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Introdução: O objetivo deste estudo, não é fazer um “tratado” sobre a arte de aconselhar. Já existem bons livros publicados
sobre este assunto, que poderão ajudar os leitores com necessidades mais profundas.
O trabalho que você verá agora, visa dar instruções básicas e práticas, para que qualquer membro de Igreja, seja líder ou
não, tenha um desempenho cada dia melhor, nos aconselhamentos que Deus lhe permitir fazer.
Princípios De Aconselhamento
a) A única Fonte Segura: somente o próprio Deus era fonte segura de bons conselhos. Ele
escolhia homens e os capacitava a falarem Sua vontade ao povo.
Por exemplo: Am 3:7; Jr 23:18, 22; Ez 39:1 .
c) Provérbios: é um dos livros de sabedoria, que exalta a importância dos bons conselhos,
na vida do ser humano.
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Obs. 1 - O Messias (Cristo), é chamado de MARAVILHOSO CONSELHEIRO em Is 9:6. Jesus cumpriu
plenamente este papel, através de todo o Seu ministério. Sua mensagem no Sermão do Monte é apenas
um exemplo disto.
Obs. 2 - Cristo, após a última ceia, promete aos discípulos um “outro Consolador” (PARÁKLETO).
Segundo o original, seria um Consolador da mesma qualidade que Jesus havia sido. Esta é a referência
à vinda do Espírito Santo, com Seu ministério atual sobre a Igreja de Deus. Jo 14:16, 26; 15:26; 16:7, 8.
Obs. 2 - O Espírito Santo capacita a alguns irmãos de forma especial, através do dom de EXORTAÇÃO
- Rm 12:8.
a) Saber ouvir: Escutar as angústias de alguém, é um valor muito pouco cultivado, hoje em
dia. Todos correm, ninguém tem tempo. O bom conselheiro precisa ouvir com calma,
precisa estar disponível. Muitas vezes, só o fato do aconselhado desabafar, ele próprio
reconhece as saídas para o seu problema, sem que digamos uma só palavra.
Tg 1:19 - “Sabeis estas coisas, meus amados irmãos.Todo homem seja pronto para ouvir,
tardio para falar, tardio para se irar”
d) Amor - pedindo que o amor ÁGAPE (que é o amor com que Deus nos ama),
primeiramente invada você, e transborde até o seu aconselhado.
ACONSELHAMENTO
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A avaliação que o Criador faz do homem - Jr 17:5,9,10.
Todos são pecadores - Rm 3:10,11 e 23.
Todo homem tem a tendência de fugir da Luz - Jo 3:19-21.
É comum o homem culpar aos outros e ser egoísta - por exemplo: Adão e Eva, em Gn 3.
Procedimento errado, produz reação negativa - Gn 4:4-7; Sl 42:7.
Deus nos dá centenas de promessas na bíblia, para que confiemos mais nEle, tendo uma esperança
cada vez maior, com relação ao que Ele ainda fará - Rm 15:13 .
a. Dar atenção integral à pessoa, com o olhar, gestos naturais e postura não tensa. Não fique
apenas com o corpo presente, mas mantenha também a sua mente atenta.
b. Seja um bom ouvinte e não interrompa a pessoa, até que ela tenha terminado de falar. Lembre-se
que pequenas pausas na conversa, seja por indecisão no falar ou até mesmo para chorar, não
querem dizer que a pessoa terminou de expor seu pensamento. Portanto, aguarde a hora certa
para responder.
c. Se for necessária a sua orientação e liderança na conversa, faça isto sutilmente, perguntando
com habilidade, para obter informações úteis.
d. Procure entender a opinião da pessoa, mesmo que não coincida com a sua. Dê margem a
diferenças. Esta atitude vai ajudar ao conselheiro a dar uma orientação equilibrada.
e. Tente descobrir o ponto principal do problema, discernindo e afastando os fatos que não são
centrais.
f. Se já tiver dados suficientes para uma conclusão, confronte com muito amor ao aconselhado. Não
fuja do problema central.
h. Mostre que a solução de qualquer problema, passa pela obediência integral à Palavra de Deus.
i. Alguns problemas surgem, devido ao mal uso da "agenda" da pessoa. Verifique se não existem
atividades demais, sem critério de prioridades.
k. Se não souber responder algo e dar a solução ao problema, seja honesto e confesse isto. Diga
que vai estudar melhor o assunto ou até mesmo, pedir auxílio a um conselheiro mais experiente.
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l. Se houver necessidade, dê tarefas práticas, para serem avaliadas em próximos encontros.
1. ANSIEDADE
Muitos psicólogos têm definido a Ansiedade como "o mal do século 20", pois ela tem se tornado a BASE
para muitas neuroses.
a. Ansiedade Aguda - aparece de repente, vem com grande intensidade, mas é de pequena
duração.
b. Ansiedade Crônica - é persistente e de longa duração, mas de pequena intensidade.
c. Ansiedade Normal - manifesta-se quando existe uma ameaça real ou uma situação de perigo. Ela
pode ser controlada e reduzida, quando as circunstâncias exteriores se modificam.
d. Ansiedade Neurótica - sentimentos exagerados de desespero e medo, mesmo quando o perigo é
pequeno ou inexistente.
e. Ansiedade Moderada - é desejável e sadia. Motiva e ajuda as pessoas a evitarem situações de
perigo, levando a um aumento da eficiência.
f. Ansiedade Intensa - pode diminuir o período de atenção, dificultar a concentração, afetar
negativamente a memória, prejudicar a capacidade de realização, interferir com a solução de
problemas, bloquear a comunicação eficaz, despertar o sentimento de pânico e algumas vezes
causar sintomas físicos desagradáveis, tais como paralisia ou terrível dor de cabeça.
(Fonte: Gary Collins, Aconselhamento Cristão, pag. 51, Ed. Vida Nova)
É uma reação da pessoa que se sente desamparada, diante de um problema, e fica maquinando em sua
mente, COMO sair sozinho desta dificuldade.
Há uma frustração, pelo fato der não conseguir resolver o problema, que no momento está fora do seu
controle.
Surge um sentimento íntimo de apreensão, mal estar, preocupação, angústia e medo, provocando até
insônias.
Ansiedade é resultado de pensarmos (consciente ou inconscientemente), que Deus não é maior que o
meu problema.
O diabo pode facilmente se aproveitar da situação de Ansiedade, para injetar (como se fosse uma
serpente), duas idéias:
a. Deus não nos ama - é comum a pessoa pensar: "Se Ele me amasse, eu não estaria assim !"
b. Dependa apenas de si mesmo - a sugestão de Satanás é que "Deus o abandonou! Agora você
está só! Vire-se por si, pois deste problema, nem o Criador pode ajudá-lo! "
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1.4 POSSÍVEIS CAUSAS DA ANSIEDADE
a. AMEAÇAS
· Perigo (crime, guerra, doenças etc.)
· Auto-estima (questionamento de imagem, competência etc.)
· Separação (por morte, divórcio, mudanças etc.)
b. CONFLITOS
· Para realizar - algo que seja desejável.
· Para fugir - ou evitar algo que seja desagradável.
c. MEDO
Pode surgir em relação a diversas situações, como: o futuro, o sentimento de fracasso, a solidão,
a doença etc. Estes temores podem crescer nas mentes de algumas pessoas, criando
ansiedades extremas, mesmo que não existam ameaças reais.
a) JESUS - Mt 6 : 25 - 34 ( 4 conselhos ) :
1. Reconheçam que sozinhos, não podem mudar nada em suas vidas (v. 27)
É pela graça de Deus que fazemos progressos e por Sua interferência é que vem nosso
livramento, nos maus momentos.
b) PAULO - Fp 4 : 6 - 9 ( 3 Conselhos ) :
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RESULTADO : v. 7 - "E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos
corações e as vossas mentes em Cristo Jesus".
2. DEPRESSÃO
a. os dias em que estamos "em cima da montanha"- tudo vai bem e o mundo parece cheio de sol.
Dá a irreal impressão de que as dificuldades não existem.
b. os "dias comuns" - quando fazemos nossos trabalhos usuais, sem nos sentirmos exultantes ou
deprimidos.
c. os "dias sombrios" - quando nos arrastamos pesadamente através do desânimo, desespero,
dúvida e confusão. Estes períodos podem ser breves ou longos. Quando persistem, estes
tornam-se "dias de depressão".
Fonte:Vance Havner,"Though I Walk Through the Valley"(Sem parar, eu atravesso o vale), Old
Tappan, NJ:Revell,1974, pg 102.
1. SINAIS DA DEPRESSÃO
Gary Collins, em "Aconselhamento Cristão" (pág. 73), cita alguns destes sinais:
a. Tristeza, Apatia e Inércia - torna-se difícil equacionar os problemas, tomar decisões e manter
concentração.
b. Perda de energia e fadiga - normalmente acompanhada de insônia.
c. Pessimismo e falta de esperança - nada está bom e nada vai dar certo.
d. Medo, auto - conceito negativo - quase sempre acompanhado de autocrítica e sentimentos de
culpa, vergonha, senso de indignidade e desamparo.
e. Perda de interesse e de espontaneidade - no trabalho, em atividades usuais e na vida
sentimental.
f. Incapacidade de apreciar - mesmo que sejam acontecimentos ou atividades agradáveis.
Sue Atkinson, autora do livro "Depressão" (Abba Press, pág. 20), também dá uma lista de
sintomas:
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Irritabilidade
Choro
Perda ou ganho de peso
Falta de concentração
Violentas mudanças de humor
Desesperança
Temor e ansiedade
Sensibilidade exagerada às críticas
Sentimentos de culpa
Lágrimas sem motivo aparente
Sentimento de inadequação
Mudanças de hábito no dormir (acordar cedo demais ou falta de sono)
Desinteresse pela comida - ou comer em demasia, como uma espécie de compensação
Sentimentos descontrolados de desespero total
Retraimento
Raiva
Paul Hoff, em "O pastor como Conselheiro" (Ed. Vida, pág. 257), acrescenta outros dois sintomas:
a. Concentração em si mesmo - tende a perder o afeto para com os demais familiares e a isolar-se,
evitando o companheirismo com eles e com as outras pessoas.
b. Doenças físicas variadas - tonturas, palpitações, dificuldades respiratórias, pressão no peito e
sinais de acidez estomacal.
a. Causas Físico-genéticas:
o Genéticas: embora não seja conclusivo, existe alguma evidência de que a depressão
severa é hereditária. Isto levou à conclusão de que algumas pessoas são por natureza,
mais inclinadas à depressão que outras, embora deva ser enfatizado, que a depressão em
si não é herdada, como a cor de olhos ou de cabelo. (Fonte: Gerald Klerman, "Affective
Disorders", Guia Harvard para a moderna psiquiatria, Cambrige, MA, Harvard Univ. Press,
1978, pág. 253).
b. Causas ambientais:
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famílias que estabelecem padrões excessivamente altos para os filhos, tornam inevitável por
parte destes, o sentimento de fracasso e a depressão.
c. Pensamento negativo
d. Tensão:
Principalmente quando estas tensões acarretam perdas, como por exemplo: de um emprego, de
uma oportunidade, de saúde, de liberdade, de um ente querido que morre, de um divórcio, etc.
e. Ira:
o Negação da expressão da Ira - lares ou igrejas que proíbem a expressão da ira desde
crianças, estão cultivando adultos potencialmente depressivos.
o Voltada contra si mesmo - problemas de autorejeição
o Decepção com outros - ao invés de admitir que se está magoado, fica remoendo o
problema. A ira cresce transforma-se em mágoa e o próximo passo é o desejo de
vingança.
f. Culpa:
Quando a pessoa sente que falhou ou que fez algo errado, surge a culpa, autocondenação,
frustração, desesperança e outros sintomas de depressão.
2. É um erro pensar que pode animar o depressivo, mostrando apenas alegria e jovialidade (Pv
25:20): Isso irrita, ao invés de alegrar. A reação pode ser a inversa da que desejamos.
3. Resista à tentação de criticá-lo por estar depressivo - às vezes achamos que com uma
repreensão, poderemos "em um passe de mágica", mudar o quadro. A situação não é tão simples
assim.
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4. Ajude o aconselhado a entender os fatores pelos quais entrou em depressão - Tendo esta
compreensão, será mais fácil identificar possíveis saídas.
Após uma tremenda vitória espiritual sobre os profetas de Baal, Elias fugiu desesperado, com
medo das ameaças feitas por Jezabel. Caminhou 460 Km (de Jezreel ao monte Orebe) e estava
abatido em termos físicos e espirituais. Como agiu Deus?
Inicialmente, Deus ouviu as reclamações de Elias. Ele demonstrava pena de si mesmo, julgando-
se sozinho, esquecido, marginalizado e o último defensor do Reino de Deus, na face da Terra.
Deus mostra que ele não era o único a sofrer perseguição, nem o último fiel (haviam mais sete
mil).
O deprimido costuma achar que seu caso é único e o mais grave de todos.
C. DEUS FAZ ELIAS DESVIAR OS OLHOS DE SI MESMO E DEU-LHE TRABALHO PARA FAZER
Jezabel, a causadora de tanto pavor em Elias, não era NADA perto do Senhor a quem o profeta
servia.
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d. Faça novas amizades
e. Seja mais tolerante consigo mesmo
f. Não use a depressão como desculpa, para não mudar o que é necessário mudar
g. Melhore seu autoconceito:
o aproximando-se de Cristo
o melhorando relacionamentos
o estabelecendo metas de melhoria
IRA
"Ë fácil deixar-se arrebatar por uma paixão. Qualquer um pode fazer isso. Mas irar-se com a
pessoa certa, no tempo certo, com o objetivo certo e da maneira certa, isso não é fácil e nem
todos podem fazer isso." ( ARISTÓTELES - ano 322 a . C . )
"Deus nos criou com capacidade de sentirmos emoções: amor, ira, repugnância, medo, culpa,
alegria, exaltação e outros sentimentos. As emoções representam uma parte importantíssima dos
acontecimentos mais nobres e úteis do homem, mas também contribuem para os atos mais
trágicos de sua vida" - Paul Hoff, op. cit., pág. 235.
A IRA é uma emoção dada por Deus ao homem. O próprio Criador manifesta na Bíblia, diversas
vezes, este sentimento.
Como um Ser Perfeito, o Senhor manifesta esta ira, em equilíbrio com Sua Justiça e Misericórdia.
O homem, sendo imperfeito, não tem o mesmo equilíbrio, utilizando a ira como fator negativo,
com uma regularidade impressionante.
Um dos grandes desafios do ser humano é manter DOMÍNIO PRÓPRIO, com relação ao
sentimento de ira. Quando NÃO CONTROLADA, a ira pode causar inúmeros estragos como:
quebra de amizades, brigas vergonhosas, casamentos abalados e até atos criminosos.
"Ao estudarmos as ocasiões em que Jesus se irou, é interessante fazer algumas observações: a)
Ele se dirigiu contra o mal; b) Não foi motivado pelo orgulho ferido, nem por fins egoístas; c)
Jesus atacava a maldade e não os malfeitores", Paul Hoff, op.cit. pág. 238.
2) Quando atua como um "alarme" contra um perigo ou uma ineficiência - Existem ocasiões em
que a passividade pode custar a vida de alguém. Caso houvesse maior tempo para explicações,
agiríamos mais controladamente.
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A explosão da ira, muitas vezes alerta contra um perigo próximo, ou exorta contra a ineficiência.
Nem sempre este "alarme" é acionado sem magoar ou ferir alguém. Por isso é necessária a
disposição de pedir perdão ou acertar com quem nos irritamos. Ef. 4:26 - "Irai-vos, e não pequeis;
não se ponha o Sol sobre a vossa ira".
3) Quando é uma repreensão honesta, que leva a outra pessoa a arrepender-se e a mudar para
melhor - O verdadeiro amigo, não fala somente o que é bom e agradável; quando for necessário,
ele deve repreender de forma leal, mesmo que a outra pessoa se entristeça.
( Pv 27 : 5,6 ; 2 Tm 4 : 2 ; 2 Co 7 : 8 - 10 ) .
1) Ela pode ser altamente destrutiva - dependendo da direção em que a Ira é manifestada, ela
pode ferir muitas pessoas :
Em todos estes casos, as energias são usadas destrutivamente, sem contribuir para
a solução dos problemas.
Devido ao fato dos homens serem imperfeitos, cada um vê a situação de acordo com a sua
perspectiva, não se preocupando com os outros lados da questão.
Como conseqüência, muitas vezes ficamos irritados com coisas que julgamos erradas,
mas que de fato não seriam consideradas erradas, se estivéssemos de posse de todos os
dados.
3) A ira freqüentemente leva ao pecado - isto fica implícito na advertência de Paulo : "Irai-
vos e não pequeis ...". O pecado desse tipo, pode manifestar-se de várias maneiras :
1. VINGANÇA - amargura, ódio, represália e uma atitude crítica, são resultados da ira,
sendo todas estas atitudes condenadas nas Escrituras. A vingança pertence
somente a Deus. Não existe qualquer justificação bíblica para a represália ou o
explodir da ira humana (Rm 12:19 ; Ef 4:31 ; Mt 7:1-5).
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2. ABUSO VERBAL - os cristãos tem a responsabilidade de controlar suas palavras,
mas isto é especialmente difícil quando estamos zangados. No Velho Testamento,
quem não se controla, muitas vezes é descrito como insensato -
(Pv 14:29 ; 15:18 ; 29:11, 20, 22). Tiago diz que todo homem deve ser tardio
para falar e tardio para se irar (Tg 1:19; Tg 3:1-18) .
3. FALSIDADE - a pessoa irada e magoada, que não tem coragem de acertar o problema,
pode vir a utilizar-se de sutilezas, falsidades, tramar enganos e divulgar fofocas contra seu
ofensor. O objetivo é "dar o troco", ferir, vingar-se, sem um ataque frontal. Jesus diz que
nossa palavra tem que ser ou SIM, ou NÃO. Não há lugar para falsidades. O que passar
disto, é de procedência do diabo (Mt 5:37).
1) INJUSTIÇA - pode acontecer no sentido de indignar-se com a injustiça cometida contra outras
pessoas, ou então contra o fato de sentir-se prejudicado de forma injusta.
1. Ajude os aconselhados a admitirem a ira - a ira negada jamais poderá ser eliminada. Muitas
vezes, o mais difícil é auxiliar a pessoa a admitir que está zangada.
- ajude a pessoa, mostrando que a ira é uma emoção dada por Deus, mas que em
algumas situações, temos dificuldades em dominá-la.
- cite alguns sinais da ira oculta, como depressão, queixas físicas, críticas, impaciência,
etc.
2) Considere as origens da ira - mesmo se persistir a negação da ira, pergunte: "O que
deixa você tão zangado? Você lembra de alguma vez que ficou muito zangado? Conte
como foi ?"
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Quando existe a admissão da ira, é mais fácil trabalhar as causas que motivaram esta
irritação. O objetivo é conseguir a restauração da paz entre os implicados, bem como a paz
com Deus.
a. Humildade - é uma experiência humilhante admitir que estamos ou estivemos zangados, ou que
perdemos o autocontrole. Mas é de fundamental importância para a resolução do problema.
b. Confissão - a Bíblia enfatiza a necessidade de confessarmos a Deus e às pessoas implicadas -
Pv 28.13; 1Jo 1:9; Tg 5:16
c. Perdão - se Deus nos perdoou de coisas tão mais graves, nós devemos em relação aos homens,
perdoar e sermos perdoados.- Mq 7:18-19
b) temos que manter longe: amargura, ira , cólera, gritaria (Ef 4:31)
1. O COMPORTAMENTO DE CAIM
2. OS RECADOS DE DEUS
a. Eu sei que você está irado! ( v.6 - Deus não perguntou "se" ele estava irado, mas "por
quê")
b. Qual é o motivo central da sua ira? (v.6)
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c. Você será aceito se andar retamente (v.7)
d. O desejo de pecar, está batendo à sua porta (v.7)
e. A responsabilidade de dominar o pecado, é do ser humano (v.7)
Ao notar que uma dessas "feras" está despontando para a sua puberdade, é muito comum este
"rebento" ouvir de uma pessoa mais velha , frases como estas:
A maneira como os adultos encaram esta fase, certamente refletirá no comportamento dos adolescentes
que com eles convivem.
-"Se tanta gente diz que esta idade é tão turbulenta e cheia de conflitos, é porque é verdade! " Afirma o
adolescente, assimilando assim, de uma forma negativa esta fase da vida.
b) MANEIRA CORRETA
A adolescência deve ser encarada normalmente, como as outras fases da vida: infância, juventude,
adulta e velhice. Em todas estas etapas, enfrentamos mudanças com as quais devemos nos adaptar.
Devemos entendê-la como um processo normal do indivíduo, em direção à maturidade.
A peculiaridade desta faixa etária é que todas as transformações (físicas, emocionais, psicossociais,
intelectuais e espirituais), acontecem ao mesmo tempo e rapidamente.
c) A DURAÇÃO DA ADOLESCÊNCIA
A cada dia que passa, as crianças estão amadurecendo precocemente. Deve-se considerar o contexto
cultural em que cada uma vive. Por isso, não se pode fixar uma determinada idade específica, para o
início ou fim da adolescência.
Podemos dizer, que na maioria dos casos, segundo pesquisas de comportamento, por volta dos 9 anos
de idade, começam a despontar as características da adolescência.
As transformações desta fase, prolongam-se até aos 20 anos. Podemos dividi-la em três etapas:
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- Pré - Adolescência: 9 aos 12 anos
- Adolescência : 13 aos 16 anos
- Adolescência Final ou Juventude : 17 aos 20 anos
a) MUDANÇAS FÍSICAS
b) OUTRAS MUDANÇAS
1) A TURMA
Os adolescentes procuram seu "grupo" e querem ser aceitos.
Buscam sua IDENTIFICAÇÃO COM A TURMA através dos costumes, maneira de se vestir, linguagem e
formas de diversão.
Longas horas são gastas ao telefone com os amigos. É o meio que encontram, para estarem em contato
com o mundo lá fora e sentirem-se queridos.
2) OS "ÍDOLOS"
São pessoas com quem eles se identificam. Neles, vêem seus sonhos e aspirações concretizados. São
modelos para se espelharem e motivarem-se a lutar por seus ideais.
3) AS PAIXÕES
É um período de despertamento das paixões. Sonhar acordado é muito comum, principalmente quando
ocorrem as "PAIXONITES" pelo sexo oposto. Os rompimentos amorosos são muito penosos, deixando-
os depressivos.
Os pais muitas vezes, podem tentar impedir um adolescente de namorar; mas evitar que se apaixone, é
impossível.
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Os sentimentos, são inconstantes e volúveis. Um dia ele acorda amando. No seguinte, pode esquecer
completamente seu amor não correspondido. E se algo mais interessante aparecer à sua frente, é capaz
de apaixonar-se rapidinho por outra pessoa.
Esta instabilidade, faz parte do seu processo de ajuste social. O equilíbrio desejado chegará aos poucos.
4) LIBERDADE, JÁ!
Ocorre o espírito de INDEPENDÊNCIA dos pais e dos seus valores. A família passa para um segundo
plano. Não querem mais acompanhar os pais em viagens de férias, festas e passeios.
A comunicação em casa, pode se reduzir ao mínimo, provocando um certo distanciamento. Querem ser
e agir como se fossem adultos. Buscam explicações racionais para tudo. Paradoxalmente, revelam uma
falta de segurança afetiva, como crianças, que precisam sentir-se queridas e protegidas.
5) CRISE DE IDENTIDADE
Em meio aos conflitos, ficam agressivos e atrevidos na maneira de se expressar. Por trás dessa
"rebeldia", muitas vezes, escondem suas crises e inseguranças. Eles estão fazendo quatro perguntas
básicas sobre a vida:
- Quem sou eu ?
- Quais atitudes devo escolher ?
- Quais autoridades devo respeitar ?
- Qual será meu estilo de vida ?
Infelizmente, muitos adolescentes não encontram oportunidade e ambiente favoráveis para responder
seus questionamentos. Assim, tornam-se mais tarde adultos imaturos, que chamamos de
ADOLESCENTES MAL-RESOLVIDOS, pois na adolescência, não amadureceram suas atitudes infantis.
6) CORAGEM E OUSADIA
Eles acham que são capazes de mudar o mundo, com suas brilhantes idéias. Querem espaço para
colocá-las em prática (pelo menos algumas delas). O primeiro lugar com que se identificam e sentem-se
aceitos, eles se estabelecem. Isto pode acontecer tanto na igreja , num clube, ou mesmo numa turma de
vândalos e delinqüentes.
A importância de canalizar essa CORAGEM E OUSADIA para o caminho correto, é função em primeiro
lugar dos pais (Dt.6.7), e também da igreja.
1) AGRESSIVIDADE E REBELDIA
Situação: O adolescente grita, bate a porta, xinga, reclama e não faz o que você manda.
Reação dos pais: Os pais berram e dizem que ele é sem educação, grosseiro e mal criado !
Sugestão: Nem sempre a falta de educação, atrevimento e grosseria é sinal de Rebeldia, mas sim, um
alerta de que o adolescente pode estar enfrentando uma crise de afirmação da sua personalidade. Fique
atento e se detectar isto, espere a hora certa para uma boa conversa. A Rebeldia muitas vezes, também
é fruto de não ter conhecido, desde criança, um mínimo de disciplina, enchendo-se de vontades e
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caprichos. Ou então, sofreu exagerada disciplina e aproveita o fato de estar grande para descontar o
tempo perdido, com atitudes de Rebeldia. Se você perceber isto, peça perdão a ele por ter errado em
sua educação e comece daqui para a frente, uma disciplina equilibrada.
2) COMUNICAÇÃO TRAVADA
Reação dos pais: Você o maltrata, pois ele não liga para os pais e nem para o que se passa em
casa. Você reclama que ele só se interessa pelos amigos, namorada, colegas de classe, mas
com os de casa, nem conversa !
Você tem considerado a opinião dele ? Ou tem sido o tradicional "fique quieto que você não sabe
nada" ?
Você tem tido paciência em ouví-lo, quando ele quer contar alguma coisa ? Ou tem dito: "fale logo
que eu estou com pressa" ?
Você tem procurado separar um tempo em sua agenda, para conversar ou sair com ele ?
Você aponta diretamente os erros dele, sem se importar quem está assistindo a "cena", na hora
da "bronca" ?
Você tem provocado discussões com gritarias ?
Você tem feito que ele se modifique, através da imposição ?
CUIDADO ! VOCÊ PODE NÃO ESTAR DOMINANDO O "CÓDIGO" PARA CONVERSAR COM O
ADOLESCENTE !
Essas conversas devem parecer com as de bons amigos, sem o ar de "professor que sabe tudo". Não
se mostre infalível !
Ao admitir que não sabe algo, mostrando-se aberto a pesquisar melhor a questão, você não estará se
humilhando, mas sendo uma pessoa que, como o adolescente, procura aprender sempre mais. Você
estará GANHANDO PONTOS com seu filho !
O adolescente NEM SEMPRE está a fim de conversar. NÃO FORCE A BARRA. Espere uma "dica".
Quando querem alguma coisa, eles demonstram através de atitudes. Principalmente quando se sentem
carentes (agem com a fragilidade de crianças), ficam sensíveis e carinhosos.
Mostre que ele sempre tem um canal aberto com você. Aproveite quando ele lhe contar algo de
corriqueiro e demonstre interesse. Você estará ganhando sua confiança para quando surgirem os
problemas maiores.
1) DESLEIXO
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Situação: O adolescente não liga para aparências, só quer usar camisetas largas, o seu cabelo é
super esquisito.
Reação dos pais: Eles não cansam de perguntar se ele tem mesmo "coragem" de sair com
aquela roupa, ou usar cabelo que parece de mulher. Critica diariamente tudo que ele veste, suas
vaidades e modismos.
Sugestão: Será que esse, não é o jeito de andar do grupo ao qual ele pertence? Ele quer andar como
os amigos andam, pois é um modo de sentir-se aceito por eles. Não interfira em demasia nos seus
gostos, penteados, roupas, arrumação dos seus objetos e outras coisas, sobre o que eles necessitam
exercitar sua autonomia no decidir. A interferência exagerada dos pais, ao invés de ajudar no
desenvolvimento de sua personalidade, acaba atrapalhando.
2) BAGUNÇA
Sugestão: Espere o momento em que ele não encontrar um livro, caderno ou alguma roupa que goste.
Aí você aproveita para dizer que todo este transtorno seria evitado, se ele guardasse suas coisas! Isto
diminuirá um pouco o desgaste, (principalmente das mães), com as necessárias advertências, para que
eles coloquem tudo no lugar certo (esta "briga" existirá por toda a Adolescência).
3) AMIZADES
Situação: Você acha os amigos dele insuportáveis, apesar de não serem más companhias.
Reação dos pais: Você critica, trava uma batalha, não o deixa sair de casa. Enche-o de deveres.
Quando aparece um amigo em casa, você o trata friamente.
Sugestão: Você pode estar com medo de perder o amor de seu filho. Talvez inveje seus novos amigos,
as afeições que dedica fora de casa. É difícil aceitar a realidade de que ele tem novos amigos
confidentes. Procure ser amável e simpático com os amigos de seu filho. Ele vai achá-lo o máximo,
quando ouvir dos amigos: "Puxa, seu pai (ou mãe) é muito legal". Se os amigos, realmente forem más
companhias, alerte-o quanto a isto. Se ele não entender, endureça a posição: "é melhor chorar lágrimas
de água agora, do que de sangue, mais tarde".
4) CHORO MALANDRO
Situação: Ele se diz um coitado, a vítima da família. Todos os amigos têm tênis de griffe famosa,
e só ele tem que andar com um "mixuruca".
Reação dos pais: Você tenta explicar que o tênis que ele tem, é o único que o "orçamento
doméstico" conseguiu comprar. Mas ele continua reclamando! Os pais se sentem culpados,
entram em dívidas e compram o que não poderiam comprar.
Sugestão: Essas exigências do adolescente, são efeitos da propaganda comercial. Você precisa
ensinar que existe um tempo certo para tudo (este discernimento ele não tem). A família é um "time"
formado por várias pessoas, com diferentes necessidades; assim, precisamos analisar o orçamento e
eleger prioridades. No entanto, se ele quer tanto o tênis de grife, incentive-o a ganhar o dinheiro
realizando trabalhos temporários.
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5) TEMPO COM A FAMÍLIA
Sugestão: Entenda que o adolescente precisa ter uma vida em grupo. Colabore para que isso seja
possível, mesmo quando exige de você algum sacrifício, como trazer para uma programação na igreja
ou levar numa lanchonete onde eles marcaram encontro. Afinal, sábado é o dia internacional da turma,
para os adolescentes. Lembre-se: se você não fizer sua parte para "enturmá-lo" com a moçada cristã, a
possibilidade dele se unir a grupos com idéias estranhas será grande. Crie oportunidades para ter sua
companhia durante a semana, ou nos tradicionais almoços de família, aos domingos. A vida em família
também precisa ser cultivada. Ele deve entender isso, apesar da turma de amigos lhe parecer mais
importante.
6) DESEJO DE INDEPENDÊNCIA
Situação: Ele não tem hora para chegar e não dá satisfação de nada. É um "espaçoso" que quer
tudo do jeito dele.
Reação dos pais: Você tem ataques, chama-o de irresponsável. Um dia você impõe horário,
outro dia, não. Não consegue fixar regras ou limites.
Sugestão: A medida que ele cresce (em altura e em idade cronológica) e se mostra confiável, deve Ter
gradativamente mais liberdade. Mas é preciso determinar os limites. O fato de ver o adolescente
crescido, não quer dizer que ele seja totalmente responsável. Ele ainda está aprendendo. Não está
suficientemente maduro. Apesar de não admitir, o adolescente anseia por limites, para saber determinar
o que é certo e errado. À medida em que ele se mostra responsável e cumpridor dos seus deveres, deve
Ter aumentada sua medida de liberdade.
Conhecemos muitos pais, que passaram a Ter problemas com seus adolescentes, justamente por não
admitirem o aumento de liberdade, mesmo tendo filhos extremamente confiáveis e obedientes.
Este fato gera muito mais estabilidade emocional e confiança própria, do que na Adolescência.
Curtem a beleza do corpo. Alguns tornam-se ávidos por sexo.
c. Sede de Conhecimento
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Há o amadurecimento intelectual.
Idade filosófica: Por quês?, Comos?, Origem da vida?
Procuram resolver os graves problemas da vida: injustiça, miséria, falta de educação no país, etc.
Engajam-se muitas vezes em ideais políticos.
d. Área emocional
e. Espírito de sacrifício
Quando se interessam por algo, estão prontos a sacrificar-se. Principalmente quando se trata de
alvos pessoais.
Às vezes tornam-se ambiciosos consumistas, esforçando-se por possuir sempre mais coisas.
f. Desenvolvimento da Autoconfiança
Buscam mostrar que são bons, confiáveis e competentes naquilo que fazem. Infelizmente,
vivemos um momento nacional onde a sociedade e as instituições, muitas vezes não têm dado
este bom exemplo de confiança, que nossos jovens tanto precisam.
- "Qual é a base bíblica que nos impede de transar antes do casamento?" - Esta é a pergunta que
muitos pais detestariam que seus filhos fizessem, pois a grande maioria não estaria preparada para
respondê-la.
Há uma "enxurrada" de informações, sobre o que Deus não quer que façamos (via meios de
comunicação, amigos da escola etc). Ao mesmo tempo, existe uma tremenda falta de informação, sobre
o que a Bíblia diz a respeito do relacionamento sexual, antes do casamento. Infelizmente este assunto é
muito pouco estudado em nossas igrejas.
Vejamos algumas passagens bíblicas que podem nos orientar a este respeito:
Gn 2: 24 - Desde Adão e Eva, o próprio Deus ordenou que houvesse uma formalização do
compromisso matrimonial, através do "deixar pai e mãe", obviamente com a benção destes, que
são autoridades sobre nós enquanto solteiros; do "unir-se à sua mulher" e não a qualquer mulher
que sentimos atração e desejo. Só numa terceira fase é que viria a união física - "serão os dois
uma só carne". Esta é a idéia do Velho Testamento e do Novo Testamento. Este versículo é
citado também por Jesus (Mt 19:5) e Paulo (1 Co 6:16).
Dt 22: 13 - 30 - esta passagem mostra regras muito rígidas, tanto para o rapaz que difamava com
mentiras a uma "virgem de Israel", quanto à moça que casava sem ser virgem. Naquela época,
ela seria apedrejada até a morte; hoje, graças a Jesus, que levou sobre si as nossas culpas, "o
castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e por suas pisaduras fomos sarados" (Is 53:5). Não
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precisamos de apedrejamentos, MAS DEUS REQUER ARREPENDIMENTO, CONFISSÃO E
ABANDONO DA PRÁTICA DO PECADO - (Pv 28:13; 1 Jo 1:9).
1 Co 7: 9 - A solução aconselhada por Paulo, a quem não consegue se dominar e está abrasado
sexualmente, é casar-se e NÃO dar vazão aos desejos, indo para o Motel. Muitos namoros já
poderiam estar caminhando para o casamento; mas a falta de alvos concretos para a convivência,
agrava o abrasamento e à tentação sexual.
Mt 1: 18 - 25 - José ficou extremamente embaraçado diante da gravidez de Maria, justamente
porque não era aprovado o relacionamento sexual entre noivos.
A palavra "FORNICAR" - No dicionário "Aurélio", tem o sentido de "praticar coito copular", ou seja,
ter relações sexuais. Na Bíblia, a "fornicação" é sempre condenada por ser identificada a um
relacionamento sexual fora do casamento. Não encontramos nem um único versículo onde Deus
estimule os jovens à "fornicação". Em algumas versões bíblicas, a palavra "fornicação" vem
traduzida como: impureza, impureza sexual, incontinência, devassidão, prostituição etc (At 15:29;
Ef 5:5; 1 Tm 1:10; Hb 12:16; Ap 21:8).
Várias passagens condenam o relacionamento sexual ilícito , entre solteiros ou envolvendo
pessoas casadas, denominando estes atos de "imoralidade" e "adultério" (At 21:25; 1 Co 5:1; 1
Co 6:13-18; 2 Co 12:21; Ef 5:3; 1 Ts 4:3-8).
Hb 13: 4 - Esta passagem diz: "Digno de honra entre todos, seja o matrimônio, bem como o leito
sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros".
A palavra "leito", no original grego é KOITE, cuja tradução literal é COITO! Deus considera digno
de HONRA, o COITO SEM MÁCULA ou pecado.
Era exatamente a relação sexual realizada no contexto do casamento, com os noivos (como
vimos em Dt 22:13-30), preservando sua virgindade.
Enfatizar a necessidade de ABANDONAR a prática do erro : Pv 28:13 diz "O que encobre as suas
transgressões, jamais prosperará; mas o que as confessa E DEIXA, alcançará misericórdia". A
seqüência de ter se arrependido e confessado o erro, é PARAR com aquilo que Deus já mostrou
que é pecado. Caso contrário, possivelmente não existiu verdadeiro arrependimento. Lembre-se
do que Jesus disse à mulher adúltera em Jo 8:11: "...Vai, e não peques mais".
Enfatizar a GRAÇA DE DEUS: Àquele que está verdadeiramente arrependido, o Senhor não
apenas lhe dá a certeza do perdão, mas a convicção da Sua presença, orientação e o derramar
da Sua Maravilhosa Graça. Deus quer recuperar e não destruir, os pecadores arrependidos.
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O relacionamento sexual fora do casamento traz conseqüências em diversas áreas:
Muitos jovens já desistiram de resistir às tentações, alegando que "a carne é fraca".
Só que Deus deixou ordens claras para que resistamos, pois somos "mais que vencedores", quando
vivemos por meio de Cristo, o Senhor (Rm 8: 37).
Mt 26: 41: "Vigiai e orai para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade está pronto, mas a
carne é fraca".
a) VIGIAR
Dicionário: "vigiar", quer dizer - "observar atentamente, ficar atento, estar de sentinela, precaver-
se".
É a situação do sentinela em uma guerra: ao avistar o inimigo com maior força e potência, ele não o
enfrenta, mas foge para avisar seus amigos.
- Ser tentado não é pecado. O pecado está em aceitar que a tentação faça "ninho em nossa cabeça" (Tg
1:15).
b) ORAR
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Este é o segundo conselho que Jesus nos dá na passagem. É bom lembrar que Jesus, sendo o próprio
Filho de Deus, nunca dispensou os momentos de oração.
Cristo ansiava pelo tempo a sós com o Pai, e recomendava a prática da oração a seus discípulos.
A oração leva nosso clamor a Deus, e nos torna mais dependentes do Senhor, para resistirmos às
tentações.
Em 1 Co 10:12, Paulo diz: "Aquele que PENSA estar em pé, veja que não caia". Quem se acha maduro
o suficiente, para não entrar em tentação, já é um sério candidato à queda. Não podemos facilitar.
Em Tg 4:7 - "Sujeitai-vos portanto a Deus; mas resisti ao diabo e ele fugirá de vós", Tiago diz que
precisamos resistir, pois com a ajuda do Senhor, o diabo foge de nós.
O Espírito Santo, que em nós habita, fortalece-nos para que não venhamos a dar lugar à carne (Rm 8: 5
- 7 e 11; Rm 13: 14).
d) OCUPAR A MENTE
Em Fp 4:8-9, Paulo nos dá uma lista de boas coisas, para que tenhamos com o que ocupar a mente.
Precisamos policiar o que vai entrar em nossa vida, para gastarmos nosso tempo com o que realmente
vale a pena.
Leia principalmente a Bíblia, mas também bons livros, de preferência cristãos. Ocupe seu tempo com
atividades criativas e interessantes como: esportes, bons filmes, fazer algum curso, ajude a alguém, etc.
Tenha coragem de ir contra a maioria. Nem tudo que a maioria diz e pensa é correto, do ponto de vista
de Deus.
Ainda existem pessoas fiéis aos padrões bíblicos, como nos diz 1 Pe 5: 9 - "Resisti ao diabo, firmes na
fé, certos de que sofrimentos iguais aos vossos estão se cumprindo na vossa irmandade espalhada no
mundo".
Decida lutar, mesmo sabendo que não vai ser fácil. Lembre-se no entanto que teremos a ajuda e a força
do próprio Deus.
Poderíamos abordar dezenas de aspectos da vida do casal, que mereceriam um detalhamento maior,
numa preparação de conselheiros. Existem bons livros que podemos indicar, que falam sobre a maior
parte deles.
Percebemos através dos anos, aconselhando casais de várias partes do país, que dois assuntos são
essenciais:
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A definição de REGRAS para nortearem suas DISCUSSÕES
Quando o casal tem estes dois assuntos resolvidos, poderá enfrentar bem a maior parte das
dificuldades, dentro do casamento.
Hoje em dia temos recebido, por parte dos meios de comunicação de massa, uma visão completamente
distorcida sobre o AMOR.
A visão que nos chega, é sempre voltada para a paixão, romances ardentes, caindo invariavelmente em
relacionamentos sexuais, sejam entre os próprios cônjuges ou em encontros extra - conjugais.
Como conseqüência desta visão unilateral do amor, temos por parte dos solteiros, o condicionamento
mental de que todo o relacionamento de amizade, deve culminar na cama. Por parte dos casados, a
verdadeira paranóia de que, se a relação sexual não for perfeita, tem-se o "direito" de trair o cônjuge
com outra pessoa e até mesmo partir para o divórcio, por uma questão de "pele" (termo usado para
definir o desejo sexual).
O AMOR é algo muito mais amplo do que a TV, o cinema ou até os poetas têm conseguido definir.
Vamos ampliar nossos horizontes, com relação ao amor, tendo como ajuda a língua grega. Nossa
palavra AMOR, encontra no grego cinco outras palavras, que detalham diferentes aspectos do AMOR.
Não se trata de traduções da palavra, mas sim de ASPECTOS QUE DEFINEM o sentimento do AMOR.
A Bíblia jamais chama EPITHUMIA de amor. Quando usada em sentido negativo, é traduzida como
lascívia. Quando em sentido positivo, vem como desejo. É a este segundo sentido que nos referimos.
Não é o aspecto mais importante, mas a área sexual no casamento é um bom indicador da saúde da
vida a dois. A tensão de outras áreas, geralmente reflete no aspecto sexual.
Nos casamentos mais felizes, os casais descobrem que podem sempre melhorar sua vida sexual,
mediante maior conhecimento, compreensão e sensibilidade mútua.
O desejo físico jamais deve ser ignorado no casamento. O relacionamento sexual é considerado
biblicamente um dever. 1 Co 7: 3 - "O marido conceda à esposa o que lhe é devido, e também
semelhantemente a esposa ao seu marido".
PERGUNTA QUE DEVEMOS FAZER: "Eu sou o(a) amante (no bom sentido da palavra) do meu
cônjuge?"
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Claro que se perguntássemos a amigos não convertidos, "como desenvolver o amor físico", eles nos
aconselhariam comprar revistas e vídeos pornográficos. Por termos valores de pessoas transformadas
por Deus, que são habitadas pelo Espírito Santo, não podemos aceitar esta sugestão.
Aquele que ainda não entregou sua vida a Jesus, não tem a mínima noção do que seja "a busca
constante de santificação". Ele não vê a pornografia com maus olhos, MAS DEUS SIM!
A Bíblia está cheia de orientações para que fujamos da prostituição (no grego, é a palavra pornéa, com
o sentido de "toda imoralidade: seja em pensamento, palavra ou atitude").
Irmão, se algum dia você "apelou" para os métodos acima, peça perdão a Deus, ao seu cônjuge, e como
disse Jesus, "vá e não peques mais". Acabe com esta prática danosa para sua mente e para o seu
casamento.
Livros Cristãos: já temos vários livros cristãos que detalham como melhorar a vida sexual do
casal, como "Ato Conjugal"- Ed. Betânia, e "Sexo e Intimidade"- Ed. Mundo Cristão, entre outros.
Livros e Revistas Médicas: com matérias sérias, que podem ser indicadas por profissionais da
área, para instrução e educação de seus pacientes.
Palestras de Médicos Cristãos: feitas a classes de casais, visando um contato mais aberto e
informal, possibilitando perguntas.
Veja Hb 13: 4 "Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque
Deus julgará os impuros e adúlteros". A palavra honra tem o sentido de "precioso, cheio de valor". A
palavra leito vem do grego KOITE, cuja melhor tradução é COITO, dando a idéia de uma relação sexual
cheia de honra.
O ato sexual não é pecaminoso. É uma bênção de Deus, pois Ele inventou o sexo. No entanto, devemos
entender os propósitos para os quais ele foi criado:
a. Procriação: Gn 1:28 - "E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a
terra e sujeitai-a..."
b. Prazer: Pv 5:18,19 - "Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade,
corça de amores, e gazela graciosa. Saciem-te os teus seios em todo o tempo, e embriaga-te
sempre com suas carícias".
Lembre-se que a mulher tem poucos dias férteis. Assim Deus não nos deu o sexo apenas para
procriação, pois contrário, a mulher teria muitos dias férteis. O apóstolo Paulo orienta a que o
casal cristão não se prive na área sexual, a não ser com mútuo consentimento e em ocasiões
bem específicas (1 Co 7:5).
c. Unidade: Este é o propósito quando o texto em Gn 2:24, menciona uma só carne.
d. Revelação: O casamento é uma figura da alegria que teremos no céu.
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É preciso compreender a necessidade que o casal tem, da parte sexual. A relação sexual, deve ser
considerada como um ministério. Deve ser incentivada e não reprimida, para que "Satanás não vos tente
pela incontinência" ou seja, pela falta do sexo (1 Co 7:1-5).
Devemos também entender a natureza pessoal da relação sexual. Na maioria dos casos, o homem
"sobe" mais rapidamente, no vigor sexual, do que a mulher. Há portanto, a necessidade de autocontrole
por parte do homem, para que sempre que possível, cheguem ao clímax juntos.
Isto tem muita lógica, pois a vontade de Deus para o relacionamento sexual, em momento algum na
Bíblia, é mostrada como um "jogo" solitário onde só um se satisfaz, mas é uma atividade entre o homem
e a mulher casados.
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