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A procura crescente por níveis cada vez mais altos de serviço e qualidade pressiona as
organizações a terem maior agilidade e a direcionarem as suas atividades para a satisfação do
cliente final, traçando todos os seus sistemas e procedimentos com o objetivo principal de
melhorar a velocidade e a confiança da resposta.
O stock representa um dos activos mais importantes e a maior parcela do capital circulante de
uma empresa comercial, pelo que seu processo de gestão assume também importância
fundamental na consecução dos objectivos. Neste caso, os elevados custos associados à
manutenção e o alto capital inactivo aplicado nele, têm levado as empresas a procurar
estratégias com vista a cada vez mais reduzirem seus stocks. Foi neste âmbito que o presente
trabalho foi desenvolvido, cujo o tema é “A Importância Da Gestão De Stock Numa
Organização Comercial, e tem como estudo de caso – A Empresa GM-Gramor Comercial
Lda”. E de modo geral, com o objectivo de Analisar a importância de gestão de stock da
Empresa Gramor Comercial Lda. de forma a criar solução dos possíveis problemas
detectados.
O estudo de caso foi o instrumento metodológico central utilizado. Este estudo de caso foi
conduzido por uma entrevista a uma amostra de 50 clientes da empresa estudada, e pela
aplicação de dois questionários que na qual, um com uma amostra de 20 e outra de 5
questionários. Os resultados alcançados permitiram concluir que a gestão de stock
desempenha um papel fundamental na definição dos níveis ótimos de stock a manter pela
empresa, de forma a equilibrar os objetivos da redução dos custos e o nível de serviço
desejado ao cliente; daí ser extremamente importante as empresas desenvolverem estratégias
e ações no sentido da melhoraria da eficiência e eficácia dos seus processos e procedimentos,
particularmente na empresa objeto de estudo, em que, constatamos um grande défice de
controlo do stock, e desta forma deixar com que os produtos cheguem na sua data de
vencimento e deteriorarizem-se sem se aperceberem, causando uma má imagem e pouca
eficiência no que tange a gestão do seu Stock.
1
INDICE GERAL
SUMÁRIO .......................................................................................................................................... 1
INDICE DE TABELAS ...................................................................................................................... 4
INDICE DE GRÁFICOS .................................................................................................................... 5
GLOSSÁRIO DAS SIGLAS E ABREVIATURAS ........................................................................... 6
INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 7
Iº CAPÍTULO FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ........................................................................ 11
1.2 GESTÃO DE STOCKS ........................................................................................................... 11
1.2.1 NOÇÕES DE GESTÃO DE STOCK .................................................................................. 11
1.2.2 CONCEITOS DE STOCK ................................................................................................... 11
1.2.3 TIPOS DE STOCK .............................................................................................................. 12
1.2.4 IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE STOCK ...................................................................... 13
1.2.5 CUSTOS ASSOCIADOS AO STOCK.......................................................................................... 19
1.3.2 QUANTIDADE ECONÓMICA DE ENCOMENDA ...................................................................... 20
1.3.3 Análise ABC .......................................................................................................................... 21
1.2.6 CONTAGEM DE STOCK ......................................................................................................... 23
1.2.7 SERVIÇO AO CLIENTE ............................................................................................................ 24
II º CAPÍTULO - ESTUDO DE CASO ............................................................................................ 27
2.2 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA ESTUDADA, APRESENTAÇÃO E
INTERPRETAÇÃO DOS DADOS .......................................................................................... 27
2.2.1 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA ........................................................................... 27
2.2.1.2 DADOS BÁSICOS ....................................................................................................... 27
2.2.1.3 BREVE HISTORIAL .................................................................................................... 27
2.2.1.4 CLIENTES .................................................................................................................... 28
2.2.1.5 CONCORRÊNCIA ....................................................................................................... 28
2.2.2 APRESENTAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS ............................................. 28
2.3. APRESENTAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS DOS CLIENTES ................... 29
2.3.1 CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA .......................................................................... 29
2.4 APRESENTAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS DOS FUNCIONÁRIOS ......... 39
2.5 APRESENTAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS DO GERENTE....................... 45
CONCLUSÃO .................................................................................................................................. 48
2
RECOMENDAÇÕES PARA MELHORIA DO DESEMPENHO DA EMPRESA
RESPECTIVAMENTE NA ÁREA DE GESTÃO DE STOCK ....................................................... 48
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ............................................................................................................. 49
APÊNDICES ........................................................................................................................................ 51
APÊNDICE A – INQUÉRITO DE PESQUISA PARA CLIENTES ....................................... 51
APÊNDICE B - INQUÉRITO DE PESQUISA PARA EMPRESA GM-GRAMOR
COMERCIAL.LDA .......................................................................................................................... 55
APÊNDICE C - INQUÉRITO PARA O GERENTE. ................................................................... 57
3
INDICE DE TABELAS
4
INDICE DE GRÁFICOS
5
GLOSSÁRIO DAS SIGLAS E ABREVIATURAS
6
INTRODUÇÃO
O presente trabalho de investigação tem como tema “A importância da gestão de stock
numa organização comercial: estudo caso - A empresa GM-Gramor Comercial Lda.”
Nos ultimos tempos, a população tem mostrado um vasto interesse no que tange a qualidade
dos serviços e bens disponibilizado pelas instituições comerciais, e não só, também em
outros sectores.
7
necessária, pois além dos stocks representarem um dos principais ativos da empresa,
constituem uma grande fonte de recursos, ao qual a empresa depende diariamente.
A data de validade chega a ser um factor de muito risco para o desenvolvimento de uma
organização comercial, pois, é o tempo de duração dado à comidas, bebidas, remédios, tintas
e outros itens parecíveis antes de serem considerados inadequados para venda e consumo.
A gestão de stock tem sido considerada importante neste sentido contribuindo para a redução
e controlo dos custos empresariais e melhoria do nível de serviços prestados. No entanto,
como já se referiu anteriormente, tal gestão é de extrema complexidade; manter níveis de
stock compatíveis com os requisitos de nível de serviço dos clientes e em qualidades
literalmente excelentes, ao mesmo tempo otimizar os custos financeiros, tem sido o grande
desafio das organizações.
JUSTIFICAÇÃO DO TRABALHO
A globalização e a crescente competitividade dos mercados têm feito com que um grande
número de empresas busque por ferramentas e técnicas que ajudem seus gestores na tomada
de decisão. E dentre as diversas dificuldades enfrentadas pelos gestores no dia-a-dia, a gestão
de stock torna-se referente, pois, além dos stocks representarem um dos principais activos da
empresa, constituem uma grande fonte de recursos ao qual a empresa depende diariamente.
Portanto, a escolha deste tema, surge pelo facto de muitos gestores de stock apresentarem
certas irregularidades naquilo que é a aplicabilidade adequada das técnicas que regem o
processo de estratégias aceitáveis e, por outro lado, como estudantes do curso técnico de
comércio, pretendemos resolver problemas que na qual estão relacionados à gestão de stock
que muitas organizações enfrentam, em particular a empresa Gramor Comercial. Lda. em
Mbanza Kongo, Zaire.
8
QUADRO TEÓRICO
Segundo Francischini, citado por Brito (2014) “Definiu a Gestão de Stock como uma área da
administração das empresas, pois o desempenho nesta área tem reflexos imediatos nos
resultados comerciais e financeiros da empresa”.
Já Arnold (1995) “Define Stock como sendo materiais, seja para vender, seja para fornecer
insumos ou suprimentos para o processo de produção.”
Na mesma obra supracitada Billig (2002) “Vê o Stock como sendo o termo utilizado para
designar o agregado item de propriedade tangível que são armazenados para a venda no curso
dos negócios, ou estão em processo de produção para tal venda.”
OBJECTIVOS DO TRABALHO
Objectivo Geral
Objectivos Específicos
Fazer uma abordagem teórica acerca da importância da gestão de stock numa empresa
comercial.
Realizar uma análise crítica das estratégias implementadas actualmente de gestão de stock
pela empresa.
METODOLOGIA
9
Qualitativas: porque esta permitem que os pesquisadores busquem informações de forma
detalhada e explícita que venha esclarecer o contexto das práticas do planeamento da gestão
de stock.
DELIMITAÇÃO DO TEMA
10
Iº CAPÍTULO FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
11
Na mesma obra supracitada, Ballou (2006) apresenta uma definição mais detalhada, pois, do
seu ponto de vista, Stocks são “acumulações de matérias-primas, suprimentos,
componentes, materiais em processo e produtos acabados que surgem em numerosos pontos
do canal de produção e logística das empresas.”
Nesta óptica, definimos o stock como sendo o termo utilizado para designar uma quantidade
de itens que são armazenados para a venda no curso de um determinado negócio, estão em
processo de produção para tal venda.
Matérias-primas
Materiais utilizados na fabricação de componentes dos produtos acabados.
Componentes
Partes que não sofrem qualquer transformação na empresa e que se destinam a montagem nos
produtos acabados.
Produtos semi-acabados
Partes que já sofreram várias operações de transformação e que aguardam a montagem (ou
uma submontagem) no produto acabado.
Produtos acabados
12
Artigos finais, destinados ao consumidor final ou a utilização por outras empresas.
Subprodutos
Produtos resultantes do processo de transformação, mas que não são incorporados no produto
final.
A composição do stock, isto é, a combinação dos itens transcritos acima, depende do tipo de
empresa. Numa empresa industrial, o stock é constituído por todos os elementos constantes
da citação anterior, incluindo ainda peças sobressalentes das máquinas e equipamentos. Nas
empresas comerciais, tendo em conta que estas não se dedicam a transformação, como é o
caso da empresa em estudo, o stock é constituído somente por alguns dos itens constantes nas
citações, nomeadamente produtos acabados, materiais de consumo corrente ou subsidiários e
material de embalagem e de acondicionamento.
13
necessários ao funcionamento da organização, no tempo correcto, na quantidade necessária,
na qualidade requerida e pelo melhor preço.
(KERBER FILHO, 2004) conclui “que o objectivo básico da gestão de stock advém de duas
questões essenciais:
a) Quanto deve ser pedido; e
(Ballou, 1999) apresenta duas razões para uma empresa poder querer stock em algum
momento das suas operações.
14
logísticos os menores possíveis, com uma ocorrência mínima de faltas. Simultaneamente, o
controlo e a gestão dos stocks possibilitam evitar furtos ou extravios, evitar perdas de venda,
diminuir despesa corrente de sobrestock, eliminar desperdícios, além de constituir a base de
uma boa política de compras.
Para o desenvolvimento dessas actividades de forma eficaz, a gestão apoia num conjunto de
ferramentas básicas, que prendem com a gestão económica de stock e em operações
relacionados com aspectos físicos e de carácter administrativos.
Dai que se pode, segundo (PINTO, 2006) identificar três grandes áreas da gestão de stock:
gestão física ou material, administrativa e económica de stock.
A gestão física dos stocks tem por objectivo gerir fisicamente os materiais e os stocks
enquanto armazenados.
A gestão física dos stocks assegura as operações realizadas com os materiais, desde a sua
entrega na empresa até à sua saída de armazém, sejam executadas com eficiência, isto é, ao
menor custo e em tempo oportuno. Na óptica de (PINTO, 2006), essa gestão preocupa-se
com questões como o layout do armazém, condições de armazenamento, entrada e saída de
materiais, em armazém, controlo de entrada e saída, arrumação e movimentação de materiais
nas áreas destinadas a armazenagem. Preocupa-se também em evitar roubos e quebras com
os bens armazenados e planificar os espaços de modo a que a armazenagem dos bens se faça
de forma mais económica.
A eficiência da gestão física dos stocks depende de alguns requisitos, que se resumem às
anotações abaixo descritas:
15
Possibilitar e facilitar a saída rápida dos artigos do armazém; e,
Prever, organizar e manter a segurança de pessoas e bens.
Quanto à gestão administrativa dos stocks, segundo (LISBOA, 2008), diz respeito a todo o
suporte informático destinado a dar a conhecer os níveis de stock em armazém, assim como
ao fornecimento de toda a informação aos diversos sectores dentro da empresa tendo em vista
não só a circulação desses stocks mas também o seu controlo.
Cencal (2004, citado por Brito, 2014,p.20) refere que a viabilidade desta área é de capital
importância na medida que o conhecimento das existências, em quantidade e em valor, tendo
a atenção às variáveis preços unitários, consumos, as entradas e existentes, visa alimentar as
áreas de contabilidade, gerir tesouraria e (re) aprovisionamentos. Para isso, é fundamental a
existência de uma linguagem comum entre os utilizadores dos artigos e os responsáveis da
gestão e do aprovisionamento. A essa linguagem chama-se “nomenclatura”. Uma
nomenclatura tem por base um trabalho de classificação, que consiste na determinação de
categorias ou grupos, pelos quais devem ser distribuídos os artigos, ou seja, aproximar os
artigos parecidos e separar os diferentes. A classificação pode ser alfabética, numérica ou
alfanumérica.
Após a classificação, deve-se designar cada artigo por um símbolo de forma a facilitar a sua
utilização podendo ser usadas letras ou algarismos.
Com o desenvolvimento de meios informáticos de apoio à gestão de stocks, apareceram os
“Códigos de Barras”, que hoje em dia são utilizados por quase todas as empresas, em quase
todos os produtos.
O código de barras só se pode usar em empresas que tenham terminais informatizados nos
pontos de venda, e que estejam ligados a equipamentos ópticos que fazem a leitura do
código.
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Tabela 1 Guia De Entrada
GUIA DE ENTRADA
b. Guia de saída.
É preenchida com base na guia de saída do fornecedor, podendo apresentar os
seguintes dados:
Tabela 2 Guia De Saída
GUIA DE SAIDA
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c. Fichas de armazém
Escrituradas, em quantidade, de acordo com as diferentes espécies de bens existentes em
armazém.
Tabela 3 Ficha De armazém
FICHA DE ARMAZÉM
Artigo Critério:______
Data Descrição Entrada Saída Existência
Quant. P.U Import. Quant. P.U Import. Quant. P.U Import.
Ficha de Stock
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Deste modo, possuir níveis óptimos de stocks significa que se deve actuar:
Sobre a saída de stocks – é uma tarefa difícil, uma vez que os consumos são
aleatórios, pois estão condicionados pelos gostos e necessidades dos consumidores;
Sobre a entrada de stocks – tarefa mais consistente, pois a empresa poderá prever
não só o volume de cada encomenda, mas também a cadência das entregas.
Em resumo, as principais preocupações de um serviço de gestão de stocks incidem: a
vigilância do nível de stocks e o momento da renovação dos stocks.
Para se efectuar uma correcta gestão económica dos stocks há que ter em conta a previsão do
consumo; os prazos de abastecimento; o nível de preços; o custo de efectivação de cada
encomenda; o custo de transporte e o custo em armazém.
1.2.5 CUSTOS ASSOCIADOS AO STOCK
(Lambert, 1998) afirma que os clientes cada vez mais esperam elevados níveis de
disponibilidade do produto. Para muitas empresas, a solução tem sido aumentar os níveis de
stock. Por outro lado, (Wild, 2002) afirma que a experiência demonstrou que as empresas
com o maior stock são muitas vezes aquelas que têm a pior disponibilidade. Não se deve
confundir altos stocks com disponibilidade. A regra para o controlo de stock é responder à
procura exigida ao mínimo custo.
Quando se fala em custos, três vertentes devem ser analisadas:
O custo em que a empresa incorre por ter um espaço de armazenagem e investir capital em
stock - custo de posse;
O custo em que a empresa incorre de cada vez que se realiza uma encomenda - custo de
encomenda; e
O custo de não ter disponível o produto - custo de ruptura.
Custo de posse (C1) - representa o custo em que a empresa incorre por armazenar
artigos durante um período de tempo. Este custo inclui o custo com a armazenagem, o
custo de oportunidade de capital e ainda o custo de obsolescência.
Custo de ruptura (C2) - corresponde a uma penalidade que a empresa incorre pelo
facto de não ter disponível o produto para o cliente quando e na quantidade que foi
solicitada. Este custo pode depender da quantidade em falta e/ou do tempo de
carência. Esta penalidade pode corresponder simplesmente ao valor da venda
19
perdida, ou pode implicar a perda de um cliente, com a consequente perda de vendas
futuras.
Custo de encomenda (C3) - inclui todos os custos associados ao lançamento e
recepção de cada encomenda. Assim, englobam-se nesta rubrica os custos com
recursos humanos, comunicações, consumíveis, entre outros.
A política que cada organização adopta para o controlo e monitorização de stock deve
responder a três questões essenciais: “Quanto encomendar?”, “Quando encomendar?” e
“Que produtos manter em stock?”. Na resposta a estas questões, deve-se ter como objectivo
minimizar os custos e/ou aumentar o nível de serviço. Para além destas questões, as
organizações também devem ter em conta o comportamento da oferta e da procura dos seus
produtos no momento da escolha da política a seguir, ou seja, se existe ou não variabilidade
destas.
1.3.2 QUANTIDADE ECONÓMICA DE ENCOMENDA
Neste modelo, procura e oferta não apresentam qualquer aleatoriedade, estas são conhecidas
e constantes. A quantidade a encomendar será fixa e só será efectuada uma encomenda
quando o stock atinge um nível pré-definido.
De forma a encontrar o 1trade-off, entre o número de vezes que se encomenda e o nível de
stock que se pretende manter, para que se minimize os custos, é necessário chegar ao mínimo
da função do custo total - equação ( 3 ). Essa função é representada no gráfico da Figura 5.
20
No gráfico anterior é possível verificar que um aumento na quantidade a encomendar irá
reflectir-se num aumento do custo de posse, uma vez que o stock armazenado será maior; em
contrapartida o custo de encomenda diminui, pois o número de encomendas a realizar será
menor. Assim, segundo (Wilson, 1934), a fórmula para se atingir a quantidade de encomenda
que minimize os custos totais designa-se por Quantidade Económica de Encomenda (QEE) e
é representada pela equação ( 1 ).
O nível estabelecido para gerar nova encomenda, designado de nível de encomenda (S), irá
depender apenas do prazo de entrega do fornecedor e não da procura do artigo, uma vez que
esta é constante. A equação ( 2 ) irá permitir conhecer qual deverá ser a quantidade
pré-definida.
(1)
= × (2)
(3)
Onde:
r - procura
C₁ - custo de posse
C₃ - custo de encomenda
l - prazo de entrega do fornecedor
21
Constata-se que uma pequena quantidade de itens detém uma grande percentagem do valor
dos itens em stock.
As empresas classificam os seus stocks de materiais em três grupos, designados por A, B e C.
Não é um sistema de classificação preciso mas uma forma útil para exercer o controlo, sendo
longamente ultilizado no conjunto das empresas portuguesas.
Se a empresa Fabril tem um sistema de stock computalizado muito dependente das exactidão
sobre todos os itens que deverão estar em stock terá de existir um controlo apertado sobre os
itens.
Tabela 4 Dados dos grupos da Análise ABC
22
Gráfico 1 – Representação gráfica da Análise ABC
Fonte: (Miranda, 2016)
Numa perspectiva diferente, (Emmett, 2005), apresenta como esta análise pode também ser
aplicada num contexto de gestão de armazenamento. De acordo com o autor, claramente que
quanto mais perto se estiver dos artigos no momento do picking, menor será o tempo
despendido. Assim, a análise ABC através da categorização dos artigos em fast/medium/slow
movers pode ser importante, por exemplo, para alocar os artigos considerados fast movers
mais perto da área de expedição.
Independentemente dos critérios a utilizar, o objectivo que está na base da análise ABC é
sempre o mesmo, maximizar os recursos e minimizar os custos. Utilizar a análise de Pareto é
economizar tempo e ganhar em recursos (Wild, 2002).
1.2.6 CONTAGEM DE STOCK
Sistemas de produção automatizados obrigam a um registo exacto (≥ 98%) dos artigos em
stock.
Além dos registo das diferentes operações, os níveis de stock são contados fisicamente para
verificar os registos actuais.
1) Contagem física periódica
2) Contagem cíclica.
23
Contagem física periódica é feita normalmente uma vez por ano e qualquer pessoa pode
fazer. É um método satisfatório em particular para empresas com poucos artigos em stock.
Contagem cíclica é uma contagem física contínua de modo que todos os itens são contados a
uma frequência especifica, e os registos de stock são periodicamente reconciliados com os
dados reais.
Ciclo – é todo tempo exigido para contar todos os itens de stock pelo menos uma vez. Os
contadores são empregados familiarizados com operações de armazenagem, localização,
código de identificação… Analisam transacções para localizar causas e implicações de erros.
1.2.7 SERVIÇO AO CLIENTE
A definição de serviço ao cliente varia de organização para organização. Fornecedores e
clientes podem ter conceitos bastante diferentes. Em sentido amplo, serviço ao cliente é a
medida que permite saber o quão bem o sistema logístico está a realizar a atribuição de tempo
e lugar a um produto ou serviço (Lambert, 1998).
(Wild, 2002), assume que serviço ao cliente é um assunto complexo por si próprio, mas que
há dois aspectos principais que devem ser focados, as relações com os clientes e a
disponibilidade do produto ou serviço. O primeiro aspecto é sobre como manter o cliente
feliz. Exige garantir que os clientes tenham o nível correcto de expectativa da oferta e que
fiquem felizes com sua compra para que haja potencial para novos negócios e vendas mais
amplas. Este aspecto é o factor diferenciador entre as empresas. O produto até pode ser
semelhante numa grande variedade de
fornecedores, mas aquele que será o mais bem-sucedido é aquele em que a qualidade de
relacionamento com o cliente é melhor. O segundo aspecto prende-se ao facto de atribuir
como única razão para o armazenamento a disponibilidade imediato dos bens. Contudo,
apesar da natureza essencial do serviço ao cliente para o sucesso do negócio, algumas
empresas não quantificam o nível de armazenamento adequada. Para cada item em stock o
risco de rutura pode ser reduzido por aumento da armazenagem. A Figura mostra que é
relativamente barato para ter um nível razoável de disponibilidade, mas o valor de
armazenamento aumenta muito rapidamente quando tentamos alcançar um nível de serviço
muito bom.
24
Figura - Disponibilidade de stock
Fonte: (Wild, 2002, p. 19)
(Corsten, 2004) apresentam um estudo onde é constatado que tanto os fabricantes como os
retalhistas incorrem em custos significativos quando há quebra de stock nas prateleiras. A
pesquisa constatou que num dia típico, um cliente num supermercado vai enfrentar rupturas
de stock em 8% dos itens das categorias em estudo. A reacção dos clientes quando
confrontados com a falta de stock foi analisada pelo mesmo estudo. Mais de um quarto dos
compradores comprou uma marca diferente e 31% disseram que iriam comprar esse mesmo
produto noutra loja. Isto representa uma má notícia tanto aos fabricantes como para os
retalhistas. Pior ainda, outras pesquisas sugerem que mais de dois terços das decisões de
compra são tomadas no local de venda, ou seja, a compra é desencadeada por ver o produto
na prateleira. Se o produto não está na prateleira, a vontade de comprar não será
desencadeada. Persistentes rupturas de stock podem distanciar os clientes da marca e/ou da
loja permanentemente (Christopher, 2005).
De acordo com (Emmett, 2005), há um conjunto de quatro critérios fundamentais para o
serviço ao cliente.
Qualidade - realizar correctamente à primeira e todas as vezes;
Serviço - satisfazer as necessidades dos clientes continuamente, tendo em atenção as
mudanças do mercado;
Custo - saber quais são os custos reais e, em seguida, olhar para eles de forma a
procurar reduzi-los;
Prazo de entrega - saber quais são realmente os prazos de entrega e, em seguida,
encontrar maneiras de reduzi-los.
25
O autor conclui então que, para uma empresa, o ideal é tentar melhorar a sua qualidade e
serviço, ao mesmo tempo que deve encontrar meios para reduzir os custos e o prazo de
entrega.
26
II º CAPÍTULO - ESTUDO DE CASO
Concernente ao objetivo principal deste trabalho de investigação, passaremos à apresentação
e análise dos dados obtidos através do estudo de caso.
A atividade está agregada em quatro postos de venda, entre os quais, três se destinam à venda
a retalho, e um à venda a grosso, todos localizados, no bairro 11 de Novembro.
Atualmente a GM –Gramor Comercial Lda. conta com cerca de trinta e seis funcionários,
desde Diretor Geral, administrativos, operários, possuindo uma estrutura funcional simples.
Sabendo que, o comércio é um mundo das incertezas onde os gestores devem precaver sobre
as mesmas no sentido de evitar o declínio; em suma a empresa está na fase de crescimento
embora que, ainda não atingiu a fase de maturidade.
27
A Empresa G.M-GRAMOR COMERCIAL, LDA, tem a sua sede social em Mbanza Kongo,
Província do Zaire, Bairro Álvaro Buta, Rua principal de antiga praça. A Empresa possui este
contacto: 923291673. Correio Electrónico: thebig2000@hotmail.fr
2.2.1.4 CLIENTES
Os postos de venda da empresa estão localizadas em uma zona bastante movimentada do
município, comercializando uma certa variedade de produtos, atendendo assim a um público
de todas as classes sociais.
2.2.1.5 CONCORRÊNCIA
A empresa em estudo atua num setor bastante dinâmico, onde a concorrência é intensa e os
produtos comercializados bastante semelhantes.
Neste contexto será importante para a empresa conhecer-se bem e ao seu ambiente, as
potencialidades que pode explorar, as ameaças, e, sobretudo conhecer bem seus
concorrentes, a qualidade do seu atendimento tanto quanto a dos seus produtos, pesquisar
sobre os preços praticados, descobrir os seus pontos fortes e pontos fracos, adotando
estratégias e ações inovadoras que lhe permitam apresentar vantagens competitivas em
relação a eles.
Segundo (Brito, 2014), Uma ferramenta bastante utilizada pelas empresas para fazer análise
de cenário (ou análise de ambiente), sendo usada como base para gestão e planeamento
estratégico é a análise SWOT. É um sistema simples, porém eficaz para posicionar ou
verificar a posição estratégica da empresa no ambiente em questão.
28
da mesma, onde lhes são colocadas uma série de questões, objetivando essencialmente saber
a avaliação que fazem da qualidade de serviço aos clientes e o seu comportamento face à
indisponibilidade de algum produto, servindo assim como reforço da consistência da
resposta à pergunta de partida definida.
Portanto, faz-se a apresentação dos dados e resultados obtidos por meio destes dois
instrumentos adotados na realização da pesquisa empírica, em que se apresentará os dados da
aplicação dos questionários.
Pela pesquisa feita, constatou-se que a maioria dos inquiridos são de género masculino
representado em 56% do total da amostra feita. Como ilustra a tabela 1 e grafico 1 abaixo
mencionado.
29
Fonte: Análise própria
30
Tabela 7 Apresentação do nível de escolaridade dos Inquiridos
Habilitações Literárias
Frequência %
S/Frequência 3 6
Pré Escolar 0 0
Ensino Básico 8 16
Ensino Secundário 6 12
Ensino Médio 28 56
Ensino Superior (Bacharelato) 0 0
Ensino Superior (Licenciatura, Mestrado, Doutoramente) 5 10
Total 50 100
Quanto à profissão, constatamos que os clientes inquiridos enquadram-se nas mais diversas
categorias profissionais, e nos diversos setores, podendo ser destacados assim, como,
professores, eletricistas, bancários e trabalhadores por conta própria.
31
Nesta questão, vimos que, a maioria dos clientes inquiridos preferem como primeira opção
de compra a Loja em estudo, equivalente a 44% de respostas, já 30% dos clientes optam
pela loja Massamba. E assim, constatamos que a Loja do Massamba é um concorrente forte
no mercado em que a Loja em estudo está inserida.
Nesta questão, percebe-se que a opção preço foi elegida como o fator que mais influencia na
decisão de compra dos mais diversos clientes com 131 pontos, na qual equivale a 30% da
pontuação atribuída pelos clientes.
32
Tabela 9 Itens que influenciam na decisão de compra na parte dos clientes
Opções 1 2 3 4 5 Total
Variedade dos produtos 2 1 2 3 13 87
Preço 1 0 0 15 14 131
Qualidade dos produtos 1 1 13 6 3 81
Localização das lojas 0 7 7 6 3 74
Atendimento 4 6 4 2 5 61
Outros 0 0 0 0 5 5
No gráfico 5 abaixo, Constatamos que 26% dos inquiridos revelaram que fazem as suas
compras com uma frequência de duas vezes por semana, enquanto que, 24% respondem
que a sua frequência de compra na loja é diária.
33
Gráfico 2.6 – Frequência de compra dos inquiridos
Fonte: Análise Própria
FREQUÊNCIA EM QUE OS PRODUTOS SÃO ENCONTRADOS NA EMPRESA EM
ESTUDO.
%
Sempre 21 42
Quase sempre 10 20
Às vezes 15 30
Não 4 8
Total 50 100
34
Gráfico 2.7 -Frequência em que os produtos necessitados pelos inquiridos são encontrados
Fonte: Análise Própria
COMPORTAMENTO DO CLIENTE QUANDO NÃO ENCONTRA O PRODUTO QUE
DESEJA NA EMPRESA.
No gráfico 2.8, constatamos de uma forma muito clara a posição em que os clientes
inquiridos se impõem quando não encontram os produtos de que necessitam na loja em
estudo, portanto, todos revelam que a sua escolha em relação a esta questão é , procurar um
outro estabelecimento.
%
Vai procurar em outra loja da empresa Gramor comercial 0 0
Procura um produto substituto 0 0
Procura outro estabelecimento 50 100
Total 50 100
35
Gráfico 2.8 – Atitudes habituais quando não é encontrado o produto necessitado
Fonte: Análise Própria
O FACTO DE NÃO ENCONTRAR O PRODUTO DESEJADO NA EMPRESA EM
ESTUDO É MOTIVO PARA PREOCURAR UMA OUTRA EMPRESA NUMA OUTRA
OCASIÃO DE COMPRA.
No gráfico 2.9, conseguimos ver que os clientes inquiridos, na sua maioria, não têm
paciência para esperar que a empresa reabasteça as suas lojas com os bens que necessitavam
na compra anterior, pois, 54% dos inquiridos, embora não muitos, preferem recorrer a uma
outra empresa numa vez que sentir novamente necessidade em adquirir o mesmo produto que
não encontrara na empresa em estudo, já 46% dos clientes afirmam que a falta de um produto
na empresa não é motivo suficiente para procurar uma outra organização numa outra
oportunidade de compra.
Tabela 13 Apresentação da escolha do cliente quando não encontra o produto que deseja
%
Sim 27 54
Não 23 46
Total 50 100
Gráfico 2.9 – A falta de produto influencia ou não na procura da empresa numa outra
ocasião.
Fonte: Análise Própria
36
RESPOSTAS DOS CLIENTES A CERCA DA DEVOLUÇÃO DE ALGUM PRODUTO À
EMPRESA.
O gráfico 2.10 relaciona-se com a questão se já alguma vez fez devolução de algum
produto à empresa. Fazendo sua análise, podemos perceber de forma inequívoca que nenhum
dos clientes que entraram na amostra alguma vez devolveu algum produto à empresa
%
Sim 0 0
Não 50 100
Total 50 100
37
Gráfico 2.11 – Recomendação ou não das lojas da empresa
Fonte:Análise própria
Quanto a décima e ultima questão, vale frisar que é de resposta aberta, procurando assim
saber que sugestões os clientes inquiridos têm a dar para a melhoria do sistema de
fornecimento e o nível de serviço prestado pela Empresa em estudo.
Relativamente a esta questão, constatamos que a maioria dos clientes inquiridos não
responderam, que na qual tivemos um nível muito baixo de respostas, por conseguinte temos
a destacar tais sugestões:
38
2.4 APRESENTAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS DOS FUNCIONÁRIOS
CARGO DE CADA FUNCIONÁRIO
39
RELACIONAMENTO ENTRE OS FUNCIONÁRIOS
Opções Rferência %
Bom 19 95
Normal 1 5
Ruim 0 0
Total 20 100
No que toca ao controlo dos produtos, todos os funcionários inquiridos afirmam que o
controlo dos produtos na empresa é feita mensalmente.
40
Tabela 18 Apresentação do fluxo de controlo
Opções Frequência%
Diariamente 0 0
Semanalmente 0 0
Mensalmente 20 100
Total 20 100
Opções Frequência %
Sim 14 70
Não 1 5
As vezes 2 10
Sempre 3 15
Total 20 100
41
Gráfico 2. - quando o cliente procura um produto, o pessoal o ajuda ou não a encontrar
Fonte: Análise Própria
OS FUNCIONÁRIOS PROCURAM MANTER EM BOM ESTADO OS PRODUTOS NA
EMPRESA
Relativamente ao gráfico acima, vê-se que o pessoal todo, em termos percentuais, 60%,
afirmam que, têm o costume de manter os produtos expostos na sua empresa em bom estado
sim, escolhendo outra opção, 14% dos mesmos afirmam que fazem a limpeza sempre..
Opções Frequência %
Sim 12 60
Sempre 8 40
Não 0 0
As vezes 0 0
Total 20 100
42
SATISFAÇÃO DOS CLIENTES COM A DISPONIBILIDADE DOS PRODUTOS
Quanto a questão, os clientes saem da empresa satisfeitos com a disponibilidade dos
produtos, no seu total, os funcionários inquiridos afirmam que sim, os clientes saem da
empresa satisfeitos.
43
Gráfico 2. – Fatores que mais influenciam na decisão de compra dos clientes
Fonte: Análise Própria
O DESEMPENHO DA EMPRESA FACE A CONCORRÊNCIA
Relativamente ao gráfico acima, constatamos que os funcionários da empresa objeto de
estudo, 90% afirmam que, o desempenho da sua empresa face a outras do mesmo ramo é
Bom e 10% preferem impulsionar mais e optam pela opção Muito Bom.
44
2.5 APRESENTAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS DO GERENTE
A respeito dos resultados obtidos a partir do questionário remetido ao gerente da empresa
G.M – Gramor Comercial Lda, serão apresentados e analisados a seguir.
Concernente à esta questão, o gerente não teve dúvidas em destacar que o que considera
possivel de erro na gestão de stock da empresa é apenas a falta de treino do pessoal.
Em relação à questão acerca dos métodos de previsão que a empresa utiliza, o gerente afirma
que a empresa faz a integração de previsôes para prever a demanda futura dos produtos. E
frisar que a integração de previsões refere-se a associação dos métodos de previsão
quantitativos com julgamentos, associando-os de forma que incorporem informações
complementares, como padrões da série histórica com conhecimento de especialistas sobre
acções de concorrentes.
45
6 – É COMUM HAVER RUPTURAS DE MERCADORIAS EM ARMAZÉM? SE SIM,
QUAIS SÃO AS RAZÕES QUE MAIS TÊM OCASIONADO ESSAS RUPTURAS?
Quanto a questão acima colocada, o gerente responde que tem havido sim rupturas de
mercadorias em armazém, e, salienta que, uma das mais variáveis razões que têm ocasionado
as rupturas é a oscilação da procura.
O gerente responde que, a razão pelo qual leva a empresa definir um stock de segurança é
para manter o nível de tock suficiente para evitar falta de stock diante da variabilidade da
demanda e incerteza de ressuprimento dos produtos quando necessário.
Em relação à esta questão o gerente responde sem sombras de dúvidas que, a boa gestão de
stock é sim fundamental para a competitividade da empresa.
O gerente responde, sim, os clientes estão satisfeitos quanto a disponibilidade dos produtos.
Quanto a esta questão o gerente responde que o que leva os clientes a optarem pela sua
empresa em relação à concorrência é a qualidade dos produtos.
46
13 – QUAL É O FACTOR QUE MAIS TEM CONSIDERADO NA FORMAÇÃO DOS
PREÇOS?
Relactivamente a esta questão o gerente responde que o factor que mais influencia na
formação dos preços são os custos de acquisição.
O gerente responde que o desempenho da sua empresa face as outras do mesmo ramo é
normal.
Quanto a esta questão, o gerente responde o seguinte: para se obter a eficácia no planeamento
das metas e objetivos é necessário um bom plano de análise do ambente interno e externo,
desse modo poderá ser formulado com consistência. É fundamental que haja uma execução
adequada e um controlo contínuo dos resultados.
Respectivamente a ultima questão, o gerente relata que a gestão de stock é fundamental para
a empresa mantendo-a funcional de forma eficiente e com um crescimento organizado. Com
uma gestão de stock efectiva é possivel controlar que entra e sai da empresa, quais os
produtos que estarão a sobrar e quais precisam ser repostos.
Realçando que, é sempre bom lembrar que stock é nada mais que dinheiro em forma de
produto, então, é preciso cuidar o stock como se fosse o seu dinheiro.
47
CONCLUSÃO
Concluímos que a gestão de stocks assume nas empresas comerciais um papel bastante
crucial, sendo uma das temáticas mais influentes não só pelos seus impactos na tesouraria e
na saúde financeira geral da empresa, como pelas suas consequências no nível de serviço e na
satisfação proporcionada aos clientes.
Então, é para casos como este que é de extrema importância fazer a gerência eficiente e
eficaz dos stocks, pois, a mesma tem em vista a manutenção das existências de modo a
manter o abastecimento regular da empresa ao menor custo possível e em condições óptimas.
A empresa em estudo deve ser capaz de segurar os actuais e conquistar novos clientes. A
gestão de stock, como ficou explícito neste trabalho, é um processo essencial em qualquer
empresa, por meio dela é possível reduzir custos, garantir qualidade e um excelente estado
dos produtos e ao mesmo tempo assegura as demandas dos clientes influenciando
diretamente o nível de serviço e satisfação dos clientes, e o desempenho financeiro da
empresa, desta forma, melhorar o desempenho e competitividade empresarial.
48
Controlo com rigidez;
Eficiente registo e fluxo de informações entre diferentes agentes envolvidos com o
stock;
Definir processos e responsabilidades;
Eficiente processo de transferência de mercadorias entre os postos de venda;
Acompanhamento permanente da evolução dos níveis de stock;
Desenhe o fluxo de entrada e saída;
Manutenção em boas condições do stock no armazém da empresa;
Criar padrões e regras para organizar o stock;
Defina datas e períodos para compras;
Mantenha a operação e controle constantes.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
49
Ballou, R. H. (1999). Business Logistics Management: Planning, Organizing, and Controlling the
Supply Chain, Prentice Hall.
Brito, E. F. (2014). GESTÃO DE STOCKS E SUA IMPORTÂNCIA NAS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
COMERCIAIS DE SÃO VICENTE: Estudo de caso - Empresa Mário Duarte Lopes & Filhos Lda.
São Vicente,Cabo Verde.: Universidade Do Mindelo.
Christopher, M. (2005). Logistics and Supply Chain Management: Creating Value-adding Networks,
FT Prentice Hall.
COURTOIS, A. (. (2006). Gestão da Produção – para uma gestão Industrial ágil, criativa e
cooperante (5ª ed.). Lisboa, Portugal: Lidel, edições.
Emmett, S. (2005). Excellence in Warehouse Management: How to Minimise Costs and Maximise
Value. Wiley.
LISBOA, J. (. (2008). Introdução à Gestão de Organizaçõesn (2ª ed.). Porto, Portugal: Vida
Económica.
PINTO, J. (2006). Gestão de Operações – na Indústria e nos Serviços. Lisboa, Portugal: Lidel edições.
Wilson, R. H. (1934). A Scientific Routine for Stock Control', Harvard Business Review.
50
APÊNDICES
51
O presente questionário tem por objectivo recolher subsídios para a elaboração do
trabalho de fim do curso técnico de comércio de, Ana Funtuka, Esmeraldo
Rodrigues, Francisca Manuel, Helena Diwa e Laurinda Tomás; trabalho este
baseado num estudo de caso na Empresa GM-GRAMOR COMERCIAL.LDA (LOJA
DA BEBÉ).
Por conseguinte, a sua opinião é fundamental neste sentido, além de permitir que
se possam ser apresentadas soluções de melhoria à empresa, com vista a
prestação de um serviço cada vez melhor aos seus clientes.
Habilitações Literárias:
1 – S/ Frequência (__) 2 – Pré Escolar (__)
3 – Ensino Básico (__) 4 – Ensino Secundário (__)
5 – Ensino Médio (__) 6 – Ensino Superior (Bacharelato) (__)
7 – Ensino Superior (Licenciatura, Mestrado ou Doutoramento) (__)
Profissão:
_______________________________________________________________.
Itens 1 2 3 4 5
Variedade dos produtos
Preço
Qualidade dos produtos
Localização das lojas
Atendimento
Outros
52
3. Com que frequência costuma comprar nas lojas da empresa Gramor
comercial (Loja da Bebé)?
5. Quando não encontra o produto que desejas na Loja da Bebé, o que faz
geralmente?
9. Indicarias aos seus familiares e amigos para irem nas lojas da empresa
Gramor Comercial (Loja da Bebé)?
53
10. Que sugestões deixaria para melhorar o sistema de fornecimento e o nível
de serviço prestado pela empresa Gramor Comercial (Loja da Bebé)?
R:________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
____________________________________________________________.
54
APÊNDICE B - INQUÉRITO DE PESQUISA PARA EMPRESA GM-GRAMOR
COMERCIAL.LDA
Este questionário faz parte de uma pesquisa para obtenção de subsídios para o
trabalho de conclusão do curso Técnico de comércio no Instituto Politécnico de
Administração e Gestão - IPAG , trabalho este realizado por Ana Funtuka,
Esmeraldo Rodrigues, Francisca Manuel, Helena Diwa e Laurinda Tomás versando
o tema “A Importância Da Gestão de Stock numa empresa comercial”.
I. Identificação
Cargo__________________________________________________________
Tempo que ocupa o cargo__________
Formação académica ______________ Profissional _________________
Anos na Empresa ________________
55
6. Na sua opinião, os clientes saiem da Empresa satisfeitos com a
disponibilidade dos produtos?
7. Na sua opinião, o que leva os clientes a optarem pela sua empresa ao invés
de uma outra Empresa Concorrente?
(__) Melhores Preços
(__) Disponibilidade constante dos produtos
(__) Variedade dos produtos
(__) Qualidade dos produtos
(__) Localização das lojas
(__) Outros factores _________________________
56
APÊNDICE C - INQUÉRITO PARA O GERENTE.
Este questionário faz parte de uma pesquisa para obtenção de subsídios para o
trabalho de conclusão do curso Técnico de comércio no Instituto Politécnico de
Administração e Gestão - IPAG , trabalho este realizado por Ana Funtuka,
Esmeraldo Rodrigues, Francisca Manuel, Helena Diwa e Laurinda Tomás versando
o tema “A Importância Da Gestão de Stock numa empresa comercial”.
Data: ____/____/____ I
I. Identificação
Tempo que ocupa o cargo__________
Formação académica ______________ Profissional _________________
Anos na Empresa ________________
57
Os métodos quantitativos caracterizam-se por utilizarem ferramentas
matemáticas para a resolução de problemas. Eles podem ser classificados, de
maneira geral, como análise de series temporais e modelos causais.
Análise de séries temporais, a previsão é obtida através da análise do histórico de
uma variável.
Os modelos causais, por sua vez, realizam previsões com base em correlações
entre variáveis.
Os métodos qualitativos são técnicas que utilizam informações subjectivas
(intuições, estimativas, pesquisa de mercado, etc.) provenientes de uma ou
diversas fontes para gerar previsões.
A integração de previsões, associa métodos de previsão quantitativos com
julgamentos, associando-os de forma que incorporem informações
complementares, como padrões da serie histórica com conhecimento de
especialistas sobre acções de concorrentes.
58
10. Na sua opinião, o que leva os seus clientes a optarem pela sua empresa ao
invés da concorrência?
(__) Melhores Preços
(__) Disponibilidade constante dos produtos
(__) Variedade dos produtos
(__) Qualidade dos produtos
(__) Localização das lojas
(__) Outros factores _________________________
13. Qual o factor que mais tem considerado na formação dos preços:
(__) Os custos de aquisição
(__) lei da oferta e da procura,
(__) os preços praticados pela concorrência
(__) outro (especificar)
R:________________________________________________________________
____________________________________________________________
14. Qual sua percepção sobre o desempenho da sua empresa no mercado face as
outras do mesmo ramo?
Bom (__) Normal (__) Ruim (__)
15. Quais tipos de procedimento/controle a empresa utiliza para obter a eficácia no
planeamento das metas e objectivos?
59
RESPOSTAS
1.R:______________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
____________________________________.
5.R:______________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
____________________________________.
7.R:______________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
____________________________________.
11.R:_____________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
____________________________________.
60
15.R:_____________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
____________________________________.
16.R:_____________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
____________________________________.
61
Muito obrigado!
62