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Apostila

Alberto
ENG 299 - Construções de Aço

CÁLCULO DE
BARRAS

Prof. Alberto B. Vieira Jr.

UFBA – Escola Politécnica


Depto. de Construção e Estruturas

ENG299 - Prof. Alberto 1


(Material preliminar,
sujeito a modificações)
ENG 299 - Construções de Aço

Prof. Alberto B. Vieira Jr.

Alberto
Estados Limites e
Carregamentos

UFBA – Escola Politécnica


Depto. de Construção e Estruturas

Método dos Estados Limites ou Método dos Coeficientes Parciais


LRFD : “Load and Resistance Factor Design”

Estado limite: Situação onde a estrutura deixa de satisfazer a um de


seus objetivos.

- Estado limite último – Ex.: Ruptura, flambagem.

- Estado limite de utilização – Ex.: deformações excessivas,


vibrações excessivas.

Verificação de um elemento estrutural


pelo Método dos Estados Limites:

Esforço solicitante ou tensão, Resistência da peça ou


de serviço, majorado(a)
≤ do material minorada

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(Material preliminar,
sujeito a modificações)
Coeficiente de majoração ou de ponderação
(dos esforços solicitantes ou das tensões) ......: γf Ex. : γ f = 1,25 ; 1,4 ; ...

Coeficiente utilizado na minoração (dos esforços ou


das tensões críticas) ..........................................: γm Ex. : γ m = 1,10 ; 1,35 ; ...

R R depende de ( f y ou f u )
γf S
γm e da seção transversa l
S : Esforços solic. atuantes
ou de serviço S d ≤ Rd γ m = γ a1 ; γ a 2 ; γ c ; γ c
Ruptura
( 1,35 ; ... )
Escoamento
( 1,1 ; ... )
σ d ≤ fd
γf σ
(f y ; fu )
σ : Tensões. atuantes
γm
ou de serviço f y ou f u : Propriedades mecânicas (obtidas através de
ensaios ou de tabelas) do aço empregado

Combinação de carregamentos ou de esforços para análise de Estado


Limite Último (ELU)

n
Fd = ∑γ g G + γ q1 Q1 + ∑γ
j =2
qj ψ 0 j Qj
Devido a outra
1,0 ; 1,25 ; 1,35 ; 1,4 ; ... carga variável
0,5 ; 0,6 ; 0,7 ; ...
Devido à carga 1,0 ; 1,2; 1,4 ; 1,5 ; ...
permanente
Devido à carga variável predominante
Estrut. metálicas γ g1 = ( 1,0 ) ou 1,25
1,0 ; 1,2; 1,4 ; 1,5 ; ...
Elem. indurstrializ. γ g1 = (1,0 ) ou 1,4
Ações de uso: γ q = 1,5 Demais ações var.: γ q = 1,4
(*) Existem outros γq para “Recalques diferenciais” e “Variações de
(*)Obs.: Existem outros γg para “Durante temperatura” , além de valores para “Durante a construção” e
a construção” e “Excepcionais”. “Excepcionais”

Sobrecargas .......................................................: ψ j = 0,5 ; 0,7


Pressão dinâmica de vento ................................: ψ j = 0,6
(*) Existem outros ψ j de combinação e de redução

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(Material preliminar,
sujeito a modificações)
qv = 2,20 KN/m
(vento: sobrepressão)

q1 = 4,00 KN/m
(sobrecarga)

g2 = 3,50 KN/m
(peso próprio do piso
e revestimentos)

g1 = 0,33 KN/m
(peso próprio da viga)
6,4 m

Combinação 1 Combinação 2

pd = 1,25×0,33 + 1,4×3,5 + 1,5×4,0 + 1,4×0,6×2,20 pd = 1,25×0,33 + 1,4×3,5 + 1,4×2,20 + 1,5×0,7×4,00


→ pd = 13,16 kN/m → pd = 12,59 kN/m

6,4 m 6,4 m

Solução alternativa

Obtenção do esforço de cálculo a partir do Combinação dos esforços referentes a


carregamento combinado de cálculo cada carregamento característico

0,33× 6,4 2
M g1 = = 1,69 kNm
pd = 13,16 kN/m 8

3,50 × 6,4 2
M g2 = = 17,92 kNm
8
6,4 m

4,00 × 6,42
M q1 = = 20,48 kNm
8

13,16 × 6,4 2 2,20 × 6,42


M Sd = = 67,38 kNm M qV = = 11,26 kNm
8 8

M Sd = 1,25 × 1,69 + 1,4 ×17,92 +


+ 1,5 × 20,48 + 1,4 × 0,6 × 11,26 = 67,38 kNm

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(Material preliminar,
sujeito a modificações)
Possibilidade de agrupamento de ações permanentes e variáveis
( Quando se sabe o valor de Quso por m2 )

 n 
Fd = 1,4 ∑ G + 1,4  Q1 + ∑ψ 0j Q j  p / Quso < 5 kN / m 2
 j =2 

 n 
Fd = 1,35 ∑ G + 1,5  Q1 + ∑ψ 0j Q j  p / Quso > 5 kN / m 2
 j =2 

pd = 1,4 × ( 0,33 + 3,5 + 4,0 ) + 1,4 × 0,6 × 2,2 = 12,81 kN m

qv = 2,20 KN/m
(vento: sobrepressão)

q1 = 4,00 KN/m 6,4 m


(sobrecarga)

g2 = 3,50 KN/m
(peso próprio do piso
e revestimentos)

g1 = 0,33 KN/m
(peso próprio da viga)
6,4 m 12,81× 6,4 2
M Sd = = 65,59 kNm
8

Combinação de carregamentos para análise de Estado Limite de Serviço (ELS)

Combinação Quase Permanente :


n
F = ∑G + ψ 2 Q1 + ∑ψ
j =2
2j Qj

Devido à carga Devido a outra carga


permanente variável considerada
Devido à carga variável predominante

Valores de ψ2 para Combinação Quase Permanente

Sobrecargas em edificações residenciais ..................: ψ 2 = 0,3


Sobrecargas em edificações comerciais ou públicas : ψ 2 = 0,4
Pressão dinâmica do vento .........................................: ψ2 = 0

Combinação Frequente : Combinação Rara:


n n
Fd = ∑G + ψ 1 Q1 + ∑ψ
j =2
2j Qj Fd = ∑G + Q1 + ∑ψ
j =2
1j Qj

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(Material preliminar,
sujeito a modificações)
Verificação de Estado Limite de Serviço (ELS)
Exemplos de flechas máximas admissíveis:

Vigas de piso (combinação quase permanente): δ adm = L 350

Vigas de cobertura (combinação quase permanente): δ adm = L 250

vG (deslocamento devido a cargas permanentes)


δ0 (contraflecha)

vtotal
δmax
vQ (desloc. devido a cargas variáveis)
(desloc. devido a
todas as ações)
L

δ max ≤ δ adm (*)Obs.: Em casos específicos:


vQ ≤ δ adm

Exemplo qv = 2,20 KN/m


- Combinação quase permanente; (vento: sobrepressão)

- Viga suporte de piso; q1 = 4,00 KN/m


(sobrecarga)

g2 = 3,50 KN/m
(peso próprio do piso
e revestimentos)

g1 = 0,33 KN/m
(peso próprio da viga)
6,4 m
E = 2,0 (108 ) kPa
Exemplo:
p = ( 0,33 + 3,50 ) + 0,3× 4,00 = 5,03 kN m
I = 6,57 (10−5 ) m 4

5 5,03 × 6,4 4 6,4


δ max = = 8,36 (10 −3 ) m δ adm = = 18,3 (10 −3 ) m
384 2,0 (108 ) × 6,57 (10 −5 ) 350

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(Material preliminar,
sujeito a modificações)
Sistemas de Unidades

N kN kgf
Cargas permanentes e sobrecargas: ; ;
m2 m2 m2

Sistemas e tensões:
1N
Pa − N − m : 1 Pa =
m2
1 kN
kPa − kN − m : 1 kPa = 2
m
1N
MPa − N − mm : 1 MPa =
decaquilopascal
mm 2
(N cm 2 ) 1N
dakPa − N − cm : 1 dakPa = 1 dakPa = 10 kPa = 104 Pa ( )
cm 2
decamegapascal
( kN cm 2 ) 1 kN 1 daMPa = 10 MPa = 107 Pa ( )
daMPa − kN − cm : 1 daMPa =
cm 2

kgf kgf
cm 2
− kgf − cm 1
cm 2
( )
= 105 Pa

Método das Tensões Admissíveis

Tensão limite (geralmente de


escoamento) do material,
Tensão de serviço máxima ≤ dividida por um coeficiente de
segurança

Exemplo:

Tensão normal máxima resultante de carga  f = 172 


σ max ≤  y ≅ 103  MPa
permanente e sobrecarga – Aço SAE 1008:  C.S . = 1,67 

Tensão normal máxima resultante de vento –  f = 172 


σ max ≤ 1,333 y ≅ 137  MPa
Aço SAE 1008:  C .S . = 1,67 

Tensão de cisalhamento máxima resultante  f =172 


τ max ≤  y ≅ 69  MPa
de carga permanente e sobrecarga – Aço  C.S . = 2,5 
SAE 1008:

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(Material preliminar,
sujeito a modificações)
ENG 299 - Construções de Aço

Prof. Alberto B. Vieira Jr.

Alberto
Barras Tracionadas

UFBA – Escola Politécnica


Depto. de Construção e Estruturas

Verificação: N t , Sd ≤ N t , Rd ou N d ≤ Rd

Regiões da barra tracionada


Nd Nd

E (extremidades; I (interna ou E (extremidades;


ligações ou seções seção bruta) ligações ou seções
com furos) com furos)

Verificação da região I (seção bruta)


Ag f y
N t , Rd = A g = b t ( Área bruta )
( γ a1 = 1,10 )
No caso de combinação normal de ações

Verificação da região E (seções com furos)


- Verificação da resistência da área líquida efetiva

- Verificação de cisalhamento de bloco

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(Material preliminar,
sujeito a modificações)
Verificação da resistência da área líquida efetiva Ae

b−df Nd
Nd
b df

A
647n 4 8
Ae = Ct ( b − d f ) t ( Área líquida efetiva )
Ae f u Excentricidade em rel. à face da ligação
N t , Rd = e
( γ a 2 = 1,35 ) C t = 1 − c ≥ 0,6
l
Comprimento da ligação ou distância longitudinal
entre o primeiro e o último parafuso

Verificação de Cisalhamento de Bloco (Rasgamento)


lV

At ( Área tracionada )

Nd
lt Nd

AV ( Área cisalhada )

Cts = 1,0 p/ tensão uniforme na área tracionada

1
N t , Rd =
( γ a 2 =1,35 ) ( 0,6 f u AV + C ts f u At )
Cts = 0,5 p/ tensão não uniforme na área trac.

1

( γ a 2 =1,35 ) ( 0,6 f y AgV + C ts f u At ) = Limite: Escoamento em cisalhamento

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(Material preliminar,
sujeito a modificações)
Verificação de ruptura em “zigue-zague” (Teste de várias linhas de ruptura)

p
s s s

Nd Nd
b g

df

 s2 
Ae = C t (1b4−2d 43
)t
f Ae = C t  b + ∑
 − ∑ d f  t
An
144444g244443 
An

Cantoneiras – Área líquida

b1

t df
b2
Nd
g

s s

 s2 
Ae = C t ( b1 + b 2 − t − d f ) t Ae = C t  b1 + b 2 − t + ∑
 − ∑ d f  t
144 42444 3 144444424 4g 
An 44444 3
An

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(Material preliminar,
sujeito a modificações)
Barras rosqueadas

Nd

0,75 A g f u Ag f y
N t , Rd = ≤ ( Limite: escoamento da
(γ a2 =1,35 ) (γ a1 =1,10 ) seção bruta )

No caso de combinação
normal de ações

Barras com Extremidades Soldadas

lw ≥ 2b ⇒ C t = 1,0

b 1,5 b ≤ l w < 2 b ⇒ C t = 0,87

b ≤ l w < 1,5 b ⇒ C t = 0,75

lw

Ac

Ac
b Ct =
Ag

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(Material preliminar,
sujeito a modificações)
Especificações e Disposições construtivas

Limitação de esbeltez: λ ≤ 300 ( Exceto para tirantes pré-tensionados de ferro redondo )

Diâmetros dos furos e dos parafusos: d f = d p + 3,5 mm ( diâmetro “fictício” )

Diâmetro padrão do furo: d padr = d p + 1,5 mm ( diâmetro padrão )

Corte com maçarico:


d p ≤ 19 mm ⇒ d p + 6 mm
19 < d p < 26 mm ⇒ d p + 7 mm
26 ≤ d p < 30 mm ⇒ d p + 9 mm
30 ≤ d p ≤ 36 mm ⇒ d p + 10 mm
d p > 36 mm ⇒ 1,25 d p

Serra ou tesoura: ⇒ 1,75 d p

3dp
d p : diâmetro do parafuso

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(Material preliminar,
sujeito a modificações)
ENG 299 - Construções de Aço

Prof. Alberto B. Vieira Jr.

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Barras Comprimidas

UFBA – Escola Politécnica


Depto. de Construção e Estruturas

Flambagem global Flambagem local

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(Material preliminar,
sujeito a modificações)
Verificação: N c , Sd ≤ N c , Rd ou N cd ≤ R cd ou N d ≤ Rd

Redução dev. à flambagem global

Redução dev. à flambagem local

Se todas as partes da seção


χ Q Ag f y estiverem dentro das esbeltezes
N c , Rd = limites, Q = 1,00
γ a1
λ 20
λ 0 ≤ 1,5 ⇒ χ = 0,658

Força de flambagem elástica


0,877
Esbeltez reduzida λ 0 > 1,5 ⇒ χ =
λ 20
π2 EI Ag f y
Ne = λ0 = Q χ
l 2fl Ne

λ0
(*) Obs.:

 Q  1 fy
λ 0 =  ε y  λ λ0 = Q λ Aço MR250 : λ0 = Q 0,0113 λ
 π  π E

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(Material preliminar,
sujeito a modificações)
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(Material preliminar,
sujeito a modificações)
Flambagem Local b b
≤   ⇒ Q = 1,00
t  t  lim
Redução p/ elementos AA
Coeficiente de redução Q aplicado aos
casos de Flambagem local: b b
>   ⇒ Q = Qa Q s
t  t  lim
Redução p/ elementos AL

Classificação dos elementos da seção em AA e AL


Elementos AA : Duas bordas longitudinais Elementos AL : Apenas uma borda longitudinal
vinculadas vinculada

Qa Qs

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(Material preliminar,
sujeito a modificações)
Elementos AA – Grupo 1
b E Aef
  =1,40 Qa =
 t  lim fy Ag

Aço MR 250
b
  = 39,6 Total das áreas efetivas de todos
 t  lim os elementos AA da seção:

Aef = A g − ∑ ( b − b ef )t

Elementos AA – Grupo 2 Larguras efetivas de todos os


elementos AA da seção:

Tubos retangulares: Ca = 0,38.


b E
Outros elementos: Ca = 0,34
  =1,49
 t  lim fy
E  Ca E 
b ef = 1,92 t 1 − 
Aço MR 250 σ  bt σ 
b
  = 42,1
 t  lim σ = χ f y ou σ = f y
( adotando Q = 1,00 )

Elementos AL – Grupo 3

b E E b E b fy
  = 0,45 0,45 < ≤ 0,91 ⇒ Q s = 1,340 − 0,76
 t  lim fy fy t fy t E

b
Aço MR 250 b E 0,53 E
> 0,91 ⇒ Qs =
  = 12,7 t fy b
2
 t  lim fy 
t

Elementos AL – Grupo 4

b E E b E b fy
  = 0,56 0,56 < ≤ 1,03 ⇒ Q s = 1,415 − 0,74
 t  lim fy fy t fy t E

b
Aço MR 250 b E 0,69 E
> 1,03 ⇒ Qs =
  = 15,8 t fy b
2
 t  lim fy 
t

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(Material preliminar,
sujeito a modificações)
Elementos AL – Grupo 5 kc é relativo à capacidade da alma de atuar
como engaste para a aba

b E 4
  = 0,64 kc = ; 0,35 ≤ k c ≤ 0,76
 t  lim f y kc h0 t 0

E b E b fy
0,64 < ≤ 1,17 ⇒ Q s = 1,415 − 0,65
fy kc t fy kc t kc E

b E 0,90 E k c
> 1,17 ⇒ Qs =
t fy kc b
2

fy 
t

Elementos AL – Grupo 6

b E E b E b fy
  = 0,75 0,75 < ≤ 1,03 ⇒ Q s = 1,908 −1,22
 t  lim fy fy t fy t E

b
Aço MR 250 b E 0,69 E
> 1,03 ⇒ Qs =
  = 21,2 t fy b
2
 t  lim fy 
t

Paredes de tubos redondos

t
 D E
  = 0,11
 t  lim fy

D Aço MR 250
b
  = 88
 t  lim

D E
< 0,11 ⇒ Q s = 1,00
t fy

E D E 0,038 E 2
0,11 < ≤ 0,45 ⇒ Qs = +
fy t fy D t fy 3

D E
> 0,45 ⇒ Não prevista a utilização !
t fy

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(Material preliminar,
sujeito a modificações)
Flambagem por torção
N d = N ez ,d

Constante de empenamento da
seção transversal

1  π 2 E Cw 
Nd = 2  + G J
r0  ( K z L z ) 

Raio de giração polar

r0 = rx2 + r y2 + x 02 + y 02
Duas extremidades com torção impedida e
empenamento livre → Kz = 1,00
Coordenadas do centro de
cisalhamento em relação ao
centróide Uma extremidade livre e a outra com torção e
empenamento impedidos → Kz = 2,00

Flambagem por flexo-torção

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(Material preliminar,
sujeito a modificações)
Especificações e disposições construtivas 1
ou
4

λ ≤ 200
1
Barras compostas (seções múltiplas): λ entre ligações ≤ λ conjunto
2
Diagonais de barras compostas: λ diags ≤ 140 ( Diagonais em “X” com conectores nos
cruzamentos: K = 0,7, consid. o compr. total )

A substituição das diagonais por barras espaçadas não é prevista na NB-14

Chapas de extremidade das colunas: Larguras maiores que a distância entre os


centróides dos perfis componentes. Espessuras maiores que 1/50 dessa distância.

Soldas ou parafusos de fixação de reforços: O espaçamento depende de cada situação e


tipo de aço, mas está limitado a valores da ordem de 300 ou 450 mm.

Especificações e disposições construtivas 1


ou
4

λ ≤ 200
1
Barras compostas (seções múltiplas): λ entre ligações ≤ λ conjunto
2
Diagonais de barras compostas: λ diags ≤ 140 ( Diagonais em “X” com conectores nos
cruzamentos: K = 0,7, consid. o compr. total )

A substituição das diagonais por barras espaçadas não é prevista na NB-14

Chapas de extremidade das colunas: Larguras maiores que a distância entre os


centróides dos perfis componentes. Espessuras maiores que 1/50 dessa distância.

Soldas ou parafusos de fixação de reforços: O espaçamento depende de cada situação e


tipo de aço, mas está limitado a valores da ordem de 300 ou 450 mm.

Permite-se a adoção de um comprimento equivalente (diferente do que se obtém com K=1) no


caso de cantoneiras simples, desde que respeitadas certas condições (Item E.1.4 da NB-14)

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(Material preliminar,
sujeito a modificações)
ENG 299 - Construções de Aço

Prof. Alberto B. Vieira Jr.

Alberto
Barras sob Flexão Simples

UFBA – Escola Politécnica


Depto. de Construção e Estruturas

Itens a se verificar:
fy

- Limitação do momento resistente fy

- Flambagem local da mesa

- Flambagem local da alma

- Flambagem lateral com torção

τ
- Cisalhamento

- Flechas

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(Material preliminar,
sujeito a modificações)
Flambagem local da mesa comprimida

Flambagem local da alma da viga

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(Material preliminar,
sujeito a modificações)
Flambagem por Flexo-torção (Flambagem Lateral com Torção)

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(Material preliminar,
sujeito a modificações)
Mn
Momento Resistente de cálculo M Rd =
γ a1

fy
Z = Módulo Plástico da
Plastificação total da seção Mn = Z fy seção transversal

W = Módulo Elástico
Escoamento da mesa tracionada Mn = W fy da seção transversal
fy

Limitação para o Momento Nominal (M ) n max


= 1,5 W f y

f y f u ≤ 0,8 → Y t = 1,00
f y f u > 0,8 → Y t = 1,10

(*) Verificar a influência de furos nas mesas, se A fn f u < Y t f y A fg

Áreas líquida e bruta da mesa tracionada


A fn f u
Neste caso, Mn = Wt Módulo elástico da seção referente ao lado tracionado
A fg

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(Material preliminar,
sujeito a modificações)
Flambagem Local
Classificação das seções transversais
Seção semicompacta
devido à mesa

tf

hw h0 h Seções semicompactas
tw

Seção esbelta
tf
bf
Seção semicompacta
Seção compacta devido à alma

M M
fy fy fy

M M M
Mp Mp Mp
My My My

θ θ θ
Seção compacta Seção semicompacta Seção esbelta

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(Material preliminar,
sujeito a modificações)
Flambagem Local da Mesa (FLM)
Seção semicompacta
Mn Seção compacta Seção esbelta

M p= Z fy M n = Q S f y Wc
0,69 E
M r =Wc ( f y − σ r ) lam. : M n = Wc
λ b2
M r < Wt f y
0,90 E kc
sold . : M n = Wc
λ b2

0,5 b f
λb =
tf
E E
λ p = 0,38 λr = C kc
fy 0,7 f y

lam. : C = 0,83 k c = 1,00


4
sold . : C = 0,95 k c =
h0 t w
0,35 < k c < 0,76

Flambagem Local da Alma (FLA)


Seção semicompacta
Mn Seção compacta Seção esbelta

M p= Z fy M n = min ( W t f y , W c k f y )

ar  hc E 
 
Mr =W fy k = 1−
1200 + 300 a r  t w
− 5,7
fy 

ar = razão entre as áreas da alma e


da mesa comprimida (≤ 1,0)
hc = dobro da distância entre o
centróide da seção e a face interna
da mesa comprimida

hw
λb =
E E tw
λp = D λ r = 5,70
fy fy

Dupla sim. : D = 3,76

Uma sim. : D =
(h c hp )
( 0,54 M p M r − 0,09 )
2

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(Material preliminar,
sujeito a modificações)
Flambagem Lateral com Torção

lb

lb

Flambagem Lateral com Torção (FLT) ( Dois eixos de simetria )

(M ) n fp
Viga curta Viga intermediária Viga longa

escoam. flamb. inelástica flambagem elástica


M p= Z fy
12,5 M max
Cb = ≤ 3,00
2,5 M max + 3 M A + 4 M B + 3 M C

Viga longa :

π 2E I y Cw  J l2 
M r =Wc (f y − σr) (M )
n fp
=
l b2
 1 + 0,039 b 
I y  C w 

lb
E
l bp = 1,76 ry
fy

h m = ? h m = h − 2 (t f 2) 1,38 I y J 27 Cw β 12
l br = 1+ 1+
J β1 Iy
1 Cw = (h − t f )
Iy (f y −σ r ) W
J =
3
( 2 b f t 3f + h0 t w3 ) 2

4
β1 =
E J

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(Material preliminar,
sujeito a modificações)
τ
Cisalhamento ( Viga sem enrijecedores transversais )

hw E A w ( 0,6 f y ) lam. : A w = h t w
≤ 2,46 ⇒ V Rd =
tw fy γ a1 sold . : A w = h0 t w

hw E A w ( 0,6 f y )
> 2,46 ⇒ V Rd = C v
tw fy γ a1

E hw E 2,46 E
2,46 < ≤ 3,06 ⇒ Cv =
fy tw fy hw t w fy

hw E 7,50 E
> 3,06 ⇒ Cv =
tw fy f y ( hw t w ) 2

Aw = h t w
τ flamb
Significado de Cv : Cv =
0,6 f y

Flechas máximas admissíveis


δ
Viga de cobertura: L / 250

Terça de cobertura em geral (combinação rara de


carga permanente e vento) : L / 180

Terça de cobertura em geral (sucção de vento) : L / 120

Travessa de fechamento (flexão no plano do fechamento) : L / 180

Travessa de fechamento (flexão decorrente do vento) : L / 120

Viga de piso (combinação quase permanente) : L / 350 ou 15 mm

ENG299 - Prof. Alberto 28


(Material preliminar,
sujeito a modificações)
Especificações e Disposições construtrutivas

Vigas de alma esbelta


hw hw E hw 0,42 E
≤ 260 a h ≤ 1,5 ⇒ ≤ 11,7 a h > 1,5 ⇒ ≤
tw tw fy tw fy

1 (I y )mesa compr. Aalma


A maior mesa ≤ ( A alma + A menor mesa ) ≤ ≤ 10
9 (I y )mesa traç. ≤ 9 Amesa compr .

Módulo plástico de vigas I (dupla sim.)

tw Z
Zx = b f t f ( h −t f ) + ( h − 2t ) Coef . de forma
2
f
≈ 1,12
4 W

Cálculo de terças de chapas dobradas com o Método das Tensões Admissíveis

Cargas permanentes e sobrecarga

Mx My
+ ≤ 0,6 f y
Wx Wy

h Cargas permanentes e vento


t
Mx My
qx + ≤ 1,33 ( 0,6 f y )
Wx Wy
qy
α q
Cisalhamento da alma

V
τ = τ adm = 0,4 f y
( h − 2t) t

ENG299 - Prof. Alberto 29


(Material preliminar,
sujeito a modificações)
ENG 299 - Construções de Aço

Prof. Alberto B. Vieira Jr.

Alberto
Barras sob Flexão Composta

UFBA – Escola Politécnica


Depto. de Construção e Estruturas

Vigas-colunas curtas

N M  1  N M N M
+ ≤ fy ×  ⇒ + ≤1 ou + ≤1
A W  fy  A fy W fy Ny My
 

Caso se admita a plastificação


total da seção Expressão aproximada:
N M
+ ≤1
Ny Mp

Mp
Aproximação da NBR 8800:

N M
N < 0,2 N y ⇒ + ≤1
2Ny Mp

 h 02  N 8 M
M = b t f f y ( h 0 + t f ) + t w f y  − y n2  N ≥ 0,2 N y ⇒ + ≤1
 4  Ny 9 M p
 

yn N =2 ( yn tw) f y

ENG299 - Prof. Alberto 30


(Material preliminar,
sujeito a modificações)
Vigas-colunas com extremidades indeslocáveis χ Q Ag f y
N cRd =
γ a1
N
M S ,d = B1 (M I )max
M2
1
δ t = δ 1 + δ II
M2 B1 = C m
N Sd
(B 1 ≥ 1,0 )
1−
N fl , x
π2E
N fl , x = Ag
λ 2x
δI δ II M II
L MI
Ausência de cargas transversais: M 2
M1
→ (+ )
M1 M2
C m = 0,6 − 0,4 M1
M2
M1 M2
M1
(M 2 ≥ M1 ) M1
→ (− )
M2
N c , Sd M S ,d
N c ,Sd < 0,2 N c , Rd ⇒ + ≤1 M1
2 N c , Rd M Rd
Presença de cargas transversais:
N c , Sd 8 M Sd
N c , Sd ≥ 0,2 N c , Rd ⇒ + ≤1 C m = 1,0
N c , Rd 9 M Rd

Vigas-colunas com extremidades deslocáveis


N MI = H L
H

M∆ = H L + N ∆ = B2 M I
L
1 3
B2 = H L
N ∆I ∆I =
1− 3E I
H L
M∆

∆h
1
B2 =
1 −
1 ∆h ∑N d

Rs h ∑H d

h
Estruturas aporticada s → R s = 0,85

Estruturas contraventadas → R s = 1,00


∆ h = ( ∆ h )I

ENG299 - Prof. Alberto 31


(Material preliminar,
sujeito a modificações)
Verificação de barras sob flexão composta e oblíqua ( Caso
geral de flexão )

N Sd M M Sdy
q H N Sd < 0,2 N Rd ⇒ + Sdx + ≤1
2 N Rd M Rdx M Rdy

N Sd 8 M Sdx 8 M Sdy
N Sd ≥ 0,2 N Rd ⇒ + + ≤ 1
N Rd 9 M Rdx 9 M Rdy
H
z

y x

Método da amplificação dos esforços solicitantes

= +

Estrutura real Estrutura nt (indeslocável) Estrutura lt (deslocável)

B 2 ≤ 1,1 → Estrutura de pequena deslocabilidade

1,1 < B 2 ≤ 1,4 → Estrutura de média deslocabilidade

B 2 > 1,4 → Estrutura de grande deslocabilidade


N Sd = N nt + B 2 N lt
Ao invés de B 2 , na classificação pode-se usar ∆ II ∆ I ,
relação entre deslocamentos de um determinado andar
M Sd = B1 M nt + B 2 M lt em relação à base

O Método da Amplificação dos Esforços Solicitantes pode ser


utilizado, para consideração dos efeitos de segunda ordem,
no caso de estruturas de pequena e média deslocabilidade.

ENG299 - Prof. Alberto 32


(Material preliminar,
sujeito a modificações)
Esforços em barras de contraventamento
Contraventamento

N
N N N N

δ0
lb
k Fbr
L

lb Sistema de Sistema de
contenção nodal contenção relativa
(*) (*)

Fbr = 0,010 N Sd Fbr = 0,004 N Sd

2 ( 4 − 2 n ) N Sd 2 N Sd
Rigidez necessária : k = γr k = γr
lb lb
(*) Para uma imperfeição inicial δ 0 = l b 200 ( γ r = 1,35 )
(n pontos de contenção lateral )

ENG299 - Prof. Alberto 33


(Material preliminar,
sujeito a modificações)
Regras para a realização de provas

1 – Deve-se preencher o nome na folha de prova (folha impressa) e no topo da página inicial
da folha de respostas (folha pautada);

2 – O desenvolvimento e os desenhos podem ser a lápis, mas os números das questões,


as letras dos itens e as respostas numéricas devem ser destacados a caneta;

3 – Cada questão e cada item precisam estar bem identificados e destacados, a caneta, no
início de sua resolução. Deve-se destacar a separação de um item em relação ao outro, de
preferência com um traço ou com uma linha horizontal;

4 – A resolução de um item não pode aparecer interrompida e retomada depois, após a


resolução de outro item. A resolução deve apresentar ordem e continuidade. Não serão
consideradas resoluções em locais indevidos (cantos de folhas, por exemplo) ou com
resolução com letras, símbolos ou algarismos de difícil leitura;

5 - Todos os passos precisam estar mostrados. As equações devem ser mostradas com os
valores utilizados (para se obter cada resultado intermediário) explicitamente colocados nas
próprias equações, e não por símbolos que remetam a referências externas desses
valores;

6 - Diagramas devem trazer os valores numéricos (por exemplo, reações ou valores de esforços
solicitantes em pontos importantes) nos próprios diagramas, e não por símbolos que remetam a
referências externas desses valores. Os diagramas também precisam trazer os símbolos e as
unidades dos valores apresentados;

7 - Deve-se utilizar pelo menos 03 algarismos significativos. Quando o número começa com “1”,
é aconselhável usar 04 algarismos significativos;

8 – As respostas e resultados intermediários importantes devem ser acompanhados das


unidades;

9 – Somente será fornecida folha pautada extra após o preenchimento completo da folha
entregue inicialmente;

10 – A folha de prova deve ser entregue dentro da(s) folha(s) pautada(s).

ENG299 - Prof. Alberto 34


(Material preliminar,
sujeito a modificações)

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