tomada das medidas necessá-
rias, bem como as tabelas para anotá-Ias. Forro

Para tomar as medidas, devemos utilizar Comprimento 5,20 m


uma trena. Observe nas figuras 38, 39 e 40 a
Largura 4,00 m
sequência de medidas:
Curso de Pintor - Aula 1 20 Instituto Universal Brasileiro
Porta 1 0,80 x 2,10 = 1,68 m 2

~-Trena
Porta 2 0,80 x 2,10 = 1,68 m 2

Janela 1,10 x 2,20 = 2,42 m 2

Terminados os cálculos e reunidos todos


1 1,10 os valores, vamos apurar o total das áreas de
cada um dos componentes:

Paredes
Parede 1 Área: 12,00 m2

Parede 2 Área: 15,60 m2

Parede 3 Área: 15,60 m2

Parede 4 Área: 12,00 m2


Figura 40 - Medindo a largura e altura de portas e janelas.
Área total: 55,20 m2
Portas
Forro
Porta 1 Largura: 0,80 m Altura: 2,10 m 2
IL-F_o_r_ro 1 Área: 20,80 m
Porta 2 Largura: 0,80 m Altura: 2,10 m Área total: 20,80 m2

Janelas Portas e Janelas

I Janela I Largura: I
2,20 m Altura: 1,10 m I Porta 1 Área: 1,68 m2

Porta 2 Área: 1,68 m2


Tomadas todas as medidas, podemos ini-
ciar o cálculo em metros quadrados (rn") de Janela 1 Área: 2,42 m2
cada área (superfície) a ser pintada.
Área total: 5,78 m2
Parede - Para cálculo da área de cada
parede, basta multiplicar a largura pela altura. Área total com portas, janelas ou vãos
Assim:
Paredes Área: 55,20 m2
Parede 1 4,00 x 3,00 = 12,00 m2
Parede 2 5,20 x 3,00 = 15,60 m2 Forro Área: 20,80 m2

Parede 3 5,20 x 3,00 = 15,60 m 2
Total: 76,00 m2
Parede 4 4,00 x 3,00 = 12,00 m 2

Área total sem portas, janelas ou vãos


Forro - Para calcular a área do-forro,
multiplica-se o comprimento pela largura, ou Paredes e Forros Área: 76,00 m2
seja, 5,2 x 4 = 20,80 m2,
Portas e Janelas Área: 5,78 m2
Portas e Janelas - Para calcular a área
de portas e janelas, multiplica-se a largura pela 76,00 - 5,78 = 70,22
altura, assim: Total: 70,22 m2
Curso de Pintor - Aula 1 21 Instituto Universal Brasileiro
Caso o imóvel tenha o projeto arquitetõ- dos alunos sobre um dado muito importante
nico, podemos tirar as medidas indicadas nas para esse cálculo. Trata-se do "rendimento"
plantas e cortes, conforme veremos nas figu- da tinta.
ras '41 e 42, não havendo a necessidade de Rendimento é um dado que é informado
fazer o levantamento. pelo fabricante nas 'embalagens dos produtos
para pintura imobiliária. Trata-se dos metros
quadrados de superfície que um determinado
I volume de tinta pode cobrir.
5.20 Por exemplo, em um galão de tinta, cujo
volume é de 3,6 litros, temos a seguinte infor-
o
o
mação:
..j

Rendimento: 45 a 55 m2
SALA
AS Isto significa que o volume deste galão

l 0.80
cobre uma área de 45 a 55 m2, dependendo
de alguns fatores que serão explicados a
2.10 seguir.
Os principais fatores que influendam no
'-- rendimento são:
r
• Teor de sólidos da tinta, que o fabri-
Figura 41 - Planta da sala, cante deve informar, é expresso em porcenta-
gem (%). Para uma tinta convencional, deve
ser de 60%. Isto significa que 60% do volume
é composto por sólidos e 40%, solventes. Os
sólidos são os que interessam, pois são eles
que formam a película (filme) de tinta sobre a
superfície. Os solventes, que são líquidos,
evaporam (figura 43).

Sólidos
Formam o filme

Figura 42 - Corte A e B onde vemos a altura de uma das portas


e medidas da janela,

Voltando aos. cálculos, podemos dizer


que com os valores apurados, já podemos
determinar a quantidade de tinta e outros
a eriais que serão necessários para pintar
a sala. No entanto, antes de entrarmos
es e assunto, é preciso chamar a atenção Figura 43 - Sólidos e líquidos de uma tinta

, or - Aula 1 22 Instituto Universal Brasileiro


• Espessura de camada de tinta, tam- tados. A sala pode ser pintada po ....-
bém chamada de filme, é inversamente pro- (paredes e teto) com a mesma tinta o
porcional ao rendimento, pois, quanto mais des com uma cor e o teto com outra.
grossa a camada de filme (demão), menor a Vamos calcular a primeira hipótese: pa-
área coberta pela tinta. redes e teto com a mesma tinta.

• A rugosidade, ou aspereza da parede, Dados para o cálculo:


pois uma superfície com esta característica ab-
sorve mais tinta. m2 = 70,22
0=2
• Perdas na aplicação, fatos difíceis de R=?
estimar, mas importantes para determinar o.
rendimento, dependendo muito da ferramenta o rendimento especificado pelo fabri-
e da habilidade do pintor. cante para a tinta Coralatex é de 48 a 60 m2
para o galão de 3,6 litros. Para o cálculo,
vamos usar a, média, 54 m2•
Estes assuntos serão tratados com
Tinta necessária.
mais detalhes no decorrer dos estudos,
então, vamos para o cálculo da tinta. V = 70.22 x2 = 2,60
54

Cálculo da Tinta Então, serão necessários 2,60 galões


(número arredondado, 3 galões).
Para calcular a quantidade de tinta ne-
cessária para cobrir uma determinada superfí- Segurança em Pintura
cie, divide-se a' quantidade de metros
quadrados (rn") da mesma pelo rendimento da É importante o pintor ter conheci-
tinta que será usada e multiplica-se pelas de- mentos e seguir algumas práticas de segu-
mãos. Em geral, são aplicadas duas a três de- rança, para executar pinturas tanto em
mãos. interiores como em exteriores. Equipamen-
tos de proteção para a pele, olhos e pul-
Podemos aplicar a seguinte fórmula para mões são obriqatórlos.
. calcular o volume de tinta: A sigla EPI quer dizer Eguipamentos
de Proteção Individual. Quando o pintoré
admitido para trabalhar em uma obra como
v=m 2
x D funcionário, ele receberá do empregador os
R EPls obrigatórios. Já o pintor autônomo
(que trabalha por conta própria), deverá dis-
por de equipamentos de segurança para si
Sendo: próprio e para os ajudantes e auxiliares que
=
V volume de tinta ele contratar.
=
m2 metros quadrados das superfícies a Quando o pintor trabalha em pinturas
pintar de superfícies externas (fachadas) de gran-
D = de mãos de tinta des edifícios, as normas de segurança obri-
=
R rendimento da tinta usada (especifi- gam o uso de cintos de segurança ligados
cado pelo fabricante, constando na embalagem) (atados) a um cabo de segurança para tra-
balhos realizados em andaimes suspensos
Para exemplificar, vamos calcular a tinta mecânicos, que estejam a uma altura supe-
para a sala, que já temos os m2 a serem pin- rior a 2,00 metros (figura 44).
Curso de Pintor - Aula 1 23 Instituto Universal Brasileiro
balhador a usar o cinto de segurança do
tipo parquedista, ligado a um cabo de se-
gurança chamado trava-queda. O sistema
de fixação da cadeira suspensa deve ser
Cabo de independente do cabo-guia do trava-
Segurança
queda (figura 46).

Figura 44 - Ilustração de um pintor de obras em um


andaime.

Os cintos de segurança utilizados


em atividades com risco de queda em altu-
ras superiores a 2 metros são os tipo para- __ Figura 46 - Ilustração do cabo trava-queda e da cadeira
suspensa.
quedista, com ligação frontal ou dorsal
(figura 45).
Em qualquer atividade dentro de uma
obra, é obrigatório o uso de capacete. Os de
aba frontal, tipo boné de jóquei, ou aba total,
podem ser classe A ou B.

• O capacete classe A é para uso


geral, exceto para trabalhos com energia
elétrica.

• Os capacetes classe B também são


para uso geral, inclusive para trabalhos com
energia elétrica.

O casco, de um modo geral, é fabri-


cado com matéria-prima à base de polieti-
leno de alta densidade.

Tão importante como os cascos é a


Figura 45 - Ilustração de cinto de segurança do pintor. suspensão que é feita por charneira e cin-
tos, fabricados em tecido e não em plástico
Outro dispositivo de segurança rígido (figura 47). Essa suspensão é a res-
sado para trabalhos em altura é a ca- ponsável pelo amortecimento, em caso de
eira suspensa, que também obriga o tra- pancada.
e Pintor - Aula 1 24 Instituto Universal Brasileiro
Figura 48 - Ilustração de luvas de PVC.

Óculos

Ao raspar, lixar e pintar, os óculos de


ampla visão são os recomendados para a
proteção dos olhos. São, também, obrigató-
rios em serviços com uso de ácidos, alve-
jantes e produtos químicos agressivos
(figura 49).

Figura 47 - Ilustrações de capacetes.

Para a atividade de pintor, é necessário o


uso dos seguintes EPls:

• Luvas de PVC ou látex


• Óculos de segurança com ampla visão
• Máscara semifacial
• Avental de PVC
• Calçados de segurança Figura 49 - Ilustração de óculos de ampla visão.

Luvas
Máscara descartáveis
Aconselha-se o uso de luvas de pano
em operações de lixamento, raspagem, es- Estas máscaras devem proteger o pin-
covamento e massamento. Luvas de PVC, tor contra poeiras oriundas da raspagem ou
ou látex, devem ser usadas quando se tra- lixamento de superfícies. Por serem descar-
balha com ácidos, removedores de tintas, táveis, devem ser trocadas quando estive-
solução alvejante e também na limpeza de rem entupidas de sujeira, perfuradas,
pincéis, rolos e equipamentos com produtos rasgadas e com cheiro ou gosto de conta-
como tíner e aguarrás (figura 48). . minantes (figura 50).
Curso de Pintor - Aula 1 25 Instituto Universal Brasileiro
Figura 50 - Ilustração de máscara descartárvel. Figura 52 - Ilustração de avental em pvc.

Respirador semifacial Sapato de segurança

Protege o nariz e a boca contra par- Este sapato tem solado de poliuretano,
tículas de pigmentos e vapores que pro- resistente a óleo, graxa e lubrificante para uso
vêm, principalmente, de pinturas a geral, com antiderrapante (figura 53).
revólver. É um equipamento que permite a
manutenção, higienização e limpeza na
parte facial. Ele possui filtros e cartuchos
acoplados à peça facial que devem ser tro-
cados conforme instruções do fabricante
(figura 51).

Figura 53 - Ilustração de sapato de segurança.

Segurança com as Escadas

Vimos que para trabalhos em altura


(grandes obras), o pintor deve trabalhar com
equipamentos de sequrança como o andaime,
a cadeira suspensa, os cabos trava-quedas
Figura 51 - Ilustração de respirador semifacial. etc. Já para imóveis térreos ou assobradados,
. o uso de escadas para o trabalho em pintura
em áreas externas, e até mesmo internas, é
Avental em PVC feito com frequência.
Embora seja um instrumento bastante
Este avental deve ser confeccionado popular, sendo usado até por donas de casa
com tecido de poliéster, revestido com PVC, para alcançar pequenas alturas de móveis, cor-
sendo impermeável (figura 52). tinas etc., a escada é um equipamento que, pro-
Curso de Pintor - Aula 1 26 Instituto Universal Brasileiro
fissionalmente, deve ser apropriado ao serviço
ou trabalho a ser executado com respeito a al-
gumas normas para a sua segura utilização.
Vejamos algumas recomendações para
o uso de escadas em trabalhos com altura:

• Não improvisar (figura 54).

Figura 55 - Ilustração de uma escada sobre calços.

perfície de base. S~ necessário, devemos


usar calços (figura 55).
• Para trabalhos em que haja proximi-
dade com instalações elétricas, só é permitido
o uso de escadas de madeira ou fibras não
condutoras de eletricidade.
Figura 54 - Modo incorreto de usar a escada.
• Usar corda ou outro meio para levantar
• O local onde será posicionada a es- e baixar ferramentas e outros materiais usa-
cada deve estar limpo, isento de óleo, graxa dos no trabalho.
ou qualquer outro produto que torne o chão es- • Não subir além dos dois últimos de-
corregadio. graus da escada.
• Isolar o local de trabalho, sinalizando-o • Não colocar a escada sobre qualquer
para proteger a circulação de transeuntes. equipamento ou máquina.
• Sempre, ao subir ou descer, devemos
fazê-Io de frente para a mesma, segurando-se ---. Escada dupla ou de abrir
nos montantes com as duas mãos.
• As escadas devem ser usadas por uma A escada dupla deve ser rígida e pre-
só pessoa. Elas, de um modo geral, podem cisa de dispositivos que a mantenha em
aguentar entre 110 a 135 quilos entre pessoas, abertura constante. Ela deve ter compri-
ferramentas e materiais. Respeite o peso es- mento máximo de 6 metros quando fe-
pecificado pelo fabricante. chada e altura adequada ao serviço a ser
• O comprimento máximo dos montantes· executado.
é de 6 metros e o espaçamento entre degraus Esta escada deve. ficar totalmente
deve ser entre 25 e 30 centímetros. aberta, ou seja, mantendo o limitador de
• Deve-se evitar pintar as escadas para abertura (corrente) totalmente esticado. Não
que a tinta não oculte possíveis rachaduras, devemos usá-Ia como as escadas comuns,
trincas QU qualquer outro defeito quando ins- que se encostam na parede.
pecionada, antes do seu uso. Como proteção, Os quatro pés desta escada (base des-
pode-se envernizá-Ias. montante) devem ficar bem assentados no
• As escadas devem ter degraus anti- piso, que deve ser plano e sólido. Use calços,
derrapantes, estando bem apoiados na su- se necessário. .
Curso de Pintor - Aula 1 27 Instituto Universal Brasileiro
. ----.. Escada extensível

É uma escada formada por duas meta-


--
des articuladas, 'dotadas de um limitador de
curso, colocado no quarto vão, a contar da ca-
traca. Caso não haja limitador de curso,
quando estendida, deve permitir a sobreposi- •..o o
c
ção da parte móvel de, no mínimo, 1 metro 0.-
0.0
sobre a parte fixa (figura 56). 00.
-oro
oQ)
X-o
LU

••••••
1,50m
Figura 57 - Apoio da escada (extensível ou de encosto).

Figura 56 - Escada extensível.

Nunca separe as partes da escada ex-


tensível e também não use a parte superior Figura 58 -Ilustração do ponto de apoio de uma escada de encosto.
(móvel) como escada simples de encosto, nem
na horizontal como aindaime. Para amarrar a escada, deve-se subir com
a corda presa à cintura ou no ombro enquanto
----.. Escada de encosto outra pessoa segura a escada.
É importantenunca apoiar esta escada sobre
Este tipo de escada necessita de apoios superfícies de vidro, ainda que seja de grande es-
(parede, vigas, colunas etc.), não dispondo de pessura, nem posicione-a em frente a portas ou
apoios próprios como a dupla. Ela deve ser po- aberturas de passagem que estejam fechadas.
sicionada de tal forma que a distância que se- Não se deve emendar duas destas esca-
para o apoio dos montantes (base da escada) das para aumentar o seu comprimento e sempre
do eixo vertical do ponto de apoio superior, que a altura a ser atingida superar 2 metros, uti-
seja ~ do comprimento da mesma. . lize cinto de segurança.
Por exemplo, uma escada de 6 metros
de comprimento deve estar afastada do eixo
perpendicular do ponto de apoio a 1,5 metro Conservação das escadas
(figura 57).
Se a escada não ultrapassar em, pelo • Limpe a escada antes de armazená-Ia.
menos, 1 metro dó ponto do apoio, ela deve • Não a deixe no tempo (sol, chuva ou
ser amarrada. Da mesma forma, deve ultra- sereno)
passar o piso de terraços, de lages, devendo • Não guarde a escada pendurada, pois a
ser acessado pelo pintor (figura 58). madeira pode ceder. Armazene-a em pé.
Curso de Pintor - Aula 1 28 Instituto Universal Brasileiro
• Não jogue a escada no chão. eletricidade, oferecendo maior segurança aos
• Nunca pise em cima dela quando esti- profissionais da pintura. Feita em pinho de re-
ver no chão. florestamento, é muito resistente e segura para
• Jamais apoie algo muito pesado em o trabalho profissional. Conta com ganchos
cima da escada quando precisar transportá-Ia. para colocar o galão de tintas e limitador de
abertura em vários tamanhos.
Transporte de escadas
MULTIUSO

• Não transpor portas ou esquinas com es-


cadas nos ombros. Faça isso com cuidado.
• Escada com até 4,00 metros podem ser
transportadas por uma pessoa, mantendo-se
a parte da frente a 2,00 metros de altura e a
parte de trás rente ao chão.
• Escadas com mais de 4 metros de al-
tura ou pesando mais de 2? quilos devem ser
transportadas por duas pessoas, apoiadas nos
ombros do mesmo lado.
• No transporte em carros, fazer de
acordo com as Normas do Departamento de
Trânsito.

Lista de Modelos da Fábrica de


Escadas Segurança I

PINTOR

Pode ser utilizada para várias aplicações.


o próprio nome já diz. Esse modelo é Ótima para pinturas em local baixo, oferece
ideal para pintores. A escada é de fácil manu- também a possibilidade de esticar alcançando
seio e oferece ótima estabilidade. quase o dobro de seu tamanho. Também é fa-
Uma característica muito importante é bricada em pinho de reflorestamento garan-
que por ser de madeira não é condutora de tindo resistência e durabilidade.
Curso de Pintor - Aula 1 . 29 Instituto Universal Brasileiro
VERSÁTIL Indicada especialmente para a utilização
doméstica, o modelo Americana é leve e
ocupa pouco espaço. Seus degraus são deita-
dos para oferecer mais conforto ao usuário.
Ideal para alcançar objetos, trocar lâmpadas,
limpar janelas, etc.

Dicas de Segurança
na utilização de .
escadas de madeira

• Mantenha sua escada em bom estado


de conservação.

• Não exceda o peso suportado pela


mesma, indicado na etiqueta.

A principal característica desse modelo de • Não carregue coisas demais enquanto


escada é sua praticidade. Conta com prateleira sobe na escada.
para apoiar ferramentas, tinta, pincel, baldes e
outros utensílios utilizados em pintura e/ou lim- • Certifique-se que está longe da fiação
peza. Ideal para ambiente doméstico, jardins ou ao carregá-Ia.
para trabalhos que exigem paciência em altura
média, como por exemplo, texturas e pinturas • Nunca amarre uma escada na outra
. com moldes ou estêncil. Devido a permanência com cordas para aumentar seu alcance.
que o usuário fica sobre a escada, seus degraus
são deitados, o que proporciona mais conforto • Verifique se os pés da escada estão
para os pés. O último degrau é praticamente um apoiados corretamente no chão.
patamar, permitindo que o usuário fique perío-
dos mais longos sobre a escada. Também conta • Verifique se o limitador de abertura está
com corrente e limitador de abertura. \ ' sendo muito exigido.

AMERICANA • Apoiar a escada em quatro pontos.

Parede

Cu~so de Pintor - Aula 1 30 Instituto Universal Brasileiro


VEJA SE APRENDEU - AULA 1

1) Converta 2,15 metros (m) em centímetros.

R:
----------------------~----------------------------------------

2) Converta 1,5 quilômetros (km) em metros.

R:
----------------------------------------------------------------

3) Transformar 1,8 quilogramas (kg) em gramas.

R:
----------------------------------------------------------------

4) Calcular a área de um cômodo que tem o formato de um trapézio com as seguintes me~
didas:
-S=4,10
- b = 3,00
- h = 2,80

Faça os cálculos:

R:
----------------------------------------------------------------
5) Calcular a quantidade de tinta necessária para pintar um salão com duas demãos, que
tem 5,20 de comprimento, 4,10 de largura e 3,00 de altura, contendo uma porta de 1,10 x 2,10
e uma janela de 1,20 x 1,10. Observação: o forro e as paredes são pintados com a mesma tinta
Coralatex, cujo rendimento é de 35 m2 para o galão por demão.

Faça os cálculos: .

R:
-----------------------------------------------,-----------------
Curso de Pintor - Aula 1 Instituto Universal Brasileiro
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