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CAP 02 Parte2 GEO PDF
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Recursos Hídricos
A água é um recurso vital para a existência de vida na Terra. Por outro lado, a água representa
um recurso que é utilizado, de forma direta ou indireta, sendo o seu papel é importante e
insubstituivel para praticamente todas as atividades humanas:
• Evaporação - quando a água retorna à atmosfera no estado gasoso Este ciclo permite
transferir água e purificá-la.
o A ciruculação da atmosfera
Pressão atmosférica - força exercida pela atmosfera em cada unidade da superfície terrestre.
Varia com a altitude, temperatura e humidade absoluta.
A pressão atmosférica representa-se através de isóbaras - linhas que unem pontos com o valor
da pressão. Nos campos de pressão, constituídos pelas isóbaras, é determinado um centro
barométrico, que pode ser de alta pressão (anticiclones – fig. A) ou de baixa pressão (ciclones
ou depressões barométricas – fing. B).
Altas Pressões - Bom tempo, céu limpo, vento fraco, ar divergente e descendente. Ao descer
o ar aquece, afastando se do ponto de saturação, e da possibilidade de ocorrer
condensação, não havendo nuvens e não havendo portanto, precipitação.
Durante o Inverno, Portugal é afetado pelos centro de baixas pressões subpolares e por
massas de ar frio polar. Durante o Verão, Portugal é afetado pelos anticiclones subtropicais,
como o Anticiclone dos Açores, e por massas de ar quente tropical.
Massa de ar: extensa porção da atmosfera que, no plano horizontal, apresenta características
físicas (temperatura, humidade e densidade) muito homogéneas.
Adquirem propriedades das regiões sobre as quais estacionaram durante muito tempo e
transportam-nas para as regiões para onde se deslocam. Podem sofrer alterações durante o
trajeto:
• Massas de ar polar - têm origem nas latitudes elevadas e deslocam-se para sul no
inverno e para norte no verão. Podem ser massas de ar polar continental (PC) ou
massas de ar polar marítimo (PM)
Deslocando-se de oeste para este, as frentes quente e fria têm velocidades diferentes. A
frente fria desloca- se mais rapidamente que a frente quente. O ar quente vai assim
diminuindo até subir, entrando assim em oclusão.
o Tipos de precipitação
Devido à sua localização geográfica, Portugal apresenta uma grande diversidade de estados
de tempo:
• Inverno - céu muito nublado, precipitação e vento forte ou temperaturas muito baixas,
ausência de nebulosidade e precipitação, sendo frequente a formação de geadas
Bacia Hidrográfica- área constituída por terras cujas águas escorrem para um rio e seus
afluentes.
As zonas húmidas dispersas pelo território (próximas da foz dos principais rios) são sistemas
naturais complexos, que armazenam água em excesso nos períodos húmidos e a fornecem
nos períodos secos. Estes sistemas proporcionam uma gama de valores e de serviços à
população local e à humanidade.
Águas superficiais:
• Cursos de água
• Redes hidrográficas
• Bacias hidrográficas
• Lagoas e albufeiras
• As zonas húmidas
• Águas cársicas
• Águas termais
• Ao crescimento da população
• Esgotos urbanos
Águas Subterrâneas
Rios e Lagos
Albufeiras
• Grande parte das albufeiras está contaminada por várias fontes de poluição
A cooperação internacional
O planeamento dos recursos hídricos é cada vez mais importante, pois a pressão sobre a água
tem aumentado, devido ao seu maior consumo. Isto explica-se tanto pela melhoria de
condições de vida como também pelo desenvolvimento dos sistemas de captação e
distribuição da água.
Para Portugal continental (atendendo à sua posição geográfica), o mar sempre teve uma
grande importância, quer no passado (época dos descobrimentos), quer no presente (ao
constituir a área mais atrativa para as atividades económicas).
o A costa portuguesa
→ Natureza da rocha:
→ Ação humana:
• Extração de areias
• Construção de barragens
A costa portuguesa é predominantemente de arriba, quer sejam vivas, quer sejam mortas ou
fósseis. A costa de arriba é a que sofre uma maior influência da erosão marinha, o que acaba
por provocar o seu recuo e a sua transformação numa arriba morta ou fóssil. Esta pode ainda
resultar do levantamento dos continentes ou da regressão marinha.
1. Desgaste da base:
A ação erosiva do mar faz-se sentir na base da arriba. Arriba
viva
2. Desmoronamento do topo:
O mar desgasta a base da arriba, deixando a parte superior
desta sem apoio, o que faz com que esta acabe por
desmoronar e, progressivamente, recuar. Na base da nova
arriba acumulam-se os blocos rochosos resultantes do seu
desmoronamento. Forma-se então uma plataforma de
abrasão, que é formada pelos sedimentos resultantes do
desgaste da arriba e pelos blocos desse mesmo desgaste.
3. Recuo da arriba:
O recuo da arriba leva ao alargamento da plataforma de
abrasão, que faz com que as ondas atinjam a base da arriba
com uma menor capacidade erosiva. Assim o mar deixa de
conseguir atingi-las, formando a arriba morta ou fóssil.
o no norte de Espinho;
o no estuário do Tejo;
Tômbolo de Peniche:
Lido de Faro:
Ria de Aveiro:
o A Plataforma Continental
• temperatura; • plâncton;
• oxigénio;
Nível do mar
A plataforma continental é relativamente estreita ao longo do litoral de Portugal Continental
e é quase inexistente nas Regiões Autónomas devido à origem vulcânica. A grande riqueza
piscatória das plataformas continentais resulta:
o da pouca profundidade das águas, permitindo uma melhor penetração da
luz, indispensável ao desenvolvimento do fitoplâncton;
o da grande agitação das águas, o que as torna ricas em oxigénio;
o da afluência das águas dos continentes sobretudo dos rios, as quais
transportam grandes quantidades de matéria orgânica e inorgânica;
o da menor salinidade, devido à agitação das águas e de receberem águas
continentais
o da abundância de plâncton resultante das condições favoráveis da luz e de
oxigénio.
As correntes marítimas são importantes fontes de espécies marítimas, uma vez que permitem
uma constante oxigenação das águas e arrastam consigo elevadas quantidades de
plâncton.
A costa portuguesa é influenciada por uma ramificação da corrente do Golfo (deriva Norte-
Sul) – corrente portuguesa. A corrente de Portugal é uma corrente quente, não sendo muito
favorável ao desenvolvimento do plâncton e das espécies piscícolas.
• licenças;
• quotas.
A pesca para lá das 200 milhas continua a verificar-se, estando dependente das normas
comunitárias estabelecidas pela Política Comum das Pescas, sendo a União Europeia que
detém a competência exclusiva na área de conservação e exploração dos recursos
biológicos da ZEE.
Tipos de pesca:
Pesca Artesanal:
• Junto à costa;
• Tripulação reduzida;
• Capturas reduzidas.
Pesca Industrial:
A Frota Pesqueira
A frota pesqueira subdivide-se em dois grandes grupos de embarcações:
A Frota Portuguesa
Embora Portugal tenha grande tradição na pesca, está a atravessar um período de crise
devido:
Contudo, a pesca de frota local têm uma grande importância socioeconómica par o setor
das pesca porque:
• 44 Portos de registo;
As capturas e descargas
Tem-se assistido a uma diminuição das capturas. Este facto resulta de um conjunto de fatores,
de que se destacam:
• a criação de ZEE;
• a situação vivida em alguns países e o desenvolvimento de novas
políticas;
• a implementação de novas medidas de controlo e gestão de
recursos mais restritivas em determinadas áreas de pesca;
• a menor utilização das possibilidades de pesca de que Portugal
dispõem em águas espanholas.
As infraestruturas portuárias
As infraestruturas portuárias portuguesas, na generalidade:
Causas:
Problemas:
Soluções
• Reforçar a vigilância;
• Medidas de protecção das espécies;
• Pesca sustentável;
• Maior controlo e fiscalização da ZEE;
• Cumprimento das normas internacionais e comunitárias (Política Comum das
Pescas);
• Incentivar toda a população a utilizar produtos e tecnologias mais amigas do
ambiente.
Sobreexploração dos recursos piscícolas:
O controlo de ZEE: