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Manual do Formando
Formador
pág.
1.Introdução 4
2.Vocabulário específico 6
3.Princípios do HACCP 8
Cognos Formação e Desenvolvimento Pessoal
7.Formação e treino 25
8.Minas e armadilhas 26
Objetivo Geral
Conteúdos do módulo
Cognos Formação e Desenvolvimento Pessoal
Objetivos Específicos
Perigo
Agente microbiológico, químico ou físico, presente no alimento ou a condição
em que este pode ocorrer, que pode causar um efeito adverso à saúde.
Análise de perigos
Processo de recolha de informação sobre os perigos potenciais associados
ao alimento, que possam ser significativos no Plano HACCP.
Risco
Cognos Formação e Desenvolvimento Pessoal
Medidas preventivas
Atividades que reduzem ou eliminam a ocorrência de perigos a um nível
aceitável.
Sistema de monitorização
Conjunto de observações ou medições dos parâmetros de controlo para
avaliar se um ponto crítico está dentro dos valores aceitáveis.
Sistema HACCP
Resultado da implementação de um Plano HACCP.
Ações corretivas
Ação ou procedimento a tomar quando os resultados da monitorização dos
PCC’s indicam uma perda de controlo.
Plano HACCP
Documento escrito, preparado de acordo com os princípios do HACCP e que
refere os procedimentos a serem seguidos, de modo a garantir o controlo de um
Cognos Formação e Desenvolvimento Pessoal
Verificação
Métodos, procedimentos ou testes, adicionais aos utilizados na monitorização,
que permitem determinar a eficácia do sistema e se este está de acordo com o
plano.
Fluxograma
Representação esquemática da sequência das etapas ou operações usadas
na produção de um determinado produto.
Árvore de decisão
Sequência de questões que permitem determinar se um ponto é crítico.
Validação
Item de verificação que tem como objetivo a recolha e avaliação de
informação técnica e científica necessária para garantir que o plano HACCP, quando
devidamente implementado, controla os perigos de forma efetiva.
Conforme as indicações do
Codex Alimentarius, o
sistema tem por base 7
princípios:
3- Descrição do produto
A equipa HACCP deve reunir um conhecimento o mais detalhado possível
sobre o produto e processo de produção, que deve incluir aspetos como:
Quais?
o Existe algum ingrediente com propriedades tóxicas ou que contém
substâncias tóxicas?
o O pH dos produtos previne ou inativa o crescimento de patogénicos?
o Pode o produto ser contaminado durante a preparação, processo ou
armazenamento?
o Serão eliminados durante o processo os microrganismos ou substâncias
tóxicas?
o Pode o produto ser contaminado após tratamento térmico?
o Quais as condições de distribuição?
Avaliação da severidade
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Alta (3) – Ocorre frequentemente (pelo menos uma vez por mês);
Média (2) – Poderá ocorrer (maior ou igual a duas vezes por ano e menor ou
igual a dez vezes por ano);
Baixa (1) – Nunca ocorreu ou a sua probabilidade de ocorrência é muito
pequena (menor ou igual uma vez por ano).
Com base na classificação para a severidade e probabilidade das
ocorrências, constrói-se uma matriz de avaliação de risco (Quadro 1) para definir
quais as combinações para as quais os riscos são significativos
alimento. Neste caso, deve ser controlado o binómio tempo/temperatura. Deve ser
controlada a temperatura do produto e deve ser testada previamente a capacidade
do equipamento no abatimento de temperatura. Sendo uma medida combinada,
constitui assim um PCC.
Poderá, no entanto, haver situações que requerem uma análise mais cuidada onde a
resposta poderá não ser tão taxativa e vai depender do processo e da análise de
perigos considerada. Poderão surgir situações que suscitem dúvidas, por exemplo,
uma etapa de triagem pela observação visual de cogumelos potencialmente
venenosos, em que esta etapa é a única onde é aplicada uma medida de controlo do
perigo. Esta medida de controlo poderá ser, por exemplo, a exclusão de cogumelos
com determinadas características. Não tem um limite crítico mensurável, no entanto
enquadra-se como PCC na maioria das restantes questões. Porque o devemos
considerar um PPRO, para além do facto de não ter um limite crítico mensurável?
que atestem que a termização eliminou ou reduziu o perigo para um nível aceitável.
7. Formação e treino
O sucesso da
implementação do sistema
HACCP depende da formação e
treino ministrados a todos os
intervenientes. Essa formação
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8. Minas e armadilhas