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COMPONENTE CURRICULAR: LÍNGUA PORTUGUESA / ATIVIDADE NÃO PRESENCIAL

LEITURA - SEMANA 8 – 9º ANO – 2º BIMESTRE- ATIVIDADE 15

Semana 8: 08 a 12/06
Objeto(s) de Conhecimento: Crônica Jornalística
Habilidade(s) Explorada(s):
▪ Inferir a presença de valores sociais, culturais e humanos e de diferentes visões de mundo, em
textos literários, reconhecendo nesses textos formas de estabelecer múltiplos olhares sobre as
identidades, sociedades e culturas e considerando a autoria e o contexto social e histórico de
sua produção

Orientações para a sua realização:


-Antes de responder as questões, leia todo o material da aula para auxiliá-lo a rever e/ou aprofundar os
conteúdos estudados.
-Você poderá imprimir esse material ou responder as atividades em seu caderno. Se for imprimir, sugiro que
faça um portfólio ou guarde em uma pasta com elástico. Evite acumular as atividades; tente, portanto, realizá-
las dentro do prazo.
-Teremos UM encontro no chat. Para tal, é imprescindível que leia todo o material e realize os exercícios para
verificar possíveis dúvidas.

Crônica

Assim como a fábula e o enigma, a crônica é um gênero narrativo. Como diz a origem da palavra (Cronos
é o deus grego do tempo), narra fatos históricos em ordem cronológica, ou trata de temas da atualidade.
Mas não é só isso.
O que é uma crônica jornalística?

A crônica jornalística é um texto particularmente popular no Brasil. Grandes nomes da nossa literatura,
como Clarice Lispector, Machado de Assis e Nelson Rodrigues, trabalharam diretamente com esse
gênero.
Qual é a diferença entre uma crônica jornalística e a notícia?

A principal diferença entre a crônica jornalística e a notícia é que a última se limita em descrever certa
informação. Já a crônica vai além, colocando ênfase na forma ou no estilo em que está relatada. Os
cronistas procuram oferecer uma história completa sobre o fato ocorrido, levando em consideração a
opinião e a visão do jornalista que a escreve.

Quais temas podem ser abordados em uma crônica jornalística?

A princípio, qualquer assunto pode ser tema de uma crônica jornalística, desde que tenha a ver com o
cotidiano. Muitas vezes, um acontecimento banal serve de pontapé inicial para discussões mais
profundas, ainda que sejam tratadas com leveza no texto. Dentro do gênero crônica jornalística, três
grandes temas se destacam: política, comportamento e esportes. Esses assuntos podem ser tratados
com humor ou com seriedade. Muitas vezes, os autores recorrem também à fantasia e ao absurdo para
manifestar sua indignação em relação a algo.
Quais são as características do texto?

A crônica jornalística tem algumas características próprias. São elas:


Público amplo
Assim como os jornais, as crônicas jornalísticas são destinadas a um grupo de leitores bastante
heterogêneo, composto por pessoas de diversas regiões, níveis de educação e classes sociais. Por isso,
o autor deve sempre tomar uma série de cuidados para garantir que o texto será compreendido por
todos.
Narrativa
Crônicas jornalísticas são sempre construídas com base em acontecimentos. Por isso, são sempre
narrativas, compostas por um relato que deve contar de forma detalhada, objetiva e sequencial algum
fato, chamando a atenção dos leitores para o acontecimento.
Linguagem simples
Também de forma semelhante às matérias e artigos publicados em jornais, crônicas jornalísticas devem
ser escritas em linguagem simples, compreensível à maior parte da população. Isso não significa, no
entanto, que ela possa desconsiderar o português padrão. Em alguns casos, a linguagem informal pode
ser utilizada quando a narrativa ou o personagem justificam tal uso.
Diversidade de temas
Uma das principais características da crônica jornalística é sua versatilidade. Praticamente qualquer
assunto pode ser a base de uma crônica.
Minuciosa
Na crônica jornalística, o relato deve ser sempre bastante minucioso. Acontecimentos, cenários e
personagens podem ser destrinchados pelo autor.

Leia a crônica jornalística a seguir e responda às questões:

Crônica: Na Era Do Coronavirus, E Começa Mais Um Dia!

Com ele vem a gratidão de estar pronta para mais um início e com ele a preocupação desta
situação pela qual estamos passando…
Saio de casa para chegar ao transporte público… preocupação e medo… quem estará neste
ônibus? Será que tem alguém assintomático neste ponto de ônibus? Se conseguir um lugar na janela,
vou abri-la totalmente, penso eu, mas já faço isso normalmente, afinal, vírus respiratórios sempre fizeram
parte do nosso dia a dia! Onde encostar? Onde segurar? A expressão tensa de todos que compartilham o
mesmo sentimento naquele transporte…
Desço do ônibus, higienizo as mãos com álcool gel, e chego ao meu destino: olho para o prédio
com orgulho de fazer parte de um grande hospital público de São Paulo! Registro o ponto e higienizo as
mãos com álcool gel.
Adentrando este estabelecimento, vemos alguns funcionários tensos, preocupados, outros mais
tranquilos… Alguns colegas retornando de férias, vão no intuito de abraçar e beijar como um
cumprimento de bom retorno e no meio do caminho lembram: Opa! E encostam os cotovelos ou os pés!
O assunto é o mesmo em todos os corredores: Coronavirus!
Estamos na época do início das gripes, então temos pessoas com corisa e tosse!
Nem todos os funcionários que trabalham em hospital necessariamente já usaram EPIs, vemos
alguns usando de forma inadequada e precisamos orientar! O Hospital faz esta parte, mas cada um deve
fazer a sua e contribuir com o todo!

O trabalho no laboratório é tenso: pacientes ambulatoriais chegando para a coleta, paramentados


com máscara e afastando a todos por onde passa… expressões de tensão e medo nos demais pacientes
que ele encontra pelo caminho! Mas ele está contido, foi orientado e está seguindo a conduta para não
disseminar o vírus! Muita higienização das mãos! E os exames de sangue: como proceder na coleta? É
necessário disseminar treinamento e conhecimento.
Trabalhar com amostras respiratórias durante todo o dia, utilizando todos os EPIs recomendados,
observando os dados clínicos e demográficos dos pacientes, gerando um misto de sentimentos como
impotência, solidariedade, pena e ao mesmo tempo orgulho em fazer parte, muita higienização das mãos,
finda por ser cansativo e estressante ao término do turno, devido às peculiaridades do momento.
O risco ao tirar os EPIs é muito grande! Atenção redobrada para não causar aerossóis!
Higienização das mãos.
Ao final do dia, registro o ponto e higienizo as mãos com álcool gel e vou de encontro ao meu bem
maior, a família, o porto seguro que apoia em todos os momentos!
O retorno para casa passa pelos mesmos medos e preocupações no transporte público, com
higienização das mãos ao descer do ônibus.
Ao chegar no prédio, como chamar elevador; tem álcool gel do lado de fora, mas e dentro, será
que colocaram? Precisaria estar em todos os andares? Quem tocou o botão? (estamos entrando em
paranoia, até nós que temos um pouco mais de informação técnica!)
Finalmente vou encontrar minha família, primeiramente vou higienizar minhas mãos, deixar meu
sapato e minha roupa separados para lavar.
Higienização das mãos, higienização do celular, higienização das mãos e finalmente ao
checarmos o celular, vemos mensagens de amigos e família: queremos ajudar sem também nem saber
ao certo como é e como funciona esse virus, estamos aprendendo no dia a dia juntamente com toda a
comunidade da saúde!
Temos idosos, gestantes e pessoas com hipertensão, diabetes, problemas cardíacos na família e
nossa preocupação e orientação é constante… precisamos conscientizar e ao mesmo tempo tranquilizar
a todos, para que sigam as recomendações básicas de higiene: lavar as mãos!
Em época de Coronavirus: Trabalhar em laboratório, ser dono de um laboratório, coletar em
domicílio, qual teste fazer? E as novas determinações, os novos testes? E os colaboradores, e os
colegas? Muitos questionamentos respondidos às vezes de maneiras diferentes várias vezes no mesmo
dia… todos estamos aprendendo e contribuindo para um mundo melhor (assim esperamos) e em breve
tudo isso fará parte de mais um capítulo da história da humanidade, que estamos ajudando a escrever!
Chega à noite, terminam as reflexões e temos de nos preparar para mais um dia… com mais
vitórias do que perdas, com mais informação e com menos medo, com muito orgulho de fazer parte!
#juntossuperaremos

Texto por: Suzimara & Sarahyba .Publicado por jornalismo :9 de abril de 2020
https://newslab.com.br/cronica-na-era-do-coronavirus-e-comeca-mais-um-dia/

1- Com base no que vocês estudaram em Produção de texto , por que podemos dizer que este texto
é uma crônica jornalística?_________________________________________________________

2- Dentre as características abaixo, quais correspondem ao gênero crônica jornalística:


(a) Aborda temas que são atuais e também são baseados em notícias
(b) Descreve uma informação
(c) Narra de forma estilizada um acontecimento, levando em consideração o ponto de vista do
cronista.
(d) Aborda temas como história, geografia e amor.
(e) Aborda temas como política, comportamento e esportes.

3- Podemos dizer que a linguagem utilizada é simples (de fácil entendimento) ou científica?
Justifique sua resposta.___________________________________________________________
4- A linguagem pode ser também classificada como formal ou informal e objetiva ou subjetiva. Quais
são comuns nesse tipo de texto?
______________________________________________________________________________
5- Que mensagem o texto transmite?
______________________________________________________________________________

6- Que elementos ou expressões da informalidade foram usados na crônica?


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7- A cronista relata que fato do dia a dia que estamos vivendo atualmente?
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8- Quais sentimentos são expostos na crônica


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9- Levando em consideração que o prefixo grego “-a, -an” significa insuficiência, carência, privação,
negação. O que a palavra “assintomática” destacada no texto significa?
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10- Podemos dizer que nesta crônica o narrador é personagem ou observador ? justifique utilizando
um trecho do texto.
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11- Dentre vários procedimentos para evitar a contaminação do vírus, a cronista destaca um como
mais importante. Qual seria ele?
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12- A cronista narra a história de um tipo de pessoa que vive em determinado ambiente de trabalho,
que trabalho ou ambiente seria este?
13- Qual postura que os colegas de trabalho tomam ao cumprimentar as pessoas? E você, tem feito
isso?
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14- Na palavra “epidemia”, o prefixo grego “epi” significa “posição superior, movimento para”.
Levando em consideração esta informação, qual é o significado da palavra epidemia?
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Leia o texto a seguir e responda às questões :

15- Qual o sentido de usar a palavra “rapidinho” ao invés de “rápido” na campanha ?


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16- Você concorda com esta afirmação “Ir ali rapidinho” é o
suficiente para contaminar uma família”?
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17- Retire da campanha uma palavra estrangeira:
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BIBLIOGRAFIA:
"Sufixos" em Só Português. Virtuous Tecnologia da Informação, 2007-2020. Consultado em
31/05/2020 às 16:45. Disponível na Internet
em https://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf8.php
http://g1.globo.com/educacao/blog/dicas-de-portugues/post/temas-polemicos-3.html
BECHARA, E. Moderna gramática portuguesa. 37.ed. revista, ampliada e atualizada conforme o novo Acordo Ortográfico. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,
2009.
IMAGEM: https://www.instagram.com/p/CAxjV23FRz7/?igshid=bao1l0plm8lz

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