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Capelania (Walmir Vieira) PDF
Capelania (Walmir Vieira) PDF
WALMIR VIEIRA
_________________________________________
Professor Doutor Geoval Jacinto da Silva
Orientador
__________________________________________
Professor Doutor Paulo Bessa da Silva
UMESP
__________________________________________
Professor Doutor Lourenço Stélio Rega
FTBSP
Dedico este trabalho aos capelães escolares de todo Brasil, cujo trabalho, muitas vezes sem
o saber, tem influenciado gerações. O ministério que desenvolvem geralmente é invisível e
nem sempre reconhecido no seu tempo, mas que de alguma maneira aparecerá muitos
anos mais tarde nas palavras, ações e comportamento das crianças e jovens, agora adultos,
que tiveram suas vidas marcadas e seu caráter forjado pela ajuda deles.
AGRADECIMENTOS
Agradeço
... a minha família pelo carinho e incentivo, meus filhos Lucas, Laila e Laura, e
especialmente minhas esposa Marcilene, companheira apoiadora por 23 anos
... ao meu orientador Professor Doutor Geoval Jacinto da Silva, por seus conselhos,
dicas e força, que me ajudaram a não esmorecer.
... ao IEPG por sua ajuda financeira nos últimos seis meses de meu curso, que tanto
me ajudaram.
VIEIRA. Walmir. Capelania Escolar Batista: as práticas pastorais desenvolvidas pela
capelania dos colégios batistas. Um estudo de caso do Sistema Batista Mineiro de
Educação. Dissertação para o Programa de Mestrado em Ciências da Religião da
Universidade Metodista de São Paulo. Área de Pesquisa: Práxis Religiosa e
Sociedade. São Bernardo do Campo: UMESP, 2009, 206p
RESUMO
ABSTRACT
Key words: Chaplaincy, pastoral, educational system, values, faith confession and
spirituality, vocation and mission.
LISTA DE FIGURAS
INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 15
APÊNDICES ........................................................................................................................145
APÊNDICE A - ENTRVISTAS COM SEIS CAPELÃES DO SISTEMA BATISTA
MINEIRO DE EDUCAÇÃO ...............................................................................................146
APENDICE B - CONHECIMENTO DAS QUESTÕES QUE DIFERENCIAM OS
BATISTAS DE OUTRAS DENOMINAÇÕES CRISTÃS E DOS OUTROS GRUPOS
RELIGIOSOS ......................................................................................................................158
APÊNDICE C - PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA CHAMADA “PÓS-
MODERNIDADE”...............................................................................................................162
APÊNDICE D - AS NECESSIDADES DOS CAPELÃES E PROFESSORES DAS
INSTITUIÇÕES EDUCACIONAIS BATISTAS ..............................................................164
5. Apoio material ...............................................................................................................167
APÊNDICE E - O QUE SE ESPERA DOS CAPELÃES E PROFESSORES DAS
INSTITUIÇÕES EDUCACIONAIS BATISTAS ..............................................................169
ANEXOS ..............................................................................................................................175
ANEXO A - MADDOX E SUA ESPOSA EFIGÊNIA MADDOX *Fundadores do
Colégio Batista Mineiro)..................................................................................................176
ANEXO B - O PALACETE (PRIMEIRA SEDE DO COLÉGIO BATISTA MINEIRO)
...............................................................................................................................................177
ANEXO C - UNIDADE DO COLÉGIO BATISTA EM BELO HORIZONTE (SÉRIES
INICIAIS) ..............................................................................................................................178
ANEXO D - UNIDADE DO COLÉGIO BATISA EM BELO HORIZONTE (SÉRIES
FINAIS).................................................................................................................................179
ANEXO E - FACULDADE BATISTA DE MINAS GERAIS .........................................180
ANEXO F - INSTITUTO BATISTA DE IDIOMAS..........................................................181
ANEXO G - NÚCLEO DE SOCIALIZAÇÃO INFANTO-JUVENIL (CAPELÃO
MINISTRANDO AOS PAIS E ALUNOS)........................................................................182
ANEXO H - UNIDADE DE BETIM ...................................................................................183
ANEXO I - UNIDADE DE UBERLÂNDIA.......................................................................184
ANEXO J - UNIDADE DE OURO BRANCO..................................................................185
ANEXO K - UNIDADE DE NOVA CONTAGEM............................................................186
...............................................................................................................................................186
ANEXO L - PASTOR JÚLIO DE OLIVEIRA SANCHES.............................................187
...............................................................................................................................................187
ANEXO M - PASTOR JOÃO FILSON SOREN.............................................................188
...............................................................................................................................................188
ANEXO N - PASTOR RUBENS EDUARDO CORDEIRO – CAPELÃO-geral
ATUAL SBME .....................................................................................................................189
ANEXO O - IMAGEM DE SÃO MARTIN DE TOURS..................................................190
ANEXO P - VIRTUDES DO PROJETO ÉTICA E CARÁTER NA ESCOLA...........191
ANEXO Q - PROJETO “ÉTICA E CARÁTER NA ESCOLA “ – FACSÍMILES DAS
CAPAS DOS CADERNOS DO PROJETO – LADO ESQUERDO: SÉRIES INICIAIS.
LADO DIREITO: SÉRIES FINAIS ...................................................................................195
ANEXO R - CONTEÚDOS MINISTRADOS NAS DISCIPLINAS - EDUCAÇÃO ...201
CRISTÃ, FILOSOFIA E ÉTICA CRISTÃ. .......................................................................201
ANEXO S - CÓDIGO DE ÉTICA DA CAPELANIA ESCOLAR ..................................207
ANEXO T - FORMULÁRIO ELABORADO PELA CAPELANIA PARA
LEVANTAMENTO DO PERFIL RELIGIOSO DO ALUNADO (NO PRELO) ...........213
ANEXO U - FORMULÁRIO PARA CONHECER AS SUGESTÕES DOS ALUNOS
PARA O TRABALHO DA CAPELANIA E AVALIAR SATISFAÇÃO – (SERÁ
TESTADO NO INÍCIO DE 2010)......................................................................................215
ANEXO V – FORMULÁRIO PARA CONHECIMENTO DA SATISFAÇÃO E
SUGESTÃO DOS ALUNOS PARA AS AULAS DE EDUCAÇÃO RELIGIOSA
(ENSINO ELIGIOSO) .........................................................................................................218
ANEXO X – ALUNOS NAS CHAMADAS “ASSEMBLEIAS” NO SBME ................220
ANEXO W – RELAÇÃO DE ESCOLAS ASSOCIADAS À ANEB.............................221
ANEXO Y - QUATRO DE UNIDADES DO SBME E NÚMERO DE MATRICULADOS
NOS ANOS DE 2008 E 2009............................................................................................223
15
INTRODUÇÃO
2
FLORISTAN C. Teologia Prática: teoria e Práxis de la Accion Pastoral, p. 179.
3
Idem, p.180
4
Idem, p.180.
5
Idem, p.180.
21
6
PEREIRA, José dos Reis. História dos Batistas no Brasil. Rio de Janeiro: JUERP, 1991
7
FERREIRA, Ebenézer Soares. Centenário do Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil. Rio de
Janeiro, O Jornal Batista, 10.jun.2008.
8
CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA, 2009.
9
Grupos de pessoas que se reúne sob o patrocínio de uma igreja organizada com o fim de constituir-
se futuramente em igreja organizada, também chamada de “congregações”.
10
Conforme Censo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2001. Existem outros
grupos denominados de Batistas, como os Batistas Regulares, Bíblicos, Independentes, do Sétimo
Dia entre outros que se denominam batistas. A soma dos membros das igrejas batistas, incluídos os
da Convenção Batista Brasileira, somavam em 2.000, 1,8 milhão.
22
1.350.00011 estão ligados à CBB. A CBB é formada pelo conjunto de suas igrejas
locais. As igrejas locais também se organizam em por meio de convenções
estaduais (hoje são 24 convenções estaduais) e associações regionais (dentro de
cada estado). 12 Mas, cada conve nção estadual tenha autonomia para tomar suas
decisões administrativas.
A CBB não tem nenhum colégio de educação básica (Educação Infantil,
Ensino Fundamental e Médio) ligado diretamente a ela. Somente estão ligados a ela,
e a têm como mantenedora, os três grandes seminários de formação teológico-
ministerial: Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil (no Rio de Janeiro),
Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil (em Recife) e o Seminário Teológico
Batista Equatorial (em Belém). O Seminário Equatorial já tem seu curso de Teologia
reconhecido pelo MEC. O Seminário do Sul tem seu curso de Teologia autorizado
13
pelo MEC. O Seminário do Norte ainda não tem o credenciamento do MEC.
Quase todas as convenções estaduais possuem pelo menos um colégio
batista ligado a ela. A instituição, foco do presente estudo, o Sistema Batista Mineiro
de Educação, que congrega cinco colégios, uma faculdade, um instituto de idiomas
e três projetos sociais, está ligada diretamente à Convenção Batista Mineira, que
tem sua sede na cidade de Belo Horizonte.
Além dos colégios batistas ligados às convenções estaduais, há também
colégios ligados a igrejas ou sociedade e fundações ligadas a igrejas batistas. Há,
ainda, colégios pertencentes a igrejas batistas locais, colégios pertencentes a
sociedades formadas por crentes batistas e colégios pertencentes a donos que
professam a fé batista e que dão o nome e orientação confessional batista aos seus
colégios.
Hoje, há 90 colégios batistas no Brasil14. Esses colégios se uniram para
11
CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA, 2009.
12
CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA, 2009.
13
O Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil tem também o Curso de Pedagogia reconhecido e
em 2009 recebeu do MEC autorização para funcionamento curso de Licenciatura em Música.
14
Segundo informa a ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE ESCOLAS BATISTA, 2009. (Com sede em Belo
Horizonte, à Rua Sabará 769, Floresta, BH.MG). Relação das escolas no Anexo Y.
23
21
VIEIRA, Walmir. Entrevista: A força da confessionalidade. Revista Soma, Rio de Janeiro, Ano 6, n.
12, p. 16-19, 2009.
22
Certificação concedida pelo Conselho Nacional de Ação Social (CNAS) que, pela concessão de
20% de gratuidade aos mais pobres, isenta a instituição dos tributos federais, estaduais e municipais
e do recolhimento da parte patronal da contribuição para o INSS sobre a Folha de Pagamento.
23
As unidades do Colégio Batista em Nova Contagem, o Núcleo de Socialização Infanto-juvenil, no
bairro Jatobá, em Belo Horizonte, e o programa de Profissionalização e Alfabetização de adultos
realizado na sede do colégio em Belo Horizonte.
26
das comunidades mais pobres são contemplados com bolsas de estudos integrais
ou quase integrais. 24
24
No SBME estudam 1.200 alunos,(conforme relatório bienal para a Assembléia da Convenção
Batista Mineira de 2008) com bolsa integral. Estes precisam comprovar que fazem parte de um grupo
de vulnerabilidade social e que sua família tem renda per capta de até um salário mínimo.
25
Essa nomenclatura de SBME só começou a ser usada nos anos 90 do Século 20.
26
SILVA, Armindo de Oliveira Silva. Uma Estrela que brilha na Floresta: memórias de um.
educador batista.Belo Horizonte: Colégio Batista Mineiro, 2002. p. 23.
27
SILVA, idem, p.. 24
.
27
mente dos missionários havia outros planos e outros objetivos grandes e duradouros
“que justificavam plenamente a existência de uma Escola Batista, não para esta fase
da história, mas para sempre. Na realidade o colégio não foi fundado para socorrer
28
emergência, foi criado para defender princípios”.
Novos alunos foram sendo agregados à escola. A necessidade de se adquirir
um espaço mais amplo se impunha. Por apelo do casal Maddox, que dirigia a Escola
no seu início, com recursos da Missão Batista do Sul do Brasil, entidade ligada à
Junta de Missões Estrangeiras da Convenção Batista do Sul dos Estados Unidos,
sediada em Richmond, foi adquirida uma ampla gleba de terra próxima ao centro da
cidade, no dia 04 de dezembro de 1920, propriedade de 225.109 metros quadrados
e, com ela, o Palacete Dr. Sabino Barroso, situado na Rua Pouso Alegre, 605, no
Bairro Floresta.29
Segundo Silva (2002), a aquisição dessa imensa propriedade e o palacete
como sede deu ao colégio, algum tempo depois, condições de crescer. Depois das
dificuldades iniciais para abrir a mata, parte da propriedade foi loteada e vendida.
Com os recursos levantados com a venda foi possível a construção de instalações
maiores e melhores. Foram construídos, inclusive, dois prédios para funcionarem
como internatos masculino e feminino e atender aos alunos que vinham do interior
estudar na capital. Mas, com a expansão do ensino para o interior, a necessidade
dos internatos diminuiu e os prédios foram transformados em salas de aula.30
Em seu início, o Colégio Batista foi uma escola primária, mas já na primeira
assembléia da Convenção Batista Mineira, em 1918, discutiu-se a necessidade de
funcionar o curso secundário.
O Quadro 1, a seguir, representa a Evolução Histórica desta instituição:
28
SILVA, idem, p. 27
29
Palacete - Anexo B
30
SILVA, idem, p. 20
28
1999 Assume a direção a chamada Triarquia 31 (Pr. José Rene Toledo, superintendente,
Sr. Felício de Oliveira, assessor administrativo financeiro, e Pr. Ader Alves de
Assis, diretor-geral) .
2000 Assume o Prof. Lenir José da Silveira no lugar do Pr. Ader, na chamada
triarquia
2000 4.980 alunos em BH + 529 em OB + 748 em Betim + 466 em Uberlândia + 138 no
STBM + 480 no IBI = 7676
- Criação da Faculdade Batista de Minas Gerais, com o curso de
Administração.
2001 Assume o lugar do Prof. Lenir Silveira, na triarquia, como coordenadora
pedagógica, a Profa. Marilene Coutinho Cavalcante
2001 7.626 alunos
2002 Inauguração da unidade filantrópica de Nova Contagem
2002 Assume a direção-geral o Prof. Walmir Vieira e é extinta a triarquia.
2002 7.910 alunos
2003 7.973 alunos
2004 Criação da unidade de alfabetização de jovens e adultos em BH - Implantação do
Curso de Direito da Faculdade Batista - 7.670 alunos
2005 7.984 alunos
2005 7.984 alunos
2007 8.080 alunos- Autorização do MEC para funcionamento do curso de Teologia.32
2008 Criação do Programa de Qualificação Profissional em BH - Criação do Núcleo
Batista de Socialização Infanto-juvenil em BH - 8.220 alunos
2008 Em junho de 2008 assume a direção-geral do SBME o professor Valseni Pereira
Braga.
Quadro 1: Evolução histórica – Sistema Batista Mineiro de Educação
Fonte: Documento: Planejamento Estratégico do SBME para 2007 a 201333,.
A Convenção Batista Mineira hoje é composta por quase 900 igrejas batistas
localizadas em 620 dos 850 municípios mineiros 34 e está ligada por espontânea
cooperação à Convenção Batista Brasileira (CBB), mas têm autonomia para gerir
31
Triarquia é o nome dado a um grupo de interventores que assumiu o SBME em momento de
diversas dificuldades.
32
Planejamento Estratégico do SBME, publicado em 2007.
33
Idem, p. 6.
34
Livro do Mensageiro à Assembléia da Convenção batista Mineira, realizada em Janaúba, em julho
de 2008, pagina 20. Belo Horizonte: Conselho Coordenador da DBM, 2008.
30
35
Há, também, os Comitês de Ação Social, de Evangelismo e de Educação Cristã.
36
Os doze membros recebem mandatos para comporem a Junta de Educação por seis anos.
37
Os 7 componentes da Diretoria da Convenção fazem parte da Junta de Educação pelo período em
que compõem a diretoria (dois anos ou mais, se reeleitos, conforme Estatuto da CBM).
38
ESTATUTO DA CONVENÇÃO BATISTA MINEIRA, 2009.
39
ESTATUTO DA JUNTA DE EDUCAÇÃO DA CONVENÇÃO BATISTA MINEIRA, Belo Horizonte:
JECBM, 2002., artigo 22.
31
O SBME tem em 2009, 7.531 alunos matriculados 40. Destes, 1.35041 são
bolsistas integrais e em torno de 3.500 são bolsistas parciais42. Apenas 3.000 alunos
pagam integralmente.
Como quase toda escola particular, o Sistema sofre com uma inadimplência
que começa com 30% no mês de março e termina com 15% em dezembro. Destes
15%, apenas 8% são recuperados ao longo dos anos, e em torno de 7% representa
perda financeira anual43. Isto é, além de oferecer 20% de bolsas, ainda precisa
enfrentar mais 7% de perda com inadimplência. Por essa razão, a situação
financeira de instituições educacionais confessionais e filantrópicas costuma não ser
muito tranqüila.
O SBME tem sua maior e principal escola em Belo Horizonte. Dois grandes
quarteirões onde estudam cerca de 3.400 alunos, desde a Educação Infantil até o
Ensino Médio. São 13 prédios que também abrigam a Faculdade Batista de Minas
Gerais, (Anexo C) 44. Nesse espaço em BH também se concentra toda a parte
administrativa do Sistema. Os setores diversos (Departamento de Pessoal,
Compras, Transportes, Obras e Manutenção, Jurídico, Programação Visual,
Marketing etc.) prestam serviço a todas as unidades, inclusive as mais distantes,
como a de Uberlândia, otimizando os resultados e diminuindo custos.
Na cidade de Belo Horizonte ficam também o Instituto Batista de Idiomas
(Anexo D)45, no mesmo bairro (Floresta). Na sede, utilizando as dependências do
colégio em Belo Horizonte, dezenas de jovens e adultos pobres são alfabetizados e
podem estudar até a oitava série do ensino fundamental através do projeto EJA
(Educação de Jovens e Adultos). O Sistema oferece o ensino gratuito, lanche e todo
o material didático.
No bairro Jatobá, na região do Barreiro, em Belo Horizonte, o SBME mantém
40
Anexo Z – Relação das Unidades do SBME com o número de matriculados em 2008 e em 2009.
41
Neste número estão incluídos alunos que são filhos dos funcionários administrativos e docentes
que têm bolsa integral por acordo coletivo de trabalho entre o sindicato patronal e das classes.
42
Caderno do Conselheiro, Relatório das Atividades da Direção-geral, preparado para a Reunião do
Conselho da CBM pelo Conselho Diretor, mar./2009, p. 14-18.
43
Livro do Mensageiro, Assembléia da Convenção Batista Mineira, Janaúba, 2008, p.182.
44
Conforme Relatório da Direção-geral, ao Conselho Geral da CBM em Março de 2009, Foto ____.
45
Idem, Foto Anexo D. No Anexo Z a relação completa com os números de matriculados em 2008e
2009.
32
46
Idem, foto Anexo E
47
Idem, foto Anexo F
48
Idem, foto, Anexo G
49
Idem, foto Anexo H
50
Idem, foto Anexo I
51
No anexo J são apresentados os conteúdos ministrados nessas disciplinas.
52
Anexo K - Projeto “Ética e Caráter na Escola”, além dos conteúdos das disciplinas.
33
viabilizaria isto.
O capelão-geral coordena o projeto e acompanha os capelães e professores
de Educação Cristã das unidades, não obstante estarem subordinados à direção das
unidades locais. Esta dupla submissão não tem gerado, até então, nenhum
problema, conforme eles declararam em entrevista feita. Reuniões periódicas dos
capelães e professores de Educação Cristã servem para aprimorar e corrigir rumos
do Projeto.
Na próxima página é apresentado o organograma de funções do Sistema
Batista Mineiro de Educação retirado do Planejamento Estratégico do SBME de
2006 a 2013 (Figura 1). Para melhor compreensão dele são apresentados alguns
esclarecimentos:
d) A Junta de Educação da CBM elege e demite o Diretor geral do SBME, com anuência do Conselho
Diretor, e acompanha seu trabalho.
e) A Capelania geral é ligada diretamente à Direção-geral e cada unidade tem seu capelão. Este tem
dupla subordinação: capelão-geral e com a direção da unidade
34
1) Um Capelão-geral
2) Capelães de Unidade. Tantos quanto for o número de unidades, podendo
alguns atenderem a d uas ou mais unidades, se estiverem no mesmo quarteirão.
3) Professores de Educação Cristã ou Ética Cristã, que são chamados
também de Auxiliares de Capelania, conforme o número de turmas, para ministrarem
as disciplinas.
4) Coordenação Pedagógica da Capelania. Esta é uma função que já existe
em algumas escolas batistas. Seria a pessoa responsável por ajudar os professores
na elaboração de aulas, na avaliação dos conteúdos a serem ministrados, na
preparação de apostilas, na elaboração, junto com os professores, de estratégias
didático-pedagógicas para tornar as aulas de Educação e Ética Cristã ainda mais
interessantes. Essa pessoa precisa ter formação teológica e pedagógica, com
experiência na área de capelania e em sala de aula.
Sória (1996) reconhece a importância desta pessoa na equipe de capelania e
a chama de Supervisora pedagógica, com as seguintes funções:
57
SÓRIA,1996, p. 06.
39
Capelão-Geral do
SBME
Capelães de Unidades
Auxiliares da Capelania
(Professores de Educação, Ética e
Filosofia Cristã)
58
SANTOS, 2008, p.26.
59
Documento “Atividades da Capelania das Séries Finais do Colégio batista Mineiro”, p.1.
40
Explicação do Organograma:
JECBM
Direção-Geral
Capelania
da
Unidade
Coordenação Coordenação
Pedagógica da Pedagógica do
Capelania Segmento
Secretaria da
Capelania
Apoio Musical, de
Mídia e Som
Figura 3: Proposta de Nova Estrutura - Organograma de Função. Foi construído pelo grupo de
capelães reunidos no Workshop realizado no dia 11 de dezembro de 2008, no auditório da Direção-
geral do SBME. Ele reflete parte do que já existe e acrescenta a figura da Coordenação Pedagógica
da capelania, cujas funções estão acima discriminadas.
Fonte: Apostila: Capelania Escolar Batista: Possibilidades e Desafios, produzida por Walmir Vieira, em
2008 para o Workshop de Capelania.
41
2 A CAPELANIA ESCOLAR
60
Cordeiro em. palestra escrita “O trabalho da Capelania no Sistema Batista Mineiro de Educação”,
proferida por Rubens Eduardo Cordeiro em: 11.12.2008, no Auditório da Direção-geral do SBME, p. 6.
Ilustração no Anexo O.
61
CORDEIRO, idem, 2008 p.6
62
FERREIRA, 2008, p. 36.
43
63
Anexo N; Rubens Eduardo ordeiro, Atual Capelão-geral do SBME
64
Anexo M - Pastor João Filson Soren
65
Segundo Lima, em sua monografia “A relevância da Capelania escolar”, “o primeiro registro de
capelania militar evangélica no Brasil data de 1828, no Rio Grande do Sul, através do pastor luterano
Fredrich Christiab Klingelhoffer. Pastor Friedrich dirigia uma pequena comunidade alemã na cidade
de Campo Bom e morreu em 1838 em pleno campo de batalha da revolução farropilha.” (LIMA,
(2008, p.69)
66
Palestra proferida por Rubens Eduardo Cordeiro no Workshop sobre Capelania, dez. 2008.
44
escola. Sobre a capelania tem sido colocada uma grande expectativa de buscar
caminhos para lidar adequadamente com elas, pois influenciam o ambiente escolar e
o desempenho dos estudantes. Evidentemente, a expectativa é maior que as
condições e as possibilidades do serviço ou dos profissionais capelães podem
atender. O enfoque deste estudo é a capelania escolar, especialmente na Educação
Básica. O serviço de capelania (pastoral) escolar geralmente é oferecido pelos
colégios confessionais e por alguns colégios de direção evangélica.
O público-alvo do serviço de capelania escolar é variado. São assistidos
colaboradores do corpo docente e administrativo, alunos e seus familiares e
responsáveis diretos, enfim, todos os que se envolvem ou são envolvidos no
processo educativo e que estejam passando por conflitos nas esferas pessoal e
familiar. Ainda que não sejam capacitados para lidar profissionalmente com todos
os tipos de problemas, os capelães escolares, inevitavelmente, se depararão com
todos eles e terão que dar conta.
O Projeto Político Pedagógico do SBME afirma que os alunos que enfrentam
problemas familiares e crises pessoais normalmente apresentam baixo rendimento,
desinteresse pelos estudos, baixa auto-estima, indisciplina, revolta, comportamentos
violentos, atos beligerantes de tendência criminosa 69. A capelania precisa estar apta
a lidar com esses comportamentos e essas reações, que acontecem no ambiente
escolar, e saber trabalhar com uma equipe multidisciplinar (psicólogos, pedagogos e
médicos) na busca de soluções para eles.
Portanto, a capelania escolar atua no ambiente escolar:
a) por meio das aulas de Ensino Religioso (ou Educação Cristã);
b) por meio das assembléias e horas de louvor;
c) por meio do aconselhamento pastoral;
d) por meio da presença solidária nos velórios e sepultamentos;
e) por meio dos cultos especiais, setoriais, nas formaturas;
f) por meio das visitas aos enfermos nos lares e hospitais;
g) por meio da avaliação de material didático à luz dos princípios ético-morais
que constam de nossa Confissão de Fé.
69
Colégio Batista Mineiro. Projeto Político-Pedagógico, 2004, p. 12.
46
70
Palestra escrita “O trabalho da Capelania no Sistema Batista Mineiro de Educação”, proferida por
Rubens Eduardo Cordeiro em 11.12.2008, no auditório da Direção-geral do SBME
47
aluno sobre o procedimento inadequado que teve, levando-o a uma reflexão bíblica
sobre os seus atos.
p) Ouvir as pessoas aflitas. Muitas só desejam ser ouvidas.
q) Ser responsável pelo gerenciamento de todo o projeto Ética e Caráter na
Escola, desde sua tradução até sua divulgação, incluindo capacitação dos
professores para usá-lo. Ver no Projeto um grande diferencial da escola cristã,
cuidando para que ele seja sempre de caráter cristão e não humanista.
r) Ajudar a direção-geral a ser guardiã dos princípios e doutrinas que rezam a
confessionalidade da escola.
s) Ser a parte da escola, inserida no todo, que diferencia uma escola
confessional de outra não confessional, assumindo sua função diferencial com
responsabilidade, compromisso cristão e espírito de missão.
t) Uma área de envolvimento dos professores no Projeto do Caráter e ajudar,
em particular aos que tiverem mais dificuldade, a aplicá-lo à mensagem cristã.
u) Cuidar para que os cultos que acontecem nas solenidades de formatura,
abertura e encerramento do ano letivo etc. sejam bem elaborados e tenham uma
significativa mensagem cristã.
v) Ser um canal de mediação de conflitos e tensões, principalmente quando
eles podem ser resolvidos por uma mediação pastoral e espiritual.
w) Dar suporte espiritual à direção-geral e aos diretores de unidade,
intercedendo por e com eles.
x) Zelar para que músicas, festas, cartazes, textos etc. que são produzidos
pela escola expressem adequadamente a mensagem cristã.
y) Procurar ajudar a toda a estrutura de pessoal a manter um bom clima
organizacional e, se necessário, intervir junto ao setor competente para que algo que
esteja trazendo mal-estar seja resolvido.
z) Ser uma espécie de espaço do sagrado na escola.
Paulo Roberto Sória, Capelão por mais de 15 anos dos Colégios Batistas
Shepárd, no Rio de Janeiro e Colégio Batista Brasileiro, em São Paulo, entende que
os objetivos da capelania são assim descritos:
72
SÓRIA, Paulo Roberto. Capelania Escolar: Conceituação e objetivos. São Paulo, 1996. (Apostila)
50
CAPÍTULO III
DO SERVIÇO DE CAPELANIA
Art. 57. A Escola, por sua natureza confessional, terá profissionais com
formação específica para atuar na Educação Cristã, no aconselhamento
pastoral e nas assembleias cívico-religiosas.
73
Regimento aprovado pela Junta de Educação da CBM em 2002.
74
Cordeiro, “O trabalho da capelania do SBME” em palestra escrita já citada anteriormente, p.5.
75
Apêndice A
76
As respostas completas estão no Apêndice A
51
celebrem a família: Ano-Novo, Páscoa, Dia das Mães, Dia dos Pais, Natal etc., em
consonância com as coordenações.
11) Encaminhar alunos e funcionários a profissionais cuja área fuja de seu
conhecimento e atuação.
12) Realizar cultos semanais nas dependências da escola com alunos e
funcionários, tendo a ajuda para isso dos auxiliares de capelania (professores de
Educação Cristã).
13) Fazer visita a alunos que estejam doentes, oferecendo-lhes assistência
espiritual.
14) Promover e ajudar em todos os programas extracurriculares patrocinados
pela instituição, a menos que sejam delegados a outros.
15) Atender alunos e funcionários, ajudando-os a superar crises familiares,
emocionais, espirituais, de luto, de doenças físicas, com o apoio da oração, da
Palavra de Deus e das ferramentas do aconselhamento cristão.78
1) Aconselhamento (RC).
2) Análise de Livro Paradidático (RA).
78
Esta lista também foi elaborada pelo autor, a partir de suas vivências, apresentada ao capelão-
geral do SBME, Rubens Eduardo Cordeiro, que fez alguns acréscimos e será incorporada ao
Regimento da Capelania.
79
CASTRO, Virgínio de. Capelania Escolar na ótica dos Batistas. 1999. Monografia (Conclusão de
curso)- STBM, Belo Horizonte.
54
11) Ser otimista. O capelão precisa ser uma pessoa otimista. A mente
excessivamente crítica, que só enxerga defeitos em tudo e em todos, não
corresponde ao perfil do capelão. Cabe, ainda, ao capelão, ser otimista a
ponto de perceber sempre uma possibilidade além na relação com os
outros. Esse outro deve ser, em sua maneira de “ler” o mundo, visto como
alguém que pode transcender os limites ou circunstâncias nas quais vive e
chegar além, bem mais além. Como Jesus fez com os pescadores do mar
da Galileia que, a princípio, só pescavam peixes, mas se transformaram em
81
“pescadores de homens”.
81
Palestra escrita proferida por Rubens Cordeiro, capelão-geral do SBME, no Workshop sobre
Capelania, em 11.12.2008, no auditório da Direção-geral p. 4-5.
57
82
Apêndice A - resultado das entrevistas
83
Apedices D e E
58
84
Elaborado pelo autor e aprovado com alterações já incluídas pelo Capelão-geral do SBME, Rubens
Cordeiro.
59
um aluno pode não estar capacitado para olhar além da inteligência, para o
espírito da pessoa, do seu destino eterno e da necessidade de um
comprometimento com Deus.
9) Ser amoroso.
85
SANTOS, Marcio. Manual de Instrução do capelão escolar. São Paulo, Transmundial, 2008, p.
24.
60
SER... TER...
Competente na sua área Desejo de caminhar com o necessitado
Solícito Coração amável
Bíblico Um olhar além dos limites da escola
Atencioso Determinação
Humilde Compromisso com Deus
Comunicativo Habilidade relacionamento interpessoal
Ético Integridade
Aceito no meio Sensibilidade
Asseado e zeloso com o corpo Mente aberta
Leal à instituição onde trabalha Flexibilidade
Capaz de lidar com os contrários Postura responsável
Autêntico Capacidade de trabalhar em equipe
Vocacionado Maturidade para lidar com as críticas
Bom ouvinte Autocontrole (equilíbrio emocional)
Paciente Linguagem clara para cada faixa etária
Amoroso Disposição física e emocional
Otimista Convicção de chamada
Cristão convicto Vida familiar equilibrada
Capaz de resolver conflitos Postura irrepreensível
Respeitado Espírito conciliador
Integrado com toda a escola Conhecimento bíblico adequado
Integrado na sua igreja local Vida espiritual contagiante
61
86
Helio Alves da Silva, entrevista respondendo a pergunta 6. Anexo A
64
87
Apêndice A - resposta à pergunta 8
88
Apêndice A - respostas à pergunta 9
65
creio que deve haver uma comunicação mais efetiva em todos os aspectos
89
(Alemar). Penso que temos uma estrutura adequada em nossa unidade
89
Apêndice A.
90
Duas escolas fraqueadas de sistemas spostilados de ensino presentes em vários lugares do Brasil
91
Classificação elaborada pelo autor desta dissertação á luz de sua análise dos aspectos que
diferenciam as escolas.
66
92
LDB 9496/94
67
Este trabalho tem sua preocupação voltada mais para a capelania exercida na
Educação Básica (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio) das
escolas batistas. Mas a capelania escolar pode ser exercida até a universidade,
chamada de capelania ou pastoral universitária. A maior parte do que se tem
refletido e será sugerido aqui se aplica tanto a este quanto àquele segmento.
Contudo, uma parte não se aplica. Outras estratégias de ação específicas precisam
93
Segundo a Associação nacional de Escolas Batistas cera de 80% das escolas associadas está em
dificuldades financeiras.Texto “Não abram colégio batista se...” de Walmir Vieira, seção de artigos.
70
94
FERREIRA, Damy, 2008, opt cit, p. 143.
95
PANISSET, Ulisses de O. As marcas da Confessionalidade. São Paulo: Revista do COGEIME,
2º. Semestre, 2000, p. 123-130.
71
96
CORDEIRO, O trabalho da Capelania do SBME, 2008, palestra escrita, p.3, citada anteriormente.
72
97
Idem, , p.3
98
CORDEIRO,, p. 4.
99
Idem p. 6
100
LOCKMANN, Paulo. Confessionalidade e Educação: uma abordagem pastoral missionária. São
Paulo, Revista de Educação do COGEIME, 2º. Semestre de 2000, p.73
73
visa a comprometer professores e alunos na luta por uma sociedade mais fraterna e
plena de dignidade para as pessoas. 101 No que este autor concorda.
101
SAMPAIO, Tânia Maria Vieira “Apontamentos sobre confessionalidade e ecumenicidade” In
Revista do CONGEIME, Ano 7, no. 13, 1998, p. 116.
102
Apêndice A - Entrevista com os capelães, pergunta 7, respondida por Alemar QuitinoSilva.
103
Apêndice A – Entrevista com os capelães. Pergunta 7 respondida por José Paulo da Silva
104
VIEIRA, Walmir. O que se espera dos capelães e dos professores das instituições educacionais
batistas”. Publicado em O Jornal batista, em 07.10.2007.. Anexo IV
74
Ainda que uma escola confessional adote os princípios de fé de sua mantenedora, ela
pode ainda, em sua prática, ser tida como mais ortodoxa ou mais liberal. Este é o problema
que Cordeiro aponta quando, ao usar traços da cultura geral como ponte para a transmissão
da mensagem cofnessional, pode ser mal interpretado pelos que acompanham e julgam o
exercício da confessionalidade na escola, o publico evangélico (líderes denominacionais,
pais e alunos). Afirma ele:
Cremos que o que deve definir o que é ortodoxo ou liberal não é a opinião
pessoal de cada um, mas a nossa confessionalidade, o nosso conjunto de
princípios. Essa é a base a partir da qual devemos estabelecer o que é
possível e o que não é possível. Caso não tenhamos clareza quanto a essa
questão nos tornaremos presa fácil de visões muito subjetivas da realidade.
Essas visões muito subjetivas da realidade fruto, via de regra, da pouca
compreensão e assimilação daquilo que nós somos, como pensamos e,
consequentemente, como interpretamos o mundo, pode conduzir a, pelo
menos, duas possíveis atitudes. De um lado, se a pessoa que analisa a
relação entre fé e cultura própria de uma escola confessional é
excessivamente rígida, tudo o que vê é liberal. Em uma visão de mundo que
demoniza a realidade ou que vê um diabo em cada canto, todo o folclore,
todo o Monteiro Lobato, todo o mundo Disney, dramaturgia brasileira, uma
canção de Antonio Carlos Jobim ou Dorival Caymmi ou Chico ou Caetano
ou Gil, Machado de Assis, José de Alencar, boa parte do universo poético, a
maneira como os judocas se cumprimentam logo que entram no tatame, ou
seja, praticamente tudo que é da ordem da cultura teria que ser prescrito por
ser carregado de malignidade. De outro lado, é indiscutível que há também
na nossa população de pais e mesmo entre os nossos funcionários e
professores pessoas que interpretam o mundo a partir de uma perspectiva
rigorosamente laica. Nesse caso, costumam avaliar certas preocupações de
natureza confessional como sendo puro ortodoxismo ou fundamentalismo e,
até mesmo, fanatismo. [...] Na verdade, à semelhança do que acontecia nas
primitivas comunidades de fé que precisavam de um padrão de referências
mais claro e devidamente assimilado pelos diversos grupos de cristãos cujo
número crescia cada vez mais, o que contribuía para uma fragilização na
internalização dos princípios da fé; nos dias de hoje, verifica-se fenômeno
parecido diante da explosão de seitas evangélicas, de pequenas
comunidades de fé que defendem ideias, como aconteceu no primeiro
século da era cristã, às vezes bem exóticas. Tudo isso cria uma espécie de
106
demanda fundamentalista muito intensa que pesa diretamente sobre nós.
105
CORDEIRO, O trabalho da Capelania do SBME,.p. 6.
106
CORDEIRO, p. 6,.
107
Idem, p.6
75
108
CORDEIRO., p. 6
109
VIEIRA, “Doutrinas, práticas e princípios distintivos dos Batistas”. Apêndice A
76
Apesar do preceito legal que exige que não se faça proselitismo nas escolas
confessionais e, principalmente, nas atividades de capelania, não se pode deixar de
evangelizar os estudantes e todos os que estão envolvidos no contexto escolar,
levando-os a aceitar a Cristo como Salvador.
Afirma Damy Ferreira (2008):
110
LOCKMANN, Paulo, Confessionalidade e Educação: uma abordagem pastoral missionária. São
Paulo: Revista de Educação do COGEIME, 2º. Semestre de 2000, p.73
111
LOCKMANN, Idem, p.71
77
116
Revista VIVER (Minas), Dezembro de 2008, Belo Horizonte, MG.
117
Este autor crê que o crescimento espantoso do neopentecostalismo das últimas décadas, com
reflexo no crescimento do protestantismo, se estabilizará nos próximos anos em função de diversas
razões que os limites deste trabalho não permitem analisar.
79
118
OBSERVATÓRIO JOVEM, 2004.
80
Neste caso prevalece o respeito à opção dos pais pela religião dos filhos. Os
pais precisam saber o que será ensinado (conteúdo programático) a seus filhos
naquele ano para ver se concordam.
Foi elaborado um formulário para verificar o “Perfil Religioso” dos alunos, a fim
de se ter uma idéia mais precisa da composição religiosa do alunado do SBME e de
seu pensamento religioso, mas a pesquisa ainda não foi testada pela Capelania.
Será aplicada no início de 2010. Como o formulário foi elaborado pelo autor ele é
colocado neste trabalho a título de exemplo e modelo. 122
O ecumenismo sinalizado como um desafio se deve ao fato da tradição batista
ter dificuldade de lidar com ele. Os capelães precisam vencer sua cultura
denominacional e preconceito para aprender a dialogar com outras expressões de
fé presentes no contexto escolar. Aprender a respeitar as opões religiosas
divergentes, sem, contudo, deixar de apresentar, sem arrogância, seu ponto de vista
de fé.
119
Apêndice A - Alemar Quirino da Silva, em entrevista, pergunta 15
120
Apêndice A - Alemar Quirino da Silva, em entrevista, pergunta 15,
121
Apêndice A- Alemar Quirino da Silva, entrevista, pergunta 16,
122
ANEXO T
81
O ensino não pode ser proselitista, mas de cunho geral. É bem possível que os
pais que optam por uma escola cristã estão optando, também, por um ensino cristão.
Às vezes superestimamos essa questão e diminuímos o conteúdo de nosso ensino,
quando, geralmente, ela não é tão importante para os pais.
Numa época de preocupação com a identidade, ou reafirmação dela,
quando escolas como metodistas e presbiterianas tentam resgatar sua
confessionalidade, os batistas também estão procurando reafirmar, com sabedoria e
coragem, a sua, sem medo de perder aluno.
126
FERREIRA, 2008, p. 74.
127
FERREIRA. 2008, p. 77
83
e) Natal - Mesmo o Natal cristão não está isento das influências culturais e
sociais que desviam-lhe o sentido original. Além da excessiva preocupação com o
consumismo, glutonaria e bebedeiras, há também uma forte associação dele com a
figura do “Papai Noel”, o bom velhinho. O desafio constante da capelania é ressaltar
o verdadeiro significado do Natal.
128
Citado por FERREIRA, p. 88.
129
SORIA (1996) p.16
130
SÓRIA, 1996, p. 12.
131
FERREIRA, 2008, p. 69
84
132
SORIA (1996) p. 20
85
3.2.7 “Pós-modernidade”134
133
Apêndice A - Ierson Batista, em entrevista, pergunta 15
134
Apêndice A - Cordeiro, em entrevista aos capelães, pergunta 14
86
No que se refere aos livros didáticos que chocam com a filosofia da escola, a
postura também é de serenidade, mas bastante firme no sentido de que qualquer
livro ou atividade que fira a nossa filosofia não pode ser permitido. Sempre há as
135
Anexo T - Verificar as definições destes termos “Características da chamada “Pós-modernidade”.
136
Apêndice A - Silva, entrevista, pergunta 15
87
Toda função que tem como alvo a pessoa humana e trabalha com relações
sociais demanda um código de ética explícito (escrito, formal) ou implícito (presente
no ideário social). No caso da capelania escolar não se tinha conhecimento até
então de um código de ética escrito.
Por iniciativa de Ferreira (2008) 139, foi elaborado esse código. Ele carece de
maior aprofundamento e ampla discussão por parte dos capelães em exercício, até
por que, Ferreira não é e nunca foi capelão escolar. Mas seu bom senso, sua
pesquisa e sua vivência como pastor ajudaram-no a elaborar o documento.
O Código de Ética do Capelão Escolar é um dos anexos (Anexo S) deste
trabalho. Nas notas de referência do Código o autor desta dissertação fez alguns
acréscimos e substituições de termos para que o Código se adaptasse mais à
realidade da capelania escolar, e, em especial, à capelania escolar do SBME 140.
137
Apêndice A - Alemar Quirino da Silva, pergunta 16
138
Apêndice A, Hélio Alves da Silva, pergunta 16.
139
FERREIRA, Capelania Escolar Evangélica, p. 165
140
Anexo S
141
Apêndice A - José Paulo, em entrevista aos capelães, pergunta 14
88
Por isso, o primeiro campo de ação da capelania deve ser com os professores
e funcionários, evangélicos ou não. Eles precisam ser conscientizados de que estão
numa escola confessional que exige deles um comportamento coerente com os
valores adotados por ela. Se qualquer servidor da escola (da administração ou
docência) não estiver disposto a agir assim ou a respeitar a confessionalidade e os
valores da escola, deve ser convidado a deixá -la.
142
Segundo informação do Setor de Recursos Humanos do SBME no quadro de funcionários 90%
dos funcionários administrativos e 74% dos funcionários docentes são evangélicos.
143
LOCKMANN, Paulo, Confessionalidade e Educação: uma abordagem pastoral missionária. São
Paulo: Revista de Educação do COGEIME, 2º. Semestre de 2000, p.71
144
Apêndice A - Cordeiro, em entrevista, pergunta 14
145
Uma reclamação antiga de quando o autor era diretor. Infelizmente pelo número excessivo de
bolsas e descontos que a escola precisa dar, suas turmas acabam por ter que ser grandes (cerca de
35 alunos por sala no Ensino Fundamental e 40 no Ensino Médio)
89
Alguns professores têm boa formação didática. Outros têm boa formação
teológica. É preciso unir as duas competências, adequando linguagem, metodologia,
didática e conteúdos à idade de cada aluno. Trata-se de uma tarefa difícil,
especialmente no Ensino Religioso (cristão). Por isso, os professores devem ter
permanentes momentos de troca de idéias e atualizações com especialistas da área.
Seria ideal que, pelo menos anualmente, houvesse cursos de atualização para
todos os membros da capelania. O curso de Teologia dos seminários deveria ter
uma área de especialização para formação de capelães para as áreas escolar,
prisional, hospitalar, militar, governamental etc.
146
Em torno de 30 alunos por sala no primeiro segmento do Ensino Fundamental; 40, no segundo
segmento do Ensino Fundamental; e, 45, no Ensino Médio.
90
ensino cristão como de grande relevância. Reconhece-se que isso é mais difícil em
uma escola pública ou não confessional.
Por outro lado, compete ao professor de Ensino Religioso e capelães (quando
houver na escola) esforçarem-se, mobilizarem-se e apresentarem um trabalho de
qualidade para ganharem a confiança e o respeito de seu(sua) diretor(a) e
coordenador(a).
Há também casos de pais que não apóiam, não confiam ou são indiferentes à
ação educativo -religiosos da escola. Eles precisariam ver a escola como parceira na
caminhada da formação moral e espiritual de seus filhos. Para isso é preciso
permanente contato com eles através de reuniões, informativos e cartas, objetivando
esclarece-lhes do valor do ensino religioso e da importância do apoio e ajuda das
famílias.
Hélio Spyer, capelão, em entrevista, afirma como desafio ao seu trabalho
“desinteresse e demandas de alunos e famílias. A permissividade de alguns e a
rigidez e o fanatismo de outros”;149
147
Apêndice A - Ierson batista, pergunta 15
148
Hélio Alves Anexo A - pergunta16
149
Apêndice A - Entrevista com os capelães, pergunta 7.
150
No SBME o nome da disciplina Ensino Religioso é Educação Cristã ou Filosofia e Ética Cristãs.
Mas este autor vai normalmente refererir-se a essas disciplinas como Ensino Religioso (ER), nome
oficialmente aceito pela legislação.
91
Os capelães não assinalaram isso, mas, como diretor de escola, este autor
muitas vezes ouviu reclamações de coordenadoras de segmento de que é um pouco
mais difícil trabalhar com professores de ER e capelães que são pastores, pois as
demandas do ministério pastoral, em muitos momentos, se sobrepõem às
necessidades do colégio.
Nas escolas confessionais a maioria dos professores da disciplina Educação
Cristã (ER) ou capelães é formada de pastores que também ministram em igrejas
locais152. Por sua natureza pastoral, de líder, esses tendem a fazer um trabalho mais
isolado, mais independente. Não se entrosam tão adequadamente como deveriam.
Não dispõem de tanto tempo para as reuniões e participação em outras atividades
151
Apêndice A - Cordeiro, em entrevista, Pergunta 7.
152
No SBME todos os capelães são pastores de igrejas locais e 60% dos professores de Ensino
Religioso são pastores. No Instituto Batista Ida Nelson em Manaus, colégio, o capelão era pastor e
metade dos professores de ER era pastor de igreja local.
92
Essa é uma crise que muitas escolas confessionais vivem. Ser uma extensão
da igreja ou ser uma instituição com características próprias? Pode a escola adotar
todas as estratégias, ministérios e ações que são usadas na igreja? Tem a escola o
direito de ser uma igreja?
Os diretores das escolas confessionais batistas falam que sofrem pressão de
líderes denominacionais para que ocorram algumas ações dentro da escola que só
são possíveis numa igreja 154. Afirma Alemar Quirino da Silva, capelão da unidade de
Uberlândia: “alguns pais [evangélicos] e pastores não entendem que a escola não é
igreja e que a estratégia tem que ser diferente”. 155 Segundo Lima (2008) “O foco da
capelania deve ser agregar valores as vidas e não agregar vidas às
denominações”. 156 Os princípios ensinados podem ser os mesmos mas a linguagem,
os métodos e as estratégias precisam ser outros.
Por outro lado, a escola, excessivamente preocupada em não parecer igreja,
acaba não aproveitando a grande oportunidade de influenciar, edificar e evangelizar,
que se lhe é dada pela presença de muitas crianças e jovens diariamente.
É preciso encontrar um meio termo; Este trabalho não pretende dar a solução,
mas pode apontar algumas pistas:
a) é preciso haver um amplo trabalho de conscientização junto aos líderes da
denominação mantenedora para as peculiaridades e limites de uma instituição
153
Apêndice A - Alemar Quiino da Silva, entrevista, pergunta 15
154
Debate ocorrido na Assembléia da ANEB em São Luiz MA, em janeiro de 2008, em que v´´arios
diretores apresentaram esta demanda dos líderes de seu estado. Afirmam que a escola se
secularizou e perdeu os objetivos de seus pioneiros.
155
Apêndice A Alemar Quiino da Silva, entrevista
156
LIMA, (2008) p. 133,
93
157
Apêndice A - Cordeiro, em entrevista, pergunta 16
158
Textos acessados pela Google em 26.08.2009, a partir do tema: “principais problemas dos Jovens
de hoje”, (autores não mencionados): .”As pressões sobre os jovens de hoje”, “O que leva os jovens a
consumir drogas, álcool e tabaco”, “Problemas do Jovens na actualidade” e “Futuro sem esperança”,
159
LISBOA, Fábio Aguiar; O que o jovem pensa da igreja? Você sabe?. Rio demJaneiro> O Jornal
batista, 16.08.2009. página 6.
94
agressividade é notória em muitos alunos. É preciso apresentar nas aulas uma série
de valores que são superiores e alternativos à violência (confronto) e que dão mais
certo: amor, generosidade, paciência, altruísmo, compaixão etc. Apresentar Jesus
como o modelo de homem pacífico.
É preciso que a capelania conheça as fontes ou as razões da violência, suas
manifestações (físicas, verbais ou escondidas) para que não tenha soluções
simplistas e ingênuas. É preciso também saber lidar com o bullyng162
Segundo a professora Maria Leonina Couto Cunha, o bullyng acontece em
100% das escolas e se manifesta por violência física, psicológica, sexual, verbal ou
moral. É caracterizado bullyng quando o comportamento de violência é repetitivo,
quando há desigualdade de força, quando é gratuito, isto é, sem motivo, Ela informa
ainda que cerca de 80% das vítimas de bullyng costumam trocar de papel depois. As
vítimas de bullyng geralmente são afetados por uma série de doenças de causa
psicossomáticas163
162
Segundo a Enciclopédia e Dicionário Ilustrado, (KOOGAN/HOUAISS, Rio de Janeiro: Edições
Delta, 1998).o termo bullyng compreende todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e
repedidas, que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro
ou outros, causando dor e angústia, e executados dentro de uma relação desigual de poder.
163
Em palestra no 2º Congresso de Capelania Escolar, realizado no Centro de Co nvenções Santa
Mônica em Guarulhos, São Paulo, no dia 24.07.2009.
164
Apêndice A - José Paulo, em entrevista, pergunta 14
165
Apêndice A - Ierson Batista, pergunta 15
166
Apêndice A – Helio Alves – pergunta 15
96
danosa e leva à morte espiritual, moral, social e emocional. Pode mostrar a oração,
o louvor e a Palavra como antídotos para o desejo das drogas. É preciso que o
capelão conheça os vários tipos de entorpecentes. Seus efeitos e o tratamento . As
drogas estão presentes dentro de todas as escolas e não podemos fechar os olhos
para isso.
Como a unidade do SBME localizada em Nova Contagem está numa área de
população de vulnerabilidade social o capelão de lá, Ierson da Silva Batista, enfrenta
este problema mais de perto,. Diz ele:
Estes são problemas muito comuns na realidade de uma escola e são reflexos
de falha de caráter. “Cola” é a ação de copiar a resposta da prova da prova de um
colega ou de anotações que o próprio aluno leva e as usa na hora da prova
escondidas do professor.. Diz Alemar Quirino da Silva, capelão: “muitas vezes tenho
que lidar pastoralmente com cola e mentira envolvendo o comportamento do
jovem”. 170
Novamente, cabe a capelania reafirmar os valores e princípios da ética,
principalmente cristã. Quem erra no aparentemente pouco abre caminho para
grandes erros e desvios. Mostrar os malefícios da cola e da mentira.
O Projeto Ética e Caráter na Escola visa diminuir a manifestação desses
comportamentos.
169
Apêndice A - Ierson Batista, em entrevista com os capelães, pergunta 15
170
Apêndice A - Alemar Quirino da Silva, em entrevista, pergunta 15
98
171
Apêndice A - Ierson, entrevista com os capelães, pergunta 15.
172
Apêndice A - Ierson Batista, em entrevista, pergunta 15
173
Apêndice A - Alemar Quirino da Silva, em entrevista aos capelães, pergunta 15
99
Situação encarada como sendo normal pela sociedade moderna e que precisa
ser aceita como uma opção e não como outra coisa. Temos abundantes textos
bíblicos que condenam tal prática. A Lei da Homofobia está em tramitação e punirá
qualquer ato de discriminação para com os homossexuais. Existem várias chamadas
“opções” sexuais que fogem ao padrão normal ou natural da heterossexualidade.
Segundo Alemar Quirino da Silva, capelão em Uberlândia,
174
Apêndice A - Cordeiro, em entrevista, pergunta 15
175
Apêndice A - Alemar Quirino da Silva, entrevista, pergunta 15
176
Apêndice A. Alemar Quirino da Silva, pergunta 16
177
Apêndice A - Cordeiro, entrevista, pergunta 15
100
178
gravidez na adolescência.
c) jamais ser drástico com a adolescente, mas tratá-la como pessoa e com
muito cuidado, sem, contudo, aprovar a sua atitude errada;
181
FERREIRA, 2008. p. 97.
102
182
Apêndice A - citado por todos os capelães em entrevistas nas perguntas 15, 16 e 17
103
Segundo José Paulo da Silva os cultos são “especiais para cada faixa etária,
com linguagem e músicas compatíveis”.185
No chamado “Louvor” (momento de culto da Educação Infantil) o capelão
Ierson Batista de Souza, informa que usa “vários momentos de encontro com as
turmas para louvor, "contação" de história, lúdico edificante e aprendizagem de
versículos bíblicos”.186;187
Nas chamadas “Assembléias” (cultos para os alunos do 6º. ao 9º. anos) a
proposta é que as músicas, mensagens e as diversas estratégias que são usadas
como teatro, bandas etc, tenham como ponto de partida os problemas e as
preocupações que os alunos dessa faixa etária tenham ou vivenciam e oferecer uma
resposta cristã a eles.
183
ATIVIDADES da Capelania do Colégio Batista Mineiro, 2006.
184
Santos, 2008, p. 32
185
Apêndice A - entrevista pergunta 16
186
Apêndice A - Souza, entrevista, pergunta 16
187
Apêndice A - Hélio Spyer, entrevista, pergunta 16
188
Apêndice A - Cordeiro, entrevista, pergunta 17
104
189
Santos, 2008, p. 37.
190
Apêndice A - Cordeiro, entrevista, pergunta 16.
191
Apêndice A - Hélio Spyer, pergunta 17
105
A capelania interage com o todo da escola através das visitas aos enfermos
nos hospitais e nos lares de alunos, professores e funcionários em geral.
Esse é mais um dos diferenciais da capelania. O trabalho de visitação com
o intuito de levar uma palavra de conforto e consolo aos que estão sofrendo
é um dos elementos que fazem da capelania aquilo que verdadeiramente
194
é.
192
Apêndice A - Ierson Batista de Souza, pergunta 16, em entrevista
193
Apêndice A - José Paulo, entrevista, pergunta 15
194
CORDEIRO, O trabalho da capelania do SBME, p. 7
106
195
Idem.
196
WORDEN, J. William, Teraía do Luto: Um manual para o profissional de saúde mental, trad. Max
Bener e Maria Rita Hofmeister, 2ª. Ed. Porto legre:Artes médicas, 1998,
197
Apêndice A - José Paulo, entrevista, pergunta 16.
198
Apêndice A - Hélio Spyer, entrevist, pergunta 16
199
CORDEIRO, O trabalho da capelania do SBME, p. 6
107
200
CORDEIRO, O trabalho da capelania do SBME, palestra,
201
Apêndice A - Cordeiro, respondendo a pergunta 7
202
Apêndice A – Hélio Alves respondendo a pergunta 16
203
Apêndice A - Hélio Spyer, pergunta 16
204
Informação do capelão Walace Douglas Nogueira a este autor em visita ao colégio no Rio de
Janeiro, em 10.03.2009.
205
Apêndice A. José Paulo da Silva, capelão de Betim, entrevista, pergunta 16
206
Apêndice A - José Paulo, pergunta 16
207
Apêndice A - Cordeiro e Alemar, pergunta 16
108
Elas acontecem mas não são promovidas pela capelania e sim pelas
coordenações de segmento. Normalmente um capelão acompanha os alunos
nessas excursões. Algumas delas duram um fim-de-semana, como a viagem ao
Hoppy Hary, em Campinas, São Paulo, que acontece semestralmente, em alg umas
unidades. Nessas viagens sempre é criado uma oportunidade para uma reflexão,
testemunho e oração.
As excursões assistenciais em que alimentos, roupas e brinquedos recolhidos
são levados a asilos e casas lares servem para desenvolver o espírito de
solidariedade e de cidadania dos jovens ao se depararem com carência material e
afetiva, e poderem demonstrar amor.
208
Apêndice A - conforme declarou Cordeiro, capelão-geral, em entrevista, pergunta 16.
209
Apêndice A - José Paulo, em entrivista, pergunta 16.
210
Apêndice A - Cordeiro, pergunta 16
109
214
Citado por Hélio Spyer, como filmes com ênfase envagelísticas ou que tenho lições de vida e de
princípios éticos.
215
SANTOS, 2008, p. 36.
216
Apêndice - A Cordeiro e Alemar Quirino da Silva, pergunta 16
217
SANTOS, p.33
111
A música deve ser contemporânea e ter uma linguagem jovem. Ela é uma
preciosa ferramenta que deve ser explorada, em classe e fora dela. O
capelão poderá ter uma equipe de música formada por alunos e/ou
professores e funcionários que o ajude. Esse envolvimento estabelecerá a
222
liderança do capelão.
218
Apêndice A - José Paulo, pergunta 16
219
Apêndice A Alemar Quirino e Hélio Spyer, pergunta 16
220
SANTOS, 2008, p. 35
221
Apêndice A - Cordeiro, pergunta 6 e 16
222
SANTOS, 2008, p. 34
112
227
SANTOS, 2008, p. 37.
228
Apêndice A - Sugestão de Cordeiro, pergunta 16
229
Apêndice A - Cordeiro, em entrevista, pergutna 17 e em “o trabalho da Capelania do SBME” p.;6.
230
Apêndice A - Alemar, pergunta 17
114
jovens cristãos, que como foi dito representam boa parte do alunado, para a obra
missionária, para a música sacra, para o pastoreio, para participação em projetos
missionários e de ação social. Evidentemente esses eventos precisam ser abertos a
todos os alunos e poderiam servir como um espaço de evangelização também.
231
Apêndice A - Sugestão de Alemar Quirino da Silva, pergunta 16. As instituições foram citadas peo
autor.
232
Relação sugerida pelo autor.
115
Esta programação especial para o Ensino Médio está sendo estudada pela
Capelania do SBME para implantação uma vez por mês, em horários alternativos
(sexta-feira ou sábados à noite, por exemplo), com orador bom e dinâmico, banda
evangélica e programação atraente, no auditório do Colégio em Belo Horizonte, com
possibilidade de alunos de unidades próximas poderem assistir.
A capelania pode estimular os alunos crentes a promoverem cultos semanais
nos chamados “clubinhos bíblicos”. A capelania do Colégio Batista Shepard chama
de Projeto SER MAIS (+) – cultos na hora do recreio (30 minutos nas quintas-feiras)
com os alunos crentes voluntários do 6º ao 9º ano. FOCO - para alunos do Ensino
Médio - cultos no recreio (30 minutos também nas quintas-feiras), dirigidos por eles e
assistidos pelos professores de Educação Cristã 233.
A Capelania incentiva pelo menos dois coros em cada unidade (uma para os
233
Sugestão colhida pelo autor em visita e entrevista ao capelão do Colégio Batista Shepard no Rio
de Janeiro, no dia 10 de março de 2009.
234
Apêndice A - Cordeiro, pergunta 16
235
Apêndice A - Cordeiro, pergunta 16
116
Consiste em:
1) levar palestras só cio sobre diversos temas a(s) escola(s)
10) desafios que terão como objetivo elevar a auto-estima das pessoas
através de esportes radicais (rappel, escaladas, rieolwa, trilhas etc)
239
crescer como cidadãos.
escolas públicas que não implicasse necessariamente em ensino religioso, mas que,
ao mesmo tempo, ajudasse os alunos a desenvolverem as virtudes do caráter,
naturalmente, e não declaradamente, semelhantes à de Cristo.
No Congresso realizado em Belo Horizonte em 2006, todo o Projeto foi
detalhado pelo preletor principal, Robert Greenlaw, especialista no assunto e um dos
escritores dos cadernos do que compõem o programa. Nesse congresso, Robert
Greenlaw, representante do Instituto de Treinamento do Caráter (ITC), apresentou a
proposta e a metodologia do programa para os diretores das unidades,
coordenadores pedagógicos, capelães e professores do SBME. Houve um
entusiasmo inicial muito grande e se propuseram implantá-lo. Ele vinha ao encontro
da filosofia e princípios da escola.
Quem estava mais envolvido com a área reconheceu que se encontrava
diante do que se chamou: “ouro” 245. Viram que, na ênfase dada à formação do
caráter, teriam maior acesso ao coração e à mente dos alunos não evangélicos
(cerca de 70% do alunado) 246 sem que isso gerasse um preconceito que o ensino
religioso-cristão causa em alguns. Creram que os pais não evangélicos também
aprovariam plenamente a inserção desse projeto no programa das disciplinas.
Pode-se dizer que a maioria dos congressistas percebeu que não era algo
ligado exclusivamente às aulas de Educação Cristã, mas que envolvia todas as
disciplinas, num programa multidisciplinar. O sucesso do projeto, portanto,
dependeria do envolvimento de todos os professores de todas as disciplinas e dos
coordenadores de todos os seguimentos.
Duas tarefas se impuseram: traduzir o material com precisão e imprimi-lo nos
moldes adotados pelo ITC. Um desafio que ainda a escola está tentando vencer é
adaptar o material à realidade brasileira. Alguns exemplos, histórias, expressões e
figuras são peculiares ao universo e à cultura norte -americana (EUA). O ITC,
preocupado em que a idéia original não seja desvirtuada, tem sido cauteloso
(conservador, mesmo) na autorização para que o material receba alterações ou
adaptações. O SBME tem ganhado a confiança dos dirigentes do Instituto, que
começam a permitir algumas adaptações. Atualmente, o Sistema Batista Mineiro de
Educação é o único no Brasil a traduzir e divulgar o material do “Caráter em Primeiro
245
Declaração do capelão-geral do SBME, Rubens Eduardo Cordeiro, durante o Congresso.
246
Secretaria do SBME, que pergunta no ato da matrícula a religião do aluno.
121
247
Apêndice A - Reclamação registrada na entrevista feita com os capelães.
248
Apêndice A Resposta de três capelães sobre a necessidade de aperfeiçoamento do Projeto.
122
249
O projeto tem sido implantado, por solicitação da Secretaria de Segurança do Estado de Minas
Gerais, em uma Casa de Detenção Feminina, a princípio com treinamento dos agentes de segurança.
Esse treinamento está acontecendo nas dependências do SBME.
124
Algumas, virtudes ainda que denotem aspectos positivos, não têm aparente
relação direta com a ética ou com o caráter. No entanto, sua ligação é secundária,
indireta. São como um subproduto ou resultado da prática de uma série de virtudes
éticas. Como exemplo, as virtudes: “praticidade”, a “criatividade” ou a “organização”.
Quando elas são trabalhadas se observa sua ligação com virtudes essencialmente
do caráter.
A manutenção do Projeto representa um grande investimento e também um
grande desafio. Com a experiência adquirida na tradução, implantação, adaptação e
aplicação das virtudes já enfatizadas se acredita que a equipe de capelania, tendo
as condições e os recursos adequados, poderia produzir o material relacionado a
essas virtudes faltantes e, assim, iniciaria um processo de quase independência E
autonomia.
O SBME tem planos para assumir a elaboração do material. O capelão-geral e
também coordenador do Projeto já separou parte do seu tempo para dedicar-se à
produção do material. Foi montada e equipada uma sala para o desenvolvimento do
Projeto. Há uma idéia em andamento no sentido de escrever, editar e imprimir o
material para o aluno, visto que o material produzido pelo ITC é somente para os
250
Observações reiteradas pelos promotores do Projeto. O autor desta dissertação foi diretor-geral da
instituição quando da implantação do Projeto e o conhece bem.
125
251
Apêndice A - em entrevista com o capelão-geral, Rubens Eduardo Cordeiro.
252
A relação das Virtudes do projeto estão no anexo
253
Apêndice A - Entrevista com o capelão-geral e coordenador do Projeto, Pr. Rubens Eduardo
Cordeiro
126
254
Apêndice A - Ierson Batista de Souza, entrevista, pergunta 16
255
Apêndice A - IIerson batista, respondendo a pergunta 11
256
Apêndice A - respondendo a pergunta 11 da entrevista com os capelães.
127
a) Definição da virtude.
b) Conceitos-chave ligados à virtude.
c) Dicas para os professores sobre o ensino da virtude.
d) Biografia de um personagem da História (conhecido ou não) que
evidenciou a virtude em seu viver.
e) Aplicação da virtude na natureza (animal-símbolo).
f) Aplicação da virtude na linguagem (português).
g) Aplicação da virtude nas Artes.
h) Aplicação da virtude na Matemática e/ou Informática.
i) Aplicação da virtude nas Ciências.
j) Aplicação da virtude nos Estudos Sociais.
k) Aplicação da virtude na Saúde e nos Esportes.
l)Equilíbrio: uma busca do uso da virtude com sabedoria.259
Há uma preocupação de que o ensino da virtude não seja somente teórico,
257
Apêndice A - Afirma José Paulo, capelão de Betim:, em entrevista, pergunta 16. “estamos
engajados no Projeto do Caráter e desenvolvemos com os professores de forma interdisciplinar as
virtudes programadas.
258
Cadernos das virtudes destinados à Educação Infantil e às Séries Iniciais. Anexo M
259
Cadernos destinados às Séries Finais do Ensino Fundamental e ao Ensino Médio. Anexo M
128
especulativo, abstrato, mas que o aluno veja sua aplicação prática na natureza, na
vida de outras pessoas e, por fim, na sua própria vida.
O Projeto Ética e Caráter na Escola (PECE) não requer que se crie uma
disciplina específica no currículo. O tema pode ser dado por todas as disciplinas,
cada um encontrando o espaço e a interligação adequada para transmiti-lo.
Segundo Cordeiro:
266
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo. Cortez, 1988, p.69
133
espiritualidade humana.
267
ROSA, Merval, Psicologia da Religião. Rio de Janeiro> JUERP, 1979, p. 74.
268
Apêndice A - Hélio Spyer, pergunta 16
134
269
“Diretrizes para o Ensino Religioso”, do Colégio Episcopal da Igreja Metodista, aprovado em 16 de
dezembro de 2005.
135
270
“Diretrizes para o Ensino Religioso”, do Colégio Episcopal da Igreja Metodista, adaptado com os
textos entre colchetes, em função da prática do SBME.
271
ANEXO L
272
Cordero, Alemar Quirino e Ierson batista de Souza.
273
Coleção Saberes da ANEB. Rio de Janeiro: Editora EBD, 2004. – Cadernos para o Ensino
Religioso da 1ª a 8ª Séries do Ensino Fundamental.
136
ELEMENTOS IMPRESCINDÍVEIS
AO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO RELIGIOSA
1) Espírito de equipe.
274
Apêndice D
275
Apêndice E
276
SÓRIA, (1996) p. 14.
137
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Foram apresentados vinte e oito (28) desafios que a capelania escolar enfrenta
no seu cotidiano. São demandas oriundas da vida em sociedade, da economia, da
política e dos avanços científicos e tecno lógicos, desafios da vida dos jovens com os
quais os capelães trabalham e desafios relacionados ao próprio exercício de sua
função. Esses desafios e demandas foram colhidos da experiência dos capelães em
atividade, da produção literária existente sobre o assunto e da vivência do autor. É
possível que haja outros desafios que não tenham sido mencionados, e é certo que
novos surgirão a cada época deste mundo dinâmico e complexo, que obrigarão o
pesquisador da matéria a uma permanente atualização em busca de novas
estratégias para responder a esses novos desafios na ação da capelania escolar.
O trabalho também apresentou trinta (30) estratégias possíveis de ação da
capelania escolar. São atividades antigas e novas, algumas inéditas, que podem ser
usadas pelos capelães para tornar o trabalho ainda mais relevante aos alunos.
Essas estratégias estão relacionadas aos desafios. São ações que visam ajudar ao
público alvo da capelania escolar (alunos, equipe diretiva, corpo docente e
administrativo e seus familiares) a enfrentarem as demandas e desafios
apresentados. O autor deu ênfase ao Projeto “Ética e Caráter na Escola” por
considerá-lo algo distinto do SBME, pois ele, nos seus objetivos, metodologia e
prática, de várias maneiras, abarca uma série de intenções e ações que resumem
bem o conjunto do trabalho da pastoral escolar.
O autor está consciente de que o que foi dito e registrado neste texto não
abarca toda a complexidade do trabalho de uma capelania escolar. O campo é
vasto, há possibilidades múltiplas de ação da capelania. Há aspectos relacionados à
capelania escolar que podem não ter sido abordados ou tratados com a
profundidade que mereciam, em função do espaço e a da intenção do autor de
apenas citá-los. Algumas facetas do trabalho da capelania escolar mereceriam
outro estudo dissertativo, como o aconselhamento pastoral, o ensino religioso e a
questão da confessionalidade.
Os recentes livros de Damy Ferreira (Capelania Escolar Evangélica) e de
Márcio Alexandre Santos (Manual de Instruções do Capelão Escolar) e uma série de
textos e palestras proferidas por capelães em atividade foram contemplados neste
trabalho, nas partes que interessam e que se aplicavam ao Sistema Batista Mineiro
de Educação. Devido à vivência mais íntima deste autor com o serviço de capelania
139
confessional, ficou claro que o presente trabalho foi além das propostas e reflexões
oferecidas pelos autores acima citados. Muitas idéias apresentadas foram
construídas ao longo de seu trabalho como gestor de três instituições educacionais
confessionais. São observações empíricas que podem carecer da fundamentação
que uma pesquisa científica requer. Ele não teve de onde citar ou como criar fontes,
sob pena de desonestidade acadêmica. Muito do que escreveu, o fez do coração,
apresentando seu sonho de uma capelania escolar ideal, relevante e que exerça sua
atividade com todas as suas possibilidades.
Ainda se poderia relacionar uma série de atividades que podem ser
desenvolvidas em sala de aula e nas chamadas “assembleias” (cultos semanais dos
alunos), como dinâmicas, jogos bíblicos, relação de filmes evangélicos disponíveis e
marcantes, material literário que tem sido produzido para “contação” de história com
mensagens cristãs, entre outras coisas.
As entrevistas feitas com os capelães traduziram apenas parte do trabalho
que realizam, embora tenha sido possível oferecer uma idéia geral do trabalho que é
desenvolvido no SBME.
Nos últimos três anos, o assunto capelania nas escolas confessionais ganhou
maior notoriedade entre os evangélicos no Brasil. Além da publicação dos dois livros
acima citados e de vários artigos, também foram realizados dois congressos (1º e 2º
congressos de capelania escolar, promovidos pela Fundação Rádio Transmundial,
um em julho de 2008, em Campinas, SP, e outro em julho de 2009, em Guarulhos,
SP) e as denominações evangélicas acima mencionadas, mantenedoras dos
colégios confessionais, estão requerendo, com mais ênfase, a evidência de um
trabalho mais atuante das capelanias em seus colégios e resultados mais palpáveis
do trabalho que exercem.
A cobrança ou o impulso a uma maior atuação que se tem feito pelas igrejas
mantenedoras das capelanias escolares não está acontecendo somente entre os
batistas, mas, também, em outras tradições religiosas evangélicas, segundo
testemunho em reunião de representantes das cinco grandes associações de
escolas que compõem a ABIEE (Associação Brasileira de Instituições Educacionais
Evangélicas), que congrega escolas confessionais batistas, metodistas,
presbiterianas, adventistas e luteranas: ANEB (Associação Nacional de Escolas
Batistas), CONGEIME (Conselho Geral de Educação da Igreja Metodista), ANEP
140
REFERÊNCIAS
CASTRO, Virgínio de. Capelania Escolar na ótica dos Batistas. 1999. Monografia
(conclusão de curso) - STBM, Belo Horizonte.
COLEÇÃO SABERES: Ensino Religioso Fundamental 1ª. - 8ª. Série. Rio de Janeiro:
EBD, 2001. (ANEB)
MCHADO, José Nemésio. Educação batista no Brasil: uma análise complexa. São
Paulo: Colégio Batista Brasileiro. 1999.
REVISTA Época, escrito por Cristiane Segatto. Aborto, sim ou não. Rio de Janeiro:
Revista Época, edição 485, p. 82-90, 16 de abril de 2007.
ROSA, Merval, Psicologia da Religião. 2º ed. Rio de Janeiro: JUERP, 1979m 241p.
SOUZA. Rafael Rodrigo Ruela. Das trilhas de Minas para a estrada real. Rio de
Janeiro: Convicção, 2008.
WERNER, Eliane Cohen Costa (org.) de Estudante em Ação: um guia prático sobre
evangelização na escola. Brasília: Editora Palavra. 2004
APÊNDICES
146
Hélio Alves de Oliveira – Colégio Batista Mineiro – Belo Horizonte – Séries Finais
Alemar: 20 anos
Alemar: 20 anos
Hélio Alves: Deve ser crente em Cristo Jesus, com reconhecida vocação
para o pastoreio,- Deve conhecer o ambiente escolar com todas as suas
peculiaridades,- Deve ter formação teológica e de preferência que tenha
outra graduação ou especialização em áreas afins ao trabalho de
149
Ierson: Estar ainda mais envolvido com as famílias dos alunos, e ainda
mais próximo dos professores.
9. Que recursos ou condições você precisa a mais para desenvolver bem o seu
trabalho?
Rubens: Turmas um pouco menores para um trabalho mais personalizado
com os alunos, mais tempo para preparar os eventos sob a regência da
capelania.
Ierson: Tempo
Rubens: Existe sintonia, mas podia ser bem melhor caso houvesse mais
tempo para se pensar juntos as ações a realizadas.
Alemar: Não.
12. Você acha que ele está sendo bem desenvolvido? Há plena
compreensão e engajamento de toda escola nele?
Alemar: Sim. Mas eu sinto que nas turmas das séries finais ele não está
sendo totalmente desenvolvido
Hélio Alves: No atual momento, penso que o corpo docente não tem tido a
participação esperada. O projeto pode melhorar se buscarmos formas
criativas de alcançar este engajamento estratégico e necessário.
Alemar: Eu creio que deve haver uma comunicação mais efetiva em todos
os aspectos.
15. Quais os principais problemas que você encontra entre jovens e seus
familiares com os quais algumas ou muitas vezes precisam lidar como
capelão?
Rubens: Às vezes precisamos lidar com a questão da homossexualidade e
com algumas anomalias sexuais. Já lidamos com o problema da gravidez na
adolescência, sem que os jovens sejam casados. Também percebo um
crescente desinteresse pela religião tradicional e um apego cada vez mais
do materialismo e do secularismo. Com isso, também declina a esperança e
diminui os ideais e os sonhos dos jovens por um mundo melhor, mais justo e
humano. Por outro lado, há alguns que se voltam para religiões esotéricas e
místicas na tentativa de encontrar as respostas que procuram. Na verdade,
o movimento da pós-modernidade afeta nossas escolas. Há uma
relativização dos valores, um crescimento da individualidade egoísta, uma
superficialidade nas relações humanas e uma pragmatização das coisas.
O número excessivo em sala de aula dificulta o trabalho dos professores de
educação cristã e da capelania, pois o controle da disciplina é mais difícil e a
atenção é mais dispersa.
16. Relacione algumas ações ou estratégias que usam para lidar, de uma
maneira geral, com esses problemas.
Hélio Alves: - Busco contato com o aluno para conversar sobre a situação
vivida,- Procuro ouvir com empatia a questão trazida pelo aluno,
apresentando uma palavra bíblica seguida de oração,- Em caso de
doença, procuro visitar imediatamente o aluno ou familiar enfermo.
17. O que você acha que a capelania ainda pode fazer, pode desenvolver para
tornar-se ainda mais atuante e significativa?
José Paulo: Ela pode desenvolver um Jornal específico para cada faixa
etária e mais acampamentos. Pode também realizar encontro de casais e
festivais de talento.
3. Entre nós predomina o conceito de igreja local. Somos as igrejas batistas e não a
igreja batista. Nossa união denominacional se dá por um processo difícil, mas
maduro e que exige extrema grandeza de todos nós: a cooperação voluntária .
277
VIEIRA, Walmir. Publicada em “O Jornal batista”, com o título “15 razões porque ainda é melhor
ser batista”, em 10.06.2005.
159
12. Não temos pressa para batizar ninguém. Queremos ver antes, naquele que quer
ser batizado, algumas evidências de crente regenerado e ter alguma certeza de que
cada batizando está ciente do preço a ser pago por um discípulo de Cristo. Por isso,
também, não batizamos bebês ou crianças que não tenham plena consciência, até
por que não achamos que o batismo em si produza salvação. Só o tempo e os frutos
dirão se aquele batismo representou realmente uma conversão verdadeira.
13. Entendemos como mais biblicamente adequado o batismo por imersão por
simbolizar melhor o novo nascimento e a identificação com a morte de Cristo, mas
sem deixar de ter como irmãos em Cristo aqueles que foram batizados de outra
forma, mas sob a égide de uma genuína fé em Jesus Cristo.
14. A Ceia que celebramos não é santa. Santo é o Senhor da Ceia. Não
entendemos que os elementos mudem de substância, ou passem a possuir qualquer
presença mística divina. Na Ceia do Senhor, nenhuma graça ou unção especial é
transmitida ou conferida, a não ser a bênção da comunhão, da gratidão, da
recordação, do memorial do bendito sacrifício de Cristo na cruz.
160
19. Os batistas entendem a importância da obra do Espírito Santo, que age como e
onde quer, mas nunca contrário à Sua própria Palavra, trazendo confusão.
Queremos estar abertos ao Seu mover, mas somos cuidadosos ao afirmar que
certos comportamentos, sem precedentes nas Escrituras ou tirados fora de seu
contexto, sejam realmente ações dEle. Nossa cautela nos tem livrado de embarcar
em movimentos fugazes ditos do Espírito.
20. Temos clareza que a missão dos anjos é específica, ocasional e comandada por
Deus. A presença permanente, protetora, conscientizadora e orientadora é
prioritariamente do Espírito Santo de Deus que habita no coração daqueles que,
pela fé, recebem a Cristo Jesus como Salvador e Senhor.
21. Cremos que Deus, por Sua soberania, tem poder para curar e realizar milagres
ainda hoje, com quem, onde e quando quiser. Segundo Sua perfeita vontade, pode
também não curar. Como Jesus, preferimos que as pessoas se acheguem a Ele em
busca da cura espiritual e do milagre da salvação, pois estes são eternos. Não
somos afeitos a dar ordem a Deus para que milagres e curas aconteçam. Não
manipulamos situações e emoções, nem estimulamos sua busca frenética. Mesmo
testemunhando muitas curas em nossas igrejas, somos, como Cristo, prudentes em
alardeá-las. Sempre que precisamos de um milagre, pedimos por ele a Deus,
confiantes e submissos à Sua vontade.
161
23. Os batistas, ainda que precisemos construir alguns grandes e bonitos templos e
outras instituições, nossa prioridade é a evangelização de nossa cidade, estado,
país e mundo. Nossas agências missionárias, com ofertas levantadas entre nós, e
centenas de igrejas sustentam milhares de famílias de missionários que, espalhados
pelo Brasil e por toda a Terra, semeiam o Evangelho da graça de Deus, que salva
vidas e transforma o mundo.
25.Os batistas, ainda que tenhamos coisas para melhorar, fragilidades para superar
e defeitos para corrigir, nosso sistema tem muitos mecanismos e recursos para que
qualquer um, sendo usado por Deus, encaminhe propostas que visem a aperfeiçoar
ou corrigir o que for necessário para servirmos mais e melhor ao Senhor e sermos
um povo abençoado e abençoador neste tempo e neste mundo.
162
1. PLURALIZAÇÃO
- Movimento das múltiplas possibilidades.
- Oferece-se tudo. Vale tudo. Valores e princípios frágeis. .
- Opções variadas para personalidades variadas
- Pluralidade em todas as áreas da vida.
2. PRIVATIZAÇÃO
- Movimento das escolhas individualizadas.
- As opções de cada um são privadas e inquestionáveis.
- Respeito à liberdade de escolha.
- Tendência de limitação da voz profética que denuncia desvios.
3. QUALIFICAÇÃO
- Movimento de busca na qualidade dos produtos e dos serviços
- O que era diferencial passou a ser fundamental.
- Consumidor cada vez mais exigente.
- A fé cristã não pode ser pregada de qualquer maneira
4. DESCARTALIZAÇÃO
278
Publicado em apostila da disciplina Filosofia da Religião Cristã da Faculdade Batista de Minas
Gerais.
163
5. GLOBALIZAÇÃO
6. PRAGMATIZAÇÃO
7. SECULARIZAÇÃO
8. MISTIFICAÇÃO
279
VIEIRA, Walmir. Rio de Janeiro: O Jornal Batista, edição de 14.10.2008.
165
2. Apoio Disciplinar
podem fazer, o que devem e o que não devem falar, tendo em vista uma série de
códigos vigentes de proteção à criança e ao adolescente, da questão do
constrangimento moral, da exposição pública do aluno etc. Códigos esses que vão,
de alguma maneira, ou minando a autoridade do professor ou obrigando-o a adotar
posturas cada vez mais profissionais no trato de questões disciplinares.
d) Necessidade do reforço por parte da escola (direção e coordenação) da
autoridade (não autoritarismo) e dignidade do professor em sala de aula, evitando
contradizê-lo ou desautorizá -lo publicamente. Não temendo, inclusive, perder alunos
pagantes se estes não sabem e não querem respeitar seus professores. Os valores
da dignidade, da honra e da autoridade dos professores devem ser cultivados na
escola e, naturalmente, os professores devem agir conforme esses valores.
3. Apoio espiritual
4. Apoio emocional
5. Apoio material
6. Reconhecimento
Postura espiritual:
280
VIEIRA, Walmir. Rio de janeiro: O Jornal Batista, 7 dez. 2008,
170
Postura ética:
- Pautam suas vidas pela verdade. Não são dados à falsidade, à mentira ou
ao engodo. São transparentes e sinceros com seus alunos e colegas.
- Preconizam um comportamento irrepreensível no relacionamento com seus
alunos. Não permitem excesso de intimidade e de liberdade com sua pessoa, e vice-
e-versa, mesmo se relacionando o mais próximo e solidariamente possível com eles.
- Zelam pela integridade. Não usam de sua posição para oferecer vantagens
e obter favores de seus alunos ou pais.
- Valorizam o espaço de aprendizagem. Não “matam o tempo” de sua aula
com atividades inócuas, mas respeitam o tempo precioso seu e dos seus alunos,
aproveitando-o ao máximo.
- Separam sabiamente as coisas. Não misturam suas outras atividades
profissionais ou comerciais com sua ação docente e em seu ambiente de trabalho.
- Privilegiam a competência. Não se sus tentam apenas pela simpatia e o bom
relacionamento com os alunos, mas principalmente pela sua habilidade pedagógica
e fundamentado conhecimento.
- Têm um vocabulário edificante. Não usam palavras de baixo calão, de cunho
ofensivo, preconceituosas ou de duplo sentido, denotando malícia. Evitam o uso de
gírias (a não ser com intenção pedagógica), piadas indecorosas, qualquer
comentário de fundo discriminatório ou depreciativo sobre quem quer que seja.
Postura profissional:
Postura disciplinar:
- Evitam gritar com o aluno e discutir com ele no mesmo tom e no mesmo
nível.
- Respeitam os alunos. Não os humilham ou proferem palavras que os
rebaixem diante da turma ou reduzam sua auto -estima ou autoconfiança.
- Tentam primeiro resolver qualquer problema de sala de aula antes de
encaminhar o aluno à coordenação (o professor é a autoridade maior em sala de
aula).
- Ao encaminhar o aluno para a coordenação, certificam-se que ele será
acompanhado por uma pessoa responsável que transmitirá as informações precisas
do acontecido.
- Quando possível, preferem repreender o aluno do lado de fora da sala.
- Não começam ou continuam a aula sem que as condições disciplinares ou
físicas estejam favoráveis.
173
- Têm autoridade, mas não são autoritários; são firmes, sem serem grossos.
- Ao mesmo tempo são ternos, sem serem complacentes; são educados, sem
serem coniventes; são compreensivos, sem serem omissos.
- Habituam-se a ouvir o aluno, mesmo que a situação lhes pareça clara,
dando ao aluno a chance de se explicar; são pacientes.
- Zelam pela pureza de sua classe. Não permitem palavras torpes, gritarias,
brigas, “colas” ou qualquer comportamento inconveniente.
- Cuidam para manter os móveis da sala em ordem (a não ser quando alguma
atividade pedagógica exigir outra arrumação) e o chão da sala limpo (isso ajuda a
criar o clima de disciplina e favorece a aprendizagem)
- São conselheiros, despertadores de consciência e de vocação, professores
amigos, mas, acima de tudo, exemplos daquilo que aconselham.
- Criticam com sabedoria. Não fazem críticas sobre a direção, coordenação
ou sobre alguma norma da escola diante da turma, mas somente para a pessoa, no
ambiente e no momento certos e sempre com o objetivo de ajudar. Na sala de aula
o professor é a Instituição.
- Conquistam o respeito dos alunos pela correta postura profissional, pela
ilibada atitude ética, pela sincera preocupação com o crescimento e aprendizado
deles, pelo exemplo em tudo. A disciplina em sala de aula será uma consequência
natural.
Postura didático-pedagógica:
1- à sua mesa, mas procuram ministrar suas aulas usando os gestos, o olhar
e o movimento do corpo para despertar a atenção e favorecer o ensino e facilitar a
aprendizagem.
- Mostram sincera preocupação com o aprendizado dos alunos, buscando
várias alternativas criativas para melhorar o ensino.
- Procuram conhecer os fundamentos da pedagogia e o Projeto Pedagógico
da escola.
- Usam o maior número possível de recursos didáticos para tornar a aula
174
ANEXOS
176
GRUPO I
GRUPO II
GRUPO III
GRUPO IV
GRUPO V
EDUCAÇÃO INFANTIL:
MATERNAL:
Unidade 4- Natal
Que lindo aniversário
Um presente para Jesus
Natal, uma festa de amor.
PRIMEIRO PERÍODO:
Unidade 1- Eu e Deus
Deus me ama
Deus cuida de mim
Deus fala comigo
Eu posso amá-lo
Atitude: amor
202
SEGUNDO PERÍODO:
ENSINO FUNDAMENTAL:
PRIMEIRA SÉRIE:
Unidade 1- Aprendendo a Escolher
Deus me fez livre para escolher
Deus me ensina o caminho certo
O primeiro jardim a primeira escolha
Quando erro, Deus me dá nova oportunidade.
Atitude: Percepção
203
SEGUNDA SÉRIE:
Unidade I- Deus conversa conosco
Através de sua Palavra
O livro dos livros
O alimento para o coração
A luz para o caminho
Através da oração
TERCERIRA SÉRIE:
Unidade I- Deus chama pessoas para amá-lo
Aprendendo a amar a Deus em família
Aprendendo a amar a Deus em sociedade
QUARTA SÉRIE:
Unidade I- A Bíblia uma Grande Biblioteca
Conhecendo os livros da Bíblia
Conhecendo sua divisão e estrutura
QUINTA SÉRIE:
Unidade I- Aprendendo com os heróis bíblicos
Eles nos ensinam a confiar em Deus
Eles nos ensinam a falar de Jesus
Eles nos ensinam a superar dificuldades
SEXTA SÉRIE:
I. IDENTIFICANDO COMIGO MESMO
Ser gente (identidade)
Ser amigo (amizade)
Qualidade de vida
SÉTIMA SÉRIE:
I. APRENDENDO A VIVER BEM
Receita bíblica e poética da vida
Livro: A curiosidade premiada
Deus e seu lugar em minha vida
Reconhecer erros e perdoar
Ser cidadão honesto e justo
OITAVA SÉRIE:
1. Os perigos do ser no mundo - uma reflexão sobre alguns problemas sociais
na vida do adolescente e de sua família:
a) Violência, b) Drogas, c) Cigarro,
d) Bebidas alcoólicas, e) Suicídio
NOVA SÉRIE:
1. Família e Sociedade - Análise dos principais problemas sociais
a) Violência familiar; b) Violência sexual; c) Violência urbana; d) Miséria e
desemprego; e) Saúde em crise; f) Anorexia e bulimia; g) Depressão
2. Família e Sociedade
Uma reflexão sobre o que é a família e sua importância para a sociedade:
a) Como a família é influenciada pela sociedade?
b) Em que a sociedade tem sido afetada pela família?
c) Os valores do caráter e sua relação com a família.
d)O adolescente e sua comunicação com a família.
e) O adolescente e sua comunicação com a sociedade.
206
ENSINO MÉDIO:
Disciplinas - Filosofia Cristã e Ética
PRIMEIRO ANO:
Unidade I- Cultura
A diferença entre natureza e cultura
A linguagem humana
O mundo do trabalho e os riscos da alienação
SEGUNDO ANO:
Unidade I- Ciência
Histórico do desenvolvimento da ciência
Características do método científico
Ingerências políticas no campo da ciência
Preservação do ambiente
Clonagem, Transgênicos etc.
TERCEIRO ANO:
Unidade I- Ética
Ética e Moral
286
A expressão “apenas” que consta no texto original é inadequadamente limitante. Ao
trabalho da capelania, por isso ela foi retirada.
287
Inserção necessária deste parágrafo para que a capelania não se furte de atuar de
maneira interdisciplinar na solução de problemas gerais da escola.
288
Os termos origienais: “O capelão deve ser a primeira pessoa da escola a detectar...” não
corresponde a realidade ou posibilidade. Os termos mais adequados são: “O capelão pode
ser uma das primeiras pessoas da escola a ser informada ao se constatar....”
209
298
Melhor do que “O capelão não...”
299
Normalmente em toda capelania há auxiliares.
300
Expressão muito mais adeqauda do que “nunca deverá” como consta no original. Há
ocasião em que o compartilhamento de uma fraqueza pode ajudar outros.
212
301
Termos mais adequados que “auferida através da sua condição de capelão”, como
consta no original.
302
Orientação mais adequada do que a que está no original “sendo o capelão-chefe o seu
relator”, pois, como dito anteriormente, o diretor-geral é quem primeiro responde legalmente
pela escola.
303
Novo Artigo, necessário em função da possibilidade de quebra de hierarquia.
213
1) Idade ______
2) Sexo ( )M ( )F
3) Sua Série em 2008: _____
10) Você acredita na Sua morte na cruz para perdão dos pecados dos que se
arrependem e creem nele? ( ) Sim ( ) Não.
12) Se sim, ela mudou sua vida ou seus valores? ( ) Sim ( ) Não
( ) Mais ou menos
13) Você acredita na Bíblia como Palavra de Deus, escrita por pessoas inspiradas
por Ele? ( ) Sim ( ) Não ( ) Mais ou menos
18) Se ora, quantas vezes? ( ) Uma vez por dia ( ) Mais de uma vez por dia
( ) Uma vez por semana ( ) Raramente
22) Além de músicas evangélicas, você ouve músicas seculares (não evangélicas)?
( ) Sim ( ) Não
23) Quando faz alguma coisa que sabe que está errada, que desagradou a Deus ou
prejudicou alguém, você sente tristeza, arrepende-se e deseja não fazer mais?
( ) Sim ( ) Não ( ) Depende
24) Você crê que o ser humano é também um ser espiritual e que precisa ter um
relacionamento com Deus (ou um deus)? ( ) Sim ( ) Não
25) Você acha que a escola deve também se preocupar com a formação espiritual
de seus alunos? ( ) Sim ( ) Não
26) Sendo você evangélico ou não, o que mais atrapalha sua vida cristã?
( ) O testemunho de outros ditos crentes ( ) Minhas fraquezas
( ) Minha dificuldade de crer e mudar ( ) Muitas igrejas diferentes falando
coisas diferentes
29) Você escolheu o Batista: ( ) por ser uma escola cristã ( ) por ser uma escola de
bom ensino ( ) por ser uma escola perto de casa ( ) por outro motivo:
Qual?_______________________________.
Formulário de Pesquisa
Sobre Maiores Possibilidades de Ação da Capelania
Ajude-nos a desenvolver um serviço de Capelania cada vez mais eficiente e útil a
vocês e seus familiares. Responda com sinceridade e ofereça-nos sugestões.
( ) Homossexualismo e outras
questões sexuais.
( ) Racismo e preconceito.
( ) Bioética (célula tronco,
clonagem, genoma etc.).
( ) Cultura e arte.
( ) Ciência e Tecnologia.
( ) Saúde física, emocional e
espiritual.
( ) Anorexia, bulimia e culto ao
corpo.
( ) Depressão, ansiedade e medos.
( ) Vocação e escolha da profissão.
( ) Meio ambiente e desmatamento.
( ) Suicídio e luto.
( ) Paixão e vida sentimental.
( ) Autoestima e egoísmo.
( ) Erotismo e pornografia.
( ) Religiões de mistério e demonismo.
( ) Outro: ____________________
( ) Outro: ____________________
14. Você acha que todas as escolas particulares ou públicas deveriam ter um
serviço de capelania para ajudar espiritualmente aos alunos, funcionários e seus
familiares?
( ) Sim ( ) Não
Formulário de
PESQUISA SOBRE AULAS DE EDUCAÇÃO CRISTÃ
Séries Finais
3. Você acha que a Bíblia deve ser ensinada na sala de aula de que maneira?
( ) Usando os textos para tirar lições práticas para a minha vida.
( ) Citando e explicando textos que respondem as grandes
questões do nosso tempo.
( ) Tirando as dúvidas sobre textos difíceis.
( ) Estimulando-nos a decorar versículos bíblicos significativos.
( ) Explicando o contexto histórico, as línguas originais e o
panorama geral em que a Bíblia foi escrita.
( ) Outro:_____________________________________________________
( ) Ensino Religioso
( ) Educação Religiosa
( ) Educação Cristã
( ) Ética Cristã
( ) Filosofia Cristã
9. Quais são os temas que você gostaria que o(a) professor(a) desenvolvesse em
suas aulas?
- Responda à vontade:
10. Como os alunos poderiam participar mais das aulas de Educação Cristã?
- Responda à vontade:
220
ASSOCIADAS FUNDADORAS:
(Ligadas às Convenções Estaduais)
1. Colégio Batista Alagoano – Maceió - AL (JECBA)
2.1. Instituto Batista Ida Nelson – Manaus - AM (CE da CBA)
2.2. Escola Comunitária do IBIN – Coroado – Manaus AM
3. Colégio Batista Taylor Egídio – BA
4. Colégio Batista Santos Dumont – CE
5. INSTITUTO BATISTA DE EDUCÇÃO DE VITÓRIA – IBEV jecbc
5.1. Faculdade Batista de Vitória - FABAVI –ES
5.2. Colégio Americano Batista da Praia da Costa – ES
5.3.. Colégio Americano Batista em Laranjeiras – ES
5.4. Colégio Americano Batista de Guarapari – ES
5.5. Colégio Americano Batista da Consolação – ES
6.1. Colégio Batista Daniel de La Touche – Unidade João Paulo -MA (JECBM)
7. Instituto Batista de Carolina – MA
8. SISTEMA BATISTA MINEIRO DE EDUCAÇÃO – MG – (JECBM)
8.1. Colégio Batista Mineiro em Belo Horizonte – MG
8.2. Colégio Batista Mineiro em Ouro Branco – MG
8.3. Colégio Batista Mineiro em Betim – MG
8.4. Colégio Batista Mineiro em Uberlândia – MG
8.5. Colégio Batista Mineiro em Nova Contagem – MG
8.6. Faculdade Batista de Minas Gerais – MG
1.8. Instituto Batista de idiomas – IBI – BH - MG
1.7. Educação de Jovens e Adultos e PQF – BH -MG
1.9. Núcleo de Socialização Infanto-Juvenil – BH - MG
9. Colégio Batista Sul-Matogrossense – MS
10. Cooperativa de Educação Sóstenes Pereira de Barros – PA
11. Colégio Americano Batista de Recife – PE (JECBP)
12. Colégio Batista Fluminense – Campos - RJ – (JECBF)
13. Colégio Batista Shepard – Tijuca - RJ – (JECBC)
14. Colégio Batista de Porto Alegre – RS
15. Colégio Americano Batista de Sergipe – SE (JECBS)
16.1. Colégio Batista Brasileiro – Perdizes - SP (JECBSP)
16.2. Colégio Batista de Bauru – (JECBSP)
17. Colégio Batista de Tocantins – TO
ASSOCIADAS EFETIVAS
(Ligadas às Igrejas e Associações)
1. Colégio Batista de Itabuna – BA
2. Escola Angelino Varela – BA
3. Instituto Batista (Fundação El Shadai) – BA
4. Escola Batista Semente do Saber – DF
5. Escola Batista da IBAN – DF
6. Colégio Batista de Brasília – DF (SOCEB)
7. Colégio Batista Goiano – GO
8. Colégio Batista de Caldas Novas – GO
9. Colégio Batista Ludovicense – MA
10. Colégio Batista Domingas Magalhães – MA
11. Colégio Batista de Palmas – TO (SOCEB)
12. Colégio Batista de Ponta Porá – MS
13. Colégio Batista de Três-Lagoense João Gregório Urbieta –MT
222
8.231 7.547
FONTE: Caderno: Relatório do Conselho Diretor da Convenção batista Mineira de 06 de abril de
2008 e de março de 2009